Documento
Processo Identificação Versão Folha nº
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA XX 01 1 de 54
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
Frente de serviço:
[Inserir nome da frente de trabalho/obra]
APRESENTAÇÃO
SIGLAS
AR – Análise de Risco;
FT – Frente de Trabalho;
PT – Permissão de Trabalho;
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................. 2
SIGLAS ................................................................................................................................................................ 3
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................................. 6
2. OBJETIVO ................................................................................................................................................... 6
OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................................................................... 7
3. EMBASAMENTO......................................................................................................................................... 8
4. IDENTIFICAÇÃO DE EMPRESA .................................................................................................................... 8
INFORMAÇÕES DO CONTRATO .................................................................................................................. 8
5. RESPONSABILIDADES ................................................................................................................................. 9
6. ESTRUTURA DO PPRA .............................................................................................................................. 10
PLANEJAMENTO ANUAL ........................................................................................................................ 10
METAS A SEREM ATINGIDAS .................................................................................................................. 11
6.2.1 Metas das Formas de Controle ................................................................................................ 12
6.2.2 Hierarquia das Medidas de Controle ....................................................................................... 12
6.2.3 Conscientização ....................................................................................................................... 12
6.2.4 Treinamentos ........................................................................................................................... 12
CRONOGRAMA DAS AÇÕES .................................................................................................................... 13
ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DAS AÇÕES ................................................................................................ 13
REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS ..................................................................................................... 14
PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO ................................................................................................. 15
7. DESENVOLVIMENTO DO PPRA ................................................................................................................ 15
RISCOS AMBIENTAIS ............................................................................................................................. 16
RISCOS ERGONÔMICOS E DE ACIDENTES................................................................................................... 16
8. ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS ............................................................. 17
ANTECIPAÇÃO DOS RISCOS .............................................................................................................. 17
RECONHECIMENTO DOS RISCOS...................................................................................................... 18
AVALIAÇÃO DOS RISCOS E DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES .................................................................. 21
PRIORIDADES E METAS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE ................................................................................... 22
9. INFORMAÇÕES DA EQUIPE DE TRABALHO .............................................................................................. 27
10. AVALIAÇÃO QUALITATIVA DOS RISCOS ............................................................................................... 27
11. APLICAÇÃO EFETIVA DO EPI ................................................................................................................ 29
RESPONSABILIDADES RCS COM O EPI ...................................................................................................... 29
RESPONSABILIDADE DO COLABORADOR COM O EPI ................................................................................... 30
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS EPI ........................................................................................................... 30
12. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA ............................................................................................................. 36
13. DIMENSIONANDO DA CIPA.................................................................................................................. 36
1. INTRODUÇÃO
Desta forma, este documento afirma o compromisso da RCS TECNOLOGIA com a melhoria
contínua dos processos que envolvem a saúde, segurança e qualidade dos serviços prestados.
2. OBJETIVO
O PPRA tem como objetivo a preservação da saúde e a integridade física dos trabalhadores,
através do desenvolvimento das etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e
consequentemente o controle da ocorrência dos riscos ambientais existentes ou que venham a
existir nos locais de trabalho, levando-se sempre em consideração a proteção do meio ambiente e
dos recursos naturais.
Dentre os objetivos, cabe ressaltar que o PPRA tem como propósito avaliar as atividades
desenvolvidas pelos colaboradores no exercício de todas as suas funções e ou atividades,
determinando se os mesmos estão expostos a agentes nocivos, com potencialidade de causar
prejuízo à saúde ou a sua integridade física, em conformidade com os parâmetros estabelecidos nas
legislações vigentes.
Objetivos Específicos
3. EMBASAMENTO
4. IDENTIFICAÇÃO DE EMPRESA
Informações do Contrato
RAZÃO SOCIAL
CNPJ
ENDEREÇO
CNAE
GRAU DE RISCO
ATIVIDADE PRINCIPAL
ATIVIDADE CONTRATADA
5. RESPONSABILIDADES
Representantes da CIPA:
6. ESTRUTURA DO PPRA
Planejamento anual;
Metas a serem atingidas;
Cronograma das ações;
Estratégias adotadas;
Registro e manutenção de dados;
Periodicidade e forma de avaliação.
Planejamento Anual
Será adotada uma metodologia específica para avaliação e identificação doa fatores que
contribuam para a incidência de acidentes nos locais de atuação das equipes de colaboradores da
RCS TECNOLOGIA, de modo a não somente avaliar o antes, mas o decurso das atividades, voltado
ao apontamento de desorganização, falta de atenção, quedas de materiais, choques elétricos,
queda de altura, falta de sinalização, manuseio de ferramentas, entre outros que por ventura sejam
identificados na fase de execução.
A metodologia anual da RCS TECNOLOGIA para evitar acidentes será proativa, ou seja,
fundamentada em aspectos de fiscalizações e vistorias abrangendo ações preventivas, de modo a
evitar necessidades de ações reativas, por conta de um incidente ocorrido. Desde modo a
hierarquia de ações sugeridas pela legislação, que consiste dentre outros em eliminação do risco,
primeiro pela substituição da forma de execução ou a instalação de Equipamentos de Proteção
Coletiva – EPC, seguida de controles de Engenharia ou da adoção de medidas de caráter
Administrativo/Organizacional e, somente em último caso ou situações de emergência, pelo
fornecimento de Equipamentos de Proteção Individuais – EPI.
c) Desconforto;
d) Poluição ambiental.
A hierarquia das medidas de controle relativas ao ambiente de trabalho terá como meta
proporcionar o controle do risco na fonte, controle do risco na trajetória (entre a fonte e o receptor)
e o controle do risco no receptor (colaborador).
6.2.3 Conscientização
6.2.4 Treinamentos
A estratégia e metodologia das ações convergirá para a adoção de medidas de controle nos
ambientes de trabalho, bem como, para a efetiva proteção dos trabalhadores, obedecendo
hierarquicamente o seguinte:
A divulgação dos dados do PPRA e suas alterações serão feitas por apresentação e
discussão nas reuniões ordinárias da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). De modo
PPRA XX – Revisão 00 – 25/07/2018
É proibida a reprodução deste documento, exceto quando aprovado pelo SGI, que o disponibilizará com o carimbo de “cópia controlada”
na capa.
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similar, a divulgação dos dados do PPRA aos demais funcionários será oportunamente realizada da
seguinte forma:
A avaliação do Programa será realizada sempre que necessária, e pelo menos uma vez ao
ano, de uma forma global, para avaliação de seu desenvolvimento, realização dos ajustes
necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
Para esta avaliação, serão realizadas auditorias e/ou vistorias nas áreas onde ocorrerão as
atividades preconizadas no contrato de manutenção, de forma a identificar as efetivas melhorias
das condições ambientais de trabalho, em função das medidas adotadas, bem como, da necessidade
de novas medidas. Com este procedimento será possível realizar os ajustes necessários no Programa
(ações corretivas, prioridades), a fim de garantir a melhoria contínua das condições laborais de
nossos colaboradores. A cada análise global serão repetidas as fases de ANTECIPAÇÃO,
RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO e CONTROLE.
7. DESENVOLVIMENTO DO PPRA
serviços continuados e sob demanda referentes [Inserir objeto do contrato] do [inserir nome do
edifício objeto do contrato], com a participação dos colaboradores, sendo sua abrangência e
profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle específicas
de cada Ordem de Serviço.
Riscos Ambientais
Além dos riscos ambientais, poderão ser abordados, conforme necessidades específicas os
riscos ergonômicos e de acidentes:
De acordo com o item 9.3.2 da NR-9, “a antecipação deverá envolver a análise de projetos
de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes,
visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou
eliminação”.
identificação de perigos e avaliação dos riscos potencialmente presentes ou que venham a surgir.
Para o cumprimento desta etapa, realizou-se uma avaliação qualitativa, durante a qual,
obteve-se a colaboração dos colaboradores e da respectiva liderança na obtenção das informações
acerca dos processos e dos riscos ocupacionais existentes.
Utilizou-se, nesta fase, a técnica denominada Análise de Riscos Operacionais (ARO), a qual
será descrita posteriormente. Esta técnica permite identificar e registrar os riscos ocupacionais
presentes nos ambientes de trabalho, a fim de estabelecer as prioridades das ações. A ARO deverá
abranger os seguintes aspectos:
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE
Descrição do ambiente de trabalho.
DE TRABALHO
A gradação do risco, prevista no tipo de exposição, será dada pela seguinte relação:
GR = S x F
GR – Gradação do Risco
S – Severidade (Potencial de dano)
F – Frequência (Tempo de exposição)
SEVERIDADE
(POTENCIAL DE SITUAÇÃO AVALIADA
DANO)
Quando o agente ou as condições de trabalho não representam risco
BAIXO potencial de danos à saúde nas condições usuais descritas na literatura ou
podem representar apenas situação de desconforto e não de risco.
FREQUÊNCIA
(TEMPO DE SITUAÇÃO AVALIADA
EXPOSIÇÃO)
Exposição ao agente com tempo inferior a 30 (trinta) minutos do
Eventual
total da jornada de trabalho.
Exposição diária, com tempo entre 30 (trinta) minutos e 06 (seis)
Intermitente
horas do total da jornada de trabalho.
Permanente Exposição diária com tempo superior a 06 (seis) horas da jornada.
FREQUÊNCIA
MATRIZ DE RISCO
Permanente Intermitente Eventual
Baixo Moderado Tolerável Tolerável
SEVERIDADE
A avaliação quantitativa e/ou qualitativa será realizada sempre que necessárias para:
acordo com o item 9.3.6.1 da NR-9, o nível de ação é “o valor acima do qual devem ser iniciadas
ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais
ultrapassem os limites de exposição”. Estas ações incluirá o monitoramento periódico das
exposições, a informação aos trabalhadores e o controle médico.
Ainda de acordo com a NR-9, em seu item 9.3.6.2, “deverão ser objeto de controle
sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação, conforme
indicado nas alíneas que seguem”:
b) Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido
na NR-15, Anexo I, item 6.
Esta fase constitui-se nas orientações resultantes das etapas anteriores, objetivando o
controle sobre as exposições ocupacionais ou a eliminação de riscos identificados.
No estudo das alternativas de controle dos riscos (ações preventivas e corretivas), serão
priorizadas as alternativas para eliminação do risco existente. Porém, caso não seja possível em
função do processo produtivo existente, serão estudadas medidas de controle à exposição dos
colaboradores, a fim de eliminar o perigo à sua saúde. As ações priorizarão as medidas de efeito
coletivo e administrativo em detrimento das individuais (sendo estas utilizadas em caráter
emergencial ou complementar).
TIPO DE
AÇÕES
EXPOSIÇÃO
Ainda, pode-se estabelecer outras medidas de controle sobre o ambiente de trabalho, tais
como:
Serão adotadas medidas necessárias e suficientes para a eliminação ou controle dos riscos
ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
Após a implantação das medidas de controle, sua eficácia será oportunamente avaliada
através de um sistema de indicadores que busquem mensurar:
INFORMAÇÕES DO CONTRATO
Função:
GHE: 01 Carga Horária:
Quantidade de Funcionários Expostos:
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DA ATIVIDADE:
Severidade²
B – Intermitente II – Médio 2 – Moderado I Moderado Tolerável Tolerável
C – Permanente III – Alto 3 – Substancial II Substancial Moderado Tolerável
IV – Iminente 4 – Intolerável III Intolerável Substancial Moderado
Observação: Ver descrições nos itens 8.2 e 8.4 deste documento. IV Intolerável Intolerável Substancial
a) Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos
de acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais;
Abaixo é apresentado a especificação técnica dos EPI, sem prejuízo de outros aqui não
apresentados, mas, no entanto, recomendados o uso em função das especificidades de riscos outros
ora identificados e constatados que as medidas de ordem geral e as medidas de proteção coletiva não
ofereçam completa proteção contra acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais. [Manter e
acrescentar apenas os EPI’s que se aplicam aos riscos identificados]
DESCRIÇÃO FOTO
Modelo
Aplicabilidade:
DESCRIÇÃO FOTO
três engates rápidos em alumínio para fechamento da cintura e ajuste
das pernas.
Boné Árabe: O boné possui pala rígida para bloqueio do sol diretamente
no rosto e pano lateral cobrindo a cabeça, rosto, orelha, pescoço e pele
contra a radiação solar. O uso evita-se a possibilidade de queimadura na
pele.
CA: 14206
Vencimento: 17/08/2021
CA: 18051
Vencimento: 01/08/2021
DESCRIÇÃO FOTO
Finalidade: Essa luva deve ser usada em serviços mais leves. Não
protege contra agentes químicos. A proteção contra cortes é baixa, por
isso, seu uso deve ser limitado a atividades mais simples.
DESCRIÇÃO FOTO
DESCRIÇÃO FOTO
Finalidade: Proteção dos olhos e face do usuário contra impactos de
partículas volantes frontais e radiações provenientes de serviços de
soldagem.
DESCRIÇÃO FOTO
Observação: estas especificações e fotos são apenas ilustrativas, não impedindo que o processo de
compras do EPI adquira produtos similares com o mesmo objetivo
Nº de Funcionários.
14. Considerações
Os prestadores de serviço terão o dever de executar ações integradas com a RCS TECNOLOGIA
para aplicar as medidas previstas neste PPRA, visando à proteção de todos os colaboradores expostos
aos riscos.
A RCS TECNOLOGIA garante que, na ocorrência de riscos nos locais de trabalho, em que os
colaboradores sejam colocados em situação de risco grave e iminente, os mesmos possam interromper
de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas
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É proibida a reprodução deste documento, exceto quando aprovado pelo SGI, que o disponibilizará com o carimbo de “cópia controlada” na capa.
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providências.
15. CONCLUSÃO
Este Programa de Prevenção de Riscos Ambientais foi elaborado por [Inserir nome do
elaborador], [Inserir cargo do elaborador]. Fica a cargo da RCS TECNOLOGIA disponibilizar todos os
recursos necessários para a implementação e desenvolvimento do mesmo.
OBSERVAÇÕES:
18. Documentos
Anexo Documento
I Trabalho em altura
II Espaço confinado
III Trabalho com eletricidade
IV Ergonomia
V Relação de produtos químicos e FISPQ
BIBLIOGRAFIA
Lewis Sr, Richard J. Rapid Guide to Hazardous Chemicals in the Workplace, Wiley –
Interscience, 2000.
Vieira, Cléber Corrêa. Guia de Proteção Respiratória Industrial, All Print Editora, 2006.
Condições Impeditivas
São situações que impedem a execução ou continuidade de um serviço por colocar em risco a
saúde ou a integridade física do colaborador ou terceiros. Conforme estabelecido na NR 35 item 35.2.1,
o trabalho em altura somente poderá ser iniciado depois de adotadas as medidas de proteção
estabelecidas em uma Análise de Risco.
Forma de Supervisão
A NR 35 no item 35.4.3 estabelece que todo trabalho em altura deve ser realizado sob
supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
Deste modo os trabalhos em alturas serão devidamente supervisionados por um encarregado e
iniciada mediante acompanhamento ou aprovação de um técnico de segurança do trabalho.
Guarda corpo, sinalização e isolamento serão os mecanismos adotadas para contribuir com a
segurança das pessoas envolvidas direta e indiretamente com a atividade em diferença de nível, a fim
de proteger, indicar e advertir acerca dos riscos existentes.
Guarda Corpo
Em cumprimento a NR 18 itens 18.13.1 e 18.13.4 citados abaixo, onde houver atividade com
risco de queda adotar-se-á proteção coletiva.
Como uma das medidas de proteção contra quedas de altura, adotaremos sempre que
necessário o dispositivo de proteção coletiva denominado de guarda corpo, obedecendo as indicações
estabelecias na NR 18 item 18.13.5 alíneas “a”, “b”, e “c”. Ver exemplo ilustrativo nas figuras 1 e 2.
Quando aplicada, a citada proteção será removida somente na finalização total da obra.
Sinalização
Nos casos de trabalhos em diferença de nível, a sinalização voltada a segurança será necessária
conforme estabelece o item 18.27.1 da NR 18, subitens “e” e “f” que tratam respectivamente da
advertência quanto a risco de queda de materiais e a obrigatoriedade do uso de EPI.
Deste modo será adotado a instalação de placas de aviso, alertando quanto ao risco de queda
de materiais, a proibição do trânsito de pessoas não autorizadas e aviso de trabalho em altura.
Isolamento
Sempre que necessário, mediante avaliação técnica, será adotado o isolamento com tela
tapume de modo a evitar o acesso de pessoas e o risco de ferimentos no caso de queda de materiais,
ferramentas e ou equipamentos.
Considerações
São ambientes que não foram projetados para ocupação humana contínua, apresentam
ventilação reduzida e meios limitados de entrada e saída. Quando devidamente identificados é
necessário o estabelecimento de medidas de proteção para o trabalho, através da análise dos possíveis
riscos presentes no espaço ou resultantes da atividade, de modo a estabelecer procedimentos que
atendam a segurança e saúde do trabalhador de acordo com a legislação vigente, NR-33 e NBR-14.787.
Condições Impeditivas
São situações que impedem a continuidade do serviço por colocar em risco a saúde ou a
integridade física do trabalhador e terceiros.
Qualquer condição que coloque em risco imediato de morte ou que possa resultar em efeitos
à saúde irreversíveis ou imediatamente severos ou que possa resultar em dano ocular, irritação ou
outras condições que possam impedir a saída de um espaço confinado, serão consideradas como
condições Imediatamente Perigosa à Vida e a Saúde e, desta forma, será considerada uma condição
impeditiva. Além das condições IPVS (Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde), serão consideradas
como condições impeditivas:
A equipe de trabalho destinada a realização dos serviços deverá apresentar treinamento que
lhes proporcione conhecimento dos riscos do espaço confinado, de modo a ter pleno conhecimento
das responsabilidades relacionadas aos procedimentos e funções de cada membro com relação a
segurança do trabalho.
Supervisor
Ter conhecimento dos riscos que possam ser identificados durante a entrada, bem
como, sobre o modo, sintomas ou sinais, além das consequências da exposição;
Antes de iniciar as atividades, providenciar a emissão da Permissão de Entrada e
Trabalho;
Antes que se inicie a entrada, o supervisor deve conferir se a entrada foi realizada de
acordo com a Permissão de Entrada, se os testes especificados e os procedimentos
foram executados;
Se necessário, cancelar os procedimentos e permissão de entrada;
Se informar quanto a disponibilidade dos serviços de emergência e resgate, assim como,
se as formas de acioná-los estão atuantes;
Executar medições do nível de oxigênio, assim como, de gases e vapores tóxicos e
inflamáveis;
Informar o trecho em que os trabalhos estão posicionados;
Ser responsável pelas informações que constam na PET; e
Manter a comunicação permanente com o Vigia.
Vigia
confinados.
Trabalhadores Autorizados
São os trabalhadores capacitados para entrar no espaço confinado, ciente dos seus direitos e
deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes.
A sinalização e isolamento serão mecanismos adotadas para contribuir com a segurança das
pessoas envolvidas direta e indiretamente com a atividade, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos
existentes conforme preconiza o item 33.3.2 da NR 33.
Sinalização
autorizadas.
Será instalado no ponto de entrada e saída dos espaços confinados devidamente identificados
e com necessidade de intervenção técnica a placa de aviso conforme estabelece o anexo I da NR 33,
alertando quanto ao perigo e proibindo a entrada de pessoas não autorizadas, ao espaço confinado.
Ver figura 3.
Isolamento
Além da sinalização prevista no item 33.3.2, subitem “a” da NR 33, o Vigia deverá resguardar
o isolamento do espaço confinado, evitando a entrada de pessoas não autorizadas no momento da
execução dos serviços técnicos destinados aos citados e identificados nestes específicos locais.
Considerações
Tendo em vista a criticidade relacionada a execução das específicas atividades nestes locais,
o início de qualquer serviço em espaços confinados obrigatoriamente precederá de preenchimento
da Permissão de Entrada e Trabalho (PET) por parte do Supervisor, que junto ao Vigia e Colaboradores
autorizados, impreterivelmente devem seguir os procedimentos, cada um a seu tempo e situação
necessária.
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ANEXO IV – ERGONOMIA