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EFEITO DE TRATAMENTOS TÉRMICOS APLICADO EM DIFERENTES

TIPOS DE AÇOS

FERNANDO TETSUI NASCIMENTO ARAKAKI ​1


f.tetsui@grad.ufsc.br

1​
UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
Departamento de Engenharia - Blumenau, SC
Rua João Pessoa, 2750, Velha – 89036-002
blumenau.ufsc.br/ blumenau@contato.ufsc.br

Resumo: ​Este artigo tem como propósito apresentar um estudo sobre as microestruturas de aços sobre
os efeitos de diferentes tratamentos térmicos aplicados a aços carbono e aços ligado. Verificando sua
composição química, onde é possível notar um efeito ao incrementar algum determinado elemento de
liga. As amostras de aços em questão, têm uma enorme importância na indústria e em suas aplicações,
devido suas propriedades e características apresentadas. Comparando as microestruturas em questão
com as já conhecidas da literatura, observando cada fase e morfologia. As amostras foram examinadas
as microestruturas em microscópio óptico após o tratamento térmico e ensaio metalográfico.
Palavras Chaves: ​tratamento térmico, morfologia, microestrutura, propriedades.

do carbono no ferro à temperatura ambiente e o limite superior


1 Introdução 2,11 % corresponde à máxima quantidade de carbono que se
Todos os materiais utilizados e estudados no ramo da ciência, dissolve no ferro a 1140 °C.
tecnologia e engenharia possuem determinadas características Segundo Callister (2011), dentre todos os aços carbonos,em
e propriedades, que nos permitem comparações, tornando geral, os aços de alto teor são os que apresentam maior dureza
certas aplicações mais adequadas para certas situações. Neste e maior resistência mecânica, apesar de serem menos dúcteis,
estudo será abordado aços de determinadas características em com uma concentração de teor de carbono variando entre 0,60
que diferenciam microestruturalmente, consequentemente, % e 1,4 %. São normalmente utilizados em uma condição
tendo distintas aplicações. temperada e revenida, tornando-os assim resistentes ao
Este estudo dos materiais trata-se de uma análise desgaste e à abrasão. Ainda, são comumente encontrados em
microestrutural diante de um tratamento térmico em específico aços para ferramentas de corte e matrizes para conformação de
e diferentes resfriamentos. Deste modo, preparou-se ensaios materiais, além de lâminas, molas e arames com alta
metalográficos e micrográficos, observando o arranjo atômico resistência.
e determinando através de semelhanças das microestruturas Para Hassmann (2016), os aços com médio teor de carbono
das literaturas e pelas quantificações das fases presentes. possuem concentrações entre aproximadamente 0,25 % e 0,60
Anteriormente é realizado um estudo dos aços em questão, %. Estas ligas também podem ser tratadas termicamente por
abordando pela literatura o Diagrama Ferro-Carbono para processos de austenitização, têmpera e revenimento para obter
entender de modo geral a classifiicação dos aços e suas melhores resultados nas propriedades mecânicas e por isso, são
determinadas fases. Sengundo Chiaverini (2005) o aço é frequentemente encontrados na condição microestrutural de
definido como uma liga ferro-carbono que contém 0,008 % a martensita revenida. As suas aplicações incluem rodas,
2,11 % de teor carbono além de certos elementos residuais. O
limite inferior a 0,008 % corresponde à máxima solubilidade
engrenagens, virabrequins, entre outros componentes A ferrita α : Solução sólida de carbono no ferro, tem estrutura
estruturais de alta resistência mecânica. cristalina CCC, e no diagrama de fases indica que o carbono
Já, os aços com baixo teor de carbono possuem em sua tem solubilidade significativa apenas de 0,02% a 723°C.
composição um teor inferior a 0,25 %. A sua microestrutura Enquanto há um decaimento da temperatura até cerca de
típica é composta pelas fases ferrita e perlita, apresentando alta 0,008% a 0°C. A austenita é a solução sólida do carbono no
ductilidade e tenacidade, porém com baixa resistência ferro γ , possui estrutura CFC, solubilidade do carbono alcança
mecânica. Em geral, dentro das propriedades mecânicas destes um máximo de 2,08% a 1148°C e decai em 0,8% a 723°C. A
aços, seu limite de escoamento encontra-se em 275 MPa, diferença da solubilidade do carbono na austenita e ferrita α é
limite de resistência a tração entre 415 e 550 MPa e a base para o endurecimento para a maioria dos aços. A
ductilidade de aproximadamente 25 %. Dentre os exemplos Cementita é um composto intermetálico, onde o carboneto de
usuais de aplicação, é possível encontrá-los em carcaças de ferro tem limite de solubilidade insignificante e contém
automóveis, formas estruturais como vigas e canaletas, chapas 6,67%C e 93,3% Fe. Possui uma estrutura de uma célula
para tubulações, pontes, etc. ​[8] unitária ortorrômbica de 12 átomos de ferro e 4 átomos de
O ensaio fundamenta-se todos os aspectos possíveis das carbono, é um composto duro e frágil. E a ferrita δ é a solução
amostras de aços-liga e aços-carbono selecionadas em relação de carboneto de ferro δ , com estrutura cristalina CCC mas
a microestrutura. Os aços selecionados para a análise possuem com parâmetro de rede diferente de ferrita α .
diferentes teores de carbono e elementos de liga. De acordo No diagrama há três reações invariáveis, a reação peritética:
com a Tabela 1, verifica-se amostras com composições
químicas diversas, consequentemente que atendem diferentes
respostas do ponto de vista das propriedades, microestrutura e
aplicações. A reação Eutética:
Além destes elementos representados na Tabela 1, há
pequenos percentuais de P, S e Si, onde o percentual maior é
representado pelo Fe. E a reação Eutetóide:
Tabela 1.​ Composição química de cada aço.
Aço C (%) Mn (%) Ni (%) Cr (%) Mo (%) 1.1 As amostras de Aços-Carbono
1020 0,18-0,23 0,3-0,6 - - - Pelo sistema de classificação AISI-SAE (Society of
1040 0,37-044 0,6-0,9 - - - Automotive Engineers), os aços 1020 e o 1040 são
5160 0,56-0,64 0,75-1,0 - 0,7- 0,9 - considerados como aços carbono, representado entre uma faixa
52100 0,98-1,10 0,25-0,45 - 1,45 - de valores 0,20% C e 0,40 % C, respectivamente. O aço
AISI-SAE 1020 apresenta características de boa soldabilidade,
8640 0,38-0,43 0,75-1,0 0,4-0,7 0,4- 0,6 0,15- 0,25
boa forjabilidade, baixa resistência mecânica, alta tenacidade e
4340 0,38-0,43 0,6-0,8 1,65-2 0,7- 0,9 0,20- 0,30 baixa usinabilidade. Devido a tais características e alta
Fonte: (SMITH, 1993) versatilidade, as aplicações podem ser variadas, por exemplo,
Os efeitos de outros elementos de liga associado ao material indústria agrícola, automobilística, de máquinas e
vai causar diferentes contribuições ao material. equipamentos. Quanto ao aço AISI-SAE 1040, em razão de
maior teor de carbono, pode-se verificar no Diagrama de Fase
No diagrama de fase Fe-Fe3C contém 4 fases sólidas ferrita α ,
Fe-C e gráficos correspondente à tensão x deformação há
austenita, cementita, ferrita δ . diferentes formas a reagir às características e propriedades.
Diagrama 1. ​ Fe-Fe3C Apresentam características diversas, como por exemplo, boa
resistência mecânica, boa usinabilidade, baixa soldabilidade e
alta tenacidade. Suas aplicações também podem variam em
indústria agrícola, de construção estrutural, de máquinas e
equipamentos.
Tabela 2.​ Propriedades referentes das amostras de
Aços-Carbono 1020 e 1040.
Propriedades
Aço Limite de Módulo de Dureza
Resistência à
escoamento Elasticidade em
tração (MPa)
(MPa) (GPa) Vickers
1020 350 420 205 126
1040 415 620 190 211
Fonte: (SMITH,1993)
Entretanto, os aços-carbono evidenciam limitações quanto às
Fonte: (SMITH, 1993) características e propriedade, ou seja, quando se desejam
propriedades especiais tais como, resistência à corrosão, (Legenda da Tabela 3: Tratamento=Trat.; Tensão de
desgaste, ao calor, é necessário recorrer aos aços-ligas escoamento=TE.; Resistência à tração RT.; Elongação=E;
Para o aço-carbono, há presente outros elementos, como por Laminada=L; Normalizada=N; Recozida=R.)
exemplo o Manganês (até 1%), Enxofre (até 0,05%), Fósforo Tabela 3. ​Propriedade Mecânicas 1020 e 1040
(até 0,04%), Silício (até 0,3%). Para os aço-carbono simples, o
manganês está presente desde uma quantidade pequena T. E. Dureza
Aço Trat. R. T. (psi) E. (psi)
(0,35%) para aços como o 1005 e até quantidades maiores (psi) (Bhn)
(1%) como para o aço 1085. A quantidade de manganês é
afetada ao combinar com o enxofre presente no aço, L. 48,00 65,00 36,0 143
tornando-se sulfeto de manganês (MnS), em formatos de 1020 N. 50,25 64,00 35,8 131
inclusões. R. 42,75 57,25 36.5 111
L. 60,00 90,00 25,0 201
Figura 1: Representação esquemática de a) MnS b) FeS 1040 N. 54,25 85,50 28,0 170
R. 49,50 72,25 30,2 149
Fonte: (SMITH, 1993)

1.2 As amostras de Aços-liga


As amostras de AISI-SAE 5160 e SAE 52100, são aços-liga
com teores diferentes de Cromo, a faixo de valor entre 0,60%C
e 1,00%C.
O aço AISI-SAE 5160 possui características de alta
Fonte: (SMITH, 1993) temperabilidade e boa ductilidade. Além disso, em condição
beneficiada apresenta alta resistência mecânica e boa
As inclusões de MnS ficam espalhadas no interior dos grãos e
resistência à fadiga. Justamentente devido a tais propriedades,
alongadas na direção de trabalho. A Figura 2 é representação
podem ser aplicados em ramos como eixos automotivos, pinos,
típico de uma inclusão consistindo MnS e FeS.
elementos de fixação, molas, lâminas de corte.
Figura 2: Sulfetos de Mn e Fe com pequenos pontos de óxido.
Já ao aço AISI-SAE 52100, possui propriedades mecânicas
prejudicadas devido ao seu elevado teor de carbono. Podem
alcançar propriedades como elevada dureza, alta resistência ao
desgaste e à abrasão, também exibe tenacidade e estabilidade
dimensional. As aplicações implicam em materiais onde
exigem tais propriedades, como rolamentos, mancais,
fabricação de pistões internos, externos e eixos de bombas
d’água.
Tabela 4.​ Propriedades referentes das amostras de
Aços-Cromo.
Propriedades
Fonte: (SMITH, 1993) Aço Limite de Resistência Módulo de Dureza
Para o aço, é preferível o MnS do que o FeS, pois o sulfeto de escoamento à tração Elasticidade em
Ferro é um composto frágil e quebradiço, reduzindo o ponto de (MPa) (MPa) (GPa) Vickers
fusão que se forma nos contornos de grão. Além disso, o 5160 275 724 190-210 207
Manganês aumenta a resistência ao escoamento de 52100 350-550 650-880 190-210 848
aço-carbono simples, refinando a perlita e endurecendo por Fonte: (SMITH, 1993)
meio de solução sólida. [2] Os aços-liga 8640 e 4340, são aços-níquel-cromo-molibdênio,
O efeito do elemento de Enxofre é justamente a combinação com teores diferentes.Estes elementos de liga podem
entre o Mn ou Fe, e para que não provoque uma fratura frágil proporcionar propriedades, aos aços SAE 4340 e 8640, alta
durante uma condição de trabalho a quente ou a frio do aço, a resistência mecânica, elevada temperabilidade, alta tenacidade
relação de Mn para o S é de aproximadamente 5:1. [6] Para o e baixa soldabilidade. Devido a estas características, podem ser
elemento de liga como o Fósforo, está limitado no máximo até aplicados no ramo de fabricação de eixos, bielas, virabrequins
0,04%, onde poderá haver formas de Fe3P. Um composto e peças com alta solicitação mecânica como na indústria
quebradiço e segrega o aço. aeroespacial e automobilística.
Tabela 5.​ Propriedades referentes às amostras de
Para o elemento de liga como o Silício, há variação de até no Aços-Níquel-Cromo-Molibdênio.
máximo 0,3%, este elemento é um agente desoxidante,
formando inclusões de silicato ou SiCO2, entretanto, não há Propriedades
tanto efeito em relação às propriedades mecânicas, pois fica Aço Limite de Resistência Módulo de Dureza
dissolvida na ferrita. Na tabela 3 as propriedades mecânicas escoamento à tração Elasticidade em
dos aços 1020 e 1040, em diferentes formas de tratamento (MPa) (MPa) (GPa) Vickers
8640 715 848 190-210 232 diminuem a linha A1, enquanto os elementos estabilizadores
4340 470 745 190-210 228 de ferrita (Cromo, Silício, Molibdênio e Tungstênio)
Fonte:(SMITH, 1993) aumentam a linha A1.
A curva de Diagrama TTT também é afetado pelos elementos
1.3 O Efeito dos Elementos de liga de liga, onde as curvas vão se deslocando para a direita, ou
A adição de elementos de liga, como o Cromo, visa conferir seja, com intuito de maior capacidade de formação da
aos aços propriedades para aumentar a temperabilidade martensita.
resistência à corrosão, resistência mecânica e resistência ao Gráfico 1. ​Influência da adição de elementos de liga na
desgaste. É um elemento endurecedor no qual a resiliência temperatura eutetóide
pode ser prejudicada. [1]
O Cromo também pode se combinar com o carbono no ferro,
formando carbetos. As classes de baixo carbono para a série
51XX são usadas para produzir superfícies muito duras e
resistentes ao desgaste, porém com pouca tenacidade. Já as
classes com alto teor de carbono são usadas para aplicações em
que necessita alta resistência ao desgaste e mecânica. Para o
aço 52100 são usadas para questões que requerem alta
resistência ao desgaste, porém são suscetíveis à fragilização ao
revenido, devem ser levados em consideração esse fator
durante o tratamento térmico. [3]
.O efeito do elemento de liga como o Níquel ​faz com que
aumente a resiliência e diminua a fragilidade do revenido.
Além disso, o níquel combinado com o cromo, produz maiores
limites elásticos, maior temperabilidade, altas resistência ao
impacto e à fadiga, em comparação com os aços carbono.
Além disso, adicionado em quantidades suficientes, o Ni pode
estabilizar a estrutura austenítica. É o terceiro elemento mais
potente para o aumento de temperabilidade e ainda minimiza a
suscetibilidade dessas ligas à fragilização ao revenido.
Entretanto, o efeito de adicionar o Molibdênio, faz com que
aumente os limites de resistência à tração, escoamento e a
fluência à temperaturas elevadas. Além disso, pode promover
um aumento de temperabilidade ao material envolvido.
Segundo Langeborg, et. al (1999), a adição de elementos Fonte: (BAIN, PAXTON, 1961)
microligantes nos aços causa o aumento de resistência Para os campos austeníticos os efeitos de elementos quanto ao
mecânica por dois mecanismos distintos já vistos campo austenítico está representado pela Gráfico 2 abaixo, de
anteriormente. São eles: o endurecimento por precipitação, maneira que a introdução de tais elementos têm o objetivo de
onde durante o resfriamento ou revenimento surgem aumentar a dureza, resistência ao desgaste, resistência à
precipitados de carbonetos; ou então pelo mecanismo de refino corrosão.
de grão. Aços microligados ao vanádio possuem tendência Gráfico 2. ​Efeitos do elemento de liga no campo austenítico.
muito forte à formação de carbonetos. Sua solubilidade na
austenita é consideravelmente maior que a solubilidade dos
carbonetos e nitretos de outros elementos microligantes, pois
eles estão praticamente totalmente dissolvidos em baixas
temperaturas de austenitização.
Os elementos de liga citados afetam diretamente o diagrama
Fe-Fe3C e modificam as temperaturas onde causam as
modificações estruturais, justamente porque apresentam
solubilidades diferentes no Ferro. Portanto, afeta também a
posição dos limites em A1, A3 e Acm e composição eutetóide.
(Gráfico 1). Entenda-se que os elementos podem se classificar
em dois grupos, alfagênicos e gamagênicos. Os alfagênicos
representam o grupo de elementos em que estabilizam a fase
ferrítica e os gamagênicos são aqueles que estabilizam a
austenita.
É possível observar que todos os elementos de liga citados no
Gráfico 1 diminuem o conteúdo de carbono eutetóide. Os
elementos estabilizadores de austenita (Manganês e Níquel)
Fonte: (CHIAVERINI, 2008) maneiras para alcançar tal resultado: aquecendo a uma
1.4 Tratamentos Térmicos temperatura próxima a linha A1, seguido de um resfriamento
lento; aquecendo e resfriando alternadamente entre
A importância dos tratamentos térmicos se dão pela temperaturas que estão acima e abaixo da linha de
versatilidade em que é possível alcançar propriedades transformação. Esta microestrutura gera um maior livre
mecânicas diversas, devido a diferenças caminho médio, em que as discordâncias caminha de maneira
microestruturais. mais fácil do que na estrutura lamelar, melhorando a
usinabilidade especialmente em aços alto carbono.[1]
Trata-se de uma operação mais aplicadas ao ramo 1.4.2 Normalização
industrial, justamente devido sua importância, é
O processo de normalização tem como objetivo refinar o grão
fundamental que maximize o desempenho da peça em
e tornar a microestrutura mais uniforme através de um
relação a suas propriedades mecânicas para que também resfriamento menos lento. É comumente aplicado como
facilite as próximas operações industriais (usinagem, tratamento prévio à têmpera e ao revenido. ​[1]
conformação mecânica, corte, etc). Está diretamente
O processo consiste em aquecer a amostra até a temperatura
associado ao tipo de material, deve ser escolhido qual acima da linha A3 para os aços hipoeutetóides, ou acima da
tratamento para atingir as características desejadas. linha Acm para os aços hipereutetóides. E fazer o
O processo de tratamento térmico basicamente consiste em resfriamento ao ar. Deste modo, vai gerar constituintes de
ciclos de aquecimento e resfriamento controlados causando ferrita e perlita fina, para os aços hipoeutetóides, ou somente
modificações microestruturais. perlita fina para os aços eutetóide, ou cementita e perlita fina
para os aços hipereutetóides. ​[7]
Os tratamentos mais usuais aplicados são os de têmpera Os principais motivos para realizar um processo de
seguido de revenimento, recozimento e normalização. O normalização são: Refinar a estrutura de grãos ou garantir
tratamento de normalização tem como característica sua austenita homogênea quando um aço é reaquecido para
capacidade de homogeneizar a microestrutura do material, no têmpera ou recozimento total; Reduzir a segregação em etapas
tratamento de recozimento geralmente é utilizado para posteriores, como a fundição ou forjamento e então resultar em
aumentar a tenacidade, reduzir a dureza e aumentar a estrutura uniforme; Endurecer levemente o aço.[1]
tenacidade, aliviando as tensões.
1.4.3 Têmpera
Já a têmpera, é o processo mais utilizado industrialmente, por
que consegue-se alcançar boas resistências mecânicas, porém É um processo com o propósito de formar estrutura
provoca um alto grau de tensões no material, por isso é martensítica, na qual promove um aumento de dureza e
realizado seguidamente o revenimento. O revenimento é resistência mecânica, porém uma redução de tenacidade. ​[1]
aplicado somente posterior a têmpera com propósito de reduzir O processo consiste em aquecer a amostra até pelo menos
as tensões residuais, aumentar a tenacidade do material e 50°C acima da temperatura de A3 para um aço hipoeutetóide e
corrigir a alta dureza obtida, controlando num ciclo isotérmico. acima de A1 para um aço hipereutetóide, em sequência de um
resfriamento brusco, no qual não irá permitir transformação
1.4.1 Recozimento para as fases estáveis. Geralmente os meios de resfriamento na
É um processo cujo principais objetivos são de remover as têmpera são: óleo, água, salmoura e ar. Outra questão a
tensões internas, diminuir a dureza, consequentemente salientar é a velocidade em que está sendo feito o resfriamento,
aumentar a usinabilidade, ajustar o tamanho de grão, modificar pois o material não resfria de maneira uniforme, portanto causa
as propriedades elétricas e magnéticas. [​ 1] Os tipo de significativas tensões internas no material e não maneira de
recozimento podem ser divididos em: Recozimento pleno, evitar tais tensões, apenas pode ser reduzidas com
Recozimento isotérmico, Recozimento para alívio de tensões e determinadas etapas posteriores, denominada revenimento
a esferoidização. (processo que acompanha a têmpera) ​[7]
O recozimento total consiste no aquecimento da temperatura O revenimento é um processo que acompanha a têmpera,
acima da linha A3 para aços hipoeutetóides e entre as linhas justamente para eliminar as tensões residuais produzidas. É um
Acm e A1 para aços hipereutetóides, seguido por um processo para ajustar a dureza, o excesso de fragilidade da
resfriamento lento. Pode se denominar como recozimento peça, aquecendo a amostra com estrutura martensítica para que
supercrítico no qual ocasiona microestrutura com presença de promova reajustes e revertendo a estrutura tetragonal,
perlita grossa. O principal motivo para que não ultrapasse a permitindo precipitação de partículas de carbonetos.
linha Acm é para que não tenha formação de carbonetos nos 2 Objetivos
contornos de grão, fragilizando a amostra. ​[7]
O objetivo deste artigo tem como detalhar a preparação dos
Os constituintes presentes num recozimento pleno são a perlita efeitos de tratamento térmico em diferentes tipos de amostras
e ferrita para os aços hipoeutetóides, já nos hipereutetóides são em questão, investigando a microestrutura encontrada fazendo
a perlita e a cementita. [​ 7] análises e comparações com as microestruturas já conhecidas
O processo de esferoidização consiste em transformação pela literatura. Observar cada possível requisito que tenha
morfológica onde tem como objetivo obter uma estrutura ocasionado tal microestrutura, ou seja, determinado tratamento
esferoidal de carbetos, de lamelar para esferoidal , há várias
térmico, elemento de liga, arranjo atômico ou até mesmo a favoráveis à corrosão. Ao fazer o uso do ataque químico nestas
preparação em si. regiões como o contorno de grão, irá revelar os aspectos
3 Procedimento Experimental microestruturais. Realizou-se o ataque químico com uma
solução de ácido nítrico (HNO3, nital) 2%, durante
Primeiramente, ao receber as amostras, percebe-se uma alta aproximadamente 4 segundos para cada uma das amostras,
rugosidade sobre sua superfície, portanto é necessário um amostras que estava mal executada a etapa de polimento, leva
ensaio de metalografia para que consiga obter microestruturas um tempo maior para reagir.
para os diferentes aços. Na etapa de preparação metalográfica,
basicamente há três processos: lixamento, polimento e ataque 3.4 Tratamento térmico
metalográfico. A tabela abaixo denota o processo térmico em que cada
3.1 Procedimento Experimental amostra sofreu, determinados processos irão promover
diferentes tipos de microestrutura sendo possível discutir os
A amostra recebida apresenta pouca reflexão a luz, no qual é resultados com a literatura.
necessário tornar a superfície especular ao comprimento de
onda de um microscópio ótico. Para isso, é necessário reduzir a Tabela 6. ​Amostras que sofreram tratamento térmico
rugosidade da superfície promovendo um ensaio de abrasão Aço Tratamento
controlada. Através de lixas com granulometrias diferentes
(Figura 1), é necessário gradativamente reduzir a rugosidade Temperado em água
da amostra. Inicialmente com lixas grosseiras para causar 1020 Recozido
maior dano a amostra, até chegar em padrões abrasão para Normalizado ao ar
utilizar lixas mais finas até a 1200, para tornar a superfície da Temperado em água
amostra com um novo padrão, com riscos menos profundos até 1040 Recozido
que em um determinado momento vai haver uma superfície Normalizado ao ar
que reflete a luz plana e praticamente especular ao Temperado em óleo
comprimento de onda da luz. Isto significa que os níveis de Temperado em água
defeitos que estão na superfície devem ser menor que o 4340
Recozido
comprimento de onda da luz branca, ou na mesma ordem. Normalizado ao ar
Temperado em óleo
5160
Recozido
Temperado em óleo
52100
Recozido
Temperado em óleo
8640
Recozido
Fonte: O Autor (2018)
Figura 3: Representação esquemática para o método de As amostras passaram por temperatura de austenitização em
lixamento. (ROHDE adaptado, 2010) aproximadamente 860°C podendo variar um pouco devido a
Após passar por todas as sequências de abrasão e a amostra precisão da mufla, por um tempo de 30 minutos.
alcançar um padrão de superfície com riscos pouco profundos,
usufrui-se da etapa de polimento para que a amostra fique sem 4 Resultados e Discussões
riscos e favoráveis ao ataque químico. Para avaliar o tratamento térmico de todas as amostras, foram
3.2 Polimento realizadas imagens de sua microestrutura via microscópio
óptico na região do ataque químico, para verificar possíveis
A etapa de polimento que visa um alto acabamento superficial erros na execução do ensaio e qual foi a microestrutura obtida
polido e isentos de marcas profundas. A amostra polida em um em cada amostra.
disco de polimento de veludo com um agente polidor de
Os Diagramas TTT (transformação, tempo, temperatura) são
alumina 0,1% com tamanho de partícula 1 ​µm. O polimento
importantíssimos para esta análise. Após aquecidos em
está concluído quando a superfície estiver sem riscos
temperatura de austenitização, as amostras são resfriadas
decorrente do processo de lixamento e com aparência
abaixo da zona crítica. Porém, durante o resfriamento, é
espelhada. Após esta etapa é necessário o ataque químico para
impossível que resfrie a peça com uma taxa uniforme em toda
revelar a microestrutura, em que de ser feito o ataque a
sua extensão. Onde a superfície irá resfriar mais rapidamente
amostra deve ser limpa por uma solução de álcool etílico e
do que seu interior, no que resulta em variações na
seca a fim de que não haja possíveis impasses na preparação
microestrutura e propriedade nas diversas posições da peça.
de ataque químico.
Os meio de resfriamento dependem muito da composição do
3.3 Ataque metalográfico aço e espessura da peça. O ar é um meio de resfriamento
Quanto mais polida estiver a superfície, maior será a bastante brando, utilizado em geral para alto teor de carbono.
reatividade do ataque químico, consequentemente, não deve-se Enquanto o óleo é um meio moderado em relação a severidade
deixar a amostra molhada, pois a amostra estará propícia a do resfriamento, onde é bastante comum pré aquecer o óleo
sofrer corrosão. Deste modo, irá ter zonas de ataques para reduzir sua viscosidade e aumentar o efeito de convecção.
preferenciais, onde há interfaces na amostra em que estejam Quanto mais severo o meio, pode-se alcançar maiores níveis
de dureza porém com maior níveis de tensões internas (ao Diagrama 4.​ Diagrama TRC para o Aço SAE 5160
agitar o meio, torna-se mais severo).
4.1 Aço SAE 1020
Este aço apresenta características de boa soldagem e
resistência mecânica, ótima conformabilidade e baixo-custo.
Diagrama 2. Diagrama TRC para o Aço SAE 1020

Fonte: (CHIAVERINI, 2008)


4.4 Aço SAE 52100
Apresenta elevada resistência à abrasão e desgaste,
estabilidade dimensional em temperaturas altas. Possui alta
Fonte: (CHIAVERINI, 2008)
tenacidade. E após realizar o processo térmico conveniente
4.2 Aço SAE 1040 utilizar o Diagrama TRC e TTT.
Este aço apresenta características de boa resistência mecânica, Diagrama 5.​ Diagrama TTT para o Aço SAE 52100
dureza, soldabilidade. Pode ser conformado de diversas
maneiras, exige velocidades altíssimas de velocidades de
resfriamento​.
Para alcançar as propriedades e microestruturas desejadas
deve-se analisar o diagrama TRC e TTT.
Diagrama 3.​ Diagrama TRC para o Aço SAE 1040

Fonte: (CHIAVERINI, 2008)


4.5 Aço SAE 4340
Fonte: (CHIAVERINI, 2008) Apresenta como características alta temperabilidade e
tenacidade, facilmente conformada e usinada, boa resistência a
4.3 Aço SAE 5160
fadiga e fratura.
Apresenta elevada resistência a fadiga e mecânica, boa Após o tratamento térmico é útil utilizar os Diagramas TTT e
ductilidade e temperabilidade. Após a realização do processo TRC para visualizar o tratamento de acordo com a
de tratamento térmico é comumente utilizar o Diagrama TRC. microestrutura desejada.
Diagrama 6.​ Diagrama TTT para o Aço SAE 4340 4.6 Aço SAE 8640
Apresenta elevada resistência mecânica, forjabilidade e
usinabilidade. Em comparação ao aço SAE 1040, apresenta
melhores resistência à fadiga.
Na realização do tratamento térmico é utilizado o Diagrama
TRC, mostrado acima, onde o objetivo é alcançar a
microestrutura e propriedades desejadas.
Diagrama 8.​ Diagrama TTT para o Aço SAE 8640

Fonte: (CHIAVERINI, 2008)


Para o Diagrama TRC (transformação por resfriamento
contínuo) para o aço 4340, demonstra dependência na Fonte: (CHIAVERINI, 2008)
microestrutura final sobre as transformações que ocorrem
durante o resfriamento. 4.7 Análises microestruturais
Diagrama 7.​ Diagrama TRC para o Aço SAE 4340 Nas amostras do aço SAE 1020, realizou-se três tratamentos
térmicos diferentes: Têmpera em água, recozimento e
normalização. A microestrutura é nitidamente diferenciada
pela velocidade de resfriamento que foi causada.

Figura 4. ​Micrografia aço SAE 1020 Temperado água (1000x)

Fonte: O Autor (2018)

Fonte: (CHIAVERINI, 2008)


Figura 5. ​Micrografia aço SAE 1020 Recozido (1000x) Fonte: O Autor (2018)
Figura 8. ​Micrografia aço SAE 1040 Recozido (1000x)

Fonte: O Autor (2018)


Figura 6. ​Micrografia aço SAE 1020 Normalizado ar (1000x)
Fonte: O Autor (2018)
Figura 9. ​Micrografia aço SAE 1040 Normalizado (1000x)

Fonte: O Autor (2018)


Comparando as microestruturas nota-se maior homogeneidade
Fonte: O Autor (2018)
nas Figuras 5 e 6, onde ocorreu um resfriamento ao ar, no qual
não ocorreu o crescimento de grãos mais grosseiros. Ao compararmos a Figura 8 e 9 nota-se maior homogeneidade
no tratamento recozido. E no tratamento de normalização com
Os constituintes representativos na microestrutura denota
perlita mais refinada. Os constituintes representativos na
perlita (cinza claro) e ferrita (branco). Já na Figura 4, em
microestrutura denota perlita (cinza claro) e ferrita (branco). Já
relação ao tratamento de têmpera, nota-se martensita (cinza
na Figura 4, em relação ao tratamento de têmpera, nota-se
escuro) e presenças de austenita retida (cinza claro). Se for
martensita (cinza escuro) e presenças de austenita retida (cinza
analisar o Diagrama TTT com a microestrutura compreende-se
claro). Se for analisar o Diagrama TTT com a microestrutura
a razão de haver curvas bem à esquerda, pois isso significa que
compreende-se a razão de haver curvas bem à esquerda, pois
para obter estruturas totalmente martensíticas é necessário
isso significa que para obter estruturas totalmente
haver velocidades de resfriamento extremamente alta.
martensíticas é necessário haver velocidades de resfriamento
Figura 7. ​Micrografia aço SAE 1040 Temperado água (1000x) extremamente alta.
Figura 10. ​Micrografia aço SAE 4340 Temperado água 1000x
Fonte: O Autor (2018) nota-se presença de um carbonitreto de titânio e nióbio,
Figura 11: ​Micrografia aço SAE 4340 Recozido (1000x) estrutura com dureza muito maior.
Figura 14. ​Micrografia aço SAE 5160 Temperado óleo

Fonte: O Autor (2018) Fonte: O Autor (2018)


Figura 12. ​Micrografia aço SAE 4340 Normalizado (1000x) Figura 15. ​Micrografia aço SAE 5160 Recozido (1000x)

Fonte: O Autor (2018)


Fonte: O autor (2018)
Figura 13.​ ​Micrografia aço SAE 4340 Temperado óleo
(1000x) Na Figura 14, há presença de grandes frações de martensita
(cinza escuro), devido a sua alta temperabilidade previsto no
Diagrama TTT com seu formato característico de “agulhas” ,
austenita retida (cinza claro). As fases de austenita retida são
frações bem pequenas, devido ao resfriamento brusco em óleo.
Na Figura 15 está uma microestrutura de um material 5160 por
recozimento, com presença de perlitas grossas e um matriz
ferrítica e com alguns erros na execução do ensaio
metalográfico com pequenos poros escuros.
Figura 16. ​Micrografia aço SAE 52100 Temperado óleo

Fonte: O Autor (2018)


Ao compararmos as microestruturas, as que obtiveram maior
homogeneidade é a Figuras 12 nota-se refinamento
significativo dos grãos. E analisando o Diagrama TTT,
verifica-se presença de perlita fina (cinza escuro) dispersas na
microestrutura, ferrita (regiões claras) e bainita fina (cinza
claro). Na Figura 11, microestrutura de um material recozido,
com ferrita proeutetóide (regiões claras) e perlina fina (cinza
escuro).Já nas Figuras 10 e 13, apresentam estruturas
martensíticas não homogênea (cinza escuro) e presenças de
bainita (cinza claro) entreposta nestas regiões. Na Figura 13
Fonte: O Autor (2018) Na Figura 18 apresenta-se uma amostra temperada em óleo
Figura 17. ​Micrografia aço SAE 52100 Recozido (1000x) com presenças de martensita (regiões com formatos de agulhas
grossas), austenita retida (brancas) e bainita (escuras). Se
analisarmos o Diagrama TRC é possível prever presença
destas fases em uma faixa de velocidades para resfriamento.
Na Figura 19, observa-se uma microestrutura heterogênea com
matriz ferrítica onda há regiões com perlitas grosseiras e
regiões com perlita refinada, assim como as regiões ferríticas.
5 Considerações finais
Conclui-se que todos os tratamentos térmicos têm sua
importância, de acordo com as propriedades e microestruturas
desejadas. No qual algumas amostras em questão foram
parcialmente comprometidas pela preparação metalográfica,
ou seja, comprova-se a importância destas etapas de execução
para que tenham boas análises. Cada etapa tem sua
importância para que promova uma boa análise
microestrutural, evitar excesso de forças e possíveis maneiras
Fonte: O Autor (2018) de oxidação.
A Figura 17 apresenta regiões com morfologia esferoidal, além Os diferentes tipos de tratamento térmico pode promover
de presença com regiões de perlita grosseira, onde é uma diferentes microestruturas, devido ao meio de resfriamento e
matriz ferrítica. Na Figura 16, há presença de martensita (cinza aquecimento. Onde devido ao resfriamento não ser de maneira
escuro), austenita retida (cinza claro) e presença de carbonetos igual para todas as seções da peça, promove uma
não dissolvidos em determinadas regiões. As estruturas microestrutura variada em diferentes seções.
martensíticas estão representadas com formato típico em
agulhas finas disperso sobre a amostra. Os elementos de liga que estão presentes na amostra teve
variações significativas na microestrutura. A análise
Figura 18. ​Micrografia aço SAE 8640 Temperado óleo microestrutural baseia-se em averiguar semelhanças nas
amostras coletadas e da literatura, alterando o Diagrama
Fe-Fe3C e os Diagrama TTT em questão, sendo necessário tais
análises para observá-los.
6 Referências Bibliográficas
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Fonte: O Autor (2018)
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Figura 19. ​Micrografia aço SAE 8640 Recozido
amostras:​ uma abordagem prática, 2010.
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[6] COLPAERT, P. H. ​Metalografia dos Produtos
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Trabalho de conclusão de curso de Engenharia de
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Fonte: O Autor (2018) Florianópolis, 2011.
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caracteríticas gerais, tratamentos térmicos.
Principais Tipos. ​ABM, 2008.
[10] E.C. BAIN and H.W. PAXTON, ​Alloying
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