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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CAMPUS SOBRAL
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PROFESSOR: JOSEFRAN BASTOS

HUGO VICTOR BEZERRA ARAGÃO - 402838

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
RESOLUÇÃO DA 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS

SOBRAL – CE

2017.2
SUMÁRIO

Questão 6 ........................................................................................................ 2

Questão 8 ........................................................................................................ 7

Questão 15....................................................................................................... 9

Questão 18..................................................................................................... 10

Questão 22..................................................................................................... 11

Questão 26..................................................................................................... 14
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Questão 6
Utilizando algum programa de gerador de números aleatórios (na internet tem
vários online) gere uma amostra de 100 números aleatórios com repetição.

90 96 28 94 94 28 18 49 92 46

42 53 70 23 32 50 87 12 76 30

5 57 18 56 95 47 4 13 2 20

22 56 65 64 56 10 18 74 64 73

41 88 1 56 82 16 44 66 12 14

21 66 92 16 56 9 74 21 48 71

9 46 4 43 29 8 27 28 30 59

52 25 97 48 62 34 34 19 48 88

76 2 2 68 83 73 73 85 31 33

97 65 15 36 46 82 54 94 47 33

(a) Faça o diagrama de caule para esta amostra;

Caule: Dezenas; Folhas: Unidades.

0 1222445899

1 022345668889

2 01123578889

3 001233446

4 1234666778889

5 02346666679

6 24455668

7 013334466

8 2235788

9 0224445677

(b) Calcule as frequências relativas dos intervalos 0 < 10; 10 < 20; 20 < 30; ...;
90 < 100;

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Frequência (ou frequência absoluta) é a quantidade de vezes que a variável


aparece no conjunto. F(X).

Frequência Relativa, Fr(x), é a frequência da variável dividida pelo tamanho


total do conjunto (|X|), dada em porcentagem (%). Veja a equação (1):

𝐹(𝑋)
𝐹𝑟(𝑋) = × 100 (1)
|𝑋|

Dados os intervalos e a equação (1), tem-se:

Intervalo Frequência Frequência Relativa


F(X) Fr(x)

0 < 10 10 10/100 = 0,10 = 10%

10 < 20 12 12/100 = 0,12 = 12%

20 < 30 11 11/100 = 0,11 = 11%

30 < 40 9 9/100 = 0,09 = 9%

40 < 50 13 13/100 = 0,13 = 13%

50 < 60 11 11/100 = 0,11 = 11%

60 < 70 8 8/100 = 0,08 = 8%

70 < 80 9 9/100 = 0,09 = 9%

80 < 90 7 7/100 = 0,07 = 7%

90 < 100 10 10/100 = 0,10 = 10%

Total 100 100%

(c) Calcule as frequências relativas dos intervalos 0 < 5; 5 < 10; 10 < 15; ...; 95
< 100;
Utilizando a definição dada na questão anterior, realiza-se os mesmos cálculos
para se calcular a frequência relativa, a partir da equação (1).

Assim, dados os intervalos e a equação (1), obtém-se o seguinte:

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Intervalo Frequência Frequência Relativa


F(X) Fr(x)

0<5 6 6/100 = 0,06 = 6%

5 < 10 4 4/100 = 0,04 = 4%

10 < 15 5 5/100 = 0,05 = 5%

15 < 20 7 7/100 = 0,07 = 7%

20 < 25 5 5/100 = 0.05 = 5%

25 < 30 6 6/100 = 0,06 = 6%

30 < 35 8 8/100 = 0,08 = 8%

35 < 40 1 1/100 = 0,01 = 1%

40 < 45 4 4/100 = 0,04 = 4%

45 < 50 9 9/100 = 0,09 = 9%

50 < 55 4 4/100 = 0,04 = 4%

55 < 60 7 7/100 = 0,07 = 7%

60 < 65 3 3/100 = 0,03 = 3%

65 < 70 5 5/100 = 0,05 = 5%

70 < 75 7 7/100 = 0,07 = 7%

75 < 80 2 2/100 = 0,02 = 2%

80 < 85 3 3/100 = 0,03 = 3%

85 < 90 4 4/100 = 0,04 = 4%

90 < 95 6 6/100 = 0,06 = 6%

95 < 100 4 4/100 = 0,04 = 4%

Total 100 100%

(d) Faça o histograma da amostra.

Para fabricar um histograma, realiza-se os seguintes passos:

1) Determinar o número de intervalos;

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2) Calcular a frequência relativa de cada intervalo;

3) Determinar os limites de cada classe;

4) Para cada intervalo, construir o retângulo, tal que:

- A área seja a frequência relativa ou

- A altura seja frequência relativa.

No caso, foi utilizado os dados obtidos adquirindo o intervalo da alternativa b).


Além disso, adotou-se a altura do retângulo como o valor da frequência relativa
obtendo o seguinte histograma:

Histograma
14 13
12
12 11 11
10 10
frequência relativa

10 9 9
8
8 7

0
0 - 10 10 - 20 20 - 30 30 - 40 40 - 50 50 - 60 60 - 70 70 - 80 80 - 90 90 - 100
intervalos

(e) Analisando as frequências, o histograma e o diagrama de caule, o que você


pode dizer sobre sua amostra?

Analisa-se que a amostra apresenta poucos picos, ou seja, existe uma certa
equivalência entre a frequência de cada intervalo. Percebe-se que o intervalo em que
ocorre a maior concentração de dados é o 40 < 50, mas apresenta uma diferença
muito pouca a respeito dos outros intervalos, com o 10 < 20.
Além disso, verifica-se que a amostra apresenta intervalos com um número
muito grande de elementos repetidos, que influencia no resultado obtido pelo cálculo
da média, como será visto a seguir.

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(f) Calcule a mediana e a média de sua amostra.

A mediana é um valor que divide um conjunto de valores ordenados em partes


iguais, sendo este valor também pertencente ao conjunto.
- Se o conjunto for par: A mediana é a soma dos dois elementos centrais,
divididos por 2;
- Se o conjunto for ímpar: É o elemento central.
Como a amostra de 100 elementos, contém um valor par de elementos,
identifica-se os dois elementos centrais (o diagrama de caule e folha facilita bastante).
Dessa forma, a mediana da amostra é:
Mediana: (47 + 47) / 2 = 47,00.
Já a média (média aritmética), é a soma de todos os termos dividida pelo
número total de termos, como mostra a relação (2):

∑𝒏
𝒊=𝟏(𝑿𝒊)
(2)
𝒏

Assim,
Média: 4708 / 100 = 47,08.

(g) Calcule o desvio padrão e a variância da sua amostra.

A variância é uma das ferramentas que mostra a dispersão de uma amostra,


série ou população com relação à média destas. Veja a equação (3) a seguir:

(3)

Onde Xi é um dado da série, ̅


X é a média aritmética (calculada no item f) e N é
o número total de elementos. σ2 é a notação para variância populacional, logo:
Variância (σ2 ): (79995,36 / 100) ~ 799,95.

O desvio padrão, assim como a variância, é uma medida de dispersão em torno


de uma média populacional de uma variável. Ele determina se os valores tendem a
estar próximos da média, ele é dado pela raiz quadrada da variância, logo:

Desvio padrão: √799,95 ~ 28,27.

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Questão 8
Vamos realizar uma pesquisa simples sobre a estatura média dos cearenses.
(a) Colete a altura de pelo menos 5 membros da família (incluindo você
mesmo).

1,84; 1,80; 1,62; 1,73; 1,67 (em metros).

(b) Represente os dados da forma que achar melhor e calcule a média,


mediana, variância e desvio padrão dos dados coletados;
Membros da família Altura (m)
A 1,84
B 1,80
C 1,62
D 1,73
E 1,67
Total 8,66
Utilizando as equações fornecidas na questão anterior:
Média: (8,66 m / 5) ~ 1,73 m.
Mediana: 1,73 m.
Variância: (0,0327 / 5) ~ 0,00654.
Desvio Padrão: √0,00654 ~ 0,081.

(c) Colete a altura de pelo menos 10 pessoas que não sejam da sua família
(importante que seja mais pessoas que o número de familiares coletados) da forma
que achar melhor (amigos, pessoas no meio da rua, pessoas da faculdade, ...).

1,50; 1,86; 1,63; 1,68; 1,60; 1,75; 1,76; 1,78; 1,64; 1,74 (em metros).

(d) Represente os dados da forma que achar melhor e calcule a média,


mediana, variância e desvio padrão dos dados coletados;
Não membros da família Altura (m)
F 1,50
G 1,86
H 1,63
I 1,68
J 1,60
K 1,75
L 1,76
M 1,78
N 1,64
O 1,74

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Utilizando as equações fornecidas na questão anterior:


Média: (16,94 / 10) ~ 1,69m.
Mediana: [(1,68 + 1,74) / 2] = 1,71m.
Variância: (0,0984 / 10) = 0,00984.
Desvio Padrão: √0,00984 ~ 0,099.

(e) Comparando os dados, o que você pode falar sobre a estatura da sua
família?
Pela variância e pelo desvio padrão, percebe-se que minha família possui maior
regularidade de altura do que os meus não familiares. Além disso, analisa-se que a
altura média da minha família é maior, ou seja, está acima da média aproximada de
um cearense.

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Questão 15
Na Questão (6) calcule a probabilidade de dois alunos gerarem exatamente
a mesma resposta.

Para a resposta ser exatamente a mesma entre dois alunos, é necessário que
o conjunto de números aleatórios seja o mesmo para ambos. Dessa forma, para que
1
um elemento seja igual entre os dois alunos tem-se a seguinte porcentagem: ,
100
onde existe uma chance entre cem para o elemento ser igual. Já para saber-se a
probabilidade dos alunos adquirirem exatamente o mesmo conjunto de números,
observa-se que cada evento, ou seja, cada escolha aleatória de um número, é
independente da escolha anterior, logo, calcula-se a porcentagem de todos os
números serem exatamente os mesmos assumindo a seguinte expressão:

1 1 1
× × ... × , n vezes.
100 100 100

Onde: n = 100, o número de elementos do conjunto.

Logo, a resposta da questão é:

1
100100

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Questão 18
Use os axiomas para mostrar que, se um evento A estiver contido em outro
evento B (ou seja, A é um subconjunto de B), então P (A) ≤ P (B).

Temos os seguintes axiomas:

i) e .

ii) , para todo evento .

iii) Para qualquer sequência de eventos mutuamente exclusivos , isto

é, eventos para os quais quando , tem-se que:

Se A C B, então B = A U (B – A), sendo uma união disjunta. Utilizando o axioma


3, apresentado acima, fica:

P (B) = P (A) + P(B – A), como P(B – A) é maior ou igual a zero, nunca podendo
ser menor que zero, logo a P(B) ≥ P(A), que é o mesmo que P(A) ≤ P(B).

Isso prova que P(A) ≤ P(B) quando A C B.

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Questão 22
Uma caixa contém seis bolas vermelhas e três verdes e uma segunda caixa
contém sete bolas vermelhas e três verdes. Uma bola é retirada da primeira
caixa e colocada na segunda. Então uma bola é retirada da segunda caixa
e colocada na primeira.

(a) Qual é a probabilidade de uma bola vermelha ser selecionada na


primeira caixa e outra bola vermelha na segunda?

i) Como dito no enunciado, existem 6 bolas vermelhas e 3 bolas verdes na


primeira caixa, logo, calculando a probabilidade de na 1ª caixa sair uma vermelha,
tem-se:
6
 P (1ª Vermelha) = = 0,666... ~ 66,6%.
9

ii) Se a ocorrência do evento da 1ª caixa modifica a probabilidade do evento da


2ª caixa, então diz-se que esses dois eventos são dependentes. Neste caso
utilizaremos a probabilidade condicional, a probabilidade de sair vermelha na segunda
caixa (B) dado ter saído vermelha na primeira caixa (A) é a probabilidade de ocorrer
o evento B sob a condição de o evento A ter ocorrido. Ou seja, probabilidade de B
dado A – P(B\A).
Assim, se A e B são eventos independentes, a probabilidade de ocorrer A e B
é dada pela probabilidade de ocorrer A, multiplicada pela probabilidade de ocorrer B
dado que A ocorreu, como mostrado na equação (4) a seguir:

P (A∩B) = P(A) x P(B\A) (4)

- Logo, sendo:
6
P (1ª Vermelha) = P (A) = ;
9
P (Vermelha\Vermelha) = P (B\A);

P (1ª Vermelha\2ª Vermelha) = P (A∩B).

- Dado que a primeira bola retirada da caixa 1 era vermelha, calcula-se a


probabilidade condicional P(B\A) de a bola da segunda caixa ser vermelha como,
devido o acréscimo de uma bola vermelha na segunda caixa, então tem-se que a
segunda caixa possui, agora, 8 bolas vermelhas e 3 verdes, assim:

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8
P (B\A) =
11
.

Como a questão pede a probabilidade de sair bola vermelha tanto na primeira


caixa como segunda, será necessário obter P (A∩B) – ou P (1ªVermelha\2ªVermelha).
Dessa forma, pela equação (4):

P (A∩B) = P(A) x P(B\A)

6 8 48
 P (A∩B) = × = ~ 48,5%.
9 11 99

(b) No fim do processo de seleção, qual é a probabilidade de o número de


bolas vermelhas e verdes da primeira e da segunda caixas ser idêntico
ao do início?

Para se adquirir essa probabilidade, tem-se que unir a probabilidade de sair da


primeira caixa uma bola verde e da segunda caixa, também uma bola verde com a
probabilidade de sair vermelha na primeira caixa e sair vermelha da segunda caixa.
Dessa forma, haverá um equilíbrio no número de bolinhas de cada cor em cada caixa.

i) Calculando a probabilidade da primeira caixa sair verde e da segunda caixa


sair verde, o processo é o mesmo do item anterior, utiliza-se a probabilidade
condicional.

- Sendo:
3
P (1ª Verde) = P (A’) = ;
9
P (Verde\Verde) = P (B’\A’);

P (1ª Verde\2ª Verde) = P (A’∩B’).

- Dado que a primeira bola retirada da caixa 1 era verde, calcula-se a


probabilidade condicional P(B’\A’) de a bola da segunda caixa ser verde como, devido
o acréscimo de uma bola verde na segunda caixa, então tem-se que a segunda caixa
possui, agora, 7 bolas vermelhas e 4 verdes, assim:
4
P (B’\A’) = .
11
Dessa forma, pela equação (4):

P (A’∩B’) = P(A’) x P(B’\A’)

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3 4 12
 P (A’∩B’) = × = ~ 12,1%.
9 11 99
ii) Como já foi obtido a probabilidade de sair vermelha na primeira e vermelha
na segunda (48,5%), fica:

 A probabilidade do número de bolas caixas serem idênticos, com


respectivas cores = P (A∩B) + P (A’∩B’) = 48,5% + 12,1% = 60,6%.

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Questão 26
Suponha que você tem uma moeda desonesta no qual a probabilidade
de dar cara é 1/5. Como você faria para simular um sorteio tal que a
probabilidade de vencer fosse justa, i.e., a probabilidade de vencer seja 1/2? (Mostre
que de fato seu sorteio possui esta probabilidade).

Como a moeda é desonesta, não se pode realizar o método tradicional, pois,


claramente, a porcentagem de dar coroa será bem maior do que de dar cara, no caso
se 4/5. Em uma moeda honesta, a probabilidade de dar um lado da moeda é de 1/2m
ou seja, a probabilidade é a mesma para os dois lados. Logo, deve-se buscar essa
porcentagem para que seja possível simular uma moeda honesta.

Observe que pode-se realizar essa simulação determinando uma ordem que
haja um vencedor. Caso faça-se o seguinte acordo, lança-se duas moedas, se der
CK, o jogador 1 ganha, se der KC, o jogador 2 ganha, temos que isso simula uma
moeda honesta, pois dessa forma há 2 probabilidades de saídas iguais – K: cara e C:
coroa.

Realiza-se esse experimento a quantidade necessária, pois dessa forma não


haverá desonestidade, pois podem existir diferentes saídas, KK, CC, KC, CK. Como
as saídas KK e CC não tem vencedor, descarta-se esses resultados. Jogando assim,
a moeda, duas vezes seguidas, considerando apenas o resultado desses dois
lançamentos e descartando os anteriores.

Assim com duas possibilidades de saídas iguais, tem-se que:

1
KC -> = 50 % e
2

1
CK -> = 50 %.
2

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