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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO – UNIAN - SP

SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO DOCENTE E DISCENTE

ANAIS

III SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO DOCENTE E DISCENTE UNIAN - SP


Dia 26 de junho de 2018
Universidade Anhanguera de São Paulo - Campus São Bernardo do Campo - ABC

Avenida Dr. Rudge Ramos, 1.501. São Bernardo do Campo/SP

2018
III SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO DOCENTE E DISCENTE
UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO – UNIAN - SP

Simpósio de Produção Docente e Discente da Universidade Anhanguera de


São Paulo – UNIAN (2018: São Paulo).

Anais do III Simpósio de Produção Docente e Discente da Universidade


Anhanguera de São Paulo – UNIAN - SP

Volume 2; 173 páginas; 2018, anual.

ISSN 2594 - 7516

Evento realizado na Universidade Anhanguera de São Paulo - Campus São


Bernardo do Campo - ABC. Endereço: Avenida Dr. Rudge Ramos, 1501. São
Bernardo do Campo/SP. Dia 26 de junho de 2018.

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SUMÁRIO

Apresentação.............................................................................................04

Comissão Organizadora.............................................................................05

Comissão de Avaliação...............................................................................05

Resumos dos trabalhos - Categoria Apresentação Oral.............................06

Resumos dos trabalhos - Categoria Painel.................................................34

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APRESENTAÇÃO

O Simpósio de Produção Docente e Discente da Universidade Anhanguera de São Paulo –


UNIAN, teme por objetivo divulgar, consolidar e expandir as atividades de pesquisa
desenvolvidas por docentes e discentes das IES que compõem o grupo Anhanguera na
cidade de São Paulo e Região Metropolitana, bem como possibilitar o intercâmbio de
experiências.
Os trabalhos apresentados contemplaram as áreas de Exatas, Ciências Sociais e Humanas
e Ciências Biológicas e Saúde, e foram apresentados na modalidade Painel e Apresentação
Oral.
O Simpósio foi realizado com o apoio do professor Samir Maluf, Superintendente das
unidades que compõem a Regional São Paulo I, e com o suporte dos Diretores e
Coordenadores Acadêmicos das IES.
Agradecimentos especiais ao Professor André Belchior Torres e a professora Ana Paula Dias
Cintra, respectivamente Diretor e Coordenadora Acadêmica da unidade que sediou o
evento, a Geane Lima Cunha, que forneceu todo o apoio administrativo, e aos professores
Rita de Cássia da Silva Soares e Marcelo César Cavalcante, que auxiliaram na revisão dos
Anais.

Andréia Maura Frey de Lira


Diretora Acadêmica
Universidade Anhanguera de São Paulo – UNIAN

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COMISSÃO ORGANIZADORA

Andréia Maura Frey de Lira


André Belchior Torres
Ana Paula Dias Cintra
Carlos Alberto Ferraz Dias
Geane Lima Cunha

COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS


Alessandra Futado Nicoleti
Ana Carolina Ekizian Costa
Ana Paula Dias Cintra
Christiane M.V. Barros de Rensis
Cristina Aparecida Lopes de Moraes
Daniel Antunes Alveno
Fernanda dos Santos Grigoleto
Fernanda Maniero
Francine de Mendonça Fábrega
Jose Rodrigues Macedo
Jussara Santos Lisboa
Luciana Neves Aureliano Marçal
Luiz Alberto Paoliello Alvim
Marcelo Cesar Cavalcante
Maria de Souza Carvalho Rossi
Mariana Cristina Cabral da Silva
Patrícia de Moraes Pontilho
Paulo Celso Pardi
Priscila Valles Rocha
Ricardo Forner
Rita de Cássia da Silva Soares
Tatiana Fernandes Reis
Vanessa Franquini Nogueira

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RESUMOS DOS TRABALHOS

Categoria Apresentação Oral

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A EDUCAÇÃO FÍSICA COMO FERRAMENTA AUXILIAR NA ESTIMULAÇÃO


SENSORIAL DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Haroldo Ferreira Araujo, Marinella Nogueira da Silva Hortencio, Solival José de Almeida
Santos Filho, Lucas Matheus Fomes de Sá, Valeska Ariane Alves Siqueira, Ronaldo
Gaspar dos Santos, Naiane Souza Lopes
E-maiI: haroldo.araujo@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: Autismo é um Transtorno Global do Desenvolvimento, também conhecido
como Transtorno do Espectro Autista, caracterizado por uma tríade de prejuízos: 1.
Dificuldades na interação social: incapacidade de compartilhar sentimentos e emoções. 2.
Desvios na comunicação verbal e não verbal: inabilidade em se expressar com gestos,
expressões faciais, linguagem corporal, ritmo e modulação na linguagem verbal. 3. Desvios
da imaginação: comportamentos repetitivos ou ritualísticos, falta de aceitação para
mudanças e dificuldades em processos criativos. Existem vários sistemas de diagnósticos
para a classificação do Autismo, os mais comuns são: Classificação Internacional de
Doenças da Organização Mundial de Saúde e o Manual de Diagnóstico e Estatístico de
Doenças Mentais da Academia Americana de Psiquiatria. Objetivos: Fornecer
conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista, além de enfatizar a importância da
estimulação sensorial para estas crianças. Foi realizado um levantamento bibliográfico na
base de dados SciELO, adotando-se como critério de inclusão: língua portuguesa, texto
completo dos últimos 10 anos e pesquisas em livros. Discussão: A criança autista tem
dificuldades de se apropriar de seu corpo, de entender e administrar sentimentos e
emoções, tornando difícil a integração do esquema corporal e, consequentemente, a
estruturação da autoimagem. A Educação Física trabalha capacidades e habilidades
motoras que estimulam a consciência corporal, autoconfiança, socialização e afetividade,
elementos básicos indispensáveis para a formação da personalidade. O corpo é um meio
pelo qual o indivíduo se expressa, através de movimentações e gestos. Assim, é a
percepção geral e diferenciada que se tem, fruto das informações sensoriais originadas
tanto por uma atividade estática como dinâmica. A imagem do corpo é, portanto, um
conceito diretamente influenciado pela história do sujeito, sendo construída a partir de sua
experiência pessoal. Conclusões: A prática da Educação Física pode oferecer às crianças
autistas, instrumentos que estimulem o seu desenvolvimento, por meio do prazer de sentir
seu corpo nas mais variáveis relações. Auxilia na prevenção e tratamento das dificuldades
no processo de ensino aprendizagem, além de proporcionar a unificação dos aspectos
cognitivos, afetivos e sociais do desenvolvimento infantil, que se expressam nas relações
estabelecidas com o espaço, o tempo, os objetos, as pessoas e com seu próprio corpo.

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Referências Bibliográficas:
TAMANAHA, Ana Carina; PERISSINOTO, Jacy; CHIARI, Brasília Maria. Uma breve
revisão histórica sobre a construção dos conceitos do autismo infantil e da síndrome de
Asperger. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2008.
TOMÉ, Maycon et al. Educação física como auxiliar no desenvolvimento cognitivo e
corporal de autistas. Movimento e Percepção, v. 8, n. 11, 2007.
Palavras-chave: Autismo, Estimulação Sensorial, Educação Física.

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A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL FISIOTERAPEUTA COMO INTEGRANTE DA


EQUIPE DE CUIDADOS PALIATIVOS
Marinella Nogueira da Silva Hortencio, Haroldo Ferreira Araujo, Ana Cristina de Queiroz,
Ariane Mendes dos Santos, Geiciara Araujo da Silva, Vanilda da Cruz Pereira
E-maiI: marinella.hortencio@educadores.net.br

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: Cuidados Paliativos consistem em uma prática na área da saúde com o intuito
de cuidar de pacientes, cujas possibilidades de cura não são mais possíveis. Com a
finalidade de diminuir o sofrimento desses enfermos, oferece aos doentes e suas famílias,
uma forma de lidar com a doença, trazendo conforto emocional e diminuição dos sintomas,
principalmente da dor. Além dos cuidados físicos, também existe um trabalho psicológico
e espiritual, contando com a participação de uma equipe multiprofissional, devidamente
capacitada para lidar com este tipo de situação. Esse trabalho pode ser realizado em
hospitais, clínicas, ambulatórios, domicílios, unidade de internação hospitalar, serviços de
consultoria e suporte para o luto. O conceito de paliativo surgiu do movimento Hospice, em
1840, na França Posteriormente, e em 1967 criou-se uma nova concepção, com o foco nos
cuidados e não só na cura. No Brasil, em 1997, foi fundada a Associação Internacional de
Hospice e Cuidados Paliativos. Objetivos: Conceituar os Cuidados Paliativos, além de
discutir a importância da presença de um profissional fisioterapeuta na equipe
multiprofissional. Foi realizado um levantamento bibliográfico de textos completos na base
de dados Scielo dos últimos dez anos. Discussão: Uma equipe de Cuidados Paliativos é,
essencialmente, multiprofissional. Embora a composição mínima da equipe, de acordo com
instituições mundiais, inclua médico, enfermeiro e assistente social, na prática, para
atender pacientes oncológicos, é imprescindível oferecer assistência envolvendo outros
profissionais, como o psicólogo, terapeuta ocupacional, nutricionista, fisioterapeuta e
equipes de apoio, como cirurgia e radioterapia. Essa necessidade mais ampla deve-se à
imensa heterogeneidade das necessidades individuais dos pacientes e familiares.
Nenhuma formação profissional é suficientemente ampla para abordar todos os aspectos
da complexidade humana. A Fisioterapia possui um arsenal abrangente de técnicas, tanto
na melhora da sintomatologia quanto da qualidade de vida. Entre as principais técnicas e
recursos pode-se destacar: Alívio da dor por meio de uso de corrente elétrica analgésica;
atuação nas complicações osteoarticulares e fadiga, com tratamento na prevenção da
perda da capacidade de andar, e fortalecimento para os principais grupos musculares;
reabilitação de complicações linfáticas originadas pós-mastectomia; melhora da função
pulmonar pelo uso de manobras de higiene brônquica, exercícios respiratórios e ventilação
não invasiva. Conclusões: O suporte de um fisioterapeuta com formação em cuidados

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paliativos pode ser peça-chave na manutenção da autoestima e autonomia dos pacientes.


Sua atuação proporciona melhora física significativa, podendo ser o ponto de partida básico
para a plena manutenção dos outros aspectos da existência do paciente
Referências Bibliográficas:
MACIEL, Maria Goretti Sales et al. Critérios de qualidade para os cuidados paliativos no
Brasil. Rio de Janeiro: Diagraphic, 2006.
CARVALHO, Ricardo Tavares de; PARSONS, Henrique Afonseca. Manual de cuidados
paliativos ANCP. In: Manual de cuidados paliativos ANCP. 2012.
Palavras-chave: Cuidados Paliativos, Fisioterapia

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FORÇA DA PREENSÃO PALMAR DE INDIVÍDUOS ASSINTOMÁTICOS ANTES E


APÓS DA MANIPULAÇÃO COLUNA TORÁCICA: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
DUPLO-CEGO
Paloma de Lima, Deborah Oliveira da Silva, Dayne Carmen Quispe Quispe, Felipe
Perseu Pianca, Aline Coelho Macedo, Ricardo Thiago Paniza Ambrosio
E-maiI: fisio.palomadelima@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: A preensão palmar é um instrumento que se utiliza diariamente desde
atividades básicas do dia a dia como atividades laborais mais complexas. Os músculos
dessa região viabilizam a prática de movimentos, como a pinça e a preensão palmar, para
os quais é necessário um conjunto de ações, como a ativação de músculos extensores de
punho associada à contração de flexores dos dedos. A manipulação articular ou “thrust” é
comumente utilizado como uma modalidade de tratamento conservador para pacientes que
apresentam dor e disfunções tanto de amplitudes de movimentos como de força muscular.
Para que ocorra a preensão palmar de modo funcional, deve haver uma sinergia entre a
musculatura das mãos, sendo assim, a avaliação da função de preensão palmar permitirá
a qualificação dessa funcionalidade, demonstrando possíveis déficits, tal avaliação poderá
ser realizada por meio do aparelho dinamômetro. Objetivos: O presente estudo teve como
objetivo realizar uma revisão da literatura para analisar se existem informações sobre a
relação da manipulação torácica e a força de preensão palmar. A partir dos resultados
obtidos, foi possível avaliar os efeitos da manipulação torácica na força máxima de
preensão palmar em indivíduos assintomáticos, corroborando para novas linhas de
pesquisas. Metodologia: Foram analisados artigos nas bases de dados Pubmed, BVS e
Scielo, onde se utilizou as palavras-chaves Manipulação Torácica, Preensão Palmar,
Dinamômetro e Ortopedia associado a AND. Foram selecionados artigos que citavam no
título a manipulação torácica e avaliação da preensão palmar também foram selecionados
artigos que abordavam a temática da força de preensão palmar. Foram excluídos artigos
que não foram publicados em revistas cientificas e que não citavam a manipulação torácica
como método. Resultados: Como resultado, foi observado que a atual literatura é escassa
a respeito da relação direta da manipulação torácica e a força de preensão palmar. Foram
observados apenas resultados da manipulação torácica em segmentos dos membros
superiores como melhora da força muscular e da amplitude de movimento e até mesmo
relacionados à melhora da função respiratória. Conclusão: O presente estudo concluiu
que se faz necessário mais estudos sobre os resultados obtidos da manipulação torácica
e a força de preensão palmar.

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Referências Bibliográficas:
EVANS, D. W. Mechanisms and effects of spinal high-velocity, low-amplitude thrust
manipulation: previous theories. Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics: v.
5, n. 4, p. 251-262, 2002.
Moreira, D et al. Avaliação da força de preensão palmar com o uso do dinamômetro Jamar'
em pacientes portadores de hanseníase atendidos em nível ambulatorial no Distrito
Federal. Hansen Int 2002; 27(2):61-69.

Palavras-chave: Manipulação Torácica, Preensão Palmar

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LISOSSOMOS E MITOCÔNDRIAS: SENHORES DA VIDA E DA MORTE EM CÉLULAS


APÓS TERAPIA FOTODINÂMICA
Waleska Kerllen Martins, Nayra Fernandes Santos, Cleidiane de Sousa Rocha, Tayana
Mazin Tsubone, Ana Claudia Viotto, Isabel de Oliveira Lima Bacellar, Luis Gustavo Dias,
Mauricio S. Baptista
E-maiI: wkerllenmartins@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde


Resumo
Introdução: As células afetadas pela Terapia Fotodinâmica (TFD) sofrem fortes lesões
oxidativas e dependem da ativação da autofagia para sobreviver ou morrer, visando
principalmente ao processamento de mitocôndrias fotodanificadas (INGUSCIO;
PANZARINI; DINI, 2012; KESSEL, 2012). No entanto, a modulação da mitofagia como
mecanismo de morte celular após a TFD permanece inexplorada. Objetivo: Para melhorar
a eficiência dos fotossensibilizadores para induzir morte celular, abordou-se um conceito
baseado no dano paralelo em lisossomas e mitocôndrias. Ao suprimir o bom funcionamento
da mitofagia, essa estratégia aumentou significativamente a indução de morte em células
tumorais humanas. Métodos: Empregaram-se diversos métodos (microscopia confocal,
FACS, fluorometria e imunoensaios enzimáticos) para se elucidar um novo paradigma
sobre o destino do fotodano celular desencadeado pela TFD, usando-se como
fotossensibilizadores – os compostos azul de metileno (AM) e 1,9-dimetil azul de metileno
(DMAM). Resultados: Após a fotossensibilização, observou-se que tanto AM quanto
DMAM ativaram a mitofagia pró-sobrevida como um processo para lidar com as
mitocôndrias danificadas. Ambos DMAM e AM se localizam em mitocôndrias e lisossomos,
mas a baixa concentração (10 nM), apenas DMAM foi capaz de induzir dano na membrana
mitocondrial, levando à ativação da mitofagia tipo 2, que uma vez suprimida pelo fotodano
paralelo nos lisossomos foi responsável pela promoção de morte celular associada à
autofagia. O fotodano induzido por AM foi percebido quase instantaneamente após
irradiação, em resposta a um estresse oxidativo maciço e inespecífico em uma faixa de
concentração mais alta (2 µM). Conclusão: Neste estudo mostrou-se que os danos
paralelos nas mitocôndrias e lisossomas ativam e inibem a mitofagia, levando a uma morte
celular tardia e mais eficiente, o que oferece uma vantagem significativa (duas ordens de
magnitude) sobre os fotossensibilizadores que causam estresse oxidativo inespecífico.
Esses achados apontam para uma estratégia interessante e inovadora para atacar tumores
quimio-resistentes que escapam da morte ativando autofagia pró-sobrevida. Este conceito
é promissor podendo ser empregado para o desenvolvimento de novos e melhores
compostos fotoativos.
Referências Bibliográficas: INGUSCIO, Valentina; PANZARINI, Elisa; DINI, Luciana.
Autophagy Contributes to the Death/Survival Balance in Cancer PhotoDynamic Therapy.

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Cells, v. 1, n. 3, p. 464–491, 2012. KESSEL, David. Subcellular targets for photodynamic


therapy: implications for initiation of apoptosis and autophagy. Journal of the National
Comprehensive Cancer Network : JNCCN, v. 10 Suppl 2, n. 7500, p. S56-9, 1 out. 2012.
Palavras-chave: Morte celular, Terapia Fotodinâmica, Autofagia.

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MICRORNAS INTRACELULARES E CIRCULANTES NO CÂNCER DE MAMA, COLO


DE ÚTERO E MELANOMA
Julia Alejandra Pezuk, Ariany Lima Jorge, Erik Ribeiro Pereira, Christian Sousa de
Oliveira, Susana Nogueira Diniz
E-maiI: julia.pezuk@educadores.net.br

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde


Resumo
Introdução: Os microRNAs (miRNAs) são pequenos RNA não codificadores que atuam
regulando a expressão gênica (BARTEL et al., 2004). Essas moléculas têm função
intracelular e extracelular uma vez que são normalmente liberadas para fora da célula
entrando na circulação onde são chamados de miRNAs circulantes (c-miRNAs). Nas
células cancerosas a expressão de miRNAs pode estar alterada e ser diferentes entre tipos
distintos, podendo ser usados como biomarcadores de identificação (LUJAMBIO e LOWE,
2012). Ainda, os c-miRNAs que exercem uma função de comunicação celular, podem no
câncer estar relacionados com o processo de metástase. O câncer de mama, câncer de
colo de útero e o melanoma são três dos tipos tumorais que mais frequentemente
apresentam metástase. Objetivos: Nesse contexto, pretendemos entender a importância
de miRNAs e miRNAs circulantes no processo de carcinogênese através de um
levantamento bibliográfico relacionando miRNAs e câncer de colo de útero, mama e o
melanoma. Métodos: Para isso foram coletados dados publicados em artigos científicos
entre os anos 2013 e 2017 dos sites Scielo e PubMed. Para a pesquisa foram usadas as
palavras microRNA ou miRNA e câncer de mama, de colo de útero e melanoma.
Resultados: Nas buscas de miRNA e câncer identificaram-se mais de 22.000 artigos nos
últimos cinco anos, usando microRNA encontramos mais de 23.000 artigos. O número cai
para 2.040 e 2.596 quando usados os termos miRNA circulantes e microRNA circulante
respectivamente. Ao analisar os dados separadamente por tipo tumoral vemos que: miRNA
e câncer de mama foram usados em 2.720 artigos científicos; microRNA e câncer de
mama, foram usadas em 2.782 publicações; para microRNA circulante e câncer de mama,
encontramos apenas 123 artigos nas bases de dados utilizadas. No câncer de melanoma,
os números foram menores, sendo 474 quando combinado com a palavra miRNA; 495 com
a palavra microRNA; e de 28 e 31 quando adicionada palavra circulante respectivamente.
Por último no levantamento feito para o câncer de colo de útero com as palavras miRNA e
microRNA revelaram 321 e 2.524, respectivamente; e adicionada a palavra circulante a
quantidade de artigo diminui 179 e 134. Quando analisado cada tipo tumoral por ano,
observou-se um aumento consistente para todos os tipos tumorais estudados na
quantidade de artigos publicado. Conclusão: O número de artigos para microRNAs
intracelulares e circulantes vem crescendo a cada ano, apontando potencial utilidade
dessas moléculas como biomarcadores. O número e tipo de miRNAs é diferente
dependendo da origem da amostra estudada. É possível observar que existem muitos tipos

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de miRNAs distintos para cada câncer, ressaltando a potencialidade de usar miRNAs


específicos como biomarcadores para identificar não apenas o câncer, mas também cada
tipo tumoral.
Referências Bibliográficas:
BARTEL DP. MicroRNAs: genomics, biogenesis, mechanism, and function. Cell.
2004;116(2):281-97.
LUJAMBIO A, LOWE SW. The microcosmos of cancer. Nature. 2012 482(7385): 347-55.
Palavras-chave: microRNA, câncer, circulantes.

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OS BENEFÍCIOS AOS PROFESSORES DO USO DE DISPOSITIVOS MÓVEIS EM


SALA DE AULA: UM ESTUDO A PARTIR DA TEORIA DOS USOS E GRATIFICAÇÕES
Marco Antonio Nogueira
E-maiI: marco.nogueira@anhanguera.com

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Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
Esse estudo procura entender e discutir os benefícios obtidos na comunicação em sala de
aula, tendo o uso de dispositivos móveis como ferramenta de ensino. O ponto de partida
são as formulações teóricas de Castells (2006) sobre a transformação da cultura digital
gerada pela evolução da tecnologia. A transformação da cultura digital remete a uma
reflexão para o que Prensky (2001) chama de conflitos geracionais entre “nativos digitais”,
jovens que nasceram na era digital, e “imigrantes digitais”, pessoas que necessitam de
treinamento para a utilização de tecnologia. Os conflitos e desafios da educação
contemporânea são abordados pela UNESCO (2013), apontando diretrizes que podem
apoiar os professores na utilização de dispositivo móvel em sala de aula. A teoria dos usos
e gratificações é utilizada como base teórica para auxiliar na compreensão sobre os
benefícios e motivações que levam a professores a adotar um dispositivo móvel em sala
de aula. Para entender esses conflitos, desafios e benefícios, buscou-se realizar um estudo
de casos múltiplos com escolas que adotaram dispositivo móvel no ensino. A análise foi
realizada integrando diversas fontes de informação e entrevistas qualitativas com quinze
professores com survey quantitativo respondido pelos demais professores das escolas
selecionadas, seguida de análises a partir de categorizações baseadas em Sundar e
Limperos (2013). Com essas informações, foi possível identificar de quais formas
professores podem ser beneficiados com o uso de dispositivos móveis em sala de aula:
possibilidade de visitar lugares remotos, formar comunidades, tornar-se mais ativo, permitir
um controle dinâmico, criar uma variedade de informação, dar apoio, promover a interação
e fomentar a empregabilidade.

Referências Bibliográficas:
ANGELUCI, Alan César Belo; AMÉRICO, Marcos. Onívoros Digitais em Contato Perpétuo:
a Mobilidade das Mídias pela Ótica Ecológica. SEMINARIO REGIONAL (CONO SUR)
ALAIC “polÍticas, Actores y PrÁcticas de La ComunicaciÓn: Encrucijadas de La
InvestigaciÓn En AmÉrica Latina”, 8., 2015. Córdoba, Argentina. Anais… Córdoba,
Argentina, ago. 2015. p. 1-12. Atlas.TI - Descrição. Disponível em:
<http://www.software.com.br/p/atlas-ti-7#product-description>. Acesso em: 25 nov. 2017.
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70 Ltda, 2011. 223 p.

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CASTELLS, Manuel; CARDOSO, Gustavo. A Sociedade em Rede Do Conhecimento à


Ação Política. Lisboa, Portugal: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2005. 439 p.
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede - A Era da Informação: Economia, Sociedade
e Cultura. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. FLORIDI, Luciano. The onlife Manifesto -
Being Human in a Hyperconnected Era. Oxford: Springer Open, 2015. GONZÁLEZ, Jorge
A. Cultura(s) y Cibercultur@(s). Incursiones no lineales entre complejidad y
comunicación. Laboratorio de Investigación y Desarrollo en Comunicación
Compleja, México: Universidad Iberoamericana, 2002, disponível em: <http://www.geiuma-
oax.net/tic/modulo_2/culturasyciberculturas.pdf>, acesso em 10 set. 2016. GONZÁLEZ,
Jorge Alejandro. Cibercultur@ y sociocibernética: ideas para una reflexión conjunta en
paralelo. Líbero, São Paulo, v. 28, n. 14, p. 9-32, dez. 2011. KATZ, J. E.; AAKHUS
M.. Perpectual Contact Mobile Communication, Private Talk, Public
Performance, Cambridge, United Kingdom: Cambridge University Press, 2004. KATZ, J.
E. Handbook of Mobile Communication Studies, Cambridge, United Kingdom: Cambridge
University Press, 2008. KATZ, E.; BLUMBER, G.; GUREVICH, M. Utilization of mass
communication by the individual. In: BLUMLER, J.G.; KATZA, E. (eds). The Uses of Mass
Communication:Current Perspectives on Gratifications Research. Beverly Hills, CA: Sage,
p. 19–32, 1974. LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São
Paulo: Editora 34, 1999. 246 p. LEUNG, Louis; WEI, Ran. More Than Just Talk on the
move: Uses and Gratifications of the cellular phone. Journalism & Mass Communication
Quarterly, Hong Kong, v. 77, n. 2, p. 308-320, 2000. Quarterly. LEV-ON, A.
Communication, Community, Crisis: Mapping uses and gratifications in the contemporary
media environment. New Media & Society, Israel, v. 14, n. 1, p. 98-116, 8 ago. 2011. SAGE
Publications. DOI: 10.1177/1461444811410401. MAGSAMEN-CONRAD, Kate et al. Life-
span differences in the uses and gratifications of tablets: Implications for older
adults. Computers In Human Behavior, United States, n. 52, p. 96-106, jun. 2015.
MCLUHAN, M. Os meios de comunicação: como extensões do homem. São Paulo. Editora
Cultrix, 1974. PRENSKY M. Nativos Digitais Imigrantes Digitais. De On the Horizon, NCB
University Press, v. 9, n. 5, Outubro 2001. SUNDAR, S. Sbyam; LIMPERO, Anthony
M.. Uses and Grats 2.0: New Gratifications for New Media. Tournai Of Broadcasting &
Electronic Media. Pennsylvania-USA, p. 504-525, abr. 2013. UNESCO. Communication
and Information. 2016. Disponível em: <http://www.unesco.org/new/en/communication-
and-information/media-development/media-literacy/mil-as-composite-concept/>. Acesso
em: 01 nov. 2016. YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Trad. Daniel
Grassi. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. 164 p.

Palavras-chave: dispositivos móveis, inovação, comunicação, benefícios aos professores,


usos e gratificações, mobilidade

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OS IMPACTOS ARQUITETÔNICOS E SOCIAIS DO DESABAMENTO DO EDIFÍCIO


WILTON PAES DE ALMEIDA NO LARGO DO PAISSANDU, SÃO PAULO, SP
José Gilberto Gonçalves, Lúcia Carapuça, André Paiva Rodrigues
E-maiI: joseg.goncalves@kroton.com.br

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
Introdução: Marco da arquitetura moderna brasileira, o edifício Wilton Paes de Almeida foi
encomendado para ser a sede da companhia comercial de vidros do Brasil. Sucessivas
crises econômicas no país levaram os proprietários do edifício a contraírem dívidas com o
governo federal os quais não puderam ser honradas, o prédio foi incorporado pela União.
Anos mais tarde, após sucessivas ocupações, o edifício ficou vazio, sendo colocado à
venda. Com a morosidade do processo e a ausência de interessados, o prédio foi ocupado
por pessoas pobres e sem moradia, confirmando a tendência de “popularização” do centro
da cidade. Objetivos: avaliar os impactos arquitetônicos e sociais do desabamento do
edifício, bem como caracterizar o déficit habitacional que forçam ocupações informais e
precárias. Métodos: análise dos processos socioeconômicos e históricos que impedem o
acesso das camadas populares à moradia, em conjunto com a caracterização das ações
do mercado imobiliário que, entre outras coisas, produzem novas centralidades em
detrimento das antigas – provocando mudanças nos perfis de ocupação –, e elevação dos
preços de imóveis em áreas de urbanização consolidada. Resultados e Conclusões: as
ocupações de edifícios ociosos ocorrem em função de lógicas que não atendem às
demandas sociais do município por habitação, onde apenas tem acesso à moradia pessoas
com rendas estáveis e comprovadas ou capazes de arcar com os elevados custos do
mercado imobiliário e da construção civil.
Referências Bibliográficas:
http://monumentos.spturis.com.br/largo-do-paissandu/
http://www.saopauloinfoco.com.br/largo-do-paissandu/
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2018/05/marco-da-arquitetura-conheca-historia-do-
edificio-que-desabou-em-sao-paulo.html
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/patrimonio_historico/memoria_d
o_circo/largo_do_paissandu/index.php?p=7140
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/patrimonio_historico/memoria_d
o_circo/largo_do_paissandu/index.php?p=7143
http://www.fna.org.br/2018/05/10/predio-que-desabou-em-sp-deixou-vitimas-entre-elas-
os-movimentos-de-moradia/
http://www.arquivo.arq.br/edifcio-wilton-paes-de-almeida
https://blogdocirco.wordpress.com/tag/largo-do-paissandu/
https://ww2.ibge.gov.br
https://censo2010.ibge.gov.br/
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO – UNIAN - SP

(Sites acessado em 17 de maio de 2018)

- Os movimentos de moradia e sem-teto e as ocupações de imóveis ociosos: a luta por


políticas públicas habitacionais na área central da cidade de São Paulo
Roberta dos Reis Neuhold - Dissertação de Mestrado - Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas – USP - 2009

Palavras-chave: arquitetura e urbanismo. Patrimônio histórico. Habitação de interesse


social.

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SALA DE AULA COM ENSINO HÍBRIDO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS


NATIVOS DIGITAIS
Anderson de Moraes Mariano, Andressa Aparecida Rodrigues dos Reis, Isabela Lohanah
de Lima Lins, Pâmela Andrade Silva de Oliveira, Silvia Gonçalves de Almeida
E-maiI: an_mariano@hotmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
Esse trabalho tem por objetivo compreender quem são os nativos digitais e como a
tecnologia pode contribuir para o crescimento e o desenvolvimento da aprendizagem dessa
nova geração. Entende-se por tecnologia “razão do saber fazer”, ou seja, os meios criados
para favorecer o desenvolvimento de um trabalho ou até das necessidades da vida
humana. As transformações na história humana são capazes de modificar o próprio homem
e seus hábitos. A partir de 1990, surgem gerações impactadas pela internet e pelo rápido
desenvolvimento tecnológico, entre elas, os nativos digitais, caracterizados pelos que
nasceram inseridos nas tecnologias da informação e comunicação, no universo da internet.
Os nativos digitais possuem como característica o uso constante de aparatos tecnológicos.
Por terem familiaridade com o mundo virtual e digital, são extremamente habilidosos e
ágeis, porém agitados. Esse mundo digital e virtual é concebido como algo natural. É uma
geração muito curiosa e imediatista. Há também o surgimento de uma nova forma de
comunicação. Utilizam-se de poucas palavras para reproduzir muita informação. Dessa
forma, é importante que a aprendizagem aconteça de forma ativa pelo indivíduo. Esse
processo deve ocorrer como uma aprendizagem significativa e participativa. As
metodologias ativas surgem para responder às necessidades de aprendizagem dessa nova
geração digital, colocam o aprendiz como protagonista do seu próprio conhecimento e o
professor como mediador dessa construção. Nessa pesquisa sobre metodologias ativas no
processo de aprendizagem dos alunos digitais, são abordadas duas formas já utilizadas
em alguns cenários educacionais: sala de aula invertida e ensino híbrido. Na sala de aula
invertida com ensino híbrido, o aluno, por meio de plataformas virtuais, já realiza seus
estudos antes mesmo de chegar à sala de aula, construindo um conhecimento prévio do
que será abordado. O presencial é o momento para a construção dos saberes adquiridos,
juntamente com a turma e mediação do professor. O grande desafio educacional é
promover dentro e fora do espaço escolar a autonomia e o senso crítico do discente digital,
por meio das metodologias ativas e das ferramentas que já estão surgindo em decorrência
de tais transformações. É preciso aprender a dialogar com esta nova geração, pois, do
contrário, os perderemos, causando estranhamento no processo de aprendizagem e
desenvolvimento do conhecimento. Para os professores se faz necessária muita humildade
para aceitar o novo papel dentro do cenário transformado e buscar, por meio da educação
continuada, as reflexões necessárias para saber como utilizar de forma assertiva as
metodologias ativas.

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Referências Bibliográficas:
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconi. Metodologias ativas: das concepções às práticas em
distintos níveis de ensino. Disponível em: <
https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/9900/12386> Acesso
em 14 abr. 2018.
PRESNKY, Marc. Nativos Digitais, Imigrantes Digitais. Disponível em:
<http://poetadasmoreninhas.pbworks.com/w/file/fetch/60222961/Prensky%20-
%20Imigrantes%20e%20nativos%20digitais.pdf> Acesso em 26 mar. 2018
Palavras-chave: Metodologias Ativas. Nativos digitais. Aprendizagem.

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SALA DE AULA INVERTIDA: UMA INVESTIGAÇÃO DAS PERCEPÇÕES DE ALUNOS


UNIVERSITÁRIOS
Michele Mendes Costa, Edna Rosa Correia Neves
E-maiI: michele.mcosta@kroton.com.br

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
Partindo do pressuposto de que o conteúdo ensinado, por si só, não leva à formação de
um profissional preparado para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo, a
Faculdade Anhanguera vem buscando estratégias de ensino e aprendizagem por meio de
metodologias ativas que desenvolvam competências e habilidades necessárias ao
estudante. Em consonância, a Aula Modelo, baseada no conceito Sala de Aula Invertida,
compreendendo três momentos didáticos foi o foco da presente investigação. Verificou-se
a frequência de acesso dos estudantes ao Ambiente Virtual de Aprendizagem e buscou-se
compreender, além dos aspectos quantitativos, as percepções e motivações diante da
utilização do modelo acadêmico. Os objetivos conduziram-nos às hipóteses de que a
adequada aplicação da Aula Invertida e a dedicação constante do professor nesse
processo trariam impactos positivos para a trajetória acadêmica dos estudantes nas
disciplinas investigadas. Os principais objetivos da pesquisa foram: conhecer as
motivações dos alunos que acessavam semanalmente os conteúdos; verificar se tais
conteúdos os auxiliaram no decorrer das disciplinas, compreendendo de que forma isso
ocorreu; investigar se o desempenho acadêmico final estava alinhado aos dados coletados
na pesquisa. A pesquisa foi realizada no final de 2017/1 com amostra de 79 estudantes do
3º ao 9º semestre do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera de Jundiaí-SP, de
ambos os sexos. Os participantes foram entrevistados individualmente e suas percepções
foram avaliadas por questões semiestruturadas. As respostas foram estudadas por análise
de conteúdo. Os resultados indicaram que 59,5% acessavam os conteúdos semanalmente,
trazendo motivações e a percepção de que os mesmos auxiliaram no processo de
aprendizagem; 40,5% responderam que não acessavam semanalmente, porém,
informando que os conteúdos disponibilizados auxiliaram no processo acadêmico. As
principais motivações para o acesso semanal foram: acompanhar conteúdos e a melhor
organização para os estudos. Em relação às percepções sobre o auxílio dos materiais
postados, as mais citadas foram: apoio nos estudos semanais e para as provas e melhor
compreensão dos conteúdos. Entre os que não mantinham acesso semanal, as principais
justificativas foram: acesso restrito ao estudo para as provas e dificuldades de acesso ao
sistema. Conclui-se que a postagem regular de conteúdos alinhada ao modelo acadêmico
foi vista de forma positiva pelos participantes, constituindo-se como fator motivacional para
os acessos; o acesso semanal foi relacionado pela maior parte dos alunos à um processo
de ensino-aprendizagem satisfatório, no qual puderam identificar benefícios. Acredita-se
que a aplicação adequada da Aula Invertida impactou positivamente no rendimento

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acadêmico de todos os participantes, os quais obtiveram médias finais satisfatórias, sem a


necessidade de serem submetidos ao exame.
Referências Bibliográficas:
BACICH, L.; MORAN. J. (Org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma
abordagem téorico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.MORAN, J. M. A educação que
desejamos: novos desafios e como chegar lá. 5. ed.
Palavras-chave: Metodologias Ativas; Percepção de alunos; Ensino Superior

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TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS COM TRANSTORNO DO


ESPECTRO AUTISTA: UM ESTUDO DE CASO COM FOCO NA SÍNDROME DE
ASPERGER
Caique dos Santos Muniz, Thiago Espindola Freire, Denise de Oliveira Viana, Denise
Vieira Nascimento, Raphaella Gomes Braune
E-maiI: caiquemuniz06@gmail.com
Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
Esse trabalho partiu da necessidade de se compreender o treinamento e desenvolvimento
de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) com foco na síndrome de Asperger,
já que segundo dados da ONU, mais da metade das pessoas com autismo não estão
inseridas no mercado de trabalho. Tem-se como objetivo abordar a perspectiva de
desenvolvimento dessas pessoas a partir do estudo de caso de uma organização voltada
para preparação desses indivíduos. O método adotado deu-se com base numa pesquisa
exploratória e descritiva, cujo procedimento bibliográfico serviu de pano de fundo para
construção do questionário utilizado na entrevista com a gestora responsável pelo
programa de treinamento e desenvolvimento. Para isso, iniciou-se seus resultados com um
breve estudo teórico sobre o treinamento e desenvolvimento de pessoas com autismo nas
organizações, em seguida fez-se uma abordagem geral sobre o autismo e análise da tabela
que demonstra a peculiaridades do Transtorno do Espectro Autista, fez-se a compreensão
da Síndrome de Asperger e por fim a coleta de dados junto à organização. Quanto ao
estudo de caso junto à primeira organização no mundo voltada para esse tipo de atividade,
percebeu-se que possuem engajamento na preparação de profissionais para atuar na área
de TI, mas que também, primam pela satisfação e bem-estar desses indivíduos. Obtendo
assim, resultados surpreendentes de assertividade dentro de um cenário pouco discutido
pela sociedade.
Referências Bibliográficas:
GIRARDI, Dante. Desenvolvimento de Pessoas e Criação do Conhecimento nas Maiores
Indústrias Catarinenses. Disponível em <
https://moodle.ufsc.br/mod/resource/view.php?id=397954>. Acesso em 07 de set. 2017.
HEALTHKIDS. Vamos entender a Síndrome de Asperger. Disponível em:
<http://psicoterapiacomportamentalinfantil.blogspot.com.br/2012/06/vamos-entender-
sindrome-de-asperger.html>. Acesso em 10 mar. 2017.
Palavras-chave: Autismo; Síndrome de Asperge; Treinamento e desenvolvimento.

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ASPECTOS COGNITIVOS E CONCEITUAIS MOBILIZADOS NA RESOLUÇÃO DE


PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO POR ESTUDANTES DE ENGENHARIA
Maria Elisa Esteves Lopes Galvão, Rodrigo Rodrigues Dias
E-maiI: elisa.galvao@anhanguera.com
Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
Fenômenos que perpassam por várias áreas do conhecimento permitem uma modelagem
que leva ao estudo do comportamento de uma função, ou seja, respostas importantes
dependem de como essa função cresce e/ou decresce, da identificação de seus pontos de
máximo ou mínimo. Esse estudo caracteriza uma das principais aplicações do Cálculo
Diferencial. O objetivo desse trabalho é investigar quais aspectos cognitivos e conceituais
são mobilizados na resolução de problemas de otimização por estudantes de engenharia.
Quatro questões principais nortearam o presente estudo; a primeira busca os aspectos
cognitivos e conceituais mobilizados na resolução de problemas de otimização; a segunda
as estratégias utilizadas pelos alunos no momento da construção do conceito de ponto de
máximo e/ou mínimo de uma função de uma variável real; a terceira as interações dos
participantes com os diferentes recursos que podem ser mobilizados para a resolução dos
problemas, a saber: calculadoras, esboço de gráficos, técnicas operatórias, uso de
softwares e, finalmente, questionamos se uma proposta de ensino, baseada em problemas
de otimização, é capaz de despertar no aluno o gosto e interesse pelo estudo do Cálculo
Diferencial. Para tanto nos valemos dos trabalhos desenvolvidos por estudiosos nos
processos de ensino e aprendizagem do cálculo tanto no cenário nacional quanto
internacional, além de pesquisas relacionadas ao uso da tecnologia no ensino do Cálculo.
Teoricamente balizamos nosso trabalho recorrendo à Teoria das Representações
Semióticas de Duval, à Teoria do Pensamento Matemático Avançado de Tall e Dreyfus e
à teoria dos Três Mundos da Matemática de Tall. Metodologicamente o trabalho foi
conduzido pelo Design Experiment e dividido em cinco etapas: levantamento bibliográfico,
entrevistas, elaboração e implementação das atividades e analises parciais e finais
baseadas nas teorias da fundamentação teórica adotada. Levando em conta nossa
experiência docente, as hipóteses iniciais eram que os estudantes priorizariam os
procedimentos algébricos em detrimento da visualização, que apresentariam dificuldades
em modelar situações que envolvessem outros campos da matemática, como, por
exemplo, a trigonometria e a geometria espacial. Supúnhamos também que a tecnologia
seria um recurso amplamente usado em aulas nos laboratórios de informática em algumas
disciplinas específicas do curso de Engenharia. A partir da análise dos resultados desse
estudo, chegamos a algumas conclusões que corroboram as hipóteses levantadas no
transcorrer do trabalho e nos deparamos com situações que nos fizeram remodelar as
atividades e por consequência construir novas hipóteses. Como conclusão, destacamos a
importância do trabalho com atividades que agucem o espírito investigativo dos estudantes
de Cálculo, ratificamos as vantagens da utilização dos recursos computacionais para o

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ensino de Cálculo e enfatizamos a importância da utilização de recursos manipulativos


como agentes facilitadores dos processos de visualização, modelagem e generalização de
situações.

Referências Bibliográficas:
DREYFUS, T. (2002). Advanced Mathematical Thinking Processes. In: D. Tall, Advanced
Mathematical Thinking (pp. 25-41). Kluwer Academic Publishers.
DUVAL, R. (2003). Registros de Representações Semióticas e Funcionamento Cognitivo
Da Compreensão em Matemática. In: S. D. MACHADO, Aprendizagem em
Matemática: Registros de Representação Semiótica, pp. 11-34. Campinas: Editora
Papirus.
DUVAL, R. A Cognitive Analysis of Problems of Comprehension In a Learning of
Mathematics. In: Educational Studies in Mathematics, New York, v. 61, p. 103-131, 2006.
TALL. (2004). Thinking Through Three Worlds Of Mathematics. Proceedings of the 28th
Conference of the International Group for the Psychology of Mathematics Education.
TALL, D. (1995). Cognitive growth in elementary and advanced mathematical thinking.
INTERNATIONAL CONFERENCE FOR THE PSYCHOLOGY OF MATHEMATICS, pp.
161-175. Recife

Palavras-chave: Ensino de cálculo, Otimização, Representações, Educação


Matemática.

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ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS DA LÃ NA RAÇA DO SUL DO BRASIL


Renato Nogueirol Lobo
E-maiI: renato.lobo@kroton.com.br

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Exatas
Resumo
A raça de ovinos do Sul do Brasil é um dos poucos que existem no Brasil para fins têxteis.
Os outros carneiros de raças comuns no país são utilizados para abate e produção de
carne, mas apesar da maioria dessas raças serem utilizadas para a produção de carne,
onde a lã é vendida como um subproduto a um preço muito baixo, os dados dessa lã devem
ser vistos como uma importante contribuição para a caracterização da raça gaúcha. As
indústrias que processam lã são as maiores compradoras do produto têxtil dos
ovinocultores e para elas interessa todo tipo de lã produzida, pelas quais pagam preços
diferenciados conforme a qualidade, porém poucos estudos aprofundados sobre as
características dessa lã foram executados. O objetivo desse estudo foi investigar a lã
características da raça de ovinos do Sul do Brasil. A análise foi realizada em dois sítios no
Rio Grande do Sul, onde uma amostra do costilho de 100 animais foi separada e
selecionada na queda espontânea quando da penteagem com cardina. Cada velo foi
posteriormente avaliado pelo seu tipo, rendimento de lavagem, o comprimento da fibra,
variação do diâmetro da fibra, e as proporções de medulagem das fibras da lã. O
comprimento da fibra foi determinado como a média de 10 medidas retiradas
aleatoriamente a partir da amostra de lã gordurosa, o rendimento foi determinado por
pesagem antes e depois da lavagem para a retirada da gordura, o diâmetro da fibra e
proporções de tipos de fibras foram medidos em um total de 600 medidas tomadas e as
fibras foram classificadas como curtas com comprimento abaixo de 60 mm e longas acima
dessa medida, sendo importante informar que os dados foram analisados sem qualquer
distinção entre fenótipos raciais. O diâmetro das fibras não depende do clima ou na
alimentação, mas em nossos dados aparecem como uma variável relevante, onde os
valores indicam uma gama entre 9-135 com uma tendência acentuada para fibras grossas,
já o rendimento pós lavagem é alto, indicando baixos níveis de gordura, porque o clima frio
no Sul do país permite que os animais não precisem suar e isso permite uma alta proporção
de fibras em relação às graxas proporcionalmente relacionadas. A presença de Kemp na
lã é considerado um defeito grave e pode ser de grande importância, se a lã for vendida
para fios de altíssima qualidade, pois a medula não absorve os corantes da mesma maneira
como a fibra córtex, e também causa problemas durante o processamento por causa da
ruptura da fibra e os baixos níveis na medulação nas ovelhas são significativos e
caracterizam de maneira positiva na sua qualidade de fibra. De acordo com os dados
obtidos, os velos seriam classificados como “Médio"" ou o antigo ""Merino 3/8 de sangue,
semelhantes a raças espanholas e francesas, com pelo curto ""semi-abertos"" com alto

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rendimento por lavagem e com baixos níveis medulação, indicando boa qualidade potencial
a nível industrial.
Referências Bibliográficas:
*McManus, C., Paiva, S.R., Araujo, R.O. (2010) Genetics and breeding of sheep in Brazil,
Revista Brasileira de Zootecnia, 39, Suppl., 236-246
*Paiva, S.R., Silvério, V.C., Faria, D.A., Egito, A.A., McManus, C.M., Mariante, A.S.,
Castro, S.T.R.; Albuquerque, M.S.M.; Dergam, J.A. (2005) Origin of the main locally
adapted sheep breeds of brazil: a RFLP-PCR molecular analysis. Archivos de Zootecnia,
206/7, 395-399.

Palavras-chave: diâmetro da fibra; velo; medulação, ovinos, rendimento.

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CORROSÃO POR PITES EM AÇOS INOXIDÁVEIS 304 E 430


Viviane Karcher, Sarah Gonçalves Bomfim, Rogério Bragatto Cuenca
E-maiI: viviane.karcher@gmail.com
Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Exatas
Resumo
Introdução: Os aços inoxidáveis são amplamente conhecidos devido à alta resistência à
corrosão, alcançada principalmente pela formação da camada passiva de óxido de cromo.
Os aços inoxidáveis contêm, no mínimo, 11% de cromo e são classificados em:
austeníticos, ferríticos, duplex e martensíticos. Apesar da alta resistência à corrosão, os
aços inoxidáveis podem sofrer ataques por corrosão localizada, como corrosão por pites,
em frestas, e intergranular.[1] O estudo da corrosão é de extremo interesse para a indústria
mundial e, conhecer o mecanismo de formação de pites é extremamente importante para
obter um material com maior resistência. Além de conhecer este fenômeno, é importante
conhecer sob quais condições o mesmo ocorre e, como é possível evitar tais condições.
Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo principal realizar ensaios de corrosão
por pite em amostras de aços inoxidáveis austeníticos AISI 304 e ferríticos AISI 430, em
dois acabamentos, o N3 e ST. Os ensaios foram realizados de acordo com norma ASTM
G48 – método “A” e a formação de pites foi avaliada por inspeção visual por técnica de
microscopia ótica e perda de massa das amostras. Discussão: A partir dos dados obtidos,
notou-se que a perda de massa mais pronunciada ocorreu durante a etapa inicial de 6 dias
em que a perda de massa variou de 3,5% na amostra 304-ST até 4,1 % para a amostra
430-N3. As amostras 304-N3 e 430-ST uma perda de massa de 3,9 %. A inspeção visual
indicou perda de massa, porém, sem perda de espessura pois o pite é pontual e pode até
perfurar o aço, característica esta típica deste tipo de corrosão e que corrobora com
trabalhos na literatura [3, 8]. Após os ensaios foi medido o tamanho médio dos pites por
microscopia ótica o qual observaram-se pites de 10,5 mm de diâmetro. O número médio
de pites, em áreas 2x2 mm, foi de: 6 pites nos aços 304 e, 10 pites nos 430. No comparativo
observou-se que o acabamento superficial tem influência na formação do pite, superfícies
porosas são mais suscetíveis, os aços com acabamentos N3 foram os que mais perderam
massa. Quanto a composição, a maior perda de massa foi observada nos aços ferríticos
(403) que pode ser justificada pela sua composição possuir menor concentração de crômio
e níquel do que os aços austeníticos. Conclusão: A formação de pites em aços inoxidáveis
é altamente afetada tanto pela composição do aço inoxidável como pelo seu acabamento.
Observou-se uma maior resistência à corrosão em aços austeníticos se comparada com
os ferríticos e uma maior resistência à corrosão nos acabamentos ST se comparada com
o N3.

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Referências Bibliográficas:
[1] GENTIL, V. Corrosão. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2012.
360 p. [2] ASM INTERNATIONAL. Stainless Steels for Design Engineers – Chapter 6:
Austenitic Stainless Steel. [3] FRANÇA, C. G, LIBARDI, R. Análise da corrosão por pite e
corrosão intergranular em aço inoxidável austenítico e duplex fundidos. 20o Congresso de
Iniciação Científica. 10ª. Mostra acadêmica Unimep 23 a 25/10/2012."
Palavras-chave: corrosão, pite, aço inoxidável, austeníticos, ferríticos.

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ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA DOS AVANÇOS NA TECNOLOGIA DE TRANSPORTE


PNEUMÁTICO DE MATERIAL PARTICULADO SÓLIDO
Luiz Alberto Paoliello Alvim, Eduardo Christiano Cecone, Luciana Guimarães Naves
Lemos Borges, Ivan De Pádua Ferreira, Caio Cesar de Moraes, Daniele Macellone
Percello, Douglas Alves Cassiano
E-maiI: luiz.alvim@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Exatas
Resumo
Introdução: Em segmentos industriais tais como mineração, alimentício, plástico e
derivados, entre outros, é comum o emprego de transporte pneumático no deslocamento
de matéria prima e produtos durante o seu processo. Esse tipo de transporte, dispende
elevado consumo de energia elétrica comparado a outras tecnologias existentes
(KLINZING et al., 2010). Por outro lado, a partir dos ganhos de eficiência energética, é
fortemente recomendável empregá-lo como primeira opção, mesmo em aplicações
tradicionalmente mecânicas. Uma vez que a literatura disponível apresenta inúmeros
trabalhos visando o seu uso adequado e eficiente, torna-se importante a realização da
pesquisa bibliométrica para investigar a evolução quantitativa das publicações científicas
nessa área (WOSZEZENKI; GONÇALVES, 2013). Objetivo: Realização de pesquisa
bibliométrica para investigação da evolução quantitativa das publicações científicas acerca
dos avanços na tecnologia de transporte pneumático de material particulado sólido,
visando uma maior compreensão da relevância do assunto ao longo dos anos, por meio
da análise dos indicadores bibliométricos. Métodos: A metodologia empregada foi de
natureza aplicada, de caráter exploratório, abordagem quantitativa, com uso da
bibliometria, tendo-se como base de dados, artigos de periódicos na Web of Science
(WoS), no período de 1997 a 2017 e com palavras-chave “pneumatic convey”. Resultados:
A análise bibliométrica retornou 1149 trabalhos e 70 categorias. Mais da metade dos
registros (53,2%) estão na área de Engenharia Química, seguido por Engenharia Mecânica
(12,4%) e demais áreas, abaixo dessa porcentagem. Em termos de produções anuais,
observa-se: uma média de 42 trabalhos de 1997 a 2006, 57 entre 2007 a 2011 e 74
trabalhos de 2012 a 2017, ou seja, um aumento de 76% em relação aos anos iniciais. Os
artigos aparecem como principal forma de disseminação do conhecimento científico
(73,5%), seguido pelo paper (34,2%) e resumos (1,2%). Em relação aos autores, destaque
para Yan, Jones e Kalman, com mais de 30 artigos cada. O estudo aponta 1903 autores
(o mesmo artigo apresenta mais de um autor), onde 45,3% das produções são realizadas
por apenas 1,3% desses autores. Quanto à origem, os trabalhos são provenientes da China
(24,7%), Inglaterra (14,3%), Austrália e EUA (9,4% cada), Japão (6,6%) e Brasil (2,0%),
entre outros, enfatizando a produção acadêmica de pesquisa e desenvolvimento que vem
sendo empregada na China, incentivados pelo seu governo, em detrimento ao enorme
potencial não explorado pelo Brasil. Quanto aos idiomas, predomina fortemente o inglês

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(96,9%), seguido pelo alemão (1,3%) e demais idiomas (menos de 1% cada). E, finalmente,
em relação às Organizações, observa-se uma pulverização grande, com os primeiros
lugares sendo ocupados por universidades da Inglaterra, Israel, China, Escócia etc.
Conclusões: A análise bibliométrica permitiu a avaliação quantitativa das publicações
científicas, seu mapeamento e, por conseguinte, uma melhor compreensão da evolução
do tema ao longo dos anos, bem como a origem de suas publicações e autores mais
relevantes, de forma a gerar várias oportunidades de investigação para futuras pesquisas.
Referências Bibliográficas:
KLINZING, G. E.; RIZK, F.; MARCUS, R. & LEUNG, L. S. Pneumatic Conveying of
Solids: A theorical and practical approach. 3 ed. New York – USA: Springer Dordrecht
Heidelberg London New York, 2010.
WOSZEZENKI, C. R.; GONÇALVES, A. L. Mineração de textos biomédicos: uma revisão
bibliométrica. SCIELO: Perspectivas em Ciência da Informação, v.18, n.3, p.24-44,
jul./set. 2013.

Palavras-chave: Transporte, Pneumático, Bibliometria

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RESUMOS DOS TRABALHOS


Categoria Painel

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SIMULAÇÃO REALÍSTICA: A PARTICIPAÇÃO ATIVA DOS ESTUDANTES EM UMA


SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA OBSTÉTRICA
Luciene Rodrigues Barbosa, Eliseu Aleixo, Greice Kelly Bandeira Novais
E-maiI: lucienebarbosa@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: Na tentativa de garantir a segurança da gestante e a eficiência da prática de
enfermagem, se faz necessário que seja desenvolvido nos profissionais de enfermagem
habilidades cognitivas que possam complementar as habilidades técnicas inerentes a
profissão. A simulação realística tem sido utilizada como uma estratégia de ensino capaz
de auxiliar o graduando a desenvolver essa competência, permitindo a vivencia de cenários
de atuação que, poderia não ser experimentado na prática assistencial durante os estágios.
Objetivo: descrever a experiência que favoreceu o desenvolvimento de raciocínio clínico
diante de situações vivenciadas na prática na saúde da mulher. Identificação do
Problema: Os possíveis riscos para o paciente, aliado a aprendizagem ao leito do cliente
e possíveis erros provenientes de inexperiência. Cenário: a atividade de simulação foi
desenvolvida no Laboratório de Enfermagem da Centro Universitário Anhanguera de Santo
André (maio de 2017) com alunos do curso de graduação em Enfermagem no Workshop
da Semana da Enfermagem. Desenvolvimento: O curso de Simulação foi elaborado com
cerca de 15 participantes e organizou-se em 3 partes: o pré-curso, a simulação do cenário
de eclampsia e o debriefing. O pré-curso consistiu na preparação dos participantes de
forma a estarem capacitados a resolver o cenário. Para isso foi entregue previamente aos
participantes conteúdos importantes sobre o tema e ministrada a aula sobre o tema
Eclampsia. Simulação: os participantes, em equipes de no máximo 4 pessoas,
participaram na simulação de um cenário de eclampsia. Neste cenário, o simulador Ressity
Any, uma grávida, de 27 anos, multípara, 37 semanas de gestação, chegou ao serviço de
urgência de obstetrícia, com sinais e sintomas de pré-eclâmpsia grave e progrediu para
eclampsia. As equipes reconheceram eclampsia eminente e providenciaram as medidas
de suporte durante a convulsão; simulação durou entre 15 a 20 minutos. Debriefing:
durante cerca de 20 a 30 minutos, os participantes descreveram seus sentimentos e
analisam os procedimentos realizados, discutem diferentes desfechos para o cenário.
Principais Resultados: possibilitou o graduando vivenciar, em tempo real, situações
comuns na prática clínica, onde a consolidação do conhecimento científico e as
experiências prática acontecem de modo seguro, apresentando-se como uma ferramenta
educacional que possibilita a consolidação das teorias aprendidas em sala de aula. O
desempenho durante a execução da atividade realística atendeu a proposta apresentada,
uma vez que, os graduandos foram capazes de reconhecer os sinais clínicos e relacionar

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a teoria como à pratica. Conclusões: a atividade demonstrou ser essencial para o


desenvolvimento de competências e atitudes.
Referências Bibliográficas:
FREETH, D. et al. Promoting Patient Safety in Obstetrics with Teamwork-Focused
interprofessional Simulations. J Contin Educ Health Prof. v. 29, n. 2, p. 98-104. 2009.
SIMÕES, C. G. et al. Ação interdisciplinar em serviços de urgência e emergência: uma
revisão integrativa. Revista Ciência & Saúde, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p.127-134. 2013.
Palavras-chave: Simulação; Enfermagem; Estudantes de Enfermagem.

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O DESENVOLVIMENTO DE VÍDEO COMO RECURSO DE APRENDIZAGEM EM


SALAS GRANDES: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM CURSOS DE GRADUAÇÃO NA
ÁREA DE SAÚDE

Danila Torres Leite, Nadya Caroline Mambelli Magri, José Francisco Correia Junior
E-maiI: nadya.mambelli@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Identificação do Problema: O grande desafio hoje para professores de alunos adultos é
como cativar e motivá-los. Isso não é simples, pois as técnicas andragógicas na prática
têm sido negligenciadas e as aulas expositivas ainda predominam. O desafio é maior ao
considerarmos que os alunos adultos frequentemente estão alocados em salas de aulas
numerosas, nas quais questões como diversidades e interesses acadêmicos distintos são
ressaltados. Nesse cenário, cabe ao educador usar de criatividade para aplicar técnicas de
ensino que facilitem e estimulem o aluno adulto no processo ensino-aprendizagem.
Cenário: Turma da disciplina de Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Nervoso e
Cardiorrespiratório, dos cursos de Nutrição e Farmácia (109 alunos), do Centro
Universitário Anhanguera de São Paulo - Campo Limpo. Desenvolvimento: Foi proposto
que os grupos de alunos criassem vídeos com duração entre 7 e 10 minutos. Cada grupo
por sorteio recebeu um tema para o vídeo. Os temas contemplaram os mecanismos e
efeitos das principais drogas psicotrópicas, e também a fisiopatologia e tratamento dos
principais distúrbios do sistema nervosos central. Por um período de 4 semanas os grupos
realizaram a pesquisa de conteúdo, sob supervisão do docente responsável. Principais
Resultados: Todos os vídeos foram assistidos pela turma como critério de avaliação. Após
a exibição houve a discussão dos temas, com espaço livre aberto para perguntas e
respostas de todos os presentes. Cada grupo optou por um formato de conteúdo
(animação, jornalismo, talk show etc.). Os alunos apontaram o desafio de aprender a usar
os recursos necessários para a gravação e edição dos vídeos. Também relataram a
satisfação em conseguir fazê-lo, principalmente por ser um recurso tecnológico que como
outros, ganha espaço a cada dia na vida profissional. Posteriormente os vídeos foram
expostos à comunidade acadêmica durante o I Simpósio Interdisciplinar em Saúde,
realizado no Centro Universitário Anhanguera - Campo Limpo entre os dias 08 e 10 de
novembro de 2017. A produção de vídeos digitais pode ser utilizada como atividade de
ensino e aprendizagem com vasto potencial educacional ainda a ser explorado, uma vez
que auxilia o desenvolvimento do pensamento crítico, a promoção da expressão e da
comunicação, favorece a visão interdisciplinar e desenvolve a capacidade de trabalhar em
grupo2. Conclusões: O desenvolvimento de vídeo mostrou-se um bom recurso de

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aprendizagem, ao permitir a integração de diferentes capacidades e inteligências. E ao


considerarmos a aplicação em sala de aula numerosa, a produção de vídeos valoriza a
interação social, a participação e a iniciativa dos alunos, já que demanda boa convivência
entre seus integrantes.
Referências Bibliográficas:
CHAGAS, E.P. FERREIRA, F.L. Como despertar o interesse do aluno adulto nos estudos.
Ensaios pedagógicos. ISSN 2175-1773. 2013.
VARGAS, A., ROCHA, H.V., FREIRE, F.M.V. Promídia: produção de vídeos digitais no
contexto educacional. Novas Tecnologias na Educação CINTED-UFRGS:5(2), 2007.
Palavras-chave: Educação, Tecnologia, Andragogia

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A CONTRIBUIÇÃO DO FARMACÊUTICO CLÍNICO EM AMBIENTE HOSPITALAR


Cristiane Miranda da Silva
E-maiI: cristiane.miranda@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: Os problemas relacionados ao uso de medicamentos estão diretamente
relacionados aos erros com as prescrições. Na análise da prescrição pelo farmacêutico
são avaliados critérios técnicos e legais levando em consideração informações a respeito
do paciente, do prescritor e do medicamento. Metodologia: O estudo trata-se de uma
revisão sistemática da literatura baseado em dados obtidos através de pesquisa
bibliográfica em livros, artigos, sites e periódicos. Objetivo: Avaliar os benefícios da
atuação do farmacêutico clínico em ambiente hospitalar, sobre o uso racional de
medicamentos e os problemas relacionados a medicamentos. Resultados e Discussões:
Sobre os erros relacionados à posologia ou dosagem, foram analisadas 2.687 prescrições,
encontrados 13.512 erros relacionados a dosagem. Quanto à concentração dos
medicamentos foram 49,11% de erros. Sobre os erros administrativos ou relacionados à
identificação, foram verificados 32,2%. Foram encontradas várias prescrições com
ilegibilidade, comprometendo a leitura de dados da prescrição. Sobre erros relacionados a
terapêutica, foram encontrados 30 erros relacionados a duplicidade da terapia. Foram
identificadas 272.110 interações medicamentosas nas prescrições. Nas intervenções
farmacêuticas foram identificados 15878 erros e 3.222 intervenções farmacêuticas foram
realizadas. A pesquisa foi realizada no hospital no ano de 2009, onde havia 10
farmacêuticos clínicos. Nesse período foram encontrados 7 tipos de erros relacionados aos
medicamentos prescritos mediante 1706 intervenções realizadas. Em 2012 eram 22
farmacêuticos clínicos, encontrados 19 tipos de erros diferentes mediante 25416
intervenções farmacêuticas realizadas. Evidenciando a importância do farmacêutico clínico
na prevenção de erros relacionados a medicação. Conclusão: Foi evidenciado que a maior
parte dos erros encontrados nas prescrições estavam relacionados à ilegibilidade da
prescrição, a dosagem e a concentração dos medicamentos, diversas interações
medicamentosas, comprometendo a farmacoterapia do paciente. O farmacêutico clínico
contribui para a eficácia terapêutica hospitalar, reduzindo os problemas relacionados aos
medicamentos e promovendo o uso racional de medicamentos pelo paciente e redução do
custo hospitalar.

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Referências Bibliográficas:
ABJAUDE S. A. R., ZANETTI A. C. B., MARQUES L. A. M., RASCADO R. R. Análise das
prescrições de medicamentos dispensados na farmácia escola da UNIFAL-MG. Revista da
universidade Vale do rio verde, v. 10, n. 2, Três corações, 2012. Disponível em:
<https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/5033149.pd> Acesso em 08 de março de
2018.
AIZENSTEIN, M. L., OMASSI, M. H. Problemas relacionados a medicamentos; reações
adversas a medicamentos e erros de medicação: a necessidade de uma padronização nas
definições e classificações. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada. p. 170-
171, São Paulo, 2011. Disponível
em:<http://servbib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/Cien_Farm/article/view/2066/1099 >
Acesso em: 12 de março de 2018.
Palavras-chave: Farmacêutico Clínico; Erros de Medicamentos; Interações
Medicamentosas.

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ESTÁGIO NA ÁREA HOSPITALAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA


Sara Regina Moreira Pansani Trevisam, Edna Rosa Correia Neves
E-maiI: sara.pansani@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
O presente relato tem como objetivo descrever a experiência de estágio na área de
psicologia hospitalar, de alunos do último ano da Faculdade Anhanguera de Jundiaí. Há
aproximadamente doze anos, o Hospital Universitário, ligado à Faculdade de Medicina de
Jundiaí, recebe estagiários de Psicologia dessa faculdade, oferecendo o campo para a
realização da prática profissional. O paciente internado normalmente está vulnerável e
sensível, pode estar com medo e cheio de dúvidas. Não sabe ao certo o que vai acontecer,
pelo que vai passar no hospital. Estes fatos podem desencadear reações diversas aos
pacientes, como choro, preocupação, ansiedade e até uma depressão reativa à internação.
E desta forma o psicólogo se faz necessário, com o objetivo de tentar minimizar o
sofrimento causado pela hospitalização, sendo um mediador entre a família/paciente e
equipe, e até entre a família e o próprio paciente. O hospital onde o estágio é realizado
possui uma psicóloga e duas estagiárias contratadas; os estagiários da faculdade podem
contribuir com a demanda disponível, auxiliando a equipe do local. Os alunos (no máximo
10 por grupo) são divididos por setores e fazem um rodizio uma vez por mês, de forma que
todos eles passem por todos os setores (exceto pelo setor de convênios onde não é
permitido o atendimento realizado por estagiários). Duas vezes por semana, ficam quatro
horas na instituição, fazem uma busca ativa a partir do censo hospitalar e/ou realizam
atendimentos aos pacientes internados mediante interconsulta. Após a realização do
atendimento, os alunos encontram-se com a supervisora de campo (professora e
orientadora da faculdade em questão), a qual permanece com os alunos durante o período
de estágio, sendo a presença dela um pré-requisito da instituição para a realização do
mesmo. Realizada a discussão/supervisão, os alunos fazem a evolução do atendimento
em prontuário multiprofissional e, se necessário, discute-se com algum membro da equipe.
Tem-se observado ao longo desses anos um grande interesse dos alunos em realizar o
estágio, relatam enorme aprendizado e desenvolvimento profissional decorrente da prática;
segundo relato dos alunos é a oportunidade de atuar verdadeiramente como profissionais,
mesmo antes da formação, principalmente por lidar com situações extremas, em que
muitas vezes se está entre a vida e a morte. Conclui-se que o estágio realizado na
instituição hospitalar com a presença do professor preceptor traz grandes benefícios aos
alunos, que se sentem mais seguros, conseguem ter uma visão ampla sobre os processos
desenvolvidos na instituição, podem tirar dúvidas no momento em que elas acontecem,
solicitam ajuda caso encontrem alguma dificuldade para a realização do atendimento. Além

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disso, através da prática e da supervisão é possível perceber a importância do trabalho em


equipe, pois é desta forma que os alunos também atuam na instituição.

Referências Bibliográficas:
ROMANO, B.W. Princípios Para a Pratica da Psicologia Clínica em Hospitais. 1ª ed. São
Paulo, Casa do Psicólogo, 1999.
SIMONETTI, A. Manual de Psicologia Hospitalar: o mapa da doença. 1ª ed. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2004.
Palavras-chave: Hospital Universitário; Estágio; Ensino Superior

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PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NA CLÍNICA ESCOLA DE NUTRIÇÃO DA


FACULDADE ANHANGUERA GUARULHOS
Mariana Ramalhoso Alves, Fernanda Reis Borges, Cibele de Oliveira Araujo
E-maiI: mramalhoso@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
O nutricionista é o profissional qualificado para educar e desenvolver métodos que
melhorem os hábitos alimentares. Sabemos que esta não é uma tarefa fácil, porém exercer
esta atividade profissional provisionado com materiais e métodos que atendam as
características de seus pacientes é essencial para o incentivo à adoção de uma
alimentação mais saudável, que assegure esses ganhos em relação à qualidade de vida.
É fundamental no atendimento ambulatorial dentro de uma Clínica Escola de Nutrição que
sejam traçados os perfis dos pacientes para que os protocolos de atendimento e outros
mecanismos utilizados atendam de maneira eficaz suas necessidades. Com base no
exposto, esse trabalho tem como objetivos, definir o perfil dos pacientes atendidos na
Clínica Escola de Nutrição da Faculdade Anhanguera Guarulhos entre os anos de
2017/2018, para traçar, futuramente, ações educativas e protocolos de atendimentos
qualificados. A tabulação dos dados foi feita a partir de um questionário elaborado na
ferramenta formulários Google, com perguntas fechadas sobre faixa etária dos pacientes
atendidos, sexo, estado civil, escolaridade, profissão, classificação do IMC, patologias mais
frequentes, consumo de álcool, hábito intestinal, prática de atividade física, alergia
alimentar e motivo da procura pelo atendimento. Essas informações foram retiradas dos
prontuários dos pacientes atendidos na Clínica Escola de Nutrição da Faculdade
Anhanguera entre os anos de 2017/2018, totalizando a tabulação do prontuário de 121
pacientes. A partir da tabulação dos dados, obtivemos os seguintes resultados: 77,7% dos
pacientes atendidos são do sexo feminino, sendo a maioria adultos entre 21 e 40 anos
(47,5%) e a minoria são idosos (2,5%), em relação a escolaridade 69,4% possui ensino
médio completo. A maioria dos pacientes atendidos não possuem patologias, sendo a
patologia mais frequente a Hipertensão Arterial Sistêmica (6,2%). Em relação ao IMC, a
maioria (67,8%) se encontra acima do peso, apresentando sobrepeso ou obesidade, sendo
que apenas 2,5% foi classificado como desnutrido. Apesar disso, ao se avaliar a
circunferência da cintura, observa-se que a maioria (56,8%) não possui risco para doenças
cardiovasculares. Em relação à prática de atividades físicas, 60,5% referiu ser sedentário.
Concluímos, com base nos dados tabulados, que o perfil frequente dos nossos pacientes
atendidos na Clínica Escola de Nutrição da Faculdade Anhanguera entre os anos de
2017/2018 são adultos, sedentários, que estão entre obesidade e sobrepeso, embora a
maioria não corra risco para doenças cardiovasculares pelo marcador da circunferência da

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cintura, a patologia mais frequente é a HAS, sendo importante levar em considerações


estas características para a elaboração de projetos de educação alimentar e nutricional e
protocolos de atendimento ambulatorial.

Referências Bibliográficas:
CUPPARI, L. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da UNIFESP-EPR, São Paulo,
2005.
TIRAPEGUI, J. Nutrição: Fundamentos e Aspectos Atuais. São Paulo, Atheneu, 2000.

Palavras-chave: Perfil nutricional, Perfil antropométrico, Atendimento ambulatorial.

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PARÂMETROS DE QUALIDADE DE PRÓPOLIS BRASILEIRA


Maria Cristina Marcucci Ribeiro, Gabriel Antonio dos Santos, Amandio Augusto Lagareiro
Netto
E-maiI: cristina.marcucci@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
A própolis, uma resina produzida pelas abelhas A.mellifera, apresenta vários compostos
de interesse farmacêutico e cada vez mais, busca-se o desenvolvimento de estudos
clínicos e pré-clínicos afim de, demonstrar suas ações farmacológicas. Para isso, se faz
necessário o controle de qualidade desse importante produto apícola. No presente
trabalho, foram analisadas quatro amostras de própolis, provenientes da região produtora
de Minas Gerais, denominadas de própolis “verdes” (BRPX). Estas foram analisadas de
acordo com o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade, IN 3 de 2001 (MAPA,
BRASIL, 2001). Foram avaliados os seguintes parâmetros: características organolépticas,
teor de cinzas, teor de cera, teor de sólidos solúveis, teor de resíduos insolúveis, fenóis e
flavonoides totais, atividade antioxidante e quantificação de marcadores, incluindo o
Artepillin-C por cromatografia liquida de alta eficiência (HPLC). As amostras apresentaram
um aspecto marrom esverdeado, com aroma resinoso e sabor característico (forte e
amargo). O teor de cinzas variou entre 2,28 a 3,20 %. O de cera variou entre 4,76 a 19,61%,
o de sólidos solúveis entre 2,78 a 4,73%. O teor de resíduos insolúveis ficou entre 34,03
a 50,67 %. O teor de fenóis totais ficou entre 4,03 e 5,30 (%) o de flavonoides totais entre
2,45 e 2,62 (%). A CE50 em µg/mL entre 20,4 e 35,4. O teor de Artepillin-C (%) ficou entre
3,45 e 4,2. Todos os teores estão em conformidade, dentro do preconizado pela legislação
brasileira. Esse estudo demonstra a importância do controle de qualidade para se ter
confiabilidade nas amostras de própolis para desenvolvimento de novos produtos
opoterápicos.
Referências Bibliográficas:
BRASIL (2001). MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. Instrução Normativa nº 3 – ANEXO VII
– Regulamento técnico para fixação de identidade e qualidade de própolis. Diário Oficial
da República Federativa do Brasil.
Palavras-chave: controle de qualidade, própolis, conformidade.

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ERROS NO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÕES PELA EQUIPE DE


ENFERMAGEM
Cláudia dos Santos Oliveira. Ítalo Coutinho Pegoraro
E-maiI: claudiad.oliveira@kroton.com.br

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Denota-se que a terapia medicamentosa está intimamente ligada à segurança do paciente,
tendo em vista que tal terapia é parte fundamental ao tratamento e prevenção de
patologias. Assim, erros no processo de preparo e administração de medicamentos podem
ser fatais aos pacientes, uma vez que um medicamento administrado de forma incorreta
pode gerar efeitos colaterais diversos, e muitas vezes desastrosos. O atendimento
prestado ao paciente também está relacionado à segurança do paciente, uma vez que no
atendimento prestado o enfermeiro identifica suas necessidades humanas básicas e
sociais afetadas. O objetivo deste trabalho é criar uma visão crítica sobre as relações entre
o atendimento prestado ao paciente e os erros no preparo e administração de
medicamentos e analisar os fatores de risco que levam aos erros de medicação. Trata-se
de uma revisão integrativa de 10 (dez) artigos científicos, de caráter descritivo e
exploratório. Foi realizada nas bases de dados: Base de Dados em Enfermagem e
Biblioteca Virtual em Saúde, no período de 2018. Cabe ao enfermeiro a função de educar
permanentemente sua equipe frente às novas técnicas no que se diz respeito a terapia
medicamentosa. Mesmo com os avanços na área da saúde, o complexo processo de
preparo e administração de medicamentos segue oferecendo muitos riscos à segurança
do paciente. Equívocos no preparo e administração de drogas podem causar danos
permanentes ao paciente, erros corriqueiros como desacertos em relação à dose e/ou ao
paciente errado são comumente cometidos no dia-a-dia do profissional, que muitas vezes
são causados pelo cansaço físico derivado de uma sobrecarga de trabalho que gera um
estresse emocional. Em suma, assim como o processo de enfermagem é feito de forma
abrangente, levando em conta um roteiro pré-estabelecido mundialmente, precisamos de
um roteiro padronizado, um procedimento padrão que leve em conta as necessidades e
fragilidades do paciente no que se diz respeito à terapia medicamentosa, e que atue
paralelamente aos sete certos, levando em conta o estresse sofrido pelo profissional de
enfermagem e sua sobrecarga de trabalho, para assim termos um parâmetro em território
nacional das medicações realizadas no âmbito hospitalar, e irradiar os erros, preservando
cada vez mais a integridade física e emocional do paciente.

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Referências Bibliográficas
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria Nº 529, de 1 de abril de 2013. Institui o Programa
Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Brasília, abril 2013. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html> Acesso
em 14 de novembro de 2017
MELO, Anna Bianca Ribeiro; SILVA, Lolita Dopico da. Segurança na terapia
medicamentosa: uma revisão bibliográfica. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 12, n.1, p.
166-172, Mar. 2008.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414 -
81452008000100026&Ing=em&nrm=isso>

Palavras-chave: Enfermagem; Terapia Medicamentosa; Erros de medicação.

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A INCLUSÃO DO ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NO ENSINO


REGULAR
Carolina Lourenço Reis Quedas, Denilson Nascimento, Fernando Morales Vilha Junior
E-maiI: carolinaquedas@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: A inclusão de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) na educação
física passa primeiramente por conhecer características, tais como comportamento, suas
necessidades e habilidades. Objetivo: Verificar artigos científicos que tiveram como tema
a inclusão do TEA em escolas regulares. Analisar técnicas de ensino que auxiliam a esses
alunos no desenvolvimento de sua aprendizagem. Método: Foi utilizada uma abordagem
quali-quantitativa de cunho descritivo exploratório nas bases de dados Google Acadêmico
e Scielo. Resultados: foram encontrados 203 artigos publicados entre 1971 e 2015. Deste
total, 6 utilizaram ou citaram impactos na vida cognitiva e social, neuropsicológicas,
comportamental e coordenação motora em relação com a inclusão escolar. Conclusão:
Concluí-se que devemos fazer mais pesquisas nesta linha de pensamento para tornar fácil
a inclusão destes alunos nas aulas de educação física.
Referências Bibliográficas:
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders.5 ed. Arlington, VA: American Psychiatric Publishing, 2013.

QUEDAS-CATELLI, C.L; BLASCOVI-ASSIS,S.M;D´ANTINO, M.H.F. O Transtorno do


Espectro Autista e a Educação Física Escolar: A Prática do Profissional da Rede Estadual
de São Paulo. Investigação Qualitativa em Educação. Atas CIAIQ, 2016.

Palavras-chave: Educação Física Escolar, Transtorno do Espectro Autista, Inclusão

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DESENVOLVIMENTO DE RECEITAS SEM LEITE PARA CRIANÇAS COM ALERGIA À


PROTEÍNA DO LEITE DE VACA
Priscila de Paula da Silva, Maria de Sousa Carvalho Rossi
E-maiI: pryscylladepaulla@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: A alergia a proteína do leite de vaca é uma reação alérgica às proteínas
presentes no leite e seus derivados como as caseínas e lactoalbuminas. Fatores como:
idade, hereditariedade, precocidade de contato antígenos, potencial alergênico dos
alimentos, estado imunológico da criança que podem predispor a doença, que acomete
principalmente crianças, que podem sofrer com impacto negativo na vida, por estar privada
do consumo de leite e seus derivados, principalmente no convício social, como por
exemplo, festas de confraternização e aniversários. Portanto, elaborar receitas sem
proteína do leite de vaca e que contemple suas necessidades nutricionais e sociais de uma
criança é um grande desafio. Objetivo: Desenvolver receitas adaptadas para indivíduos
que possuem alergia à proteína ao leite de vaca. Métodos: Foram adaptadas receitas
provenientes de folders, informativos de Organizações Não Governamentais que tem como
princípio alimentação natural e receitas caseiras. Os extratos vegetais para substituir o leite
nas receitas foram obtidos em um site específico para alérgicos. Resultados: as receitas
desenvolvidas foram: Extrato vegetal de aveia (água, aveia, óleo de girassol); Extrato de
gergelim (água e gergelim); Requeijame (Inhame, azeite de oliva extra virgem, limão,
cebola, alho, polvilho azedo, sal); Cupcake salgado (Massa: Farinha de trigo, extrato de
aveia, óleo, ovos, extrato de gergelim, fermento químico, sal. Recheio: Frango, requeijame,
milho, cebola, azeitona, azeite, sal); Pãozinho recheado com requeijame (Massa: farinha
de trigo, extrato de gergelim, extrato de aveia, óleo, ovos, açúcar, sal. Recheio: requeijame,
orégano); Bolo de laranja com cenoura e cobertura de brigadeiro de biomassa (Massa:
farinha de trigo, açúcar, cenoura ralada, suco de laranja, ovos, fermento químico.
Cobertura: biomassa de banana verde, estrato de aveia, açúcar mascavo, extrato de
gergelim, cacau em pó, creme vegetal sem leite); Brigadeirão (Cenoura cozida, extrato de
aveia, açúcar, extrato de gergelim, água, cacau em pó, creme vegetal, glucose de milho).
As receitas testadas e degustadas por 10 crianças entre 6 e 10 anos e foram bem aceitas.
Um cuidado importante na manipulação e elaboração de alimentos para crianças alérgicas
é evitar a contaminação cruzada, ou seja, evitar o contato do leite com as preparações
assim como a utilização de utensílios que tenham tido contato com leite. É recomendável
nesses casos que se utilize utensílios exclusivos para esse tipo de preparação.
Conclusão: Foi possível elaborar receitas isentas de leite de fácil preparo, prática,

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nutritiva, de fácil aceitação e de baixo custo que possam ser incorporadas a eventos que
as crianças costumam participar auxiliando na sociabilização desta criança.

Referências Bibliográficas:
MORAIS, M. B. et al. Alergia à proteína do leite de vaca. Revista Pediatria Moderna, v. 46,
n. 5, p. 165-182, 2010.
CARVALHO JUNIOR, F. F. Apresentação clínica da alergia ao leite de vaca com
sintomatologia respiratória. Jornal de Pneumologia, São Paulo, v. 27, n. 1, jan./fev. 2001.
Palavras-chave: crianças, alergia ao leite de vaca, receitas isentas de proteínas do leite
de vaca.

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IMPORTÂNCIA DO TREINO SENSÓRIO MOTOR NA PREVENÇÃO DE LESÕES DO


LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR EM ATLETAS
Thayna Melgaço Santos, Luiz Felício Cadete Scola, Jair Oliveira, Eduardo Victor Pianca
E-maiI: thaynamelgaco@gmail.com

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Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: O futebol é o esporte mais suscetível a ruptura do ligamento cruzado anterior
(LCA). A lesão do LCA pode ocorrer devido a contato direto ou lesão sem contato, como
por exemplo, os movimentos de pivô. O movimento de pivô, presente em vários esportes
de impacto (como basquete, futebol, handebol, etc.), é o mais lesivo para o joelho. O
movimento de pivô e movimentos de mudança brusca de direção são os momentos em
que o LCA é excessivamente exigido, podendo levar a lesão, que pode ser tratada de
maneira conservadora ou cirúrgica. Após a reconstrução do ligamento, os atletas passam
a apresentar déficits proprioceptivos, diminuição da força muscular, dor, diminuição da
amplitude de movimento, tanto para flexão quanto para extensão e hipotrofia. O treino
sensório motor é proposto na literatura como um dos meios de diminuir o crescente número
de lesões de LCA e reicindivas, podendo ser usado em programas de prevenção, e
reabilitação pós-lesão, havendo ou não a cirurgia. Objetivo: Essa revisão tem objetivo de
avaliar a importância da inclusão do treino sensório motor em atletas de futebol para
prevenção de lesões de LCA. Métodos: A coleta de dados foi realizada através de livros e
artigos científicos, nas plataformas de dados Pubmed, Pedro e Scielo. Foram incluídos
artigos publicados entre os anos de 2008 e 2016, nos idiomas inglês e português. Os
termos utilizados para a pesquisa foram “ACL”, “ACL injury”, “ACL reconstruction”,
“Proprioceptive training”, “Return to sport”, “Rehabilitation” e “prevention”. Resultados: Até
o momento foram analisados 13 estudos, sendo: 3 estudos observacionais, 2 ensaios
controlados aleatorizados e 8 revisões sistemáticas. Os resultados apresentados suportam
a utilização do treino sensório motor como prevenção para lesões e re-lesões de LCA em
atletas de futebol. Foi encontrada uma associação indireta entre o fato de os atletas
utilizarem o treino sensório motor e a incidência de lesões (atletas que utilizaram o treino
sensório motor tiveram menor o número de lesões). A incidência de lesões de LCA pode
ser diminuída em até 51% quando os atletas de futebol são submetidos a um protocolo que
inclui o treinamento sensório motor. Sendo assim, o treino sensório motor pode apresentar
um importante papel no controle dos movimentos do joelho durante a pratica esportiva,
levando assim a uma menor incidência das lesões de LCA. Contudo, a qualidade geral da
evidência é de moderada a fraca. Conclusão: O treino sensório motor deve ser incluído
nos protocolos de prevenção em atletas de futebol visando a prevenção de lesões e re-
lesões de LCA.

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Referências Bibliográficas:
DI STASI, S., MYER, G. D., HEWETT, T. E. (2013). Neuromuscular Training to Target
Deficits Associated With Second Anterior Cruciate Ligament Injury. Journal of Orthopaedic
& Sports Physical Therapy, 43(11), 777-A11. Disponível em:
https://doi.org/10.2519/jospt.2013.4693.
ZECH, A., HUBSHER, M., VOGT, L., BANZER, W., HANSEL, F., PFEIFER, K. (2009).
Neuromuscular training for rehabilitation of sports injuries: A systematic review. Medicine
and Science in Sports and Exercise, 41(10), 1831–1841. Disponível em:
<https://doi.org/10.1249/MSS.0b013e3181a3cf0d>

Palavras-chave: “ACL injury”, ACL e prevention

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ESTRATÉGIAS DE TREINAMENTO FÍSICO UTILIZADAS POR PRATICANTES DE


BALÉ CLÁSSICO
Wilson Pereira Lima, Angela Delfino da Silva, Amanda Gomes Galindo,
Fernando Morales Vilha Júnior
E-maiI: wplima22@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
A técnica para execução dos gestos motores específicos do balé clássico exige que
bailarinos, de ambos gêneros, apresentem significativo grau de flexibilidade, agilidade e
força muscular. Praticantes da modalidade buscam constantemente o aprimoramento de
seu desempenho artístico por meio de movimentos estereotipados, onde padrões estéticos
podem ser mais requisitados e valorizados em detrimento de características anatômicas
de seus praticantes. A exigência técnica do balé é acompanhada de repetições excessivas
de movimentos; em diversas condições realizados com grandes amplitudes articulares, e
quando mal planejados e orientados podem aumentar a probabilidade de dores, desvios
posturais e lesões. De fato, encontra-se na literatura elevados índices de lesões
osteomioarticulares associadas à prática do balé clássico, sendo as mais frequentes lesões
nos pés e tornozelos, seguidas por lesões nos joelhos e quadril. Poucas pesquisas relatam
estratégias de treinamento além da própria aula de técnica clássica com a finalidade de
apresentar métodos que possam contribuir na otimização do desempenho e controle de
sobrecarga, prevenindo lesões em bailarinos. Por meio de revisão de literatura, o objetivo
do presente estudo foi identificar diferentes métodos de treinamento físico utilizados para
profilaxia e aprimoramento da aptidão física de praticantes do balé clássico. A Técnica de
Alexander visa o equilíbrio entre as relações existentes no organismo, bem como o
realinhamento da postura, controle da tensão muscular e fatores emocionais do indivíduo.
O método Feldenkrais parte da ideia que os praticantes necessitam desenvolver
propriocepção para organizarem seu corpo nas coreografias, executando movimentos com
melhor consciência, prevenindo lesões; para isto busca a melhoria da percepção corporal,
autoimagem e organização do movimento. O método RP2 objetiva reorganizar a força e a
flexibilidade de maneira que sua prática propõe a construção de determinadas posturas
respeitando o alinhamento estrutural do indivíduo. O método Pilates pode ser considerado
um programa de treinamento físico e mental, que busca aprimoramento da força e
flexibilidade resultando em melhoria postural. O Treinamento Pliométrico é caracterizado
por exercícios que utilizam o ciclo alongamento-encurtamento dos componentes elásticos
dos músculos que otimizam a potência muscular. As estratégias econtradas que parecem
colaborar para aprimorar a condição física, bem como para prevenção de lesões dos
praticantes de balé clássico envolvem o trabalho de percepção corporal, força e

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flexibilidade. Apesar do levantamento literário realizado, nota-se a necessidade de mais


estudos com bailarinos clássicos, com a finalidade de dar continuidade à discussão sobre
a eficiência dos métodos apresentados, bem como descobrir outras possíveis estratégias
de treinamento.

Referências Bibliográficas
BIANCHI, P. Abordagens somáticas em dança: uma outra perspectiva em pesquisa e
criação. Rev. DAPesquisa, v. 9, n. 12, 2014.
DORNELES, P. et al. Análise biomecânica relacionada a lesões no balé clássico. Revista
Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v.13, n.2, 2014."
Palavras-chave: Balé Clássico, Treinamento Físico, Lesões

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INFLUÊNCIA DOS POLIMORFISMOS ECA E ACTN3 NA CAPACIDADE FÍSICA E


FUNCIONAL DE IDOSOS FISICAMENTE ATIVOS
Sandro Soares de Almeida, Mariana Santiago da Silva, Matheus Matias da Silva, Alex
Bisoffi
E-maiI: sanscientific@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: O número de idosos no Brasil e no mundo vem sofrendo um aumento
expressivo, e por isso, essa população tornou-se alvo de estudos com o objetivo de
proporcionar uma melhor qualidade de vida aos idosos. Uma síndrome de fragilidade,
caracterizada pelo declínio progressivo da massa e consequentemente força e função
muscular é chamada de sarcopenia. Com o avanço da idade esse problema se agrava,
tornando o indivíduo autônomo em um dependente funcional. Sabe-se que o exercício
físico beneficia o ser humano e lhe proporciona uma boa qualidade de vida, além de atuar
na manutenção da capacidade funcional, que é dado pelo desempenho de atividades
cotidianas sem a necessidade de auxílio. Evidências apontam que a prática de exercícios
físicos regularmente auxilia no tratamento e na reabilitação de doenças e também está
relacionada ao menor risco de quedas. Existem também fatores genéticos que estão
relacionados com a incidência dessa síndrome, visto que aproximadamente 25-32% das
diferenças gerais da sobrevivência humana após os 60 anos relaciona-se com
polimorfismos genéticos entre os indivíduos. Dentre os vários genes que podem justificar
variações individuais na força e aptidão muscular, estudos apontam que o gene da ACTN3
pode estar associado às diferenças no fenótipo muscular. Objetivo: O objetivo desse
estudo foi avaliar a influência do polimorfismo da ACTN3 nas capacidades físicas e
funcionais de idosos fisicamente ativos. Métodos: O estudo envolveu 1143 idosos
(71,58±6,0 anos) voluntários fisicamente ativos. Eles foram submetidos a testes de força,
flexibilidade, agilidade e resistência aeróbia, com intenção de classificar os níveis de
capacidade funcional. O DNA foi obtido por meio de uma amostra de swab bucal.
Resultados: Nossos resultados mostram que existe uma relação entre os genótipos RR,
RX (ACTN3), com o fato de ter artrite, artrose, AVC e sofrer quedas. Além disso,
observamos uma prevalência cinco vezes maior de quedas nos indivíduos do genótipo XX
que nos demais genótipos da ACTN3, mostrando que a ausência ou presença dessa
proteína em idosos pode estar associada com este fator. No teste de força de membros
inferiores houve uma forte associação dos genótipos RR, RX com a classificação “muito
bom”. Não encontramos diferenças entre os genótipos no teste de força de preensão
palmar. Conclusão: Os dados obtidos até o presente momento reforçam a extrema

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influência da genética na aptidão física do indivíduo ao longo da vida, bem como abrem
caminho para busca de treinamentos físicos personalizados e seguros para idosos.
Referências Bibliográficas:
ALEXANDRE, T. D. A. S.; DUARTE, Y. A. D. E. O.; SANTOS, J. L. F.; et al. Prevalence
and Associated Factors of Sarcopenia Among Elderly in Brazil : Findings From the Sabe
Study. The Journal od Nutrition, Health & Aging, v. 18, n. 3, 2006.
BISHOP, N. A; GUARENTE, L. Genetic links between diet and lifespan: shared
mechanisms from yeast to humans. Nature reviews. Genetics, v. 8, n. 11, p. 835–844, 2007.

Palavras-chave: idosos, polimorfismo, ACTN3; capacidade funcional.

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MODELOS DE LEVEDURA PARA O ESTUDO DA FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA DE


ALZHEIMER
Paulo Celso Pardi, Sergio de Mendonça, Niraldo Paulino, Alex Bisoffi
E-maiI: paulo.cpardi@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: Estima-se que mais de 24 milhões de pessoas sofrem com doenças que
causam demência em todo o mundo. A cada ano, cerca de 4.6 milhões de novos
diagnósticos são confirmados, estima-se que 80 milhões de pessoas terão a doença em
2040. A doença de Alzheimer (DA) é o distúrbio neurodegenerativo progressivo mais
recorrente em todo mundo, presente em até 60% dos diagnósticos de doenças
degenerativas (GOLEVA; ROGOV; ZVYAGILSKAYA, 2017). A perda de memória de curta
duração e distúrbios da visão espacial são geralmente os primeiros sintomas associados à
Doença de Alzheimer. Conforme a doença avança, outras regiões cognitivas passam a
sofrer danos, incluindo perda da capacidade da fala, orientação espacial, déficit de atenção
que levam à incapacidade de realizar tarefas básicas do dia a dia. Aliado a esses fatores,
o aumento da expectativa de vida mundial cria uma grande necessidade de
desenvolvimento de terapias e estratégias para a prevenção da Doença de Alzheimer
(GOLEVA et al, 2017). Metodologia: Consulta em bases de dados bibliográficas, como,
PubMed, Web of Science, Bireme e LILACS. Foram selecionados artigos publicados entre
2010 a 2018 com uso dos descritores: levedura e Alzheimer. Discussão: Nas últimas
décadas algumas espécies de levedura, como Saccharomyces cerevisiae, vêm sendo
utilizadas como modelo para o estudo de diversas desordens neurológicas caracterizadas
por falhas de dobramento de proteínas e formação de agregados (GOLEVA; ROGOV;
ZVYAGILSKAYA, 2017). Uma das principais vantagens das leveduras é sua baixa
complexidade quando comparada aos modelos animais. Apesar de não apresentar um
sistema nervoso, a maioria das proteínas e vias sinalizadoras que desempenham papéis
nas neuropatologias humanas podem ser reproduzidas em modelos de levedura (SUTER;
AUERBACH; STAGLJAR, 2006; GOLEVA; ROGOV; ZVYAGILSKAYA, 2017). Outras
vantagens das leveduras são seu conjunto genômico e proteômico bastante desenvolvidos,
um sequenciamento genômico completo, bibliotecas de deleção e superexpressão de um
único gene abrangente, localização da proteína in vivo e abordagens de marcação por
purificação por afinidade em tandem. Modelos de levedura têm sido amplamente utilizados
para estudar vias patológicas da doença (SUTER; AUERBACH; STAGLJAR, 2006).
Conclusão: É possível demonstrar a utilização da levedura e seus benefícios no estudo
das proteínas APP / Ab e tau e o desenvolvimento de telas de alto rendimento para DA
quimiopreventivos.

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Referências Bibliográficas:
GOLEVA, Tatiana; ROGOV, Anton; ZVYAGILSKAYA, Renata. Alzheimer’s Disease:
Molecular Hallmarks and Yeast Models. Journal of Alzheimer’s Disease & Parkinsonism,
Moscow, Russia, v. 7, n. 6, p. 2-7, out. 2017.
SUTER, Bernhard; AUERBACH, Daniel; STAGLJAR, Igor. Yeast-based functional
genomics and proteomics technologies: the first 15 years and beyond. BioTechniques,
Toronto, Canadá, v. 40, n. 5, p. 625-642, out. 2006.
Palavras-chave: Levedura, Azlheimer, Modelos biológicos

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FISIOPATOLOGIA E TRATAMENTO DA DOENÇA FALCIFORME


Juliana Silva Roque, Fabricio Couto Lustosa, Danila Torres Leite
E-maiI: choo_2004@hotmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: A doença falciforme é uma doença hereditária, degenerativa e crônica. No
Brasil, a cada ano, nascem 3.500 crianças com a doença e 200.000 com traço falciforme1.
Não existe tratamento específico e a melhora da sobrevida e da qualidade de vida desses
pacientes se baseia em medidas gerais e preventivas. Objetivos: Descrever a doença
falciforme, sua fisiopatologia e tratamentos. Métodos: Revisão bibliográfica realizada na
Scielo e Google Acadêmico e na biblioteca da APROFe (Associação pró falcemicos de São
Paulo). Foram considerados textos em português a partir de 2007. Resultados: A pesquisa
resultou na criação de um vídeo, apresentado na disciplina de Ciências Morfofuncionais
dos Sistema Imune e Hematológico. A doença predomina entre negros e pardos, como
somos um país miscigenado, a prevalência no Brasil é alta e não exclusivamente em
negros. A mutação na hemoglobina forma a hemoglobina S, que dá a forma de foice para
a hemácia. Os portadores homozigotos (herdaram de ambos os pais o gene para
hemoglobina S). Os heterozigotos são somente portadores. Isso provoca vaso-oclusão
com lesões teciduais agudas e crônicas, que causam dor. Pode evoluir para úlceras de
perna, anemia hemolítica, sequestro esplênico, insuficiência renal, etc. O diagnóstico se
dá pelo exame do pezinho em recém-nascidos, e nos adultos através do exame de
eletroforese de hemoglobina. As medidas gerais incluem a orientação sobre nutrição,
hidratação, uso de roupas adequadas à temperatura; exercícios; imunização adequada;
orientação para manutenção da profilaxia e realização do esquema vacinal e
suplementação com ácido fólico. O sequestro esplênico deixa o paciente mais suscetível a
infecções,e essa é a principal causa de morte em crianças acometidas, portanto
recomenda-se a profilaxia precoce com penicilina. A anemia manifesta-se com aumento
da bilirrubina indireta, hiperplasia eritróide da medula óssea e elevação dos reticulócitos. A
dor está associada a isquemia tecidual aguda causada pela vaso-oclusão, nos casos mais
leves analgésicos como dipirona e paracetamol são administrados por via oral e, em casos
mais graves, o uso de opióides endovenosos como a morfina se faz necessário. A
hidroxiuréia produz melhora clínica e hematológica, pela redução da incidência de
episódios vaso-oclusivos. Conclusões: A doença falciforme é uma questão de saúde
pública no Brasil devido à sua alta prevalência e aos prejuízos funcionais que acometem o
paciente. A equipe multidisciplinar de saúde deve estar capacitada para reconhecer e tratar
o paciente de forma a proporcionar melhor qualidade de vida.

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Referências Bibliográficas:
BRAGA JAP. Medidas gerais no tratamento das doenças falciformes. Rev. bras. hematol.
hemoter.29(3):233-238, 2007.
FELIX AA et al. Aspectos epidemiológicos e sociais da doença falciforme. Rev. Bras.
Hematol. Hemoter. 32(3):203-208, 2010.

Palavras-chave: Anemia falciforme, Fisiopatologia, Tratamento

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METODOLOGIAS ATIVAS: O OSCE (OBJECTIVE STRUCTURED CLINICAL


EXAMINATION) NO APRIMORAMENTO EDUCACIONAL DA SEMIOLOGIA EM
ENFERMAGEM
Sheila Aparecida Ferreira Lachtim
E-maiI: sheila.massardi@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: as metodologias ativas de ensino estão cada vez mais presentes no cotidiano
universitário isso se deve a necessidade de estimular os discentes na busca permanente
pelo conhecimento e por respostas as questões que emergem da discussão em sala de
aula. Dentre as metodologias ativas uma que vem se destacando na área da saúde, e vem
crescendo na enfermagem é o OSCE (Objective Structured Clinical Examination) foi
elaborado na década de 70 por Harden na Escócia. É um método que consiste em
organizar estações com casos clínicos simulados (com participação de “atores” ou
bonecos) que mimetizem a realidade e possibilite que o discente desempenhe várias
atividades necessárias para realizarem uma completa sistematização da assistência de
enfermagem, além de orientar a busca pelas habilidades e competências necessárias para
o graduando de enfermagem. Esse método constitui em cinco etapas: cenário simulado;
pacientes padrões Casos mais comuns na prática clínica); examinadores qualificados, lista
de verificação rigorosa e a pontuação que quantifica o desempenho e habilidade dos
discentes (Tuner, 2008). Esse método foi utilizado com alunos do terceiro semestre na
disciplina de semiologia, eles foram divididos em trio e passaram por duas estações com
um tempo de 20 minutos para realizarem a anameses e exame físico específico conforme
especificado no objetivo de cada caso clínico. Objetivos: propiciar um ambiente de
aprendizado seguro e realístico para aquisição de conhecimentos afim de identificar as
dificuldades no processo de aprendizagem. Discussão: O OSCE é utilizado para avaliar
diferentes competências e habilidades dos discentes desde a comunicação até o raciocínio
clínico realizado por meio da anamnese e do exame físico. Há algumas críticas a esse
método por fragmentar o “paciente” e consequentemente o cuidado de enfermagem, para
minimizar essa limitação do método a escolha correta dos casos clínicos faz-se necessária.
Uma importante vantagem na utilização desse método é a possibilidade do discente treinar
e repetir a simulação quantas vezes for necessária antes de iniciar a prática clínica no
campo de estágio, alguns estudos apontam para maior confiança dos alunos que
participam desse tipo de avaliação (Araujo et al, 2015). Conclusão: o OSCE mostrou-se
como uma metodologia promissora no ensino da semiologia em enfermagem, pois permitiu
aos graduandos realizar uma autocrítica em relação a aquisição de suas habilidades e
competências; para o docente foi possível observar os pontos a serem melhorados e
aprofundados com os graduandos.

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Referências Bibliográficas:
TURNER, J.L.; DANKOSKI M.E. Objective Structured Clinical Exams: A Critical Review.
Fam Med. V 40 n.8, p. 574-8, 2008

ARAUJO, J.N.M.; FERNANDES A.P.N.L.; COSTA, R.A.; FERREIRA JUNIOR M.A.;


CARVALHO, D.P.S.R.P.; VITOR, A.F. Avaliação de estudantes de enfermagem sobre o
exame clínico objetivamente estruturado Evaluation of nursing students about the objective
structured clinical examination. Rev. Eletr. Enf. v.13 n.3, 2015

Palavras-chave: Educação em enfermagem; Metodologia ativa; OSCE

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DE FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA EM


SÃO BERNARDO DO CAMPO
Renan Didier de Paula Lovisetto, Hellena Procópio Avanzo, Tamires Ramalho
E-maiI: lovisetto@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Trata-se de um levantamento epidemiológico dos pacientes atendidos na Universidade
Anhanguera de São Paulo - Campus ABC, em São Bernardo do Campo, onde foram
analisados 472 prontuários tendo como critério de inclusão os prontuários preenchidos
para o atendimento fisioterapêutico e como critérios de exclusão os que não tiveram as
informações necessárias para as comparações com as tabelas específicas, utilizando das
mesmas as seguintes informações: topografia, faixa etária, queixa principal, etiologia,
gênero, profissão, índice de massa corpórea e as hipóteses diagnósticas. O objetivo foi o
destacar as lesões ortopédicas de maior prevalência na clínica escola da universidade.
Com a análise desses dados, podemos concluir que as lesões de maior incidência são as
de origem traumática, tendo como hipótese diagnóstica a fratura, que a topografia mais
acometida é o joelho tendo a faixa etária de maior prevalência a de 51 a 60 anos. O sexo
feminino foi o mais atendido e a dor é a principal queixa mencionada pelos pacientes sendo
moderada de acordo com a escala EVA. Segundo o IMC, a maioria dos pacientes estão
acima do peso e a profissão de maior ocorrência corresponde à área administrativa.

Referências Bibliográficas:
MARGOTTI, W.; ROSAS, R.F. Prevalência dos dez distúrbios ortopédicos mais
frequentes na Clínica Escola de Fisioterapia da UNISUL, 2004 [acesso 13 abr 2017].
Disponível em: http://www.fisio-tb.unisul.br
PERAÇA, D.V.L.; VENDRUSCULO, A.P. Perfil da população atendida pelos acadêmicos
de fisioterapia do Centro Universitário Franciscano no Centro de diagnóstico e atenção
secundária. Disciplinarum Scientia Saúde, v.7, n.1, p.41-49, 2016."
Palavras-chave: Epidemiologia. Incidência. Lesões Musculoesquelética. Lesões
Ortopédicas. Fisioterapia.

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RATOS DIABÉTICOS QUE REALIZARAM TREINAMENTO RESISTIDO


CRONICAMENTE, INDEPENDENTEMENTE DE SUPLEMENTAÇÃO COM LEUCINA,
APRESENTARAM FORÇA SUPERIOR EM COMPARAÇÃO A RATOS SAUDÁVEIS,
PORÉM SEDENTÁRIOS
Henrique Quintas Teixeira Ribeiro, Fernando Morales Vilha Junior, Carlota Joaquina
Fiorotto Blat
E-maiI: henriqueq.ribeiro@kroton.com.br

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: A diabetes mellitus está associada a importantes complicações no organismo,
incluindo declínio na força muscular (ANDREASSEN; JAKOBSEN; ANDERSEN, 2006),
fato que poderia causar uma redução na capacidade funcional e na qualidade de vida de
diabéticos. O treinamento resistido é apontado como um importante fator relacionado ao
aumento de força, que poderia ser potencializado com a suplementação com leucina.
Objetivos: Determinar os efeitos do treinamento resistido e da suplementação com leucina
no ganho de força de ratos diabéticos. Métodos: Três grupos de ratos diabéticos foram
analisados: (I) saudáveis, sedentários e suplementados com aminoácidos não essenciais
(S), (II) diabéticos submetidos ao treinamento resistido e suplementados com aminoácidos
não essenciais (DTA) e (III) diabéticos submetidos ao treinamento resistido e
suplementados com leucina (DTL). Após 21 dias de vida, os ratos foram alimentados com
rações isonitrogenadas, contendo 5% de leucina (DTL) ou 5% de aminoácidos não
essenciais (grupos S e DTA). Os grupos DTA e DTL foram submetidos ao treinamento
resistido, ao longo das oito semanas seguintes, durante três vezes por semana, em dias
intercalados, com progressão de carga (HORNBERGER; FARRAR, 2004). Os testes de
força máxima foram realizados previamente ao primeiro e ao último dia de treinamento dos
grupos DTA e DTL. As diferenças entre os grupos foram determinadas por ANOVA one-
way seguido por pós-teste de Tukey. O nível de significância adotado foi de p < 0,05.
Resultados: No primeiro teste, os ratos saudáveis apresentaram força superior em
comparação aos diabéticos (19%; p< 0,05). Já no segundo teste, nos grupos DTL e DTA o
ganho de força foi maior do que no grupo S (56% e 55%, respectivamente; p < 0,001).
Conclusão: Embora a diabetes induza à perda de força, os resultados apontaram que
ratos treinados, ainda que diabéticos, apresentaram força superior a ratos que, embora
saudáveis, eram sedentários; expressando, desta forma, o quão importante é a prática
regular do treinamento resistido. Adicionalmente, não houve diferença significativa no
aumento de força entre os grupos DTA e DTL, sugerindo que a leucina, na concentração
utilizada, não promoveu efeitos adicionais em comparação aos aminoácidos não
essenciais.

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Referências Bibliográficas
ANDREASSEN, C. S., JAKOBSEN, J., ANDERSEN, H. Muscle weakness: a progressive
late complication in diabetic distal symmetric polyneuropathy. Diabetes, v. 55, p. 806-12,
2006.
HORNBERGER, T. A., FARRAR, R. P. Physiological hypertrophy of the FHL muscle
following 8 weeks of progressive resistance exercise in the rat. Can. J. Appl. Physiol., v. 29,
p.16-31, 2004.

Palavras-chave: Diabetes, Treinamento de Força, Leucina

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EFICÁCIA DA ACUPUNTURA NA DOR DE MEMBRO FANTASMA EM AMPUTADOS


Aline Coelho Macedo, Ricardo Thiago Paniza Ambrosio, Michelle Alexandre da Silva,
Amanda Franco Rodrigues
E-maiI: aline.cmacedo@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: A dor em membro fantasma é definida como uma sensação dolorosa na
porção ausente do membro amputado. É causada por uma lesão do sistema nervoso
somatossensorial e de natureza neuropática, afetando componentes físicos e mentais da
qualidade de vida. (Trevelyan, Esmé G. et al, 2016). Sensação em membro fantasma
também pode ocorrer em até 90% dos pacientes. Dor em membro fantasma e sensação
em membro fantasma após a amputação do membro superior, podem se tornar problemas
crônicos, em mais de 80% dos pacientes que experimentam alguma sensação ou dor
muitos anos após a cirurgia. (Davies, Arwel et al, 2015). Em pacientes com dor em membro
fantasma, a imagem do membro pode representar o membro pré-amputado em forma,
comprimento e volume, mas a sensação é geralmente mais forte em torno das áreas que
têm a maior representação no córtex somatossensorial, como mãos e pés. As dimensões
de sensação fantasma também podem mudar ao longo do tempo. Cerca de um terço dos
amputados podem experimentar a percepção de que a perna é progressivamente
encurtada num sentido proximal, a partir das porções distais. (Bradbrook, David et al,
2004). Devido à alta incidência de dor em membro fantasma e a falta de evidência de
tratamentos propostos para tratá-la, esse estudo terá por objetivo investigar os
mecanismos fisiológicos envolvidos no processamento da dor fantasma e seus aspectos
clínicos que subsidiarão estudos da sua reabilitação através da aplicação da técnica da
acupuntura. Objetivo: Analisar a reabilitação da dor e sensação em membro fantasma
através dos artigos relacionados a aplicação da acupuntura na dor de membro fantasma
em amputados avaliando a eficácia da técnica. Métodos: Foi realizada uma revisão
bibliográfica através da busca manual de artigos acerca da eficácia da acupuntura na do e
sensação fantasma em amputados utilizando-se as palavras chave: Phantom limb
pain”AND” acupuncture / Amputation “AND” acupuncture nas bases de dados Pubmed,
Pedro, SciELO, MEDLINE, The Journal of Chinese Medicine e The American Journal of
Chinese Medicine. Foram agrupados artigos a respeito do fenômeno fantasma,
mecanismos fisiológicos da dor fantasma e acupuntura. Resultados: A acupuntura é
claramente e amplamente considerada como uma intervenção eficaz no tratamento de
muitos estados de dor, mas pouco se sabe sobre a eficácia de acupuntura para o
tratamento de dor neuropática. Em adição, especificamente no tratamento da dor em
membro fantasma, a eficácia desta técnica não tem sido frequentemente documentada e
avaliada e a maior parte da literatura consiste em relatos de casos. Embora estes estudos
relatam geralmente resultados positivos, estão na parte inferior da hierarquia de evidência.
(Trevelyan, Esmé G et al, 2015). Conclusão: Em todos os artigos encontrados na literatura

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acerca da acupuntura em membro fantasma, pode-se concluir resultados positivos


aplicação da técnica em amputados, porém, os artigos analisados, possuem baixo nível de
relevância, altos níveis de polarização e baixa qualidade metodológica fazendo-se
necessário, mais e melhores pesquisas neste ramo.

Referências Bibliográficas:

ESMÉ, G. Trevelyan *, Warren A. Turner, Lynn Summerfield-Mann e Nicola Robinson et al.


Trialsjournal, 2016.

ARWEL, Davies et al. Acupuncture treatment of phantom limb pain and phantom limb
sensation in a primary care setting, BMJ Journals group.bmj.com, USA, 2012.

Palavras-chave: Phantom limb pain”AND” acupuncture / Amputation “AND” acupuncture.

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FISIOTERAPIA AQUÁTICA: MÉTODO BAD RAGAZ


Marinella Nogueira da Silva Hortencio, Haroldo Ferreira Araujo, João Vitor Rios Gomes
E-maiI: marinella.hortencio@educadores.net.br

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: A Hidroterapia é uma área da Fisioterapia que consiste em utilizar a água, sob
formas diversas, com intuito terapêutico. Bad Ragaz é um método que teve origem no início
da década de 1950, em Wildbach, na Alemanha, desenvolvido pelo Dr. Tum Suden e Dr.
Knupfer Ipsen. Consistia em dotar os pacientes de flutuadores circulares e realizar algumas
movimentações na água, em posição horizontal. Posteriormente, foi expandido para a
cidade suíça Bad Ragazem, em 1960, região construída em torno de um SPA de águas
mornas naturais, com três modernas piscinas cobertas. Objetivos: Conceituar método Bad
Ragaz e descrever os seus benefícios terapêuticos. Foi realizado um levantamento
bibliográfico na base de dados Scielo, tendo como critério de inclusão: língua portuguesa,
texto completo dos últimos dez anos e pesquisas de livros. Resultados: No método Bad
Ragaz, o paciente, na posição horizontal, é auxiliado por flutuadores, posicionados em
volta da cervical, na região pélvica e abaixo dos joelhos e tornozelos. O método é indicado
com o objetivo de adequação de tônus, relaxamento muscular, aumento da amplitude de
movimento, fortalecimento muscular, tração e alongamento de coluna. Também melhora o
alinhamento e estabilidade do tronco e a capacidade funcional global, podendo ser uma
ferramenta para restaurar padrões normais de movimento das extremidades inferiores e
superiores. O método Bad Ragaz incorporou muitos princípios da Facilitação
Neuromuscular Proprioceptiva, adaptando-os ao meio líquido. O corpo imerso na água
reage de forma diferente do que no solo, pois não há pontos de fixação e nem ação da
gravidade. A técnica solicita movimentos a partir da estabilidade fornecida pela força da
gravidade, enquanto o Bad Ragaz requer movimentos a partir da estabilidade fornecida
pelo fisioterapeuta, e suas mãos são os únicos pontos de fixação, ou seja, a resistência é
aplicada manualmente. Conclusões: O método Bad Ragaz é uma terapia aquática usada
para a reabilitação física, baseada na Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva. Trata-se
de uma técnica realizada em piscina terapêutica, capaz de trazer benefícios aos pacientes,
como ganho de amplitude de movimento, aumento da capacidade respiratória,
alongamento e relaxamento muscular, aumento do nível de consciência, alivio de dores
causadas por encurtamentos musculares, aumento da disposição e aumento da
consciência corporal.

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Referências Bibliográficas:
COELHO, Chaiene Cristina de Sá; LEMOS, Thaís Simão Abrantes; LUZES, Rafael Luzes.
Os efeitos da hidroterapia na recuperação da amplitude de movimento. Alumni-Revista
Discente da UNIABEU, v. 3. n. 6, 2015.
KOURY, Joanne. Programa de Fisioterapia Aquática, São Paulo. Manole, 2000.
Palavras-chave: Fisioterapia Aquática, Hidroterapia, Bad Ragaz."

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FISIOTERAPIA ONCOFUNCIONAL: TRATAMENTO E REABILITAÇÃO DE


PACIENTES ONCOLÓGICOS
Marinella Nogueira da Silva Hortencio, Haroldo Ferreira Araujo, Adrielle Nascimento,
Alexandre Sena, Julian Lima, Stefany Bragança dos Santos
E-maiI: marinella.hortencio@educadores.net.br

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: Oncologia é uma especialidade que estuda e trata o câncer, doença que pode
se apresentar de mais de 200 maneiras diferentes. De modo geral, é caracterizado pelo
crescimento desordenado e descontrolado das células do corpo, levando ao surgimento de
tumores, denominados de neoplasia. Quando avançado, pode causar comprometimento
de diversos órgãos e levar a morte. Objetivos: Apresentar a Fisioterapia Oncofuncional,
além de ressaltar a importância do fisioterapeuta no tratamento e reabilitação de pacientes
oncológicos. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo, tendo
como critério de inclusão: língua portuguesa, texto completo dos últimos dez anos e
pesquisas em livros. Discussão: A Fisioterapia vem desenvolvendo um papel importante
na área oncológica. A Especialização em Fisioterapia Oncofuncional que tem como
objetivo capacitar o fisioterapeuta a atender pacientes oncológicos, com o intuito de
preservar, manter ou recuperar a integridade cinético-funcional de órgãos e sistemas,
prevenindo os distúrbios causados pelo tratamento e buscando o bem-estar e a qualidade
de vida do paciente. O fisioterapeuta especialista atua na promoção, no rastreamento, no
tratamento e nos cuidados paliativos. Tanto o câncer quanto o seu tratamento são
agressivos e podem se manifestar em diferentes sistemas do organismo, dessa forma,
gerar disfunções, muitas das quais podem ser prevenidas ou tratadas pela Fisioterapia. A
assistência fisioterapêutica ao paciente oncológico tem início no pré-operatório, visando
preparo para o procedimento cirúrgico e redução de complicações. Durante o período de
internação o enfoque é global, prevenindo, minimizando e tratando complicações
respiratórias, motoras e circulatórias. Os pacientes oncológicos, geralmente são
submetidos a tratamento cirúrgico, radioterápico ou quimioterápico, e a reabilitação deve
procurar atender às necessidades específicas, com medidas que visem a restauração
anatômica e funcional, o suporte físico e emocional, além de amenizar a dor. Conclusões:
O fisioterapeuta que atua na área de Oncofuncional deve saber lidar com as sequelas
próprias do tratamento, atuando de forma preventiva a minimiza-las. As indicações de
assistência fisioterapêutica são determinadas pelas disfunções causadas pela doença.

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Referências Bibliográficas:
SANTANA, Carla da Silva; TAMANINI, Guilherme; FIORAVANTI, Julia Piloto; SOUZA,
Raquely Cruz. O tratamento fisioterapêutico da dor nos cuidados paliativos. Ling.
Acadêmica, Batatais, v. 7, n. 6, p. 41-53, 2017.
VITAL, R. Flávia Maria. Fisioterapia em Oncologia: Protocolos Assistenciais. São Paulo,
Editora Atheneu, 2017.
Palavras-chave: Oncologia; Fisioterapia Oncofuncional; Paciente Oncológico

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O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE CARTILHAS DE EDUCAÇÃO EM DOR PARA


IDOSOS
Ricardo Thiago Paniza Ambrosio, Viviane Naira Feitosa Lima, Paulo Roberto Dantas
Pestana, Lilian Pontes Silva, Aline Coelho Macedo, Maria Ranuzia Souza de Paula
E-maiI: ricardoambrosioacademico@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: De acordo com o Comitê de Taxonomia da IASP, a definição de dor é “uma
experiência sensitiva e emocional desagradável, associada à lesão real ou potencial dos
tecidos, ou descrita em tais termos”. A dor é considerada multidimensional, pois engloba
fatores sensitivo-discriminativos, afetivo-comportamentais, neurovegetativos e cognitivos,
logo é caracterizada como uma experiência subjetiva, podendo demonstrar-se de formas
diferentes ao mesmo estímulo, doença e tratamentos. Estudos brasileiros observaram alta
prevalência de dor crônica nos indivíduos acima de 60 anos residentes na comunidade
(variando entre 51% e 67%), especialmente dores musculoesqueléticas (47% a 14%).A
prevalência de dores crônicas é alta entre os indivíduos acima de 60 anos, variando entre
51% a 67%. As dores nessa população estão ligadas à desordens crônicas, mais comuns
em doenças osteomioarticulares e sabe-se também que a cada cem pacientes que
procuram o auxílio médico por conta da dor, quinze possuem dor neuropática. Para o
Sistema Único de Saúde (SUS), o princípio de integralidade refere-se à atenção integral
em todos os níveis de atenção à saúde no sistema. É necessário desenvolver ações de
educação em saúde em uma óptica que contribua para uma autonomia do usuário.
Trabalhar com a educação popular em saúde qualificam as relações entre os cidadãos,
definidas constitucionalmente como sujeitos e com direito à saúde, pois pauta-se na
subjetividade inerente aos seres humanos. Objetivos: Descrever o processo de confecção
de cartilha educativa sobre neurofisiologia da dor para idosos. Métodos: A Educação Em
Dor com base em Neurociência surgiu do termo “Pain Neuroscience Education ou
Therapeutic Neuroscience Education” a cada vez mais, vem sendo utilizada como
tratamento fisioterapêutico na dor crônica, possui como objetivo modificar os
conhecimentos que os pacientes detêm sobre a sua condição de dor, que em muitas vezes,
possuem são de caráter errôneo e mais agravantes sobre sua situação de dor, levando a
incapacidade, ansiedade e pensamentos catastróficos. Resultados: Nesse trabalho, foi
abordado a neurofisiologia da dor, explicando-a de maneira simples e de fácil compreensão
para idoso e demonstrando a importância de compreender o valor da dor para essa
população. Conclusão: A cartilha de educação em dor desenvolvida contribui para a
desmistificação da dor no idoso.

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Referências Bibliográficas:
DELLAROZA M.S.G, PIMENTA C.A. M.M., DUARTE Y.A., LEBRÃO M.L., Dor crônica em
idosos residentes em São Paulo, Brasil: prevalência, características e associação com
capacidade funcional e mobilidade (Estudo SABE). Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro,
29(2):325-334, fev, 2013
CARVALHO TORRES, Heloisa, et al. ""O processo de elaboração de cartilhas para
orientação do autocuidado no programa educativo em Diabetes."" Revista Brasileira de
Enfermagem62.2 (2009)."

Palavras-chave: Elderly, Pain Education, Pain, Envelhecimento, Educação em dor, Dor.

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JOSEPH HUMBERTUS PILATES, A HISTÓRIA DO CRIADOR DO MÉTODO


Deborah Oliveira da Silva, Dayne Carmen Quispe Quispe, Paloma de Lima, Ricardo
Thiago Paniza Ambrosio, Felipe Perseu Pianca, Eduardo Victor Pianca, Aline Coelho
Macedo
E-maiI: fisio.deboraholiveira@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: Joseph Humbertus Pilates, nascido em Dusseldorf na Alemanha, em 1880,
desenvolveu seu método atualmente conhecido como Método Pilates. Joseph apresentava
distúrbios respiratórios e metabólicos e assim procurou meios de melhorar sua saúde.
Estudou sozinho anatomia e praticou musculação, boxe, yoga, ginástica e artes marciais.
Na segunda guerra mundial, ajudou a reabilitar e prevenir doenças comuns da época
utilizando o método Pilates. Não se sabe ao certo sua causa de morte, e há divergências
sobre o ano de nascimento de Joseph H. Pilates. Constam poucos registros sobre a
trajetória de sua história. Objetivo: A presente pesquisa tem o objetivo de demonstrar a
trajetória de Joseph Humbertus Pilates. Metodologia: A pesquisa foi realizada na base de
dados Pubmed com os descritores: “Pilates”, “Method pilates”, “Joseph Pilates” e “Pilates
Biography”. Assim foram rastreados 607 publicações em todos os idiomas, publicados até
9 de outubro de 2017. Considerou-se elegíveis para a segunda fase dessa revisão 221
artigos. Foram excluídos artigos que não continham a palavra Pilates no título, método
pilates como a principal intervenção e quando comparavam o pilates com outros métodos
e artigos repetidos. Na terceira fase, selecionou-se 69 artigos que atenderam ao critério de
inclusão: artigos com a história de Joseph Pilates. Resultados: Na literatura há relatos
sobre o nascimento de Joseph pilates em 1880, outros autores afirmam que Joseph nasceu
em 1883 e 1886. Todos os artigos revisados concordam com o ano de morte de 1967,
porem sobre sua causa não são encontrados indícios. Pilates sofria de raquitismo, asma
e febre reumática. Quando criança, Pilates decidiu treinar-se usando ginástica. Foi
autodidata em anatomia, musculação, boxe, yoga, ginástica e artes marciais. No início da
Primeira Guerra Mundial, foi internado como um inimigo e assim aplicou seus
conhecimentos nos feridos, utilizando molas em camas transformando-os em
equipamentos de resistência. Suas experiências o ajudaram a desenvolver o método
pilates, levando para os EUA em 1923. A comunidade de dança abraçou o método de
Pilates por anos. Atualmente Pilates torna-se cada vez mais popular na comunidade em
geral. Conclusão: Com a pesquisa identificou-se que Joseph Pilates faleceu em 1967.
Reabilitou feridos na Primeira Guerra Mundial e posteriormente levou seu método para os
EUA, aplicando em profissionais da dança que sofriam lesões. Faltam dados na literatura
que citem sua trajetória, principalmente sobre o motivo de sua morte e seus problemas de

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saúde. Com a publicação dessa pesquisa esperam-se que novos estudos sejam realizados
para maiores informações sobre sua história, pois Pilates merece crédito por inventar
métodos de exercícios, que unem a filosofia da mente e corpo.
Referências Bibliográficas:
LEVINE, B, Kaplanek B, Scafura D;et al. Rehabilitation after Total Hip and Knee
Arthroplasty A New Regimen Using Pilates Training. Bulletin of the NYU Hospital for Joint
Diseases. 2007;65(2):120-5.
DI LORENZO, Christine E. Pilates: What Is It? Should It Be Used in Rehabilitation? Sports
Health 3.4 (2011): 352–361"
Palavras-chave: Method pilates, Joseph Pilates, Pilates Biography”

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VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: MINIMIZANDO A DOR POR MEIO DE PRÁTICAS


HUMANIZADAS NO AMBIENTE HOSPITALAR
Luciene Rodrigues Barbosa, Mayara Merkins Feitosa
E-maiI: lucienebarbosa@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: No Brasil, a implantação do Programa de Humanização do Pré-Natal e
Nascimento (PHPN), descrito na Portaria n.º 569, de 1/6/2000, tem como prioridade
centralizar esforços no intuito de reduzir as altas taxas de morbimortalidade registradas no
país e melhorar a qualidade da assistência ao parto e nascimento. No entanto, nota-se que
algumas mulheres passam por inúmeras práticas desrespeitosas na assistência ao parto
como: amniorrexe precoce, tricotomia, episiotomia, manipulação desrespeitosa de seu
corpo com a medicalização, manobra de Kristeller, cesariana e, práticas consideradas
danosas à saúde materna e do feto. Essas práticas são realizadas sem o prévio
conhecimento e consentimento da gestante, anulando seu poder decisório e viola as boas
práticas do parto preconizadas pela Organização Mundial de Saúde. Objetivo: analisar os
artigos científicos violência obstétrica e a participação do profissional enfermeiro no
processo de implantação de práticas humanizadas. Método: revisão sistemática realizada
através das bases da LILACS, SCIELO, PUBMED e BDENF, utilizando os descritores:
Enfermagem; Parto humanizado; Saúde da mulher. Os critérios de inclusão foram: artigos
publicados entre 2012 a 2018; no idioma português e inglês, disponível na íntegra.
Inicialmente, conformou-se as questões de estudo: Quais são os fatores que levam a
violência obstétrica dentro da maternidade? Quais são as práticas realizadas pelos
enfermeiros para minimizar este problema e humanizar assistência? Essas questões foram
convertidas no acrônimo PICO. O instrumento metodológico utilizado na avaliação dos
artigos científicos foi o PRISMA, foi usado para garantir a qualidade e tornar claro este tipo
de estudo. Resultados: Foram analisados um total de 14 artigos. As análises evidenciaram
duas categorias: categoria 1. Violência obstétrica na percepção da mulher: estudos
apontam a identificação, por parte da mulher, de algum tipo de trato desumano, como a
procedimentos sem o seu consentimento, receberam críticas por chorar e gritar durante o
trabalho de parto, toques vaginais dolorosos e repetitivos, administração de medicamentos
para acelerar o parto, permanecer exclusivamente em decúbito dorsal e sem liberdade de
movimentação. Categoria 2: Práticas obstétricas humanizadas: os enfermeiros apoiam à
realização de um parto normal humanizado com o mínimo de intervenções, onde as
decisões são compartilhadas. Compreendem que o modelo torna a mulher uma
protagonista no próprio parto, mas apontam dificuldades para romper o modelo biomédico
onde as decisões são tomadas exclusivamente pela equipe. Conclusão: A assistência de

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um parto humanizado constitui um importante elemento que demonstra um avanço na


qualidade da atenção à mulher, avançando na qualidade de atenção.

Referências Bibliográficas:
RODRIGUES DP, et al. The pilgrimage in reproductive period: a violence in the field of
obstetrics. Esc Anna Nery. v. 19, n. 4, p. 614-20, 2015.
SOARES GCF, ANDRETTO DA, DINIZ CSG, NARCHI NZ. Adjustment disorders in the
postpartum resulting from childbirth: a descriptive and exploratory study. Online Braz J
Nurs. v. 11, n. 3, p. 907-22, 2012 "
Palavras-chave: Enfermagem; Parto humanizado; Saúde da mulher.

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ANÁLISE HISTÓRICA DOS ACIDENTES CAUSADOS POR BOTHROPS JARARACA E


CROTALUS DURISSUS TERRIFICUS NO ESTADO DE SÃO PAULO NOS ÚLTIMOS
41 ANOS
Alessandra Furtado Nicoleti
E-maiI: alessandra.furtado@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: No Brasil são encontrados quatro gêneros de serpentes peçonhentas:
Bothrops, Crotalus, Lachesis, pertencentes à família Viperidae; e Micrurus, pertencente à
família Elapidae, responsáveis por 90%, 8%, 1,5% e 0,5% dos acidentes por serpentes
peçonhentas, respectivamente. Metodologia: O maior índice de notificações ocorre nas
regiões Norte, Nordeste e Sudeste, com predominância de casos nos meses quentes e
chuvosos. Esse trabalho é um estudo retrospectivo de 41 anos, entre 1974 e 2014. Foi
realizado por meio de coleta de dados, nos registros do Laboratório de Ecologia e Evolução
do Instituto Butantan, de pessoas que foram picadas por serpentes da espécie Bothrops
jararaca e Crotalus durissus terrificus, totalizando 2.380 casos. Resultados: A maioria dos
casos dos acidentes botrópicos foi causada por serpentes filhotes (59,7%), contrariamente
os acidentes crotálicos foram causados por serpentes adultas (73%). Nesses acidentes foi
observado que 78% dos pacientes eram do sexo masculino com idade média de
32,94±18,41 anos, com predomínio nos meses quentes. Discussão: Na análise histórica
dos acidentes, os municípios com maiores índices de registros, tiveram um aumento e
queda nos mesmos períodos, mostrando que, possíveis, fatores ambientais podem
influenciar as atividades, e os encontros com seres humanos. Conclusão: os resultados
epidemiológicos são os mesmos observados em todo território nacional. Houve
predominância nos meses de outubro a abril, período que corresponde a maior atividade
das serpentes, devido ao forrageamento e período reprodutivo.

Referências Bibliográficas:
FRANCO, LF. Origem e diversidade das serpentes. In: Cardoso JL, Haddad Jr V, França
FOS, Wen FH, Malaque CMS. Animais peçonhentos do Brasil: biologia, clínica e
terapêutica. 2a ed. São Paulo: Sarvier; 2009. Cap.3, p.22-41.

BRASIL. Fundação Nacional da Saúde. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes


por animais peçonhentos. Ministério da saúde. 2a ed. Brasília; 2001

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Ribeiro LA, Jorge MT. Epidemiologia e quadro clínico dos acidentes por serpentesBothrops
jararaca adultas e filhotes. Rev. Inst. Trop. São Paulo. 1990; 32(6): 436-442.
Hartmann PA, Hartmann MT, Glasson LOM. Uso do hábitat e alimentação em juvenis de
Bothrops jararaca (Serpentes, Viperidae) na Mata Atlântica do sudeste do Brasil.
Phyllomedusa, 2003; 2(1): 35-41.
Ribeiro LA, Jorge MT. Epidemiologia e quadro clínico do acidente por cascavel sul-
americana (Crotalus durissus). Rev. Inst. Trop. São Paulo. 1992; 34(4): 347-354.
Tozetti AM, Martins M. Daily and seasonal activity patterns of free range South- American
rattlesnake (Crotalus durissus). Anais da Academia Brasileira de Ciências. 2013; 85(3):
1047-1052.
Tinoco HB, Norberg AN, Pile R, Carvalho CRP, Silva DA, Guerra-Sanches F. Snake
envenomations in northwest counties of the Rio de Janeiro state, Brazil. J. Venom. Anim.
Toxins Incl. Trop. Dis. 2005; 11(1): 34-38. Pacheco UP, Zortéa M. Snakebites in
southwestern Goiás state, Brazil. J. Venom. Anim. Toxins Incl. Trop. Dis. 2008; 14(1): 141-
151.
Sazima I. Um estudo de biologia comportamental da jararaca, Bothrops jararaca, com uso
de marcas naturais. Mem. Inst. Butantan. 1988; 50(3): 83-89.
Salomão MG, Almeida-Santos SM, Puorto G. Activity pattern of Crotalus durissus terrificus
(Viperidae, Crotalinae): feeding, reproduction and snakebite. Studies on neotropical fauna
and environment. 1995; 30(2): 101-106.
Rojas CA, Gonçalves MR, Almeida-Santos SM. Epidemiologia dos acidentes ofídicos na
região noroeste

Palavras-chave: Acidentes Ofídicos, Jararaca, Cascavel

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CORRELAÇÃO ENTRE SIMETRIA FACIAL NATURAL E A PERCEPÇÃO DA BELEZA


E IMPRESSÕES PESSOAIS
Maria Eugênia Mayr De Biase, Michele Figueira Nunes, Eduardo Victor Pianca
E-maiI: maria.biase@kroton.com.br

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
A estética facial e corporal ainda é uma área de pesquisa pouco explorada no Brasil,
poucos artigos se preocupam em fazer um levantamento das características estéticas da
população brasileira. A percepção de beleza e atratividade ainda é pouco estudada. O
objetivo desse estudo é verificar a relação entre a percepção de beleza, expressão facial
e simetria facial natural. Participaram da pesquisa 308 pessoas, sendo 197 (64%) do sexo
feminino e 111 (36%) do sexo masculino, com idade média de 30,1, moda 25 e mediana
de 28 anos. Na primeira etapa do projeto foram selecionados 21 modelos, escolhidos por
conveniência numa turma de alunos do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética do
Centro Universitário Sant’Anna. Todos foram fotografados no mesmo ambiente e horário
com iluminação natural. Na segunda etapa do estudo, cada um dos 308 participantes
recebeu um questionário estruturado e uma cópia das fotos para responder sobre suas
impressões a respeito de cada uma das modelos identificadas apenas pelo número. A
caracterização da amostra é demostrada por estatística descritiva e os dados analisados
através do programa Bioestat 5.0 com testes escolhidos pelas características da amostra,
número e tipo de variáveis. Após a análise dos dados, verificamos que as fotos mais
simétricas não foram as mesmas classificadas como bonita/muito bonita, as fotografias
ranqueadas nas posições de 1 a 6 como sendo as mais simétricas foram apontadas como
pouco bonitas/não bonitas. Os resultados apontam claramente a relação entre as
impressões negativas e a percepção das fotos como pouco bonitas ou não bonitas.
Especialmente as fotos que provocaram a impressão de tristeza foram associadas a menos
beleza.

Referências Bibliográficas:

RODRIGUES, CDT, Avaliação da atratividade do sorriso em função do enquadramento


fotográfico, diferença regional, nível de conhecimento e variações das normas estéticas.
Tese . Universidade Estadual Paulista - Faculdade de Odontologia de Araraquara; 2008.
p. 13.

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO – UNIAN - SP

CAMARGOS, CN, MENDONÇA, CA, DUARTE, SM. Da imagem visual do rosto humano:
simetria, textura e padrão. Sáude Soc. São Paulo 2009; 18(3):395-410.

SILVA, ALS, Imperativos da beleza: Corpo feminino, cultura fitness e a nova eugenia. Cad.
Cedes 2012; mai-ago; 32(87):211-222.

FUKUSIMA, SS, SILVA, LM, Faces simétricas por reflexão das hemifaces não são mais
atraentes que as faces naturais. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2009; 23(3):466-475.

KREIDLER, MAM, RODRIGUES, CD, SOUZA, RF, OLIVEIRA Jr, OB, Ficha de anamnese
estética. RGO, 2005; jan-mar; 53(1):17-21.

ZAIDEL, DW, COHEN JA, The face, beauty, and symmetry: perceiving asymmetry in
beautiful faces. Intem. J. Neuroscience 2005; 115:1165-1173.

KOSCINSKI, KRZYSZTOF, Facial attractiveness: General patterns of facial preferenres.


Anthropological Review 2007; 70:45-79.

SANTOS, CCG, FERRAZ,MJPC. Atuação da fonoaudiologia na estética facial: relato de


caso clínico. Rev. CEFAC 2011;jul-ago;13(4):763-768.

CARVALHO, B et al, Rinoplastia e assimetria facial: Análise de fatores subjetivos e


antropométricos no nariz caucasiano. Int. Arch.Otohinolaryngol. 2012; 16(4):445-451.

OLIVEIRA, AR, O papel da simetria facial na escolha de parceiros em humanos.


Monografia; Faculdade de Ciências da Educação e Saúde; 2013:p.9.

COETZEE, V, FAERBER, SJ, GREEFF JM, LEFEVRE, CE, RE,DE, PERRETT, DI, African
Perfeptions of Female Attractiveness, PLOS ONE 2012; 7(10).

SENNA, A, ABBENANTE, D, TREMOLIZO, L, CAMPUS,G, STROHMENGER, L. The


relationship between facial skeletal class and expert-rated interpersonal skill: an
epidemiological survey on young Italian adults. BMC Psychiatry 2006; 6(41). Disponível
em: http://www.biomedcentral.com/1471-244X/6/41. Acesso em 20/09/2013.

Palavras-chave: Simetria Facial, Beleza, Imagem

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METODOLOGIA ATIVA: A ARTE DE ENSINAR ENFERMAGEM


Ingridy Tayane Gonçalves Pires Fernandes, Haroldo Ferreira Araujo, Lucileni Narciso de
Souza, Daniela Simões Silva Di Francesco, Aparecida Lima do Nascimento, Priscila
Oliveira Fidelis dos Santos, Marcia Zotti Justo Ferreira, Rosimeire Angela Queiroz Soares
E-maiI: ingridy.tpires@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: O professor é, naturalmente, um artista, mas ser um artista não significa que
possa fazer o perfil e dar forma aos estudantes. O que faz o educador no ensino é capacitar
os alunos para se tornarem eles mesmos. A Metodologia Ativa articula a colocação do
aluno no processo de ensino e aprendizagem, deixando de ser um agente passivo,
passando a ser um componente ativo na construção do saber por estímulos criados sobre
o conhecimento e análise de problemas. O professor pode utilizar a pedagogia da
problematização que tem seus fundamentos teórico-filosóficos sustentados no referencial
de Paulo Freire, sendo um modelo de ensino comprometido com a educação libertadora,
valorizando o diálogo, utilizando a realidade e estimulando a transformação social por meio
de uma prática conscientizadora e crítica. Ela se divide em cinco etapas, a primeira é a
observação da realidade, a segunda etapa é a identificação dos pontos-chave, a terceira
fase, a teorização, a quarta fase é a formulação de hipóteses de solução e a quinta é a
aplicação à realidade, na qual o aluno põe em prática as soluções mais viáveis do estudo.
Objetivos: Utilizar a Metodologia Ativa no ensino na Enfermagem, consequentemente, o
professor torna-se um mediador do conhecimento em sala de aula, trabalhando em
conjunto com seus alunos compartilhando conceitos, conhecimentos estimulando o
pensamento crítico. Foi realizada uma pesquisa descritiva de revisão bibliográfica na BVS
(Biblioteca Virtual de Saúde) indexadas nas bases de dados LILACS e SciELO, com temas
pertinentes ao tema proposto, com critério de inclusão de artigos publicados na integra, na
língua portuguesa, com delimitações de período de 2010 a 2018. Discussão: Entende-se
que essa metodologia de ensino promove uma maior interação em sala de aula e como
resultado, os alunos apresentam comprometimento com os estudos e com isso enriquecem
o desenvolvimento em sala de aula. Conclusões: A metodologia ativa proporciona a
motivação dos alunos para frequentar a faculdade e serem mais interessados em aprender.
O aluno é o protagonista do seu processo de construção do saber, ele terá uma maior
responsabilidade para alcançar seus objetivos educacionais, precisando administrar sua
busca pelo conhecimento junto ao seu professor para construir seu desenvolvimento.

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO – UNIAN - SP

Referências Bibliográficas:
FERNANDES, Maria Clara Porto; BACKES, Vânia Marli Schubert. Educação em saúde:
perspectivas de uma equipe da Estratégia Saúde da Família sob a óptica de Paulo Freire.
Revista Brasileira de Enfermagem, v. 63, n. 4, p. 567-573, 2010.
SOBRAL, Fernanda Ribeiro; CAMPOS, Claudinei José Gomes. Utilização de metodologia
ativa no ensino e assistência de enfermagem na produção nacional: revisão integrativa.
Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 46, n. 1, p. 208-218, 2012.
Palavras-chave: Enfermagem, Metodologia Ativa, Pedagogia da Problematização

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO – UNIAN - SP

ORGANIZAÇÃO E REALIZAÇÃO DO I SIMPÓSIO INTERDISCIPLINAR EM SAÚDE DO


CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA – CAMPO LIMPO
Aline Coelho Macedo, Cézar Vanzin, Danila Torres Leite, Nadya Caroline Mambelli Magri
E-maiI: aline.cmacedo@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Identificação do Problema: Existem muitos eventos científicos realizados em saúde sob
a forma de congressos, conferências e simpósios, porém muitos são específicos não
possibilitando a interdisciplinaridade entre os diferentes profissionais da saúde. Em adição
são realizados em diferentes regiões e com um alto custo no valor das inscrições tornando-
se inacessíveis à maioria dos acadêmicos. Sendo assim, a realização de um evento situado
em nosso Centro Universitário possibilita uma maior adesão dos alunos e docentes para
que possam participar de palestras, minicursos e oficinas, além da exposição de seus
próprios trabalhos e pesquisas como forma de capacitação e complementação acadêmica
de alunos e profissionais da saúde. Cenário: Foram envolvidos docentes e discentes de
Graduação dos Cursos da saúde, do Centro Universitário Anhanguera de São Paulo,
campus Campo Limpo, o público alvo também abrangeu discentes de pós-Graduação,
pesquisadores e profissionais das áreas de Ciências da Saúde e áreas afins.
Desenvolvimento: O I Simpósio Interdisciplinar em Saúde foi realizado no período de 08
a 10 de novembro de 2017, sendo que a inscrição dos trabalhos foi realizada na data de
25 a 29 de setembro de 2017. Para efetivar a inscrição no simpósio, os alunos doaram
1kg de alimento não perecível. O aluno pode se inscrever em duas das palestras, submeter
um ou mais trabalhos para avaliação sob a forma de apresentação oral, pôster, maquete
ou outro tipo de produção científica (quando selecionado). Os inscritos também puderam
selecionar três dos minicursos que foram ofertados. Os alunos inscritos em todas as
atividades, assim como palestrantes e ministrantes dos cursos receberam certificado de
horas referente a sua participação. Principais Resultados: O I Simpósio Interdisciplinar
em Saúde envolveu a participação de cerca de 1.500 alunos dos cursos da saúde, dentre
os quais 30 alunos estavam envolvidos diretamente na comissão discente de organização
do evento. Foram arrecadados no ato da inscrição 476 Kg de alimentos não perecíveis, os
quais foram doados à 5 organizações não governamentais. Como participação docente, 29
professores foram envolvidos, dentre os quais 4 estavam na organização oficial do evento
(Profª Drª Aline Coelho Quezadas; Prof. Dr. Cézar Vanzin; Profª Drª. Danila Torres Leite e
Profª Esp. Nadya Carolline Mambelli). Em relação à produção discente e docente, foram
realizadas 115 apresentações de banners e apresentações de trabalhos (maquetes,
gincanas, jogos, livros, dentre outras). Para formação e capacitação dos alunos foram
oferecidas 3 palestras, 6 oficinas práticas e 18 minicursos. Conclusão: A realização do I

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Simpósio Interdisciplinar em Saúde do Centro Universitário Anhanguera de São Paulo foi


uma ferramenta eficaz de promoção da interação e complementação da formação dos
acadêmicos dos diferentes cursos de graduação em Saúde.

Referências Bibliográficas:
BATISTA, Sylvia Helena Souza da Silva. A interdisciplinaridade no ensino médico. Revista
Brasileira de Educação Médica, 2006.
SIEPIERSKI, Paulo. Interdisciplinaridade e cientificidade. SIMPÓSIO
INTERDISCIPLINARIDADE EM QUESTÃO. Anais... Campina Grande: Universidade
Estadual da Paraíba, 1998.
Palavras-chave: Simpósio; Interdisciplinaridade; Saúde

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ESTUDO DA EXPRESSÃO DA ENZIMA COX-2 NO LINFOMA EM CÃES


Susana Nogueira Diniz, Jordana Casemiro Pinto Monteiro, Rodrigo Casemiro Pinto
Monteiro, Renata Godoy e Silva, Maria Gabriela Conceição, Ivair Donizete Goncalves
E-maiI: susana.diniz@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: O linfoma é considerado uma neoplasia maligna hematopoiética com alta
incidência na população de cães, que têm em comum sua origem nas células linfoides (1).
Entretanto, o tratamento convencional mediante ao uso de quimioterápicos e anti-
inflamatórios esteroidais, não possibilita um aumento significativo na sobrevida desses
animais. Uma atenção maior foi dada aos estudos da expressão da enzima cicloxigenase
(2), a qual está ligada a tumorigênese de algumas neoplasias em humanos e animais (2).
A busca por inovações que possibilitem aplicações de novos tipos de terapia, visando
menores efeitos colaterais, aumento de sobrevida, incremento na qualidade de vida, bem
como maior entendimento da etiopatogenia tumorais interespécies têm sido primordiais.
Objetivos: Avaliar parâmetros do hemograma/leucograma, análise citológica e
histopatológica, bem como a expressão do gene cicloxigenase (2) em células de linfoma
canino, para maior entendimento dos mecanismos celulares e moleculares do linfoma e
para uma nova modalidade de tratamento adjuvante do linfoma pela inibição da enzima
cicloxigenase (2). Métodos: As amostras obtidas de biópsia excisional de linfonodo de
cães atendidos no Hospital Veterinário Metodist, e classificados de acordo com alterações
em hemograma/leucograma, bem como análise citológica histológica e histopatológica. Os
parâmetros avaliados foram: contagem de hemácias, presença ou ausência de linfocitose,
razão segmentados e linfócitos invertida, presença de atipias em linfócitos,
imunofenotipagem por imunohistoquímica e expressão gênica por PCR em tempo real,
com associação de marcadores específicos de Linfócitos T, Linfócitos B e marcadores de
ciclo celular ativo e da cicloxigenase 2, em amostras. Resultados: Nesse estudo, foram
avaliadas duas amostras, uma neoplasia de células redondas anaplásicas
imunofenotipado com predominância de Linfócito T centrocítico folicular e paracortical, com
moderada atividade mitótica e atipias e baixo índice de proliferação celular caracterizado
um linfoma com índice intermediário de malignidade. E uma amostra de pequenas
células/linfocítica, a qual foi possível estabelecer cultura primária em meio RPMI com 10%
de soro fetal bovino. Oligonucleotídeos específicos para avaliar a expressão dessa enzima
e do gene controle b-actina foram desenhados, sintetizados e padronizados, para a
quantificação do gene nas amostras coletadas. Conclusão: Com esse estudo foi possível
a detecção da ciclooxigenase no linfoma para permitir a proposta de inibidores dessa

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enzima como tratamento adjuvante alternativo para essa patologia e estabelecer linhagens
tumorais como modelos para estudos de novos fármacos antitumorais.

Referências Bibliográficas:
1. VALLI, V. E. et al. Canine Lymphomas: Association of Classification Type, Disease
Stage, Tumor Subtype, Mitotic Rate, and Treatment with Survival. Veterinary Pathology, v.
50, n. 5, p.738-748, 2013.
2. ASPRONI, P. et al. Immunohistochemical Expression of Cyclooxygenase-2 in
Normal, Hyperplastic and Neoplastic Canine Lymphoid Tissues. Journal Of Comparative
Pathology, v. 151, n. 1, p.35-41, 2014."

Palavras-chave: Linfoma; ciclooxigenase 2 (COX-2); inibidor COX-2

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ESTUDO IN SÍLICO DE ALVOS DO MICRORNA-101


Julia Alejandra Pezuk, Christian Sousa de Oliveira, Ariany Lima Jorge, Erik Ribeiro
Pereira
E-maiI: susana.diniz@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: MicroRNAs (miRNA) são pequenas moléculas de RNA que atuam como
reguladores pós-transcricionais controlando a expressão gênica celular. Alterações no
nível de expressão de miRNAs tem sido proposta como marcadores de diversas patologias.
O miR-101 foi descrito com expressão alterada em diversos tipos de câncer, e ainda essa
alteração foi relacionada a pior prognóstico para alguns tumores. O miR-101 pode ser
encontrado em humanos nas duas fitas, chamadas de mir-101-5p ou miR-101*, e o miR-
101-3p ou mir-101 (KOZOMARA e GRIFFITHS-JONES, 2014). Alterações no nível de
expressão têm sido descritas em condições fisiológicas e patologias para esse miRNA. De
acordo com dados publicados no MirCancer, esse miRNA está expresso em mais de 23
cânceres distintos, incluídos câncer de mama, de colo de útero e melanoma. Objetivo:
Comparar os mRNAs alvos preditos para o miR-101 em diversas bases de dados públicas
através de analise in silico para entender a importância na escolha de bases de dados no
estudo de miRNAs. Métodos: As bases de dados miRBase e miRmine foram usadas para
entender o miR-101. Para avaliar o perfil de expressão em diversas doenças, usamos as
bases de dados miR2disease e miRCancer. Para comparar os alvos preditos para o fmiR-
101 foram usadas informações das bases de dados TargetScan, miRDB, Jefferson,
microOrg e miRWalk, ainda incluímos os alvos validados miRTarBase e Tarbase. As
comparações foram feitas utilizando tabelas e gráficos de venn. Resultados: Dentre os
sites que predizem os alvos foi possível constatar que existe diferença no padrão de
expressão entre as duas fitas. Para o miR-101-3p existem entre 500 e 7000 alvos preditos
dependendo do site usado, enquanto que para o miR-101-5p a quantidade de alvos
preditos varia de 140 até mais de 14.000. Essa diferença pode ser consequência dos
distintos algorítmos usados para predizer alvos, tanto quanto pela tolerância de
complementariedade parcial permitida, uma vez que os miRNA pode ter
complementariedade total ou parcial e mesmo assim levar a inibição da expressão gênica.
Por outro lado, existem bases de dados que descrevem apenas alvos validados para o
miR-101, usando dados disponíveis nos sites miRTarBase e Tarbase que incluem apenas
dados validados experimentalmente foi possível verificar que também existem variações,
sendo entre 338 a 1168 para miR-101-3p e de 55 a 200 miR-101-5p. Essa diferença pode
ser explicada devido aos experimentos e artigos científicos incluídos em cada base de
dados. Conclusão: As bases de dados de mRNA alvos para miRNAs devem ser bem

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III SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO DOCENTE E DISCENTE
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escolhidas uma vez que existe discrepância entre os dados e algorítmos usados para
predizer alvos. O miR-101, a maioria dos dados correspondem apenas a predições,
fazendo necessária o estudo deste miRNA in vitro para compreender melhor sua função e
papel no processo de carcinogênese ou de qualquer doença.

Referências Bibliográficas:
KOZOMARA, A.; GRIFFITHS-JONES, S. miRBase: annotating high confidence microRNAs
using deep sequencing data. http://www.mirbase.org/ Acesso em 23 de agosto de 2017.
FINANCIADOR DO TRABALHO: Universidade Anhanguera de São Paulo, UNIAN-SP,
Brasil.
Palavras-chave: microRNA, câncer, base de dado

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INDUÇÃO DA EXPRESSÃO DE CITOCINAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS POR


ODONTOBLASTOS POR EXPOSIÇÃO A CIMENTOS RESINOSOS AUTOADESIVOS
Paulo Henrique Perlatti D'Alpino, Silvana Coelho de Arruda Barbosa
E-maiI: paulodalpino@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: Materiais odontológicos restauradores denominados autoadesivos são
aplicados em muitas situações clínicas diretamente sobre a dentina recém-desgastada, no
qual se expõem grandes quantidades de túbulos dentinários, principalmente em preparos
para coroas totais. Assim, uma das maiores preocupações por parte da comunidade
científica está na possível toxicidade de cimentos resinosos autoadesivos às células da
polpa dental devido à liberação de subprodutos de sua composição ou da incompleta
polimerização do material. Em um estudo anterior, em que se avaliou a viabilidade celular
de odontoblastos expostos à corpos de prova de cinco cimentos comerciais, observou-se
que todos os materiais testados promoveram uma diminuição na porcentagem de células
viáveis, demonstrando-se que diversos monômeros, seus subprodutos e outras
substâncias orgânicas liberadas pelos diferentes cimentos impactaram o metabolismo das
células odontoblásticas em diferentes formas. Objetivos: Objetivou-se avaliar in vitro a
expressão gênica de citocinas e fatores de transcrição relacionados à reação inflamatória
em células odontoblastóides induzidas por cimentos autoadesivos e seus subprodutos.
Métodos: Cimentos MaxCem Elite (MAX) e RelyX U200 (U200) foram aplicados a moldes
de Teflon (6mm diâmetro x 2mm) e manipulados segundo instruções dos fabricantes.
Células odontoblásticas (linhagem MDPC-23) foram cultivadas e então discos dos
cimentos colocados em contato com o meio banhando as células por 4 h. A expressão
gênica foi avaliada por RT-PCR. Os agrupamentos de genes funcionais avaliados foram:
receptores do tipo Toll (TLR-4), Fator nuclear kappa B (NF-κB), Interleucina-6 (IL-6), Fator
de necrose tumoral-α (TNF-α) e receptores ativados por proteases (PAR-1 e 2). Os
resultados foram expressos em relação a um gene referência. Os dados foram analisados
estatisticamente (ANOVA/Bonferroni). Resultados: MAX induziu significativamente a
expressão da citocina pró-inflamatória TNF-α em relação ao controle (6 vezes) enquanto
que U200 inibiu significativamente a sua expressão (p < 0.05). MAX também induziu
significativamente a expressão do gene NF-kB (1,6 vezes). A expressão de IL-6 não se
alterou em relação ao controle para ambos os cimentos. Os demais genes mantiveram-se
inalterados também. Conclusões: Concluí-se que os produtos lixiviados dos cimentos
autoadesivos induzem odontoblastos a expressar citocinas pró-inflamatórias de diferentes
formas quando estimulados por subprodutos dos cimentos autoadesivos avaliados.

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO – UNIAN - SP

Referências Bibliográficas:
D'ALPINO, P. H. P. et al. Differential cytotoxic effects on odontoblastic cells induced by
self-adhesive resin cements as a function of the activation protocol. Dental Materials, v. 33,
n. 12, p. 1402-1415, Dec 2017.
DI HIPOLITO, V. et al. Effectiveness of self-adhesive luting cements in bonding to
chlorhexidine-treated dentin. Dental materials, v. 28, n. 5, p. 495-501, May 2012.

Palavras-chave: Cimentos de resina, Expressão Gênica, Odontoblastos

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INFLUÊNCIA DE AGENTES BIOATIVOS DE EXTRATOS DE DROGAS VEGETAIS NA


RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE RESTAURAÇÕES ADESIVAS DE RESINA COMPOSTA
À DENTINA
Mackeler Ramos Polassi, Silvana Coelho de Arruda Barbosa, Maria Cristina Marcucci
Ribeiro, Simone dos Santos Grecco, Paulo Henrique Perlatti D'Alpino
E-maiI: mackeler@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: Um dos maiores problemas clínicos em Odontologia é a ocorrência de cárie
secundária, ou seja, o desenvolvimento do processo degenerativo nas margens de
restaurações e interface dente-restauração. Alguns produtos têm sido utilizados com vistas
a uma maior longevidade das restaurações. Um dos compostos utilizados é o digluconato
de clorexidina que é aplicada na forma de gel após a remoção do tecido cariado dos dentes
e da realização do preparo cavitário. A clorexidina apresenta ação antimicrobiana e
preserva a interface adesiva devido à sua ação residual (substantividade) que reduz a
atividade proteolítica de proteases e catepsinas da dentina. Porém, além de ser um produto
sintético, resultados de estudos laboratoriais e clínicos recentes mostraram que a ação da
clorexidina é controversa, apesar de ser considerado uma substância padrão-ouro para
limpeza cavitária. Devido a estes problemas clínicos, produtos naturais associados a
produtos odontológicos têm sido utilizados recentemente objetivando uma maior
longevidade de restaurações. Objetivos: Objetivou-se avaliar a influência de drogas
vegetais na resistência da união à dentina de restaurações adesivas de resina composta.
Métodos: Os extratos aquosos do pó da semente de guaraná (Paullinia cupana) (A);
mastruz (Dysphania ambrosioides) (B); e unha de gato (Uncaria tomentosa) (C) foram
obtidos por meio da dissolução para A e infusão para B e C, em água fervente. Foram
selecionados 50 dentes bovinos que receberam preparos cavitários tronco-cônicos (4 mm
base, 3 mm topo, 2 mm espessura) foram realizados (margens em dentina). Cinco grupos
experimentais (n=10) foram obtidos: G1: controle (sem tratamento; controle negativo); G2:
solução de digluconato de clorexidina 0,12% (controle positivo); G3: A; G4: B e G5: C. Os
extratos foram aplicados após o condicionamento ácido para reumidificar a dentina, não
sendo lavados. Um sistema restaurador (Single Bond 2/Z350XT) foi então aplicado e
fotoativado. Armazenaram-se os espécimes por 24h. A resistência da união foi obtida por
teste de compressão push-out em máquina de ensaios universal. As médias (em MPa)
foram analisadas estatisticamente (ANOVA/Tukey; 5%). Resultados: As médias (desvio-
padrão em parêntesis) obtidas foram: G1: 39,1 (15,7); G2: 34,2 (11,8); G3: 35,3 (15,3); G4:
41,1 (20,8); G5: 42,0 (18,5). Não houve diferença significante entre as médias de
resistência da união comparando-se os grupos experimentais ao controle (p>0,05).

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Observaram-se fraturas adesivas em todos os grupos. Conclusões: Conclui-se que os


extratos naturais aplicados após o condicionamento ácido não interferiram na resistência
da união das restaurações. Estudos futuros são necessários para a análise da longevidade
das restaurações em função da bioatividade dos extratos naturais utilizados.

Referências Bibliográficas: 1- CARRILHO, M. R. et al. Chlorhexidine preserves dentin


bond in vitro. Journal of Dental Research, v. 86, n. 1, p. 90-4, Jan 2007. 2- KUSKOSKI, E.
M. et al. Propiedades Quimicas y Farmacologicas del fruto guarana (Paullinia cupana).
Revista Vitae, v. 12, n. 2, p. 45-52, 2005.
Palavras-chave: Odontologia, Restauração Dentária Permanente, Extratos Vegetais.

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LEVANTAMENTO ETNOBOTÂNICO DE PLANTAS UTILIZADAS NA MEDICINA


TRADICIONAL PELA COMUNIDADE CAIÇARA DA PRAINHA BRANCA (GUARUJÁ-SP)

Simone dos Santos Grecco, Cleiton Batista da Silva, Mauricio Lamano Ferreira
E-maiI: grecco.simone@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
A comunidade Caiçara da Prainha Branca, localizada na área de Reserva Ambiental da
Serra do Gararu, situada no município do Guarujá e de restrito acesso, tem o modo de vida
baseado na pesca artesanal, agricultura, extrativismo vegetal, caça e hoje turismo. Esta
comunidade é uma das mais importantes do litoral paulista, sendo a última comunidade
tradicional remanescente do Guarujá, ali habitando há mais de centenas de anos. Sendo
assim, o objetivo deste trabalho foi levantar o conhecimento tradicional preservado e
difundido entre as famílias, especialmente aqueles sobre a utilização de plantas para o
tratamento de doenças, com o intuito de preservar e enriquecer este conhecimento em
relação ao uso de plantas medicinais. Para a coleta de dados etnobotânicos foi
desenvolvido um questionário semiestruturado e aplicado as famílias residentes da
comunidade utilizando a técnica “bola de neve” e “busca ativa”. Vale salientar que antes do
desenvolvimento deste questionário, o mesmo foi aprovado pelo Comitê de Ética e
Pesquisa da UNIAN (Parecer Consubstanciado do CEP n° 2.041.056; CAAE:
67128617.2.0000.5493). Buscou-se obter dados acerca dos conhecimentos sobre plantas
medicinais, incluindo indicação terapêutica, modo de preparo e partes utilizadas do vegetal.
Os dados foram analisados de forma quantitativa através da concordância de uso principal
e patologia tratada. Foi feito um levantamento bibliográfico das espécies mais utilizadas
para que nos permitisse fazer uma comparação entre utilização/atividade biológica e
composição química, confirmando e tornando seguro o uso das espécies citadas. Foi
entrevistado 1/3 das famílias tradicionais da comunidade, as quais citaram 37 espécies de
20 famílias botânicas. Lamiaceae foi a família mais representativa, as folhas foi a parte
mais utilizada no modo de decocção e administração por via oral. Dentre as atividades
biológicas descritas destacam-se as atividades anti-inflamatória, antimicrobiana com uso
para disfunções gastrointestinais e para doenças respiratórias. As informações obtidas
nesse estudo resgatam a valorização e a preservação do conhecimento tradicional das
comunidades caiçara, além de servir como base para outros estudos etnodirigidos às
comunidades tradicionais. O estudo mais detalhado destas plantas pode fornecer
informações úteis para futuros fármacos além de facilitar na bioprospecção de novas
espécies vegetais.

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Referências Bibliográficas:
1. ALBUQUERQUE, U.P.; LUCENA, R.F.P.; CUNHA, L.V.F. 2008.Métodos e técnicas na
pesquisa etnobotânica. Recife, Editora Comunigraf/NUPEEA.
2. FESTOZO, M. B. Educação ambiental em comunidades: um estudo na Prainha Branca,
Guarujá-SP. 2009. 142 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista,
Faculdade de Ciências de Bauru, 2009. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/90861

Palavras-chave: Prainha Branca; Comunidade Caiçara; Etnobotanica, Plantas


Medicinais

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MECANISMOS EPIGENÉTICOS ALTERADOS NA ESCLEROSE MÚLTIPLA


Susana Nogueira Diniz, Natália Pompeu Silva, Maria Gabriela Conceição, Renata Godoy
e Silva, Enedina Maria Lobato de Oliveira
E-maiI: susana.diniz@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: A esclerose múltipla é uma doença inflamatória desmielinizante, autoimune
podendo ser expressa em três formas de apresentação clínica: recorrente – remitente,
progressiva primária e secundária progressiva. A etiologia da esclerose múltipla não é
totalmente esclarecida, mas sabe-se que esta se desenvolve a partir de predisposição
genética e que fatores ambientais possivelmente interferem em seu curso. Um número
crescente de evidências mostram que os mecanismos epigenéticos podem influenciar o
desenvolvimento da esclerose múltipla. Os microRNAs (miRNAs) são uma classe de RNAs
não codificantes, com um papel importante na regulação da expressão genica celular.
Objetivos: Este estudo pretende estudar os mecanismos epigenéticos, metilação do DNA
e miRNAs, que estão alterados na esclerose múltipla. Métodos: O protocolo desta
pesquisa foi aprovado pelo comitê de ética da UNIFESP. Amostras de DNA genômico
foram extraídos pela metodologia do fenol clorofórmio, de pacientes portadores de
esclerose múltipla da UNIFESP. A integridade do DNA genômico extraído foi avaliada por
eletroforese em gel de agarose corado com brometo de etídio. Para investigar regiões
diferencialmente metiladas no DNA genômico de pacientes com esclerose múltipla perfis
de bandas identificadas em gel de poliacrilamida foram comparados com perfis de
indivíduos controle, pela técnica de methylation sensitive arbitrarily primed PCR (MSAP-
PCR). A identificação de miRNAs alterados na esclerose múltipla foi realizada pela revisão
da literatura de artigos publicados na plataforma PubMed e filtrados com base nos últimos
5 anos, utilizando as palavras-chave, Esclerose múltipla, metilação do DNA e microRNA.
Resultados: Foi mostrado que o DNA genômico de pacientes com diferentes formas
clinicas da doença possuíam integridade compatível para realização da digestão com
enzimas de restrição para os ensaios de MSAP-PCR. Uma amostra foi digerida com as
enzimas de restrição, amplificada por PCR com primer aleatório e submetida a eletroforese
em gel de poliacrialmida e corado com prata. Foram visualizadas poucas bandas no gel
indicando que haveria necessidade de uma maior quantidade de amostra no experimento.
Foram analisados os artigos que listavam microRNAs alterados na esclerose múltipla
sendo 33 alterados positivamente, 13 negativamente e 19 alterados na esclerose múltipla.
Conclusão: O conhecimento do perfil de metilação do DNA esclerose múltipla-específico
e das modificações epigenéticas, perfil de metilação do DNA e de miRNA, envolvidos na

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patogênese da doença pode abrir uma nova perspectiva para identificação de


biomarcadores moleculares e também para a identificação novos alvos terapêuticos.

Referências Bibliográficas:
1. MALTBY, Vicki E. et al. Genome-wide DNA methylation profiling of CD8+ T cells
shows a distinct epigenetic signature to CD4+ T cells in multiple sclerosis patients. Clinical
Epigenetics, v. 7, n. 1, p.1-1, 5, 2015.
2. SOKRATOUS, Maria et al. CpG Island Methylation Patterns in Relapsing-Remitting
Multiple Sclerosis. Journal Of Molecular Neuroscience, v. 64, n. 3, p.478-484, 2018.
Palavras-chave: Epigenética, Esclerose Múltipla, Metilação do DNA

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MICRORNAS ALTERADOS EM DOENÇAS AUTOIMUNES


Susana Nogueira Diniz, Maria Gabriella Conceição, Natalia Cristina Pompeu da Silva,
Renata de Godoy e Silva, Julia Alejandra Pezuk
E-maiI: susana.diniz@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: Os microRNAs (miRNAs) são uma classe de RNAs não codificantes de
aproximadamente 18-24 nucleotídeos, com um papel importante na regulação da
expressão genica célula. Diversos estudos têm mostrado que alguns miRNAs têm um
papel fundamental na regulação do sistema imune e têm sido associado ao processo de
imunossupressão. Foi mostrado que miRNAs específicos são importantes para definir o
destino e a diferenciação das células do sistema imune inato e adaptativo controlando a
manutenção e o desenvolvimento de progenitores imunes bem como a diferenciação e a
função de células imunes maduras efetoras2. Objetivo: Identificar miRNAs alterados em
doenças autoimunes na tentativa de entender seu mecanismo durante o desenvolvimento
dessas doenças, descobrir novos alvos terapêuticos para elaborar estratégias para o
tratamento dessas doenças e reconhecer miRNAs biomarcadores que possam ser
utilizados para o diagnóstico e monitoramento do tratamento de doenças autoimunes.
Métodos: Neste estudo realizou-se uma revisão da literatura para buscar miRNAs
alterados em doenças autoimunes, correlacioná-los entre si e buscar os possíveis alvos
sobre o sistema imune. Foram incluídos artigos publicados na plataforma PubMed
(https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed) e filtrados com base nos últimos 5 anos, utilizando
as palavras-chave, microRNA e Lupus; e Vitiligo; e Psoriase; e Crohn´s; e doença de
Graves. As listas dos miRNAs alterados em cada doença foram comparadas utilizando o
programa venn diagram (http://bioinformatics.psb.ugent.be/webtools/Venn/). Resultados:
Foram analisados um total de 50 artigos que listavam 68 microRNAs alterados, sendo 20
alterados nos lúpus, 16 no vitiligo, 14 na psoríase, 12 na doença de graves e 6 na doença
de Crohn’s. Foram encontrados miRNAs em comum com mais de uma doença, por
exemplo, o miR-155 está alterado na doença de Crohn’s, psoríase e vitiligo, enquanto que
o miR-146a na doença de Crohn’s, psoríase e Graves. Os miR-21 e miR-31 estão alterados
tanto no lúpus quanto na psoríase. Já o miR-184 está alterado em psoríase e vitiligo e o
miRNA203 em doença de Crohn’s e psoríase. Estes resultados indicam vias de alteração
de miRNAs em comum com diferentes doenças autoimunes, além de apontarem potenciais
alvos para o tratamento dessas doenças. Conclusões: Alterações na expressão de
miRNAs foram relacionadas com doenças autoimunes sugerindo que os miRNAs tem um
papel importante na regulação do sistema imune podendo ser aplicados no processo de
imunossupressão.

98
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Referências Bibliográficas:
1. ESMAILZADEH S, MANSOORI B, MOHAMMADI A, BARADARAN B. Regulatory
roles of micro-RNAs in T cell autoimmunity. Immunol Invest. v. 46, n. 8, p. 864-879, 2017.
2. LONG H, WANG X, CHEN Y, WANG L, ZHAO M, LU Q. Dysregulation of
microRNAs in autoimmune diseases: Pathogenesis, biomarkers and potential therapeutic
targets. Cancer Lett. v. 20, n. 428, p. 90-103, 2018.

Palavras-chave: Doenças autoimunes; MicroRNAs;

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SÍNTESE DE COMPLEXOS DE CU(II) E CO(II) CONTENDO SAKURANETINA E


AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E ANTIMICROBIANA IN VITRO

Célia Regina Martinez Fortunato, Regina Mara Silva Pereira, Marta Leni Oliveira Silva de
Campos, Simone dos Santos Grecco
E-maiI: celiarmfort@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde

Resumo
Introdução: A sakuranetina é uma flavanona (flavonoide) encontrada em diversas
espécies vegetais como a Baccharis retusa pertencente à família Asteraceae, planta
originária do Brasil, Argentina, Colômbia, Chile e México. Várias dessas espécies são
utilizadas popularmente como antifúngico e antimicrobiano1. Estudos comprovam que os
íons metálicos possuem um papel importante nos sistemas biológicos e sua coordenação
a flavonoides melhora significativamente as propriedades farmacológicas destes
compostos2. Tendo em vista a necessidade de gerar novos antibióticos para tratamento
de bactérias e outros microrganismos resistentes, realizou-se a síntese de novos
compostos de Co (II) e Cu (II) de sakuranetina. Objetivos: Sintetizar e caracterizar,
complexos de sakuranetina de Co (II) e Cu (II) e avaliar a atividade antioxidante e
antibacteriana contra cepas de Staphylococcus aureus e Escherichia coli. Métodos:
Folhas e galhos finos de Baccharis retusa foram coletados e secos, para a extração e
purificação da sakuranetina. Partir da sakuranetina pura realizou-se a síntese dos
complexos sakuranetina de Co (II) e Cu (II), e a caracterização por espectroscopia em UV,
ponto de fusão, análise elementar e condutividade. Testes de atividade antioxidante foram
realizados pelo método DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazil), onde o radical livre é capturado
por antioxidantes ocorrendo um decréscimo na absorbância do radical em 515 nm. Para a
realização dos testes de atividade antimicrobiana utilizou-se o método de determinação da
concentração inibitória mínima (CIM) segundo as normas padronizadas (Clinical and
Laboratory Standards Institute, 2014). Resultados: Foram obtidos complexos de
Sakuranetina de Co (II) e Cu (II), numa proporção 1:1 sakuranetina: íon metálico. A
sakuranetina e seus complexos apresentaram atividade antibacteriana contra as duas
cepas, porém só o complexo sakuranetina-Cu (II) apresentou atividade superior à
sakuranetina contra cepa Gram positivo (Staphylococcus aureus). Os testes de atividade
antioxidante mostraram que o complexo Sakuranetina Cu (II) apresentou na concentração
de consumo de 50% de DPPH igual a 206 µM. A sakuranetina e o complexo de Co (II) não
apresentaram atividade antioxidante em concentrações iguais ou inferiores a 506 e 210
µM, respectivamente. Conclusões: O complexo íon Cu (II) à sakuranetina potencializou
a atividade antibacteriana contra a cepa S. aureus e antioxidante da sakuranetina.

100
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Referências Bibliográficas:
1 GRECCO, S. dos; REIMÃO, S. J. Q.; TEMPONE, A. G.; SARTORELLI, P.; CUNHA, R.
L.O.R.; ROMOFF, P.; FERREIRA, M.J.P.; FÁVERO, O. A.; LAGO, J. H. G.; In vitro
antileishmanial and antitrypanosomal activities of flavanones from Baccharis retusa DC.
(Asteraceae). Experimental Parasitology, v.130, p.141-145, 2012.
2 ROGOLINO, D.; CAVAZZONI, A.; GATTI, A.; TEGONI, M.; PELOSI, G.; VERDOLINO,
V.; FUMAROLA, C.; CRETELLA, D.; PETRONINI, P.G.; CARCELLI, M.; Anti-proliferative
effects of copper(II) complexes with hydroxyquinoline-thiosemicarbazone ligands. Eur. J.
Med. Chem. v.128, 140-p. 153, 2017.
Palavra-chave: sakuranetina; antimicrobiano; antioxidante.

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SÍNTESE DE NANOPARTÍCULAS DE MAGNETITA PELO MÉTODO DE


PRECURSORES POLIMÉRICOS
Alejandra Hortencia Miranda González, Artur Eduardo Alves de Castro, Regina Mara
Silva Pereira
E-maiI: alejandra.horten@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Biológicas e Saúde


Resumo
Nos últimos anos a nanotecnologia se desenvolveu no meio científico sugerindo sínteses
de nanopartículas com propriedades multifuncionais em várias áreas, desde a engenharia,
passando pela tecnologia de hardwares até a biomedicina. Particularmente em aplicações
biomédicas tem-se destacado o uso da magnetita, um mineral naturalmente magnético,
cuja composição preponderante é de óxido misto de ferro (Fe3O4), o que o torna muito
atraente biologicamente pela sua baixa toxicidade e consequente alta biocompatibilidade.
O objetivo central desta pesquisa foi investigar a síntese química da magnetita por meio do
método de precursores poliméricos. A síntese se baseou na preparação de resinas de íons
ferroso e íons férrico em meio de ácido cítrico e etilenoglicol. Após a mistura
estequiométrica das duas resinas preparadas foi realizado o tratamento térmico a 350ºC
por 3h, 500ºC por 3h e 800ºC por 3h, a fim de estudar o efeito do tratamento térmico na
cristalização da fase magnetita. Os pós obtidos dos tratamentos térmicos foram
caracterizados por difração de raios X (DRX) e microscopia eletrônica de varredura (MEV).
Os resultados de DRX estabeleceram que o pó tratado a 350ºC apresenta-se amorfo,
enquanto o tratamento térmico a 500ºC conduziu à cristalização da fase magnetita. Por
outro lado, o pó tratado a 800ºC apresentou uma mistura de fases magnetita e hematita.
Os resultados obtidos por MEV confirmaram que a magnetita sintetizada a 500ºC apresenta
morfologia de partículas nanométricas. Os resultados demonstraram assim o êxito na
síntese da magnetita por meio da metodologia química empregada. Espera-se empregar o
óxido misto de ferro sintetizado como sistema de entrega de droga anti-tumoral em câncer
de osso.
Referências Bibliográficas:
(1) Cullity, B. D.; Graham, C.D. – Introduction to Magnetic Materials - Second Edition.
Institute of Electrical and Electronics Engineers, Inc., 2009.
(2) K. Petcharoen, K, Sirivat, A. Synthesis and characterization of magnetite nanoparticles
via the chemical co-precipitation method. Materials Science and Engineering B 177 (2012)
421– 427.
Palavras-chave: Magnetita, Precursores Poliméricos, Câncer.

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T&D: COMUNICAÇÃO EMPÁTICA E VALORIZAÇÃO DO CAPITAL HUMANO


Lilian Yepez do Lago, Aline Moura da Silva, Joelma Pereira de Souza Silva, Letícia
Andrade Soares, Luana Eugenio Santos, Andreza Martins da Barra, Edilaine Pereira
Barbosa, Stephanie da Silva Pereira
E-maiI: lilian.lago@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
A empresa objeto de estudo é uma consultoria especializada em gestão de processos de
rescisão trabalhista, atuando em todo território nacional. O clima organizacional da
organização, na primeira impressão, parece equilibrado e o relacionamento entre a equipe
é bom. Porém, é possível notar que nem sempre a comunicação é a melhor ferramenta
usada entre todos na organização. Por parte da chefia, há intensa cobrança, com pouco
reconhecimento verbal (segundo a equipe), composto por feedback na maior parte
negativos, com uma “carga” de emoção e direcionado à imagem do colaborador. Entre a
equipe também há falhas na comunicação, onde os “tons de voz” são interpretados de
formas negativas, solicitações atendidas de maneira ríspida e, momentos de maior tensão,
são canalizados para uma comunicação (verbal e não verbal) improdutiva. A tensão no
ambiente de trabalho é grande e, por vezes, quase palpável, pois se percebe que o ritmo
de trabalho é intenso e as atividades exercidas demandam extrema atenção, com manejo
de situações de conflito. As demandas do empregado no ambiente organizacional referem-
se, fundamentalmente, a ser tratado e respeitado como ser humano, a encontrar na
organização oportunidades para satisfazer as suas necessidades e atingir os seus
objetivos e expectativas, por meio da própria atividade do trabalho (Tamayo e Paschoal,
2003). Empregados insatisfeitos não apresentam disposição para dedicar esforço,
conhecimentos e habilidades pessoais no seu trabalho. Quanto melhor for a comunicação
e a interface entre os colaboradores em uma organização, melhor poderá ser o clima
organizacional e, consequentemente, o desenvolvimento do trabalho e seus resultados
obtidos (ANZIEU, MARTIN, 2013; DUHÁ, 2007; MOSCOVICI, 2003 apud Kuhn e
Scortegagna, 2016). O desenvolvimento deste projeto propõe intervenções de mudanças,
que buscam melhorar a comunicação e aumentar o bem-estar dos funcionários, com a
preocupação de se levar em conta os aspectos de atenção à saúde e as consequências
psicológicas decorrentes das situações de stress das equipes de trabalho. Baseados nas
observações sistemáticas na empresa, fundamentou-se os problemas levantados com
pesquisas bibliográficas na área da Psicologia. Foram, portanto, propostos os encontros
com os funcionários, contendo atividades como dinâmicas interativas, seguidas de
momentos de reflexão, com o objetivo de contribuir para a sensibilização de todos a
importância da comunicação e empatia. Com isso esperamos que a equipe, contando com
a liderança passem por um processo evolutivo, entendendo a necessidade de cada
liderado, se colocando no lugar do outro.

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Referências Bibliográficas:
CHIAVENATO, Idalberto: Gestão de pessoas. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008
FONSECA, Ilva Santana Santos; ARAUJO, Tânia Maria de; Bernardes, Kionna Oliveira e
AMADO, Nadia. Apoio social e satisfação no trabalho em funcionários de uma empresa de
petróleo. Psicol. Am. Lat. 2013, n25, pp. 43-56. Disponível em: <http://pepsic.bvs
alud.org/scielo .php?script=sci_arttext&pid=S1870-350X2013000200004> Acesso em: 28
de março de 2018.
KUHN, Marisa Canello; Scortegagna, Silvana Alba. A Relevância da Empatia no
Desenvolvimento Inter-Relacional em Equipes de Trabalho. Encontro de Estudos sobre
Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, 2013. Disponível em: <https://www
.egepe.org.br/2016/artigos-egepe/385.pdf>. Acesso em: 09 de abril de 2018.
LASSANCE, Maria Célia Pacheco. Adultos com dificuldades de ajustamento ao trabalho:
ampliando o enquadre da orientação vocacional de abordagem evolutiva. Rev. bras.
orienta. 2005, vol.6, n.1, pp. 41-51. ISSN 1984-7270. Disponivel em: <http://pepsic.bvsalud
.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-33902005000100005#tit1> Acesso em: 31
de março de 2018.
MOREIRA, Virginia; MACIEL, Regina Heloisa e ARAUJO, Thalita Queiroz de. Depressão:
os sentidos do trabalho. Rev. NUFEN [online]. 2013, vol.5, n.1, pp. 45-56. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rnufen/v5n1/a06.pdf> Acesso em: 19 de março de 2018.
PAIVA, Vanilda. Sobre o Conceito de Capital Humano. Faculdade de Educação da
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de estudos da cultura e Educação
Continuada. Cadernos de Pesquisa, n113.p. 185-11,julho/2001. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-15742001000200010&script =sci_abstra
ct&tlng=pt>. Acesso em: 09 de abril de 2018.
SATO, Leny; Bernardo, Márcia Hespanhol. Saúde mental e trabalho: os problemas que
persistem. Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, Departamento de
Psicologia Social e do Trabalho. 2005. Disponível em: <
https://www.Scielosp.org/SCielo.php?pi d= S14 13-
81232005000400011&script=sci_abstract&tlng=pt> Acesso em: 30 de março de 2018.
TAMAYO, Alvaro; PASCHOAL, Tatiane. A relação da motivação para o trabalho com as
metas do trabalhador. Rev. adm. contemp. vol.7 no.4 Curitiba Oct./Dec. 2003. Disponível
em: <http://www.scielo.br/pdf/rac/v7n4/v7n4a03.pdf> Acesso: 19 de marco de 2018.
THOMAZI, Lívia; Gonçalves, Fernanda Moreira; Marco, Mario Alfredo De. Avaliação da
Evolução da Empatia em Alunos do Quarto Ano da Graduação em Medicina da Unifesp em
2012. Revista Brasileira de Educação Médica 38 (1) : 87-93; 201487 - 2013.
VENTORINI, Beatriz e GARCIA, Agnaldo. Relacionamento interpessoal: da obra de
Robert Hinde à gestão de pessoas. Rev. Psicol., Organ. Trab. [online]. 2004, vol.4, n.2, pp.
117-143. ISSN 1984-6657. Disponivel em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci
_arttext&pid=S1984-66572004000200006> Acesso em: 31 de março de 2018.

Palavras-chave: empatia, comunicação, motivação, relacionamento e valorização.

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TEORIZAÇÕES SOBRE AS DIFICULDADES E TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM:


REFLEXÕES DA PSICOLOGIA SOCIAL FRENTE AO FRACASSO ESCOLAR
Beatriz Barrére de Oliveira, Amanda Reis
E-maiI: beatriz.barrere@hotmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
O artigo visa discutir, a partir de uma perspectiva psicológica crítica do fracasso escolar, a
proeminente problemática e distinções entre as dificuldades de aprendizagem e os
transtornos de aprendizagem quando estes se apresentam através do viés sintomático. Os
argumentos sustentam que de um lado a hierarquização do saber na educação que se
atrela a uma origem psicométrica de aptos e inaptos invalida a posição de sujeito e o coloca
em condição de objeto, mas, de outro, podemos verificar nos quadros de dificuldades e
transtornos de aprendizagem vicissitudes que colocam em questão a relação do sujeito
com o saber. O campo de diálogo propiciado pelo psicólogo que detém um olhar crítico
sobre o processo de aprendizagem em suas multifaces torna possível transcender estes
impasses e reduzir a angústia e o sofrimento oriundos dos problemas de aprendizagem.

Referências Bibliográficas:
FERNÁNDEZ A. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança
e sua família. Porto Alegre: Artes Médicas; 2001.
FONSECA V. Introdução às dificuldades de aprendizagem. 2ª ed. Porto Alegre: Artes
Médicas;1995.
FREUD, S. (1926 [1925]). Inibições, Sintomas e Ansiedade. In Edição standard brasileira
das obras completas de Sigmund Freud (J. Salomão, trad.) (Vol. 20., pp. 95-201). Rio de
Janeiro, RJ: Imago, 1976.
HORKHEIMER, M., & ADORNO, T. W. (1973c). Indivíduo. In M. Horkheimer & T. W. Adorno
(Orgs.), Temas básicos da sociologia (A. Cabral, trad., 2a ed., pp. 45-60). São Paulo, SP:
Cultrix. (Trabalho original publicado em 1956)
PAÍN S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes
Médicas;1985.
PATTO, Maria Helena Souza. Para uma Crítica da Razão Psicométrica. Psicol. USP, São
Paulo , v. 8, n. 1, p. 47-62, 1997 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
65641997000100004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 20 Jun. 2018.
PEDROZA, Regina Lucia Sucupira. Psicanálise e educação: análise das práticas
pedagógicas e formação do professor. Psicol. educ., São Paulo , n. 30, p. 81-96, jun.
2010 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
69752010000100007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 21 jun. 2018.

105
III SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO DOCENTE E DISCENTE
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PEREIRA, Marcelo Ricardo; SANTIAGO, Ana Lydia Bezerra; LOPES, Eliane Marta
Teixeira. Apresentação do dossiê Psicanálise e Educação. Educ. rev., Belo Horizonte , v.
25, n. 1, p. 141-148, Apr. 2009 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
46982009000100007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 20 Jun. 2018.
SANTO, L. do. E. (2014). Família e Fracasso escolar: algumas aproximações. UEM.
SISTO FF. Dificuldades de aprendizagem. In: Sisto FF, Boruchovitch E, et al. orgs.
Dificuldade de aprendizagem no contexto psicopedagógico. Petrópolis: Vozes;2001.
VOLTOLINI, Rinaldo. As vicissitudes da transmissão da psicanálise a educadores.. In:
COLOQUIO DO LEPSI IP/FE-USP, 3., 2001, São Paulo. Disponível em:
<http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000032001
000300036&lng=en&nrm=abn>. Acesso em: 22 jun. 2018.
WEISS ML. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de
aprendizagem escolar. 8ª ed. Porto Alegre: DP&A; 1994.

Palavras-chave: transtornos de aprendizagem, dificuldades de aprendizagem, psicologia


social, fracasso escolar.

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ORIENTAÇÃO PSICOLÓGICA A PAIS ATRAVÉS DE TECNOLOGIAS DE


INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Carolina de Almeida Agustinelli Primo
E-maiI: carolina.aprimo@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)


Área: Ciências Sociais e Humanas
Resumo
Diante da proliferação de pessoas que buscam meios das Tecnologias de Informação e
Comunicação para lidar com as diversas situações vividas, inclusive em relação à criação
de filhos, constatam-se diversas propostas de orientação que buscam suprir essa
demanda. O presente trabalho tem como objetivo expor a experiência de Orientação
Psicológica a pais através de Tecnologias de Informação e Comunicação. Considera a
orientação psicológica a pais como um trabalho que estimula a reflexão de homens e
mulheres a respeito da relação que estabelecem com seu/s filho/a/s. Compreende ainda
que esse trabalho pode se dar através de publicação de artigos sobre a relação pais-filho
divulgados através de Tecnologias de Informação e Comunicação. São mais de 20 artigos
publicados em blog especializado e divulgados em redes sociais desde outubro de 2017.
Nota-se a predominância de mulheres nas interações com os artigos, sugerindo ser esse
o principal público leitor. Constata-se que as pessoas que reagem às publicações também
variam de acordo com o artigo, compreendendo-se que isso se dá devido a interesses
específicos de cada um e ao caráter cíclico do uso de mídias sociais. Os artigos que
apresentaram maior envolvimento e reação dos leitores trataram de temas relacionados a
assuntos presentes na grande mídia, saúde mental e os variados sentimentos vividos por
mães e pais. Conclui-se que, mesmo se tratando de uma experiência ainda em seu início,
a oferta de artigos destinados ao público em geral a respeito da relação pais-filhos mobiliza
a interação das pessoas com a publicação, sugerindo que há mobilização de sentimentos
e reflexão dessas pessoas, que é o objetivo dos artigos publicados.
Referências Bibliográficas:
ABERASTURY, A. Psicanálise da criança teoria e técnica. Trad. Ana Lúcia Leite de
Campos. 8 ed. Porto Alegre: ArtMed, 1982.
NICOLACI-DA-COSTA, A. M. Revoluções tecnológicas e transformações subjetivas. In
Psicologia: Teoria e Pesquisa Mai-Ago 2002, Vol. 18 n. 2, pp. 193-202. p. 193 – 202.
Disponível em
file:///D:/Carolina/Documents/atendimento%20psicológico%20online/semana%201/Revolu
ções%20tecnológicas%20e%20transformações%20subjetivas.pdf, acessado em
02/05/2018.
Palavras-chave: Orientação Psicológica; Relação Pais-Filhos; Tecnologias de Informação
e Comunicação.

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O PROCESSO INACABADO DE TRANSIÇÃO BRASILEIRA E A MALDIÇÃO QUE


PESA SOBRE A LEI DE ANISTIA
Jucemar da Silva Morais, Francisco Anselmo de Alencar Júnior
E-maiI: jucemar.morais@yahoo.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
Introdução: Podemos identificar um delicado desafio lançado à Justiça de Transição de
romper com o passado carregado de autoritarismo para que se possa “viabilizar o ritual de
passagem à ordem democrática”. Os riscos, todavia, de um continuísmo autoritário, uma
espécie de estado de exceção permanente que se instala de forma velada em meio ao
projeto de democracia do nosso tempo, podem ser vislumbrados por meio de concessões
feitas ao passado, elegendo-se o esquecimento em detrimento da memória. Objetivos. O
presente artigo tem por finalidade investigar o processo transicional brasileiro partindo-se
da hipótese segundo a qual, uma vez encerrado o período repressivo em razão da última
ditadura civil-militar, entre os anos de 1964 e 1985, pouco se avançou quanto ao elemento
relativo à responsabilização dos responsáveis pelos crimes contra a humanidade que
foram praticados por agentes do Estado. Discussão. É a partir dessas análises iniciais que
buscamos, nesse trabalho, demonstrar que uma reflexão em torno da Lei de Anistia, pois
consideramos extremamente necessário compreendermos a sua contribuição para o
processo de transição brasileira. Seguindo essa linha, pode-se dizer que a anistia, no que
diz respeito ao plano institucional jurídico-político em que se insere, tradicionalmente é
compreendida como o perdão concedido formalmente pelo Estado a quem tenha cometido
crimes, dentre eles, aqueles categorizados como de natureza política. Ela vem sendo
utilizada, no Brasil, praticamente em todos os períodos em que surgiu ao longo de nossa
história republicana, como um mecanismo reconciliatório (ou se poderia dizer como
instrumento de pacificação social) imediatamente instituído após o encerramento de um
período de conflitos armados, revoluções e mudanças de regimes políticos. Por meio dessa
estratégia, o que se busca, como medida para o melhor enfrentamento das atrocidades
cometidas no passado, é o esquecimento, o que afetará não apenas os crimes cometidos
(que restarão impunes) mas também as razões que os motivaram, abrindo-se margem para
sua repetição futura. Conclusão. É desse modo que, então, o simbolismo carregado do
referido ensaio trata da obra magistral de Franz Hinkelammert, “A Maldição que pesa sobre
a Lei”, de onde, aliás, emprestamos parte do título do presente artigo. Consideramos que
seria possível encaixar a referida leitura para que, de um lado, corroborasse a abertura que
a Justiça de Transição traça para áreas do conhecimento e outros elementos de
compreensão que não sejam os meramente jurídicos (ou políticos), sendo possível
comportar certos elementos de teologia-política, como vem a ser a proposta de
Hinkelammert.

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Referências Bibliográficas: BENJAMIN, Walter. Sobre o Conceito de História. In:


BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da
cultura. Tradução de Paulo Rouanet. 8.ª Edição, revista. São Paulo: Brasiliense, 2012, p.
250, [Obras Escolhidas. Vol. 1]. HINKELAMMERT, Franz. A maldição que pesa sobre a lei.
As raízes do pensamento crítico em Paulo de Tarso. Traduzido por Maria Stela Gonçalves.
São Paulo: Paulus, 2012.
Palavras-chave: Justiça de Transição; Lei de Anistia; Memória e esquecimento.

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PROJETO O LUGAR DA ESCUTA


Lauriete Elaine Lima Rodrigues, Fábio Silvestre da Silva, Andrea Arruda Paula, Rodrigo
Alves Linhares
E-maiI: laurietelima@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
O presente objetiva relatar uma experiência na Universidade Anhanguera, em Campo
Limpo na cidade de São Paulo, chamada O LUGAR DA ESCUTA, iniciada em 2017. As
Diretrizes Curriculares Nacionais apontam para uma concepção ampliada de saúde,
estabelecendo que os currículos integrados articulem de várias disciplinas em torno de
temáticas relevantes e estimulantes. Sugerem instigar um papel mais ativo dos estudantes
no processo de ensino-aprendizagem, propondo uma mudança da ênfase nos conteúdos
para um método de aprendizagem ativa e independente que leve a uma superação da
dicotomia entre teoria e prática. O projeto tem relevância se olharmos os desafios
crescentes, quando o ódio, a violência e temas que ferem os Direitos Humanos
permanecem vivos. Ao longo dos 5 anos, os estudantes de psicologia ouvem, na clínica-
escola, 4 ou 5 pacientes. Esse número de escuta nem sempre viabiliza a percepção de
como somos atravessados e afetados pelas histórias que escutamos ao longo de toda
trajetória profissional, já que toda psicóloga é uma ""escutadora de histórias”. Ouvir o outro
desperta possibilidades e inquietações e, dependendo do conteúdo escutado, podemos
apresentar uma conduta transferencial ao invés de empática e transformadora. Com este
desafio, trabalhamos a metodologia da história oral e da Aprendizagem Baseada no
Problema. O projeto objetiva ampliar a empatia como ferramenta educativo-terapêutica e
colocar em prática o treinamento da escuta como forma de ampliação das possibilidades
tradicionais e protegidas dos serviços da clínica-escola. A finalidade é agregar no processo
de formação deles a aproximação da realidade da nossa população para reconhecerem
seus principais problemas pessoais e comunitários. Assim, levamos esses estudantes para
um espaço público “desprotegido”, no entorno do campus, para ouvirem a quem se
dispusesse a contar suas histórias. Com um cartaz escrito CONTE-ME SUA HISTÓRIA,
eles chamavam a atenção dos que passavam pela praça. Uns ficaram curiosos. Outros se
aproximaram e contaram a sua história. Essa ação tem o intuito de mostrar o quanto é
preciso considerar o outro como sujeito único, singular, original e de direitos. O projeto se
desenvolve em 4 etapas: a) preparação: onde os responsáveis reúnem os estudantes para
conceituar a questão da escuta em psicologia; b) intervenção: na Praça, em duplas, eles
criam “setting” e montam um comunicado indicando que ouvem histórias livremente,
procurando interagir de modo empático; c) roda de conversa: logo após a escuta, o grupo
relata a experiência contando as histórias que foram significativas para cada um e os
impactos causados; d) produção textual: as duplas produzem relatórios da experiência. O
material proveniente dos relatórios está organizado em dois canais de publicação: um blog

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para produção acadêmica, conceituando a partir de bibliografia sobre o assunto e um livro,


em produção, que reunirá 70 histórias em alusão a comemoração dos 70 anos da
Declaração Universal dos Direitos Humanos, a ser lançado no dia 10 de dezembro de 2018.

Referências Bibliográficas:
AMATUZZI, Mauro Martins. O que é ouvir. Estudos de psicologia. N2. Puccamp, 1990.
Palavras-chave: Psicologia. O lugar da escuta. Empatia.

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O METRÔ DE SÃO PAULO COMO AGENTE DE ACESSO À EDUCAÇÃO SUPERIOR


PRIVADA
Diamantino Augusto Sardinha Neto
E-maiI: diamantinoneto@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
Introdução: as grandes cidades, em particular a cidade de São Paulo, possuem uma
significativa população de média e baixa renda que enfrentam dificuldades perceptíveis
para se deslocar ao trabalho, lazer, educação e outros fatores essenciais para a cidadania
devido às dificuldades de mobilidade que estão presentes no cotidiano dos aglomerados
urbanos. A pesquisa mostra-se relevante ao esclarecer por meio de coleta e análise de
dados se o Metrô e a facilidade de acesso são decisivos para a opção por uma instituição
de ensino contribuindo para o debate sobre o papel do transporte e a sua função essencial
para a gerar benefícios para a coletividade. Objetivos: este estudo tem por objetivo
investigar a influência que o transporte público, particularmente o metroviário, pode exercer
na escolha dos estudantes universitários de escolas privadas quando decidem ingressar
em uma instituição para obter a formação em nível superior. Pretende ainda mostrar como
o Metrô torna-se um agente de acesso à educação e, por consequência, provedor de
mobilidade e inclusão. Métodos: a partir da utilização de um questionário on line e de uma
análise estatística dos dados coletados foi possível identificar as percepções dos
estudantes de escolas privadas do ensino superior sobre o papel do transporte no acesso
à educação, mais especificamente, a importância do modal Metrô neste quesito. Esta
pesquisa foi realizada de forma a dialogar com os estudos existentes sobre mobilidade e
acesso ao ensino superior, utilizando ainda uma investigação bibliográfica com o objetivo
de reunir as informações e dados que serviram de base para a construção da proposta e
assim dar subsídios para a apresentação do resultado da pesquisa. Resultados: a análise
dos dados coletados mostrou que 77% dos entrevistados concordaram que a facilidade de
acesso é importante na escolha da Instituição de Ensino. 47% dos respondentes são
usuários frequentes do Metrô, sendo que 22% usam o Metrô exclusivamente para acesso
à educação. 41% dos entrevistados declararam que o Metrô pesou na escolha de onde
estudar e 28% alegam que a facilidade de acesso foi o fator mais importante na opção pela
Instituição escolhida. Conclusões: transporte metroviário é vital para a melhoria da
qualidade de vida das populações, uso do solo, democratização do acesso à educação e
ao trabalho, incorporando a dimensão social da mobilidade urbana. O acesso consiste em
captar as populações que estão distantes da região onde existe uma maior oferta de
trabalho e instituições de ensino, entre outras necessidades, por meio de um transporte de
massa a preços acessíveis e com qualidade, provendo mobilidade de forma a produzir
mudanças positivas na vida dessas pessoas.

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Referências Bibliográficas:
BARONE, M. “A Linha 4-Amarela e a pobreza metropolitana: investimentos em Metrô como
estratégia de inclusão social. Revista Engenharia, São Paulo, nº 564- ano 61, 2004.
POCHMANN, M.; FREITAS, R. O ciclo de desenvolvimento da estratégia de inclusão social
paulistana. In: POCHMANN, M. (org). Outra cidade é possível: alternativas de inclusão
social. São Paulo: Cortez, 2003.
Palavras-chave: Ensino superior – acesso à educação – transporte metroviário

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USO DE JOGOS INTERATIVOS COMO FERRAMENTAS PARA DINÂMICAS DE


GRUPO: UM ESTUDO DE CASO
Thiago Espindola Freire, Edileuza Maria Norberto, Adriana França Brito, Ana Paula Luz,
Ana Paula Oliveira da Vitória, Maria Danielle F. Barreto, Luana Santos O. Garcia,
Serivalda Jesus da Silva
E-maiI: professorthiagofreire@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)


Área: Ciências Sociais e Humanas
Resumo
Este artigo trata-se do uso dos jogos interativos como ferramentas nas dinâmicas de
grupos, pois ao analisar os aspectos relevantes dentro de um contexto específico de sala
de aula, pode-se observar a dificuldade que os alunos possuem para romper a barreira da
comunicação e buscar soluções satisfatórias na consecução das metas de aprendizagem.
Tal qual uma empresa, percebemos o uso de jogos simulando uma situação poderá trazer
informações importantes na mudança de comportamento. Com isso, o objetivo deste artigo
consiste em compreender os impactos dos jogos interativos utilizados na dinâmica de
grupo e como essas ferramentas podem contribuir na resolução de conflitos. Para isso,
adotou-se como metodologia, a pesquisa exploratória, descritiva e experimental. Pois da
primeira analisou-se os aspectos relativos aos conceitos e serviu de base para construção
do referencial teórico, a descritiva foi adotada como forma de classificar os grupos e
compreender suas relações diante do fenômeno, e por fim, a experimental, que ao
manipular as variáveis, pode entender os momentos de tensão dos grupos. Dos resultados,
foi distribuído um quebra-cabeça com uma peça trocada para quatro grupos de três alunos
referentes aos semestres do curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. E ao
longo de 25 minutos, pode-se constatar diversos fatos relevantes na construção da
comunicação e resolução de conflitos. Tais como o tempo levado pelo grupo para perceber
que algo dentro do jogo estava errado, e quais os seus comportamentos frente a isso, se
demonstrou desânimo e/ou desistência. Pode-se também constatar o tempo para quebra
de resistência, ou seja, saindo do estado em que se encontravam e buscando informações
de maneira não verbais ou verbais e assim compartilha-las com outros grupos, constatando
se nesses indivíduos havia comportamento competitivo ou contributivo. Por fim, concluiu-
se que, os jogos possuem uma influência positiva na construção do conhecimento e,
sobretudo, comportamento dos indivíduos, e mesmo os grupos não obtendo êxito e
finalizando o jogo, pode-se notar que comportamentos competitivos diante da dificuldade
coletiva, foi aos poucos rompidos e dando lugar à forma contributiva de ação frente aos
conflitos de interesses.
Referências Bibliográficas: FAILDE, Izabel. Manual do facilitador para dinâmicas de
grupo. Campinas: São Paulo: 2007; GRAMIGNA, M. R. M. Jogos de empresa e técnicas
vivências. São Paulo: Makron Books, 1995.
Palavras-chave: jogos interativos; dinâmica de grupo; resolução de conflitos.

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O CONCEITO DA CRIMINOLOGIA NO BRASIL


Daniel Bassotto, Caroline Regina da Silva, Robson Luiz Lima da Silva, Vanessa da Ana
E-maiI: dbassotto@yahoo.com.br

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
Este estudo tem o objetivo explicitar a importância da evolução do conceito de criminologia
no Brasil, desde as discussões de Cesare Lombroso. A Criminologia como ciência empírica
busca compreender a prática do crime, à medida que se torna visível no mundo real e não
no mundo dos valores, a implantação de estratégias de políticas criminais nos métodos
utilizados pelo poder público no controle da criminalidade. Para tanto, foi realizada
pesquisa bibliográfica. Os estudos e pesquisas realizados no Brasil apontam para uma
realidade do sistema de controle social em desenvolvimento, porém ainda não são
suficientes para solucionar os problemas estruturais da prática do delito e das classes que
permeiam o sistema prisional brasileiro na contemporaneidade. Na ressocialização do
delinquente, o contexto social, por parte do Estado, e o histórico econômico-político
apontam para o não sucesso da classe penada que incorre novamente em práticas ilícitas,
retornando ao sistema judiciário com o agravante da pena, uma vez que, a reincidência
produz uma resistência no sentido de reintegrar o delinquente ao âmbito social. Faz-se
necessário compreender a Criminologia como análise técnica e crítica, que influencia
diretamente a política criminal, o Direito Penal e as Teorias das Penas, sendo possível
relacionar o estudo do crime com o processo social e seus reflexos jurídicos, abordando
ainda pontos positivos e negativos que sustentam o questionamento e o dever do Estado,
quanto à possível ressocialização do delinquente, por meio de pena privativa de liberdade,
pois toda pena depende dos preceitos jurídicos determinados pelo Estado, que atualmente
faz com que a sociedade acredite que a pena é a solução para todos os conflitos causados
na comunidade, e o Direito Penal como mantenedor da ordem pública e das relações
sociais. A Criminologia, como uma área de conhecimento científico, justifica teoricamente
um saber totalmente utilitário. No Brasil, teoricamente, isto é um tanto precário,
principalmente no que tange a conscientização popular sobre sua importância, mas nem
por isso menos eficaz. A Criminologia brasileira se encontra em período de transformação,
seus conceitos e teorias são indefiníveis na mostra de resultados. Conectando o Direito à
realidade da segurança pública, o emprego de métodos capazes de flexibilizar essa
realidade, mesmo que as deficiências como a consolidação da responsabilidade perante a
justiça social. Diante dos diálogos estabelecidos com os autores citados neste trabalho,
sobre a temática em questão, considera-se que no Brasil a consolidação dos estudos da
criminologia ocorrerá ao término de uma longa transformação, no interior das práticas do
saber jurídico, a partir das quais, o discurso científico se tornará indispensável para o
funcionamento das penalidades e compreensão do crime e criminalidade na sociedade
brasileira, no cenário jurídico e penal contemporâneo.

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Referências Bibliográficas:
LOMBROSO, C. O homem delinquente. Porto Alegre: Ricardo Lenz, 2001.
GOMES, L. F.; MOLINA A. G. P. Criminologia: introdução a seus fundamentos teóricos.
3.ed. São Paulo: Revista dos tribunais, 2000. p.59."
Palavras-chave: Criminologia Brasileira. Delinquente. Cesare Lombroso.

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SUPREMACIA, JUSTICIABILIDADE E CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE DOS


DIREITOS HUMANOS FACE AO CONCEITO DE ESTADO
Luciana Ferreira Lima
E-maiI: lucianaflima.adv@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
Ante ao conceito de Estado (povo, território e governo), Dalmo Dallari inovou incluindo o
elemento finalidade: Estado é um agrupamento de pessoas, em um determinado território,
sob um determinado governo soberano, cuja a finalidade é o bem-estar de todos. Os
direitos humanos, em garantia da dignidade humana, determinam limites e objetivos de
ação do poder público. Sendo a finalidade do Estado assegurar bem-estar e progresso de
um povo, bem-estar é dignidade, logo, implicitamente, os direitos humanos fazem parte do
conceito de Estado e devem ser garantidos e concretizados por estes. Mas o que se tem
observado no cenário internacional é que por mais que o Estado convencione matéria de
direitos humanos, tais direitos, na maioria das vezes, ficam restrito à letra da lei: a pretexto
da soberania não se pode inviabilizar a efetividade dos direitos humanos. Tais direitos são
supremos e prevalecem em face de qualquer instituto jurídico. A razão de ser da
supremacia dos direitos humanos está no próprio conceito finalístico de Estado. Ainda que
existam órgãos jurisdicionais internacionais para a garantia dos direitos humanos, a
jurisdição interna é um dos instrumentos à disposição do indivíduo para realização desses
direitos. No entanto, ante ao princípio da inércia da atividade jurisdicional, para que esse
instrumento seja eficaz é necessário acesso à justiça. O Judiciário de um país pode
assegurar a eficácia da norma humanística através do controle de convencionalidade,
aplicando sempre a normas mais benéfica em detrimento da outra, mesmo que a mais
benéfica seja oriunda do tratado que não foi incorporado na ordem interna, mas foi
ratificado na ordem internacional. No Brasil, Valério Mazzuoli, conceituou o controle de
convencionalidade como uma forma de compatibilização entre as normas de direito interno
e os tratados de direitos humanos ratificados pelo governo, é o controle de validade das
normas nacionais tendo por parâmetro não só a Constituição, mas sim os compromissos
internacionais assumidos em matéria de proteção aos direitos humanos. A Constituição
Brasileira dificulta o desenvolvimento do controle de convencionalidade quando adota a
teoria dualista (moderada), no artigo 5º, parágrafo 3º: "os tratados e convenções
internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão
equivalentes às emendas constitucionais". As normas contidas nos tratados que versem
sobre direitos humanos são normas materialmente constitucionais, independente do
quórum de aprovação. No judiciário brasileiro, o que era solução para a concretude dos
direitos humanos, virou outro obstáculo: atualmente, o positivismo exacerbado dos
magistrados impede a aplicabilidade do controle de convencionalidade e,

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consequentemente, a aplicação das normas humanísticas ensejando em um retrocesso


social.

Referências Bibliográficas:
MAZZUOLI, V. de O. Tratados Internacionais de Direitos Humanos e Direito Interno. São
Paulo: Saraiva, 2010.
DALLARI, D. de A. Elementos de Teoria Geral do Estado. 33ª ed. São Paulo: Saraiva,
2016.
Palavras-chave: Direitos humanos. Controle de convencionalidade. Justiciabilidade.

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JOGOS DIGITAIS: MINECRAFT COMO UMA FERRAMENTA TECNOÓGICA NA


EDUCAÇÃO INFANTIL
Thiago Vicente Carvalho Cabral
E-maiI: thiagofili@hotmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
Este trabalho aborda o uso do jogo digital minecraft como uma potente ferramenta
tecnológica a favor da educação infantil, explicando sucintamente seu funcionamento, sua
dimensão e a sua popularidade no planeta. Além disso, apresenta diversas metodologias
através do jogo já utilizadas por alguns educadores. Esse jogo digital foi criado para o
entretenimento, todavia, já é usado como uma ferramenta na educação por países do
mundo inteiro. A cada 24 horas, 8 mil pessoas no mundo fazem download de minecraft
tornando o jogo independente de mundo aberto mais vendido. A pesquisa é profundamente
relevante por abordar metodologias de ensino extremamente modernas e eficazes,
enfatizando o uso da tecnologia e a ludicidade, além do mais, entender o quanto o universo
do jogo proporciona uma infinidade de recursos pedagógicos e de como aplicá-los de
maneira simples e prática na educação infantil. Tendo em vista todo o funcionamento do
jogo minecraft e os exemplos de professores que já o utilizaram na educação, de que
maneira poderíamos empregá-lo como ferramenta pedagógica na educação infantil?
Nossa proposta é criar aulas através do jogo e apresentá-las aos alunos através de
videoaulas, isto é, desenho animado e ao utilizar essa metodologia o educador se apropria
de três fatores relevantes para a preparação de uma aula produtiva. A modificação da aula
no jogo, a ludicidade e a atenção dos alunos. O primeiro fator é que toda aula preparada
pelo professor ficará salva como um artigo de computador, podendo ser modificada ou
adaptada para qualquer atividade posterior. O segundo fator que é a ludicidade torna-se o
elemento chave para que o aluno sinta prazer em aprender e o terceiro é prender a atenção
do aluno para o conteúdo. Além das aulas salvas no jogo, o educador se apropria dos
vídeos produzidos, podendo formar um portfólio de suas próprias aulas e até mesmo criar
uma mini serie baseada no assunto proposto pelo currículo escolar. Outro elemento dessa
metodologia é a utilização do próprio jogo pelo os alunos, que mesmo sendo ainda muito
pequenos, já conseguem manusear por exemplo os tablets. O projeto foi aplicado na A
EPG Luíza do Nascimento Otero que é uma instituição da rede municipal. A escola atende
apenas a educação infantil com alunos de 3 a 5 anos. Em busca das vogais foi o tema da
aula preparada, por se tratar de alfabetização. A primeira parte desse projeto foi com a
criação da aula, em busca das vogais. A versão do jogo utilizada foi o minecraft playstation
4 edition 1.68 e o console escolhido foi o Playstation 4.

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Referências Bibliográficas:
Como minecraft dominou o mundo. Mundo estranho, São Paulo, v. 1, n. 181, p. 1-66, abr.
2016.
DIAS, N. e ROSALEN, M. Minecraft: aprendendo mais com blocos. São Paulo: Relatório
(Iniciação Científica) – UNIFESP (mimeo), 2014.
Palavras-chave: jogos digitais, minecraft, educação infantil, tecnologia.

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MOBILIDADE, INCLUSÃO SOCIAL E O DIREITO


Carlos Augusto da Silva Paranhos, Diamantino Augusto Sardinha Neto
E-maiI: paranhos.guto@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
Introdução: nos grandes centros populacionais, a malha de transportes, coletiva e
individual, deveria servir como mecanismo de inclusão social e solução para logística de
qualquer natureza. Porém, hoje nota-se um movimento no sentido contrário,
problematizando as relações pessoais e dificultando o desenvolvimento. Encontramos uma
perceptível desigualdade na distribuição de renda, facilmente verificável pela concentração
de oportunidades em áreas mais centralizadas, bem como a expulsão da população menos
favorecida para áreas cada vez mais periféricas. Diante disso percebe-se a dificuldade
encontrada na circulação de pessoas para a geração de renda, bem como, podemos
observar esta mesma dificuldade para se obter acesso à educação, saúde, lazer entre
outras atividades que fortalecem a prática da cidadania. Objetivos: Esta pesquisa tem por
objetivo estudar a mobilidade em grandes centros, contrastada com a lei de mobilidade
urbana como ferramenta de inclusão social e a realidade que se apresenta hoje nas
grandes metrópoles. Métodos: Este estudo tem como metodologia revisão de literatura,
pesquisa de campo por meio de entrevistas pessoais com cidadãos de diferentes regiões
de São Paulo, a busca de material e legislação já existente para fundamentação e
comparação com os resultados atuais. Resultados: após análise das respostas mais de
80% e ainda como quase 60% da população julga que as políticas públicas não têm como
foco a melhoria da qualidade dos recursos oferecidos para isso. Em relação aos resultados
de políticas voltadas para a mobilidade na última década, na opinião dos entrevistados,
ocorreu um equilíbrio entre concordância e não concordância. 60% dos que responderam,
que inferiram ligação direta dos problemas de mobilidade estão ligados à distribuição de
empregos da cidade, e à distribuição da população no tecido urbano. Quase 70% dos
questionados concordam com a ligação entre o transporte público das cidades e a inclusão
social da população mais pobre na cidade. 15% dos respondentes, que não acreditam que
os problemas de mobilidade têm ligação direta com a qualidade do transporte oferecido,
contra quase 80% dos que concordam com essa ligação. Conclusões: Uma vez
observadas as opiniões dos respondentes, fica estabelecido que a mobilidade urbana
como ferramenta para inclusão social e compreender qual mecanismo deste atua como
fator de exclusão. O conjunto de políticas públicas, adotado em cidades como São Paulo,
por mais que sejam efetivas e colaborem para sua problemática, não podem ser superiores
a necessidade de fazer valer aquilo que é Direto de sua população: uma rede disponível
de transporte coletivo que proporcione acesso às ferramentas de inclusão presentes na
cidade.

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Referências Bibliográficas:
BANCO MUNDIAL, Cidades em movimento: estratégia de transporte urbano do Banco
Mundial. Trad. Eduardo de Farias Lima. São Paulo: Sumatra Editorial, 2003.
SARDINHA NETO, D. A; CONCEIÇÃO J. G. Transporte metroferroviário: agente de
inclusão social na cidade de São Paulo. In: Revista Ponto e Vírgula. Vol. 7, São Paulo,pp.
162-177, 2010.
Palavras-chave: Mobilidade urbana, inclusão social, transporte, legislação.

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DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E NOVAS TECNOLOGIAS UM PARADIGMA PARA O


ENSINO SUPERIOR
Ana Paula Dias Cintra
E-maiI: ana.cintra@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
A deficiência intelectual é compreendida como uma condição caracterizada por importantes
limitações, tanto no funcionamento intelectual, quanto no comportamento adaptativo, que
está expresso nas habilidades adaptativas conceituais, sociais e práticas, manifestadas
antes dos dezoito anos de idade. A Educação à Distância – EAD, é uma modalidade de
ensino que usa a autoaprendizagem, entre os beneficiados por esta facilitação de acesso
à formação estão as pessoas com deficiência. No contexto universitário, a concepção de
direitos iguais para todos, também recebe destaque nas políticas propostas pela UNESCO,
na Conferência Mundial sobre a Educação Superior, realizada em Paris em outubro de
1998, apresentando como principais postulados ideias em contraposição a concepção
atual de ensino superior, tendo destaque o acesso ao ensino superior, que deverá ser
igualitário a todos, a responsabilidade do Estado junto ao financiamento desta modalidade
e o apoio junto à pesquisa. O presente trabalho tem como objetivo descrever as
oportunidades e possibilidades da Educação à Distância para indivíduos portadores de
deficiência intelectual. Cinco elementos-chave na definição da EAD corroboram para que
a inclusão de indivíduos com deficiência intelectual ocorra: (a) a separação do professor e
do estudante durante a maior parte do processo instrucional; (b) a utilização de uma mídia
educacional para unir professor e estudante e para "transportar" o conteúdo do curso; (c)
a disponibilidade da chamada "comunicação de mão dupla", possibilitando que o estudante
se beneficie de um diálogo e da possibilidade de iniciativas de comunicação; (d) a
separação entre professor e aluno, tanto em espaço quanto em tempo; (e) o aprendizado
é controlado pelo estudante e não pelo professor. A abertura para novas aprendizagens
tem sido considerada como uma das habilidades necessárias para o desenvolvimento
pessoal e profissional em todos os momentos da vida. A educação exerce um papel
fundamental nas relações humanas e é dentro deste contexto social que o indivíduo se
desenvolve de maneira pessoal, social e profissionalmente e a educação a distância tem
contribuído para esta formação. A incorporação dos avanços tecnológicos à educação
representa um caminho novo para o processo de aprendizagem e possibilidades de
inclusão social, nesse sentido, o papel da EaD é tornar mais fácil o acesso do aluno à
informação, tornando-o mais proativo na busca de seus caminhos. Essa pro atividade é
uma marca da educação contemporânea. Cada aluno é um agente de sua própria
formação e deve criar, dentro de certos limites, seu próprio perfil de aprendizado.

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Referências Bibliográficas:

BIELSCHOWSKY, Carlos Eduardo. Artigo: O crescimento da Educação a Distância no


Brasil. In Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância. AbraEAD, 2008.
MORAN, José Manuel. MASETTO, Marcos T. BEHRENS, Marilda Ap. Novas Tecnológicas
e Mediação Pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000
Palavras-chaves: deficiência intelectual, novas tecnologias, educação à distância.

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A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DO


PROFESSOR UNIVERSITÁRIO
Marcos Messias da Silva Justiniano
E-maiI: marcos.justiniano@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)


Área: Ciências Sociais e Humanas
Resumo
O processo de aprendizagem está repleto de conteúdos de natureza psicológica. Na
relação professor-aluno, encontramos fenômenos de natureza psíquica que podem e
devem ser trabalhados em prol da construção do conhecimento. Muitas questões
psicológicas estão envolvidas no processo educacional. Levando-se em consideração a
Psicologia da Educação, buscou-se o aprofundamento do entendimento do que é ser
professor, suas competências e técnicas, além de procurar compreensão sobre o docente
universitário e suas necessidades formativas para a prática profissional. A Psicologia da
Educação, configura-se como uma disciplina indispensável na formação do professor,
trazendo para o docente entendimentos e ferramentas que contribuirão com seu trabalho,
possibilitando a compreensão das emoções, das angústias, das resistências, das
motivações e dos sentimentos envolvidos na educação. O entendimento de que o aluno
não é um receptáculo esperando que nele sejam lançados conhecimentos, pode ser
propiciado pela Psicologia da Educação. Conceitos como a atenção, a memória, os
sentidos, as interações com o ambiente e com o outro, também as emoções, fazem parte
do processo educativo. Conteúdos referentes ao fenômeno psíquico aparecem em muitas
outras disciplinas: a pedagogia, a didática, as metodologias de ensino, estão repletas de
conteúdos de natureza psicológica. Compreender como se dá a observação, a assimilação
e a apreensão do conhecimento pelo aluno, é relevante para o ensino e primordial como
ferramenta para o professor. A Psicologia da Educação, por meio dos estudos sobre a
aprendizagem e desenvolvimento, oferece subsídios teóricos e práticos que auxiliam
substancialmente os profissionais envolvidos nas práticas educacionais. Desta forma, as
teorias da psicologia podem ser aplicadas na educação e facilitar a aprendizagem, bem
como podem possibilitar maior desenvolvimento intelectual, social, pessoal e emocional. O
professor deve considerar seus alunos em toda sua complexidade como pessoa,
proporcionando uma aprendizagem para a vida, onde cada indivíduo tem sua própria
capacidade para receber e processar informações.
Referências Bibliográficas:
ANASTASIOU, L. G. C.; PIMENTA, S. G. Docência no Ensino Superior. 5. ed. São Paulo:
Cortez, 2014.
FALCÃO, G. M. Psicologia da Aprendizagem. São Paulo: Ática, 2000.
Palavras-chave: Psicologia da Educação. Formação Docente. Professor

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REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL: A IMPORTÂNCIA


DOS ESTÁGIOS CURRICULARES
Andréa Arruda Paula
E-maiI: andreaarruda@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
O estágio em Psicologia Social estuda novas abordagens, perspectivas teóricas,
dimensões conceituais e campos da Psicologia Social. No campo social, a Psicologia
precisou transpor conceitos teóricos e técnicas de intervenção clínica para um contexto
institucional e social complexo. Os principais desafios dessa disciplina passam pelo
entendimento das contribuições para a transformação social, para isso precisamos
compreender: os conceitos de vulnerabilidade e risco social, os grupos que apresentam
essas características, os indicadores sociais e econômicos que mantem esta construção,
identificar as ações afirmativas e politicas políticas destinadas a esses grupos são passos
primordiais para a atuação política e transformadora da nossa ciência. Os objetivos
explorados durante a formação tinham como mote estabelecer relações entre os conceitos
da Psicologia Social com as realidades observadas; identificar processos sociais e seus
determinantes, refletir sobre propostas de intervenção nos diferentes contextos, além de
privilegiar ações coletivas. Foi atribuída especial importância para a construção do
diagnóstico institucional enfocando a necessidade de compreensão e análise do contexto.
A ideia é possibilitar ao aluno compreender as interações humanas enquanto rede de
significados construídos histórica e socialmente a partir da realidade psicossocial e cultural,
sendo a primeira aproximação do aluno com a prática comunitária e sua articulação com
campo teórico. O trabalho foi realizado na Universidade Anhanguera de São Paulo –
Campo Limpo, no primeiro semestre de 2018. Com alunos dos períodos matutino e noturno
dos 4º, 5º e 7º semestres, que se organizaram em grupos. Cada grupo realizou pesquisa
bibliográfica para conceituar o que é vulnerabilidade e risco social, compreendeu quais
indicadores sociais e econômicos estão presentes na construção desses conceitos,
identificaram grupos sociais que apresentam mais vulnerabilidades e riscos sociais,
escolheram um desses grupos, aprofundaram quais contribuições a Psicologia Social já
acumula em relação a esses grupos, mapearam ações afirmativas e políticas públicas que
estão destinadas para a minimizar essas vulnerabilidades, observar os equipamentos que
operacionalizam essas políticas nos territórios. O grupo foi norteado por projetos de
pesquisa e intervenção, confeccionaram relatórios descritivos de campo, participaram de
supervisão semanal para repensar e adequar ações, apresentaram os resultados finais
para os demais companheiros de classe Como resultados é possível identificar melhora na
capacidade de observação, discriminação e interpretação da realidade de forma coerente
entre o referencial teórico e a proposta de trabalho, estabelecendo relações entre
subjetividade e processos/fenômenos sociais. Reconhecimento do atravessamento e

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afetação causado pelas realidades e subjetividades observadas. Consideramos que a


supervisão foi um ponto forte do estágio que nos proporcionou um espaço para a reflexão
de nossas práticas, além de aprofundar algumas discussões, permitindo uma melhora de
nossas práticas.

Referências Bibliográficas:
JOVCHELOVITCH, S. Psicologia social, saber, comunidade e cultura. Psicologia e
Sociedade 16(2). Porto Alegre: maio/agosto, 2004.
WITTER, G.P., GONÇALVES, C.L.C., WITTER, C., YUKIMITSU, M.T.C.P. &
NAPOLITANO, J.R. (1992). Formação e Estágio Acadêmico em Psicologia no Brasil.
Em: Conselho Federal de Psicologia (Ed.). Psicólogo Brasileiro - Construção de
Novos Espaços. Campinas: Editora Átomo.
Palavras-chave: Vulnerabilidade e risco social; Psicologia Social, prática profissional.

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SOCIOGRAMA: UM ESTUDO DE CASO NA SAGRADA FAMÍLIA


Fábio Silvestre da Silva, Daniela Barbosa Carvalho, Andreia de Moraes Soares, Thiago
Bomfim Moreira, Amauri da Cruz Batista, Alexsandra Maria de Araújo
E-maiI: fabio.silvestre@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)


Área: Ciências Sociais e Humanas
Resumo
Trata-se de relato de experiência com objetivo de ilustrar os estudos da turma do 8º
semestre do curso de Psicologia da Universidade Anhanguera de São Paulo em Campo
Limpo, na disciplina Dinâmica de grupo e relações sociais, no primeiro semestre de 2018.
O estudo coloca em prática os conceitos da sociometria com a metodologia da
Aprendizagem Baseada no Problema. Levy Moreno criou a sociometria como instrumento
analítico para estudar as interações em grupos, contribuindo diretamente para o avanço da
área. O sociograma é um teste e estuda as estruturas sociais em função das manifestações
do grupo em relação a atrações e repulsas. Para Lewin, o grupo é um campo de forças
psicológicas que se estrutura nas relações entre os membros do grupo e os elementos do
campo, sendo permeados pela tarefa e o contexto. Este estudo foi realizado na empresa
familiar de telemarketing Nossa Sagrada Família. A empresa atua comercializando artigos
religiosos e nasceu para comercializar produtos inspiradoras, símbolos da fé cristã. Atende
todo Brasil e seu principal público é o idoso. Ao todo, são 25 funcionários com idade entre
19 e 35 anos, na área de vendas. A equipe estudada, de cinco pessoas, é dividida entre a
gerente e 4 vendedoras por telemarketing, que atendem tanto ativo, quando a empresa liga
para o cliente, como receptivo, motivado pelas promoções das propagandas divulgadas na
televisão. Segundo a gerente, o maior desafio da equipe é conquistar a confiança do
cliente, especialmente os idosos, para que façam uso do seu cartão de créditos sem receio,
pois as vendas estão concentradas em 90% nesta modalidade de pagamento. Foi realizada
entrevista com a gestora e aplicado o sociograma. Foram perguntas direcionadas as áreas
de liderança, afetividade e funcionalidade. A análise na dinâmica de liderança permite
compreender melhor as afinidades entre os membros do grupo, com isto, centralizam a
atenção de forma particular no modo como se estabelecem os vínculos afetivos dentro de
um grupo. Depois de o grupo analisar o teste e chegar ao resultado final da aplicação, foi
feito uma devolutiva para a gestora da empresa e explicado sobre seus achados, que fez
sentido para a gerente. O grupo de estudantes concluiu que assim como os sistemas de
valores humanos são mutáveis e a dinâmica do grupo, por sua vez, também sofre
mutações, os resultados desse teste retratam apenas aquele momento da vida desse
grupo, sendo necessário, no caso de acompanhamento, reaplicações do teste com as
devidas adaptações, tendo sempre o cuidado de imprimir nele uma filosofia educativa, isto
é, de desenvolvimento de recursos humanos, e não de discriminação ou de punição.

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Referências Bibliográficas:
MORENO, Jacob Levy. Quem sobrevivera? Fundamentos da Sociometria, Psicoterapia de
grupo e Sociodrama. Goiânia: Dimensão 1992
XAVIER, Odiva Silva. A sociometria na administração de recursos humanos. Rev. adm.
empres., São Paulo , v. 30, n. 1, p. 45-54, mar. 1990. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
75901990000100005&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 25 maio 2018.
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-75901990000100005.
Palavras-chave: Psicologia. Sociometria. Dinâmica de Grupo.

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A EDUCAÇÃO DE ALUNOS COM SURDEZ UTILIZANDO A LIBRAS COMO FORMA


DE COMUNICAÇÃO
Juliana Bianca Oliveira Pedroso, Idalina Maria da Silva, Mislene da Silva, Franciele de
Oliveira Dias Gimenez, Keila de Souza Boldrin
E-maiI: juliana.byanka@hotmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)


Área: Ciências Sociais e Humanas
Resumo
Este trabalho pretende conhecer como se dá a educação de alunos surdos utilizando Libras
como forma de comunicação em escolas com apoio do intérprete. Na Antiguidade os
surdos eram rejeitados; gregos e romanos acreditavam que eles não deveriam ser
encarados como humanos por não oralizarem como os ouvintes. Impossibilitados da
escolarização, não recebiam heranças e participação de testamentos. Na maioria dos
países, como no Brasil, cada um tem uma opinião quanto à educação dos surdos,
considerando que, em pesquisas, não há consenso e respostas. O percurso de
aprendizagem deste público é viabilizado respeitando-se como estes se comunicam, se
expressam e descobrem o mundo utilizando a língua que lhes seja natural, ou seja, a língua
de sinais. A forma como ocorre a educação dos alunos com surdez também se dá através
da Libras, desenvolvendo seu aprendizado de maneira significativa. No que se refere ao
determinismo biológico e ao determinismo geográfico, pode se perceber que as diferenças
que existem entre os povos não podem ser explicadas pela diferença biológica nem pelo
seu meio ambiente. A surdez deve ser vista apenas como mais uma apresentação de
infinitas possibilidades da distinção humana, porque ser surdo não é ser maior ou menor
do que ser ouvinte, mas sim ser apenas diferente. O fortalecimento da cultura surda se dá
devido à união de seus participantes para discutir seus direitos à educação, trabalho,
cultura e bem-estar. Para conseguir tais informações, foram feitas pesquisas bibliográficas
em artigos científicos, leis, decretos e livros tanto impressos como on-line. No decorrer da
pesquisa se investigou acerca do histórico dessas pessoas com surdez na sociedade e,
principalmente, em relação ao ato de ensiná-las, explicando também um pouco sobre como
é diagnosticada a surdez desse aluno, como é sua comunicação utilizando a Libras e a sua
aprendizagem nas escolas regulares com auxílio de um intérprete para se fazer entender.
O aprendizado desses alunos ocorre de maneira mais natural por meio de Libras, sua
língua materna, incluindo o português ou a língua oral que os pais utilizam em um segundo
momento. Também não se deixa de destacar que esse público tem algumas dificuldades
para se comunicar em lugares diversos por falta de conhecimento da população sobre a
língua de sinais e isso já ocorre há muito tempo, tendo sofrido poucas alterações. Entende-
se que, desta forma, a educação dos alunos com surdez contribui para o seu
desenvolvimento social e intelectual. Importante destacar que para isso acontecer, a escola
precisa contar com um profissional intérprete que o auxilie no avanço da sua personalidade
e independência. Com isso, refere-se a essa carreira de intérprete uma pessoa que a faz
com fidelidade, imparcialidade e discrição, pois na hora de se passar as informações de

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forma fiel ao que foi dito pelo professor ou pelo aluno, esse indivíduo deve se manter
imparcial e traduzir da forma que lhe foi passada a informação.
Referências Bibliográficas:
FERNANDES, Sueli. Educação de surdos. Curitiba: InterSaberes, 2012.
QUADROS, Ronice Muller de. Educação de surdos: aquisição de linguagem. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
Palavras-chave: surdez, Libras, educação de surdos.

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RECICLAGEM DE TERMORRÍGIDOS
Claudia Yuki Tanaka, Aline dos Santos Lima, Antonio João Fernandes, Francisco Bruno
de Sousa
E-maiI: claudiaytanaka@hotmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)


Área: Ciências Sociais e Humanas
Resumo
A reciclagem está em destaque atualmente, pois cada vez mais está ocorrendo o aumento
da produção e o consumo de produtos em geral. O público alvo desta pesquisa são os
consumidores que na maioria das vezes não sabem o que fazer com o produto após o
consumo. O objetivo deste trabalho foi verificar o porquê de tantos materiais plásticos que
não são reciclados e o que acontece quando não descartados corretamente. Um material
plástico em especifico foi pesquisado e os plásticos de televisão, computadores, telefones
e de diversos outros produtos, que são denominados termorrígidos são matérias mais
resistentes ao calor. O método de pesquisa foi estudo bibliográfico através de livros e
consulta na internet. E exatamente por ser mais resistente ao calor são mais difíceis de
serem reciclados, pois este tipo de material não é moldável após a exposição ao calor, pois
seu processo é irreversível. Desta forma, é impossível fazer a reciclagem mecânica ou a
reciclagem química de materiais termorrígidos. Entretanto, existe a possibilidade de fazer
essa reciclagem deste tipo de material através da reciclagem energética.

Referências Bibliográficas:
CALDERONI, Sebetai. Os bilhões perdidos no lixo. 4ªed. São Paulo: Humanista, 2003.
LEITE, Paulo Roberto. Logística reversa – Nova área da logística empresarial. Revista
tecnológica, São Paulo, Editora Publicare, 2002
Palavras-chave: Reciclagem. Meio Ambiente. Plásticos.

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FORMAÇÃO DE PROFESSORES PELO DIÁLOGO: METODOLOGIAS ATIVAS NO


CURSO DE PEDAGOGIA
Silvia Gonçalves de Almeida, Luciano Ferreira de Souza, Keila Souza Boldrin, Cristiane
Coelho Teles, Joel Pereira de Oliveira Filho
E-maiI: silviagdealmeida@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)


Área: Ciências Sociais e Humanas
Resumo
A prática pedagógica deve embasar-se em teorias e em vivências reais, onde a formação
docente ocorre em processo de inter-relação entre teoria e prática. Considera-se a
formação como um processo que perpassa diferentes caminhos e relações, acontecendo
de modo dinâmico e singular, onde análise e debate teórico são aplicados no campo
educacional para valorizar o trabalho investigativo discente. Partindo desse princípio, tem-
se por finalidade descrever as metodologias do Curso de Pedagogia da Faculdade
Anhanguera de Guarulhos, que objetivam a formação sólida baseada no diálogo entre
teoria e prática, compreendendo o aluno como sujeito ativo capaz de construir sua trajetória
profissional, indagar a sua ação e ressignificar sua prática. Foi utilizada pesquisa
bibliográfica, aprendizagem e avaliação, pesquisa documental e relato de experiência
acerca das metodologias ativas com avaliação prática. Relata-se experiências de cinco
docentes em disciplinas de práticas pedagógicas, em diversas disciplinas. O planejamento
e desenvolvimento das aulas tiveram base em três princípios: o ato de ensinar vinculado
ao de pesquisar e aprender; segundo, o tempo e o espaço onde a aprendizagem acontece;
terceiro, a construção de conhecimento, aliando teoria e prática e aproximando professor,
aluno e docência. O envolvimento dos participantes contribuiu para a construção da
aprendizagem. As aulas não se constituíram por momentos estanques, mas por um
processo com duração de dois meses e meio que permitiu que o tempo de criação não
fosse interrompido e nem se resumisse a aulas isoladas e pontuais, com espaços
diversificados de aprendizagem. As dinâmicas ocorreram em laboratórios, biblioteca e sala
de aula. Espaços habitados, não impostos, de troca, diálogo e prazer. Essa vivência,
intensificou concretamente a aproximação com a prática. É o real criando condições para
a compreensão do conceitual e teórico. As práticas, em equipes de três a cinco
participantes, resultaram em atividades com a mediação docente. As propostas de práticas
perpassaram teorias. As aulas foram realizadas com metodologia de sala de aula invertida,
com pesquisas, leituras e análise de vídeos. Houve debates mediados pelos professores
e discussão de situações-problema sobre as temáticas da área. Entende-se que a
construção de conhecimento não se resume a conteúdos impostos, mas à possibilidade de
criação que rompe barreiras e abre caminhos para a parceria. Os resultados foram
socializados na forma de avaliação prática que não se resumiu a um instrumento único,
mas a uma das partes do processo, base da avaliação formativa. Essa vivência apresentou
resultados positivos no envolvimento de alunos e professores, aparecendo como possível

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estratégia para se trabalhar em qualquer ambiente que privilegie a potencialidade e a


postura crítica.

Referências Bibliográficas:
BACICH, Lilian; MORAN, José (Org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora:
uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
SANCHO GIL, Juan M.; HERNÁNDEZ-HERNÁNDEZ, Fernando (Org.). Professores na
incerteza: aprender a docência no mundo atual. Porto Alegre: Penso, 2016.
Palavras-chave: prática pedagógica, aprendizagem, sala de aula invertida.

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OS PRÓS E CONTRAS DA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL


Fernando Henrique Vaz da Silva, Acsa Karoline Benigno do Nascimento
E-maiI: fernando.henriquevazdasilva@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)


Área: Ciências Sociais e Humanas
Resumo
Introdução A maioridade penal é superficialmente a definição que o sistema judiciário
brasileiro considera mínima a idade para um infrator penal não ter mais inimputabilidade
em um crime passando a ser então um adulto, a maioridade penal é diferente da
maioridade civil, sendo que respectivamente, uma se trata do poder do estado em punir o
criminoso e a outra em dar liberdade ao cidadão de dirigir, beber, casar, trabalhar etc. No
Brasil em especifico, a maioridade penal tem seu início ao alcançar 18 anos de acordo com
o art. 228 da Constituição Federal que “penalmente inimputáveis os menores de dezoito
anos, sujeitos às normas da legislação especial.” Em concordância com o art. 27 do
condigo penal, “os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando
sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial”, e pelo art. 104 do ECA “São
penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta
Lei”, um fato muito relevante é que de acordo com alguns doutrinadores, o art. 228 da
constituição federal tutela um direito individual, logo, em estudo com o art. 60 § 4°, IV da
CF dispõe que o direito individual é objeto de clausura pétrea e não pode ser alterado por
um PEC ( projeto de emenda constitucional). Logo, esse projeto tem como escopo
argumentar, trazer diversas perspectivas tanto a favor como contra da redução da
maioridade penal. Objetivo geral ou primário: Argumentar, problematizar, questionar, um
tema recorrente na sociedade, demonstrando os pontos prós e contras da redução da
maioridade penal. Objetivos específicos ou secundários: Fazer uma abordagem sobre
a maioridade penal no brasil. Identificar a inimputabilidade do menor diante da norma
constitucional. Examinar a responsabilidade, segundo o ECA do menor em conflito com a
lei. Debater os posicionamentos: prós e contra a redução penal. Fundamentação teórica:
A MAIORIDADE PENAL NO BRASIL - De acordo com Cleber Masson. Em relação aos
menores de 18 anos de idade adotou-se o sistema biológico para constatação de
inimputabilidade. Tais pessoas, independentemente da inteligência, da perspicácia e do
desenvolvimento mental, são tratadas como inimputáveis. Podem inclusive ter concluído
uma faculdade ou já trabalharem com anotação em carteira de trabalho e previdência
social. A presunção de inimputabilidade é absoluta (Iuris et de iure), decorrente do art. 228
da CF e do art. 27 do CP, e não admite prova em sentido contrário, nos termos da sumula
74 do STJ, a prova da menoridade deve ser feita por documento hábil (Certidão de
nascimento, certidão de batismo, carteira escolar etc.). A PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL
DO ADOLESCENTE E O ECA - A constituição federal de 88 prevê, no art. 227. É dever da
família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar

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e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,


exploração, violência, crueldade e opressão.

Referências Bibliográficas:
Constituição Federal de 1988
GREGO, Rogerio – Código Penal comentado, 5° Edição, Editora Impetus, 2011
http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/08/confira-argumentos-de-defensores-e-criticos-
da-reducao-da-idade-penal.html > Acessado dia 18/05/2018 as 19h23minutos
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm > Acessado dia
19/05/2018 as 18h36minutos
MASSON, Cleber – Direito penal parte geral Art. 1° a Art.120 Esquematizado, 4° Edição,
Editora Método, 2011

Palavras-chave: Redução da maioridade Penal. Pós e contras da redução da maioridade


Penal. inimputabilidade do menor. Constituição Federal. Código Penal.

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EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA: DESAFIOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL


Andressa Borba
E-maiI: andressawustemberg@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
O presente trabalho traz como temática uma divergência primordial na esfera da Educação
Infantil, sendo as novas tecnologias o foco da discussão, ora consideradas vilãs por
educadores, ora abordadas como possibilidades em processo de ensino e aprendizagem
mais eficazes na prática. A elucubração sobre as novas tecnologias como ferramentas
pedagógicas, contribuem para um processo de formação contínua aos professores, que
além de proporcionarem a aprendizagem da utilização dessas tecnologias, proporcionam
a elaboração de uma metodologia nas quais as mídias tecnológicas podem ser recursos
didáticos primordiais e eficientes no processo de ensino aprendizagem. O docente tem
como meta se alfabetizar nas novas tecnologias e se transformar em mediador no campo
educacional, reformulando suas ações e didática, a inserção das novas tecnologias não
deve negligenciar sua pratica pedagógica. O fundamental é aliar de forma positiva as
inovações tecnológicas a fim de potencializem o processo ensino-aprendizagem e o
docente necessita ser estimulado ao uso dos novos recursos. A inserção das tecnologias
no ambiente educacional conduz a novas possibilidades e desafios no processo de
alfabetização na educação infantil, como para a formação dos professores. Assim,
atentamos nessa primeira abordagem à importância de um trabalho permanente eficaz e
com qualidade no processo de formação dos profissionais que atuam na educação infantil
com relação às novas tecnologias da informação. Todos os profissionais envolvidos no
processo ensino aprendizagem necessitam compreender necessidade urgente de
reduzirmos as diferenças a respeito do uso das tecnologias nos ambientes escolares a fim
de evitarmos exclusão digital. Considerando que a educação se baseia em um processo
consecutivo de variações seja no âmbito histórico seja no desenvolvimento da
personalidade das crianças, auxiliando assim a formação social e cultural do aluno através
de ideias, valores e do modo de agir. As TICs (Tecnologia de Informação e Comunicação)
no ambiente escolar apontam essas ferramentas digitais como sendo, o quadro digital, a
caneta digital, o notebook, a internet -entre outras tecnologias. No entanto, para utilização
das mídias e da tecnologia é extremamente necessário o auxílio e qualificação do
professor para que o processo de ensino ocorra de forma mais significativa e eficaz. Apesar
dos inúmeros caminhos que possam ser sugeridos para nortear os currículos e propor o
uso das Tecnologias na educação infantil , se faz necessário a importância de
contextualizar esse uso na realidade educativa, ampliando, a possibilidade de tecer
vivências, aprendizagens. A princípio, enaltecemos questões relacionadas à importância
das novas tecnologias na infância. À vista disso, se faz necessário existir o compromisso
de propor um uso responsável e sadio das novas tecnologias a fim que não prejudique o

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desenvolvimento intelectual delas e sim contribua para a formação de um sujeito crítico e


pensante.

Referências Bibliográficas:
DEMO, P. Educar pela pesquisa. São Paulo. Cortez: autores associados, 1998.
Palavras-chave: Educação Infantil, Novas Tecnologias, Docentes, Mediadores, Desafios.

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QUEM É O PROFESSOR UNIVERSITÁRIO - ANÁLISE DA IMPORTÂNCIA DA


FORMAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA PARA O PROFESSOR DO ENSINO
SUPERIOR
Walquiria Aparecida Aguiar da Silva
E-maiI: walquira.silva@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
Apesar de encontramos na prática da docência do ensino superior profissionais altamente
qualificados tecnicamente, muito se tem visto uma lacuna na formação didático pedagógica
desse professor. O objetivo desse artigo foi de reconhecer a importância da formação
didático pedagógica para a atuação na docência do ensino superior. Trata-se de uma
pesquisa qualitativa descritiva que foi realizada no período de Setembro a Novembro de
2017, quando foram analisados os currículos Lattes dos docentes vinculados ao curso de
bacharelado em Nutrição de uma universidade do município de São Bernardo do Campo,
para identificação da formação didático pedagógica, seja na graduação, extensão ou pós
graduação, após essa análise foi realizada uma revisão de literatura, a partir da qual foram
consultados artigos, periódicos e revistas, que abordassem o tema “importância da
formação didático pedagógica para o professor do ensino superior”. O que resultou uma
confirmação da suspeita do autor de que é preciso que o professor reflita e conscientize-
se de que a docência, como a pesquisa e o exercício de qualquer profissão, exige
capacitação própria e específica e, mesmo com títulos de pós-graduação (em nível lato ou
stricto-sensu) na área de formação em que forem atuar é preciso buscar novos
conhecimentos, variados saberes, ou seja, devem buscar a formação pedagógica
necessária à docência.

Referências Bibliográficas:
BEHRENS, Marilda Aparecida. A formação Pedagógica e os desafios do mundo moderno.
IN: MASETTO, Marcos. (Org.) Docência na Universidade. 4 ed. Campinas, São Paulo:
Papirus, 2002. p.57-68.
BORJES, l.C. Desafios da Gestão do Curso de Nutrição com as Lacunas na Formação
docente. São Paulo. 2015.
BRASIL. Lei nº 9394 de 20/11/1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília,
1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES
nº 5, de 07/11/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição.
Brasília: Câmara de Educação Superior: 2001.
COSTA, N. M. S. C. Formação Pedagógica de Professores de Nutrição: Uma Omissão
Consentida? São Paulo, 2009.

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III SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO DOCENTE E DISCENTE
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CUNHA, M. I. Formação docente e inovação: epistemologias e pedagogias em questão.


In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO, 14., 2008. Porto
Alegre. Anais... Recife: Edições Bagaço, 2008. v. 1. p, 465-476.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 3 ed. Campinas, SP:Autores Associados,1998.
FERREIRA, Valéria Silva. As Especificidades da Docência no Ensino Superior. Rev.
Diálogo Educ., Curitiba, v. 10, n. 29, p. 85-99, jan./abr. 2010.
FLECHA R.; TARTAJADA I. Desafios e saídas educativas na entrada do século. In:
Imbernon F, organizador. A educação no século XXI. Porto Alegre: Artmed; 2000. p.21-36.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia Saberes Necessários à Prática Educativa. 16.
ed. Editora Paz e Terra: São Paulo, 1996.
HOUAISS, Antonio, VILAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio
de Janeiro: Objetiva, 2001.
ISAIA, Silvia Maria de Aguiar; BOLZAN, Doris Pires Vargas. Formação do Professor do
Ensino Superior: Um proceso que se aprende? Revista do centro de Educação UFGATTI.
Curitiba,v.6, nº9, p25-35, set/dez 2006. SM, 2001, vol.29, 2011.
LIRA, D.; SPONCHIADO, D. A. M. A Formação Pedagógica do Profissional Docente no
Ensino Superior: Desafios e Possibilidades, 2012.
NEUENFELDT, M. C. Formação de professores para o ensino superior: reflexões sobre a
docência orientada. Santa Maria, [200-]. Disponível em:
<http://www.ufsm.br/gpforma/2senafe/PDF/019e5.pdf>. Acesso em: 2 out. 2017.
MASETTO, Marcos Tarcísio (Org.). Docência na Universidade. Campinas – SP: Papirus,
2001.
MORAES, P.J.B. de. De Nutricionista à professor: O Percurso Formativo dos Atuais
Docentes do Curso de Nutrição. São Paulo: UNICID, 2014.
MOROSIN, Marília. Docência universitária e os desafios da realidade nacional. Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, Brasília: Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais, n.2, p.11-21, 2000.
OLIVEIRA, M. R. C. T.de. Construção e Reconstrução da Identidade Profissional do
Docente Universitário em sua Trajetória de Carreira em Instituições Públicas. Belo
Horizonte, UFMG, CEPEAD, 2013.
PEREIRA, Letícia Rodrigues; ANJOS, Daniela Dias. O Professor do Ensino Superior: Perfil,
Desafios e Trajetórias de Formação. São Paulo, 2014.
PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Lea das Graças Camargos. Docência no Ensino
Superior. São Paulo: Cortez, 2002. V.1.
REGINA, Nogueira da Silva; BORBA, Ernesto Oliveira. A Importância da Didática no Ensino
Superior. São Paulo, 2008.
SANTOS, J. M. C.dos; ALBUQUERQUE, M. O. A. Docência Superior: Formação e
Competências para o Exercício da Profissão. Campina Grande, Realize Editora, 2012.
SILVA, Lívia Ramos de Souza; REIS, Marlene Barbosa de Freitas. Docente do Ensino
Superior e a Importância da Formação Pedagógica. Goiás, 2011.
VASCONCELOS, Marilúcia Correia; AMORIM, Delza Cristina Guedes. A Docência no
Ensino Superior: Uma Reflexão so bre a Relação Pedagógica, Pernambuco, 2005.

Palavras-chave: educação superior, formação do professor do ensino superior, formação


didática do Nutricionista.

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A INTERFERÊNCIA RELACIONADA ÀS HABILIDADES SOCIAIS NA


APRENDIZAGEM DOS ALUNOS QUE INGRESSAM NO ENSINO SUPERIOR
Claudia Yuki Tanaka, Cleide de Sena, Elizete de Souza, Gabriele Ribeiro, Leticia Costa,
Mylena Almeida, Vandenice Patez, Carlissandra da Silva Pereira
E-maiI: claudia.tanaka@kroton.com.br

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas


Resumo
O trabalho tem como objetivo demonstrar a importância de inúmeras variáveis qualitativas
das habilidades sociais no contexto do ambiente universitário. O déficit de habilidades
sociais no contexto acadêmico é importante uma vez que pode ocasionar dificuldades de
aprendizagem que atrapalham o cotidiano. As habilidades sociais possuem cinco
características que podemos obter benefícios caso tivermos seu conhecimento aplicado.
Através de uma pesquisa realizada com alunos do ensino superior, foram levantados
alguns questionamentos a fim de entender a relação intrínseca das habilidades sociais no
cotidiano destes docentes, de maneira que fica evidente a necessidade de desenvolver tais
habilidades para um melhor convívio e desempenho, haja vista o resultado da pesquisa
mencionada acima, que será discutida e explicada nos capítulos a seguir deste trabalho.
O método utilizado neste trabalho foi uma pesquisa qualitativa realizada na faculdade
Anhanguera. As perguntas realizadas tiveram como base estudos feitos por psicólogos,
cujo principal objetivo era compreender como as habilidades sociais podem interferir no
relacionamento interpessoal. Embasado nos resultados da pesquisa, podemos esclarecer
cada uma das habilidades e suas funções de acordo com cada situação apresentada.
Detalharemos também cada uma das habilidades sociais existentes e a sua influência nos
mais variados aspectos para o sucesso daquele que as pratica, e/ou fracasso na ausência
da prática destas. Por fim, analisamos os resultados obtidos da pesquisa, e ao mesmo
tempo identificamos os principais benefícios no âmbito das relações interpessoais.
Concluindo, a habilidade social é essencial ser desenvolvida no contexto acadêmico, o
indivíduo que possui essas competências é mais assertivo na hora de tomar decisões.
Entretanto, observamos no questionário realizado que apenas 45% dos entrevistados
apresentam habilidade social de comunicação, e 45% apresentam habilidade social de
trabalho. O déficit das habilidades na turma de segundo semestres em Recursos Humanos
e Logística é evidente, principalmente pelo fato de apenas 30% dos entrevistados
apresentar Habilidade Social de empatia e 65% não desenvolverem a habilidade social de
assertividade, ou seja, não sabem se posicionar diante das situações em sala.

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Referências Bibliográficas:
FERREIRA, Vinicius Santos; OLIVEIRA, Maria Aparecida; VANDENBERGHE, Luc. Efeitos
a curto e longo prazo de um grupo de desenvolvimento de habilidades sociais para
universitários. Psic.: Teor. e Pesq. 30, n. 1, p. 73-81, Brasília-DF -2014.
PRETTE, Dell Almir. Zilda Aparecida Pereira; DEL PRETTE, Almir. Habilidades sociais e
análise do comportamento: Proximidade histórica e atualidades e Perspectivas. Pág. 104-
115, São Paulo -2010.
Palavras-chave: Habilidades Sociais; Relacionamento Interpessoal; Recursos Humanos

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I FASHIONWEEK ANHANGUERA ITAPECERICA DA SERRA KLS 2.0


Maria Paula Barros de Oliveira, Raphael Akira, Renato T Kanashiro
E-maiI: paulabarros@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas

Resumo
A inspiração veio da implantação das metodologias ativas que motivassem mais os
discentes na disciplina “Homem, Cultura e Sociedade”. Buscou-se aliar a vivência, história,
cultura, costumes locais em relação ao tempo passado, presente fazendo a ponte para o
futuro de cada aluno dentro e fora da instituição. O Projeto foi aplicado com sucesso nas
turmas de primeiros e segundos semestres de administração e ciências contábeis (grandes
salas) em 2014/2 e acompanhadas as turmas até o momento. A atividade se tornou
inesquecível e foi relembrada na apresentação dos trabalhos de conclusão em 2017/2.
Metodologia: Atividade inovadora, dentro dos conceitos e parâmetros do método Kroton
de ensino (KLS 2.0 sala de aula invertida) o que contribui para despertar a curiosidade pela
pesquisa forma bastante agradável para construção dos conceitos sobre o homem,
sociedade, cultura, comportamento. Divididos os alunos em grupos de 5 a 10 alunos, foram
sorteados temas para cada um deles: 1- Década de 20, 2- Década de 30, 3- Década de
40, 4- Década de 50, 5- Década de 60, 6- Década de 70, 7- Década de 80, 8- Anos 90
ocorrências, 9- Ingresso no séc XXI, 10- Região Sul do Brasil, 11- Região Nordeste, 12-
Região Norte, 13- Região Centro Oeste, 14- Região Sudeste. Objetivos: O Projeto destina-
se a instigar o aluno a conhecer e respeitar diferentes culturas, (Ensino de Ciências Sociais
e Homem, Cultura e Sociedade), décadas, países através da viagem pela moda, música,
gastronomia e costumes que identificam desde as regiões do Brasil até cada continente
passando por 1500 até os dias atuais. Discussão: Os alunos dedicaram-se ao máximo e
puderam expor seus atributos como profissionais, diretores e produtores de arte, músicos,
cantores, dançarinos, modelos e tantas outras qualidades que até mesmo eles
desconheciam e relatam que descobriram através dessa atividade. Conclusão: Após
avaliação dos trabalhos, apresentações impecáveis, é notável observar e ouvir e ler relatos
dos alunos sobre suas descobertas. A atividade cumpriu seu papel pedagógico em relação
ao conteúdo, mas, mais do que isso, transformou a vida de jovens que não acreditavam
até o momento que poderiam ser líderes de grupos e de si mesmos. A experiência agradou
a todos e foi inesquecível, sendo que mantenho contato com a maioria desses alunos que
fizeram dessas, as melhores noites de nossas vidas.

Referências bibliográficas:

MORAN, J. M. A EAD no Brasil: cenário atual e caminhos viáveis de mudança. 2014.


Disponível em: <http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/cenario.
pdf>. Acesso em: 12 abr. 2014 04 jul. 2018.

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____________. Metodologias Ativas para uma aprendizagem mais profunda. Disponível


em: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-
content/uploads/2013/12/metodologias_moran1.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2014 e 04 jul.
2018.
VALENTE, J.A. Aprendizagem Ativa no Ensino Superior: a proposta da sala de aula
invertida. Disponível em:
http://catalogo.educacaonaculturadigital.mec.gov.br/hypermedia_files/live/nucleo_de_bas
e1/medias/files/classe_invertida.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2014 04 jul. 2018.

Palavras-chave: metodologias ativas – aula inovadora – sala de aula invertida – KLS 2.0.
Key words: active methodologies - innovative class - Flipped classroom – KLS 2.0.

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A LIDERANÇA DE DIONÍSIO
Arley Regina Lobo, Letícia Santana, Eliane Reis, Jasmine França
E-maiI: arley.lobo@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas

Resumo
Introdução: A pesquisa aborda as características existentes nos tipos de lideranças, e
compara com a personalidade de um deus grego romano, o Dionísio. O objetivo da escolha
desse deus foi descrever o estilo da liderança liberal. A relação interpessoal na liderança
liberal é individualista, com cada indivíduo do grupo tendo seus objetivos, o indivíduo busca
oportunidades, mas gosta de escolher o que lhes convém, acerca do seu futuro ou, do
desenvolvimento de suas habilidades. Influência e mudança lhes dão a sensação de
transgressão à sua liberdade. No que se refere à motivação e à compensação, por serem
exageradamente individualistas, os simpatizantes por Dionísio querem ter importância vital
para o mundo, independente do poder de pessoas ou de recursos. As organizações que
possuem esse estilo de liderança existem para concretizar os objetivos dos indivíduos,
cada um é responsável pelo seu próprio destino. As particularidades são muitas, porém
quando tratada dentro de uma organização, essas particularidades e diferenças não
interferem no objetivo da organização, inclusive se torna um ambiente mais atrativo e
produtivo pois, os colaboradores se sentem mais confortáveis, são administrados
individualmente e as reuniões servem apenas aos propósitos de repasse de informações
ou, de geração de ideias sobre alguma situação de interesse comum. O perigo notório
nesse tipo de liderança implica na dificuldade de obedecer às regras e patrões, dificuldade
de adaptações e mudanças. Pessoas com esse perfil, tendem a ser mais individualistas e
não aceitam opiniões na forma que realizam suas atividades, quando se trada de um líder
que possui um perfil liberal a empresa como um todo possui mais liberdade, isso é bastante
aplicado na execução dos seus projetos, indicando possivelmente uma equipe madura,
auto dirigida e que não necessita de supervisão constante, porem quando se delega a
maioria das decisões ao grupo o gestor não exercera o controle da evolução dos
colaboradores, a empresa fica mais exposta a erros devido à falta de controle e a
delegação dessas decisões, e os trabalhos que deveriam ter uma estrutura elaborada com
prazos, metas, objetivos bem formados não seria eficaz, portanto, quando a equipe não
está madura para tal liberdade, pode ser encarado como abandono ou falta de interesse
vindo da parte do gestor.

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Referências Bibliográficas:
DE BRITO, Juliana. As características, vantagens e problemas da liderança liberal – e
outros tipos. 1. Disponível em: <https://blog.runrun.it/lideranca-liberal/>. Acesso em: 22
maio 2018.
DIONÍSIO. Disponível em: <https://www.suapesquisa.com/mitologiagrega/dionisio.htm>.
Acesso em: 22 maio 2018.
Palavras-chave: Liderança, equipe, organização.

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AS DIVERSAS FORMAS DE BRINCAR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS QUE


PROMOVAM A APRENDIZAGEM
Cristina Aparecida Colasanto, Marcia Zanelli, Talma Gabriela Santos, Viviane Oliveira,
Paloma Souza Silva
E-maiI: criscolasanto@yahoo.com.br

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas

Resumo
As diversas formas de brincar revelam a história e cultura da sociedade, que não ocorre de
forma estática, mas se modifica pela interação entre os sujeitos, pelo intercâmbio cultural
e a criação de novos artefatos, atualmente, com interferência da tecnologia. A partir desta
ideia; podemos constatar que o brincar de hoje é diferente de cinquenta anos atrás. E ainda
questionar, se com esta diferença, será que as crianças ainda se interessam pelas
brincadeiras tradicionais infantis, como pião, bola, pipa? Com o avanço tecnológico e seu
fácil acesso pelas crianças, o brincar teve alguma mudança? Como as crianças brincam
atualmente? Qual é a contribuição do professor durante as brincadeiras na escola? O
objetivo deste projeto de iniciação científica é analisar o brincar no contexto atual e a
utilização dos jogos e brincadeiras durante o processo de ensino-aprendizagem, enquanto
ferramenta de trabalho utilizada pelos professores para mediar conhecimento. A pesquisa
se insere no estudo de campo e envolve alunos-pesquisadores do curso de pedagogia. Os
participantes são alunos de outros cursos de graduação do Centro Universitário
Anhanguera- Unidade Santana e alunos do curso de Pedagogia da mesma Unidade. Para
a coleta dos dados, elaboramos um questionário com questões abertas e fechadas para
pais / mães de crianças entre 02 (dois) a 5 (cinco) anos de idade, para investigar como as
crianças brincam atualmente e de que forma a brincadeira é proporcionada pelo grupo
familiar e pela escola. Um recorte dos dados revela que a brincadeira mais presente no
cotidiano das crianças é o faz de conta e o recurso eletrônico mais utilizado pela criança,
como propulsora do brincar é o celular. Embora as crianças tenham acesso aos jogos
eletrônicos, verificamos que as brincadeiras tradicionais infantis continuam sendo
incentivadas pelas famílias e reproduzidas culturalmente (tal como bola, amarelinha e
esconde-esconde), o espaço onde ocorre a brincadeira é dentro das moradias, com
destaque para violência urbana e a escassez de lugares públicos para o lazer, também
analisamos que algumas famílias ainda não apresentam preocupação ou não tem ideia do
tempo gasto pela criança com os jogos eletrônicos. Verificamos que os jogos e as
brincadeiras se constituem em uma ferramenta importante para o aprendizado infantil, as
famílias consideram que o jogo e a brincadeira são importantes para o desenvolvimento
das crianças e deve ser incentivado dentro e fora de casa, e que podemos trabalhar em
conjunto com as famílias.

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Referências Bibliográficas:
KISHIMOTO, T. M.(org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez,
1998.
VYGOTSKY, L. S. Formação Social da Mente. (1930-5) São Paulo: Martins Fontes, 6ª ed.
1998.
Palavras-chave: Jogo - Brincadeira – Desenvolvimento Humano

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CONFLITO NAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE


Cláudia Yuki Tanaka, Aline Regina da Silva Mirabili, Laudilene Freitas dos Santos Souza,
Edilaine Aparecida Fonseca Santana, Maria Eduarda Bezerra de Lima
E-maiI: claudia.tanaka@kroton.com.br

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Ciências Sociais e Humanas

Resumo
Este trabalho tem por objetivo abordar os conflitos existentes dentro das equipes, usando
como base uma pesquisa realizada em uma empresa de pequeno porte em Osasco, para
exemplificar os conflitos que se formam no âmbito de trabalho. Para o desenvolvimento
deste, utilizaremos meios bibliográficos para expor os conceitos ligados ao tema. Temos
em nossa atualidade uma grande gama de ideias sobre conflitos. Visto a grande
complexidade desse tema temos dificuldade em organizar um debate sobre qualquer
princípio teórico. Este artigo foi construído com análise de pesquisa em livros e sites
especializados, utilizando também entrevista através de questionário específico para coleta
de dados que serão mensurados em tabela. A organização teve ter a visão de que bem
administrado por uma gestão capacitada, as situações de conflito tendem a ter um saldo
positivo no que se refere a troca de experiências vividas e de novas formas de realização
de tarefas, projetos entre outros.

Referências Bibliográficas:
CHEMERIS, Henry G. Santos. Os principais motivos que geraram os conflitos entre
Israelenses e Árabes na Palestina 1897-1948, 2002, p. 4.
CHIAVENATO, Idalberto. 2004, Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos
na organização. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004, p. 416.
Palavras-chave: Organização; Conflitos; Experiências

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PROPOSTA DE PROCEDIMENTO PARA VERIFICAR A VIABILIDADE DE


UTILIZAÇÃO DO PELO DO CANIS LUPUS FAMILARIS DA RAÇA POODLE NA
FABRICAÇÃO DE FIOS TÊXTEIS
Renato Nogueirol Lobo
E-maiI: renato.lobo@kroton.com.br

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Exatas

Resumo
O Pelo de Poodle é constituído de fibra proteica e é semelhante à lã de ovelha química e
morfologicamente. No Brasil existem aproximadamente 4.760.000 Poodles, representando
17% da população canina., cujos pelos crescem rapidamente e em grande proporção
precisando ser cortados com frequência gerando grandes quantidades de folículos de
resíduos, que são descartados em aterros sanitários, sendo que o tempo entre um corte e
outro é em média de 2 meses e cada animal pode gerar até 700 gramas de matéria-prima
por ano. O objetivo deste estudo é empregar o pelo retirado do poodle, misturando-o com
fibra acrílica e produzir um fio para confecção de artigos de vestuário para cães e gatos.
Pelos de poodle com diferentes comprimentos e cores foram coletados em diversos pet
shops na cidade de São Paulo (Brasil), sendo limpos, classificados, misturados e todas as
amostras foram previamente aclimatizadas por um período mínimo de 48 horas a 20ºC
com umidade relativa de 65% (ABNT NBR ISO 139: 2008). Após, foi verificada a
microscopia longitudinal e transversal de acordo com a norma ABNT NBR 13538-1995 em
microscópio estéreo acoplado a uma câmera de vídeo para obter imagens digitais com o
diâmetro da fibra determinado por medição direta. A finura da fibra (densidade linear) foi
calculada em termos de Denier, definido como o peso em gramas por 9.000 m da fibra,
com a pesagem de 50 amostras de fibras com o comprimento conhecido. As propriedades
de tração das fibras (resistência à ruptura, tenacidade, alongamento e módulo de Young)
foram determinadas de acordo com ASTM D3 822-2001 empregando a máquina de teste
Instron (modelo 5569, Norwood, USA) e os testes qualitativos de combustão foram
realizados para determinar a combustão (queima, fusão da fibra), chama, cor da cinza e
odor produzido. As principais características físico-químicas encontradas no pelo de
Poodle foram: comprimento entre 30 e 650mm; densidade de 1,287g/cm³; toque quente e
macio; combustão lenta e tremula; recuperação elástica de 15,5%; finura média de 45s;
ruptura de 170Mpa; tenacidade de 1,25gf/denier e Módulo de Young (Gpa) 2,8 . De acordo
com os resultados apresentados, a similaridade de propriedades das fibras do carneiro e
do Poodle é evidente. O fio obtido é promissor para a produção de roupas confortáveis ao
uso de animais e esteticamente agradável ao consumidor proprietário. Além disso, o
processo de produção desenvolvido poderia beneficiar a redução de desperdício de pelos
de Poodle hoje descartados em aterros sanitários.

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III SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO DOCENTE E DISCENTE
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Referências Bibliográficas:
RIBEIRO, L.G. Introdução à Tecnologia Têxtil. Rio de Janeiro: Editora SENAI/CETIQT,
1999.
ANDRADE FILHO, J,; SANTOS, L.F. Introdução à Tecnologia Têxtil. v.3. Rio de Janeiro:
SENAI/
CETIQT, 1987.
ARAÚJO, M.; MELO E CASTRO, E.M. Manual de Engenharia Têxtil. v.2. Lisboa:
Fundação
Calouste Gulbenkian, 1984.
BRUNO, F.S. Tecelagem: Conceitos e Princípios. Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT, 1992.
ERHARDT, T. et al. Curso Técnico Têxtil: Física e Química Aplicada, Fibras Têxteis,
Tecnologia. São
Paulo: E.P.U, 1975.
Poodle - guia prático de cuidados essenciais
Autor: Vieira, Marcio Infante
Editora: Prata
Fogle, Bruce (2009). Cães 1ª ed. Brasil: Jorge Hazar.

Palavras-chave: fibra de poodle, caracterização físico-química, fibra acrílica, fios de tricô.

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APLICAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS EM FOTOPROTETORES: UM LEVANTAMENTO


BIBLIOGRÁFICO SOBRE VANTAGENS E DESVANTAGENS
Stephanie Ketlen Silva Lataliza, Simone Garcia de Ávila
E-maiI: stephanie.ketlen@hotmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Exatas

Resumo
A exposição à radiação solar confere riscos à saúde, assim, para prevenção desses danos,
recomenda-se o uso de fotoprotetores. Eles são classificados em duas categorias
principais: inorgânicos (protetores físicos) e os orgânicos (protetores químicos). Os
protetores químicos são substâncias que apresentam insaturações e grupos aromáticos,
como as benzofenonas e as avobenzonas, que penetram na pele transformando a radiação
absorvida em uma radiação menos energética; enquanto os inorgânicos são compostos
por dióxido de titânio (TiO2) e óxido de zinco (ZnO) que impedem a penetração da radiação
à pele. O principal inconveniente dos protetores solares físicos está relacionado com a
aparência, por formarem uma camada protetora, sem penetrar a pele, geram uma camada
esbranquiçada em sua superfície. Já nos protetores químicos o problema está relacionado
à absorção no organismo, podendo ocasionar problemas em longo prazo. Devido a isso a
nanotecnologia passou a ser aplicada a esses compostos. Por nanotecnologia entendemos
a fabricação de partículas com dimensões menores que 100 nanômetros (1nm = 10-9 m)
(GARVIL, 2013). O objetivo deste estudo foi de realizar um levantamento bibliográfico a
respeito da aplicação de nanopartículas em protetores solares, bem como as vantagens e
desvantagens do uso desta nova tecnologia. O principal benefício da nanotecnologia nos
fotoprotetores é de aumentar a eficiência de aplicação de ativos na pele, permitindo rápida
absorção, fazendo a liberação controlada dos produtos na pele. Podemos destacar
também a aparência do produto no caso dos protetores físicos, pois as nanopartículas
insolúveis de TiO2 e ZnO permanecem sobre a superfície da pele criando uma barreira
contra os raios solares e proporcionam transparência ao produto quando aplicado a pele,
além de possuir grande proteção contra os raios ultravioletas (BAILLO e LIMA, 2012).
Proporcionando assim uma melhor aparência, retirando o aspecto esbranquiçado dos
fotoprotetores e proporcionando um produto mais transparente, menos viscoso e com
melhor espalhabilidade na pele, o que melhorou a aceitabilidade dos consumidores, que
não aprovavam a aparência esbranquiçada dos protetores físicos. Entretanto, vale
ressaltar que as nanopartículas apresentam desvantagens, pois partículas abaixo de 100
nm podem entrar na corrente sanguínea e atingir o sistema linfático, como também os
pulmões causando infecções. Podem trazer riscos à saúde quando descartados no solo e
na água devendo ser realizados testes clínicos para comprovar a segurança do produto
(GARVIL 2013). Em suma, a nanotecnologia é muito importante para o ramo dos

152
III SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO DOCENTE E DISCENTE
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fotoprotetores, pois garante inúmeros benefícios quanto a penetração, aspecto e aparência


do produto, mas alguns fatores quanto à segurança devem ser testados e comprovado
para melhor confiança na utilização do produto pelos clientes.

Referências Bibliográficas:
BAILLO, V. e LIMA, A. Nanotecnologia aplicada à fotoproteção. Revista Brasileira de
Farmácia. v. 93(3) p. 271-278, 2012.
GARVIL, M; ARANTES, D; GOUVEIA, S. Nanotecnologia em cosméticos e
dermocosméticos. E-RAC v.3, n°1, p.1-11 2013.
Palavras-chave: Nanopartículas, Fotoprotetores, Pele.

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CONVERSÃO DE ENERGIA EÓLICA EM ENERGIA ELÉTRICA ATRAVÉS DA


DEFORMAÇÃO MECÂNICA EM CRISTAIS PIEZOELÉTRICOS
Rogério Camillo Ribeiro, Alexandre Souza Ruiz Gonçalves, Paulo Henrique Buosi, Gladys
Alana Gonçalves Rosa
E-maiI: rogerio@chaperfur.com.br

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Exatas
Resumo
Introdução: Este trabalho apresenta o desenvolvimento de um sistema composto de tubos
longos, de materiais isolantes (polímero PVC), que sob o efeito dos ventos, sofrem
deformação, e como resultado exerce força mecânica (tração e compressão), sobre cristais
piezoelétricos, que são fixados ao longo de sua estrutura, possibilitando a extração de
energia elétrica deste efeito mecânico. Desenvolvimento: Para análise dos estudos
teórico, foi construído um protótipo, no qual um tubo de PVC foi fixado em uma base rígida
e uma estrutura plástica acoplada em seu topo, para aumentar o arrasto aerodinâmico. Em
algumas secções transversais do tubo, foram instalados cristais piezoelétricos, ligados
entre si através de um circuito eletrônico. A estrutura de PVC sofre esforços devido a ação
dos ventos, causando movimentos oscilatórios, que culminam em forças mecânicas
(Tração e compressão) nos cristais que encontram-se fixos em cortes transversais no tubo
de PVC. Os modelos matemáticos foram embasados na deflexão de estruturas
engastadas. Resultados: Os resultados obtidos são tensões elétricas na ordem de
milivolts, que através de um circuito eletrônico possibilitam acumular carga em capacitores,
nos quais são descarregados em uma pequena bateria. Conclusão: Conclui-se que é
possível utilizar os esforços de arrasto aerodinâmico provocados pelos ventos, que incide
sobre o tubo de PVC, para transformar a energia de deformação mecânica, ocorrida nas
seções em que estão instalados os cristais piezoelétricos, em energia elétrica. No momento
as cargas elétricas não ultrapassam valores superiores a dois volts. Porém, em um futuro
experimento, no qual, mais cristais serão acoplados, a expectativa é produzir corrente e
tensão elétrica superiores, que possam carregar baterias maiores e acionar equipamentos
com maiores potencias.
Referências Bibliográficas: Hibbeler – Resistencia dos Materiais – 5º edição 2010 -Ed.
Pearson; Bruneti – F – Mecânica dos fluidos- 2º edição - Ed. Pearson; Internet:
www.engenheirodemateriais.com.br/2016/03/09/cristais-piezoeletricos/. Palavras chave:
energia eólica, oscilação e deformação mecânica, cristais piezoelétricos
Palavras-chaves: Energia eólica, oscilação e deformação mecânica, cristais
piezoelétricos

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CONFORMAÇÃO DE LIGAS METÁLICAS NO ESTADO SEMISSÓLIDO


Rafael Henrique Garcia, Jozé Francisco Macedo, Fernando Antônio Silva, Rodrigo Zenon
Alf, Claudemir Aparecido Rosa, Fábio Gatamorta
E-maiI: rafaelh_garcia@hotmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Exatas
Resumo
O trabalho apresenta os resultados obtidos na análise comparativa das propriedades
mecânicas e metalúrgicas de amostras obtidas em duas condições: laminada e submetida
a tratamento térmico de solubilização e envelhecimento (T3) e tixoforjada a partir do estado
semissólido tixotrópico. O trabalho foi dividido nas seguintes etapas: a) desenvolvimento,
fabricação e montagem de uma prensa pneumática e conjunto matriz-punção necessários
para o tixoforjamento; b) produção e caracterização da matéria prima das pastas
tixotrópicas a partir de barras laminadas do material comercial; c) testes preliminares para
a otimização do sistema extrator das matrizes e controle volumétrico dos lingotes forjados;
d) parametrização do standard process para realização dos ensaios definitivos com
matrizes retrabalhadas e; e) caracterização mecânica e metalúrgica do produto obtido,
comparando-os com os dados do material no estado comercial. Os resultados mostraram-
se satisfatórios em praticamente todos os aspectos estudados, comprovando as
propriedades tixoconformáveis da liga AA2024, a possibilidade de obter-se estruturas com
geometria complexa em uma única etapa de forjamento, com reduzidos valores de força.
A análise estrutural indicou que o tratamento térmico de fusão parcial controlada propicia
microestrutura globular de fase primária envolta em contorno eutético. Esta estrutura
apresentou ligeira redução nos valores de resistência mecânica quando comparada a
condição comercial laminada e tratada termicamente, porém ainda sim ela apresentou
elevado potencial de desenvolvimento.

Referências Bibliográficas:
VILAS BOAS, B., Avaliação do Comportamento Mecânico de Ligas Al-Xwt%Si-5wt%Zn
Tixoconformadas, 2013, 107f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Engenharia
Mecânica, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
DELBIN, D. Estudo da Viabilidade de Produção de Esponjas da Liga A2011 a Partir do
Estado Semi-Solido. 2006. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Engenharia Mecânica,
Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
TORRES, L. V., Tixoconformação de novas ligas Al-Si-Cu, 2012, 226f. Dissertação
(Doutorado) – Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas,
Campinas.

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GATAMORTA, F, Obtenção de espumas sintáticas da liga AA2011 à partir do metal no


estado semissólido e sua caracterização metalúrgica, 2009, 141f. Dissertação (Mestrado)
– Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

Palavras-chaves: Tixoforjamento, Alumínio, AA2024, Semissólido

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CONFORTO TÉRMICO VEICULAR: ANÁLISE INTEGRADA DO SISTEMA HVAC –


HEATING VENTILATION AIR CONDITIONING
Rodrigo Galbieri, José Henrique Lemes
E-maiI: rodrigo.galbieri@pitagoras.com.br

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Exatas
Resumo
O uso dos chamados veículos leves para os deslocamentos pendulares e a venda de
veículos equipados com ar condicionado, encontram-se cada vez mais frequente.
Atualmente, a maioria dos veículos novos vendidos no Brasil já saem das concessionárias
equipados com o popularmente chamado ar condicionado. Em uma situação rotineira em
países tropicais, como o Brasil, em seus dias mais quentes, a temperatura chega a atingir
35oC ou mais. O interior de um veículo estacionado em áreas descampadas ou quando
encontra-se em um engarrafamento em dias com essa elevada temperatura, faz com que,
em menos de 30 minutos, o interior do veículo atinja mais de 60oC. Nessa situação, os
ocupantes dos veículos são expostos a um elevado desconforto térmico e o uso do ar
condiconado, na função arrefecedora, traz inegáveis benefícios no que tange o conforto
desses ocupantes. Contudo, seu uso termina por aumentar o consumo de combustível,
tendo também como consequência o aumento das emissões de CO2 e demais poluentes
atmosféricos e seus deletérios efeitos sobre a saúde humana e ao meio ambiente. A busca
pela eficiência energética do sistema de ar condiconado ganha importância adicional, pois
as emissões de CO2 e poluentes estão sujeitas as normas cada vez mais severas, com
destaque para as normas do Proconve, e os veículos novos precisam atingí-las ou o veículo
fica impedido de ser comercializado. Devido as questões citadas, é necessário desenvolver
um sistema de condicionamento de ar cuja finalidade seja fornecer ao condutor e
ocupantes do veículo conforto térmico adequado e alta eficiência energética. O sistema de
conforto térmico HVAC (Heating Ventilation Air Conditioning) é, atualmente, o mais
comercializado. O sistema HVAC é um dos itens mais procurados por consumidores ao
adquirirem um novo carro, pois, ele é capaz de definir a melhor condição térmica em
relação ao ambiente externo. Esse sistema permite não só a função refrigeradora, mas
também a função de aquecimento. Podendo, inclusive, esquentar o interior dos veículos
em dias frios e refrigerar o veículo em dias quentes. O sistema HVAC tem como principais
componentes: compressor, válvula de expansão, evaporador e condensador. Como
componentes secundários: caixa de distribuição de ar, sensor de temperatura, ventilador,
filtro de secagem, dutos de ventilação, radiador e painel de controle. Este presente estudo
possui como principal objetivo entender o funcionamento e analisar os principais
componentes do sistema HVAC, mostrando a importância e detalhes de funcionamento de
cada componente e como esses componentes podem afetar a eficiência energética e o
conforto térmico. O estudo se baseia em revisão bibliográfica da literatura especializada
sobre o tema, com destaque para artigos, dissertações e teses sobre o tema proposto.

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Esse estudo conclui que os ganhos em eficiência energética devem estar focados em
otimizar o evaporador e no compressor.

Referências Bibliográficas:
Lima, J. C. Avaliação experimental da influência do revestimento de assentos automotivos
no conforto térmico. 2006. 82p. Dissertação (Mestrado Profissional em Engenharia
Automotiva) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo.
Moura, M. B. B. Aprimoramentos em sistema de climatização veicular para melhoria de
condições ambientais de cabine e redução no consumo de combustível. 2007.
62p. Dissertação (Mestrado Profissional em Engenharia Automotiva) – Escola Politécnica
da Universidade de São Paulo. São Paulo.
Palavras Chave: Conforto Térmico, Sistema HVAC, Eficiência Energética

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UTILIZAÇÃO DE SEMENTES DE MORINGA OLEÍFERA COMO MÉTODO


ALTERNATIVO PARA O TRATAMENTO DE ÁGUA DOMÉSTICA
Aline Nascimento dos Reis, Stephanie Ketlen Silva Lataliza, Márcio Eduardo Corrêa
Kramer, Rodolfo Viçoso de Moura Antoniolli, Letícia Mendes Pacheco Merchan, Simone
Garcia de Ávila
E-maiI: aline.nreis@hotmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Exatas
Resumo
Há uma preocupação com a disponibilidade de água tratada para a população carente,
uma vez que muitas regiões no Brasil não têm acesso a recursos de saneamento básico.
Com a intenção de otimizar o acesso à água tratada, propõe-se o uso de coagulantes
naturais que podem substituir o sulfato de alumínio (Al2(SO4)3). O uso deste reagente
diminui o pH, requerendo a adição de produtos químicos para a correção (MONACO et. al,
2010). A natureza dispõe alguns coagulantes – floculantes de origem natural, como a
Moringa Oleífera, uma planta originária da Índia, mas de fácil cultivo em solo brasileiro.
Sendo um recurso de fácil acesso que possibilita a clarificação da água de maneira simples
e autossustentável. Em comparação ao Al2(SO4)3, as sementes da moringa geram menor
quantidade de lodo. Além de possibilitar a eliminação de produtos alcalinizantes para
correção de pH e auxiliares de coagulação (PIANTÁ, 2008). O objetivo deste trabalho foi
de verificar as propriedades coagulantes das sementes da moringa e constatar sua eficácia
em relação à substituição do Al2(SO4)3 no tratamento de água. Os ensaios foram
realizados com uma amostra de água barrenta coletada na cidade de Ribeirão Pires. O
local de amostragem é caracterizado por baixa influência das ações humanas e por baixo
tráfego veicular. O método consistiu-se na aplicação de 3, 6 e 9 sementes de moringa
maceradas, em aproximadamente 1L de água. A mistura foi mantida em agitação por 5
minutos em um equipamento Jar Test e, em seguida, permaneceu em repouso até a
sedimentação dos flocos formados. Após isso, a suspensão foi filtrada com carvão ativado.
Uma segunda amostra foi tratada seguindo o processo convencional de coagulação com
Al2(SO4)3. Esse tratamento foi realizado para se obter uma amostra controle. Foi
observado que a amostra tratada com menor quantidade de sementes de moringa
apresentou uma melhor coagulação e floculação em relação ao Al2(SO4)3, não alterando
o pH, formando menor quantidade de lodo. Os resultados mostraram que o uso das
sementes da moringa como coagulante pode ser uma alternativa interessante para o
tratamento de água doméstica, principalmente em regiões rurais, onde a quantidade de
água tratada é limitada e a poluição antrópica é menos significativa. A substituição das
sementes de moringa em relação ao Al2(SO4)3 também é interessante, pois minimiza o
uso de agentes químicos, uma vez que a correção do pH não é necessária. Apesar das
sementes da moringa se apresentarem como um bom coagulante natural, mais estudos

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devem ser realizados para aplicá-las em grande escala e para tratar água com maior teor
de esgoto urbano e industrial.
Referências Bibliográficas:
MONACO, P.; MATOS, A.; RIBEIRO, I. NASCIMENTO, F.; SARMENTO, A. Utilização de
extratos de sementes de moringa como agente coagulante no tratamento de água para
abastecimento e áreas residuárias, Ambi- água, Taubaté, v. 5, n. 3, p. 222- 231, 2010.
PIANTÁ, C.A.V. Emprego de coagulantes orgânicos como alternativa ao uso de sulfato de
alumínio no tratamento de água, Trabalho de Concurso de Curso (Engenharia Civil),
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2008.
Palavra-chave: moringa oleífera, coagulação, tratamento de água.

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REDE I2C PARA MICROCONTROLADORES E DISPOSITIVOS COM REDUNDÂNCIA


NO CONTROLE DE PROCESSOS
Mauricio dos Santos, Carlos Eduardo Andrade
E-maiI: mauricio1.santos@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Exatas
Resumo
O recurso de redundância de dispositivos de hardware é uma opção empregada quando
processos com tolerância a falhas torna-se requerida. Uma maior tolerância a falhas
corresponde a uma maior disponibilidade da planta e, como consequência uma maior
segurança operacional. Esta vantagem está diretamente relacionada ao tempo de
operação da planta e a lucratividade do negócio. Este recurso de segurança operacional
leva a preservação dos ativos e vidas das pessoas ligadas ao processo. O uso de
computadores de processo dedicados possibilitam uma quantidade de tarefas que pode
ser realizada em um mesmo instante de tempo, multitasking que possuem vantagem em
relação a dispositivos de hardware com um único microcontrolador, que executa uma única
tarefa por vez. O grande problema nesses computadores de processo é a complexidade
de programação, por realizar diversas tarefas simultaneamente, como controle, análise e
armazenamento de dados da planta. Esses computadores podem apresentar falhas e
muitas vezes, lidar com conflitos de dados (Quesada, 2017). Porém o uso de um único
microcontrolador no desenvolvimento de soluções de controle centralizadas necessita de
uma grande quantidade de fios para conexão entre entradas e saídas de dados. Este tipo
de solução torna-se limitada pela questão do alto custo e trabalho na construção do
cabeamento para conexões de entradas e saídas associadas aos dispositivos distribuídos.
Outra grande limitação e a possibilidade de atualização e manutenção caso o
microcontrolador deixasse de funcionar. Nesse contexto, este trabalho apresenta uma
proposta de uma rede I2C para microcontroladores e dispositivos com redundância no
controle de processos, a fim de auxiliar na aplicação de segurança crítica com requisitos
de tempo real e tolerância a falhas, que estejam intrinsecamente ligadas a um processo
industrial (Santos, 2010). Nesta estratégia, o microcontrolador Mestre na rede executa
todas as tarefas e um microcontrolador Escravo, também conectado em rede, esta
continuamente sincronizado com o Mestre, pronto para assumir todo o controle do
processo caso ocorra alguma falha. Este processo de troca de função de controle de
processo de Mestre para Escravo, ocorre sem nenhum sobressalto e de maneira
automática, ou seja, não requer ação do operador, e não permite perda de segurança
crítica na operação do processo. A validação desta proposta de trabalho de rede I2C para
microcontroladores foi obtida por meio de testes práticos executados em protótipo dedicado
para esse fim. Os resultados positivos obtidos nesses testes sugerem que a rede I2C,
quando integrada em um processo ou planta, será capaz de auxiliar a tarefa de identificar
comprometimento de segurança ou colapso do sistema do sistema de controle caso o

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microcontrolador deixasse de funcionar, e dessa forma, contribuir para definir estratégia na


utilização desse sistema, que visa minimizar a incidência de perda de segurança
operacional levando a risco dos ativos e vidas das pessoas ligadas ao processo.

Referências Bibliográficas:
[1] HTTPS://SMAR.COM.BR , SYSTEM302-7 - SISTEMA DE CONTROLE DE PROCESSOS, 2010 -
ACESSO:02 DE MAIO 2018.

[2] QUESADA, RICARDO CARVALHO. CONTROLE E AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS.


ISBN 978-85-8482-820-3 – LONDRINA : EDITORA E DISTRIBUIDORA EDUCACIONAL S.A. 2017.
[3] PESSOA, MARCOS IRIS AMORIM DE OLIVEIRA. INFORMÁTICA INDUSTRIAL I. ISBN 978-85-522-
0184-7 – LONDRINA : EDITORA E DISTRIBUIDORA EDUCACIONAL S.A. 2017.
[4] SANTOS, M. D. SUPERVISÃO DE SISTEMAS: FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES. ÉRICA: SÃO
PAULO. 2014.
Palavras-chave: Automação, I2C, Microcontroladores.

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MULTI-PARAFUSADEIRA: SISTEMA DE TRANSMISSÃO INTEGRADA


Edimar Fernandes Gomes, Cristiano Paulino dos Santos, Vinícius Rafael do Carmo,
Fábio Gatamorta
E-maiI: Edimar.Gomes@takata.com.br
Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Exatas
Resumo
Este trabalho objetiva o desenvolvimento de uma parafusadeira para soltura e aperto dos
quatro parafusos do pneu de um carro simultaneamente. No projeto foi feita a previsão de
regulagem do diâmetro dos quatro pontos de torque de maneira rápida e eficiente. Após o
dimensionamento foram calculadas as reduções e foram feitos os desenhos esquemáticos
que passaram por uma Simulação de Elementos Finitos Mathematics Simulation para
validação dos resultados. A ideia da criação da ferramenta veio através da dificuldade que
as pessoas têm em trocar um pneu e para isso as soluções tem custo elevado. O projeto
teve como premissa uma parafusadeira comercial (comum) com modificações tanto na
versão manual como na versão elétrica, para a soltura ou aperto do parafuso. Para as
condições projetadas, a análise de elementos finitos mostrou a validação dos modelos de
cálculo e do design desenvolvimento indicando que o projeto atende as características para
o qual foi concebido.

Referências Bibliográficas:
MELCONIAN, Sarkis. Elementos de Máquinas: eixos, engrenagens e chavetas. São Paulo:
Érica Ltda, 2006
NORTON, Robert L. Projetos de Máquinas - Uma abordagem integrada: Sistemas de
Transmissão, Carregamentos em Eixos. São Paulo: BOOKMAN Editora, 2000.
PROVENZA, Francesco. Projetistas de Máquinas - PROTEC: Engrenagens Cilíndricas de
Dentes Retos e Esforços nos Comandos. São Paulo: Editora F. Provenza, 1996.

Palavras-chave: Parafusadeira; projeto; sistema planetário; engrenagens

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ESTUDO DE GEOMETRIA DE CAVIDADES EM DOSADORES VOLUMÉTRICOS


Guilherme Vieira Baratella, Fábio Gatamorta
E-maiI: gui.dh@hotmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Exatas
Resumo
Garantir repetibilidade de volume fracionado e empacotamento de granulados de produtos
a fim de evitar desperdícios no processo e multas por volumes menores do que os
especificados nas embalagens é o principal desafio nas empresas no que tange dosagens
volumétricas. Para isto, pretende-se neste estudo ter como o objetivo estudar três
geometrias de cavidades, identificando qual apresentará melhores resultados e sendo
utilizados granulados como Arroz, Confeito e granulado de Chocolate. Foram formados
lotes de 10 unidades para cada produto, e analisados em uma balança e coletados os
resultados que após análise, identificou-se que o confeito e o granulado de chocolate
tiveram melhor resultado com cavidades de geometria semi-esférica e o Arroz com perfil
trapezoidal. A viabilização dos testes foi possível através da construção de um protótipo
composto por dosador volumétrico, transportador de moldes por corrente e o sincronismo
de ambos é realizado por elementos mecânicos de transmissão de movimentos. O
acionamento geral do protótipo é dado através de um motor elétrico que funciona em ciclos
intermitentes e energizado por fonte de alimentação de baixa tensão. Ressalta-se a
importância de incentivar novos estudos nesta área, desenvolvendo conhecimentos e
necessidades advindas desta demanda, devido a limitações que se tem, devido a poucas
literaturas e estudos que desenvolvam conceitos sobre o tema abordado disponíveis para
consulta.

Referências Bibliográficas:
INMETRO. Regulamento Técnico Metrológico Portaria nº 248, Duque de Caxias, 2008.
FAÇO. Manual de transportadores contínuos. 3a Edição. São Paulo: Fábrica de Aço
Paulista S.A. 1981.
PROVENZA, Francesco. Projetistas de Máquinas - PROTEC: Engrenagens Cilíndricas de
Dentes Retos e Esforços nos Comandos. São Paulo: Editora F. Provenza, 1996.

Palavras-chave: Dosador Volumétrico; Geometria de Cavidades; Empacotamento;


Repetibilidade.

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PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO TRIDIMENSIONAL DE METAIS CELULARES


Fabio Gatamorta
E-maiI: fabio.gatamorta@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)


Área: Exatas
Resumo
No ramo da tecnologia de novos materiais e processos de fabricação, tem chamado a
atenção nos últimos anos o desenvolvimento de materiais celulares, em particular ligas
metálicas porosas, tipo esponjas e espumas. Estes materiais apresentam interessante
combinação de propriedades para aplicação em engenharia: reduzido peso, alta
capacidade de deformação plástica a reduzidas tensões, o que representa elevada
capacidade de absorção de energia em choques mecânicos, habilidade de atenuação de
vibrações, capacidade de isolamento térmico e acústico. Diante disso o trabalho apresenta
a produção e caracterização de metais celulares metálicos obtidos por diferentes técnicas
metalúrgicas. Os materiais obtidos foram analisados quanto à arquitetura celular através
de técnicas de microtomografia e foi realizado um mapeamento topográfico na superfície
de um dos produtos. Foi avaliada ainda a influência de características estruturais dos
materiais celulares em suas propriedades físicas e mecânicas
Referências Bibliográficas:
Ashby, M. F.; et al. Metal Foams: A Design Guide. Boston: Butterworth-Heinemann,
250p., 2000.
Banhart, J. Manufacture, Characterization and Application of Cellular Metals and Metal
Foam. Journal Progress in Materials Science. v.46, p.559-632, 2001
Garcia-Moreno, F. Commercial Applications of Metal Foams: Their Properties and
Production. Materials, 9, 85, p. 1-27, 2016.
Gatamorta, F., Production, by powder technology, of cellular metallic materials with different
pore configurations, and characterization of the product, University of Campinas, 2017. 192
p. PhD Thesis.
Gatamorta, F., Robert, M. H., Bayraktar, E.; Preliminary Study on the Production of Open
Cells Aluminum Foam by Using Organic Sugar as Space Holders. Composite, Hybrid, and
Multifunctional Materials, Volume 4, pp 7-13, 2015.
Robert, M. H.; Jorge, A. F.; Gatamorta, F.; Silva, R. R. Thixoinfiltration: A new approach to
produce cellular and other low density metallic materials. Journal of Achievements in
Materials and Manufacturing Engineering, v.40, n.2, p.180 – 187, 2010.

Palavras-chave: materiais metálicos celulares, dupla configuração de poros, reflexão


acústica, resistividade elétrica, absorção de impacto.

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MORTALIDADE DE PEIXES NO TUBO DE SUCÇÃO DE TURBINAS EM


HIDROELÉTRICAS BRASILEIRAS
Sidney Lazaro Martins, Dalva Marques de Medeiros R. Silva
E-maiI: sidney.lazaro@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Exatas
Resumo
A mortalidade de toneladas de peixes aprisionados no tubo de sucção das turbinas
hidráulicas nas suas paradas obrigatórias ou não, ou ainda, em testes e rejeição de carga
merecia destaque nas mídias e autoridades, nos legisladores ambientais e das operadoras
de energia elétrica brasileiras. Parte importante das usinas não possuem nenhum
equipamento de mitigação da mortalidade de peixes em suas turbinas, quando muito existe
a operação de resgate e salvamento, quando a mortalidade de peixes é inevitável e com
dimensões alarmantes. Essa constatação abriu o interesse sobre a mitigação desse
impacto sobre a ictiofauna nas hidroelétricas, onde o IBAMA atuou exemplarmente, mas,
porém, carece de investimentos do setor energético voltados a essa mitigação e há, ainda,
certa negligência, conivência e omissão das operadoras de usinas. Esse artigo pretende
ampliar o conhecimento sobre as operações com turbinas hidráulicas, seus impactos sobre
a ictiofauna a jusante e as alternativas de mitigação. Segundo a ANEEL, 2018, existem no
Brasil 650 usinas geradoras de energia elétrica com fonte hidráulica (UHE – usina
hidroelétrica e PCH – pequena central hidroelétrica) e 30 em construção e mais 137
projetadas aguardando aprovação e/ou licenciamento, todas com turbinas. Essas turbinas
hidráulicas geram impactos negativos severos sobre a ictiofauna continental brasileira,
restando, visto que essa energia elétrica é renovável e importante para o desenvolvimento,
mitigar esses efeitos. Ainda no final do século passado, iniciaram-se as operações de
resgate e salvamento, mas com uma eficiência baixa, isto é, com mortalidade de peixes
alta, pois as usinas não previram estas operações no projeto do circuito de geração
hidráulico. Com o fortalecimento e conhecimento dos órgãos ambientais e o re-
licenciamento das hidrelétricas brasileiras, essa mortalidade de peixes devido às paradas
de turbinas começou a ser veiculada pelos meios de comunicação e as operadoras
atuadas, segundo a lei de crimes ambientais (Lei 9605 de 13/02/98, prevê multa de R$ 500
por unidade/quilo de peixes mortos). Nas mais de duas centenas de hidroelétricas
brasileiras não foram previstos nenhum instrumento de mitigação para mortalidade de
peixes no tubo de sucção e recinto a jusante, ou mesmo a montante na tomada d’água,
donde se presume que centenas de toneladas de peixes sucumbem em rios brasileiros e
são veladamente enterrados clandestinamente. Há diversas técnicas de tratamento desse
impacto ambiental, mas todas, ainda experimentais e requerem investimentos em estudos
e pesquisas. Não é possível conviver com verdadeiros massacres de peixes em operações
em turbinas sem algum tipo de mitigação. A mortalidade de peixes no tubo de sução das
turbinas hidráulicas é considerável sendo assim, com impacto severo, necessitando de

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pesquisa urgente com risco de redução da biodiversidade, abundância e riqueza dos


peixes continentais.

Referências Bibliográficas:
- Martins (2014), Sidney Lazaro. Sistemas para a Transposição de Peixes Neotropicais em
- Barragens. CBDB – Comitê Brasileiro de Barragens. ISBN: 978-85-62967-06-1
- ANEEL (2018). Agencia Nacional de Energia Elétrica. BIG: Banco de Informações de
Geração. Acessado em
01/2018. http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.cfm
- Lei 9605/98. Lei de Crimes Ambientais. Acessado em
01/2018. https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/104091/lei-de-crimes-
ambientais-lei-9605-98;

Palavras-chave: Mortalidade de Peixes, Turbinas, Salvamento de Peixes.

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A INTEGRAÇÃO ENTRE AS METODOLOGIAS PMBOK (CLÁSSICA) E SCRUM (ÁGIL)


NO GERENCIAMENTO DE PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE WEB
Osvaldo Domingos da Silva Junior
E-maiI: osvaldo.domingos@anhanguera.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Exatas
Resumo
O gerenciamento de projetos estruturado por meio de processos, que deposita importância
no planejamento e no controle, assim como no rígido gerenciamento de mudanças tem por
base os conceitos defendidos por autores como Verzuh (1999), Kerzner (2002), Maximiano
(2002), Dinsmore e Neto (2004). Seu principal conteúdo está reunido no Guia PMBOK
publicado pelo PMI, Project Management Institute (2004). Diversos relatórios publicados
pelo STANDISH GROUP INTERNATIONAL (1999; 2001; 2003; 2004) sugerem a
existência de uma lacuna entre as práticas do gerenciamento clássico de projetos adotadas
pelas empresas e seus objetivos. Chin (op. cit.) e Highsmith (op. cit.) mencionam que,
apesar dos ganhos obtidos, o gerenciamento clássico de projetos não se mostrou
plenamente efetivo para os projetos de desenvolvimento de software e que há uma
necessidade premente de se repensar a prática de gerenciamento de projetos. Highsmith
(2004) e Chin (2004) explicam esta diferença pelo fato de que os projetos de
desenvolvimento de software estão inseridos em ambientes de negócio bastante
dinâmicos, sujeitos a mudanças constantes, o que destoa aos padrões do gerenciamento
clássico de projetos. Além disso, o desenvolvimento de software, por ser uma atividade
criativa e intelectual, caracterizada por alto grau de conhecimento e inovação, representa
um dos grandes desafios dos gerentes de projetos. (Lazarevic, 2003). Como resposta às
crescentes pressões do mercado e ao desempenho insatisfatório dos projetos de
desenvolvimento de software conduzidos com o uso de métodos clássicos de
desenvolvimento e gerenciados de acordo com os princípios do gerenciamento clássico de
projetos, uma nova abordagem para o desenvolvimento de software foi criada nos últimos
anos. São os chamados Métodos Ágeis de Desenvolvimento de Software, que têm por foco
o atendimento das expectativas e das necessidades do cliente, a entrega rápida de valor,
o reconhecimento da capacidade dos indivíduos e, principalmente, a adaptação a
ambientes de negócio bastante dinâmicos (Cohen et al, 2003; Beck et al, 2001). Como
evolução natural, uma vez que os projetos de desenvolvimento de software têm sempre
uma vertente técnica e outra gerencial, o conceito dos Métodos Ágeis de Desenvolvimento
de Software (ênfase técnica) foi expandido, dando origem a um novo enfoque de
gerenciamento de projetos – o Gerenciamento Ágil de Projetos. Highsmith (2004) e Chin
(2004), precursores desta corrente, criticam a postura prescritiva e de conformidade ao
plano normalmente adotada por muitos autores e gerentes de projeto e defendem a adoção
de um modelo mais ágil e flexível, que tenha por base os seguintes valores: priorizar as
respostas às mudanças ao seguimento de um plano, a entrega de produto à entrega de

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documentação, a colaboração à negociação de contratos e o indivíduo e suas interações


aos processos e às ferramentas. Entretanto, apesar de defenderem a agilidade no
gerenciamento de projetos, Highsmith (2004) e Chin (2004) afirmam que não se deve
perder a essência do gerenciamento de projetos, ou seja a entrega de produtos dentro das
restrições de prazo, custo e qualidade, sempre agregando valor à organização.

Referências Bibliográficas:
BECK, Kent et al. Manifesto for agile software development. Feb. 2001. Disponível em
<http://www.agilemanifesto.org/>. Acesso em janeiro, 2005.
CHIN, Gary. Agile project management: how to succeed in the face of changing project
requirements. NY: Amacon, 2004.
COCKBURN, A. Agile software development. Boston: Addison-Wesley, 2001.
OHEN, David et al. Agile software development: a DACS state of art report. NY: Data
Analysis Center for Software - Fraunhoufer Center for Experimental Software Engineering
CRUZ, F. Scrum e Guia PMBOK Unidos no gerenciamento de projetos. Brasport,
2013
DINSMORE, P. C.; NETO, F. H. S. Gerenciamento de projetos: como gerenciar seu
projeto com qualidade, dentro do prazo e custos previstos. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2004.
HIGHSMITH, Jim. Agile project management: creating innovative
products. Boston: Addison-Wesley, 2004.
KERZNER,Harold. Gestão de Projetos: as melhores práticas. Trad. Marco Antoni
o Viana Borges, Marcelo Klippel e Gustavo Severo de Borba. Porto Alegre:
Bookman, 2002.
LAZAREVIC, George. An exploratory study of the new product development utilized
by software companies using agile product development approach. Oct. 2003.
Disponível em http:// citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download;jsessionid
=523393CD1C50488936F92EF08B8D5825?doi=10.1.1.134.1447&rep=rep1&type=pdf.
Acesso em 15 nov. 2016.
MANIFESTO ÁGIL, Disponível em: http://www.manifestoagil.com.br/. Acesso em: 15 nov.
2016.
MAXIMIANO, A. C. A. Administração de projetos: como transformar idéias
em resultados. São Paulo: Atlas, 2 ed. 2002.
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE
PMI. Guia PMBoK: Um guia do conjunto de conhecimentos do gerenciamento de
projetos. Pennsylvania: Project Management Institute, 3. ed, 2004.
SCHWABER, K.; BEEDLE, M. Agile software development with scrum. NJ: Pretence
Hall, 2001.
STANDISH GROUP INTERNATIONAL. The chaos report, 1999. Disponível em
https://www4.informatik.tu-
muenchen.de/lehre/vorlesungen/vse/WS2004/1999_Standish_Chaos.pdf Acesso em 15
nov. 2016.
VERZUH, E. The fast foward in MBA in project management. John Wiley & Sons, Inc.,
1999.

Palavras-chave: Gestão de Projetos; Gerenciamento de Projetos; Metodologia Clássica,


Metodologia Ágil; PMBOK; Scrum; Integração.

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OTIMIZAÇÃO NO ISOLAMENTO DE SAKURANETINA E OUTROS FENÓLICOS DE


BACCHARIS RETUSA (ASTERACEAE) POR CROMATOGRAFIA EM
CONTRACORRENTE: SELEÇÃO DE SS E DETERMINAÇÃO DE COEFICIENTES DE
PARTIÇÃO (K)
Simone dos Santos Grecco, Marta Leni Oliveira Silva de Campos, Guilherme M. Antar,
João Henrique Ghilardi Lago
E-maiI: grecco.simone@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Exatas
Resumo
Espécies vegetais do gênero Baccharis são encontradas principalmente em regiões de
altitude de países da América Latina, especialmente no Brasil, Argentina, Colômbia, Chile
e México. No Brasil, pelo menos, esse gênero apresenta significativa importância
farmacêutica, uma vez que seu uso é descrito na farmacopéia brasileira (Baccharis
trimera), além de relatos de uso na medicina tradicional. A investigação química de
Baccharis retusa identificou principalmente terpenóides e compostos fenólicos, nos quais
a sakuranetina é um dos principais componentes, sendo possivel o isolamento em
quantidades expressivas (UENO et al., 2018; GRECCO et al., 2012). Vários estudos
atribuem propriedades antiparasitárias, antifúngicas, antivirais, anti-inflamatórias,
antioxidantes à sakuranetina, atuando também na modulação dos distúrbios pulmonares
(asma, enfisema e lesão pulmonar). Desta forma, com o objetivo de otimizar os
procedimentos de isolamento da sakuranetina, o extrato etanólico das partes aéreas de B.
retusa foi submetido à avaliação de sistema de solventes bifásicos para aplicação em
cromatografia em contracorrente (10 mg em cada tubo de ensaio contendo 4 mL de cada
sistema de solventes), através do método de agitação (shake flask). Nove sistemas de
solventes (A - I) foram testados e a distribuição dos componentes em ambas as fases foi
verificada por cromatografia em camada delgada. Ambas as fases dos sistemas mais
promissores foram submetidas à determinação do valor de K (coeficiente de partição) para
sakuranetina e outros componentes por cromatografia liquida de alta eficiencia com
detecção a 280 nm, seguindo protocolo de GRECCO e colaboradores (2012). O valor de
K foi determinado com a relação CU/CL onde CU e CL são as áreas de pico dos compostos
nas fases superiores e inferiores, respectivamente (Tabela 1). A partir do método shake
flask pode-se observar que os sistemas de solventes D (CHCl3:MeOH:H2O - 4:3:2), H
(HEMWat - 3:5:3:5) e I (HEMWat; 1:1:1:1) apresentaram o melhor tempo e definição de
fases, enquanto os demais emulsionaram e não permitiram a separação das fases em
tempo razoavel. Comparando os valores de K para os sistemas de solventes D, H e I, pode-
se observar que em H e I, a maior parte dos compostos apresentaram valores entre 0,1 e
0,8, o que favorece a separação dos compostos por cromatografia em contracorrente. Em
contrapartida, D apresentou grande quantidade de compostos com K igual a 0, indicativo
de particionamento total destes em uma das fases do sistema, desfavoravel ao

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fracionamento por meio da técnica. Desta forma H e I provaram ser os mais promissores
na separação dos compostos e foram escolhidos ao fracionamento posterior por
cromatografia em contracorrente. É importante salientar que este é o primeiro estudo
envolvendo Baccharis ou sakuranetina e cromatografia em contracorrente.
Referências Bibliográficas:
GRECCO, S.S. et al.; Phenolic derivatives from Baccharis retusa DC. (Asteraceae).
Biochemical Systematics and Ecology; V. 42, 21–24, 2012.
UENO, A.K. et al.; Sesquiterpenes, diterpenes, alkenyl p-coumarates, and flavonoid from
the aerial parts of Baccharis retusa (Asteraceae). Biochemical Systematics and Ecology, V.
78, 39-42, 2018.
Palavras-chave: Sakuranetina; Cromatografia em contracorrente; Baccharis retusa

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VETORES E SUAS REPRESENTAÇÕES EM LIVROS DIDÁTICOS DE ENGENHARIA


Maria Elisa Esteves Lopes Galvão, Celso Luiz Andreotti
E-maiI: elisa.gal.meg@gmail.com

Universidade Anhanguera de São Paulo (UNIAN/SP)

Área: Exatas
Resumo
Vetores estão presentes em diversas disciplinas dos cursos de Engenharia Mecânica e de
Produção, e tem relevante importância para as disciplinas de Física, Dinâmica, Estática,
Resistência dos Materiais, entre outras. Podemos encontrar os vários aspectos
relacionados aos vetores elencados nas matrizes curriculares e planos de ensino destes
cursos e nos livros didáticos dessas disciplinas. O interesse nesta pesquisa nasce do
grande valor desse objeto matemático em aplicações na Engenharia e, especialmente, das
observações cotidianas das dificuldades apresentadas por muitos alunos quando lidam
com este objeto, seja nas operações vetoriais, ou, seja nas diversas possibilidades de
representação do objeto. Tendo isso em vista, nosso trabalho tem o objetivo de investigar
as abordagens conceituais e as representações semióticas para o objeto matemático vetor
adotado nos livros didáticos das disciplinas dos cursos de engenharia. Também
analisaremos as articulações entre os registros de linguagem figurada, gráfica ou simbólica
predominantemente utilizados em Matemática e Tecnologia. Esta pesquisa baseia-se na
Teoria dos Registros de Representações Semióticas, de Raymond Duval, que trata do
funcionamento cognitivo do entendimento em Matemática, através da produção,
tratamento e conversão de representações semióticas. Verificaremos a produção, o
tratamento e a conversão entre as diferentes representações. O conhecimento
trigonométrico nas representações vetoriais utilizadas nas áreas técnicas são
especialmente examinadas. Nossas questões estão relacionadas à maneira como o
conceito de vetor é abordado e quais tipos de representações para os vetores são utilizados
nas diferentes disciplinas nos livros didáticos de Engenharia. Realizamos uma pesquisa
documental seguindo a metodologia de análise de conteúdo proposta por Bardin.
Identificamos que algumas representações vetoriais que são privilegiadas nos livros de
Álgebra Linear e Geometria Analítica, não são as mais utilizadas, necessariamente, nos
livros técnico-científicos e o inverso ocorre com a representação algébrica trigonométrica,
amplamente utilizada na engenharia. Concluímos que as muitas possibilidades de
representações semióticas e as diversas notações e simbologias não são convergentes
quando se trata da abordagem vetorial. Mais especialmente nos textos da área de
Matemática, notamos que as representações algébricas, neste caso, recebem maior
destaque para as representações em coordenadas cartesianas. Por outro lado, nos textos
das áreas técnicas, predominam as representações geométricas e trigonométricas, que
podem gerar dificuldades nos processos de ensino e aprendizagem deste objeto.

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Referências Bibliográficas:
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Tradução de Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro.
Lisboa, Portugal: Edições 70, 1977.
DUVAL, R. Registros de representações semióticas e funcionamento cognitivo da
compreensão em Matemática. In: MACHADO, S.D.A. Aprendizagem em Matemática:
Registros de representação semiótica. 8ª ed. Campinas: Papirus, 2011. p. 11-33."
Palavras-chave: Vetores. Representações semióticas. Livros didáticos de Engenharia.

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