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“A C a rtitilha

lha d o C riad or fa
fa m ililiar
iar de Peixes
eixes””

Centro
Centro de Treinamento
Treinamento em Aquicult ura de Rio das Flores
Flores
Estrada -145 s/no (antigo
Estrada RJ -145 (antigo P atronato
atronato de Menores)
Rio das Flores/RJ
“C O M A M AIS PEIXE E TE
TEN HA
SAÚDE”
Fruto de parceria entre a EMATER-RIO, a Prefeitura Proje to d e
Municipal de Rio das Flores e o Patronato de Menores, o Ince nti
ntivo
vo à Pisc ic ul
ultur
turaa
CTA,
CT A, como
como é conhecido, produz
produz e comercializa
comercializa alevinos dede
tilápia
tilápia de excelente
excelente qualidade,
qualidade, além de prestar assistência Artesanal.
técnica
técnica aos piscicultores
piscicultores da região e até de outros
outros estad
estados.
os. PARCERIA

Ministério do RIO SUL


Desenvolvimento CONSAD
Social
Ministério do RIO SUL
Desenvolvimento CONSAD
Social

Rosinha Garotinho
Governadora

 Alber to Mofati
Secretário de Estado de Agricultura, Abastecimento,
Pesca e Desenvolvimento do Interior
No ç ões B ásicas sobre o
Cultivo de Til ápias

Cosme Vianna
Diretor Presidente Projeto de Desenvolvimento da Piscicultura na
Região do Rio Sul Consad
Wander José Rocha de Carvalho
Diretor Técnico

Waldeck Schwenck
Diretor Administrativo e Financeiro

1a Edição
Novembro de 2006
 APRESENTAÇÃO
A presente apostila tem o objetivo de passar às
famílias beneficiadas pelo projeto “ DESENVOLVIMENTO DA
EMATER-RIO PISCICULTURA NA REGIÃO DO RIO SUL CONSAD”
conhecimentos básicos necessários para a produção caseira de
Alameda São Boaventura, 770 pescado, seja em tanques rede seja em pequenos viveiros
24120-191 – Fonseca – Niterói – RJ escavados. É parte dos esforços conjuntos do MDS-Ministério do
Desenvolvimento Social, EMATER-RIO e RIO SUL CONSAD no
e-mail: ematerio@emater.rj.gov.br sentido de beneficiar diretamente 250 famílias de 18 municípios
fluminenses, capacitando-as em uma nova atividade de produção de
alimento, possibilitando-lhes melhoria de seu padrão alimentar e até
mesmo a possibilidade de alguma comercialização do excedente ao
seu consumo.
O projeto “ DESENVOLVIMENTO DA PISCICULTURA
NA REGIÃO DO RIO SUL CONSAD” , proposto e executado pela
EMATER-RIO em parceria com o RIO SUL CONSAD e financiado
pelo Ministério do Desenvolvimento Social - MDS.
Na execução do projeto, serão realizados 36 cursos de
capacitação atingindo 225 beneficiários abordando aspectos da
criação de tilápias e da utilização destas na cozinha e no artesanato.
Após os cursos, serão distribuídos alevinos e ração para criação de
60.000 alevinos em 80 tanques rede e construídos 126 viveiros
escavados com até 500 m2 cada um. Simultaneamente, o Centro de
Produção de Alevinos da EMATER-RIO estará sendo equipado para
aumento de sua produção, como forma de incentivar a piscicultura
na região.
A EMATER-RIO, proponente e executora do projeto,
tem a expectativa de sensibilizar, com ele, novos possíveis parceiros
para a continuidade e ampliação do programa, de forma a multiplicar
Elaboração : os resultados obtidos e beneficiar maior número de famílias.
Bruno de Oliveira Cerqueira
 Técnico Agrícola, Extensionista Rural da EMATER-RIO Cosme Vianna
Diretor Presidente
1) PEIXES INDICADOS PARA O CULTIVO 2) CONHEÇA SEUS PEIXES
No Projeto RIO SUL C ON SAD de Incentivo a Piscicultura, o peixe utilizado
inicia lmente será a tilápia-do -Nilo. C arpa s e p iaus, entre outros, pod em ser
cultivad os junto co m a s tiláp ias, num sistem a cha m a do POLICULTIVO.

MORFOLOGIA
De todas as espécies, a Tilápia-do-Nilo é a mais utilizada para o cultivo, por
apresentar um melhor desempenho, principalmente os machos. É um peixe africano muito
rústico e com carne saborosa. P ossui hábito alimentar planctófago e detritívoro,
alimentando-se, em primeiro lugar, do plâncton e em menor proporção de detritos
orgânicos. Aceita bem rações artificiais. Atinge de 400 a 600 gramas no período de seis a
oito meses de cultivo. É também utilizado como peixe forrageiro, servindo de alimento na
criação de peixes carnívoros. A maior restrição ao seu cultivo é sua reprodução precoce, a
partir de quatro meses de idade, o que gera o superpovoamento de tanques. Este problema
pode ser contornado com a utilização apenas de alevinos machos, sexados manualmente
ou revertidos através de hormônios sexuais, que são facilmente encontrados em vários
fornecedores de alevinos.

Espécie de origem asiática a CARPA é cultivada em todo o mundo. P ossui qualidades


importantes para produção em viveiros, como resistência a doenças, facilidade de manejo
e reprodução. Em algumas regiões do Brasil seu sabor e aparência não são bem aceitos
pelos consumidores. As variedades mais cultivadas são a carpa escama, a espelho e a
colorida, sendo esta última mais apreciada para fins decorativos. Têm hábito alimentar
bentófago e onívoro, ou seja, alimentam-se de preferência de pequenos vermes, minhocas
e moluscos que vivem no fundo dos tanques e se adaptam bem aos mais diferentes tipos
de alimentos. As carpas apresentam crescimento rápido, atingindo facilmente 1,5 kg em
um ano, podendo ser utilizadas em policultivo
“VAMO S C O NHEC ER “REPRODUÇÃO NATURAL”
M AIS A TILÁPIA” •C o n sid e r a d o o m a i o r p ro b l e m a p a ra
criações de tilápia em viveiros de terra.
N a d a d e i ra D o rsa l •Ba s ta a t e m p e ra t u ra d a á g u a c h e g a r a
2 4 º C q u e a r e p ro d u ç ã o c o m e ç a .
MORFOLOGIA Nadadeira Caudal •Pa ra obter sucesso é funda m ental cria r só
Olho machos. NINHOS DE TILÁPIA NO FUNDO DO VIVEIRO
Foto- PhD. Fernando KuBITZA

Boca

Opérculo Nadadeira Anal


Nadadeira Peitoral Na da de ira Pélvica AC ASALAM ENTO
ÓRGÃOS INTERNOS
•Saber mais sobre a biologia
da espécie que você cria é
fundamental. A identificação
dos órgã os na hora do ab a te
e d ia gnósticos de doença s
ta m b é m é m u i to im p o rta n t e .

Fotos- PhD. Fernando Kubitza


3 ) C ARAC TERÍSTIC AS DO S PEIXES 4) UMA CRIAÇÃO DE PEIXE PRECISA:
IM PO RTANTES PARA A C RIAÇÃO : Tudo que 
preciso 
1) PECILOTERMIA: Com isso tenho 
me lhor ganho de pe so 
A te m p e r a t u ra d o m e u c o r p o   e c onversão 
é ig u a l a d a á g u a . N ã o g a st o   a l i m e n t a r  .
¹

energia para manter meu 


corpo aquecido.

2) RESPIRAÇÃO: O C ria d o r d e p e i xe s b e m su c e d id o d e ve a te n d e r
Feita p ela s Brânq uias por Para respirar, preciso  à s nec essida de s do s pe ixes e p roteg ê-los de seu s
d i fu sã o d i re t a c o m a á g u a . engolir á gua e soltar  inim igos.
Qua nto ma is oxigê nio na á gua
pelo opé rculo,
apertando a água 
C ria dores que nã o c uida m do s seus peixes não
m a is fá c il é a re sp i ra ç ã o d o têm sucesso!
contra a s guelras 
peixe.
Te m p e r a t ura d a á g u a a lt a ,
a u m e n t a o c o n su m o d e 4.1) ÁGUA
oxigênio.
Assim re tiro o  É a n e c e ssid a d e m a is ó b via e i m e d ia t a d o s p e ixe s.
Argila ou ba rro na á gua oxigê nio que  D e ve h a ve r á g u a n a q ua n tid a d e e q ua lid a d e c e rta s.
dificulta respiração. preciso 
FO NTES D E ÁG UA PARA PISC IC ULTURA:
3) EXCREÇ
EXCREÇ ÃO FECAL: 4) EXCREÇ
EXCREÇ ÃO Águas Superficiais: Águas Subterrâneas:
As fezes rep resenta m e m m éd ia 20% do NITROGENADA: C órreg os, Rios e la go s Na sce ntes e Poços
a lim ento inge rido.
Ba i xa d e m a n d a e n e r g é t ic a .
É e x c re t a d a n o a m b ie n t e (á g u a ) . Ág u a d e p o ç o te m
Feita via brânq uias por difusã o
O processo de decomposição das fezes d ire t a c o m a á g u a . m eno s oxigê nio, precisa
retira o xigê nio da á gua . de exposiçã o a o a r,
V a n ta g e m g e r a g a n h o p e so . a tra vés de rep resam ento
M a io r a q u a l id a d e e d i g e st ib i lid a d e d o
alimento, menor quantidade de fezes. Am ô n ia e x c re t a d a é tó xic a a o s o u a e ra ç ã o .
peixes.
AO ESCOLHER UMA FONTE DE ÁGUA PARA A CRIAÇÃO 4.2) OXIGÊNIO
D E PEIXES É IM PO RTANTE AVALIAR:
Os p eixes obtêm oxigênio da água quando ela pass a
PRESEN Ç A DE VIDA: po r sua s gu elra s ou b râ nq uias.
Desconfiar da ausência de vida A quantida de de oxigênio aumenta de dia e diminui a
n a á g u a . Pequenos peixes e noite, send o o nível pior a o a m a nhec er.
outros organismos aquáticos
devem estar presentes na FALTA D E O XIG ÊNIO
água.
ÊN IO é g e ra l m e n ttee c a u sa d a p o r
um do s se g uinte s m otivos:
Q UALIDAD
UALIDADEE DA ÁGUA:  Excesso de m a téria orgâ nica se d e com pon do no viveiro
Águas superficiais são mais ricas em oxigênio e têm menos gás (folhas m ortas, esterco, c om ida nã o c onsum ida )
carbônico. Outros parâmetros como temperatura, pH,  Exce sso d e pe ixes
alca linida de , dureza e a m ônia sã o m uito importantes na cria çã o
de pe ixes, e de vem ser mo nitora dos.  Muita s plantas ou alga s verdes na á gua (a á gua pa rec e
A água idea l  Parâmetros Valores Adequados ve rd e e p o d e h a v e r u m a e sp u m a ve rd e n a á g u a )
Oxigênio dissolvido + 6 0 % sa t ura ç ã o (+ 4 m g / L)
pH Ideal 7 a 8,5
Alca linida de Total (AT) + 3 0 m g C a C O 3 /L (+ 50 idea l) O QUE FAZER !
Dureza Total (DT) + 3 0 m g C a C O 3 /L (+ 50 idea l)
 Adicione á gua lim pa
rapidamente no viveiro. Coloque
Amônia Tóxica (N-NH 3 ) - 0 ,2 0 m g / L um filtro ou tela fina pa ra evita r a
Nitrito (NO -2 ) - 0 ,3 0 m g / L entrada de peixes invasores. Seus peixes
Transparência (disco) Entre 30 e 6 0 cm Paralisar a alimentação dos
conseguem
Outros fatores que interferem na qualidade da água: pe ixes e a dub a ç ã o nos viveiros respira
re sp ira r?
 Qua ntida de ou bioma ssa d e pe ixes no viveiro. Verifique o viveiro pela
 Retire a lguns pe ixes sem en tra r m anhã . Se os peixes
 Qua lida de e qua ntida de d iá ria de raç ã o ou alim entos utilizados. no viveiro. Revolver o fund o p od e estiverem na supe rfície
 Abundâ ncia d e p lâ ncton (alga s e m icroorganism os). piora r a situaç ã o. b o q u e j a n d o , e m b u sc a d e
oxigê nio, significa que o
Prá t ic a s d e c o r re ç ã o d a q u a l id a d e d a á g u a : (c a la g e m , a e ra ç ã o ,  Ba t a c o m g a l h o na á g u a se m nível está ba ixo. No dia
adubação e controle do fitoplâncton). a gred ir os peixes. seguinte podem estar
 O g r a u e c o n t ro le d a re n o v a ç ã o d e á g u a . m ortos! Você prec isa a gir.
 C ond içõe s clim á tica s e c a ra cterística s do solo e fundo d os viveiros .
“O fitoplânc ton (a lga s) é o m a ior produtor de oxigê nio b) ALIMENTOS COMPLEMENTARES
em um viveiro d e piscicultura .” O a l im e n to c o m p l e m e n ta r id e a l é a ra ç ã o . Ba l a n c e a d a p a r a
Sa be r m onitora r o fitoplâ ncton no viveiro d e p iscicu ltura é a s nec essida de s do s pe ixes, ga ra ntem a saúd e e o
d e se nvo lvim e nto. Pod e m se r de trê s tipo s: EXTRUSADA, PELETIZADA
importante para manter níveis adequados de oxigênio.
OU FARELADA.
Alim entar e a duba r o viveiro na dosa ge m ce rta é funda m ental.
EXTRUSADA – Ra çã o q ue sofreu p roce sso d e
4 .3 ) ALIM ENTO e xp a n sã o d o p e le t o u g rã o d e r a ç ã o . O p e l e t fic a
c h e i o d e a r, p a r e c i d o c o m ra ç ã o d e c ã e s. C o m isso
Existem duas fontes de alimentos para peixes, flutua fac ilitando a observaçã o d o cria dor na hora
naturais e complementares. da a lim entaç ão dos peixes e evita de sperdício.
C om a raç ã o extrusa da VOC Ê VÊ O PEIXE C OM ER,
a) ALIMENTO NATURAL Que delícia  isso a uxilia m uito no ajuste da qua ntida de de ra çã o
essa água  diária.
O alimento natural ou
PLÂNCTON é o prim eiro PELETIZADA – Ra ç ã o fa r e la d a q u e so f re u p r o c e sso d e c o m p a c t a ç ã o e
a lim ento d o p eixe. Ele fa z m ode laçã o, form a ndo os pelets ou grãos cilíndricos de raçã o m a is de nsos,
c o m a á g u a te n h a c o r q u e a f un d a m n a á g u a , p o i s n ã o t ê m a p r e se n ç a d o a r no se u i nt e rio r c o m o
verde . C om posto de a raç ã o extrusa da . Em bora o pe ixe com a a ra çã o no fundo do viveiro,
dificulta a visualizaçã o do cria dor e o a juste da qua ntida de diária.
orga nism os de orige m
vege tal, que sã o a s a lga s ou
FITO PLÂNC TO N, e FARELADA – Ra ç ã o e m p ó o u e m p e q u e n os g rã o s c o m p o u c a
esta bilidad e na á gua . Utilizada m a is pa ra pe ixes jovens ou alevinos, pois
m icroorga nism os a quá ticos espalha-se c om facilida de e os alevinos com em na superfície e na coluna
de orige m a nim al, “ A á g u a v e r d e é t ã o im p o r ta n t e   d e á g u a , e n q u a n t o a ra ç ã o v a i a f un d a n d o le n t a m e n t e .
denominados pa ra peixe jovem, quanto o leite é 
O UTROS ALIM ENTOS
pa ra o bezerro”. ENTO S – Sob ras de farelos
ZOOPLÂNCTON. prod uzidos no sítio, g rão s, fruta s, verdura s,
IMPORTÂNCIA DO FITOPLÂNCTON le g u m e s e c o m i d a t a m b é m p o d e m se r
utilizad os na a lim enta çã o do s pe ixes. Procure
Como produzir Produç ã o d e o xigê nio;
um técnico e ele vai orientar com o fazer sem
alimento natural? Re m o ç ã o d e g á s c a rb ô n ic o p r e ju d ic a r a q u a l id a d e d a á g u a .
Pa ra produ zir a lim ento Re m o ç ã o d e a m ô n ia
na tura l é nec essá rio rea liza r Alimento natural Lembre - se q ue a lim ento e a dubo e m excesso
a dub a çõe s no viveiro e a c e l e ra m a p rrood uç
uç ã o ddee pplânc
lâ ncton
ton no
no viveiro,
viveiro,
m onitora r a produç ã o de  Sombreamento do fundo (evita algas
filamentosas e plantas) Pode m oco rrer problem a s co m os ní  ní veis
v eis ddee
p lâ n c t o n e a q u a l id a d e d a Oxigê nio e Amônia e os pe ixes pod em m orrer .
água.
Ap re n d a a fa z e r 5 ) INIC IAR UM A C RIAÇÃO DE PEIXES
QUANTO O PEIXE DEVE COMER?
O p eq ueno cria c riadodorr deve
de ve ooptar
ptar pepelo
lo sistem a de cria ç ã o q u e se e n q u a d rraa e m
Além d o alim ento na tura l o consumo e stas c onta s. Elas su a p ro p r ie d a d e e c o n d iç
iç ões financeiras . Caso possua um a ç ude, u d e , eeste
s te ppode
ode
de alime ntos comp le mentares po de p o d e m b a ixa r o ser utiliza
utilizaddoo ppaarara cria ç ã o d e p e iixe
xe s e m t a n q u e s-
s- red e oouu ggaa iolas.
iola s. M
Maass lemb
lem bre-re -
variar de 2 a 5% do peso do p eix e. cu sto do seu p eixe. se d e q ue o p eixe p reso ou confinad o precisa de ra ç ã o e n ã o p o d e m o s
Tudo vai depe nder da temperatura, conta r com a limentolim ento na tural.l. Peixes soltos em viveiros crescem m a is rá
natura rá p i d o e
qualidade da água e do alimento a um custo m maa is
is ba ixo.
utilizado. C O M O C RIAR ?
EXEMPLO
EXEM PLO - Se o peixes estiverem com Soltos no C onfina dos
do s e m
100gramas, significa que cada um vai VIVEIRO DE TERRA TANQUES-
TANQUES- REDE
c o n su m i r d e 2 a 5 g r a m a s d e a lim e n to .
O a lim ento de p ior qua lida de
a u m e n tat a o c o n su m o e a qq u a n tid
t id a d e OU
ddee ddee tritos no viveiro. Isso lim ita a
qua ntida de de pe ixes .
4.4) SEGURANÇA 6 ) VIVEIRO S DE TERRA
Os peixes precisam ser protegidos de seus inimigos. Estes Na hora de co nstruir um viveiro d e piscic piscicuultura
ltura
incluem pe ixes pred a do res, lontra s, pá ssa ros, co bra s e la drões. precisa m os observar uma sé sé rie d e fatores:
LOCAL e ÁG UA –
UA O lo c a l p re c i sa se r p la n o , c o m u m a b o a f o n te d e á g u a ,
Traír a. PEIXES PREDAD O RES - N o c a n a l , v a la o u
PREDADORES p re fe re n c ia l m e n te p ró xim o d e c a sa e d e fá c i l a c e sso d a fa m ília .
tubo que a ba stece o viveiro, devem ser SOLO  – O solos a rgilosos sã o m elhores pa ra
co loca do s gra de s, filtros ou te las fina s. c o n st ru ç ã o d e vive iro s, p o is re t ê m b e m a á g u a ,
Qua ndo a dq uirir os alevinos para iniciar a cria çã o e les pod em vir junto. e v it a n d o in filt ra ç õ e s d e m a s ia d a s .
Exam ine os pe ixes cuida dosam ente e c om pre sem pre de um fornece dor de
confiança. Para sab er se o solo é bom , fa ç a u m b u ra c o d e 8 0 c m
Antes de encher o viveiro após cada cultivo, deixe secar o fundo do viveiro ou retire um a aam
moostra,
stra, m olhe um pouco e fa ç a u m a b o l a .
fa ç a u m t ra t a m e n to c o m c a l v irg e m n a l a m a d o f u n d o . Atire p ara c ima uns 50c m e segure no a r. Se a bola
de sfizer o solo não
nã o é bo m ppaa ra ccoonstruir
nstruir o viveiro.
LON
LO NTRASTRAS E OOUTROS UTRO S ANIANIM M AIS - Ca so tenha Proc ure outro loca l!
p ro b le m a a ú nic a p ro t e ç ã o é c o n st ru ir um a
ce rca em volta d o viveiro. Os ta nques-red e d e FORMATO DO VIVEIRO  – O s viv e iro s d e v e m se r c o n stru íd o s d e f o rm a
t e la g a lv a n iz a d a n ã o p e r m it e m a e n t ra d a d e s te s q u e p o ssa m se r c h e io s e e s va z ia d o s c o m p l e ta m e n t e . V iv e iro s re t a n g u la r e s
animais. sã o m a is fá c e is d e se re m c o n st ru íd o s e fa c i lit a m a c a p t ura d o s p e i xe s. A
m e no r d im e nsã o d e vive iro q ue re c om e nd a m o s é d e 10 m d e x 1 5m
PÁSSAROS – Pro c ure c o nstru ir o vive iro p róxim o d e c a sa . Pe ssoa s e m o vim e nto (1 5 0 m ² ). Pa r a c r ia ç ã o fa m ilia r é m e lh o r t e r v á rio s v ive i ro s p e q u e n o s d o q u e
os assustam . Telas a nti-pá ssa ro ta m bém pod em ser usa da s. u m v iv e iro g r a n d e .
VIVEIROS PO DEM SER: C O NSTRUA
N STRUA AS PARED
PAREDES ES DDO O
VIVEIRO  – Ao c a v a r u tilize o so lo
CAVADOS - C o n stru íd o s e m pa ra construir
á re a s p la n a s re tira n d o -se o a s p a r e d e s d o v iv e iro . Am a sse o so lo
so lo . O níve l d a á g ua fic a p a ra c o nstru ir a s p a re d e s, u sa n d o o s
a b a i xo d o n íve l o rig in a l d o p é s, tro nc o s p e sa d o s o u m á q u ina s se
solo. o viveiro for grande . Se e ncontra r solo
NIVELADOS - C o n stru íd o s e m arenoso
d e s c id a s. O so lo d o la d o m a is la n c e - o p a r a fo ra d o v ive iro – n ã o u se p a r a c o n st ru ir a s p a r e d e s. A s
a lto é c a va d o p a ra c onstruir p a r e d e s d o v iv e iro o u ta l ud e s d e v e m te r d e c l iv e su a v e , a l c a n ç a n d o 1 m
um a b a rre ira d o la do m a is d e a ltu ra p a ra c a d a 2 m d e c o m p rim e n to (fo to ). O ta lu d e d e ve fic a r 3 0 c m
ba ixo. A ba rreira de terra tem m a is a lto q u e o n íve l d a á g u a .
q u e se r fo rte , po is o n íve l d a
á g ua é m a is a lto q ue o so lo ENTRADA E SAÍ 
SAÍ DA
D A DE ÁG UA  – O tu b o d e e nt ra d a tra nsp o rta a á g ua
original d o c a n a l p a r a e n c h e r o v iv e iro . A á g u a g e ra l m e n te c o n té m m u it o so lo
e m su sp e n sã o o q u e p o d e d e ixá - la m u ito
ETAPAS DA C O NSTRUÇ
NSTRUÇ ÃO DO VIVEIRO Escolhido o Filtro  Tubo de entrada  Tubo de
escoamento
loca l, fonte de á gua e d efinida s as dimensões do viveiro, é Caixa
sedimentação
h o ra d e c o m e ç a r a c o nstru ç ã o .
b a r re n ta . Ao c a v a r o c a n a l d e Canal de abastecimento
Mão à  PREPARO DO LOCAL  – Retire a abastecimento, cave um
obra  ve g e ta ç ã o ,g a l ho s e p e d ra s. M e d ir e b ura c o d e ba ixo d o tub o d e
m a rc a r o viv e iro c o m o a u x ílio d e entrada. Esta c a ixa de
e st a c a s. Re t ire a c a m a d a su p e r io r d o s o lo ( 5 a 1 0 c m ) e m a n t e n h a - s e d i m e n t a ç ã o p e rm itirá q ue o
a fo ra d o vive iro . Ap ós e sta lim p eza c om e ç a o p ro ce sso d e solo sedimente, evitando
e sc a v a ç ã o m a n ua l o u c o m m á q u in a s. q u e o vive iro se e n c h a d e l a m a . In st a le u m filtro d e te la n o tu b o d e e n tra d a
EVITE VAZAMENTOS  – N o p a r a e v it a r a n im a is in d e se já v e is. O viv e iro d e v e t e r 8 0 c m d e á g u a n a p a r te
c a s o d e e st a r c o n st ru in d o u m m a is ra sa e 1 m na p a rte m a is fu nd a d o vive iro , o nd e se rá in sta la d o o tubo
v iv e iro n ive la d o e m u m d e e sc o a m e n to (1 0 0 m m ) d o t ip o c a c h im b o .
so lo q ue nã o te nha boa
c o m p a c ta ç ã o , c o n strua u m a va la PROTEJA O VIVEIRO  – Ao
d e 50 c m d o la d o d e fo ra n a p a rte te rm ina r d e c onstruir à s
Camada superior
m a is b a i xa , a n t e s d e c o n st ru ir o m a rge ns do viveiro, cubra
ta lu d e . C a v e a t é e n c o ntra r te rra c o m o so lo q ue d e ixo u se p a ra d o e
firm e , e n c he n d o c o m a rg ila b e m p la nte g ra m a na s m a rg e ns p a ra
so c a d a . Isto é c ha m a d o d e p r o te g e r o v iv e iro d e e ro sã o .
re ve stim e n to d e a rg ila o u n úc le o Vive iro s e m lo c a is in c lin a d o s p o d e m re c e b e r á g u a d a s e n c osta s e m d ia s d e
do talude. Revestimento de argila c hu va s fo rte s. C o nstrua um c a na l d e e sc o a m e n to a o lo ng o d a p a rte
É u m a p ro te ç ã o p a r a fu nd o d o vive iro t orn a n d o -o m a is fo rt e e su p e rio r d o vive iro , e v it a n d o q u e e n tre t e rra tra z id a p e l a c h u va p a r a d e n tro
g e ra l m e n te se m va z a m e n to s. do viveiro(a ssorea m ento).
CALAGEM E ADUBAÇ
ADUBAÇ ÃO A a d u b a ç ão inicial deve ser realizada 15 dias ap ó s a
INICIAL  – An te s d e e n c h e r o
Um bo m viveiro d e calagem, junto com o en chimento do viveiro. O criad or
vive iro é ne ce ssá rio fa ze r a pe ixes tem ... d e v e o p t a r p e l a a d u b a ç ã o orgâ nica e utiliza
utilizarr a a duba ç ã o
a c a la g em d o vive iro e em se guid a a
q u í m iica
c a d e forma
fo rm a complementar,
c o m p le m e n t a r, segundo
se g u n d o a produ
p ro d uçç ã o o u
- á g u a v e rd e , 1 – 1 , 5 m e tro s d e nã o ddee plânc ton no viveiro
a d ub a ç ã o inic ia l. Assim c o m o no ssa s profundidade
te rra s sã o á c i d a s, no ssa s á g u a s ta m b é m - n e n hu m a á r vo re su sp e n sa
o sã o . N a l a vo u ra u sa m o s o c a lc á r io p a r a ADUBAÇ
ADUBAÇ ÃO INICIAL - e m g a m aa s p o r m e t ro q u a d rraa d o ( g //mm ² )
so b re a á g u a
c o rrig ir a a c id e z d a te rra e re so lve m o s o - g ra m a n a s m a rg e n s, b e m
p ro b le m a . N o vive iro d e ve m o s a g ir d a ADUBAÇ
ADUBAÇ ÃO OORGÂNIC
RGÂNICAA ADUBAÇ
ADUBAÇ ÃO INORGÂNICA
c o rta d a p a ra e vita r c o b ra s
m e sm a fo rm a . O c a lc á rio d eve se r - n e hu m a p la n ta flu tu a n te Estrume bovino 300 Uréia 4 ,5
d i st rib u íd o n o fu n d o e p a r e d e s d o v iv e iro . - tu b o s d e e ntra d a e sa í da c o m
Pa r a v e rific a rm o s a a c i d e z , a n a lisa m o s a Estrume de aves 150 Super-fosfato-simples 2 ,4
filtros
á g u a d e a b a ste c im e n to e a v a lia m o s o p h
q ue d e te rm ina q ua n to s p onto s a á g ua é
- c e rc a p a ra m a n te r livre d e ENCHENDO O VIVEIRO  – Certifique-
lontra s se for nece ssá rio se q ue o s filtro s e stã o b e m in sta la d o s,
á c id a ou a lc a lina e m e d im o s - u m b a ld e d e a lim e n to o u
a lc a lin id a d e to ta l q ue in fo rm a q ua n ta s ve rifiq ue o s tub o s d e e ntra da e
adubo e sc oa m e nto d e á gua d o vive iro .
m i lig ra m a s d e c a rb o n a t o d e c á lc io e st ã o - p e i xe s sa u d á ve is c o m
p r e se n t e s p o r lit ro d e á g u a . C o m e ç e a e n c h e r o vive iro 1 5 d ia s a n te s
p o p u la ç ã o c o n tro la d a d e r e c e b e r o s p e i xe s. Te m p o su fic i e n te
p a ra a á g ua a q ue c er e c om e ç a r a fic a r
Com ba-se ALCALINIDADE ALC ALINID ADE TOTAL TO TAL DO
DOSESE DE verde.
neste IDEAL + 50m g/litro (Miligramas de c arbonato de CALC ÁRIO Viveiros a duba dos e cheios há m a is de 20 d ias estã o sujeitos a ter
resultado cálcio / litro de água) gramas / m2 preda dores de a levinos m uito peque nos (1 a 2c m ).
Utiliza r a t a b e la p a ra ve rific a r a
q u a n tid a d e d e c a l c á rio a se r
6 .1 ) M O NITO RAND O O ALIM ENTO NATURAL
Me nor 10mg 300 a 400 O a lim e nto na tura l te m um p a p e l m u ito im p o rta nte na c ria ç ã o e m
a p lic a da no vi- v iv e iro s. Re sp o n sá v e l p o r a t é 7 0 % d a a l im e n t a ç ã o d o s p e i xe s, p re c i sa m o s
pH IDEAL 7 a veiro. Em seg ui-da Entre 10 a 20m g 200 a 300 sa b e r m o n it o ra r a p r o d u ç ã o d e a l im e n to n a t u ra l .
8 ,5 fa ç a a a d ub a çã o
inicial Entre 20 a 30m g 100 a 200
MANEIRA PRÁ
PRÁTICA DE MONITORAR O PLÂNCTON
ADUBAÇ
ADUBAÇ Õ ES - A s a d u b a ç õ e s p o d e m s e r ORGÂNICAS
utilizand o e strum e de a ves, bovinos ou suínos
e INORGÂNICAS, o nd e a u ré ia e o
sufer-fosfato simples são os ad ubos
in d ic a d o s d e vid o à fa c i lid a d e e
disponibilidade no mercado e porque
não fazem mal aos peixes, mesmo
quando aplica-
d o e m v iv e iro s já p o v o a d o s . A a d u b a ç ã o a c e l e ra a p ro lif e ra ç ã o d e
p l â n c t o n n a á g u a , d e sd e q u e a a c id e z e st e ja c o r rig i d a .
MANEIRA TÉ
TÉC NIC A DE M ON ITORAR O PLÂNC
O NITORAR PLÂNC TON 6.2) ESTOCAGEM DO VIVEIRO
Fotos- PhD.
Se g u n d o D r. C l a u d e Bo y d c o m u m a Fernando Kubitza Procure adquirir alevinos de fornecedores confiáveis,
fita métrica presa a um disco de pois não podemos esquecer que devemos criar
metal pintado de preto e branco, tilápias machos, que passaram pelo processo de
podemos medir a quantidade de reversã o sexual. Inspe cione o s pe ixes qua ndo
p l â n c t o n e a t ra n sp a rê n c i a d a á g u a . comprar e transporte rapidamente em local seguro e
Est e d isc o é c h a m a d o D I SC O D E escuro d e p refe-
SECCHI. rência. Peixes transportados no
escuro ficam mais calmos e
consome m m enos oxigênio. Antes de
COMO UTILIZAR O DISCO  – O d isc o d eve se r a fu nd a d o na á g ua e o soltar os peixes, deixe o recipiente
p o nto d e d e sa p a re c im e n to d o d isc o é a n o ta d o . C om o re su lta d o fa ç a a d e n t ro d o v iv e iro , a t é q u e a á g u a d o
leitura e tom e suas providê ncias. recipiente fique na mesma
Avaliç
Avaliç ã o das leituras do DISCO DE SECCHI (Boyd
(Boyd ) temperatura do viveiro
p a ra e v it a r o c h o q u e t é rm i c o . Um a d i fe r e n ç a d e 3 a 4 º C n a t e m p e r a t ura
LEITURA AVALIAÇ
AVALIAÇ ÃO da água durante a transferência, pode matar os peixes. Após esta
aclimatação, abra o recipiente e coloque água aos poucos e retire
- Viveiro m uito turvo. lentamente com o auxilio de uma caneca, depois solte os peixes
Me nor que - Turbidez Fitoplânc ton: Ba ixa conc. Oxigê nio gradua lm ente, nunca de form a b rusca ou súbita . Não a lim ente os pe ixes
20 cm n o d ia d a e st oc a g e m .
- Turbide z Part. de Solo: Baixa Prod utivida de
20 a 30 cm - Turbidez está se tornand o exce ssiva
6 .3 ) SISTEM AS DE C ULTIVO EM VIVEIRO
30 a 45 cm - Se f o r Fito p l â n c t o n e st á b o a s c o n d i ç õ e s SISTEM A EXTENSIVO
EXTEN SIVO  – Sistem a
- O Fit o p lâ n c t o n e st á se t o rn a n d o e sc a sso a plic a do e m la go s, re p re sa s e
a ç u d e s, o nd e o ho m e m n ã o c o ntro la
- Água m uito clara, produtivida de b a ixa p re d a d o re s, a q ua l id a d e d a á g u a e a
Ma is
is de d e n sid a d e d e p e ixe s. O p l â n c to n q u e
45 cm - Plantas da ninhas no fundo (penetra çã o de luz) se d e se n vo lve n a tu ra l m e nte n a á g u a
- Peixes ficam m a is ariscos é a ú nic a fo n te d e a l im e n to d isp o n ív e l
p a r a o s p e i xe s. A t a xa d e e st oc a g e m
A ÁGUA FICOU VERDE  – 1 0 d ia s a p ó s a a d ub a ç ã o e e n chim e nto d o s ne ste siste m a é d e a t é 5 0 gra m a s d e
vive iro s a á g u a já e sta ve rd e e fé rt il. Se a tra n sp a r ê nc ia d a á g u a e stá e n tre peixes/m².
3 0 e 4 5 c m , e stá id e a l p a ra re c e b e r o s a l e vin os. C a so e ste ja m u ito ve rd e ,
c o m e x c e sso d e fit op lâ n c t o n, c o lo q u e á g u a n o viv e iro a t é c h e g a r a o p o n to Sempre que ultrapassamos a quantidade de CCAPACIDADE
APACIDADE DE
ideal. peixes que o viveiro pode suportar, os peixes SUPORTE
SUPO RTE
p a r a m d e c r e sc e r e a t é e m a g r e c e m . Q ua n d o 1 tilá
A ÁGUA NÃO FICOU VERDE – VERDE c o rt e o a b a s te c im e n to d e á g u a n o v iv e iro til á p ia d e
atingir este ponto, você chegou na 500gramas a c a d a
e fa ç a no va a n á lise . C a la g e m m a l fe ita e te m p e ra t ura s m u ito fria s, CAPACIDADE DE SUPORTE do viveiro.
im p e d e m a fo rm a ç ã o d e p lâ n c to n n a á g u a . 10m ²
C a p a c i d a d e d e su p o rte (to n e la d a / 1 0 0 0 0 m
m²² ) pa ra diferentes
SISTEM A SEM I-I- INTENSIVO  – Este é o e sp é cies e sistemas
sistem a s dede prod
produç uç ã o (Kubitza
(Kubitza 2000):
siste m a d e C u ltivo e m Vive iro s m a is
ind ic a d o p a ra fa m í lia s ru ra is c a re nte s,
p o is p e rm i te a p ro d uç ã o d e p e i xe s p a ra Somente Adubo +
ESPÉC IES Extensivo
adubo
Ração
a l im e n ta ç ã o e a p o ssib ilid a d e d e g e r a r Suplemento
re nd a c o m a ve nd a d o e xc e d ente d o s C a rp a c o m u m 0 ,3 - 0 ,5 1–2 2 –3 4–6
p e i xe s q u e p ro d u zir. O a lim e n t o n a t ura l Tilápia nilótica 0,3 – 0,5 1–3 3 –6 6–8
o u p lâ n c to n te m u m p a p e l m u ito im p o r- Bagre-do-canal 0,05 0,3 – 0,4 2 –4 4–5
ta n te n e ste siste m a d e c u ltivo p o is é re sp o nsá v e l p o r a t é 7 0 % d o a lim e n to Ba gre a fricano * 0,03 0,1 – 0,3 3 –9 10 - 18
q u e o s p e i xe s vã o c o n su m ir. Po rt a n to d e v e m o s re a l iza r a s Pacu - 0,3 – 0,8 3 –5 5–6
a d ub a ç õe s ro tine ira s d e a c o rd o c om Tambaqui 0,08 0,3 – 1,6 3 –5 5–7
p ro d uç ã o d e p l â nc to n. Pa ra isso
pod em os utilizar o DISCO DE SECC HI ou Tambacu - - 5–7
a s p ró p ria s m ã o s c o m o já vim os Brycon - - 5–6
anteriormente. Surubins - - 4-6
N a c r ia ç ã o se m i -in te n siv a , a lé m d a C APACID
APACIDADE ADE DE * Peixe de respiraç ão a érea, m enos sujeito a limitaçõe s na C ap ac idade Suporte
a d ub a ç ã o d e ve m o s utiliza r suportando baixos níveis de oxigênio na água
a l im e n to s c o m p le m e n ta re s, ta i s
SUPORTE
c o m o g rã o s (m i lh o e so rg o ), fa r e lo s
5 0 0
1 tilá
g r
til á p ia d e
amas a c a d a
7) TANQUES-REDE
(soja, m ilho, trigo… ), torta s e fa rinhas
(c a rn e o u p e i xe ) . m² Para produzir peixes
SISTEM A INTENSIVOIN TEN SIVO - A ca ra cterística principal de ste c ultivo é o uso de c o n fin a d o s e m ta n q u e s-
s-
rações balanceadas na alimentação dos peixes, em virtude da s red
re dee pprecisa
rec isa m os de um
d e n sid a d e s d e e st o c a g e m b a s ta n t e a l ta s - c e r c a d e u m a d o i s p e i xe p o r
m etro q uad ra do - o q ue torna o s alim entos natura is basta nte insuficientes, a çude que atenda
embora estejam presentes na cultura e possam mesmo ser incrementados a lgum a s espe cifica ç õ e s
a tra vés de fertilizantes. O c ultivo intensivo é rea lizad o e m tanq ues e viveiros,
e as formas de intervenção do produtor são as mesmas utilizadas para a
piscicultura sem i-inten siva. 7 .1 ) AVALIAÇ
AVALIAÇ ÃO D O AÇ
AÇ UDE:
O u so d e a e ra ç ã o d e e m e rg ê n c ia e re n ova ç ã o LOCAL - O lo c a l e sc o lh id o d e v e t e r se g u ra n ç a (ro u b o e p re d a d o re s),
d e á g u a d o s vive iro s, a um e n ta m o níve l d e p ro te g i d o d e v e nt os e d e fá c i l a c e sso a o s t a n q ue s- re d e , p rin c ip a l m e n t e
oxigê nio do viveiros d u ra n t e o m a n e jo . Lo c a i s m u it o so m b r e a d o s d e v e m se r e v it a d o s, p o is
e d im i n u e m o s re - síd u o s g e ra l m e n te a p r e se n ta m á g u a s m u ito fria s.
C APACID ADE DE orgânicos,
CAPACIDADE
SUPO
SUPORTE RTE p o ssib ilita nd o um TAMANHO DO AÇ
AÇ UD E - Ac im a d e 1 00 0 m ² d e á re a a la g a d a . Aç ud e s
2 a 4 tilátil á p i a s d e in c re m e n to a i nd a m a io r o u la g o s m e no re s, nã o d e ve m se r utiliza d o s p o is e stã o suje ito s a
d e p ro d u ç ã o
5 0 0 g r a m aass a c a d a n o s v iv e iro s, c he g a n d o a p ro d u z ir d e 2 a 4 t ilá p ia s m ud a nç a s b rusc a s na q ua lid a de d a á g ua . Um a ç ud e d e 1 00 0m ² é
m² su fic ie n te p a r a re c e b e r u m t a n q ue - re d e d e 4 m ³ , c o m 4 0 0 k g d e p e i xe , o u
p o r m e t ro q u a d ra d o . 8 0 0 t ilá p ia s d e 5 0 0 g ra m a s .
 Tanque-rede
PROFUNDIDADE DO AÇ
AÇ UD E  – Todo Nível d”água Tudo q ue a p r e n d e m o s sobre alimento natural e m cultivos
a ç ud e g e ra lm e nte a p re se nta e m viveiros deve se r esquecido para p a r a cria ç ã o e m t a n q u e s-
s-
profundidad es diferentes. O loca l de ntro
d o a ç ud e o nd e se rã o insta la do s o s rede . A á g ua d o a ç ud e para cria ç ã o e m tanques-
tanques- rede NÃO N ÃO
1m PODE
PO DE SER SER VERDE, o u seja rica e m alimento natural. Peixes
ta n q ue s- re d e d e ve te r u m a p ro fu nd id a d e
d e 3 m e t ro s. Est a p ro fu n d id a d e p e r m i te confinado s e m t a n q u e s- s- rede precisam d e ra ç õ e s
fic a r u m a d ista n c ia d e 2 m e tro s e n tre o Fundo do nutricionalmente c o m p l e t a s.
s. O alimento natural nã o é
fun do d o ta nq ue -re d e e o fund o d o 2m açude suficente para m a n t e r a sa ú d e d o s peixes criados criados e m
a ç u d e , su fic ie n te p a r a fe ze s se d ilu ire m
na á g ua e nã o a c um ula re m e m b a ixo d o t a n q u e s-
s- rede .
tanque-rede.
TRANSPARÊNC IA E G RAU DE EUTRO FIZAÇ
EUTROFIZA Ç ÃO DA ÁG UA  – Para
VAZÃO DO AÇ
AÇ UD E  – A vazão m e d ir a t ra n p a rê nc ia d a á g u a u sa m o s o d isc o d e se c c hi. C om e le
d e á g ua d o a ç ud e , d e ve se r o ta m b é m p o d e m o s d e t e rm i na r o g ra u d e e n riq u e c im e n to d e p lâ n c to n o u
o G R AU D E EUTRO FIZAÇ Ã O d a á g u a . N a c ria ç ã o e m t a n q ue s- re d e ,
su fic ie n te p a ra m a n tê - lo c h e io . q u a nto m a is lim p a fo r a á g u a , m a is p e ixe s p o r m e t ro c ú b ic o o ta n q u e -
Aç ud e s q ue no pe río do d a se c a re d e é c a p a z d e su st e n ta r . Se g u n d o D r. H . R. Sh im i tto u a t ra n sp a rê n c i a
esvaziam, d a á g u a e o g ra u d e eu tro fiza ç ã o e stã o d ire ta m e n te re la c io na d o s à
p e rd e n d o á g u a p o r e v a p o ra ç ã o e in filtra ç ã o , n ã o d e v e m se r u tiliza d o s p ro d u tivid a d e e d e n sid a d e d e c u lt iv o, c o m o ve m o s n a t a b e la a b a ixo .
n a c ria ç ã o d e p e ixe s e m ta n q u e s- re d e .
QUALIDADE DA ÁGUA DO AÇ
AÇ UD E –
E Se g u n d o Ku b it za a á g u a d o a ç u d e Avalia ç ã o d a Eutrofiza ç ã o d a á gua pe la tra nspa rência e m
transpa
p a ra c ria ç ã o e m ta n q ue s- re d e s d e ve a p re se n ta r o s p a râ m e tro s m í nim o s d e rela ç ã o a produtivida de (Holmer
(Holmer R.Schmittou
R. Schmittou):):
q u a l id a d e d e s c rit o s a b a ixo . Nível de enriquec im ento Tra nspa rência com Produtividade Ótima
da água Disco de Sec chi (kg/m 3)
Parâm
Pa râm etros de qua lida de da á g u a p a r a p ro d uç
uç ã o e m
t a n q u e s-
s- re d e (kubitza
(kubitza 2 0 0 0 ) Oligotrófico (pobre- + 2 00 c m + 2 0 0 k g (a l ta )
PARÂM ETRO VALORES ADEQUADOS água limpa)

Oxigê nio d entro d o Tanque-rede + 6 0 % sa t u ra ç ã o ( 4 m g / l ) Mesotrófico (médio) 80 a 200cm At é 2 0 0 k g (m é d ia )


pH 6,5 a 8,0 Eutrófico (rico - turva) 40 a 80cm A té 1 5 0 k g (b a ixa )
Alcalinidade Total (AT) m a io r 1 0 m g C a C O 3 / l
“Seg undo Dr. H.R.Schm ittou o cultivo e m tanque s-red e não é
Dureza Total (DT) m a io r 1 0 m g C a C O 3 / l re c o m e n d a d o e m a m b i e n te s c o m t ra n sp a rê n c i a i n fe r io r a 3 0 c m ”
Amô nia Tóxica me nor 0,2mg/l
VIVEIROS TANQUES-
TANQUES- REDE
Nitrito me nor 0,3mg/l ( á g ua VERDE)! ( á g ua LIMPA!
C O NTROLE D E PEIXES IN VASORES  – Q ua nd o d im e nsio na m o s a
TURBID EZ M IN ERAL (á
(á g ua barrenta )  – A á g u a d o re se rva t ó rio o u a ç u d e q ua n tid a d e d e t a nq ue s-re d e e a b io m a ssa d e p e ixe s q ue um a ç ud e é
d e ve te r tra n sp a rê n c ia a c i m a d e 5 0 c m (d isc o d e se c c h i). Aç u d e s q u e c a p a z d e su p o rta r , c a lc u la m o s se m a p re se n ç a d e p e i xe s in va so re s. C a so o
re c eb e m á g ua s d e e nc osta s e e stra d a s e m d ia s d e c huva g e ra lm e nte a ç u d e p o ssu a u m b om siste m a d e d re n a g e m d a á g u a , fic a fá c i l o c o ntro le
fic a m c o m a á gua b a rre nta . A a rg ila e m susp e nsã o na á g ua d ic ulta a d e p e ixe s in va so re s. Ba st a e sva z ia r c o m p l e ta m e n te o a ç u d e , re t ira r o s
re sp i ra ç ã o d o s p e i xe s, d i m i nu in d o a p ro d u t iv id a d e d o t a n q u e - re d e . p e ixe s m a io re s q ue se rve m p a ra a lim e nta ç ã o e re a liza r o exp urg o d o
a ç u d e , m a t a n d o la rva s, a le vin os e p e q u e n os p e ixe s q u e fic a m n a la m a d o
fu nd o d o a ç u d e , c o m a p l ic a ç ã o d e c a l virg e m . Pa ra a ç u d e s se m m a n e jo e
RENOVAÇ
RENOVAÇ ÃO DE ÁGUA NO TANQUE-
TANQUE- REDE Em c o n tro le d e p e ixe s in va so re s, t e m o s q u e e st im a r a q u a n tid a d e e o p e so d o s
a m b ie nte s c om á g ua p a ra d a , a re no va ç ã o d e p e ixe s e xist e nt e s a n t e s d e c a lc u la r q u a n to s t a n q ue s- re d e o a ç u d e é c a p a z
á g ua d entro d o ta nq ue -re de se d á a tra vé s d a de suportar.
n a ta ç ã o d o s p e ixe s. Pe ixe s n a d a nd o e m vá rio s
se ntid o s, p ro vo c a m a m o vim e n ta ç ã o a á g u a , 7.2) TAMANHO E VOLUME DO TANQUE-
TANQUE- REDE  – A
fa ze nd o c om q ue ha ja um a m istura d a á g ua d e p ro d utivid a d e d o ta n q ue -re d e e stá d ire ta m e n te lig a d a a o se u ta m a nh o e
d e ntro c om a á g ua d e fo ra d o ta nq ue -re d e. v o lu m e . O s t a n q u e s- re d e p o d e m se r :
Pe q u e n o s re se r va t ó rio s c o m u m g ra n d e v o lu m e d e GVBD  – Grand
Gra ndee Volum
Volum e Ba ixa Densidade
Baixa
á g ua e ntra nd o e sa ind o p ro duze m c orre nte s
inte rna s q ue ta m b é m a u xilia m no p ro ce sso d e PVAD  – Pequeno Volume
Volum e Alta
Alta Densidade (1 a 4 m ³ )
re no va ç ã o d a á g u a d o ta n q ue -re d e . Com pa raç ã o de pa râ m etros técnicos entre ta nques-red e
(Exemplo: Aç GVBD e PVAD (Dr. Holm er R. Sch m itou):
Aç ude com c orrente cuja velocida de
d a Ág ua é de 0,5m etros/minuto) ÍTEM GVBD PVAD
Volume do tanque -red e (m 3 ) 9 8 (3 0 a 2 5 0 ) 1 (1 a 4 )
4m 3
Dimensões do ta nque-rede (m) 7x7x2 1x1x1
Corrente 2m Corrente
ASL (m 2 :m 3 ) 0,57:1 4 :1
2m
O c o r re 1 tro c a d e á g u a e m 4 m in u to s a e st a v e lo c i d a d e Re n o v a ç ã o ( % ) 14 100
Pe q u e n a s c o rre n te s n o re se rva t ó rio , c o m o n o e x e m p lo a c i m a , se m d ú vid a Tipo de coberetura Ausente/rede Opaca
c o ntrib u e m p a ra re n ova ç ã o d e á g u a d e n tro d o ta n q ue - re d e e re d u ç ã o d e
d e trito s o rg â n ic o s n o a m b i e nte , m a s n ã o d e ve m o s e sq u e c e r q u e e xc e sso Comedouro Ausente C o n f o rm e ra ç ã o
d e á g ua e ntra n d o e sa in do p o d e e sfria r m u ito o a m b ie nte , fa ze nd o c o m
q ue o s p e ixe s re d uza m a in ge sta ç ã o d e a lim e n to c o m a á g u a fria . Peixe DENSIDADE DE ESTOCAGEM (peixes/m 3 )
q ue nã o c o m e , nã o cresce ! Ba g re a m e ric a n o - 400 (300-500)
MANEJO DO AÇ
AÇ UDE AN TES DDA
A C RIAÇ
RIAÇ ÃO –
ÃO O a ç ud e p a ra c ria ç ã o e m C a rp a c o m u m 40 (5-45) 400 (300-500)
ta n q ue s- re d e , a l é m d e p o ssu ir a s c a ra c t e rístic a s c ita d a s, d e v e te r u m
siste m a d e d re na g em d a á g ua , p e rm itind o q ue se ja e sva zia d o p a ra Tiláp ia 40 (5-45) 500 (400-700)
re a liz a ç ã o d e c a l a g e m e p rin c ip a lm e n te o c o n tro le d e p e i xe s in va s o re s. Produtividade ótima (kg/m 3 ) 20 (2-28) 2 0 0 (1 5 0 - + 2 5 0 )
Re c o m e n d a m o s p a ra a e ng o rd a d e tilá p ia s MALHAS DO TANQUE-
TANQUE- REDE  – A g ra d e o u m a l ha d o ta n q ue -
o s t a n q u e s- re d e PV AD (p e q u e n o v o lu m e a lt a re d e d e v e se r re sist e n te , d u rá v e l , le v e , q u e fa c ilit e a r e n o va ç ã o ,
TAM ANHO IDEAL DO d e n sid a d e ) d e 4 m ³ (2 x 2 x1 , 2 m ) , e n c o n t ra d o n ã o c o rro síve l, re siste n te à c o lm a ta ç ã o , q u e n ã o p ro vo q u e le sõ e s
TANQUE-
TANQUE- REDE (PVAD) fa c i lm e n t e n o m e r c a d o . V e ja d o is e xe m p l o s n o s p e i xe s e d e b a i xo c u st o.
abaixo: Material utilizado pode ser redes de multifilamento, telas galvanizadas
Foto – TelasGuará revestidas, alumínio, inox, telas plásticas, entre outros.
MODELO DE  Três Rios- RJ O ta m a nho da m alha de ve ser o m a ior possível. Evitar
TANQUE-
TANQUE- REDE (4 m ³ ) m a lha s inferiores a 13 m m . O idea l é utilizar m a lhas de 1 8 a
   m
2 5 m m , se n d o a m a l h a ¾ (1 8 a 1 9 m m ) a m a i s u tiliza d a
2  m      2 pelos fornecedores.  Tela menor
Ao adquirir a tela para construção do
tanque-rede, divida o tanque em três
partes. A tela maior cobre uma lateral,
   m
o fundo e a outra lateral. Duas telas
    2
 , menores farão as outras duas laterais.    m
    1
Em u m t a n q u e - re d e d e 1 m ³ ( 1 x1 x1 , 2 m )     2
 ,
    1
como o exemplo ao lado, iremos
Foto – Projeto Pacu
Campo Grande - MT
comprar uma tela de 3,4mx1m (fundo 1  m  
e duas laterais) e duas telas de
G e ra l m e n te o s ta n q u e s- re d e t e m a lt ura d e 1 ,2 a 1 ,3 m , m a s a p e n a s 1 m e t ro  1  m
1m x1,2m pa ra a s outra s duas la tera is.
fic a sub m e rso n a á g u a , o re sta n te fic a fo ra d ’á g u a p re so à e strutu ra d o  Tela maior (f undo
t a n q u e , q u e su st e n ta a t e la e o s flu tu a d o re s. e 2 laterais)

ETAPAS E M ATERIAIS UTILIZAD


UTILIZADOO S NA C O NSTRUÇNSTRUÇ ÃO FLUTUADORES
FLUTUAD O RES  – G a lõ e s usa d o s,
la t õ e s d e m e ta l , tu b o s d e P VC , e n tre
DE UM TANQUE-
TANQUE- REDE PVAD o u t ro s m a t e ria s p o d e m se r u tiliza d o s
O flu tu a d o r d e ve se r b e m fixa d o n a e stru tu ra
ESTRUTURA
ESTRUTURA DODO TANQ
TANQUEUE-- REDE  – A e st ru tu ra d o t a n q u e - re d e d o t a n q u e - re d e . C a so o s f lu tu a -
p o d e se r fe it a d e tu b o s d e f e rro , a lu m ín io , m a d e i ra e n tre o u tro s
m a t e ria i s. N a e st ru tu ra d o t a n q u e sã o fixa d a s d o re s se so lt e m , o ta n q u e - re d e a f u nd a r á c o m o s p e i xe s e o c ria d o r
c o rre o risc o d e p e r d e r to d a a p ro d uç ã o d e p e sc a d o .
a t e la , ta m p a e flu tu a d o re s. D u ra b i lid a d e d o m a t e ria l , p e so e
re sistê nc ia sã o fa t ore s im p o rta n te s q ue d e ve m se r o b se rva d o s n a COMEDOURO  – A ra ç ã o d e p e ixe s f lu tu a n a á g u a e p a ra q ue
c o n st ru ç ã o d a e st ru tu ra d e su st e nt a ç ã o d o t a n q ue re d e . e la nã o sa ia b oia nd o d e d e ntro d o ta n que -re d e fa ze m o s um
re v e st im e n to in te r no p ró xim o a su p e r fíc i e c o m
Tipos d e Estrutura s para Tanques-
Tanques- rede um a fa ixa d e te la , c uja m a lha é infe rio r a o d iâ m e tro d a ra ç ã o
ALUM Í N IO TUBO G ALVANIZADO MADEIRA u tiliz a d a , ist o c h a m a m o s d e c o m e d o u ro .
20cm Nívelda água
A tela d o c o m e d o u r o
d e v e te r 4 0 c m d e 20cm
altura , 2 0 c m fora e Comedouro
2 0 c m dentro d ’á g ua
TAM PA  – A ta m p a d o
TAMPA
ta nq ue -re d e p ro te g e o s 7.3)
7 .3) LOCALIZAÇ
LO C ALIZAÇ ÃO D O TANQ UES-
UES- REDE
p e i xe s c o n t ra p re d a d o re s Tanque - red
re dee ppronto
ronto é hora de levar para o a ç u d e !
e e vita fu g a s. Ta n q u e s- re d e d e
4 m ³ d e ve m te r d ua s ta np a s d e An te s d e c o lo c a r o s ta n q ue s-re d e d e ntro d ’á g u a , p re c isa m o s d e
1 x2 m , fixa d a s n a la t e ra l p o r m e i o e sc o lh e r o l oc a l id e a l d e ntro d o a ç u d e , a l é m d o p o sic io na m e n to e
d e d o b ra d iç a s, a b rin d o e d i st â n c ia e n t re o s t a n q u e s- re d e . Um c a b o re sist e n te d e v e se r e st ic a d o e
fe c h a n d o n o se n tid o d o c e n tro d o t a n q ue - re d e , c o n fo rm e fo to a c im a . fixa d o n a s la t era is d o a ç u de , p a ssa n d o n a su pe rfíc ie d a á g u a so b re o
Pa ra ta n q ue s m e n ore s a ta m p a é g e ra lm e n te d o ta m a n ho d o t a nq ue - lo c a l e s c o lh id o p a r a in st a la r o s ta n q u e s- re d e . N e ste c a b o se rã o fixa d o s
re d e , se nd o fixa d a e m a p e n a s u m a la t era l. O ta n q ue -re d e d e ve te r o s ta n q u e s- re d e . Em a ç u d e s q u e a b a ixa m m u ito o n íve l d u ra n te a se c a
um a tra n ca c om c a d e a do p a ra e vita r o a c e sso e ro ub o. A te la o u o u e stã o suje ito s a inund a ç ã o , e le va n do m u ito o níve l d ura n te o
g ra d e utiliza d a na ta m p a p od e te r a m a lha um p o uc o m a io r q u e a d o p e río d o d a s c hu va s, o c a b o d e fixa ç ã o d o s ta n qu es-re d e te m se r
tanque-rede. su fic ie n te p a ra a c o m p a n ha r e sta va ria ç ã o d o n íve l d a á g u a .
Ta n q u e s -re d e d e
C O BERTURA  – A c ria ç ã o e m ta nq ue s-re de é re a liza d a e m 4m ³
a m b ie nte s c om á g u a lim p a , c om isso o s p e ixe s fic a m m u ito
e x p o st o s a lu z d o so l. O s ra i o s u lt ra v io le t a e m it id o s p e l o so l
p re ju dic a m o s p e ixe s, d im in uin do sua c a p a c id a d e im u no ló g ic a . O      s
2m 4 a 6m 2m 4 a 6m 2m Cabosde
     o      ) fixação
ta nq ue -re de d eve te r um a c ob ertura o pa c a sob re a ta m p a . Esta      e      e
     r      d
(2 a 3 vezes a
     a      t
c o b e r tu ra p o d e se r fe it a d e v á rio s m a t e ria i s, se n d o o so m b r it e o m a is    m
    2
     e
      d     n     r
   -
     e     s
largura do
u tiliza d o , c o m o n a fo to a b a ixo .     1
     o
     r
     a     e
tanque-rede)
So m b r it e 8 0 %       b      i
     o     c     u    e
   a      n     q     t
      D
      (      â     n    n
    8       t      a
     s      t
      i    e
   r
      d    r
   o
   c

A c o b e rtu ra d e ve se r m ó v e l, le va n ta n d o c o m fa c i lid a d e d u ra n te a
a l im e n t a ç ã o . Alg u n s c r ia d o r e s fa z e m u m b ura c o n o m e i o d a c o b e rtu ra
p a ra a lim e n ta r o s p e ixe s. A c o b e rtu ra ta m b é m a m e n iza o e stre sse d o s A d i st â n c ia e n t re o s t a n q u e s- re d e s, se g u n d o D r. Ho lm e r R. Sc h im i tt o u,
p e i xe s q u a n d o p á s sa r o s p r e d a d o re s p o u sa m n o ta n q u e - re d e . d e ve se r d ua s a trê s ve ze s a la rg u ra d o t a nq u e -re d e . Exe m p l o: Um
ta n q ue -re d e d e 4 m ³ , c o m 2 m e tro s d e la rg ura d e ve fic a r a u m a
MONTAGEM DO TANQUE-REDE  – Pe nd ure a d istâ n c i a d e 4 a 6 m e tro s d o o u tro ta n q u e - re d e . C a so se ja n e c e ssá r io
e stru tu ra d o ta n q ue -re d e a 1 ,5 m d o c hã o in st a la r d o is o u m a is c a b o s d e f ixa ç ã o , a d i st â n c ia e n tre e le s d e v e se r o
utiliza nd o c ord a s. Fixa r a te la m a io r e m um a d ob ro d a d istâ nc ia e ntre o s ta nq ue s-re de e p osic io na m e nto d os
la te ra l d a e strutura , d e p ois p re nd a na la te ra l t a n q ue s- re d e n o s c a b o s d e v e m t e r a fo rm a d e u m ta b u l e iro d e xa d r e z.
o p o sta . Fixe a s d ua s te la s m e n o re s n a e stru tu ra e C a so o a ç u d e te n ha p e q u e na c o rre n te , o s c a b o s d e ve m se r in sta l a d o s
c o stu re a s te la s d e c im a p a ra b a ixo , utiliza n d o o p re f e re n c i a lm e n t e c o n t ra o s e n tid o d a c o rre n t e . Pa r a re se r va t ó rio s o u
m e sm o a ra m e d a te la d o ta n que -re d e . Insta le o a çud es m esotrófico s e eutrófico s, situar os tanq ues-red e e m loc a is com
c o m e d o u ro , a c o b e rt ura e o s f lu tu a d o r e s. Est á 3 a 4 m de profundidade. Nestes ambientes evitar locais muito
pronto o seu TANQUE-REDE! profundos. Grandes açudes procurar locais protegidos de ventos e
onda s, que seja d e fá cil ac esso e seg uro.
7.4) ESTOCAGEM DOS TANQUES-
TANQUES- REDE 77.5)
.5 ) RECRIA
REC RIA E PROD
PRODUUÇ
Ç ÃO DE JUVENIS DE TILÁ
TILÁPIA
Tanque - red e nnaa á g u a é hora de estocar os peixes! Para produzir os juvenis tilá
tilá pia , prec isa m os rec riar os a levinos
N a c ria ç ã o e m t a n q u e s- re d e o i d e a l é c o m e ç a r c o m t ilá p ia s ju ve n i s, a té
té atingirem oo pe so de 25 a 30g ra m a s,
peso
c o m p e s o a c i m a d e 2 0 g r a m a s. Tilá p ia s c o m e st e p e s o n ã o p a s sa m p e l a Um j uv e nil d e t ilá p i a c o m o p e so d e 2 5
m a lh a d e ¾ ” (1 8 m m ) d o ta n q u e re d e . O s c u id a d o s g ra m a s nã o p a s sa m a is n a m a l ha ¾ ” (1 8 a
na e stoca ge m d e peixes, já discutidos na 1 9 m m ) d o ta n q u e -re d e , já q u e te m u m
criação em viveiros, devem ser os t a m a n h o q u e n ã o p e rm i t e m a is a su a f u g a .
m e sm o s. A d ife re n ç a m a io r e st á n o Comprar o juvenil de tilápia com este
tamanho. Peixes pequenos ou alevinos ta m a n ho e p e so é m u ito c a ro p a ra o Alevinos de Tilá
Tilá p ia
são transportados em sacos plásticos. p e q u e n o c ria d o r q u e t e m d e 1 a 3 t a n q u e s-
Juvenis e pe ixes m a iores sã o rede. O ideal para o criador de peixes com
transportados em caixas adequadas. Na este pe rfil é produzir os juvenis de tiláp ia q ue
hora de transferir os peixes do caminhão a sua criação precisa. Adotando esta
para prática você pode planejar e manejar
o tanque-rede não fique tão eufórico. Inspecione os peixes ainda no m elhor sua p roduç ã o de pe ixes.
caminhão, verifique se estão na superfície da água boquejando com Juvenil de Til
Tiláá p ia
falta de oxigênio, se apresentam machucados ou parasitas aderidos ao Na criação de peixes, assim como na criação de suínos, bovinos e
c o r p o . Tu d o c e rto c o m o s p e i xe s, c o m e c e a c o l o c a r á g u a d o a ç u d e n a outros a nima is, o proce sso é dividido e m 3 fases: CRIA, REC RIA E
ca ixa de tra nsporte de pe ixes utilizando ba ldes ENGORDA.
o u a tra v é s d e b o m b e a m e n t o , a t é q u e
a t e m p e r a t ura d a á g u a d a c a ixa e st e ja
ig ua l à te m p e ra t ura d a á g u a d o
açude. Ao terminar este processo,
comece a transferir os peixes em
recipientes com água, da caixa de
transporte para o tanque-rede. Solte o CRIA REC RIA ENGORDA
tanque-rede do cabo e traga-o para Na piscicultura o processo de cria çã o nã o é diferente. A fase de CRIA
margem durante a transferência dos n ã o é re c o m e n d a d a p a r a o p e q u e no p ro d u to r, p o is d e p e n d e
pe ixes, isto fac ilita esta opera çã o. Os geralmente de grandes investimentos em instalações e equipamentos,
peixes a l é m d e c o n h e c im e n to t é c n ic o p a ra r e p ro d u ç ã o d e p e i xe s. Já a s fa s e s
não devem ser jogados ou lançados no tanque-rede. Coloque o
recipiente com os peixes dentro do tanque-rede, afunde na água e vire d e RECRIA e ENGORDA são rotineiras na piscicultura, seja ela de um
solta ndo os peixes vag a rosa m ente, deixa ndo que sa iam na- pe queno, m éd io ou grande cria dor de pe ixes. Pa ra rec riar os a levinos de
dando naturalmente. Sempre o manejo do peixes t ilá p ia , q u e e m m é d i a t ê m d e 3
deve ser feito na água. Evite expor e manusear os COMO a 5 c m d e c o m p rim e n to e 1 a 2 g ra m a s d e p e s o , a t é
peixes, isto retira o muco (limo) e escamas que PROD
PRODUZIRUZIR O atingir o peso de 25 a 30 gramas de um juvenil de
protegem os peixes contra doenças presentes na JUVENIL D E tilápia, p ode mo s fa zer esta recria de dua s forma s, em
á g u a . Manejo mal feito pode resultar em TILÁ
TILÁPIA VIVEIROS o u e m TANQUES- TANQUES- REDE d e m a l ha 5 m m .
m ortalida de dos pe ixes.
peixes.
7.5 .1) PROD
PRODUUÇ
Ç ÃO DE JUVENIS DE TILÁ
TILÁPIA EM TANQ UES-
UES- REDE 7.5 .2) PROD UÇ
UÇ ÃO DE JUVENIS DE TILÁ
TILÁPIA EM VIVEIROS
Para produzir os juvenis tilápia a malha do A produç ã o d e juvenis de tilápia em viveiros de terra, p ara engo rda em
tanques-rede deve ser de 5mm para evitar tanq ues-red e, é um a p rática utilizad a no m undo inteiro. Soltos no viveiro
a fuga de alevinos. O material de terra os alevinos crescem m ais rá pido e a um c usto m a is ba ixo, pois
re c o m e n d a d o é o n y lo n m u l tif ila m e n t o se m a l é m d a ra ç ã o c o m e rc ia l tê m à su a d i sp o siç ã o o p lâ n c t o n, q u e é u m
nós, para nã o m a chuca r os pe ixes. Nylon multifilamento
m ultifilam ento sem nó
nó s alimento muito rico, barato e importante para peixes nesta fase de
O tanque-rede para recria pode ser crescimento.
fixado por estacas dentro do açude Pa r a c r ia ç ã o f a m ilia r d e t ilá p ia s e m t a n q u e s- re d e é re c o m e n d a d a a
ou pode ser instalado dentro do construçã o de um p eq ueno viveiro de rec ria (10x15m = 150m ²). Escolha
tanque-rede de engorda. Quando os um local seguro, próximo de casa, com água alta, para que o
juvenis a tingirem o tam a nho e peso a b a s te c i m e n to d o v iv e iro se j a p o r g r a v id a d e e c o m e ç e a c o n st ru ç ã o d o
suficientes pa ra não escap a r na viveiro.
m a lh a ¾ ” d o t a n q u e - re d e d e e n g o rd a , o s p e i xe s sã o lib e r a d o s e o
Um viveiro d e 15
1500mm ² é ca pa z de produzir até a té 20
200000 juvenis de
tanque de recria é retirad o. Outro tiá
tiá p ia c o m 3 0 g r d e p e so a c a d a 6 0 d iiaa s
método muito utilizado no sul do país
e a construção de estruturas
flutuantes de tubos de PVC e m ad eira
. Estrutura
Estrutura de m a de ira e PVC M ÃOS A
Em m é d ia 6 0 a 8 0 d i a s sã o n e c e ssá rio s p a ra o a le vin o a t in g ir o p e so d e OBRA!
3 0 g ra m a s. A re c ria e m ta n que -re d e e m a is d e m ora d a d o q ue e m
vive iro s, d e vid o a fa l ta d o a lim e n t o n a t ura l , a lt a d e n sid a d e e p ro b le m a s
c om a q ua lid a de d a á g ua , p ois a a rg ila e m susp ensã o c om e ça a Pa ra construir um pe queno viveiro, precisa mo s a pena s de um bom lo lo c a l ,
o b stru ir m a lh a 5 m m e im p e d i r q u e a á g u a d e f o ra e n tre n o ta n q ue - re d e . á gua e disposiç
disposiç ão para trabalhar. Chame alguns amigos, vizinhos ou
fa m í lia
l ia para ajudar e consulte um t é cnico antes de construir o viveiro.
Alguns parâmetros Parâmetros té cnicos ppara a r a um a fase no Bom tra ba lho!
técnicos foram retirados cultivo d e tilá
til á p i a s e m t a n q u e s-
s- rede Para uma avaliação do
d o Plano de Produção desempenho de sua Parâmetros t é cnicos para
PARÂM ETROS FASE 1 p a r a um a fase no
de Tilápias em Tanques- criação nesta fase de cultivo d e tilá
til á p i a s e m viveiros:
viveiros:
rede , e l a b o r a d o p e l o Peso inicial (g) 4 cultivo, a tabela mostra
PhD. Fernando Kubitza, alguns parâmetros PARÂM
PARÂMETROSETROS FASE 1
pa ra melhor a valiar o Peso fina l (g)
(g) 30
técnicos do Plano de Peso inicial (g) 1
cultivo de tilápias em Produção de tilápia-do-
Biom a ssa fina
Biomassa finall (kg/m ³ ) 90
tanques-rede. O Nilo em viveiros de b a ixa Peso final fina l (g) 30
monitoramento da Sob revivênc ia (%)
revivência 82% r e n o v a ç ã o , s e m a e r a ç ã o Biomassa
q u a lid a d e d a á g u a é finall (kg/m ² )
Biom a ssa fina 0,650
e com o uso de ração
Dura ç ã o da fase (dias) 60 c o m p l e t a , e l a b o r a d o Sob revivência
revivênc ia (%) 85%
f un d a m e n t a l n e st e sist e m a d e re c ria , a ssim c om o ve rific a r se m p re o p e lo PhD Fe rna nd o
ta n q ue -re d e se n ã o e stá fic a n d o o b struíd o p e la su je ira . Se h ou ve r Kubitza): Dura ç ã o da fase (dias) 60
n e c e ssid a d e o s p e i xe s d e v e m se r re m o vid o s p a r a o u tro t a n q ue .

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