lha d o C riad or fa
fa m ililiar
iar de Peixes
eixes””
Centro
Centro de Treinamento
Treinamento em Aquicult ura de Rio das Flores
Flores
Estrada -145 s/no (antigo
Estrada RJ -145 (antigo P atronato
atronato de Menores)
Rio das Flores/RJ
“C O M A M AIS PEIXE E TE
TEN HA
SAÚDE”
Fruto de parceria entre a EMATER-RIO, a Prefeitura Proje to d e
Municipal de Rio das Flores e o Patronato de Menores, o Ince nti
ntivo
vo à Pisc ic ul
ultur
turaa
CTA,
CT A, como
como é conhecido, produz
produz e comercializa
comercializa alevinos dede
tilápia
tilápia de excelente
excelente qualidade,
qualidade, além de prestar assistência Artesanal.
técnica
técnica aos piscicultores
piscicultores da região e até de outros
outros estad
estados.
os. PARCERIA
Rosinha Garotinho
Governadora
Alber to Mofati
Secretário de Estado de Agricultura, Abastecimento,
Pesca e Desenvolvimento do Interior
No ç ões B ásicas sobre o
Cultivo de Til ápias
Cosme Vianna
Diretor Presidente Projeto de Desenvolvimento da Piscicultura na
Região do Rio Sul Consad
Wander José Rocha de Carvalho
Diretor Técnico
Waldeck Schwenck
Diretor Administrativo e Financeiro
1a Edição
Novembro de 2006
APRESENTAÇÃO
A presente apostila tem o objetivo de passar às
famílias beneficiadas pelo projeto “ DESENVOLVIMENTO DA
EMATER-RIO PISCICULTURA NA REGIÃO DO RIO SUL CONSAD”
conhecimentos básicos necessários para a produção caseira de
Alameda São Boaventura, 770 pescado, seja em tanques rede seja em pequenos viveiros
24120-191 – Fonseca – Niterói – RJ escavados. É parte dos esforços conjuntos do MDS-Ministério do
Desenvolvimento Social, EMATER-RIO e RIO SUL CONSAD no
e-mail: ematerio@emater.rj.gov.br sentido de beneficiar diretamente 250 famílias de 18 municípios
fluminenses, capacitando-as em uma nova atividade de produção de
alimento, possibilitando-lhes melhoria de seu padrão alimentar e até
mesmo a possibilidade de alguma comercialização do excedente ao
seu consumo.
O projeto “ DESENVOLVIMENTO DA PISCICULTURA
NA REGIÃO DO RIO SUL CONSAD” , proposto e executado pela
EMATER-RIO em parceria com o RIO SUL CONSAD e financiado
pelo Ministério do Desenvolvimento Social - MDS.
Na execução do projeto, serão realizados 36 cursos de
capacitação atingindo 225 beneficiários abordando aspectos da
criação de tilápias e da utilização destas na cozinha e no artesanato.
Após os cursos, serão distribuídos alevinos e ração para criação de
60.000 alevinos em 80 tanques rede e construídos 126 viveiros
escavados com até 500 m2 cada um. Simultaneamente, o Centro de
Produção de Alevinos da EMATER-RIO estará sendo equipado para
aumento de sua produção, como forma de incentivar a piscicultura
na região.
A EMATER-RIO, proponente e executora do projeto,
tem a expectativa de sensibilizar, com ele, novos possíveis parceiros
para a continuidade e ampliação do programa, de forma a multiplicar
Elaboração : os resultados obtidos e beneficiar maior número de famílias.
Bruno de Oliveira Cerqueira
Técnico Agrícola, Extensionista Rural da EMATER-RIO Cosme Vianna
Diretor Presidente
1) PEIXES INDICADOS PARA O CULTIVO 2) CONHEÇA SEUS PEIXES
No Projeto RIO SUL C ON SAD de Incentivo a Piscicultura, o peixe utilizado
inicia lmente será a tilápia-do -Nilo. C arpa s e p iaus, entre outros, pod em ser
cultivad os junto co m a s tiláp ias, num sistem a cha m a do POLICULTIVO.
MORFOLOGIA
De todas as espécies, a Tilápia-do-Nilo é a mais utilizada para o cultivo, por
apresentar um melhor desempenho, principalmente os machos. É um peixe africano muito
rústico e com carne saborosa. P ossui hábito alimentar planctófago e detritívoro,
alimentando-se, em primeiro lugar, do plâncton e em menor proporção de detritos
orgânicos. Aceita bem rações artificiais. Atinge de 400 a 600 gramas no período de seis a
oito meses de cultivo. É também utilizado como peixe forrageiro, servindo de alimento na
criação de peixes carnívoros. A maior restrição ao seu cultivo é sua reprodução precoce, a
partir de quatro meses de idade, o que gera o superpovoamento de tanques. Este problema
pode ser contornado com a utilização apenas de alevinos machos, sexados manualmente
ou revertidos através de hormônios sexuais, que são facilmente encontrados em vários
fornecedores de alevinos.
Boca
2) RESPIRAÇÃO: O C ria d o r d e p e i xe s b e m su c e d id o d e ve a te n d e r
Feita p ela s Brânq uias por Para respirar, preciso à s nec essida de s do s pe ixes e p roteg ê-los de seu s
d i fu sã o d i re t a c o m a á g u a . engolir á gua e soltar inim igos.
Qua nto ma is oxigê nio na á gua
pelo opé rculo,
apertando a água
C ria dores que nã o c uida m do s seus peixes não
m a is fá c il é a re sp i ra ç ã o d o têm sucesso!
contra a s guelras
peixe.
Te m p e r a t ura d a á g u a a lt a ,
a u m e n t a o c o n su m o d e 4.1) ÁGUA
oxigênio.
Assim re tiro o É a n e c e ssid a d e m a is ó b via e i m e d ia t a d o s p e ixe s.
Argila ou ba rro na á gua oxigê nio que D e ve h a ve r á g u a n a q ua n tid a d e e q ua lid a d e c e rta s.
dificulta respiração. preciso
FO NTES D E ÁG UA PARA PISC IC ULTURA:
3) EXCREÇ
EXCREÇ ÃO FECAL: 4) EXCREÇ
EXCREÇ ÃO Águas Superficiais: Águas Subterrâneas:
As fezes rep resenta m e m m éd ia 20% do NITROGENADA: C órreg os, Rios e la go s Na sce ntes e Poços
a lim ento inge rido.
Ba i xa d e m a n d a e n e r g é t ic a .
É e x c re t a d a n o a m b ie n t e (á g u a ) . Ág u a d e p o ç o te m
Feita via brânq uias por difusã o
O processo de decomposição das fezes d ire t a c o m a á g u a . m eno s oxigê nio, precisa
retira o xigê nio da á gua . de exposiçã o a o a r,
V a n ta g e m g e r a g a n h o p e so . a tra vés de rep resam ento
M a io r a q u a l id a d e e d i g e st ib i lid a d e d o
alimento, menor quantidade de fezes. Am ô n ia e x c re t a d a é tó xic a a o s o u a e ra ç ã o .
peixes.
AO ESCOLHER UMA FONTE DE ÁGUA PARA A CRIAÇÃO 4.2) OXIGÊNIO
D E PEIXES É IM PO RTANTE AVALIAR:
Os p eixes obtêm oxigênio da água quando ela pass a
PRESEN Ç A DE VIDA: po r sua s gu elra s ou b râ nq uias.
Desconfiar da ausência de vida A quantida de de oxigênio aumenta de dia e diminui a
n a á g u a . Pequenos peixes e noite, send o o nível pior a o a m a nhec er.
outros organismos aquáticos
devem estar presentes na FALTA D E O XIG ÊNIO
água.
ÊN IO é g e ra l m e n ttee c a u sa d a p o r
um do s se g uinte s m otivos:
Q UALIDAD
UALIDADEE DA ÁGUA: Excesso de m a téria orgâ nica se d e com pon do no viveiro
Águas superficiais são mais ricas em oxigênio e têm menos gás (folhas m ortas, esterco, c om ida nã o c onsum ida )
carbônico. Outros parâmetros como temperatura, pH, Exce sso d e pe ixes
alca linida de , dureza e a m ônia sã o m uito importantes na cria çã o
de pe ixes, e de vem ser mo nitora dos. Muita s plantas ou alga s verdes na á gua (a á gua pa rec e
A água idea l Parâmetros Valores Adequados ve rd e e p o d e h a v e r u m a e sp u m a ve rd e n a á g u a )
Oxigênio dissolvido + 6 0 % sa t ura ç ã o (+ 4 m g / L)
pH Ideal 7 a 8,5
Alca linida de Total (AT) + 3 0 m g C a C O 3 /L (+ 50 idea l) O QUE FAZER !
Dureza Total (DT) + 3 0 m g C a C O 3 /L (+ 50 idea l)
Adicione á gua lim pa
rapidamente no viveiro. Coloque
Amônia Tóxica (N-NH 3 ) - 0 ,2 0 m g / L um filtro ou tela fina pa ra evita r a
Nitrito (NO -2 ) - 0 ,3 0 m g / L entrada de peixes invasores. Seus peixes
Transparência (disco) Entre 30 e 6 0 cm Paralisar a alimentação dos
conseguem
Outros fatores que interferem na qualidade da água: pe ixes e a dub a ç ã o nos viveiros respira
re sp ira r?
Qua ntida de ou bioma ssa d e pe ixes no viveiro. Verifique o viveiro pela
Retire a lguns pe ixes sem en tra r m anhã . Se os peixes
Qua lida de e qua ntida de d iá ria de raç ã o ou alim entos utilizados. no viveiro. Revolver o fund o p od e estiverem na supe rfície
Abundâ ncia d e p lâ ncton (alga s e m icroorganism os). piora r a situaç ã o. b o q u e j a n d o , e m b u sc a d e
oxigê nio, significa que o
Prá t ic a s d e c o r re ç ã o d a q u a l id a d e d a á g u a : (c a la g e m , a e ra ç ã o , Ba t a c o m g a l h o na á g u a se m nível está ba ixo. No dia
adubação e controle do fitoplâncton). a gred ir os peixes. seguinte podem estar
O g r a u e c o n t ro le d a re n o v a ç ã o d e á g u a . m ortos! Você prec isa a gir.
C ond içõe s clim á tica s e c a ra cterística s do solo e fundo d os viveiros .
“O fitoplânc ton (a lga s) é o m a ior produtor de oxigê nio b) ALIMENTOS COMPLEMENTARES
em um viveiro d e piscicultura .” O a l im e n to c o m p l e m e n ta r id e a l é a ra ç ã o . Ba l a n c e a d a p a r a
Sa be r m onitora r o fitoplâ ncton no viveiro d e p iscicu ltura é a s nec essida de s do s pe ixes, ga ra ntem a saúd e e o
d e se nvo lvim e nto. Pod e m se r de trê s tipo s: EXTRUSADA, PELETIZADA
importante para manter níveis adequados de oxigênio.
OU FARELADA.
Alim entar e a duba r o viveiro na dosa ge m ce rta é funda m ental.
EXTRUSADA – Ra çã o q ue sofreu p roce sso d e
4 .3 ) ALIM ENTO e xp a n sã o d o p e le t o u g rã o d e r a ç ã o . O p e l e t fic a
c h e i o d e a r, p a r e c i d o c o m ra ç ã o d e c ã e s. C o m isso
Existem duas fontes de alimentos para peixes, flutua fac ilitando a observaçã o d o cria dor na hora
naturais e complementares. da a lim entaç ão dos peixes e evita de sperdício.
C om a raç ã o extrusa da VOC Ê VÊ O PEIXE C OM ER,
a) ALIMENTO NATURAL Que delícia isso a uxilia m uito no ajuste da qua ntida de de ra çã o
essa água diária.
O alimento natural ou
PLÂNCTON é o prim eiro PELETIZADA – Ra ç ã o fa r e la d a q u e so f re u p r o c e sso d e c o m p a c t a ç ã o e
a lim ento d o p eixe. Ele fa z m ode laçã o, form a ndo os pelets ou grãos cilíndricos de raçã o m a is de nsos,
c o m a á g u a te n h a c o r q u e a f un d a m n a á g u a , p o i s n ã o t ê m a p r e se n ç a d o a r no se u i nt e rio r c o m o
verde . C om posto de a raç ã o extrusa da . Em bora o pe ixe com a a ra çã o no fundo do viveiro,
dificulta a visualizaçã o do cria dor e o a juste da qua ntida de diária.
orga nism os de orige m
vege tal, que sã o a s a lga s ou
FITO PLÂNC TO N, e FARELADA – Ra ç ã o e m p ó o u e m p e q u e n os g rã o s c o m p o u c a
esta bilidad e na á gua . Utilizada m a is pa ra pe ixes jovens ou alevinos, pois
m icroorga nism os a quá ticos espalha-se c om facilida de e os alevinos com em na superfície e na coluna
de orige m a nim al, “ A á g u a v e r d e é t ã o im p o r ta n t e d e á g u a , e n q u a n t o a ra ç ã o v a i a f un d a n d o le n t a m e n t e .
denominados pa ra peixe jovem, quanto o leite é
O UTROS ALIM ENTOS
pa ra o bezerro”. ENTO S – Sob ras de farelos
ZOOPLÂNCTON. prod uzidos no sítio, g rão s, fruta s, verdura s,
IMPORTÂNCIA DO FITOPLÂNCTON le g u m e s e c o m i d a t a m b é m p o d e m se r
utilizad os na a lim enta çã o do s pe ixes. Procure
Como produzir Produç ã o d e o xigê nio;
um técnico e ele vai orientar com o fazer sem
alimento natural? Re m o ç ã o d e g á s c a rb ô n ic o p r e ju d ic a r a q u a l id a d e d a á g u a .
Pa ra produ zir a lim ento Re m o ç ã o d e a m ô n ia
na tura l é nec essá rio rea liza r Alimento natural Lembre - se q ue a lim ento e a dubo e m excesso
a dub a çõe s no viveiro e a c e l e ra m a p rrood uç
uç ã o ddee pplânc
lâ ncton
ton no
no viveiro,
viveiro,
m onitora r a produç ã o de Sombreamento do fundo (evita algas
filamentosas e plantas) Pode m oco rrer problem a s co m os ní ní veis
v eis ddee
p lâ n c t o n e a q u a l id a d e d a Oxigê nio e Amônia e os pe ixes pod em m orrer .
água.
Ap re n d a a fa z e r 5 ) INIC IAR UM A C RIAÇÃO DE PEIXES
QUANTO O PEIXE DEVE COMER?
O p eq ueno cria c riadodorr deve
de ve ooptar
ptar pepelo
lo sistem a de cria ç ã o q u e se e n q u a d rraa e m
Além d o alim ento na tura l o consumo e stas c onta s. Elas su a p ro p r ie d a d e e c o n d iç
iç ões financeiras . Caso possua um a ç ude, u d e , eeste
s te ppode
ode
de alime ntos comp le mentares po de p o d e m b a ixa r o ser utiliza
utilizaddoo ppaarara cria ç ã o d e p e iixe
xe s e m t a n q u e s-
s- red e oouu ggaa iolas.
iola s. M
Maass lemb
lem bre-re -
variar de 2 a 5% do peso do p eix e. cu sto do seu p eixe. se d e q ue o p eixe p reso ou confinad o precisa de ra ç ã o e n ã o p o d e m o s
Tudo vai depe nder da temperatura, conta r com a limentolim ento na tural.l. Peixes soltos em viveiros crescem m a is rá
natura rá p i d o e
qualidade da água e do alimento a um custo m maa is
is ba ixo.
utilizado. C O M O C RIAR ?
EXEMPLO
EXEM PLO - Se o peixes estiverem com Soltos no C onfina dos
do s e m
100gramas, significa que cada um vai VIVEIRO DE TERRA TANQUES-
TANQUES- REDE
c o n su m i r d e 2 a 5 g r a m a s d e a lim e n to .
O a lim ento de p ior qua lida de
a u m e n tat a o c o n su m o e a qq u a n tid
t id a d e OU
ddee ddee tritos no viveiro. Isso lim ita a
qua ntida de de pe ixes .
4.4) SEGURANÇA 6 ) VIVEIRO S DE TERRA
Os peixes precisam ser protegidos de seus inimigos. Estes Na hora de co nstruir um viveiro d e piscic piscicuultura
ltura
incluem pe ixes pred a do res, lontra s, pá ssa ros, co bra s e la drões. precisa m os observar uma sé sé rie d e fatores:
LOCAL e ÁG UA –
UA O lo c a l p re c i sa se r p la n o , c o m u m a b o a f o n te d e á g u a ,
Traír a. PEIXES PREDAD O RES - N o c a n a l , v a la o u
PREDADORES p re fe re n c ia l m e n te p ró xim o d e c a sa e d e fá c i l a c e sso d a fa m ília .
tubo que a ba stece o viveiro, devem ser SOLO – O solos a rgilosos sã o m elhores pa ra
co loca do s gra de s, filtros ou te las fina s. c o n st ru ç ã o d e vive iro s, p o is re t ê m b e m a á g u a ,
Qua ndo a dq uirir os alevinos para iniciar a cria çã o e les pod em vir junto. e v it a n d o in filt ra ç õ e s d e m a s ia d a s .
Exam ine os pe ixes cuida dosam ente e c om pre sem pre de um fornece dor de
confiança. Para sab er se o solo é bom , fa ç a u m b u ra c o d e 8 0 c m
Antes de encher o viveiro após cada cultivo, deixe secar o fundo do viveiro ou retire um a aam
moostra,
stra, m olhe um pouco e fa ç a u m a b o l a .
fa ç a u m t ra t a m e n to c o m c a l v irg e m n a l a m a d o f u n d o . Atire p ara c ima uns 50c m e segure no a r. Se a bola
de sfizer o solo não
nã o é bo m ppaa ra ccoonstruir
nstruir o viveiro.
LON
LO NTRASTRAS E OOUTROS UTRO S ANIANIM M AIS - Ca so tenha Proc ure outro loca l!
p ro b le m a a ú nic a p ro t e ç ã o é c o n st ru ir um a
ce rca em volta d o viveiro. Os ta nques-red e d e FORMATO DO VIVEIRO – O s viv e iro s d e v e m se r c o n stru íd o s d e f o rm a
t e la g a lv a n iz a d a n ã o p e r m it e m a e n t ra d a d e s te s q u e p o ssa m se r c h e io s e e s va z ia d o s c o m p l e ta m e n t e . V iv e iro s re t a n g u la r e s
animais. sã o m a is fá c e is d e se re m c o n st ru íd o s e fa c i lit a m a c a p t ura d o s p e i xe s. A
m e no r d im e nsã o d e vive iro q ue re c om e nd a m o s é d e 10 m d e x 1 5m
PÁSSAROS – Pro c ure c o nstru ir o vive iro p róxim o d e c a sa . Pe ssoa s e m o vim e nto (1 5 0 m ² ). Pa r a c r ia ç ã o fa m ilia r é m e lh o r t e r v á rio s v ive i ro s p e q u e n o s d o q u e
os assustam . Telas a nti-pá ssa ro ta m bém pod em ser usa da s. u m v iv e iro g r a n d e .
VIVEIROS PO DEM SER: C O NSTRUA
N STRUA AS PARED
PAREDES ES DDO O
VIVEIRO – Ao c a v a r u tilize o so lo
CAVADOS - C o n stru íd o s e m pa ra construir
á re a s p la n a s re tira n d o -se o a s p a r e d e s d o v iv e iro . Am a sse o so lo
so lo . O níve l d a á g ua fic a p a ra c o nstru ir a s p a re d e s, u sa n d o o s
a b a i xo d o n íve l o rig in a l d o p é s, tro nc o s p e sa d o s o u m á q u ina s se
solo. o viveiro for grande . Se e ncontra r solo
NIVELADOS - C o n stru íd o s e m arenoso
d e s c id a s. O so lo d o la d o m a is la n c e - o p a r a fo ra d o v ive iro – n ã o u se p a r a c o n st ru ir a s p a r e d e s. A s
a lto é c a va d o p a ra c onstruir p a r e d e s d o v iv e iro o u ta l ud e s d e v e m te r d e c l iv e su a v e , a l c a n ç a n d o 1 m
um a b a rre ira d o la do m a is d e a ltu ra p a ra c a d a 2 m d e c o m p rim e n to (fo to ). O ta lu d e d e ve fic a r 3 0 c m
ba ixo. A ba rreira de terra tem m a is a lto q u e o n íve l d a á g u a .
q u e se r fo rte , po is o n íve l d a
á g ua é m a is a lto q ue o so lo ENTRADA E SAÍ
SAÍ DA
D A DE ÁG UA – O tu b o d e e nt ra d a tra nsp o rta a á g ua
original d o c a n a l p a r a e n c h e r o v iv e iro . A á g u a g e ra l m e n te c o n té m m u it o so lo
e m su sp e n sã o o q u e p o d e d e ixá - la m u ito
ETAPAS DA C O NSTRUÇ
NSTRUÇ ÃO DO VIVEIRO Escolhido o Filtro Tubo de entrada Tubo de
escoamento
loca l, fonte de á gua e d efinida s as dimensões do viveiro, é Caixa
sedimentação
h o ra d e c o m e ç a r a c o nstru ç ã o .
b a r re n ta . Ao c a v a r o c a n a l d e Canal de abastecimento
Mão à PREPARO DO LOCAL – Retire a abastecimento, cave um
obra ve g e ta ç ã o ,g a l ho s e p e d ra s. M e d ir e b ura c o d e ba ixo d o tub o d e
m a rc a r o viv e iro c o m o a u x ílio d e entrada. Esta c a ixa de
e st a c a s. Re t ire a c a m a d a su p e r io r d o s o lo ( 5 a 1 0 c m ) e m a n t e n h a - s e d i m e n t a ç ã o p e rm itirá q ue o
a fo ra d o vive iro . Ap ós e sta lim p eza c om e ç a o p ro ce sso d e solo sedimente, evitando
e sc a v a ç ã o m a n ua l o u c o m m á q u in a s. q u e o vive iro se e n c h a d e l a m a . In st a le u m filtro d e te la n o tu b o d e e n tra d a
EVITE VAZAMENTOS – N o p a r a e v it a r a n im a is in d e se já v e is. O viv e iro d e v e t e r 8 0 c m d e á g u a n a p a r te
c a s o d e e st a r c o n st ru in d o u m m a is ra sa e 1 m na p a rte m a is fu nd a d o vive iro , o nd e se rá in sta la d o o tubo
v iv e iro n ive la d o e m u m d e e sc o a m e n to (1 0 0 m m ) d o t ip o c a c h im b o .
so lo q ue nã o te nha boa
c o m p a c ta ç ã o , c o n strua u m a va la PROTEJA O VIVEIRO – Ao
d e 50 c m d o la d o d e fo ra n a p a rte te rm ina r d e c onstruir à s
Camada superior
m a is b a i xa , a n t e s d e c o n st ru ir o m a rge ns do viveiro, cubra
ta lu d e . C a v e a t é e n c o ntra r te rra c o m o so lo q ue d e ixo u se p a ra d o e
firm e , e n c he n d o c o m a rg ila b e m p la nte g ra m a na s m a rg e ns p a ra
so c a d a . Isto é c ha m a d o d e p r o te g e r o v iv e iro d e e ro sã o .
re ve stim e n to d e a rg ila o u n úc le o Vive iro s e m lo c a is in c lin a d o s p o d e m re c e b e r á g u a d a s e n c osta s e m d ia s d e
do talude. Revestimento de argila c hu va s fo rte s. C o nstrua um c a na l d e e sc o a m e n to a o lo ng o d a p a rte
É u m a p ro te ç ã o p a r a fu nd o d o vive iro t orn a n d o -o m a is fo rt e e su p e rio r d o vive iro , e v it a n d o q u e e n tre t e rra tra z id a p e l a c h u va p a r a d e n tro
g e ra l m e n te se m va z a m e n to s. do viveiro(a ssorea m ento).
CALAGEM E ADUBAÇ
ADUBAÇ ÃO A a d u b a ç ão inicial deve ser realizada 15 dias ap ó s a
INICIAL – An te s d e e n c h e r o
Um bo m viveiro d e calagem, junto com o en chimento do viveiro. O criad or
vive iro é ne ce ssá rio fa ze r a pe ixes tem ... d e v e o p t a r p e l a a d u b a ç ã o orgâ nica e utiliza
utilizarr a a duba ç ã o
a c a la g em d o vive iro e em se guid a a
q u í m iica
c a d e forma
fo rm a complementar,
c o m p le m e n t a r, segundo
se g u n d o a produ
p ro d uçç ã o o u
- á g u a v e rd e , 1 – 1 , 5 m e tro s d e nã o ddee plânc ton no viveiro
a d ub a ç ã o inic ia l. Assim c o m o no ssa s profundidade
te rra s sã o á c i d a s, no ssa s á g u a s ta m b é m - n e n hu m a á r vo re su sp e n sa
o sã o . N a l a vo u ra u sa m o s o c a lc á r io p a r a ADUBAÇ
ADUBAÇ ÃO INICIAL - e m g a m aa s p o r m e t ro q u a d rraa d o ( g //mm ² )
so b re a á g u a
c o rrig ir a a c id e z d a te rra e re so lve m o s o - g ra m a n a s m a rg e n s, b e m
p ro b le m a . N o vive iro d e ve m o s a g ir d a ADUBAÇ
ADUBAÇ ÃO OORGÂNIC
RGÂNICAA ADUBAÇ
ADUBAÇ ÃO INORGÂNICA
c o rta d a p a ra e vita r c o b ra s
m e sm a fo rm a . O c a lc á rio d eve se r - n e hu m a p la n ta flu tu a n te Estrume bovino 300 Uréia 4 ,5
d i st rib u íd o n o fu n d o e p a r e d e s d o v iv e iro . - tu b o s d e e ntra d a e sa í da c o m
Pa r a v e rific a rm o s a a c i d e z , a n a lisa m o s a Estrume de aves 150 Super-fosfato-simples 2 ,4
filtros
á g u a d e a b a ste c im e n to e a v a lia m o s o p h
q ue d e te rm ina q ua n to s p onto s a á g ua é
- c e rc a p a ra m a n te r livre d e ENCHENDO O VIVEIRO – Certifique-
lontra s se for nece ssá rio se q ue o s filtro s e stã o b e m in sta la d o s,
á c id a ou a lc a lina e m e d im o s - u m b a ld e d e a lim e n to o u
a lc a lin id a d e to ta l q ue in fo rm a q ua n ta s ve rifiq ue o s tub o s d e e ntra da e
adubo e sc oa m e nto d e á gua d o vive iro .
m i lig ra m a s d e c a rb o n a t o d e c á lc io e st ã o - p e i xe s sa u d á ve is c o m
p r e se n t e s p o r lit ro d e á g u a . C o m e ç e a e n c h e r o vive iro 1 5 d ia s a n te s
p o p u la ç ã o c o n tro la d a d e r e c e b e r o s p e i xe s. Te m p o su fic i e n te
p a ra a á g ua a q ue c er e c om e ç a r a fic a r
Com ba-se ALCALINIDADE ALC ALINID ADE TOTAL TO TAL DO
DOSESE DE verde.
neste IDEAL + 50m g/litro (Miligramas de c arbonato de CALC ÁRIO Viveiros a duba dos e cheios há m a is de 20 d ias estã o sujeitos a ter
resultado cálcio / litro de água) gramas / m2 preda dores de a levinos m uito peque nos (1 a 2c m ).
Utiliza r a t a b e la p a ra ve rific a r a
q u a n tid a d e d e c a l c á rio a se r
6 .1 ) M O NITO RAND O O ALIM ENTO NATURAL
Me nor 10mg 300 a 400 O a lim e nto na tura l te m um p a p e l m u ito im p o rta nte na c ria ç ã o e m
a p lic a da no vi- v iv e iro s. Re sp o n sá v e l p o r a t é 7 0 % d a a l im e n t a ç ã o d o s p e i xe s, p re c i sa m o s
pH IDEAL 7 a veiro. Em seg ui-da Entre 10 a 20m g 200 a 300 sa b e r m o n it o ra r a p r o d u ç ã o d e a l im e n to n a t u ra l .
8 ,5 fa ç a a a d ub a çã o
inicial Entre 20 a 30m g 100 a 200
MANEIRA PRÁ
PRÁTICA DE MONITORAR O PLÂNCTON
ADUBAÇ
ADUBAÇ Õ ES - A s a d u b a ç õ e s p o d e m s e r ORGÂNICAS
utilizand o e strum e de a ves, bovinos ou suínos
e INORGÂNICAS, o nd e a u ré ia e o
sufer-fosfato simples são os ad ubos
in d ic a d o s d e vid o à fa c i lid a d e e
disponibilidade no mercado e porque
não fazem mal aos peixes, mesmo
quando aplica-
d o e m v iv e iro s já p o v o a d o s . A a d u b a ç ã o a c e l e ra a p ro lif e ra ç ã o d e
p l â n c t o n n a á g u a , d e sd e q u e a a c id e z e st e ja c o r rig i d a .
MANEIRA TÉ
TÉC NIC A DE M ON ITORAR O PLÂNC
O NITORAR PLÂNC TON 6.2) ESTOCAGEM DO VIVEIRO
Fotos- PhD.
Se g u n d o D r. C l a u d e Bo y d c o m u m a Fernando Kubitza Procure adquirir alevinos de fornecedores confiáveis,
fita métrica presa a um disco de pois não podemos esquecer que devemos criar
metal pintado de preto e branco, tilápias machos, que passaram pelo processo de
podemos medir a quantidade de reversã o sexual. Inspe cione o s pe ixes qua ndo
p l â n c t o n e a t ra n sp a rê n c i a d a á g u a . comprar e transporte rapidamente em local seguro e
Est e d isc o é c h a m a d o D I SC O D E escuro d e p refe-
SECCHI. rência. Peixes transportados no
escuro ficam mais calmos e
consome m m enos oxigênio. Antes de
COMO UTILIZAR O DISCO – O d isc o d eve se r a fu nd a d o na á g ua e o soltar os peixes, deixe o recipiente
p o nto d e d e sa p a re c im e n to d o d isc o é a n o ta d o . C om o re su lta d o fa ç a a d e n t ro d o v iv e iro , a t é q u e a á g u a d o
leitura e tom e suas providê ncias. recipiente fique na mesma
Avaliç
Avaliç ã o das leituras do DISCO DE SECCHI (Boyd
(Boyd ) temperatura do viveiro
p a ra e v it a r o c h o q u e t é rm i c o . Um a d i fe r e n ç a d e 3 a 4 º C n a t e m p e r a t ura
LEITURA AVALIAÇ
AVALIAÇ ÃO da água durante a transferência, pode matar os peixes. Após esta
aclimatação, abra o recipiente e coloque água aos poucos e retire
- Viveiro m uito turvo. lentamente com o auxilio de uma caneca, depois solte os peixes
Me nor que - Turbidez Fitoplânc ton: Ba ixa conc. Oxigê nio gradua lm ente, nunca de form a b rusca ou súbita . Não a lim ente os pe ixes
20 cm n o d ia d a e st oc a g e m .
- Turbide z Part. de Solo: Baixa Prod utivida de
20 a 30 cm - Turbidez está se tornand o exce ssiva
6 .3 ) SISTEM AS DE C ULTIVO EM VIVEIRO
30 a 45 cm - Se f o r Fito p l â n c t o n e st á b o a s c o n d i ç õ e s SISTEM A EXTENSIVO
EXTEN SIVO – Sistem a
- O Fit o p lâ n c t o n e st á se t o rn a n d o e sc a sso a plic a do e m la go s, re p re sa s e
a ç u d e s, o nd e o ho m e m n ã o c o ntro la
- Água m uito clara, produtivida de b a ixa p re d a d o re s, a q ua l id a d e d a á g u a e a
Ma is
is de d e n sid a d e d e p e ixe s. O p l â n c to n q u e
45 cm - Plantas da ninhas no fundo (penetra çã o de luz) se d e se n vo lve n a tu ra l m e nte n a á g u a
- Peixes ficam m a is ariscos é a ú nic a fo n te d e a l im e n to d isp o n ív e l
p a r a o s p e i xe s. A t a xa d e e st oc a g e m
A ÁGUA FICOU VERDE – 1 0 d ia s a p ó s a a d ub a ç ã o e e n chim e nto d o s ne ste siste m a é d e a t é 5 0 gra m a s d e
vive iro s a á g u a já e sta ve rd e e fé rt il. Se a tra n sp a r ê nc ia d a á g u a e stá e n tre peixes/m².
3 0 e 4 5 c m , e stá id e a l p a ra re c e b e r o s a l e vin os. C a so e ste ja m u ito ve rd e ,
c o m e x c e sso d e fit op lâ n c t o n, c o lo q u e á g u a n o viv e iro a t é c h e g a r a o p o n to Sempre que ultrapassamos a quantidade de CCAPACIDADE
APACIDADE DE
ideal. peixes que o viveiro pode suportar, os peixes SUPORTE
SUPO RTE
p a r a m d e c r e sc e r e a t é e m a g r e c e m . Q ua n d o 1 tilá
A ÁGUA NÃO FICOU VERDE – VERDE c o rt e o a b a s te c im e n to d e á g u a n o v iv e iro til á p ia d e
atingir este ponto, você chegou na 500gramas a c a d a
e fa ç a no va a n á lise . C a la g e m m a l fe ita e te m p e ra t ura s m u ito fria s, CAPACIDADE DE SUPORTE do viveiro.
im p e d e m a fo rm a ç ã o d e p lâ n c to n n a á g u a . 10m ²
C a p a c i d a d e d e su p o rte (to n e la d a / 1 0 0 0 0 m
m²² ) pa ra diferentes
SISTEM A SEM I-I- INTENSIVO – Este é o e sp é cies e sistemas
sistem a s dede prod
produç uç ã o (Kubitza
(Kubitza 2000):
siste m a d e C u ltivo e m Vive iro s m a is
ind ic a d o p a ra fa m í lia s ru ra is c a re nte s,
p o is p e rm i te a p ro d uç ã o d e p e i xe s p a ra Somente Adubo +
ESPÉC IES Extensivo
adubo
Ração
a l im e n ta ç ã o e a p o ssib ilid a d e d e g e r a r Suplemento
re nd a c o m a ve nd a d o e xc e d ente d o s C a rp a c o m u m 0 ,3 - 0 ,5 1–2 2 –3 4–6
p e i xe s q u e p ro d u zir. O a lim e n t o n a t ura l Tilápia nilótica 0,3 – 0,5 1–3 3 –6 6–8
o u p lâ n c to n te m u m p a p e l m u ito im p o r- Bagre-do-canal 0,05 0,3 – 0,4 2 –4 4–5
ta n te n e ste siste m a d e c u ltivo p o is é re sp o nsá v e l p o r a t é 7 0 % d o a lim e n to Ba gre a fricano * 0,03 0,1 – 0,3 3 –9 10 - 18
q u e o s p e i xe s vã o c o n su m ir. Po rt a n to d e v e m o s re a l iza r a s Pacu - 0,3 – 0,8 3 –5 5–6
a d ub a ç õe s ro tine ira s d e a c o rd o c om Tambaqui 0,08 0,3 – 1,6 3 –5 5–7
p ro d uç ã o d e p l â nc to n. Pa ra isso
pod em os utilizar o DISCO DE SECC HI ou Tambacu - - 5–7
a s p ró p ria s m ã o s c o m o já vim os Brycon - - 5–6
anteriormente. Surubins - - 4-6
N a c r ia ç ã o se m i -in te n siv a , a lé m d a C APACID
APACIDADE ADE DE * Peixe de respiraç ão a érea, m enos sujeito a limitaçõe s na C ap ac idade Suporte
a d ub a ç ã o d e ve m o s utiliza r suportando baixos níveis de oxigênio na água
a l im e n to s c o m p le m e n ta re s, ta i s
SUPORTE
c o m o g rã o s (m i lh o e so rg o ), fa r e lo s
5 0 0
1 tilá
g r
til á p ia d e
amas a c a d a
7) TANQUES-REDE
(soja, m ilho, trigo… ), torta s e fa rinhas
(c a rn e o u p e i xe ) . m² Para produzir peixes
SISTEM A INTENSIVOIN TEN SIVO - A ca ra cterística principal de ste c ultivo é o uso de c o n fin a d o s e m ta n q u e s-
s-
rações balanceadas na alimentação dos peixes, em virtude da s red
re dee pprecisa
rec isa m os de um
d e n sid a d e s d e e st o c a g e m b a s ta n t e a l ta s - c e r c a d e u m a d o i s p e i xe p o r
m etro q uad ra do - o q ue torna o s alim entos natura is basta nte insuficientes, a çude que atenda
embora estejam presentes na cultura e possam mesmo ser incrementados a lgum a s espe cifica ç õ e s
a tra vés de fertilizantes. O c ultivo intensivo é rea lizad o e m tanq ues e viveiros,
e as formas de intervenção do produtor são as mesmas utilizadas para a
piscicultura sem i-inten siva. 7 .1 ) AVALIAÇ
AVALIAÇ ÃO D O AÇ
AÇ UDE:
O u so d e a e ra ç ã o d e e m e rg ê n c ia e re n ova ç ã o LOCAL - O lo c a l e sc o lh id o d e v e t e r se g u ra n ç a (ro u b o e p re d a d o re s),
d e á g u a d o s vive iro s, a um e n ta m o níve l d e p ro te g i d o d e v e nt os e d e fá c i l a c e sso a o s t a n q ue s- re d e , p rin c ip a l m e n t e
oxigê nio do viveiros d u ra n t e o m a n e jo . Lo c a i s m u it o so m b r e a d o s d e v e m se r e v it a d o s, p o is
e d im i n u e m o s re - síd u o s g e ra l m e n te a p r e se n ta m á g u a s m u ito fria s.
C APACID ADE DE orgânicos,
CAPACIDADE
SUPO
SUPORTE RTE p o ssib ilita nd o um TAMANHO DO AÇ
AÇ UD E - Ac im a d e 1 00 0 m ² d e á re a a la g a d a . Aç ud e s
2 a 4 tilátil á p i a s d e in c re m e n to a i nd a m a io r o u la g o s m e no re s, nã o d e ve m se r utiliza d o s p o is e stã o suje ito s a
d e p ro d u ç ã o
5 0 0 g r a m aass a c a d a n o s v iv e iro s, c he g a n d o a p ro d u z ir d e 2 a 4 t ilá p ia s m ud a nç a s b rusc a s na q ua lid a de d a á g ua . Um a ç ud e d e 1 00 0m ² é
m² su fic ie n te p a r a re c e b e r u m t a n q ue - re d e d e 4 m ³ , c o m 4 0 0 k g d e p e i xe , o u
p o r m e t ro q u a d ra d o . 8 0 0 t ilá p ia s d e 5 0 0 g ra m a s .
Tanque-rede
PROFUNDIDADE DO AÇ
AÇ UD E – Todo Nível d”água Tudo q ue a p r e n d e m o s sobre alimento natural e m cultivos
a ç ud e g e ra lm e nte a p re se nta e m viveiros deve se r esquecido para p a r a cria ç ã o e m t a n q u e s-
s-
profundidad es diferentes. O loca l de ntro
d o a ç ud e o nd e se rã o insta la do s o s rede . A á g ua d o a ç ud e para cria ç ã o e m tanques-
tanques- rede NÃO N ÃO
1m PODE
PO DE SER SER VERDE, o u seja rica e m alimento natural. Peixes
ta n q ue s- re d e d e ve te r u m a p ro fu nd id a d e
d e 3 m e t ro s. Est a p ro fu n d id a d e p e r m i te confinado s e m t a n q u e s- s- rede precisam d e ra ç õ e s
fic a r u m a d ista n c ia d e 2 m e tro s e n tre o Fundo do nutricionalmente c o m p l e t a s.
s. O alimento natural nã o é
fun do d o ta nq ue -re d e e o fund o d o 2m açude suficente para m a n t e r a sa ú d e d o s peixes criados criados e m
a ç u d e , su fic ie n te p a r a fe ze s se d ilu ire m
na á g ua e nã o a c um ula re m e m b a ixo d o t a n q u e s-
s- rede .
tanque-rede.
TRANSPARÊNC IA E G RAU DE EUTRO FIZAÇ
EUTROFIZA Ç ÃO DA ÁG UA – Para
VAZÃO DO AÇ
AÇ UD E – A vazão m e d ir a t ra n p a rê nc ia d a á g u a u sa m o s o d isc o d e se c c hi. C om e le
d e á g ua d o a ç ud e , d e ve se r o ta m b é m p o d e m o s d e t e rm i na r o g ra u d e e n riq u e c im e n to d e p lâ n c to n o u
o G R AU D E EUTRO FIZAÇ Ã O d a á g u a . N a c ria ç ã o e m t a n q ue s- re d e ,
su fic ie n te p a ra m a n tê - lo c h e io . q u a nto m a is lim p a fo r a á g u a , m a is p e ixe s p o r m e t ro c ú b ic o o ta n q u e -
Aç ud e s q ue no pe río do d a se c a re d e é c a p a z d e su st e n ta r . Se g u n d o D r. H . R. Sh im i tto u a t ra n sp a rê n c i a
esvaziam, d a á g u a e o g ra u d e eu tro fiza ç ã o e stã o d ire ta m e n te re la c io na d o s à
p e rd e n d o á g u a p o r e v a p o ra ç ã o e in filtra ç ã o , n ã o d e v e m se r u tiliza d o s p ro d u tivid a d e e d e n sid a d e d e c u lt iv o, c o m o ve m o s n a t a b e la a b a ixo .
n a c ria ç ã o d e p e ixe s e m ta n q u e s- re d e .
QUALIDADE DA ÁGUA DO AÇ
AÇ UD E –
E Se g u n d o Ku b it za a á g u a d o a ç u d e Avalia ç ã o d a Eutrofiza ç ã o d a á gua pe la tra nspa rência e m
transpa
p a ra c ria ç ã o e m ta n q ue s- re d e s d e ve a p re se n ta r o s p a râ m e tro s m í nim o s d e rela ç ã o a produtivida de (Holmer
(Holmer R.Schmittou
R. Schmittou):):
q u a l id a d e d e s c rit o s a b a ixo . Nível de enriquec im ento Tra nspa rência com Produtividade Ótima
da água Disco de Sec chi (kg/m 3)
Parâm
Pa râm etros de qua lida de da á g u a p a r a p ro d uç
uç ã o e m
t a n q u e s-
s- re d e (kubitza
(kubitza 2 0 0 0 ) Oligotrófico (pobre- + 2 00 c m + 2 0 0 k g (a l ta )
PARÂM ETRO VALORES ADEQUADOS água limpa)
A c o b e rtu ra d e ve se r m ó v e l, le va n ta n d o c o m fa c i lid a d e d u ra n te a
a l im e n t a ç ã o . Alg u n s c r ia d o r e s fa z e m u m b ura c o n o m e i o d a c o b e rtu ra
p a ra a lim e n ta r o s p e ixe s. A c o b e rtu ra ta m b é m a m e n iza o e stre sse d o s A d i st â n c ia e n t re o s t a n q u e s- re d e s, se g u n d o D r. Ho lm e r R. Sc h im i tt o u,
p e i xe s q u a n d o p á s sa r o s p r e d a d o re s p o u sa m n o ta n q u e - re d e . d e ve se r d ua s a trê s ve ze s a la rg u ra d o t a nq u e -re d e . Exe m p l o: Um
ta n q ue -re d e d e 4 m ³ , c o m 2 m e tro s d e la rg ura d e ve fic a r a u m a
MONTAGEM DO TANQUE-REDE – Pe nd ure a d istâ n c i a d e 4 a 6 m e tro s d o o u tro ta n q u e - re d e . C a so se ja n e c e ssá r io
e stru tu ra d o ta n q ue -re d e a 1 ,5 m d o c hã o in st a la r d o is o u m a is c a b o s d e f ixa ç ã o , a d i st â n c ia e n tre e le s d e v e se r o
utiliza nd o c ord a s. Fixa r a te la m a io r e m um a d ob ro d a d istâ nc ia e ntre o s ta nq ue s-re de e p osic io na m e nto d os
la te ra l d a e strutura , d e p ois p re nd a na la te ra l t a n q ue s- re d e n o s c a b o s d e v e m t e r a fo rm a d e u m ta b u l e iro d e xa d r e z.
o p o sta . Fixe a s d ua s te la s m e n o re s n a e stru tu ra e C a so o a ç u d e te n ha p e q u e na c o rre n te , o s c a b o s d e ve m se r in sta l a d o s
c o stu re a s te la s d e c im a p a ra b a ixo , utiliza n d o o p re f e re n c i a lm e n t e c o n t ra o s e n tid o d a c o rre n t e . Pa r a re se r va t ó rio s o u
m e sm o a ra m e d a te la d o ta n que -re d e . Insta le o a çud es m esotrófico s e eutrófico s, situar os tanq ues-red e e m loc a is com
c o m e d o u ro , a c o b e rt ura e o s f lu tu a d o r e s. Est á 3 a 4 m de profundidade. Nestes ambientes evitar locais muito
pronto o seu TANQUE-REDE! profundos. Grandes açudes procurar locais protegidos de ventos e
onda s, que seja d e fá cil ac esso e seg uro.
7.4) ESTOCAGEM DOS TANQUES-
TANQUES- REDE 77.5)
.5 ) RECRIA
REC RIA E PROD
PRODUUÇ
Ç ÃO DE JUVENIS DE TILÁ
TILÁPIA
Tanque - red e nnaa á g u a é hora de estocar os peixes! Para produzir os juvenis tilá
tilá pia , prec isa m os rec riar os a levinos
N a c ria ç ã o e m t a n q u e s- re d e o i d e a l é c o m e ç a r c o m t ilá p ia s ju ve n i s, a té
té atingirem oo pe so de 25 a 30g ra m a s,
peso
c o m p e s o a c i m a d e 2 0 g r a m a s. Tilá p ia s c o m e st e p e s o n ã o p a s sa m p e l a Um j uv e nil d e t ilá p i a c o m o p e so d e 2 5
m a lh a d e ¾ ” (1 8 m m ) d o ta n q u e re d e . O s c u id a d o s g ra m a s nã o p a s sa m a is n a m a l ha ¾ ” (1 8 a
na e stoca ge m d e peixes, já discutidos na 1 9 m m ) d o ta n q u e -re d e , já q u e te m u m
criação em viveiros, devem ser os t a m a n h o q u e n ã o p e rm i t e m a is a su a f u g a .
m e sm o s. A d ife re n ç a m a io r e st á n o Comprar o juvenil de tilápia com este
tamanho. Peixes pequenos ou alevinos ta m a n ho e p e so é m u ito c a ro p a ra o Alevinos de Tilá
Tilá p ia
são transportados em sacos plásticos. p e q u e n o c ria d o r q u e t e m d e 1 a 3 t a n q u e s-
Juvenis e pe ixes m a iores sã o rede. O ideal para o criador de peixes com
transportados em caixas adequadas. Na este pe rfil é produzir os juvenis de tiláp ia q ue
hora de transferir os peixes do caminhão a sua criação precisa. Adotando esta
para prática você pode planejar e manejar
o tanque-rede não fique tão eufórico. Inspecione os peixes ainda no m elhor sua p roduç ã o de pe ixes.
caminhão, verifique se estão na superfície da água boquejando com Juvenil de Til
Tiláá p ia
falta de oxigênio, se apresentam machucados ou parasitas aderidos ao Na criação de peixes, assim como na criação de suínos, bovinos e
c o r p o . Tu d o c e rto c o m o s p e i xe s, c o m e c e a c o l o c a r á g u a d o a ç u d e n a outros a nima is, o proce sso é dividido e m 3 fases: CRIA, REC RIA E
ca ixa de tra nsporte de pe ixes utilizando ba ldes ENGORDA.
o u a tra v é s d e b o m b e a m e n t o , a t é q u e
a t e m p e r a t ura d a á g u a d a c a ixa e st e ja
ig ua l à te m p e ra t ura d a á g u a d o
açude. Ao terminar este processo,
comece a transferir os peixes em
recipientes com água, da caixa de
transporte para o tanque-rede. Solte o CRIA REC RIA ENGORDA
tanque-rede do cabo e traga-o para Na piscicultura o processo de cria çã o nã o é diferente. A fase de CRIA
margem durante a transferência dos n ã o é re c o m e n d a d a p a r a o p e q u e no p ro d u to r, p o is d e p e n d e
pe ixes, isto fac ilita esta opera çã o. Os geralmente de grandes investimentos em instalações e equipamentos,
peixes a l é m d e c o n h e c im e n to t é c n ic o p a ra r e p ro d u ç ã o d e p e i xe s. Já a s fa s e s
não devem ser jogados ou lançados no tanque-rede. Coloque o
recipiente com os peixes dentro do tanque-rede, afunde na água e vire d e RECRIA e ENGORDA são rotineiras na piscicultura, seja ela de um
solta ndo os peixes vag a rosa m ente, deixa ndo que sa iam na- pe queno, m éd io ou grande cria dor de pe ixes. Pa ra rec riar os a levinos de
dando naturalmente. Sempre o manejo do peixes t ilá p ia , q u e e m m é d i a t ê m d e 3
deve ser feito na água. Evite expor e manusear os COMO a 5 c m d e c o m p rim e n to e 1 a 2 g ra m a s d e p e s o , a t é
peixes, isto retira o muco (limo) e escamas que PROD
PRODUZIRUZIR O atingir o peso de 25 a 30 gramas de um juvenil de
protegem os peixes contra doenças presentes na JUVENIL D E tilápia, p ode mo s fa zer esta recria de dua s forma s, em
á g u a . Manejo mal feito pode resultar em TILÁ
TILÁPIA VIVEIROS o u e m TANQUES- TANQUES- REDE d e m a l ha 5 m m .
m ortalida de dos pe ixes.
peixes.
7.5 .1) PROD
PRODUUÇ
Ç ÃO DE JUVENIS DE TILÁ
TILÁPIA EM TANQ UES-
UES- REDE 7.5 .2) PROD UÇ
UÇ ÃO DE JUVENIS DE TILÁ
TILÁPIA EM VIVEIROS
Para produzir os juvenis tilápia a malha do A produç ã o d e juvenis de tilápia em viveiros de terra, p ara engo rda em
tanques-rede deve ser de 5mm para evitar tanq ues-red e, é um a p rática utilizad a no m undo inteiro. Soltos no viveiro
a fuga de alevinos. O material de terra os alevinos crescem m ais rá pido e a um c usto m a is ba ixo, pois
re c o m e n d a d o é o n y lo n m u l tif ila m e n t o se m a l é m d a ra ç ã o c o m e rc ia l tê m à su a d i sp o siç ã o o p lâ n c t o n, q u e é u m
nós, para nã o m a chuca r os pe ixes. Nylon multifilamento
m ultifilam ento sem nó
nó s alimento muito rico, barato e importante para peixes nesta fase de
O tanque-rede para recria pode ser crescimento.
fixado por estacas dentro do açude Pa r a c r ia ç ã o f a m ilia r d e t ilá p ia s e m t a n q u e s- re d e é re c o m e n d a d a a
ou pode ser instalado dentro do construçã o de um p eq ueno viveiro de rec ria (10x15m = 150m ²). Escolha
tanque-rede de engorda. Quando os um local seguro, próximo de casa, com água alta, para que o
juvenis a tingirem o tam a nho e peso a b a s te c i m e n to d o v iv e iro se j a p o r g r a v id a d e e c o m e ç e a c o n st ru ç ã o d o
suficientes pa ra não escap a r na viveiro.
m a lh a ¾ ” d o t a n q u e - re d e d e e n g o rd a , o s p e i xe s sã o lib e r a d o s e o
Um viveiro d e 15
1500mm ² é ca pa z de produzir até a té 20
200000 juvenis de
tanque de recria é retirad o. Outro tiá
tiá p ia c o m 3 0 g r d e p e so a c a d a 6 0 d iiaa s
método muito utilizado no sul do país
e a construção de estruturas
flutuantes de tubos de PVC e m ad eira
. Estrutura
Estrutura de m a de ira e PVC M ÃOS A
Em m é d ia 6 0 a 8 0 d i a s sã o n e c e ssá rio s p a ra o a le vin o a t in g ir o p e so d e OBRA!
3 0 g ra m a s. A re c ria e m ta n que -re d e e m a is d e m ora d a d o q ue e m
vive iro s, d e vid o a fa l ta d o a lim e n t o n a t ura l , a lt a d e n sid a d e e p ro b le m a s
c om a q ua lid a de d a á g ua , p ois a a rg ila e m susp ensã o c om e ça a Pa ra construir um pe queno viveiro, precisa mo s a pena s de um bom lo lo c a l ,
o b stru ir m a lh a 5 m m e im p e d i r q u e a á g u a d e f o ra e n tre n o ta n q ue - re d e . á gua e disposiç
disposiç ão para trabalhar. Chame alguns amigos, vizinhos ou
fa m í lia
l ia para ajudar e consulte um t é cnico antes de construir o viveiro.
Alguns parâmetros Parâmetros té cnicos ppara a r a um a fase no Bom tra ba lho!
técnicos foram retirados cultivo d e tilá
til á p i a s e m t a n q u e s-
s- rede Para uma avaliação do
d o Plano de Produção desempenho de sua Parâmetros t é cnicos para
PARÂM ETROS FASE 1 p a r a um a fase no
de Tilápias em Tanques- criação nesta fase de cultivo d e tilá
til á p i a s e m viveiros:
viveiros:
rede , e l a b o r a d o p e l o Peso inicial (g) 4 cultivo, a tabela mostra
PhD. Fernando Kubitza, alguns parâmetros PARÂM
PARÂMETROSETROS FASE 1
pa ra melhor a valiar o Peso fina l (g)
(g) 30
técnicos do Plano de Peso inicial (g) 1
cultivo de tilápias em Produção de tilápia-do-
Biom a ssa fina
Biomassa finall (kg/m ³ ) 90
tanques-rede. O Nilo em viveiros de b a ixa Peso final fina l (g) 30
monitoramento da Sob revivênc ia (%)
revivência 82% r e n o v a ç ã o , s e m a e r a ç ã o Biomassa
q u a lid a d e d a á g u a é finall (kg/m ² )
Biom a ssa fina 0,650
e com o uso de ração
Dura ç ã o da fase (dias) 60 c o m p l e t a , e l a b o r a d o Sob revivência
revivênc ia (%) 85%
f un d a m e n t a l n e st e sist e m a d e re c ria , a ssim c om o ve rific a r se m p re o p e lo PhD Fe rna nd o
ta n q ue -re d e se n ã o e stá fic a n d o o b struíd o p e la su je ira . Se h ou ve r Kubitza): Dura ç ã o da fase (dias) 60
n e c e ssid a d e o s p e i xe s d e v e m se r re m o vid o s p a r a o u tro t a n q ue .