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Cirurgia Geral

Dr. João Ricardo


COMPLICAÇÕES PÓS
OPERATÓRIAS
As Complicações Pós
Operatórias são
múltiplas e sistêmicas.
São extremamente
cobradas!!!

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IMPORTÂNCIA E DEFINIÇÕES

FISIOPATOLOGIA

PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES

DIAGNÓSTICO E CONDUTAS

DICAS PARA PROVAS

5
INTRODUÇÃO E FEBRE

6
Introdução
• Fatores da Doença Primária
• Fatores Não Relacionados a Doença Primária
• Fatores Decorrentes do Ato Operatório

• Custos Financeiros Diretos


• Custos Financeiros Indiretos

• Sequelas
• Necessidade de Reabilitação

7
Introdução
• PREVENÇÂO
Pré Operatório
História e Fatores de Risco
Tabagismo
Perda de Peso
Risco Nutricional
Mobilização Precoce
Fisioterapia Pulmonar
Prevenção de Tromboembolismo

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Principais Complicações Cirúrgicas

Ferida Operatória Hematomoma, Seroma,


Deiscência, Infecção de Ferida
Operatória
Anastomoses Deiscência e Fístula
Intracavitárias Sangramentos (Hemoperitônio,
Hemotórax, Hematomas
Cervicais), Síndrome do
Compartimento Abdominal

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Complicações Sistêmicas
Respiratórias Insuficiência Respiratória,
Atelectasia, Pneumonia, TEP,
Embolia Gordurosa, Edema
Pulmonar
Cardíacas Arritimias, IAM, ICC
Urinárias Infecção do Trato Urinário,
Incontinência ou Retenção
Sist. Nervoso. Acidente Vascular Cerebral,
Central delirium
Trato Distúrbios de Motilidade,
Gastrointestinal Pancreatite Aguda, Insufiência
Hepática, Colecistite, Colite
Outras Rabdomiólise, Disfunção Sexual

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Febre
• Processos Infecciosos
• Processos Não Infecciosos
• Febre Nas Primeiras 24h
• Febre de Dois ou Mais Dias

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Principais Causas De Febre Pós OP
Periodo Causa Quadro Clínico
24 horas Atelectasia Pulmonar Tosse, Dispnéia,
Alteração da Ausculta
48 horas Flebite Dor, Eritema e
Endurecimento em
Trajeto Venoso
72 horas Infecção Urinária Disúria, Hematúria,
Alteração do Aspecto
da Urina
Até 5º Dia Infecção da Ferida Dor, Hiperemia,
Operatória Secreção Purulenta
Após 7 Dias Coleção Intracavitária Taquicardia, Distensão
Fístula Abdominal, Íleo
Prolongado, Efluente
Entérico

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2014 Santa Casa BH

A febre vespertina e a dor incisional associadas


ao desconforto uretral e faríngeo no 1º dia de pós
operatório de operação abdominal sob anestesia
geral e cateterização vesical perioperatória são
indícios de:

13
A Pneumonia

B Atelectasia Pulmonar

C Infecção de Ferida Operatória

D Infecção Urinária

E NDA

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RESPOSTA

B Atelectasia Pulmonar

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Complicações Pós operatórias trazem
consequências diversas

As Complicações podem ser no local


operatório e também sistêmicas

A febre pode ter muitos significados no pós


operatório

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COMPLICAÇÕES
RESPIRATÓRIAS
PARTE 1

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Complicações Respiratórias
• Mais Comuns em Pós OP
• 2º Causa de Morte Pós Operatória
Em Pacientes Após 60 Anos
• Cirurgia de Tórax
• Cirurgia de Abdome Superior
• Riscos Aumentados:
Cirurgia de Urgência
Doenças Crônicas
Desnutição
Idosos
Enfisema
Tabagismo
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Insuficiência Respiratória Aguda
Choque Cardiogênico / SIRS / Sepse

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Atelectasia
• Mais Comum Complicação Pulmonar
• 25% Pós Operatório
• Idosos / Obesos
• Tabagista / DPOC
• Primeiras 48 horas
• 90% Dos Episódios Febris Pós Op
• Manifestação:
Febre / Taquipnéia / Taquicardia

• Exercícios Respiratórios / Deambulação /


Fisioterapia / Broncoscopia

20
Atelectasia Pulmonar

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Aspiração Pulmonar
• Sedados
• Diminuição do Nível de Consciência
• Refluxo Gastro Esofágico
• Estômago Cheio
• Vômitos
• 2/3 Cirurgia Torácica e Abdominal
• Aspiração Maciça = 50% Mortalidade
• Infecção Secundária
• Conteúdo Sólido = Obstrução de Via Aérea
• Quadro de Insuficiência Respiratória

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Aspiração Pulmonar
• Medidas Preventidas
Jejum
Posição Adequada
Cuidados na Intubação
Proteção da Via Aérea

• Medidas Terapêuticas
Diagnóstico Precoce
Antibióticos
Aspiração / Fisioterapia
Broncoscopia

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Pneumonia Aspirativa

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Pneumonia Pós Operatória
• Complicação Mais Frequênte
• Alta Mortalidade
• Predominância de Gram Negativos
• Mecanismo de Tosse Comprometido no Pós Op
• Hipóxia / Edema / Aspiração
• Tempo de Intubação
• Febre / Taquipnéia
• Exame Físico
• RX
• Tomografia

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Pneumonia Pós Operatória

26
Pneumonia Pós Operatória

27
Pneumonia Pós Operatória

28
2012 HMSJ

Um paciente submetido à gastrectomia subtotal


direita, há 48h evoluiu com febre de 38,5ºC e
hemograma com leucócitos de 13.000/mm³ e 3%
de bastões. A causa mais provável de febre é:

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A Infecção urinária

B Broncopneumonia

C Infecção da incisão cirúrgica

D Coleção na loja subfrênica

E Atelectasia pulmonar

30
RESPOSTA

E Atelectasia pulmonar

31
Várias são as complicações pulmonares e de
diferentes gravidades e formas clínicas de
apresentação. Exigem suspeita clínica

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COMPLICAÇÕES
RESPIRATÓRIAS -
PARTE 2

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Tromboembolismo Pulmonar
• Aumento do Risco de Trombose Venosa
Profunda
• Tríade de Virchow: Lesão Endotelial *
Estase Venosa *
Hipercoagulabilidade
• Sistema Venoso Íleofemoral

• Gravidade Depende do Tamanho do Trombo


Taquipnéia / Taquicardia
Dor Pleurítica / Tosse
Hemoptise / Síncope – Maciça
TVP MMII – 1/3 dos Casos
34
35
Tromboembolismo Pulmonar
• Diagnóstico Diferencial
Pneumotórax
Pneumonia
Atelectasia
Infarto Agudo do Miocárdio

36
Tromboembolismo Pulmonar
• Dor Torácica e Dispnéia = Exames
Gasometria com paO² < 70 mmHg
Eletro = Inespecífico – Inversão de Onda T
Alterações Inespecíficas ST
RX – Muitas Vezes Inespecíficos
Algumas Vezes – Cunha na Base da Pleura
(Corcova de Hampton)

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Tromboembolismo Pulmonar
RX – Corcova de Hampton

38
Tromboembolismo Pulmonar
• Medidas Diagnósticas
Clínico Laboratoriais
D – Dímero
Troponina Pode Estar Elevada
Angiografia – Invasiva
Muitos Anos Utilizada
Cintilografia Ventilação / Perfusão
Angiotomografia – Sensibilidade 86%
Especificidade 92%

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TEP - Angiotomografia

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Tromboembolismo Pulmonar
• Terapêutica

Oferta de Oxigênio (Máscara? Intubação)

Terapia Trombolítica
Estreptoquinase
Uroquinase
Ativador De Plasminogênio Tecidual

Outros: Embolectomia Pulmonar


Filtro de Veia Cava

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Embolia Gordurosa
• Origem de Causas Externas
Transfusão
Nutrição Parenteral
Transplante de Medula óssea
Vítimas de Trauma e Fratura múltipla

• 12 a 72h Pós Trauma


Êmbolos Gordurosos no Escarro e Urina
Sintomas Neurológicos \ Insf Respiratória
Petéquias

• Necessidade de Suporte Ventilatório


Prognóstico Depende da Extensão

42
Embolia Gordurosa

43
2015 UFES

A principal causa de complicação fatal no período


pós-operatório precoce de cirurgia bariátrica,
atualmente é:

44
A Tromboembolismo pulmonar

B Fístula da anastomose gástrica

C Fístula da anastomose entérica

D Obstrução intestinal

E Infarto agudo do miocárdio

45
RESPOSTA

A Tromboembolismo pulmonar

46
Quick Messages

Tromboembolismo pulmonar é complicação


frequente e grave e vários diagnósticos
diferenciais

A Embolia gordurosa é uma entidade


pulmonar e neurológica

47
COMPLICAÇÕES DA
FERIDA OPERATÓRIA

48
Complicações da Ferida Operatória
• Hematoma
• Seroma
• Deiscência de Ferida

49
Hematoma

50
Seroma

51
Deiscência Da Ferida
• Fatores Sistêmicos
Desnutrição
Hipóxia
Doenças Crônicas
Imunossupressão
• Fatores Locais
Infecção
Tensão
Isquemia

52
Deiscência da Ferida
Deiscência de Aponeurose:
5º a 8º Dias
Efluente Sero Sanguinolento
Considerar Abscesso Intraperitonial
Eventração x Evisceração

Desafio da Deiscência Infectada

Formação da Hérnia Incisional

53
Deiscência de Sutura

54
Evisceração

55
2015 FMUSP-RP

Um homem de 25 anos, no 4º pós-operatório de


apendicectomia (fase gangrenosa), encontra-se
internado na enfermaria de um hospital secundário em
uso de antibioticoterapia (gentamicina e metronidazol).
Após a eleminação de flatos e ruídos hidroaéreos teve
boa aceitação de dieta. Apresentou pico febril de 38ºC
no 1º dia pós-operatório. Ao exame, a ferida cirúrgica
encontra-se hiperemiada, discretamente abaulada e
com saída de secreção purulenta. Além de orientar o
paciente sobre a possibilidade dessa complicação, a
conduta mais adequada deve ser:

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Manter a antibioticoterapia utilizada e indicar a
A exploração cirúrgica da ferida operatória pelo risco
de infecção intracavitária

Trocar a antibioticoterapia utilizada e


B indictracavitáriaar exame de imagem pelo risco de
infecção in

Manter a antibioticoterapia utilizada e retirar os


C pontos cirúrgicos para drenagem da secreção com
curativos diários

Trocar as medicações da antibioticoterapia utilizada


D e retirar os pontos cirúrgicos para drenagem da
secreção com curativos diários

57
RESPOSTA

Manter a antibioticoterapia utilizada e retirar os


C pontos cirúrgicos para drenagem da secreção com
curativos diários

58
Quick Messages

A ferida operatória também é passível de


complicações, sendo mais frequentes
relacionadas a hematomas, infecções ou
deiscências.

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DESCÊNCIAS
ANASMÓTICASE
COMPLICAÇÕES
INTRACANITÁRIAS

60
Deiscência de Anastomose

61
Deiscências Anastomóticas
• Gravidade
• Efluente Pode Levar a Contaminação
• Tinha Dreno?

62
Deiscências Anastomóticas
• Sinais Clínicos
Taquicardia / Febre / Dor Abdominal
Adinamia / Íleo Paralítico / Vômitos

• Evolução
Contaminação da Cavidade
Trajeto Fistuloso

• Tratamento
Está Contaminando a Cavidade?
Tem Obstrução Ajusante?
Todo Efluente Está “Saindo”?
63
Deiscência de Anastomose

64
Complicações Intracavitárias
A- Hemoperitônio
Choque nas Primeiras 24h
Taquicardia / Hipotensão / Oligúria /
Taquisfigmia / Palidez

Diagnóstico – Irritação Peritonial

Considerar Reintervenção

65
Complicações Intracavitárias
B – Síndrome do Compartimento Abdominal
Pressão > 12 mmHg (Normal 5 a 7 mmHg)

Fatores Predisponentes:
Choque Hemorrágico
Infusões Maciças de Cristalóides
Politransfusão
Grandes Sangramentos

Aferição da Pressão Intravesical


Considerar A Laparotomia Descompressiva

66
Descompressão – Bolsa de Bogotá

67
2010 HSPE

Sobre as fístulas do trato digestivo, é correto afirmar que:

68
A Toda fístula pós operatória é de tratamento cirúrgico

Fístulas de baixo débito são de tratamento


B
exclusivamente clínico, independente da duração

C Febre é o sinal clínico mais precoce

Fístulas laterais e com trajetos <2cm são


D características desfavoráveis na avaliação quanto ao
prognóstico e definição de conduta

Hipoglicemia é a complicação metabólica mais


E comum de pacientes com nutrição parenteral
exclusiva
69
RESPOSTA

Fístulas laterais e com trajetos <2cm são


D características desfavoráveis na avaliação quanto ao
prognóstico e definição de conduta

70
As Deiscências Anastomóticas são
complicações gastrointestinais temidas e
merecem atenção especial

Lembre-se das complicações intraperitoniais e


da síndrome do compartimento

71
COMPLICAÇÕES
URINÁRIAS E
COMPLICAÇÕES
CARDÍACAS

72
Complicações Urinárias
• Infecção Urinária Pós Operatória
Sonda Urinária
Instrumentalização de Vias Urinárias
Geralmente Gram –
Geralmente Cistite
Sintomas Urinários
Exame De Urina
Urocultura

73
Complicações Urinárias
• Retenção Urinária
Bloqueios Anestésicos Regionais
Uso de Opióides
Manipulação Perineal e Pélvica
Alterações da Inervação Vesical

• Incontinência Urinária
Cirurgias Urológicas / Pélvicas

74
Complicações Cardíacas
• Anestesia Geral – Deprime Miocárdio
• Alguns Anestésicos – Predisposição a Arritmia
• Fatores Podem Afetar o Desempenho Cardíaco
Sangramento
Hipotensão
Complicações Não Cardiológicas
Sepse
Hipóxia
Má Perfusão
Excesso de Fluido
• Monitorizar!!

75
Arritmia Cardíaca
• Podem Causar Diminuição do Débito Cardíaco
• Primeiros 3 Dias – Mais Frequente
• Arritmia Intraoperatória – 20%
• Pós Operatório: Hipóxia
Distúrbio Hidroeletrolítico
Alcalose
Toxicidade Digitálica
• Cuidado!! Pode Ser Sinal de Isquemia
• Pode Levar Sintomas – Dispnéia
Palpitação
Dor Torácica

76
Infarto do Miocárdio Pós-Operatório
• IAM – 0,4% De Todas AS Cirurgias
• 5 a 12% - Cirurgias Vasculares

• Fatores Associados
Hipotensão
Hipóxia

• 1/3 Assintomático
• Mortalidade Alta (67%)
• Dor Torácica / Hipotensão / Arritmia

77
2011 UNITAU

No referente a complicações pós-operatórias,


assinale a alternativa INCORRETA

78
As cardiológicas mais frequentes são arritimias,
A infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca e
crise hipertensiva

As pulmonares representam a maior causa de


B
morbimortalidade no período perioperatório

C Febre no 2º PO significa infecção na maioria das


vezes

Minimizam o íleo paralítico: técnicas minimamente


D invasivas, restrição do uso de opióides, técnica
cirúrgica meticulosa

Hipotermia é fator predisponente para infecção do


E sítio cirúrgico, infarto do miocárdio, prolongamento
da recuperação anestésica e hemorragia
79
RESPOSTA

C Febre no 2º PO significa infecção na maioria das


vezes

80
Complicações urinárias
Infecção
Retenção
Incontinência

Complicações Cardiológicas
IAM
Arritmias
ICC

81
COMPLICAÇÕES
GASTRINTESTINAIS,
COMPLICAÇÕESDOSISTEMA
NERVOSOCENTRALE
RABIDOMIÓLISE

82
Complicações Gastrointestinais
A – Distúrbios da Motilidade: Íleo Paralítico

83
Complicações Gastrointestinais
B- Pancreatite Pós Operatória

O pancreas fica
severamente
inflamado

84
Complicações Gastorintestinais
C- Disfunções Hepáticas
De Icterícia a
Insuficiência Hepática Fulminante

Fatores Predisponentes Pregressos


Sepse
Drogas
Hipóxia

Cuidado! Hiperbilirrubinemia – Insuficiência Renal

85
Complicações Gastointestinais
D- Colecistite Aguda

86
Complicações Gastrointestinais
E- Colite Infecciosa

F- Úlcera de Estresse

G – Abscessos Hepáticos

87
Complicações do Sistema Nervoso Central
• Neurológicas
Isquemia Cerebral
Convulsões

• Psiquiátricas
Pânico
Depressão
Abstinência
Psicoses

88
Complicações Pós Operatórias
• Rabdomiólise

• Disfunção Sexual – Cirurgias Pélvicas

89
2014 UERJ

Rosa, de 69 anos, foi submetida a


hemicolectomia direita e linfadenectomia
retroperitoneal, devido a neoplasia de Ceco. No
3º dia pós-operatório, apresentava quadro de
distensão abdominal, vômitos esporádicos e
fezes líquidas em pouca quantidade. Foi
solicitada radiografia de abdome, que evidenciou
dilatação das alças de cólon e do delgado, além
de alguns níveis hidroaéreos. Diante deste
quadro, pode afirmar-se tratar de:

90
A Pseudo-obstrução

B Fístula intestinal

C Íleo metabólico

D Brida precoce

E NDA

91
RESPOSTA

C Íleo metabólico

92
Avalie a metodologia
aplicada nesta aula
As Complicações Pós Operatórias São
Relacionadas ao Estado Clínico do Doente e
Também ao Ato Cirúrgico
Vão Desde Febre Sem Maiores Consequências
Até A Graves Complicações Pulmonares E
Sistêmicas
O Conhecimento da Fisiopatologia Desses
Eventos são Importantes Para Diagnóstico e
Propostas Terapêuticas
As Complicações Pós
Operatórias são
múltiplas e sistêmicas.
São extremamente
cobradas!!!

96
LEIA O LIVRO MEDCEL

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