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O novo pacto nacional: um caminho público para a educação básica

A bandeira dos candidatos para a educação brasileira é a aposta nas técnicas


e experiências do setor privado. O caminho que o país deveria trilhar vai no
sentido contrário

Nos debates eleitorais de 2018, a bandeira do momento para a educação


brasileira é a aposta nas técnicas e experiências do setor privado. Os sinais
estão espalhados nas propostas de quase todos os candidatos: foco em
eficiência na gestão, proposta de fornecer uma espécie de pro uni para creches
e, no limite, a importação de modelos como vouchers e charter schools. A
divergência básica entre uma e outra candidatura é apenas de intensidade.
Alguns querem inserir mais, outros menos saídas privadas para o ensino
público. O rumo, contudo, é similar: assumem como certo que o mercado é a
solução para nossos problemas educacionais.

O caminho que o país deveria trilhar, para qualificar a educação e desenvolver


o país, vai no sentido contrário: o ensino básico deveria ser responsabilidade
exclusiva do estado. O país deveria aumentar, e não reduzir, a participação do
setor público no ensino fundamental e médio. O setor privado não pode ser
mais que um artigo de luxo excepcional (como uma educação religiosa, por
exemplo). Não pode ser a opção natural para os que desejam uma educação
de qualidade no país. Esta visão publicista sempre foi argumento comum dos
grandes pensadores do Brasil desde a Independência. O curioso é o seu
apagamento da agenda política brasileira em 2018.

A confusão começa com o diagnóstico equivocado do problema educacional no


país. Muitos pensam que o principal problema da educação brasileira está no
estado: a burocracia, o corporativismo, a corrupção, a ineficiência, a falta de
flexibilidade e de inovação. A solução, segue o raciocínio, seriam as saídas de
mercado, flexibilizando o sistema público e criando oportunidade para todos
aqueles que desejam experimentar as benesses do setor privado.

O que este diagnóstico ignora, em primeiro lugar, são os fatos. Em que país do
mundo as medidas de desinvestimento no sistema público deram certo na
educação? Charter schools são altamente criticadas nos Estados Unidos: no
melhor dos casos, o efeito desse modelo foi de manter a educação americana
no mesmo patamar. No Chile, a adoção dos vouchers foi motivo de grande
insatisfação social, com fraudes e instabilidades políticas. Na Inglaterra, o
compartilhamento de responsabilidade pública com o terceiro setor é
questionado, e agora parte das lideranças do país discutem estatizar o ensino
básico, com apoio, inclusive, de políticos conservadores.

No Brasil, vários estados e cidades se aventuraram pela onda privatista nos


últimos anos. Sem o fortalecimento do setor público, as táticas superficiais de
gestão apenas deram um passo à frente, para logo darem dois atrás. No geral,
os efeitos foram irrisórios. As melhorias permanentes só vêm quando o setor
público exerce liderança, forte controle, extensa supervisão, e garante que os
objetivos das empresas e fundações não se sobreponham ao objetivo público.
Apesar dos fatos, a fé no privatismo como caminho para a educação pública
avança no Brasil. Não apenas entre os velhos candidatos, cada vez mais
atraídos, um a um, pelas soluções que se dizem rápidas e de baixo custo. É a
própria juventude brasileira, colonizada pelos preconceitos e encantada pelo
perfume da suposta meritocracia do setor privado, que também abraça as
técnicas que já estão sendo abandonadas em outros países. Basta consultar a
opinião de alguns jovens candidatos em evidência no país. Como vinil
arranhado, repetem o mesmo trecho da música: “ineficiência do setor público”,
“ineficiência do setor público”, “ineficiência do setor público”.

O que todos esquecem é que o problema essencial da educação básica


brasileira começa com o dualismo educacional: a coexistência, lado a lado,
de uma rede privada, com ampla liberdade organizacional, alimentada com
dinheiro público e destinada às classes média e alta, e de uma rede pública,
responsável por cuidar da educação, alimentação, transporte e segurança da
maioria pobre brasileira, porém travada e desabastecida.

O dualismo é o vício na raiz: cria privilégios, parte a sociedade ao meio,


aprofunda e legitima desigualdades e aniquila a capacidade de ação das
lideranças educacionais.

O primeiro defeito do dualismo é econômico.

O voo solo da classe média custa muito caro aos cofres públicos. Cada filho da
classe média é subvencionado pelo governo brasileiro em R$ 3.561,50 por ano
no ensino particular (em dedução no imposto de renda). O valor é mais elevado
do que o valor por aluno de algumas redes municipais (por exemplo, segundo
dados do Inep, um aluno da educação básica custa em média R$ 5.935,00 por
ano aos cofres públicos). Das 48 milhões de matrículas no ensino básico no
país, 18% estão na rede privada (Censo Escolar de 2017). Multiplique os
números e se terá a escala bilionária do privilégio. O que temos, na educação,
é um grande e generoso Bolsa Família de cabeça para baixo, destinado a
beneficiar o andar de cima da sociedade brasileira.

Pelo menos, a qualidade do ensino privado no Brasil é ótima, correto? De


forma alguma. Ao contrário do que se imagina, nossa rede educacional privada
é péssima. Segundo dados da OCDE, o conjunto das escolas privadas no
Brasil são piores que a média de todas as escolas dos países considerados
desenvolvidos pela organização. Para manter o jogo de aparências, boa parte
das redes privadas vivem de marketing fraudulentos, cooptando os melhores
alunos da rede pública, descobertos por exemplo pela OBMEP (Olimpíada
Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), com generosas bolsas de
estudo para cursarem os últimos anos do ensino básico e, afinal, carregarem
com seu sucesso a propaganda de uma rede particular. Ou criando CNPJs
duplicados e triando os melhores alunos, para colocar o nome da instituição no
topo dos rankings — enquanto a qualidade do serviço para a maioria é
medíocre.

O segundo defeito do dualismo é criar um muro entre a classe média e o


restante do país, quando deveríamos perseguir justamente o contrário.
A experiência internacional evidencia o argumento.

O passo básico para o sucesso da educação na Finlândia, modelo de


referência para o mundo, foi integrar o sistema em um grande regime público,
acabando com a segregação do regime privado. Ao fazer isso, a Finlândia
trouxe a classe média para dentro da rede pública e garantiu compromisso
forte do país com a educação de qualidade. A partir daí, foi possível a melhoria
na remuneração dos professores, aprimoramentos curriculares, inovações
pedagógicas e todos os demais aspectos admirados da educação finlandesa.
Até hoje, na mesma sala de aula em que estudam os filhos dos políticos e
grandes empresários finlandeses, sentam-se os filhos dos trabalhadores de
renda mais baixa do país.

Na Coreia do Sul, apesar de culturalmente distinto, a experiência de


universalização da rede pública é similar. O estado promoveu, a partir de 1945,
grande transformação na sua educação. A expansão das matrículas e dos
investimentos foi liderada pelo Estado. A rede privada foi praticamente extinta.
A partir daí, uma série de medidas foram adotadas no país, reduzindo
o analfabetismo e gradualmente estimulando qualificação educacional. Nada
disso seria possível sem o suporte da classe média às políticas públicas de
universalização da educação pública no país.

A lição por trás de todos estes casos não é que o mercado é mau e o estado é
bonzinho. Nem é que o regime privado carrega consigo o vício do egoísmo, ao
passo que os burocratas do regime público são os guardiões da solidariedade.
A lição central é que, em uma sociedade aberta, marcada pela desigualdade
econômica e social, não se consegue qualificar a educação e unir o país sem o
envolvimento direto da classe média na rede pública.

O motivo é claro. No topo da pirâmide, os ricos e multimilionários —cujos filhos


estudam em escolas bilíngues ou mesmo fora do país— não estão nem aí para
o que ocorre na sala de aula de uma escola pública brasileira. Na base, a
população pobre, preocupada com a sobrevivência diária, tende a se culpar e a
culpar seus filhos por não terem se esforçado o suficiente. Além disso, embora
o ensino público deixe muito a desejar, é melhor do que no passado, em
especial no que diz respeito ao acesso da população mais pobre. A percepção
superficial de melhoria paralisa, pois fortalece a noção de que a culpa é de
cada indivíduo que não fez seu melhor.

Entre um extremo e outro, está a classe média. Quando ela se torna


corresponsável pelo sucesso do projeto comum, a educação imediatamente
deixa de ser uma bandeira oca para se tornar um compromisso real. A pressão
pela qualidade é materializada todos os dias nos corredores de cada escola no
país. Por sua vez, quando a classe média prefere trilhar carreira solo e vira as
costas para o problema do restante da população, desarma-se no ensino
público o principal mecanismo de avanço. Sem a classe média dentro da rede
pública, continuaremos no vergonhoso patamar atual de qualidade da
educação nacional.
O terceiro defeito do dualismo está na ameaça de radicalização das
desigualdades sociais.

Esta é uma preocupação muito viva na Inglaterra, por exemplo. O país, desde
os anos de 1980, estimulou e apoiou o dualismo educacional. Papel crescente
passou a ser exercido pelas fundações e redes privadas no ensino. Avance 30
anos na história e observe o debate em Londres hoje. Entre os progressistas, é
cada vez mais firme a convicção de que a aposta no dualismo educacional
falhou. Os resultados esperados não se concretizaram. A desigualdade em um
país marcado por classes cresceu. Não houve compartilhamento de
conhecimento com a rede pública. Para evitar que o caldeirão derrame, surgem
as propostas de mudança. O principal líder trabalhista, Jeremy Corbyn, tem a
unificação da rede como bandeira.

Nos Estados Unidos, o debate moral cria viés particular na educação: parte das
famílias prezam pela autonomia de escolha sobre o tipo de escola que seus
filhos irão frequentar, incluindo a possibilidade de não frequentarem nenhuma
escola e a educação ser responsabilidade exclusiva da família. Em que pese o
fenômeno, a visão publicista ganha muita força por lá, no rastro de humilhação
intelectual deixado pela vitória de Donald Trump. É cada vez mais forte a
percepção no país de que técnicas privatizantes não trouxeram as respostas
esperadas, a começar pelos vouchers e charter schools. O círculo progressista
se renova rapidamente nos Estados Unidos e agora reaprende a falar com as
maiorias. Entre as ideias em gestação, está a defesa de esforços
exclusivamente públicos na educação.

Todos os países do mundo que promoveram transformações educacionais se


deram conta, em determinado momento, de que o descolamento entre a classe
média e a educação pública é insustentável. As diferenças sociais que
começam na família e nos bairros se cristalizam na escola: pobres vão para um
lado, a classe média para o outro. Logo se forma um fosso entre os grupos
sociais, com diferenças gritantes de renda, que rapidamente se converte em
estranhamentos e ódios silenciosos, excepcionalmente revelados em
explosões de racismo público.

Em 2018, o Brasil não está apenas elegendo seus representantes políticos,


mas rediscutindo o pacto nacional. O pacto implícito, celebrado na constituinte
em 1987-8, “isentou” a classe média da corresponsabilidade com o futuro dos
despossuídos. Este pacto morreu. O futuro do país depende de celebrarmos
um novo acordo, em que a classe média aprenda a caminhar de braços dados
com o restante do país — e dentro da mesma sala de aula.

A cláusula número 1 do novo pacto nacional deve ser a integração


educacional.

Não é necessário radicalismo na execução da obra. Podemos caminhar em


passos graduados.

Primeiro: acabar com incentivos para que a classe média vá para a escola
privada (subvenções e benefícios). Escolas privadas devem ser uma
excepcionalidade, não a opção natural para quem se importa com uma
educação de qualidade para seus filhos.

Segundo: aprovar e expandir a nova versão do FUNDEB (com término previsto


para 2020), que é decisivo para a equalização do investimento no país e para
garantir mais recursos para alunos com menores níveis socioeconômicos. As
restrições impostas pela PEC do Teto (EC 95) começam a bater à porta e boa
parte dos recursos educacionais passarão a ser objeto de disputa política.

Terceiro: organizar o Sistema Nacional de Educação, para fortalecer a


capacidade de ação pública do Estado. De mãos amarradas, gestores acabam
forçados a liberar o controle da educação nas mãos do setor privado. Medidas
centrais incluem ordenar as responsabilidades de cada ente federado,
aprofundar a cooperação federativa e inaugurar formas de apoio e capacitação
às redes mais sofridas.

Este é o verdadeiro debate que precisa ser feito nesta eleição de 2018.

Precisamos ler os sinais dos novos tempos.

É urgente que a classe média perceba que o povo quer uma educação pública
de qualidade. O interesse de boa parte da população pelas escolas militares,
por exemplo, não está apenas relacionado à disciplina por elas prometida, e
sim ao desejo por uma educação de excelência para todos os estudantes,
independentemente da cor, da renda familiar ou da origem social. Se a classe
média resistir à integração, o risco grave que corremos é que esta medida seja
implementada de qualquer maneira, mas não mais pela via democrática.

Daniel Vargas é doutor em direito em Harvard, professor da FGV Direito Rio.

https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/14/opinion/1536884977_092022.html

Tassia Cruz é doutora em economia da educação em Stanford, professora da FGV


Escola de Políticas Públicas e Governo.
Educação brasileira tem jeito. Basta priorizá-la como política de Estado

Avaliação internacional da OCDE mostra que até a elite dos alunos do Brasil
amargaria a lanterna no Vietnã, mas é possível virar o jogo

A assistente social Viviane d’Almeida formou seus quatro filhos na escola


pública. Marília, 23, é estudante da Universidade Estadual Paulista Julio de
Mesquita Filho (Unesp). Bia, 19, faz cursinho para entrar em biomedicina. Beto,
17, cursa técnico em ecologia, e Malu, 15, está no primeiro ano técnico em
nutrição. Viviane é o que se pode chamar de entusiasta do ensino público.
“Aqui em casa, todos estudam em escola pública do começo ao fim”, afirma.
Mas sua família é exceção. Por isso ela não se surpreende quando são
divulgados estudos que mostram que a qualidade do ensino no país vai mal.
“Sinto que, com o passar dos anos, os professores estão mais desgastados, a
estrutura das escolas se deteriorou e isto afetou a qualidade do ensino.”

Esta percepção desanimadora não é privilégio da escola pública. Mesmo os


10% dos mais privilegiados do Brasil, aqueles que estudam em escola
particular, têm uma educação semelhante aos 10% mais pobres no Vietnã,um
país que vem tendo destaque em qualidade de educação, mas que tem menos
recursos que o Brasil. Este dado faz parte da avaliação divulgada esta semana
pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes 2015 (PISA, em
inglês), realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE).

A enfermeira Paula Martins, que tem dois filhos – Bianca, 14, e Guilherme, 10 –
, em escola particular, admite que a conclusão sobre a da baixa qualidade do
ensino privado também não a surpreendeu. “Pensar em problemas da
educação é pensar em educação pública. Minha filha vai bem na escola, neste
ano, só tirou A. Mas meu marido e eu sempre nos perguntamos se ela foi bem
porque estudou muito ou se é porque a escola não foi desafiadora o suficiente.”

A cada três anos, o PISA reúne estudantes de 15 anos a 16 anos, de vários


países, para testar o conhecimento em três áreas: ciências, leitura e
matemática. Em 2015, o estudo envolveu 72 países e meio milhão de
estudantes, sendo 23.141 brasileiros, de 841 escolas. “A tarefa da prova não é
reproduzir o que eles aprenderam, mas usar criativamente o conhecimento
adquirido em novas situações”, afirmou Andreas Schleicher, diretor de
Educação da OCDE, em videoconferência organizada pelo Jeduca (Associação
de Jornalistas de Educação).

O Brasil participa da prova desde 2000 e nunca conseguiu chegar à média


dos países da OCDE. Em 2015, o país conseguiu 401 pontos em ciências,
comparados à média de 493 pontos dos demais países; 407 pontos em leitura,
contra a média de 493; e 377 pontos em matemática, contra uma média de 490
pontos. Em ciências e leitura, o Brasil estacionou em relação a 2012. Mas em
matemática, o país perdeu quase 12 pontos em relação à edição
passada. Cingapura foi o país com melhor colocação nas três áreas, com 556
pontos em ciências, 535 em leitura e 564 em matemática.
Na prática, estes dados mostram que os estudantes brasileiros são incapazes
de interpretar dados e evidências cientificamente, lidar com a integração de
informações de textos, documentos, notícias, gráficos e tabelas e
mesmo interpretar dados matemáticos que fujam da realidade cotidiana, como
figuras geométricas ou figuras espaciais.

Mas por que os estudantes brasileiros vão tão mal? Esqueça todas as soluções
fáceis e promessas de governos. A resposta é mais simples do que parece: os
estudantes vão mal porque educação não é prioridade. “Nos anos 60, a Coreia
do Sul tinha o nível de desenvolvimento social do Afeganistão de hoje. Muito
pior que o Brasil. Mas a Coreia colocou educação como a maior prioridade e
conseguiu criar um dos melhores sistemas educacionais do mundo. O Brasil
investe cerca de metade do que a Coreia do Sul investe em educação. Por
quê? Por uma opção política”, afirma Andreas, diretor de Educação da OCDE.

“A cada avaliação, a realidade que vemos é que a educação vive um filme


monótono no Brasil, porque não se atacam as questões estruturais”, afirma
Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
“Tivemos uma pequena melhora no período de 2008 e 2010, quando o país
implementou um plano de ação articulada entre estados e municípios, e havia
pressão para aumentar os recursos na educação. Porém, só reorganizar a
gestão não é suficiente. Falta implementação das medidas”, afirma.

O Plano Nacional de Educação (PNE) é um exemplo. Fruto de anos de


discussão da sociedade civil, e aprovado pelo Congresso Federal, em 2014,
como um plano de metas para melhorar a qualidade da educação no país até
2024, o PNE vem sendo esvaziado por medidas unilaterais, como a Reforma
do Ensino Médio e a PEC 55/2016, em debate no Senado Federal, que limita
os gastos do Governo pelos próximos 20 anos.

Preocupados com a movimentação do Governo Federal, a Campanha,


juntamente com outras 17 outras organizações de direitos humanos fizeram
denúncia contra a PEC 55/2016 e o desmonte das políticas sociais no Brasil na
Comissão Interamericana de Direitos Humanos. "A educação é considerada
importante para a população brasileira e ao redor do mundo tem se tornado um
valor, mas isso não se reflete nas políticas públicas atuais", afirma Daniel.

Copo meio cheio

Daniel Cara afirma que, se considerado o processo de evolução das medidas


em prol da educação, o país teve grandes avanços em pouco tempo. Só
lembrando que, na década de 50, o país era majoritariamente analfabeto.
Atualmente, o desafio está em integrar um sistema de ensino subfinanciado e
que se mostra precário em todas as instâncias - como mostrou a performance
dos estudantes das particulares - o que deveria ser prioridade de todos.

Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos pela Educação, também afirma


que apesar do resultado de estagnação, o Brasil conseguiu manter a
mesma (baixa) qualidade, mesmo tendo aumento de matrículas, o que
normalmente, é uma variável que puxa para baixo os indicadores. “Estou
olhando o copo meio cheio, apesar de manter minha indignação e achar que
não podemos naturalizar o resultado ruim”, explica. Desde 2016, é obrigatório
no Brasil a matrícula de alunos de 4 a 17 anos – anteriormente, valia apenas
alunos de 7 a 14 anos. Essa regra começou a ser implementada em 2009, por
isso o país ainda espera aumento no número de matrículas.

Priscila acredita que o segredo para dar jeito na educação está em priorizar
a formação e capacitação dos professores. "A gente pode melhorar o
financiamento, infraestrutura, desenho das etapas de ensino, reforma do
ensino médio, desde que a qualidade do professor seja crescente" afirma.

Viviane d'Almeida, que tem quatro filhos na escola pública, concorda: 'Muito
professor não tem formação mínima." Mas para ela, o segredo do sucesso
escolar está em priorizar a atuação da comunidade na escola: "As escolas
precisam convidar os pais para participar da vida escolar dos filhos, criar canais
para que possamos verificar o desempenho dos alunos, para falarmos com os
professores e com a coordenação. Uma escola tradicional não tem isso."

https://brasil.elpais.com/brasil/2016/12/09/economia/1481295605_922710.html
Analise sobre políticas públicas educacionais e políticas sociais educacionais
De acordo com os fatos apresentados acima a política educacional e social no
Brasil precisa ser melhorada no quesito de responsabilidades e para o ensino
brasileiro , o governo com auxílio do povo precisar ter o mesmo pensamento e
seguir na mesma linha pra conseguirmos cobrir todos os furos existentes na
educação , onde possa fluir com excelência , a partir disso podemos dizer que
Politica publica
Funciona no estado
Politica social
Padrão de proteção
Segundo o texto sobre as políticas publicas e politicas sociais, fica claro que a
sociedade como um todo faz um papel muito importante no Governo, onde tem
um papel diferenciado do Estado , e no Brasil a educação brasileira ainda não
é igual para todos pois a desigualdade é muito presente, precisamos focar na
educação diferenciada aos pequenos. Para termos uma mudança significativa
no governo.
Para trabalharmos um indivíduo especial dentro de uma sociedade toda, é
muito importante a o governo se conscientizar para dar o exemplo a sociedade
e mudarmos aos poucos.
Podemos concluir que as politicas publicas são referente ao estado e suas
responsabilidades. as politicas sociais dependem das pessoas e a educação
que devemos promover.
e as politicas educacionais englobam tudo isso.
Investir na meritocracia
Desigualdade politica publica desigual

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