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Painéis

MDP Masisa
Manual de Recomendações Práticas

Índice
1) Painéis E-1 02
2) Recomendações gerais para armazenam e transporte 03
3) Recomendações gerais para utilização dos painéis MDP 08
• Corte 08
• Usinagem ou fresagem dos painéis MDP 10
• Pinturas 10
• Uso de adesivos e colagem de fita de borda 12
• Recomendações para junções 17
4) Uso de parafusos nos painéis MDP 22
5) Uso de ferragens em painéis MDP 24

1
Qualidade Masisa

Masisa. A primeira empresa de Masisa. Painéis com classificação


painéis de madeira certificada com E-1. Qualidade e pioneirismo.
o Rótulo Ecológico ABNT
A classificação E-1 identifica os painéis de madeira
O Rótulo Ecológico ABNT é um programa de com baixa emissão de formaldeído. Um painel é
rotulagem ambiental (Ecolabelling) que certifica classificado como E-1 quando o formaldeído livre,
produtos e serviços de desempenho ambiental em 100 gramas de amostra seca, é inferior a 8
superior. mg medidos conforme o método de perfuração. O
E-1, atualmente, é a única classificação de painéis
A atribuição do Rótulo Ecológico (Selo Verde) é de madeira permitida em países Europeus.
similar a uma premiação uma vez que os critérios
são elaborados visando à excelência ambien- A Masisa é uma empresa pioneira na utilização da
tal para a promoção e melhoria dos produtos e classificação E-1 em seus painéis revestidos, ga-
processos de forma a atender às preferências dos rantindo assim a mais baixa emissão de formaldeí-
consumidores. do do mercado.

O rótulo está associado a práticas que englobam Ao comprar painéis de madeira, exija o Rótulo
todo o ciclo de vida do produto, desde flores- Ecológico ABNT e a classificação E-1, que asse-
tas renováveis e de manejo sustentável até a gura as mais baixas emissões de formaldeído.
produção dos painéis com a classificação E-1.
Cuide de sua saúde e respire tranquilo com pai-
néis Masisa.

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Recomedações gerais para
armazenagem e transporte
Descarregamento • No transporte das placas de maneira horizontal, sobre
uma a uma, recomenda- base firme, nivelada e elevada
• Ao receber o produto, todos se que seja feito por duas do chão, por meio de calços
os pacotes deverão estar com pessoas e, se possível, de adequados.
a sua integridade mantida. maneira vertical.
• Ao formar pilhas com os
• Recomenda-se transportar pacotes, observe sempre as
as placas empilhadas, para espessuras e dimensões.
evitar que se movam e se ar-
rastem umas sobre as outras, • Evite o empilhamento alterna-
sobretudo quando se tratar de do de pacotes com diferentes
produtos revestidos. espessuras.

• Mantenha controle de datas


dos pacotes armazenados, evi-
tando deformação do produto.
Transporte em carros
• Se o espaço de armazena-
• Para o transporte de uma mento for reduzido, recomen-
quantidade maior de placas, da-se um empilhamento oblí-
recomenda-se o uso de um quo com um ângulo superior a
reboque. 20°, em relação à vertical.

• Para evitar danos na super- Somente


fície e nos cantos, recomenda- para placas
se transladar as placas perfeita- de 9 mm ou
superior
mente alinhadas.

Armazenagem

• As placas devem ser arma-


zenadas, dentro do possível,

3
Importante

Em ambos os casos, a
superfície deve ser lisa e
completamente isolada de
umidade.

• As placas devem ser mantidas • Em locais muito quentes é


sobre o piso, suportes (pallets aconselhável a colocação de
ou outros) de igual tamanho, uma chapa de descarte sobre
com uma distância máxima de a pilha, tanto no armazena-
70 cm entre os calços. mento quanto no desloca-
mento durante o processa-
mento, para reduzir o efeito
do calor que incide na face do
material.
• Armazene o Masisa MDP
em local coberto, protegido Esse efeito provoca perdas
das intempéries e longe das de umidade maior na face ex-
fontes de umidades e de calor posta, com consequente dese-
intenso. quilíbrio do painel, podendo
• No caso de placas finas (9 gerar deformações na chapa.
mm) deve-se considerar 60
cm de distância máxima entre
os apoios e um painel de 18
mm como suporte da pilha. O
pacote deve conter 6 calços.

• Da mesma forma que, no


transporte, as placas devem
estar perfeitamente alinhadas
para evitar danos nos cantos. • Lembre-se que a utilização
de calços entre chapas, a cada Observar no manual que os
• Se a armazenagem é feita com metro de altura no máximo, pacotes de MDP estão com 5
pilha sobre pilha, é necessário permitirá a ventilação do calços. Nos desenhos temos
considerar que a localização material e consequentemente configuração de 4 calços no
deve se encontrar perfeitamente equilíbrio com o ambiente onde pacote.
alinhada a vertical dos calços. será utilizado.

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Aplicação dos Resistência ao ataque de
Painéis MDP cupins

Resistência a Água O MDP sai da fábrica isento


da presença de insetos, já
O MDP é um produto especial- que durante o processo pro-
mente desenvolvido para uso dutivo, as fibras são submeti-
interior. O produto não deve ser das à elevada temperatura e
exposto à ação da água, nem pressão.
em ambientes com umidade Porém, sendo um produto de-
excessiva. rivado da madeira, poderá ser
Esse cuidado evitará alterações atacado por eles, quando
nas características dimensio- aplicado ou estocado em am-
nais e física da chapa. bientes infestados de cupins.

Mesaninos

O MDP não é um painel estrutu-


ral, portanto não possui proprie-
dades físico- mecânicas adequa-
das para este tipo de aplicação.

Escadas ou Pisos

O revestimento melamínico (BP)


do MDP, diferente do revestimen-
to melamínico do HDF utilizado
em pisos, não possui uma cama-
da extra de proteção chamada
de overlay, que proporciona aos
pisos, alta resistências à riscos e
à abrasão (alto tráfego). Por isso
o BP, não é recomendado para
este tipo aplicação, e sim para
ser utilizado exclusivamente na
confecção de móveis e revesti-
mento de parede.

5
Como Evitar
UMIDADE
No móvel:
• Utilizar painel de MDF ou MDP
com revestimento melamíco nas
duas Faces.
Resistência ao mofo • Aplicar fitas em todas as bordas
expostas do móvel.
O MDP sai da fábrica isento da • Fazer armários suspensos ou
apoiados em sóculo, em ambientes
presença de mofo ou bolor, já
como cozinhas ou áreas de serviço.
que durante o processo produ-
tivo, as fibras são submetidas à CUPIM
elevada temperatura e pressão. No ambiente:
Porém, sendo um produto • Eliminar o foco de cupim, atra-
derivado da madeira, poderá vés da dedetização adequada.
ser atacado por eles, quan-
do aplicado ou estocado em No móvel:
• Utilizar cupinicidas para ma-
ambientes úmidos e com pouca
deira.
ventilação ou incidência de luz.
MOFO E BOLOR
Excesso de Calor No ambiente:
• Aplicação de tinta antimofo nas
• Evite colocar o Masisa MDP paredes onde estão instalados
em contato com fontes gera- os móveis.
doras de calor como fogões, • Utilizar dispositivo que absor-
fornos e aquecedores, ou outros vam o excesso de umidade no
locais onde a temperatura exce- ambiente.
da 50ºC, por tempo prolongado.
No móvel:
• Montar suspiros nas portas dos
Incidência de Luz móveis, propiciando maior ventila-
ção e entrada de ar no seu interior.
• Evite a incidência direta ou • Afastar, se possível , os móveis
prolongada da luz do sol, para da parede.
que a tonalidade do reves- • Aplicar verniz para madeira
timento não se modifique, com fungicida na face crua do
tornando-se amarelada. painel, quando houver.
Além disso, as chapas podem
sofrer deformação por efeito da
“perda de umidade”.

6
Limpeza

Para limpar a superfície do pai-


nel Masisa Melamina, recomen-
damos o uso de uma flanela
limpa e seca. Se necessário,
um pano umedecido com água
ou detergente neutro.
Para remoção de manchas, uti-
lize um pano umedecido com
uma solução de álcool e água
(partes iguais).
Nunca use produtos abrasivos,
como saponáceo e esponja de
aço.

7
Recomendações gerais para
utilização dos painéis de MDP
Corte 2. Placas revestidas Consulte a tabela de corte abaixo.

1. Placas cruas Além de considerar os mesmos • Lembre-se que a qualidade do


cuidados anteriores, verifique: corte nas bordas depende da al-
• A máquina deve estar correta- tura de serra em relação à placa.
mente nivelada e fixada ao piso. • Em cortes com serras circulares,
Caso contrário, as vibrações do recomenda-se que a serra seja • Recomenda-se altura de 10 a
motor se transmitirão ao disco, com riscador. Dessa forma será 15 mm ou no mínimo altura da
prejudicando o trabalho de corte. possível obter um corte perfeito pastilha para garantir um bom
em ambas as faces das placas. acabamento do corte.
• A folha de serra deve ter uma
espessura mínima de 3 mm Importante
para evitar vibrações. As duas serras devem ser
afiadas em conjunto para que
• É de vital importância manter suas espessuras sejam idênticas.
a guia paralelamente ao plano
de serra. Qualquer desvio será • Para o corte de placas de MDP
transmitido ao corte. (revestidos com Melamina), ob-
serve a velocidade de corte correta
de acordo com os RPM’s de sua
Paralelismo máquina e o diâmetro da serra.
entre a
ferramenta
de corte e a
Velocidade de corte para seccionadoras
guia Diâmetro da serra 60 m/s 70 m/s 80 m/s 90 m/s
100 mm 11460 13360 15260 17170 r.p.m.
125 mm 9180 10700 12220 13750 r.p.m
• Deve-se observar o paralelis- 150 mm 7640 8900 10160 11440 r.p.m
mo do eixo da serra com o eixo 180 mm 6360 7420 8440 9540 r.p.m
da mesa, para evitar o lasca-
200 mm 5740 6700 7660 8610 r.p.m
mento em apenas um lado da
220 mm 5200 6080 6960 7820 r.p.m
face (direito ou esquerdo).
250 mm 4580 5340 6100 6870 r.p.m
300 mm 3820 4460 5100 5740 r.p.m
350 mm 3260 3800 4340 4890 r.p.m
400 mm 2860 3340 3820 4290 r.p.m

• No corte manual, com serra de Serra Esquadrejadeira


fita ou “tico-tico”, recomenda-se o Diâmetro Nº de dentes Tipo de dente Avanço Tipo de serra
uso de serras de dentes bem finos 250 mm 80 reto trapezoidal manual com riscador
ou com uma trava bem reduzida. 300 mm 90 alternado inclinado manual sem riscador

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Tabela de velocidade de corte para serras (m/s)

Exemplo:
Serra 300 mm, madeiras
duras (50-80 m/s) = rotação
recomendada 3300 a 4800

Madeira maciça 50-90 m/s


Madeira dura 50-80 m/s
Madeira exótica 50-85 m/s
MDP 30-80 m/s
MDF 30-60 m/s
Laminado 40-60 m/s

Perfil do Dente Reto Trapezoidal Alternado/inclinado


Especialmente indicado para É o mais utilizado, apresenta
Reto corte de materiais duros, perfis aplicação universal em cortes
Corte de precisão de madeiras maciços de alumínio, PVC, longitudinais e/ou transver-
maciças e todos os materiais laminados, materiais revestidos, sais em madeiras maciças,
em placas não revestidas ou painéis crus, ou outros materiais, materiais revestidos e não
abertura de canais. outros metais não ferrosos, apre- revestidos, laminados e com-
sentando ótimo acabamento. pensados.

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Usinagem e fresagem Fresado
dos painéis MDP
• Recomenda-se utilizar
Não recomendamos Masisa ferramentas de alta velocidade
MDP para trabalhos que re- do trabalho, como também
queiram molduras. Para esta fresas de wídia. Caso contrá-
finalidade, o indicado é o rio, produz-se um desgaste
MDF, graças à sua versatili- acelerado destas, encurtando
dade, assim como sua ampla sua vida útil.
variedade de acabamentos e
espessuras. • O MDP pode ser furado por • O revestimento melamínico
um perfil reto ou angular (em (BP) do MDF ou MDP, diferente
45°), mas quando a fresagem do revestimento melamínico
exigir um perfil curvo, misto ou do HDF utilizado em pisos, não
reto-curvo, não recomendamos possui uma camada extra de
seu uso proteção chamada de overlay,
que proporciona aos pisos, alta
Rebaixe ou Ranhuras resistência à riscos e à abrasão
(alto trafego). Por isso o BP
Este processo é feito quando não é recomendado para este
necessitamos incorporar outro tipo de aplicação, e sim para
material em combinação com a ser utilizado exclusivamente na
placa, como por exemplo, um confecção de moveis.
vidro na porta do móvel da co-
zinha, ou um fundo de gaveta.
Pinturas

Preparação da placa para


receber acabamentos

Usinagem de perfil em topo e usinagem de Para assegurar ótimos resul-


perfil em superfície. tados no processo de acaba-
mento é necessário considerar
as seguintes observações:

• A umidade relativa do am-


biente deve oscilar entre 40 e
80%. Acima desse valor existe
Não recomendado para MDP. um alto risco de perda de
brilho.

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• A temperatura ideal do am- • Durante as passadas (ou de- revestimento).
biente deve oscilar entre 18 e mãos), manter distância cons-
24° C. tante entre o bico da pistola e • Recomenda-se iniciar a pintu-
a superfície do painel, evitando ra pela parte menos importante
• De todas as maneiras é acúmulos em diferentes partes do móvel (laterais, partes pos-
necessário considerar, em cada da peça. teriores, partes internas, etc.) e
caso, as recomendações do logo passar aos lados externos
fabricante de tinta, em função • A distância ideal varia em fun- (faces aparentes), desta maneira
dos requerimentos próprios do ção da pressão do ar, da tinta assegura-se o tom desejado
lugar e do tipo de acabamento escolhida, do equipamento e com antecipação.
a ser aplicado. do tipo de painel a ser pintado.
Entretanto, normalmente, a Importante
• Realizar os trabalhos em distância ideal varia entre 15 e
ambiente isento de pó, com as 35 cm. 1) A utilização da pistola de
peças já lixadas e limpas. pintura proporciona
• Cada demão deve proporcio- melhores resultados.
• As lascas e vernizes não têm nar uma cobertura de aproxi-
capacidade de recheio. Assim, madamente 50% para que a 2) Recomendamos sempre
qualquer risco na superfície pintura fique uniforme. seguir as orientações do
será visto, ainda mais se o fabricante de tinta
verniz for brilhante. • A quantidade de demãos e independente de qual
lixamento depende do aca- seja o procedimento.
• Selar a superfície com sela- bamento desejado.
dores para madeira, seguindo • Seladores a base de ni-
as indicações do fabricante. trocelulose não devem ser
utilizados para a pintura de Durante processo de
• Para painéis de MDP os painéis de MDP. Componentes fabricação do móvel
topos (ou bordas) deverão ser de ambos os materiais podem
selados (fita de borda) após o reagir, dificultando a secagem O uso de solventes/diluentes
processo de pintura. e o acabamento. Neste, como especiais, do tipo “águarraz”,
nos demais processos da é indicado somente logo após
• Os painéis podem ser pinta- marcenaria, é recomendável a a aplicação do adesivo/cola
dos utilizando pistola comum, atenção quanto à viscosidade para colagem de fita de borda,
com caneca, ou ainda com e combinação de produtos e enquanto esta ainda estiver
tanque de pressão. diluentes a serem utilizados. fresca. Nos casos em que os
resíduos de cola já estiverem
• Deve-se estar atento à • Estas recomendações se secos sobre o painel, deve-se
pressão, à mangueira e à linha aplicam tanto para o MDP tomar cuidado para não danifi-
de ar, de acordo com as reco- revestido em uma das faces car o revestimento melamínico
mendações do fabricante. como para o painel cru (sem pelo uso do solvente.

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Importante

Após o uso destes solventes/


diluentes especiais, deve-se
limpar bem o local com ajuda
de uma flanela umedecida
com água ou detergente
neutro, para completa
remoção dos resíduos.
• Posteriormente, deixe secar
para permitir a evaporação dos
solventes, até que o adesivo
Uso de adesivos e esteja seco ao tato.
colagem de fita de
borda

1. Uso de adesivos de
contato para superfície

Preparação da placa para • Se esta união é fechada an-


receber o adesivo tes do tempo, corre-se o risco
de ter zonas de englobamento
• Preparar as superfícies a na superfície revestida.
serem caladas, as quais devem
estar limpas e secas, lixando- • Em caso de maior absorção • A união do revestimento com
as, quando necessário, para do adesivo pelo painel, verifique Masisa MDP se realiza pressio-
torná-las mais ásperas e assim, a necessidade da aplicação nando manualmente, ou com
aumentar a aderência do adesi- de uma segunda camada do um taco revestido com pano ou
vo à superfície. adesivo. feltro, do centro para as bordas
da placa com o propósito de
Aplicação • É importante respeitar o tem- eliminar eventuais bolsas de ar.
po de secagem informado pelo
• Aplique a adesivo de forma fabricante, já que disso depen-
uniforme sobre ambas as de um bom resultado final da
superfícies com uma espátula colagem. Em geral, recomenda-
dentada, para assegurar uma se o tempo de secagem antes
película homogênea. da união das peças (tempo de
cura) de 20 a 30 minutos até
que esteja seca ao tato.

12
• Dentro do possível, a retirada
do excesso do adesivo deve
ser realizada antes que este
seque, utilizando-se um pano
úmido. Em caso de já estar
seco, utilize um pano umede-
cido, tendo cuidado para não
danificar a placa.

2. Uso de adesivos de
contato para aplicação de
fitas de borda

• Para revestir as bordas com


lâminas de madeira ou fitas
de borda, é necessário lixar
primeiro a borda da placa com
lixa número 120, eliminando
partículas levantadas ou soltas.

• Preferir utilização de painéis


revestidos em ambas as faces.
Sempre revestir as bordas,
evitando que o MDP ou MDF
fiquem expostos ao ambiente.

Importante

Não serão aceitas


reclamações quanto alteradas
propriedades do material.

Utilização dos materiais


sincronizados (Linha Nature)
em uma face. Observar
utilização da mesma face
para ter sincronismo.
Usar sempre intercalado na
hora do corte.

13
3. Manual para aplicação de fitas de borda 0,45 e 1 mm

1 - Aplicar uma camada de 5 - Destopar a fita. Pode


cola de contato no subs- ser utilizado um destopador
trato. Aguardar secagem manual, estilete ou serra
total da primeira camada e para cortar o excesso da
aplicar segunda demão de fita.
cola.
Todas as camadas de cola
devem ser bem distribuídas
e finas.

6 - Refilar a fita utilizando


2 - Aplicar uma camada de um estilete ou uma lima.
cola de contato na fita de
borda. A camada de cola
deve ser bem distribuída e
fina.

7 - Para limpeza do excesso


de cola recomenda-se a
3 - Aguardar o tempo re- utilização de um pano de
comendado pelo fabricante algodão com thinner ou
de cola para fazer a junção água raz.
de fita de borda sobre o
substrato da chapa.

8 - Acabamento final com


lixa 220. Lembrando que a
4 - Esfregar a fita para ade- posição deve ser sempre na
rência. Pode ser utilizado diagonal para não machucar
um esfregador de nylon ou a fita nem a chapa.
madeira envernizada para
não danificar a superfície
da fita.
Imagens cedidas pela Rehau.

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4. Manual para aplicação de fitas de borda PVC 2 mm

1 - Aplicar uma camada de 6 - Utilizar uma lima para dar


cola de contato no substrato. acabamento.
Aguardar secagem total da
primeira camada e aplicar
segunda demão da cola. Todas
as camadas de cola devem ser
bem distribuídas e finas.

2 - Aplicar uma camada de 7 - Para refilar a fita utilizar


cola de contato na fita de uma plaina manual, sem muita
borda. A camada de cola deve pressão para não agredir a
ser bem distribuída e fina. placa. É indicado o uso da
plaina na diagonal, para arre-
dondar a fita.

3 - Aguardar o tempo reco- 8 - Pode ser utilizada uma


mendado pelo fabricante de tupia, manual elétrica. A fresa
cola para fazer a junção de fita utilizada deve ser para arre-
de borda sobre o substrato da dondar canto.
chapa.

4 - Esfregar a fita para ade- 9 - Para limpeza do excesso de


rência. Pode ser utilizado um cola recomenda-se a utilização
esfregador de nylon ou madeira de um pano de algodão com
envernizada para não danificar thinner ou água raz.
a superfície da fita.

5 - Destopar a fita. Pode ser uti- Importante


lizado um destopador manual, Existe no mercado, ferramentas
estilete ou serra para cortar o e equipamentos especiais para
excesso da fita. aplicação de fita de borda.
Consulte o fabricante das fitas
para mais informações.

15
• Para revestir bordas de uma Coladeira com soprador
grande quantidade de peças de amolecimento
manualmente, recomenda-se • Estabilidade dimensional
em pilhar as placas e alinhá-las quanto ao encolhimento
perfeitamente.

5. Uso de adesivos
termofusíveis para fitas de
borda

Os adesivos do tipo termo-


fusíveis (conhecidos como
Hot-melt), são compostos
por resinas sintéticas do tipo
• Para aplicar adesivo na fita, termoplástico que apresentam Suas vantagens estão em uma
pregue um extremo do rolo no excelentes propriedades de aplicação limpa, sem formação
banco de um trabalho e aplique fluidez, fusão e aplicação, além de linhas e quase sem odor, e o
o adesivo desenrolando-o. de uma boa aderência. mais importante, um tempo de
secagem rápido (segundos).
• Este tipo de adesivo é apropri- Seu campo de aplicações será
ado para aplicação de bordas, pela variedade de soluções ofe-
graças a sua secagem rápida recidas para cada tipo de borda.
e contínua. Para a aplicação
se necessita uma máquina co- Aplicação
ladora de bordas, que permite
manter o adesivo fundido. • Ajustar a máquina coladeira
• Para o caso de lâmina de de bordas de acordo com as
madeira, corte o excesso sem- Coladeira de bordas instruções do fabricante obser-
pre na direção dos veios (das vando também as instruções
madeiras). do fabricante do adesivo à
aplicar/utilizar.
Importante:
• A quantidade de adesivo
Ao escolher uma fita de necessária a ser aplicada de-
borda, fique atento às pende dos materiais utilizados.
informações do fabricante
quanto a: Exemplo:
• Resistência à abrasão
• Resistência à luz • Se aplicar uma película muito
• Resistência à temperatura fina, a aderência terá pouca

16
resistência, por outro lado, se qual evitará a abertura da placa • Uma boa forma de reforçar
a camada for muito grossa por simples contato. a união é através do uso de
(excessiva), ocorrerão uniões lingüetas.
visíveis e manchas. • O uso do PVA (cola fria) e um
adequado trabalho de prensa- • Adesivo deve ser aplicado à
Existem no mercado fitas de gem, complementa esta união. lingüeta no momento de ser
borda de melamina com ade- instalada.
sivo termofusível incorporado,
o que permite aplicá-las com • A união com encaixe e
ferramentas elétricas de baixo lingüeta é tão boa quanto
custo, que fundem o adesivo qualquer outra apresentada
mediante ar quente, permitindo neste manual, com exceção do
utilizar estes produtos inclusive encaixe Rabo de Andorinha.
em pequenas produções.

2. Junta em 45°

• Uniões com encaixes simples


podem ser resistentes, desde
que se tenha o cuidado na
fresagem das peças, para sua
posterior colagem.
3. Juntas de emendas
• Devido ao ângulo que se com parafusos
forma com a união ser muito, a
superfície bem colada permite Esta união, bastante resistente,
Recomendações para formar uniões resistentes para tem algumas considerações
junções certas aplicações. importantes:

1. Junta de emenda • O uso de parafusos, cavilhas • A cola para fixar este tipo de
simples e acessórios ajudam a manter a união deve ir somente nos furos
união das peças. e em suas pré-furações.
• Neste tipo de união onde a
borda de uma placa fica em • O parafuso deve ser fixado a
contato com a faca da outra, pelo menos 25 mm da borda
as bordas ficam expostas e os do painel.
cantos podem abrir.

• Como primeira medida, reco-


menda-se chapear o canto, o

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Parte sobreposta com rebaixe

Parte superior com entalhe ou


ranhura

4. Outras uniões

Existem outras opções para


junções de acordo com a
necessidade e os tipos de
equipamentos. 6. Dobragem (Folding)

5. Instalação da parte Processo bastante utilizado


posterior (ou costas) na indústria eletroeletrônica,
especialmente na confecção
Parte posterior sobreposta de gabinete de TV e caixas de
som. Consiste em executar um
canal em forma de V em peças
produzidas com MDP, previa-
mente cortadas e, de preferên-
cia, revestidas numa das faces
com filme vilínico ou outro mate-
rial flexível. O canal é executado
na face, mediante uso de fresas
com dentes de 45°, ou então,
de duas serras inclinadas con-
trariamente a 45°.

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serem unidas Para soluções com
tarugos:
• Comprimento do grampo
no mínimo 2x a espessura da • Utilizar tarugos estriados
placa. Fazer pré-furação, guia na
mínima a 25 mm da aresta da
• Dispor os grampos de manei- borda do painel.
ra oblíqua ao bordo da placa.

• Esta pré-furação deve ser le-


vemente maior que o diâmetro
Para soluções com e 1,5 mm mais profunda que o
pregadas: comprimento do tarugo, o que
permitirá uma boa cobertura da
• Utilizar pregos estriados com cola fria.
uma pequena inclinação para
aumentar a fixação do prego à
placa. Importante

Para soluções com uso de Tenha a preocupação de


parafusos: deixar um encaixe suave
entre as peças.
• Fazer uma pré-furação de Qualquer pressão exagerada
7. Fixações e encaixes igual diâmetro à alma do para- pode danificar as peças.
fuso.
Para obter boas fixações,
observe as indicações • Recomenda-se o uso de
abaixo. parafusos de corpo reto (sober-
bos ou Spax - ver páginas 22
Para soluções com grampos e e 23) e ,que a perfuração guia
colchetes: inicie no mínimo a 25 mm da
aresta da borda.
• Colar previamente as peças a

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Uso dos adesivos em grande parte das condições 1. Cola fria
de trabalho, tais como tem-
Existem diversos tipos de ade- peratura, umidade ambiente e Para uniões rígidas, de encaixe
sivos para madeira, de acordo da placa, assim como também ou com tarugos, o adesivo
com tipo de aplicação desejada das observações dos materi- mais comumente usado é cola
e o tipo de placa empregada. ais, método de aplicação do fria, já que forma uniões rígidas
Podem ser classificados princi- adesivo e das tensões internas de alta resistência, não contém
palmente em três tipos: dos materiais. solventes, resiste a temperatu-
ras acima de 80°C e é fácil de
1) Cola fria, a base de PVA A seguir, apresentaremos uma usar.
tabela resumo com as uniões
2) De contato, conhecido ge- mais comuns e a adesivo reco- 2. Preparação para placa
nericamente como neopreme mendado para cada uma.
• Aplique o adesivo em uma
3) Termofusível, mais conhecido É necessário ressaltar que para das superfícies com uma
como hot-melt cada tipo de união é passível camada uniforme e fina. Para
que exista mais de um adesivo isto pode-se usar um rolo,
É necessário indicar que o disponível. estendedores, brochas, pincéis
adesivo a ser aplicado depende dentados etc.

• A quantidade a ser aplicada


Tipo de União Exemplo Adesivos depende da capacidade de
absorção da madeira, mas na
Uniões Rígidas Encaixe com tarugos Cola fria média tem rendimento aproxi-
Revestimentos Chapeado de madeira e Cola fria mado entre 180 e 220 g/m².
aplicação de folha
Melamínicos De contato • No caso de chapeamento,
Pós-formado De contato e cola a gramatura é muito menor
visto que o adesivo deve ser
termofusível
aplicado em camadas finas au-
Soluções de Fitas de borda de madeira Cola fria e de contato mentando de forma importante
Borda Fitas de borda melamínicas Cola fria e de contato seu rendimento.
Chapacanto de madeira Cola fria, de contato
e termofusível • Consulte informações dos
Fita de borda melamínica e De contato e fabricantes para definir grama-
de PVC termofusível tura aplicada.

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3. Prensagem substancialmente o tempo de
prensa e são particularmente
• Una ambos os lados e aplique apropriadas para épocas frias
uma pressão suficientemente do ano.
alta, para assegurar a contato
entre as duas superfícies.
Importante

Recomenda-se, em todos
os casos, seguir as
instruções do fabricante
quanto a maneira de aplicar,
como também as
instruções de uso.

• No caso das superfícies com


mais rugosidade, torna-se mais
conveniente aplicar uma maior • Essa pressão pode ser apli-
quantidade de cola ou colar cada de diferentes formas, por
ambos os lados, com finalidade meio de prensas hidráulicas,
de alcançar uma melhor umec- pneumáticas ou manuais. O im-
tação e um ótimo recheio das portante é que a pressão seja
irregularidades. aplicada de maneira uniforme e
não excessiva.
• Deve-se ter a precaução
de, em épocas geladas, não • O tempo de prensagem varia
usar cola fria em tempera- com a temperatura, o tipo de
tura ambiente inferior a 5ºC, placa, quantidade de cola,
pois pode-se provocar uma pressão da prensa, etc. Geral-
aceleração do processo do mente mantemos a pressão até
adesivo (formação de um pó que a adesão das peças esteja
branco), evitando a resistência tão firme que objeto colado
esperada. Caso isso aconteça, possa soltar-se da prensa sem
é possível recuperar o adesivo que a união sofra danos.
através do aquecimento da
cola, em banho maria, até • É necessário citar que no
conseguir uma temperatura mercado existem colas frias de
aproximada de 20º.C secagem rápida, que diminuem

21
Uso de parafusos nos
painéis Masisa MDP
Para fixação em painéis
MDP, utilizam-se os mesmos Características e Recomendações
parafusos que os usados para vantagens importantes
painéis de MDF (Tipo FIX), com
chave de fenda tipo “Phillips”, • Alma ou núcleo mais fino: • Sempre fazer pré-furação e
Reduz o risco de trincar o guia para topos com 2 a 3 mm
São parafusos de haste reta, painel a mais que o comprimento do
rosca soberba e com maior es- parafuso.
paçamento entre os filetes que • Filete mais alto:
asseguram fixação adequadas Maior resistência ao arranca- • Deixar no mínimo 25 mm da
ao produto. mento aresta da borda do painel.

• Passo maior:
Número de remontagens

Sugestões para escolha e aplicação de parafusos


para painéis MDP Masisa:

Espessura
do painel 9 12 12 15 15 18

Bitola do
parafuso 3 3,5 4 4,5 5 6

Diâmetro 1,5 a 1,7 a 2,0 a 2,3 a 2,6 a 3,1 a


do pré furo 1,7 1,9 2,2 2,5 2,8 3,3

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Conheça os tipos de parafusos disponíveis no mercado para uso
nos painéis Masisa MDP.

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Uso de ferragens em
painéis Masisa MDP
Sistemas de Fixação portas ficam na frente do painel
intermediário do móvel. Deve-se
Há muitas opções desses tipos prever a folga entre as portas.
de ferragens disponíveis no
mercado. Portanto, ao projetar c) Embutida: a porta fica por
um móvel, escolha aquela dentro do painel lateral do
que melhor se adapta ao seu móvel. Deve-se fazer uso de
propósito e de acordo com as uma dobradiça super alta.
instruções o fabricante.
2) Distância C
Importante
A distância C é a medida (em
Veja alguns cuidados ao esco- mm) entre a borda da porta e a
lher e instalar dobradiças: tangente do furo de base. Esta 3) Recobrimento da porta
medida depende da dobradiça
1) Faça a opção pelo tipo a ser utilizada. Quanto maior É a cobertura da porta sobre a
de montagem: a distância C, menor a folga lateral do móvel.
exigida.
a) Recobrimento total: a porta
fica na frente do painel lateral
do móvel.

b) Recobrimento parcial: as duas

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4) Quantidade de dobradiças

A largura, o peso e o tipo do


material da porta são fatores
importantes na determinação
do número de dobradiças.

Adote a imagem ao lado como


referência.

Para os painéis MDP, considerar pesos indicados na tabela abaixo.

Espessura (mm) Peso (kg/m²)


6 4,80
9 6,76
12 8,21
15 10,04
18 11,99
22 14,06
25 15,44

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Dispositivos de • Disponibilidade e custo Trilhos e corrediças
montagem
O dispositivo mais comumente A escolha do trilho ou corrediça
Uma observação muito im- utilizado é o VB36, por ser mais para aplicação no móvel
portante no que diz respeito versátil e de fácil aplicação nos está ligada principalmente à
ao uso dos mais modernos painéis de MDP e MDF. capacidade de carga que se
dispositivos de montagem deseja do sistema. Existem
criados para MDP, trata-se do hoje, trilhos e corrediças com
fato de que “para um resultado capacidades de carga mais
satisfatório quando, da aplica- variadas possíveis.
ção desses itens, é fundamen-
tal que os componentes dos Consulte indicações dos fabri-
móveis tenham um corte de cantes para escolha e melhor
qualidade (acabamento, dimen- utilização.
são e esquadro)”.

Dispositivos de montagem são Atenção


acessórios utilizados para unir
os componentes do móvel. Para melhor escolha do seu
Seu objetivo além de construir dispositivo de montagem,
o móvel é também estruturar, é importante considerar
permitir montagem e desmon- também as indicações do
tagem e facilitar o transporte fabricante.
até o local da montagem no
cliente.

A escolha do dispositivo a
ser utilizado considerando-se
a questão técnica leva em
consideração a espessura do
painel.

Outros fatores que influenciam


são:

• Material com o qual é produzi-


do (plástico, Zamak, aço, etc.).

• Tipo de usinagem necessária


para sua instalação.

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Saiba mais sobre os painéis Masisa
• Não serão aceitas recla-
mações quando alteradas as
propriedades do material.
Masisa MDP Masisa MDF
• Utilização dos materiais
Partículas de madeira, unidas Fibras de madeira de média
sincronizados (Linha Nature)
em camadas e compactadas densidade, unidas por resina à
em uma face. Observar uti-
entre si através de resinas sob base de ureia-formaldeído sob
lização da mesma face para
alta temperatura e pressão. alta temperatura e pressão.
ter sincronismo.
• O MDP é um excelente mate- • O MDF é um excelente ma-
rial para fabricação de estrutura terial para fabricação de peças
de móveis. que necessitem usinagens de
perfis e de rebaixos.
• O MDP possui características
físicas que reduzem as possibi- • O MDF possui excelentes
lidades de empenamento qualidades de acabamento de
topo.
• Aplicações: móveis em
geral, móveis com predomínio • Aplicações: móveis em ge-
de formas retas, portas de ral, móveis com predomínio de
armários, espelhos de gavetas, formas retas e curvas, móveis
prateleiras, divisórias e caixaria com usinagem de baixo relevo,
em geral. molduras e perfis, portas de
armários, espelhos de gavetas.

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