A linha que separa o hábito do vício às vezes é tão tênue, que muita gente não
se dá conta de que pode está ultrapassando a fronteira que divide o prazer da
escravidão. Diferente de um hábito ruim, que geralmente pode ser modificado mais
facilmente, o vício não pode ser superado com a mesma facilidade. Muitas vezes é
preciso ajuda profissional para que a pessoa consiga se livrar dele. Mas não é
somente a dependência que difere um problema do outro. O hábito ruim, no geral,
não desencadeia outros problemas graves, enquanto o vício pode ser extremamente
nocivo para a saúde, podendo muitas vezes deixar a pessoa dependente, emocional
e/ou fisiologicamente. O mais comum é pensar que o vício surge de uma prática
indevida, o que pode não ser verdade absoluta. Bons hábitos, mal
administrados, também podem acabar gerando transtornos. No momento em
que passamos a depender de um hábito para a nossa satisfação, realização ou
felicidade, ele terá se transformado num vício. O que pode não somente
acontecer com substâncias ou atividades que proporcionam prazer.
Slide 2 - Estratégias para facilitar as mudanças de hábito
1. Em certo momento todos já nos sentimos como se tudo em nossa vida
não fosse nada mais do que uma constelação de maus hábitos. Parece
que é necessário mudar tudo. E é necessário fazer isso para ontem...
Não está certo... Faça menos. Foque-se em corrigir uma coisa de cada
vez. Trace metas possíveis de serem alcançadas
2. Não importa o que seja que você não deveria estar fazendo, não é
preciso parar de uma vez. Não tente reduzir o hábito, reduza
a variação do hábito. Em outras palavras, nem tente parar de fumar.
Tente fumar exatamente o mesmo número de cigarros por dia. Ou só
olhe o Facebook 90 vezes por hora, do jeito que você já está habituado.
Este pequeno esforço em autocontrole leva a uma diminuição de maus
hábitos ao longo do tempo, e isso ocorre inconscientemente. De início, o
melhor não é dizer não para si mesmo. Você apenas olha os números
e continua a fazer o que está errado – mas de forma consistente.
3. Não mude a si próprio. Mude o contexto. Nos entregamos aos hábitos
devido a “gatilhos” no ambiente. Caso removamos os gatilhos, ou
façamos com que seja mais difícil chegar até eles, fica bem menos
provável que nos entreguemos ao comportamento em questão. Ou
seja, afaste-se das coisas tentadoras. Torne um mau hábito um pouco
mais difícil de começar e será bem menos provável que você se
entregue a ele.
4. O que aumenta a chance de você se entregar aos maus hábitos? O
estresse. Não coloque pressão sobre si mesmo. Fique calmo e você se
comportará melhor.
5. Monitore-se. Hábitos são ativados em determinadas situações, tente descobrir
quais são elas, se observando durante alguns dias e então veja a causa da
ativação desse hábito negativo. Após encontrar, pergunte-se se é possível
substituir esse comportamento? Ou prestar mais atenção quando ele ocorrer
novamente para tentar evita-lo? Substituir o hábito ruim por um bom é uma
estratégia suficiente. Quando você identificar quando e como o
comportamento acontece, podemos imediatamente realizar uma outra
atividade, mudando assim nossa rotina. A ideia dessa técnica é exercitar o
novo hábito diversas vezes até eliminar o antigo, o processo todo demora
tempo e precisa ser praticado, mas se identificarmos o comportamento
causador, será fácil nos darmos conta de que o mau hábito está se
aproximando e imediatamente ativar o novo.
6. O que a ciência diz que devemos fazer quando perdemos o
autocontrole ou procrastinamos? Perdoar-se e seguir em frente. Na
tentativa de melhorar a própria vida, não há problema em tropeçar.
Leva tempo. Você aprende isso.
Slide 3 - Maus hábitos no estudo
Depois de serem citados tantos métodos de estudos, como poderemos saber qual deles é
realmente funcional? Essa é uma pergunta que não possui uma única resposta. Porém, ao
utilizarmos determinadas estratégias de estudo, e não obtermos o resultado esperado, é
necessário identificar e solucionar esse problema o quanto antes, pois apesar de não existir
somente uma forma correta de se estudar, cada pessoa possui um melhor jeito de absorção do
conteúdo. Mas, nem sempre o problema está na escolha do método de estudo, sendo
frequente alguns erros que tornam o aprendizado ineficaz. Isso se deve principalmente a
alguns fatores.
1. ANSIEDADE E ESTRESSE
Ansiedade é um dos maiores problemas de estudantes que estão se preparando para provas e
concursos. Ansiedade também pode gerar o estresse. A ansiedade e o estresse são tão
prejudiciais que podem gerar efeitos fisiológicos nos estudantes como, aumento da frequência
cardíaca, náuseas, dores de cabeça, entre outros.
2. DÚVIDAS INTERNAS
Não se trata da dúvida que você pode ter referente a uma matéria, mas sim a dúvida de si
mesmo. Dúvidas como “será que sou capaz da aprovação”, “será que consigo aprender
isso?” e até “será que estou estudando certo?”. É normal que o medo de fracassar possa fazer
com que você se “auto sabote” e deixe de estudar. Gerando inclusive a procrastinação. Essas
dúvidas são comuns e podem fazer com que você não se concentre nos estudos como deveria.
3. EGO
É de suma importância de uma atitude mental positiva, mas o excesso de ego pode
atrapalhar nos estudos também. Algumas pessoas acham-se inteligentes demais para estudar
determinado assunto, e é justamente esse assunto que as derruba em provas e concursos.
Outro problema está em não aceitar as orientações dos professores, se achar melhor que o
professor, etc.
5. FATORES BIOLÓGICOS.
Fome, desconforto, dores, podem ser fortes o suficiente para te fazer desistir ou distrair
enquanto você estuda. O pior é que para isso você não tem muito controle sobre isso.
SLIDE 5 – MUDANÇAS
1. Organize sua sessão de estudos de maneira que você tenha pausas regulares. O ideal é
montar uma agenda de estudos e tentar seguir o cronograma da melhor maneira
possível. Saiba quando e como dividir o conteúdo. Divida as tarefas entre as que
precisam de atenção imediata e aquelas que são mais simples. Seja realista quanto ao
seu tempo. Para evitar que você se sinta sobrecarregado, anote suas principais
preocupações e seus prazos o quanto antes.
3. Teste seus conhecimentos. Nesse caso, os simulados são uma ótima opção para o
estudo. Provas de anos anteriores, exercícios fornecidos em sala de aula e também de
livros complementares são recursos que podem ajudar. Faça perguntas a si mesmo e
veja o que consegue responder sem checar os livros. Durante a prática de
exercícios, misture o conteúdo
5. Identifique os pontos fortes e fracos do seu hábito de estudo. Isso vai destacar
quais são os problemas que impedem um aprendizado mais eficiente. Faça o
mais difícil primeiro (ou matéria que menos gosta). Porém, para algumas pessoas a
melhor solução pode ser exatamente o inverso. Começar pela mais fácil (ou matéria
que gosta mais), para ter um incentivo maior no começo dos estudos e mais vontade
de continuar.