FLORIANO-PI
2019.2
Moraes, Paula Caetano de
Introdução ao Serviço Social / Paula Carolina Caetano de Moraes. __ São Luís, 2013.
61 f.
1. Introdução ao Serviço Social. 2. História do Serviço Social. I. Faculdade do
Maranhão. II. Título.
CDU 36
INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL
OBJETIVOS
Conhecer o significado social da profissão, de suas instâncias organizativas e de seu
desenvolvimento sócio histórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando as
possibilidades de ação contidas na realidade. Apresentar o trabalho do Assistente Social
a partir dos diferentes espaços sócio ocupacionais. Discutir a importância do projeto
ético político do Serviço Social.
EMENTA
A constituição e o desenvolvimento da profissão na divisão sócio técnica do trabalho.
Aspectos sócio-históricos do processo de profissionalização do Serviço Social no Brasil
e suas interpretações. Serviço Social na América Latina e no Brasil. Serviço Social e a
produção e reprodução das relações sociais. A natureza do Serviço Social, áreas e
campos de atuação profissional. As perspectivas e demandas contemporâneas para o
trabalho do Assistente Social. Elementos constitutivos do processo de trabalho do
Assistente Social na atualidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
CAPÍTULO 1
O SERVIÇO SOCIAL E O ASSISTENTE SOCIAL: Quem somos e o que fazemos?
UNIDADE 1.1 – Serviço Social: Conceitos Introdutórios/ Quem é o Assistente social?
UNIDADE 1.2 – Nova Lógica Curricular
CAPÍTULO 2
A GÊNESE DO SERVIÇO SOCIAL
UNIDADE 2.1 – As origens do Serviço Social.
UNIDADE 2.2 – Aspectos Sociais e Históricos do Processo de Profissionalização do
Serviço Social e o Serviço Social no Brasil.
CAPÍTULO 3
ASPECTOS SOCIAIS E HISTÓRICOS DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DA
PROFISSÃO NO BRASIL
UNIDADE 3.1 – O processo de institucionalização e legitimação da profissão.
UNIDADE 3.2 – A formação profissional do Assistente Social e o Serviço Social na
contemporaneidade.
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CAPITULO 1
O SERVIÇO SOCIAL E O ASSISTENTE SOCIAL: quem somos e o que fazemos?
Além dessas, existem outras que são atribuições privativas do Assistente Social:
a) Coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos,
programas e projetos na área de Serviço Social.
b) Planejar, organizar e administrar programas e projetos de Serviço Social.
c) Assessoria e consultoria em matéria de Serviço Social.
d) Treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social.
e) Fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais.
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
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Logo em seguida, foi criado o Centro de Ação Social, pelo pastor Samuel
Barnett e sua esposa colaboradora, Octávia Hill. Este promovia atividades relacionadas
com a saúde e higiene, das famílias dos operários e dos pobres em geral, de modo a
impulsionar a organização da assistência social em bases científicas e a sua
racionalização. Em 1882, Josephine Shaw Lowel, criou a primeira sede americana da
Sociedade, localizada em Nova Iorque. Após 11 anos realizou o primeiro curso de
Formação de Visitadoras Sociais Voluntárias.
Em 1899, na cidade de Amsterdã, funda-se a primeira escola de Serviço Social
no mundo e inicia-se também o processo de secularização da profissão, isto é, para o
Serviço Social, as explicações religiosas do mundo são substituídas por explicações
científicas. A Sociologia dará suporte ao Serviço Social.
Mary Richmond, uma assistente social norte-americana teve a sensibilidade de
começar a pensar e a escrever a respeito do que é o Serviço Social e de como ele deveria
ser exercido. Ela propôs que se criasse uma escola para o ensino da filantropia aplicada,
adotando o inquérito como método de diagnóstico e tratamento social. Mais tarde em
Nova Iorque, esta escola acabou por ser criada, sendo os cursos ministrados por Mary
Richmond, com a responsabilidade da Sociedade de Organização da Caridade para
pessoas voluntárias. Estes cursos se estenderam aos Estados Unidos e à Europa, com o
objetivo de formar novos assistentes sociais, sendo criada a primeira escola na
Inglaterra no ano de 1908 e em Paris, duas escolas, uma sob orientação católica e outra
sob a orientação protestante, respectivamente nos anos de 1911 e 1913.
Mary Richmond foi a primeira assistente social a escrever sobre a diferença
entre fazer “assistência social”, ou caridade, ou filantropia, e o Serviço Social
propriamente dito. É em seu livro Caso Social Individual que surgem as primeiras luzes
sobre uma prática profissional não ainda institucionalizada. Para Mary Richmond, “dar
ajuda material às pessoas pobres não era Serviço Social, era apenas um osso do ofício,
mas não o próprio ofício” (ESTEVÃO, 2006, p. 19). Para ela, fazer Serviço Social
implicava “trabalhar a personalidade da pessoa e o seu meio social. É claro que o meio
social era a família, a escola, os amigos, o emprego etc.” (IDEM).
Veja o que Estevão nos diz sobre a prática do Assistente Social naquela época:
O que faria um Assistente Social no início deste século se ele
fosse sério, rigoroso e competente? Em primeiro lugar iria
preocupar-se em determinar qual a história individual da
formação da personalidade de seu cliente. Se ele não havia
conseguido desenvolver suas potencialidades, enquanto pessoa e
cidadão, era porque a situação vivida por ele, em seu meio
social, não havia permitido um correto e completo
desenvolvimento de sua personalidade. Esta primeira assistente
social acreditava que a personalidade das pessoas pode, por
motivos alheios à sua vontade, dependendo do meio social em
que viva, se atrofiar, não realizando assim tudo de que as
pessoas podem ser capazes quando lhes são dadas as condições
necessárias. Iria também estudar e investigar seriamente o meio
social daquela pessoa, por meio de entrevistas, conversas
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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
2.Quem foi a primeira Assistente Social a escrever sobre a diferença entre fazer
“Assistência Social” ou Caridade e Filantropia e o Serviço Social propriamente dito?
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