COMPORTAMENTO DO
CONSUMIDOR
AULA 3
Olá, aluno! Espero que esteja acompanhando bem até aqui. Vamos,
então, à terceira aula, que aborda diversos assuntos fundamentais para a
compreensão do comportamento do consumidor.
Começaremos entendendo o que é motivação, personalidade e estilo de
vida, pois são fatores que interferem diretamente no processo de compra dos
consumidores. Sem a consideração destes na publicidade, estaremos muitas
vezes dando um tiro no escuro, já que ignoraremos aspectos fundamentais.
Na sequência, abordaremos todo o processo de aquisição, ou seja,
investigação do reconhecimento do problema até o pós-compra. Na terceira
parte desta aula, nos deteremos nas influências situacionais que interferem no
momento da compra e no modo como boas práticas podem ser estimuladas,
considerando ainda as práticas que podem trazer experiências desagradáveis
para os clientes e, então, fazer com que eles abortem a compra.
No último tópico desta aula, trataremos de valor e risco de compra, e,
para isso, precisaremos compreender o que é valor para o consumidor e quais
ações podem minimizar riscos na hora de o cliente dizer sim para nossa oferta.
CONTEXTUALIZANDO
1.1 Motivação
Existem muitas teorias que falam sobre a motivação. Entre elas, a mais
conhecida certamente é a da Pirâmide das Necessidades de Maslow, que
orienta as necessidades e desejos das pessoas de forma progressiva,
entendendo que passamos a ter necessidades diferentes a partir do momento
em que satisfazemos as anteriores.
Começamos com as necessidades mais básicas, chamadas de
fisiológicas (fome, sede, moradia), e a evolução segue com as necessidades
de segurança (física e psicológica), as afetivas (relacionamentos com outras
pessoas) e as de estima ou status (reconhecimento), chegando finalmente ao
maior nível da pirâmide, que seria o das necessidades de autorrealização.
Cada uma dessas necessidades gera motivação para uma determinada ação,
e, assim, o comportamento de compra é conduzido por elas. Satisfazendo as
necessidades básicas, passamos, então, a querer mais e a ter novos desejos
de consumo.
Segundo Lacan (1999[1966-1967]), esse desejo contribui para a
motivação cada vez maior do consumo, pois os indivíduos modernos não
desejam apenas consumir para si, já que a motivação nasce no que o outro
está consumindo. Desse ponto de vista, não consumimos apenas para
satisfazer aquilo que necessitamos.
A motivação de compra é uma força interna que leva as pessoas a
agirem num sentido particular e a criarem um comportamento com objetivos
pré-determinados. Essa força pode ser classificada em três categorias:
Saiba mais
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Entenda um pouco mais sobre hedonomia e propaganda no artigo
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
75901973000200005>.
1.1.1 Reciprocidade
1.1.2 Escassez
1.1.3 Autoridade
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O mesmo foi comprovado em reservas de restaurantes, quando
solicitado que o cliente, caso tivesse algum imprevisto por favor, ligasse para
cancelar a reserva. Mesmo que por telefone, percebeu-se o compromisso da
pessoa em dar um retorno para quem solicitou tão gentilmente o favor.
Outro exemplo é o de uma comunidade que dobrou as contribuições em
dinheiro para deficientes físicos em determinados bairros, quando, duas
semanas antes de solicitar as colaborações, foram recolhidas assinaturas entre
os morados para um abaixo-assinado em apoio aos deficientes.
1.2 Personalidade
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estudo da personalidade. Existem muitas teorias sobre esse tema, sendo talvez
uma das áreas mais amplas de estudo da psicologia moderna, segundo
Davidoff (1983). E o que é personalidade?
A personalidade pode ser definida como “os padrões relativamente
constantes e duradouros de perceber, pensar, sentir e comportar-se, os quais
parecem dar às pessoas identidades separadas” (Davidoff, 1983, p. 507). O
estudo da personalidade traz um aprofundamento para o conhecimento do
comportamento do consumidor, visto que existem muitas limitações nas
abordagens tradicionais que buscam compreender o consumo considerando
apenas a lógica da tomada decisão racional (Blackwell; Miniard; Engel, 2008).
Muitas práticas já foram verificadas para relacionar testes de
personalidade ao comportamento de consumo, porém partindo de testes
clínicos, sem adaptação para a realidade do marketing e da publicidade. A
Teoria dos Traços, por exemplo, foi aplicada sem muito sucesso na tentativa de
relacionar modelos de carros da Ford e da Chevrolet à personalidade de seus
compradores – como havia muitas respostas que fugiam do padrão esperado,
não foi possível tirar alguma conclusão proveitosa.
Um dos modelos mais utilizados atualmente e com melhores resultados
é o Modelo Meta-teórico de Motivação da Personalidade (3M), proposto por
Mowen (2000), que possibilita entender vários traços de comportamentos e
tendências de consumo, integrando os conceitos de psicologia e marketing a
partir de traços de personalidade.
As principais abordagens desse gênero de relação ainda estão
relacionadas às etapas de pré-compra, quando o consumidor está em fase de
reconhecer a necessidade e buscar informações, sendo a propaganda o
principal mecanismo para atraí-lo.
Segundo Mowen (2000, p. 2), o traço de personalidade é definido como
“qualquer construto intrapsíquico que pode ser mensurado de forma válida e
confiável e que prevê diferenças individuais em sentimentos, pensamentos e
comportamentos”.
Saiba mais
Que tal um exemplo de aplicação do Modelo 3M de motivação e
personalidade? Leia o artigo <http://www.anpad.org.br/admin/pdf/mkt1061.pdf>.
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Mowen (2000, p. 2) ainda define personalidade como um “conjunto
hierarquicamente relacionado de construtos intrapsíquicos (traços de
personalidade) que revelam consistência no transcorrer do tempo e que se
combinam com o contexto para influenciar sentimentos, pensamentos e
comportamentos dos indivíduos”.
A partir desses conceitos, o autor separa os traços de personalidade do
modelo 3M em elementares, compostos, situacionais e superficiais. Os traços
elementares são:
abertura à experiência;
organização;
extroversão/introversão;
amabilidade;
instabilidade emocional;
necessidade de recursos materiais;
necessidade de excitação;
necessidades de recursos corporais.
necessidade de aprendizado;
orientação para tarefas;
necessidade de atividades;
necessidade de competição;
necessidade de diversão;
autoeficácia;
impulsividade.
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O último nível dessa hierarquia é formado pelos traços superficiais, que
são as tendências específicas de cada pessoa.
Saiba mais
Faça o quiz sobre consumismo x consumo disponível no link
<http://pt.quizur.com/quiz/consumo-x-consumismo-2whh>.
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2. Satisfeitos: profissionais maduros com alto grau de instrução dão
importância às atividades de lazer e família. São consumidores práticos
e abertos a novas ideias.
3. Crédulos: têm estilo de vida conservador, orientado por princípios. São
consumidores previsíveis, claramente apegados à família, à igreja e à
comunidade.
4. Realizadores: são empreendedores que conquistaram o sucesso graças
ao trabalho e à família. Priorizam produtos conhecidos e serviços que
exibam seu próprio sucesso.
5. Batalhadores: consumidores com perfil semelhante ao dos
“realizadores”, porém não tão bem-sucedidos. Manter um estilo de vida é
muito importante para esse grupo, que busca copiar comportamentos
dos grupos mais abastados.
6. Experimentadores: consumidores do público jovem que apreciam
novidades e praticam o consumo de itens como roupas, fast food e
música.
7. Criadores: grupo que busca autossuficiência, com foco no trabalho, na
família e no lazer, e que consome itens de maior praticidade, não se
influenciando por novidades.
8. Lutadores: pessoas com baixa renda que, mesmo sendo fiéis às marcas,
não possuem um padrão de consumo.
Saiba mais
Mais informações sobre o novo perfil do consumidor e as tribos do
consumo estão disponíveis nas seguintes páginas:
<https://www.negociosrpc.com.br/deolhonomercado/comportamento/como-
entender-o-novo-perfil-do-seu-consumidor/>
<http://emais.estadao.com.br/noticias/geral,as-tribos-do-consumo,278290>
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vamos analisar separadamente cada um dos momentos e entender os
aspectos essenciais nesse processo.
O modelo de Blackwell, Miniard e Engel (2000) subdivide essas três
fases em seis diferentes estágios, conforme ilustrado na Figura 1:
2.1 Pré-compra
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momento, inúmeros podem ser os atributos procurados, como preço,
parcelamento, qualidade, marca, inovação, prazo de entrega, comodidade,
assistência técnica, segurança, recompensas, entre outros.
Tendo levantado todas as informações necessárias para satisfazer sua
intenção, o consumidor fará a avaliação das alternativas, ou seja, considerará
os atributos que ele espera e as diferenciações apresentadas pelas
marcas/empresas que farão a diferença na aquisição do produto. Ele tomará
consciência dos valores salientes e determinantes que uma empresa ou marca
possui, e também irá considerar o envolvimento que tem com a marca e o
conhecimento sobre as diferenças entre marcas e produtos.
Se ele fizer a opção por uma compra física do produto, e não on-line,
também levará em consideração a apresentação e o ambiente da empresa, os
equipamentos, o mobiliário e o material no PDV. Se a compra for virtual, irá
considerar a apresentação do site, a facilidade de navegação, a segurança
oferecida, a forma de pagamento e o frete.
Após esses levantamentos, caso o consumidor tenha se decidido pela
compra, passará para a segunda etapa, que veremos agora.
Saiba mais
Veja uma notícia sobre a relação do consumidor com a compra e a
consulta na internet no link <https://ecommercenews.com.br/artigos/tendencias-
artigos/consumidor-nao-compra-nada-antes-de-consultar-a-internet-revela-
pesquisa>.
2.2 Compra
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A mudança no comportamento do consumidor pode ser ocasionada, por
exemplo, por um vendedor que esteja mal preparado e acabe frustrando a
intenção de compra. Um bom vendedor também pode modificar a compra do
cliente.
Imagine uma situação em que o consumidor escolheu uma loja
multimarcas para realizar a sua compra, e vai até lá munido de informações
para adquirir o produto X, mas, na hora da compra, o vendedor oferece o
similar Y, com mais benefícios, acessórios, um lançamento na categoria e uma
pequena diferença de preço – que proporcionará ao vendedor mais comissão.
Dependendo de sua ênfase na proposta, pode acabar modificando a opção
escolhida previamente.
Também devemos considerar as diferentes maneiras como a compra
pode acontecer:
Saiba mais
Quer saber como aumentar as vendas da sua empresa? Conheça mais
sobre o processo de decisão de compra no artigo disponível em
<http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/os-consumidores-e-o-
processo-de-decisao-de-compra/91764/>.
2.3 Pós-compra
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fez ou não um bom negócio. Nesse momento, ele fará a comparação do
desempenho dos atributos e benefícios ofertados em relação ao que foi
prometido nas fases iniciais.
Essa etapa será fundamental para decidir se o cliente realizará recompra
futura e se indicará para outros tal produto. Caso ele aprove o produto e se
sinta satisfeito com sua escolha, pode se tornar um cliente fiel daquela marca e
recomendá-la para outras pessoas. O produto ainda poderá superar as
expectativas iniciais, provocando o estado de encantamento do cliente, o que
certamente fará com que ele propague ainda mais os benefícios e qualidades
do produto adquirido.
A empresa também deve se preocupar em manter um bom
relacionamento com os clientes após a aquisição, para obter informações do
uso, da satisfação e das expectativas, considerando se foram atendidas ou
não. Isso deve se estender não apenas ao produto em si, mas também ao
atendimento recebido, à entrega, às embalagens etc.
Após o produto ser consumido pelo cliente, a última fase acontece e
chega o momento do descarte, ou seja, do despojamento do produto ou de
seus restos. O descarte, mesmo de bens duráveis, pode acontecer pela
obsolescência e inovação dos produtos, e pode ser dividido em:
descarte primário;
descarte secundário ou reciclagem;
remarketing – venda no mercado de usados.
Saiba mais
Entenda como incorporar o comportamento do consumidor à sua
estratégia no post <https://blog.ingagedigital.com.br/incorporar-o-
comportamento-do-consumidor-a-estrategia/>.
Saiba mais
Leia mais sobre marketing sensorial nas páginas abaixo:
<http://www.estrategiadigital.pt/marketing-sensorial/>
<http://blog.listenx.com.br/4-marcas-que-usam-marketing-sensorial/>
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Por esse motivo, muitas lojas são projetadas com layouts diferenciados,
considerando aspectos de decoração, iluminação, cheiros, música etc. que
devem ser apresentados de modo que o dono do negócio consiga passar a
ideia e a essência do seu empreendimento (Turley; Milliman, 2000).
Além do ambiente físico, social e tempo que o consumidor tem para
realizar a compra, fatores internos como propósito da compra, estado de
espírito e predisposição do cliente também são influências situacionais.
Imagine que uma noiva está fazendo a escolha do seu vestido para o
grande dia do casamento. Ela disponibilizará tempo e seu propósito e estado
de espírito serão os melhores para aquela tarefa. Se a empresa souber
proporcionar o ambiente esperado pela noiva, ou ainda superar suas
expectativas, certamente provocará uma grande influência na hora de fechar o
negócio. É por isso que tantas lojas especializadas contam com maquiadores,
cabeleireiros, espumante e comidinhas para esse momento, tentando
proporcionar todos os fatores que estimulem a noiva para escolher
determinada marca.
Por outro lado, uma pessoa que precisa comprar um presente para
alguém que não é muito amigo, e ainda que precisa fazer isso rapidamente, no
seu intervalo de almoço, espera agilidade, facilidade de escolha e de
pagamento. Se sentir demora, sua frustração e irritação poderão fazer com que
desista da compra, pois o ambiente não proporcionou as condições esperadas
para a tarefa não prazerosa.
Outro fator que altera o momento da compra é a chamada confusão do
consumidor, que, segundo Turnbull, Leek e Ying (2000, p. 145 citados por
Afonso, 2010), é definida como “uma falha do consumidor ao desenvolver uma
correta interpretação das várias facetas do produto ou serviço durante o
procedimento de processamento de informação”.
Mais uma definição para esse fator é a de Mitchell, Walsh e Yamin
(2005), que entendem que o estado de confusão é caracterizado pela
dificuldade do consumidor em compreender as diversas alternativas de
produtos ou serviços a partir das informações presentes no cenário de
consumo. Quando o consumidor recebe estímulos e excesso de informações
sobre todos os produtos disponíveis, pode acabar se confundindo e não saber
exatamente o que escolher.
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Essa confusão pode ocorrer no momento da compra, quando o
consumidor, já decidido pela aquisição de determinado produto, por exemplo,
ao chegar no PDV percebe diversas outras opções similares de preços,
qualidade e características, sentindo-se com dificuldade para fazer a opção.
Para Afonso (2010), fatores como excesso de informações, similaridade,
ambiguidade e características ambientais que envolvem o mix de marketing
podem ser fontes de confusão.
Saiba mais
Conheça outros fatores que influenciam o comportamento do
consumidor no artigo <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/o-
que-influencia-no-comportamento-do-consumidor/81209/>.
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Muitas vezes, por esses motivos a opção de compra é feita pelos
clientes, para que se sintam salvaguardados, caso seu bem adquirido precise
de reparos ou substituição. Nada mais desagradável do que o produto
apresentar problemas e a empresa colocar vários empecilhos até realizar seu
reparo ou sua substituição.
Precisamos considerar diversos aspectos para compor o valor entregue
para o cliente, o qual, segundo Kotler e Keller (2006), desmembra-se nos
seguintes elementos:
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valor, que consideram as experiências que o cliente poderá desfrutar durante o
processo de obtenção e utilização da oferta.
Saiba mais
Mais informações sobre valor percebido pelo cliente estão disponíveis
nas páginas abaixo:
<http://dispropaganda.com.br/blog/valor-percebido-pelo-cliente-voce-usa-essa-
estrategia-de-marketing-para-o-seu-negocio/>
<http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Valor_Percebido_e_o_Cliente.ht
m>
Gerar valor para o cliente significa destacar atributos que ele considera
fundamentais e, por isso, garantias de que não se decepcionará quando
efetuar a compra, o que gera mais satisfação e menores riscos. Entre esses
atributos, podemos destacar, segundo Kotler e Armstrong (2003):
TROCANDO IDEIAS
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defasadas, e precisamos compreender principalmente os estilos de vida dos
consumidores. Considerando o que se discute nesse artigo, como trabalhar a
publicidade com tantas variedades de estilos?
NA PRÁTICA
Estudo de caso
Paulo era um jovem simples que fazia faculdade de economia com muito sacrifício e
trabalhava durante o dia de office boy num escritório no centro da cidade onde vivia. Quando
estudou em uma das disciplinas do seu curso aplicações, investimentos e outros assuntos
relacionados à dinheiro, pensou que isso era para pessoas ricas e que jamais conseguiria
poupar.
Entretanto, Paulo tinha um sonho de comprar uma pequena moto para se deslocar no
trajeto casa-trabalho-faculdade-casa, e, com os ensinamentos do seu professor, começou a
poupar dinheiro para seu sonho. Como o salário era pequeno, ele não gastava com quase
nada (roupas, sapatos, lazer) e o dinheiro ia quase todo para a poupança da moto.
Passado quase um ano desse sonho, Paulo finalmente juntou dinheiro para dar uma
boa entrada na moto. Pesquisou muito sobre diversos modelos, marcas e revendedoras, até
que finalmente encontrou a oferta ideal que tornaria realidade seu sonho de quase um ano de
economias.
Paulo foi até o local escolhido no sábado de manhã, seu dia de folga, para fechar o
negócio já investigado na internet. Quando entrou na loja, nenhum vendedor veio atendê-lo de
imediato. Ele achou que estavam todos ocupados, mas quando conseguiu atrair a atenção de
um vendedor, percebeu seu descaso com ele. O vendedor olhou Paulo de cima a baixo – suas
vestimentas eram simples e gastas (ele ficou um ano sem comprar roupas novas para juntar o
dinheiro) e ele aparentava ser muito mais jovem, apesar de seus 20 anos de idade (a
aparência era de 16, o que para o vendedor era um impeditivo para fechar uma venda).
Mesmo assim, a oferta era muito boa, e Paulo não desistiu. Perguntou da moto que
havia pesquisado na internet e o vendedor, arrogante de prontidão, respondeu que havia sido
vendida no dia anterior. Paulo conseguiu ver a tão sonhada moto encostada num canto da loja
e questionou o vendedor, que rapidamente respondeu que essa era de outro modelo e que
custava muito mais. Paulo ainda insistiu dizendo que tinha dinheiro e que gostaria de comprar
a moto, porém nesse momento o vendedor já havia deixado o rapaz falando sozinho e voltado
para seus colegas, rindo.
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questões como o comportamento desse vendedor. A empresa poderia
questionar o porquê de a moto não ser vendida, dada tamanha oferta, e, se
não investigasse o seu PDV, poderia ficar muito tempo com essa incógnita.
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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