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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

Notas de Aula
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE COMBATE A
INCÊNDIO

Disciplina: HDS 1006


Professora: Rutinéia Tassi

OBJETIVOS DESTA UNIDADE:


• Objetivos e noções básicas de fogo

• Categorias e classificação dos riscos de incêndio

• Tipos de prevenção e combate a incêndio

• Sistema de proteção por extintores

• Sistemas hidráulicos de combate a incêndio

• Sistema de proteção por hidrantes e mangotinhos

• Sistemas automáticos de proteção contra incêndio

• Desenvolvimento do projeto de instalações prediais hidráulicas de combate a


incêndio sob comando

Não é fazer PPCI


Plano de Prevenção Contra Incêndio - PPCI

Consiste em um projeto que prevê alternativas de combate a incêndios,


preservando a integridade física e patrimonial das pessoas sitiadas em um
determinado recinto.

É uma exigência legal, através do qual se torna possível a emissão do Alvará de


Funcionamento e APPCI (Alvará de Proteção e Proteção Contra Incêndio) para
instalações comerciais, industriais, diversões públicas e edifícios residenciais
(mais de uma economia e mais de um pavimento ou de grande área).

Corpo de Bombeiros é o órgão de esfera estadual encarregado pela fiscalização


e observância da legislação nas instalações de combate a incêndio.

Não evita diretamente a ocorrência de sinistros, mas serve como um mecanismo


em potencial para o seu combate.

Plano de Prevenção Contra Incêndio - PPCI

Estudos:
• extintores de incêndio;
• instalação hidráulica de hidrantes e mangotinhos;
• instalações automáticas de extinção de incêndio;
• saídas de emergência;
• central predial de GLP;
• iluminação de emergência;
SUGESTÃO
• detecção e alarme de incêndio; PARA PESQUISA
• proteção contra descargas atmosféricas;
• riscos especiais;
• plano de emergência;

laudos:
• elétrico;
• controle de fumaça;
• compartimentação vertical e horizontal;
• materiais de revestimento, acabamento e divisórias;
• sistema de espuma e resfriamento;
• capacidade populacional;
Legislação
Legislação Específica:

• Santa Maria:
Lei Municipal 3301/91: “Disposições sobre normas de prevenção e proteção contra
Incêndio”;
• Esta Norma fixa os requisitos indispensáveis à Prevenção e Proteção Contra
Incêndio nos prédios e estabelecimentos do Município de Santa Maria,
considerando, principalmente, a segurança de pessoas, instalações, equipamentos
e mercadorias.

Lei Complementar nº 92/2012: “Dispõe sobre a consolidação do código de posturas


do município de Santa Maria”
Artigo 41

• Estado do Rio Grande do Sul:

• Lei Complementar 14.376/2013, RS


Estabelece normas sobre Segurança, prevenção e proteção contra incêndios nas edificações
e áreas de risco no RS – alterada pela Lei Complementar 14.555/2014,
novamente alterada pela Lei Complementar 14.690/2015
Ver Resolução Técnica de Transição do CBM –RS – Válida a partir de
27/09/2015
Resolução Técnica CBMRS n.º 14/2016– Extintores de Incêndio

Outras que surgirão...

Normatização
NBR 12.693/2013 – Sistemas de proteção por extintores

NBR 13714/2000 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a


incêndio

NBR 10897/2014 - Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos

_______________________________________________________________
OUTRAS:

NBR 14.100/1998 - Símbolos de proteção contra incêndio – Gráficos para


projeto

NBR 13.434/2004 – Símbolos de sinalização de segurança contra incêndio e


pânico

NBR 09.077/2001 - Saídas de emergência em edifícios


Medidas de Proteção contra incêndio
Medidas de Combate (Ativas)

Abrangem a detecção, alarme e extinção do fogo. Classificam-se como:

Sistemas Automáticos: o agente extintor está estocado em depósitos fixos, e é


conduzindo através de tubulações rígidas enterradas ou aéreas, até os pontos que
protegem de maneira a cobrir todo o risco.
O sistema será acionado apenas pelo calor ou outro fenômeno decorrentes da
presença do fogo, sem a intervenção humana.

Sistemas Manuais: o agente extintor é conduzido desde os depósitos fixos até as


válvulas de comando, por tubulações rígidas enterradas ou aéreas, as quais
continuam até os dispositivos de distribuição (bicos ou espalhadores), que cobrem
todo o risco protegido.

O sistema só é acionado direta ou indiretamente pela interferência humana, que o faz


mediante a manobra de dispositivos adequados.

Medidas de Combate (Passivas)

Abrangem o controle dos materiais, meios de escape, compartimentação e


proteção da estrutura do edifício.

Conceito de fogo
Fogo é um processo químico de transformação.

Podemos também defini-lo como o resultado de uma


reação química que desprende luz e calor devido à
combustão de materiais diversos.
Elementos que compõem o fogo

Combustível
Comburente (oxigênio)
Calor

COMBUSTÍVEL

Reação em cadeia

Combustível
Elemento que reage com o oxigênio, produzindo a combustão.

São sólidos, líquidos e gasosos

Um dos métodos de extinção consiste na retirada do material combustível


(ação física).

Sólidos
Madeira, papel, tecido, algodão, etc.
Combustível

Líquidos Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à


temperatura ambiente.
Ex.:álcool, éter, benzina, etc.

Não Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperaturas


maiores do que a do ambiente.
Ex.: óleo, graxa, etc

Combustível

Gasosos: Butano, propano, etano, etc.


Calor
Elemento que dá início ao incêndio e que incentiva a sua propagação;

Pode ser uma faísca, uma chama ou até um super aquecimento em


máquinas e aparelhos energizados.

O método de extinção mais utilizado consiste no controle da reação de


combustão ou resfriamento do material incendiado, sendo a água o agente
extintor mais utilizado.

Comburente (Oxigênio)
É o elemento ativador do fogo, que se combina com os vapores
inflamáveis dos combustíveis, dando vida às chamas e possibilitando a
expansão do fogo.

Concentração aproximada de oxigênio:


- no ar = 21%
- necessária para ocorrer a combustão:
mínimo exigível para sustentar a combustão é de 16%.
da madeira = 45% a 5%

Abafamento – método de extinção que consiste na diminuição dos níveis


de oxigênio – para níveis abaixo de 13%.

Exemplos: abafamento com panos para o controle de pequenos


incêndios; inundação total com gás carbônico. O AR
1% 21%

78%

OXIGENIO NITROGENIO OUTROS GASES


Reação em cadeia
Ocorre na reação químida da combustão (exotérmica) e acaba por
retroalimentar o processo.

Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor(1)


Esse calor provocará o desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis
(2)
Desenvolvendo uma transformação em cadeia ou reação em cadeia (3)

(1) (2) (3)


O método de extinção pela inibição da reação em cadeia da combustão aplica-
se àquelas em que há produção de chamas.

Propagação do fogo

O fogo pode se propagar:

Pelo contato da chama em outros combustíveis;

Através do deslocamento de partículas incandescentes;

Pela ação do calor.

O calor é uma forma de energia produzida pela combustão ou


originada do atrito dos corpos. Ele se propaga por três
processos de transmissão:
Transmissão do calor
Condução
É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio material,
de molécula a molécula ou de corpo a corpo, sem intervalos entre
corpos.

Transmissão do calor
Convecção
É quando o calor se transmite através de uma massa de ar
aquecida, que se desloca do local em chamas, levando para outros
locais quantidade de calor suficiente para que os materiais
combustíveis aí existentes atinjam seu ponto de combustão,
originando outro foco de fogo.
Transmissão do calor

Irradiação
É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através do
espaço, sem utilizar qualquer meio material. Ondas de calor atingem
os objetos, aquecendo-os, o calor do Sol é um caso típico de calor
radiante

Sol

Classes de incêndios
Os incêndios são classificados de acordo com as características dos
seus combustíveis.

Somente com o conhecimento da natureza do material que está se


queimando, pode-se descobrir o melhor método para uma extinção
rápida e segura.

A - MADEIRA, PAPEL E ALGODÃO


B - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
C - EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
D - OUTRASENERGIZADOS
CLASSES NÃO COMUNS
(metais pirofóricos)
Classes de incêndios

Classe A

Caracteriza-se por fogo em materiais sólidos;

Queimam em superfície e profundidade;

Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas.

Esse tipo de incêndio é extinto principalmente pelo método de


resfriamento, e as vezes por abafamento através de jato
pulverizado.

Classes de incêndios

Classe B

Caracteriza-se por fogo em combustíveis líquidos inflamáveis;

Queimam em superfície;

Após a queima, não deixam resíduos;

Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento.


Classes de incêndios

Classe C
Caracteriza–se por fogo em materiais/equipamentos
energizados (geralmente equipamentos elétricos);

A extinção só pode ser realizada com agente extintor não-


condutor de eletricidade, nunca com extintores de água ou
espuma;

O primeiro passo num incêndio de classe C, é desligar o quadro


de força, pois assim ele se tornará um incêndio de classe A ou
B.

Classes de incêndios

Classe D
Caracteriza-se por fogo em metais pirofóricos (alumínio,
antimônio, magnésio, etc.). *Pirofórico: Que se inflama espontaneamente.

São difíceis de serem apagados;

Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento;


Nunca utilizar extintores de água ou espuma para extinção do
fogo.
Classes de incêndios

Classes de incêndio citadas em normas internacionais

Métodos de extinção do fogo

Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários o


combustível, o comburente e o calor, formando o triângulo do fogo
ou tetraedro do fogo, quando já se admite a ocorrência de uma
reação em cadeia, para nós extinguirmos o fogo, basta retirar um
desses elementos.

Com a retirada de um dos elementos do fogo, temos os seguintes


métodos de extinção:

Extinção por retirada do material;

Por abafamento;

Por resfriamento;

Extinção química.
Agentes extintores

Os principais agentes extintores são:

Água

Espuma aquosa ou mecânica

Gases inertes

Pós químicos secos.

Agentes extintores
Água
Substância mais usada como agente extintor de incêndios por várias
razões:

É a mais difundida na natureza e, portanto, a mais disponível,


abundante e barata;

É a mais efetiva no combate ao fogo, por que tem grande


poder de absorção de calor;

É o agente extintor seguro, não tóxico, não corrosivo e estável.

Atua por resfriamento e/ou abafamento, conforme seu estado físico


(líquido ou gasoso):

Líquido Jato compacto, que age por resfriamento


Jato neblina, que age por resfriamento e abafamento.
Gasoso Vapor que age unicamente por abafamento.
Agentes extintores

Espuma aquosa ou mecânica

É composta por bolhas de gás, normalmente o ar, formada a partir


de uma solução aquosa de um agente concentrado líquido especial
formador de espuma (extrato).

É produzido com a agitação de uma mistura de água com o extrato


em determinadas proporções com a aspiração simultânea de ar
atmosférico.

Como a espuma é mais leve, flutua sobre o líquido combustível,


extinguido o fogo por abafamento ou resfriamento.

A espuma aquosa é usada na extinção do fogo em líquidos


derramados ou armazenados em tanques combustíveis.

Agentes extintores

Gases inertes

Os gases inertes mais usados nas composições são o dióxido de


carbono, nitrogênio, argônio e outros.

Desses, o mais usado, barato e um dos mais efetivos é o próprio


dióxido de carbono, anidrido carbônico ou gás carbônico (CO2).
O dióxido de carbono extingue o fogo por abafamento, com a
diluição da concentração de oxigênio (oxirredução) no ar, reduzindo
a geração de calor capaz de manter a combustão, até a extinção
completa do fogo.

São usados no combate a incêndios em equipamentos energizados


eletricamente, arquivos, bibliotecas, cozinhas e em quase todos
materiais combustíveis.
Agentes extintores

Pó químico seco
Tem como bases químicas principais o bicarbonato de sódio,
bicarbonato de potássio, cloreto de potássio, bicarbonato de
potássio-uréia e monofostato de amônia, misturados com aditivos
que dão estabilidade ao pó frente á umidade, à aglutinação, etc.

A extinção do fogo se dá por abafamento, resfriamento e,


principalmente, pelo rompimento da cadeia de reação química.

Esta ultima é a forma de maior ação porque provoca a


transformação das moléculas de hidrocarbonatos (radicais livres)
em hidroxilas inertes, exatamente na zona das chamas.

O efeito do abafamento resulta secundário pela baixa relação entre


massa de pó químico seco e as moléculas de CO2 resultantes, bem
como é ainda menor efeito do resfriamento desse baixo percentual
de CO2 devido ao seu calor latente de vaporização.

Agentes extintores

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