AULA 1
“Caminhamos para o fim. O mundo sofre, o planeta Terra clama, a
natureza anseia pela redenção da humanidade.”
O estudo será feito através de um grupo do Whatsapp, com o nosso Ir. Cláudio Fonseca, o qual será
mentor do grupo, e estará disponível para responder as dúvidas que forem surgindo sobre o nosso estudo.
O estudo é direto, versículo a versículo, claro, transparente, possui informações dos termos originais em
grego. Nosso intuito não é gerar nenhuma polêmica, nem discussões que gerem rivalidades, mas produzir
conhecimento aos irmãos e a nós. A recompensa será algo incalculável, invisível, porém brotará mais fé,
mais seriedade e mais temor em relação ao pecado. Acima de tudo isso, a esperança de uma vida com
Cristo na eternidade será tão evidente como a realidade que vemos e tocamos.
1. Objeto de Estudo
Livro: Apocalipse
Por que estudar o Apocalipse?
O livro de apocalipse é a pedra angular da revelação de Deus, a consumação de seus planos, a narrativa
em detalhes da nossa existência nos céus e visão gloriosa do Cristo ressuscitador, e a compreensão dos
juízos de Deus e a implantação de seus reino eterno, assim como novo céu e a nova terra. São apenas
alguns motivos para estudamos o livro, mas o maior é que a palavra de Deus enviada especialmente para
seus filhos na Igreja. Por esta razão, o livro de Apocalipse recebe o título de “o livro da benção”.
2. Conteúdo: 22 capítulos, 404 versículos, 12000 palavras, 278 alusões diretas ao livro no Antigo
Testamento.
Introdução (1,1-20):
Introdução e saudação: 1,1-8;
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3. Alvo da mensagem: A Humanidade é por ato divino dividida em três grupos: Israel, Igreja e Gentios
conforme (1 Co.10.32), e para cada grupo, Deus tem um postura diferente, podemos afirmar que para
Israel: Deus é o libertador; para a Igreja: Deus é o Salvador; e para os gentios: Deus é o juiz.
4. O simbolismo: O livro é muito rico em simbolismos, como exemplo, podemos citar o número 7 que
indica perfeição e plenitude do ato. O número 7 é o da perfeição, tanto é que Deus abençoou o sétimo dia
e reservou-o como sagrado, inteiramente dedicado a Ele. O 7 é o número da plenitude cíclica no hebraico
antigo. O número 7 é mencionado 323 vezes na Bíblia. Os 7 últimos flagelos da humanidade. A queda
dos muros de Jericó, relatada no livro de Josué, foi realizada com a força do número 7. No livro, existe a
ocorrência de mais de 50 vezes do número 7, por exemplo:
Apocalipse foi escrito com símbolos (veja 1:20). Os candelabros que João viu, por exemplo,
simbolizavam igrejas; as estrelas significavam anjos. Precisamos distinguir entre o que João viu e o
significado do que ele viu. Livros como Daniel, Zacarias, Ezequiel e Isaías usam linguagem figurada
semelhante.
7 – Igrejas; 7 – anjos (pastores); 7- Anjos( celestiais); 7- selos; 7 –trombetas; 7- castiças; 7 – pontos do
cordeiro; 7-olhos; 7-trovões; 7- cabeças na besta; 7- diademas na besta; 7 montes; 7 –reis; 7- bem-
aventuranças.
O texto é composto de símbolos onde temos, por exemplo, candeeiros, selos, trombetas taças, besta é seguir
a lista tal simbolismo era uma revelação pessoal para igreja que facilmente identifica como uma mensagem
criptografada para os inimigos, por exemplo: Os candelabros que João viu, por exemplo, simbolizavam
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igrejas; as estrelas significavam anjos. Precisamos distinguir entre o que João viu e o significado do que ele
viu. Livros como Daniel, Zacarias, Ezequiel e Isaías usam linguagem figurada semelhante.
5. O autor:
O autor desta grande obra é o próprio Deus.
6. O Escrivão:
É atribuído a João, “o filho de Zebedeu” (Lc 5.10; Ap 1.1,4,9; 22.8). João escreveu o que ele viu
(1:11,19), que era basicamente uma peça vívida, emocionante. Para entendê-la, precisamos visualizar as
cenas em nossa imaginação.
Salmos, Isaías, Ezequiel, Daniel e Zacarias. Quanto melhor entendermos estes livros, mais clara se
tornará a mensagem de Apocalipse.
8.3 É um livro que tem de ser entendido em seu contexto. Este livro foi escrito próximo do
encerramento do primeiro século, durante um tempo em que muitos povos do mundo estavam sujeitos ao
domínio do Império Romano. Esse governo estava se tornando cada vez mais perverso e menos tolerante
com o povo de Deus. Muitas pessoas abordam o estudo deste livro com a determinação de encontrar
aplicações modernas, esquecendo que ele foi escrito originalmente para os cristãos da Ásia (1:4,11),
muitos dos quais sofriam severa perseguição por causa da sua fé (2:10,13; 6:9).
9. O Significado dos números. O livro de Apocalipse usa um estilo de literatura que é dependente do
significado simbólico dos números. Estas notas sobre números ajudarão a entender a mensagem do livro.
1 - Unidade, algo que é incomparável ou exclusivo
2 - Força, coragem, poder
3 - Divino (as três pessoas do Ente Supremo)
4 - Coisas do mundo
6 - Algo que é incompleto; fracasso
7 - Perfeição ou totalidade
10 - Totalidade ou plenitude
12 - Totalidade, especialmente do povo de Deus (12 tribos, 12 apóstolos)
1000 - Totalidade ou plenitude (10 x 10 x 10)
144,000 - Um número completo do povo de Deus (12x12x10x10x10)
3 1/2 anos, 42 meses, 1260 dias, "Um tempo, tempos, e metade de um tempo" - Período de tempo breve
ou indefinido
10. 1 Apocalipse 1:1 diz: “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus
servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu
servo;”
Tema: A revelação.
10.2 “Revelação” (Ap. 1:1) : gr. ἀποκάλυψις /apokalypsis - um desvelar, revelando, revelação./Strong
602. Gênero literário: Revelação (palavra que significa algo desvelado, descoberto) indica que esse texto
é um tipo de literatura conhecido como apocalíptica.
A palavra “apocalipse” no hebraico “gãlo” em latim “revelare” em grego “apokalyopsis” ambos tem o
sentido de revelar o que está oculto, por esta razão, o termo em grego é composto de duas partes: o
prefixo “apo” que “de dentro para fora” mais “kalipsis” ,ou seja, “cobertura do véu” portanto
apokalypsis é retira o véu, ou mostra o que está oculto. O seu emprego está também relacionado a uma
ação de manifestação de uma pessoa.
O termo apocalipse pode ser indicado em duas ações: a primeira, o objeto escrito tem o sentido de deixar
claro o texto (Ef.3.3.; Gl.1:2), e segundo referente a um pessoa ou seja deixar clara a presença dessa
pessoa (2 Ts 1.7; 1 Pe 1.7). O objetivo do livro é claro “revelar” portanto afirmação que o livro de
apocalipse e código secreto não é real, pelo contrario é um livro que declara sua natureza no seu próprio
titulo.
10.3 “de Jesus Cristo” (Ap. 1:1) Ἰησοῦ Χριστοῦ/ Strong 2424
A temática central: A Revelação de Jesus Cristo pode significar que vem dele e é sobre Ele, porque Cristo
é o assunto do livro inteiro. O termo grego: Issoús - Jesus, a transliteração do termo hebraico, 3091 /
Lṓt ("Yehoshua" / Jehoshua, contratado para "Joshua") que significa " Yahweh salva" (ou " Yahweh é
salvação"). Portanto não se trata de uma exclusivamente da pessoa de Jesus, mas também da “parte” de
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“Jesus”. A fonte da revelação está em Jesus Cristo, e é origem da revelação em “Deus”. Isto fornece ao
texto quatro pontos básicos de um texto sagrado:
a) Autoridade;
b) Veracidade;
c) Confiabilidade;
d) Precisão profética.
A expressão: “Jesus Cristo" é propriamente "Jesus o Cristo". "Jesus" (2424/ Issoús) é o Seu nome
humano, como o encarnado e eterno Filho de Deus (Mt 1: 21,25; Lc 1:31) - o Cristo, o divino Messias
(pessoa da sagrada Trindade). Cristo (Seu título) significa "o Ungido" (o eterno pré-encarnado, Logos, Jo
1: 1-18). Nas Sagradas Escrituras, Deus, na sua revelação progressiva, objetiva dois atos básicos, os
quais são: primeiro: revela sua pessoa e segundo: revelar seus propósitos à humanidade (entenda-se
como Israel, Igreja e os gentios). A Revelação de Jesus Cristo: Indica objetivamente uma revelação vinda de
Jesus Cristo que de forma objetiva podemos afirma que trata primeiramente da avaliação da igreja. Segundo
dos eventos proféticos do futuro, pela tribulação, a volta de Cristo em glória, o reino de Cristo e a vitória
total de Deus sobre o mal.
10.4 “a qual” (Ap. 1:1) O Pronome relativo “hos” traduzido por “a qual”, na construção comum, o termo
concorda quanto ao seu gênero com o substantivo que é seu antecedente (palavra “revelação”), mas, no
que diz respeito ao caso, refere-se ao termo antecedente “revelação” como um “ato de revelar”, cujo
autor da revelação é Deus (termo consequente do pronome relativo “a qual”) e sujeito da revelação,
portanto Deus é o autor do livro. Em suma, o ato da revelação é governado por “Deus”. Qual maravilha é
saber que temos uma revelação direta vinda de Deus para sua igreja é que Aquele que saber o futuro também
nos garante nele.
10.5 “lhe deu” (Ap. 1:1) - “a ele” no caso, João gr. δίδωμι /dídômi/s1335/ eu ofereço
O termo indica a fonte primária da revelação que é “Deus – Pai” que, em um ato de perfeição, transmitiu
a mensagem para Cristo, o qual, como membro da trindade em perfeição, também a transmitiu a João, e
consequentemente aos seus “servos”. Portanto, o livro foi transmitido “de” e “por” Deus a Cristo, a João,
às igrejas e a nós (Ap.1.11). Diante deste fato temos uma imensa responsabilidade imposta pela mensagem
de Deus aos seus servos.
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10.6 “ para mostrar” (Ap. 1:1) / deiknumi / verbo/s1166/ definição: eu indico, exposição; eu ensino,
demonstro, faço conhecido. Logo, o conteúdo do livro, não um texto fechado incompreensível, antes foi
feito para ser revelado. Cada ato simbólico é fato tem objetivamente uma revelação sobre um fato profético
ocorrente nos céus, na terra e sobre o destino final, por isto fiquemos atentos aos detalhes e a precisão
profética. No livro de Apocalipse encontramos de forma maravilhosa a revelação da glória do Cristo
glorificado para seus servos (1 Co.1.7; 2 Ts 1.7; 1 Pe 1.7,13). A termo traz a ideia de “fazer saber” ou revelar
por sinais os fatos e seus características por isto o livros é tão rico em destelhes nos fatos que revelar.
10.8 “as coisas” (Ap. 1:1) São as evidências dos acontecimentos que serão registrados por todo o livro,
por isso, para enfatizar ocorre 45 vezes no tratado de Apocalipse. Por exemplo, podemos citar cinco
grandes eventos ou coisas:
(1) Os eventos na Igreja (cap. 1 a 3);
(2) Os eventos celestiais (cap. 4 e 5);
(3) Os eventos na Grande tribulação (cap. 6 a 19);
(4) Os eventos no Milênio (cap. 20);
(5) Os eventos no novo céus e nova terra (cap. 21 e 22).
O livro trata de revelação profética em uma platitude escriturária e teológica muito vasta onde todas as
temáticas tem relação com o livro de Apocalipse, por exemplo:
a. A vinda do messias prometido (Is 9.1-7);
b. O derramamento do ESPÍRITO SANTO (Joel 2.28);
c. A dispersão dos judeus (Lv 26.33, 36,37);
d. Aumento e retorno dos judeus a Israel e reconstrução do Templo (Jr 23.4; Ez 39.22; Dn 9.27;Mq 2.12);
e. O juízo de Israel durante a grande tribulação (Dn 12.1);
f. A batalha de Armagedom (Zc 12.3,9; 14.2);
g. Conversão em massa dos judeus (Ez 39.21,22; Is 52.8);
h. A doutrina da ressurreição e do juízo final (Dn 12.2);
i. A implantação do Reino divino na terra (Is 11.1-16);
j. O surgimento dos novos céus e da nova terra (Is 65.17).
k. O arrebatamento da Igreja (1 Ts 4.13-17);
l. O tribunal de CRISTO (Rm 14.10; 2Co 5.10);
m. As bodas do Cordeiro (Ap 19.7);
n. O surgimento do Anticristo (2Ts 2.1-12; Ap 13.1,2);
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10.11 A expressão “deu a conhecer” (Ap. 1:1) /σημαίνω/sémainó /s4591/, indica, dou um sinal, dou a
conhecer, faço um ato de revelação como um “sinal” entre o da fonte da mensagem (Deus - Pai e Cristo)
e o receptor da mensagem (servos/ nós/ Igreja do Senhor). O Sentido primaz de “sémainó” ou “conhecer”
é um claro registro. Portanto cada palavra do livro tem um objetivo de definir o conhecer mais sobre Deus e
seus planos proféticos, que por ato especial foi preparado para seus servos, por isso você está se apropriando
deste Estudo do Apocalipse, porque Deus lhe deu tal oportunidade de ver o céus por dentro.
11.1 Apocalipse 1:2 “O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o
que tem visto.”
A palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo são as razões pelas quais João foi exilado na ilha de
Patmos (v. 9) e, também, o motivo por que os crentes são perseguidos hoje em dia. A expressão de tudo o
que tem visto refere-se às visões relatadas em Apocalipse. A expressão da “palavra de Deus” demonstra a
excelência irrefutável da revelação do livro, uma vez que fruto de ato de Deus na sua expressão de comunhão
com homem por meio de Sua palavra, este selo divino dá ao texto total autoridade para sua aceitação.
11.2 “testificou” (Ap. 1:2) /μαρτυρέω /martureó /s3140/ definição: Eu testemunho, presto testemunho ou
dou um bom relatório. João se coloca na primeira pessoa ou como testemunha ocular dos fatos, afinal ele
conviveu com Cristo durante seu ministério terreno. Na época em que escreveu o Apocalipse, João era o
último apóstolo de Cristo vivo.
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11.4 “de tudo o que tem visto” (Ap. 1:2) / Partράω / horaó /s3708/ definição: Eu vejo, vejo a experiência.
O ato da revelação do conteúdo do livro foi tão concreto que João afirma “eu vejo”, ou seja, é real e
verdadeiro o que estou contemplando, ou as “coisas”. Qual maravilha é termos a semelhança de João
revelações pessoais com nosso Deus!
12.1 Apocalipse 1:3 “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e
guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.”
Fala das coisas que estavam para acontecer pouco depois que João recebesse de Deus esta revelação,
concernente "as coisas que em breve devem acontecer"(1:1). Deus disse que"o tempo está próximo"
(1:3). A temporalidade da mensagem indica que o tempo dos eventos iniciais estão próximos,
confirmados no próprio Apocalipse dois aspectos da mensagem: brevidade temporal e espacial. O termo
“tempo” em grego empregado neste texto é “καιρός/kairos”, ou seja, o tempo cronológico, mas tem um
sentido de emprego de tempo como oportunidade conforme s2540. Logo as profecias trazem a
temporalidade dos fatos como uma oportunidade de decisão pelos recebedores da mensagem, ou seja, os
servos de Senhor Jesus Cristo.
Em Apocalipse 22:7 diz: “Eis que presto venho: Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da
profecia deste livro.”
Em Romanos 13:11 diz: “E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono;
porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé.”
Em 1 Pedro 4:7 diz: “E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em
oração.”
O livro revela as coisas que aconteceriam logo (1:1,3; 22:6,10). Em todos os séculos, os intérpretes da
Bíblia têm pensado que o Apocalipse descreve os eventos políticos de sua própria época. Na realidade,
esses símbolos especiais e predições foram cumpridos pouco tempo depois de serem escritos. Considere:
quando Daniel escreveu sobre acontecimentos que ocorreriam 400 anos mais tarde, ele selou as palavras
porque elas se referiam a um futuro muito distante (Daniel 8:26). Quando João escreveu Apocalipse, ele
não selou as palavras porque o tempo estava próximo (22:10).
13.1 Apocalipse 1:4 “João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte
daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;”
13.2 “Igreja” (Ap. 1:4) / ἐκκλησία,/ ekklésia / definição: uma assembleia, congregação,/s1577 O termo
kklēsía (de 1537 / ek , "de fora para e para " e 2564 / kaléō , "chamar") - propriamente, as pessoas
são chamadas do mundo e para Deus, sendo o resultado a Igreja (o corpo místico de Cristo ), ou seja, o
corpo universal (total) de crentes a quem Deus chama para fora do mundo e em Seu reino eterno. Todos
aqueles que estão ligados ao corpo de Cristo (Colossenses 1:17-18) em perfeito estado de harmonia, uma vez
que fora disto a pessoa corre muito perigo (Colossenses 2:19), uma vez que os membros do corpo estão
sujeitos à cabeça que Cristo (Efésios 5:23, 24,30). Por isso, a proposta de Atos 2:38 que diz: ”Arrependei-
vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados..." continua
válida na finalidade de nos proporcionar uma vitória plena (Gálatas 3:26-28). O ato de estar na igreja é
fundamental para o crescimento da igreja, em Hebreus 10:24-25 diz: "Consideremo-nos também uns aos
outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de congregar-nos, como é costume
de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima."
Igreja era composta por gentios, daí o termo “graça” e também por judeus convertidos por isto a
saudação judaica “paz”. A forma de comprimento da Igreja é uma impetração de benção pois indica vinda
da graça e da paz de Deus duas coisas que a humanidade pode produzir , logo não terá se não vir de Deus.
Em Efésios 4:7 lemos: “ Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.”
Quem pode mensura este dom? em 1 Coríntios 1:21 diz: “Visto como na sabedoria de Deus o mundo pela
sua sabedoria não conheceu a Deus”. Não podemos querer entender as coisas de Deus (espirituais) com as
coisas naturais (carnais), não tem como. A paz de Deus é tudo para os santos no Salmos 29.11 diz:” O
Senhor dará força ao seu povo. O Senhor abençoará o seu povo com paz. ” no Salmos: 119.165 diz:” Muita
paz tem os que amam a tua lei e não há nada que os faça tropeçar.”
13.5 “da parte daquele que é, e que era, e que há de vir,” (Ap. 1:4)
Quando o texto diz: “da parte”, é uma forma de, em seguida, revelar a trindade; esta, logicamente,
afirmando que as profecias são da parte de toda a trindade divina (Ap.1.5). Esta é uma definição de Deus
na revelação de sua eternidade, conforme vemos na expressão “EU SOU O QUE SOU” (Êx 3.14), ou
seja, eu sou além do passado “que era” eu sou no presente “que é” e eu serei além do futuro ou “há de
vir”, conforme 1 Tm. 6:16. O quem vem de Deus no traz tudo tipo de benção para nossas vidas: Em
Romanos 15:13 diz: “Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis
em esperança pela virtude do Espírito Santo.” Em Jeremias 29:11 diz:” Porque eu bem sei os pensamentos
que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que
esperais.”
autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mateus 28.18). O texto em foco de Isaías 11 revela os Espirito
conforme já vimos é por meio deste temos:
1. “Espírito do SENHOR” - Senhor é Adonai, dono ou proprietário. Implicar no senhorio de Cristo em
nossas vidas. (Lucas 2.11).
2. “Espírito de sabedoria” – ser sábio é uma capacidade do Espírito Santo para compreendemos as
ações do mundo e narrativa profética sobre noss destino com Deus.
3. “de entendimento” – os escolhidos não serão enganados pelo inimigo porque terão discernimento de
Deus (Marcos 13.22). A mente de Cristo pelo Espirito Santo nos revela o céus é nos faz entender sua
natureza.
4. “Espírito de conselho” – o Espírito Santo é Consolador para aqueles que precisam de ajuda (João
14.26).O consola mais muito além de estar presente na tribulação mais deste Espirito Santo ser a fonte de
poder para vencemos as lutas.
5. “de fortaleza” – o Espírito Santo dará uma força espiritual para ajudar os servos de Deus a vencer as
tribulações (Apocalipse 7.14). Em Cristo temos abrigo seguro para qualquer tempestade da vida,
maravilho e confortante e saber que estamos aguardos pelo mão poderosa de Deus.
6. “Espírito de conhecimento” – conhecer a Deus é o propósito do Espírito Santo sobre os crentes.
7. “de temor do SENHOR” – é preciso temer a Deus em respeito à sua autoridade (Eclesiastes
12.13).O serviço santa na igreja e um vida de qualidade cristã passa pelo filtro do temos ao Senhor. Os
sete Espíritos nos revela a plenitude de Deus volta para sua igreja gloriosa é a salvação dos santos.
14.1 Apocalipse 1:5 “E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos
e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,”
pessoas que obviamente morreram, foram trazidas de volta à vida e voltaram a morrer
posteriormente.
(5) O fato de Cristo ser o primogênito dentro os morto e explicado em Colossenses 1:18 que diz:” E ele
é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo
tenha a preeminência.” Portanto o primeiro entre os mortos a vencer a morte nos possibilitando a
ressurreição plena a sua igreja e´a vitória total sobre a morte ( 1 Co.1.526). Tal expressão de vitória
sobe a morte revela a grandeza da obra de Cristo no que Ele faz, como Faz, porque fez, para quem
faz e qual o resultado de que fez.
(6) Cristo é primogênito dentre os mortos por que é primeiro de uma serie da santos que vão ressucitar
com o corpo glorioso :Em 1 Coríntios 15:23 diz:” Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias,
depois os que são de Cristo, na sua vinda.” Portanto todos os santos faz parte desta ordem e os
pecadores são incluído na segunda ressurreição conforme Daniel 12:2 diz:” E muitos dos que
dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo
eterno.” Portanto a primeira ressurreição é a dos santos (Ap.20.6) e segunda dos pecadores no juízo
final (Ap.20.11-15).
No AT, temos a ressurreição do filho da viúva (1 Rs 17:17-24); a mulher sunamita (2 Rs 4:32-37) e o
homem que foi encostado nos ossos de Eliseu (2 Rs 13:20-21). No NT, temos o filho da viúva (Lc. 7:11-
15), a filha de Jairo (Lc. 8:41,42; 49-55), Lázaro (Jo 11:1-44), muitos santos que haviam morrido, depois
da morte de Jesus (Mt. 27:52), Tabita (At 9:36-43) e Êutico (At. 20:9-10).
Mas a ressurreição de Jesus não era como as outras que a precederam e sucederam. Todas as outras
pessoas na Bíblia (e fora dela) que foram ressuscitadas eventualmente morreram de novo. Jesus,
entretanto, está vivo no Espírito, para sempre. Ele venceu a morte.
REFERÊNCIAS
PEDRO DA SILVA, Severino, Apocalipse: Versículo por versículo, Rio de Janeiro: Editora CPAD, 2005.
LADD, George, Apocalipse: Introdução e comentário, 1. ed. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão,
1980.