O conte údo deste livro é o me smo das 10 aulas que fo ram dada s
pelos autores a professores que atuam no Ensino M édio no Rio de
J a neiro, em jan eiro de 2001 .
O c urso duro u uma se man a, co m dua s a ulas em c ada man h a˜
enquanto as t ar de s eram dedi cada s à r es olu ça˜o e a disc uss a˜o em
conjunt o dos exerc ı́cios propostos.
Todo s os pro ble ma s a qui a presenta dos t êm r espo sta s comple-
tas no final.
A Soc ieda de B ra sile ira de Mat em ática disp o˜e de um conjunto
de 10 v ı́deos nos quais est ao ˜ grava das, a o v ivo , a s a ulas. As pe s-
soa s e in st itu iç o˜es int eressad a s n a a quisic¸ ao˜ dos mesmos podem
dirigir-se à S B M nos end erec¸os qu e const a m n o present e vo lume.
Ao p ôr este material à di sp osi ç ao
˜ dos professores e estudan-
tes universit á rio s que se pre para m pa ra o exerc ı́cio do ma gist ério,
a in t en ç ao
˜ do s aut ores é a de de stacar alguns temas usualme n-
te estudado
concei ˜s apropriada,
t ua çao no E nsi noeles
M podem
édio, mostrando que, por
ser ilustrados ao lado
meiodedesua
problemas simples, acess ı́veis, por ém desafiadores e contextuais.
Evidentemente, tra ta -se de uma pequena a mostra , indicando um
f értil e a tra ente c a minho a ser trilha do.
Mais uma ve z, a s at ivi dades que realizamo s, o livro p ubl ica-
do e os v ı́de os gr ava dos deve m sua exist ênc ia em grande part e a
VITAE, a o I MPA e à SB M. A es ta s not á veis in st it uic¸ o˜es, o agra -
dec imento dos a utores.
iii
C a pı́tu lo 1
PF ro
unporc
ço˜esiona
Afi nlisda de e
1 Pr oporcionali dade
Diz- se que duas grandezas s a˜o proporcionais qua ndo ex iste uma
correspond ência x → y, que assoc ia a cada valo r x de uma delas
um va lor y be m defi nido da outra , de ta l modo que sej a m cumpri-
da s a s segu int es co nd iç o˜es:
3
4 Temas e Problemas
ˆ
E xemplo 2. Sejam r e s re ta s paralel as. Da do qualquer ret angulo
que tenha dois lados co ntidos nessas reta s, c ha memo s de x o com-
primento de um desses lados e ˆ
z a á rea do ret angulo.
Figura 1
aretá area
ˆn gul
de oum
deret
base aˆngulo
x é igual à área
de base
x −zxdo ret angulo
, logo ˆz < z .de base x mais
r B
O A
x
Figura 2
ˆ
a OA, os tri angulos MNP e M N P t êm, cada um, um lado de
e N = N . Logo s ao
˜ tri angulos
ˆ congruentes e da ı́ MP = M P = y .
B
P’
y
M’
N’
r x
P
y
M
N
x
O A
x x
Figura 3
B
B
y
y'
y
y y
O A O A
x x x x
x'
Figura 4
˜
Proporcionalidade e Func¸ oes Afins 7
Dia nt e dos exe mplo s a nt erio res, po demos fo rmula r a defi nic¸ a˜o
matem ática de proporcionalidade, onde as grandezas s ˜ sub sti-
ao
t uı́das por n úmeros reais, que s ao ˜ suas medi das.
Esta mo s co nside ran do ape na s gra ndez as que t êm medida po-
sitiva, logo o modelo matem ático da proporcionalidade leva em
˜ apenas n úmeros rea is positivo s.
cons id er a çao
Uma proporcionalidade (num érica) é u m a fu n ç a˜o f : R → R
com as seguintes propriedades:
˜ crescente, isto
1) f é u ma fu n ç ao é x < x
⇒ f(x) < f(x ) para
quaisquer x, x R .
∈
2) Para todo x ∈R e todo n ∈ N tem-se f(nx) = n · f(x).
Numa prop orc iona lida de a pro priedade 2) , acima a dmit ida a pe-
nas quando n N, vale p ara um n úmero real positivo qua lquer .
∈
Este é o co nt e údo do
A demon
Ver tamb stém
ra ços
a˜osegui
do teontrema a cima
es livro est lic
s, pub á no Ap pela
a dos êndiceS.B.M.:
1 na p ág.
“Meu 16.
8 Temas e Problemas
Corolario.
´ S e f : R → R e´ uma pr opor cionali dade ent ao
˜ tem-se,
para todo x > 0, f(x) = ax , onde a = f(1).
Com efe ito, pelo Teorema Fun da ment a l, p a ra qua isquer x, c R , ∈
vale f(xc) = x f(c) = f(c) x. Em partic ul ar , to mando c = 1,
· ·
obtemos f(x) = a x, onde a = f(1).
·
U ma fun ç a˜o f : R → R de fi nida por f(x) = ax, onde a R é ∈
uma consta nte, chama -se uma fun¸c˜ao linear . Qu ando a > 0, a
˜ linear f(x) = ax transfo rma um n úmero real positivo
fun çao x no
˜ uma proporciona-
n úmero positivo ax, logo defi ne, por r estr iç ao,
lidade f : R → R . Aca bamos de ver q ue, reci pro ca mente, toda
proporcionalidade é a res t ri ç a˜o de um a fun ç a˜o line a r a R . O coe-
ficiente a cha ma -se o fator de proporcionali dade.
Esta última observa ç ao ˜ no s perm ite conc lui r qu e se
f : R → R é uma proporcionalidade ent ˜ para quaisquer x , x
ao,
com f(x ) = y , f(x ) = y , tem-se y /x = y /x . Com efeito, am-
bos esses quocientes s ˜ iguais ao fator de proporcionalidade
ao a.
A igualda de y /x = y /x chama-se uma propor ç˜ao.
Chama-se regra de tr ˆes ao problema que consiste em, conhe-
cendo t r ês dos n úmeros x , y , x , y , dete rmina r o quart o.
H á dua s ma neiras t ra dic iona is de reso lve r esse p rob lema . Su-
ponhamos dados x , y e x . O q ua rto eleme nt o da pro porç a˜o
ser á chamado y. E nt a˜o deve ser y /x = y/x , donde se tira
y = x y /x . Esta é uma forma de reso lve r a regra d e tr ês .
O outro m étodo de resolver a regra de tr ês ch a ma -se “r edu ç a˜o
à unidade”. Sabendo que f(x ) = y , ou seja, ax = y , obtemos
a e da
= y=/xy/x
y /x : yı́ vem o va) lor
= f(x = axdo termo /xqu. eOfa nlta
= y x y na“redu
ome propoç rc¸oa˜ào
a˜
˜
Proporcionalidade e Func¸ oes Afins 9
unida de” pro v ém do fato de que a = f(1) é o valo r de f(x) quando
x = 1.
Deve-se ressaltar enfaticamente que a regra de tr ês, prove-
n ien t e da propor ç a˜o y /x = y/x , s ó pode se r legitima ment e em-
pre gad a qua ndo se tem uma prop orci ona lidade f, sendo y = f(x )
e y = f(x ).
˜ a ser feita é que, em div ersa s sit ua ç o˜es ond e
Out ra observ a ç ao
se usa a proporcionalidade (ou a regra de tr ês), o fator de propor-
cionalidade a é irr elevan te e/ou co mplica do d e se obter .
No Exemplo 1 , o fa tor d e prop orc iona lida de a = peso / volume,
chama do a densidade d o lı́quido (ou, mais precisamente, o peso
espec´ıfico ), é um conceito út il. Assim, pe so = de nsida de volume.
×
No Exemplo 3, o fator de proporcionalidade n ˜ tem a meno r
ao
import anˆ cia. (Por acaso e le é o quociente dos senos dos angulos
ˆ
que a reta r forma com os la dos OA e OB, ma s est a inform a ç a˜o é
uma mera curiosidade.)
No E xemplo 4 , é costume escrever o fator de proporcionalidade
sob a forma a = 1 + i , porta nt o tem- se y = (1 + i)x. O n úmero i
cha ma -se o juro . Se o inve stimento inic ial x fo r ma ntido du ran te
n m êses e os juros se man tiverem fi xos, tem- se ao fi na l do n -ésimo
m ês y = (1 + i) x.
ˆ
Qua nt o ao Exemplo 2, e le no s diz q ue a área z de um ret angulo
de altura fi xa y (= dist aˆnci a entre a s para lelas r e s ) é propo rciona l
à base x, logo z = A x , onde o fator de proporcionalidade
· A é a
área do ret aˆngulo de me sma altura y e b ase 1. Mas é claro q ue o
que val e p ara a base v ale tamb ém para a altura. Logo, a área A
de um ret aˆn gul o de base 1 e altura y é proporcional a y, ou sej a ,
A = B y, onde B é a área do ret an
· ˆ gul o de base 1 e altura 1. Ora,
este é o quadra do unit á rio logo, por defi ni ç a˜o, B = 1 . Assim A = y
e a área z do ret anˆ gul o de base x e a ltur a y é dada por z = xy.
(Veja o li vro “Medida e Fo rma em G eometr ia” , p ág. 17.)
Exi ste ta mb ém a n oç a˜o de pro porci ona lidade inve rsa . Diz- se
que duas grandezas s a˜o inversamenteproporcionais qua ndo e xiste
uma correspond ência x → y que associa a cada valor
x de uma
de las um va
cumprida s a lor bem defi
s s eguint nido
es co da outra , de t al mo do que se jam
nd içyo˜es:
10 Temas e Problemas
2 Grandeza proporcional a va
´ri as outras
E m m uita s sit ua ç o˜es tem-se uma grandeza z, de tal modo rela-
ciona da com outra s, digamos x, y, u, v, w, que a cada escolha de
valores para estas última s co rresp onde um va lor bem d etermina-
do p a ra z. Ent a˜o z cha ma -se uma fun¸c˜ao das vari áveis x, y, u , v, w
e escr eve-se z = f(x,y,u,v,w ).
Nes t a s cond iç o˜es, diz -se q ue z é (diretamente) proporcional a x
quando:
1) Para quaisquer valores fixados de y, u, v, w, a grande za z
é u ma fu n ç a˜o cresc ente de x, isto é, a des igu alda de x < x
éimplica
u ma fuf(x,y,u,v,w
n ç a˜o dec resce
) >ntf(x
e de,y,u,v,w
x, isto é,).a desigualdade
x<x
˜
Proporcionalidade e Func¸ oes Afins 11
f(x,y,u,v,w ) = a · u x· v· y· w ·
Com efeito,
f(x,y,u,v,w ) = f(x 1,y,u,v,w ) = x f(1,y,u,v,w )
· ·
xy
= xy f(1,1,u,v,w ) =
· f(1,1,1,v,w ) ·
u
xy xy
= f(1,1,1,1,w ) =
· f(1,1,1,1,1 ) ·
uv uvw
xy
=a
uvw
· ·
˜ unive rsal, de Ne wt on, afi rma que
E xemplo 6. A lei da gr a vit a ç ao
doi s corpo s, de ma ssas m e m respectivamente, situados a uma
ˆ
dist ancia d um do outro , se a tra em segundo uma forc¸a cuja in-
tensidade F é propo rcio na l a essas m a ssa s e i nversa ment e prop or-
cional ao quadrado d da dist ancia
ˆ entre eles. Resulta do acima
1) Se
volo(X)
s ólido (Xes
< v ol X ). t á contido propriamente no s
ólido X en t a˜o
12 Temas e Problemas
3 F unc
¸o˜es afins
Exemplo 8. As escalas termom étri cas assina lam valo res po si-
tivo s e ne gat ivo s. Ela s se b aseiam na altura de uma c oluna de
merc úrio , a q ua l a umenta ou diminui c onfo rme a tempe ra tura so-
be o u desc e. Na esc a la Celsi us, o valo r 0 corresponde à tempe-
ra tur a em q ue o gelo c ome ça a fundir- se e o va lor 100 assi nala a
tempe ra tura em que a á gua ent ra em ebulic¸ a˜o (à press a˜o do n ı́vel
do mar). Na escala Fahrenheit esses valores s a˜o 32 e 212 respec-
tiva mente. As sim, 0 C = 32 F e 100 C = 212 F. Os demais valo-
◦ ◦ ◦ ◦
res na esc a la C elsius s a˜o ma rcados dividindo -se o int ervalo entre
aquelas duas temperaturas em 100 partes de igual comprimento
e, na esc a la Fah renhei t, em 18 0 pa rtes ta mb ém de comprimentos
iguais. U san do-se es ses c omprime ntos em c a da ca so, a s esc a las
˜ estendidas para assinalarem valores de temperaturas supe-
s ao
riores à da ebu lic¸ ao˜ da á gua e inferi ores à da fus a˜o do gel o. Isso
requer o uso de n úmero s negat ivo s. Pergunt a -se: em que tempe -
ra tura a s esc a las C elsius e Fahr enhei t a ssinala m o mesmo valor?
Qual a temperatura Celsius que é a metade do valor correspon-
dente em graus Fahrenheit?
O exe mplo acima ilustr a uma situa ç ao ˜ em q ue se e mpre ga a
funça˜o afi m, co nforme veremo s a seguir .
U m a fu nc¸ a˜o f : R → R chama-se afim quando, p ara todo x R, ∈
o va
a e blors a˜f(x) é dado
o consta por uma express
ntes. a˜o do tip o f(x) = ax + b , onde
˜
Proporcionalidade e Func¸ oes Afins 13
se oNu ma fu
valor n ç ao
inicial˜ afim f(x)
e o coefi , o n−
= axa+=b f(1)
ciente úmero = ma
f(0) é bcha docahama
f(0) taxa-
de var iaç˜ao d e f. O motivo para esta deno mina ç a˜o é que, para
quaisquer x, h ∈ R, com h = 0, tem-se a = [f(x + h) − f(x)]/h,
donde a = f(x + 1) − f(x), logo a é a va ria ç ao ˜ de f(x) po r un idade
˜ de x. (Compar e co m o ex emplo a cima .)
de v a ri a ç ao
U ma fu n ç ao ˜ linear f(x) = ax é um caso pa rt icula r de fun ç a˜o
a fi m. Outro c a so p a rticul a r de func¸ ao˜ afim é o da s fun ç o˜es cons-
tantes f(x) = b .
Quando a > 0, a fu n ç ao ˜ afim f(x) = ax + b é cresc ente, ist o é,
x < x ⇒ f(x ) < f(x ). Com ef eito se x < x en t a˜o x − x > 0
logo
funAnalogamente, se ax +
˜ afi m f(x) =
çao en t a˜
a <é,0neste
b o x decrescente.
caso, < x ⇒ f(x ) > f(x ), e a
di
dess o, a de
reta d ifer en ça f(x+h
e xtremos f(x))−f(x) é a)m
e f(x+h edida,
o qua s egundo
l, segundo C,Ftem
, doextremos
se gment o
14 Temas e Problemas
Analogamente,
√
− x ) 1 + a , logo
d(N, P) = (x
d(M, N)+d(N, P) = (x −x +x −x ) 1 + a = (x −x ) 1 + a = d (M, P).
(x’+h) – f (x’)
h
(x+h) – f (x)
b h
Figura 5
16 Temas e Problemas
ˆ
APENDICE 1
ˆ
APENDICE 2
P roblemas Pr opostos∗
ˆ
3. Da do o angulo
α = AOB, para cada par de po ntos X em OA e
Y em OB, sej a m x e y as medidas d os segmento s OX e OY respec-
tivamente . P ro ve que a área do paralelogramo que tem OX e OY
como dois de seus lad os é proporcional a x e y. Qual é o fator de
proporcionalidade? Sabendo que a área desse paralelogramo é de
29 cm quando x = 6 cm e y = 7 cm, qual o valor dessa área para
x = 2 cm e y = 3 cm ?
6. Por dois pontos dados no plano passa uma únic a reta. Como
se tra duz esta afi rma ç a˜o em term os d e func¸ o˜es afi ns? P ro ve -a
algebricamente.
∗
S oluç˜
oes na p ágina 133.
˜
Proporcionalidade e Func¸ oes Afins 19
7. U m fa zendeiro po ssui ra ç ao
˜ suficiente para alimentar suas
16 vacas dura nte 62 dias. Ap ós 14 di as, ele ve nde 4 vacas. Pa s-
sados ma is 1 5 dias, el e c ompra 9 vacas. Quantos dias, no total,
dur ou sua reserva de ra ç a˜o?
8. Uma cara vana com 7 p es soas dev e atra ve ssar o Saha ra em 4 2
dias. Seu suprimento de á gua permite que c a da pesso a disp onha
de 3 ,5 l itro s po r dia . Ap ós 12 dias, a cara vana enc ontra 3 be -
duı́nos sedentos, v ı́tima s de uma tempe sta de de areia, e os aco lhe .
Pergunta-se:
a) Quantos litros de água por dia caber ˜ a cada pessoa se a
ao
ca ra va na pro ssegu ir sua rota como p lan eja do?
b) Se os membro s da cara vana (bedu ı́nos inclusive) continua-
rem consumindo água como antes, em quantos dias, no m á -
ximo, ser á necess á rio enc ontra r um o ásis?
1
fa2ça Na sit
. mos corrua espond
ç ao
˜ do Exemplo
er o pont 3,
o aZcada
em ponto da semi-reta
OB, tal que XXZ seja paralelo OA
à
20 Temas e Problemas
ˆ
1 A forma can onica
U ma fun ç a˜o f : R → R chama-se quadr atica
´ quando , para to do
x R, tem-se f(x) = ax + bx + c, onde a , b, c R s a˜o consta ntes,
∈ ∈
com a = 0 .
Diversos proble ma s in teressa nt es recaem n a considera ç ao ˜ de
fun ço˜es qua dr á ticas. U m dos ma is an tigo s co nsiste e m a cha r doi s
n úmeros conhecendo sua soma s e seu produto p. Se um desses
n úmeros é x, o outro ser á s − x , logo x (s − x) = p. Efe tuando a
·
˜ vem sx − x = p ou sej a , x − sx + p = 0. Encon-
m ult ipli ca çao,
trar x (e, po rt a nt o, s − x) sign ifi ca resolver a equa ç a˜o do se gundo
grau x − sx + p = 0, isto é, achar os va lores de x p ara os quais a
˜ quadr ática f(x) = x − sx + p se an ula. Esses valo res s a˜o
fun çao
chamados os zeros da fu nç ao ˜ quadr ática ou as ra´ızes da eq ua ç a˜o
correspondente.
Note que se x for um a ra iz da equa ç a˜o x − sx + p = 0 en t a˜o
s − x tamb ém ser á, pois
(s − x) − s(s − x) + p = s − 2sx + x − s + sx + p = x − sx + p = 0.
Po .rtant
ra dos Deve-o as
se duas
o bsera
rva rı́zes d essa
entreta ntoequ
que,adados
ç a˜o saao
˜ os n úmeros
rbitra procu-
riam ente os
21
22 Temas e Problemas
cujo
n úmeprodut o seja o5me
ro s teriam . Com
smoefeito,
sinal.como o produto
E como sua soma5 é positivo
2 tambesses
ém é
positiva eles dois seriam positivos, logo ambos seriam < 2. Seu
produto ent a˜o seria menor do que 4, portanto diferente de 5. Os
n úmeros procurados podem tamb ém reduzir-se a um único, como
no c aso em que a soma dada é 6 e o pro duto é 9, pois a equ a ç a˜o
x − 6x + 9 = 0 , da q ua l eles s ao˜ ra ı́zes, es creve- se como ( x − 3) = 0
logo sua única raiz é 3 . J á os n úmer os cuja soma é 1 e cuj o produt o √
˜ as ra ı́zes da equ a ç a˜o x − x − 1 = 0 , que s a˜o ( 1
é −1 s ao 5)/2.
±
Um procedimento ˜ quadr ática é o
útil pa ra estuda r a func¸ ao
completamento do quadrado
. B asic amente , o m étodo de comple-
ta r o qua dra do se resume na observa ç ao
˜ de que
p
p
x + px = x+ − .
2 4
E m gera l, da da a func¸ ao
˜ quadr ática f(x) = ax + bx + c, escre-
vemos:
b
b
b b
4ac − b
f(x) = a x + x +c = a x+ − +c = a x+ + ·
a 2a 4a 2a 4a
5 1
f(x) = 2 x − −
4
8 ·
Escreve ndo o trin ômio f(x) = 2x − 5x + 3 na fo rma can ônica,
podemos tira r pelo meno s dua s co nclus o˜es:
1) o menor valor de f(x) p ar a todo x ∈ R é −1/8, obtido quan do
x = 5/4 .
2) as ra ı́zes da equ a ç a˜o 2x − 5x + 3 = 0 se obt êm esc revendo
sucessivamente
5
1
5
1
5
1
2 x− − = 0, 2 x− = , x− = ,
4 8 4 8 4 16
5
x−
4
= ± 14 , x=
5
4
± 14 ·
Logo essas ra ı́zes s a˜o x = 1 e x = 3/2 .
a(x − m) = −k,
b − 4ac
(x − m) = −k/a = ,
√ 4a
b − 4ac
x−m = ± ,
2a
x=m ±
√ b − 4ac
=
−b ± √b − 4ac
,
2a 2a
uma f órmula muit o bem co nh ecida .
24 Temas e Problemas
a–x x
x b–x
Figura 6
99 − x x−1
2x = 2(100 − x) .
(E st a equ a ç ao
˜ exp rime a equi ta tivi dade da sociedade. ) Da ı́ vem
a eq ua ç a˜o x − 595x + 29700 = 0, cuj a s ra ı́zes s a˜o 55 e 540. Como
540 > 100 , a únic a ra iz que se rve é x = 55 . Assim, um s ócio contr i-
buiu co m o capita l inicial de 55 mil reais e o o utr o com 45 mil.
Observac¸a ˜o: Se, a o monta r a equa ç a˜o do pro ble ma , t ive ss émos
chamado de x o capital inicial do s ócio que trabalhou 3 dias por
se man a, ter ı́amos
99 − x x−1
= ,
3x 2(100 − x)
o que nos levaria à eq ua ç a˜o x + 395x − 19800 = 0, cujas ra ı́zes
s a˜o 45 e −440. Desprezando a raiz negativa, concluir ı́amos ainda
que
reaisoes o ócio quectrabalhou
ou tro om 55. 3Obtediasmo
pors semana entrou
po rta nto com
a mes ma45res
milposta , a
pa rt ir de uma equa ç ao ˜ diferente.
´ co de uma func
2 O gr afi ¸a˜o quadratica
´
O gr áfi co de uma fun ç ao ˜ quadr ática f : R → R, dad a por
f(x) = ax + bx + c, x ∈ R, é o subconjunto G ⊂ R formado
pelo s pont os (x,ax + bx + c), cuja a bsci ssa é um n úmero real a r-
˜ a ssu me no
bitr ário x e cu ja ordena da é o valor f(x) qu e a fu n ç ao
ponto x. Comec¸aremos mostra ndo que G é uma par ábo la. Isto
req uer a defi ni ç a˜o segui nte.
Conside remo s no plano uma reta d e um ponto F fora del a. A
par abola
´ de foco F e diretriz d é o conjunto dos pontos do plano
que s a˜o equidista ntes do po nto F e da reta d (Figu ra 7).
Lembremos
ment o do segmeque
nt o aperpe
dist andicular
ˆncia de um pontoodo
ba ixad a uma
pont reta é oacompri
o sobre reta . -
28 Temas e Problemas
V
d
D Q
Figura 7
P tamb ém pertence à par ábola. Isto significa que o que denomi-
f(x)Mostra
= ax remo s inici
é a par a lmente
ábola em Rq cujo
ue o gr
focoá fiécoo da fun çFao
ponto ˜=quadr ática
(0, 1/4a )e
cuja diretriz é a reta horizontal y = −1/4a.
Pa ra nos co nvenc ermo s d isso , verificamos primeiro que , pa ra
todo x R, vale a igualdade
∈
1
1
x + ax − = ax + ,
4a 4a
onde o primeiro membro é o qua dra do da dist aˆncia do p onto gen é-
rico P = (x,ax ) do gr áfi co de f(x) = ax ao foco F = (0, 1/4a) e o
segundo membro é o qua dra do da dist aˆncia d o mesmo p onto à reta
y = −1/4a. Ist o mo stra que todo p onto do gr áfi co de f pertence à
pa r ábola em quest a˜o. Rec ipro cament e, se P = (x, y) é um ponto
qua lque r dess a par á bola, o po nto P = (x,ax ), co mo acaba mos de
ve r, ta mb ém pertence à par ábola, logo y = ax pois essa curva
n a˜o cont
todo émdadopais po
p onto ntos pertence
r ábola distintos cao gr
om a áfi
mesma
co d e fa .bsc issa. Porta nto
˜
Func¸ oes ´
Quadr aticas 29
1 Y
F 0,
Y 4a
y
1
4a
X
X
1
y
4a 1
F 0,
4a
Figura 8
y a ( x m) 2
Y
1
F m,
F 4a
X
m 1
y
4a
Figura 9
Y
y a ( x m) 2 k
1
F m, k
F 4a
1
yk
4a
m X
Figura 10
tical,por
ax uma t sra ns
portanto ˜lafi çguras
ao a˜o horizo nt a l seguida
congrue de uma
ntes, b ast tr a nsla
a examina ç a˜o ve
r o signi fi -r-
˜
Func¸ oes ´
Quadr aticas 31
mais a berta
e “menor” se vser
devem ê atomados
pa r á bola. No c a so
no sentido dede
valor eabsoluto
a a negat ivo s, “ma ior”
(Figu-
ra 11).
y 2x2 y x2
2
Y y ax bx c Y
1 2
y x
2
c
X X
O O
Figura 11
Exemplo
mos a forma 11(completa
geom étricando
do gro Eáxempl
fi co dao 10
fun).ç ao
˜Agora
quadr que conhf(ece-
ática x) =
32 Temas e Problemas
y ax 2 bx c
X
O
y bx c
Figura 12
b–a a
a a
a b–a
Figura 13
˜
Func¸ oes ´
Quadr aticas 33
b x +x
f(x ) = f (x ) ⇔ − = ⇔ x + x = −b/a.
2a 2
Este fato pode ser verificado sem o gr áfico, a partir da forma
ca n ônica f(x) = (x − m ) + k, onde m = −b/2a e k = f(m). Com
efeito,
f(x ) = f (x ) ⇔ (x − m) + k = (x − m) + k
⇔ (x − m) = (x − m)
⇔ x −m= ±(x − m).
equivale a m = (x + x )/2.
planOo.movimento unifodisso
U m exe mplo rmement e varia to
é o movimen dode
poum
de oprcorrer
oj étilt (a uma
mb ém
balano,
˜
Func¸ oes ´
Quadr aticas 35
1 P = ( x, y )
y gt 2 v2t
2
v2
X
O v1 x = v1t
Figura 14
˜ para todo
S e v = 0 ent ao, t , t em-se x = v t = 0 , logo P = (0, y),
com
1
y = − gt + v t .
2
Neste caso, a trajet ória do proj étil é ve rt ica l.
Suponhamos agora v = 0. Ent a˜o, de x = v t vem t = x/v .
Substituindo t por este va lor n a exp ress ao ˜ de y , obtemos
Ist o mostra q ue a tra jet ória do proj étil é uma par ábola.
´
4 A propriedade refletora da par abola
Out ra a plica ç a˜o ba sta nt e difundid a d a fun ç ao
˜ quadr á tica, ou me -
lho r, da par á bola que lhe serve de g r á fi co, diz respe ito à proprie-
dade refletora dessa curva.
Se gir armo s uma par ábola em torno do seu eixo, ela vai ge-
rar uma superf ı́cie chamada parabol´oide de revolu¸cao ˜ , tamb ém
conhecida como superf´ıci e parab´olica. Esta superf ı́cie po ssui in ú-
mera s a plicac¸ o˜es interessantes, todas elas decorrentes de uma
propriedade geom étrica da par á bola, qu e veremos nest a sec¸ a˜o.
H á A fama
uma dassegundo
lenda superf a qual
ı́cieso extraordin
parab ólicas remonta à Antiguida
ário matem de.
ático grego
˜
Func¸ oes ´
Quadr aticas 37
o
x
ei
Figura 15
U m impo rta nte uso rec ente destas supe rf ı́cies é dado p ela s an -
tenas p ara b ólicas, empregadas na r á dio-a str ono mia , bem co mo no
˜ refletindo os d
dia- a -dia dos a parelho s de t elevi s ao, ébeis sinais
pro venie ntes de um sa t élite sobre sua superf ı́cie , fa zend o-os con-
vergir para um único ponto, o fo co, d este m odo torn a nd o-os co ns i-
deravelme nte ma is n ı́tidos.
cionSe a antena
ária ) d o s atparab ólica dist
élite, a grande estiver an
ˆvolta
cia farda á par
coma que
a posic¸ ao
˜ por
os sinais (es ta -
38 Temas e Problemas
P roblemas Pr opostos∗
1
1. S e x > 0, mostre que x+ ≥ 2, va lendo a igu alda de some nte
x
quando x = 1 .
2. Sej a m a e b n úmeros positivos. Prove que, para x> 0e y > 0
com xy = c (const a nt e), a soma ax + by assume seu valor m
√ ı́nimo
quando ax = by = abc.
6. Usar a f órmula que serve de resp osta a o exe rc ı́cio a nt erio r par a
resol ver o se guint e pro blema: Dois guinda stes leva m juntos 6 ho-
ras para des carregar um na vio . Se os do is op erasse m sozinho s,
um dele s levaria 5 ho ras a meno s do que o ou tro para efetuar a
des carga . Em qua nto temp o cada um dos gui ndast es de scarrega-
ria o navio ?
do. Most
8 m > re q uema =
0 ou equ−a1/4
ç a˜,otm x = x tem uma ún ica sol uç ao
em+d ua
√ s s oluc¸ o˜es quando −1/4 <˜m quan- 0
≤
˜ quando m < −1/4. Interp re te grafi camente
e n enh um a soluc¸ ao
este resulta do.
10. Quantos lados tem um pol ı́go no convex o q ue possui 405 dia -
gonais?
ˆ
15. Um tri angulo is ósceles mede 4cm de base e 5cm de altu-
ra . Nele de ve-se inscreve r outr o tri aˆngulo i s ósceles invertido, cu-
ja base é paralela à base d o maior e cuj o v értice é o po nt o m édio
ˆ
da base do p rimei ro. Qual é a área m á xima po ss ı́ve l do t ri angulo
invertido? Qual a altura desse tri ˆ
angulo de área m áxima?
16. Qual é o valo r m á ximo ( ou m ı́n imo) da s fun ç o˜es quadr áticas
f(x) = 2 (x − 2)(x + 3), g(x) = 3 (2 − x)(5 + x)?
21. A par tir de doi s v ért ice s opo st os de um ret aˆngulo de l a dos a, b
ma rquemos qua tro segmento s de co mprime nto x (Figura 16). As
extremida des desse s segme ntos fo rma m um pa ra lelogra mo. Pa ra
qua l valo r de x a área desse paralelogramo é a m a ior poss ı́vel?
b) Stades?
a˜o no m á ximo 22%menores do que o qua dra do de sua s me-
42 Temas e Problemas
x
x
b
x
x
a
Figura 16
c) Têm o qua dra do de sua meta de 3 0%ma ior do que sua q uinta
parte?
25. De um tonel de vi nho, algu ém re tira uma ce rta qua ntidade e
a substitui po r um volume i gual de água . A p ós repetida a mesma
˜ o l ı́quido que restou no tonel
opera çao, é metade vinho, metade
água. Quanta á gua foi colocada no tonel cada uma da s dua s veze s?
26. Qual é a fu n ç ao
˜ quadr ática f tal que f( 1) = 2 , f( 2) = 5 e
f(3) = 4 ?
F un ço˜ı́tmicas
Logar es Exponenciais e
43
44 Temas e Problemas
Cloro (g)
1000
900
Tempo (h)
1 10
Figura 17
passa
volumea estar distribu
, retira -se v∆t ,ı́da em um volume
retendo-se igual igual
um volume a a V + v∆t . Desteo
V . Como
˜
Func¸ oes Exponenciais e Logar´ıtmicas 45
Figura 18
O va lor desco nhecido é, ent a˜o, dado por c(t + ∆t) = c(t) .
O mais importante a observar é q ue a fra ç a˜o é co nsta nte
para ca da intervalo de c omprime nto ∆t . Assim, e m cada um des-
tes interva los, a q ua ntida de de c loro é multiplicada por um valor
consta nte. Note q ue o mes mo o correr á em um intervalo maior,
forma do pela justa posic¸ ao ˜ de n intervalos de comprimento ∆t:
a quantidade de cloro em um intervalo de tamanho
n∆t é mul-
tiplicada por . A va ri a ç a˜o da q ua ntida de de c loro, po r sua
vez, é obtida da equa ç ao˜ acima subtraindo-se a quantidade ini-
cial c(t) em c a da la do, o que fornec e
V
v∆t
c(t + ∆t) − c(t) = c (t) −1 = c ( t) − .
V + v∆t V + v∆t
relativa
compo rta mento q ueétcoı́nhamos
nsta nteintu
e iguı́do
al ant
a −erio rment
. Isto e:confi
a varma
ria ç oa˜o
46 Temas e Problemas
1200
1000
) 800
(g
o
r 600
ol
C
400
200
0
0 12 34 5 67 891 0
Tempo (h)
Figura 19
Obs
m étri ca.ervNa
e que esta sa qua
ve rdade, o sentidades
c onsideformam
rar a qua uma pro gre
ntidade de cssloro
ao
˜ egeo-
m
˜
Func¸ oes Exponenciais e Logar´ıtmicas 47
inst a nt es igua lment e espa çad os, obt ém-se sempre uma progress a˜o
geom étric a , j á q ue aquel a quantidade é multiplicada pela mesma
consta nte em c ada interv alo . Pode mo s usar es te fato para res -
ponder à segunda pergunt a do pro ble ma , subdividindo o p er ı́odo
de u ma
ho ra cadaho. raEm
a pcada
ós a um
a plica ç ao
de stes˜ pdeercloro em, dois
ı́odos a quapernt idade
ı́odosded celoro
meia é
multiplicada por uma constante k (Figura 20). Como a o fi na l dos
dois per ı́odos de meia hora a quantidade de cloro√ é multiplicada
por 0,9, t emo s k k = 0,9 e, da ı́, k = 0,9 = 0,948. Lo go, a q uant i-
·
da de de c loro ap ós 6 hora s é igual a 1000 0,948 = 948 g. Note que,
×
se tiv ésse mos usado o mo delo a fi m da Figura 17, ter ı́amos obtido
950 g para a qua ntida de de cloro ne ste i nsta nte.
0,9
k
0 ½ 1
Figura 20
1
c(t) = c ( n) = 1000
√
0,9 = 1000 (0,9) , para n = 0 , 1, 2, . ..
2
1200
1000
) 800
(g
o
r 600
o
l
C
400
200
0
0 12 34 5 67 891 0
Tempo (h)
Figura 21
0,9
k
0 1/q 1 p/q
Figura 22
1000
) 800
(g
o
r 600
o
l
C
400
200
0
0 12 34 5 67 891 0
Tempo (h)
Figura 23
lhesEm resumo
em “A , temos
Ma tem o teo
á tica rema a baixo
do Ensino , discutido
M édio”, vol. 1. e m m a is deta -
50 Temas e Problemas
f(t) = 60 2
= 60 2· .
Pr oblema 4. Volta ndo a o P rob lema 1, qua nto t emp o de ve tra ns-
correr
tade? para que a qua ntida de de c loro na pisc ina se re duza à me-
˜
Func¸ oes Exponenciais e Logar´ıtmicas 53
definimos a =a
= a .
54 Temas e Problemas
Y
g(x) = x q
X
a1/q
Figura 24
Y Y
(x = a (a >1)
1 f(x) = a x (0<a<1)
1
X X
Figura 25
Podemos voltar agora à pergu nta que a bri u esta di scuss a˜o
(“existe um valor real de x p ara o qual 0,9 = 0,5 ?”) e respond ê-la
a fi rma tiva mente. C omo as func¸ o˜es exponenciais (em particular, a
de base 0,9) s ao˜ injetivas e t êm por imagem o conjunto dos reais
positivo s, exi ste exat a mente um n úmero re a l x tal que 0,9 = 0,5
(veja a Figura 26).
De modo geral, da do um n úmero y > 0, o único real x tal que
a y (onde
= nt
prese > 0)yé. chamado
a do po yr log A fu nça˜odelologaritmo
gar ı́tmic de
a de b a ysenaabase e re-
, que a assoc ia
56 Temas e Problemas
f(x) = 0,9x
0,5
X
x
Figura 26
mo o bter
sul tar umaestetabel
valo a r?de H á alg umas
lo garitmo d écadas,
s, que a resposta
eram usada s nseria
a˜ocon-
s ó para
˜
Func¸ oes Exponenciais e Logar´ıtmicas 57
Y Y
f(x) = log a x (a >1)
f(x) = log a x (0<a<1)
X X
1 1
Figura 27
obter a resp osta a pro ble ma s co mo e stes, mas ta mb ém para faci-
litar c álculos, explorando o fato de que logaritmos transformam
produtos em somas. Hoje em dia, é ma is pro v á vel que a respo sta
seja obtida com uma calculadora cient ı́fi ca . Em a mbo s os ca sos, o
usu ário de primeira viagem depara-se com uma dificuldade: n a˜o
h á tabelas de logaritmos na base 0,9, nem teclas na calculadora
para calc ular ta is lo gar itmos. A s bases em que va lores de lo ga rit-
mos est a˜o usualme nte t abel ada s ou disp on ı́veis em calculadoras
˜ as ba se s 10 e e (a ba se do s lo ga ritm os nat ura is o u nepe ria nos) .
s ao
Mas, na verdade, qualq uer base de logar itmos p ode se r usa da pa-
ra ca lcular um lo gar itmo e m qua lquer o utra base.
De fato , como vi mo s, log 0,5 é a soluc¸ ao˜ da equac¸ a˜o
0,9 = 0,5. Aplican do as pro pri edade s do s log aritmos em uma
base qua lque r a, temos, suce ssiva ment e
Logo, obtemos
log 0,5 = log 0,5/ log 0,9.
58 Temas e Problemas
x = −0,30103/0,04576 = 6,57881.
n = 0,30103/0,00432 = 69,68.
Assim, s eria nece ss ário esperar 70 meses para que a quantia do-
bre.
og b x
Y
B log a x B log b a
A
A
X
Figura 28
sempre m úl tip las uma da outra. De f ato, a f órmula nos diz que
log x = k log x, onde a co nsta nt e k é igua l a 1/ log b. A Figura 28
ilustra este fat o.
Uma conseq ü ência da discuss ao ˜ a cima é q ue a s fun ç o˜es expo-
nenc iais ta mb ém est a˜o todas relac iona das entre s i. De fato, se a
a =b .
vi
ta mos, fu nçsua
l de que o˜es do
vartipo
iac¸exponencial
˜ rel at ivat emêm
ao a prop rie
intervalo da co
s de de mpri
fundamento
men-
60 Temas e Problemas
P roblemas Propostos∗
10000
1000
100
10
1
X
0 12345
Figura 29
C a pı́tu lo 4
64
˜
Aplicac¸ oes da Trigonometria 65
ter uma ún ica sol uç ao,˜ pode ser imposs ı́vel ou pode ter mais de
uma s olu ça˜o e vo c ê poder á veri fi ca r isto nos p rob lema s q ue vamos
discutir.
Para medir uma dist ˆ
ancia inacess ı́vel necessitaremos de uma
trena, que nada mais é qu e uma fi ta m étrica comprida que possa
medir dist aˆnci a s relat ivamente peque na s no p lano horizo nta l e de
um teodolito. Um teodolito é um instrument o que me de angulos, ˆ
ta nto no pl an o ho rizo nta l qua nto no pl an o ve rtic al. Tra ta -se de
uma lune ta , apo iada em um trip é q ue pode fo rnece r os seguintes
dados:
T
θ
Figura 30
66 Temas e Problemas
B
T
θ
Figura 31
A trena e o teodolito s ao
˜ instrumentos equivalentes à r égua
gradua da e ao transferi do r qua ndo trabalha mo s no p apel . A tre-
na de ho je e a da a ntiguida de dif ere m a pena s do ma terial em que
fora m constr u ı́das mas essencialmente, s a˜o o me smo instrumen-
to. En treta nto, o teo dolito de ho je é muito mais sofisticado que
o e quivale nte a ntigo . E neste p onto est á a diferenc¸a. H oje, po -
demos medir aˆngulos co m um a prec is ao ˜ muit ı́ssimo maio r do que
antigamente.
Vá rio s pro ble ma s que va mos abordar fazem refe r ência à cida-
de do Rio de J a neiro . O m orro do C orco vad o, o morro do P a˜o de
Açúcar, o a terro do Flamengo e sua vis ta à cidade de Niter ói do
outro l ado da B a ı́a de G ua na bara fornec eram situa ç o˜es interes-
sa ntes de medi da s ina cess ı́veis. Nestes problemas as medidas s a˜o
todas reais.
neiro
dois po, avista -sea˜um
nt os est o emponto na praia
l a dos oPpostos do cadenaIcl de
arae ntr
ı́ ema da
Niter
da Bóia (estes
ı́a de
G uana bara ). D e um p onto B na P ra ia do Fl am eng o, di sta nte 1 km
de A tamb ém se avista o ponto P (Figura 32). U m obs ervador no
ˆ
Rio de J an eiro mediu os angulos BAP = 119 e ABP = 52 . Qual é
◦ ◦
ˆ cia entre A e P?
a dist an
E nunci ado: De uma praia é poss ı́ve l ver duas ilha s X e Y . Um ob-
servador
tre si , assina
e com la
senesta praia
u in stru me doi
nto s pontos
me de osA eseBgudis
in ta
te ntes
s 1angulos:
ˆ km e n-
68 Temas e Problemas
Baía de Icaraí
RIO DE P
Guanabara
JANEIRO
Flamengo NITERÓI
B
Figura 32
◦ ◦
ˆ
XAY = 62 , YAB = 54 , ABX = 46 e XBY = 74 . Qual é a dist ancia
◦ ◦
entre X e Y ?
de 0,85 com o plano hori zonta l. E nco ntr e uma medida a pro xima-
◦
da para o ra io da Terra.
E nunci ado: No dia do solst ı́cio de ver ao, ˜ Erat óstenes verificou
que, a o meio dia, o so l brilha va diretam ente dentr o de um poço
profundo em Assu a˜e, e m Alexand ria , a 5000 est á dio s a o no rte de
Assu a,
˜ alg u ém mediu o an ˆ gul o que os raios so lares fa ziam com
a vertical, enco nt ra ndo 1/50 do c ı́rc ulo . Com base nestes dados,
calcule o ra io da Terra .
E nunci ado:
1) Considere BAX = 110 , vel ocida de de A igual a 8 m/s e ve-
◦
ˆ
locidade de B igual a 9 m/s. Determine o angulo que a tra-
jet
sejaória
possde ı́vel.
B deve fazer com a reta BA para que o enc ontro
70 Temas e Problemas
r A X
B
Figura 33
Pr oblemas Suplementares ∗
em Q, q ue dir eç a˜o deve m toma r para constr uir o t únel AB de for-
ma que o tr echo PABQ seja reto. Eles ent a˜o fixa ram um po nto C do
pla no horizo nta l, vis ı́ve l t ant o de P quanto de Q e dete rminara m
as seguintes medidas: CP = 1,2 km , CQ = 1,8 km e PCQ = 27 . ◦
ˆ
Ca lcule os angulos CPQ e CQP.
Q
B
x P A
y
C
Figura 34
CRISTO REDENTOR
B
A
LAGOA RODRIGO
DE FREITAS
Figura 35
C a pı́tu lo 5
U m a I nde
C álculo t r odu ç a˜o a o
Volumes
pr
tar,ática, maslme
é t ota na nte
maioria dos problemas
in útil. Por exempque
lo,teremos
o mestrequedeenfren-
ob ra s pre cisa
73
74 Temas e Problemas
1 unidade de volume
1
Figura 36
3
4
Figura 37
4,7
5,6
Figura 38
_
1
10
Figura 39
fi na l de ste c ap ı́tulo).
Pa ra o ca so geral, o nde as m edi da s da s ar estas do blo co re ta n-
gular s a˜o n úmeros reais positivos quaisquer, o volume é ain da o
pro duto dessas medidas e, para demo nstr a r, usa remo s o teo rema
funda ment a l da propo rcio na lida de. O roteiro par a a demonstr a ç a˜o
es t á no Pr oble ma 2.
Consideremos po rt a nt o esta bele cido que o volume de um blo co
retangular cujas arestas medem x, y e z, é da do po r V = xyz .
˜o do volume
2 A definic¸a
Chamaremos de poliedro retangular a todo s ólido formado pela
reuni a˜o de um n úmero finito de blocos retangulares justapostos.
Figura 40
mas
la r Pn , ao
˜ igu que
maior al a SP, éeposs
aindaı́velcontido
sempreemobterS.um poliedro
Basta retangu-
acrescentar a P
novo s blo cos reta ngular es que a inda estej a m dent ro de S . Portan-
t o, v(P) < v(P ) ≤ V , o que quer dizer que
v(P) é uma a proxim a ç a˜o
por fa lta para o vo lume de S e v(P ) é um a a proxima ç a˜o melho r
para este resul ta do. Continua ndo este pro cedi mento, o bteremo s
a pr oxim a ço˜es c a da vez melho res para o vo lume de S e e ssa id éia
conduz à d efi n iç a˜o: V = v (S) eum´ n umeroreal
´ cujas aproxima¸c˜oes
por falta s ao
˜ os volumes dos poliedros retangulares contidos emS
˜
(vej a o Problema 3 para coment á rios sobre est a defi nic¸ ao).
´ dos semelhantes
3 Soli
Seja B(x,y,z ) um blo co reta ngula r de dimens o˜es x , y e z. Os blocos
B(x,y,z ) e B (x , y , z ) s a˜o semelhantesse, e somente s e, x = kx,
y =
raz˜ deesemelhança
aoky z = kz para(ou
algum
fa torn deúmero realç ao)
a mplia ˜positivo k, chamado
. Os vo lume s de B
˜ tais que
e B s ao v(B ) = kx · ky · kz = k xyz = k v(B), ou seja,
defi niç ao
˜ de volume, vale tamb ém para dois s ólidos semelhantes
quaisquer:
z kz
y
x
ky
kx
Figura 41
´
4 O Princ ıpio de Cavalieri
O cálculo dos volumes dos diversos s ólidos s ó va i a va nc¸ar com
esta nova ferrament a . Ima gine inic ialmente um s ólido qualquer S
a poiado em um pla no horiz onta l H. Ima gi ne tamb ém que S tenha
sido c orta do po r pla nos par a lel os a H e m fat ias muito fina s, todas
de mes ma a ltura. Ob se rve ent ao ˜ que o s ólido S po de mudar de
forma q ua ndo desli za mos l igeiram ente c a da fa tia em rel a ç a˜o com
a que e st á abaixo dela. Podemos assim obter um outro s ólido S ,
S S’
Figura 42
80 Temas e Problemas
Figura 43
ˆ
b) Duas pir amides de mesma base e mesma altura possuem
mesmo volume (Figura 44).
Figura 44
A B
SA SB
Figura 45
5 Comenta
´ri o final
Nos livros did áticos brasileiros, este assunto é apresentado, em
ge ral, de fo rma bastante ins atisfat ória. Mui tos se quer diz em o
que significa calcular um volume e v ários chutam, sem d ó nem
piedade, todas as f órmulas. Alguns citam o Princ ı́pio de Ca valie-
ri, mas n a˜o o utilizam correta mente, e outros nem isto fazem. O
important ı́ssim o conce ito de semelha nc¸a n a˜o é abordado por ne-
nhum deles e, por conseq ü ência, a teoria presente nesses livros é
qua se i nintelig ı́vel.
Pa ra refe r ênc ias a dequa da s a o prof esso r do ensino m
mendamos: édio r eco-
82 Temas e Problemas
P roblemas Pr opostos∗
das arestas s a˜o n úmeros racionais é o pro dut o da s tr ês dimens o˜es.
S ugestao:
˜ Tr ês n úmeros racionais sempre podem ser expressos
como fr a ç o˜es de m esmo de nominador . Conside re ent a˜o co mo di-
mens o˜es do blo co reta ngula r os n úmeros a/d, b/d e c/d, e mos-
tr e que o vo lume é o pro duto dessas tr ês dimens o˜es.
Figura 46
Combinat ória
´ ios basicos
1 Pri nc ıp ´
O princ ı́pio f unda menta l da conta gem diz que se h á x modos de t o-
ma r uma deci s a˜o D e, tomada a decis a˜o D , h á y modo s de toma r
a decis a˜o D , ent a˜o o n úmero de modos de tomar sucessivamente
as decis o˜es D e D é xy .
85
86 Temas e Problemas
ser esco lhid o de 8 modos, pois n a˜o pode ser igua l nem a o primeiro
nem a o se gundo d ı́gitos.
A resposta é 9 × 9 × 8 = 648 .
U
demComb
passoina
i mpo rta é:nte na es tra t égia para resolver problemas
t ória
´
Combinatoria 87
3) Nao
˜ adiar dificuldades. Pequenas dificuldades adiadas
costumam se transformar em imensas dificuldades. Se uma
das decis o˜es a serem tomadas for mais restrita que as de-
ma is, e ssa é a decis a˜o que deve se r t oma da em prime iro l u-
gar . a˜
decis No Exeis mpl
o ma o 3 , adoes
restrita colha
que do pris,mei
as outra p oisroodp rimei
ı́gito ro
erad uma
ı́gito
˜ pode ser igual a
n ao 0. Essa é portanto a decis ˜ q ue de ve
ao
ser tomada em primeiro lugar e, conforme acabamos de ver,
posterg á-la s ó se rve para ca usa r prob lema s.
a ı́ inAgora
clus osvamos
os q uedetermi
comec¸a m
narporqua0.ntos desse s n úm eros comec¸a m
´
Combinatoria 89
por zero; s a˜o esses os n úmeros que fo ra m conta dos indevida ment e.
H á 1 modo de esc olher o primeiro d ı́gito ( tem que s er 0), 4 modos
de esco lher o último (s ó pode ser 2, 4, 6 ou 8 — lembre- se q ue os
˜ distintos) e 8 modos de escolher o d
dı́gitos s ao ı́gito ce nt ra l (n a˜o
podemos repetir
com eça dos por os
0.
d ı́gitos j á usados). H á 1 × 4 × 8 = 32 n úmeros
A respo st a é 360 − 32 = 328 .
H 5 × 8st ×
A árespo a 8é = 320
648 n úmeros
− 320 = 328 .ı́mpares de tr ês dı́gitos.
P roblemas Pr opostos∗
12.aDe
um qua ntos
lfabeto de modo
26 letras po demo
s, se s fo rmaA rdev
a letra umae fipalavra de 5 letra sma
gurar na palavra de s
´
Combinatoria 91
˜ os inteiros positivos de 4 d
16. Quantos s ao ı́gitos nos quais o al-
garismo 5 fi gu ra?
H á Onde
portanto
est á10
× 5 = 50 modos de formar um casal.”
o erro?
92 Temas e Problemas
Sugesto
˜es
8. P a ra cons tr uir uma fun ç a˜o, voc ê deve pergunta r a cad a elemen-
to de A quem ele desej a fl echa r em B.
1 Conteiguais
1. cores
t êm separadamente os casos em que os quadrantes 1 e 3
e cores diferentes.
´
Combinatoria 93
12. Note que no c a so em que s a˜o perm it ida s repet iç o˜es , a con diç a˜o
da letra A figurar na palavra é terr ı́vel , po is ela po de fi gura r um a
s ó ve z, ou dua s, etc . Por isso é melhor contar todas as palavras do
a lfabeto e diminuir as q ue n a˜o t êm A e a s q ue com eça m p or A. No
ca
4m soodos
s emd rep et iç ao,
e escolher˜ voc ê poderia
a posic¸ ˜ dotamb
ao ém contar diretamente: h
A, 25 mo dos de esc olher a letra
á
da primeira casa restante, 24 para a segunda casa restante, etc.
16. Note que como s a˜o permit ida s repetic¸ o˜es, a cond iç ao˜ do 5 fi -
gur ar no n úmero é terr ı́ve l, po is ele p ode fi gura r uma s ó vez, ou
dua s, e tc. É melhor fazer t odo s os n úmeros meno s a queles em que
o 5 n ao
˜ figura.
17. P a ra forma r uma colec¸ ao, ˜ voc ê deve decidir quantas “Veja”
fa r a˜o pa rt e da colec¸ ao,
˜ etc. N a˜o se esquec ¸a de retira r da sua con-
t a gem a colec¸ ao˜ vazia.
É f ácil calcular y, z + y e x + y + z.
94 Temas e Problemas
2 Permutac˜ s e combinac
¸oe ¸o˜es
H á a lguns (poucos) pro ble ma s de C ombinat ória que, embora se-
ja m a plica ç o˜es do princ ı́pio b ásico, aparecem com muita freq ü ên -
cia. Pa ra es se s pro blemas, vale a pena saber de c or a s suas res -
posta s. O primeiro desses p roble ma s é o:
A esco lha do obj eto q ue oc upa r á o primeiro lugar pode ser fei ta
de n modo s: a esco lha do o bjeto qu e ocupar á o segundo lugar pode
ser feita de n − 1 modos; a escolha do o bjet o que oc upa r á o terc eiro
lugar pode ser feita de n − 2 modo s, etc.; a esc olha do obj eto q ue
ocupar á o último luga r pode ser feita de 1 modo .
A respo st a é n(n − 1)(n − 2) · · · 1 = n ! .
Ca da orde m que se d á aos objetos é chamada de uma permu-
taç˜ao simples dos obj etos. Assim , por exemplo, a s perm ut a ç o˜es
simples das letras a, b e c s a˜o (abc), (acb), (bac), (bca), (cab) e
(cba).
A resposta nao ˜ é 6! = 720 . O fato de haver le tra s rep eti das faz
com que o n úmero de anagramas seja menor do que seria se as
letras fossem diferentes.
S oluç˜ao 1: Pa ra forma r um a na gra ma de “BA NANA” deve mos c o-
locar as seis letras (que n a˜o s ao
˜ todas diferentes) em 6 lugares.
Para isso devemos escolher 3 dos 6 lugares para colocar as le-
tras A, o que pode ser feito de C = 20 modos; em seguida deve-
mos escolher 1 dos 3 lugares restantes para colocar a letra B, o
que pode se r feito de 3 mo dos; fi na lmente, h á a pena s um modo de
colocar as duas letras A no s dois lugares r estan tes. A re spo sta é
20 × 3 × 1 = 60 .
S oluç˜ao 2: S e as letra s fos sem dife rentes a resp osta seria 6! . Co-
mo as t r ês letras A s ao˜ iguais, quando as trocamos entre si obte-
mos o mesmo a na gra ma e n ao ˜ um a na grama disti nto, o que ac on-
teceria se fossem diferentes. Isso faz com que na nossa contagem
de 6! tenhamos contado o mesmo anagrama v ária s ve ze s, 3! ve-
zes precisamente, pois h á 3! modos de trocar as letras A entre
si. P ro bl ema a n álogo ocorre com as duas letras N, q ue pode m s er
6!
troc a da s entre si de 2 ! modos. A respo st a é = 60 .
3! 2!
De modo geral, o n úmer o d e permut a ç o˜es de n objetos, dos
˜ igu ais a A, β s ao
quais α s ao ˜ igu ais a B, γ s ao ˜ igu ais a C, etc.,
n!
é P = ·
α ! β ! γ! . . .
O exe mplo a segui r mostra um tipo de ra cioc ı́nio que, apesar
de inesperad o, pode se r m uito efi ciente.
Exemplo 7. Quantos s ao ˜ os anagramas da palavra “ANAGRA-
MA” que n a˜o po ssuem dua s vogais a dja centes?
S oluç˜ao: Va mos pri meiramente a rruma r a s co nsoant es e, de pois,
vamos e ntreme ar as vogais. O n úmero de mo dos de arrum a r em
fi la a s c onso an tes N, G, R e M é P = 4 ! = 24. Arrumada s a s c on-
soantes, por exemplo na ordem NGRM, devemos co locar a s 4 vo-
ga is n os 5 espa ços da fi gur a :
NGRM
98 Temas e Problemas
E xe
rei em plo
ás, De desses
9.um
cada um baragrupos
lho de p ôquer em
aparecendo (7, 8, 9, 10, valete,
4 naipes: copas,dama,
ouros , paus, e spada s), sa ca m-se simul ta neament e 5 ca rta s. Quan -
tas s a˜o a s ext ra ç o˜es:
a) poss ı́veis?
b) na s qua is se forma um par ( dua s ca rta s em um me smo grupo
e as o utra s tr ês em tr ês outros grupos diferentes)?
c) na s q uais se formam doi s pares ( duas cart as em um grupo ,
dua s em outr o grupo e uma em um t erc eiro grupo) ?
d) na s qua is se forma uma trinca ( tr ês c a rta s em um grupo e as
outras duas em dois outros grupos diferentes)?
e) nas quais se forma um “four” (quatro cartas em um grupo e
uma em outro grupo) ?
f) nas quais
e dua se outr
s em formaoum “full)?hand” (tr
grupo ês c a rta s em um grupo
´
Combinatoria 99
S oluç˜ao:
a) C = 201 376 .
b) H á 8 modos de escolher o grupo das duas cartas que for-
ma r ao
˜ o par pro pri am ente dito ; h á C = 6 modos de esco-
lhe r os na ip es de ssas car ta s; h á C = 35 modos de escolher
os grupo s da s ou tra s tr ês cart as e 4 = 64 modos d e esco lher
seus na ipe s. A respo sta é 8 × 6 × 35 × 64 = 107520.
c) H á C = 28 modos de escolher os grupos dos dois pares (por
exemplo 7 e valete), h á [C ] = 36 modo s d e esc olher os n a i-
pes dessas cartas; h á 6 modos de escolher o grupo da ou-
tra cart a e 4 mo do s de esc olhe r se u na ip e. A re spo sta é
28 × 36 × 6 × 4 = 24192.
U m erro muit o comum é o seguinte:
H á 8 modos de escolher o grupo do primeiro par, h á C = 6
modo s d e esc olher os na ipe s d o primeiro par, h á 7 modos de
esco lher o grupo do segund o par, h á C = 6 modos de escolher
os na ipe s do segundo pa r, h á 6 modo s de escol her o gr upo da
outra carta e 4 modos de escolher o seu naipe. A resposta é
8 × 6 × 7 × 6 × 6 × 4 = 48384.
O erro c onsiste em t ermo s co nta do c a da jogo duas veze s. O
jogo em que os pares s ˜ de setes e valetes, por exemplo,
ao
foi co nta do uma vez qua ndo os se tes fo rma m o primei ro par
evaosletes
valetes,
formao segundo e foi contado
m o primeiro p a r e novamente
os setes, o quando os
segundo.
100 Temas e Problemas
S oluç˜ao: À prime ira vista parec e que, para forma r uma roda co m
a s cinco crian ças, ba sta esc olher um a ordem par a elas, o que po-
deria ser feito de 5! = 120 mo dos. Ent retant o, as ro das ABCDE e
EABCD s a˜o igua is, p ois na roda o que impo rt a é a pos iç a˜o relativa
Sdeoluç˜
ao: Ar resposta
co mpra n da˜ifere
3 s orve tes o é Cnt es.
= 20. C seria o n úmero de modo s
102 Temas e Problemas
P roblemas Pr opostos∗
a) poss ı́veis?
b) qu e comec¸am e term ina m por voga l?
c) que t êm as vogais e as c onsoant es i nt erc a lada s?
d) que t êm as letra s C, A , P junta s nessa ordem?
e) que t êm as letra s C, A , P junta s em qua lquer o rdem?
f) que t êm a letra P em p rimeiro l uga r e a letra A em se gund o?
g) q ue t êm a letra P em pri meiro lugar ou a letra A em se gun-
do?
h) que t êm P em primeiro l uga r ou A e m segund o ou C em t er-
ceiro?
i) nos quais a letra A é uma das letras à esquerda de P e a
letra C é u ma da letra s à direi ta de P ?
j) que t êm as vogais em o rdem alfa b ética?
5. 5De
de quantos
atletas, modos
denominados é poss ı́vel
Esporte, dividir
Tupi 15 atletas em tr
e Minas? ês times
11. Quan tos dad os difere ntes é poss ı́ve l fo rma r gra va ndo n úmeros
de 1 a 6 so bre a s fa ces de um cubo ?
c) Suponha que as
faces opostas faces
deva sers iguala˜ao7.
ig ua is e que a soma dos p ontos de
104 Temas e Problemas
13. Quantos s ao
˜ o s a nagra mas da palavra “EST RELADA ”?
c) um dodecaedro regular?
d) um cubo?
e) um prisma hexagonal regular?
20. O s.
mento conjunto A po ssu i p elementos e o conjunto
Determi ne o n úm ero de fun ç o˜es f : A →
B po ssu i n ele-
B sobrej etiva s
para:
a ) p = n;
b) p = n + 1;
c) p = n + 2.
23. Quan tos s a˜o os ana gra ma s da palavr a “P ARAG UAIO” que n a˜o
possuem consoantes adjacentes?
25. Onze c ientist a s t ra balha m n um proj eto sig ilo so. Por q uest o˜es
de segu ra nc¸a, os pla nos s a˜o guar da dos em um co fre protegido por
muit os c a dead os de mo do que s ó é poss ı́vel a bri- los todos se houver
pel o menos 5 c ientist a s present es.
b) Na
ter? sit ua ç ao
˜ do ite m a ), qua nta s chave s cada cientista dev e
106 Temas e Problemas
26. Em um a esc ola, x pro fesso res se distr ibuem em 8 ban cas exa -
minadoras de modo que cada professor participa de exatamente
du as banc as e c ada du as banc as t êm exatamente um professor
em comum.
a) Calcule x.
b) Determine qua ntos pro fess ore s h á em c ada banca.
27. De qua ntos modo s po demo s fo rma r uma roda d e ciran da com
˜ fiquem
6 crianc ¸as, de modo que dua s del a s, V era e Isa dora, n ao
juntas?
˜ vendi das em
31. Uma in d ústria fabric a 5 tip os de balas que s ao
caixas de 20 balas, de um s ó tip o ou sortidas. Quantos tipo s de
caixas podem ser montados?
Sugesto
˜es
Helena e Pedro est a˜o juntos e V era e Pa ulo tam b ém est a˜o junt os.
5. Você deve e sco lher 5 jo ga dores pa ra o Esport e, depo is esco lher 5
dos que sobraram para o Tupi e formar o Minas com os restantes.
Ou ent a˜o, po nha os 15 j ogad ores em fi la: os 5 primei ros fo rma m
o Esporte, os 5 seguintes o Tupi, os 5 último s o Minas. Note que,
tr oca ndo a ordem dentr o de c a da blo co, voc ê m uda a fi la, mas n a˜o
muda a divis a˜o em times .
9.
U
60mcat ruque
sa is do, seguinte
bo nito mas truque,
m odo é grupar
: o c ônj uge de c os 120 n úmeros
a da5!n=úmero em
é o n úmero
108 Temas e Problemas
b) U m el eme nto de B tem sua ima gem i nversa forma da por dois
ele ment os e o s dema is t êm i ma gens inve rsa s unit árias.
c) H á dua s po ssibi lidades: um ele mento de B tem sua imagem
inversa formada por tr ês elementos e os demais t êm ima-
gens inve rsa s unit á ria s ou do is ele ment os de B t êm imagens
inversas
gens inve forma da s árias.
rsa s unit por doi s ele mentos e o s dema is t êm i ma -
´
Combinatoria 109
. Arrume
a2s3co primei ra mente a pena s a s vogais e dep ois entremeie
nsoant es.
30. Defi na , par a cada soluc¸ ao, ˜ a folga, que é a diferen ça ent re o
valor m á ximo que x + y + z po deria a tingir e o valor que x+y+z
rea lment e at inge. P or exemplo , a soluc¸ a˜o x = 1 y = 2 , z = 1 t em
folga 2. Ca da soluc¸ a˜o da ineq ua ç a˜o x + y + z ≤ 6 corresponde a
um a sol uç a˜o da equ a ç a˜o x + y + z + f = 6 e vice- versa .
C a pı́tu lo 7
Noç
Matemo˜es ád teica Fina nc eira
110
˜
Noc¸ oes ´
de Matem atica Financeira 111
Noregimedejuros
se, ap´os n per´ıodoscompostos
de tempo, detaxa i, um pri ncipal C transforma-
em um montante C = C (1 + i) .
112 Temas e Problemas
0 1 3
300 150 P
Figura 47
˜
Noc¸ oes ´
de Matem atica Financeira 113
0 1 2 0 1 2 3 4
50 50 50 31 31 31 31 31
Figura 48
b) E m dua s presta
a primeira um m ç o˜
êsesap
m ós
ensaa cois mpra
igua is,
. sem desco nt o, vence ndo
114 Temas e Problemas
c) E m tr ês pr est a ç o˜es mens a is igua is, sem desco nt o, vence ndo
a prime ira n o a to da co mpra.
0 1 2 0 1 2
Figura 49
V = 291
150 150
V = + = 289,11
1,025 100
1,025 100
V = 100 + + = 292,74
1,025 1,025
É intere ssant e o bse rvar que a mel ho r alternat iva para J oa-
quim pode n a˜o ser a melho r alt ernat iva pa ra J o a˜o.
Se J oaq uim é pe ssoa d e po ucas posses e dec ide c omprar a pra -
zo, tendo dinheiro par a compra r à vista, é prov á vel que e le invist a
o dinheiro que sobro u, em uma ca derneta de po upanc¸a que lhe
renderia, digamos, 1,5%ao m ês. Ent a˜o, para ele seria indiferente
comprar à vista ou a pra zo c om j uros de 1, 5%ao m ês .
˜ tiver acesso a investimentos melhores, ele poderia fa-
Se J o ao
zer render a sobra de dinheiro a, digamos, 2,5%ao m ês. Ent a˜o,
se ria at rativo para
m ês. J o ao
˜ comprar a prazo com juros de 1,5% ao
˜
Noc¸ oes ´
de Matem atica Financeira 115
0 0 1
70 50
50
Figura 50
50
Igua lan do o s va lores na época 0, obtemos 70 = 50 + · D a ı́,
1+i
1 + i = 2,5 e i = 1, 5 = 150 %.
A loja cobra juros de 150 %a o m ês na s ve nda s a pra zo.
ln 1,08
Aqui ln est á r eprese nta ndo o loga ritmo nat ura l.
P roblemas Pr opostos ∗
8. Cert a loja , no nat a l de 1 992, ofe rec ia a seus c lientes dua s a lter-
na tivas de pagamento :
∗
S oluç˜
oes na p ágina 189.
˜
Noc¸ oes ´
de Matem atica Financeira 117
2 Taxas de juros
Os lei gos co stuma m a cha r que juro s d e 10 %a o m ês equivalem a
juros de 20% a o bimestre , de 30 % a o tr imestre , de 120 % a o a no
etc.
Isso n a˜o é verdade, como mostra a tabela a seguir, que d á a
ev oluça˜o de um princ ipal igua l a 100, a juros de 1 0%ao m ês.
M ês 0 1 2 3
Cap ital 100 110 121 133,1
Observe que juros de 10% ao m ês equivalem a juros de 21% a o
bimestre e de 33 ,1%ao tr imestre.
S e a taxa de jur os relativamente a um determinado per´ıodo de
tempo e´ igual a i, a taxa de jur os r elativamente a n per´ıodos de
tempoe´ I tal que 1 + I = (1 + i) .
B asta calc ul ar quanto vale r á no futuro, depois de n perı́odos de
tempo, um principal igua l a A. S e usamos a ta xa i, deve mos ava n-
ça r nı́odo
1 per perı́odos
de temdepo.
tempo
Logo,e,A
se(1usa
+ Imos
) =aAta
(1xa
+ i) , ed 1
I evemos a va nc¸a r
+ I = (1 + i) .
118 Temas e Problemas
sim a ta ao
express˜ xa mensa l que
“12% ao ano,l hecomé propo l. Portanto,
rcionaao
capitalizaç˜ mensal” e´ a“1%
traduç˜
aoda
ao mˆ es”.
E xemplo 4. “24%a o a no co m ca pita liza ç ao
˜ t rime stra l” signi fi ca
“6%a o trimes tre”; “1 %a o m ês com ca pit a liza ç ao
˜ semestral” sig-
nifi ca “6% a o semes tre” e “6%a o a no co m ca pita lizac¸ ao
˜ mensal”
significa “0,5%a o m ês”.
de 6,A17%a
(falsa )otaxa
an o de 6 %ao
é dita an oefetiva
taxa é dita. nominal. A taxa (verdadeira)
˜
Noc¸ oes ´
de Matem atica Financeira 119
P roblemas Pr opostos ∗
3 Anuidades
Uma lista de quantias (chamadas usualmente de pagamentos ou
termos), referidas a épocas diversas, é chamada de s erie´ ou anui-
dade o u, a inda, renda certa. Se esse s paga mentos fo rem iguais e
igua lment e espac¸ad os no tem po, a s érie diz-se uniforme .
Subtraindo, obtemos
P
A(1 + i) − A = P −
(1 + i)
Ai = P − P (1 + i)
1 − ( 1 + i)
A=P
i
1 − 1,08 0,08
1200 = P ; P = 1200 = 208,82.
0,08 1 − 1,08
As pr es t a ç o˜es s ao
˜ de R$208,82.
Tra ta remo s agora de r endas per p´etuas. Renda s perp étuas apa -
recem em l oca ç o˜es. C om e feito, qua nd o se alu ga um bem, cede- se a
posse do mesmo e m tr oca de um a luguel, digamos, mensa l. E nt a˜o,
a s érie dos alugu éis constitui uma renda perp étua ou perpetuida-
de. P a ra obter o va lor a tua l de uma r enda perp étua, b ast a fa ze r n
tende r para infin ito na f órmula
A = P 1 − ( 1 + i) ·
i
122 Temas e Problemas
Exemplo 4.S e o dinhe iro vale 1 %a o m ês, po r qua nto deve ser
alugado um im óvel que vale R$40 00,00?
a) Alug á-la por R$480,00 por m ês. Nesse caso, o locador se res-
ponsa biliza pel a s d espe sa s de m a nut enc¸ a˜o.
b) Compr á -la por R$8 000,00. Nesse ca so, j á que a vida econ ô-
mica da copiadora é de 2 a nos , H elena vende r á a copiadora
a p ós 2 a nos, por R $1 000,00. As des pesa s d e ma nu t enc¸ a˜o s a˜o
de resp onsabilida de de Hele na e s a˜o de R$100 ,00 por m ês no
primeiro a no e de R$150,00 po r m ês, no a no seguinte:
Na de
ga stos alternat
Helena ivadura
b), nt
ve ejamos
essesodoi
va slor, na T emos:
a nos. época da compra, dos
˜
Noc¸ oes ´
de Matem atica Financeira 123
Portanto, os gastos s ao
˜ de 8000 + 1 125,51 + 1 498,25 − 787,57 =
9 836,19.
Na alternativa a), o valor dos gastos na época da compra é o
val or atual de um a s érie de 24 pagamentos iguais a R$480,00,
1 − 1,01
480 0,01 = R $10 196,83.
A melho r a lterna tiva é a compra.
P roblemas Pr opostos ∗
a) no ato da co mpra.
b) um m ês ap ós a co mpra .
c) dois meses ap ós a co mpra .
∗
S oluç˜
oes na p ágina 191.
124 Temas e Problemas
3. S upo ndo
salmente j urosede
durant 1 01%a
an os opar
m aês,obter
quanto
a ovoc ê devep inve
fi m desse razo, stir
po rmen-
30
a nos, uma r enda mensa l de R$ 500,0 0?
ˆ
APENDICE
Como calcular a taxa de juros utilizando o E xcel
Figura 51
EmClique
ra 53). segui OK.
da no qua dro à dir eita proc ure a fun ç ao
˜ TAXA (Figu-
126 Temas e Problemas
Figura 52
Figura 53
˜
Noc¸ oes ´
de Matem atica Financeira 127
Aparecer
a o m ês. á TAXA ( 24; −400, 8000; ; 1) = 0,016550119, ou seja , 1,66%
128 Temas e Problemas
Ano 0801 50
Valor 2 3504 0 5 −640 7−40 −60 −70
P roblemas Pr opostos ∗
1. Ca so particular do Exempl o 3.
4. A v eri fi ca ç ao
˜ de que o volume f(x,y,z ) do pa ra lelepı́pedo que
t em OX, OY e OZ como arestas é proporcional a x, y e z, se faz
do mesmo modo que no caso do bloc o reta ngula r. Tem-se porta nt o
f(x,y,z ) = axyz, onde o fat or de prop orc iona lida de a = f (1,1,1 ) é
o volume do paralelep ı́pedo c uja s a resta s m ede m 1 e est a˜o so bre
a s semi- reta s OA, OB e OC. S e AOB = α, AOC = β e BOC = γ
en t a˜o a é a ra iz quadra da do de terminante da “mat riz de G ram”:
1 cos α cos β
cos α 1
cos γ .
cos β cos γ 1
t e. tPara
5 to do
. Dizer quet ≥ 0, nt
o po seja
o pef(rco a a bsc
t) rre issa do
espac¸os p onto
igua m t óvel
is em empo nosiigua
nsta isn-
134 Temas e Problemas
ax + b = y
ax + b = y ,
a = (y − y )/(x − x ) e b = (x y − x y )/(x − x ).
7. O pri meiro (e ma is impo rta nte) f a to a notar para reso lve r este
problema é que
te propo rcio na l oa no número
úme rodede
dias
v acasque
a dur a aalime
se rem ra ç a˜nta
o é inve
das: rsa
quamen-
nto
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 1 135
˜ se -
8. Este exerc ı́cio é a n á logo a o a nt erio r, port a nt o sua soluc¸ ao
gue as mesmas linhas. Ao fina l de 1 2 di as de vi agem, a cara vana
t em água suficiente para servir 7 pessoas durante 42 − 12 = 30
dias. E 10(= 7 + 3) pessoas? Como 10 = 7 × (10/7), a água durar á
30÷ (10/7) = 21 di a s. Como a inda fa lta m 30 dias para o fi m da via-
gem, se fo r m a nt ido o mesmo c onsumo di ário de água por pessoa,
um oá sis deve ser enc ontra do em 2 1 dias ou meno s. I sto respo nde
˜ di ária de água por pessoa
o item b) . Quan to a o item a ), a ra ç ao
tamb ém é inversam ente prop orci ona l a o n úmero de pessoas. Co-
mo 10 = 7 × ( 10/7), o co nsum o di ário po r pes soa numa cara vana
de 10 p esso a s deve ser d e 3,5 ÷ (10/7) = 2,45 litr os.
10. aAo
dist depar
ˆncias a r co m este
percorridas peloprob
p lema,
ássa aro tend ênc ia
e m suas nate ural
idas vindas,é soma
o quer as
136 Temas e Problemas
que
t o Za, correspond
t race uma seência x→
mi-reta z est áabem
paralel defin, contida
a OA ida. Ano
partir do po
interior do n-
ˆ
angulo
AOB. S e X é um ponto de OA tal que X est á entre O e X
ˆ
angulos
iguais O = Z e X = M. Po rtanto MZ = XZ. Co mo é
Temos ent a˜o (vide E xempl o 3) dua s propo rcio na lida des: x → y
ex→ z. Os dois fat ores de prop orci ona lidade s ao ˜ iguais quando
y/x = z/x, ou seja, quando z = y (para o mesmo x ). Ist o significa
ˆ
que o tri angulo OXZ é is ósc ele s. Port a nt o os fa tores de prop orc io-
na
comli dade
OA se OB
a˜o igua
. is se, e somente se , a reta r forma aˆngulo s iguais
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 1 137
Soluc¸a
˜o do problema da lebre e do cachorro
que a lca
dado 4/3ncpulos
¸ar a (de
lebre , o cacho
lebre), rro ter (á4/3
ou seja, dado
) × (x2/3pulos
)x =e a(lebre
8/9)xter
pulosá
de cacho rro. N esse mo ment o, a dist aˆncia perco rrida pelo ca cho rro
(medida em t ermos de pulo s) é ig ua l àquela percorrida pela lebre
mais a dianteira que ela levava no princ ı́pio . Assim :
8 100
x= x+ , donde 9x = 8x + 300 e x = 300.
9 3
P orta nt o, da nd o 300 pulos, o cachorr o alca nc¸a a lebre.
138 Temas e Problemas
1 1
1. Note que x+ é o dobro da m édia aritm ética de x e , lo-
go é maior do que ouxigual ao dobro da m x
édia geom étrica desses
1
n úmero s, q ue é igual a 1. Assim, x+ ≥ 2 para todo x > 0. A
x
1
igualdade ocorre apenas quando x = , ou sej a , qua ndo x = 1 .
x
2. A soma ax + by é o do bro d a m édia aritm ética de ax e by,
logo é ma ior do que o u igual ao dob ro da m édia geom étrica des-
ses n úmero s, sendo i gual apenas qua ndo ax = by, caso em que
√ · √
ax + by = 2 ax by = 2 abc. Este é, portanto, o menor valor
de ax + by quando xy = c. Como ax = by, cada um destes dois
√
n úmeros é ig ua l a abc.
x − 14 − 120 = 0 .
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 2 139
5. Sejaencz her
para o n úmero de hoEm
o ta nque. ra suma
que ashora,
dua as tornei
frac¸ ra
˜ sdo
ao junta s leque
tanque va riam
as
1 1 1 1 x+y
duas torneiras juntas enchem é . L ogo = + = e da ı́
z z x y xy
xy
z= . (No te q ue z é a meta de da m édi a ha rm ônic a de x e y .)
x+y
x − ( 2m + 1)x + m = 0, x 0, x m. ≥ ≥
O discrimin a nt e da eq ua ç a˜o do segundo g ra u a cima é ∆ = 4m + 1.
Va mos sep a ra r os va lores po ss ı́veis de m em cinco c a sos:
Geometricamente, as ra
√
ı́zes x da eq ua ç a˜o m + x = x s ao
˜ os
pont os de in t er sec¸ a˜o da semi- par ábola deitada y = m + x, x 0,
√ ≥
com a reta y = x, bi sse triz do prime iro e terc eiro q uadra ntes.
A Figura 54 ilustra a s po ssibilidad es, c onfo rme os valores de m.
Y Y
y =x y =x
y m x
y m x
1
4
X X
1
1 1 4
4 4
Y Y
y= x y= x
y x
y m x 1
X X
1
1
4
(c ) ¼ < m <0 (d) m = 0
y= x
Y
y m x
(e) m > 0
Figura 54
142 Temas e Problemas
x − 19x + 60 = 0.
146 Temas e Problemas
a+ b+c = 2
4a + 2b + c = 5
9a + 3b + c = 4
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 2 147
Reso lve ndo este sistema , enc ontra mos a = −2, b = 9 e c = −5,
logo f (x) = −2x + 9x − 5.
édef (fxta) =
ngencia
a (x −o2)ei. A OX,ma
xoinfor vemos f (3) k
ç a˜oque == 0 , log
2 nos d áo ent
a f unç
a˜o aa˜o=proc
2 e ura
ent da
a˜o
f(x) = 2 (x − 2) = 2x − 8x + 8.
Soluc
¸a˜o do problema do restaurante a quilo
f(5) = 1000 ·
≈
3
7594 bact érias.
2
Isto
nencsignifica que . TOu−sej
ial do tempo 20a é, da da 20por
T − = uma func¸
ba ou, ao
˜ do tipo expo-
equivalentemente,
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 3 149
120
80
20
Figura 55
m(10000) = m ·a =m · 1
2
=m · 0,284.
150 Temas e Problemas
Logo , resta m 28, 4%do mat eri a l ra dio a tivo ori ginal.
q ·e =q · 13 .
Temos −0,1t = log = −1,09861. Logo, t = 10,9861, o que indica
que a qua ntidade de á gua se reduz a 1/3 de seu va lor em a prox i-
ma da mente 11 me ses .
8. No problema 4, estabelecemos que a massa de C a o longo
do t emp o é dada por m(t) = m ·
. S e a radi oativi dade da
a mostra h oje é 0,45 da observa da em uma a mostra viva d o mesmo
mat eri al, temo s que o tempo t decorrido entre a época em que o
ma terial esta va vivo e os dias de ho je sat isfaz
m · 1
2
=m · 0,145.
152 Temas e Problemas
Logo,
= 0,145, ou seja, log = log 0,145.
Utilizando logaritmos na base e:
t
(−0,69315) = −1,93102
5500 ·
Portanto, t ≈ 15322. Lo go, a s pi ntura s fo ram feitas apro ximada -
mente 15000 anos atr á s.
1
20 e = 20
2
· ·
Temos:
e = 0,5
−0,25t = log 0,5
log 0,5
t= = 2,772 ≈ 2 ho ra s e 4 6 minutos.
log 0,25
f(x) = 10 = 10 (10 ) = B A ,
onde B = 10 e A = 10 .
· ·
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 3 153
log 10 = 1 = a 0 + b
·
log 1000 = 3 = a · 4 + b
O gr á fia co
de droga o lodango
F igura 56 mostra o c ompo rta mento da q ua ntida de
do tempo.
2q
h 2h 3h 4h 5h
Figura 56
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 4 155
Pr oblema 1
10 14
A B x
Figura 57
x
h
= t g 10 = 0,1763 ◦
650 + x
Pr oblema 2
ˆ
Aplic a ndo a lei do s senos no t ri angulo ABP (Figura 58) temos:
1 x 0,7880
= donde x= = 5,04.
sen 9 ◦
sen 52 ◦
0,1564
Pr oblema 3
É f ácil calcular os seguintes ˆ
angulos (Figura 59):
AXB = 18
◦
e AYB = 6
◦
ˆ
Aplic a ndo a lei do s senos no tr i angulo XAB temos:
XA = 1 ,
sen 46 ◦
sen 18 ◦
156 Temas e Problemas
A
119
1
52
B
Figura 58
X
18
62 74
54 46
A B
Figura 59
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 4 157
XY = XA + YA − 2 · XA · YA · cos (XAY )
Pr oblema 4
plano horizontal
horizonte
R α
R
Figura 60
O raio m éédio
encontrado b astadanteTerra é de cerc a de 6 370 km. O res ultado
razo ável.
158 Temas e Problemas
Pr oblema 5
O S
Figura 61
◦
360
Se α = en t a˜o o comprimento da circunfer ência da Terra
50
é 50 veze s o compriment o do a rco SA, ou s eja 250 000 est ádios ou
40250
40 250 km . D a ı́, R = = 6409 km, um resultado muit o bo m.
2π
Pr oblema 6
1) Os comprimentos de AC e BC s a˜o prop orc iona is respec tiva -
ment e a 8 e 9 ( Figura 62). D a ı́, pela lei dos senos,
9k 8k
=
sen 110 ◦
sen θ
Encontramos sen θ = 0,835 e como θ é um aˆngulo a gudo , tem- se
θ = 56,6 .
◦
BC 50
◦
= ◦
⇒ BC = 1448 m .
sen 110 sen 1,86
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 4 159
r A 8k C
110
9k
θ
B
Figura 62
A 8k C
110
50
8,1k
θ
B
Figura 63
Pr oblema 7
Como a veloc ida de de A é 15%maior que a de B , ent a˜o os la dos
BC e AC do tri aˆngulo s a˜o respectiva ment e propo rciona is a 1 e 1,15
(Figura 64). Da ı́,
1 1,15
= ⇒ sen θ = 0,99593.
sen 60 ◦
sen θ
1,15k
A C
60
B
Figura 64
A B
CA
Figura 65. CB
= r, consta nte. Qual é o lugar geo m étr ico do v értice C ?
MA NA
= = r.
MB NB
MA CA
Como = , ent a˜o CM é bisse tr iz do aˆngulo interno C d o
MB CB
ˆ
t ri angulo ABC (rec orde o teorema d a s bissetrizes e sua rec ı́proca).
NA CA
Como = , ent a˜o CN é bissetriz do aˆngulo e xterno C d o
t r i angulo
ˆ NB (Figu
ABC CB ra 66).
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 4 161
C
β
α β
α
A M B N
Figura 66
A M B N
Figura 67
(Figu ra 68).
r A C C ’
Figura 68
Pr oblemas suplementares
2. No tri angulo
ˆ ABC, os lados AC e BC s ao ˜ respectivamente pro-
porcio na is a 9 e v. D a ı́, pela lei dos senos,
9 v 9 · sen 50 ◦
= don de sen α = ≤ 1.
sen α sen 50 ◦
v
◦
D a ı́,cida
velo v ≥ de gd e sBenocorre
· 50 , ou seja,
q ua
≥
ndo ov angulo ABX. é Note
ˆ 6,89m/s reto. qu e a me no r
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 4 163
A C x
r
α
B
Figura 69
◦ ◦
PA 660
= ⇒ PA = 1231,6
sen 77,9 ◦
sen 31,6 ◦
Q
β
x P
α y
1,8
1,2
27°
C
Figura 70
P
B
660m
A
Figura 71
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 5 165
1
1. Divida o cubo unit á rio e m d cubinho s de aresta · O volume
1 d
de c a da um é ·
d
a b c
Divi dindo a s aresta s de co mpri mento s , e respectiva-
d d d
1
mente em a, b e c se gmentos iguais a e tr a çan do pelos pont os
d
de divis a˜o pl a nos para lelos à s fa ces, o blo co fi car á dividido e m abc
cubinhos justapostos. O volume do bloco ser á ent a˜o
1 a b c
V = abc · = · · .
d b d d
Portanto,
V (x,y,z ) = V (x · 1 , y, z) = x · V (1,y,z ) =
= x · V (1, y · 1, z) = xy · V (1,1,z ) = xy · V (1,1,z · 1) =
= xyz · V (1,1,1 ) = xyz · 1 = xyz.
3. E st a defi nic¸ ao
˜ significa que:
4. A raz a˜o de semelha nc¸a entr e o brigad eiro gra nde e o pe queno é
R
k= = 2 . A raz a˜o entre os vo lumes é k = 2 = 8 .
R/2
turas
ABC)(dist ancia
ˆ
s a˜o iguais. de A ao plano A B C e dist ancia
ˆ de B ao plano
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 5 167
P B
h
A1 A2
A A
H
Figura 72. A1 = A = A 2
A ’ C ’ C ’
B ’ B ’ B ’
A A C A C
V V2 V3
1
Figura 73
Logo, V = V = V .
1
e a mesma altura do prisma tem volume do volume do prisma,
3
ou seja, 1 Sh .
3
168 Temas e Problemas
ˆ
U ma pi r amide qualquer pode ser dividida em pir ˆ
amides tri an -
ˆ
gul ares de me sma a ltura da pir amide dada. Ba sta divi di r a base
ˆ
da pir amide ˆ
em tri angulos, como mostra a Figura 74.
s1 s3
s2
Figura 74
x
h S2 S1
S S H
Figura 75
S
x S
= =
S h S
ˆ
e porta nto S = S . Pelo P rinc ı́pio de Ca va lieri, o c one e a pir amide
t êm mesmo vo lume. O vol ume do co ne é ent a˜o a terc¸a par te d o
produto da área da base p ela a ltura.
1 1
V = πR x − πr y
3 3
π
= [R (h + y) − r y]
3
π
= (R h + R y − r y)
3
= π [R h + y(R − r )]
3
170 Temas e Problemas
x r
Figura 76
R r R−r rh
mas, = = , ou seja, y = . Logo,
x y h R−r
π
rh
V = R h+ (R − r )
3 R−r
π
= [R h + rh(R + r)]
3
πh
= [R + r + Rr].
3
3
π · 3,6
V = (2,4 + 1,7 + 2,4 · 1,7) = 48 cm
∼
e a ra z a˜o é 205,7
48 = 4,3 .
∼
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 6 171
Sec
¸a˜o 1
8. P a ra cons tr uir uma fun ç a˜o, voc ê deve pergunta r a cad a elemen-
to de A quem ele deseja flechar em B. O primeiro elemento de A
pode fa zer sua esc olha de 7 modo s, o se gund o elemento de A pode
fazer sua escolha de 7 modos etc. A resposta é 7 × 7 × 7 × 7 = 2401 .
sua Sesco
e a fu
lhan çde
a˜o7fomo
r indos,
jetiva , o primeiro
o segun do ele el emento
ment o de de
A poderpoder á fazer
A á fa zer sua
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 6 173
12. Note que no caso em que s a˜o perm it ida s repet iç o˜es , a con diç a˜o
da letra A figurar na pal avra é terr ı́vel, pois ela pode fi gura r uma
s ó vez, ou duas, etc... Por isso é me lho r co nta r t odas as palavras
do alfabeto e di minuir a s que n a˜o t êm A e a s q ue com eça m por A.
A respo st a é 26 − 25 −˜ 26 = 1 658 775.
No ca so sem repet iç a o, pode -se co nta r diretam ente: h á 4 mo-
dos de escolher a posic¸ ao ˜ do A, 25 modos de escolher a letra da
pri mei ra casa res ta nte, 2 4 para a se gunda casa res ta nte, e tc . A
resposta é 4 × 25 × 24 × 23 × 22 = 1214400 . P ode -se ta mb ém repetir
o racioc ı́n io d o cas o com repet iç a˜o:
26 × 25 × 24 × 23 × 22 − 25 × 24 × 23 × 22 × 21 − 1 × 25 × 24 × 23 × 22 =
1214400 .
15. O 0 aparece nas unidades 222 vezes, nos n úmeros 10, 20,
30, . . . , 2200. Aparec e na s dezenas 220 vez es, nos n úmeros 10x,
20x, . . . , 220x. Aparece nas cent ena s 20 0 veze s, nos n úmeros 10xy
e 20xy.
A resposta é 222 + 220 + 200 = 642 .
16. Note que como s a˜o permit ida s repetic¸ o˜es, a cond iç ao
˜ do 5 fi-
gurar no n úmero é terr ı́vel, pois ele pode figurar uma s ó vez, ou
duas, etc . . . É melhor fazer t odo s os n úmeros menos aq uele s em
˜ figura.
que o 5 n ao
A resposta é 9 × 10 × 10 × 10 − 8 × 9 × 9 × 9 = 3 168.
fa7r.a˜oP pa
1 a rart forma r uma
e da coleç coleç ao,
˜ etc.
ao, ˜ voc ê deve decidir quantas “Veja”
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 6 175
xo
sasc ontinua
extremasm um
rep rese nta ndo
dos pares 11 o mesmo n 69
, 00, 88, úmero
o u 96deve m t se
. Nas ergunda
na s ca-
176 Temas e Problemas
Sec
¸a
˜o 2
1.
f) Tudo
a p ós oque
PA.seAtem a fazer
respo st a é 6!é=arrumar
720 . as 6 le tras de CIT ULO
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 6 177
Figura 77
ˆ
O ret angulo de contorno mais claro representa o conjunto
dos ana grama s que t êm p em p rim eiro luga r e o ret aˆngulo de
contorno ma is esc uro rep rese nta o conju nt o do s a na gra ma s
que t êm a em s egund o luga r. A inters eç a˜o pos sui 6! = 720
ˆ
ele ment os e ca da ret angulo possui 7! = 5 040 ele ment os. Por-
ta nto, as reg i o˜es do diagra ma t êm 5040 − 720 = 4 320, 720 e
4 320 element os.
e a in t ers eç a˜o do s tr ês conjuntos tem 5! = 120 ele men tos. As
sete regi o˜es inte rna s do di agra ma ter a˜o 3 720, 3 720, 3 720,
600, 600, 600 e 120 element os.
A resposta é 3 720 + 3 720 + 3 720 + 600 + 600 + 120 = 13 080.
1
i) H á 3! = 6 ordens poss ı́ve is para essas letra s. A resp osta é
6
1
do to tal de ana gramas, de 8!, que é igua l a 6 720.
6
Tamb ém poder ı́a mos escolher 3 da s 8 posic¸ o˜es do an agra ma
para colocar essas tr ês letras ( C = 56 modos), coloc á-las
na ordem apc (1 mo do ) e arrumar as 5 o utra s letras no s 5
lugares restan tes ( 5! = 120 modos) . A respo st a é 56 × 1× 120 =
6720 .
1
j) H á 4! = 24 ordens poss ı́ve is para a s vo gais. A resp osta é
24
1
do to tal de ana gramas, de 8!, que é igua l a 1 680.
24
Tamb ém poder ı́a mos escolher 4 da s 8 posic¸ o˜es do an agra ma
para colocar as vogais ( C = 70 modos), colocar as vogais
es t a˜o)ju
2 880 . Antos e V eraé e10Pa080
resposta ulo−tamb
2 880 = est .a˜o junto s (2! × 2! × 6! =
ém7 200
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 6 179
a ) eros
9.úm
n P a rao desco brir o luga
a nt ecedem. Antrecedem-
d o 62 417
novoc
todosê tem
o s nque c er
úm onta r qua ntos
os começa dos
em 1 (4! = 24 ), em 2 (4! = 24), em 4 (4! = 24 ), em 61 (3! = 6 ) e em
621 (2! = 2 ). Ant ecedem- no 24 + 24 + 24 + 6 + 2 = 80 n úmeros. Ele
ocupa o 81 o¯ lugar.
b) Va mos co nt a r os n úmeros ( ma s n ao ˜ um a um, nat uralmente )
0 66 ō n úmero esc rit o é o últ imo (ou s eja , o m a ior) dos comec¸ad os
por 46.
A resposta é 46 721.
c) 166 = 5 × 33 + 1.
Portanto, para escrever 166 algarismos, devemos escrever 33
n úmeros completos e mais um algarismo.
O 166 o¯ a lgarismo esc rito é o 1o¯ a lgarismo do 3 4 o¯ n úmero.
Os 4! = 24 primeiros n úm eros comec¸am em 1 e os 23 segu in t es
come ça m e m 2. O 34 o¯ n úm er o comec¸a em 2.
A resposta é 2.
d) A soma das unidades dos n úmeros é (1 + 2 + 4 + 6 + 7) ·
4! = 480, po is cada um dos a lgarismos 1, 2, 4, 6, 7 apa rec e co mo
algarismo das unid ades e m 4 ! n úmero s. Ana loga mente, a soma
das dezenas é 480 dezena s, o u seja, 4 800. A da s ce nt ena s é 48 000,
a das unidades de milhar é 48 0 000 e a da s deze na s de milha r é
4 800 000. st a é 480 + 4 800 + 48 000 + 480 000 + 4 800 000 = 5 333 280.
A respo
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 6 181
ou6.diaOsgona
1 segmentos ques.ligam
is de face P ortadois
ntovo n úmero
érticesdesdiagonais
ao
˜ diagonais,é arestas
o n úmero
de combin a ç o˜es de classe 2 dos v értices menos as arestas menos
as diago na is das face s.
elementos
resta ntes, escolhidos,
etc .
f(2) deve se r igua l a o meno r dos elementos
A resposta é C .
18. Ignore o problema do 0 na primeira casa. A escolha dos luga-
res par a os 4 pode ser feita de C = 35 modos; depois diss o, a esco -
lha dos lugares para os 8 pode ser feita de C = 6 mo dos; a s casa s
restantes podem ser preenchidas de 8 × 8 = 64 modo s, o que da ria
para resul ta do 35 × 6 × 64 = 13 440. D evemo s desco nt a r os n úmeros
comec¸ad o em 0. P a ra forma r um n úm er o comec¸a do em 0, dev emos
esc olher os lugares pa ra os 4 ( C = 20 modos), para os 8 ( C = 3
modo s) e pree ncher a casa resta nt e (8 modo s). H á 20 × 3 × 8 = 480
n úm eros comec¸a dos em 0. A respost a é 13 440 − 480 = 12 960.
19.
a) B ast a es colhe r os p − 1 companh eiro s d e a dentre os n − 1
dema is elementos. A resp osta é C .
b) Basta escolher os p ele ment os dentr e os n − 1 ele ment os di-
ferentes de a . A resp osta é C .
Tamb ém se poderia fazer o t ota l da s combinac¸ o˜es e delas
subtrair a quel as das qua is o e lemento a part icipa , obtendo
a resposta C − C .
c) Basta escolher os p − 2 companheiros de a e a dentre os
n − 2 dema is elementos. A resp osta é C .
d) H á C bi n a ç o˜es em que o elemento
com a figura e C
com bi n a ço˜es em q ue o element o a figura. Somando, teremos
conta do duas vezes as C in a ç o˜es q ue co nt êm a e a .
comb
A resposta é 2C −C .
Tamb ém se poderia fa zer o tota l de co mbin a ç o˜es C e excluir
aCs C . que n a˜o cont êm nem a n em a . A resposta é C −
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 6 185
20.
em cada-aconjunto
ser um e aser
-um, pode correspond
feita de (nênc
− 1ia)! entre
modoele
s. As,respo
q ue deve
sta é
n · (n + 1)!
n·C · (n − 1)! = ·
2
c) H á dua s po ssibi lidades: um ele mento de B tem sua imagem
inversa formada por tr ês elementos e os demais t êm ima-
gens inve rsa s unit á ria s ou do is ele ment os de B t êm imagens
inversas forma da s por doi s eleme ntos e os demais t êm ima-
gens inve rsa s unit árias.
No primeiro c a so h á n modos de esc olher o ele ment o de B e
C modo s de esc olher sua ima gem inversa . Agora so bra m
n − 1 elementos em cada conjunto e a correspond ência entre
eles, que deve ser um-a-um, pode ser feita de (n − 1)! modos.
n· C · (n − 1)! + C · C · C · (n − 2)! =
= n · (n + 2)! + n · (n − 1) · (n + 2 )! =
6 8
n · (3n + 1) · (n + 2 )!
= ·
24
sel
˜eciona
n ao dos paraVoco subc
selecionados. onjunto
ê tem que f eormar
com uma
o sinafi lla co−m os pelementos
sinais +
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 6 187
os
C
sinais. + , o que pode ser feito de C modo s. A respo sta é
31. CR =C = 10 626.
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 7 189
Sec
¸a˜o 1
600
1. 600 = 450 (1 + i) , donde i = − 1 = 0,1006.
450
1
Pondo x = , obt ém -se a eq ua ç a˜o do segundo gra u 30x + 30x −
1+i
33 = 0 . √
−5 + 135
A ra iz positiva dessa equa ç a˜o é x = = 0,66190.
20
1
Logo, i = − 1 = 0,5108.
x
P 2P
6. 9000 = + , donde P = 9000/[1,02 + 2.1,02 ] =
1,02 1,02
3268,23.
As pr es t a ço˜es s a˜o P e 2P , ou seja , R $ 3 268,23 e R$ 6 5 36,46 ,
180 200
10. + = 365,97.
1,025 1,025
Sec
¸a˜o 2
Sec
¸a˜o 3
−18 0 0 −1 8.
14 1 − 1,15
−18 + 1,15 = C 0,15 e C = −4,56.
O fl uxo de c a ixa t roc a ndo o c a rro so mente no qua rto a no é (em
milhar es de reais) :
−18 0 0 −1 8
1 8 1 − 1,15
−18 − + =C e C = −4,93.
1,15 1,15 0,15
Logo, é melho r t roc a r de car ro de do is em dois an os.
˜
Soluc¸ oes do Cap´ıtulo 7 193
Apˆ
endice
500 0 − 60 − 60 − 60 − 60 − 60 − 60 − 60 − 60 − 60 − 60
(12 valores).
Ap ós os comandos f , Financeira e TIR, surge uma caixa de
di á logo ; ma rca nd o com o bot a˜o esquerd o do mo use o fluxo de c a ixa,
su rg e a t a xa 0,02 90= 2,90 %.