LITERATURA
Princípio ativo
A importância dos nutrientes minerais tem sido revelada com maior clareza nos últimos 30
anos. Muitos deles eram considerados somente como elementos tóxicos até então. Hoje, o
papel dos minerais é reconhecido como fundamental para todas as áreas de interesse da
prática médica e na nutrição em geral.
O grande problema com que os pesquisadores se depararam foi a baixa absorção de alguns
minerais na forma de sais, determinada entre outras coisas pelos inúmeros fatores que não
os tornam aproveitáveis para o organismo.
Nesse sentido foram feitos esforços para a elaboração de complementos minerais que
suprissem estas deficiências e que tivessem as seguintes características:
A resposta a essas questões foi encontrada nos Minerais- Aminoácidos Quelatos que
diferentemente dos sais minerais possuem uma alta absorção, alta tolerância e baixa
toxicidade.
Pensando nisso e sempre visando a qualidade, a Galena estabeleceu uma parceria com a
Biotron Laboratories Inc., empresa pioneira na exploração do incremento nutricional feito
através dos minerais essenciais e microelementos.
No homem , o cobre encontra-se mais elevado no rim e nas unhas. Traços de cobre
também são elevados no fígado, cérebro, coração e ossos, com pequenas quantidades em
outros tecidos ou sangue.
Fontes naturais de cobre: frutos do mar, crustáceos, fígado, rins, grãos integrais, legumes,
nozes, frutas em geral, vitela, ervilha, fava, ameixa.
Propriedades
Farmacológicas
O cobre é necessário para converter o ferro do organismo em hemoglobina, sendo
fundamental para a formação dos tecidos conectivos e dos ossos. Também permite a
utilização do aminoácido tirosina, fazendo com que funcione como fator de pigmentação
para o cabelo e a pele. É indispensável para a utilização da vitamina C.
Farmacocinéticas
É melhor absorvido e de forma mais segura que os sais de cobre. O cobre possui boa
biodisponibilidade, apesar dos inúmeros interferentes na dieta. Fibras tendem a diminuir a
absorção de cobre.
O cobre compete parcialmente com Zn+ na absorção intestinal (esta interação
provavelmente inclui outros metais de transição).
A absorção do cobre parece estar aumentada pela proteína e aminoácidos na dieta. Tem
sido sugerido que altas quantidades de vitamina C diminuem a absorção de cobre.
Toxicologia
Por via oral o cobre é pouco tóxico para o ser humano e a maioria dos animais. Apesar de
existirem raros casos, podem ocorrer intoxicações agudas de cobre por ingestão de
substâncias com altas concentrações de cobre. Na maioria dos casos, a toxicidade ocorre
pela interferência deste na absorção e distribuição de outros íons, como o zinco e ferro.
A ingestão em altas doses pode ocasionar intoxicação aguda, ocasionado náuseas, vômito,
dor epigástrica, diarréia, dor de cabeça, tonturas e fraqueza. Em casos mais severos:
taquicardia, hipertensão e coma levando à possibilidade de morte.
Aspectos clínicos
Indicações terapêuticas
O cobre é indicado para suprir as deficiências em formulações gerais e como adjuvante nos
tratamentos anti-inflamatórios, benéfico contra algumas formas de artrite reumatóide,
possui potente ação anti-oxidante (combate os radicais livres que aceleram o
envelhecimento), aumenta a imunidade e protege contra doenças cardiovasculares.
Contra-indicações
Hipersensibilidade ao produto.
Efeitos adversos
Em adultos, não se esperam efeitos adversos com uma ingestão dentro dos padrões
estabelecidos.
Precauções especiais
Interações medicamentosas
Inibem a absorção do cobre: zinco, molibdênio, doses prolongadas de vitamina C, dietas
ricas em frutose (açúcar das frutas, mel e maisena) e outros hidratos de carbono.
Incompatibilidades importantes
Os suplementos de cobre não devem ser usados por pacientes portadores de degeneração
hepatolenticular (doença de Wilson).
Nome Comum
Cobre quelato
Caracteres organolépticos, Pó verde a azul, com odor característico de proteína hidrolisada
PH(1%) 4,0 - 5,2
Modo de armazenamento
À temperatura ambiente, em recipiente perfeitamente fechado e protegido da luz.