Acadêmicos:
Luziele oliveira de oliveira;
Paola da Rosa Lira;
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Sumário
1.RESUMO ................................................................................................................................................. 4
2.OBJETIVOS ........................................................................................................................................... 5
3.INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 6
4. ENSAIO DE GRANULOMETRIA POR PENEIRAMENTO E SEDIMENTAÇÃO ....................... 7
1. RESUMO
Este relatório tem como objetivo apresentar os conceitos e metodologias utilizadas para
realização do ensaio de determinação da massa específica aparente “in situ”, com emprego do
frasco de areia, o ensaio foi realizado seguindo a norma da ABNT, NBR 7185/86 –
Determinação da massa específica aparente, “in Situ”, com emprego do frasco de Areia.
2. OBJETIVOS
O principal objetivo por determinar massa específica aparente “in Situ”, no local da obra, a
massa úmida do solo, com emprego do frasco de areia. E realizar análises com amostra de
solo para fins de compactação.
3. INTRODUÇÃO
4. MATERIAIS EMPREGADOS
Apostilas de apoio com conteúdo de mecânica dos solos, fornecidos pelo professor
Wilber Chambi;
Frasco de vidro ou de plástico translucida com cerca de 3500 cm³ de capacidade,
dotado de gargalo rosqueado, com funil metálico provido de registro e de rosca para se
atarraxado ao frasco;
Bandeja rígida, metálica, com cerca de 30 cm de lado e bordas de 2,5cm de altura, com
orifício circular no centro, dotado de rebaixo para apoio do funil anteriormente citado.
Nível de bolha;
Pá de mão (concha);
Talhadeira de aço, com cerca de 30 cm de comprimento;
Martelo com cerca de 1 kg;
Balanças que permitam nominalmente 1,5 kg e 10 kg, com resolução de 0,1 g e 1 g,
respectivamente, e sensibilidade compatíveis;
Recipiente que permita acondicionar a amostra, sem perda de umidade.
Estufa capaz de manter a temperatura entre 105°C e 110°C;
Cilindro metálico de volume conhecido, cujo diâmetro interno seja igual ao diâmetro
interno do funil;
Areia lavada e seca, de massa específica aparente conhecida e obtida como
especificado na norma, e constituída da fração com diâmetro dos grãos compreendido
entre 1,2mm e 0,29mm.
Ferramentas para analise e processamento dos dados ( folha de papel, caneta e
calculadora)
NBR 7185 – AGO/ para consultar os procedimentos de determinação da massa
aparente ‘in situ” com emprego do frasco de areia.
5. METODOLOGIA
Em laboratório
Montar o conjunto frasco+ funil, estando o frasco cheio de areia, pesar e determinar
como M1.
Instalar o conjunto frasco + funil de modo que o funil de modo que o funil fique apoiado
no rebaixo da bandeja, e colocar esta sobre uma superfície plana. Abrir o registro,
deixando a areia escoar livremente até cessar o seu movimento no interior do frasco.
Fechar o registro, retirar o conjunto frasco + funil, estando o frasco coma areia restante,
determinar, determinar sua massa com resolução de 1g e anotar M2;
Montar o conjunto Frasco + funil, estando o frasco cheio de areia, determinar a sua
massa com resolução de 1g e anotar como M4;
Instalar o conjunto frasco + funil, apoiando no rebaixo da bandeja, e colocar esta sobre
a borda do cilindro metálico de volume conhecido (V), abrir o registro, deixando areia
escoar livremente até cessar seu movimento no interior do frasco. Fechar o registro,
retirar o conjunto frasco+ funil de 1g e anotar como M5;
massa da areia que preenche o cilindro de volume conhecido é:
Equação (2): M6 = M4 – M5 –M 3
onde : M3= massa de areia que preencheu o funil e o orifício no rebaixo da bandeja.
Equação (3):
𝐌𝟔
𝜸𝒂𝒓 =
𝐕
Onde:
Equação (4): M9 = M7 – M8
Onde: M3 é a massa da areia que preencheu o funil e o orifício no rebaixo da bandeja, obtido
anteriormente.
Parte da areia utilizada pode ser reutilizada, desde que não esteja contaminada por outros
materiais e se procede à verificação da sua granulometria e massa específica aparente.
Equação(6):
𝐌𝐡 𝟏𝟎𝟎
𝜸𝒔 = 𝛄𝐚𝐫
𝐌𝟏𝟎 𝟏𝟎𝟎 + 𝒘
Onde:
Onde:
W% = teor de umidade;
𝝅𝒅²
Equação (8): 𝑽= 𝟒
× 𝒉
Onde:
Imagem 8 : escavação, retirada massa do solo da cavidade Mh, conjunto montado no terreno Frasco + funil,
Areia utilizada no ensaio, Pesagem M8, e pesagem Mh.
Fonte: Paola Lira: Localização: Lab.Solos – Universidade federal do Pampa – Campus Alegrete
Data : 02/04/2019
Para determinar a massa de areia que preenche o funil e o orifício do rebaixo da bandeja,
seguimos os passos descritos na metodologia, apresentaremos os dados obtidos e cálculos
seguindo as equações. Sendo então M1 = 10820g, M2= 10280g, subtraindo M2 de M1
obtemos M3. Demostrado na equação1.
Para determinar a massa específica aparente da areia, apoiamos o conjunto frasco + funil
cheio de areia M4 = 10820g, em um funil de volume conhecido V = 949,41cm³, abrimos registro
e deixamos areia escoar livremente até cessar o seu movimento, e o restante de areia do
frasco como M5 = 8920g. Para calcular o volume do cilindro medimos suas dimensões e
calculamos o volume através da equação (9). E para obtermos M6 utilizamos equação (2):
𝝅𝒅² 𝝅𝟗,𝟖𝟑²
Equação (9) : 𝑽 = 𝟒
× 𝒉 𝑽= 𝟒
× 𝟏𝟐, 𝟓𝟏 = 949,41 cm³
M6 1360g
Equação (3): 𝛾𝑎𝑟 = 𝛾𝑎𝑟 =
V 949,41cm³
A massa de areia que preencheu a cavidade no terreno é M10, que foi obtida através da
equação (5):
Equação (5) : M10= M9-M3
M10 = 1000g – 540g
M10 = 460g
Tabela 1 – apresentação dos valores obtidos para calculo do teor de umidade do solo.
Cápsulas n° Cápsulas secas Cáp + solo umido Cáp + solo seco estufa
𝐌𝐰
Equação (10): 𝐰% =
𝐌𝐬∗𝟏𝟎𝟎%
onde:
W% = teor de umidade;
Onde:
𝜸s = Massa específica aparente seca, do solo “in situ”, em g/cm³;
8. CONCLUSÃO
Concluímos que a realização dos ensaios em aula prática foram de suma importância para
o desenvolvimento acadêmico, agregando a teoria explanada em sala de aula à pratica,
proporcionando um enriquecimento na aprendizagem. Nos proporciando conhecer
propriedades e comportamento do solo, através dos ensaios de limites de Atemberg, e o ensaio
de granulometria e granulometria por sedimentação, proporcionou as reais frações de diâmetro
de partículas de solo, possibilitando gerar o gráfico de distribuição granulométrica, e
especialmente a sedimentação nos possibilitou relacionar o diâmetro e porcentagens
passantes nas peneiras e velocidade de queda em fluido.
Com o ensaio de massa específica nos proporcionou conhecer o valor real da massa
específica dos grãos, possibilitando a utilização para outros fins, como na utilização futura, em
conjunto com o ensaio de compactação.
9. BIBLIOGRAFIA