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ADMINISTRAÇÃO DO
ESTRESSE NO
AMBIENTE DE TRABALHO
- A EB
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 2
ESTRESSE.................................................................................................................................... 2
SAÚDE NO TRABALHO ............................................................................................................. 4
PERCEPÇÃO ................................................................................................................................ 4
AUTOCONHECIMENTO ............................................................................................................. 5
CONFLITOS .................................................................................................................................. 6
COMUNICAÇÃO .......................................................................................................................... 6
ESCUTA......................................................................................................................................... 7
FLEXIBILIDADE............................................................................................................................ 8
CRIATIVIDADE ............................................................................................................................. 8
AUTOCONFIANÇA ...................................................................................................................... 9
AUTOESTIMA ............................................................................................................................... 9
MOTIVAÇÃO ................................................................................................................................. 9
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO ................................................................................... 9
Elaborado de acordo
com a ementa revisão
01.
1
INTRODUÇÃO
ESTRESSE
2
Em 1974, o pesquisador e médico norte americano, Freudenberger, identificou e
nomeou o estresse no ambiente de trabalho como Síndrome de Burnout (Burn =
queima e out = exterior), que é um termo psicológico que descreve o estado de
exaustão prolongada e diminuição de interesse especialmente em relação ao trabalho
da pessoa acometida. Toda pessoa exposta a estímulos e informações reage de uma
maneira particular: o estresse é justamente a reação não específica que acomete a
quem é exposto a estressores. Estressores são os fatores e situações que
desencadeiam uma reação de estresse.
Os estressores podem ser desagradáveis e dolorosos ou desejáveis e
agradáveis. Por exemplo: o divórcio é quase sempre um evento doloroso, já o
casamento é um evento geralmente agradável. Ambos são estressores importantes e
podem provocar o mesmo tipo de excitação, emoção, palpitação, lágrimas, etc.
Fisiológico
Psicológico
Comportamental
Irritação;
Distúrbios digestivos;
Dores de cabeça;
Diabetes;
Ulceras;
Distúrbios metabólicos;
Distúrbios psíquicos;
Hipertensão arterial;
Colesterol;
Ansiedade.
Pressão hierárquica;
Conflitos com colegas de trabalho de subordinados;
Criticas negativas;
Falta de motivação;
Falta de reconhecimento;
Dificuldade na comunicação;
Mudanças decorrentes de reestruturações;
Tomadas de decisões;
Quantidade de informações e de problemas a serem resolvidos rapidamente;
Descompasso entre o trabalho prescrito e o trabalho realizado;
Descompasso entre as tarefas e os meios disponíveis para a sua realização.
Barulho;
Transporte;
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Falta de dinheiro;
Condições de moradia: obra, vizinhança, valor de aluguel, condomínio, etc.
Conflitos familiares;
Problemas com vizinhos;
Conflitos com namorados ou cônjuges;
Problemas com sócios e dificuldades comerciais.
SAÚDE NO TRABALHO
PERCEPÇÃO
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Armazenamos os resultados desta avaliação na memória e criamos uma
representação interna. Reapresentamos as informações para nós mesmos na forma de
imagens, sons e sensações. Evocamos nossas representações internas por meio de
um diálogo contínuo através de estímulos do meio externo e com base em nosso
mundo interior.
Ocorre que esta realidade que percebemos em nossa mente não é
necessariamente o mundo verdadeiro, mas sim um mapa criado por nós. A realidade
não é conhecida e sim percebida neurologicamente através dos cinco sentidos e
subsequentemente representada internamente através de imagens, sons, sensações e
palavras.
Cada indivíduo cria modelos (mapas) do mundo a partir de informações
sensoriais do ambiente, recordações do passado e interpretação do que seja a
realidade. A percepção que criamos é determinada por nossos estados emocionais,
assim como quando experimentamos sensações de alegria, tristeza, excitação,
satisfação, etc. As pessoas interagem com este “mapa” e não diretamente com a
realidade. O mapa determina como se interpreta os acontecimentos da vida e o
significado que damos a eles. Geralmente é o mapa individual que limita, não o mundo
em si.
Não há fracassos. Na verdade, existem somente resultados que podem fornecer
“feedback” do que precisa ser modificado. Nenhum mapa individual do mundo é mais
verdadeiro e real do que o mapa de qualquer pessoa. Enriquecer o mapa pessoal
promove mais escolhas ao lidar com o mundo complexo e conhecer o mapa do outro
possibilita melhorar a comunicação e os relacionamentos.
A fisiologia é o resultado de nossos pensamentos (mapa interno). Mudando a
fisiologia, podemos alterar como nossa mente processa as informações e vice-versa,
formando um ciclo constante de interações. Em suma, dependendo de como
pensamos, podemos aprender a permitir que nossos sentidos nos sirvam melhor,
aumentando significativamente nossa qualidade de vida, que é essencial para lidarmos
com a complexidade e os desafios do mundo contemporâneo. A percepção decide a
ação das pessoas para o sucesso ou insucesso.
AUTOCONHECIMENTO
É muito importante fazermos uma auto avaliação para ver até que ponto somos
responsáveis pelas coisas que ocorrem em nossas vidas, pela qualidade dos
relacionamentos e pela qualidade de vida que temos tido até então. Precisamos
compreender o porquê de nossos comportamentos para que sejamos capazes de
construir bons relacionamentos ou ao menos evitar mal entendidos.
Somos capazes de influenciar comportamentos e utilizar algumas defesas para
rejeitar possíveis ameaças e temos que ser conscientes ao atuarmos desta forma.
Devemos ter o cuidado de não enquadrar os outros no nosso modo de pensar ou
perceber os fatos pois, do contrário, estaremos criando difíceis obstáculos ao bom
relacionamento e estaremos estereotipando pessoas a partir do nosso ponto de vista.
É importante que, ao percebermos as pessoas, tenhamos claro tudo aquilo que
possa influenciar ou interferir em nossa avaliação sobre elas, devemos ficar atentos às
visões pré-concebidas que possamos ter do outro a partir de nossas próprias
limitações.
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CONFLITOS
Os conflitos são inerentes a vida humana. Cada pessoa é única e singular, com
visões de mundo diferentes, valores e expectativas distintas com relação a temas e à
relação com o outro.
Os conflitos decorrem dos manejos dessas diferenças e têm origem em
divergências a respeito de interesses, ideias e posições. Podem também ser causados
por diferenças de percepções, valores, procedimentos e por problemas de
comunicação.
Poderíamos dizer que conflito é a dificuldade de lidar com diferenças nas
relações e diálogos, associada a um sentimento de impossibilidade de coexistência de
interesses, necessidades e pontos de vista. São três os caminhos do conflito:
COMUNICAÇÃO
ESCUTA
Podemos escutar sem ouvir? Podemos ouvir sem escutar? Percebemos bem o
matiz entre ouvir e escutar? Excetuando-se o caso do surdo que escuta sem ouvir, é
possível, lamentavelmente, ouvir sem escutar. Como? Simplesmente escutando
distraidamente, enquanto pensamos em outra coisa.
Escutamos alguém que nos fala de suas férias. Logo, estaremos pensando nas
nossas e não o ouviremos absolutamente, ainda que o estejamos escutando. Exceto
sonhar enquanto dormimos, é muito difícil fazer duas coisas ao mesmo tempo.
Escutar exige uma atenção especial. Ouvimos mais do que escutamos quando
nossa meta é escutar o que ouvimos. Meditaremos sobre este pensamento: “Eu sei
que você acha que compreende o que eu disse, mas não sei se percebe que o que
você ouviu não é o que eu quis dizer”.
Escutar é a primeira habilidade de linguagem que desenvolvemos. Quando
pequenos, escutamos antes de falar, falamos antes de ler e lemos antes de escrever.
Por isso, nossa habilidade de falar, ler e escrever está diretamente relacionada com
nossa habilidade de escutar. Escutar é comprometer-se com três etapas distintas,
porém inter-relacionadas: ouvir, prestar atenção em quem está falando e fazer um
esforço para compreender o que o emissor disse.
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O fator mais importante para uma comunicação eficaz não é somente a
habilidade de usar bem a linguagem ou apresentar o nosso ponto de vista, mas sim a
habilidade de escutar bem o ponto de vista da outra pessoa. Escutar bem pressupõe:
FLEXIBILIDADE
CRIATIVIDADE
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No ambiente de trabalho, essas duas características são primordiais para que
evitemos o estresse. Respire fundo! Analise! Surgirão ideias novas. Se o que você está
fazendo não está funcionando, faça outra coisa.
Quando você sabe o que quer e sabe o que está conseguindo, quanto mais
estratégias tiver, melhor. Quanto mais escolhas tiver no seu estado emocional, no seu
estilo de comunicação e nas suas perspectivas, mais chances de sucesso você tem.
Um lembrete: evite colocar seu ego no meio desse processo, pois ele não
admitirá que você seja contrariado, seria o uso do orgulho próprio usado
indevidamente.
AUTOCONFIANÇA
AUTOESTIMA
MOTIVAÇÃO
A qualidade de vida no trabalho hoje pode ser definida como uma forma de
pensamento envolvendo pessoas, trabalho e organização, onde se destacam dois
aspectos importantes: a preocupação com o bem-estar do trabalhador e com a eficácia
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organizacional e a participação dos trabalhadores nas decisões e problemas do
trabalho.
Muito se tem falado sobre a qualidade de vida no trabalho. Mas a satisfação no
trabalho não pode estar isolada da vida do indivíduo como um todo.
A Qualidade de Vida no Trabalho – QVT busca humanizar as relações de
trabalho, no sentido de conciliar os interesses dos trabalhadores e da organização.
Embora as mudanças e quebras de paradigmas sejam difíceis, são
extremamente necessárias para que a produtividade humana em seu ambiente de
trabalho não seja afetada. Nesta era da informação e do conhecimento, torna-se
essencial investir no ser humano e gerar seu bem-estar, pois é ele o maior recurso de
uma empresa. Investir na saúde, na qualidade de vida, e no bem-estar das pessoas
não representa prejuízo para a empresa, ao contrário, o aumento de produtividade
implica em um aumento da satisfação dos funcionários, promovendo baixos índices de
absenteísmos e rotatividade.
É importante ressaltar que a QVT não pode ser confundida com a distribuição de
benefícios. As organizações que proporcionam, aos seus colaboradores, facilidades
tais como horários flexíveis, assistência médica e educacional, além de atividades
culturais e de lazer, extensivas as suas famílias, e realizam atividades que envolvem e
beneficiam a comunidade em que vivem, indicam uma maior sensibilidade em relação
a eles.
No entanto, isto não é o bastante. É preciso ir mais além, muito mais pode ser
feito. Torna-se imprescindível que a QVT não seja planejada e implementada levando
em consideração apenas o ambiente interno da organização, mas que leve em conta,
sobretudo, o ambiente externo, ou seja, o contexto familiar, social, político e econômico
em que o indivíduo, como ser total, está inserido, influenciando e sendo influenciado.
A Organização deve buscar permanentemente uma melhor Qualidade de Vida
no Trabalho promovendo ações para a integração e desenvolvimento pessoal e
profissional de seus servidores, deve divulgar sua missão e objetivos a todos facilitando
o acesso às informações relativas aos resultados que pretende alcançar; treinar e
desenvolver as pessoas contribuindo para as mudanças de comportamento
necessárias; investir em melhorias dos processos contribuindo para reduzir o trabalho
penoso e repetitivo; reestruturar e enriquecer os cargos a fim de aumentar a
responsabilidade e autonomia tornando o trabalho mais gratificante; formar gestores
éticos, competentes, com habilidade para se relacionar adequadamente com os
subordinados; promover melhorias contínuas nas condições de trabalho, segurança,
horários e regras; remunerar de forma justa; incentivar as relações interpessoais
baseadas no respeito e consideração; implantar sistemas de feedback que permitam
aos empregados saberem de que forma são avaliados; patrocinar programas de
conscientização e de ajuda no desenvolvimento de hábitos saudáveis e estimular a
reflexão sobre a importância e responsabilidade pessoal com a Qualidade de Vida no
Trabalho; desenvolver a consciência dos indivíduos sobre os aspectos motivacionais;
identificar ações que possam contribuir para uma vida melhor na organização ; enfim,
deve desenvolver e implantar programas específicos que envolvam o grau de
satisfação da pessoa com o ambiente de trabalho, melhorando as condições
ambientais gerais, promovendo a saúde, a segurança, a integração social, o
desenvolvimento das capacidades humanas, entre outros fatores.
O ser humano traz consigo sentimentos, ambições; cria expectativas, envolve-
se, busca o crescimento dentro daquilo que desenvolve e realiza. Então, é preciso que
deixemos de lado aquela ideia de que o homem trabalha tão somente para a obtenção
do salário, que nega seus sentimentos, que não se frustra com a falta de crescimento,
que não se aborrece com o total descaso dos seus gestores que apenas lhe cobram a
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tarefa e não o orientam para a real situação da empresa, que lhe negam o acesso às
informações, que o tratam apenas como uma peça a mais no processo de produção. É
necessário que saibamos que, cada vez que ele entra na empresa, está entrando um
“ser” integrado e indivisível, com direito a todos os sonhos de autoestima e
autorealização.
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