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Problemática platônica: O que é a verdade? Como é possível conhece-la?

Sua preocupação: era com a verdade e com o método de se chegar até ela. Platão
= Aristóteles: para alcançar a verdade, usou a dialética, uso da palavra. Por
insuficiência da concepção dialética, buscou a metafísica.

As decisões políticas eram tomadas com base na regra da maioria. A opinião da


maioria não fazia a verdade e era exatamente a verdade o que importava.

Para lutar contra o mau uso da palavra (a palavra enganosa), o único meio pacífico
era a própria palavra.

Método inicial de Platão: dialética. Construção dialética do conhecimento da


verdade, defendia que se devessem convencer os demais de maneira a conquistar
sua adesão, em vez de simplesmente os persuadir.

Seu instrumento era o logos: “palavra dotada de sentido”. Ganhou um novo conceito
de “conjunto, com sentido, de palavras dotadas de sentido”.

Firmava a diferença entre realidade e aparência. Os exemplos (imperfeitos, meros


simulacros, aparências) não se confundem com as Formas (perfeitas, verdadeiras),
estas essências de padrões imutáveis.

Duas formas de dialética: a elenchos, um procedimento refutativo, e a maiêutica,


um procedimento que procurava auxiliar o interlocutor a externar uma ideia. Não se
confundem com a retórica (procedimento sofístico que visava encantar e seduzir o
interlocutor).

Hipótese das Formas ou das Ideias: ela só aparece nos diálogos da maturidade,
estando ausente dos diálogos anteriores e sendo abandonada nos posteriores.

A essência das coisas deveria ter algum apoio no real. É preciso que a essência da
coragem exista em algum lugar, num outro mundo, num outro plano, numa outra
dimensão.

Mundo inteligível e mundo sensível: se relacionam através da participação e da


semelhança: participação  coisas do mundo sensível são parte do mundo das
Formas Ideais; semelhança  coisas do mundo sensível têm tais e tais
propriedades porque procuram imitar as coisas verdadeiras.

Teorias da alma e da sociedade ― e a nova dialética: a corrupção (a


degenerescência) das instituições políticas (Platão escrevia contra a democracia),
era decorrente dos vícios e das paixões dos homens. Uma reforma política
perpassava por uma reforma dos próprios homens, ou pelo menos de uma parte
deles era possível alcança-la através da aplicação à política da sua hipótese das
Formas, da tese do conhecimento como reminiscência, bem como de uma teoria da
alma.
Justiça – Virtude: não é virtude de uma classe em particular, e sim das instituições
políticas da sociedade: justa seria a cidade em que cada pessoa desempenha bem e
virtuosamente as atividades propostas a ele.

Justiça no mundo empírico: se assenta no governo da razão, tanto numa dimensão


social (macrocosmo) como “individual” (microcosmo): a dimensão micro  próprio
homem deve sobrepor-se à ordem do desejo; a dimensão macro seria a comunidade
política (polis), em que os reis-filósofos (em cuja alma predomina a razão), com
auxílio dos guerreiros, em cuja alma predomina a coragem, devem governar o povo,
em cuja alma predominam as pulsões do desejo e da cólera.

Homens oligárquicos: “cada vez mais no caminho das riquezas”, cada vez menos
valor à virtude, “em vez de ambiciosos e desejosos de honrarias”, tornam-se
“avarentos e apreciadores de dinheiro”, louvando e admirando os ricos e
desprezando os pobres.

Homens democráticos: “pessoas livres”, cidade  lugar de licenciosidade para se


fazer e falar ali o que se desejasse. Quando a cidade não suportasse mais a tirania
da maioria, um homem assumiria o poder e imporia um regime de governo tirânico, o
mais perverso de todos.

Homem tirânico: “um parricida e um acrimonioso sustentáculo da velhice”.


Monarquia ou da aristocracia: formas perfeitas, justas, segundo a teoria tripartite
da alma; Timocracia: ambição e pelo desejo de honrarias; Oligarquia: avareza e
pelo desejo de riquezas; Democracia: desejo de liberdade e licenciosidade; Tirania:
violência desmensurada; Monarquia: O governo de um só é o mais forte tanto para
prodigalizar o bem como para praticar o mal, e pode ser considerado como o melhor
dos governos organizados; Tirania: o pior dos desorganizados; Democracia
moderada: Pode ser considerado como o pior dos governos organizados;
Democracia extrema: o menos ruim dos governos desorganizados, em virtude do
esfacelamento dos poderes entre tantas pessoas, que é a sua característica.”;

Três formas boas ou ordenadas: monarquia, aristocracia e democracia moderada;

Três formas ruins ou desordenadas: tirania, oligarquia e democracia extrema. A


democracia estaria no meio, segundo a ordem seguinte: monarquia, aristocracia,
democracia (moderada e extrema), oligarquia e tirania;

Governo misto: sétima forma de governo: somente uma constituição que


combinasse ambas as formas de governo (monarquia – autoridade; democracia –
liberdade) poderia fazer com que uma cidade fosse bem governada.

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