is.
r a
uto
a
os
it
Princípios de di
r e
os
Telecomunicações todos
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
ia
óp
C
131
PRINCÍPIOS DE
Cópia não autorizada. Reservados todos os Tdireitos
ELECOMUNICAÇÕES
autorais.
4E
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
o s
a d
r v
s e
e
. R
da
a
iz
mediação pedagógica e r
Desenvolvimento de conteúdo, Monitor Editorial Ltda.
u
design gráfico Tel.: (11) 33-35-1000 / Fax: (11) 33-35-1020
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Cópia não
4ª Edição autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
- Março/2006 empresas responsáveis pela produção de cópias.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Índice i s.
r a
u to
Apresentação............................................................................................................ 9
a
Lição 1 - Conceitos Elementares s
ito
Introdução .............................................................................................................. 11
ire
1. Emissores/Receptores/Informação .............................................................
2. Ondas Eletromagnéticas ..............................................................................
11
12
d
o s
3. Características das Ondas Eletromagnéticas ............................................. 15
3.1 Freqüência/Período ................................................................................ 15
o s
3.2 Comprimento de Onda ............................................................................ 15
4. Propriedades das Ondas Eletromagnéticas
o d ................................................ 16
t
4.1 Direção e Velocidade .............................................................................. 16
o s
4.2 Reflexão ...................................................................................................
4.3 Refração ...................................................................................................
16
17
a d
4.4 Difração ................................................................................................... 17
r v
5. Modos de Propagação ................................................................................... 18
5.1 Ondas Terrestres ou deeSuperfície ........................................................ 18
5.2 Ondas Ionosféricas ou esEspaciais ............................................................ 18
. R
5.3 Ondas Diretas .......................................................................................... 18
6. Problemas na Transmissão
d a de Ondas Eletromagnéticas ........................... 18
z a
6.1 Ruído ........................................................................................................ 18
r i
6.2 Interferência ........................................................................................... 19
o ............................................................................................. 21
7. Meios de Propagação .................................................................................... 19
t
au
Exercícios Propostos
131/5
Cópia Lição
não3 autorizada.
- Representação deReservados
Sinais todos os direitos autorais.
Introdução .............................................................................................................. 33
1. Espectro de Amplitudes ............................................................................... 33
1.1 Senóide – Cossenóide.............................................................................. 33
1.2 Outros Sinais ........................................................................................... 34
2. Expressão do Sinal ....................................................................................... 35
3. Adição de Sinais ........................................................................................... 36
4. Batimento de Sinais ......................................................................................
s.
36
i
Exercícios Propostos .............................................................................................
r a 39
e it
1.1 Filtro Passa-Baixas .................................................................................
1.2 Filtro Passa-Altas ...................................................................................
46
46
r
di
1.3 Filtro Passa-Faixa ...................................................................................
1.4 Filtro Rejeita-Faixa ................................................................................
47
47
o s
2. Filtros Passa-Faixa Passivos ....................................................................... 48
o s
2.1 Circuito Ressonante Série ...................................................................... 48
d
2.2 Circuito Ressonante Paralelo ................................................................. 51
o
t
3. Filtros Passa-Baixas Passivos ..................................................................... 53
o s
3.1 Circuito RC .............................................................................................. 53
3.2 Circuito RL .............................................................................................. 54
a d
4. Filtros Passa-Altas Passivos ........................................................................ 54
r v
4.1 Circuito RC .............................................................................................. 55
s e
4.2 Circuito RL .............................................................................................. 55
e
5. Filtros Ativos ................................................................................................ 56
5.1 Filtro Passa-Baixas R Ativo ....................................................................... 57
. Ativo ......................................................................... 57
5.2 Filtro Passa-Altas
5.3 Filtro Passa-Faixa
a
d Ativo ........................................................................ 58
a
riz .............................................................................................
5.4 Filtro Rejeita-Faixa Ativo ...................................................................... 58
Exercícios Propostos
t o 59
au de Onda Complexas
Lição 5 - Formas
Introdução
ã o .............................................................................................................. 61
n
1. Sons Puros e Sons Complexos ..................................................................... 61
a2. A Teoria de Fourier ...................................................................................... 62
i 3. Série de Fourier ............................................................................................ 65
p
ó 3.1 Cálculo de a0 ................................................................................................................ 65
C 3.2 Cálculo dos Coeficientes an e bn ........................................................... 66
4. Simplificações da Série de Fourier ............................................................. 67
5. Aspectos Físicos da Série de Fourier Trigonométrica ............................... 68
Exercícios Propostos ............................................................................................. 70
131/6
Cópia Lição
não6 autorizada. Reservados
- Modulação em Amplitude (AM) todos os direitos autorais.
Introdução .............................................................................................................. 71
1. Modulação AM .............................................................................................. 71
1.1 Modulação em AMDSB ........................................................................... 72
1.2 Índice de Modulação em Amplitude ...................................................... 74
2. Moduladores AMDSB .................................................................................. 75
3. Receptor AMDSB ......................................................................................... 77
4. Detector AM – Detector de Envoltória ....................................................... 77
is.
5. Receptor Super-Heteródino ........................................................................ 79
r a
5.1 Amplificador de RF ................................................................................ 80
5.2 Conjunto Oscilador Local-Misturador .................................................. 80
uto
a
5.3 Estágio de FI ............................................................................................ 81
s
5.4 Detector ................................................................................................... 82
o
eit
5.5 Controle Automático de Ganho (CAG) .................................................. 82
5.6 Amplificador de Áudio ........................................................................... 82
r
di
Exercícios Propostos ............................................................................................. 83
o s
2. Desvio de Freqüência ................................................................................... 86
3. Modulação FM – Faixa Estreita .................................................................. 87
a d
4. Modulação FM – Faixa Larga ...................................................................... 87
r v
5. Modulação FM pelo Método Direto ............................................................. 89
e
6. Modulação pelo Método Digital ................................................................... 90
s
e
7. Demodulação FM .......................................................................................... 91
R
7.1 Discriminador de Inclinação .................................................................. 91
.
d a
7.2 Discriminador de Inclinação Balanceado .............................................. 92
7.3 Demodulação pelo Método Digital ......................................................... 92
a
iz
Exercícios Propostos ............................................................................................. 94
r
o
Respostas dos tExercícios Propostos ..................................................................... 95
au
o ............................................................................................................ 100
Bibliografia
ã
n
ia
óp
C
131/7
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Apresentação is.
r a
to
Neste fascículo você irá iniciar o contato com as expressões utiliza-
u
das na área de telecomunicações, ao mesmo tempo em que estará sendo
a
preparado para as demais disciplinas a ela relacionadas.
s
itodas tele-
re
Abordaremos os principais conceitos aplicados no estudo
d i
comunicações, pois eles são de vital importância para a compreensão do
princípio de funcionamento dos equipamentos usados
o s
nessa atividade profissional, entendimento da literatura
técnica especializada, além dos próprios manuais
equipamentos. Também devemos levar em con-o
s dos
ta que a grande maioria dos autores os tomam o d
como pré-requisitos. t
o s
a d
O objetivo desta disciplina, portanto, é
r v
torná-lo apto a compreender a linguagem e
s e
as técnicas utilizadas, possibilitando assim
um melhor aproveitamento na
estudos e a comunicação R
e seqüência dos
adequada com os profissionais da área.
a .
d com algumas definições sobre comunicações,
Iniciaremos o curso
a
iz
necessárias ao entendimento do princípio de funcionamento dos equi-
pamentos com ros quais você terá contato em sua vida profissional. De-
t o ao estudo da transmissão de sinais, analisando como
pois, passaremos
au equipamentos podem enviar e receber informações.
esses mesmos
ão
Posteriormente, desenvolveremos o estudo de relações entre potên-
n que é a forma como a intensidade dos sinais são medidos, cujo co-
cias,
ia
nhecimento é de grande importância para a prática profissional. E, para
p
ó finalizar, analisaremos as representações dos sinais utilizados em tele-
C comunicações, levando o aluno a uma percepção gráfica dos tipos de
sinais que são utilizados nos sistemas de comunicação, além das repre-
sentações usadas para descrição de suas características.
Bom estudo!
131/9
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
○
u
○
a
co é formado por um emissor, um receptor e
○
s
○
Todo profissional das telecomunicações um meio para levar a informação de um até o
outro, ou seja, um meioode transmissão.
○
it
○
deve conhecer uma série de conceitos básicos
○
de maneira firme e exata. É a demonstração e
ir as diferentes possibili-
○
Levando em conta
○
do conhecimento destes conceitos que faz com
d
○
que sua competência seja reconhecida pelos dades de combinar esses três elementos, po-
○
citar
os
alguns exemplos.
s
○
Na figura
primeira lição justamente com a abordagem de
d
○
to
○
s
○
r
○
e
○
telecomunicações.
es
○
○
○
R
○
.
Em síntese, nesta lição você irá familiari- Emissor
○
a
zar-se com as nomenclaturas específicas da
Receptor
○
a eletromagnéticas.
racterísticas das ondas
ondas mecânicas necessitam de meios físicos
○
nã
○
1. Emissores/Receptores/Informação
○
ia
○
A finalidade
○
tir umaC
com alguém, estamos transmitindo nossa voz
○
através do ar.
seja, a partir de uma fonte-origem, que cha-
○
○
mamos de emissor, até um destino, que cha- Outro exemplo: se enviarmos uma carta a
○
○
mamos de receptor, utilizando alguma forma alguém, o meio de transmissão será a escrita
○
em papel.
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
131/11
Instituto Monitor
Emissor Receptor
Informação
Figura 2
is.
Observe que esses sistemas são unilaterais, ou seja, o fluxo de r
a
informação vai sempre do emissor ao receptor.
u to
a
Na prática, podemos ir além e pensar num sistema bilateral, s
usando um transmissor e um receptor de cada lado.
ito
e
No caso da figura 1, em que demos como exemploiruma pessoa
falando para outra, podemos ir além e pensar em uma d pessoa con-
o s
versando com a outra. Neste caso, irão existir momentos em que
o s
uma pessoa transmite e a outra recebe, e momentos em que as fun-
d
ções se invertem, quando a outra pessoa transmite e a primeira
o
recebe.
t
os
De uma forma simples, para entendermos melhor como funcio-
d
aque temos umnossa
nam os sistemas básicos, continuaremos com lição tomando
como exemplos os sistemas em v
r e um receptor. emissor, um meio
e
para a transmissão da informação
es
2. Ondas Eletromagnéticas
. R
d a
O sistema quea tomamos como exemplo no item anterior, em
z fala para outra, usa ondas sonoras, ou seja, ondas
que uma pessoa
mecânicas oqueri necessitam de um meio material para se propagar
u
(o ar). No tentanto, a tecnologia moderna possibilita o envio de in-
a incluindo a voz, através de outros tipos de ondas. Uma
formações,
ã o
delas é justamente a representada pelas ondas eletromagnéticas,
n
que possuem uma faixa de freqüências que nos permite defini-las
ia como ondas de rádio.
óp Isso nos leva a um sistema de comunicações que faz uso dessas
C ondas para transmitir a voz, ou seja, um sistema de rádio.
131/12
Instituto Monitor
da
a
riz
t o
au
ã o Figura 3
n
ia Antenas
óp
C
A função da antena transmissora no sistema é gerar ondas ele-
tromagnéticas a partir de sinais elétricos, enquanto a função da
antena receptora é transformar as ondas eletromagnéticas capta-
das em sinais elétricos.
131/13
Instituto Monitor
Cópia não
A função autorizada.
do receptor Reservados
é demodular o si- todos os
Uma carga direitos
elétrica autorais.
em repouso cria em
○
○
nal, ou seja, transformá-lo novamente na for- sua volta um campo elétrico, enquanto que
○
○
ma original do sinal transmitido, com a uma carga em movimento cria em torno de
○
máxima fidelidade possível. sua trajetória um campo magnético.
○
○
○
É importante observar que o tipo de mo- Analisemos o que ocorre se uma carga
○
○
dulação que o transmissor vai usar depende elétrica elementar oscilar entre dois pontos,
○
s.
○
do tipo de informação que deve ser transmi- A e B, conforme mostra a figura 4.
i
○
tida. No nosso exemplo, tomamos a voz para
a
○
r
○
a transmissão, num sistema simples de rádio, B
to
○
○
mas podemos ter outros tipos de informação
u
○
a ser transmitida, como imagens, dados, etc. a
○
s
○
o
○
Vale a pena também saber que esta trans-
it
○
E
Campo
○
missão de sinais através de ondas eletromag-
r e
○
Elétrico
di
○
néticas recebe o nome de transmissão por
○
radiofreqüência ou RF.
os
○
○
○
s
○
o
○
Magnético
diversas direções que dependem da antena
t
○
s
○
ao mesmo tempo.
d
○
Figura 4
○
r
○
e
○
ondas é que elas podem se cruzar ou estar Inicialmente em repouso no ponto A, a car-
s
○
.
○
iz
das por uma não interfiram nas ondas emiti- é transferida para o campo magnético que se
○
o estabelece.
○
t
○
p
versas estações ponto B para o ponto A ocorre o mesmo: o
○
ó
mesmo tempo, num mesmo local, e diversos campo elétrico se contrai e um campo mag-
○
C
○
Para entender exatamente como funcio- alternâncias entre campos magnéticos é cria-
○
na um sistema de comunicações que use on- da, propagando-se pelo espaço na forma de
○
○
das eletromagnéticas, devemos começar por ondas, com uma velocidade de 300.000 quilô-
○
○ ○ ○ ○ ○
131/14
Instituto Monitor
Cópia nãoessas
Chamamos autorizada. Reservados todos
ondas de eletromagné- A unidadeos direitos
usada autorais.
para expressar o perío-
○
○
ticas, e elas se caracterizam por terem duas do é o segundo (s), mas, para tempos muito
○
○
componentes polarizadas perpendicularmen- curtos, como os encontrados nas freqüências
○
te, conforme mostra a figura 4. A componen- elevadas, usamos seus submúltiplos:
○
○
te elétrica e a componente magnética estão
s
○
• Milissegundo = 0,001 m
polarizadas de tal forma que uma fica per-
○
○
pendicular à outra. • Microssegundo = 0,000.001 µ s
○
s is.
○
• Nanossegundo = 0,000.000.001 n
○
a
○
É claro que não é possível visualizar a
3.2 Comprimento de Onda or
○
formação destes campos, porém, existem apa-
○
t
○
relhos chamados de medidores de campo que
u
○
a ou onda ele-
○
podem detectar estes sinais. Tão logo uma perturbação
s
○
tromagnética comece a ser produzida, já tem
to pelo espaço. Assim,
○
○
As ondas eletromagnéticas possuem ca- início sua propagaçãoi
○
recompleta
○
racterísticas que devem ser conhecidas não quando a oscilação um ciclo, já terá
i
○
só pelos profissionais das telecomunicações, percorrido uma dcerta distância, que denomi-
○
como por qualquer profissional que trabalhe ○
○
o s
namos comprimento de onda (λ λ). A figura 5
mostra o que ocorre.
○
com eletrônica.
s
○
o
○
d
○
t
○
características.
s
○
o
○
d
○
d
3. Características das
○
va
○
Ondas Eletromagnéticas r
○
e
○
es
○
○
3.1 Freqüência/Período
○
R
○
.
○
a que é
Associamos à quantidade de ondas λ
○
zaé medido em
○
or
○
t
○
au
Figura 5
○
n
○
mum empregarmos múltiplos do hertz, como: nética é função de sua freqüência e veloci-
○
ia = 1.000 Hz
○
p
• Quilohertz (kHz) através da seguinte fórmula:
○
ó
○
C (MHz) = 1.000.000 Hz
• Megahertz
○
c
○
f
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
131/15
Instituto Monitor
Cópia calcular
Exemplo: não autorizada. Reservados
o comprimento de onda de todosincide
magnética os numa
direitos autorais.
superfície plana, o
○
○
um sinal de 100 MHz (100.000.000 Hz): ângulo de incidência é igual ao ângulo de re-
○
○
flexão. Esses ângulos (de incidência e de re-
○
300.000.000 flexão) normalmente são tomados em relação
○
λ=
○
100.000.000 a uma reta perpendicular à superfície onde a
○
onda reflete, denominada normal (figura 6).
○
○
λ = 3 metros
○
s.
Onda Onda
○
Incidente
i Refletida
○
Observe que, sendo a velocidade da luz
a
○
r
○
dada em metros por segundo e a freqüência
to
○
○
em hertz, obtemos o comprimento de onda
u
○
em metros. Ângulo de
a Ângulo de
○
s
○
Incidência Reflexão
o
○
4. Propriedades das it
○
○
Figurae6 - Superfície
Ondas Eletromagnéticas
ir
○
○
d
○
Em torno da Terra, numa altitude que
Quando uma onda eletromagnética se ○
○
varia entreo80
○
s e 400 km, existe uma camada
propaga, o seu comportamento é determina-
s em que os átomos estão forte-
○
da atmosfera
do por uma série de propriedades que os pro- o
○
t
espaço.
○
d
○
va comprimentos de onda.
○
e
○
.
As ondas eletromagnéticas se propagam
○
d
○
de de aproximadamente 300.000aquilômetros
○
r
por segundo ou 300.000.000 metros
○
t
do. Nos meios materiais mais
○
grandes.
ã
telecomunicações, adota-se esse valor.
○
n
○
Ionosfera
○
ia
○
4.2 Reflexão
○
p
○
C
Quando
○
○
se reflete.
○
○
Terra
○
○ ○ ○ ○ ○
131/16
Instituto Monitor
Cópia
Quandonão autorizada.
conseguimos, Reservados
num rádio, sinto- todos os direitos autorais.
○
○
nizar uma estação muito distante, de freqüên- a
sfer
○
Iono
○
cia menor que 3 MHz (faixa que denominamos
○
de “ondas tropicais”), seus sinais chegam até
○
○
nós após sucessivas reflexões da forma indi-
○
cada. Onda Onda
○
○
Incidente Refratada
○
.
Figura 8
○
O fenômeno da reflexão também é apro-
is
○
veitado no radar, que emite ondas que se re- 4.4 Difração a
○
r
○
fletem em obstáculos, voltando para a estação
o
○
A difração é um fenômenot de grande uti-
○
que capta o “eco” por uma antena receptora.
u
○
lidade na transmissão de sinais.a Ocorre quan-
○
s
○
Pela intensidade desse sinal captado de do a onda atinge um obstáculo de dimensões
o
○
volta, e o tempo que ele leva para ir e voltar, t
○
iguais ou menores que
i seu comprimento de
○
re
é possível ter uma idéia do tamanho e distân- onda.
○
i
○
cia do objeto detectado.
d
○
4.3 Refração
○
○
o s
Neste caso, a onda irá alterar a sua dire-
ção, contornando
○
o obstáculo.
s
○
o
○
toIncidente
Difratada
○
s
○
r
○
e
es
○
○
Superfície
d
○
i
No caso das ondas de rádio, z Obstáculo
○
Transmissora
r Ionosfera, po-
○
t Figura 9
○
o
○
n
○
A figura 8 mostra como as ondas são cur- das de montanhas, para captar as estações
○
○
○ ○ ○ ○ ○
131/17
Instituto Monitor
Cópia
5. Modosnão autorizada. Reservados
de Propagação 5.2 todos os direitos
Ondas Ionosféricas autorais.
ou Espaciais
○
○
○
○
O comportamento das ondas eletromag- Nesse modo de propagação, tanto a su-
○
perfície terrestre como a Ionosfera são usa-
○
néticas, ao se propagarem através de um de-
○
terminado meio, depende tanto da natureza das. As ondas se propagam com reflexões
○
sucessivas na Terra e na Ionosfera, alcançan-
○
desse meio, como da freqüência do sinal.
○
do grandes distâncias.
○
s.
○
Na tabela mostrada a seguir apresenta-
i
○
5.3 Ondas Diretas
a
○
mos o comportamento das diversas faixas de
r
○
to
onda, para que você tenha uma idéia do que
○
○
Neste caso, as ondas se propagam em li-
ocorre.
u
○
nha reta, mas a presença dea obstáculos pode
○
s É comum afirmar-
○
Freqüência Modo de Propagação impedir sua propagação.
o
○
t de comunicação a
se que nesta modalidade
○
< 3 MHz Ondas Terrestres
i
○
entre 3 MHz Ondas Ionosféricas antena transmissora
r e precisa “ver” a antena
○
i
○
e 30 MHz ou Ondas Espaciais receptora e vice-versa, ou seja, uma deve es-
tar na linha dedvisão da outra.
○
os
○
> 30 MHz Ondas Diretas
○
○
s
○
a
Vamos explicar o que significa cada modor v
○
e
○
de propagação.
s
○
R
○
a
○
d as on-
○
a
Nessa modalidade de propagação 6.1 Ruído
○
z
ri esse modo
○
o
cie terrestre ou do mar. Utiliza-se
○
u
de propagação para comunicações com alcan- que se espalham por todo o espectro das on-
○
transmissores de alta
ã menos uniforme. Sua principal origem é a
○
n
○
A atenuação
i a deste sinal é baixa, permi-
○
ó
○
perda de
○
○ ○ ○ ○ ○
131/18
Instituto Monitor
Cópia
O ruídonão autorizada.
é responsável Reservados
por distorções no todos
dustriais e deos
uso direitos autorais.
médico, que geram sinais
○
○
sinal transmitido, conforme mostra a figu- de altas freqüências.
○
○
ra 10, e terá maior influência quanto me-
○
nor for a potência do sinal. Se a potência No caso do rádio, a sobreposição de si-
○
○
do sinal for muito pequena o ruído pode nais de freqüências muito próximas que o
○
sobressair “cobrindo” esse sinal, afetando receptor não pode separar, causa um fenô-
○
○
assim sua recepção. No caso do rádio, por meno denominado “batimento”, que gera um
○
s.
○
exemplo, as emissoras que possuem trans- apito desagradável no receptor.
i
○
missores mais potentes, ou estão mais pró-
a
○
7. Meios de Propagação or
○
ximas, são sempre captadas com melhor
○
t
○
qualidade de som.
u
○
a para a pro-
○
Alguns dos meios utilizados
s
○
to terrestre, os ocea-
○
pagação das ondas eletromagnéticas já foram
○
i
vistos, como a superfície
○
re a atmosfera. No entan-
○
nos, lagos, e também
i
○
to, além destesdexiste um outro meio que é
○
Sinal Transmitido ○
○
○
o s
bastante utilizado através do qual os sinais
podem ser enviados. Trata-se da linha de
s
○
o
transmissão.
○
d
○
o
○
s
○
Sinal Recebido
r
○
e
○
.
○
a
○
au dos sinais.
lha com correntes de baixas freqüências e sua
○
o
○
n
A maior parte das interferências tem ori-
○
prio homem,
p ondas eletromagnéticas, e sua finalidade é
○
ó
transmissores ou mesmo equipamentos in- transmitir informações.
○
C
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
131/19
Instituto Monitor
Cópia nãoCuriosidades
autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
s.
• Quando olhamos para um objeto, o que vemos é a reflexão da
luz nesse objeto. Se não houver luz para que ele a reflita (ou
ai
a emita), não poderemos vê-lo.
or
○
• Entre as freqüências das ondas de rádio e as freqüências da ut
○
○
luz existe uma faixa intermediária, preenchida pelas radia- a
○
ções infravermelhas. Não podemos ver essas radiações, mas
o s
it
elas podem ser usadas de diversas formas, como, por exem-
plo, em controles remotos, transferindo informaçõesrede um
di
transmissor (controle remoto) para o receptor (televisor ou
os
outro aparelho).
s
○ ○ ○ ○ ○ ○
d o
to
o s
ad
r v
e
es
. R
d a
iza
t or
au
ão
n
ia
óp
C
131/20
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
a d
...................................................................................................................................
r v
...................................................................................................................................
s e
...................................................................................................................................
e
R
...................................................................................................................................
.
3 - Como é possível fazer
a
d a separação entre os vários sinais captados por uma
a
iz
antena?
r
...................................................................................................................................
o
t
au
...................................................................................................................................
...................................................................................................................................
ã o
...................................................................................................................................
n
...................................................................................................................................
ia
p
...................................................................................................................................
ó
C
131/21
Instituto Monitor
Cópia
4 -não autorizada.
Calcule Reservados
o comprimento de onda do sinal de todos os direitos
uma emissora autorais.
de AM comercial
operando na freqüência de 1.000 kHz.
is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
o s
o d
t
5 - Quais fenômenos afetam a recepção das ondas eletromagnéticas?
o s
....................................................................................................................................
a d
v
....................................................................................................................................
r
e
....................................................................................................................................
es
....................................................................................................................................
. R
....................................................................................................................................
a
....................................................................................................................................
d
i zdea propagação de ondas eletromagnéticas?
or
6 - Quais são os tipos
t
....................................................................................................................................
au
....................................................................................................................................
o
....................................................................................................................................
ã
n
....................................................................................................................................
ia
....................................................................................................................................
ó p
....................................................................................................................................
C
131/22
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
○
u
○
a
cibel e conhecer as unidades dBW, dBm e dBV.
○
s
○
Toda a engenharia que nos permite proje-
to - Ganho (A)
○
1. Relação de Potências
○
tar e utilizar equipamentos que fazem uso de
i
○
resinal passa por um bloco
ondas eletromagnéticas, se deve ao fato de po-
○
i
○
dermos medir todas as características dessas Sempre que um
d
○
ondas e, através de fórmulas, projetar circui- de circuito eletrônico
○
ou é transmitido por
tos que as produzam ou recebam. Assim, um
○
os
ondas eletromagnéticas,
○
ou mesmo quando é
recebido s
○
aspecto muito importante de nosso curso é o por uma antena, podemos estabele-
o entre as potências de entrada e
○
s
○
a que trata da potência de um sinal. tre a potência em um bloco com relação a ou-
o
○
tra qualquer.
Ocorre, entretanto, que as intensidades dos ad
○
○
e
○
ções cobrem uma faixa extremamente ampla ganho (A), sendo representada da forma mos-
s
○
efraco.
○
de valores, em que o mais forte pode ser tri- trada na figura 11.
○
.linear, ou
○
a
Isso significa que o uso de uma escala
○
d PI
A
PO
○
i
dos, como as distâncias numa régua,
○
r
○
o
ca quando tratamos de grandezas como as
○
t Figura 11
○
precisaremos usar o A= O
○
n
○
○
a
É muitoiimportante uma boa compreen-
○
○
potências durante o estudo de telecomunica- e a potência do sinal recebido por uma antena
○
ções.
○
receptora (PR).
○
○
○ ○ ○ ○ ○
131/23
Instituto Monitor
○
A PR
○
sa a ser 2, pois log100 = 2. Se a relação é
○
○
100.000, o valor representado em bel será 5.
○
○
○
O profissional das telecomunicações deve
○
se habituar a ter uma idéia de grandeza dos
○
○
sinais ao verificar a sua relação de potência
○
s.
○
em bel. Por exemplo, um sinal que seja 1 bel
Antena Antena
i
○
a
maior que outro, na realidade é 10 vezes mais
○
Transmissora Receptora
Figura 12
r
○
intenso.
to
○
○
u
○
2.2 Decibel (dB) a
○
P
s
○
A= R
o
○
PT
it
Observa-se, porém, que para a maioria
○
○
e
das medidas o bel se apresenta em núme-
r
○
di
Se o ganho for maior que 1, temos uma
○
ros pequenos demais para um trabalho cô-
○
amplificação de sinal no bloco, enquanto que modo por parte dos profissionais. Por esse
os
○
se o ganho for menor que 1, temos uma ate- ○
○
d
te fórmula:
○
2. Sistemas Logarítmicos o
○
t
○
s
○
⎛P ⎞
o
○
P ⎟⎠
○
e
○
R
○
d
○
a
○
como: t
○
au
○
○
⎛o
○
P ⎞ A
A( Bel) = logã⎜⎜
○
O
⎟⎟ VI Zin = Z Zout = Z Vo
n⎝P ⎠
○
○
ia
○
Figura 13
○
p
○
mos definir o bel como o logaritmo natural tência de saída (Po) e a potência de entrada
○
○
da relação entre a potência recebida e a po- (PI) a partir das tensões e impedâncias cor-
○
○
Cópia
tados não autorizada.
por números muito menores. Por exem- potência
Reservados todosjá conhecidas,
os direitosencontramos as po-
autorais.
○
○ ○ ○ ○ ○
131/24
Instituto Monitor
⎛ VO 2 ⎞
⎜
⎜ Z ⎟
⎟
is.
PO
= ⎝ ⎠ r a
⎛ VI ⎞ to
PI 2
⎜ ⎟
⎜ Z ⎟
⎝ ⎠ au
o s
Como as impedâncias de entrada e saída são iguais, ipodemos
t
r e
di
eliminá-las:
P ⎛V ⎞ ⎛V ⎞
2 2
os
O
= ⎜⎜ O
2
⎟= ⎜ ⎟
⎟ ⎜V ⎟
O
os
PI ⎝ VI ⎠ ⎝ I⎠
o d
t
Então:
o s
a d
⎛ P ⎞ rv
2
⎛V ⎞
A(dB) = 10 . log ⎜⎜ ⎟⎟ =e10 . log ⎜⎜
O
⎟⎟ O
⎝ P ⎠s ⎝V ⎠
e I I
R
Como log xy = ya..log x:
a d
r iz æ VO ö
2
æV ö æV ö
A(dB)o= 10 . log çç ÷÷ = 2 . 10 . log çç O ÷÷ = 20 . log çç O ÷÷
u t è VI ø è VI ø è VI ø
a
o
nã ⎛V ⎞
⎜
A(dB) = 20 . log ⎜ O ⎟ ⎟
ia ⎝ VI ⎠
óp
C Veja então que podemos definir uma nova fórmula que nos
permite trabalhar com as tensões de entrada e saída, calculando
o ganho de tensão de um circuito.
131/25
Instituto Monitor
Cópia
2.3 dBW não autorizada. Reservados
P1 =todos
4 dBW os direitos autorais.
○
○
○
G1 = 18 dB
○
Pelo fato de estarmos medindo os ganhos
○
de potência sempre na escala logarítmica, G2 = -2 dB
○
○
seria conveniente medir também as potênci-
○
as deste modo. Entretanto, como vimos, só é Como temos todo o sistema em escala
○
○
possível a aplicação deste sistema para rela- logarítmica:
○
s.
○
ções de valores.
i
○
P2(dBW) = P1(dBW) + G1 + G2
a
○
r
○
Se desejarmos medir um valor de potên-
to
○
Substituindo os valores e realizando a soma
○
cia absoluta, podemos usar um artifício que
u
○
consiste na adoção de um valor de potência algébrica, temos:
a
○
s
○
genérico ou de referência.
to
○
P2 = 4 + 18 – 2 = 20 dBW
○
i
○
re
Em telecomunicações, podemos aplicar
○
i
○
o método das potências relativas, medindo Se quisermos representar esta potência
d
○
qualquer potência em relação à potência ge- em W:
nérica de 1 W, e o resultado será dado em dBW
○
○
○
o s
P2(dBW)s= 10 . log P2(W)
○
1 watt. Assim:
d
○
[P2o
○
t(dBW)]
○
10 = log P2(W)
s
○
2
10
r
○
e
○
. R os
○
iz de 4asdBW
são que alteram de modos diferentes in- tenciação dos dois lados da expressão, e não
○
r
○
mudaremos a igualdade:
o
tensidades de um sinal de entrada
○
t
○
10log P2(W) = 10 2
○
o
○
ã P2
○
P1 = 4dBW
P2(W) = 100 W
n
○
+ 18dB - 2dB
○
ia
○
2.4 dBm
○
p
○
ó
○
Figura 14
C
○
desejamos calcular a potência do sinal de saí- tência determinada com relação a 1 mW. Para
○
○
da (P2). G1 e G2 são os ganhos dos dois blocos isso, aplicamos a seguinte fórmula:
○
○
○ ○ ○ ○ ○
131/26
Instituto Monitor
Cópia não
Observe autorizada.
que uma Reservados
mesma potência pode todos os direitos autorais.
○
○
ser medida em dBW e em dBm, obtendo-se, Esse também é um procedimento usado
○
○
logicamente, valores diferentes: em telecomunicações, já que em muitos ca-
○
sos os sinais são expressos pela sua tensão.
○
○
Exemplo: expressar a potência Px de 0,5 W
○
em dBm. O dBV é calculado pela seguinte fór-
○
○
mula:
○
s.
○
Temos então: Px = 0,5 W
i
○
a
V(dBV) = 20 . log V
○
r
○
Aplicando a fórmula:
to a tensão re-
○
○
Os procedimentos para usar
u
○
Px(dBW) = 10 . log Px(W) = 10 . log 0,5 a são semelhan-
lativa a 1 V, conforme indicado,
○
tes aos empregados nossoutros casos.
○
o
○
Resolvendo:
it estar bastante aten-
○
○
O profissional edeve
ir com as diversas unida-
○
○
Px(dBW) = -3 dBW to, quando trabalhar
d
○
des, para não confundi-las.
os
○
○
Px(dBm) = 27dBm
d
quantidades
○
t
○
s
○
Observe ainda que não podemos, em um sua conversão para uma única unidade.
o
○
e
○
e
○
.
○
d as po-
○
Da mesma forma como utilizamos mérico que outra, numa escala linear, é duas
a
○
izqualquer com
tências relativas, podemos utilizar a tensão vezes maior; já numa escala logarítmica ela é
○
r
○
o
relativa, medindo uma tensão muitas vezes maior, e depende da escala.
○
t
○
o
○
ã
○
n
○
○
ia
○
○
p
○
ó
○
C
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
131/27
Instituto Monitor
is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
o s
a d ○ ○ ○ ○ ○ ○
Curiosidade r v
s e
A unidade decibel éecomumente associada à intensidade sono-
.
ra, na medida de sons. RNa verdade, o sistema de medida de intensi-
dade sonora segueao mesmo parâmetro da medida de potências nos
ad estabelecendo uma relação do som medido com
circuitos elétricos,
○
iz
○
r
a menor intensidade sonora que o ouvido humano pode perceber,
○
au ⎛ W ⎞
ã o I(dB) = 10 . log I⎜ ⎟
⎝ cm ⎠
2
n
ia O que ocorre é que, na natureza, os sons mais fortes possíveis
óp
são trilhões de vezes mais intensos do que os sons mais fracos que
C podemos ouvir. Então, com o decorrer do tempo, a natureza dotou
os seres vivos de órgãos auditivos com sensibilidade maior para os
sons fracos e sensibilidade menor para os sons fortes, ou seja, do-
tou nosso aparelho auditivo de uma resposta logarítmica aos sons.
Por isso, nada mais justo que, ao se tratar de intensidades sonoras,
principalmente as que estão presentes em nosso mundo, seja mui-
to mais cômodo empregarmos uma escala logarítmica.
131/28
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
da
iz- a8dB
+ 14dB
o r + 3dB
t
au
ão
n
ia
ó p
C
131/29
Instituto Monitor
Cópia
3 -não
Para oautorizada.
sistema mostrado Reservados
na figura, determinetodos ose direitos
P2 em dBW em watts. autorais.
8dBW P2
- 4dB + 9dB
is.
r a
uto
a
os
4 - Calcule o ganho G2 no sistema mostrado na figura.
eit
r
di
100mW 2W
+ 10dB G2
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
R
. o sistema da figura.
5 - Determine P1 em watts,apara
a d
- 14dB riz
P1 50mW
to
au
ão
n
ia
ó p
C
131/30
Instituto Monitor
Cópia
6 -não autorizada.
Sabendo-se Reservados
que as impedâncias de entrada e todos os
de saída no direitos
sistema autorais.
mostrado na
figura são iguais, determine o ganho.
10V 15V
G
is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
ia
óp
C
131/31
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
○
u
○
a
sua freqüência, conforme mostra a figura 15a.
○
s
○
A utilização de representações gráficas
to
○
○
para os sinais é muito importante em teleco- e(t)
i
○
re
municações, pois permite dar uma visão mais
○
(a)
i
○
ampla dos fenômenos que ocorrem nos siste-
d
○
E
mas. Da mesma forma, essas representações ○
os
s
○
t
- Ed
diversos tipos de previsões sobre o que ocorre
○
to
○
num sistema.
○
s
○
o
○
r e(t)
○
e (b)
○
forma de representação.
○
R
○
. E
○
1. Espectro de Amplitudes a
○
d
○
a
○
z da eletrô-
Até agora, em todo o seu iestudo
○
r
○
t
○
u
ria das grandezas em gráficos em função do
○
f
tempo. Também aprendeu a a utilizar represen- f
○
o
○
n
○
p
tes e circuitos.
○
representar
C
○
ções.
○
○
○
Imagine
Cópia um sinal
não que tenha uma Reservados
autorizada. forma de todos os direitos autorais.
○
○ ○ ○ ○ ○
131/33
Instituto Monitor
○
○
te a mesma forma que a senóide, porém, atra- ou harmônicas. Isso significa que podemos
○
○
sada de 90 graus. representar qualquer tipo de sinal, indepen-
○
dentemente de sua forma, por um conjunto
○
○
1.2 Outros Sinais de sinais senoidais de freqüências múltiplas,
○
como mostrado na figura 17.
○
○
Quando vemos mais do que uma raia no
○
s.
○
espectro de amplitudes, o sinal no tempo é a
i
○
soma das cossenóides em cada freqüência.
a
○
r
○
Veja os exemplos das figuras 16 e 17.
to
○
○
u
○
a
○
s
○
o
○
it
○
○
r e
○
di (a)
○
○
os
○
○
e(t)
○
s
○
o
○
d 10V
○
(b)
o
○
Figura 16(a)
t
○
s
○
5V
o
○
e
○
e
○
e(t) Figura 17
○
R
○
.
○
d
○
10V 10V
r
○
t
○
do em 17(b).
u
○
a
○
o 1000
○
500
nFigura 16(b) presentar um espectro em função da fre-
○
○
p a seguinte relação:
○
Veja ó
que as duas senóides de menor am-
○
plitudeC
○
amplitude.
○
Fourier foi quem primeiro afirmou que presentado pelas formas indicadas na fi-
○
○
○ ○ ○ ○ ○
131/34
Instituto Monitor
○
e(t)
○
energia do sinal se distribui por uma faixa
○
○
contínua de freqüências que está compreen-
○
(a)
dida entre f1 e f2.
○
○
○
2. Expressão do Sinal
○
○
○
s.
○
É possível obter a expressão de um sinal
i
○
a
○
a partir do espectro de amplitudes desse si-
r
○
Fx f
to
nal. Tomemos como exemplo o sinal da figu-
○
○
ra 20.
u
○
a
○
s
○
e(t) (b) e(t)
o
○
it
○
○
r e
○
di A
○
○
os
○
○
○
s
○
o
○
d
○
o
○
t
○
Wx W f f
s
○
o
○
Figura 20
d
○
Figura 18
○
va
○
R
○
.
○
a
Lembramos que a unidade de velocidade e(t) = A . cos ω . t
○
d
○
i
○
r
○
t
○
n
poderemos ter um ou mais sinais, e que as
○
ia
freqüências destes sinais estão compreendi- plo inicial o sinal representado pelo espectro
○
○
p
das entre as freqüências limites que estão in- da figura 21.
○
ó
dicadas, no nosso exemplo entre f1 e f2.
○
C e1(t)
○
e(t)
○
○
10V
○
○
○
○
5V
○
4V
○
○
○
○
2 4 6
○
f f (MHz)
Cópia nãof1 autorizada.
f2
Reservados todos os direitos autorais.
○
○
Figura 19 Figura 21
○
○ ○ ○ ○ ○
131/35
Instituto Monitor
○
○
e1(t) = 5 cos(2π.2.106)t + 10cos(2π.4.106)t + dois sinais são somados (a) e (b), obtendo-se
○
+ 4 cos(2π.6.106)t
○
sua representação num único gráfico (c).
○
○
○
A expressão para o espectro de amplitu- e1(t) (a)
○
de desse sinal é dada na própria figura como
○
E1
○
soma das amplitudes dos sinais componentes.
○
s.
○
i
○
Na figura 22 temos um outro exemplo, em
a
○
r
○
que uma das componentes do sinal aparece
to f
○
f1
○
com uma amplitude negativa.
u
○
a (b)
○
s
○
e2(t)
e2(t)
o
○
it
○
○
e
r E2
○
3V
i
○
d
○
os
○
○
700
○
s
○
500 f2 f
f (kHz)
o
○
d
○
o
○
t e(t)
○
(c)
s
○
o
○
- 5V E1
d
○
○
va E2
○
r
○
e
○
Figura 22
es3
○
○
f1 f2
○
3 R )t
e2(t) = 3cos(2π. 500.10 )t - 5cos(2π.700.10
f
○
.
○
a
○
Figura 24
d
○
3. Adição de Sinais
za
○
i
○
r a um bloco
○
t
○
n
○
e1(t) e(t)
○
óp
ma que ocorre uma multiplicação entre eles.
○
○
C
○
Figura 23
○
combinados.
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
131/36
Instituto Monitor
Cópia
O sinalnão
obtidoautorizada.
na saída do blocoReservados
corres- todos
Na figuraos direitos
27 temos autorais.
outros exemplos de
○
○
ponde à soma e diferença dos sinais de en- como ocorre o fenômeno do batimento.
○
○
trada, conforme representado na figura 25. e1(t)
○
○
○
e1(t) X e(t)
○
○
5V
○
○
s.
○
i
○
a f (kHz)
○
50
r
○
e2(t)
to
e2(t)
○
○
Figura 25 10V
u
○
a
○
s
○
o
○
Na figura 26 temos em (a) e (b) os sinais
it
○
○
que vão ser combinados. Em (c) temos o re- e
r 70
○
i f (kHz)
○
sultado, ou seja, o batimento que correspon-
d
○
e(t)
de à soma e diferença das freqüências.
os
○
○
25V 25V
○
s
○
e1(t)
o
○
d
○
o
○
E1
t 20
○
s
○
d
○
○
va Figura 27(a)
○
r
○
e
○
f1 f e1(t)
s
○
e
○
○
R
○
. 6V
○
e2(t)
a
○
d
○
a
○
iz
○
E2
(b)
r 5
○
o f (MHz)
○
t e2(t)
○
au f2
○
○
f 5V 3V
o
○
nã
○
○
○
ia
○
4 7
○
óp 12 2
e(t) f (MHz)
E .E E1.E2
○
e(t)
○
C 2
○
9V 9V
○
○
○
f1 - f2 f 1 + f2 f
○
1 2 9 12 f (MHz)
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
131/37
Instituto Monitor
s.
15 f (kHz)
e2(t)
ai
r
uto
a
os
it
100 f (kHz)
e(t)
r e
di
os
os
o d
85 100 t115 f (kHz)
os
Figura d
va 27(c)
e
Em (a) temos dois sinais rde intensidades e freqüências dife-
es os sinais resultantes têm intensidade
rentes, observando-se que
R
maior que os sinais combinados.
.
a
Em (b) temosddois sinais combinados, mas um deles com uma
componente quezaenvolve duas freqüências diferentes. O resultado
i
nesse caso érum batimento mais complexo, com quatro sinais re-
sultantes.to
au
ão e um sinal de freqüência fixa. O resultado é um sinal que
Em (c) temos um sinal que ocupa uma faixa contínua de fre-
qüências
n uma faixa contínua de freqüências.
ocupa
ia
óp
C
131/38
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
ito
ire
d
o s
o s
d
to
o s
a d
r v
s e
e
. R
da
a
riz
to
au
ã o
n
ia
ó p
C
131/39
Instituto Monitor
Cópia
2 -não autorizada.
Dado o espectro a seguir,Reservados todos
determine a expressão os direitos autorais.
do sinal.
e(t)
6V
4V
s.
4V
3V
2V
ai
r
uto
2 3 4 5 6 f (MHz) a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
ia
óp
C
131/40
Instituto Monitor
Cópia
3 -não autorizada.
Complete Reservados
os espectros dos todos
sinais D e E no sistema os direitos
a seguir, autorais.
dando valores às
freqüências.
A D
X
E
B Σ
is.
C r a
uto
a
A
os
eit
r
di
os
B 50 f (kHz)
os
od
t
C
os 400 f (kHz)
ad
r v
e
250 s
D 150
e f (kHz)
. R
d a
a
E riz
to f (kHz)
au
ão
n
ia f (kHz)
óp
C
131/41
Instituto Monitor
Cópia
4 -não
Faça oautorizada.
mesmo no sistemaReservados todos
a seguir para os sinais E, F, Gos
e H.direitos autorais.
A E F
Σ X
C H
B Σ
is.
D G
r a
to
X
au
A
os
eit
r
di
os
B 0,5 f (kHz)
os
od
1 t
C
os f (kHz)
ad
r v
D se 10 f (kHz)
e
. R
a
d 4 5
a
iz
E f (kHz)
or
t
au
ão F f (kHz)
n
ia
óp f (kHz)
C G
H f (kHz)
131/42
Instituto Monitor
Cópia
5 -não autorizada.
Idem para Reservados
o sistema abaixo e os sinais D e E. todos os direitos autorais.
A D E
X X
s.
B C
ai
r
uto
A
a
os
eit
r
B 10 dfi(kHz)
os
os
od
C 20 t f (kHz)
os
ad
r v
e
es
D 100
f (kHz)
. R
da
E iza
or
f (kHz)
t
au
ão
n f (kHz)
ia
óp
C
131/43
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
○
u
○
a
os sinais que estão presentes naquele local,
○
s
○
Nas lições anteriores estudamos alguns naquele instante. Cada um dos sinais carrega
too Se
○
sua própria informação. não tivermos um
○
conceitos importantes sobre a produção e
i
○
propagação das ondas eletromagnéticas, além meio de separar
e
apenas sinal da estação que
desejamos ouvir,iro alto-falante do receptor
○
○
de analisarmos a constituição de um sistema
d ao mesmo tempo, tornando
○
básico de comunicações. Vimos também reproduzirá todos
○
impossível
○
os
entender alguma coisa.
s
○
mos o
○
ouvir
tenat naquele local e momento, utilizamos filtros.
tudes.
○
s
○
o
○
e
○
R de
Estes importantes blocos dos circuitos duzidos de forma indevida. Neste caso, usa-
○
.
○
iz
conhecidos de todos os profissionais da área. lo, ou seja, para evitar que ele atue sobre o cir-
○
r
○
t
○
u
Nesta lição, portanto, você irá compreen-
○
der o uso e a aplicaçãoa dos filtros de sinais, Existem quatro tipos de filtros:
○
C
○
dos. Essa característica permite que eles se- • Passa-faixa, que permite a seleção de ape-
○
jam utilizados para selecionar uma determi- nas uma faixa de freqüências, ou que ape-
○
○
nada faixa de freqüências, ou para eliminar nas uma faixa de freqüências passe para a
○
Cópia
sinais não autorizada.
indesejáveis, tais como ruídos.Reservados todos os direitos autorais.
saída.
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
131/45
Instituto Monitor
Ideal R
es
a .
ad fc f
riz Figura 28
to
u
a Passa-Altas
1.2 Filtro
ão
n Na figura 29 temos a curva que representa o comportamento
ia de um filtro passa-altas. Veja que, nesse caso também, um filtro
óp ximam do ponto para o qual ele foi calculado para entrar em ação.
passa-altas já começa a deixar passar as freqüências que se apro-
C
|V|
Real
Figura 29
Ideal
131/46
Instituto Monitor
um filtro ideal. os
observamos as diferenças de comportamento entre um filtro real e
a d
|V|
r v
se
e
. R
da
a f
t o Figura 31
au
ã oAlém da separação dos diversos tipos de filtros segundo as fre-
n
qüências ou faixas que podem deixar passar ou rejeitar, também po-
óp
C Os filtros passivos são aqueles que utilizam apenas resistores,
capacitores e indutores. Nesses filtros, o sinal selecionado não so-
fre amplificações.
131/47
Instituto Monitor
Cópia
2. não autorizada.
Filtros Passa-Faixa Passivos Reservados todos
as duas os odireitos
assumem mesmo valorautorais.
em módulo
○
○
elas se anulam no circuito, fazendo com que
○
○
Estes filtros são baseados no fenômeno a impedância total seja a mínima, e o ganho,
○
o máximo. Isso significa que, na freqüência
○
da ressonância que ocorre em circuitos LC,
○
ou seja, formados por um indutor e um capa- de ressonância, o sinal passa com facilidade.
○
Sinais de outras freqüências são bloqueados.
○
citor.
○
○
. (Qb)
○
2.1.1 Índice de Mérito do Indutor
Para esses circuitos existem duas possi-
is
○
a
○
bilidades de configurações: circuito resso-
r
○
Todo indutor é fabricado enrolando-se
nante série e circuito ressonante paralelo. osabemos
○
t
○
um fio condutor. No entanto, que
u
○
2.1 Circuito Ressonante Série nenhum condutor é a
perfeito e que, por me-
○
s
○
lhor que seja o fio utilizado na construção de
o
○
um indutor, ele t
apresenta uma certa resis-
○
Na figura 32 temos a configuração básica i
○
para este tipo de filtro. tência ôhmica.
r e
Essa resistência influirá no
○
desempenho do iindutor, sendo representada
○
d indutância.
○
em série com sua
A
RS L
C
B
○
○
○
o s
s
○
Figura 32
o
○
t
quanto
○
s
○
d
○
cia, na qual as reatâncias capacitiva (XC) e in- a usamos um termo denominado índice ou fi-
v
○
dutiva (XL) são iguais. Quando isso ocorre,r gura de mérito ou fator Q (de “qualidade”).
○
e de
○
esta freqüência chamamos de freqüência devem armazenar energia no seu campo mag-
○
ressonância (fo).
.
○
d
○
Quando submetido a esta a freqüência, o mento apresenta uma certa resistência, esta
○
t
○
a
○
o
○
• • •
1 Qb =
Z =R +Z n + Z = R + jω l − j Energia Dissipada pelo Indutor
○
AB S L C S
ωc
○
ia
○
○
ó dessa fórmula:
○
C
○
○
1 1 1 X L . I2 X
Qb = = L
○
ωL = = ω2 = ⇒ω=
○
2
ωC LC LC RL . I RL
○
○
ω = 2πf
○
○
2πf = ou fO =
○
LC 2π LC
○
○ ○ ○ ○ ○
131/48
Instituto Monitor
○
○
Energia Reativa Armazenada pelo Circuito
○
Qc =
○
Energia Dissipada pelo Circuito
○
Ideal
○
○
Damos, a seguir, o desenvolvimento des-
○
sa fórmula:
○
○
○
-3 -3
s. f
○
fc1 real
i
fc2 real
2
○
X .I X
Qc = L 2 = L a
○
r
○
RS . I RS
to
○
B (-6db)
○
u
○
Figura 33a
2.1.3 Banda Passante
○
s
○
o
○
A banda passante t central
B será calculada em
○
Conforme vimos, um filtro real tem uma
i
○
característica tal que, quando nos aproxi- função da freqüência
r e do filtro (para
○
i
○
mamos de sua freqüência de operação, há a qual ele estará sintonizado) e do índice de
d
○
mérito, pela seguinte fórmula:
os
○
uma transição lenta de suas características. ○
s
○
o
○
s
○
passar.
o mérito do circuito, maior será sua banda, po-
○
d
○
○
Esse ponto de transição normalmente é a rém, isto fará com que o ganho máximo do
especificado para uma perda de 3 dB. Issor v
○
e
○
defi-
○
nem a banda passante, ou seja, a faixa R de Na tabela dada a seguir temos um com-
○
.
○
freqüências, os que passam com uma a atenua- parativo que nos mostra como o índice de
○
d
○
iz sante.
○
r
○
o
Também podemos chamá-la de largura de
○
t Qc fr B
○
50 100 2
freqüências selecionada
○
o 20 100 5
○
1 100 100
n
○
○
a
ximo, na freqüência de ressonância.
i
○
○
p
○
ó 33 mostramos os pontos de
Na figura Observe o seguinte exemplo: para o cir-
○
C
○
atenuação indicados para um filtro passa- cuito da figura 34 vamos calcular a freqüên-
○
faixa.
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
131/49
Instituto Monitor
L = 1mH
15V
C = 100nF
is.
r a
to
Aplicando a fórmula da ressonância de um circuito LC:
au
fO =
1
=
1
= 15.923 Hz
os
it
-3 -7
2p LC 2.3,14 10 . 10
r e
fO = 15.923 Hz ou 15,923 kHz di
os
Banda Passante ou Largura da Faixa os
od
t
B=
fO
Qc =
os XL0
Qc
ad R
r v
Onde:
s e
XL0: reatância da bobina e freqüência de ressonância (2πfoL).
na
R: resistência ôhmica R
. do resistor.
d a
X L0 = 2pfO L = a2 ´ 3,14 ´ 15.923 ´ 10- 3 = 99,99 W @ 100 W
riz
100t
o
Qc = u = 0,666
a150
o
nã 15.923
B= = 23.908 Hz ou 23.908 kHz
ia 0,666
óp
C
0dB
- 3dB
15,9 f(kHz)
23,908
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○
131/50
Instituto Monitor
s.
A
ai
r
R to
A u
R
a
C ou L
os
it
C
L
r e
di
B
os
B
Figura 34
o s
o d
t
Assim, como no circuito série, na freqüência de ressonância,
C s
as reatâncias capacitiva (X ) e indutiva (X ) se anulam, pois serão
iguais, levando o circuito ao ganho o
máximo.
L
ad
r
Veja então que na freqüênciav de ressonância, o circuito resso-
e impedância alta para o sinal.
nante paralelo representa uma
s
e
. R
2.2.1 Índice de Mérito do Circuito Paralelo
ã o
n Qc =
Energia Reativa Armazenada pelo Circuito
131/51
Instituto Monitor
QC =
RT
is.
XL r a
u to
Observe um exemplo prático de cálculo do índice de mérito: a
s
para o circuito da figura 35 vamos calcular a freqüência de resso-
nância e a banda passante.
ito
ire
1K
d
A
os
10mH
1µF
o s
d
toB
o s
d
Figura 35
a
r
O desenvolvimento do cálculo v é dado a seguir, começando pela
se
aplicação da fórmula da ressonância de um circuito LC. Através
efunção,
dela, calculamos a freqüência de ressonância e depois a reatância
R
indutiva. Depois, em sua podemos calcular o índice de mé-
rito do circuito. a.
ad
fO = ri1z = 1
2o
t π L.C 2 . 3,14 10 × 10− 3 × 1 ×
au R
Qc =
ã o XL
n X L = 2πfL = 2π . 1.591,54 × 10 × 10 −3
=
ia
óp
3
1 × 10
Qc = = 10,001
C 99,99
f 1.591,54
B= O = = 159,13 Hz
Qc 10,001
131/52
Instituto Monitor
is.
fci = fo -
B fo fcs = fo +
B
r a
to
2 2
f(Hz)
1.511,975 1.591,54 1.671,105
au
Figura 36
os
eit
r
di
3. Filtros Passa-Baixas Passivos
Estes filtros permitem que os sinais com freqüência abaixo da os
freqüência de corte passem para a saída.
os
Na figura 37 mostramos o espectro de odum filtro desse tipo com
t
os sinais antes e depois.
o s
a d
r v
se
e fc
1K
Freqüências . R Filtro PB 1K
da Figura 37
a
r iz um filtro passa-baixas com componentes passi-
Para elaborar
vos temostoduas possibilidades: usar circuitos RC ou circuitos RL.
a u
o
Analisemos em primeiro lugar os filtros com resistores e capa-
nã ou seja, os filtros RC.
citores,
ia 3.1 Circuito RC
óp
C Na figura 38 representamos um filtro RC passa-baixas com os
sinais de entrada Vi e os sinais de saída Vo indicados.
R
Vi C Vo Figura 38
131/53
Instituto Monitor
1
fc =
(2πRC)
Onde:
fc é a freqüência de corte, dada em hertz.
is.
R é a resistência, em ohms. r a
C é a capacitância, em farads. uto
a
3.2 Circuito RL
os
t
ielaborar
e
ir
O segundo tipo de filtro passa-baixas que podemos
faz uso de um resistor e de um indutor e tem suadconfiguração
os
mostrada na figura 39.
L
os
Vod
to
R Figura 39
Vi
FPB RL o s
A freqüência de corte desse adfiltro é calculada pela seguinte
fórmula: r v
s e
R e
fc =
(2πL) . R
da
Onde: a
riz de corte, em hertz.
fc é a freqüência
to
a u
R é a resistência, em ohms.
L é a indutância do indutor, em henry.
o
nã Não estamos considerando, nesse caso, a resistência ôhmica
ia do enrolamento do indutor.
óp 4. Filtros Passa-Altas Passivos
C
Os filtros passa-altas são exatamente o oposto do filtros pas-
sa-baixas. Eles permitem que os sinais com freqüência acima da
freqüência de corte passem para a saída sem encontrar oposição.
131/54
Instituto Monitor
1K fc = 1K 1K
Freqüência Entrada Filtro PA
Figura 40
s
Vo o
Vi R
od Figura 41
t
FPA RC o s
a d
v
A freqüência de corte fcré calculada em função do valor do
resistor e do capacitor pela s eseguinte fórmula:
e
1 . R
fc =
(2πRC)
d a
a
Onde: riz
to
fc é a freqüência de corte, em hertz.
a u
R é a resistência, em ohms.
Cã
o
é a capacitância, em farads.
n
ia 4.2 Circuito RL
óp
C A configuração para um filtro RL é mostrada na figura 42.
R
Vi L Vo Figura 42
FPA RL
131/55
Instituto Monitor
R
fc =
(2πL)
Onde:
s.
fc é a freqüência de corte, em hertz.
R é a resistência, em ohms.
ai
r
to
L é a indutância, em henry.
Para que você saiba como essas fórmulas são aplicadas na prá-a u
s
tica, no cálculo de filtros, vamos dar um exemplo: projete um filtro
o cir-
passa-baixas para freqüência de corte 10 kHz, utilizandoitum
cuito RC com um capacitor de 1,0 mF.
ire
d
Na figura 43 temos o filtro representado com
os os valores dos
componentes.
os
FPB
R o
d
fc = 10 kHz
t
1µF s
o C
Vi
ad Vo
Circuito RC
r v
se Figura 43
e
R=? . R
a
⇒R=d
1 1
ωc =
RC
iza ωc .C
Como ω = 2rπf :
o
1ut 1
R= =
afC 2π.10.103.1.10−6
2π
o
nã
R = 15,915Ω
ia 5. Filtros Ativos
óp
C Os filtros ativos são circuitos que reúnem, num mesmo bloco,
as redes responsáveis pela filtragem e amplificadores. O resultado
é um efeito de amplificação para as freqüências selecionadas, o
que significa que eles possuem ganhos maiores que 1.
131/56
Instituto Monitor
to
os
FPB Ativo d
va 44
e rFigura
es
. Rfunção dos valores dos componentes usados.
Na mesma figura damos a fórmula que possibilita o cálculo da
freqüência de corteaem
a d
riz
5.2 Filtro Passa-Altas Ativo
t
Para um
o filtro passa-altas ativo temos a configuração mostra-
au 45.
da na figura
ã o
n C
ia Vi
C
óp
- 1
Vo fr =
+ 2πRC
C R
FPA Ativo
Figura 45
131/57
Instituto Monitor
s.
C R3
R1
Vi
C
-
ai
Vo
r
to
+
R2
au
fr =
1
os
R . (R1 + Ri2t)
2πC 3
R1 . R2e
Figura 46 - FPF Ativo
r
di
1 R1 . s
Q= o1R+2R. 2R3
2
os R
od
t
5.4 Filtro Rejeita-Faixa Ativo
o s
A configuração para esse tipoa dde filtro é mostrada na figura 47,
juntamente com a fórmula para
r v o cálculo da freqüência de corte.
se
C e
. R
da C
za C 2
Vi ri - fr =
1
to +
Vo 2πRC
au
ão Figura 47 - FRF Ativo
n
ia Obs.: é claro que memorizar todas estas fórmulas não é simples.
óp
Será interessante, para o futuro profissional das telecomunica-
ções, ter tais fórmulas sempre ao alcance, e a configuração bási-
C ca destes filtros, para quando precisar fazer um projeto, ou mesmo
diagnosticar algum problema.
131/58
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
os
os
od
t
o s
a d
r v
se
e com freqüência de corte = 2 kHz, utilizando um
R
2 - Projetar um filtro passa-altas
.
capacitor de 0,1 µF.
d a
a
riz
to
au
ão
n
ia
ó p
C
131/59
Instituto Monitor
Cópia
3 -não autorizada.
Esboçar Reservados
o espectro de amplitudes na saída dotodos os direitos
filtro passa-faixas autorais.
mostrado na
figura.
FPF
150
130
100 100
50
10
s.
0,1 0,5 1K 2K 3 4 f(kHz) fc1 = 1,5K fc2 = 2,5K
ai f(kHz)
r
uto
a
os
eit
r
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
ia
óp
C
131/60
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
Formas de
5 Onda Complexas is.
r a
Introdução tre os campos magnéticos de um toímã, os sinais
○
u
○
a
gerados possuem uma forma de onda perfei-
○
s
○
Nem todas as formas de onda que encon- tamente senoidal, conforme mostra a figura 48.
toSinal Senoidal
○
○
tramos nos sistemas de telecomunicações são
i
○
re
senoidais puras. A voz humana, música, sons
○
i
○
ambientes e muito outros sons possuem for-
d
○
mas de onda bastante complexas. ○
○
○
o s
+
s
○
o Oscilante
○
s
○
e
○
representação dessas formas de onda e algu- perfeitamente representada por uma curva
s
○
d
○
iz propriedades,
A representação das formas complexas de suas formas de onda não correspondem a se-
○
r
○
o
onda, com uma análise de suas nóides puras.
○
t
○
n
aprenderá como uma plexas, de acordo com sua natureza física, pro-
○
○
ia Série de Fourier.
é decomposta em formas de onda mais simples duzindo formas de onda que não são represen-
○
○
p
(senóides) pela tadas por curvas como a senóide.
○
ó
○
natural para produzir uma onda eletromagné- circuito podem ter formas de onda bastante
○
um som, ou ainda quando uma espira gira en- conforme mostra a figura 49.
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
131/61
Instituto Monitor
is.
r a
uto
a
os
eit
r
di
os
o s
o d
t
s
Figura 49 - Formas de Onda Complexas
o
Embora, em alguns casos, possamos d
a relativamente
representar essas formas
de onda por funções matemáticas
r v simples, isso não
é uma regra geral. Além disso,
s e o próprio comportamento de um
sinal que tenha uma forma e de onda complexa num circuito, pode
ser muito diferente deR uma forma de onda pura.
a.
ad por
Os filtros podem,
diferentes das zprevistas
exemplo, trabalhar de formas bastante
i nas fórmulas comuns, quando recebem um
sinal com asrformas de onda indicadas.
to
u
a trabalhar de modo seguro com essas ondas, já que nos
Como
o de telecomunicações elas vão estar presentes na forma
sistemas
ã
n
de voz, imagens, sons musicais e muito mais que devemos trans-
ia mitir?
óp O problema básico parte justamente da maneira como pode-
C mos representar essas formas de onda. Será que existe um meio
mais simples de representarmos uma forma de onda complexa do
que a sua simples colocação num gráfico em função do tempo?
2. A Teoria de Fourier
O matemático francês Fourier fez uma descoberta muito im-
Cópia nãoportante
autorizada. Reservados
sobre as formas todos
de onda complexas. Ele os direitos
descobriu que autorais.
○ ○ ○ ○ ○
131/62
Instituto Monitor
Cópia nãouma
autorizada. Reservados
forma de onda qualquer, todosque
por mais complexa osfosse,
direitos
pode- autorais.
ria ser decomposta em formas de onda senoidais de freqüências
múltiplas.
o s
a d Sinal
r v decomposto
s e 2f
e
. R
d a 3f
iza
o r Figura 50
ut
Aadescoberta de Fourier apenas se tornou relevante com a uti-
ã o
lização mais intensa dos sinais com formas de onda complexas nas
n
telecomunicações e em outras aplicações modernas.
131/63
Instituto Monitor
s.
A Fundamental
ai
r
Harmônicas
uto
a
os
eit
r
di
os
f 2f 3f 4f 5f f (Hz)
Figura 51
os
d
É interessante observar que algumas formas de onda podem
o
t
ter apenas harmônicas pares (2, 4, 6, etc.), enquanto outras podem
um exemplo disso. os
ter apenas harmônicas ímpares (3, 5, 7, etc.). Na figura 52 damos
ad
A
r v
se Figura 52
e
. R
a
f d
iza
tor f 2f 3f 4f 5f 6f 7f f
ia A
óp
C Figura 53
f 2f 3f 4f 5f f
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○
131/64
Instituto Monitor
○
○
presentação de sinais, onde você pode obser- a somatória de todos os elementos que estão
○
○
var que as amplitudes dos sinais vão decres- depois dele. O valor n = 1 a infinito (∞) indica
○
cendo a partir do sinal fundamental. que devemos variar os valores de 1 até infi-
○
○
nito e ir fazendo a soma, ou seja, determina o
○
Teoricamente, as freqüências que for- número de parcelas dessa adição.
○
○
mam quaisquer sinais se estendem até o infi-
○
s.
○
nito. Na prática, porém, podemos trabalhar Nessa soma temos ainda que:
i
○
a0 = valor médio da função de f(t).a
com termos em quantidade finita, pois a par-
○
oder Fourier.
○
tir de certa freqüência, os próprios sistemas
○
an e bn = coeficientes da Série t
○
podem deixar de reconhecer os sinais com-
u
○
ponentes de freqüências mais elevadas, ou ω0 = velocidade angular daafunção.
○
s
○
mesmo sua intensidade se tornará tão peque-
o
○
na, que podemos desprezá-los.
it são as amplitudes das
○
Os valores an e bn
○
harmônicas, quere
○
representam a forma de
onda desejada,dei a0 é a amplitude média da
○
3. Série de Fourier
○
os
○
função. ○
s de a0
○
d
○
s
○
d período,
○
e
○
R
○
plexas.
.
○
d uma de-
○
A Série de Fourier nos diz a que de valores médios de funções com formas de
○
i z
○
terminada função F(t), que se repete infini- onda complexas é usar a área compreendida
r
○
t
○
o
○
ã
○
A função nada
○
T×A
○
ó 2
○
∞
○
n =1
○
○
○
Fourier (SF). 2
○
○
○
Figura 54
○
○ ○ ○ ○ ○
131/65
Instituto Monitor
s.
A
S = ∆t . an
ai
an r
uto
a
os
eit
r t
∆t di
os
Figura 55
o s
o d são assunto de curso
t
Como os procedimentos para esse cálculo
simplificada. o s
de nível superior, vamos dar uma idéia de como fazer isso de forma
a d
Dividimos a figura em áreasvmenores, de tal forma que cada uma
r
possa ser aproximada de umeretângulo, conforme mostra a figura 55.
es da área do retângulo para cada uma
Assim, podemos usar a fórmula
R em todo o intervalo considerado.
e somar os valores obtidos
.
d a nada mais é do que uma simplificação do
Esse procedimento
izaA diferença está no fato de que, no cálculo inte-
cálculo integral.
tor
gral, os retângulos são infinitamente pequenos.
au dos Coeficientes an e bn
3.2 Cálculo
ã o
n Os coeficientes an e bn são as amplitudes das oscilações har-
ia mônicas que formam o sinal.
óp Para estes cálculos também existem procedimentos que en-
C volvem o uso do cálculo integral.
131/66
Instituto Monitor
f(t) = f(-t)
is.
bn = 0 r a
f(t) = a0 + a1.cos 1 ω0t + a2.cos 2 ω0t +... uto
a
Ou seja, todos os termos bn que são representados por senos, os
vão desaparecer da função, ficando toda a série composta por soma
eit
r
di
de cossenos.
n π 3π t t
ia 2 2
óp
C Cossenóide Onda Quadrada
Figura 56
131/67
Instituto Monitor
π
π 2π 2 π 2π
0 0
π
s.
3π t 3π t
2 2 2
ai
r
Senóide Onda Quadrada
uto
Figura 57 a
os
O que define que uma forma de onda seja par ou eímpar it é a
dir
posição do 0 na curva da função. Isto nos ajudará a simplificar a
resolução de exercícios.
os
5. Aspectos Físicos da Série de FouriersTrigonométrica
d o
to de Fourier fisicamen-
Os coeficientes da série trigonométrica
s de geradores senoidais ou
te são amplitudes (tensão ou corrente)
cossenoidais que, ligados em série, o
ad reproduzem o sinal original.
v
Na figura 58 damos dois rexemplos de como funções de formas
de onda complexas podemeser geradas pela combinação de fun-
es
ções senoidais e cossenoidais.
. R
d a
za a1 cos ωot
a1
o ri
ωo t a2 cos 2ωot
a2 au a3 cos 3ωot
ωo
o
nã
ia
p b1 sen ωot
ωo ó
b1
C
b2 sen 2ωot
b2
ωo
b3 sen 3ωot
Exemplo 1 Exemplo 2
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Figura 58
○ ○ ○ ○ ○
131/68
Instituto Monitor
Curiosidade
is.
a
Uma das aplicações mais importantes da Série de Fourier é or
feita por dispositivos denominados DSPs (Digital Signal Processors t
ou Processadores Digitais de Sinais), amplamente usados em tele- au
comunicações.
o s
it
Em telefonia celular estes dispositivos convertemeum sinal
r
complexo, como a voz humana, em uma seqüência de inúmeros em
d
formato digital. Esses números são os coeficientessdas harmônicas
o
que retratam a forma de onda que deve ser transmitida. Assim, por
mais complexa que seja a voz, o processador de
os sinais a trata como
uma simples tabela de números. d
to
s essa tabela num tempo
A vantagem é que ele pode transmitir
o
d
menor do que o necessário para produzir o som correspondente, ou
○
celular é possível transmitir r400
○
e
○
que elas se misturem.
s
○
e
Quando a seqüência
. R de números chega ao aparelho “do outro
da
lado”, um DSP converte-a novamente na forma de onda original, e
aplica no fone de
z a ouvido,
nal de forma iperfeita.
de modo que possamos ouvir o som origi-
or
t
au
○ ○ ○ ○ ○ ○
ã o
n
ia
óp
C
131/69
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Exercícios Propostos i s.
r a
1 - O que são fisicamente os chamados harmônicos de um sinal?
u to
a
....................................................................................................................................
s
....................................................................................................................................
i to
....................................................................................................................................
i re
....................................................................................................................................
d
....................................................................................................................................
o s
....................................................................................................................................
o s
2 - Os coeficientes das componentes harmônicas cos
o d e sen, que definem um sinal
de forma de onda complexa, definem qual característica t desses componentes?
o s
....................................................................................................................................
a d
....................................................................................................................................
r v
....................................................................................................................................
e
es
....................................................................................................................................
R
....................................................................................................................................
.
a
....................................................................................................................................
d
3 - Um sinal de forma i zade onda complexa têm componentes apenas com funções
cossenoidais. Como
t or é chamado esse sinal?
au
....................................................................................................................................
o
....................................................................................................................................
ã
n
ia
ó p
C
131/70
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
Modulação em
6 Amplitude (AM) is.
r a
Introdução Para entendermos melhor tcomoo funciona
○
u
○
a
a modulação em amplitude vamos imaginar
○
s
○
Uma das primeiras técnicas de transmis- uma estação de rádio AM comum.
to
○
○
são de sons utilizada na radiodifusão é a que
Se aplicarmos os isinais elétricos captados
○
faz uso da modulação em amplitude. Até hoje, e
por um microfoneire amplificados diretamente
○
○
parte das emissoras de radiodifusão fazem uso
d faixa de freqüências estará
○
dessa técnica. Além disso, a modulação em a uma antena, sua
○
entre
○
20 Hz
o
e s
20.000 Hz, que é a faixa audível,
s em
não resultando em ondas de grande penetra-
○
o
○
envolvem as técnicas de modulação dos sinais estarão produzindo ondas na mesma faixa de
d
○
parados.
r
○
es
○
○
.
○
o
terar algumas das características dessa onda,
○
deve transportar. Essea processo é denomina- de alta freqüência para cada estação e usar
○
o
○
do modulação e consiste em aplicar, a um si- esse sinal para transportar os sinais de me-
ã
○
n
○
nal de alta freqüência, um sinal de freqüência nor freqüência, correspondentes à faixa so-
○
ia
mais baixa, que corresponde à informação, de nora.
○
○
óp
modo a modificá-lo.
○
○
transmissão de sons, que são sinais de freqüên- provoquem uma variação da amplitude ou in-
○
○
cias mais baixas, usando ondas de rádio, é a tensidade da portadora de alta freqüência,
○
alta freqüência, de modo que ele modifique sua A modulação em amplitude pode ser fei-
○
○
○ ○ ○ ○ ○
131/71
Instituto Monitor
Cópia não1.1autorizada.
Modulação em Reservados
AMDSB todos os direitos autorais.
AMDSB é a sigla de Amplitude Modulation Double Side Band
ou Modulação em Amplitude com Dupla Banda Lateral.
a d
r v
- Em
s e
e
. R
Eo
da
a
riz
(b)
to t POTADORA
(ALTA FREQÜÊNCIA)
au
- Eo
Em + E o ã o
n
ia
óp
C SINAL MODULADO AM
t
(c)
- Em - E o
131/72
Instituto Monitor
is.
Ao combinar o sinal senoidal, que corresponde à informação,
com a portadora, além da modulação desejada, que é a variação da r a
intensidade da portadora, temos um segundo efeito a ser conside-
uto
rado: ocorre o fenômeno do batimento entre as freqüências desses a
dois sinais. Assim, além da freqüência da portadora, o sinal modu-
os
lado contém duas freqüências laterais, que correspondem à soma e
à diferença entre os dois sinais - portadora e informação, confor-eit
r
me mostra a figura 60.
di
em
Em
eo Eo
os e mEo
2
Eo mEo
2
os
od ω
ωm
ω
ωo
t ω
os
Informação d
Portadora
a
Sinal Modulado
s e
e no Tempo
1.1.2 Análise dos Sinais
R
. mesmos sinais em função do tempo, teremos
Se analisarmosaos
d conforme mostrada na figura 61.
uma representação
a
riz
to
em
au eo
ão
n
ia
óp t t t
C
Informação Portadora
Sinal Modulado
Figura 61
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○
131/73
Instituto Monitor
is.
O ideal é que o sinal correspondente à informação consiga va-
riar 100% da amplitude da portadora, ou seja, a amplitude da por- r a
tadora variará de zero ao máximo, com as variações de zero ao
uto
máximo do sinal correspondente à informação. a
os
Para “medir” quanto de modulação existe num sinal de AM,
e
usamos o índice de modulação. Esse índice tem que ser sempreit
r
di
menor que 100%. Se aplicarmos um sinal modulador a uma porta-
dora com intensidade muito grande, ocorre o que denominamos
os
sobremodulação, e o resultado é uma perda na portadora, além de
outros problemas que devem ser evitados.
os
d
O índice de modulação (m) pode serocalculado em função da
t
da fórmula: o s
amplitude máxima do sinal (B) e da amplitude mínima (A) por meio
d
a(B - A)
mr=
v
s e (B + A)
e
R
Na figura 62 mostramos a representação de um sinal modulado
com os valores de aA. e B destacados, para que você veja como é
dde modulação.
calculado o índice
a
rize
to
au máx
E
ão Emín
n 0 A B
ia
óp
- Emín
C - Emáx
Figura 62
131/74
Instituto Monitor
is.
r a
to
Figura 63 - Não existe mais a parcela A (emín) e (- emín)
AR
R1
a . B
R2 d
iza
eo(t)
o r C1 L C2 e(t) AMDSB
em(t)
ut R3
a
ã o Figura 64
n
ia Na entrada Eo aplicamos o sinal de alta freqüência que corres-
óp (figura 65).
ponde à portadora. Na entrada Em aplicamos o sinal modulador
C
eo(t) em(t)
t t
Portadora
Cópia não autorizada. Reservados Informação
todos os direitos autorais.
Figura 65
○ ○ ○ ○ ○
131/75
Instituto Monitor
Ponto A
is.
t
r a
uto
a
Figura 66 - Sinal eo(t) e em(t) somados
o s
O diodo irá permitir a passagem apenas dos semiciclos e it positi-
vos dos sinais, eliminando os negativos. Então, teremos,
d ir no ponto
B, o sinal mostrado na figura 67.
os
e
o s
o d
t
Ponto B o s
a d t
r v
s e
e - Ação do diodo D1
Figura 67
R
.um circuito tanque, que funciona trocando
Na saída temos
da
energia entre o capacitor e o indutor, fazendo com que a corrente
a
rizisto, teremos o sinal
circule nos dois sentidos com a mesma intensidade em momentos
to
distintos. Com final, mostrado na figura 68.
au e(t)
ã o
n
ia
óp t
C
Figura 68 - Sinal modulado
131/76
Instituto Monitor
odde Áudio
t
Figura 69
o s
4. Detector AM - Detector de
d
a Envoltória
r v
e
es do sinal modulado; portanto, se cri-
Em um sinal modulado em AMDSB, o sinal de informação é
sempre igual ao da envoltória
armos um circuito que . Rconsiga produzir esta envoltória a partir do
a recuperado a informação. Vamos analisar
sinal modulado, teremos
d
o circuito mostrado
z a na figura 70.
ori
u t A D B
a
ã o
n e(t) es(t)
ia
óp
C Figura 70
131/77
Instituto Monitor
is.
r a
to
t t
au
(a) Sinal Modulado
os
(b) Sinal retificado pelo diodo
eit
Figura 71
r
di
Como temos a carga RC na saída, o sinal resultante será o que os
s
apresentamos na figura 72, que é muito próximo do sinal de infor-
o
mação que foi modulado no transmissor.
o d
t
es(t)
o s s e (t)
a d
r v
se
e
. R ≅ t
da
a
riz Figura 72
to
Aa u
constante de tempo produzida pelo filtro RC da saída deverá
ser o
calculada adequadamente, para produzir o sinal mais próximo
ã da informação, sem que ocorram os problemas que anali-
nsaremos
possível
ia a seguir:
131/78
Instituto Monitor
o
Figura 74s
ad
5. Receptor Super-Heteródino r v
se
e das aplicações comerciais como por
Atualmente, na maioria
exemplo, os rádios AM
R
. comuns, para receber estações de radiodi-
fusão, equipamentos
d a de telecomunicações de serviços públicos,
za
particulares, radioamadores, a tecnologia usada para receber os
sinais é a do ireceptor super-heteródino.
tor
Parauanalisar o funcionamento de um receptor desse tipo, será
a partirmos das funções existentes no seu circuito na
importante
o
nã
forma de diagrama de blocos, como mostrado na figura 75.
Antena
ia
óp
C
Etapa 1º Amplifi- 2º Amplifi- Amplifi-
Misturador cador cador Detector cador Alto-falante
de RF
de FI de FI de Áudio
C.A.G.
Oscilador
Local
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Figura 75
○ ○ ○ ○ ○
131/79
Instituto Monitor
Cópia não
A grande autorizada.
vantagem deste tipo deReservados
recep- todos ososcilador
O conjunto direitos autorais.
local-misturador,
○
○
tor com relação a outros anteriormente utili- portanto, irá funcionar de forma a obtermos,
○
○
zados é a de transformar o sinal selecionado em sua saída, um sinal de freqüência fixa para
○
para uma freqüência intermediária (FI) cons- qualquer emissora selecionada. Esta fre-
○
○
tante, independente da freqüência da emis- qüência é chamada de freqüência interme-
○
sora selecionada. Com isto, teremos uma am- diária, e é padronizada em 455 kHz para os
○
○
plificação de melhor qualidade nos blocos receptores modernos de AM. Em receptores
○
s.
○
posteriores. Além disso, não precisaremos antigos, podemos encontrar outras freqüên-
i
○
sintonizar todos os circuitos do receptor para
a
cias, como, por exemplo, 915 kHz nos mode-
○
r
○
cada estação que desejarmos sintonizar. los usados em aeronaves.
to
○
○
u
○
Começaremos agora a análise de cada O sinal de freqüência a intermediária fixa
○
s
○
bloco do sistema. Primeiramente, temos que é obtido através do batimento entre o sinal
o
○
lembrar que a antena irá interceptar todos selecionado e um sinal t produzido pelo osci-
○
i
○
re
os sinais de ondas eletromagnéticas presen- lador local.
○
i
○
tes no ambiente, convertendo-os em corren-
te, que será enviada para o primeiro bloco. ○
O osciladordlocal irá operar em uma fre-
os
○
○
s
○
d
zir a transformação do sinal selecionado para
○
o
○
de sintonizar apenas uma estação, portanto, ra, o mesmo capacitor variável que pode ser
o
○
v
○
e
○
Esta sintonia normalmente é feita com cias diferentes, conforme seja feito o ajuste.
s
○
e
○
capacitância no filtro, iremos variar R a fre- Nos receptores desse tipo, encontramos
○
.
○
a
qüência de ressonância do filtro, selecionan- capacitores variáveis duplos, com uma seção
○
r
○
o
Em receptores mais modernos, de modo que a diferença dos valores de fre-
○
t
○
tonia pode ser feita por dispositivos de esta- qüência seja sempre fixa. Veja alguns exem-
u
○
a
do sólido, como os varicaps, o que possibilita plos na tabela a seguir:
○
o
○
n
○
○
Freqüência Freqüência
ia
O sinal obtido na saída dessa etapa será Freqüência de FI
○
p
aplicado ao misturador. (kHz) (kHz) (Osciladora - Emissora)
○
ó
○
qüência fixa, porém, nosso receptor pode re- Na figura 76 mostramos o que ocorre na
○
cada uma com uma freqüência de portadora cia do sinal sintonizado, sinal do oscilador lo-
○
○ ○ ○ ○ ○
131/80
Instituto Monitor
f(kHz)
1K
eOCIL is.
r a
uto
f(kHz) a
1K 1.455
os
(b) Sinal do oscilador local
eit
r
eFI
di
os
os f(kHz)
455
od
(c) Sinal entregue a FI
t
o s
d
Figura 76
ia Até o estágio de FI, o sinal ainda chega muito fraco. Para que
óp possa ser utilizado pelas etapas seguintes, esse sinal deve ser am-
C plificado.
131/81
Instituto Monitor
Cópia
5.4 não
Detector autorizada. Reservados todos os direitos
que deve serautorais.
○
Outro fenômeno considerado
○
é o fading ou desvanecimento, que ocorre quan-
○
○
É um circuito detector de envoltória cuja do sintonizamos estações muito distantes, cu-
○
finalidade é recuperar a forma do sinal de jos sinais refletem na Ionosfera. Esses sinais
○
○
informação (som) no caso de receptores de sofrem variações de intensidade rápidas, dan-
○
radiodifusão.
○
do a impressão de que a estação está “indo” e
○
“vindo”, o que precisa ser compensado.
○
.
○
5.5 Controle Automático de Ganho (CAG)
is
○
O circuito do bloco CAG é umafiltro pas-
○
or e médio
○
Os sinais que chegam à antena receptora sa-baixas que irá recuperar o valor do
○
t
○
não possuem amplitude constante, e isto ocor-
auFI, mudando sua
sinal resultante após a detecção, aplicá-lo
○
re devido a três fatores: ao primeiro amplificador de
○
polarização e, com isto, s
○
alterando seu ganho.
o
○
• A potência de transmissão dos sinais para
it
○
○
cada emissora não é constante: existem Quanto menorefor a amplitude do sinal
ir será seu nível DC, fa-
○
○
emissoras que possuem transmissores mais
d
após o detector, menor
○
potentes e, portanto, mais caros que outras.
osganho, produzindo um aumento
○
zendo com que o primeiro amplificador de FI
○
aumente seu
○
na amplitude
receptor é variável. Cada emissora tem sua o
○
d sucessivamente
ocorrerá até o sistema encon-
○
t
trar uma estabilidade.
○
d
○
r
○
e
○
R
nal, e até mudanças nas condições atmos-
○
. das
○
a
féricas poderão provocar alterações 5.6 Amplificador de Áudio
○
za
○
r
○
t
Portanto, caso não tivéssemos o estágio
○
oa seleção da estação em
○
bido ao mudarmos
n e até mesmo variações
○
alto-falante.
○
um receptor AMDSB,
a sem que movimentássemos
durante um idia,
○
○
o rádio. Eómais
○
tidas.
○
falantes usados.
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
131/82
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Exercícios Propostos i s.
r a
1 - Por que precisamos modular um sinal para ser transmitido?
u to
a
....................................................................................................................................
s
....................................................................................................................................
i to
....................................................................................................................................
i re
....................................................................................................................................
d
....................................................................................................................................
o s
....................................................................................................................................
o s
2 - Qual é a característica principal da modulaçãodAM?
to
....................................................................................................................................
o s
....................................................................................................................................
a d
....................................................................................................................................
r v
....................................................................................................................................
s e
....................................................................................................................................
e
R
....................................................................................................................................
.
3 - Qual é o papel do detector
a
d de envoltória no demodulador AM?
a
iz
....................................................................................................................................
r
o
....................................................................................................................................
t
au
....................................................................................................................................
o
....................................................................................................................................
ã
....................................................................................................................................
n
a
....................................................................................................................................
i
ó p
C
131/83
Instituto Monitor
Cópia
4 -não
O que autorizada.
é o fading? Reservados todos os direitos autorais.
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
....................................................................................................................................
i
.................................................................................................................................... s.
r a
5 - Qual é a função do CAG?
u to
....................................................................................................................................
a
s
....................................................................................................................................
i to
....................................................................................................................................
re
....................................................................................................................................
i
d
....................................................................................................................................
o s
....................................................................................................................................
o s
d
to
o s
a d
r v
s e
e
. R
d a
a
riz
t o
au
ã o
n
ia
ó p
C
131/84
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
lição
Modulação em
7 Freqüência (FM) is.
r a
Introdução 1.1 Princípio de Funcionamento to
○
u
○
a
○
s
○
Uma outra forma de modulação muito em- Para que você possa compreender o que ocor-
re com os sinais quandoouma portadora de alta
○
t
○
pregada em serviços de radiodifusão, além de
freqüência é moduladai por um sinal senoidal de
○
outras aplicações, é a modulação em freqüên- e
r corresponda à informa-
○
baixa freqüência, ique
○
cia ou FM.
ção, vamos tomarda figura 77 como exemplo.
○
○
em o
s
s
○
o
○
s
○
Informação t
ruídos.
d
○
○
r
○
e
○
- Em (a)
processo de modulação do sinal em freqüên-
sem
○
e
○
. eo
○
a
de FM e conhecer as principais característi-
○
d
○
z
ri
○
○
1. Modulação FM o
○
t
○
u Portadora t
○
a
Já estudamos os motivos pelos quais pre-
○
o
○
para transportar - Eo
○
(b)
○
se modular
válidosC
+ Eo
○
Modulado t
da, que também pode ser chamada de modula-
○
○
- Eo
○
Figura 77
○
○ ○ ○ ○ ○
131/85
Instituto Monitor
Cópia
Nesses nãotemos:
gráficos autorizada. Reservados todos
amplitude doos
sinaldireitos
modulador.autorais.
Entretanto,
○
○
como existe todo o espectro de RF para que o
○
em(t) = informação - é o sinal que será
○
sinal se desloque, não existe um limite máxi-
transmitido
○
mo para sua profundidade, como ocorre com
○
○
eo(t) = portadora - é um sinal na freqüência os sinais modulados em amplitude.
○
de operação da emissora (sinal
○
○
senoidal) Assim, na modulação em freqüência, o
○
s.
○
e(t) = sinal modulado - é o sinal pronto para índice máximo de modulação (ou 100%) é es-
i
○
a
colhido arbitrariamente numa determinada
○
ser enviado
r
○
faixa de freqüências, conforme mostra a fi-
to
○
○
gura 78.
A informação normalmente é um sinal de u
○
a
○
voz ou uma música, ou seja, um sinal bastan-
s
○
A
te complexo, com vários harmônicos e cuja
o
○
it Portadora
○
amplitude está variando.
○
r e
○
di
○
Para facilitar o estudo, vamos analisar um
○
os
○
caso em que a informação é uma senóide (fi- ○
100% de
gura 77(a)). A portadora de alta freqüência Modulação
○
s
○
d
○
fo f f1 f(Hz)
s
○
o
○
Figura 78
d
○
modulador. .
○
dadesvio de
○
A
○
A grandeza ∆f é chamada a de
○
z variação
ri
○
t
○
au
sinal FM, a partir da freqüência da portado-
○
75 kHz
○
ra fo.
o
○
ã
○
n
○
a
iamplitude do sinal modulante,
○
porcional àp
○
ó
○
lação.
○
Figura 79
○
○
○
2. Desvio de Freqüência
○
○
○
Cópia
de nãoEsse
modulação. autorizada. Reservados
desvio é proporcional à todos os direitos autorais.
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
131/86
Instituto Monitor
Cópia nãodeautorizada.
Uma forma Reservados
se expressar o modo como todos
Na figura os direitos
80 temos autorais.
uma representação do
○
○
ocorre a modulação de um sinal de FM é por espectro de freqüências do sinal FM faixa
○
○
meio do índice de modulação angular, dado estreita.
○
em termos de deslocamento de fase da por-
○
Em
○
tadora em radianos (rad).
○
○
○
Assim, se temos uma portadora que é
○
s.
Portadora
○
modulada por um sinal senoidal de 10 kHz,
i
○
Banda
cuja amplitude tem o valor máximo permiti-
a
○
r
Lateral Superior
○
do e a freqüência da portadora é de 50 kHz, ωo - ωm
o
○
ωo ωo + ωmt
ω
○
podemos determinar duas características
u
○
importantes do sinal modulado: a
○
s
○
Banda
Lateral Inferioro
○
• O desvio de freqüência será de:
it
○
○
r e
○
Figura 80
∆f = 50 kHz . 0,5 = 25 kHz
di
○
○
os
○
será de:
o
○
Para
laçãodβ (β > 0,2), o sinal FM contém a porta-
○
desvio de freqüência
β=
○
dora
sde freqüência, localizados simetricamente
○
freqüência moduladora
o
○
β=
25 kHz
va
○
e ou FMFL.
○
banda lateral superior euuma los não afetem o sinal com altas distorções.
○
o
○
ã
○
Anotações/Dicas
n
○
○
ia
○
○
óp
○
○
C
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○ ○ ○ ○ ○
131/87
Instituto Monitor
Exemplo:
fm = 1,5 kHz
is.
∆f = 3 kHz
r a
Ac = 5 V
uto
a
Índice de modulação:
os
β=
∆f 3 eit
= =2 r
di
fm 1,5
ia
óp
C
131/88
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3 2,80
2 1,75 1,75
s.
1,25
ai
1 0,65
r
fo - 3fm fo - fm
uto
fo - 2fm fo fo + fm fo + 2fm fo + 3fm f a
- 0,65
os
-1
eit
r
di
4,5 kHz
-2
os
Largura da Banda +
- 2,80
-3
os
o d
t
Largura de faixa 9kHz
s
o FM - faixa larga
d
figura 81 - Espectro do sinal
a
r v
e
5. Modulação FM pelosMétodo Direto
e
Na geração de sinal
R
. FM pelo método direto, a freqüência ins-
a
d varia diretamente conforme variações de
tantânea da portadora
amplitude do sinala
z modulante. Tal efeito é conseguido por meio de
ri
circuitos osciladores controlados por tensão, chamados de VCO
o
(do inglêst voltage-controlled oscillator).
au
Um dispositivo semicondutor muito usado nos osciladores con-
ã o por tensão é o varicap ou diodo de capacitância variável,
trolados
n
como também é conhecido. Trata-se de um diodo semicondutor
ia que, ao ser polarizado no sentido inverso, tem sua junção funcio-
óp nando como um capacitor, cuja capacitância depende da tensão
C aplicada aos seus terminais. Isso significa que a capacitância do
varicap irá variar em torno de um determinado valor Co, quando a
tensão aplicada variar entre dois valores determinados. A tensão
aplicada é justamente o sinal modulante em.
131/89
Instituto Monitor
Cd
Cd
s.
Ponto de Polarização
do Varicap
ai
Co
r
t Região Linear
do Varicap uto
a
o s
it
VCd
Vp
r e
di em
os
Figura 82
os
od
tt
os
Ligado em paralelo com uma a dbobina em um oscilador, o sinal
r v
gerado será determinado pelo circuito LC e variará segundo a ten-
e ao diodo varicap.
são do sinal modulador aplicada
s
e
6. Modulação peloRMétodo Digital
a.
Vamos tomar a dcomo exemplo de circuito que utiliza este méto-
riz
do uma configuração de multivibrador astável tradicional com dois
au + Vcc
o (2)
nã R1 R3 R 4 R 2
ia C2 C3
óp
C (4)
Q1 Q2
D1 D2
(3)
Entrada (1)
131/90
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o s
7. Demodulação FM
o d
t
7.1 Discriminador de Inclinação s
do
Este é o método mais simples
v a para detecção de sinais modula-
dos em freqüência, aproveitandor a inclinação praticamente linear
da região não-ressonante doecircuito sintonizado. Em outras pala-
vras, este método aproveitaes a banda de guarda praticamente linear
de filtros sintonizados.R
a .
a d o entendimento, podemos dizer que o circuito
Para simplificar
z
ri
(ou filtro) sintonizado
dulado emovariações
converte variação de freqüência do sinal mo-
de amplitude.
u t
Aa envoltória assim gerada é detectada de forma convencional
poromeio da utilização de um detector de envoltória.
nã
ia Na figura 84 temos um exemplo simplificado de circuito deste
óp
tipo, com sua curva de resposta.
C Envoltória
de E (t)
Pequena região
d ressonante
Filtro Detector
Em(t)
Ed(t) a(t)
ωo ω1
ωo ω1
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Figura 84
○ ○ ○ ○ ○
131/91
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s.
dade do circuito, porém, o ganho em amplitude cairá.
• A região dita linear introduz uma distorção razoável por não ser
ai
realmente linear. r
uto
7.2 Discriminador de Inclinação Balanceado a
os
it
Uma idéia para se minimizar as desvantagens do discrimina-
e
dor de inclinação utiliza dois discriminadores, projetados de for-
r
di
ma a melhorar mutuamente as características da inclinação da
região não-ressonante.
o s
s deste tipo de dis-
Na figura 85 temos um circuito simplificado
o
criminador, com sua característica de funcionamento.
o d
t Envoltória
o s de Ed(t)
a d
r v
e
ω1 es
Ed1(t)
. R
Em(t)
da a(t) ωo ω1 ω
ωo
iza
ω2
toErd2(t) Aumento da
au região ressonante
o
nã Figura 85
ia
óp
C
7.3 Demodulação pelo Método Digital
131/92
Instituto Monitor
s.
zando um circuito misturador que atua como comparador de fase.
• Filtra as variações de amplitude, removendo as componentes de a i
radiofreqüência, utilizando um filtro passa-baixas, restando ape- or
nas a informação. ut
a
s
ito
ire
d
o s
os
d
to
o s
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão Anotações/Dicas
n
ia
óp
C
131/93
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
131/94
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○
u
○
a
○
P2(W) = 101,3
s
○
1) Transmissor, receptor e informação.
o
○
P2(W) = 19,95 W
it 2
○
2) Por meio de ondas eletromagnéticas.
○
P2 e
P1 ir
○
4) GT = 10 log = 10 log = 13 dB
○
3) Cada transmissor emite sinais em uma fre- 100.10 -3
d
○
qüência determinada, diferentes entre si.
○
GT = G1 + s
○
G2
3 × 108 o
○
c
4) λ = = = 300 m 13 = 10s+ G2
○
f 1.000 × 10 3
o
○
G2d= 13 – 10 = 3 dB
○
5) Ruídos e interferências. o
○
t
○
5)sG = 10 log 2
○
d
○
P1
○
Lição 2
va
○
r
○
-3
10
e
○
-14 = 10 log 50 .
es
○
1) P1
○
-3
a) P(dBW) = 10logP(W) 10
○
R log 50 . = -1,4
○
a
○
b) P(dBW) = 10logP(W) d 10 -3
○
a
-1,4 -3
50 . = 10 = 40 . 10
○
iz
P(dBW) = 10log0,5 = 3,01 dBW P 1
○
c) P(dBm) = 10logP(mW) or
○
-3
50.10
○
t P1 = = 1,25 W
○
au
-3
P(dBm) = 10log500 = 26,99 dBm 40.10
○
○
d) P(dBm) = 10logP(mW)
o= 14,77 dBm
○
V 15
ã
○
V 1 10
○
ia = 13,98 dBV
e) V(dBV) = 20logV(V)
○
○
ó
○
2) GT =C
1)
○
G1 + G2 + G3 = 14 – 8 + 3 = 9 dB
○
○
e(t)
○
3) P2(dBW) = P1(dBW) + G1 + G2 =
○
○
8V
○
= 8 – 4 + 9 = 13 dBW
○
6V
○
○
P2(dBW) = 10logP2(W) 4V
○
○
2V
13 = 10logP (W)
○
2
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○
f (kHz)
○
○ ○ ○ ○ ○
131/95
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Cópia 2)não
e(t) = autorizada. Reservados
3cos 2π2.106t + 6cos2π3.10 todos
6t + 4cos2π4.10 os direitos
6t + 2cos2π5.10 autorais.
6t + 4cos2π6.106t
3)
is.
r a
f (kHz) uto
350 450 a
E
os
eit
r
di
f (kHz)
os
150 250 350 450
os
od
4) t
os
E
ad
r v
se
e
. R f (MHz)
F 0,5 1
da
a
riz
to
au 9 9,5 10 10,5
f (MHz)
G 11
ão
n
ia
óp
C 5 6 14 15
f (MHz)
H
f (MHz)
5 6 9 9,5 10 10,5 14 15
11
131/96
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f (kHz)
s.
E 10 20 30
ai
r
uto
70 80 90 100 110 120 s
a f (kHz)
130
ito
ire
Lição 4 d
os
1)
os
od
fo = ?
t
B=?
o s
1 ad
fo =
2π L . C r v
1 s e
fo = e − 9 = 551 H
. R
2π 100 × 10− 3 × 833 × 10
f da
B= o
Qc
iza
Qc =
R
tor
XL
au
300 300
Qc o= = = 0,86
−3
ã
n 551
2π × 551 × 100 × 10 346,2
ia B= = 636,2 Hz
óp
0,866
131/97
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s.
1
R=
ωcC
ai
ω = 2πf r
uto
1 1 a
R= =
2πfC 2π × 2 × 10 × 0,1 × 10 − 6
3
= 79
os
eit
r
3) di
os
130
os
od
t f (kHz)
2K
os
ad
r v
s e
Lição 5 e
R
.níveis de tensão ou corrente de geradores
1) São amplitudes,
d a
a
senoidais ou cossenoidais que, somados, reproduzem o sinal ori-
ginal.
riz
to
2) As amplitudes.
au par.
3) Função
ã o
Lição
n 6
ia 1) Porque poderemos ter mais de um sinal de informação (voz, da-
óp dos, etc.) sendo transmitido, e temos que separar suas freqüên-
C cias de alguma maneira. Para isso, utilizamos o processo de mo-
dulação.
2) É o fato da modulação do sinal ser feita por amplitude. O sinal
modulado é transmitido em uma determinada freqüência, onde
o que varia no sinal com a informação é a amplitude.
3) Ele tem a função de recuperar o sinal de informação original-
mente transmitido.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
○ ○ ○ ○ ○
131/98
Instituto Monitor
s.
Lição 7
ai
1) B r
2) A
uto
3) C a
os
it
4) B
r e
di
os
os
od
t
os
ad
r v
se
e
. R
da
a
riz
to
au
ão
n
ia
óp
C
131/99
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Bibliografia is.
r a
WALDMAN, Helio
uto
YACOUB, Michel Daoud
a
Telecomunicações, Princípios e Tendências – 3ª edição
os
it
São Paulo: Editora Érica, 1997
r e
di
NETO, Vicente Soares
CARVALHO, Francisco Teodoro Assis
Tecnologia de Centrais Telefônicas – 1ª edição
os
São Paulo: Editora Érica, 1999
os
GOMES, Alcides Tadeu od
Telecomunicações t
São Paulo: Editora Érica, 1998 os
ad
NASCIMENTO, Juarez do
r v
Telecomunicações e
São Paulo: Makron Books, 1992 s
e
. R
d a
a
riz
to
au
ã o
n
ia
óp
C
131/100
Pesquisa de Avaliação
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
131 - Princípios de Telecomunicações
Caro Aluno:
Queremos saber a sua opinião a respeito deste fascículo que você acaba de estudar.
s.
Para que possamos aprimorar cada vez mais os nossos serviços, oferecendo um
a i
r
to
material didático de qualidade e eficiente, é muito importante a sua avaliação.
t
s
Nome (campo não obrigatório): _______________________________________________________________
o
o
d
N de matrícula (campo não obrigatório): _____________________
a
Curso Técnico em:
r v
Eletrônica
s eSecretariado Gestão de Negócios
Transações Imobiliárias
e Informática Telecomunicações
Contabilidade
. R
QUANTO AO CONTEÚDO
d a
1) A linguagem dos textos é:
i za muito a compreensão da matéria estudada.
ore precisa, ajudando na compreensão da matéria estudada.
a) sempre clara e precisa, facilitando
t
b) na maioria das vezes clara
au
c) um pouco difícil, dificultando a compreensão da matéria estudada.
ã o
d) muito difícil, dificultando muito a compreensão da matéria estudada.
e) outros: ______________________________________________________
n
a
2) Os temas abordados nas lições são:
a) atuais eiimportantes para a formação do profissional.
ópmas sua importância nem sempre fica clara para o profissional.
b) atuais,
C mas sem importância para o profissional.
c) atuais,
d) ultrapassados e sem nenhuma importância para o profissional.
e) outros: ______________________________________________________
3) As lições são:
a) muito extensas, dificultando a compreensão do conteúdo.
b) bem divididas, permitindo que o conteúdo seja assimilado pouco a pouco.
c) a divisão das lições não influencia Na compreensão do conteúdo.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
d) muito curtas e pouco aprofundadas.
e) outros: ______________________________________________________
QUANTO AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Cópia não
4) Os exercícios autorizada.
propostos são: Reservados todos os direitos autorais.
a) muito simples, exigindo apenas que se decore o conteúdo.
b) bem elaborados, misturando assuntos simples e complexos.
c) um pouco difíceis, mas abordando o que se viu na lição.
d) muito difíceis, uma vez que não abordam o que foi visto na lição.
e) outros: ______________________________________________________
s.
5) A linguagem dos exercícios propostos é:
a) bastante clara e precisa.
ai
b) algumas vezes um pouco complexa, dificultando a resolução do problema proposto.
r
c) difícil, tornando mais difícil compreender a pergunta do que respondê-la.
d) muito complexa, nunca consigo resolver os exercícios. uto
e) outros: ______________________________________________________ a
o s
QUANTO À APRESENTAÇÃO GRÁFICA
eit
r
di o estudo bastante agradável.
6) O material é:
a) bem cuidado, o texto e as imagens são de fácil leitura e visualização, tornando
os
b) a letra é muito pequena, dificultando a visualização.
c) bem cuidado, mas a disposição das imagens e do texto dificulta a compreensão do mesmo.
o s
d) confuso e mal distribuído, as informações não seguem uma seqüência lógica.
e) outros: ______________________________________________________ d
to
7) As ilustrações são:
o
a) bonitas e bem feitas, auxiliando na compreensão e fixação
s do texto.
c) malfeitas, mas necessárias para a compreensãov
ad do texto.
b) bonitas, mas sem nenhuma utilidade para a compreensão
e fixação do texto.
d) malfeitas e totalmente inúteis. e r
es
e) outros: ______________________________________________________
Sugestões e comentáriosut
a
o
nã
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
a
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
i
óp
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○
C○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○