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Justificativa ao Projeto de Lei Ordinária (L) 46/2019

O presente Projeto de Lei visa dispor sobre a implantação de assistência psicológica e


social em toda a rede municipal de ensino, com o objetivo de diagnosticar, intervir e prevenir problemas
de aprendizagem, tendo como enfoque o educando e as instituições de educação infantil e ensino
fundamental.
A propositura prevê que tal assistência deverá ser prestada por profissionais habilitados,
integrados em uma equipe multiprofissional, e ocorrer nas dependências da instituição durante o período
escolar, ficando a cargo do Executivo Municipal, expedir as normas, procedimentos, planejamento e
controle relacionados ao objeto da lei, por meio de decreto regulamentador.
A matéria encontra amparo e vai ao encontro do que dispõe a Constituição Federal, a Lei
Orgânica do Município, a Lei de Diretrizes e Bases e toda legislação vigente relacionada com a aplicação
do Estatuto da Criança e do Adolescente, onde estes figuram como prioridade absoluta não só no seio da
família e da comunidade, mas em todos os entes federativos. Por isso, é de se esperar que qualquer
iniciativa legislativa, ação ou política visando garantir direitos da criança e do adolescente recebam
tratamento prioritário no que concerne à análise, aprovação, implantação e dotação orçamentária.
O que se pretende com a apresentação deste projeto é garantir a toda comunidade escolar
assistência especializada e capacitação para diagnosticar, acompanhar e encaminhar as diferentes
situações e graus de dificuldade de aprendizagem do aluno, já que distúrbios de atenção e memória,
padrão sensorial diferenciado, dislexia e até perturbações emocionais ou psíquicas, notadamente
ocasionadas pelo “bullying”, dentre outros, são evidentemente denunciados pelo baixo desempenho na
vida escolar. Com isso, periodicamente profissionais psicólogos e assistentes sociais estarão nas escolas
municipais prestando atendimento aos alunos, professores e diretores.
Portanto, cabe ao legislador suprir a lacuna existente hoje no cenário da rede municipal de
ensino, instituindo a assistência psicológica e social, de forma a dar oportunidades, respeitadas as
complexidades do "ser interior", condições imprescindíveis para seu pleno desenvolvimento e sem as
quais não há que se falar em inclusão.
Vale salientar que a presente matéria não gera, a princípio, qualquer custo extra ao erário,
haja vista que o Executivo Municipal pode valer-se dos profissionais já existentes no quadro de servidores
municipais para que prestem o atendimento previsto nesta legislação, eis que não há qualquer
obrigatoriedade de exclusividade na prestação dos atendimentos, e estes podem ser regulamentados de
forma a serem prestados em horários adequados e compatíveis com a função dos profissionais, sendo que
cada equipe multiprofissional pode atender mais de uma escola. A administração municipal pode,
inclusive, realizar convênio/parceria com instituições de ensino superior que possuam os cursos de
psicologia e assistente social, a fim de suprir essa demanda e contribuir com a formação acadêmica dos
alunos.
Cabe salientar que a proposta que ora submeto ao egrégio plenário não é inédita, uma vez
que já foi aprovada em diversos outros municípios, sempre com pareceres favoráveis por parte dos
parlamentares, que compreendem a importância da matéria para o desenvolvimento social e emocional de
nossas crianças e adolescentes.
Diante do exposto, considerando a gravidade dos problemas enfrentados nas escolas e a
urgente necessidade de oferecer alternativas para o seu encaminhamento, o vereador que abaixo
subscreve fica no aguardo do apoio e aprovação desta matéria por parte dos demais vereadores e
vereadoras desta Casa de Leis.

Luiz Augusto Klosowski


Vereador
Projeto de Lei Ordinária (L) 46/2019

Dispõe sobre a manutenção de assistência psicológica e social em toda


a rede municipal de ensino, com o objetivo de diagnosticar, intervir e
prevenir problemas de aprendizagem tendo como enfoque toda a
comunidade escolar, de educação infantil e ensino fundamental, e dá
outras providências.

O Vereador que abaixo subscreve, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no Artigo
271, Parágrafo Único, inciso I, do Regimento Interno desta Casa de Leis, apresenta o seguinte
Projeto de Lei, que dispõe sobre a manutenção de assistência psicológica e social em toda a rede
municipal de ensino, com o objetivo de diagnosticar, intervir e prevenir problemas de aprendizagem
tendo como enfoque toda a comunidade escolar, de educação infantil e ensino fundamental, e dá
outras providências.

Art. 1º A Rede Municipal de Ensino deverá implantar assistência psicológica e social com o
objetivo de diagnosticar, intervir e prevenir problemas de aprendizagem, tendo como enfoque o
aluno e as instituições de Educação Infantil e Ensino Fundamental.

Art. 2º As unidades de ensino que integram a Rede Pública Municipal deverão contar com
equipe multiprofissional habilitada a prestar atendimento psicológico e social à comunidade escolar
(alunos, professores, direção, familiares, equipe técnica e pedagógica).

§ 1° A equipe multiprofissional referida no "caput" deverá estar composta por, no mínimo,


um (a) psicólogo (a), um (a) pedagogo (a) e um (a) assistente social, e poderá ser compartilhada
entre as instituições municipais de ensino.

§ 2° A forma de contratação dos profissionais supracitados, ficará a critério da Prefeitura


Municipal e de previsão orçamentária para referido fim.

§ 3° A equipe multiprofissional prestará atendimento preventivo ou terapêutico prévio ao


aluno, conforme a situação ou caso detectado no dia a dia da unidade de ensino, devendo realizar
seu devido encaminhamento para atendimento clínico em casos de necessidade de continuidade no
tratamento.

§ 4° A equipe multiprofissional dará orientação aos pais, familiares ou responsáveis pelos


estudantes, sempre que necessário ou sempre que solicitado a fazê-lo.

Art. 3º Para cumprimento do artigo anterior, o Executivo Municipal poderá firmar convênios
com Instituições de Ensino Superior, e/ou para a contratação de pessoal técnico, bem como se
utilizar dos profissionais já integrantes do quadro de servidores municipais.

Art. 4º Fica o Poder Executivo autorizado a proceder os ajustes administrativos e


orçamentários necessários ao cumprimento dos dispositivos desta lei.
Art. 5º O Executivo poderá regulamentar, no que couber, a elaboração de normas,
procedimentos, planejamento e controle relacionados ao objeto desta lei.

Art. 6º As despesas eventualmente decorrentes da execução desta lei correrão por conta de
dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 7º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, surtindo seus efeitos no prazo
máximo de 36 meses, revogadas as disposições em contrário.

Câmara Municipal de Guarapuava, em 04 de junho de 2019.

Luiz Augusto Klosowski


Vereador

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