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Obesidade

Danilo Paiva, Ellen Duarte, Nailton Enrique, João Cardoso, Emilly Rithele, Anny Ellen, Bruno Costa

danilo.paiva2011@hotmail.com

Palavras-chave: Artigo científico. Obesidade. Doenças. Tratamentos.

Introdução
Este documento apresenta assuntos relacionados à obesidade, tão presente na atualidade. Com
pessoas entrevistadas e algumas informações adquiridas por meio de pesquisa e conhecimentos, o
artigo trata de instruir as pessoas sobre o excesso de peso e seus tratamentos.

Na atualidade, sabe-se que a obesidade é uma realidade bastante preocupante, pois a cada ano que
se passa cada vez mais o número de pessoas obesas só vem aumentando, junto dela as doenças,
traumas entre outros fatores ligados à essa doença.

Contudo, este artigo vem como uma instrução para que mais e mais pessoas possam estar atentas
aos riscos e assim procurarem seguir uma alimentação saudável e ajuda algum familiar ou amugo
que esteja passando pela situação.

1. O que é obesidade?
A obesidade é uma doença crônica, ocorre pela concentração muito elevada de gordura no corpo,
com aumento do volume do tecido adiposo. O excesso de peso é geralmente causado por fatores
genéticos, transmitidos de país para filhos, depressão, disfunções metabólicas, maus hábitos de vida,
como a alimentação irregular, que é o exagero do consumo de alimentos ricos em carboidratos,
gorduras e com poucos nutrientes, que no caso, seriam os alimentos industrializados como os
famosos e icônicos fast foods.

Outro fator muito importante é o sedentarismo, que é a ausência, falta de atividades físicas,
ocasionando atrofiação dos músculos do corpo, perda de flexibilidade articular.

O Sedentarismo é motivado pelo excesso de trabalho e falta de tempo por conta disso, pelas novas
descobertas tecnológicas, fazendo o dia-a-dia ficar mais fácil, e fazendo os humanos se
acomodarem, como por exemplo, utilizando bicicletas e carrinhos elétricos para percorrer pequenas
distâncias ao invés de andar. É preferível ficar a tela de um computador, do que praticar algum
exercício físico.

A obesidade não se resume a apenas ao acúmulo de gordura corporal, ela causa problemas muito
sérios e que podem levar até a morte, dela se originam outras doenças como a hipertensão arterial,
resistência à insulina, colesterol elevado, intolerância à glicose, triglicérides elevada, aumento do
LDL e redução do HDL, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, dificuldades respiratórias e até
algumas formas de câncer.

A depressão também é uma situação que merece bastante atenção, a depressão aumenta a
circulação do cortisol, uma substância que induz o acúmulo de gordura no abdômen. A depressão
pode trazer sintomas como compulsão por comida ou aumento de apetite, e também leva o doente
a não se exercitar muito, causando o sedentarismo, essas duas condições juntas são a fórmula
perfeita para ocasionar posteriormente uma obesidade.

A obesidade em seu grau máximo, ela se transforma para obesidade mórbida, que é quando a
pessoa está com mais de 40 quilos acima do peso ideal, o que torna a perda do excesso de peso
muito difícil apenas com alimentação regulada e atividades físicas, sendo necessário o uso de
medicamentos e, dependendo do caso, da cirurgia bariátrica.

2. Índice sobre obesidade


Uma pesquisa feita pelo site g1.globo.com afirma que: " No mundo, há atualmente 2,1 bilhões de
pessoas obesas ou com sobrepeso, o que representa 30% da população mundial. De 1980 a 2013,
obesidade e sobrepeso, em conjunto, aumentaram 27,5% entre os adultos e 47,1% entre as crianças.
As conclusões são de uma pesquisa internacional que levou em conta dados de 188 países, incluindo
o Brasil. O estudo foi conduzido pelo Instituto de métrica e avaliação de saúde (IHME) da
universidade de Washington e publicado na edição da revista científica " The Lancet" de quinta-feira
(29)".

Como foi lido no comentário do site, percebe-se que os números são assustadores, deixam claro
como tem aumentado constante as pessoas obesas ou com sobrepeso do mundo; 30% da população
mundial se enquadra nessa pesquisa, um número muito alto para a qualidade de vida e bem-estar
que todos almejam.

É importante lembrar que os dados feitos pelo Instituto de métrica e avaliação de saúde (IHME)
são apenas dos anos 1980 a 2013, a projeção para os anos que se seguem tem o objetivo apenas de
piorar, como mostra o site abeso.ogr.br que diz:

"Mapa da obesidade

A Organização Mundial de Saúde aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde
pública no mundo. A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com
sobrepeso; e mais de 700 milhões, obesos. O número de crianças com sobrepeso e obesidade no
mundo poderia chegar a 75 milhões, caso nada seja feito".

Sites com informações similares são encontrados a todo instante em navegadores de pesquisas, as
informações estão claras para todos, mais os cidadãos nem se importam com essas notícias,
ampliando assim cada vez mais esses números.

3. Doenças relacionadas à obesidade


Atualmente, pesquisas e estudos realizados sobre essa questão apontam que as taxas de mortalidade
entre os obesos são bem superiores as pessoas que estão em sua faixa de peso ideal. Isso acontece pois
o excesso de gordura no corpo humano tem o potencial de agravar problemas de saúde e gerar uma
série de doenças físicas e psicológicas, como as que veremos a seguir.
1.1. Hipertensão.
A hipertensão arterial, também conhecida popularmente como pressão alta, é considerada como uma
doença silenciosa por, muitas vezes, não manifestar os sintomas e atrasar, assim, o diagnóstico por
parte do médico. A doença se dá quando a pressão arterial do paciente, maior de 18 anos, é superior a
140 x 90 mmHg (milímetro por mercúrio) – ou 14 por 9.
Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBS), estima-se que 25% da população brasileira
sofra de hipertensão, sendo que em pessoas com mais de 60 anos de idade a porcentagem sobe para
mais de 50%.
Além disso, a doença também é a causadora de:
· 40% dos infartos;
· 80% dos derrames;
· 25% dos casos de insuficiência renal em todo o país.
1.2. Apnéia.
A apneia significa a completa obstrução do fluxo de ar para os pulmões. A hipopneia é uma redução
menos acentuada do fluxo de ar, de mais de 30%. Tanto a apneia quanto a hipopneia estão presentes
na doença da apnéia do sono.
Algumas pessoas apresentam um relaxamento acentuado da musculatura da faringe durante o sono,
que acaba colaborando. Esse fechamento da coluna aérea reduz a oxigenação sanguínea e leva o
indivíduo a despertar. Os roncos também acontecem, mas no momento da apnéia eles cessam,
justamente pela parada do fluxo de ar. O sono agitado, de má qualidade e os roncos são a marca da
doença.
1.3. Depressão.
A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido
patológico, entre os sintomas, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem
com frequência e podem combinar-se entre si. É imprescindível o acompanhamento médico tanto para
o diagnóstico quanto para o tratamento adequado.
São sintomas de depressão:
· Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia
· Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas
· Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas
agradáveis
· Desinteresse, falta de motivação e apatia
· Falta de vontade e indecisão
· Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio
· Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de
sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.
· A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio
· Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom
"cinzento" para si, os outros e o seu mundo
· Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento
· Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação
prazerosa habitual) e da libido
· Perda ou aumento do apetite e do peso
· Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito
superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos
frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do
tempo)
· Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má
digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no
corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.
1.4. Diabetes tipo 2. O diabetes tipo 2 é uma doença crônica que afeta a forma como o corpo
metaboliza a glicose, principal fonte de energia do corpo. A pessoa com diabetes tipo 2 pode ter uma
resistência aos efeitos da insulina - hormônio que regula a entrada de açúcar nas células - ou não
produz insulina suficiente para manter um nível de glicose normal. Quando não tratado, o diabetes
pode ser fatal.
Quando se tem diabetes tipo 2, os adipócitos (células de gordura), os miócitos (células dos músculos)
e os hepatócitos (células do fígado) não respondem corretamente à insulina, e por isso o açúcar não
entra nessas células, ficando na corrente sanguínea.
O adipócito é a nossa célula de estoque de gordura. Quando ele é sensível a insulina, significa que ele
reconhece a glicose circulante e ativa mecanismos de "poupar", ou seja, ele não retira a gordura de
dentro dele para disponibiliza-la ao corpo como forma de energia. Quando o adipócito é resistente a
ação da insulina, ele não reconhece a glicose circulante e entende que o organismo está com falta de
energia, com isso ele libera a gordura que está no seu interior para o sangue, é por isso que o paciente
com diabetes além de ter glicose alta pode também ter colesterol alto.
Os hepatócitos também funcionam de forma semelhante, isto é, quando são sensíveis à ação da
insulina absorvem glicose e a estocam. Quando são resistentes, eles não reconhecem a glicose alta no
sangue e entendem que existe falta de glicose, liberando mais glicose para o sangue e piorando o
processo.
As células dos músculos também: com a insulina elas absorvem glicose para usar como energia, sem a
insulina entendem que está faltando e sinalizam para o corpo a necessidade de queimar gordura para
fornecer energia.

4. Como é o dia-a-dia de uma pessoa obesa?


O tema obesidade é abordado em programas de saúde e bem-estar, em uma pesquisa feita pelo
ministério da saúde mostra um crescimento imoderado de obesos no Brasil.
Na maioria das vezes a obesidade vem de família, ou seja, é adquirida desde sempre. Como no caso
de Jessica de 20 anos que nos contou como é seu dia-a-dia através de algumas perguntas. Diz ela
que sempre foi gordinha e que sofre preconceito – “Sofro até hoje, mas a gente tenta se acostumar
minha família sempre diz para eu me cuidar, para fechar a boca ou ir ao médico”. Ela também
assume não ligar e continua “Sou do tipo de pessoa que levo minha vida e não ligo para o que as
pessoas falam ou pensam sobre minhas curvas de gordinha” – brincou ela.

Os obesos costumam enfrentar muitos problemas aos lugares onde frequentam ou também para
fazer atividades rotineiras, mas no caso da entrevistada ela nos conta que não tem tanta dificuldade
com isso e que seu trabalho até ajuda a perder alguns quilinhos.

A obesidade acarreta em alguns problemas sérios de saúde, como: Hipertensão arterial ou pressão
alta, diabetes, colesterol elevado, entre outros. No caso da entrevistada ela diz “Sim, tenho
problemas de pressão alta e de coração”. Jessica nos conta que já pesou 127 kg, mas também já
abaixou até os 85 kg, com uma alimentação certa e exercícios.

Perguntamos para Jessica se ela se considera uma pessoa feliz, muito alegre nos respondeu “SIM,
sou muito feliz entre tudo isso, sou uma pessoa que luta pelo que quer e consegue, e tudo graças a
Deus e com ajuda da minha família vou seguindo até chegar aos meus objetivos” – encerrou alegre.

5. Como a inatividade coopera com a obesidade?


Além da má alimentação, a falta da prática de exercício físico pode levar uma pessoa a ter um ganho
excessivo de peso, o que mais na frente fará com que se torne obesa, gerando assim uma série de
doenças físicas e psicológicas que pode advir da obesidade.

O índice de pessoas com sobrepeso vem aumentando de forma progressiva, isso significa que daqui
alguns anos a maior parte da população brasileira estará na faixa de sobrepeso e obesidade. Mesmo
existindo várias formas de exercitar o corpo, ainda tem muitas pessoas que não se preocupam,
acham desnecessário tais cuidados, ou, até mesmo aqueles que desconhecem os riscos que ela
causa a saúde física e mental.

Os exercícios físicos têm grande influência no controle do sobrepeso e obesidade tanto que, são
considerados pelos órgãos internacionais como um componente fundamental na intervenção do
controle do peso corporal em virtude do gasto calórico por ele provocado. Como a prática de
exercício tem sido adjuvante no tratamento da obesidade, são recomendados fazer exercício
aeróbico (exercício de longa duração, contínuo e de baixa e moderada intensidade) como: correr,
caminhar, pedalar, andar, nadar e dançar. Também tem o anaeróbico (exercício de alta intensidade
e curta duração, envolvendo um esforço intenso realizado por um número limitado de músculos)
que são de velocidade com ou sem carga, de curta duração e alta intensidade, como a corrida de
cem metros rasos, os saltos, o arremesso de peso e a musculação. Porém, não adianta tanto esforço
sem fazer uma dieta alimentar, deve-se associar esses dois treinos à alimentação saudável.

A obesidade é algo que podemos prevenir, mesmo assim tem indivíduos que preferem correr este
risco. Ela pode acarretar sérios problemas como: sobrecarga na coluna e nos membros inferiores,
hipertensão, hipertrofia ventricular, apneia, depressão, diabetes, colesterol elevado, câncer,
infertilidade, úlceras, pedras na vesícula biliar, infecções na pele, além de rebaixar a autoestima.

Contudo podemos notar que os problemas de saúde não são poucos, e tendo em vista que é algo
totalidade possível de prevenção. Concluímos que prevenir é muito melhor que remediar.
6. Como resolver a obesidade?
Para o combate a obesidade é necessário alguns passos muito importantes, como o corte de calorias, a
reeducação alimentar e a pratica de exercícios físicos.
O corte de calorias implica em reduzir o consumo de calorias, criando um déficit com cerca de
2500kjoules, atualmente os principais causadores da obesidade são os fast-foods, que são uma grande
fonte de calorias por serem compostos principalmente por ingredientes industrializados e refinados na
qual contém poucas fibras, vitaminas e nutrientes que são essenciais para a manutenção do organismo.
A obesidade é fruto de uma má educação alimentar, e para reverter esse problema é necessário uma
reeducação, em que consiste basicamente na troca dos costumes e práticas alimentícias prejudiciais,
como o consumo de grandes quantidades de alimentos gordurosos, a pratica da alimentação com o
acompanhamento de bebidas trocando por consumir pouca quantidade de alimento cerca de 5 vezes
ao dia, e ingerindo líquido apenas minutos após o término das refeições.
O sedentarismo está completamente ligado com a obesidade, na qual retarda o metabolismo e a
queima de calorias, com isso, se torna vital a pratica de exercícios físico, seja caminhadas diárias, a
prática de algum esporte físico ou ir à academia, todos estes irão ajudar a reverter os problemas
causados pelo sedentarismo.
-OBS¹: Todo o corte calórico deve ser feito de forma saudável e controlada (o corte agressivo causa
crise de fome e posterior exagero na alimentação), para não sofrer nenhuma complicação.
-OBS²: O acompanhamento de um nutricionista é essencial.
-OBS³: Todo o processo de combate a obesidade deve ser observado por multiprofissionais da área de
saúde.
Todo processo é demorado, e os resultados são vistos geralmente a longo prazo, dependendo da
intensificação do processo de combate

Considerações finais
A obesidade é uma doença, e também algo muito presente no dia-a-dia, este artigo teve a finalidade
de ajudar a diminuir essa realidade, seja instruindo as pessoas ou servindo de guia útil para quem
sofre com isso, tudo aqui relatado foi feito para que cada vez mais, a sociedade venha ter acesso as
informações e aos riscos e doenças provenientes da obesidade.

Referências bibliográficas
http://www.abeso.org.br/atitude-saudavel/mapa-obesidade
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/05/mundo-tem-21-bilhoes-de-pessoas-obesas-ou-com-
sobrepeso-diz-estudo.html

http://comeceaemagrecer.com.br/doencas-ligadas-obesidade/

http://www.abeso.org.br/
http://saudecontrole.com.br/principais-doencas-causadas-pela-obesidade/
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes-tipo-2)

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