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Resenha

Texto 1 - artigo “Por que investir em pesquisa qualitativa?”

No artigo “Por que investir em pesquisa qualitativa?”, o autor Ormezinda Maria Ribeiro
chama a atenção para o problema/questão da apresenta uma reflexão sobre a
importância da pesquisa na e para a universidade, dando ênfase à necessidade de se
implementar, nos centros universitários, a pesquisa qualitativa. O autor destaca
principalmente alertar para a premente necessidade de se adotar a pesquisa, sobretudo
a qualitativa. O Artigo Científico é didático e possibilita rápida apreensão de conteúdo,
além de oferecer a seus leitores um valioso conteúdo informativo.

O artigo é mais expositivo do que analítico ou descritivo, e usa sobretudo de exemplos


históricos, dados de fontes externas e pesquisas, que confirmam exposição expandida
do assunto a autora utilizou, de forma ponderada, referências que abarcam as diversas
funções da universidade que se modificam conforme o contexto histórico, segundo suas
exigências e necessidades imediatas, além destas a universidade incorporou nessa
função as demais funções que lhe são atualmente inerentes, a extensão e a pesquisa
Em suas --- páginas, o autor se apoia em Conforme destaca Guimarães (2000, p. 81):
''a extensão deixa de ser mera prestação de serviços à sociedade para ser um órgão
vital do preenchimento dos interesses e das necessidades do grupo social, o que a torna
uma ferramenta de mudança da sociedade'' que mostram conjetura aprofundada do
autor a respeito do tema.

Como exemplo, o autor cita Paulo Freire (1989, p. 45) já dizia que "não há pesquisa sem
ensino e nem ensino sem pesquisa.", Cita também (Silva, 2000, p. 62 ''a pesquisa
puramente empírica, que se volta e se esgota nos dados, não tem condições de se
afirmar no universo científico'').

Por fim, o autor acaba concluindo parodiando Brandão afirmando que: as pesquisas não
mudam o mundo. As pesquisas mudam as pessoas. As pessoas mudam o mundo.

Rico em dados e exemplos nacionais e internacionais, o artigo é útil para entender o


papel da universidade que faz jus ao título não pode tão-somente adotar o ensino como
função preponderante, mas deve chamar a si a responsabilidade de desenvolver e
estimular a pesquisa não só junto ao seu corpo docente e de pesquisadores, mas,
sobretudo, com seu corpo discente, abrindo espaços para a pesquisa qualitativa, pois é
a partir da pesquisa participante que o ensino superior adota uma força pedagógica
capaz de superar a mera transmissão de conhecimentos, fazendo com que o aluno seja
protagonista de seu saber consequências do tema abordado] o que torna a obra
imperativa e atualizada.

Resenha realizada por: Messias Aparecida de Sousa Silva


Administradora
Mestranda em Desenvolvimento Regional Pela Universidade Federal do Tocantins
Resenha
Texto 1 –
QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. Pesquisador , o problema da pesquisa , a escolha de
tecnicas: algumas reflexoes. Textos Ceru. Serie 2, São Paulo, n. 3 , p. 13-29, 1992.

Esse artigo traz uma reflexão critica sobre o ensino de Sociologia, e a prática
educacional dessa disciplina. Para tanto, será abordado: as leis que regem o ensino
no Brasil, as finalidades do ensino de Sociologia no ensino médio, qual método utilizar
para a Sociologia no ensino médio e por fim o que significa ser professor. Segundo a
LDB¹, a educação abrange diversos processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa,
nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações
culturais. O que a LDB se propõe disciplinar é a educação escolar, que se desenvolve
principalmente, mas não exclusivamente, nas escolas, vinculando-se ao mundo do
trabalho e da prática social. A educação escolar se compõe da educação básica –
formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio – e da educação
superior. O ensino médio, etapa final da educação básica, tem como finalidades, a
consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos; a preparação básica para
o trabalho e a cidadania do educando; para continuar aprendendo, de modo a ser
capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores. Bem como, aprimoramento do educando como pessoa
humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico; a compreensão dos fundamentos cientifico-tecnológicos dos
processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada
disciplina. Os conteúdos curriculares da educação básica e conseqüentemente do
ensino médio devem: difundir valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e
deveres dos cidadãos; de respeito ao bem comum e à ordem democrática; considerar
as condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento e orientar para o
trabalho. ¹Lei n° 9394, 20 dezembro de 1996 – Estabelece as d iretrizes e bases da
educação nacional.. Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão
organizados de tal forma que, ao final do ensino médio os alunos demonstrem:
domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;
conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; domínio dos conhecimentos
de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania. A trajetória do
ensino das Ciências Humanas no Brasil foi marcada por diversos tipos de intervenções
e o ensino da Sociologia tem sido, neste contexto, permeado por interrupções e
recomeços. Essas indefinições acabaram por dar a essas disciplinas uma aura de
‘’perda de tempo’’, momentos em que se deixava de estudar as disciplinas importantes
como Português e Matemática. Atualmente as determinações pedagógicas apontam
um caminho novo, onde o estudo das diversas disciplinas e ciências seja
complementar na constituição de uma síntese entre humanas, ciências exatas e
tecnologias. O ensino das Ciências Humanas emerge neste novo contexto onde a
compreensão da tecnologia se alarga, buscando seu entendimento não apenas como
produto – ligado a Ciências Exatas – mas também enquanto um processo humano. O
conhecimento em Ciências Humanas e Sociais integra-se, assim, nesta visão e
tentativa de construção de um sujeito completo (integral) com novas habilidades e
capacidades, estando mais preparados para os novos tempos. Algumas correntes
teóricas trazem concepções acerca do que deve ser a finalidade do ensino de
Sociologia e Filosofia no ensino médio. Segundo sugestão do professor Enno é
necessário que a Sociologia, juntamente com suas disciplinas irmãs, analise e
equacione o estado atual da questão social, da democracia e, estas questões, são
proporcionadas as condições de discussão de forma democrática e popular. Temos,
também, as proposições de Anthony Giddens, este autor defende o pluralismo teórico,
ou seja, a importância delegada não somente a transversalidade das finalidades
associadas à Sociologia entre as várias áreas do conhecimento, mas também, pelo
fato deste, considerar fundamental o diálogo entre as diversas disciplinas e as
possibilidade de assim superar os paradigmas. Enquanto Anthony Giddens sugere o
caráter subversivo das ciências sociais, sendo que ao cientista social cabe ficar alerta
aos efeitos transformadores que seus conceitos e suas teorias podem gerar sobre o
seu campo de análise, o professor Enno reflete sobre o fato de que a condição
democrática de criação das teorias e conceitos poderá ser inconclusa; logo as
prerrogativas destes dois autores podem nos levar a questionar sobre a real
aplicabilidade dos pressupostos da LDB e resoluções das diretrizes curriculares
nacionais, sobre o ponto de vista epistemológico. Ainda temos as inúmeras
contribuições de Pierre Bourdieu, sendo que, o autor trata da finalidade da Sociologia
como a busca por superar o senso comum. O autor enfatiza a importância do papel do
educador em auxiliar o aluno a romper com o freqüente erro de tentar explicar um
determinado contexto social, a partir da perspectiva dos atores sociais que nela se
encontram, o autor ainda salienta que o profissional em educação de ciências sociais
deve estar permanentemente em vigilância epistemológica. No caso de Wright Mill, é
levantada a busca pelo despertar da imaginação sociológica como finalidade do
ensino de Sociologia no ensino médio. Além desses autores temos: Coulson, Riddel,
Amary Moraes e Edgar Morin que compartilham da idéia de que a disciplina
Sociologia, assim como as demais disciplinas do currículo escolar, não devem e não
podem, ser disciplinas fechadas em si mesmas. Ao educador de Sociologia cabe
proporcionar meios para que o aluno desenvolva suas competências e habilidades,
podendo então abordar os problemas sociais em nível micro e macro de forma
criticamente consciente. Por tanto, um conteúdo de Sociologia no ensino médio que
não se comprometa em integrar a gama de conhecimentos possibilitados por esta
ciência com a problematização dos fatos ligados à realidade ao cotidiano dos alunos
não irá, necessariamente, cumprir seus objetivos. Um plano de ensino, para Sociologia
deve ser construído através do debate entre professores – das mais diversas
disciplinas –, funcionários, pais e alunos, no âmbito da escola propriamente dita, real,
localizada no espaço e no tempo, caso contrário tenderá simplesmente a repassar aos
alunos um conhecimento desprovido de sentido e utilidade. O método da
problematização, proposto por Paulo Meksenas, aparece como grande contribuição
para questão de como ensinar a Sociologia, ele consiste em partir de assuntos do
cotidiano, do senso comum, em busca de problemas releventes – os pontos-chave;
em seguida, estes pontos-chave devem ser trabalhados teoricamente – introduzindo-
se assim os conteúdos; então uma terceira etapa seria a proposição de soluções para
os problemas apontados, superando as dificuldades iniciais com base em dados
sistematizados e científicos, fornecendo meios para que os alunos possam então, por
iniciativa própria, analisar e compreender a realidade que se lhes impõe. As
determinações da LDB e os anseios – tanto da sociedade brasileira como um todo,
quanto das comunidades escolares – de desenvolvimento critico dos indivíduos,
criando capacidades que permitam o exercício efetivo da cidadania, dependem de
uma tomada de posição de diversos atores da sociedade e não depende unicamente
do ensino da Sociologia no Ensino Médio. Mesmo que esta disciplina tenha como
conceitos fundamentais conhecimentos que necessariamente devam ser
compartilhados – tais como comunidade, sociedade, solidariedade, identidade,
igualdade, controle e mudança social entre muitos outros –, o ensino de qualquer
disciplina passa hoje pela necessidade de revisão do papel da escola enquanto
instituição social (outro conceito sociológico!) como um todo. Essa discussão deve
envolver todos os atores sociais que, de um modo ou de outro, estão ligados à escola:
trabalham na escola, têm filhos na escola ou no mínimo passaram, ou não, pela
escola. A Sociologia no currículo escolar possibilita visualizar a construção destas tão
desejadas capacidades críticas e cidadãs perpassando todas as atuais e futuras
disciplinas e conhecimentos ministrados na escola. O ensino da Sociologia no Ensino
Médio pode fundamentar essa construção na medida em que seus conceitos e
métodos implicam necessariamente na tomada de uma nova postura em relação ao
conhecimento, e a própria construção destes conhecimentos, mas não irão sozinhos
mudar a realidade de nenhuma comunidade, muito menos, de uma sociedade inteira.
Creio ser a Sociologia de fundamental importância para formação do cidadão integral,
sendo sua finalidade tocar no lado ético, critico e intelectual, do aluno. Contudo, a
Sociologia só vale a pena se for um instrumento de transformação, um ensino de
Sociologia para o ensino médio que não se comprometa em integrar a gama de
conhecimentos possibilitados por esta ciência com a problematização dos fatos
ligados à realidade cotidiana dos alunos não irá, necessariamente, cumprir seus
objetivos e suas finalidades. O que é ser professor? Talvez essa seja uma das
questões de maior recorrência nas disciplinas de educação, sendo que em nenhuma
circunstância consegui encerrar a questão, mesmo discutindo conceitos complexos ou
partindo para argumentação poética. Por isso, faz-se necessário buscar uma
construção, mesmo que particular, sobre o que é ser professor, afinal, estou aceitando
esse desafio. Quem sabe posso iniciar estabelecendo a diferença entre ser professor,
apenas como uma função técnica e ser educador, o que vai mais além. Essa
educação que trabalha voltada para o conteúdo, onde cada professor pensa que sua
obrigação maior é ‘’dar o programa’’, ‘’seguir o planejamento a risca’’, precisa repensar
sua função. O planejamento não pode ser descartado, como nos traz Madalena Freire,
ele é uma contribuição para uma prática educativa, mas não seu fim. Temos que nos
convencer de que a base do compromisso educacional é o aluno! Não a matéria! Não
basta a escola ser um simples difusor de conhecimentos, e os professores simples
transmissores de saberes. Ensinar a ler, a contar, a conhecer a geografia, a história ou
a matemática, é, sem dúvida nenhuma uma tarefa meritória. Mas nossa sociedade
atual exige da educação, e de nós professores, muito mais: devemos levar o aluno a
pensar, a contextualizar, a analisar comparativamente, a quebrar preconceitos, a
superar o senso comum, desenvolvendo sujeitos capazes de gerar transformações,
sujeitos que buscarão soluções gradativas para os problemas que afetam o seu meio.
Enfim ser professor é ser: educador, é ser mediador, nos cabe a nobre função de
formar cidadãos. No estágio de prática de ensino fica claro que é possível sim efetivar
essa construção, não é uma tarefa fácil, mas não é algo impossível de ser atingido.
Resenha realizada por: Messias Aparecida de Sousa Silva

Administradora
Mestranda em Desenvolvimento Regional Pela Universidade Federal do Tocantins

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