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A história da psicologia antiga e da psicologia

moderna
Randalla Hubner Dias
Matrı́cula 1910624
Facig
Prof. Étore Gomes Mazini

3 de julho de 2019

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Sumário
1 A psicologia pré-cientı́fica 4
1.1 História da Psicologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.2 Abordagens da Psicologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

2 Influências de algumas escolas 7


2.1 Estruturalismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2 Funcionalismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

3 Freud e as contribuições para a Psicologia. 9


3.1 Conceitos de sua Teoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.2 Principais contribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

4 Behaviorismo 11

5 Psicologia Humanista 12

6 Referências Bibliográficas 13

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Resumo
O presente texto apresenta uma revisão abordando a história da
psicologia moderna e antiga. utilizando-se da construção de uma visão
das abordagens práticas e teóricas.
Palavras Chave: Psicologia, História

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1 A psicologia pré-cientı́fica
1.1 História da Psicologia
Antes do século XIX, era inconcebı́vel que o funcionamento das cognições
humanas fosse suscetı́vel de análise cientı́fica. Um dos critérios de validade
para todas as ciências da época era o da verificabilidade, isto é, para ser
considerada verdadeira, teria que ser passı́vel de verificação.
Assim, o estudo das cognições humanas, enquanto atividade cientı́fica,
distanciou-se de muitas outras ciências devido às dificuldades de se estudar
o pensamento.

Todavia, cerca de 700 a.C. iniciou-se com os filósofos gregos as primeiras


tentativas de sistematizar a psicologia. Apesar das primeiras discussões a
respeito do assunto, a Psicologia só ganha consistência com as contribuições
de Sócrates (469-399 a.C.).
Esse filósofo diferencia o ser humano dos animais postulando que a prin-
cipal caracterı́stica humana é a razão. Ele considerava também que o conhe-
cimento é algo que já nasce com o homem e acreditava em um método capaz
de extrair esse conhecimento, chamado Método Dialético.

Discı́pulo de Sócrates, Platão (427-347 a.C.), prosseguiu com as descober-


tas. Definiu que a razão encontrava-se na cabeça juntamente com a alma do
homem. E considerava que a alma era algo separado do corpo.
Dessa forma existia um elemento de ligação da alma com o corpo, esse
elemento era a medula. E mesmo que o corpo morresse a alma não mor-
reria ficando livre para habitar outro corpo. Assim com Sócrates, Platão
acreditava que conhecimento era algo que nascia com o homem.
E acrescentou que existem dois mundos: o idéias/essências (onde tudo
é perfeito) e o das aparências/existências (cópia imperfeita do mundo das
essências).

Um dos importantes pensadores da história da Filosofia, Aristóteles (384-


322 a.C.), apesar de ter sido discı́pulo de Platão, discordou que alma e corpo
podem ser separados. Acreditava que a alma era o principio da vida e que
todo ser vivo possui a sua. Também discordava que conhecimento nascia
com o homem. Assim, ao nascer o homem era uma Tábula Rasa. Todo

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o conhecimento era adquirido através da experiência. Experiência essa que
consistia em experimentar o mundo através dos órgãos dos sentidos.
Assim as experiências criariam as idéias que tendem a associar-se entre
si formando o conhecimento.

A data usualmente citada como marcando inı́cio da Psicologia como ciência


é 1879, quando Wilhelm Wundt estabeleceu o primeiro laboratório de Psico-
logia em Leipzig, na Alemanha (Schultz & Schultz, 1994).
A Psicologia de Wundt poderia ser considerada como antecedentes da
Psicologia, pois se diferenciava das outras grandes correntes teóricas vigentes
na época, como o Behaviorismo e a Gestalt. O eminente pesquisador alemão
estava determinado em pôr em prática um programa de pesquisa designado
a estabelecer a Psicologia como uma ciência natural.
Os primeiros fundamentos dados à Psicologia, enquanto disciplina ci-
entı́fica distinta da Filosofia, visavam uma “ciência da vida mental”, ao invés
de uma “ciência do comportamento”.

Decorrido tempo, o desenvolvimento da Psicologia como uma ciência in-


dependente tem ı́mpeto. Os psicólogos começaram rejeitando os diferentes
métodos e abordagens baseadas em especulações e tentaram fornecer base
cientı́fica para o assunto.

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1.2 Abordagens da Psicologia
Esses esforços resultaram no surgimento de diferentes escolas de pensa-
mento. A formulação destas escolas tem levado a várias abordagens para
entender o comportamento em suas próprias maneiras. Abaixo listo as esco-
las de pensamentos da psicologia.

1. Estruturalismo

2. Funcionalismo

3. Behaviorismo

4. Psicologia da Gestalt

5. Psicanálise

6. Psicologia Humanista

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2 Influências de algumas escolas
Apresentarei a influência de duas das escolas acima citadas para o ramo da
psicologia, e alguns de seus principais princı́pios.

2.1 Estruturalismo
O estruturalismo foi a primeira escola de psicologia focada em quebrar pro-
cessos mentais para os componentes mais básicos. Os investigadores tenta-
ram compreender os elementos básicos de consciência através de um método
conhecido como introspecção .
Wilhelm Wundt, fundador do primeiro laboratório de psicologia, é fre-
quentemente associado com essa escola de pensamento, apesar do fato de
que era seu aluno, Edward B. Titchener, que primeiro cunhou o termo para
descrever o estruturalismo.
Enquanto o trabalho de Wundt ajudou a estabelecer a psicologia como
uma ciência separada e contribuiu com métodos para a psicologia experimen-
tal, o próprio Wundt se refere à sua visão da psicologia como o voluntariado
e suas teorias tendem a ser muito mais holı́sticas do que as ideias que Tit-
chener posteriormente introduzidas nos Estados Unidos. O desenvolvimento
do estruturalismo de Titchener ajudou a estabelecer a primeira “escola” da
psicologia, mas o próprio estruturalismo não durou muito além da morte de
Titchener.
Os pontos fortes e crı́ticas do estruturalismo
Pelos padrões cientı́ficos de hoje, os métodos experimentais utilizados para
estudar as estruturas da mente eram muito subjetivos e o uso de introspecção
levou a uma falta de confiabilidade nos resultados.
Outros crı́ticos argumentam que o estruturalismo estava muito preocu-
pado com o comportamento interno, que não é diretamente observável e não
pode ser medido com precisão.
No entanto, estas crı́ticas não significam que o estruturalismo não tinha
importância. O estruturalismo é importante porque é a primeira grande
escola de pensamento em psicologia. A escola estruturalista também influ-
enciou o desenvolvimento da psicologia experimental.

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2.2 Funcionalismo
Funcionalismo foi formado como uma reação ao estruturalismo e foi forte-
mente influenciado pela obra de William James e a teoria evolucionista de
Charles Darwin. Funcionalistas procuraram explicar os processos mentais
de uma forma mais sistemática e precisa. Ao invés de focar nos elementos
de consciência, funcionalistas focavam no objetivo da consciência e compor-
tamento. O funcionalismo também enfatizou as diferenças individuais, que
tiveram um profundo impacto na educação.
Alguns dos pensadores funcionalistas importantes são William James ,
John Dewey , Harvey Carr e John Angell.
Pontos fortes e crı́ticas do funcionalismo
Funcionalismo foi criticado pela famosa frase de Wundt. “É literatura. É
bonito, mas não é a psicologia”, disse ele sobre o funcionalista William James
em “The Principles of Psychology”.
O funcionalismo teve uma influência importante sobre a psicologia. Ele
influenciou o desenvolvimento do behaviorismo e da psicologia aplicada. O
funcionalismo também influenciou o sistema educacional, especialmente com
relação à crença de John Dewey que as crianças devem aprender no nı́vel
para o qual são preparadas para o desenvolvimento.

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3 Freud e as contribuições para a Psicologia.
3.1 Conceitos de sua Teoria
Freud desenvolveu diferentes conceitos teóricos para sustentar suas pesqui-
sas.Abaixo apresentos os conceitos essenciais para a Psicologia e Psicanálise
Inconsciente Freud demonstrou que a maior parte da vida psı́quica
se desenrola sem que tenhamos acesso a ela. Ali se encontram principal-
mente ideias reprimidas que aparecem disfarçadas nos sonhos e nos sintomas
neuróticos.
Ego A parte organizada do sistema psı́quico que entra em contato direto
com a realidade e tem a capacidade de atuar sobre ela numa tentativa de
adaptação. O ego é mediador dos impulsos instintivos do id e das exigências
do superego.
Id Fonte da energia psı́quica, é formado por pulsões e desejos inconscien-
tes. Sua interação com as outras instâncias é geralmente conflituosa, porque
o ego, sob os imperativos do superego e as exigências da realidade, tem que
avaliar e controlar os impulsos do id, permitindo sua satisfação, adiando-a
ou inibindo-a totalmente.
Superego É formado a partir das identificações com os pais, dos quais
assimila ordens e proibições. Assume o papel de juiz e vigilante, uma espécie
de autoconsciência moral. É o controlador por excelência dos impulsos do id
e age como colaborador nas funções do ego. Pode tornar-se extremamente
severo, anulando as possibilidades de escolha do ego.
Pulsão Conceito situado na fronteira entre o psı́quico e o somático. A
pulsão é a representante psı́quica dos estı́mulos que se originam no organismo
e alcançam a mente. É diferente do instinto, pois não apresenta uma fina-
lidade biologicamente predeterminada, e é insaciável, pois tem relação com
um desejo, e não com uma necessidade.
Sonhos Caminho de ouro para o acesso ao inconsciente. A interpretação
do conteúdo dos sonhos revela desejos e percepções que de outro modo não
chegariam à consciência.
Complexo de Édipo Entre dois e cinco anos, aproximadamente, a
criança desenvolve intenso sentimento de amor pelo genitor do sexo oposto
e grande hostilidade pelo do próprio sexo. Tais sentimentos geralmente são
vividos com grande ambivalência. O conflito costuma declinar por volta
dos cinco anos, e uma boa estruturação da personalidade depende de sua
resolução satisfatória.

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3.2 Principais contribuições
Freud foi responsável por popularizar o conceito de inconsciente e de alguns
de seus componentes, como recalque, defesa e lapso de lı́ngua, integrando-os
ao dicionário da Psicologia.

No fim do século 19 e começo do século 20, a comunidade médica tendia


a explicar distúrbios mentais pela biologia, e sugerir os tratamentos à partir
disso. Freud mostrou que alguns problemas tem origem psicológica, assim
podendo ser administrados através de tratamentos psicológicos (psicotera-
pia).

Freud afirmava que a estrutura da personalidade é é determinada em


essência durante os primeiros cinco ou seis anos de vida, e aı́ entram conceitos
famosos como Complexo de Édipo e Complexo de Electra.

Além de ser reconhecido como o pai da psicanálise, sendo pioneiro em di-


versas pesquisas acerca do assunto. Acresce que, o mesmo é alvo de polêmicas
como ser acusado de machismo, e sua grande paixão pela sexualidade eé cri-
ticada até os dias de hoje.

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4 Behaviorismo
Esta escola de pensamento foi iniciada por JB Watson (1878-1958). Os
outros psicólogos notáveis incluem Thorndike, Pavlov, Skinner, Tolman, Hull,
etc.
Watson definiu a psicologia como ciência do comportamento do orga-
nismo. Ele concentrou sua atenção no estudo do comportamento observável
e rejeitou as forças internas invisı́veis da mente. Watson rejeitou o método
de introspecção como não confiável e não-cientı́fico e defendeu o método de
observação e verificação. Behaviorismo enfatizou os reflexos condicionados
como elementos de comportamento.
De acordo com Watson reflexos condicionados são respostas aprendidas
aos estı́mulos. Ele enfatizou a necessidade de observação com objetivo de
estudar o comportamento humano e animal. Até o surgimento desta escola,
psicólogos se concentravam apenas no estudo do comportamento humano e
não havia espaço para estudo do comportamento animal. Watson salientou o
papel do ambiente e estı́mulos na formação do comportamento. Ele declarou
que poderia fazer qualquer coisa de uma criança – um mendigo, advogado,
cientista ou criminoso.

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5 Psicologia Humanista
A psicologia humanista é muitas vezes descrita como seu próprio ramo
distinto da psicologia, mas também representa uma perspectiva ou maneira
de pensar sobre o comportamento humano. A abordagem humanista ajudou
a introduzir novas formas de pensar sobre a motivação e o comportamento
humanos. Ela também introduziu novas abordagens de tratamento e técnicas
de psicoterapia para lidar com doenças mentais e promover o bem-estar psi-
cológico.
A psicologia humanista continua a exercer hoje uma poderosa influência
e seus efeitos podem ser vistos tanto em outros ramos da psicologia quanto
nas áreas de educação, filosofia e até mesmo a polı́tica. O desenvolvimento
bastante recente de campos como psicologia positiva e psicologia transpessoal
deve muito à influência da psicologia humanista.
Hoje, a psicologia humanista permanece uma parte vital do campo que
continua a contribuir muito para a nossa compreensão da mente e do com-
portamento humano.

De acordo com um artigo inicial escrito por dois psicólogos proeminentes,


existem cinco princı́pios fundamentais da psicologia humanista:

• As pessoas são mais do que a soma de suas partes.

• Para entender as pessoas, você deve olhar para elas dentro de seu con-
texto humano, bem como seu lugar dentro do universo.

• Os seres humanos são conscientes, bem como conscientes desta consciência.

• Os seres humanos têm livre arbı́trio e são capazes de fazer suas próprias
escolhas, mas com essas escolhas vêm grandes responsabilidades(Como
já bem dizia Tio Ben em ”Homem Aranha”).

• Os seres humanos procuram as coisas intencionalmente e visam deixar


sua marca no mundo, estabelecendo metas, expressando criatividade e
buscando o significado.

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6 Referências Bibliográficas
• AZEVEDO, Tiago. História e Origem da Ciência da Psicologia.Psicoativo.
Disponı́vel em: <https://psicoativo.com/2016/06/historia-e-origem-da-
ciencia-da-psicologia.html>. Acesso em: 03 de jul. de 2019.

• GUIMARÃES, Bianca. Psicologia Pré-Cientı́fica.Psicoativo. Dis-


ponı́vel em: <http://psicologiaxmatematica.blogspot.com/2010/08/resumo-
intruducao-psicologia-parte-1.html>. Acesso em: 03 de jul. de 2019.

• AZEVEDO, Tiago. Como Estruturalismo e Funcionalismo Influencia-


ram a Psicologia.Psicoativo. Disponı́vel em: <https://psicoativo.com/2016/08/como-
estruturalismo-e-funcionalismo-influenciaram-psicologia.html>. Acesso
em: 03 de jul. de 2019.

• BOTELHO, Rachel.Freud explica: entenda sete conceitos básicos da


psicanálise.Revista Galileu. Disponı́vel em: <https://psicoativo.com/2018/02/psicologia
humanista-historia-principios-basicos-criticas-etc.html>. Acesso em: 03
de jul. de 2019.

• AZEVEDO, Tiago.Psicologia Humanista: História, Princı́pios Básicos,


Crı́ticas e etc.Psicoativo. Disponı́vel em: <https://psicoativo.com/2018/02/psicologia-
humanista-historia-principios-basicos-criticas-etc.html>. Acesso em: 03
de jul. de 2019.

• BOCK, A. M. B.; et al. Psicologias: uma introdução ao estudo de


psicologia. 14 ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

• DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron


Books Ltda. 3.ed. 2001.

• WEITEN, Wayne. Introdução à Psicologia. Temas e variações. São


Paulo: Cengage Learning, 3.ed. 2016.

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