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EXAME MICROSCÓPICO

Ciências e Ensaios de Materiais 5/14/2014


EXAME MICROSCÓPICO

Introdução
❑ Ocasionalmente, torna-se necessário ou desejável examinar os elementos
estruturais e os defeitos que influenciam as propriedades dos materiais.

❑ A capacidade de executar tais exames é importante:

❑ Para assegurar que as associações entre as propriedades e a estrutura


(e os defeitos) sejam compreendidas de forma apropriada;

❑ Para prever as propriedades de materiais, uma vez que essas relações


tenham sido estabelecidas.

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EXAME MICROSCÓPICO

Introdução
❑ Alguns elementos possuem dimensões macroscópicas, ou seja, o exame da
peça ou amostra é feito à olho nu ou com ampliação máxima de 10x.

❑ Macrografia:

▪ Permite a obtenção de informações gerais sobre a peça como:

Homogeneidade do material da peça;

Análise da distribuição de impurezas;

Análise de macro-defeitos de fabricação;

Análise de tamanho de grão (para peças de granulação grosseira).

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EXAME MICROSCÓPICO

Introdução
❑ Macrografia

❑ Lingote de chumbo policristalino de


elevada pureza.

❑ Ampliação de 0,7x.

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EXAME MICROSCÓPICO

Introdução
❑ Macrografia

❑ Seção de um lingote de cobre.

Ciências e Ensaios de Materiais 5 5/14/2014


EXAME MICROSCÓPICO

Introdução
❑ Contudo, na maioria dos materiais, os grãos possuem dimensões
microscópicas, com diâmetros que podem ser da ordem de alguns micra.

❑ Micrografia:

▪ Realizada com o auxílio de um microscópio.

▪ Permite a obtenção de informações mais detalhadas como:

Análise da natureza, quantidade, distribuição e forma dos diversos


constituintes
Análise de tamanho de grão;
Determinação da presença ou não de inclusões;
Análise da superfície de fratura.

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EXAME MICROSCÓPICO

Microscopia
Ótica
❑ Sistemas óticos e de iluminação são os seus elementos básicos.

❑ Os contrastes na imagem produzida resultam das diferenças na refletividade


das várias regiões da microestrutura.

❑ As investigações desse tipo são comumente chamadas de metalográficas,


uma vez que os metais foram os primeiros materiais a serem examinados
utilizando-se esta técnica.

❑ Preparos de superfície são necessários para revelar os detalhes importantes


da microestrutura.

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EXAME MICROSCÓPICO

Microscopia
Ótica

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EXAME MICROSCÓPICO

Microscopia
Ótica
❑ Além disso, pequenos sulcos são formados ao
longo dos contornos dos grãos, devido o
processo de ataque químico.

❑ Sulcos refletem a luz em ângulos diferentes


dos grãos.

❑ Quando a microestrutura de uma liga com 2


fases é examinada, seleciona-se um agente de
ataque químico que seja capaz de produzir
uma textura diferente para cada fase.

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EXAME MICROSCÓPICO

Microscopia
Eletrônica
❑ Limite de ampliação com microscópio ótico ≈ 2.000 diâmetros

❑ Feixes de elétrons substituem radiação luminosa

❑ Quando acelerado através de altas voltagens, os elétrons podem adquirir


comprimentos de onda da ordem de 0,003 nm.

❑ O feixe de elétrons é focado e a imagem é formada através de lentes


magnéticas.

❑ Em todos os demais aspectos, a geometria dos componentes do microscópio


é essencialmente a mesma dos sistemas óticos.

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EXAME MICROSCÓPICO

Microscopia
Eletrônica
❑ Limite de ampliação com microscópio ótico ≈ 2.000 diâmetros

❑ Feixes de elétrons substituem radiação luminosa

❑ Quando acelerado através de altas voltagens, os elétrons podem adquirir


comprimentos de onda da ordem de 0,003 nm.

❑ O feixe de elétrons é focado e a imagem é formada através de lentes


magnéticas.

❑ Em todos os demais aspectos, a geometria dos componentes do microscópio


é essencialmente a mesma dos sistemas óticos.

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EXAME MICROSCÓPICO

Microscopia
Eletrônica
❑ Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET)

❑ Feixe de elétrons passa através da amostra

❑ Ampliações se aproximam de 1.000.000x

❑ Usada com frequência no estudo das discordâncias

❑ Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV)

❑ A microscopia representa características da superfície da amostra

❑ Superfície deve ser condutora (E os materiais não condutores???)

❑ Ampliações entre 10 e mais de 50.000 diâmetros

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EXAME MICROSCÓPICO

Microscopia
Com Sonda de Varredura (MSV)
❑ O microscópio gera um mapa topográfico, em uma escala atômica, que é uma
representação das propriedades da superfície e das características da
amostra.

❑ Possível exame em escala nanométrica (ampliações de até 109x)

❑ São geradas imagens tridimensionais

❑ Alguns MSV podem ser operados em uma variedade de ambientes (vácuo, ar,
líquido); dessa forma, uma amostra pode ser examinada no seu ambiente
mais apropriado

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EXAME MICROSCÓPICO

Determinação do Tamanho de Grão


❑ O tamanho de grão é uma característica determinada com frequência quando
as propriedades de um material policristalino estão sendo consideradas.

❑ Método de Interseção

❑ ASTM E112

❑ Vários quadros de comparação padronizados, todos contendo diferentes


tamanhos médios de grão;

❑ A cada quadro é atribuído um número de 1 a 10, que é conhecido como


número do tamanho de grão; No do tamanho de grão

❑ Ampliação de 100x.
No de grãos/polegada2
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Exercícios 4.30 a 4.33

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5/14/2014
METALOGRAFIA
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Preparação de Amostras

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METALOGRAFIA

Objetivos

❑ Prescrever os conceitos gerais aplicados na preparação do corpo de prova


para análise microscópica;

❑ Procura relacionar a estrutura íntima do material com as suas propriedades


físicas, com o processo de fabricação, com o desempenho de suas funções e
outros.

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Fluxograma

Análise Escolha da Embutimento


Seccionamento
preliminar seção

Análise Ataque Polimento Lixamento


químico

Identificação Registro Armazenamento

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Análise preliminar

❑ Antes de proceder a análise do CP, fazer um levantamento do histórico do


material:

▪ Inspeção visual preliminar cuidadosa, como superfície de fratura ou de


corrosão e outros vestígios superficiais;

▪ Se possível, determinar os processos de fabricação nos quais a peça foi


submetida (forjamento, metalurgia do pó, fundição, usinagem, etc...);

▪ Verificar se a peça passou ou não por tratamentos térmicos, termoquímicos,


químicos ou mecânicos posteriores;

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Análise preliminar
▪ Verificar se a peça passou por processos de soldagem ou montagem;

▪ Verificar se a peça tem marcas especiais, como por exemplo de pancadas;

▪ Muitas vezes é necessário fotografar e/ou desenhar a peça antes de


proceder o corte;

▪ Medidas de dureza podem dar indicações dos processos usados na


fabricação da peça;

▪ A determinação prévia da composição química pode ser importante em


alguns casos.

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Corte do corpo de prova
❑ Escolha da localização a ser examinada e corte do corpo de prova (se
necessário):

▪ A escolha e localização da seção a ser estudada dependem basicamente da


forma da peça e dos dados que se deseja obter. Em geral, é efetuado o
corte longitudinal ou o corte transversal na amostra.

❑ O corte longitudinal permite verificar:

▪ Se a peça é fundida, forjada ou laminada;


▪ Se a peça foi estampada ou torneada;
▪ A solda de barras
▪ A extensão de tratamentos térmicos superficiais, etc.

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Corte do corpo de prova

❑ O corte transversal permite verificar:

▪ A natureza do material;

▪ A homogeneidade;

▪ A forma e dimensões das dendritas;

▪ A profundidade de têmperas, etc.

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Corte do corpo de prova

❑ Disco abrasivo:
▪ Consistem de discos abrasivos finos (normalmente de alumina ou oxido de silicato),
agregados com borracha ou outro aglomerante qualquer;
▪ Entre os métodos de corte o que mais se adapta
para o ensaio metalográfico é o corte por
abrasão a úmido;
▪ Durante a operação de corte, deve-se ter o
máximo de cuidado para não modificar a
estrutura da amostra.
▪ O corte nunca deve ser contínuo, de modo que
não ocorra excessivo aquecimento.
Máquina policorte
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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Corpos de prova
❑ Embutimento do corpo de prova:

▪ Facilitar o manuseio de peças pequenas;

▪ Evitar que amostras com arestas rasguem a


lixa ou o pano de polimento, bem como o
abaulamento durante o polimento;

▪ Existem dois tipos de embutimento: a frio e


a quente.

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Corpos de prova
❑ Embutimento do corpo de prova:
▪ Corpo de prova embutido a quente:
A amostra é colocada em uma prensa de embutimento com uma resina,
sendo que o mais comumente utilizado é a baquelite.
▪ Corpo de prova embutido a frio:
No embutimento a frio a amostra é colocada em um molde que é
preenchido com resinas sintéticas de polimerização rápida.
▪ Corpo de prova não embutido:
É o corpo de prova cujas dimensões da superfície a analisar são
suficientemente grandes a ponto de não ser necessário o embutimento.

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Lixamento

❑ Operação que tem por objetivo eliminar riscos e marcas mais profundas da
superfície dando um acabamento a esta superfície, preparando-a para o
polimento;

❑ Existem dois processos de lixamento: manual (úmido ou seco) e automático;

❑ A técnica de lixamento manual consiste em se lixar a amostra sucessivamente


com lixas de granulometria cada vez menor, mudando-se de direção (90°) em
cada lixa subseqüente até desaparecerem os traços da lixa anterior.

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Lixamento

❑ A seqüência mais adequada de lixas para o trabalho metalográfico com aços é


100, 220, 320, 400, 600 e 1200 (Pode haver variações);

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Lixa

❑ Folha com material abrasivo destinado a dar à abrasão a peça;

❑ A granulometria é relatada em números. Quanto mais baixo o número, mais


grossa será a lixa, ou seja, maiores os grãos abrasivos.

Lixa manual Máquina de lixamento semiautomático

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Procedimento para o lixamento

1) verificar se há todas as lixas necessárias para a preparação da amostra;


2) verificar se há água;
3) fazer um ponto de referencia na amostra;
4) começar o lixamento de desbaste;
5) lixar ate que só restem os riscos da última lixa utilizada;
6) gire 90° e vá para a próxima lixa;
7) repetir passos 5 e 6 ate chegar à lixa de granulometria 1200.

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Polimento

❑ Operação pós lixamento que visa um acabamento superficial polido isento de


marcas, utiliza para este fim abrasivos como pasta de diamante ou alumina;
❑ Antes de realizar o polimento deve-se fazer uma limpeza na superfície da
amostra, de modo a deixá-la isenta de traços abrasivos, solventes, poeiras e
outros;
❑ A operação de limpeza pode ser feita simplesmente por lavagem com água,
porém, aconselha-se usar líquidos de baixo ponto de ebulição (álcool etílico,
fréon líquido, etc.) para que a secagem seja rápida.

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Polimento

❑ Existem cinco processos para a obtenção de uma superfície polida isenta de


riscos. São eles:
▪ Processo mecânico;
▪ Processo semiautomático em sequência;
▪ Processo eletrolítico;
▪ Processo mecânico-eletrolítico;
▪ Polimento químico.

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Polimento
❑ Processo mecânico
▪ Polimento realizado através de uma Politriz.
Pode ser manual, quando a amostra é trabalhada manualmente no disco
de polimento; e
Automática, quando as amostras são lixadas em dispositivos especiais e
polidas sob a ação de cargas variáveis.
▪ O agente polidor:
Diamante, devido as suas características de granulometria, dureza, forma
dos grãos e poder de desbaste;
Alumina, utilizada com concentração de 10% em várias granulometrias.

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Cuidados durante o polimento
❑ A superfície deve estar rigorosamente limpa;

❑ A escolha adequada do material do polimento;

❑ Evitar polimentos demorados;

❑ Nunca polir amostras diferentes sobre o mesmo


pano de polimento (por causa da diferença de
dureza entre elas, um pequeno cavaco da
Politriz
amostra mais dura irá riscar a mais macia);

❑ Evitar pressão excessiva sobre a amostra.

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Ataque químico
❑ Seu objetivo é permitir a identificação (visualização) dos contornos de grão e as
diferentes fases na microestrutura;

❑ Um reagente ácido é colocado em contato com a superfície da peça por certo


tempo;

❑ O reagente causará a corrosão da superfície;

❑ Os reagentes são escolhidos em função do material e dos constituintes


macroestruturais que se deseja contrastar na análise metalográfica.

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Ataque químico

❑ O ataque químico pode durar desde alguns segundos até mesmos dias;

❑ Imediatamente após o ataque, os corpos de prova devem ser lavados em


água abundante e secos;

❑ O ataque químico em algumas vezes pode ser bastante profundo, podendo


prejudicar análises posteriores, como a micrografia;

❑ Descuidos no polimento e no ataque podem levar a interpretações erradas


dos resultados.

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METALOGRAFIA

Ensaio Metalográfico
Ataque químico

Reativo p/ micrografia de aço e ferro não ligado e


97 ml álcool etílico

de baixa liga, metal branco, ligas de magnésio.
Nital a 3% 3 ml ácido nítrico
Também para aços de alta liga com estrutura
concentrado
martensítica.

Em ataques microscópicos de ação profunda para


tornar visível constituintes especiais da estrutura
90 ml de álcool etílico
 em aços e ferros (carbonetos, eutético fosforoso)
Nital a 10% 10 ml de ácido nítrico não ligados e de baixa liga. Em casos isolados
concentrado também como reativo p/ microscopia de alta liga.
Em macroscopia p/ camadas cementadas
respectivamente profundidade de endurecimento.

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OBRIGADO!!!

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5/14/2014

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