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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

Secretaria de Estado de Educação


Subsecretaria de Modernização e Tecnologia
Gerência de Biblioteca, Livro e Leitura

Manual de práticas bibliotecárias

Processamento
Técnico
INTRODUÇÃO

A Gerência de Bibliotecas e Vídeos elaborou este Manual de Práticas Bibliotecárias


buscando oferecer aos professores atuantes em salas de leitura/ bibliotecas escolares um
documento normativo que facilita e padroniza a prática do serviço bibliotecário na Rede
Pública de Ensino do DF.
Este manual contém recomendações que tem por objetivo simplificar os procedimentos
técnicos e sistematizar o funcionamento dos serviços bibliotecários, de modo a garantir
eficiência e competência no trabalho com a comunidade escolar.
A execução de serviços técnicos na biblioteca escolar não é um fim, mas sim um meio
para facilitar o acesso e a recuperação da informação. Assim, não existe uma sequência
rígida, mas normas que são flexíveis e podem ser adaptadas à realidade prática de cada
instituição educacional, de modo a não relegar a segundo plano outras atividades de
formação, prática de leitura e pesquisa bem como o atendimento ao usuário.
A Gerência de Bibliotecas e Vídeos pretende, assim, oferecer aos professores uma
diretriz sobre o trabalho a ser desenvolvido nas bibliotecas e salas de leitura, buscando sua
consolidação como um laboratório de aprendizagem e centro de informação para
comunidade escolar.

1 - DESENVOLVIMENTO DA COLEÇÃO

A coleção ou acervo da biblioteca escolar é formado por livros, periódicos,


folhetos, fotografias, filmes e outros materiais.
Toda informação, independente do suporte físico, pode ser incluída na coleção
da biblioteca. Essa coleção é basicamente formada por:

• Material de referência - material de consulta rápida, que deve ser usado


apenas na biblioteca. Os itens mais importantes são:
 Dicionários
 Enciclopédias;
 Anuários;
 Atlas;
 Almanaques;
• Livros didáticos;
• Livros técnicos e científicos;
• Livros de formação pedagógica;
• Livros literários;
• Biografias;
• Almanaques;
• Periódicos - jornais e revistas.

2 - PROCESSAMENTO TÉCNICO DO ACERVO BIBLIOGRÁFICO

2.1 Carimbo

São três os tipos de carimbos essenciais em uma biblioteca:


• De registro: Deve ser colocado no verso da folha de rosto.

GDF - SEEDF
Centro de Ensino Fundamental 01
CRE Guará

Data __ /__ /__ Registro


• De segurança: Contém o nome da escola - deve ser colocado numa
página impar pré- determinada e nos cortes do livro.

Centro de Ensino Fundamental 01 do Guará

• Informativo: Usa-se para identificar obras de referência - é colocado


na folha de rosto do livro. São eles:

OBRA DE REFERÊNCIA

OU

NÃO PODE SER EMPRESTADO

2.2 - Registro de Livros

Denomina-se registro a tarefa de relacionar os livros que compõem o acervo de


uma biblioteca.
Todo livro ao ser registrado, recebe um número que será intransferível e
exclusivamente seu. Esse número ficará anotado em um livro de registro e escrito no
interior de um carimbo no verso da *folha de rosto do livro.
O número de registro “nasce” e “morre” com o livro na biblioteca, possibilitando
assim, demonstrar o quantitativo deste acervo e detectar seu crescimento.
As informações para preenchimento da ficha ou livro de registro devem ser
retiradas preferencialmente da folha de rosto do livro.

a) Campo 1 - Data - Deve conter dia, mês a ano em que o livro está sendo
registrado.
Ex.: 02/01/2010

b) Campo 2 - Número de registro - É o número que identifica o livro


conforme sua entrada na biblioteca. Esse número é o mesmo anotado no carimbo.

Cada exemplar ou volume, recebe um número diferente, seguido do ano em


curso e separado por uma barra vertical. Essa numeração é crescente e ininterrupta.
0001/2011
0002/2011

c) Campo 3 - Autor - O autor é uma pessoa, ou instituição, que criou ou


produziu a obra. É a autoridade responsável pela escrita do livro. O nome do autor é
representado pelo último sobrenome do autor, seguido do 1º nome, e outros
sobrenomes, se houver, separados por vírgula.

Ex.: Cláudio Martins = Martins, Cláudio

Quando o livro apresentar tradutor ou adaptador, a autoridade será o autor


original.
Organizador não é autor. Nesse caso, considere a obra sem autor.

OBS.: Se na obra não estiver especificado o nome do autor, coloca-se um pequeno. traço no
espaço referente a esse nome.
d) Campo 4 - Edição - Coloca-se a edição da obra, a partir da 2ª(segunda
edição}.
Ex.: 2.ed.

e) Campo 5 - Título - Devem ser considerados título e subtítulos, conforme


aparecem na folha de rosto. Pode ser abreviado, desde que não mutile as palavras, e
também podem ser suprimidos os subtítulos, colocando reticências. Ex.: O jardim

OBS.: Somente a primeira letra do título deve vir em maiúscula, salvo no caso de nomes
próprios.

f) Campo 6 - Local - Coluna destinada a citar por extenso a cidade onde se


localiza a editora responsável pela publicação.
Ex.: Belo Horizonte

OBS.: Caso apareça dois lugares indica-se o mais conhecido e quando não houver indicação
de local utilizar a sigla S.L.

g) Campo 7 - Editora - É o nome da casa publicadora e deve ser transcrito tal


como são conhecidas. As palavras: companhia, livraria, editora, limitada (LTDA), e
outras, devem ser eliminadas.
Ex.: Editora dimensão = Dimensão

OBS.: Quando não houver indicação da editora, utilizar a sigla S.E. , e pode-se usar siglas e
abreviaturas, se a editora é assim conhecida.

Ex.: FTD
IBEP, J.Olympio, Ed. do Brasil.

h) Campo 8 - Data de publicação - Esta coluna se refere ao ano de


publicação do livro. Deve ser anotado em algarismo arábico.
Não aparecendo claramente a data na folha de rosto, copiar a data de
"copyright" mais recente.
Ex.: 1995
C1972

OBS.: Não havendo indicação de data utilizar a sigla S.D.

i) Campo 9 - Aquisição - Nesta coluna indica-se o processo de chegada do


livro à biblioteca, ou seja, sua origem, por compra ou doação.

3 - ORGANIZAÇÃO DOS LIVROS

Para as obras literárias, em salas de leitura com até 500 livros, sugere-se o
esquema de organização e classificação por cores:

• Educação infantil: Azul;


• 1ª e 2ª séries: Vermelho;
• 3ª série: Verde;
• 4ª série: Amarelo;
• Literatura infanto-juvenil: Laranja; Literatura brasileira: Preto.
• Em bibliotecas escolares e salas de leitura com mais de 500 exemplares
de livros recomenda-se a organização e classificação conforme a tabela de
Classificação Decimal Universal – CDU.
As obras de referência (dicionários, atlas, coleções,vocabulários,enciclopédias e .
outros) devem ficar em estantes separadas dos outros livros. Essas obras devem
receber uma etiqueta com a letra R para facilitar a identificação e recolocação na
estante. Não devem ser emprestadas para uso em domicílio. Sua consulta se
restringe ao uso na própria biblioteca.
Os livros didáticos também devem ser separados dos demais livros do acervo.
Sua organização deve ser por disciplina e série correspondentes.
As demais obras devem ser separadas de acordo com o assunto de que tratam.

4 - CATALOGAÇÃO DESCRITIVA

Catalogação permite a recuperação da informação através dos catálogos, tendo


como base a análise da publicação e sua descrição, de acordo com as regras
padronizadas baseadas no Código de Catalogação Anglo-Americana (AACR2).
A principal fonte de informação para se proceder a catalogação é a folha de
rosto da publicação.
Da folha de rosto são retirados os principais elementos para identificação e
descrição do livro, tais como: autor, título, local, editora e data da publicação.
Os elementos descritivos são transcritos numa ficha branca medindo 12,5 em de
largura por 7,5cm de altura, denominada ficha catalográfica.

4.1 - Estrutura da Ficha Catalográfica

1. Entrada principal: sobrenome do autor (es)


2. Título da obra
3. Indicação de responsabilidade da obra [autor( es)]
4. Edição
5. Local de publicação
6. Editora
7. Data da publicação
8. Área de paginação, ilustração e série
9. Assunto ou pista

4.2 - Obras com um (01) autor

A entrada é feita pelo sobrenome do autor, separado dos pré-nomes por vírgula.

Nº Orthof, Sylvia
A bruxa Fofim / Sylvia Orthof. – 3.ed.- Rio de
Janeiro:
Nova Fronteira, 2002
16p. : il.

1. Literatura infanto – juvenil.

4.3 - Obras com até 3 autores

A entrada é feita pelo sobrenome do autor que aparece em primeiro lugar na


folha de rosto.
Coleção
Eles são sete

Márcia Leite
Leonardo Chianca
Rosane Pamplona

As histórias de Marina

Scipione
São Paulo
1995

Nº Leite, Márcia

As histórias de Marina / Márcia Leite, Leonardo


Chianca, Rosane

Pamplona. - São Paulo : Scipione, 1993.

90p. : il. – (Coleção Eles são sete)

1. Literatura infanto-juvenil

4.4 - Obras com mais de três autores

A entrada é feita pelo título do livro

Coleção
Eles são sete

MARGARIDA FRIORENTA
4ª edição

Ruth Rocha / Sylvia Orthof


Lia Neiva/Ângela Lago

Ática - 2010
Nº Margarida friorenta / Ruth Rocha...[et
al] – 4.ed.-
São Paulo : Ática, 2010.

49p. : il. – (Coleção Eles são Sete)

1.Literatura infanto- juvenil

4.5 Obras sem autor

Quando o livro não tiver autor a entrada deve ser feita pelo título.

Nº O verão dos deuses - São Paulo : FTD,


2010.

100p.

1. Literatura brasileira

5 - CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL/CDU

O número da CDU indica a posição exata onde está informação na estante.


Juntamente com o número da Tabela de Cutter e as iniciais do título e sobrenome do
autor constituem o endereço do livro. Assim:

Iracema - José de Alencar


821.134.3(81) Número da CDU conforme o assunto do livro.
A368i Inicial maiúscula do sobrenome do autor + Nº de Cutter +
Inicial minúscula do título do livro.

6 - ORGANIZAÇÃO DOS LIVROS NAS ESTANTES

Após receberem o número de classificação, os livros serão colocados nas


estantes, seguindo primeiramente a ordem crescente do número da CDU em seguida
pela ordem alfabética de título, desprezando-se o artigo, separados de acordo com a
classificação que Ihes foi dada.
Os livros são encontrados mais rapidamente quando colocados nas estantes
numa ordem criteriosa. São reunidos conforme os assuntos de que tratam.
Na organização das estantes, deve-se deixar sempre um espaço vago nas
prateleiras, para a inclusão de novos livros. Este cuidado evitará constante
organização das estantes para acomodar novos livros.
As estantes devem ser marcadas com etiquetas (de fácil remoção) indicando o
assunto contido em cada prateleira.
Obs.: Os livros didáticos não precisam obedecer a ordem alfabética de título.

7. SERVIÇOS DE ATENDIMENTO AOS USUÁRIOS

A tarefa fundamental da biblioteca é o serviço prestado aos usuários. Todos os


outros serviços como: registro, catalogação, classificação, etc., são atividades
preparatórias para a fase importante do trabalho, que é o atendimento.
Entre os diversos serviços de atendimento ao usuário oferecidos nas bibliotecas
estão o empréstimo em suas várias formas e o serviço de referência.

7.1 - Empréstimo de livros

Os livros são emprestados para a sala de aula (empréstimo local ou interno) e


para casa ( empréstimo domiciliar ou externo).
A consulta na biblioteca não exige nenhuma formalidade, enquanto que o
empréstimo para a sala de aula e domiciliar exige um certo controle, pois é
imprescindível anotar todo o material que sai da biblioteca, para que não haja
extravio.
O controle do material para a sala de aula (a pedido dos professores) pode ser
feito em formulários elaborados pela biblioteca, contendo autor, título, registro e o
nome do professor.

- Empréstimo domiciliar

• Inscrição de usuário
Para retirar da biblioteca por empréstimo, é necessário que se proceda a
inscrição do leitor. (Ver manual)

7.2 - Serviços de referência

Entende-se por Serviço de Referência a orientação dada ao usuário. Funciona


como um assessoramento ou ajuda, baseada em indicações, dados e informações
que auxiliam o usuário na busca de informações ou do material bibliográfico de que
necessita.
O Serviço de Referência exige do bibliotecário o conhecimento da coleção e
dos recursos da biblioteca, conhecer as necessidades dos usuários e saber se
comunicar com eles.
Como toda atividade realizada em biblioteca esta também pode ser avaliada
qualitativamente e quantitativamente. Para se fazer essa avaliação é necessário
coletar diariamente e transformar em relatórios mensais as seguintes informações:

- assuntos solicitados,
- consultas atendidas e não atendidas,
- consultas atendidas de forma não satisfatória,
- pesquisa no local.

8 - Regulamento da Biblioteca

O documento Regulamento Interno é uma orientação segura sobre os


procedimentos, funcionamento e organização da biblioteca/sala de leitura.
A biblioteca/sala de leitura deve vir especificada mas não deve ser entendida
como uma área à parte.
Determinadas normas devem ser comuns à instituição pelo que devem ser
definidas em termos gerais. Por outro lado não devem ser especificadas
determinadas situações que impliquem alterações constantes ao Regulamento
Interno, sendo que se deve entender o RI como um documento que não deve ser
alterado durante alguns anos. Assim determinadas situações devem ser apenas
explicitadas nas normas de funcionamento da BE e seus anexos ou no manual de
procedimentos, devendo por outro lado ser prestada atenção à definição de normas
de caráter geral constantes de outras secções do RI.
Um bom RI só terá de ser alterado pela existência de um conjunto de novas
situações que não sejam possíveis de enquadrar em orientações gerais anteriores:
não se destina a resolver problemas pontuais nem deve estar dependente de
alterações em opções de caráter prático.

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