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RELATORIO DE DECISÕES

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ENTENDENDO A ESTRATÉGIA
U M A FERRAMENTA DE EVANGELISMO BÍBLICA E EFICAZ

O presente material tem por objetivo detalhar uma estratégia desenvolvida


com sucesso pela Comunidade Cristã de Ribeirão Preto e depois adotada por
muitas igrejas no Brasil e exterior. Embora tenha sido gerada no contexto de uma
igreja em células, com o objetivo de fomentar a multiplicação, ela pode ser
implantada tam bém com êxito por igrejas com ênfase congregacional, ou seja,
que não estão estruturadas nos pequenos grupos caseiros.
A inspiração das Casas de Paz nasceu na verdade de um mergulho nos
primeiros vinte versículos de Lucas 10. Ali, Jesus chama setenta de seus
discípulos, todos inexperientes na fé (poderíamos chamá-los de novos conver­
tidos, com certeza) e os envia a diversas cidades e aldeias, de dois em dois,
com uma missão: encontrar pessoas que estivessem abertas para receber a
presença do Senhor em suas casas. Deveriam, então, entrar ali, conviver por
algum tem po e preparar aquele am biente para se tornar uma base de operação
do reino de Deus.
0 Senhor disse: "E, se a li houver algum filho de paz, repousará sobre ele a
vossa paz... "(Lucas 10:6). Então, a tarefa dos setenta era encontrar os "filhos
da paz" e estabelecer suas casas como "casas de paz".
Se alguém pensa que isso aconteceu num só dia, está equivocado. Aquela
missão durou algum as sem anas, provavelmente. As duplas de discípulos
deveriam buscar portas que se abrissem, estabelecer relacionamentos, per­
m anecer naqueles lares pregando o evangelho do reino e curando os enfer­
mos, até que Jesus chegasse.
CasasddPaz

Os resultados da missão foram fantásticos. Todos os setenta retornaram


"possuídos de alegria", diz o texto bíblico, e o próprio Jesus reconheceu que
eles tinham causado um grande dano a Satanás.
É sem pre assim! Quando ousamos obedecer ao Senhor, enfrentando os
nossos receios e as oposições malignas, temos experiências trem endas e
nosso coração se enche do gozo incom parável de sermos instrumentos nas
m ãos de Deus.
Baseados então na experiência de Lucas 10:1 -20, decidimos organizar em
duplas de "semeadores da paz" todos os discípulos da nossa congregação, ao
menos os batizados, ainda quo muitos deles fossem novos convertidos e não
tivessem nenhuma experiência di- liderança. Fizemos exatam ente o que Jesus
fez, enviando-os com a missão de implantarem casas de paz.
No primeiro ano, foram mais de 1 SOO casas alcançadas. No segundo, 1.618.
No terceiro, num só dia, estabelecemos 1.815 casas de paz, alcançando milhares
de pessoas com o evangelho o assim seguimos, uma vez por ano, fazendo esta
grande semeadura do evangelho.

O DETALHAM ENTO DA ESTRATÉGIA


A estratégia é muito simples e eficaz quanto ao objetivo de ganhar vidas,
consolidá-las e já estabelecer suas casas como base para o avanço do reino de
Deus, inclusive como novas células (no caso de igrejas que trabalham com o
modelo celular).
Todo o processo com eça com a preparação nas células. Porém, no caso
de igrejas que não trabalham com pequenos grupos, é perfeitam ente possível
organizar isso no contexto da congregação.
Durante um m ês ou um pouco mais, todos os mem bros da igreja devem
ser ministrados na Palavra, organizados de dois em dois e desafiados a orar
pelos alvos estabelecidos. Esse processo é gerenciado dentro da célula, pelo
líder, ou na congregação, pelos pastores. Na próxima sessão deste material
estão quatro m inistrações que podem ser com partilhadas, uma por semana,
para encorajar e instruir todos os crentes quanto à missão de saírem a estabe­
0 DETALHAMENTO DA ESTRATÉGIA

lecer casas de paz.


Depois desse tem po de preparação e organização, fazem os uma grande
reunião profética para enviá-los de dois em dois sob a autoridade e bênção
pastoral. A partir de então, as duplas de "sem eadores da paz" devem sair em
busca de "filhos da paz", ou seja, gente não convertida (ou afastada da igreja)
que esteja disposta abrir suas casas por sete sem anas para uma reunião sem a­
nal, com o propósito de verem estabelecida a paz de Deus em suas vidas e
famílias.
0 critério que recom endam os para form ação das duplas de "sem eadores
da paz" é que sejam pessoas que tenham um compromisso assumido com
Jesus e confirmado através do batismo. Eventualmente, m esm o alguém não
batizado ainda, m as que seja claram ente convertido e esteja firm e na fé, pode
ser enviado, a critério da liderança. Porém, recom endam os que os mais inex­
perientes form em dupla com alguém mais maduro.
Como se trata de um período de esforço evangelístico, quanto mais pes­
soas envolvidas, melhor. M esm o aqueles que não têm experiência de lideran­
ça podem e devem ser usados. Esta é uma estratégia para, idealm ente, envol­
ver toda a igreja.
Em nossa experiência particular, depois da cam panha, os líderes das casas de
paz que se consolidam como células definitivas, se não tiverem passado pelos
nossos processos de treinam ento de liderança celular, são obrigados a passar;
caso contrário, não poderão continuar liderando aquele grupo e terão que dar
lugar à pessoas já treinadas. Porém, durante as sete sem anas de evangelismo,
qualquer crente firm e na fé pode ser usado, pois a estratégia e as ministrações
são muito simples e ganhar vidas é uma tarefa de todo cristão.
Há m uitas formas de se encontrar os "filhos da paz”. 0 evangelismo pes­
soal é a principal delas. Cada dupla, durante o período de preparação, deve
fazer uma lista de pessoas pelas quais orarão e depois abordarão com a pro­
posta da cam panha. Gente que está sofrendo é um alvo prioritário. "Os sãos
não precisam de médico; os doentes, sim..." Não foi isso o que disse Jesus?
Uma forma eficaz de abordagem é chegar para alguém, conhecido ou não, e
perguntar: "Há alguma coisa roubando a sua paz, a paz da sua família?" E se a
pessoa com partilhar algum problema, é só propor a ela: "Você aceitaria abrir a
Casasd#az

sua casa para buscarmos juntos a Deus, a fim de que Ele resolva esse proble­
ma?" Pronto. Diálogos simples assim têm aberto milhares de portas para o
evangelho!
Há sempre ao nosso redor pessoas necessitadas e outras que estão curi­
osas em relação ao mundo espiritual. Sao verdadeiros "filhos da paz", mas
como isso não está escrito em suas testas. Só descobriremos se ousarmos
anunciar-lhes o plano de Deus.
Uma outra maneira de abrir asas de paz é fazer uma festa e convidar o
m aior número possível de pessoas nao convertidas. Isso pode ser feito por
uma dupla de "semeadores", por uma célula, por um grupo de células ou até
m esm o no contexto <la congregação. Neste evento, num determ inado
m om ento um líder chamai a a aiençao de todos e ministrará uma palavra desa­
fiando as pessoas a abriiem suas casas para Jesus. M ais adiante, nesta carti­
lha, há o esboço de uma m iin sii. m ao (|iie preparamos para esta ocasião. Se ele
for compartilhado com entusiasmo, confirmado com alguns testem unhos de
pessoas que aluiram sua i asa paia o Senhor e experim entaram milagres por
isto, certam ente haverá gente disposta a r oi responder e abrir suas portas
tam bém .
Uma vez que alguém abriu a porta, é hora de com eçar o processo naquela
casa. Na verdade, trata-se de uma cam panha de sete semanas, mas o objeti­
vo, não publicado a princípio, é estabelecer defim tivam ente uma célula ali. No
caso de igrejas que não trabalham com células, as vidas qúe se converterem
serão, obviam ente, integradas na estrutura adotada pela igreja.
Na parte final desta cartilha estão os esboços das sete m inistrações que
devem ser transm itidas durante a cam panha, nas reuniões sem anais de casas
de paz. Elas são simples, qualquer novo convertido pode com partilhá-las, mas
estão revestidas de uma sabedoria celestial, abordando tem as que, m inistra­
dos em sequência, levarao os ouvintes ao arrependimento, à conversão e a um
compromisso definitivo com Cristo.
A primeira reunião na "casa de paz" é fundam ental. 0 tem a que será
ministrado é baseado na experiência de Cornélio (conf. Atos 10), que antes de
receber Pedro e o evangelho em sua casa, convidou seus amigos e familiares
para serem abençoados tam bém . Assim , o propósito desse primeiro dia é
0 DETALHAMENTO DA ESTRATÉGIA

convencer aquele filho da paz que abriu a porta de seu lar a envolver seus
parentes, amigos e vizinhos. Aliás, após com partilhar a palavra e orar por
aquela casa, declarando-a um território de Jesus, a dupla de sem eadores deve
encorajar o anfitrião a sair com eles a fim de convidar para a reunião seguinte
os vizinhos mais próximos, especialm ente aqueles que m antêm algum nível de
relacionam ento com o dono da casa. Esta pessoa tam bém deve ser incentiva­
da a, durante a sem ana, cham ar outros do seu círculo de relacionam entos para
a próxima m inistração. E se for alguém mais retraído, os sem eadoies podem
pedir o contato de alguns dos seus amigos e fam iliares e a permissão para
telefonarem , convidando-os em nome daquele filho da paz que abriu sua casa
para a reunião. Isso é muito importante, pois o objetivo de cada casa de paz
não é alcançar apenas a pessoa que abriu a porta, ou mesm o os dem ais fam ili­
ares que ali m oram, mas o m aior número de pessoas conectadas a ela.
Procuramos trabalhar com alguns símbolos que possam m otivar e tam ­
bém estabelecer didaticam ente os princípios que são com partilhados nas
reuniões da casa de paz. Isso não é essencial, mas ajuda. A partir da segunda
reunião, provavelm ente já com mais alguns convidados, damos a cada repre­
sentante de fam ília um chaveiro onde ele vai colocar a chave de sua casa,
como um ato profético de que ela agora pertence a Cristo. A cada semana,
dam os a ele tam bém a réplica de uma chave onde está escrito o tem a e a refe­
rência bíblica que foram compartilhados, para que vá acrescentando ao seu
chaveiro à medida que a cam panha se desenvolve.
Outro grande objetivo, depois da primeira reunião na casa de paz é con­
vencer seus frequentadores a acom panharem a dupla de sem eadores a um
dos cultos da igreja nos dias que se seguirem. Assim , aquelas vidas recebem a
oração direta dos pastores, têm o seu primeiro contato com o am biente ungido
e estim ulante da igreja e o próprio rebanho pode ter uma noção dos resultados
do seu esforço de evangelismo, pois a cada sem ana m uitas pessoas novas
estarão nos cultos consagrando seus lares a Cristo.
Depois da reunião inicial de implantação da casa de paz, nas próximas
sete sem anas um processo de evangelismo e consolidação se desenvolverá
naquele lar através de uma reunião sem anal. É im portante que tudo seja rega­
do com muita oração, que os sem eadores se preparem para cada encontro
CasasdPaz
Uim eslraiégíaefcude«angfismo t mMftaÇlo ifU ii

estudando bem as m inistrações, que transm itam a palavra com convicção e


entusiasm o e que separem sem pre um tem po para orarem pelas necessida­
des daqueles que estão aliançados na casa de paz, curando os enfermos e
decretando os m ilagres que eles precisam.
A reunião na casa de paz deve ser intensa, informal e objetiva como uma
reunião de célula, durando não mais que uma hora. 0 dia e horário devem ser
estabelecidos de acordo com a conveniência do próprio filho da paz que abriu
as portas da casa, mas é importante que haja dia e horário fixos. Nada impede
que uma dupla de semeadores estabeleça várias casas de paz durante o perío­
do da cam panha. Desde que tenham tempo e disposição, podem liderarvárias
reuniões e, assim, faraó u m a c olhe ita maior.
0 ideal é envolver toda . 1 igreja nesta missão evangelística que durará
entre dois e três meses, se cousideiarm os 0 tempo de preparação. Talvez um
pouco m ais, se levarm os em conta 0 processo posterior de integra-
ção/consolidaçao 0 batismo, de acordo com 0 costum e de cada igreja.
Durante as sete sem anas de reuniões ovangelisticas nos lares que se abriram,
no caso das igrejas celulares, as células se dissolverão tem porariam ente, já
que todos serão pulverizados de dois em dois a estabelecer casas de paz.
M esm o assim, cada líder deve m anter contato com os discípulos que enviou,
pastoreando-os e acompanhando seus resultados, ajudando-os em alguma
dificuldade e reunindo-se com eles para orar. Sugerimos que essa reunião de
gerenciam ento seja quinzenal.
Durante 0 tem po desse esforço evangelístico, não nos preocuparemos
com alguns princípios adotados por igrejas em célula, como homogeneidade
dos grupos ou a necessidade dos que estão à frente terem feito ou estarem
fazendo a Escola de Líderes. Isso será retomado depois, quando a rede for
puxada, a pesca estiver com pleta e os resultados puderem ser avaliados. Aí
sim, poderemos ver quantas casas de paz perm anecerão como células defini­
tivas e quantas das pessoas que estarão à frente destas novas células ainda
não passaram pelo treinam ento de liderança. Para oficializá-las, então, elas
terão que cumprir essa etapa. Também a preocupação com a homogeneidade
(juntar jovens com jovens, homens com homens, etc.) fica para esta segunda
etapa, quando os frutos estiverem consolidados e já suportarem uma reorgani­
zação da igreja, sem crises ou perdas.
0 DETALHAMENTO DA ESTRATÉGIA

Ao final deste período, a partir do m om ento que as casas de paz estiverem


fechando o ciclo das sete sem anas, a igreja deve se preparar para consolidar a
conquista. Cada igreja deve seguir o seu processo de integração dos novos
convertidos. No caso da Comunidade Cristã de Ribeirão Preto, Encontros com
Deus são programados para os fins de sem ana que se seguem (as pessoas são
m otivadas nas m inistrações das Casas de Paz a inscreverem -se) e os novos
convertidos que dem onstram reais frutos de conversão são encaminhados ao
batismo.

TIR A N D O AS ÚLTIMAS DÚVIDAS


A seguir vam os tentar dirimir as últimas dúvidas e, nas sessões seguintes
desse m aterial você vai encontrar, pela ordem, as quatro m inistrações de
preparação para a cam panha, uma m inistração que pode ser usada num even-
to/festa onde se buscam filhos da paz que abram suas casas, uma ministração
de implantação da casa de paz (que deve ser transm itida na primeira reunião) e
as sete m inistrações para serem com partilhadas durante a campanha.
Vamos procurar tirar as últimas dúvidas através do esquem a "perguntas e
respostas" a seguir:

1. Qual o critério para formação das duplas de semeadores?


Quem deve estabelecer as duplas de sem eadores é o líder de célula (ou o pas­
tor da igreja, ou alguém por ele designado, no caso de igrejas que não traba­
lham com células). Para isso, ele considerará afinidade entre as pessoas, facili­
dade de se encontrarem e, na medida do possível, colocará sem pre alguém
mais maduro junto a um menos experiente, designando o líder entre os dois.
Essas duplas devem ser form adas dentro da m esm a célula, mas eventualm en­
te, sob orientação dos líderes, pessoas de células diferentes podem se juntar.

2. Quantas casas de paz cada dupla de semeadores pode implantar?


Cada dupla deve abrir pelo menos uma casa de paz. Entretanto, isso não é um
limite. Quanto mais, melhor! Se tiverem tem po e disposição para abrir várias
em endereços e horários diferentes, podem e devem fazê-lo. Como se trata de
um esforço evangelístico que dura dois ou três meses, é suportável. Depois
desse tem po, ficar dirigindo diretam ento vários grupos seria pesado. Porém,
se abrirem algum as casas de pa/, ao final do processo podem juntar todas as
pessoas ganhas e organizá-las em duas novas células, por exemplo. Cada
sem eador assumiria a liderança de uma Por isso é im portante que os dois
funcionem nas reuniões, ainda que haja um líder. Se abrirem duas casas de paz 1
juntos, um pode estar mais à frente nas reuniões de uma e o outro mais à frente
das reuniões da outra Desla forma, quando forem transform ar definitivam ente
aquele grupo numa célula, a liderança de cada um já estará bem consolidada e
reconhecida.

3. Pode ser enviada como parte de uma dupla de semeadores uma pessoa
que ainda não ó batizada?
Isso será a exceção. Se não está batizada, provavelmente esta pessoa ainda
não está consolidada em sua fé ou tem algum problema em seu testem unho.
Porém, há casos à parte, pessoas que estão firmes em Deus e não desceram
às águas por uma circunstância de m enor peso. Neste caso, a critério do líder,
elas podem ser enviadas como parte de uma dupla de sem eadores.

4. Pode-se abrir uma casa de paz na residência de alguém que já seja da


igreja ou que já frequentava a célula?
Não é este o nosso propósito. Não queremos sim plesm ente m udar tem porari­
am ente o endereço da célula para a casa de outro crente. Nossa m eta é ganhar
novas famílias para Cristo. No entanto, se na casa de alguém que já frequenta
a igreja há pessoas não convertidas que querem receber a presença de Deus,
podemos considerar esta exceção aceitável.

5. Deve haver um líder entre os dois semeadores que são enviados?


É importante que o discipulador, antes de enviar a dupla, deixe claro quem é o
líder entre os dois. Ele deve basear-se em critérios como m aturidade e ousadia
TIR A N D O AS Ú LTIM A S DÚ VIDAS

para tom ar esta decisão. Isto não significa que um será responsável pela m is­
são e o outro não. Am bos estão com prom etidos e devem funcionar juntos,
inclusive na direção das reuniões nas casas de paz que abrirem.

6. O que fazer com as pessoas da igreja que não assumem participar da


campanha ou que não são batizadas ainda, embora frequentem a célula?
Os discípulos na igreja devem ser motivados e cobrados quanto a assum irem a
missão, mas não obrigados a fazê-lo. Esta conquista não será realizada por
quem se envergonha do evangelho e nem por quem não tem disposição de se
dar por uma causa. Entretanto, pessoas que não quiserem assum ir o desafio
de abrir casas de paz não podem ser abandonadas. Tampouco aquelas que não
são batizadas e que, por isso, estão impedidas de fazer parte de uma dupla de
sem eadores. No caso de igrejas em células, esses devem acom panhar algu­
ma dupla de semeadores à casa de paz que abrirem, para que não fiquem dis­
persos e sem lugar para se reunirem no período da campanha.

7. Uma pessoa nova pode começar a frequentar uma casa de paz no meio
do processo, sem ter recebido as primeiras ministrações?
Claro que sim. Durante as sete sem anas, os participantes da casa de paz
devem ser incentivados a convidar novas pessoas para as reuniões. Para a
salvação de vidas, não há restrição!

8. Como se dará o acompanhamento dos semeadores que foram enviados


a abrir casas de paz?
A maioria dos discípulos que forem enviados será inexperiente e não pode ser
a b a n d o n a d a no c a m p o s e m o a c o m p a n h a m e n to de s e u s líd e -
res/discipuladores. Por isso, a cada quinze dias, o líder deve ter uma reunião
com aqueles que enviou, pelo menos com os líderes de dupla. 0 propósito será
ouvi-los em suas experiências e dificuldades, encorajá-los, orar com eles e
dar-lhes orientação.
9 .0 que fazer se, ao final das sete semanas, o anfitrião da casa de paz não
quiser manter a reunião em sua casa (proposta que lhe será feita, no caso
das igrejas em células)?
Caso isso aconteça, o líder pode propor que outra pessoa que tenha se conver­
tido ali durante o processo abra a su;i casa para receber a célula. Em último
caso, não havendo uma porta aberta, deve-se levar as pessoas que foram
colhidas para a célula original dos sem eadores. No caso de igrejas que não
trabalham com células, os que se converterem devem ser encaminhados às
estruturas de integração usadas por aquela igreja (classe de batismo, escola
dominical, etc.).

10. Como será o processo de retomada das células, depois do período da


campanha?
Como você percebeu, no caso de igrejas celulares, as células originais são
dissolvidas tem porariam ente (apesar de que, no papel, elas continuem exis­
tindo). Ao fim da cam panha, é preciso reorganizar a igreja, retomando as célu­
las originais e oficializando as novas, surgidas como consequência da cam pa­
nha. As pessoas que eventualm ente não tiverem sucesso em transformar sua
casa de paz em célula, retornarão para o lugar onde estiver seu líder e continu­
arão ali se reunindo com ele, como acontecia antes.

11. E se a pessoa que abriu e consolidou uma casa de paz não quiser, ao
final desse processo, entrar na escolas de treinamento de liderança usa­
das pela igreja (se ainda não tiver passado pelo treinamento exigido)?
Norm alm ente, nas igrejas celulares, para ser um líder de célula é obrigatório
passar pelo treinam ento específico (escolas de líderes, de obreiros, etc.). Caso
o discípulo que consolidou uma casa de paz não tenha esta disposição, sua
célula será entregue à responsabilidade de outro que esteja preparado, ou
recolhida para dentro da célula original.
PREPARANDO OS
DISCÍPULOS PARA A MISSÃO

Nesta sessão você tem quatro ministrações que podem e devem ser com­
partilhadas na célula ou mesmo no púlpito da igreja, antes de enviar as duplas de
semeadores da paz para sua missão. Elas motivarão a todos e trarão uma visão
do significado desse esforço evangelístico.

1a. MINISTRAÇÃO DE TREINAMENTO E MOTIVAÇÃO

UM A CONQUISTA DE DOIS EM DOIS


Texto-chave: "Depois disto o Senhor designou outros setenta, e enviou-os de
dois em dois adiante de s i a todas as cidades e lugares, aonde ele estava para
ir." (Lucas 10:1)
Chegou a hora de usarmos toda a unção que o Senhor tem derramado sobre
nós! Durante as próximas semanas vamos nos organizar para que a partir do
mês que vem tenham os uma conquista sobrenatural de vidas e famílias através
da estratégia que chamamos casas de paz.
A nossa inspiração está no capítulo 10 de Lucas, quando Jesus envia setenta
de seus discípulos para precedê-lo, encontrando casas que estivessem abertas
para receber a paz de Deus.

1) A PRIMEIRA COISA A COMPREENDER É QUE ESTAMOS SENDO ENVI­


ADOS PELO SENHOR. 0 versículo 1 nos diz que Jesus "designou" aqueles
CasasPa*
Umj nlrolégUHkud* funjrlnmo r muliipti^ociluilf

discípulos, ou seja, incumbiu-lhes de uma missão. Embora eles não tivessem


até então nenhuma experiência em pregar o evangelho, agora estavam orde­
nados e respaldados pelo Senhor para saírem em busca dos filhos da paz,
entrarem em suas casas e estabelecerem ali uma base do reino de Deus.
a) Hoje temos um comando do céu para fazer o mesmo. 0 Senhor está
nos comissionando para esta tareia. Fomos escolhidos e designados
para dar frutos (leia João 16:15) e não podemos nos esquivar desse
privilégio e responsabilidade

2) ESTE É UM CHAMADO PARA QUEM A M A A DEUS - É interessante que


o texto com eça dizendo que "depois disto Jesus enviou outros setenta"
(Lucas 10:1). Isso faz uma conexão com um fato anterior, relatado no final
do capítulo 9. Ali nós vem os pessoas que tiveram a oportunidade de seguir
Jesus e ser enviadas por Ele, mas não foram porque dem onstraram um
coração inadequado. Ao olhar para a resposta que o Senhor deu a cada
um, podemos saber por que há gente que não é usada na obra de Deus.

a) 0 primeiro não serviu porque não estava disposto a abrir mão do


conforto e comodidade (leia Lucas 9:57-58). Embora ele tivesse um
discurso entusiasmado, não queria pagar o preço que os demais esta­
vam pagando, seguindo Jesus sem ter, muitas vezes, nem onde reclinar a
cabeça para descansar... Num momento como o que estamos vivendo,
debaixo de uma unção de conquista e desafiados a entrar em novas
portas com o evangelho, não podemos pensar em nossa comodidade. É
hora de fazer um grande esforço para ver a conquista que glorifique ao
nosso Deus! /

b) Outro candidato perdeu a sua oportunidade porque não estava dis­


posto a tratar o chamado com a prioridade e a urgência que ele
exigia (leia Lucas 9:59-60). Ele queria primeiro "enterrar seu pai"...
Entenda, não é que seu pai houvesse morrido e ele pedira ao Senhor para
term inar o funeral. Se fosse isso, certam ente Jesus o teria permitido.
Entretanto, esse homem usou o cuidado de seu pai como uma desculpa
para não servir naquele momento. Em outras palavras, ele estava dizen-
TREINAMENTO E MOTIVAÇÃO

do: "Senhor, hoje estou muito ocupado. Um dia, quando meu pai morrer
e eu não tiver mais que me preocupar com ele, te servirei..." M uitas
pessoas hoje vivem assim, dando desculpas de uma vida ocupada para
não se envolverem no ministério. Têm outras prioridades que não as do
Senhor. Não entenderam ainda a expressão: "buscai em primeiro lugar o
reino de Deus e a sua justiça e todas as demais coisas vos serão acres­
centadas" (M ateus 6:33), e por isso vivem correndo atrás das coisas
deste mundo, sem nunca se saciarem.

c) Um terceiro homem também não participou da missão porque Jesus


não viu nele a disposição da perseverança no ministério (leia Lucas
9:61-62). Ao dizer que lançar mão do arado e olhar para trás é um atestado
de indignidade, o Senhor denuncia este coração que não é capaz de ir até o
fim num trabalho.

Este tipo de alma não serve para Deus. Por isso Jesus mandou "outros"
setenta. A pergunta é: E hoje, você está disposto a ser enviado para estabele­
cer uma casa de paz e perseverar nessa missão até o fim? Ou vai se esquivar,
por não estar disposto a pagar o preço, dando desculpas de que não tem
tempo e está ocupado com outras coisas em sua vida? Será que você está
disposto a pegar nesse arado e ir até o término da missão? 0 M estre pode
contar com sua vida?

3) UM A VEZ QUE JESUS VIU COM QUEM REALMENTE PODIA CONTAR,


ENVIOU-OS DE DOIS EM DOIS (veja Lucas 10:1). Aqui está um segredo
para nossa estratégia. A meta é que cada duas pessoas de nossa igreja
estabeleçam ao menos uma casa de paz a partir do próximo mês. E melhor
serem dois do que um (veja Eclesiastes 4:9-12). Jesus nunca enviou nin­
guém sozinho.

a) Vamos organizar os discípulos em duplas para orarem juntos e faze­


rem uma lista de pessoas que serão abordadas com a proposta de que
abram suas casas para receber a paz de Deus. Todo mundo que está
firme na fé e não quer ser achado entre os infiéis deve participar...
Obviamente vamos dar todo o suporte e cobertura. Cada um receberá o
material para ministrar nas casas de paz, o apoio logístico e espiritual para
conquistar seus objetivos, e a unção para esta aventura de fé. Você não vai
ficar de fora deste mover, vai?
Tenha certeza de que o fim será semelhante ao dos discípulos que Jesus enviou:
"Voltaram os setenta cheios de alegria, dizendo: Senhor, até os demônios se nos
submetem em teu nome" (Lucas 10:17).

2a. MINISTRAÇÁO DE TREINAMENTO E MOTIVAÇÃO

EM BUSCA DOS FILHOS DA PAZ


Texto-chave: "Ao entrardes numa casa, dizei antes de tudo: Paz seja nesta casa!
Se houver ali um filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; se não houver, ela
voltará sobre vós." (Lucas 10:5-6)

Quando Jesus enviou seus discípulos de dois em dois, tinha uma estratégia
muito bem definida. Eles deveriam encontrar "filhos da paz" e estabelecer uma
base do reino de Deus em suas casas.
Quem eram esses "filhos da paz"? Pessoas não convertidas, mas que tivessem
o coração aberto para Deus e aceitassem abrir a porta de seus lares para o
evangelho.
Hoje estam os sendo preparados para a m esm a missão. Vamos nos organizar
em duplas de sem eadores a fim de fazermos uma grande colheita para o
Senhor. A grande questão é: como encontraremos os "filhos da paz"?

1) PRECISAMOS BATER À PORTA DAS FAMÍLIAS. Aqueles discípulos de


Cristo não tinham um endereço específico. Tampouco encontrariam um sinal
na testa das pessoas indicando que elas estavam de coração aberto.
Portanto, precisariam aproximar-se de pessoas, conhecidas ou não, tentar
entrar em suas casas e propor-lhes a paz de Deus... Há muitas maneiras de
fazermos isso, mas todas elas desafiarão nossa timidez e receio de não ser-
TREINAMENTO E MOTIVAÇÃO

mos bem recebidos. Se não ousarmos semear, nunca poderemos colher


(veja II Coríntios 9:6).

a) Encontramos os filhos da paz quando buscamos as pessoas em suas


necessidades. Há sempre gente que está carente de uma intervenção de
Deus em sua vida. Se alguém está sofrendo, aí está um candidato em
potencial. Veja um exemplo em João 5:5-9. Se Jesus não tivesse tomado
a iniciativa de evangelizar aquele homem que sofria há tanto tempo, ele
nunca teria sido salvo e curado.

b) Precisamos também abordar aquelas pessoas que estão curiosas


quanto às coisas espirituais, como fez Filipe com o oficial etíope em
Atos 8:27-35. Ali, aparentem ente não se tratava de uma pessoa com
problemas. M uito ao contrário, o servo do Senhor poderia até sentir-se
intimidado por estar diante do representante de uma rainha. Filipe,
porém, percebeu que aquele homem estava lendo a Bíblia (embora não
entendesse o que lia) e ousou estabelecer um diálogo com ele e anunci­
ar-lhe o evangelho. Assim, esse episódio terminou com o eunuco sendo
batizado e levando a Palavra de Deus para sua terra. Se Filipe não tivesse
a intrepidez de pregar para ele, nunca saberia que ali, naquela carruagem
luxuosa, estava um filho da paz.

c) A verdade é que precisamos aproveitar todas as oportunidades para


falar de Cristo e descobrir quem está com o coração aberto. Veja um
exemplo em Atos 16:13-15. Paulo conhece algumas mulheres e anun-
cia-lhes o evangelho. Uma delas, chamada Lídia, estava com o coração
sedento e sua casa tornou-se uma casa de paz. M as, e se Paulo não
pregasse? 0 que teria acontecido se ele ficasse apenas orando? Quantas
pessoas não deixamos de colher e quantas casas não permanecem
fechadas só porque não ousamos bater em suas portas?!?

d) Às vezes, perto de nós, há pessoas desesperadas, mas não estamos


atentos a elas. 0 próprio Paulo e seu parceiro Silas salvaram toda uma
ÇasasddPaz

família a partir do momento em que intervieram na vida de um carcereiro


que estava para se suicidar (veja Atos 16:27-34).

2) VENÇA OS BLOQUEIOS DA SUA ALMA E OUSE SER USADO POR DEUS.


Muitos crentes desobedecem ao Senhor e não cumprem sua missão por
causa da timidez e do receio do nao serem bem-sucedidos. Quando são
desafiados, perdem a tranquilidade, ficam irritados e isolam-se. Não deveria
ser assim. Quando enviou os setenta, Jesus admitiu a probabilidade de que
algumas casas não iriam se abrir para eles. 0 que deveriam fazer, então?
Perder a paz? Voltar frustrados? Não! 0 Senhor lhes disse: "Se houver ali um
filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; se não houver, ela voltará sobre
vós" (Lucas 10:6). Simples assim! Em outras palavras, se você não obtiver
êxito numa tentativa, fique tranquilo e parta imediatamente para outra.

3) QUANTO MAIS SEMEARMOS, MAIOR SERÁ A POSSIBILIDADE DE


COLHERMOS. Não podemos nos desestimular com uma porta fechada, ou
mesmo com pessoas que se abrem inicialmente, mas depois não permane­
cem no Senhor. Um semeador da palavra precisa saber que nem toda
semente prosperará, mas que a única forma de colher é continuar semeando
(leia Eclesiastes 11:6 e Mateus 13:47-48).

4) OS SETENTA DISCÍPULOS ENVIADOS POR JESUS VOLTARAM, UM


TEMPO DEPOIS, "POSSUÍDOS DE GRANDE ALEGRIA" (veja Lucas 10:17-
18), não porque não encontraram portas fechadas, mas porque persevera­
ram e venceram as resistências de Satanás. Vamos fazer o mesmo agora?
Vamos aceitar o desafio de encontrar filhos da paz e estabelecer o reino de
Deus em suas casas? Temos todos os motivos para fazê-lo. Primeiro, é o
Senhor quem nos está enviando. Segundo, há pessoas preciosas apenas
esperando que batamos às suas portas (já pensou se Samuel nunca fosse à
casa de Davi?). Terceiro, só teremos experiências sobrenaturais e motivos
para voltar empolgados da nossa missão se ousarmos obedecer.
Esta cidade está cheia de filhos da paz. Nossa tarefa agora é descobrir onde eles
vivem e entrar em suas casas para fincar a bandeira do reino de Deus. Você acei­
ta esta missão?
TREINAMENTO E MOTIVAÇÃO
9
3a. MINISTRAÇÃO DE TREINAMENTO E MOTIVAÇÃO

UMA BASE PARA O REINO DE DEUS


Texto-chave: "Permanecei naquela mesma casa, comendo e bebendo o que vos
oferecerem... Não vos mudeis de casa em casa." (Lucas 10:7)

Quando Jesus enviou setenta de seus discípulos, de dois em dois, para entra­
rem nas cidades e aldeias em busca dos filhos da paz, tinha em m ente mais do
que evangelizar algum as fam ílias. Este era apenas o objetivo primário da m is­
são. Na verdade, eles estavam indo a fim de estabelecer bases de operação do
reino de Deus nas casas que os recebessem .
0 Senhor os enviou "adiante de sua face a todas as cidades e aldeias aonde Ele
estava para ir" (Lucas 10:1 ). Isso quer dizer que aqueles discípulos deveriam
preceder Jesus, preparando uma casa que pudesse recebê-lo quando ali che­
gasse, tornando-se sua plataform a de operação enquanto Ele estivesse
naquele lugar.
Quando lemos desatentam ente o capítulo 10 de Lucas, podemos imaginar que
aquela missão consistia num contato superficial com algumas pessoas, tipo
"evangelism o fast food". Pensamos em Jesus ordenando que seus discípulos
fossem e, no mesm o dia, quem sabe ao entardecer, recebendo-os de volta
com seus relatórios cheios de entusiasmo. Entretanto, uma avaliação acurada
do texto nos levará a perceber que não foi assim.

1) AQUELA MISSÃO DUROU, NO M ÍNIM O, ALGUMAS SEMANAS. TEMOS


VÁRIOS MOTIVOS PARA CRER NISTO... Primeiro eles foram organizados,
em duplas, enviados a diversas cidades e aldeias aonde Jesus estava para ir.
Deveriam encontrar uma casa e permanecer nela até que o Senhor chegasse
ali. Seriam ao menos trinta e cinco casas, portanto, em lugares diferentes.
Quanto tempo você acha que Jesus gastaria para percorrer todas elas,
parando em cada uma, é claro, para pregar e abençoar os nativos daquele
lugar? Se Ele fosse a uma casa de paz por dia (o que seria bastante intenso e
desgastante, pois estamos falando de aldeias distintas), demoraria mais de
um mês para ministrar em todas e completar a missão.... M as há outro indí-
C asasP az

cio de que aquela tarefa deveria se estender por vários dias. Jesus mandou
cada dupla de discípulos encontrar uma casa e permanecer nela, comendo e
bebendo do que lhes fosse oferecido (conf. Lucas 10:7). Não é difícil perce­
bermos que não se tratava de bater numa porta, entregar um folheto, dizer
umas poucas palavras e partir. Não! 0 objetivo principal daquela missão era
estabelecer um relacionamento sólido com as pessoas da casa que se abris­
se, convivendo ali pelo tempo suficiente, a fim de preparar aquele lugar para
hospedar Jesus quando ali Ele chegasse e, obviamente, ser sede de sua
pregação e de seus milagres.

2) AO ENCONTRAREM UM FILHO DA PAZ, OS DISCÍPULOS DE JESUS


DEVERIAM OPERAR EM TRÊS PROPÓSITOS: Primeiro, ANUNCIAR A
PAZ, PREGAR O EVANGELHO A QUEM ESTIVESSE NAQUELA CASA
(conf. Lucas 10:5). Depois, ENQUANTO PERMANECESSEM ALI,
DEVERIAM CURAR OS ENFERMOS (conf. Lucas 10:9a), ou seja, confron­
tar qualquer situação prática que estivesse comprometendo a paz daquelas
pessoas. Isso ia além da ministração de cura. Quando eles voltaram para dar
relatório a Jesus, estavam animados porque os demônios se lhes submete­
ram (conf. Lucas 10:17), indicando que durante a missão eles ministraram
tam bém libertação... Finalmente, DEVERIAM PROCLAMAR A CHEGADA
DO REINO DE DEUS NAQUELA CASA, IMPLANTAR O GOVERNO DO
SENHOR ALI (conf. Lucas 10:9b). Quando o reino de Deus é estabelecido,
cessa o domínio de Satanás e cessa tam bém a independência do homem.
Esse é o nosso alvo nos próximos meses. Vamos sair de dois em dois para encon­
trar uma casa e estabelecer um relacionamento de amizade e fé com quem ali
estiver, levando-lhes a oportunidade de salvação e objetivando finalmente que
aquele lugar se transforme numa base permanente para Jesus operar.

3) NÃO PRECISAMOS DE MUITA ESTRUTURA HUMANA PARA CUMPRIR


ESTA MISSÃO. Qualquer crente que tenha passado por um encontro com
Deus e traga disposição no coração pode fazê-lo. Aqueles setenta que Jesus
enviou eram novos convertidos. Jesus os mandou sem bolsa, nem alforje,
desafiados a irem apenas na dependência da fé (conf. Lucas 10:4a). Aliás,
na equipe de Jesus só havia crente inexperiente. Ao final do seu ministério,
TREINAMENTO E MOTIVAÇÃO
CasasdePaz

os mais velhos de fé, seus apóstolos, tinham três anos de conversão! Por
isso, eu afirmo que os setenta eram pessoas novas. Até então nunca haviam
expulsado um demônio de ninguém. Isso fica claro na forma deles relatarem
a experiência, quando retornaram da missão (conf. Lucas 10:17).

4) VOCÊ NÃO PODE SE ESQUIVAR DESSE MOMENTO. NÃO DEIXE QUE A


TIMIDEZ, O COMODISMO OU A FALTA DE COMPROMISSO LHE ROU­
BEM DESSA GRANDE CONQUISTA. Estamos indo em nome de Jesus! Ele
disse: "Quem vos ouve, a mim me ouve; quem vos rejeita, a mim me rejeita;
e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou" (Lucas 10:16). Será que
isso não basta para sermos obedientes e começarmos a procurar os filhos da
paz que nos cabe encontrar, a fim de fazer de suas casas verdadeiras embai­
xadas do reino de Deus? Você vai dizer "sim" ou "não" a este chamado?

4a. MINISTRAÇÃO DE TREINAMENTO E MOTIVAÇÃO

A ALEGRIA DE SER USADO POR DEUS


Texto-chave: "Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo:
Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nom e!" (Lucas 10:17)

Depois de cumprirem sua missão, os setenta discípulos de Jesus voltaram "pos­


suídos de alegria". Essa é uma expressão bastante forte. Numa outra tradução diz
"cheios de alegria", o que tam bém revela a intensidade do gozo que havia em
seus corações, após terem vencido o desafio que o Senhor lhes propusera.
Às vezes ficam os paralisamos pelo medo ou pela tim idez e não ousamos obe­
decer a Deus naquilo que Ele está nos enviando a fazer. Isso acontece porque
consideram os os riscos em detrim ento dos frutos. Pensamos negativam ente,
entregam o-nos aos argum entos de nossa alma, como: falta de capacidade,
falta de tem po e coisas do gênero e sequer tentam os fazer o que deve ser feito.
Num m om ento como o que estam os vivendo, quando o Espírito está nos
dando a direção de lançarmo-nos ao evangelismo e sairmos a cam po, batendo
à porta dos lares em busca dos filhos da paz, precisamos encharcar a nossa
m ente com a m otivação correta e perm itir que os argum entos que realm ente
CasasdePaz

têm valor determ inem nossa atitude.

1) TEMOS MUITOS MOTIVOS PARA DIZER "SIM" AO CHAMADO DE


DEUS. O PRIMEIRO DELES É HONRARMOS AO SENHOR, OBEDECEN-
DO-O. Jesus, certa vez, confrontou algumas pessoas, indagando: "Porque
me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?" (Lucas 6:46).
Faz todo sentido, você não acha? Se Ele nos deu uma ordem, nós o desonra­
mos em não obedecer. Isso já deveria ser suficiente para nos mover. Nossa
fé não pode ser apenas de palavras, mas de atitude (leia a parábola que
está em Mateus 21:28-31 ). Quem vive o segredo da obediência tem prima­
zia no reino de Deus... Não pense, porém, que o ministério é uma carga
pesada que tem os que suportar em nome da fidelidade. Embora tenhamos
desafios e lutas ao empreendermos as conquistas do reino, a verdade é que
ser usados por Deus produz uma intensa alegria em nossas vidas.

2) A ALEGRIA DA CONQUISTA VALE O PREÇO DO DESAFIO... Aqueles


setenta discípulos que Jesus enviou eram novos convertidos, não tinham até
então nenhuma experiência no contexto de pregar o evangelho. A tarefa não
foi simples. Eles encontrariam muito trabalho (conf. Lucas 10:2), pessoas
difíceis (conf. Lucas 10:3), portas fechadas (conf. Lucas 10:10-11 ) e resis­
tências demoníacas (conf. Lucas 10:17b). No entanto, eles não colocaram
os olhos nisso, mas ousaram ser fiéis à missão. E qual foi o resultado? "Volta­
ram os setenta possuídos de alegria" (Lucas 10:17a). Depois de terem
enfrentado todas as adversidades e vencido seus próprios receios, eles esta­
vam cheios de prazer, pois a sensação de ser um instrumento nas mãos de
Deus é maravilhosa! E perceba que a experiência de voltar assim, cheios de
gozo, não foi apenas de alguns, mas de todos os que obedeceram ao Senhor.

3) QUANDO VOCÊ SERVE PELO PRAZER DE SERVIR, SUA VIDA TEM UM


PODER SOBRENATURAL. A alegria do Senhor é a nossa força (conf.
Neemias 8:10b). 0 próprio Jesus "suportou a cruz em troca de uma alegria
que lhe estava proposta" (conf. Hebreus 12:2). Mas por que a obediência
gera tanto prazer?
TREINAMENTO E MOTIVAÇÃO

a) Em primeiro lugar porque a colheita traz em si um sentimento de reali­


zação (leia Salmos 126:6 e III João 1:4). Pessoas que têm um coração
em Deus se entusiasmam com os frutos. Veja o caso de Barnabé. Ele foi
enviado pelos apóstolos de Jerusalém para Antioquia. Lá, num campo
virgem, num tempo em que os crentes estavam sofrendo dura persegui­
ção, ele viu muitas pessoas se convertendo. E qual foi sua reação? "Vendo
a graça de Deus; alegrou-se" (conf. Atos 11:22-23). Homens e mulheres
apaixonados por Deus têm prazer em ver a colheita! Apenas os que estão
com o coração frio e cheio de egoísmo, como o profeta Jonas (leia Jonas
3:10; 4:1), não participam desse gozo celestial que até os anjos sentem
quando pecadores recebem a salvação (veja Lucas 15:10).

b) Quando anunciamos o evangelho, infligimos uma derrota ao império


das trevas. Os setenta voltaram para Jesus, entusiasmados, dizendo:
"Senhor, em teu nome até os demônios se nos submetem" (Lucas
10:17b). E a resposta de Jesus foi mais impressionante ainda: "Eu via a
Satanás cair do céu como relâmpago" (Lucas 10:18). Ou seja, quando
pregamos o evangelho, quando conquistamos casas para Deus, não só os
demônios que ali atuavam são vencidos, mas o próprio Satanás é derruba­
do! Isso não é uma vingança maravilhosa? Nós, que um dia fomos fustiga­
dos pelo império das trevas e que vemos o diabo produzindo tanta miséria
em nossa geração, podermos estabelecer uma vitória contra ele e con­
quistar o território que estava em suas mãos!

c) A salvação tem um valor imensurável. Jesus disse àqueles discípulos


fiéis: "M as não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-
vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus" (Lucas 10:20). Em
outras palavras, ter o nosso nome inscrito no livro da vida é um argumento
maior que todos. Agora, imagine sermos instrumentos para escrever o
nome de outras pessoas lá no rol da salvação!!! Foi por isso que Jesus não
se conteve ao encerrar aquele momento. Diz a Bíblia: "Naquela mesma
hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai,
Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e
inteligentes e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te
aprouve" (Lucas 10:21). 0 privilégio desta hora é tremendo. Não pode­
mos perder esta oportunidade!
CasasdePaz
Uma«raiíçia ete dftvangellsrroemulUpli(4(lo(flidai.

MINISTRAÇÃO DE CAPTAÇÃO DE PESSOAS (OPCIONAL)

Este esboço a seguir é uma palavra que pode ser ministrada numa festa em que
pessoas não convertidas são convidadas, para desafiá-las a fazer de seus lares,
casas de paz. Esta reunião deve ser feita antes da campanha, na célula, no templo
ou em algum outro lugar agradável, com a presença do maior número possível de
visitantes, justamente as pessoas que queremos desafiar a abrir suas casas.
Portanto, prepare-se bem e transmita esta palavra com convicção e autoridade,
mostrando quão importante será que os presentes tom em a decisão de oferecer
seus lares a Jesus.

FILHOS DA PAZ E CASAS DE PAZ

Texto-chave: "Eis que eu estou à porta e bato. Se alguém ouvira minha voz e abrir
a porta, eu entrarei em sua casa, cearei com ele, e ele comigo" (Apocalipse 3:20)

t) VAMOS COMEÇAR CONHECENDO A HISTÓRIA DE OBEDE-EDOM, UM


HOMEM QUE ABRIU SUA CASA PARA RECEBER A PRESENÇA DO
SENHOR E POR ISSO DEUS O FEZ PROSPERAR - II Samuel 6:9-12 - No
Antigo Testamento a arca representava a própria presença de Deus e Obede-
Edom é um exemplo para nós, pois abriu sua casa para recebê-la. 0 resulta­
do disso foi bênção e prosperidade sobre toda a sua família.

2) DEUS QUER ESTABELECER SUA PRESENÇA DENTRO DA SUA CASA


TAMBÉM - Apocalipse 3:20 - O que essas palavras, ditas por Jesus, nos
mostram?

a) O SENHOR TEM UM INTERESSE ESPECIAL NA NOSSA CASA - Ele diz


"entrarei em sua casa". Sim, porque o que vemos na Bíblia é que o centro
do plano de Deus é abençoar as famílias. Sua promessa a Abraão, cum ­
prida através do seu descendente Jesus, era que Ele abençoaria "todas
PARA UM EVENTO ESPECIAL

as famílias da terra" - Gênesis 28:14. Assim, embora muitos pensem


que o centro de expansão do reino de Deus sejam os templos, o que
vemos na Bíblia é o propósito de levar a presença de Deus para as casas.
Foi assim que nasceu a igreja cristã com os apóstolos de Jesus - Atos

b) JESUS ESTÁ À PORTA E BATE - Ele está demonstrando o seu desejo de


entrar em nosso lar, mas não o fará se não for bem recebido. Na verdade,
como Obede-Edom, temos a oportunidade de mudar nossa vida e nossa
história familiar, mas precisamos tom ar a decisão de receber a presença
do Senhor em nossa casa.

c) PRECISAMOS "OUVIR SUA VOZ" E "ABRIR A PORTA" - Essa é uma


decisão que ninguém pode tom ar por nós, nem mesmo Deus. Jesus não
vai entrar em portas que estão fechadas. Por isso, Ele deixa claro a neces­
sidade de cada um de nós ouvirmos Sua voz e agirmos, para que Ele entre
em nossa casa e estabeleça um relacionamento conosco.

3) 0 SENHOR JESUS ENVIA SEUS SERVOS COMO EMISSÁRIOS QUE


TRANSMITAM O SEU DESEJO DE ENTRAR NAS CASAS - Lucas
10:1,2,5-7 - 0 povo de Deus tem a missão de levar a presença de Deus a
todas as famílias. Nesse texto, Jesus envia seus discípulos a precedê-lo,
buscando casas que estivessem abertas para receberem a paz.
4,

a) QUANDO SOMOS ENVIADOS PELO SENHOR, É COMO SE ELE


f MESMO ESTIVESSE INDO ATRAVÉS DE NÓS - A Bíblia é muito clara
em dizer que aqueles que nos recebem como servos de Cristo, recebem a
Ele mesmo - Lucas 10:16 e Mateus 10:40-41. Quando entramos numa
casa em nome do Senhor, temos a autoridade de estabelecer ali a sua
bênção. 0 caso de Raabe é um dos exemplos que temos na Bíblia, de
como uma família pode ser abençoada ao abrir as portas de sua casa para
os servos de Deus - Josué 6:16-17,21-23.
CasasddPaz

b) JESUS DISSE QUE OS FILHOS DA PAZ SÃO IDENTIFICADOS POR


UMA ATITUDE: ELES RECEBEM OS MENSAGEIROS DA PAZ - No
texto de Lucas 10:5-7 vemos o Senhor dizendo isso, o que deixa claro que
os que querem a paz de Deus abrem suas casas para aqueles que em seu
nome pregam o evangelho. Os que não abrem, estão rejeitando o Senhor e
sua bênção.

c) 0 QUE ACONTECE NUM A CASA DE PAZ, QUANDO AS PORTAS SÃO


ABERTAS PARA JESUS? Em primeiro lugar, a paz é estabelecida ali.
Não foi isso que Jesus disse? "Se ali houver um filho da paz, a paz repousa­
rá sobre ele". Em segundo lugar, os enfermos são curados e o evangelho
do reino é pregado Lucas 10:9. Finalmente, devemos esperar que toda
obra maligna contra aquela casa caia por terra - Lucas 10:17-19.

DESAFIO AOS FILHOS DA PAZ - 0 que vimos até aqui foi suficiente para deixar
claro que Jesus quer entrar nos lares e que os filhos da paz abrem a porta para
isto. A pergunta é: você é um filho da paz? Gostaria de abrir a porta de sua casa
para Jesus? Você reconhece que há necessidades em sua família e está disposto
a dar ouvidos a voz do Senhor e abrir a porta para Ele? Quer fazer como Obede-
Edom, que recebeu a arca do Senhor e viu a bênção se estabelecer em sua casa?

Se a resposta é "sim" temos uma proposta a fazer. Enviaremos pelo menos duas
pessoas para abençoarem sua casa e se reunir com você e sua família uma vez
por semana, por oito semanas seguidas. Nesse período, vamos estudar várias
histórias bíblicas e ver o que aconteceu na vida de pessoas que receberam o
Senhor em suas casas. Vamos orar junto com você e com aqueles que estiverem
no mesmo propósito. Procuraremos enviar uma dupla de semeadores da paz
para cada casa que se abrir. Se forem muitas, podemos juntar alguns numa
mesma casa. Assim, sua casa se tornará uma casa de paz!
MINISTRAÇÕES PARA A CASA DE PAZ
A seguir estão as palavras que os sem eadores da paz deverão ministrar
em cada reunião da cam panha. Elas são simples, preparadas para que qual­
quer crente possa compartilhar, mas estão organizadas de uma forma inteli­
gente e progressiva. Por isso, é fundam ental que sejam estudadas antes e
com partilhadas com entusiasmo.

Algumas dicas para que sua casa de paz seja bem-sucedida:


1) Estude bem cada ministração, conferindo os textos bíblicos, antes
de ir para a reunião. Se a palavra estiver em sua mente e coração, sem a
necessidade de ficar lendo esse guia na frente dos ouvintes, a dinâmica
da reunião será bem melhor.
2) Cada ministração tem um texto-chave, que deve ser lido com os
presentes, e alguns pontos principais, que devem ser abordados com clareza.
Os "textos de apoio" são versículos que reforçam a ideia principal, mas não têm
que ser necessariamente lidos. Use-os apenas se o tempo permitir.
3) Não permita que a reunião da casa de paz ultrapasse o período de uma
hora. Isso pode se tornar um problema para a frequência das pessoas. Seja
objetivo e ousado! As ministrações são simples. Qualquer cristão pode com­
partilhá-las.
4) Faça a cada semana uma reunião informal e descontraída. Invista em ser
amigo das pessoas e ore com fé pelos desafios que elas apresentarem.
Deus fará milagres através de você e do outro semeador da paz que o acom­
panhará!
5) Qualquer dúvida ou orientação que precisar, fale com seu líder ou pastor.
CasasdePaz
Uma efim de«vangriamot muüipUa^loirloUi

MINISTRAÇÃO INICIAL - IM PLANTAÇÃO DA CASA DE PAZ

LUGAR DE SALVAÇÃO

INSTRUÇÃO PARA O LÍDER - Este é o esboço da palavra que


você deve m inistrar reunião de im plantação da casa de paz, a
primeira no novo endereço. Ela deve ser uma reunião rápida, entre
quarenta m inutos e uma hora, pois o propósito é consagrar a
casa, estabelecer ali a bênção do Senhor, conscientizar o anfi­
trião da im portância de que ele convide seus am igos, parentes
r
e vizinhos para a reunião da próxim a sem ana... A palavra abaixo deve
ser m inistrada e, ao final, os um brais da porta de entrada podem ser
ungidos, consagrando aquele lugar ao Senhor. Tam bém o chaveiro da
cam panha deve ser dado ao anfitrião (por enquanto, apenas a ele, para
que coloque a chave da casa como um ato profético, identificando seu
lar como uma "casa de paz")... Depois, se possível, deve-se sair com o
anfitrião (filho da paz) pela vizinhança, batendo à porta daqueles que
ele conhece, convidando as fam ílias para a reunião da próxima sem a­
na, explicando que o propósito é estabelecer a presença de Deus em
cada casa. Por isso a m inistração deve ser rápida, para dar tem po de
sair e fazer estes convites.

Texto-chave: Atos 10:22-27

INTRODUÇÃO - Este é um dia muito especial! Um a casa está com as suas


portas abertas para Jesus. 0 que esperam os é que aqui e na casa de todos
aqueles que entrarem nesta aliança de sete sem anas, m ilagres aconteçam ,
fam ílias sejam restauradas, vidas sejam salvas, enferm os curados e cativos
libertos. Estamos aqui em nome de Jesus, debaixo da autoridade que Ele nos
deu e que exercem os pela fé. Vam os testem unhar grandes coisas! Hoje
nossa reunião será rápida, mas muito im portante. Vam os nos inspirar na
história de um hom em cham ado Cornélio, que não apenas recebeu a salvação
em sua casa, m as tam bém foi usado para trazer m uitas outras vidas para
provarem tam bém aquela experiência com Deus.

1) CORNÉLIO ERA UM HOMEM RELIGIOSO QUE TINHA SEDE DE DEUS,


MAS NÃO CONHECIA AINDA A VONTADE DO SENHOR PARA SUA VIDA
- Atos 10:25-27,30-31 - Este centurião romano buscava ao Senhor, orava,
ajudava os pobres, mas não conhecia ainda a Palavra de Deus. Ele tinha um
coração sincero, mas ainda era ignorante quanto às coisas de Deus, tanto
que, ao receber o apóstolo Pedro em sua casa, prostrou-se diante dele para
adorá-lo, num ato de idolatria que Pedro teve que rejeitar... Assim também
em nossos dias, muitas pessoas estão buscando a Deus da maneira errada.
Somente se forem ajudadas, poderão encontrar a salvação em Cristo.

2) CORNÉLIO FOI DEPERTADO POR DEUS E BUSCOU AJUDA EM QUEM


PODERIA INSTRUí-LO NA PALAVRA - Atos 10:30-33 - 0 desejo que esse
homem tinha de conhecer a Deus era tanto, que o Senhor lhe deu a visão de
um anjo, que o instruiu a procurar Pedro e convidá-lo para ir à sua casa.
Como Comélio era um filho da paz, não hesitou. Fez o que fora mandado
imediatamente e, ao receber os servos de Deus em sua casa, reconheceu
que estava agora na "presença de Deus" e declarou estar aberto para ouvir a
palavra do Senhor... É isso que queremos experimentar nesses dias! Aqueles
que, como Comélio, tiverem um coração aberto e desejoso de aprender,
verão Deus fazendo coisas maravilhosas em suas vidas e em suas casas.

3) CORNÉLIO, NÃO SÓ ABRIU A SUA CASA PARA RECEBER OS SERVOS


DE DEUS, M AS CONVIDOU SEUS FAMILIARES E AMIGOS - Atos
10:24,27,44,48 - Este hom em foi especial, não só porque se mostrou
aberto para receber o Senhor em sua casa através dos crentes que vieram
com Pedro, mas tam bém porque fez questão convidar seus parentes e
amigos. Ele não queria a bênção só para si. Seu desejo era fazer de sua
casa um lugar de salvação para muitos e foi isso o que aconteceu. Sua
casa estava cheia, talvez até sem conforto, mas todas aquelas pessoas
tiveram uma experiência com Deus, foram salvas e perm aneceram se
reunindo ali por mais dias.
C asasPaz
Jru KMfei r tu * nmptipo >iwWpkJtlo oMn

CONCLUSÃO - Nosso propósito é reproduzir esta experiência neste lugar.


Esta é uma casa de paz, onde a bênção do Senhor se estabelecerá e m uitas
pessoas serão alcançadas e poderão tam bém transform ar seus lares em
casas de paz. Nosso papel durante esta sem ana é convidar pessoas para a
próxim a reunião, mostrando que o propósito é buscar ao Senhor por sete
sem anas juntos, para que Ele entre no seio de nossas fam ílias e as abençoe.
Todos devem estar presentes na sem ana que vem , trazendo seus visitantes e,
inclusive, passando antes nas casas dos vizinhos que aceitaram o convite, a
fim de trazê-los.

INSTRUÇÕES FINAIS AO LÍDER - Antes de sair para fazer os convites na


vizinhança, o líder deve ungir a porta da casa e orar tam bém , impondo as
m ãos sobre os filhos da paz, ou seja, as pessoas novas que aceitaram com -
prom eter-se com este desafio nas próxim as sete sem anas.
I a MINISTRAÇÃO DA C A M P A N H A NA CASA DE PAZ

CONVERSÃO

INSTRUÇÃO PARA O LÍDER - A reunião na casa de paz deve ser


intensa, mas objetiva, não ultrapassando uma hora. Comece dando
as boas-vindas a todos e agradecendo ao anfitrião que abriu a sua
casa. Faça questão de que todos se apresentem e explique que o
propósito é buscar a Deus juntos por sete sem anas, para que
sua paz se estabeleça em cada fam ília representada. Depois, m i­
nistre a palavra e conduza as pessoas numa oração de aliança/entrega.
Deixe claro que a perseverança até o fim das sete sem anas será um
sinal de compromisso, para que o Senhor as abençoe.

TEXTOS-CHAVE: Lucas 19:1 10

INTRODUÇÃO - A partir de hoje vam os com eçar a estudar na Bíblia o que


acontece quando Jesus entra numa casa. Nossa primeira história é a de
Zaqueu, um cobrador de impostos que havia enriquecido às custas da deso­
nestidade e que, por isso m esm o, não era bem visto pelo seu povo. Entretanto,
Zaqueu teve a oportunidade de conhecer Jesus ao levá-lo para sua casa. 0 que
aconteceu como consequência desse encontro foi o que cham am os de con­
versão, uma verdadeira guinada na vida desse homem e, tam bém de sua fam í­
lia. Vamos procurar tirar as principais lições dessa história para que, ao final
desta reunião, Jesus possa alegrar-se mais uma vez, dizendo: "Hoje veio sal­
vação a esta casa!"

1) ZAQUEU TINHA UM DESEJO INTENSO DE CONHECER JESUS, POR


ISSO ELE VENCEU TODOS OS OBSTÁCULOS - Lucas 19:1-4 - Uma
m arca com um na vida daqueles que são abençoados com a presença de
Deus é a sede que têm no coração de conhecê-lo e a determ inação de o
buscarem, custe o que custar. M uitas pessoas esperam que o Senhor as
abençoe, mas não estão dispostas a pagar um preço para isso. Zaqueu
C asasPaz

não. Ele tinha muitos em pecilhos para chegar até Jesus: seus limites
naturais (era de pequena estatura), a barreira da multidão e o próprio rótu­
lo que as pessoas lhe davam como consequência de sua vida desonesta,
eram argum entos para que ele não tivesse um encontro com Cristo. M as
Zaqueu estava decidido e por isso venceu todos os problemas, inclusive
expondo-se ao ridículo de subir numa árvore (lem bre-se que ele era rico,
tinha status). Foi certam ente essa postura que chamou a atenção de
Jesus para a vida dele... Nós tam bém precisamos dem onstrar o quanto
queremos o Senhor. Um a maneira de fazê-lo será assumirmos o com pro­
misso de estar aqui juntos por sete sem anas a partir de hoje, buscando
sua presença -T e x to s de apoio: Jerem ias 29:13; Isaías 55:6-7.

2) JESUS, QUE CONHECIA ZAQUEU, REVELOU 0 DESEJO DE ENTRAR


EM SUA CASA - Lucas 19:5 Que surpreendente o fato de Jesus, sem
nunca ter visto Zaqueu, chamá-lo pelo nome diante de uma multidão e
dizer que queria ficar em sua casa! Por que Ele fez isso? Em primeiro lugar,
porque conhece o nosso coração e nos vê além dos nossos rótulos. Em
segundo lugar, porque Jesus percebeu uma boa atitude em Zaqueu, uma
vez que ele estava em cima de uma árvore para vê-lo. Isso nos ensina que
pessoas passivas não cham am a atenção do Senhor. Precisamos m ani­
festar nossa fé! Em terceiro lugar, o desejo do Senhor é mudar, não apenas
nossas vidas, m as nossas fam ílias. Por isso Ele propõe entrar em nossas
casas - Textos de apoio: Deuteronômio 4:29; Isaías 55:6.

3) ZAQUEU DEMONSTROU PRONTIDÃO E ALEGRIA EM RECEBER


JESUS, A DESPEITO DO QUE OS OUTROS PENSAVAM - Lucas 19:6-7
- M uita gente fica reticente em receber Jesus e assum ir a fé. Pensam no
que os outros vão dizer, apegam -se à sua agenda e a seu conforto e
fecham a porta para o Senhor. Zaqueu, porém, ao ouvir a proposta de
Jesus de ficar em sua casa, apressou-se e o recebeu cheio de alegria.
Embora as pessoas o reprovassem , ele viu naquela oportunidade a chan­
ce de sua vida e não pensou duas vezes. Ele era um filho da paz e estava
disposto a fazer de sua casa uma casa de paz - Textos de apoio: Lucas
10:5-6; Apocalipse 3:20.
4) 0 IMPACTO DA PRESENÇA DE JESUS TEM QUE MUDAR AS NOSSAS
VIDAS - Lucas 19:8 - A presença santa de Jesus deve nos constranger ao
arrependimento. Ele entra em nossa vida e em nossa casa, não para deixar as
coisas como estão, mas para provocar uma conversão, uma mudança de
direção. Infelizmente, muitas pessoas receberam Jesus em suas casas, mas
não decidiram mudar de vida. Foi só um evento social. Com Zaqueu, não. Ele
sabia que era um pecador (como todos nós, aliás) e estava arrependido,
disposto a mudar. Ao chamar Jesus de "Senhor", ele professa-o como novo
dono de sua vida. Até então, César, o imperador romano, era seu senhor e o
levava a pecar. Agora ele estava se convertendo a Cristo e sua decisão de
tornar-se um abençoador de vidas (não mais um usurpador) e de restituir
àqueles a quem havia prejudicado demonstra que ele passou a ser um novo
hom em -Textos de apoio: Romanos 3:23; Salmos 53:3; Atos 3:19.

5) A SALVAÇÃO É O MAIOR MILAGRE QUE PODE ACONTECER NA VIDA


DE UMA PESSOA - Lucas 19:9-10 - Muitas vezes buscamos a Deus por
causa de enfermidades, problemas familiares, financeiros, enfim, para que
ele supra nossas necessidades. Entretanto, a obra mais importante do
Senhor na vida de um homem é a salvação, pois daí se abre a porta para
todas as outras bênçãos. Foi por isso que Jesus se alegrou tanto. Ele veio
salvar quem está perdido! - Textos de apoio - Marcos 8:36-38; Lucas 15:7.

CONCLUSÃO - Zaqueu teve a vida mudada ao receber Jesus em sua casa. Ele
não titubeou em relação à sua fé. Cada um de nós precisa manifestar a mesma
atitude de não apenas levar Jesus para nossos lares, mas assumi-lo como Senhor
das nossas vidas, arrependendo-nos dos nossos pecados e recebendo a salvação.

INSTRUÇÕES FINAIS AO LÍDER - Conduza a todos numa oração de entrega e


assumindo o compromisso de buscar a Deus por sete semanas. Ouça todos
sobre os milagres que precisam e ore pelas necessidades de cada um. Termine
convidando os filhos da paz para o acompanharem na próxima celebração geral
da igreja a fim de receberem a bênção dos pastores para suas famílias. Insista
com eles neste convite. Se estiver usando os chaveiros como símbolo da campa­
nha, distribua-os para um representante de cada família que esteja presente e
comprometida. Junto com o chaveiro, dê tam bém a chave CONVERSÃO.
CasasPaz

2 a MIMISTRAÇAO NA CASA DE PAZ

LIVRAM EN TO

INSTRUÇÃO PARA O LÍDER - Estamos avançando em nossa


cam panha de fé e, com o passar das sem anas, o grupo tenderá a
ser mais estável e ter mais liberdade. Se alguém chegar no meio
do caminho, é bem-vindo. Não coloque empecilho para que as
pessoas sejam abençoadas, mas enfatize a necessidade de que
sejam fiéis no compromisso de estar na reunião sem anal e orar
em casa todos os dias, pois "Deus tem compromisso com quem tem
compromisso com Ele" (esta é uma ideia que deve ser sem pre traba­
lhada). Procure fa /e r uma reunião m otivante e descontraída, estudan­
do sem pre antes a m inistração para ter segurança em transm itir a
palavra. Não perm ita que a reunião ultrapasse o espaço de uma hora.
Isso pode ser um problema para a frequência de alguns.

TEXTO-CHAVE: Josué 2:1 ;8-21; 6:20-25

INTRODUÇÃO - M uitas vezes nossas famílias estão sob fortes am eaças.


Enfermidades, problemas de relacionam ento, crises financeiras e tantos
outros problemas se levantam com um terrível poder de destruição e, se não
tiverm os uma intervenção de Deus, não tem os como nos livrar. Hoje estudare­
mos a história de Raabe, uma mulher cananeia que vivia em Jerico quando a
cidade estava para ser destruída por um grande juízo. Veremos como ela e toda
a sua fam ília receberam livramento a partir do fato de ter ela aberto sua casa
para receber os servos do Senhor.

1) AINDA QUE TENHAMOS ERRADO MUITO NA VIDA, A MISERICÓRDIA


DE DEUS ESTÁ DISPONÍVEL AOS QUE AGEM PELA FÉ -Jo su é 2:1,8-11
- A Bíblia diz que Raabe era uma prostituta. Certamente essa não era a vida
mais digna que uma mulher podia escolher. Assim como toda aquela cida­
de, ela estava prestes a sofrer as terríveis consequências de seu pecado,
pois Jerico seria destruída. Porém, Raabe teve uma grande oportunidade em
sua vida e não a desperdiçou. Servos de Deus bateram à sua porta e ela não
apenas os acolheu, mas os ajudou a cumprir sua missão e declarou sua fé
no Deus de Israel, reconhecendo-o como único e verdadeiro Deus (lembre-
se que os cananeus eram politeístas, ou seja, criam em muitos deuses). Ao
abrir a porta para os servos do Senhor, esta mulher abriu sua casa para o
próprio Senhor. A Bíblia diz que quando somos hospitaleiros com aqueles
que vêm em nome de Jesus, a bênção se estabelece em nosso lar e nós
mudamos de vida, a despeito do passado que tivemos. Foi o que acabou
acontecendo com Raabe - Textos de apoio: João 13:20; Hebreus 13:2.

2) PRECISAMOS SER OBJETIVOS IMA FÉ E COLOCAR-NOS COMO


INTERCESSORES POR TODA A NOSSA FAMÍLIA - Josué 2:12-14 -
Raabe propôs uma aliança com os servos de Deus e, consequentem ente,
com o Senhor. Ela foi objetiva em pedir que sua fam ília recebesse livra­
mento naqueles tem pos difíceis. Ela foi tam bém ousada, pois incluiu
todos os da sua casa e tam bém os seus bens. E por que Deus levou a sério
sua intercessão? Porque eia já havia demonstrado seu compromisso ao
acolher em casa os servos do Senhor, correndo risco por isso. Isso nos
ensina uma coisa: Deus tem aliança com quem faz aliança com Ele. Raabe
foi uma intercessora, colocou-se entre Deus e sua fam ília e assim con­
quistou o livramento para todos. É isso que estam os fazendo nesta aliança
das casas de paz-Textos de apoio: M ateus 7:7-11; Filipenses 4:6.

3) OS ATOS PROFÉTICOS ACOMPANHADOS DE FÉ E COMPROMISSO SÃO


UM SINAL NO REINO DO ESPÍRITO - Josué 2:17-21 - Há uma grande
diferença entre superstição/idolatria e sinais proféticos. Não devemos colo­
car nossa fé em objetos ou confiar em amuletos, mas quando fazemos uma
aliança com Deus, podemos usar determinados sinais visíveis que represen­
tem nossa fé. No caso de Raabe, ela foi instruída a colocar um fio vermelho
na janela de casa e aquele seria o sinal da aliança dela com Deus e com seu
povo. Temos outros exemplos na Bíblia: quando o povo de Israel estava para
sair do Egito e o anjo da morte passaria matando os primogênitos nas casas,
os servos do Senhor deveriam passar o sangue de um cordeiro nos batentes
C asasPaz
Umesiratgis c'icaj de(»injeta™ r mulDpikj(Jo(ctuUr

da porta para que fossem livrados daquele juízo (era um sinal do sangue de
Jesus)... Na nossa campanha das casas de paz usamos um chaveiro como
símbolo da aliança de receber Jesus como Senhor de nossos lares. Isso,
junto com nossa fidelidade em estar nas reuniões por sete semanas e orar
diariamente por nossas famílias, trará a bênção que buscamos - Textos de
apoio: Êxodo 12:21-23; Isaías 19:19-20.

4) M AIS DO QUE BUSCAR UM A BÊNÇÃO, DEVEMOS APROVEITAR A


OPORTUNIDADE PARA MUDAR DE VIDA - Josué 6:22-25 - Raabe até
então era uma prostituta com um futuro tenebroso diante de si. M as ao
crer no Deus de Israel, ela decidiu m udar de vida, passar por uma verdade­
ira conversão. Suas raízes com um povo pagão e a idolatria cananeia
foram quebradas e ela não só foi abençoada com um livramento naquele
dia de destruição, mas passou a fazer parte do povo de Deus. Ali ela cres­
ceu na fé, estabeleceu fam ília e deixou de ser a "prostituta Raabe" para
fazer parte da genealogia de Davi e de Jesus... Aqui está uma grande ques­
tão: estam os nesta aliança das casas de paz só para receber uma bênção
ou para assum ir uma aliança definitiva com Deus e com seu povo? Daqui a
algumas sem anas a cam panha acaba, mas voltarem os a viver uma vida
alheia a Deus e à sua vontade? - Textos de apoio: M ateus 1:1,5-6,16; II
Coríntios 5:17; I Tessalonicenses 4:1-5.

CONCLUSÃO - Temos que reconhecer que há situações am eaçando nossas


vidas e famílias que só serão resolvidas com um livramento de Deus. Hoje
aprendemos que o caminho para isto é fazer aliança e estarmos dispostos a
deixar nossas raízes de pecado para com prom eter-nos com o Senhor e com
seu povo, deixando o passado para trás.

INSTRUÇÕES FINAIS AO LÍDER - Conduza os participantes numa oração de


confirmação de aliança com o Senhor. Depois, entregue a chave LIVRAMENTO
para que eles coloquem no chaveiro e ore decretando vitória contra tudo o que
am eaça as suas fam ílias. Antes dê oportunidade para que com partilhem seus
motivos de oração e, eventualm ente, algum testem unho sobre o que Deus
está fazendo. Se houver algum filho da paz que não foi ao culto geral da igreja
consagra sua casa e receber a oração dos pastores, insista no convite.
3a. MINISTRAÇÃO N A CASA DE PAZ

O BEDIÊNCIA

INSTRUÇÃO PARA O LÍDER - Chegamos à terceira sem ana


da aliança. É importante que o líder e seu parceiro estejam atentos
às necessidades das pessoas novas, às vezes visitando aquelas
que estiverem com alguma dificuldade ou que dem onstrem um
interesse acim a da média. Lem bre-se que uma boa consolida­
ção determina a qualidade final do fruto... Nesta m inistração de
hoje vam os aprofundar dois assuntos: fam ília de Deus e obediência.
0 primeiro é um gancho interessante para convidar os filhos da paz a
irem ao tem plo conhecer o restante da fam ília da fé.

TEXTO-CHAVE: M arcos 3:20-21 ;31 -35

INTRODUÇÃO - Esse texto é muito interessante. Novam ente, o cenário é


uma casa onde Jesus está, ainda no com eço do seu ministério. Naquele
m om ento, uma parte de seus parentes não acreditava nele, achando que esta­
va louco por sair pregando e fazendo discípulos. Jesus aproveita esse contex­
to para falar sobre um tem a bem importante: quem realm ente pode dizer que
faz parte da fam ília de Deus?

1) CONQUISTAR NOSSAS FAMÍLIAS PARA A FÉ ÀS VEZES É UM


DESAFIO QUE EXIGIRÁ DE NÓS FIRMEZA E PERSEVERANÇA -
M arcos 3:20-21 - No com eço do seu ministério, aos trinta anos, nem
mesm o a fam ília de Jesus cria nele como o M essias (o Enviado de Deus).
M uitas vezes enfrentam os esse problema ao assumir a fé, ou seja, aqueles
a quem mais am am os não nos entendem e até nos rejeitam por isso. 0 que
devem os fazer em situações assim? Desistir? Tentar impor a nossa fé
sobre os outros de qualquer maneira? Não. Devemos nos m anter firmes,
seguros em nossa aliança com Deus e cercados de pessoas que podem
fortalecer a nossa fé. Esse foi o segredo de Jesus. No com eço, quando
f f i P Casas Paz
ünu«frangiaefiui dr «vangefismoc miMpllcaçaocelular.

seus parentes não aceitavam o seu ministério, ele perm aneceu fazendo a
vontade do Pai e investindo em relacionam entos espirituais. No final de
sua vida, sua fam ília já o acompanhava na fé e até seu irmão Tiago se
tornou um dos grandes líderes da igreja primitiva - Textos de apoio: João
7:3-5, Gálatas 1:19, Atos 16:31.

2) PARA JESUS, SUA FAM ÍLIA SÃO OS QUE ENTRAM NA CASA,


ENVOLVEM-SE, INTERAGEM - Marcos 3:31-34 - Um a m arca de fam í­
lia é relacionam ento. Quem não se abre para relacionar-se profundam en­
te com Deus e com os irm ãos não está vivendo em fam ília. É preciso
interagir, cooperar, amar, estar dentro de coração, de corpo e alm a.
Quando Jesus reage assim , sua intenção não era desprezar seus fam ilia­
res naturais (que ficaram do lado de fora da casa, esperando um a aten­
ção form al), m as m ostrar que aqueles que priorizam relacionar-se com
Ele se tornam tam bém a prioridade do seu coração, são Sua verdadeira
fam ília. Aliás, em bora em geral as pessoas pensem que todos são filhos
de Deus, a Bíblia nos ensina que só nos tornam os filhos de Deus quando
recebem os Jesus com o Senhor e Salvador de nossas vidas - Textos de
apoio: João 1:11-13; Efésios 2:13-14,17-19; Romanos 8:17.

3) U M A CARACTERÍSTICA INCONFUNDÍVEL DAQUELES QUE FAZEM


PARTE DA FAMÍLIA DE DEUS É A OBEDIÊNCIA - Marcos 3:35 - Aqui
talvez tenham os a afirmação mais importante de Jesus nesta passagem:
sua verdadeira fam ília é composta por aqueles que fazem a sua vontade,
ou seja, obedecem à palavra de Deus. De fato, m uitas pessoas têm fé,
dizem am ar a Jesus, mas não se subm etem a Ele. Segundo a Bíblia, esta fé
é morta, não tem poder algum - Textos de apoio: Lucas 6:46; João 15:14;
Tiago 2:17-19; I Pedro 1:14-15.

4) AS PROMESSAS DE DEUS PARA NÓS SÃO C O NDICIO NAIS,


DEPENDEM DE NOS ALINHARMOS COM SUA VONTADE - Deuteronô-
mio 28:1-9 - Se queremos a bênção do Senhor em nossas casas, precisa­
mos conhecer a sua palavra e nos submeter a ela. Já temos falado que "Deus
tem compromisso com quem tem compromisso com Ele". Assim, andar nos
princípios de Deus traz a bênção, enquanto ignorá-los nos coloca fora do seu
alcance - Textos de apoio: Isaías 1:14-20, Jeremias 5:25.

CONCLUSÃO - Fazer parte da fam ília de Deus é um dos primeiros passos para
abençoarm os nossas fam ílias. Ainda que no com eço nossa fé seja rejeitada,
se perseverarmos como fez Jesus, verem os os nossos queridos se achegando
a Deus e sendo alcançados pela bênção. Porém, a principal lição que aprende­
mos hoje é que a obediência é a m arca que autentica a nossa fé e nos coloca na
posição de filhos de Deus.

INSTRUÇÕES FINAIS AO LÍDER - Hoje, além de orar pelos milagres que cada
um precisa em sua casa, o líder deve ministrar sobre os que reconhecem algu­
ma dificuldade para obedecer a Deus (pecados, vícios, dúvidas, etc.). É impor­
tante dar oportunidade para as pessoas se abrirem e tam bém aproveitar o
tem a da "família de Deus" para incentivar aqueles que nunca foram ao templo
a irem no próximo fim de sem ana, conhecer a igreja... Não se esqueça de colo­
car no chaveiro de cada fam ília a chave OBEDIÊNCIA, incentivando-os a estu­
darem durante a sem ana o texto-chave e orarem todos os dias pela paz em
suas casas.
III CasasdePaz

4a. MIIMISTRAÇÃO NA CASA DE PAZ

RESTITUIÇÃO

INSTRUÇÃO PARA O LÍDER - Chegamos à m etade da cam pa­


nha e hoje vam os trabalhar especialm ente o tem a "fé". Queremos
e precisamos ver os milagres acontecerem . Por isso, é importan­
te que você e seu companheiro de dupla sejam intrépidos, orem
com as pessoas e as estim ulem a crer, por mais difíceis que
sejam as situações... Nao se esqueça de dar ênfase ao tem po de
oração e evite que a reunião com ece atrasada e ultrapasse o período
de uma hora.

TEXTO-CHAVE: João 11:1-6,17-44

INTRODUÇÃO - M uitas vezes as perdas atingem nossas casas trazendo


tristeza e até desespero. Situações maiores que nos parecem não ter reversão,
a não ser por um grande milagre de Deus. Casamentos destruídos, relaciona­
mentos quebrados entre pais e filhos, enferm idades sérias, falência financeira
ou desemprego são exemplos muito comuns de como as perdas podem afetar
o nosso lar... Hoje vam os aprender sobre restituição através do que aconteceu
na casa de uma fam ília que sem pre recebia Jesus na cidade de Betânia.
Quando Lázaro morreu, suas irmãs M arta e M aria pensaram que aquela era
uma situação perdida. M as Jesus entrou naquela casa e restabeleceu a paz
ressuscitando aquele que estava morto. Vamos ver o que essa história tem a
nos ensinar...

1) DEUS SEMPRE TEM O SEU TEMPO E A SUA M ANEIRA DE AGIR -


João 11:1-6f17 - Jesus era amigo daquela família. Sem pre que passava
por Betânia, hospedava-se em sua casa. Por isso, quando Lázaro adoe­
ceu, suas irmãs m andaram cham ar Jesus. Porém, ele se demorou e
Lázaro morreu... M uitas vezes ficam os confusos porque, mesm o buscan-
do a Deus, as coisas não acontecem do jeito que queremos e no tem po
que esperam os. M uitos se rebelam por isso e param de buscar.
Entretanto, o caminho do Senhor é perfeito, ainda que não entendamos.
Sua aparente demora muitas vezes acontece para provar a nossa fé, para
quebrantar o nosso coração ou sim plesm ente para que o milagre seja
ainda maior e o Pai seja glorificado. 0 nosso papel é continuar buscando,
até que ele opere em nosso favor - Textos de apoio: Lucas 18:1-8;
Romanos 9:20-21; Isaías 45:9-11; 55:8-11.

2) 0 AMOR DE DEUS POR NÓS NÃO PODE SER MEDIDO PELA


AUSÊNCIA DE PROBLEMAS - João 11:5,32-36 - M arta e M aria esta­
vam confusas quanto ao am or de Deus. Ambas, ao receberem Jesus,
falam palavras que dem onstram essa incompreensão. Por que ele dem o­
rou tanto? Por que deixou Lázaro morrer? No entanto, Jesus am ava aquela
fam ília e estava sofrendo com ela. Ainda que soubesse do milagre que iria
realizar, Jesus chorou por vê-los sofrendo... M uitas vezes estam os em
situação sem elhante. Por não com preenderm os os caminhos de Deus,
duvidamos do seu am or e do seu poder e, enquanto agimos assim, tarda­
mos os milagres que precisamos - Textos de apoio: Jeremias 29:11 -12;
Salmos 91:14-15.

3) A FÉ É A GRANDE CHAVE QUE ABRE A PORTA DO SOBRENATURAL


EM NOSSAS VIDAS - João 11:21-22,40 - "Se creres verás a glória de
Deus". Este é o maior de todos os segredos espirituais. Não tem os que
entender o que Deus faz e nem m esm o concordar. Temos que crer! A fé é o
único canal para os milagres. Se queremos ver a restituição daquilo que
perdemos, precisarem os exercer fé - Textos de apoio: Hebreus 3:12;
11:6; Tiago 1:6-7.

4) PRECISAMOS REMOVER OS EMPECILHOS PARA QUE OS MILAGRES


ACONTEÇAM - João 11:38-44 - Há atitudes que precisamos tom ar para
que os milagres aconteçam em nossas vidas e famílias. Existem coisas
que Deus não vai fazer por nós e que são empecilhos para o seu agir. Jesus
CasasdePaz

mandou que tirassem a pedra que fechava a sepultura de Lázaro. Ele pode­
ria fazer isso de maneira sobrenatural, mas não fez porque há sempre uma
responsabilidade que cabe aos hom ens... Por exemplo: se um casam ento
está destruído por causa da infidelidade, o Senhor pode e quer restaurá-lo,
mas é necessário que o adultério seja removido. Se relacionam entos em
casa têm sido rompidos devido à violência, à grosseria ou ao desrespeito,
primeiro é preciso rem over esses obstáculos para que o poder de Deus
entre em ação. Se os negócios estão falidos porque havia desonestidade,
enquanto isso não mudar, o Senhor não vai operar. Resumindo: primeiro
fazemos a nossa parte, para que depois Jesus faça a dele - Textos de
apoio: lsaías59:1-2; Hebreus 12:1-2.

CONCLUSÃO - Ainda que não com preendam os a maneira como Deus está
fazendo as coisas, precisamos crer e perseverar. Lem bre-se que a fé é a cha­
ve! Porém, a verdadeira fé se m anifesta em atitudes da nossa parte.
Precisamos orar, buscar a Deus, seguir firmes na aliança, mas precisamos
tam bém "remover a pedra", nos livrar dos obstáculos que estão entre o Senhor
e aquilo que buscamos. Se fizermos assim, ainda que o luto e o choro tenham
entrado em nossa casa, darão lugar à alegria porque o nosso Deus é Deus de
ressurreição e restituição.

INSTRUÇÕES FINAIS AO LÍDER - Quando terminar de ministrar, ore ungindo a


todos e decretando milagres em suas vidas. Dê a chave RESTITUIÇÃO para que
coloquem no chaveiro e incentive-os a estudarem o texto bíblico durante a
semana e terem diariamente um tempo de oração. Termine mostrando a impor­
tância de que todos conheçam a igreja (se ainda não o fizeram) e comece a
motivá-los quanto a separar um fim de semana para estarem num Encontro com
Deus (se sua congregação usa o encontro como ferramenta de consolidação).
5a. MINISTRAÇAO N A CASA DE PAZ

GRATIDÃO

INSTRUÇÃO PARA O LÍDER - A ênfase da reunião de hoje é


testem unho e perseverança contra as resistências malignas
Depois de ministrar, procure dar oportunidade para que as pesso­
as contem , primeiro os seus testem unhos e depois com parti­
lhem tam bém algum a luta que estão sofrendo. Comece ta m ­
bém a falar sobre o futuro de todos após term inar a campanha
(daqui a duas sem anas). Incentive o anfitrião a pensar sobre a possi­
bilidade de m anter o grupo reunindo em sua casa, como uma célula,
após esse período. Se for o caso, fale dessa possibilidade tam bém
com outras pessoas que com eçaram a frequentar. Lem bre-se que o
nosso objetivo é transform ar as casas de paz em células permanentes
(no caso das igrejas celulares).

TEXTO-CHAVE: João 12:1-11

INTRODUÇÃO - Na sem ana passada estudamos como Jesus ressuscitou


Lázaro depois de quatro dias morto e como foram fundam entais na vida de
suas irmãs a fé e a disposição para rem overem os empecilhos para que o
Senhor operasse. Hoje, vam os voltar àquela casa em Betânia, especialm ente
para entender sobre um outro segredo espiritual: a gratidão.

1) QUANDO A M A M O S JESUS E SOMOS GRATOS PELO QUE ELE FAZ


POR NÓS, QUEREMOS MANTÊ-LO EM NOSSA C A S A -J o ã o 1 2 :1 -2 -
M uitas pessoas recebem a bênção e depois abandonam Jesus ou tentam
segui-lo de longe, sem compromisso. Entretanto, quando am am os de
verdade o Senhor e reconhecem os o que ele tem feito por nós, queremos
que ele perm aneça em nossa vida e em nossa casa. 0 que você vai fazer
quando term inarem as sete sem anas da campanha? Afastar-se ou pedir
que o Senhor perm aneça fazendo de sua casa uma "casa de paz"? Lázaro,
C asasPaz
Umaestratégiaeta dewngefcmoemMpiUfJocelular.

M arta e M aria não podiam segurar Jesus o tem po todo, porque Ele tinha
um ministério itinerante, mas m antinham um contato estreito e sempre
faziam questão de tê-lo em casa. Aqui, numa ocasião diferente daquela
em que houve a ressurreição de Lázaro, essa família prepara uma ceia só
para receber Jesus e aqueles que queriam encontrá-lo - Textos de apoio:
Lucas 17:12-19; 24:28-32; Jerem ias 2:13,17.

2) A GRATIDÃO TOCA O CORAÇÃO DE DEUS E D ETERM INA 0


AMBIENTE N U M A CASA DE P A Z -J o ã o 1 2 :3 ,7 -8 - Aquela fam ília tinha
am or e gratidão ao Senhor e dem onstrava isso de maneira muito prática.
M arta servia, Lázaro se dispunha a testem unhar do que o Senhor fez, ainda
que isso lhe custasse perseguição de alguns e M aria foi capaz de com prar
uma perfume caríssimo só para derramá-lo como oferta sobre Jesus, além
de ungir seus pés e enxugá-los com seus cabelos. Essas pessoas não
tinham nenhum problema em ser "exagerados" na m anifestação de sua
gratidão. Por isso a Bíblia diz que aquele perfume de adoração "encheu
toda a casa". Certam ente por isto Jesus gostava tanto de estar ali, por ver
a d em o n straç ão do am or daqueles irm ãos Textos de apoio:
Colossenses 3:16-17; I Tessalonicenses 5:16-18.

3) NOSSO TESTEMUNHO DEVE SER INSTRUMENTO DE DEUS PARA


QUE MUITAS OUTRAS PESSOAS CONHEÇAM O SEU AMOR - João
12:9,11 - Quando Deus nos abençoa, não está pensando apenas em nós,
mas quer nos usar para inspirar m uitas outras pessoas e quer usar nossa
casa como um lugar constante de salvação... 0 testem unho de Lázaro
atraiu muita gente e aquela casa estava aberta para receber os necessita­
dos, a despeito do desconforto que isso poderia lhes causar. Por causa
dele, muitos se converteram ... Isso nos ensina que, quando tem os um
testem unho de Deus em nossa vida, não podemos deixar de contar a todo
mundo, porque isso é reter a glória devida ao Senhor. E mesm o quando
ainda não recebem os o que buscamos, devem os glorificar ao Senhor pela
fé e isso moverá o Seu coração em nosso favor - Textos de apoio: Mateus
10:32-33; I Pedro 2:9; Romanos 4:18-20.
4) À MEDIDA QUE SOMOS ABENÇOADOS, DEVEMOS NOS PREPARAR
PARA OS CONTRA-ATAQUES DO INFERNO - João 12:4-6,10-11 -
Satanás é um perdedor, mas não gosta de perder. Quando com eçam os a
ser abençoados e usados por Deus, ele levanta oposição contra nossa vida
para nos desanimar e nos tirar da presença de Deus... Naquela "casa de
paz" em Betânia, M aria foi criticada por Judas, que achou sua oferta exa­
gerada. Isso tam bém acontece em nossos dias. Começam os a honrar a
Deus com o nosso tem po, com o nosso dinheiro, com nossa casa e as
pessoas passam a nos cham ar de "fanáticos"... Nunca se importaram
quando investíamos no pecado (vícios, prostituição, ostentação), mas
quando investimos na fé, nos criticam ... Lázaro tam bém foi perseguido
pelos religiosos, que queriam m atá-lo, pois m uitas pessoas estavam se
convertendo a Jesus por causa dele. É sem pre assim: o Senhor ressuscita
e o inferno quer destruir de novo. M as se ficarm os firm es, terem os vitória e
nossa casa seguirá sendo uma "casa de paz" - Textos de apoio: João
15:17-20; 16:33; Tiago 4:7.

CONCLUSÃO - É tem po de assumirmos publicam ente a nossa fé, falando


para todos do que Jesus tem feito por nós, dedicando a Ele o m elhor da nossa
vida e abrindo nossa casa para a salvação de mais gente, m anifestando assim
de form a prática a nossa gratidão... E se as oposições com eçarem , devemos
perseverar, sabendo que aqueles que nos criticam nunca fizeram por nós o que
Jesus tem feito. Portanto, fiquemos firm es e continuemos dando glória a Deus.

INSTRUÇÕES FINAIS AO LÍDER - Entregue a chave GRATIDÃO aos repre­


sentantes das fam ílias. Dê oportunidade para testem unhos e ore pelas neces­
sidades de cada um. Incentive a todos quanto a frequentarem as grandes
reuniões da igreja e fale um pouco mais sobre a importância de irem ao
Encontro com Deus.
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C a s aa Ja z
C asasPaz
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6a. MINISTRAÇÃO NA CASA DE PAZ

PROSPERIDADE

INSTRUÇÃO PARA O LÍDER - Estamos a uma sem ana do


final da cam panha. Depois de hoje, só terem os mais uma reunião
na sem ana que vem e uma confraternização para celebrarmos
esse tem po andando juntos. Essa festa pode ser só com o pes­
soal de sua casa de paz ou podem se agrupar várias de uma
m esm a rede para fazerem um churrasco juntas, por exemplo.
Este é o m om ento de confirmar a continuidade da célula nesta casa,
de falar do Encontro com Deus e insistir que as pessoas frequentem o
tem plo para receberem a unção que há no meio da igreja.

TEXTO-CHAVE: II Sam uel 6:10-12

INTRODUÇÃO - No Antigo Testamento, a presença de Deus era representada


por um móvel que ele mandara construir chamado "arca da aliança". Onde esta­
va a arca, ali estava a glória de Deus. Porém, devido ao pecado do povo de Israel,
a arca fora levada pelos inimigos e ficou longe por muito tem po... Isso tam bém
ilustra a nossa história. Vivemos em pecado e, como consequência, não tínha­
mos a presença do Senhor conosco... Davi tentou trazer a arca de volta à
Jerusalém, mas não o fez conforme a palavra de Deus e um levita chamado Uzá
acabou morrendo, por tratar as coisas sagradas de maneira leviana. Nesse
momento, entra na história um homem, que será objeto da nossa reflexão hoje:
Obede-Edom abriu sua casa para receber a arca da aliança e ela passou três
meses ali. Sabe qual foi o resultado? A Bíblia diz que "o Senhor o abençoou e
tam bém toda a sua casa". A prosperidade dessa família foi tão evidente que
todo mundo soube, inclusive o rei Davi! Vamos como e porque isso aconteceu...

1) A PROSPERIDADE DE DEUS EM NOSSAS VIDAS SEMPRE SERÁ


FRUTO DE NOSSAS DECISÕES - II Samuel 6:10 - A arca do Senhor
deveria ser levada nos ombros dos sacerdotes. Isso representa que a vida
com Deus obedece os princípios que Ele estabeleceu em Sua palavra e
não a maneira como os homens querem que seja... Uzá morreu porque não
respeitou as Escrituras, ainda que tivesse boas intenções. Diante disso,
Davi tomou a decisão de não se com prom eter e abriu mão da arca, mas
Obede-Edom decidiu que queria compromisso, abriu sua casa para a pre­
sença do Senhor e por isso foi abençoado - Textos de apoio: II Samuel
6:3-9; Deuteronômio 30:19-20; Josué 24:15.

2) A PROSPERIDADE DEPENDE DE LEVARMOS AS COISAS DE DEUS A


SÉRIO - II Samuel 6:11 - Ao aceitar receber a presença do Senhor em sua
casa, sabendo do que havia acontecido com Uzá por sua irreverência,
Obede-Edom demonstrou estar disposto a fazer as coisas à maneira de
Deus e organizar a sua casa de acordo com os princípios bíblicos. Está implí­
cito que, se Deus o abençoou com prosperidade é porque se agradou dele e
aprovou o seu comportamento -T extos de apoio: Salmos 37:4; 128:1-4.

3) NÃO PODEMOS PERDER A OPORTUNIDADE DE MUDAR A HISTÓRIA


DE NOSSAS VIDAS E FAMÍLIAS - II Samuel 6:12 - Obede-Edom vivia
uma vida com um com a sua fam ília. Quando surgiu a chance de receber a
presença de Deus através da arca, ele decidiu que não perderia aquela
oportunidade de ser abençoado e perm itir que o Senhor reescrevesse a
sua história... Vamos refletir sobre algo muito importante: a maioria das
pessoas está perecendo porque não conhece as coisas de Deus. Nós,
porém, fomos escolhidos pelo Senhor para abrigar sua presença em
nosso lar. Precisamos aproveitar essa chance que a graça de Deus nos dá
e mergulhar de cabeça na fé e num relacionam ento de compromisso com
Jesus - Textos de apoio: Oseias 4:6; João 15:16; M a te u s l9:21-22;
Marcos 2:14.

4) TEMOS QUE DECIDIR ENTRE PERDER OU SEGUIR A PRESENÇA DE


D E U S -II Samuel 6 : 1 2 - Quando o Rei Davi soube que a casa de Obede-
Edom e tudo o que lhe pertencia haviam sido abençoados, inspirou-se e foi
buscar a arca da aliança para levá-la a Jerusalém. Assim, Obede-Edom não
podo m anter a arca em sua casa, mas certam ente m anteve a presença de
Casas f a z

Deus. E por quê? Porque decidiu seguir servindo ao Senhor. Quando estuda­
mos a história bíblica, o encontramos lá na frente como um sacerdote que
servia ao Senhor no templo. Ele tomou a decisão de não ficar com a bênção
de Deus apenas por três meses, mas de prosseguir crescendo na fé e
envolvendo-se cada vez mais com o Senhor e sua obra... E nós? Vamos
seguir o caminho de Obede-Edom? As sete semanas da aliança estão aca­
bando. Vamos parar por aqui ou vam os perpetuar a presença de Deus em
nossas casas, avançando em nosso crescimento espiritual? -T e x to s de
apoio: I Crônicas 15:17,18,24; Oseias 6:3; Filipenses 3:13-14.

CONCLUSÃO - Será que Deus já mudou a história de nossa vida, como fez
com Obede-Edom? Independente da bênção que está sendo buscada nestas
sete sem anas, será que nossa vida voltará a ser a m esm a, sem a presença do
Senhor, ou vam os seguir a arca e nos envolver cada vez mais com? Esse é um
tem po de decisões mais sérias. Não podemos perder o que Deus começou a
fazerem nossa vida.

INSTRUÇÕES FINAIS AO LÍDER - A chave a ser entregue hoje é a PROS­


PERIDADE. Procure dedicar um tem po orando e desatando a bênção sobre a
vida profissional e financeira das fam ílias. Exalte o fato de que perm anecem
fiéis, já chegando ao final da cam panha. Antes de encerrar a reunião, use um
tem po para despertar o desejo em todos os novos para que se inscrevam no
Encontro com Deus. Vai sertrem endo!
7a. MINISTRAÇÃO N A CASA DE PAZ

PERSEVERANÇA

INSTRUÇÃO PARA O LÍDER - Hoje é a última reunião da


cam panha. 0 papel do líder é honrar os que perm aneceram até o
fim , motivando-os a seguirem com Cristo. Ao falar do batismo
(que é um dos assuntos de hoje), esclareça a necessidade de
serem preparados, indo ao Encontro com Deus. Se possível já
confirme a inscrição dos que ainda não fizeram ... Organize a
reunião de confraternização da próxima sem ana e insista para que
todos estejam presentes, tragam visitantes e com partilhem seus
testem unhos... Procure tam bém confirmar se a célula poderá conti­
nuar se reunindo na m esm a casa. Não force, mas insista, mostrando
que isso seria muito importante. Caso haja algum empecilho, haven­
do outras pessoas novas que abram suas casas, pode-se transferir
para lá ou, em último caso, não havendo um local novo disponível,
voltar para o endereço anterior da célula. Faça todo o possível para
não perder pessoas nessas transições.

TEXTO-CHAVE: Lucas 11:21-28

INTRODUÇÃO - Quando o Senhor entra em nossa casa, encontra muitas


coisas desordenadas. Na verdade, Satanás m antinha áreas em cativeiro,
como se ele fosse o "dono do pedaço". Esta ilustração que Jesus usa fala sobre
isto. Ele se compara a um hom em "mais valente", que quebra o poder do inimi­
go e liberta uma casa. M as a grande ênfase é m anter a presença de Deus, não
deixar a casa vazia. Vamos ver por quê?

1) É MUITO IMPORTANTE MANTER A PRESENÇA DE DEUS EM NOSSAS


VIDAS E CASAS, CASO CONTRÁRIO, NOSSO ÚLTIMO ESTADO PODE
SER PIOR DO QUE 0 PRIMEIRO - Lucas 11:24-26 - Se Deus começou
uma obra em nossas fam ílias ou em nossas vidas, certam ente o reino das
C a0s a s P a z
ürai«M * i fV ildfMngHInot m*pku<Jo cHulji

trevas perdeu. M as Satanás nunca entrega os pontos. A única garantia


que podemos ter de que não perderemos a bênção do Senhor é mantê-lo
no lugar de honra, ou seja, perseverarmos em buscar a Deus. No texto
bíblico que lemos, Jesus usa a ilustração de uma "casa vazia" para se
referir à vida do hom em que com eça a buscar ao Senhor, mas depois o
deixa. A tendência é que o inimigo volte com mais força ainda, uma vez
que ele foi humilhado pelo poder de Deus e perdeu seu espaço... Não pode­
mos deixar isso acontecer. Hoje, no final desta cam panha de fé, a melhor
decisão que podemos tom ar é m anter a casa cheia, continuarmos culti­
vando a presença do Senhor para que Satanás não encontre lugar para agir
-T e x to s de apoio: li Crônicas 24:18; Efésios 4:27; I Pedro 5:8.

2) A PERSEVERANÇA É UM A DAS VIRTUDES M AIS IMPORTANTES DA


VIDA CRISTÃ - João 6:56-69 - 0 chamado de Deus para nós é para uma
aliança eterna. Ele não nos propôs uma aventura passageira, mas um
pacto que dure a eternidade. Por isso pagou um preço tão alto na cruz...
Nos tem pos de Jesus, muitos se aproxim aram dele apenas para desfrutar
dos seus milagres. M as houve um m om ento em que Jesus deixou claro
que queria aliança. A expressão "com er da minha carne e beber do meu
sangue" dem onstra isso e foi um divisor de águas. 0 que aconteceu?
M uitos o abandonaram, porque não queriam compromisso, mas seus
verdadeiros discípulos reconheceram que não há opção de vida melhor do
que continuar seguindo Cristo - Textos de apoio: Salmos 73:22-26;
Lucas 21:19; Hebreus 10:36; M ateus 24:13.

3) O GRANDE MOTIVO DA NOSSA PERSEVERANÇA DEVE SER O AMOR


QUE TEMOS PELO SENHOR - João 15:9-10 - M anter o Senhor em
nossas vidas e m anter nossos lares como "casas de paz", cheias da sua
presença, nos livrará de ficarmos novam ente à m ercê dos nossos adver­
sários, mas o principal motivo pelo qual devem os perseverar e m anter
uma aliança firm e com Jesus é o fato de o am arm os e reconhecermos que
fomos comprados pelo preço de seu sangue - Textos de apoio: Romanos
8:35-39; Efésios 3:17-21.
4) SELAMOS NOSSA ALIANÇA DEFINITIVA COM O SENHOR ATRAVÉS
DO BATISMO - Marcos 16:15-16 - Uma vez que ouvimos o evangelho e
conhecem os a vontade de Deus, tem os que decidir ser discípulos de Cristo qu
não. Se nossa decisão é seguir Jesus, então a palavra nos manda ser batiza­
dos para confirmar a nossa salvação... O batismo é como uma cerimônia de
casam ento na qual assum im os uma aliança definitiva com o Senhor. Ele signi­
fica que morremos para a velha vida dominada pelo pecado e nascemos de
novo para uma nova vida, agora de acordo com a vontade de Deus. - Textos
de apoio: II Coríntios 5:17; Romanos 6:4; Atos 2:37-39.

CONCLUSÃO - Chegam os ao final desta cam panha, m as esperam os que


tenha sido o com eço de uma aliança eterna com Jesus para todos aqueles
que participaram . Temos que m anter a casa "ocupada", não só para que o
inimigo não recupere espaço, mas acim a de tudo porque conhecem os amor
de Deus e não podem os desprezar o que Ele fez por nós. Os m ilagres que Deus
fez m erecem glória. Os que Ele ainda não fez, talvez estejam esperando a
aprovação da nossa fé através da perseverança. Portanto, que nossa decisão
hoje seja avançar com Deus!

INSTRUÇÕES FINAIS AO LÍDER - Pergunte claram ente quem quer confir­


m ar sua aliança com Jesus e ore com estes, ajudando-os a confessar esta
decisão. Conduza um bom período de oração, onde os m ilagres que ainda não
aconteceram sejam colocados diante de Deus. Procure entregar e ungir a
últim a chave, que é a PERSEVERANÇA e encerre, organizando a festa da
sem ana que vem , incentivando cada filho da paz a trazer convidados.
Milhares de casas de paz estabelecidas todos os anos... Esse tem sido o
resultado dessa estratégia na Comunidade Crista do Ríboirno Preto. A
partir daí, o presente material tem sido uma lomimonlu Minplos o oficu/
para o evangelismo e a multiplicação celulai em um númuim iu m untado
ministérios, no Brasil e exterior.
Escrito pelo Pr. Danilo Figueira, este manual lia/ o ............... .. da
estratégia, uma série de ministraçoes de prapaiaçiiopai igui - gu>|u uniu’
no esforço evangelístico, maional de apoio ............. i iillm
da paz e as oito ministraçõos que devem sor usadas nas i asas do paz

Pr. Danilo Figueira preside a Comunidade Cuida do Hihoiiao Pu lo


uma crescente igreja um células do norte do Sao Paulo Sou minis
tério tem abençoado inúmeras comunidades, suinpro com ôii iiho na I
formação de liderança, na multiplicação celular o no dladpulado
Conferencista e escritor, tem compartilhado polo Urnill o
exterior estratégias e materiais provados o bom ff*
sucedidos na experiência de seu próprio rabanho.
Entre outros escritos, é autor da sério de livros
"Liderança para a Última Colheita", adotada pui
muitos ministérios como m aterial pai.i
Escolas de Líderes.

Vendas: 16 3966-3030 Rua Nova Cruz, 320


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RELATORIO DE REUNIÕES

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S e m e a d o re s da Paz
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Líder 2 :
1 Anfitrião:
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N O M E COMPLETO DOS
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Total de decisões:

Ao final, destaque e devolva este formulário A Casa de Paz se consolidou? Sim ^ ^ Não|
para seu líder que encaminhará ao seu pastor.

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