Artigo Sobre Recuperação de Energia para A Industria Do Cimento

LUZ NO FIM DO TÚNEL
Recuperação de energia eleva

competitividade das empresas
Tomam posse os novos membros

do Conselho e da Diretoria
VIRANDO O JOGO
635 • Volume 71 • MAI/JUN 2015
COMO GANHAR A BATALHA

DA INOVAÇÃO DE GOLEADA
MAI/JUN 2015 | VOLUME 71 | REVISTA ABM – METALURGIA, MATERIAIS & MINERAÇÃO
ARTICLES IN ENGLISH INCLUDED
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170 EDITORIAL
REVISTA ABM – METALURGIA, MATERIAIS & MINERAÇÃO | VOLUME 71 | MAI/JUN 2015
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171
CSN
LUZ NO FIM DO TÚNEL
Recuperação de energia eleva
competitividade das empresas
Tomam posse os novos membros

do Conselho e da Diretoria
VIRANDO O JOGO
635 • Volume 71 • MAI/JUN 2015
COMO GANHAR A BATALHA

DA INOVAÇÃO DE GOLEADA
ARTICLES IN ENGLISH INCLUDED
CAPA
Arte:
Fernando Neves de Andrade
APROVEITAMENTO DOS GASES DE PROCESSO PÁGINA | 180 |

CONTRIBUI PARA A BUSCA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
ABM INFORMA | 219 | ABM WEEK | 223 |

ALBANO E LEAL TOMAM POSSE COMO PRESIDENTES CONTAGEM REGRESSIVA PARA O PONTAPÉ INICIAL
DO CONSELHO E DA DIRETORIA, RESPECTIVAMENTE DO MAIOR EVENTO TÉCNICO-CIENTÍFICO DO SETOR
ABM
ArcelorMittal
EDITORIAL | 172 | EM FOCO | 202 |

RADAR | 173 | TREFILAÇÃO | 206 |
ENTREVISTA | 176 | IBRAM | 210 |
REDUÇÃO | 188 | MINERAÇÃO | 212 |
MATERIAIS | 192 | RADAR MINERAÇÃO | 215 |
AUTOMAÇÃO | 197 | AÇO BRASIL | 217 |
INTERNACIONAL | 199 | ABM WEEK – ENGLISH | 250 |
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172 EDITORIAL
Sair da zona de conforto

A única certeza hoje é a mudança. Repetida à
exaustão no mundo empresarial, a frase sempre remetia
à necessidade de estar preparado para a transição. Mas
isso também é passado. A velocidade e a amplitude
das mudanças que se operam no mundo globalizado
alcançaram o dia a dia dos indivíduos e das organizações,
levando-nos a enfrentá-las aqui e agora.
ISSN 2238-1163
Esse é o atual pano de fundo do mundo empresarial. Um REVISTA ABM DIRETORIA EXECUTIVA
enfrentamento incessante em busca de maior produtividade METALURGIA,
PRESIDENTE EXECUTIVO | Horacidio Leal Barbosa Filho
MATERIAIS & MINERAÇÃO
e competitividade para se manter no mercado e abrir novos é uma publicação da Associação DIRETORA DE RELACIONAMENTO COM
Brasileira de Metalurgia, O MERCADO | Rosangela Ziliotte Campos
horizontes que nos permitam, quem sabe, navegar em um Materiais e Mineração – ABM,
DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO | Hideyuki Hariki
oceano azul que nos propicie um fôlego para novos desafios dirigida às áreas
de extração, transformação
que, com certeza, virão. O mundo não para; ele gira e, e aplicação de materiais CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
metálicos, ferrosos
agora, cada vez mais acelerado. e não-ferrosos.
PRESIDENTE | Albano Chagas Vieira
VICE-PRESIDENTE | Sérgio Neves Monteiro
Inserida nesse cenário, a ABM também está se A revista não
se responsabiliza
transmutando, colocando-se como parceira das empresas por idéias EXPEDIENTE
do setor para, com sua expertise e capilaridade, ajudá-las e conceitos emitidos COORDENAÇÃO GERAL | ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
em artigos ou matérias
ASSESSORA | Maria Izilda F. Bueno
a vencer os desafios diários, que são muitos e de todas as assinadas, que expressam apenas
PUBLISHER | Fatma M. Thorlay Gomes
o pensamento
ordens. Essa nova forma de ação exigiu desde mudanças dos autores, não MARKETING | João Wilson de Araújo Silveira Jr e Rafael Pudles Domingues
estruturais, como uma nova governança corporativa que representando
necessariamente
CONSELHO EDITORIAL | Celso Calamita (Abal) |
Marco Antonio Fernandes (Sindesam) | Raimundo Nonato Braga (consultor) |
lhe assegura mais agilidade, até coragem para quebrar a opinião da revista.
Rogério Carneiro (Vale) | Wagner Aneas (TDC Tools) | William Thorlay (R&D Thorlay) |
Por motivos
paradigmas e sair da zona de conforto. de espaço e clareza, Willy Ank de Morais (Unisanta/Inspebras)
Exemplo disso é a ABM WEEK 2015, a jornada do a publicação
EDITOR | Maroni J. Silva
se reserva o direito
conhecimento que está sendo preparada com esmero de resumir cartas, textocon@textocon.com | 11 3815 2577 | 11 99957 4872
ensaios e artigos.
pela equipe interna e pelos voluntários da Associação, COLABORADORES | Paula Gomes Teixeira e Gabriel Pascon
que acontecerá de 17 a 21 de agosto no Riocentro, Rio de CADERNO TÉCNICO
Janeiro. Com conteúdo relevante, privilegiará o saber. COORDENAÇÃO | Fúlvio Siciliano
Mais de 850 contribuições técnicas foram recebidas e PRODUÇÃO GRÁFICA
também estão confirmadas presenças de expoentes das J.I. Comunicação
comunidades industrial e acadêmica mundiais. www.jicomunicacao.com.br
Além de disseminar o conhecimento, o ambiente DIAGRAMAÇÃO | Fernando Neves de Andrade

rico e colaborativo do maior evento técnico-científico PUBLICIDADE
da América Latina nas áreas de metalurgia, materiais Pascoal Giannocaro
pgian@uol.com.br | 19 3422 7121 | 11 99143 7556
e mineração também favorecerá a troca de ideias
Hílton Soares
e o desenvolvimento de pessoas, tão necessários
hilton.soares@minermax.com.br | 31 3043-9145 | 9694-9145
para desencadear o processo de inovação que se faz
IMPRESSÃO E ACABAMENTO
indispensável à competitividade das organizações. Eskenazi
Toda a cadeia produtiva estará presente e representada
SEDE DA ABM
por profissionais da indústria, professores, pesquisadores Rua Antonio Comparato, 218 04605-030 São Paulo SP
e estudantes. Esta sinergia é mais um ingrediente que Telefone 11 5534 4333 | Fax 11 5534 4330
nos dá a certeza de que a ABM WEEK, retratada nesta www.abmbrasil.com.br
edição, será um sucesso. Aliás, já está sendo, como atesta a ARTIGOS

O conteúdo dos artigos assinados é de responsabilidade exclusiva dos autores.
excelente receptividade do mercado.
Mais uma vez, a ABM prepara-se e entra em campo SUGESTÃO DE PAUTA
A redação da Revista ABM gostaria de ouvir sua opinião, críticas e ideias para futuras
para ajudar a virar o jogo, enfrentando o futuro com reportagens. Para isso, mande-nos um e-mail (revista@abmbrasil.com.br) informando
coragem e determinação. nome, cargo, empresa e telefone, e participe da elaboração do conteúdo desse veículo
que é feito para você, leitor.
Horacidio Leal
Presidente da Diretoria facebook.com/abmbrasil
Para ler a Revista ABM em seu tablet, acesse @abm_brasil
ABM Brasil TV
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RADAR 173
RADAR 173
A TUPY, fabricante de conexões de ferro maleável, recebeu
a certificação NEI Top Five 2015/2016, que considera a
empresa um dos cinco fornecedores preferidos pelo mercado
Tupy
industrial brasileiro. A premiação resultou da Pesquisa
Nacional de Preferência de Marcas, que existe há 33 anos
e é focada na linha de conexões de ferro fundido maleável
para múltiplas aplicações. Foram entrevistados 6.097
profissionais que atuam na compra de produtos industriais
no Brasil. O gerente de vendas da unidade hidráulica, Amauri
Baggenstoss, afirmou que a premiação reforça a tradição e a
qualidade dos produtos Tupy. ■ CONEXÕES DE FERRO FUNDIDO GANHAM MERCADO
COM O OBJETIVO de fortalecer o relacionamento com as

comunidades da Reta João XXIII, em Santa Cruz (RJ), a ThyssenKrupp
lançou a Usina Comunitária CSA. Trata-se de um programa de
responsabilidade social baseado em pesquisa encomendada ao IBOPE O EDIFÍCIO Corujas, localizado
para mapear os interesses e preocupações dos jovens moradores da região. na Vila Madalena, em São Paulo
São quatro campos de atuação: educação, esporte, cultura e cidadania. Ao (SP), tornou-se o ganhador do
todo são 16 projetos e ações, cujas atividades foram iniciadas em maio e prêmio Brasil Galvanizado 2014, na
beneficiarão mais de 20 mil pessoas diretamente e 40 mil indiretamente. categoria construção e arquitetura,
Desde o início das operações, em junho de 2010, a companhia investiu realizado pelo Instituto de Metais
R$ 100 milhões em ações para as comunidades, incluindo a construção de Não Ferrosos (ICZ). Já o troféu
duas escolas técnicas e duas instituições de saúde. ■ da categoria Industrial ficou
com a Indústria de Periféricos
ThyssenKrupp
para Automação e, em novas

aplicações, venceu o teleférico da
Basílica de Aparecida. Por fim,
na categoria obra emblemática,
o vencedor foi o edifício Deco
Design Concept, construído na
avenida Beira Mar, no bairro
Jaboatão dos Guararapes (PE). As
obras vencedoras participarão do
International Galvanizing Awards,
que será realizado em Liverpool
EDUCAÇÃO INTEGRA PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL (Inglaterra). ■
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174 RADAR
Noma
DE OLHO no segmento florestal, inclusive do setor
minerometalúrgico, a Noma lançou, recentemente,
o Tritrem Florestal 7500, implemento capaz de
proporcionar ao transportador um ganho de até 8 mil
quilos por dia, na comparação com concorrentes. O
cálculo considera que neste segmento logístico são
realizadas viagens curtas, muitas vezes, quatro delas
diárias. A carroceria apropriada ao transporte de madeira
dispõe de sistema de fixação de fueiros por parafusos
que garante resistência e flexibilidade nas operações de
transportes, além de manutenção de baixo custo. ■
LOGÍSTICA DE TRANSPORTE GANHA REFORÇO
Vallourec
A USIMINAS foi premiada pela
Toyota durante a 13ª Suppliers
Conference, evento em que foram
homenageados os fornecedores pelos
serviços prestados em 2014. No total,
39 empresas foram reconhecidas nas
categorias qualidade, logística e custo,
cada uma dividida em dois níveis:
excelência e certificado. A siderúrgica
destacou-se como vencedora na
categoria custos e nível de excelência. O
prêmio “Excelência em Custos” é dado
RAIMUNDO JÚNIOR (À DIREITA) RECEBEU O PRÊMIO às empresas que conseguiram exceder
as expectativas da Toyota em termos
O CUIDADO com as pessoas garantiu à Vallourec de competitividade. As áreas comercial
a conquista do 17º Prêmio de Excelência da e assistência técnica trabalharam em
Indústria Minerometalúrgica Brasileira na conjunto para atender a montadora.
categoria Segurança. A vencedora foi a unidade A Usiminas fornece 100% do aço
Mineração, por meio do vídeo “Depoimento dos consumido pela Toyota. ■
filhos”, desenvolvido por uma agência local. O
Usiminas
conteúdo foi exibido durante um treinamento

de capacitação e motivação dos empregados e
prestadores de serviço para integrar a ferramenta
Registro de Ocorrências de Saúde, Segurança e
Meio Ambiente (Rossma). As imagens reforçam
a atenção com desvios que comprometam a
segurança ocupacional, de comportamento ou de
situação de risco, difundindo a ideia de cuidado
coletivo e recíproco, como acontece na família.
Filhos de vários empregados contribuíram com
a gravação e o sucesso do projeto. O prêmio
foi recebido por Raimundo Júnior, técnico em
Segurança do Trabalho da Vallourec Mineração. ■ SIDERÚRGICA FORNECE 100% DO AÇO CONSUMIDO PELA TOYOTA
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RADAR 175
O GRUPO ArcelorMittal ampliou em 6%
SKF
os investimentos no Brasil no primeiro
trimestre deste ano, em comparação com
o mesmo período de 2014. As aplicações
em bens de capital somaram US$ 143
milhões, ante os US$ 135 milhões do ano
passado. O maior projeto do grupo no País
é a duplicação da usina de João Monlevade
(MG). A primeira etapa, orçada em R$
352 milhões, compreende a instalação do
terceiro laminador, com capacidade de CLAUDINEI RECHE,
NOVO PRESIDENTE DA SKF
1,1 milhão de toneladas anuais, que deverá
ser concluída ainda em 2015. Além disso,
os aportes englobam a ampliação das DEPOIS DE ter atuado como diretor, entre 2000 e 2005, no
usinas de Juiz de Fora (Zona da Mata) e segmento industrial da SKF do Brasil, Claudinei Reche volta a
Cariacica (ES). Está em estudo também ocupar a presidência do grupo no País, no momento em que a
a segunda etapa da sinterização, que empresa comemora 100 anos. Economista com pós-graduação
compreenderá a construção de uma nova em Logística e MBA em Administração e Marketing, o executivo
unidade e um novo alto-forno. Além começou sua carreira na Mercedes-Benz do Brasil, em 1982, de
disso, a companhia irá dobrar a produção onde saiu como supervisor de vendas automotivas. Em março de
da aciaria, que atingirá 2,4 milhões de 2000, assumiu o cargo de gerente de customer service e, em 2002,
toneladas de tarugos por ano. ■ diretor de vendas industriais da SKF do Brasil. De 2006 a 2014,
presidiu a Höganäs para a América do Sul. ■
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176 ENTREVISTA
INOVAÇÃO
DEPENDE DAS
PESSOAS
Jorge Luiz Ribeiro
de Oliveira
ArcelorMittal Tubarão
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ENTREVISTA JORGE LUIZ RIBEIRO DE OLIVEIRA 177
Executivo da A criação de uma cultura de inovação dentro

das empresas depende, fundamentalmente, da
ArcelorMittal diz que competência e do know how das pessoas. Cabe às
empresas fazer as escolhas certas e criar condições
a capacitação dos
para que os funcionários sintam-se motivados e
recursos humanos trabalhem de forma eficiente, contribuindo para
elevar a produtividade. A recomendação é de Jorge
é essencial para Luiz Ribeiro de Oliveira, vice-presidente de operações
que as empresas da ArcelorMittal Tubarão, que, nesta entrevista
exclusiva à Revista ABM, ressalta que a ABM WEEK
possam elevar sua representa uma evolução no formado dos eventos
da Associação. Como coordenador da comissão
produtividade máster da semana, salientou que a troca de ideias e de
experiências proporcionadas pelos eventos é essencial
para a absorção de novos conhecimentos. Ele cita
como exemplo a presença confirmada de Hansoo
Lee, professor da universidade coreana Postech, que
desenvolve uma parceria inédita com a Posco, com foco
em Pesquisa & Desenvolvimento.
Revista ABM Qual sua expectativa so- to semelhante ao que assistimos antes sários para garantir sua sobrevivência,
bre a retomada da economia internacio- da crise de 2008 e que seja, sobretudo, preservarem seus quadros estratégicos,
nal e que impacto isso traz para o setor sustentável a longo prazo. As empresas serão beneficiadas com a retomada da
minerometalúrgico brasileiro? que estiverem mais preparadas para este economia em nível global. Entendemos
Jorge Luiz Ribeiro de Oliveira As empre- novo cenário se beneficiarão, sem dúvi- que essas organizações terão melhores
sas que compõem o setor produtivo do da, com as novas demandas do mercado. condições de se ajustar ao dinamismo
País acompanham, cuidadosamente, os do mercado, saindo na frente dos con-
desdobramentos da crise atual. E, certa- Que conselho o senhor daria às empre- correntes de forma a aproveitar as opor-
mente, todas que são afetadas pelos efei- sas que resolveram suspender os inves- tunidades decorrentes do novo cenário.
tos da conjuntura externa e interna – nos timentos em projetos de aumento de
incluímos nesse universo – torcem para capacidade? A infraestrutura atual de nossas empre-
que as medidas econômicas adotadas Como atuamos em uma economia de sas é compatível com os indicadores de
pelo governo brasileiro proporcionem mercado, cada empresa faz suas análi- desempenho necessários para competir
os resultados positivos esperados. Neste ses e adota ações compatíveis com suas com os grandes players?
sentido, apostamos que haja uma reto- respectivas estratégias. Logo, nos pare- Eu diria que as empresas do nosso setor,
mada do crescimento, tão importante ce que a resposta mais adequada a essa de maneira geral, são tão competitivas
para satisfazer os anseios da população, questão não é dar conselhos a quem quanto seus pares. Suas competências, em
e que seja compatível com as necessida- conhece as regras do jogo. Todavia, re- termos de infraestrutura tecnológica e de
des de geração de emprego e renda dos afirmo, de certa forma, o que disse an- know how, são compatíveis com o perfil
brasileiros. Torcemos também para que a teriormente. Ou seja: as empresas que, corporativo desejado para operar em um
economia atinja um ritmo de crescimen- mesmo alinhadas com os ajustes neces- ambiente de forte disputa de mercado,
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178 ENTREVISTA JORGE LUIZ RIBEIRO DE OLIVEIRA
como assistimos hoje no mundo globali- e empreender representam duas faces da de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
zado. Em outras palavras, temos feito cor- mesma moeda, mas ambas dependem de têm um papel crucial na estratégia de
retamente nossa lição de casa. A questão momentos especiais para sair da retórica e negócio das empresas. Além de fomen-
que nos incomoda é o chamado Custo se tornarem realidade. Dessa forma, pen- tar e realizar pesquisa aplicada que agre-
Brasil. Observando seus impactos sobre so que a ABM tem um importante papel gue conteúdo tecnológico aos produtos,
o setor produtivo, percebe-se que existe de promover e disseminar o conhecimen- tornando-os mais competitivos, eles
uma agenda importante em termos de to necessário para que a inovação repre- podem também ajudar as empresas em
correção de rumo que precisa ser enfren- sente efetivamente uma alavanca para o todos os sentidos. Soluções inovadoras
tada com assertividade e vontade política. crescimento sustentável. A ABM WEEK é podem otimizar os processos, bene-
Essa competência é de âmbito do governo uma demonstração desse esforço da Enti- ficiando as empresas e, por extensão,
federal e mandatória para elevar a compe- dade em favor da melhoria contínua. Nes- seus próprios clientes. Neste sentido, a
titividade das empresas brasileiras. se novo formato dos eventos, a gestão de opção pode ser construir uma estrutura
custos é otimizada, sem perder o foco no interna de pesquisa, desenvolver parce-
Como criar uma cultura de inovação nas desenvolvimento com qualidade. rias com outros centros de pesquisa ou
empresas que contribua para a alavanca- seguir os dois caminhos de acordo com
gem tecnológica do setor produtivo? Como capacitar e motivar as pessoas para cada projeto. É bom ressaltar que a P&D
Inovação é a palavra de ordem em todos que elas trabalhem mais alinhadas com a necessita de mão de obra preparada, que
os negócios que querem se manter pere- estratégia de negócio das empresas? é função das universidades e faculdades.
nes. O desafio de criar e/ou manter e, es- Um dos caminhos é escolher as pessoas Por outro lado, existem competências
pecialmente, ampliar esta cultura passa certas e preparadas para enfrentar desa- estabelecidas em diversos câmpus e ins-
por uma boa gestão de recursos huma- fios inéditos e que trabalhem de forma titutos de pesquisa no País, que podem
nos. Precisamos valorizar as pessoas, dar eficiente em um ambiente de incertezas. e devem ser acionados pelas empresas.
condições para que sejam mais focadas e As empresas estão demandando profis-
produtivas, reduzindo a burocracia e a sionais que saibam como agir estrate- O senhor conhece algum modelo de
agenda pesada que corrói o tempo dos gicamente diante de situações críticas e atuação em P&D que pode ser conside-
profissionais que dão uma contribuição que sejam capazes de motivar e integrar rado benchmarking?
efetiva em termos de soluções criativas as equipes, buscando gerar valor para os Pessoalmente, eu não me atreveria a
para o bom desempenho dos negócios. stakeholders. Sabemos que não é uma dizer que é o benchmarking, mas a Uni-
É preciso aumentar a interação e, sobre- tarefa fácil e que só é possível tornar-se versidade de Postech (Coréia do Sul)
tudo, ouvir estes profissionais, avaliar o realidade por meio do desenvolvimento tem uma parceria com a Posco e com
que os incomoda e eliminar os entraves contínuo do modelo de gestão da lide- o governo da Coreia para desenvolver
que impedem a obtenção de maiores ga- rança. Gostaríamos de lembrar que o profissionais, que merece atenção espe-
nhos de produtividade. respeito ao ser humano é fator vital de cial. De acordo com as informações que
motivação e gente motivada significa temos, é muito comum encontrar pro-
Qual o papel de entidades como a ABM mais produtividade e melhores resulta- fissionais das usinas da Posco no cam-
na construção de uma mentalidade em- dos. Não temos dúvidas de que o capital pus da Postech, estudando e desenvol-
preendedora focada na inovação? humano representa cada vez mais a cha- vendo atividades em diversos horários
Nos últimos 70 anos, a ABM tem oportu- ve do sucesso no mundo dos negócios. do dia e da noite. Hansoo Lee, um dos
nizado fóruns especiais para a discussão professores da Postech, estará conosco
de temas técnicos, rompendo fronteiras De que forma a pesquisa e o desenvol- na ABM WEEK 2015, abordando essa
e abrindo novos caminhos para a evolu- vimento podem ajudar as empresas a experiência. Trata-se de um exem-
ção tecnológica das empresas. Ao mesmo enfrentar os desafios atuais e se preparar plo prático, alinhado com a missão da
tempo, promove network entre atores e para o futuro? Entidade de promover e disseminar o
protagonistas do setor minerometalúrgi- Respondendo sua questão de forma conhecimento via troca de ideias e de
co e de materiais. Entendemos que inovar bem objetiva, diríamos que os Centros experiências, que deu certo. ■
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ENTREVISTA JORGE LUIZ RIBEIRO DE OLIVEIRA 179
Sabe o que significa ser especialista em escavadeiras?

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CAPA
RECUPERAÇÃO DE
180
MARONI J. SILVA
Novas tecnologias
ENERGIA
Uma gama de soluções inovadoras vem
sendo testada e outras já estão funcio-
de grãos finos e resistentes ao clima,
destinados a setores como construção
para aproveitamento nando em várias siderúrgicas mundiais,

facilitando a recuperação de energia em
naval e offshore, bem como aplicações
a baixas temperaturas. O portfólio in-
dos gases de plantas integradas e minimills, responsá- clui vigas, anéis e mais de 200 tipos
veis por 69,6% e 29,3%, respectivamen- diferentes de perfis produzidos em
processo ganham te, da produção global de aço. Dentre conformidade com várias normas na-
cada vez mais as inovações, destaca-se, por exemplo,

uma tecnologia inédita de recuperação
cionais e internacionais.
No passado recente, a CSN Thürin-
espaço na de calor desenvolvida pela Primetals,

na aciaria da CSN Stahlwerk Thüringen
gen usava sal fundido como meio de
transferência de calor. O processo esta-
siderurgia mundial GmbH, em Unterwellenborn (Alema- va ligado ao sistema de gases de exaus-
nha), cujo conceito tornou-se referên- tão do forno elétrico a arco (FEA), fon-
cia para projetos semelhantes de outros te de energia potencial estudada pela
produtores mundiais. Primetals. “Nossa planta-piloto visava
Adquirida pela CSN em 2012, a si- testar a resistência de uma gama de ma-
derúrgica produz aço estrutural geral, teriais, especialmente para o trocador
Custos crescentes de energia,
restrições governamentais
sobre emissões de gases e RACIONALIZAÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA
REFORÇA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
recursos limitados tornam
cada vez mais atraente
a aquisição de soluções
sustentáveis. Com isso, abrem-
se novas oportunidades para
CSA
o fornecimento de tecnologias
limpas e inovadoras ao
setor siderúrgico.
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CAPA 181
de calor no duto de gás quente. Investi- de recuperação de calor e fornecimen-
Primetals
gamos as condições necessárias de uso to de todos os componentes. O pacote
desses materiais para alcançar a maior incluiu os sistemas elétricos e de auto-
eficiência possível de recuperação de mação, instalação e comissionamento
energia” conta Walter Saito, gerente de do novo processo, cujo estudo técnico e
vendas da Primetals. de viabilidade foi concluído com êxito,
Com base nesse estudo, a planta vali- em 2014, mas sua aplicação em escala
dou uma mistura de sal ternário eutético industrial está em stand by.
fundido como meio de transferência de A continuidade aguarda uma conjun-
calor. Aproximadamente 1.500 kg de sal tura mais favorável, particularmente, a
fundido são acondicionados num vaso conclusão de uma intervenção do go-
verno alemão na política tributária. A
Mudança fiscal, espera por essa mudança fiscal criou um
clima de insegurança temporária para
na Alemanha, inibe novos investimentos, diz Dieter Bettin-
ger, consultor de eficiência energética da
investimentos em
Primetals, mas há expectativa de reto-
novas tecnologias
TECNOLOGIA DE RECUPERAÇÃO DE CALOR
mada do projeto na CSN. DA CSN THÜRINGEN
A também alemã Salzgitter Flachstahl

de armazenamento a uma temperatura vem colhendo os resultados de sua pri-
operacional de 430°C. Esse material li- meira planta-piloto para recuperação de
bera 65 kWh de energia, o que corres- calor de placas quentes, já que a empresa
ponde a uma capacidade de armazena- produz aços planos, inclusive revestidos, Os gastos com energia
mento de cerca de 90 kWh /m3. destinados a várias aplicações. O em- representam entre 20% e 25%
A Primetals encarregou-se pelo de- preendimento comissionado em março dos custos operacionais, o
senvolvimento da engenharia da planta deste ano pela SMS Siemag, proporcio- que justifica racionalidade de
consumo e gestão eficiente
dos recursos e matérias-
primas. O carvão metalúrgico
representa mais de 65% da
fonte primária de energia.

182 CAPA
nou um incremento de 1,6 MWtérmica ganho de eficiência energética, afir- peração de energia para o FEA e um
por hora para a rede de vapor. mou Christian Fröhling, gerente téc- conversor AOD (Argon Oxygen Decar-
O uso sustentável dessa energia nor- nico de vendas da SMS. burization) fornecidos à Fujian Fuxin
malmente dispersa na atmosfera fa- O executivo também citou os indica- Aços Especiais pela SMS. A tecnologia
cilitou a substituição de combustíveis dores de performance alcançados por converte os gases de exaustão, com uma
fósseis na operação e reduziu o impac- outras duas iniciativas bem-sucedidas temperatura de até 2.000 °C, em vapor
to ambiental. Adicionalmente, tornou na China. A primeira refere-se ao fun- saturado de 2.5-4.0 Mpa (pressão máxi-
a empresa mais competitiva graças ao cionamento de um sistema de recu- ma admissível). Essa energia é usada em
EVITAR O DESPERDÍCIO É
QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA
O uso de tecnologias capazes de ra- uma economia de água de 0,7 m3/t haveria uma redução de consumo
cionalizar o consumo de energia e do resíduo e redução da emissão de de energia de 60 a 80 kWh por to-
aumentar a eficiência energética tor- enxofre. A recuperação de energia nelada de aço líquido produzida em
nou-se fator crítico para a operação sensível até 1800 MJ/t de escória per- uma minimill. Igualmente, a queda
sustentável de siderúrgicas integradas mitiria, também, a substituição do nas emissões de CO2 atingiria 45 kg
e minimills. Neste sentido, converter gás natural na operação. A empresa por tonelada de aço.
os gases do FEA em vapor é a prin- poderia ser ainda beneficiada com a Para se ter uma ideia do que
cipal solução para tornar as aciarias venda do excedente de energia elétri- ainda pode ser feito em aciarias elé-
elétricas mais competitivas, enquanto ca, justifica Christian Fröhling, ge- tricas, basta lembrar que o gás de
às integradas recomendam-se rotas rente técnico de vendas da SMS. escape do FEA contém, em média,
baseadas na recuperação da energia Em um forno elétrico a arco com 40% da energia consumida durante a
térmica das chaminés de resfriamen- 120 toneladas por corrida, a energia fusão da carga metálica e boa parte
to do convertedor BOF, de placas do gás de exaustão representa cer- deixa de ser aproveitada. Tais des-
quentes e da escória de alto-forno. ca de 370 kWh/t, ou seja, mais de perdícios poderão ser evitados por
Calcula-se que, além da recupe- 44 MWh por carga. Como até 24% meio de soluções que a Primetals
ração de calor disperso no descarte desta energia podem ser converti- vem estudando para clientes dentro
da escória de alto-forno, haveria das em vapor ou gerar eletricidade, e fora do Brasil, informa o gerente de
vendas Walter Saito.
A Danieli, que também dispõe de
Danieli
um portfólio diversificado de solu-

ções para aproveitar o calor residual
do FEA, destaca as vantagens da tec-
nologia baseada no uso de um ciclo
fechado com utilização de fluido or-
gânico em comparação com turbinas
de vapor. Além de ser uma máquina
completamente automática, ope-
ra mesmo em ciclos variáveis com
paradas e partidas frequentes e não
impacta o processo de produção da
GASES DE FEA CONTÊM 40% DA aciaria, diz Aristidis Betzios, diretor
ENERGIA CONSUMIDA NA FUSÃO
da Danieli do Brasil.

CAPA 183
rede para acionar as bombas do desga-
ENERGIA TÉRMICA ESTÁ PRESENTE
Primetals
seificador a vácuo, que tem uma taxa de EM TODA CADEIA DO AÇO
fluxo máximo de vapor até 200 t/h.

Por sua vez, o fabricante chinês
Taiyuan Iron & Steel adquiriu também
da SMS um forno para fabricar aços
longos, que reduz os custos de energia
e as emissões de CO2 em cerca de 25
mil toneladas por ano. O gás residual,
com temperatura de cerca de 1250° C, é
conduzido para um sistema de caldeiras
com duas funções: refrigera os gases e
converte parte dessa energia térmica em
vapor para suprir outras áreas da usina.
As caldeiras têm capacidade de geração
de até 60 t/hora de vapor superaquecido
utilizado em rede a 1,6 Mpa (g) a 250°C, O upgrade consiste na substituição do sis- 10 mil toneladas anuais. A implantação
conforme detalhou Fröhling. tema de alimentação do FEA por uma ver- do serviço pelo novo sistema está pro-
são mais moderna, capaz de recuperar a gramada para a temporada 2015-16. ■
Consteel mais energia térmica contida nos gases visando
à geração de vapor, como informou Carlo
antigo da Europa Raggio, diretor de P&D da Tenova. O calor é uma das fontes
Além de fornecer energia térmica potenciais de energia mais
tem novo sistema de (10 MW) à malha de aquecimento que importantes na indústria
recuperação de energia atende a população residente em Brescia siderúrgica. Está presente
durante o inverno, o sistema alimenta- em toda cadeia do aço,
Na Itália, está sendo reformado o pri- rá um turbo-gerador ORC, responsá- desde a redução do minério
meiro Consteel europeu (tecnologia de vel pela geração de energia elétrica que de ferro até as linhas de
pré-aquecimento de sucata) instalado abastece a usina. Com isso, a siderúrgica processamento e acabamento
em 1998, pela Tenova, na siderúrgica Ori reduzirá o consumo de combustível e a de produtos.
Martin, localizada no distrito de Brescia. emissão de CO2 em aproximadamente

184 CAPA
FOCO NA AUTOSSUFICIÊNCIA
Siderurgia brasileira busca indicadores de performance alinhados
com benchmarkings internacionais de eficiência energética
A autossuficiência no suprimento de energética comparando-o com as melho-

Usiminas
energia tem sido uma das metas priori- res práticas utilizadas no Grupo. Um dos
tárias de algumas siderúrgicas integradas benefícios do aproveitamento da energia
brasileiras que buscam reduzir o consu- está na independência de fontes externas
mo e preservar recursos naturais. Um e na redução do custo de produção com a
dos objetivos é obter ganhos de sustenta- venda de excedente”, afirma Fabrício Vic-
bilidade e de competitividade compará- tor Assis, gerente de produção de energia
veis com os grandes players do mercado da siderúrgica capixaba.
global. Para isso, empresas como Arce- Existem também ganhos econômicos
lorMittal Tubarão, ThyssenKrupp CSA e e ambientais resultantes da recuperação
Usiminas vêm orientando suas estratégi- através dos coprodutos e de créditos de
cas operacionais em indicadores de per- carbono. “Entendemos o modelo ener-
formance alinhadas com benchmarkings gético Tubarão como um todo. O con-
internacionais de eficiência energética. ceito de elevada eficiência energética e
Dentre as melhores práticas seguidas recuperação das energias existentes no
pelo chão de fábrica, destacam-se a reci-
clagem e reutilização de água, reduzindo Equipe técnica
a geração de resíduos e efluentes líquidos.
Adicionalmente, o aproveitamento de ga- propõe melhorias
ses e vapores vem ganhando cada vez mais
na operação
espaço na geração de energia para abaste-
cer a cadeia siderúrgica. A adoção de tec- da Usiminas
nologias limpas e sustentáveis, a execução
de projetos de melhorias e ações adotadas processo de produção de aço nos pos-
neste sentido são respaldadas por estudos sibilita um crescimento sustentável com
e diagnósticos realizados por especialistas baixos custos de produção e de demanda
das áreas de utilidade e energia. de recursos naturais”, acrescenta Assis.
A ArcelorMittal Tubarão, por exem- A Usiminas possui uma série de es-
plo, possui uma listagem de projetos para tudos relacionados à recuperação de
aumento do potencial energético que é energia, ancorados no melhor aprovei-
revisitada durante novos ciclos de plane- tamento e utilização dos insumos inter-
jamento. Cada expansão da planta se ba- nos e recursos naturais. Os diagnósticos
seia nessa lista, priorizando a manuten- e propostas de melhorias são realizados
ção do equilíbrio do balanço energético. por técnicos da Equipe de Eficiência
“Dispomos ainda de programas de Energética, especializada em identificar
GASES DA REDUÇÃO CONTÊM ALTO benchmarking e, constantemente, avalia- potenciais de redução e otimização do
POTENCIAL ENERGÉTICO
mos o potencial de aumento de eficiência uso de energéticos.

CAPA 185
“Essa equipe, em conjunto com as
áreas operacionais, avaliam as infor-
mações e estruturam uma carteira de
projetos com potenciais de economia.
Em geral, são melhorias e projetos que
englobam desde mudança de proces-
sos, capacitação de colaboradores e
revisões de procedimentos à investi-
mentos em equipamentos e tecnolo-
gias”, explica José Luis Llanos, diretor
corporativo de manutenção.
Muitas ações já implementadas fo-
ram orientadas por recomendações da
Equipe de Eficiência Energética. Alguns
projetos encontram-se em fase final de
estudo ou detalhamento. Por outro lado,
ações decorrentes dos estudos finaliza- ARCELORMITTAL TUBARÃO PRIORIZA EQUILÍBRIO DO BALANÇO ENERGÉTICO
dos seguem a filosofia do “ver e agir”, ou

seja, “são pequenas alterações de proces- Um dos maiores resultados dessa resultado é a autossuficiência energéti-
so sem ou com baixo investimento e que política é a diminuição dos custos ope- ca, maior eficiência operacional e menor
surtem efeito no curto prazo. Outras racionais, aumentando a competitivi- impacto ambiental”, afirma o gerente de
demandam análises mais detalhadas”, dade e a qualidade do produto final. utilidades, Anton Schordie.
acrescenta Llanos. Em termos ambientais, o incremento A empresa também recicla e reutili-
e o aproveitamento da energia térmica za 96% da água usada em seu processo
disponibilizada internamente reduz o industrial. Todo o esgoto é coletado e
desperdício e os impactos decorrentes beneficiado em duas unidades de trata-
do processo de combustão. Com isso mento, evitando o descarte de efluentes.
A Usiminas reaproveita há um ganho de sustentabilidade re- Os resíduos são submetidos a análise
quase toda a energia
sultante da menor emissão de efluentes química, conforme a NBR 10.004, segre-
térmica disponibilizada
atmosféricos, diz ele. gação, classificação, acondicionamento
pelos gases do processo
A CSA foi concebida desde sua origem e destinação final.
siderúrgico. Usa também o
como um projeto fortemente orientado A escória do alto-forno é reaproveita-
combustível líquido gerado
em sustentabilidade e eficiência energé- da para produção de coprodutos. Esses
na área de carboquímicos,
tica. Os gases e vapores de processos são materiais são comercializados como
como forma de racionalizar
aproveitados por uma usina termelétri- matéria-prima para cimenteiras, cons-
o consumo e priorizar a
ca responsável pelo suprimento de ener- trução civil e pavimentação, gerando
eficiência energética.
gia a todas as operações da empresa. “O receita extra para a companhia. ■
CSA
TERMELÉTRICA DA CSA ABASTECE AS ÁREAS DA USINA

186 CAPA
GERAÇÃO INTERNA GARANTE

SUPRIMENTO SUSTENTÁVEL DE ENERGIA
Novas coquerias, implantação de A ArcelorMittal Tubarão recupera MW. O excedente de 200 a 235 MW, su-
turbina de recuperação de gás de topo em torno de 83% da energia que entra ficientes para atender cerca de 880 mil
do alto-forno e aproveitamento de gases em suas plantas (98% da energia pri- residências, é repassado ao SIN (Sistema
de outras áreas-chaves do processo side- mária é originada do carvão). O maior Interligado Nacional), informa Anton
rúrgico são algumas das ações visando potencial energético da usina está nas Schordie, gerente geral de utilidades.
à recuperação de energia nas usinas. As coquerias, altos-fornos e aciaria. “Te- Os gases dos dois altos-fornos e os
principais fontes são as áreas de alto- mos um potencial que nos permitirá al- vapores da coqueria são a principal fon-
-forno, sinterização, coqueria, aciaria e cançar até 90% de reaproveitamento de te de abastecimento da termelétrica. As
acabamento de produtos. energia”, informa Fabrício Victor Assis, duas turbinas contam com uma tecnolo-
A estratégia pode ser exemplificada gerente de produção de energia. gia de compressão do gás de alto-forno,
com a implantação recente de melhorias Em parte, esses indicadores são puxa- permitindo que ambas funcionem com
no sistema de combustão dos fornos de dos pela implantação de turbina de topo gás residual do próprio alto-forno, sem a
chapas grossas da Usiminas Cubatão. A de alto-forno (energia cinética), utiliza- necessidade de enriquecê-lo. Com isso,
iniciativa reduziu em 11,2% o consumo ção de oxigênio excedente das plantas de quase todo o gás de alto-forno abastece
de combustíveis. O grupo também se fracionamento de ar, em substituição ao a geração de energia, explica Schordie.
beneficiou com a implantação de CDQ gás de coqueria, nos vasos regeneradores Quase a totalidade da matéria volá-
(Coke Dry Quenching) que otimizou o do alto-forno 1. Essa performance con- til do carvão é incinerada nos próprios
aproveitamento do carvão. Trata-se da ta também com a recuperação de calor fornos de coque, liberando gases com al-
principal fonte de energia térmica no gerado nas coquerias por meio do pro- tas temperaturas. Graças a uma moder-
processo siderúrgico, podendo ser uti- cesso Heat Recovery Power Plant e Coke na tecnologia implantada na coqueria
lizada para a geração de vapor e eletri- Dry Quenching, para geração de vapor. (Heat Recovery), ainda pouco utilizada
cidade, ressalta José Luis Llanos, diretor Na sinterização, destaca-se a geração de no mundo e livre de emissões de ben-
corporativo de manutenção. vapor recuperando o calor do sínter. zeno, o calor dos gases do processo de
A instalação da Central Termelétrica A CSA aproveita 100% da energia produção do coque gera vapor de alta
2, em Ipatinga, elevou de 86,10% (acu- gerada por meio de uma termelétrica pressão. Esse combustível move uma
mulado de 2007) para 98,36% o aprovei- com capacidade de 490 MW. O consu- turbina a vapor de 310 MW, gerando
tamento de gás de alto-forno, em 2014. mo geral da usina varia entre 170 e 190 eletricidade limpa.
Da mesma forma, o desenvolvimento do
Programa de Predição do consumo de
gás de aciaria, que auxilia na distribuição
otimizada deste combustível, garantiu
um acréscimo significativo, passando de
79%, em 2009, para 88,57%, em 2014.
Hoje, 97,98% dos gases são aproveitados
em Ipatinga e 90,05% em Cubatão.
Aperam
TURBINAS DE TOPO
RECUPERAM GÁS DE
ALTO-FORNO

188 REDUÇÃO
ALTA PERFORMANCE
188 Novas tecnologias de secagem de carvão reduzem consumo de
energia e aumentam a produtividade das baterias de coque
Uma planta de secagem de carvão me- O carvão seco passa em um sistema “No Japão, tanto a Nippon Steel como
talúrgico antes do enfornamento, capaz por contato indireto com vapor, redu- a JFE Steel Corporation possuem a tec-
de reduzir o consumo de energia e a zindo a umidade de ~9,5% para 6,0%. nologia. Uma delas, instalada na usina
umidade, está sendo disponibilizada Com isso, além de elevar a vida útil das de Mizushima, da JFE, utiliza vapor
ao mercado siderúrgico mundial pela como fonte de calor para secagem do
japonesa Kawasaki. A tecnologia de- Risco de ignição carvão e, outra semelhante, situada na
nominada CMC (controle de umidade planta de Muroran, da NSC, é alimenta-
carvão) é apropriada para a secagem de na mistura inibe da pelas fumaças resultantes do sistema
grande quantidade do produto (ou do de aquecimento das baterias de coque”,
expansão da planta
insumo), usa vapor de resíduos como afirma Neto.
fonte de calor e melhora a produtividade secagem Os parâmetros operacionais, tais
de dos fornos de coque. como a pressão e a velocidade de rota-
baterias e estabilizar a operação do for- ção, podem ser determinados automa-
no, a solução eleva a produção de coque, ticamente em resposta à umidade do
reduz o consumo de calor nas baterias e carvão bruto e rendimento desejado. O
da mistura, devido ao aumento e estabi- trabalho do operador resume-se apenas
lização da qualidade do coque e da ge- em indicar o nível de umidade desejada
ração de gás de coqueria, como informa para o insumo.
Usiminas
José Leal Neto, gerente de produção de Mas a planta de secagem tem alguns
coque da ArcelorMittal Tubarão. inconvenientes como custo de implan-
Na coqueria Heat Recovery,

o vapor produzido abastece
a geração de energia. Os
fumos resultantes da troca
de calor nas caldeiras são
dessulfurados, gerando um
resíduo sólido e rico em
CaO. Parte deste material
é comercializada e a outra
CARVÃO GANHA NOVAS TECNOLOGIAS
DE CONTROLE DE UMIDADE segue para aterro.
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REDUÇÃO 189
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190 REDUÇÃO
tação, consumo de vapor e aumento Quenching), são as que oferecem e elevam, substancialmente, a qualida-
da grafitização dos fornos. O sistema melhor resultado em termos de efici- de de coque produzida, porém, o custo
funciona com um nível de umidade do ência energética. A extinção “a seco” do equipamento é muito elevado (~100
carvão em torno de 6 a 12%, podendo (CDQ) com N2, além do benefício MMR$, cotação 2014, China), com pay-
operar com mais de 16% em estações energético, produz um coque com back também alto”, afirma Assis.
chuvosas. Mas durante a estiagem, se a maior resistência mecânica (+1,5% Por sua vez, as coquerias convencio-
umidade cair abaixo de 6%, o controle em CSR e 1% em DI), diz o professor nais com carregamento top charging
torna-se mais difícil e há risco para a Paulo Santos Assis, da Ufop. (bulk density de 650 kg/m3) necessitam
planta (ignição espontânea da mistura “As coquerias CDQ mais avançadas e de misturas mais nobres, com maior
de carvões), segundo Neto. consideradas ‘estado da arte’ são as plan- rank (poder de coqueificação). Já as
Dentre as tecnologias disponí- tas Schwelgern, da ThyssenKrupp, loca- Stamp Charging (BD=1100kg/m3) pos-
veis mundialmente para a produção lizada em Duisburg (Alemanha), e as da sibilitam incrementar a participação de
de coque, a Heat Recovery e as con- chinesa Baosteel, em Shangai. Tecnica- soft na mistura (até 50%) com importan-
vencionais, como a CDQ (Coke Dry mente são soluções que geram energia te redução de custo. ■
CARVÃO SOFT ELEVA

COMPETITIVIDADE DA COQUERIA
a úmido, explica Jose Leal Neto, ge-
rente de produção de coque da Ar-

celorMittal Tubarão.
No Brasil, existem vários tipos de
processamento do carvão. Na Ar-
celorMittal Tubarão, por exemplo,
obtém-se o coque por meio de co-
queria sem recuperação de subpro-
dutos (Heat Recovery Coke Ovens).
Neste caso, o insumo é produzido
nos fornos através do aquecimento
de misturas de carvões. A matéria
volátil (alcatrão, COG, BTX e NH3)
COQUERIA HEAT RECOVERY ESTÁ ENTRE AS MAIS AVANÇADAS é queimada durante a coqueifica-
ção e o calor gerado produz vapor e
O processo conhecido como para 1150 kg/m3 e a interação entre energia elétrica.
stamp-charging destaca-se como as partículas do material. A siderúrgica capixaba também
solução para melhorar a qualidade Outra solução que vem ganhando processa carvão em coqueria con-
do coque e torná-lo mais competi- espaço no mercado é o pagamento vencional, com recuperação de sub-
tivo. Destinada tanto a coqueria by- a seco CDQ (Coke Dry Quenching). produtos by-product. Por essa rota,
-product como Heat Recovery, essa O ganho no controle de umidade uma mistura carvão é aquecida a
rota permite o uso de carvões mais do coque e na resistência a frio e a uma temperatura de 1.100º a 1.200ºC
pobres para composição das mis- quente (DI e CSR) estão entre seus na ausência de oxigênio, liberando
turas. Da mesma forma, aumenta diferenciais quando comparado voláteis e alcatrão. A operação resul-
a densidade de carga de 780 kg/m3 com o coque, cuja extinção ocorre ta em um resíduo sólido, poroso e re-
Kelk
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REDUÇÃO 191
sistente, formado essencialmente de
Gerdau
GÁS DE ALTO-FORNO ALIMENTA
carbono que se constitui no coque. AQUECIMENTO DE CARVÃO
Ao final da cadeia, os gases trata-

dos e limpos são reutilizados, tor-
nando o processo sustentável. Por
meio de caldeiras, eles proporcio-
nam a geração de outros subprodu-
tos, como o alcatrão destinado a ven-
da no mercado.
O mesmo processo é usado na
planta de Cubatão, da Usiminas,
equipado com underjet. Esse tipo de
aquecimento é alimentado com gás
de coqueria ou misto (alto-forno e nas laminações, nos regeneradores não é viável economicamente fazer
coqueria), entrando por um duto a dos altos-fornos e nas sinterizações. o processo de conversão do carvão
partir do subsolo até chegar à base Já os finos gerados durante a extin- úmido para seco devido ao alto cus-
da câmara de combustão. ção de coque transformam-se em to de investimento, além da idade
Essa modalidade de bateria gera combustíveis para as sinterizações. avançada das baterias de coque.
perda de calor pelos fumos resultan- A mistura tem que ter rank (po-
tes da combustão e de água na forma Usiminas reutiliza der de coqueificação) elevado de-
de vapor que se forma durante a ex- vido à baixa densidade de carga e
tinção do coque. Apenas uma parte parte da energia o tipo de aquecimento dos fornos.
dessa energia é reaproveitada no
gerada no processo Essa configuração limita a utiliza-
aquecimento dos regeneradores, in- ção de carvões soft (pobres ou não-
forma Gustavo Serrano dos Santos, de coqueificação -coqueificáveis), o que só é possível
gerente geral de redução da usina. em processos com densidade de
O gás de coqueria é tratado na Em Cubatão, a umidade da mis- carga elevada. Entre eles, o Heat
planta de carboquímicos e reapro- tura de carvões pode variar de 7 a Recovery ou baterias convencionais
veitado para aquecimento de fornos 16%. Mas a empresa considera que dotadas de stamp charging.
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192 MATERIAIS
MARONI J. SILVA
SUPERANDO
DESAFIOS
192 Tecnologias e processos inovadores facilitam o desenvolvimento
de produtos diferenciados e com maior valor agregado
A procura por materiais para aplicações cadas em primeira, segunda e terceira ção desses aços e fornecimento regular
mais nobres por alguns setores da indús- gerações. No Brasil, cada empresa tem para as montadoras, o que garantirá o
tria vem exigindo produtos ferrosos e não sua estratégia, mas, no geral, a produ- suprimento de tecnologia e materiais
ferrosos que compatibilizem requisitos nos próximos cinco anos”, afirma Au-
de qualidade, sustentabilidade e ganhos Aços de gerações gusto César Lacerda de Oliveira, coor-
de competitividade. O maior desafio é denador da engenharia de aplicação de
obter know how que facilite, por exemplo, mais avançadas produtos da CSN.
o desenvolvimento de aços e alumínio A produção desse material passa por
demandam novos
que viabilizem a produção de carros mais um rigoroso controle de composição
leves, resistentes e que contribuam para a estudos no Brasil química, tratamento termomecânico, la-
redução de emissões de CO2. minação a frio e recozimento/galvaniza-
No segmento de aços, a demanda ção abrange principalmente os aços de ção com temperatura intercrítica. “Estes
está mais concentrada em ligas AHSS primeira geração. “O parque fabril bra- cuidados são importantes para que pos-
(Advanced High Strength Steel) classifi- sileiro está qualificado para a fabrica- sam ser garantidas as propriedades me-
cânicas, a microestrutura e as dimensões
ArcelorMittal
AUTOMAÇÃO NA SIDERURGIA DESPERTA desejadas”, justifica Jorge Luiz Ribeiro de

INTERESSE DE FORNECEDORES
Oliveira, vice-presidente de operações da
ArcelorMittal Aços Planos.
Extrusão, trefilagem e
acabamento estão entre as
principais fases do processo
de produção de não ferrosos
capazes de viabilizar
o desenvolvimento de
inovações no segmento
de cobre. A estratégia
vem sendo usada para a
diversificação do portfólio
da Termomecanica, visando
ganhar mercado.
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MATERIAIS 193
Usiminas
GALVANIZADOS SÃO USADOS EM

PEÇAS AUTOMOTIVAS
Em função da maior adição de elemen- leiro, fornecendo tanto os aços que já
Usiminas
tos de ligas, “esses novos aços exigem integram o portfólio e aqueles em de-
maiores cargas de laminação e escalas senvolvimento. “Esses aços assumem
de passe mais elaboradas na laminação e continuarão assumindo posição de
a quente e a frio. O objetivo é garantir destaque na oferta de produtos da CSN
características especiais de resistência nos próximos cinco anos. Esta escolha
“elevada competitividade”
mecânica e conformabilidade, além de se dá em função da capacidade do par-
planicidade adequada às chapas”, detalha que fabril brasileiro quanto à produção,
JOÃO FRANCISCO:
João Francisco Batista Pereira, especialis- beneficiamento e aplicação destes pro-
ta de produto da Usiminas. dutos”, diz Lacerda.
“A Usiminas produz hoje todos os Quanto às gerações seguintes do AHSS,
aços avançados de alta resistência de a CSN entende que há necessidade de visando atender à demanda prevista
primeira geração, com destaque para novos investimentos em infraestrutura no mercado nacional para os próximos
o Dual Phase, Ferrita/bainita, Complex tecnológica e novas pesquisas. A Usimi- anos”, afirma Jorge Luiz.
Phase e TRIP. Ainda como parte dessa nas informa, por sua vez, que os aços de Dentre os conformados a quente, ele
primeira geração, está em fase final de segunda e terceira gerações fazem parte destaca o Usibor, utilizado em compo-
desenvolvimento o aço para conforma- da lista de projetos em desenvolvimento. nentes estruturais e de segurança de au-
ção a quente, com revestimento Zn-Fe, Todas as principais famílias metalúr- tomóveis. Trata-se de um aço de elevada
que apresenta elevada competitividade gicas são produzidas pela ArcelorMit- resistência mecânica (1500 MPa) capaz
em relação às soluções disponíveis no tal, que possui uma extensa carteira de de contribuir para que o carro alcance
mercado”, complementa João Francisco. produtos. “Os aços de terceira geração, uma economia de peso de 30% a 50%, em
A CSN produz, igualmente, toda a já em produção na Europa e América comparação com os materiais de estam-
família de Dual-Phase adequada à rea- do Norte, estão em fase de desenvol- pagem a frio convencionais.
lidade no segmento automotivo brasi- vimento em nossas plantas do Brasil, As inovações da empresa acabam de
receber o reforço do 12º Centro de P&D
do Grupo, em funcionamento na Ar-
Usiminas
ACIARIAS SÃO AJUSTADAS PARA

PRODUÇÃO DE NOVOS AÇOS
celorMittal Tubarão. Os pesquisadores
brasileiros complementarão o trabalho
dos outros centros, com foco nas indús-
trias automotiva, máquinas e equipa-
mentos, energia (oleodutos e gasodu-
tos, estruturas off-shore, torres eólicas),
construção civil e eletrodomésticos.
Os aços da família AHSS (Advanced
High Strength Steel) demandam uma
composição química especial, com
adição de vários elementos de liga. Em
consequência, a fabricação exige prá-
MAI/JUN2015 | VOLUME 71 | REVISTA ABM – METALURGIA, MATERIAIS & MINERAÇÃO
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194 MATERIAIS
ticas de aciaria mais complexas, com formabilidade, além de planicidade, que nais de pesquisa e desenvolvimento e
monitoramento rigoroso das variáveis atendam às aplicações demandadas pelo capacitação tecnológica da siderurgia
de processo, e maiores cargas de lami- mercado. Adicionalmente, há a necessi- brasileira. Os principais ajustes a se-
nação e escalas de passe mais elabora- dade de controle em faixas de tempera- rem desenvolvidos nas áreas de produ-
das, durante as etapas de laminação a tura bastante estreitas no ciclo térmico ção são: aciaria, capaz de proporcionar
quente e a frio. de recozimento após a laminação a frio, grandes adições de manganês até 11%,
Esses cuidados são essenciais para informa João Francisco, da Usiminas. e tecnologia de lingotamento contínuo
que os aços obtenham características “Os aços de terceira geração, por otimizada para novos modos de solidi-
especiais de resistência mecânica e con- exemplo, demandarão esforços adicio- ficação, de laminação a quente e a frio.
RESFRIAMENTO ACELERADO
DISPENSA TRATAMENTO TÉRMICO
Um novo processo de resfriamento infraestrutura de tratamento de Por outro lado, como opera com
acelerado desenvolvido pela Prime- água, como tanques e tubulações. A taxas mais elevadas de resfriamento,
tals e instalado na planta da Wuhan tecnologia é suprida com água via, dispensa a necessidade de tratamen-
Iron and Steel, na China, está sendo bombas compressoras, gerando a to térmico. Com isso, o processo tor-
disponibilizado ao mercado como pressão de operação necessária para na-se mais competitivo, eliminando
solução capaz de melhorar a quali- garantir um bom desempenho”, ex- o uso de elementos de dureza com
dade de tiras a quente. Denominada plica Walter Saito, gerente de vendas efeitos de têmpera. O número de li-
Power Cooling, a tecnologia funciona da Primetals. gas pode ser reduzido inclusive na
acoplada ao LTQ e reduz os custos Dentre os seus diferenciais, des- aciaria”, explica Saito.
de adição de ligas em 66% (90% para tacam-se o significativo aumento de Quem opta por essa solução torna-
Nb e Ti), barateando a laminação de taxas de resfriamento, fluxo de calor -se capacitado a produzir materiais
aços de alta resistência, por exemplo. de até 5 MW/m2 e fácil monitora- voltados a aplicações mais exigentes
“A unidade de Power Cooling mento. Essas características buscam como os demandados pela indús-
pode ser implementada em plantas alcançar maior flexibilidade meta- tria automotiva. Nesse segmento de
existentes, aproveitando a mesma lúrgica do processo de produção. consumo, destacam-se os aços AHSS
(Advanced High Strength Steel) de alta
ABM
NOVO PROCESSO REDUZ CUSTOS COM ADIÇÃO DE LIGAS

qualidade. A infraestrutura viabiliza
também a produção das famílias usa-
das em tubos de extrema resistência,
como API X 80 e X 100, entre outros.
A flexibilidade da tecnologia propi-
cia também a diversificação do mix,
incluindo produtos focados em outras
demandas, com produção otimizada.
Essa possibilidade conta com a vali-
dação de testes realizados em escala
industrial aplicados em um conjunto
de ligas diversificadas, as quais foram
submetidos a várias taxas de resfria-
mento (HV10), comparando-se a evo-
lução do tamanho do grão e a dureza.
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MATERIAIS 195
“No que diz respeito ao monitoramento do processo,
os operadores devem observar, atentamente, desde a
simples medição de temperatura até o controle de car-
gas”, complementa Lacerda, da CSN.
Os diversos graus de aços AHSS possuem limites de
resistência de 700 a 1500 Mpa, ante 300~500 Mpa, para
os aços convencionais. Essas características referem-se
a produtos laminados a quentes ou a frio, revestidos e
não revestidos, Dual Phase, Complex Phase e martensí-
ticos. Esses materiais podem fornecer muitas combina-
ções diferentes para redução de peso e conformabilida-
de, diz Jorge Luiz, da ArcelorMittal Aços Planos.
Para produzir o Trip 800, o maior desafio é como
definir a composição química e o ciclo térmico de re-
cozimento visando à obtenção das propriedades de-
sejadas. A Usiminas, por exemplo, avaliou diferentes
composições químicas e condições de processamento
em escala piloto, antes do planejamento de testes in-
dustriais. No chão de fábrica, esses parâmetros tive-
ram que ser ajustados até chegar à condição ideal.
As aciarias devem estar

preparadas para viabilizar
grandes adições de manganês
Na CSN, o desenvolvimento de materiais de pri-
meira geração foi realizado exclusivamente por téc-
nicos da companhia. Mas alguns parâmetros para a
aplicação dos produtos, como resistência à fadiga, por
exemplo, foram estabelecidos em conjunto com pes-
quisadores de universidades brasileiras. Para os aços
de terceira geração, a análise técnica e tecnológica
está sendo realizada pela CSN em âmbito mundial,
também com a colaboração de universidades estran-
geiras e de grupos de especialistas de empresas pro-
dutoras, beneficiadoras e potenciais usuárias destes
aços, segundo Lacerda.
A principal aplicação dos aços avançados de alta re-
sistência é na carroceria de automóveis. Os aços com
maior capacidade de conformação como o DP e o
TRIP, têm sido usados, preferencialmente, em partes
que exigem maior absorção da energia em eventos de
impacto, como acidentes. Por sua melhor capacidade
de conformação, podem ser usadas também em peças
de formas mais complexas. ■
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196 MATERIAIS
NOVAS LIGAS CONSOLIDAM

MERCADO DE NÃO FERROSOS
Ligas de alumínio e de cobre desenvolvi-
das pela Novelis e Termomecanica, res- PRODUÇÃO DE TUBOS EXIGE
AJUSTE NA INFRAESTRUTURA
pectivamente, confirmam que a inovação
vem se firmando no setor de materiais
não ferrosos, com vistas a atender aplica-
ções mais exigentes. Os novos produtos
Termomecanica
são resultado de iniciativa de pesquisa e
desenvolvimento das duas empresas em bém nesse segmento, onde a liga 6000
parceria com terceiros, principalmente representa nosso carro-chefe”, afir-
clientes e institutos de pesquisa. ma o gerente de marketing Fernando
Um exemplo foi o desenvolvimento Wongtschowski, da Novelis. exigiram a superação de desafios tanto
da liga 3104, da Novelis, com conteúdo Na Termomecanica, as parcerias estra- no cobre quanto no alumínio. Na Ter-
reciclado acima de 90%. Quando apli- tégias foram, igualmente, cruciais para momecanica, a obtenção das ferramen-
cado na fabricação de latas, o material o estudo e concepção de novas ligas de tas de extrusão, trefilação e acabamento
oferece alta performance como embala- cobre, como por exemplo, os perfis para contou com mobilização das equipes de
gem metálica não ferrosa. Já a família de fabricação de acelerador de partículas. engenharia e de desenvolvimento e pro-
ligas 6000 destina-se, principalmente, à O desenvolvimento do produto ocorreu dutos. O portfólio inclui também tubos
fabricação de peças automotivas, onde a dentro da usina da empresa. Contudo, em perfis especiais para o sistema de re-
demanda por alumínio tem forte poten- a supervisão ficou a cargo da Weg e do frigeração de eletroímãs.
cial de crescimento. CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa No alumínio, toda a cadeia de supri-
“Globalmente, acreditamos que a em Energia e Materiais), como relatou mentos teve que ser estruturada para
maior oportunidade de crescimento o diretor de operações industriais, Luiz viabilizar a produção da liga 3104. Entre
da indústria de laminados não ferrosos Henrique Caveagna. as mudanças, destaca-se a diversificação
está no setor automotivo, para qual a A fabricação dos novos produtos exi- das fontes de sucata, buscando adaptar o
indústria do alumínio dirige sua maior giu a implantação de uma infraestrutura perfil da matéria-prima às necessidades
atenção. Nós estamos focados tam- diferenciada, capaz de garantir bom de- da empresa. Além de latas de bebidas, as
sempenho operacional e acabamento em ligas recicladas podem ser aplicadas na
termos de qualidade. Os perfis deman- fabricação de embalagens descartáveis e
dam requisitos dimensionais e de panelas, segundo Wongtschowski.
acabamento superficial extrema- A fabricação do material usado no
Novelis
mente rígidos, segundo ele. setor automotivo também demandou

As inovações no segmento de investimentos nas linhas de produ-
não ferrosos, como um todo, ção. Agora o processo está voltado ao
atendimento de diferentes requisitos,
incluindo resistência à corrosão e tra-
ALUMÍNIO AMPLIA APLICAÇÕES NA tamento térmico adequado. Adicio-
INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
nalmente, a Novelis procurou chegar a
propriedades mecânicas similares às de
alguns tipos de aço, o que exigiu esfor-
ço redobrado de P&D. ■
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AUTOMAÇÃO 197
INTEGRAÇÃO DE
GOVERNANÇA
Fusão entre Stefanini e IHM amplia oferta de soluções com
197
interface entre as áreas corporativa e chão de fábrica
Fornecer soluções capazes de transfor- potencial para integrar os sistemas de O perfil da empresa foi determinan-
mar a informação em ativo estratégico, governança corporativa e de chão de fá- te para que houvesse a fusão, já que a
contribuindo para que as organizações brica (veja box). Stefanini só investe em organizações
alcancem patamares de performance Num primeiro momento, o foco de que tenham afinidade com seu negócio
cada vez mais alinhados com os desafios atuação será nos locais onde ambas têm e agreguem valor ao portfólio. “É uma
da inovação constituem o objetivo da filiais, migrando na sequência para a empresa consistente no setor industrial
fusão entre a IHM Engenharia e a mul- América Latina e demais países, como e poderá ajudar a Stefanini a abrir novos
tinacional brasileira Stefanini. A junção informou Marco Stefanini, CEO global horizontes”, justifica Moura.
das competências de automação das da empresa. A sinergia de experiências Presente em 34 países e considerada
duas empresas, ocorrida recentemente, entre as companhias facilitará, inclusive, uma das mais importantes provedo-
cria condições para a diversificação de acelerar o processo de internacionali- ras globais de soluções baseadas em
seus respectivos portfólios, disponibili- zação que já estava nos planos da IHM, tecnologia da informação, a Stefanini
zando ferramentas de TI e de TA com complementa o CEO, Augusto Moura. cresceu 11% em 2014 e projeta novos
avanços este ano, incluindo outras
Usiminas
aquisições e parceiras. Essa estratégia

será reforçada pela fusão que bene-
ficiará tanto as empresas quanto os
clientes, segundo Moura.
Big Data, Internet das

coisas, ferramentas de
simulação, dentre outras,
são termos que continuarão
bastante discutidos
em futuro próximo. A
automação industrial segue
nesta direção oferecendo
ferramentas para que as
empresas possam se inserir
AUTOMAÇÃO NA SIDERURGIA DESPERTA
INTERESSE DE FORNECEDORES
nesse novo cenário.
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198 AUTOMAÇÃO
“A IHM ganha capilaridade com do setor de automação industrial, após “Temos um histórico de atuação
nossa presença internacional e exper- a junção de suas competências técni- marcado pela presença em quase todos
tise de 28 anos de atuação. A Stefanini, cas. É certo, porém, que a fusão coloca os setores industriais de relevância no
por sua vez, complementa o portfólio a IHM em um patamar diferenciado. Brasil. Nossa meta de crescimento é ar-
com as soluções mais eficientes do “Agora somos capazes de oferecer pa- rojada e, para isso, contamos com ofer-
mercado em automação, elétrica e TI cotes verticais completos, do chão de ta diversificada. Estamos estruturados
industrial. Já os clientes passam a ter fábrica até sistemas corporativos. No para atender as indústrias de mineração,
uma solução em um único fornece- modelo ISA-95, isto significa ofertar siderurgia, automotiva, óleo e gás, quí-
dor”, complementa Moura. soluções que vão do nível zero até o 4”, mica, energia, papel e celulose, logística
Não há indicadores precisos sobre a diz Sylvio Leal Barbosa, gerente de ne- ferroviária, agronegócios, cimento, ali-
posição das duas empresas no ranking gócios, canais e marketing. mentos e portos”, afirma Barbosa. ■
PREPARANDO AS EMPRESAS
PARA O SALTO QUALITATIVO
tecnologia específica, é preparar as
Stefanini
empresas para dar um salto qualitati-

vo na gestão de seus negócios, avalia
Sylvio Leal Barbosa, gerente de negó-
cios, canais e marketing da IHM.
Barbosa entende que a fusão com
a Stefanini dá um novo fôlego às ini-
ciativas de inovação da empresa, per-
mitindo consolidar algumas ofertas e
arquitetar outras. “Podemos destacar
TECNOLOGIA ELEVA PRODUTIVIDADE DA LOGÍSTICA os serviços de consultoria e inova-
ção, responsáveis por iniciativas na
As duas empresas brasileiras que uma convergência entre os sistemas área de mobilidade, RFID (Radio-
agora formam um conglomerado corporativos e de chão de fábrica. -Frequency Identification), gestão de
ainda maior de automação industrial Desta forma, a prioridade das ope- utilidades, otimização do ritmo de
apostam na existência de um nú- rações volta-se, cada vez mais, para produção (Takt Time) e Analytics In-
mero razoável de setores propensos sistemas de responsabilidade da TI dustrial”, justifica.
a adotar novas práticas de negócio. corporativa e de suporte à produção. No setor elétrico, destacam-se as
Este nicho é formado por empresas Neste último, estão contempladas as soluções para o gerenciamento da
capazes de competir em escala global tecnologias de TA, embora muitas qualidade de energia e atendimento
e para alcançar este objetivo tendem vezes sejam tratados separadamente. às normas NR10 e NR12. A empre-
a reforçar sua estrutura operacional Para que esta convergência possa sa oferecerá também ferramentas de
adquirindo soluções avançadas. gerar os resultados esperados, é preci- suporte em TA e TI Industrial, com o
O momento coincide com uma so reorganizar os processos de gestão, objetivo de apoiar os clientes a ado-
transição no setor de automação que definindo novos papéis e responsa- tarem práticas de governança em
busca adequar-se a novas tendên- bilidades. Em outras palavras, mais suas operações industriais já conso-
cias tecnológicas mundiais, onde há importante do que a adoção de uma lidadas no segmento de TI.
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INTERNACIONAL 199
GERMANO MENDES DE PAULA
professor titular do Instituto de Economia
da Universidade Federal de Uberlândia
germano@ufu.br
BOLA DA VEZ 199

World Steel Association estima que a demanda indiana por
produtos siderúrgicos pode crescer 6,2% este ano e 7,3% em 2016
De acordo com as últimas esti- do, principalmente, pelas pequenas e China expandiram de 1,1 para 3,6
mativas da World Steel Association médias siderúrgicas. De fato, a parti- Mt, respectivamente. Em suma, a im-
(WSA), a demanda global de aço au- cipação das seis maiores empresas na portância relativa da China ampliou
mentará 0,5%, em 2015, e 1,4%, em produção de aço bruto do país regre- de 19% para 36%. Em paralelo, Japão
2016. Por sua vez, o consumo siderúr- diu de 65% no FY 2004 para 51% no teve sua participação reduzida de 24%
gico indiano totalizou 75,3 milhões FY 2015. No mesmo período, a fatia para 16%, o mesmo ocorrendo com a
de toneladas (Mt) em 2014, perfazen- das estatais (SAIL e RINL) diminuiu Coreia do Sul, de 23% para 19%.
do um aumento de 2,2%, enquanto o de 41% para 19%, enquanto a das As perspectivas são que, pelo me-
chinês contabilizou uma retração de privadas de grande porte (Tata, JSW nos no FY 2016, a Índia continue sen-
3,3%. A WSA projeta que a demanda Steel, JSPL e Essar Steel) aumentou de do importadora líquida de produtos
indiana ampliará em 6,2% em 2015 e 24% para 32%. Consequentemente, as siderúrgicos, à semelhança da ten-
7,3% em 2016, ao passo que a chinesa dência predominante verificada nos
diminuirá 0,5% em cada ano. Importação de laminado últimos oito anos. As siderúrgicas
Se a previsão da WSA for con- anunciaram ampliações de capacida-
firmada, a participação indiana no na Índia passou de instalada de 90 Mt até o término
consumo global alcançaria 5,5% no do FY 2019. Porém, a consultoria Cri-
de 5,7 Mt, em 2014,
próximo ano. Considerando que a sil Research acredita numa expansão
população indiana é equivalente a para 10 Mt, este ano mais moderada, de 34 Mt de aço bru-
17,5% do planeta, pode-se acreditar to, o equivalente a 30 Mt de produtos
numa longa avenida para a ampliação usinas remanescentes, muitas delas laminados. No mesmo período, essa
do consumo siderúrgico naquele país. baseadas em pequenos fornos de in- empresa projeta um crescimento da
O cenário macroeconômico india- dução, aumentaram sua participação demanda de 25 Mt, tornando a ba-
no atual é bastante favorável. O Fun- de 35% para 49%. Tal trajetória de- lança comercial setorial praticamente
do Monetário Internacional (FMI) corre das consideráveis dificuldades equilibrada.
estima que o PIB do país, no ano enfrentadas na implantação de mega- A esperança das siderúrgicas não
fiscal (FY) de 2015 (período abril de projetos, seja de siderúrgicas interna- indianas é que as projeções da Crisil
2014 a março de 2015), tenha se ex- cionais, seja de locais. estejam corretas quanto à oferta adi-
pandido em 7,2%. Além disso, prevê Na mesma direção, as importações cional, pois, caso os anúncios de am-
crescimento de 7,5% no FY 2016 e no de laminados também aumentaram pliação de capacidade realmente se
FY 2017. de 5,7 Mt no FY 2014 para 10 Mt no confirmem, a Índia contribuirá para
É interessante observar que o dina- FY 2015. De forma não surpreenden- aumentar ainda mais o já elevado ex-
mismo do mercado tem sido captura- te, as importações provenientes da cesso de capacidade global. ■
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200 INTERNACIONAL
eletrobras.com
Tudo começou em 62. E a Eletrobras já nasceu impulsionando o país. Nas décadas seguintes, a gente continuou buscando
chegar mais longe, construindo novas linhas de transmissão, novas usinas, investindo em tecnologia, investindo no futuro.
Há mais de 50 anos, a história vem mostrando que superação é a marca da Eletrobras. Por isso, temos certeza: em 2030,
vamos estar
REVISTA ABMentre as trêsMATERIAIS
– METALURGIA, MINERAÇÃO | globais
maiores&empresas VOLUME 71 |de energia
MAI/JUN 2015 limpa e entre as dez maiores em energia elétrica do mundo.

INTERNACIONAL 201
Há mais de 50 anos,
a Eletrobras é a força
que transforma
um país inteiro.
Década de 60
A Eletrobras nasce com a missão de aumentar
a capacidade de energia do País.
Década de 70
Início da construção das usinas nucleares
de Angra I e Angra II.
Criação do CEPEL – Centro de Pesquisas
de Energia Elétrica.
Década de 80 e 90
Inauguração das usinas Angra I, Xingó,
Serra da Mesa, Itaipu e Tucuruí.
Criação do Procel, programa que contribui
para o uso eficiente da energia no país.
2000 até hoje
Instituídos os programas Luz para Todos
e Proinfa.
Início da construção de Belo Monte,
Jirau, Santo Antônio, Teles Pires
e retomada de Angra III.
Expansão das matrizes eólica e solar no País
com a viabilização de vários empreendimentos:
Geribatu, Mangue Seco, Rei dos Ventos,
Miassaba e MegaWatt Solar.
Até 2030
Objetivo de estar entre as dez maiores
empresas de energia elétrica do mundo.
Somos a Eletrobras.
Somos a energia do Brasil.

202 EM FOCO
Pás de aço para geradores eólicos

são mais competitivas
Engenheiros do técnica especial para
Instituto Fraunhofer, dobrar a chapa, de
Dreamstime
na Alemanha, propõem forma a minimizar a
a substituição das perda de resistência.
pás eólicas à base de O processo torna as
materiais compósitos turbinas eólicas mais
por similares fabricadas ecológicas, já que
com aço. As peças com mais de 90% do aço
materiais compósitos pode ser reciclado.
são leves e resistentes, Por outro lado, o custo
mas são caras, exigem das lâminas de aço
muita mão-de-obra produzidas em larga
para serem fabricadas e escala é até 90% menor
não são recicláveis. e as pás podem ser DESSALINIZAÇÃO É UMA DAS OPÇÕES PARA A CRISE HÍDRICA
Para manter a leveza fabricadas de forma
e a resistência das mais precisa.
peças, os pesquisadores Atualmente, a equipe
Nanofiltro de folhas poliméricas
usaram chapas de está se preparando para separa sal da água do mar
aço de apenas um testar a tecnologia em Pesquisadores do feitos a partir de uma
milímetro de espessura. um protótipo de turbina Departamento de classe de moléculas
Adicionalmente, eólica completa, com Química da USP de conhecida como
adotaram um reforço pás de aço de 2,8 metros Ribeirão Preto (SP) ‘cavitandos’ na matriz
central e usaram uma de comprimento. ■ desenvolveram um do polímero. Essas
filtro que separa o sal substâncias possuem
AÇO PODERÁ SER USADO NA
PRODUÇÃO DE PÁS EÓLICAS
da água do mar. Trata- uma cavidade central
se de uma membrana que permite o trânsito
semipermeável feita de de moléculas
folhas poliméricas. pequenas, como a água,
Os minúsculos poros por seus lúmens.
do material são da Na filtragem da água
ordem de angstroms do mar, o sal fica retido
(10-10 metros), medida nessas estruturas, segundo
equivalente ao tamanho o professor Gregóire
das moléculas de água Jean-François Demets.
e gás carbônico. Apesar O pesquisador informa
dessas dimensões serem que a membrana pode
dez vezes menores do ser feita com poliuretano
que o nanômetro, o (PU), policloreto
material é classificado de vinila (PVC) ou
como um nanofiltro. fluoreto de polivinilideo
Os poros responsáveis por (PVDF), plásticos com
reter o sal no processo características mais
de dessalinização foram flexíveis. ■
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EM FOCO 203
Supercondutividade dos Materiais inovadores evitam

elétrons gera descoberta dispersão de CO2 na atmosfera
Um novo tipo de estado importantes sobre a Uma nova classe de As tecnologias de
metálico da matéria foi estrutura eletrônica materiais poderá evitar captura de carbono
descoberto por uma das moléculas e seu que o CO2 resultante de desenvolvidas até agora
equipe internacional espaçamento dentro processos industriais seja utilizam solventes à base
de pesquisadores da rede cristalina liberado para a atmosfera. de aminas cáusticas para
encarregados de estudar do material. O Essa possibilidade é separar o CO2 do gás
um supercondutor objetivo é fortalecer fruto do trabalho de uma das chaminés. Mas, além
feito com moléculas de as interações entre os equipe internacional de caro, o processo
carbono 60, fulerenos elétrons que causam a de pesquisadores que reduz a produção de
mais conhecidos como supercondutividade. ■ busca uma solução energia da usina e gera
buckyballs. sustentável para os gases subprodutos tóxicos.
A descoberta ocorreu de chaminés de usinas A nova técnica
depois de alterada termoelétricas e de outros emprega o carbonato
a distância entre as empreendimentos fabris. de sódio, um solvente
moléculas de C60 barato e benigno.
adjacentes introduzindo Quando inserido
átomos de rubídio em microcápsulas
entre elas. A análise ele aumenta em dez
do material revelou vezes a taxa de captura
uma rica combinação de carbono. Essas
de fases isolante, microcápsulas são feitas
magnética, metálica e com polímeros porosos
supercondutora, incluindo e cheias de absorventes
o estado até então líquidos, mesma técnica
desconhecido e batizado usada na criação de
de “metal de Jahn-Teller”. novos medicamentos.
O metal é caracterizado O próximo passo da
pela deformação da equipe é viabilizar a
geometria da rede fabricação do material
cristalina de um material microencapsulado em
quando estados orbitais larga escala e testar sua
das moléculas se eficiência em campo. ■
subdividem para reduzir
a energia do sistema. O
estudo fornece pistas
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204 EM FOCO
Corrente contínua barateia a

transmissão de energia elétrica
A corrente contínua opção só seria aplicável
é a alternativa em distâncias de 2.500 km
economicamente mais na frequência de 60 hertz
viável para a transmissão (Hz) usada no Brasil.
de energia elétrica a Na prática, o País vem
longas distâncias. É o que optando pela corrente
demonstra um estudo da contínua, como acontece
Escola Politécnica (Poli) da em uma das linhas
USP, em comparação com em funcionamento no
a corrente alternada, a mais Complexo Hidrelétrico do
usada ainda no Brasil. Rio Madeira, enquanto a
As conclusões coincidem outra está sendo testada.
com análises de As duas ligam Porto Velho
pesquisadores norte- a Araraquara (SP), com
americanos, que 2.375 km de extensão. A
defenderam a migração Usina Hidrelétrica de Belo
do sistema elétrico para Monte também terá duas
corrente contínua. A linhas de transmissão por
equipe da Poli analisou corrente contínua. ■
também a transmissão por
meia-onda, que não exige
a conversão da corrente
para consumo, a qual
mostrou-se inviável.
A corrente contínua Impressão 3D viabiliza criação
é mais vantajosa em de motor a jato
distâncias acima de 1.500
Um motor a jato simples assemelha-se à versão da GE baseia-se
km. Já a transmissão de
criado com peças modificada de uma peça em um laser para
energia por meia-onda
custaria 27% mais que a feitas por impressão usada em aeronaves derreter camada após
transmissão por corrente 3D, capaz de acelerar modelo RC, mas, por camada de metal
contínua. A segunda até 33 mil RPM, está suas características, em pó, até que uma
evidenciando o potencial pode ser comparada aos peça personalizada é
revolucionário da motores a jato de aviões finalmente construída.
indústria do futuro. modernos. A experiência Trata-se de uma forma
A inovação foi criada aumenta a credibilidade semelhante à de uma
nos Estados Unidos da impressão 3D como impressora 3D, como
por engenheiros da solução viável inclusive a do motor, mas, por
GE Aviação, curiosos para a produção de serem feitas de metal
para descobrir até material de construção, real, algumas das peças
onde poderiam levar a como está acontecendo já foram aprovadas
tecnologia de fabricação na China. para uso em aviões pela
aditiva da empresa. O processo de Administração Federal
A invenção em miniatura fabricação aditiva de Aviação dos EUA. ■
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EM FOCO 205
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206 TREFILAÇÃO Abordagem jornalística destaca cases e tecnologias apresentados nos Eventos ABM
RECEITA DE
206
MARONI J. SILVA QUALIDADE
O domínio do conhecimento de todas as fases do processo
garante o sucesso da aplicação de soluções avançadas
MONITORAMENTO DA LAMINAÇÃO GARANTE
QUALIDADE DE BARRAS TREFILADAS
O uso cada vez mais intenso de tec- Felizmente, diz ele, a China exporta me-
nologias avançadas no desenvolvi- nos de 10% do montante de aço produzi-
mento e fabricação de arames, barras e do em suas usinas. “Se os chineses resol-
perfis ferrosos e não ferrosos é uma das vessem colocar no mercado mundial um
principais recomendações de especia- percentual maior, a situação ficaria muito
listas para a alavancagem tecnológica pior”, afirmou Lourenço, lembrando que
do segmento de trefilados. Aliada a essa dos dez maiores players mundiais da si-
receita destaca-se também a otimiza- derurgia, nove estão localizadas no conti-
ção dos processos, do ferramental e da nente asiático, sendo seis chineses.
lubrificação. O objetivo é garantir a es- Mas é grande, da mesma forma, o es-
Gerdau
tabilidade operacional e evitar a ocor- toque de conhecimento e de soluções

rência de desconformidades estruturais disponibilizadas, em nível mundial,
que comprometem a qualidade do pro- aos fabricantes de trefilados, conforme
duto final, bem como os indicadores de relatou o engenheiro metalurgista Ro-
desempenho das empresas. nald Lesley Plaut. Mestre e doutor pela
Essas novas tendências, com foco em University of Sheffield (Reino Unido),
produtividade, competitividade e ren- livre-docente pela USP, com larga ex-
tabilidade do setor, são vistas também periência em engenharia de materiais
como antídoto contra os efeitos da crise
econômica sobre a cadeia minerometa-
lúrgica. Um dos mais críticos é a redu-
A análise crítica para
ção da demanda agregada, agravada,
identificar oportunidades
inclusive, pelo aumento de produtos
de melhoria na gestão dos
importados e o excedente de oferta de
negócios é um dos itens do
aço no mercado mundial, estimada em
roteiro básico para obter
600 milhões de toneladas, como obser- ganhos de produtividade.
vou Jose Reinaldo Lourenço, consultor Por sua vez, a eficácia de
econômico do Sicetel (Sindicato Nacio- tais melhorias depende de
nal da Indústria de Trefilação e Lami- avaliações periódicas de seus
nação de Metais Ferrosos), durante o respectivos resultados.
5º Seminário de Trefilação da ABM.
trefilacao conteudo.indd 206 09/06/2015 17:36:27

TREFILAÇÃO 207
e metalúrgica, aplicações industriais de levantes contribuições técnico-científi- pendem de métodos de gestão compro-
modelos matemáticos e de redes neu- cas internacionais sobre ligas metálicas. metidos com o aumento dos ganhos de
rais, Plaut discorreu sobre vários aspec- Plaut falou também sobre as novas produtividade e de redução de custos,
tos do processo e do produto. tendências em materiais, processos/ observa Antonio Carlos Dantas Cabral,
Entre eles, abordou questões como equipamentos, simulação e técnicas de professor do Instituto Mauá de Tecnolo-
qualidade estrutural, danos internos e otimização dos processos de trefilação, gia. Dentre os desafios a serem enfrenta-
falhas que ocorrem no desenvolvimento tratamentos térmicos e forjamento. Es- dos pelas empresas brasileiras, buscando
das principais ligas metálicas, além de ses contam, inclusive, com o apoio de maior eficiência, ele destaca a necessi-
processos convencionais empregados na redes neurais adaptativas e do Método dade de aprimorar o conhecimento dos
trefilação de vários tipos de produtos. de Superfície de Respostas. processos, desenvolver gerências e mão-
Esses tópicos foram complementados Os resultados práticos decorrentes -de-obra capacitadas e estimular as práti-
com o conteúdo de algumas das mais reda aplicação de todo esse know kow de- cas que adicionam valor ao negócio.
ALUMÍNIO EXIGE O MÁXIMO CUIDADO NA TREFILAÇÃO

O profundo conhecimento do pro-
Heraldo Conde
FIO DE ALUMÍNIO EXIGE EMPENHO
cesso, dos materiais a serem trans- REDOBRADO NA FABRICAÇÃO
formados, dos equipamentos e dos

insumos é essencial para garantir a
qualidade dos trefilados de alumí-
nio. A superação de entraves apa-
rentemente simples, que passam
despercebidos na operação, pode
proporcionar ganhos de produtivi-
dade significativos na fabricação de
fios, por exemplo.
Durante a trefilação do alumínio e,
principalmente de suas ligas, surgem mental e equipamentos. É essencial deve ser a mesma que sai, mudando
problemas que podem estar relacio- também monitorar o tratamento somente a seção transversal e o mon-
nados às mais diversas causas. Para térmico e ficar atento a possíveis tante do produto medido em metros.
solucioná-los, é necessária uma aná- desconformidades que podem surgir Essa quantificação está diretamente
lise criteriosa de todas as variáveis durante a produção. ligada ao perfil do equipamento que
envolvidas no processo, seguindo um A prevenção contra eventuais en- está sendo utilizado e pode variar em
check list, recomenda o engenheiro traves depende também da qualida- função do tipo de liga.
mecânico Maurício SantÁna, conde da mão-de-obra, diz o consultor, Quando a performance do equi-
sultor industrial na área de fabrica- com base em sua experiência de mais pamento deixa a desejar, aumenta a
ção de fios e cabos elétricos. de 30 anos na indústria de cabos. “É probabilidade de aparecer defeitos
No que diz respeito à matéria- fundamental que o operador conhe- externos ou internos ao material
-prima, os cuidados devem começar ça bem as fases da trefilação, cujo que está sendo trefilado ou até mes-
na origem, composição e critérios processo consiste na deformação mo em fases posteriores. Os perfis
de obtenção. Na fase de produção, do metal submetido ao ferramental de ferramentais poderão variar em
SantÁna aconselha atenção especial apropriado, gerando seu alongamen- função do tipo de liga de alumínio,
ao processo de conformação, nível to sem perda de volume”, afirma. do equipamento que está sendo utili-
de lubrificação e ao funcionamento Na prática, significa que a quanti- zado, das condições do lubrificante e
da infraestrutura, incluindo ferra- dade de metal que entra na máquina do próprio material do ferramental.

208 TREFILAÇÃO
A implantação dessa cultura depen-
ABM
de de como selecionar indicadores
capazes de facilitar o monitoramento
das operações. “Ao adotar um proce-
dimento de melhoria contínua de seus
processos, essas indústrias aumenta-
rão gradativamente a sua competiti-
vidade. Sem controle dos parâmetros
críticos e da própria ação monitorada
não há melhoria nem sobrevivência”, PARTICIPANTES CONTARAM COM
ORIENTAÇÃO DA CONSULTORIA ABERTA
afirma Cabral. ■
DEFEITOS EM ROLAMENTOS CAUSAM

ONDULAÇÕES EM TREFILADOS
Falhas de montagem de equipa- cassetes. A recomendação é de Mar- Ao abordar o tema Trefilação de fios
mento, folga excessiva em parafusos celo Franzkowiak Stahlschmidt, só- metálicos com fieiras de diamante,
de fixação e defeitos em rolamentos cio da Sepe (Serviços em Educação e Lagunilla disse que até 1970 era im-
estão entre os fatores críticos para o Engenharia). Durante a Consultoria possível, por exemplo, sinterizar um
bom desempenho da infraestrutura Aberta, sessão que vem ganhando diamante em laboratório para obter
de produção de trefilados. Em geral, cada vez mais espaço no Seminário materiais policristalinos de alta qua-
os desajustes causam vibrações du- de Trefilação, ele alertou que se não lidade. Mas hoje, segundo ele, graças
rante o processo de laminação, cujo houver alinhamento e ajuste perfeito a inovações no campo da pesquisa e
impacto gera ondulações em pro- no set up da máquina de laminação, desenvolvimento, existem vários fabri-
dutos como arames e fios, os quais na montagem do cassete, o proces- cantes mundiais que disponibilizam
acabam sendo descartados por não so será afetado. Em consequência, esse material aplicado em ferramentas
corresponder às especificações técni- haverá desconformidade também de corte de alta performance.
cas desejadas. no produto final, diz Stahlschmidt,
As vibrações por defeitos em rola- mestre e doutorando em engenha--
mentos, por exemplo, estão entre as ria metalurgia, além de consultor na
NSK
que ocorrem com maior frequência área de trefilação e galvanização.
na trefilação, já que somente 10% a As gerações mais jovens de profis--
20% deles atingem a vida útil de pro- sionais e de empreendedores deste seg--
jeto. Os demais não suportam as con- mento precisam ter muita clareza sobre
dições agressivas a que são subme- o que estão buscando e como viabilizar
tidos. Esses impactos negativos são a implantação de novas tecnologias e
agravados, às vezes, pela falta de ma- processos de produção. Há uma evo--
nutenção e lubrificação adequadas. lução constante no setor, diz Gerardo
A saída é redobrar o cuidado, não Alcubierre Lagunilla, diretor da Su--
só visando o bom desempenho dos lamericana, do Grupo Esteves, maior
rolamentos, como a montagem, ali- fabricante de trefilados do mundo, com
IMPACTOS SÃO AGRAVADOS POR
nhamento e ajuste de máquinas e atuação em cobre, alumínio e aço. MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO INADEQUEDAS

210 IBRAM
210
NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES
Representantes de mineradoras e de fornecedores estarão
frente à frente durante quatro dias, em setembro, no Expominas
Os efeitos da queda dos preços das com- ro. Contudo, por ser um setor cíclico, 16ª edição da Exposibram - Exposição
modities no mercado internacional, com os projetos de investimentos a longo Brasileira de Mineração e 16º Congresso
destaque para o minério de ferro, um prazo estão sendo mantidos, com a ex- Brasileiro de Mineração ancorada nos de-
dos carros-chefes da mineração brasi- pectativa de que, superados os gargalos safios, tendências e oportunidades de ne-
leira, está obrigando o setor a encontrar conjunturais, os negócios da mineração gócios no setor. Um dos destaques neste
alternativas para se ajustar à nova rea- retomarão ao ritmo de normalidade. sentido será a realização de uma palestra
lidade. O impacto foi mais significativo Com base neste cenário, porém, de especial sobre o “Panorama do Setor Mi-
sobre o desempenho das empresas cujo olho nas próximas décadas, o Institu- neral Brasileiro: o presente e o futuro” por
portfólio ainda é pouco diversificado to Brasileiro de Mineração (Ibram) está um especialista de reconhecida projeção
e muito vinculado ao minério de fer- organizando uma programação para a no setor e que ainda está sendo contatado.
PREÇO DO MINÉRIO DE FERRO OBRIGA

EMPRESAS A FAZEREM AJUSTES
Vale
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IBRAM 211
A programação contará ainda com Os dois eventos acontecerão em Belo novidades relacionadas à tecnologia”,
painéis e discussões relacionadas a ter- Horizonte (MG), entre os dias 14 e 17 afirma José Fernando Coura, diretor-
ras raras e minerais estratégicos e proje- de setembro, no Centro de Feiras e Con- -presidente do Ibram. “Comemoramos
tos de fertilizantes no Brasil, bem como venções de Minas Gerais (Expominas), em 2015 uma trajetória extremamente
o papel da pequena e média mineração onde são esperadas cerca de 60 mil bem-sucedida dos eventos”, comple-
no desenvolvimento regional. A adapta- pessoas. “Todos os participantes serão menta Coura.
ção às mudanças climáticas, agora agra- Com o tema “Mineração no mundo
vadas pela crise hídrica, também estará da inovação”, especialistas brasileiros
Ibram prepara
em pauta nos dois eventos. e internacionais irão debater também
A feira, liderada por fornecedores 16ª edição sustentabilidade e desenvolvimento na
de tecnologias e processos, estará mais indústria mineral. A programação con-
voltada a apresentar soluções inova- da Exposibram templa ainda palestras, workshops, de-
doras que contribuam para a melhoria bates e um talk-show. Na mesma ocasião
dos indicadores de desempenho do beneficiados, quer com as discussões haverá a apresentação dos projetos ven-
setor. Já o Congresso manterá sua tra- realizadas durante o Congresso sobre cedores do Prêmio Ibram de Melhores
dição como um fórum de debate das os principais assuntos ligados à área Práticas em Saúde e Segurança do Tra-
questões econômicas que preocupam mineral, quer com a possibilidade de balho no ano de 2014, realizado pelo
o dia a dia das empresas. fechar negócios e conhecer as principais programa MinerAÇÃO. ■
FEIRA APRESENTA
SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS
Cerca de 500 expositores brasileiros
Ibram
e internacionais ocuparão uma área
de 15 mil m² apresentando equipa-
mentos, tecnologias e processos dire-
cionados, especialmente, à mineração
durante a Exposibram. O evento é
considerado por mineradoras e for-
necedores uma vitrine de soluções
relacionadas à indústria mineral.
“A apresentação de tantas novi-
dades, assim como a troca de expe-
riências e conhecimento reforçam,
GRANDE PÚBLICO PRESTIGIA OS DOIS EVENTOS
sem dúvida, o papel da Exposibram
como fomentador de inovação para A partir da sétima edição do Assuntos Ambientais do Ibram,
o setor” diz o diretor-presidente do Congresso e da Exposição, rea- Rinaldo Mancin. Este ano, como
Ibram, José Fernando Coura. A pri- lizada em 1997, a cidade de Belo de costume, espera-se que empre-
meira edição foi realizada em 1987 e Horizonte (MG) tornou-se a sede sários, executivos, técnicos e aca-
reuniu cerca de 500 pessoas e 36 es- oficial. “Desde então, só vem dêmicos brasileiros e estrangeiros
tandes, na cidade de São Paulo (SP). crescendo”, relembra o diretor de prestigiem os dois eventos.
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212 MINERAÇÃO
APOSTA
NO NÍQUEL
212 Mineradoras esperam que a recuperação dos preços
do níquel ajude a melhorar o desempenho da produção
O provável aumento das importações de ta inclusive na elevação do consumo a força do mercado”, afirmou Jennifer
níquel, pela China, está sendo esperado por conta das importações chinesas. Maki, diretora-executiva de metais bá-
com expectativa por produtores brasilei- “Esperamos uma melhora nos preços sicos da mineradora.
ros que aguardam a reação dos preços do do níquel no segundo semestre e que a Apesar da conjuntura econômica
minério. Os primeiros embarques já rea- pouco favorável às commodities, os ne-
lizados este ano são interpretados como Saída de produtores gócios seguem seu ritmo, alimentado
uma sinalização positiva de aumento da pelas perspectivas de curto e longo pra-
demanda. Mas a maior movimentação do mercado, na Indonésia, zo. “Nós vimos os primeiros sinais dis-
do mercado e dos preços é esperada para so, como vimos ferro-níquel indo para a
reduz a oferta e ajuda
julho e agosto próximos. Com isso, have- China. Portanto, estamos começando a
ria um reforço no caixa das mineradoras na reação dos preços ver sinais de uma melhora de mercado”,
que tiveram suas receitas reduzidas pela acrescentou a executiva da Vale.
queda das cotações do minério de ferro, demanda chinesa esteja mais forte ao A intenção da companhia é continu-
principal item da pauta de exportações longo do ano. Isso pode acontecer en- ar investindo em minas de ciclo longo e
das mineradoras brasileiras. tre maio e junho, mas é no período de baixos custos de produção, em compa-
A Vale, que produziu 274, 9 milhões julho a dezembro que esperamos ver ração com seus competidores, e equi-
de toneladas de níquel, em 2014, apos- padas com sofisticadas tecnologias de
exploração e processamento. Seu di-
PRODUÇÃO DE FERRO NÍQUEL
FAZ PARTE DO PORTFÓLIO DA
ANGLO AMERICAN
O níquel, considerado
tecnicamente de alta
performance, tem 99,9%
de níquel e ausência de
impurezas. O ferro-gusa
de níquel tem 1,5% a 6%
Anglo American
do metal, enquanto o
ferro-níquel tem 10% a
40% de níquel. Já o padrão
definido pela London Metal
Exchange (LME) tem 99,8%
de níquel.
REVISTA ABM – METALURGIA, MATERIAIS & MINERAÇÃO | VOLUME 71 | MAR/ABR2015

MAI/JUN 2015
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MINERAÇÃO 213
A Indonésia também abriga uma afilia-
Vale
da da Vale, localizada em Sulawesi, com
capacidade anual de 80 mil toneladas.
Outras 57 mil toneladas são produzidas
na Província Sul, na Nova Caledônia.
O chamado níquel primário refinado
– produzido principalmente de miné-
rios de níquel – lidera seu portfólio. Por
sua vez, o níquel secundário é produzi-
do a partir de uma mistura de material
reciclado que contém níquel.
O níquel é um dos principais produtos
da Vale, cuja produção nos primeiros
PLANTA DE ONÇA PUMA, DA VALE três meses de 2015 alcançou o montante
de 69.200 toneladas, o melhor desempe-
ferencial será mantido, portanto, com nhia tem forte atuação por meio de sua nho para um primeiro trimestre. Neste
projetos que tenham esse perfil. subsidiária Vale Canada. A capacidade período, as vendas totalizaram US$ 971
Além de operar no Brasil por meio do instalada no país alcança 166 mil tone- milhões em receita operacional bruta,
projeto Onça Puma, localizado em Ou- ladas distribuídas entre três plantas, a representando 15,3% da receita total da
rilândia do Norte (PA), com capacidade maior delas em Sudbury, com infraes- empresa. Em 2014, 41% das exportações
de 25 mil toneladas por ano, a compa- trutura para produzir 66 mil toneladas. resultaram dos embarques para clientes
Há mais de 50 anos, a SunCoke Energy – reconhecida mundialmente como fornecedora

líder da tecnologia Heat Recovery – utiliza procedimentos de última geração para
produzir coque com alto padrão de qualidade e menor impacto ambiental, oferecendo
vapor ou energia como subproduto do processo.
A empresa possui plantas nos Estados Unidos, Índia e Brasil. A planta brasileira, construída
com a tecnologia SunCoke Energy e operada pela SunCoke Energy Brasil, fica no
Espírito Santo, no município de Serra, próximo à capital Vitória. Em 2015, completou 10
anos de excelência operacional na condução de seus negócios em território brasileiro.
NOSSOS
Excelência° Comprometimento° Inovação° Integridade° Responsabilidade Socioambiental°
VALORES
SunCoke Energy Brasil | Operação Vitória
Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, 930 - Jardim Limoeiro

Serra/ES – Brasil - CEP 29164-072
MAI/JUN 2015 | VOLUME 71 | REVISTA ABM – METALURGIA,

www.suncoke.com.br
MATERIAIS & MINERAÇÃO
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214 MINERAÇÃO
na Ásia, 30% na América do Norte, 28% sificação do portfólio reduz os riscos de Para 2016, existe a previsão de um acrés-
na Europa e 1% para outros mercados. impactos negativos decorrentes da que- cimo de produção na unidade de Barro
A Anglo American, com plantas de da de preços de commodities, conforme Alto por conta da conclusão recente da
ferroníquel em Barro Alto e Codemin, sua assessoria de comunicação. reforma em uma das linhas de fornos
no estado de Goiás, produz liga ferro- Em 2014, sua produção, no Brasil, elétricos. No ano passado, essa planta
níquel de baixo carbono com teor entre atingiu um total de 37.200 toneladas produziu 28,3 mil toneladas e, com as
25% e 35%, formato irregular e granu- adquiridas principalmente pelas side- melhorias no forno, o montante ficará
lometria de 4 a 70 milímetros. A diver- rúrgicas produtoras de aço inoxidável. entre 40 mil e 45 mil toneladas/ano. ■
FATOR CHINA É DECISIVO

PARA REAÇÃO DO MERCADO
A possibilidade de mudança do status ção, conforme Ronaldo Valiño, sócio negócio níquel é tradicionalmente ins-
do níquel, passando a ocupar um lu- e líder de mineração da PwC Brasil. tável. Os preços variam aleatoriamente
gar de maior destaque entre as com- Pela sua avaliação, a reestruturação e existe sobrecapacidade de produção
modities minerárias, dependerá do do mercado na Indonésia está surtin- instalada. Se o mercado reagir, não ha-
comportamento de um conjunto de do efeitos, já que houve redução de verá espaço para novas usinas”, afirma
variáveis conjunturais e macroeconô- oferta com a decisão do governo de o professor Arthur Pinto Chaves, da
micas. De um lado, como o produto é proibir a operação de produtores de Escola Politécnica da USP.
usado principalmente para produção níquel pouco competitivos, devido à Depois de relembrar que a recu-
de inox, sua reação positiva depende- baixa qualidade de seus produtos. peração depende em boa parte da
rá, igualmente, da recuperação da si- Adicionalmente, fatores de mer- siderurgia, o professor disse que é
derurgia. Por outro, o fator China tem cado reduziram a produção chinesa preciso conhecer bem os produtos
um peso significativo e a reestrutura- de ferro-gusa de níquel, responsável para poder avaliar suas perspectivas
ção da produção na Indonésia ainda pela maior parte do crescimento da de mercado. “Há que distinguir o ní-
não alcançou totalmente os efeitos oferta no mundo. Estima-se que a quel metálico e o ferro-níquel, que
positivos esperados. produção desse produto caiu para são produtos distintos. O primeiro é
É mais ou menos dessa forma que cerca de 460 mil toneladas métricas, usado na fabricação de equipamentos
alguns analistas interpretam a situa- representando 23% do fornecimento para as indústrias química e alimen-
ção atual do níquel que, por suas ca- mundial de níquel primário, segun- tícia, e também para a indústria béli-
racterísticas e aplicações, tem chance do relatório da Vale. ca. O ferro níquel só serve para fabri-
de contribuir para o aprofundamento Mas não há consenso entre os ana- car aços e ferros fundidos ao níquel”.
da diversificação do setor de minera- listas sobre o potencial do níquel. “O Anglo American
PLANTA DE BARRO ALTO, DA ANGLO AMERICAN
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RADAR - MINERAÇÃO 215
A VENCEDORA do Prêmio Vale-Capes de Ciência e

Sustentabilidade de Tese de Doutorado, Idelma Terra A VALE vendeu quatro navios VLOCs,
(EESC/USP), recebeu R$ 15 mil e uma bolsa de estágio com capacidade de 400 mil toneladas,
pós-doutoral de três anos em uma instituição nacional. para a China Ocean Shipping
O benefício poderá ser convertido em estágio de um Company (Cosco), cuja entrega
ano fora do País em uma universidade de notória está prevista para junho. Com essa
excelência na área de conhecimento do premiado. Já o transação, a mineradora reforçará seu
ganhador de Dissertação de Mestrado, Pieter de Jong caixa em US$ 445 milhões. A Cosco
(UFBA) ganhou R$ 10 mil e uma bolsa de doutorado é a maior armadora e transportadora
de até quatro anos no Brasil. O orientador de mestrado de granéis sólidos da China e uma das
foi agraciado com R$ 3 mil e o de doutorado, US$ 3 maiores operadoras de granéis sólidos
mil. A cerimônia de entrega dos prêmios aconteceu, do mundo. As negociações fazem parte
em maio, no Rio de Janeiro. ■ de um acordo assinado entre as duas
empresas em 12 de setembro de 2014. ■
Vale
O GRUPO australiano Avanço
iniciou em maio a implantação do
projeto Antas, em Curionópolis
(PA), focado na produção de cobre
e ouro. O empreendimento, orçado
em US$ 60 milhões, produzirá
12.500 toneladas de cobre contido
em concentrado em sua primeira
fase, cujo comissionamento ocorrerá
até o final deste ano. Trata-se da
instalação de uma mina a céu
aberto e planta de beneficiamento
com etapas de britagem, moagem, VENDA DE NAVIOS GERA
RECEITA DE US$ 445 MILHÕES
flotação e filtragem. Na segunda
fase, será explorada outra área
denominada Pedra Branca, a cerca
de 50 km de Antas. ■
A VOTORANTIM Metais planeja produzir 490

Alumar
mil toneladas de minério de zinco ainda este ano

em sua planta localizada no extremo norte de
Vazante (MG), próximo ao local onde a empresa
já opera outras plantas. O novo empreendimento,
no valor de R$ 215 milhões, aguarda licença de
operação definitiva da Secretaria de Estado de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad),
que impôs 14 condicionantes ambientais. Outros
R$ 600 milhões estão sendo investidos na produção
de minério de zinco no complexo de Vazante,
integrante do Sistema Três Marias, que compreende
a mina Morro do Agudo, em Paracatu (MG). ■
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216 RADAR - MINERAÇÃO
COM BASE em segurança e saúde
Hydro
ocupacional, a Unidade Miraí da
Votorantim Metais, de Muriaé
(MG), treinou 50 integrantes de
uma equipe técnica para enfrentar
situações de riscos dentro e fora
da empresa. A ação realizou-se em
parceria com o Corpo de Bombeiros
da cidade, que vistoriou a unidade
antes de treinar os brigadistas.
Promovida a cada semestre, a
atividade contempla conteúdo prático
e teórico desenvolvido a partir da
APÓS MANUTENÇÃO, EQUIPAMENTO VOLTA A OPERAR
análise dos cenários e de riscos
O MOINHO de bolas da mina de bauxita da críticos. A legislação exige 16 horas
de treinamentos por semestre, mas a
Hydro, em Paragominas (PA), voltou a operar após
Votorantim Metais realiza, em média,
manutenção planejada desde o início de março.
20 horas de treinamento na Unidade. ■
A mina, que normalmente trabalha com dois
moinhos de bolas, teve a produção reduzida em
50% de sua capacidade com a paralisação de um
dos equipamentos. O fornecimento adicional de
bauxita da Mineração Rio do Norte (MRN) permitiu
que a produção da refinaria da Hydro, que é de 9,9
REPRESENTANTES da Samarco receberam
o troféu Most Improved Site Based System
milhões de toneladas, permanecesse inalterada. ■
Performance – IBC 2015 em reconhecimento pela
melhoria no desempenho de projetos ambientais. A
entrega aconteceu, em março, durante a 25ª edição
do Industry Benchmarking Consortium (IBC), nos
MINERODUTO TEM 525 QUILÔMETROS
Estados Unidos. O trabalho premiado abordou a
implementação de metodologias e o engajamento
Anglo American
das equipes das diretorias de Operações e

Infraestrutura e de Projetos e Ecoeficiência. O
IBC é realizado todos os anos, tem abrangência
mundial e conta com a participação das principais
empresas que implementam projetos de capital
em segmentos como mineração, petróleo,
petroquímico e farmacêutico. ■
A ANGLO American poderá aumentar em cerca de 10%

a capacidade da planta de minério de ferro Minas-Rio. O
objetivo é reduzir os custos por tonelada no projeto orçado
em US$ 13 bilhões e melhorar sua competitividade. Com
isso, o custo do minério de ferro ficaria entre US$ 20 a US$
30 por tonelada ante os atuais US$ 60 por tonelada. Para
chegar no porto do Rio de Janeiro, o insumo é transportado
por 525 quilômetros por meio de um mineroduto. ■
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AÇO BRASIL 217
CAROLINA FONSECA
gerente executiva do Centro
Brasileiro da Construção em Aço
217
CAROLINE REIS
coordenadora de Normalização e
Certificação do IABr
PADRÃO DE QUALIDADE
Processo de normalização no setor do aço responde
a uma necessidade do mercado consumidor
Hoje, quando um projetista começa a população pode e deve atuar neste outras especificações técnicas aplicá-
a pensar em fazer uma ponte em aço processo, via mecanismo de Consul- veis aos perfis em questão. Apesar de
ou mista precisa recorrer a normas ta Nacional da ABNT – Associação a adesão ser voluntária, a tendência é
internacionais e encarar o desconheci- Brasileira de Normas Técnicas, perí- que o mercado se adeque à norma, de
mento dos órgãos públicos. Tais obras odo no qual as normas pendentes de modo a atender seus requisitos e ates-
são tradicionais no Brasil, mas ainda aprovação ficam disponíveis para que tar a qualidade de seus produtos. Em
sem normalização específica. Em bre- seu conteúdo seja questionado por se tratando da construção civil, estar
ve isso vai mudar. O Comitê Brasilei- qualquer interessado, até que todos fora dos padrões estabelecidos pode
ro da Construção Civil (ABNT/CB02) concordem com sua publicação. causar graves danos aos usuários e
está tratando do projeto de pontes de infligir penalizações junto aos órgãos
aço e mistas, já no estágio de aprova- Expectativa é que o públicos. Com a aplicação da norma,
ção das regras pela sociedade. A co- a concorrência desleal entre diferentes
missão responsável pela elaboração do mercado apoie produtos não ocorre e, ainda mais im-
texto vem definindo desde as respon- portante, a segurança do consumidor
sabilidades dos envolvidos até os de-
os requisitos da final é assegurada.
talhes técnicos de produção e monta- norma técnica Entendendo a importância do pro-
gem. A norma permitirá assegurar os cesso, o Instituto Aço Brasil e o Cen-
aspectos da qualidade e da segurança Outro destaque é a ABNT NBR tro Brasileiro da Construção em Aço
do usuário. 15253 - Perfis de aço formados a frio, (CBCA) atuam intensamente na nor-
Falar de normalização implica com revestimento metálico, para pai- malização de produtos e serviços re-
qualidade de produtos e serviços, néis estruturais reticulados em edifi- lacionados à siderurgia, especialmen-
segurança para o consumidor, com- cações – Requisitos gerais, elaborada te nos Comitês Técnicos da ABNT
petitividade, dentre inúmeros outros pelo ABNT/CB28 e revisada em 2014. – ABNT/CB28. Essa é mais uma for-
aspectos benéficos à sociedade. Parti- Ela garante a qualidade do produto e ma de contribuir para a qualidade de
cipam do debate, consumidores, pro- a segurança dos usuários, através da produtos e serviços, a segurança e,
dutores e neutros (professores e labo- definição de espessuras e limites de especialmente, a competitividade da
ratórios, por exemplo). Sendo assim, escoamento mínimos, assim como de indústria nacional. ■
IABr.indd 217 09/06/2015 17:39:22

218 AÇO BRASIL
VENDAS NO MERCADO DOMÉSTICO CAEM 20%

Refletindo o desempenho dos se- 2015. As vendas internas caíram 20% ram 15,2% nos quatro primeiros me-
tores automotivo, construção civil em abril ante o mês anterior, redu- ses de 2015. Com base nesses resul-
e de máquinas e equipamentos, que zindo em 7,5% o acumulado do ano. tados, o Instituto Aço Brasil estima
consomem 80% do aço no Brasil, a A conjuntura afetou tanto o setor de queda de 8% nas vendas internas este
siderurgia apresentou resultado ne- planos (-5,7%) quanto o de longos ano e de 7,8% no consumo aparente
gativo no primeiro quadrimestre de (-9,5%). Já as importações aumenta- de produtos siderúrgicos. ■
SÍNTESE DA SIDERURGIA BRASILEIRA | Unid.: 103 t

ESPECIFICAÇÃO ABRIL 15/14 JAN/ABR 15/14
2014 2015 (%) 2015 2014 (%)
PRODUÇÃO
AÇO BRUTO 2.789 2.912 4,4 11.332 11.154 1,6
LAMINADOS 2.209 2.150 (2,7) 8.716 8.502 2,5
PLANOS 1.273 1.284 0,9 5.337 4.780 11,7
LONGOS 936 866 (7,5) 3.379 3.722 (9,2)
SEMIACABADOS P/ VENDAS 446 650 45,7 2.264 1.731 30,8
VENDAS INTERNAS (*) 1.802 1.548 (14,1) 6.722 7.264 (7,5)
LAMINADOS 1.769 1.516 (14,3) 6.603 7.129 (7,4)
PLANOS 994 825 (17,0) 3.708 3.931 (5,7)
LONGOS 775 691 (10,8) 2.895 3.198 (9,5)
SEMIACABADOS 33 32 (3,0) 119 135 (11,9)
COMÉRCIO EXTERIOR
EXPORTAÇÕES
LAMINADOS 226 225 (0,4) 1.211 957 26,5
PLANOS 117 134 14,5 800 512 56,3
LONGOS 109 91 (16,5) 411 445 (7,6)
SEMIACABADOS 424 408 (3,8) 2.205 1.689 30,6
PLACAS 396 389 (1,8) 2.116 1.538 37,6
BLOCOS E TARUGOS 28 19 (32,1) 89 151 (41,1)
TOTAL (103 t) 650 633 (2,6) 3.416 2.646 29,1
(US$ Milhões) 495 361 (27,1) 2.125 1.947 9,1
IMPORTAÇÕES
LAMINADOS 365 419 14,8 1.409 1.239 13,7
PLANOS 194 191 (1,5) 804 730 10,1
LONGOS 171 228 33,3 605 509 18,9
SEMIACABADOS 0 17 - 22 3 633,3
TOTAL (103 t) 365 436 19,5 1.431 1.242 15,2
(US$ Milhões) 397 369 (7,1) 1.384 1.368 1,2
CONSUMO APARENTE (**) 2.155 1.971 (8,5) 8.116 8.473 (4,2)
PLANOS (Incl. Placas) 1.204 1.031 (14,4) 4.584 4.746 (3,4)
LONGOS (Incl. Blocos e Tarugos) 951 940 (1,2) 3.532 3.727 (5,2)
(*) Exclui as vendas para dentro do parque.
(**) Vendas Internas + Importação por Distribuidores e Consumidores.
Fonte: Aço Brasil/MDIC-SECEX
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ABM INFORMA 219
ABM INFORMA 219

MUDAR PARA PERENIZAR
Representantes do Conselho e da Diretoria tomam posse,
liderados pelos engenheiros Albano Vieira e Horacidio Leal
Apoiar cada vez mais os associados por petência para exercer essa função atra- radas para enfrentar os concorrentes e
meio da disseminação do conhecimento vés da inovação”. essa estratégia passa pela produtividade
é um dos compromissos do novo Con- O presidente da Diretoria Executiva e competitividade. Nós podemos contri-
selho de Administração da ABM, cuja da ABM, gestão 2015/2017, engenheiro buir ainda mais com esse esforço”.
posse ocorreu no dia 28 de abril, em ce- Horacidio Leal Barbosa Filho, fez um “Vamos intensificar a interação com
rimônia realizada na sede da Associação, nossos públicos interno e externo, orien-
em São Paulo. Liderado pelo engenheiro A ABM deverá ser tados pelo foco no foco do cliente. Temos
Albano Chagas Vieira, o Conselho quer que fortalecer essa união, alinhar as ações
reforçar a interface com a cadeia mine-
vista como fonte e ficar mais ao lado do associado. As dire-
rometalúrgica, trabalhando com foco no
de conhecimento trizes terão que fluir, desde a direção até
foco do cliente, de forma a agregar valor as equipes de colaboradores. É preciso
à estratégia das empresas. e oportunidades que todos falem a mesma linguagem e
Honrado por estar na presidência do trabalhem em prol dos mesmos objeti-
Conselho da ABM, com a qual aprendeu apelo em prol da união de todos para vos”, afirmou Rosangela Ziliotte, diretora
muito desde sua filiação ainda como es- que a Entidade seja sempre forte e atu- de Relacionamento com o Mercado.
tudante, Albano espera retribuir toda ante. E justificou: “no mundo globali- A ABM está mais preparada para esse
confiança que lhe foi depositada. “Com zado, as empresas têm que estar prepa- desafio, complementou o engenheiro
a ajuda dos diretores e de toda equipe,
pretendo trabalhar para que as empresas
ABM
ABM
nos vejam cada vez mais como fonte de

conhecimento e oportunidades para re-
duzir custos e serem mais competitivas
globalmente”, afirmou.
O professor Sérgio Neves Monteiro,
SÉRGIO NEVES MONTEIRO:
vice-presidente do Conselho, concor-

“fonte de conhecimento”
“preparada para inovar”
da: “o desafio número 1 é dar apoio aos

ALBANO CHAGAS:
setores que a ABM representa, que têm

grande importância na economia pro-
dutiva brasileira. A Entidade tem com-
abm-informa.indd 219 10/06/2015 16:01:51

220 ABM INFORMA
ABM
ABM
ABM
“agilidade nas decisões”

ROSANGELA ZILIOTTE:
ALFREDO HUALLEM:
“enfrentar desafios”
“fortalecer a união”
HIDEYUKI HARIKI:
Hideyuki Hariki, diretor Administrati- necessidades do setor, podendo tomar grande marca deixada pelo período em
vo e Financeiro: “antes da reforma es- decisões diariamente, minuto a minuto”. que tive a honra de ser presidente é essa
tatutária, as principais decisões depen- Em boa parte, esse dinamismo deve- nova estrutura, que vai facilitar mudan-
diam das reuniões mensais da Diretoria. -se também à mudança de governança ças e ajudar a enfrentar novos desafios.
Com a nova estrutura, a Associação tor- ocorrida na gestão anterior, liderada Podem contar com meu apoio para o
nou-se mais ágil para seguir o ritmo das pelo engenheiro Alfredo Huallem. “A que for necessário”. ■
MAIS PROATIVIDADE E MENOS DEPENDÊNCIA DE TERCEIROS

Para se fortalecer, a ABM tem “A ABM faz parte da minha histó- do Conselho Diretor do Instituto Aço
que ser autossustentável economi- ria. Ainda jovem, quando fui estudar Brasil (IABr) na gestão 2012/2014.
camente. Assim, terá que ser ainda na Austrália, levei comigo o Dicioná- Sergio Neves Monteiro, vice-pre-
mais proativa para agregar valor ao rio Metalúrgico em inglês-português sidente do Conselho, é engenhei-
seu capital social e técnico-científi- e português-inglês, da ABM; era a ro metalúrgico, Master of Science
co, bem como gerar receitas. A es- minha bíblia. Quando tinha dúvida e PhD na Universidade da Flórida
tratégia foi defendida pelo presiden- técnica, recorria a ele”, recordou. (EUA), com Pós-Doutorado na Uni-
te do Conselho, engenheiro Albano Após 40 anos de atividades, Al- versidade de Stuttgart (Alemanha).
Chagas Vieira, lembrando que, no bano aposentou-se no ano passado. Escreveu mais de mil artigos e é edi-
momento, as empresas enfrentam Agora é consultor, mas pretende tor nacional da Journal of Materials
dificuldades econômicas. dedicar-se com afinco à presidência Research and Technology (jmr&t).
“No Instituto Aço Brasil redu- do Conselho. Engenheiro mecânico, Iniciou a carreira acadêmica em
zimos em 7% a dependência das especializado em administração in- 1968, na UFRJ, e foi professor titular
empresas. Aqui, temos um cabedal dustrial, Albano é pós-graduado em dos Programas de Pós-Graduação de
de informação importante da in- metalurgia de soldagem e mestre em Engenharia, COPPE, até aposentar-
dústria e da academia. São compe- administração de negócios. -se em 1993. Fundou o Laboratório
tências que se somam e que contri- Foi diretor executivo de operações de Materiais Avançados da Universi-
buem para o desenvolvimento do da CSN (1999-2003), vice-presidente dade Estadual do Norte Fluminense,
setor”, justificou Albano. Acrescen- executivo da ArcelorMittal (2004- UENF (RJ), onde foi professor titu-
tou que retribuirá à comunidade 2006) e diretor superintendente da lar. Desde 2012, é professor colabo-
técnico-científica e à Associação o Votorantim Siderurgia (2006-2014). rador na Pós-Graduação em Ciência
muito que lhe foi ofertado em sua Em 2012, foi coordenador geral do dos Materiais do Instituto Militar de
trajetória profissional. 67º Congresso da ABM e presidente Engenharia, IME.
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ABM INFORMA 221
PLANO ESTRATÉGICO COMEÇA A SER IMPLANTADO

A realização da ABM WEEK e o
ABM
HORACIDIO LEAL:
novo Estatuto Social marcam a im- “participar do desenvolvimento das soluções”
plementação do planejamento es-

tratégico para 2015, elaborado em
consenso com a gestão anterior,
presidida por Alfredo Huallem. Ao
sintetizar o plano, o presidente da
Diretoria Executiva da ABM, gestão
2015/2017, Horacidio Leal, disse que
“é preciso mudar para sobreviver de
forma sustentável”.
A ABM WEEK reunirá 13 eventos
(veja nesta edição), unificando toda sultados, segundo ele. Os associados tiano Ottoni, onde foi consultor para
a cadeia produtiva, e o novo Estatuto continuarão sendo a prioridade da implantação de sistemas da qualidade
Social trará mais agilidade na atua- gestão e haverá ações visando atrair (TQC). Durante 24 anos, atuou na
ção da Entidade. Haverá também um novos integrantes e setores afins. Cosipa (hoje Usiminas), nas áreas de
relacionamento mais proativo com o Para atingir os objetivos propos- planejamento da produção, qualidade,
público. “Vamos romper com a cul- tos, será dada ênfase à valorização pesquisa e assistência técnica, exporta-
tura de aguardar o associado/cliente dos colaboradores, considera como ção, marketing e vendas no mercado
procurar a Associação, indo até ele e “o principal recurso para uma pres- interno, encerrando suas atividades
buscando participar do desenvolvi- tação de serviços com excelência”. na empresa como superintendente de
mento das soluções”. Leal é engenheiro industrial meta- metalurgia e controle de produção.
Toda a equipe estará empenhada lúrgico e construiu carreira na área si- Associado ABM há 46 anos, foi secre-
em buscar a eficácia nas atividades, derúrgica, com estágios em vários pa- tário geral da Entidade de 1996 a 2002,
projetos e processos, tanto na forma íses, inclusive no Japão. Trabalhou no quando assumiu o cargo de diretor-
de atuação, quanto no alcance de re- IBS, atual IABr, e na Fundação Cris- -executivo até abril de 2015.
CONHEÇA O NOVO CONSELHO DE 7. Danieli: Aristidis Bétzios 20. Votorantim Siderurgia: Marcelo
ADMINISTRAÇÃO: 8. Gerdau: Hermênio Pinto Gonçalves Costa Passos
9. Gerdau: Rodrigo Belloc Soares
Presidente: Albano Chagas Vieira 10. Magnesita: Otto Alexandre Levy Reis Pessoas físicas
Vice-Presidente: Sérgio Neves Monteiro 11. Primetals Technologies: José
Cláudio Blanco SP:
Mantenedoras 12. SKF: Alex Rodrigo Pereira Adelson Andrade Oliveira
1. Aperam: Frederico Ayres Lima 13. SMS: Francisco Ely Morganti Ayrton Filleti
2. ArcelorMittal: Jorge Luiz Ribeiro de 14. Tecnosulfur: Geraldo da Paixão Fernando José Gomes Landgraf
Oliveira 15. Usiminas: Sérgio Leite de Andrade Luiz Henrique Campos de Lima Castro
3. Combustol: Marcelo Lobo Peçanha 16. Vale: Marconi Tarbes Vianna Marcelo Breda Mourão
4. CSA: Titus Schaar 17. Vallourec: Hélio de Rezende Manetta Miguel Angelo de Carvalho
5. CSN: Márcio Frazão Guimarães Lins 18. Villares Metals: Michael Walter Nelson Guedes de Alcântara
6. CSP: Ricardo Santana Parente Soares 19. Votorantim Metais: Valdecir Botassini Rafael Agnelli Mesquita
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222 ABM INFORMA
RJ: Ronaldo Antonio Neves Marques Barbosa Composição da
Carlos Alberto Nolasco Vânia Lúcia de Lima Andrade Diretoria Executiva
Fabiam Franklin Walter Massanori de Saito
José Luiz Brandão Presidente: Horacidio Leal Barbosa Filho
Oscar Acselrad SUL / CO:
Diretora de Relacionamento com o
Ricardo Henriques Leal Antonio Cezar Faria Vilela
Mercado: Rosangela Ziliotte Campos
Carlos Alberto Ferreira
MG: Diretor Administrativo e Financeiro:
Gileno Antonio de Oliveira ES / NE / N: Hideyuki Hariki
Helênio Resende Silva Júnior Francisco Coutinho Dornelas O presidente Horacidio Leal acumula,
José Herbert Dolabela da Silveira Maurício Max interinamente, o cargo de diretor de
Margareth Spangler Andrade Miguel Ângelo da Gama Bentes Desenvolvimento de Competências
Paulo Santos Assis Ramiro Ângulo Blacut
Raimundo Nonato Batista Braga
PROGRAMAÇÃO DE CURSOS 2015

JULHO
01 e 02 TECNOLOGIA MINERAL São Paulo BOMBEAMENTO DE POLPAS E CLASSIFICAÇÃO
06 a 10 CEMM Rio de Janeiro ANÁLISE DE FALHAS
07 a 09 CONFORMAÇÃO São Paulo TREFILAÇÃO
16 e 17 TECNOLOGIA MINERAL Belo Horizonte VARIÁVEIS DE CONTROLE E BALANÇA DE MASSAS DE PROCESSOS CONCENTRAÇÃO MINERAL
20 a 23 CONFORMAÇÃO Vitória FUNDAMENTOS DO PROCESSO DE LAMINAÇÃO
22 a 24 APLICAÇÃO DE MATERIAIS Rio de Janeiro UTILIZAÇÃO DOS AÇOS INOXIDÁVEIS E DAS LIGAS RESISTENTES
27 a 31 CONFORMAÇÃO Conselheiro Lafaiete SIDERURGIA PARA NÃO SIDERURGISTAS
27 a 31 REDUÇÃO Ipatinga CARVÃO APLICADO À FABRICAÇÃO DE COQUE DE ALTO FORNO
27 a 30 CONFORMAÇÃO São Paulo ENGENHARIA DE FORJAMENTO
27 TECNOLOGIA MINERAL Belo Horizonte GEOLOGIA DE MINÉRIO DE FERRO E INTRODUÇÃO À GEOMETALURGIA - FÉRIAS
28 TECNOLOGIA MINERAL Belo Horizonte NOÇÕES DE LEAN MANUFACTORING - ÊNFASE EM MINERAÇÃO - FÉRIAS
AGOSTO
03 a 05 CONFORMAÇÃO São Paulo OFICINA DE CILINDROS
03 a 07 TECNOLOGIA MINERAL Vitória AGLOMERAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO
5 APLICAÇÃO MATERIAIS Ipatinga AÇOS PARA APLICAÇÃO EM DUTOS DE TRANSPORTE DE GÁS E PETRÓLEO
6e7 CONFORMAÇÃO São Paulo TREFILAÇÃO DO ALUMÍNIO
10 a 12 TECNOLOGIA MINERAL Belo Horizonte MOAGEM E CLASSIFICAÇÃO
26 e 27 TECNOLOGIA MINERAL Belo Horizonte PÁTIOS DE ESTOCAGEM
31/08 e 01/09 TRATAMENTO TÉRMICO São Paulo FOSFATIZAÇÃO DE METAIS FERROSOS
www.abmbrasil.com.br/cursos
EVENTOS 2015
AGOSTO
17 a 21 ABM WEEK RIO DE JANEIRO RJ
SETEMBRO
13 a 16 SMM 22 – SOFT MAGNETIC MATERIALS CONFERENCE SÃO PAULO SP
OUTUBRO
14 e 15 13º ENCONTRO DA CADEIA DE FERRAMENTAS, MOLDES E MATRIZES – MOLDES ABM JOINVILLE SC
EVENTOS NAS REGIONAIS

OUTUBRO
21 13º ENCONTRO REGIONAL DA ABM ESPÍRITO SANTO VITÓRIA ES
ATUALIZADO EM 05/06/2015
www.abmbrasil.com.br
abm-informa.indd 222 09/06/2015 17:41:17

223
223
223
HORA DE VIRAR
O JOGO
Uma grande jornada do conhecimento preparada para quem
não quer ficar fora da arena de campeões da competitividade
e da inovação
MAIS DE
Quem não corre, voa. Este velho ditado representa, talvez, a
melhor forma para definir o que ocorre no mundo globa-
850
lizado, onde o futuro é daqui a pouco e as ações fazem
TRABALHOS
13 parte da estratégia, não mais do planejamento. Nesse
EVENTOS universo, tocar a bola é quase igual a fazer gol contra. É

preciso estar preparado para disputar como campeão, sempre.
em 13 mil m² O nome do jogo agora é ABM WEEK 2015, o maior evento
técnico-científico da América Latina nas áreas de metalurgia, ma-
teriais e mineração, que reunirá experts do mundo todo entre os
dias 17 a 21 de agosto, no Rio de Janeiro.
São esperadas cerca de 3 mil pessoas neste campo repleto de
ideias, experiências e conteúdo técnico de qualidade para virar a UNIÃO DA
partida a seu favor no ambiente cada vez mais competitivo dos
grandes players globais. cadeia
PRODUTIVA
83 keynote
Uma das estratégias mais bem-sucedidas para aumen-
tar as chances de tornar-se um campeão em performan-
e invited ce e indicadores de desempenho é dominar a tecnologia,
speakers desenvolver know how e montar uma equipe preparada, cria-

tiva e inovadora. De certa forma, essas regras sustentam a tática
já confirmados da ABM e inspiraram o tema central do evento ‘Tecnologia e Ino-
vação para a Competitividade’.
ABM Week Especial.indd 223 10/06/2015 16:46:03

224
A missão da Associação de promover o

Especialistas desenvolvimento das pessoas, a evolução 70º
do Brasil
Congresso
técnico-científica e a inovação subsidiará Anual 232
as discussões de quatro plenárias máster.
e do “Em suas várias dimensões, essas plenárias
exterior estarão alinhadas aos debates de cada um 52º
Laminação
dos 13 eventos que integram a programação 234
da semana”, informa o presidente-executivo da
ABM, engenheiro Horacidio Leal Barbosa Filho.
Será uma grande preliminar para as disputas do dia a 46º
dia, aquecidas por, aproximadamente, 850 contri- Aciaria
235
buições técnico-científicas da academia e da in-
dústria. “É um momento imperdível em que
3 mil
45º
pesquisadores e professores mostram seus Redução
desenvolvimentos científicos e tecnológicos, 16º

Minério de Ferro 236
enquanto profissionais da indústria expõem PESSOAS 3º
Aglomeração
as inovações implementadas em suas respec-
tivas empresas”, acrescenta Leal. 34º
Na prática, a ABM WEEK terá o peso de um Logística
239
torneio mundial e inesquecível, preparado para fa-
zer história com base na missão e nos objetivos da Entidade. A agen-
da das plenárias máster e dos eventos passará a 36º
Balanços
limpo as questões que brecam, muitas vezes, Energéticos
240
Networking, ações estratégicas das empresas. Especialis- 30º
Gases Industriais
geração de
tas apontarão os caminhos para fazer bem
a lição de casa e ganhar de goleada na dis-
negócios e puta entre campeões. São mestres, dou-

tores, executivos, técnicos e empresários,
19º
Automação
& TI 241
visibilidade cujo saber é referência nas comunidades
industrial e acadêmica mundiais.
15º
O leitor também conhecerá o perfil técnico ENEMET
242
do time escalado para a maratona que visa oferecer um cardápio top,
com temas atrativos e de interesse geral. A intenção
é compartilhar conhecimentos com todos os
6º
elos da cadeia de negócios. “Clientes e forne-
Tecnologia,
Trefilação
243
cedores estarão juntos em um campo fér-
til em termos de troca de conhecimento,
networking, geração de negócios e visibili-
inovação
dade para todos que participarem. Quem
e capital 12º
quer vencer tem que estar nessa arena de humano Aço Inox
244
campeões”, afirma Leal.

225
PLENÁRIAS MÁSTER
BOAS PRÁTICAS E
BENCHMARKINGS
Reflexões sobre o conhecimento e tecnologias disponíveis para os
setores produtivos darão mais foco às estratégias de negócio
Está mais do que provado pelos benchmarkings que não basta estar no mes-
mo nível dos competidores; o que conta é o diferencial. Esse princípio norteou
tanto a escolha dos assuntos quanto dos especialistas das plenárias máster, que
darão mais foco às ações estratégicas das empresas.
‘Impactos da escassez de recursos hídricos para a mineração e a siderurgia’,
‘A indústria automotiva como indutora da inovação’ e, ‘Indústria de Óleo &
Gás’ serão os temas em debate, atendendo os setores representados pela Asso-
ciação. O quarto tema – ‘O engenheiro do futuro: uma perspectiva mundial’ – é
voltado para o time que entra em campo, ou seja, as pessoas.
Dominar as tecnologias e processos para produzir materiais aplicados
em ambiente crítico é mandatório para atender a indústria de óleo e
gás. Neste sentido, renomados especialistas da Europa, América do
Norte e Ásia apresentarão o estado da arte em suas regiões, visando
fomentar a inovação no Brasil em termos de soluções e know how.
Uma amostra do que existe de mais avançado na produção de
aços de última geração, alumínio e suas ligas, plásticos e peças
estampadas será referida na plenária sobre indústria automoti-
va. A empresa que não seguir esta tendência estará fora do mer-
cado e quem estiver à frente do concorrente, deve manter pé no
acelerador, olho no retrovisor e firmeza no volante.
A crise hídrica, tema da Mineração, alerta contra desperdícios e es-
timula mudança de hábitos de consumo de bens renováveis, pois eles são
limitados. Ao passar a limpo o dia a dia da mineração, os painelistas certamen-
te cobrarão uma quebra de paradigma das empresas. Para evitar consequências
ainda mais graves para o Planeta, a cadeia minerária terá que usar os recursos
naturais de maneira efetivamente sustentável.
Este cenário não aceita gente do banco de reserva. O mundo corporativo
quer titulares com preparo técnico, habilidade e competência para ganhar o
jogo, mesmo atuando fora de casa. Com certeza, o painel Talentos questionará
a tática das universidades para capacitar engenheiro com perfil de campeão.

226
MINERAÇÃO E REDUÇÃO Segunda-feira, 17 de agosto, das 10h40 às 13h00
IMPACTOS DA ESCASSEZ DE RECURSOS HÍDRICOS

PARA A MINERAÇÃO E A SIDERURGIA
A escassez de água no planeta, agravada pela estiagem, é o mais novo fator de risco para as atividades eco-
nômicas, em especial nos setores de consumo intensivo, como siderurgia e mineração. Por isso, a primeira
Plenária da ABM WEEK será focada neste tema. Os participantes deverão abordar o assunto sob a ótica da
sustentabilidade econômica, social e ambiental, buscando compartilhar conhecimento, ideias e experiên-
cias bem-sucedidas. Um dos objetivos é racionalizar o uso dos recursos renováveis por meio de tecnologias
limpas que gerem menos resíduos e contribuam efetivamente para cadeia de valor.
COORDENADORA
Virginia Ciminelli,
professora titular
do Departamento
de Engenharia
Metalúrgica e
de Materiais e
diretora do Instituto
Nacional de Ciência
e Tecnologia
em Recursos
Minerais, Água e
Biodiversidade da
Universidade
Federal de Minas
Gerais - UFMG. Impactos da Captação Zero Uso Inteligente
Escassez de de Águas na de Águas
DEBATEDORA Recursos Recursos Metalurgia de Gestão do Uso Evandro
Maria Jose Hídricos para Hídricos Não Ferrosos e Conservação Schmidt Pause,
Gazzi Salum, a Mineração e Mineração – dos Recursos gerente Industrial
Adelson Dias
professora doutora e a Siderurgia Perspectiva Hídricos na e de Projetos da
de Souza,
do Departamento de Paulo Roberto e Experiência gerente geral de Siderurgia Paranapanema.
Engenharia de Minas da Samarco Tecnologias de – Visão Executivo com
Haddad,
da UFMG. Polimetálicos 22 anos de
diretor-presidente ArcelorMittal
Denilson da Votorantim carreira na área
da Phorum Tubarão de operações em
Consultoria Rodrigues Metais. Engenheiro
de Araujo, químico, com Erick Torres multinacionais
e Pesquisas
gerente geral MBA em Gestão Bispo dos e nacionais nos
em Economia.
de Tecnologia e de Negócio pela segmentos de
Economista, Santos, agronegócio e
professor emérito Ecoeficiência da FGV-Universidade assessor VP
Samarco Mineração. de Ohio (EUA) e metalúrgico.
da UFMG, consultor Industrial da
do Banco Mundial Engenheiro doutor em Processos ArcelorMittal
e ex-Ministro metalúrgico, Industriais. Tubarão.
da Fazenda e do mestre em Engenheiro
Planejamento Engenharia metalúrgico,
(1992-1993). Metalúrgica e de pós-graduado
Minas e doutor em Matemática,
em Engenharia com mestrado
Metalúrgica e em Engenharia
de Materiais. dos Materiais.

227
METALURGIA E MATERIAIS Terça-feira, 18 de agosto, das 10h40 às 12h50
A INDÚSTRIA AUTOMOTIVA COMO

INDUTORA DA INOVAÇÃO
O que se espera do mercado automotivo para um futuro próximo? Sabe-se que o consumidor quer veículos
cada vez mais seguros, econômicos, menos poluentes e com preço acessível. Nesta Plenária, especialistas
apresentarão um cenário comparativo da aplicação de materiais ferrosos, não ferrosos e compósitos propor-
cionando uma visão mais ampla das potencialidades e limitações de diferentes matérias-primas na busca de
soluções competitivas e sustentáveis para atender as demandas.
COORDENADOR
Francisco Coutinho
Dornelas, assessor do
CEO da ArcelorMittal
Aços Planos América
do Sul.
DEBATEDOR
Ricardo Reimer,
membro do Conselho
Executivo da SAE do
Brasil e do Conselho
Superior do Sindipeças
e Abipeças.
Segurança de Inovação Desafios

Veículos na Tecnológica Metalúrgicos no
América Latina: O Futuro da nos Processos Inovações na Desenvolvimento
mirando 2020 Aplicação de de Manufatura Aplicação e Produção de
Aços de Alta e União do de Plásticos Aços Modernos
Alejandro
Resistência Alumínio na Indústria para a Indústria
Furas,
diretor técnico nas Carrocerias para Indústria Automotiva Automotiva
da Global NCAP Brasileiras - Automotiva
Eduardo Girote, Debanshu
e da Latin NCAP. Visão Ano 2020 Celso Soares, Bhattacharya,
Engenheiro gerente de
diretor de Laminados Marketing da diretor de Pesquisa
mecânico e Jesse Paegle, da Alcoa América de Produtos da
industrial pela gerente de Pesquisa Divisão de Plásticos
Latina e Caribe. Inovativos da ArcelorMittal, em
Universidad de e Desenvolvimento
Ingressou na Sabic América do Chicago (EUA).
la Republica – da Gestamp.
empresa em 1986 Sul. Engenheiro Engenheiro, Ph.D,
Udelar (Uruguai). Engenheiro químico,
e, desde então, de materiais com com pós-doutorado,
Desenvolveu pós-graduado na
passou pelas experiência nos e especialista
o Algasoil, área automotiva,
áreas de Primários Estados Unidos mundial em
biocombustível a responsável pelo
e Extrudados, e na França. segurança veicular.
partir de microalgas. design de peças
liderando fábricas na Desenvolveu aços
estruturais do Centro
Itália e na Hungria como IF e AHSS.
de Engenharia
por 10 anos.
no Mercosul da
Gestamp.

228
METALURGIA Quarta-feira, 19 de agosto, das 10h40 às 13h10
INDÚSTRIA DE ÓLEO & GÁS
Um dos grandes desafios para os produtores de materiais metálicos (ferrosos e não ferrosos) é atender setores
com aplicações críticas como a indústria de petróleo e gás. Na prática, isso significa desenvolver e ofertar
produtos cada vez mais nobres, em termos de resistência à fadiga e corrosão, com espessuras que não com-
prometam a vida útil de plataformas de exploração sujeitas a oscilações de temperatura e da própria água
do mar. Esta plenária escalou um time de renomados especialistas da Europa, América do Norte e Ásia que
abordarão o estado da arte em tecnologias e processos capazes de facilitar a aplicação das ciências dos mate-
riais no desenvolvimento de produtos que atendam os requisitos de qualidade exigidos pelo setor.
COORDENADOR E DEBATEDOR - Marcelo Carboni, gerente de Desenvolvimento Tecnológico da CBMM
Desenvolvimento Produção e Desenvolvimen- Desenvolvimento

de Materiais Lingotamento de to de Aços de de Aços de Alta
para os Projetos Demandas Aço HTP de Baixo Desenvolvimen- Alto Desempe- Desenvolvimen- Resistência Me-
do Pré-Sal Técnicas pelo MN paraTubula- tos Recentes nho para Tubu- tos de Tubos sem cânica para Utili-
Setor de Óleo e ções para Serviço e Aplicações de lações usando o Costura para a zação em Dutos
Carlos José
Gás na Área de Ácido na AMLC, Chapas Grossas conceito HTP na Indústria de Óleo Resistentes ao
Bandeira de
Tubos México: análise para Tubulações China e Gás (metodo- Serviço Ácido
Mello Joia,
engenheiro de
dos controles de e Elementos Es- logia frente a (sour service)
Ilson Palmieri Shang Chengjia,
equipamentos processamento e truturais Offshore diretor do novos desafios)
Baptista, Ricardo
sênior, consultor de qualidade Departamento de
engenheiro de Volker Cesar Afonso Miranda Alé,
máster do Centro Química e Física especialista
equipamentos pleno Jorge Nieto Schwinn, Weis Olea,
de Pesquisas e dos Materiais da de produto da
Desenvolvimento e consultor. Mestre Morales, diretor de P&D da engenheiro sênior do
Universidade de Gerência Geral de
- Setor de em Engenharia diretor de Qualidade Divisão de Design setor de Laminação
Ciência e Tecnologia Atendimento ao
Tecnologia de Metalúrgica e de da ArcelorMittal de Chapas e Automática da
de Beijing – USTB Cliente da Usiminas.
Materiais, Ensaios Materiais com México. Graduado Estruturas Offshore Vallourec Tubos
(China) e cientista Engenheiro
Não-Destrutivos ênfase em Corrosão, em Engenharia da Dillinger Hütte. do Brasil. Doutor
chefe do Centro metalurgista, mestre
e Corrosão especialista em Mecânica, com Mestre em Ciência em Metalurgia da
de Inovação em Engenharia
da Petrobras. Engenharia de mais de 25 anos dos Materiais, Soldagem pela
Colaborativa em Metalúrgica e
Engenheiro Equipamentos de experiência na ingressou em 1986 Ruhr Universität de
Tecnologia do Aço. doutor em Ciências.
metalúrgico, (Inspeção) pela indústria siderúrgica, na siderúrgica alemã Bochum (Alemanha).
Mestre e doutor Trabalha na
ingressou na Universidade já atuou em vários e, em 1999, passou Na Vallourec,
pela USTB, recebeu Usiminas desde
empresa em 1979. Petrobras. países, como a responder pela atua na área de
em 2011 o Prêmio 1979, sendo 30
Malásia, Romênia e área de pesquisa e qualidade, pesquisa
Charles Hatchett anos dedicados à
República Checa. desenvolvimento de e desenvolvimento.
do Institute of área de pesquisa e
produtos laminados Materials Minerals desenvolvimento.
por processos and Mining
termomecânicos. (IOMMM).

229
TALENTOS Quinta-feira, 20 de agosto, das 10h40 às 12h40
O ENGENHEIRO DO FUTURO:
UMA PERSPECTIVA MUNDIAL
Foi-se o tempo em que para ser um bom profissional bastava ter uma sólida formação técnica. Esse pré-requisito
continua válido. Porém, os desafios da globalização demandam facilidade de comunicação e mobilidade para atu-
ar em mercados diferenciados, inclusive culturalmente. Neste contexto, buscam-se profissionais, principalmente
engenheiros, com perfil empreendedor, proativos e, sobretudo, capazes de transformar a teoria em know how para
desenvolver soluções inovadoras que agreguem valor aos negócios das empresas. A Plenária trará exemplos do que
acontece no exterior e a posição das universidades brasileiras em relação à tendência internacional, visando um sal-
to qualitativo nas grades curriculares. O objetivo é disseminar conhecimentos alinhados com as novas exigências do
mundo do trabalho, principalmente em setores onde as empresas estão mais expostas à competição internacional.
COORDENADOR
E DEBATEDOR
Rafael Agnelli
Mesquita,
consultor da
CBMM e professor
doutor colaborador
do Programa de
Mestrado em
Engenharia da
Universidade
Nove de Julho
Necessidades Interação entre

da Indústria Academia,
Siderúrgica Indústria e
Educação da Overview -
para o Governo: O caso
Engenharia Panorama das
Engenheiro: da Postech
no MIT Universidades
Visão da Gerdau
Hansoo Kim, do Brasil e suas
Donald
Carmine professor do Metodologias
Sadoway, Graduate Institute of
Sarao Neto, professor do
Ferrous Technology Evando Mirra
diretor de Pessoas e Departamento
de Administração da da Pohang University de Paula e
de Engenharia Silva,
Gerdau. Engenheiro of Science and
e Química dos professor da
elétrico, com Technology
Materiais do MIT Universidade
pós-graduação em (Gift Postech).
- Massachusetts Federal de Minas
Administração de Especialista em aços
Institute of Gerais - UFMG.
Empresas e em de baixa densidade,
Technology. Ph.D Diretor da
Recursos Humanos projetos de novas
em Metalurgia Academia Nacional
pela Michigan ligas ferrosas e
Química, autor de de Engenharia
Business School. metalurgia física de
mais de 150 artigos e membro da
Mais de 30 anos de aços. Pesquisador
científicos e detentor Academia Brasileira
experiência na área da NIMS, Japão, de
de 19 patentes nos de Ciências.
industrial. Trabalhou 2003 a 2006, PhD e
Estados Unidos. Em
em empresas como MSE pela Postech.
2012, foi apontado
Kodak e Embraer. pela revista Time
como uma das
100 pessoais
mais influentes
do Mundo.

230
MOMENTO ABM Terça-feira, 18 de agosto, das 17h30 às 19h10
MEDALHAS
As homenagens serão o ponto alto do Momento ABM, em reconhecimento

aos esforços de profissionais e instituições associadas que contribuem para o
desenvolvimento do setor, bem como para o crescimento da Associação.
MEDALHA “VICENTE CHIAVERINI” – MÉRITO EM PROCESSOS MEDALHA DE MÉRITO ABM
Fernando José Gomes Landgraf, diretor-presidente do Insti- Vale S.A.

tuto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT.
A Vale foi uma das primeiras empresas associadas à ABM.
Doutor em Engenharia Metalúrgica, com Livre Docência Criada para a exploração das minas de ferro na região de
pela Poli – USP, Landgraf é professor associado da Escola Itabira (MG), em 1942, é hoje uma mineradora global pre-
Politécnica da Universidade de São Paulo - Epusp. Possui sente em 30 países, com sede no Brasil. Opera em 13 esta-
profunda experiência em comportamento magnético dos dos brasileiros e nos cinco continentes, com mais de dez mil
materiais, atuou na área de laminação e processamento de quilômetros de malha ferroviária e nove terminais portuários
materiais particulados de aços elétricos, ímãs aglomerados próprios. Emprega aproximadamente 120 mil profissionais.
(bonded magnets), investigando as relações entre processo,
Considerada a terceira maior mineradora do mundo, a pri-
microestrutura e textura cristalográfica e suas proprieda-
meira na produção de minério de ferro e a segunda maior de
des magnéticas.
níquel, também fornece pelotas, carvão, cobre, fertilizantes,
Filiado à ABM desde 1978, já atuou como representante de manganês e ferroligas.
todos os associados e de sócio patrocinador, foi diretor da Di-
No Brasil, os minérios são explorados por quatro sistemas to-
visão Técnica Ciência e Engenharia de Materiais e membro do
talmente integrados, que são compostos por mina, ferrovia,
Conselho. Na Revista ABM contribuiu como membro do Con-
usina de pelotização e terminal marítimo (Sistemas Norte,
selho Editorial e coordenador do Caderno Técnico durante 10
Sul, Sudeste e Centro-Oeste). A Vale ainda detém o título de
anos. Atualmente, ministra cursos promovidos pela Entida-
maior operadora de logística do País.
de. Sua carreira já havia sido reconhecida anteriormente pela
ABM com a conquista do Prêmio Brasimet, em 2002.

231
MOMENTO ABM Terça-feira, 18 de agosto, das 17h30 às 19h10
PROGRAMAÇÃO
• Pronunciamento do presidente da Comissão Máster da • Pronunciamento do presidente da Diretoria Executiva da

ABM WEEK, Jorge Luiz Ribeiro de Oliveira (ArcelorMit- ABM, Horacidio Leal Barbosa Filho
tal Tubarão) • Pronunciamento do presidente do Conselho de Adminis-
• Outorga da Medalha ‘Vicente Chiaverini – Mérito em Pro- tração da ABM, Albano Chagas Vieira
cessos’ ao engenheiro Fernando José Gomes Landgraf, • Palestra do diretor-presidente da Embrapii – Associação
presidente do IPT Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, João Fernan-
• Outorga da Medalha de ‘Mérito ABM’ à empresa Vale do Gomes de Oliveira.
• Coquetel e atração artística
START-UPS Quarta-feira, 19 de agosto, das 18h20 às 19h10
PROGRAMAÇÃO
■ Palestra ‘Inove ou Morra Tentando’
Fundada há seis anos, a Samba Tech é hoje reconhecida

internacionalmente como o principal grupo de internet B2B
no continente. Oferece soluções para mais de 500 clientes em
vários países e opera com escritórios em Belo Horizonte, São
Paulo e Buenos Aires.
• Eleito pelo MIT como um dos 10 jovens mais inovadores

do País, em 2015
• Melhor fundador pelo The Next Web, em 2012
• Nomeado como Empreendedor de Sucesso no Brasil pela
PEGN (Pequenas Empresas e Grandes Negócios) e Visa
Gustavo Caetano, fundador e CEO da Samba Tech, start- ■ Case Start-up – a definir
-up mineira líder em soluções para vídeos online na Amé-
rica Latina. ■ Coquetel e atração artística
Devido ao seu estilo inovador e ousado, Gustavo já com-
partilhou suas experiências em eventos na ONU, MIT (Mas-
sachusetts Institute of Technology) e Nasdaq, entre outros.
Mostrará em sua palestra o que as empresas, líderes e profis-
sionais devem fazer para conseguir inovar, maximizar opor-
tunidades e diferenciar-se em um mercado cada vez mais
competitivo e incerto.

232
70º
PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR
Congresso
Anual
17 DE AGOSTO | segunda-feira 18 DE AGOSTO | terça-feira
FUNDAMENTOS GESTÃO
Keynote speaker - John Speer, professor da Colorado School of Keynote speaker - Adriano Roberto de Lima, sócio diretor
Mines (EUA). ‘O processo de têmpera e particionamento do aço’ da Inmetrics. ‘Inovação sistemática na prática’
Invited lecture - Armando Fernandez, diretor do Invited lecture - Fernando José Gomes Landgraf, diretor
Laboratório do Centro Atômico de Bariloche (Arg). presidente do IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas.
‘Aplicação da termodinâmica e diagrama de fases ao ‘Metas de inovação no planejamento estratégico de um
desenvolvimento e processamento de materiais’ instituto de pesquisas’
Invited lecture - Henara Lillian Costa Murray, professora *Plenária - ‘A indústria automotiva como indutora da inovação’
associada da Universidade Federal de Uberlândia – UFU.
‘Texturização superficial com finalidades tribológicas’ Sessões técnicas (subtemas):
Invited lecture - Luiz Carlos Rolim Lopes, professor da • Gestão da Inovação
Universidade Federal Fluminense – UFF. ‘Aplicações da • Gestão de Meio Ambiente e Recuperação e Tratamento de
simulação numérica para estudos de fretting e fadiga por fretting’ Rejeitos
• Gestão Sistêmica
Sessões técnicas (subtemas):
• Aplicação da Termodinâmica e Diagrama de Fases FUNDAMENTOS
• Mecânica da Fratura e Integridade Estrutural Invited lecture - Juan Manuel Pardal, professor adjunto da
• Metalurgia Física e Comportamento de Matérias em Universidade Federal Fluminense – UFF. ‘Caracterização
Temperaturas Elevadas microestrutura não destrutiva da degradação de um espelho
• Tribologia de gerador de gás inerte construído em AISI 310S’
• Corrosão Sessões técnicas (subtemas):
• Corrosão
PROCESSOS
Keynote speaker - Christian Geerkens, vice-presidente PROCESSOS
executivo da SMS Siemag AG. ‘Tecnologia de lingotamento Invited lecture - Roberto Cerrini Villas Bôas, pesquisador
em esteira (Belt Casting technology) – Experiências com a emérito do Cetem/Cyted. ‘Engenharia robusta e sustentabili-
primeira máquina de lingotamento BCT do mundo’ dade na Indústria Extrativa Mineral: soluções e propostas’
Invited lecture - João Francisco Batista Pereira, especialista de Invited lecture - Lirio Schaeffer (a confirmar), professor
produto pleno da Usiminas. ‘Conformação a Quente dos Aços’ titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
Invited lecture - André Paulo Tschiptschin, professor titular UFRGS. ‘Forjamento’
da Universidade de São Paulo – USP. ‘Engenharia de superfí- Sessões técnicas (subtemas):
cie aplicada aos aços inoxidáveis’ • Forjamento
Invited lecture - Fernando Cezar Lee Tavares, diretor téc- • Tratamento Térmico
nico regional da Abifa - Associação Brasileira de Fundição. • Lavra e Tratamento de Minérios
‘Fundição’
PRODUTOS
Sessões técnicas (subtemas): Invited lecture - Cynthia Morais Gomes, chefe de pesqui-
• Engenharia de Superfície sa do BAM - Federal Institute For Materials Research and
• Fundição Testing. ‘Manufatura aditiva e impressão 3D de materiais
• Metalurgia do pó cerâmicos: estado da arte e novos aperfeiçoamentos’

233
70º
Congresso
Anual
Sessões técnicas (subtemas): PRODUTOS

• Materiais Cerâmicos e Poliméricos
• Produtos Metálicos Ferrosos Sessões técnicas (subtemas):
*Momento ABM
*Start-ups
*Coquetel e atração artística
19 DE AGOSTO | quarta-feira
20 DE AGOSTO | quinta-feira
GESTÃO
Invited lecture - Celso de Azevedo, diretor presidente da FUNDAMENTOS
Assetsman. ‘A Contribuição do Asset Management industrial em Invited lecture - Hauke Joachim Springer, chefe de Pesquisa
empresas à capital intensivo do setor siderúrgico e da mineração’ do Max-Planck - Institut Für Eisenforschung - GmbH.
‘Projeto de ligas e rotas de processamento para novos aços de
Invited lecture - John Edward Bygrave, diretor da Komarek.
alto módulo’
‘Gestão de meio ambiente e recuperação e tratamento de rejeitos’
Invited lecture - João Chiabi Duarte (a confirmar), Sessões técnicas (subtemas):
gerente geral da ArcelorMittal. ‘Gestão de meio ambiente e • Metalurgia Física e Comportamento de Matérias em
recuperação e tratamento de rejeitos’ Temperaturas Elevadas
Sessões técnicas (subtemas): PROCESSOS

• Gestão e Manutenção de Ativos Invited lecture - Udo Fiorini, diretor e editor da SF Editora.
• Gestão de Meio Ambiente e Recuperação e Tratamento de ‘O Tratamento Térmico no Brasil sob a perspectiva das
Rejeitos tendências globais’
*Plenária - ‘Indústria de Óleo & Gás’ Sessões técnicas (subtemas):

• Tratamento Térmico
FUNDAMENTOS
Keynote speaker - Hansoo Kim, professor da Postech. ‘Aços GESTÃO
liga de baixa densidade com maior resistência e ductilidade
mediante o uso de nanopartículas intermetálicas’ Sessões técnicas (subtemas):
• Gestão Sistêmica
Sessões técnicas (subtemas):
• Nanotecnologia PRODUTOS
• Materiais com efeito de Memória de Forma Sessões técnicas (subtemas):
PROCESSOS
• Produtos Metálicos Não Ferrosos
Invited lecture - Sérgio de Traglia Amâncio Filho, chefe de
pesquisa da Helmholtz-Zentrum Geesthacht. ‘Soldagem e OUTORGA DE PRÊMIOS DE RECONHECIMENTO TÉCNICO
união de estruturas híbridas metal-compósito leves: quebran-
do paradigmas através da inovação’ COMEMORAÇÃO - 70 ANOS
Sessões técnicas (subtemas): *Atividades comuns aos 13 eventos.

• Soldagem Plenárias págs. 225 a 229, Momento ABM págs. 230 e 231, Start-ups pág. 231

234
52º
PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR Laminação
18 DE AGOSTO | terça-feira 19 DE AGOSTO | quarta-feira
Cerimônia de abertura Palestra

• Pronunciamento: coordenador José Herbert Dolabela da ‘Press Hardened Steels: a new steels family developed for the
Silveira (Gerdau Açominas) Automotive increasing requirements in safety performances
• Homenagem a Flávio Dialetachi (Metalserv Representações) and C02 reduction’ - Pascal Drillet, gerente de Serviço de
• Entrega do Prêmio de Reconhecimento Técnico CBMM Materiais para Estampagem a Quente da ArcelorMittal,
• Palestra: ‘Rolling Mills’ – Gerlinde Djumlija, vice-presidente campus Maizières-lès-Metz, França
da Primetals Technologies – Áustria
*Plenária - ‘Indústria de Óleo & Gás’
*Plenária - ‘A indústria automotiva como indutora da inovação’
Sessões Técnicas
Sessões Técnicas
*Start-ups
*Momento ABM
Sessões Técnicas
*Plenária - ‘O engenheiro do futuro – uma perspectiva mundial’
*Atividades comuns aos 13 eventos.

Plenárias págs. 225 a 229, Momento ABM págs. 230 e 231, Start-ups pág. 231

235
46º
PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR Aciaria
18 DE AGOSTO | terça-feira *Momento ABM
Cerimônia de Abertura *Coquetel e atração artística

• Pronunciamento: coordenador José Roberto Bolota (LeanFox)
• Homenagem a Aristidis Betzios (Danieli) 19 DE AGOSTO | quarta-feira
• Entrega do Prêmio de Reconhecimento Técnico
ArcelorMittal de Aciaria Palestra
• Palestra: ‘O empreendorismo na CSP’ - Marcelo Ferraz, ‘Modern Process Control and Energy Saving’
gerente de Aciaria da CSP Florian Kongoli, CEO da Flogen Technologies Inc.
*Plenária - ‘A indústria automotiva como indutora da inovação’ Sessões Técnicas
Mesa-redonda *Plenária - ‘Indústria de Óleo & Gás’

‘Gestão de resíduos e coprodutos’
Coordenador e moderador: Delmar Barros Ribeiro – *Start-ups
consultor (DR1)
Palestrantes:
• Caetano Marciano de Souza, professor titular da UFV - Viçosa
• Fernando Machado Ramos, gerente de Coprodutos da Harsco 20 DE AGOSTO | quinta-feira
• Jorge Madias, diretor da Metallon
Sessões Técnicas


236
45º
Redução
17 DE AGOSTO | segunda-feira *Momento ABM

• Pronunciamentos: coordenadores Helênio Resende Silva
Junior (Paul Wurth) e Sidiney Nascimento Silva (CSN)
• Homenagem a José de Souza Carvalho (Usiminas) 19 DE AGOSTO | quarta-feira
• Entrega dos Prêmios de Reconhecimento Técnico Vale e
Keynote speaker
Samarco
‘Ironmaking Technology: Devloyment to advanced technologies
• Palestra – ‘Riscos dos negócios de mineração e metalurgia’ -
ans evolution to next - generation processes’ - Pinakin Chau-
Daniel de Araujo Peixoto, diretor da Ernest & Young
bal, gerente geral da ArcelorMittal – Grande Chicago e Re-
*Plenária - ‘Impactos da escassez de recursos hídricos para gião (EUA)
a mineração e a siderurgia’
Keynote speaker
*Start-ups
‘Viscosity of blast furnace slag’ - Lei Gan, professor adjunto da
Jiangxi University of Science and Technology, China
Sessões Técnicas
Plenárias págs. 225 a 229, Momento ABM
18 DE AGOSTO | terça-feira págs. 230 e 231, Start-ups pág. 231
Palestras
• ‘Tendências da Indústria de Mineração 2015/2016’ - Phil
Hopwood, líder global de Mineração da Deloitte
Keynote speaker
‘ULCOS - Recent Developments and next steps’ - Koen Meijer,
project manager Tata Steel Europe
Sessões Técnicas

237
16º
Minério de
Ferro
17 DE AGOSTO | segunda-feira *Momento ABM

• Pronunciamentos: coordenadores Denilson Rodrigues de
Araujo (CSN) e Helio Cardoso Pereira (Samarco)
• Homenagem: Armando Corrêa de Araújo (ArcelorMittal 19 DE AGOSTO | quarta-feira
França)
Keynote speaker
‘Ironmaking Technology: Devloyment to advanced technologies
Samarco
ans evolution to next - generation processes’ - Pinakin Chau-
• Palestra: ‘Riscos dos negócios de mineração e metalurgia’ -
bal, gerente geral da ArcelorMittal – Grande Chicago e Re-
gião (EUA)
*Plenária - ‘Impactos da escassez de recursos hídricos para
Sessões Técnicas
Palestra IABM
‘Catálogo Mineropeças’ - José Carlos D’Abreu, professor emé-
*Start-ups
rito da PUC/Rio
Sessões Técnicas

18 DE AGOSTO | terça-feira Plenárias págs. 225 a 229, Momento ABM
págs. 230 e 231, Start-ups pág. 231
Palestras
• ‘Tendências da Indústria de Mineração 2015/2016’ - Phil
Hopwood, líder global de Mineração da Deloitte
Sessões Técnicas

238
3º
Aglomeração
17 DE AGOSTO | segunda-feira *Plenária - ‘A indústria automotiva como indutora da inovação’
Cerimônia de Abertura Sessões Técnicas

• Pronunciamentos: coordenadores Kioshi Marcio Kaneko
*Momento ABM
(Vale) e Maycon Athayde (Samarco)
• Homenagem a Cristovam Paes (Fundação Gorceix)
Samarco
• Palestra - ‘Riscos dos negócios de mineração e metalurgia’ -
19 DE AGOSTO | quarta-feira
Keynote speaker
*Plenária - ‘Impactos da escassez de recursos hídricos para
‘Experiência da Vale na operação de fornos de pelotização tipo
Rotary-Kiln e Traveling Grate. Vantagens e desvantagens’ -
Jailson Francisqueto, technical unit manager da Vale
Sessões Técnicas

Keynote speaker
‘Inovações na área de sinterização de minério de ferro’
Sessões Técnicas
Hamilton Pimenta, gerente de Assistência das Américas da Vale
*Start-ups
18 DE AGOSTO | terça-feira *Coquetel e atração artística
Palestras
• ‘Tendências da Indústria de Mineração 2015/2016’ -
Phil Hopwood, líder global de Mineração da Deloitte Plenárias págs. 225 a 229, Momento ABM págs. 230 e 231, Start-ups pág. 231

239
34º
PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR Logística
18 DE AGOSTO | terça-feira 20 DE AGOSTO | quinta-feira
Cerimônia de abertura Mini Fórum

Pronunciamento: coordenador Carlos Antonio Fernandes ‘Contratações de transportadoras’
(Primvs Inter Pares - Soluções em Gestão) Coordenador: Carlos Antonio Fernandes, (Primvs Inter Pares
Homenagem a Rogério Naves Rezende (Naves Consultores - Soluções em Gestão)
Associados e FDC) Convidados a confirmar
Palestra: ‘Impactos da logística no Brasil’ - Manoel Reis, PhD
Sessão Pôster
e professor da FGV
Sessões Técnicas Roda-viva

‘Otimização dos modais de transporte’
*Momento ABM Convidado: Antonio José Bacelar Teixeira, presidente da Anut -
Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga
Moderador: Leonardo Zenóbio, diretor de Planejamento e
Logística da Usiminas
19 DE AGOSTO | quarta-feira Debatedores: Valter Luís de Souza, presidente da Tora Transportes
Julio Fontana Neto, presidente da Cosan Logística
Palestra Luis Guilherme Caiado Sodre, diretor de Portos da CSN
‘Impactos da Lei Anticorrupção nas empresas brasileiras’’ André Luiz Santana Leal, gerente geral da Área Comercial
Nara Borgo, advogada criminalista e sócia da Borgo da VLI Logística - a confirmar
Machado Advogados
Sessões Técnicas Plenárias págs. 225 a 229, Momento ABM págs. 230 e 231, Start-ups pág. 231
*Plenária -‘Indústria de Óleo & Gás’
*Start-ups

240
36º
Balanços
Energéticos
30º
Gases Industriais
Cerimônia de abertura Sessões Técnicas

• Pronunciamentos: Fabrício Luis R. Cesário (ThyssenKrupp)
e Rodrigo Alberto M. Gomes (Votorantim Metais) - *Plenária - ‘Indústria de Óleo & Gás’
coordenadores do 36º Seminário de Balanços Energéticos
Roda viva
Globais & Utilidades
‘Soluções inovadoras da indústria na gestão de água e energia’
• Pronunciamentos: Carlos Kfouri (Linde Gases) e Carlos Sadao
Moderador: Fabrício Luis Rodrigues Cesário, gerente geral
Shiratsu (Sadao Engª e Consultoria) - coordenadores do 30º
da Central de Manutenção, Engenharia e Infraestrutura da
Encontro de Produtores e Consumidores de Gases Industriais
ThyssenKrupp
• Entrega do Prêmio Usina Presidente Vargas oferecido
Convidado: Luiz Pinguelli Rosa, diretor da COPPE
pela Companhia Siderúrgica Nacional - CSN
Debatedores confirmados: Paulo Cruz, gerente de Eficiência
• Homenagem a Luiz Enrique Sturião (ArcelorMittal Tubarão)
Energética e Sistemas Elétricos da Vale, e David Canassa, gerente
• Palestra ‘Tecnologia e Inovação para a competitividade’ -
corporativo de Sustentabilidade da Votorantim Industrial
Rodrigo Alberto Moreira Gomes, gerente corporativo de
Inovação, Tecnologia e Energia da Votorantim Metais *Start-ups
Sessões Técnicas
*Momento ABM 20 DE AGOSTO | quinta-feira
*Coquetel e atração artística Sessões Técnicas
Balanço Energético


241
19º
Automação
& TI

• Pronunciamentos: coordenadores Resilene Mansur (CSN) ‘Robotização de processos na cadeia de produção de minério e
e Sérgio de Souza Mendes (ArcelorMittal Tubarão) aço e as indústrias de fundição’ - Zenilson Novelli, diretor-
• Homenagem a Sérgio de Souza Mendes (ArcelorMittal presidente da Robotics Engenharia
Tubarão)
• Entrega do Prêmio de Reconhecimento Técnico Sessões Técnicas
Primetals Technologies de Automação e TI Industrial
• Palestra: ‘Micro Sensores para o monitoramento
ambiental’ – Paulo Antonio de Souza, deputy flagship *Start-ups
& science director da CSIRO (Australia)
Mesa-redonda 20 DE AGOSTO | quinta-feira

‘TA & TI Industrial: Inovar para competir’
Moderador: Januário A. H. Gorga, diretor da Jahgor Automação *Plenária - ‘O engenheiro do futuro: uma perspectiva mundial’
Debatedores: Paulo Antonio de Souza, deputy flogship &
Science director da CSIRO (Au) - Constantino Seixas Filho, Sessões Técnicas
managing director da Accenture - Eduardo Fagundes,
diretor executivo da NMentors - Mauricio Kurckant, *Atividades comuns aos 13 eventos.
Plenárias págs. 225 a 229, Momento ABM
gerente geral da Arc Advisory Group págs. 230 e 231, Start-ups pág. 231
*Momento ABM

242
15º
PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR ENEMET
17 DE AGOSTO | segunda-feira *Coquetel e atração artística
Cerimônia de abertura 19 DE AGOSTO | quarta-feira

• Boas-vindas: Jorge Costa Silva Filho, coordenador e Willy
Ank de Morais, coordenador geral
Palestra
• Homenagem a Paula Letícia Corrêa de Toledo Cury
‘Nanocompósitos contendo polímeros condutores’ - Everaldo
(EEL/USP)
Carlos Venâncio, professor da UFABC
• Entrega do Prêmio de Iniciação Científica Brasmetal
Waelzholz Sessões Técnicas
• Palestra: ‘A conquista de mim’, Felipe R. Lopes, presidente
do Conselho de Administração da Brasil Júnior *Plenária - ‘Indústria de Óleo & Gás’
*Plenária - ‘Impactos da escassez de recursos hídricos Programa Ciência sem Fronteiras

para a mineração e a siderurgia’ Relatos de experiências de estudantes
• Andrey Escala Alves - UENF
Atividades de integração • Darlan Dias Coelho - FaEnge/UEMG
• Fabiano da Silva Lima - UFC
Palestras
• Henrique Alencar Moreira - UFC
• ‘Materiais Refratários’ – Fernando Vernili, professor da USP
• Milena Kellen Oliveira Mendes - UFOP
• ‘Biomateriais: Aplicações e Perspectivas’ – Rossana Thiré,
• Murillo José da Costa Monteiro - EEL/USP
professora da UFRJ
Campeonato esportivo *Start-ups
18 DE AGOSTO | terça-feira
Palestra
‘A indústria automotiva como indutora da inovação em mate- Palestra
riais’ - Mauro de Souza Paraíso, gerente de qualidade de ma- ‘Carreira Técnica ou Gerencial? É possível conciliar as duas? O
teriais da Mercedes Benz do Brasil que fazer ao final da faculdade?’ – Ricardo Henrique Leal, pro-
fessor adjunto da UFF
Sessões Técnicas
Sessões Técnicas
*Plenária - ‘O engenheiro do futuro: uma perspectiva mundial’
Palestra
Rodada de RH
‘Como a engenharia de materiais e o design estão criando so-
ArcelorMittal / CBMM / Gerdau / CSN
luções para a economia circular’ - Guilherme Brammer, presi-
dente da WiseWaste
*Momento ABM Plenárias págs. 225 a 229, Momento ABM págs. 230 e 231, Start-ups pág. 231

243
6º
PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR Trefilação
19 DE AGOSTO | quarta-feira 20 DE AGOSTO | quinta-feira

• Boas-vindas: coordenadores Marcos Alberto Pinto (Gerdau) ‘Lubrificantes para trefilação: Tendencias e aplicação’
e Iran Oliveira de Medeiros (Votorantim Siderurgia) Francisco Henrique Enciso Lopez, consultor técnico da
• Homenagem a Salvador Mafra Filho (Votorantim Inbra Industrias Químicas
Siderurgia)
Sessões técnicas
• Entrega do Prêmio de Reconhecimento Técnico
Trefilação patrocinado pela Votorantim Siderurgia *Plenária - ‘O engenheiro do futuro: uma perspectiva mundial’
• Palestra a definir
Consultoria aberta
*Plenária - ‘Indústria de Óleo & Gás’ ‘Desgaste de Fieiras’
Moderador: Marcos Pinto, consultor Técnico Industrial
Sessões técnicas da Gerdau
Convidados:
Mesa-redonda • Francisco Henrique Enciso Lopez, consultor técnico da
‘Produtividade por meio da eficiência máxima dos Inbra Indústrias Quimicas
equipamentos’ • Mauricio Sant’ana, diretor da Produtec
Moderador: Iran Medeiros, consultor de Produtos e • Marcelo Stahlschmidt, consultor
Processos da Votorantim Siderurgia
Convidados: Plenárias págs. 225 a 229, Momento ABM págs. 230 e 231, Start-ups pág. 231
• Manutenção: Celso Azevedo, diretor presidente da Assetsman
• Capacitação: Carolina Sartori Marzullo, consultora de
Conhecimento da Votorantim Siderurgia
• Engenharia de Processos: Guido Kellmann, diretor
Administrativo da Traxit
• Engenharia de Equipamentos: José Cornet e
Pedro Pozo, diretores Técnico Comercial
da Mario Frigerio
*Start-ups

244
12º
Aço Inox

• Pronunciamento: coordenador Celso Barbosa (Abinox) ‘Perspectivas e desafios para os Produtos Longos Inoxidáveis’
• Homenagem a Celso Barbosa (Abinox) Marc Mantell, professor do departamento de Física do Me-
• Palestra: ‘Novas perspectivas para o uso do inox no setor tal, Grenoble INP/Ugitech (Fra)
automotivo’ - Pierre Olivier, head of department (Aperam
Research Center - Fra) Sessões Técnicas
*Plenária - ‘A indústria automotiva como indutora da inovação’ *Plenária - ‘Indústria de Óleo & Gás’
Sessões Técnicas *Start-ups
*Momento ABM *Coquetel e atração artística

Curso
‘Corrosão em aços inoxidáveis’
Zehbour Panossian, pesquisadora do IPT
Sessão Pôster


245
PRÊMIOS
RECONHECIMENTO TÉCNICO 2015
Os melhores trabalhos apresentados nos eventos da cado, totalizando mais de R$ 100 mil. A exceção é o Prêmio
ABM, em 2014, receberão os Prêmios de Reconhecimen- Primetals de Automação que há 15 anos leva o ganhador a
to Técnico, instituídos pela Associação e patrocinados por uma viagem de caráter técnico à Europa, com todas as des-
empresas associadas. pesas pagas.
Subirão ao palco os autores associados de 13 contribuições Veja, abaixo, os ganhadores selecionados pelas comissões
técnicas que se destacaram no desenvolvimento de novas tec- julgadoras. Os trabalhos que concorrem aos prêmios Arce-
nologias e/ou soluções para otimização dos processos existentes, lorMittal de Aciaria, ArcelorMittal de Qualidade e Produ-
com melhoria da produtividade e da rentabilidade das usinas. tividade, Magnesita Refratários, Villares Metals, Samarco
A premiação será entregue no evento pertinente à área, Mineração, Vale e Votorantim Siderurgia estão em proces-
sendo 12 delas compostas por valor em dinheiro e certifi- so de avaliação.
PATROCINADORA PRÊMIO EVENTO TÍTULO DO TRABALHO AUTORES ASSOCIADOS
COMPANHIA Evolução microestrutural durante o Mônica Aline Magalhães Gurgel - UFF

BRASILEIRA DE 52º Seminário de processo de recozimento de um aço baixo Andersan dos Santos Paula - UFF
CBMM
METALURGIA E Laminação carbono com micro-adição de nióbio e Rodrigo Rocha de Meira - CSN
MINERAÇÃO - CBMM molibdênio laminado a frio Fernando Generoso Neiva Ferreira - CSN
Flávia Vieira Braga - Instituto Senai de Inovação em

Metalurgia e Ligas Especiais
Recristalização durante a simulação de
APERAM SOUTH APERAM SOUTH 70° Congresso Nilton José Lucinda de Oliveira - Instituto Senai de
AMERICA AMERICA
laminação por ensaios de torção de aço
Anual da ABM Inovação em Metalurgia e Ligas Especiais
inoxidável ferrítico estabilizado ao nióbio
Margareth Spangler Andrade - Instituto Senai de
Inovação em Metalurgia e Ligas Especiais
COMPANHIA
THARCÍSIO DAMY DE 70° Congresso Aumento da vida útil da área de disposição Roberto Seno Júnior - CBA
BRASILEIRA DE
SOUZA SANTOS Anual da ABM de resíduo de bauxita Rodrigo Aparecido Moreno - CBA
ALUMÍNIO - CBA
Luiz Antônio da Silva - CSP

COMPANHIA 36º Seminário Geração adicional na CTE-2 com gás natural
USINA PRESIDENTE Mauro Candido de Menezes - CSN
SIDERÚRGICA
VARGAS
de Balanços para redução de custo da energia elétrica
NACIONAL - CSN Altair Mantesso Ruela - CSN
Energéticos no grupo CSN
Marcelo José Alves - CSN
PRIMETALS Matheus Sexto Alexandre Pereira - CSN

PRIMETALS TECHNOLOGIES DE 19° Seminário de
TECHNOLOGIES AUTOMAÇÃO E TI
Sistema de controle de panelas da CSN Wellington Carlos Ritson - CSN
Automação
INDUSTRIAL Fernando Neves Francisquine - CSN
Atualizado em 2/6/2015
INCENTIVO À INICIAÇÃO
CIENTÍFICA 2015
PATROCINADORA PRÊMIO EVENTO TÍTULO DO TRABALHO AUTORES ASSOCIADOS
INCENTIVO À Elisa Araujo Santos Darsie - UFRGS

BRASMETAL INICIAÇÃO CIENTÍFICA Modelagem física da remoção de inclusões Paula Rodrigues Caumo - UFRGS
WAELZHOLZ - BRASMETAL
15° ENEMET
no distribuidor de lingotamento contínuo Magda Beatriz Galant François - UFRGS
WAELZHOLZ Antônio Cezar Faria Vilela - UFRGS

246
VISITAS TÉCNICAS
PROGRAMAÇÃO
■ ArcelorMittal Aços Longos - Juiz de Fora (MG) maiores fornecedoras de aços longos especiais do mundo. Tem
Uma das maiores produtoras de aços da América Latina, é lí- presença industrial em 14 países.
der sul-americana na produção de arames. Além do Brasil, tem
operações na Argentina, Costa Rica, e Trinidad e Tobago. No ■ Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
portfólio destaca-se o fio-máquina para steel cord (cordonéis de (Inmetro), Campus Xerém - Duque de Caxias (RJ)
aço para pneus radiais). Tem como missão fortalecer as empresas nacionais, aumentando
sua produtividade e a qualidade dos produtos e serviços. Ligado
■ Casa da Moeda do Brasil (CMB) – Santa Cruz (RJ) ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exte-
Opera há mais de 300 anos como empresa pública responsá- rior, atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de
vel pela produção do meio circulante brasileiro e de outros Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro).
produtos de segurança, como passaportes com chips e selos
fiscais. O complexo industrial é um dos maiores do gênero ■ Instituto Nacional de Tecnologia (INT) – Rio de Janeiro
no mundo. Atua junto ao setor produtivo de vários segmentos, como pe-
tróleo e gás e química verde, oferecendo soluções tecnológicas
■ Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), Unidade inovadoras e serviços técnicos especializados. Possui 23 labora-
Fundão – Rio de Janeiro tórios com profissionais altamente capacitados.
Seu foco é desenvolver e fornecer soluções tecnológicas voltadas
à geração, transmissão, distribuição e comercialização de ener- ■ Interfreight Logistics – Rio de Janeiro
gia elétrica no País. Referência no Brasil e no exterior, a institui- Oferece serviço de logística internacional, atendendo aos cinco
ção é a maior do gênero na América Latina, com um destacado continentes. Presente no Brasil desde 1996, possui filiais em vá-
quadro de especialistas. rias regiões, com uma sofisticada rede de comunicação e sistema
de tracking and tracing.
■ Centro de Tecnologia em Dutos (CTDUT) – Rio de Janeiro
Por meio de parceria entre Petrobras, Transpetro e PUC-RJ, ■ Laboratório de Ensaios Não Destrutivos, Corrosão e
atende à demanda do setor de dutos e terminais para a realiza- Soldagem (LNDC) – Rio de Janeiro
ção de demonstrações práticas, testes em escala real, qualificação As áreas de corrosão, ensaios não destrutivos, soldagem e meta-
técnica e estrutura tecnológica e laboratorial para pesquisa e de- lurgia física convergem na vocação maior do LNDC, que é atuar
senvolvimento (P&D) de inovações tecnológicas. de forma interdisciplinar para propor soluções para grandes es-
truturas da indústria do petróleo.
■Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) – Rio de Janeiro
Atua no desenvolvimento de tecnologia para o uso sustentável ■ Porto de Itaguaí (RJ)
dos recursos minerais. Desenvolve estudos sobre o aproveita- É um dos maiores e mais modernos portos da América Latina.
mento de fontes alternativas minerais, visando diminuir a de- Dedica-se ao atendimento do Distrito Industrial de Santa Cruz,
pendência de importação de fertilizantes. onde estão localizadas empresas dos segmentos siderúrgico, mi-
nerário entre outros.
■ Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Usina
Presidente Vargas - Volta Redonda (RJ) ■ ThyssenKrupp CSA - Santa Cruz (RJ)
É uma das maiores siderúrgicas integradas do Brasil, desenvol- Com capacidade para fabricar até 5 milhões t/ano de aço, di-
vendo produtos de alto valor agregado que abastecem a indústria reciona sua produção para as indústrias automotiva, de linha
automobilística, a construção civil, os fabricantes de eletrodo- branca (eletrodomésticos), dutos e tubos e de máquinas do seg-
mésticos e o setor de embalagens. Ocupa também o segundo lu- mento yellow line, como tratores, guindastes e escavadeiras.
gar na produção de minério de ferro no País.
■ Votorantim Siderurgia – Resende (RJ)
■Gerdau Cosigua - Santa Cruz (RJ) Produz e comercializa aços longos para os segmentos de constru-
A empresa faz parte do Grupo Gerdau e é responsável pela pro- ção civil e construção mecânica. Dispõe de outras duas usinas si-
dução de aço para construções. A Gerdau é uma das principais derúrgicas em operação, localizadas em Barra Mansa (RJ) e Três
empresas do segmento de aços longos nas Américas e uma das Lagoas (MS). O Grupo Votorantim atua em mais de 20 países.

247
INSCRIÇÕES
ABERTAS
45º
70º 52º 46º Redução 34º
Congresso Laminação Aciaria 16º Logística
Anual Minério de Ferro
3º
Aglomeração
36º
Balanços 19º 15º 6º 12º
Energéticos Automação ENEMET Trefilação Aço Inox
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O APP, que estará disponível para download gratuito no App selecionados aparecerão em ‘Minha agenda’. O aplicativo
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Apoio

250
TURNING THE GAME AROUND

A major journey of knowledge especially designed to those who do not want to stay away from
the arena where the competitiveness and innovation champions play
If you don’t run, fly. This old saying program”, ABM’s CEO Engineer Hora-
is probably the best way to describe cídio Leal Barbosa Filho says.
13 what is happening in today’s globa-
83 keynote
It will be like a great warm-up for
EVENTS lized world, where the future is near the day-to-day games, supported by
andinvited
spread over and actions are no longer an ele- approximately 850 technical-scien-
speakers
13,000 m2 ment of planning, but rather of stra- already confirmed
tific papers from the academy and
tegy. In this universe, playing around the industry. “It’s undeniably a great
with the ball is virtually an own goal. You moment for researchers and professors to
must be prepared to play like a champion – always. show their technical and scientific accomplishments,
The name of the game is now ABM WEEK 2015, La- while industry professionals exhibit innovations im-
tin America’s biggest technical and scientific plemented in their companies”, Leal adds.
event in the fields of metallurgy, mate- In practical terms, the ABM WEEK
rials and mining. It will take place in will be pretty much like an unfor-
Rio de Janeiro and will gather toge-
Experts from
3,000 ther experts from the whole world
gettable world championship, re-
ady to make history on the basis
Brazil
PEOPLE from 17th to 21st August. Around of the Association’s mission and
and
3,000 people are expected to come objectives. The master plenary ses- abroad
to this playing field full of ideas, ex- sions and the various other events
periences and top quality technical pa- will review the issues that usually hold
pers to turn the game in their favor in the increasingly the companies back in their strategic actions. Ex-
competitive environment of the major global players. perts will show you the way to do your homework
One of the most successful strategies to well and score high among the champions.
improve your chances of becoming a They are masters, doctors, executi-
real champion in performance indi- ves, technicians and businessmen
Union
More than cators is to master the technology, whose knowledge is a benchmark
across
850 develop the know-how and set up
a well trained, creative and inno-
among the world’s academic and
industrial communities. the production
Papers
vative team. In a way, such rules are Later on, we will provide details chain
behind ABM’s tactics and have inspi- of the technical background of the
red the event’s core theme – Technology team selected for the marathon that will
and Innovation for Competitiveness. offer an outstanding portfolio of knowledge, with
ABM’s mission of promoting people’s growth, the attractive matters of general interest. The goal is to
technical and scientific development and in- share knowledge with all the links of the business
novation will be a common underlying chain. “Customers and suppliers will be
element of the discussions during the face to face on breeding grounds for
Technology, four plenary sessions. “In their va- knowledge exchange, networking,
Networking,
Innovation ried dimensions, these plenary ses- business development and brand vi- business
human
and sions will be aligned to the debates sibility to all participants. Whoever opportunities
capital that will take place in each of the 13 wants to win must be in this cham- and visibility
events comprised in the ABM Week pions’ arena”, Leal points out.
ABM Week Especial - Ingles.indd 250 10/06/2015 17:10:23

251
MASTER PLENARY
255
GOOD PRACTICES AND

52
BENCHMARKING
nd
Rolling
257
Thinking about the existing technologies and knowledge

to enhance the business strategy focus
46th
Steelmaking
257
Benchmarking has already proven that matching your competitors’ per-
formance is not enough; what matters is your competitive edge. This prin-
45th ciple is behind the selection of both the experts that will participate in and
Ironmaking
the subjects of the master plenary sessions, whose target is to enhance the
16th
Iron Ore 258 business strategy focus.
3rd
Agglomeration ‘Impacts of water shortage on the mining and steel industry’, ‘The auto in-
dustry as a driver of innovation’ and ‘The Oil & Gas Industry’ will be the key
34th issues in the agenda and cover the industries represented by ABM. The fourth
Logistic theme – The engineer of the future: Worldwide outlook – is oriented toward
260
the team that actually takes the field, namely people.
Mastering technologies and processes to produce materials used in critical
36th environment is mandatory to meet the oil & gas industry requirements. With
Energy Balances
this in mind, we invited renowned experts from Europe, North America and
30th 260 Asia to present the state of the art in their respective regions with an aim to
Industrial Gas
encourage innovation in Brazil in terms of both solutions and know-how.

A sample of leading-edge technologies to produce advanced steels, alu-
19th minum, aluminum alloys, plastics and stamped parts will be discussed du-
Industrial IT
and 261 ring the auto industry plenary. Those players that do not follow the trend
Automation will be out of the game; and those who have taken the lead must work at
full throttle while looking at the rear-view mirror and holding the steering
15th wheel tightly.
ENEMET
262 The water supply crisis, the Mining Conference key issue, is a warning
against waste and a challenge to change our renewable goods consumption
patterns in view of the limited availability of such goods. By reviewing the
day-to-day business in the mining industry, the panelists will certainly push
6th the corporate world for a paradigm shift. If we want to prevent even more
Wire
Drawing 263 serious consequences to the planet, the mining production chain will have to
use natural resources in a really sustainable way.
In the current scenario, one cannot live with bench players. The corpo-
rate world calls for players with suitable technical background, capabilities
263 and skills to win the game, even when playing away from home. The panel
‘Talents’ will certainly confront the tactics adopted by universities to edu-
cate champion engineers.

252
MINING AND IRONMAKING nomic vehicles, with lower emissions and at a reasonable price. In
this Plenary, experts will present a comparative scenario of the ap-
plication of composite, ferrous and non-ferrous materials in the
Monday, 17th August, from 10:40 to 13:00 auto industry. Moreover, they will give the attendees a broader
view of the potentials and limitations of different raw materials
IMPACTS OF WATER SHORTAGE ON THE in the struggle for competitive, sustainable solutions to meet the
MINING AND STEEL INDUSTRY industry requirements.
Water shortage across the planet, exacerbated by local droughts, is COORDINATOR

the most recent risk factor for economic activities, particularly in Francisco Coutinho Dornelas, advisor to the CEO of ArcelorMittal Aços Planos
América do Sul.
the case of water-intensive industries, like steel and mining. This
is why the first ABM WEEK Plenary will focus on this matter. The MODERATOR
participants will review this topic from the standpoint of economic, Ricardo Reimer, member of the Executive Board of SAE do Brasil and the Higher
social and environmental sustainability, in addition to sharing suc- Council of Sindipeças and Abipeças associations.
cessful experiences, ideas and expertise. One of the goals is to ra-
Car Safety in Latin America: Aiming to 2020
tionalize the use of renewable resources through clean technologies
Alejandro Furas, Technical Director with Global NCAP and Latin NCAP. Industrial
that generate less waste and actually contribute to the value chain.
and mechanical engineer from Universidad de la Republica – Udelar (Uruguay), he
COORDINATOR developed a biofuel from microalgae, named Algasoil.
Virginia Ciminelli, Professor at UFMG’s (Federal University of Minas Gerais) Future of AHSS application at Brazilian car body – Year 2020 vision
Department of Materials and Metallurgical Engineering and director of the National
Jesse Paegle, Research & Development manager with Gestamp. Chemical
Institute of Science and Technology in Mineral Resources, Water and Biodiversity.
engineer with post-graduation in automotive technologies, he is in charge of
MODERATOR structural car body design at Gestamp’s Engineering Center for the Mercosul.
Maria Jose Gazzi Salum, Doctor, Professor at the Department of Engineering of UFMG.
Technological Innovation in Aluminum Manufacturing and Joining
Impacts of Water Shortage on the Mining and Steel Industry Processes for the Automotive Industry
Paulo Roberto Haddad, CEO of Phorum Consultoria e Pesquisas em Economia. Celso Soares, Alcoa’s rolled products director for Latin America and the
Economist, Professor Emeritus at UFMG, consultant with the World Bank and former
Caribbean. He joined Alcoa in 1986 and has ever since worked in the Primary
Planning and Finance Minister (1992-1993).
Products and Extruded Products sectors of the company, in addition to holding a
Water Resources and Mining – Outlook and Samarco’s Experience leading position in Alcoa plants in Italy and Hungary for 10 years.
Denilson Rodrigues de Araujo, general manager for Technology and Eco-
efficiency at Samarco Mineração. Metallurgical engineer, Master in Metallurgical Innovation in plastic applications in the automotive industry
and Mining Engineering and Doctor in Materials and Metallurgical Engineering. Eduardo Girote, Marketing manager at the Innovative Plastics Division of Sabic
América do Sul. Materials engineer with experience in the United States and France.
Zero Water Intake in Non-Ferrous Metallurgy
Adelson Dias de Souza, General Manager for Polymetals Technology with Metallurgical Challenges in the Development and Production of
Votorantim Metais. Chemical engineer, with MBA in Business Management from Modern Steels for the Automotive Industry
FGV/Ohio University (USA) and Doctor’s degree in Industrial Processes. Debanshu Bhattacharya, Product Research Director with ArcelorMittal, Chicago
The Intelligent Use of Water (USA). Engineer, Ph.D., post-doctoral degree and world vehicle safety specialist. He
Evandro Schmidt Pause, Paranapanema’s Industrial and Project Manager. worked in the development of advanced steels, including IF steels and AHSS.
Executive with 22 years of experience in the operational area of multinational and
Brazilian players in the agribusiness and metals industries.
METALLURGY
METALLURGY AND MATERIALS Wednesday, 19th August, from 10:40 to 13:10
Tuesday, 18th August, from 10:40 to 12:50 THE OIL & GAS INDUSTRY
THE AUTO INDUSTRY AS A DRIVER OF
INNOVATION One of the biggest challenges faced by producers of ferrous and
non-ferrous metals is to meet the critical application require-
What to expect from the automotive market in the near future? It ments in industries like the oil & gas. In practical terms, it means
is well known that consumers look for increasingly safe and eco- to develop and provide increasingly higher value-added products

253
with enhanced fatigue and corrosion resistance and whose thick-

ness does not result in shorter operating life of offshore rigs un- TALENTS
der the effect of seawater and temperature variations. This plenary
will count on the participation of renowned experts from Europe,
Thursday, 20th August, from 10:40 to 12:40
North America and Asia, and it will review the state of the art in
technologies and processes to facilitate the application of mate- THE ENGINEER OF THE FUTURE:
rials sciences in the development of products to meet the oil & gas WORLDWIDE OUTLOOK
industry’s quality requirements.
There was a time when a solid technical background was the
COORDINATOR AND MODERATOR - Marcelo Carboni, Technology only requirement to be a good professional. This is still a pre-
Development manager of CBMM. requisite, but the challenges of globalization require mobility
Development of Materials for the Pre-Salt Oil Layer and communication skills to operate in different markets with
Carlos José Bandeira de Mello Joia, senior plant engineer, master different cultures. In such a context, the professionals, espe-
consultant at Petrobras’ Research & Development Center – Corrosion, Materials cially engineers, are expected to show an entrepreneurial pro-
Technology and Non-Destructive Testing Department. Graduate metallurgical file and be proactive and particularly capable of turning theory
engineer, he joined Petrobras in 1979. into know-how to come up with innovative solutions that add
value to the business. This Plenary will discuss a few cases to
Technical Piping Requirements in the Oil & Gas Industry illustrate the approach adopted in other countries and review
Ilson Palmieri Baptista, senior plant engineer and consultant. Baptista holds a the position of Brazilian universities vis-à-vis the international
Master’s degree in Materials and Metallurgical Engineering (major in Corrosion) and trend, with a view to achieve a qualitative leap in terms of cur-
a specialization in Equipment engineering (inspection) from Petrobras University. riculum framework. The ultimate goal is to spread knowledge
Low-Mn Sour Service HTP Linepipe Steelmaking and Casting at to meet the most recent requirements in the world of work,
AMLC, Mexico: Review of processing and quality controls particularly in industries where the players are more exposed
Jorge Nieto Morales, Quality Director of ArcelorMittal Mexico. Graduate to international competition.
metallurgical engineer with over 25 years of experience in the steel industry, he has
already worked in several countries, like Malaysia, Romania and Czech Republic.
COORDINATOR AND MODERATOR
Rafael Agnelli Mesquita, consultant of CBMM, Doctor, Professor and
Recent Developments and Applications of Plates for Pipelines and collaborator of Master’s in Engineering Program at the Engineering University
Offshore Structurals Nove de Julho.
Volker Schwinn, Chief R&D Officer at Dillinger Hütte’s Plate and Offshore
The Steel Industry’s Requirements for an Engineer: Gerdau’s View
Structure Design Division. Holding a Master’s degree in Materials Science, he
Carmine Sarao Neto, Chief Administrative and People Officer at Gerdau.
joined the German steelmaker in 1983. In 1999, he became responsible for research
Electrical engineer with post graduation in Business Administration and Human
and development of thermo-mechanical rolled products.
Resources from Michigan Business School. With more than 30 years of experience in
Development of High Performance Pipeline Steels Using HTP the industrial area, he has worked in companies like Kodak and Embraer..
Concept in China
Engineering Education at MIT
Shang Chengjia, Director of the Department of Materials Physics and Chemistry
Donald Sadoway, Professor at Massachusetts Institute of Technology’s
at the University of Science & Technology (USTB), Beijing, China, and Chief Scientist
Department of Engineering and Materials Chemistry. Ph.D. in Chemical
at the Innovation Center of Steel Technology. He has Master’s and Doctor’s degrees
Metallurgy, author of over 150 scientific papers and holder of 19 U.S. patents. In
from USTB and won the Charlse Hatchett Award from the Institute of Materials
2012, he was named by Time magazine as one of the 100 Most Influential People
Minerals and Mining (IOMMM) in 2011.
in the World.
Development of Seamless Tubes for the Oil & Gas Industry
Interaction between Academy, Industry and Government: The
(methodology to meet the new challenges)
Postech case
Cesar Afonso Weis Olea, senior engineer in the Automatic Rolling Department
Hansoo Kim, Professor at the Graduate Institute of Ferrous Technology of Pohang
at Vallourec Tubos do Brasil. He holds a Doctor’s degree in Welding Metallurgy
University of Science and Technology (Gift Postech). Specialist in low-density steels,
from the Ruhr Universität, Bochum/Germany. At Vallourec, he works in research &
novel ferrous alloy design and physical metallurgy of steels. Researcher with Japan’s
development and quality.
NIMS from 2003 to 2006. PhD, MS from Postech.
Development of High-Strength Pipeline Steels for Sour Service
An overview of the Brazilian universities and their methodologies
Ricardo Miranda Alé, product specialist at Usiminas’ Customer Service
Evando Mirra de Paula e Silva, Professor at the Federal University of Minas
Department. He is graduate metallurgical engineer and holds a Master’s degree in
Gerais (UFMG). Director of Brazil’s National Academy of Engineering and member of
Metallurgical Engineering and a Doctor’s Degree in Sciences. He works at Usiminas
the Brazilian Academy of Sciences.
since 1979 and during this time he was involved in research and development
activities for 30 years.

254
ABM HIGHLIGHTS Tuesday, 18th August, from 17:30 to 19:10
PROGRAM
• Address by the president of ABM WEEK Master Committee, • Address by the chairman of ABM’s Board of Directors,
Jorge Luiz Ribeiro de Oliveira (ArcelorMittal Tubarão) Albano Chagas Vieira
• Presentation of the ‘Vicente Chiaverini – Merit in Pro- • Lecture by the president of Embrapii – Brazilian Associa-
cesses’ Medal awarded to engineer Fernando José Gomes tion for Industrial Innovation and Research, João Fernan-
Landgraf, president of IPT do Gomes de Oliveira
• Presentation of the ‘ABM Merit’ medal awarded to Vale • Cocktail party and show
• Address by the CEO of ABM, Horacidio Leal Barbosa Filho
“VICENTE CHIAVERINI” MEDAL – MERIT IN PROCESSES ABM MERIT MEDAL
Fernando José Gomes Landgraf, President of the Technological Vale S.A.

Research Institute of São Paulo State – IPT. Vale was one the of the first member companies of ABM. Headquar-
Holding Professorship and Doctor’s degree in Metallurgical Enginee- tered in Brazil, the company was set up in 1942 to exploit iron ore in
ring from USP’s Polytechnic School, Landgraf is associate Pro- the region of Itabira (state of Minas Gerais) and is nowadays
fessor at the University of São Paulo’s Polytechnic School. a global miner with operations in 13 Brazilian states
With extensive experience in magnetic behavior of and 30 countries in five continents. It operates nine
materials, he has worked in the field of rolling and port terminals and a rail network with in excess of
processing of electric steels particulate matters and The homage ceremonies 10,000 kilometers, and employs approximately
bonded magnets, having investigated the relations will be the highlight of 120,000 people.
between material processing, microstructure and this Plenary, as it recognizes Vale is deemed the world’s third biggest player in
crystal structure on one side and magnetic pro- the efforts of member entities the mining industry, ranking first in iron ore and
perties on the other side. and professionals that have second in nickel. It produces also pellets, coal, co-
Member of ABM since 1978, he has been repre- contributed to the industry pper, fertilizers, manganese and ferro-alloys.
sentative of all the members and of a sponsoring development and the In Brazil, it operates four fully integrated sys-
member, as well as member of the board and direc- Association’s growth. tems consisting of mines, railroads, pellet plants
tor of the Technical Division for Materials Science and and seaport terminals (North, South, Southeast and
Engineering. Moreover, he was a member of the Editorial Midwest Systems). Vale is also the biggest Brazilian lo-
Board and coordinator of the Technical Section of ABM Ma- gistic operator.
gazine for 10 years. He currently teaches courses promoted by ABM.
He had already been recognized by ABM for his successful career
when he was granted the Brasimet Award in 2002.
START-UPS Wednesday, 19th August, from 18:20 to 19:10
PROGRAM
■ Lecture ‘Innovate or Die Trying’ nowned and has become the main internet B2B group in the conti-
nent. With offices in Belo Horizonte, São Paulo and Buenos Aires,
Gustavo Caetano is the founder and CEO of Samba Tech, a
it provides solutions to more than 500 clients in several countries.
start-up from Minas Gerais that holds a leading position in on-
-line video solutions in Latin America. • Named one of the top 10 young innovators in Brazil by MIT
Because of his innovative and daring style he has already been in- in 2015
vited to share his experiences in events at UNO, MIT (Massachuset- • Chosen Best Founder by The Next Web in 2012
ts Institute of Technology) and NASDAQ, among others. Caetano • Named Successful Entrepreneur by PEGN (Pequenas Empre-
will point out in his lecture what companies, leaders and professio- sas e Grandes Negócios) magazine and Visa
nals should do to innovate, maximize opportunities and stand out ■ Start-up Case – to be defined
in an increasingly competitive and uncertain market scenario.
Set up six years ago, Samba Tech is nowadays internationally re- ■ Cocktail party and show

255
Technical sessions (sub-themes):

• Surface engineering
PRELIMINARY PROGRAM
• Casting
• Powder Metallurgy
AUGUST 17 | Monday
AUGUST 18 | Tuesday
FUNDAMENTALS
MANAGEMENT
Keynote speaker - John Speer, Professor at Colorado
Keynote speaker - Adriano Roberto de Lima, managing
School of Mines (USA). ‘Quenching and Partitioning Heat
partner of Inmetrics. ‘Systematic innovation in practice’
Treatment of Steel’
Invited lecture - Fernando José Gomes Landgraf, president
Invited lecture - Armando Fernandez, director of the
of IPT – Technological Research Institute. ‘Innovation Goals
Atomic Center Laboratory, Bariloche (Argentina).
in the Strategic Planning of a Research Institute’
‘Application of thermodynamics and phase diagrams to the
development and processing of materials’ *Plenary Session - ‘The auto industry as a driver of innovation’
Invited lecture - Henara Lillian Costa Murray, Associate
Professor at the Federal University of Uberlândia – UFU.
• Innovation Management
‘Surface texturing for tribological applications’
• Environmental Management and Waste Recovery and
Invited lecture - Luiz Carlos Rolim Lopes, Professor Treatment
at Federal Fluminense University – UFF. ‘Applications • Wastes
of Numerical Simulation in Studies on Fretting and • Systemic Management
Fretting Fatigue’
FUNDAMENTALS
Invited lecture - Juan Manuel Pardal, Assistant
• Application of Thermodynamics and Phase Diagrams
Professor at Federal Fluminense University – UFF.
• Fracture Mechanics and Structural Integrity
‘Non-destructive microstructural degradation
• Physical Metallurgy and High-Temperature Behavior of
characterization of a inert gas generator tube sheet
Materials
built from AISI 310S steel’
• Tribology
• Corrosion Technical sessions (sub-themes):
• Corrosion
PROCESSES
Keynote speaker - Christian Geerkens, executive PROCESSOS
vice president of SMS Siemag AG. ‘Belt Casting Invited lecture - Roberto Cerrini Villas Bôas, emeritus
technology – Experiences based on the worldwide researcher at Cetem/Cyted. ‘Robust Engineering and
first BCT caster’ Sustainability in the Mining Industry: Solutions and
Invited lecture - João Francisco Batista Pereira, senior Propositions’
product specialist with Usiminas. ‘Hot forming of steel’ Invited lecture - Lirio Schaeffer (to be confirmed),
Invited lecture - André Paulo Tschiptschin, Professor Professor at Federal University of Rio Grande do Sul –
at São Paulo University (USP). ‘Surface engineering UFRGS. ‘Forging’
applied to stainless steels’ Technical sessions (sub-themes):
Invited lecture - Fernando Cezar Lee Tavares, • Forging
regional technical director of Abifa (Brazilian • Heat Treatment
Foundry Association). ‘Casting’ • Ore Mining and Processing

256
PRODUCTS Technical sessions (sub-themes):

Invited lecture - Cynthia Morais Gomes, research group • Welding
leader with BAM - Federal Institute For Materials Research
PRODUCTS
and Testing. ‘Additive Manufacturing/ 3D Printing of
ceramics: state of the art and new developments’ Technical sessions (sub-themes):
• Polymeric and Ceramic Materials
• Polymeric and Ceramic Materials *Start-ups
• Ferrous Metal Products
*Cocktail party and show
*ABM Highlights
AUGUST 20 | Thursday
FUNDAMENTALS
AUGUST 19 | Wednesday Invited lecture - Hauke Joachim Springer, head of
research group at Max Planck Institut für Eisenforschung -
MANAGEMENT GmbH. ‘Alloy design and processing routes for novel
Invited lecture - Celso de Azevedo, CEO of Assetsman. high modulus steels’
‘The contribution of Industrial Asset Management in capital-
intensive companies in the mining and steel industry’ Technical sessions (sub-themes):
• Physical Metallurgy and High-Temperature Behavior
Invited lecture - John Edward Bygrave, director of Komarek.
of Materials
‘Environmental management and waste recovery and treatment’
Invited lecture - João Chiabi Duarte (to be confirmed), PROCESSES
general manager with ArcelorMittal. ‘Environmental Invited lecture - Udo Fiorini, director and editor of SF
management and waste recovery and treatment’ Editora – Industrial Heating magazine. ‘Heat treatment in
Brazil from the standpoint of global trends’
• Maintenance and Asset Management Technical sessions (sub-themes):
• Environmental Management and Waste Recovery • Heat Treatment
and Treatment
MANAGEMENT
*Plenary Session - ‘The Oil & Gas Industry’
FUNDAMENTALS • Systemic Management
Keynote speaker - Hansoo Kim, Professor at Postech. ‘Low-
PRODUCTS
density alloy steels with increased strength and ductility by use
of Intermetallic nanoparticles’ Technical sessions (sub-themes):
• Polymeric and Ceramic Materials
• Non-Ferrous Metal Products
• Nanotechnology
• Shape Memory Materials GRANT OF TECHNICAL REC OGNITION AWARDS
70th ANNIVERSARY CELEBRATION

PROCESSES
Invited lecture - Sérgio de Traglia Amâncio Filho, research
group leader at Helmholtz-Zentrum Geesthacht. ‘Joining of
Lightweight Metal-Composite Hybrid Structures: changing the *Activities common to the 13 events.
status quo through Innovation’ Plenary Sessions, pages 251 - 253; ABM Highlights, page 254; Start-up, page 254

257
52nd 46th
Rolling Steelmaking
PRELIMINARY PROGRAM PRELIMINARY PROGRAM
AUGUST 18 | Tuesday AUGUST 18 | Tuesday
Opening ceremony Opening ceremony

• Address: coordinator José Herbert Dolabela da Silveira • Address: coordinator José Roberto Bolota (Lianfox)
• Homage: Aristidis Betzios (Danieli)
(Gerdau Açominas)
• Presentation of the ArcelorMittal Steelmaking Technical
• Homage: Flávio Dialetachi (Metalserv Representações) Recognition Award
• Presentation of the CBMM Technical Recognition Award • Lecture: to be defined
• Lecture: ‘Rolling Mills’ – Gerlinde Djumlija, vice-president
*Plenary Session - ‘The auto industry as a driver of innovation’
of Primetals Technologies – Austria
Round Table
*Plenary Session - ‘The auto industry as a driver of innovation’ ‘Waste and co-product management’
Coordinator and moderator: Delmar Barros Ribeiro –
Technical Sessions consultant (DR1)
Lecturers:
*ABM Highlights • Caetano Marciano de Souza, Professor at Federal
University of Viçosa (UFV)
*Cocktail party and show • Fernando Machado Ramos, Harsco’s co-product manager
• Jorge Madias, director of Metallon
AUGUST 19 | Wednesday *ABM Highlights

Lecture
‘Press Hardened Steels: a new steels family developed for the
Automotive increasing requirements in safety performances AUGUST 19 | Wednesday
and C02 reduction’ - Pascal Drillet, Service Manager for
Lecture
Press Hardening Steels at ArcelorMittal Maizières-lès- ‘Modern Process Control and Energy Saving’
Metz, France Florian Kongoli, CEO of Flogen Technologies Inc.
*Plenary Session - ‘The Oil & Gas Industry’ Technical Sessions

Technical Sessions
*Start-ups
*Start-ups
20 DE AGOSTO | Thursday
*Plenary Session - ‘The engineer of the future: Worldwide outlook’
Technical Sessions
Technical Sessions
*Plenary Session - ‘The engineer of the future:
*Activities common to the 13 events.
Worldwide outlook’ Plenary Sessions, pages 251 - 253; ABM Highlights, page 254; Start-up, page 254

258
45th
Ironmaking
AUGUST 19 | Wednesday
PRELIMINARY PROGRAM
Keynote speaker
‘Ironmaking Technology: Development to advanced techno-
logies and evolution to next-generation processes’ - Pinakin
AUGUST 17 | Monday Chaubal, general manager at ArcelorMittal – Chicago (USA)

Opening ceremony
• Addresses by: coordinators Helênio Resende Silva Junior
*Start-ups
(Paul Wurth) and Sidiney Nascimento Silva (CSN)
• Homage: José de Souza Carvalho (Usiminas) *Cocktail party and show
• Presentation of Vale and Samarco Technical
Recognition Awards
• Opening lecture: ‘Risks in the mining and metals business’ -
Daniel de Araujo Peixoto, director with Ernest & Young
*Plenary Session - ‘Impacts of water shortage on the mining

16th
and steel industry’ Iron Ore
Keynote speaker PRELIMINARY PROGRAM

‘Viscosity of blast furnace slag’ - Lei Gan, Assistant Professor
at Jiangxi University of Science and Technology, China
AUGUST 17 | Monday
Technical Sessions
Opening ceremony
AUGUST 18 | Tuesday • Addresses by: coordinators Denilson Rodrigues de
Araujo (CSN) and Helio Cardoso Pereira (Samarco)
Lectures • Homage: Armando Corrêa de Araújo (ArcelorMittal, France)
• ‘2015/2016 Trends in the Mining Industry’ – Phil Hopwood, • Presentation of Vale and Samarco Technical
Deloitte’s global leader for the Mining Industry Recognition Awards
• Lecture: ‘Risks in the mining and metals business’ - Daniel
*Plenary Session - ‘The auto industry as a driver of innovation’ de Araujo Peixoto, director with Ernest & Young
Keynote speaker *Plenary Session - ‘Impacts of water shortage on the mining

‘ULCOS - Recent Developments and next steps’ - Koen Meijer, and steel industry’
project manager with Tata Steel Europe
IABM Lecture
Technical Sessions ‘Mineropeças Catalogue’ - José Carlos D’Abreu, professor at
PUC/Rio
*ABM Highlights
Technical Sessions

Plenary Sessions, pages 251 - 253; ABM Highlights, page 254; Start-up, page 254

259
AUGUST 18 | Tuesday *Plenary Session - ‘Impacts of water shortage on the mining

and steel industry’
Lectures
Technical Sessions
• ‘2015/2016 Trends in the Mining Industry’ – Phil Hopwood,
Deloitte’s global leader for the Mining Industry Keynote speaker
‘Innovations in iron ore sinter plants’ – Hamilton Pimenta,
*Plenary Session - ‘The auto industry as a driver of innovation’ Vale’s Americas Assistance manager
Technical Sessions
AUGUST 18 | Tuesday
*ABM Highlights
Lectures
• ‘2015/2016 Trends in the Mining Industry’ – Phil Hopwood,
Deloitte’s global leader for the Mining Industry
Keynote speaker
Technical Sessions
‘Ironmaking Technology: Development to advanced techno-
logies and evolution to next-generation processes’ - Pinakin *ABM Highlights
Chaubal, general manager at ArcelorMittal – Chicago (USA)
Technical Sessions AUGUST 19 | Wednesday
*Start-ups Keynote speaker

‘Vale’s experience in the operation of rotary kiln and traveling
grate pelletizing furnaces – Pros and Cons’ – Jailson
Francisqueto, technical unit manager with Vale.
3rd Technical Sessions

Agglomeration
*Start-ups
PRELIMINARY PROGRAM

AUGUST 17 | Monday
Opening ceremony
• Addresses by: coordinators Kioshi Marcio Kaneko (Vale)
and Maycon Athayde (Samarco)
• Homage: Cristovam Paes (Fundação Gorceix)
• Lecture: ‘Risks in the mining and metals business’ - Daniel
de Araujo Peixoto, director with Ernest & Young Plenary Sessions, pages 251 - 253; ABM Highlights, page 254; Start-up, page 254

260
Poster Session
34th
Logistic
PRELIMINARY PROGRAM
Interview Forum
‘‘Optimization of shipping systems’
AUGUST 18 | Tuesday Guest: Antonio José Bacelar Teixeira, president of Anut –
National Association of Cargo Shipping Users
Opening ceremony Moderator: João Mario Lourenço, International Logistic
• Address by: coordinator Carlos Antonio Fernandes director at CSN – to be confirmed.
(Primvs Inter Pares – Management Solutions) Debaters: Valter Luís de Souza, CEO of Tora Transportes
• Homage: Rogério Naves Rezende (Naves Consultores Julio Fontana Neto, CEO of Cosan Logística
Associados and FDC) Luis Guilherme Caiado Sodre, Director for Ports at CSN
• Lecture: ‘The Impact of Logistics in Brazil’ – Manoel Reis, André Luiz Santana Leal, General Commercial manager
PhD and Professor at FGV with VLI Logística

36th
Technical Sessions Energy Balances
30th
Industrial Gas
*ABM Highlights PRELIMINARY PROGRAM
AUGUST 18 | Tuesday
Opening ceremony
Lecture • Addresses by: Fabricio Luis R. Cesário (ThyssenKrupp)
‘Compliance – Anticorruption law and its impacts on and Rodrigo Alberto M. Gomes (Votorantim Metais)
companies’ – Nara Borgo, criminal lawyer and founder – coordinators of the 36th Seminar on Global Energy
partner of ECOampliance – to be confirmed Balances and Utilities
• Addresses by: Carlos Kfouri (Linde Gases) and Carlos
Technical Sessions
Sadao Shiratsu (Sadao Engenaria e Consultoria) –
*Plenary Session - ‘The Oil & Gas Industry’ coordinators of the 30th Meeting of Industrial Gas
Producers and Consumers
*Start-ups • Presentation of the Usina Presidente Vargas Award
granted by Companhia Siderúrgica Nacional – CSN
• Homage to Luiz Enrique Sturião (ArcelorMittal Tubarão)
• Lecture ‘Technology and Innovation for Competitiveness’ by
AUGUST 20 | Thursday Rodrigo Alberto Moreira Gomes, corporate manager for
Innovation, Technology and Energy with Votorantim Metais
Mini Forum
‘Engaging shipping carriers’ *Plenary Session - ‘The auto industry as a driver of innovation’
Coordinator: Carlos Antonio Fernandes (Primvs Inter Pares
– Management Solutions)
Guests to be confirmed Plenary Sessions, pages 251 - 253; ABM Highlights, page 254; Start-up, page 254

261
Technical Sessions • Homage: Sérgio de Souza Mendes (ArcelorMittal Tubarão)

• Presentation of Primetals Technologies Industrial IT and
*ABM Highlights
Automation Award
*Cocktail party and show • Lecture: ‘Micro sensors for environmental monitoring’
- Paulo Antonio de Souza, deputy flagship & science
director with CSIRO (Australia)
Technical Sessions
Round Table
*Plenary Session - ‘The Oil & Gas Industry’ ‘Industrial AT & IT: Innovation for competitive edge’
Interview Forum Moderator: Januário A. H. Gorga, director of Jahgor
‘Innovative solutions in water and energy management Automação
in the industry’ Debaters: Paulo Antonio de Souza, deputy flagship &
Moderator: Fabrício Luis Rodrigues Cesário, general science director with CSIRO (Au) - Constantino Seixas
manager for Infrastructure, Engineering and Maintenance Filho, managing director at Accenture - Eduardo Fagundes,
Center at ThyssenKrupp Executive officer at NMentors - Mauricio Kurckant, general
Guest: Luiz Pinguelli Rosa, director of COPPE manager with Arc Advisory Group
Debaters already confirmed: Paulo Cruz, Vale’s manager for
*ABM Highlights
Energy Efficiency and Electric systems, and David Canassa,
Corporate Sustainability manager with Votorantim Industrial *Cocktail party and show
*Start-ups
Lecture
AUGUST 20 | Thursday ‘Process Robotics in the Ore and Steel Production Chain and
Foundry Industries’ - Zenilson Novelli, CEO of Robotics
Technical Sessions Engenharia
Energy Balance Technical Sessions
*Plenary Session - ‘The engineer of the future: Worldwide outlook’ *Plenary Session - ‘The Oil & Gas Industry’
*Start-ups

19th
Industrial IT
and
Automation
PRELIMINARY PROGRAM

AUGUST 18 | Tuesday
Technical Sessions
Opening ceremony
• Addresses by: coordinators Resilene Mansur (CSN) and
Sérgio de Souza Mendes (ArcelorMittal Tubarão) Plenary Sessions, pages 251 - 253; ABM Highlights, page 254; Start-up, page 254

262
15th
ENEMET
PRELIMINARY PROGRAM
Lecture
‘Nanocomposites Containing Conductive Polymers’ - Everaldo
Carlos Venancio, Professor at UFABC
AUGUST 17 | Monday
Technical Sessions
Opening ceremony *Plenary Session - ‘The Oil & Gas Industry’

• Welcome address by: Jorge Costa Silva Filho, coordinator,
Science without Borders program
and Willy Ank de Morais, general coordinator)
Students that will report their experiences
• Homage: Paula Letícia Corrêa de Toledo Cury (EEL/USP)
• Andrey Escala Alves - UENF
• Presentation of Brasmetal Waelzholz Undergraduate
• Darlan Dias Coelho - FaEnge/UEMG
Research Award
• Fabiano da Silva Lima - UFC
• Lecture: ‘Conquering myself!’ – Felipe R. Lopes, chairman
• Henrique Alencar Moreira - UFC
of the Board of Directors of Brasil Junior
• Milena Kellen Oliveira Mendes - UFOP
*Plenary Session - ‘Impacts of water shortage on the mining • Murillo José da Costa Monteiro - EEL/USP
and steel industry’
*Start-ups
Integration activities
Lectures
• ‘Refractory materials’ – Fernando Vernili, Professor at USP AUGUST 20 | Thursday
• ‘Biomaterials: Applications and outlook’ – Rossana Thiré,
Professor at UFRJ Lecture
‘‘Technical or Managerial Career? Is it possible to reconcile
Sports Tournament
both areas? What to do upon graduation?’ - Ricardo
Henrique Leal, Assistant Professor at UFF
AUGUST 18 | Tuesday
Technical Sessions
Lecture *Plenary Session - ‘The engineer of the future: Worldwide outlook’

‘The automotive industry as a driver of materials innovation’
- Mauro de Souza Paraíso, material quality manager with HR Round
Mercedes Benz do Brasil ArcelorMittal / CBMM / Gerdau
Technical Sessions
Lecture
‘How design and materials engineering are creating solutions for the
circular economy’ – Guilherme Brammer, CEO of Wise Waste
*ABM Highlights
*Cocktail party and show *Activities common to the 13 events.

Plenary Sessions, pages 251 - 253; ABM Highlights, page 254; Start-up, page 254

263
Guests:
6th
Wire • Francisco Henrique Enciso Lopez, technical consultant
Drawing with Inbra Indústrias Químicas
PRELIMINARY PROGRAM • Mauricio Sant’ana, director of Produtec
• Marcelo Stahlschmidt, consultant
Opening ceremony
• Welcome address by: coordinators Marcos Alberto Pinto (Ger- PRELIMINARY PROGRAM
dau) and Iran Oliveira de Medeiros (Votorantim Industrial)
• Homage: Salvador Mafra Filho (Votorantim Siderurgia)
• Presentation of Wire Drawing Technical Recognition
AUGUST 18 | Tuesday
Award sponsored by Votorantim Siderurgia
Opening ceremony
• Lecture: to be defined
• Address by: coordinator Celso Barbosa technical consultant
*Plenary Session - ‘The Oil & Gas Industry’ with Abinox (Brazilian Stainless Steel Association)
• Homage: Celso Barbosa technical consultant with Abinox
Technical Sessions • Lecture: ‘New trends for stainless steels in the automotive
Round Table segment’ – Pierre Olivier, head of department of Aperam
‘Productivity through maximum equipment efficiency’ Research Center (Fra)
Moderator: Iran Medeiros, Product and Process manager *Plenary Session - ‘The auto industry as a driver of innovation’
with Votorantim Siderurgia
Guests: Technical Sessions
• Maintenance: Celso Azevedo, Assetsman CEO
*ABM Highlights
• Training: Carolina Sartori Marzullo, consultant on
Knowledge with Votorantim Siderurgia *Cocktail party and show
• Process Engineering: Guido Kellmann, Administrative
Director of Traxit
• Equipment Engineering: José Cornet and Pedro Pozo,
Technical and Commercial directors of Mario Frigerio
Lecture
*Start-ups ‘Outlooks and challenges for stainless steel long products
- Marc Mantell, Professor at the Department of Metal
Physics, Grenoble INP/Ugitech (France)
Technical Sessions
Lecture
’Wire drawing lubricants – Trends and application’ - *Start-ups
Francisco Henrique Enciso Lopez, technical consultant
with Inbra Indústrias Químicas
Technical Sessions AUGUST 20 | Thursday

Curso
Open Consulting ‘Corrosão em aços inoxidável’
‘Wear on wire-drawing dies’ Zehbour Panossian, pesquisadora do IPT
Moderator: Marcos Pinto, Technical Industrial consultant
with Gerdau Poster Session

264
AWARDS
TECHNICAL RECOGNITION
AWARDS 2015
The best works presented during ABM events in 2014 will amount plus a certificate, totaling in excess of R$ 100,000.
be granted a Technical Recognition Award created by the As- The exception is the Primetals Automation Award, which,
sociation and sponsored by different member companies. for the past 15 years, has been a free-of-charge technical vi-
The authors of 13 technical contributions that stood out sit to Europe.
in the development of new technologies and/or solutions The award committees have already selected the winners
to optimize existing processes, with the resulting improve- for some of the awards, as can be seen below.
ment in steel mill productivity and profitability, will take The nominated papers for the ArcelorMittal Steelmaking,
the stage. ArcelorMittal Quality and Productivity, Magnesita Refra-
The awarding ceremony will take place during the corres- tários, Villares Metals, Samarco Mineração, Vale and Voto-
ponding event of each area. Twelve awards consist of a cash rantim Siderurgia awards are still under evaluation.
SPONSOR AWARD NAME EVENT WINNER PAPER AUTHORS
COMPANHIA Microstructural evolution during intercritic Mônica Aline Magalhães Gurgel - UFF
BRASILEIRA DE 52nd Rolling annealing process of a cold rolled low Andersan dos Santos Paula - UFF
CBMM
METALURGIA E Seminar carbon steel with niobium and molybdenum Rodrigo Rocha de Meira - CSN
MINERAÇÃO - CBMM micro-addition Fernando Generoso Neiva Ferreira - CSN
Flávia Vieira Braga - Instituto Senai de Inovação em

Metalurgia e Ligas Especiais
Recrystallization during rolling simulation
APERAM SOUTH APERAM SOUTH 70th ABM Anual Nilton José Lucinda de Oliveira - Instituto Senai de
AMERICA AMERICA
tests torsion of ferritic stainless steel
Congress Inovação em Metalurgia e Ligas Especiais
stabilized with niobium
Margareth Spangler Andrade - Instituto Senai de
Inovação em Metalurgia e Ligas Especiais
COMPANHIA
THARCÍSIO DAMY DE 70th ABM Anual Increasing the capacity of bauxite Roberto Seno Júnior - CBA
BRASILEIRA DE
SOUZA SANTOS Congress residue disposal area Rodrigo Aparecido Moreno - CBA
ALUMÍNIO - CBA
Luiz Antônio da Silva - CSP

COMPANHIA Additional generation CTE - 2 with
USINA PRESIDENTE 36th Energy Mauro Candido de Menezes - CSN
SIDERÚRGICA
VARGAS
natural gas to reduce cost of electricity
NACIONAL - CSN Balances Seminar Altair Mantesso Ruela - CSN
in CSN group
Marcelo José Alves - CSN
PRIMETALS 19th Industrial IT Matheus Sexto Alexandre Pereira - CSN

PRIMETALS TECHNOLOGIES DE
TECHNOLOGIES AUTOMAÇÃO E TI
and Automation CSN ladle control system Wellington Carlos Ritson - CSN
INDUSTRIAL Seminar Fernando Neves Francisquine - CSN
Updated on June 2, 2015
UNDERGRADUATE RESEARCH
AWARD 2015
SPONSOR AWARD NAME EVENT WINNER PAPER AUTHORS
BRASMETAL Elisa Araujo Santos Darsie - UFRGS

BRASMETAL WAELZHOLZ Physical model of inclusion removal in Paula Rodrigues Caumo - UFRGS
WAELZHOLZ UNDERGRADUATE
15° ENEMET
continuous casting tundish Magda Beatriz Galant François - UFRGS
RESEARCH AWARD Antônio Cezar Faria Vilela - UFRGS

265
TECHNICAL VISITS
PROGRAM
■ ArcelorMittal Aços Longos - Juiz de Fora (MG) ■ National Institute of Metrology, Quality and Technology
One of Latin America’s biggest steel producers, it also holds a le- (Inmetro), Xerém Campus - Duque de Caxias (RJ)
ading position in wire production in South America. In addition Its mission is to strengthen the Brazilian companies by im-
to Brazil, it has operations in Argentina, Costa Rica and Trini- proving their productivity and service and product quality.
dad and Tobago. A highlight in its portfolio is wire rod for radial As a department of the Ministry of Development, Industry
tire steel cord. and Foreign Trade, it operates as the executive arm of Brazil’s
National Metrology, Standardization and Industrial Quality
■ Brazilian National Mint (CMB) – Santa Cruz (RJ) Council (Conmetro).
Established more than 300 years ago as the public entity in char-
ge of producing the Brazilian legal tender and other security ■ National Technology Institute (INT) – Rio de Janeiro
prints, like passports with chips and tax stamps. Its industrial It provides innovative technological solutions and expert servi-
plant is one of the biggest of its kind in the world. ces to different segments, like oil & gas and green chemistry. Its
23 laboratories employ highly skilled professionals.
■ Electrical Energy Research Center (Cepel), Fundão Unit –
Rio de Janeiro ■ Interfreight Logistics – Rio de Janeiro
Its core focus is to develop and provide technology solutions It provides international logistic services across five continents.
for the generation, transmission and distribution of electric Operating in Brazil since 1996, it has branches and offices in di-
power in Brazil. A benchmark in Brazil and abroad, the Center fferent regions of the country, with a sophisticated communica-
is the biggest of its kind in Latin America and employs highly tion network and an efficient tracking and tracing system.
qualified experts.
■ Non-destructive Testing, Corrosion and Welding
■ Pipeline Technology Center (CTDUT) – Rio de Janeiro Laboratory (LNDC) – Rio de Janeiro
Through partnerships with Petrobras, Transpetro and PUC-RJ, The areas of corrosion, non-destructive testing, welding and
it meets the demand from the terminals and pipeline sector for physical metallurgy are the core activities of LNDC. It adopts an
practical demonstrations, industrial scale testing, technical qua- interdisciplinary approach to propose large structure solutions
lification, and laboratory and technological infrastructure for for the oil industry.
R&D activities and technological innovations.
■Itaguaí Port (RJ)
■ Mineral Technology Center (Cetem) – Rio de Janeiro This is one of Latin America’s biggest and most modern ports. Its
Cetem develops technologies for the sustainable use of mine- main users are companies from the industrial complex of Santa
ral resources and conducts studies on the use of alternative Cruz, including mining and steel players, among others.
mineral sources with an aim to reduce the dependence on im-
ported fertilizers. ■ ThyssenKrupp CSA - Santa Cruz (RJ)
With a production capacity of 5 million tons/year of steel, its
■ Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Presidente Vargas production is shipped to a number of industries, such as auto-
Steelworks - Volta Redonda (RJ) motive, home appliances, ducts & pipes, and yellow line (trac-
One of the largest Brazilian integrated steelmakers, it produ- tors, cranes and excavators).
ces high value-added steels for the auto industry, construction,
home appliances and packaging. Moreover, it is Brazil’s second ■ Votorantim Siderurgia – Resende (RJ)
biggest iron ore miner. It produces long steels for civil construction and mechanical
applications. It operates two other steelworks located in Barra
■ Gerdau Cosigua - Santa Cruz (RJ) Mansa (RJ) and Três Lagoas (MS). Votorantim Group has opera-
As a member of Gerdau Group, it answers for the produc- tions in more than 20 countries.
tion of construction steel. Gerdau is one the major players in
the long steel segment in the Americas and one of the world’s
biggest suppliers of special long steels. Its plants are spread
across 14 countries.

266
REGISTRATION
NOW OPEN
45th
70 th
52 nd
46th Ironmaking 34th
Annual Rolling Steelmaking 16 th
Logistic
Congress Iron Ore
3rd
Agglomeration
36th
Energy Balances 19th 15th 6th 12th
Industrial IT ENEMET Wire Stainless
30th
Industrial Gas and Drawing Steel
Automation
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re and Play Store from the second half of July. This app will reover, the application includes video and photo gallery,
bring in a simple , fast and smart, the updated information news, a plan of the event premises and information about
concerning the 13 events that make up the week. the event sponsors.

267
Preservação ambiental.
Um investimento
com retorno garantido.
A CBMM atua de forma responsável e eficiente na gestão dos recursos

naturais que utiliza. Por isso, investe continuamente na redução do uso, no
controle de qualidade e no reaproveitamento da água em seus processos.
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utilizada, e a meta é alcançar a marca de 98% nos próximos dois anos.
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Artigo Sobre Recuperação de Energia para A Industria Do Cimento

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LUZ NO FIM DO TÚNEL

Recuperação de energia eleva

Tomam posse os novos membros

635 • Volume 71 • MAI/JUN 2015

COMO GANHAR A BATALHA

MAI/JUN 2015 | VOLUME 71 | REVISTA ABM – METALURGIA, MATERIAIS & MINERAÇÃO

ARTICLES IN ENGLISH INCLUDED

sumario.indd 169 09/06/2015 18:12:54

REVISTA ABM – METALURGIA, MATERIAIS & MINERAÇÃO | VOLUME 71 | MAI/JUN 2015

sumario.indd 170 09/06/2015 18:12:55

Tomam posse os novos membros

COMO GANHAR A BATALHA

ARTICLES IN ENGLISH INCLUDED

APROVEITAMENTO DOS GASES DE PROCESSO PÁGINA | 180 |

ABM INFORMA | 219 | ABM WEEK | 223 |

EDITORIAL | 172 | EM FOCO | 202 |

MAI/JUN 2015 | VOLUME 71 | REVISTA ABM – METALURGIA, MATERIAIS & MINERAÇÃO

sumario.indd 171 10/06/2015 15:54:07

Sair da zona de conforto

Além de disseminar o conhecimento, o ambiente DIAGRAMAÇÃO | Fernando Neves de Andrade

edição, será um sucesso. Aliás, já está sendo, como atesta a ARTIGOS

Para ler a Revista ABM em seu tablet, acesse @abm_brasil

REVISTA ABM – METALURGIA, MATERIAIS & MINERAÇÃO | VOLUME 71 | MAI/JUN 2015

sumario.indd 172 10/06/2015 15:55:29

COM O OBJETIVO de fortalecer o relacionamento com as

para Automação e, em novas

MAI/JUN 2015 | VOLUME 71 | REVISTA ABM – METALURGIA, MATERIAIS & MINERAÇÃO

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conteúdo foi exibido durante um treinamento

REVISTA ABM – METALURGIA, MATERIAIS & MINERAÇÃO | VOLUME 71 | MAI/JUN 2015

Radar.indd 174 09/06/2015 17:19:23

O GRUPO ArcelorMittal ampliou em 6%

MAI/JUN 2015 | VOLUME 71 | REVISTA ABM – METALURGIA, MATERIAIS & MINERAÇÃO

Radar.indd 175 09/06/2015 17:19:24

REVISTA ABM – METALURGIA, MATERIAIS & MINERAÇÃO | VOLUME 71 | MAI/JUN 2015

entrevista-1.indd 176 09/06/2015 17:20:08

Executivo da A criação de uma cultura de inovação dentro

MAI/JUN 2015 | VOLUME 71 | REVISTA ABM – METALURGIA, MATERIAIS & MINERAÇÃO

entrevista-1.indd 177 09/06/2015 17:20:08

REVISTA ABM – METALURGIA, MATERIAIS & MINERAÇÃO | VOLUME 71 | MAI/JUN 2015

entrevista-1.indd 178 09/06/2015 17:20:08

Sabe o que signiﬁca ser especialista em escavadeiras?

DELTAMAQ INOVA MÁQUINAS VENEZA EQUIPAMENTOS ROTA OESTE TAURON

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para aproveitamento nando em várias siderúrgicas mundiais,

cada vez mais as inovações, destaca-se, por exemplo,

espaço na de calor desenvolvida pela Primetals,

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de calor no duto de gás quente. Investi- de recuperação de calor e fornecimen-

A também alemã Salzgitter Flachstahl

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um portfólio diversificado de solu-

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fluxo máximo de vapor até 200 t/h.

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A autossuficiência no suprimento de energética comparando-o com as melho-

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“Essa equipe, em conjunto com as