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PORQUE TANTA PRESSA DE CRESCER

ROTEIRO DIDÁTICO – FICHA TÉCNICA

Livro: Porque tanta pressa de crescer?


Autor: Brian Keaney
Editora: FTD // Ano: 2002, 3ª edição, São Paulo.
Quantidade de páginas: 168 páginas.
Quantidade de capítulos: 27 capítulos.
Personagens:
- Matthew  principal
- Bernie  melhor amigo
- Rachel  irmã de Mattew
- Beth  mãe de Mattew
- Linda  amiga de Beth
- Pai de Mattew  pai
- Elizabeth  amiga imaginária
- McCaffrey  professor de Mattew
- Stuart Hall  o popular da escola
- Karen  amiga de Mattew
- Jan  mãe de Karen
- Malcom  amigo de Karen
- Asken  professora
RESUMO DO PARADIDÁTICO

O livro narra a história de Matthew, um garoto de 13 anos não muito satisfeito


com a sua vida, pois ele não gosta de ir á escola, não quer ser criança e nem ser como os
adultos que conhece, seu pai, sua mãe Beth e a amiga dela Linda e seus professores da
escola. Com tudo isso, ele acaba criando a imagem de uma amiga imaginária para poder
entender sua vida e seus problemas. Com o passar do tempo, ele conhece um professor
substituto, McCaffrey e faz novas amizades. Quem mais ajuda Mattew é Karen, sua
amiga, e Jan, a mãe dela.
ROTEIRO DIDÁTICO

(Capítulo 1 ao 27)

Matthew encontra em um de seus álbuns de fotografias, um retrato aos quatros


anos de idade. Com um amplo sorriso no rosto, e com a cara de bobo, ele fazia pose, em
pé, diante do portão da escola. Embaixo, lia-se. “Matthew em seu primeiro dia na escola”.

- E eu estou rindo do quê? – Perguntou Matthew a sua mãe.

-Você estava radiante porque ia para a escola – Respondeu a mãe.

- Estava?

- E como! Você adorava a escola.

- Como é?!

-Todas as manhãs, saía correndo á minha frente para chegar logo.

No dia seguinte, quando ele acordou, não foi diferente.

- Mãe—gritou para ela, que estava no andar de baixo--, onde estão as camisas brancas?

- Não sei – respondeu. - Procure.

O uso do uniforme é obrigatório na escola de Matthew. Tem que vestir calça azul e
camisa branca. A professora Aske diz que não precisa usá-lo porque a escola é de alto
padrão, o que não esclarece nada.

Matthew começa a puxar as roupas de dentro do armário, sem encontrar nenhuma camisa
branca limpa. Enrolou todas as que tinha tirado, jogou-as de volta no armário e fechou a
porta depressa, para não saltassem para fora de novo.

- Mãe - gritou - não encontro

- Não encontra o quê - Perguntou, já no meio da escada.

- As camisas brancas.

- Então devem estar todas para lavar.

- E aí, o que vou vestir?


- Não sei—Respondeu com impaciência. - Não pode vestir a mesma que usou ontem?

- Está imunda.

- Bem, não posso fazer nada, não é?

- Você escreve bilhete?

- Se eu tiver tempo...

Naquele momento, que era encontrar uma camisa branca para vestir. Ele resolveu usar
camisa azul. Era igual a do uniforme, apenas da cor errada.

Não fazia cinco minutos que ele estava na escola e a professora Aske já havia cravado os
olhos em Matthew.

- Que camisa é essa? — Perguntou.

- Uma camisa do tipo comum.

- É azul!

- Não encontrei nenhuma camisa branca esta manhã.

- Você já recebeu alguma observação?

- Não, senhora.

Ela ergueu a mão.

- O livro de registros - disse.

Matthew retira o livro de registros da mochila e entrega a ela. O livro trata-se de anotar
as tarefas de casa e no qual os professores podem registrar queixas ou elogios. Se receber
três elogios, não ganha nada. Um ótimo sistema.

Linda aparece na casa de Matthew. Ela é uma velha amiga da mãe de Matthew, estudaram
juntas. Quando Matthew era pequeno, costumava chamá-la de´- tia Linda, embora não
fosse da família.

Ele abre a porta.

- Como vai action man?

Matthew ignora assim que ouve. Pois ela chama ele assim desde pequeno.
Matthew cria uma menina imaginaria chamada Elizabeth, ele manda cartas quase todos
os dias. Pois seu professor Taylor disse que no passado, escrevia muitas cartas, pois não
havia telefones e o deslocamento de um lugar a outro era difícil.

Na escola,

Fui a cantina, e encontrei Bernie.

- O que aconteceu com você?

- Tive que ficar sentado do lado de fora da sala da professora Aske.

- Teve muita sorte. Escapou do teste de ciências.

- Foi difícil?

- Encolheu os ombros e, depois perguntou:

- Por que não se usam fios de cobre em fusível?

- Essa é fácil. Porque são bons condutores de energia.

- Não respondeu isso?

- Não, eu disse que era por causa do preço.

As questões eram fáceis como essa?

- Não, havia piores.

- Fique um pouco lá em casa - eu disse a Bernie na volta da escola.

- Não pode ser por muito tempo - advertiu.

- Está bem.

Bernie não pode ficar muito tempo em lugar nenhum. Seus pais são muito severos. É filho
único, pode ser por isso. Matthew não gosta muito deles.

- Que jogar cartas? - Perguntei quando entramos.

- Está bem.

- Podemos jogar pontão por palitos de fósforo - sugeri.

- Está bem. - Repetiu.


Matthew pega uma caixa de fósforo e divide em duas porções. Ele começa a distribuir as
cartas.

- Por que eu não conheço a Elizabeth? - Perguntou Bernie depois de um tempo.

- Porque ela mora longe daqui - respondi.

- É como fazem para se encontrar?

- Ela é amiga da família.

Retirou uma carta e olhou para ver o que conseguira. Podia ver seus lábios se movendo,
enquanto contava os pontos.

- Mas ela é sua namorada, não é? - Perguntou, ao reunir as cartas.

- É uma espécie de namorada - Concordei, enquanto escolhia duas cartas.

Na aula seguinte, o professor Mc Caffrey não distribuiu cartões com perguntas. Disse que
iríamos falar sobre relacionamentos. O primeiro passo para isso seria esclarecer o sentido
da palavra.

- Qual é seu nome?

- Matthew Paton.

- Matthew, pode nos dizer o que é um relacionamento?

- É uma forma de entrar em contato com alguém.

- Ou de não entrar...- completou Bernie.

- Bom - disse McCaffrey.

Na casa de Matthew

- Sabe onde anda Rachel? - Perguntou a mãe.

- Ainda não está em casa? - Eu quis saber.

- Não.

- Talvez esteja na casa de Emma.

- São quase sete horas.

- Sabe como ela é.


- Sei, mas preciso saber se ela vai querer comer quando chegar.

- Acho que não.

Em uma manhã, sentado em um banco da escola, dei continuidade á história que havia
começado a escrever. Não é fácil fazê-lo quando o tema é sentimento. As histórias de
Bernie, sobre programadores malucos, são fácies de escrever, por que apresentam uma
sucessão de fatos. Falar de sentimentos é muito diferente. Mas, para mim, não é tão difícil,
pois venho escrevendo para Elizabeth sobre sentimentos a muito tempo. Prosseguir minha
narrativa assim:

“Elaine sentou ao lado dele no banco e, por algum tempo, nenhum dos dois falou.
Malcolm temia falar. Sabia que, uma vez iniciada aquela conversa, não haveria ponto de
retorno. Queria que aquele silencio durasse para sempre. Mas nada dura para sempre. ”
Elaine falou primeiro:

- O QUE EU PRECISO É DE TEMPO PARA SER EU MESMA, MALCOLM.

- Ele sabia que ela diria isso mas doeu mesmo assim.

- Compreende o que eu digo?

- Sim.

Quando o Volkswazen batido parou em frente de nossa casa, eu já estava esperando na


porta. Karen saltou e me disse animada:

- Cá estamos.

A mulher que desceu pelo outro lado do carro era muito parecida com Karen. Estava bem-
vestida e parecia uma pessoa decidida. Pela primeira vez, naquela noite, comecei a me
sentir melhor.

- Oi, Mathew, sou Jan.

- Obrigado por vir!

- Tudo bem. Podemos entrar para que você me explique o que está havendo?

Sabia que deveria aceita também, mas não conseguia. Eu estava muito agitada. Disse a
ela o que tinha para dizer, sem parar de andar de um lado ao outro. Expliquei tudo o que
estava acontecendo com detalhes, do comportamento de Rachel até o cheiro de gasolina
em baixo da cama dela, sem esquecer de mencionar que Bernie garantia tê-la visto no
noticiário.

A medida que falava, percebia a situação embaraçosa em que iria ficar se nada do que eu
temia estivesse, de fato, acontecendo. Olhei para o rosto de Jan ela escutava com toda
atenção, mas era difícil dizer se, para ela, tudo aquilo era bobagem ou se estava tão
preocupada quanto eu.

- Acha que eu estou sendo um idiota?

- Claro que não. Acho que você fez o que devia. Prevenir é melhor que remediar.

- Você acha mesmo que Rachel vai pôr fogo na loja de peles?

- Eu não sei. O fato de ter-se tornado vegetariana não significa que esteja louca você
entende isso?

- Entendo.

- Karen e eu também não comemos muita carne, não é, Karen.

- Só como carne na escola. Mas o problema não é apena esse.

- Eu sei, é melhor dar uma olhada quanto a sua irmã.

Subimos. Abri a porta, esperando sentir o cheiro da gasolina, mas parecia já ter-se diluído.
Jan se dobrou e olhou debaixo da cama.

- Só consigo sentir o cheiro de perfumador de ar, mas não tenho um olfato muito bom.

- Eu acho que sinto cheiro de gasolina.

- Espere um minuto.

Fui ao meu quanto e apanhei a caixa de monopólio. Mostrei os recortes que minha irmã
escondia ali. Ela leu o primeiro com toda atenção e, depois, olhou para nós. Devolveu-
me a caixa.

- Tudo bem, vou dizer o que estou pensando. Você pode estar errado, é possível que
Rachel tenha mesmo ido a uma festa. Mas também pode estar certo e, não temos tempo a
perder. Entramos no carro de Jan e fomos atrás de Rachel e depois de algum tempo
achamos ela na frente da loja de peles chorando, aconselhamos ela a não chorar mais que
tudo iria se resolver, depois de um tempo ela parou de chorar, entrou conosco dentro do
carro e levamos ela para nossa casa.

“Querida Elisabeth

Meus dedos ainda estão cruzados. Já se passaram algumas semanas. Muitas coisas estão
mudando. Rachel está conversando mais conosco papai parou de chegar tarde minha mãe
diz que ela está em período probatório e as coisas começaram a voltar como era antes e
fiquei muito feliz.”

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