Moleculares de la Herencia
LAS LEYES DE M E N D E L LAS C O P I A S PARA LA HERENCIA: D U P L I C A C I Ó N
DEL A D N
Ley de la Uniformidad
Ley de la Segregación LA EXPRESIÓN GÉNICA: LA I N F O R M A C I Ó N
Ley de la Combinación Independiente EN ACCIÓN
V a r i a c i ó n de la D o m i n a n c i a e Interacciones
Génicas La Transcripción
Codominancia Maduración del ARN
Dominancia Intermedia El Lenguaje de la Vida: El Código G e n é t i c o
Pleiotropismo La Traducción
Epistasia
LOS ERRORES Q U E NOS MATAN Y NOS
TEORÍA C R O M O S Ó M I C A DE LA HERENCIA HACEN EVOLUCIONAR: LA MUTACIÓN
H a s t a q u e a f i n a l e s d e l siglo XIX G r e g o r i o M e n d e l
( 1 8 2 2 - 1 8 8 4 ) n o p u b l i c ó sus e s t u d i o s d e m o s t r a n d o q u e
l a h e r e n c i a b i o l ó g i c a n o era u n h e c h o misterioso, s i n o
a l g o e x p l i c a b l e y p r e d e c i b l e a través de u n a serie de l e -
y e s , n a d i e s u p o d a r u n a e x p l i c a c i ó n p l a u s i b l e d e esta
p r o p i e d a d d e los seres v i v o s . A u n q u e e n u n p r i n c i p i o
los t r a b a j o s d e M e n d e l p a s a r o n d e s a p e r c i b i d o s , e l d e s -
c u b r i m i e n t o de los c r o m o s o m a s y su c o m p o r t a m i e n t o
d u r a n t e l a d i v i s i ó n c e l u l a r , así c o m o l a m a y o r utiliza-
c i ó n d e las M a t e m á t i c a s e n los t r a b a j o s d e B i o l o g í a ,
p r o p i c i a r o n u n e s c e n a r i o m á s a d e c u a d o p a r a q u e las
leyes descubiertas por M e n d e l salieran de n u e v o a la
luz y s e i n i c i a r a c o n e l l o e l c a m i n o d e u n a n u e v a c i e n -
c i a q u e s e d e n o m i n ó Genética.
La G e n é t i c a es la disciplina q u e estudia la transmi-
s i ó n , e x p r e s i ó n y e v o l u c i ó n d e los g e n e s , s e g m e n t o s d e
ácido desoxirribonucleico ( A D N ) , que controlan el fun-
c i o n a m i e n t o , el d e s a r r o l l o , el a s p e c t o y la c o n d u c t a de
los o r g a n i s m o s .
E l r e d e s c u b r i m i e n t o d e las l e y e s d e M e n d e l d i o u n
s i g n i f i c a d o a las o b s e r v a c i o n e s c i t o l ó g i c a s r e a l i z a d a s
hasta e s a é p o c a s o b r e los c r o m o s o m a s l o q u e h i z o
p o c o más tarde se p l a n t e a r a la teoría cromosómica de
la herencia en la q u e se i n d i c a q u e los g e n e s están s i -
t u a d o s e n los c r o m o s o m a s . Las l e y e s d e M e n d e l y sus
e l e m e n t o s y a t e n í a n u n sustrato b i o l ó g i c o , los c r o m o -
s o m a s , los v e h í c u l o s d e l a h e r e n c i a .
En este capítulo describiremos las leyes de M e n d e l y
los d e s c u b r i m i e n t o s posteriores q u e las c o m p l e m e n t a n . Los siete caracteres o rasgos estudiados
C o n o c e r e m o s t a m b i é n c ó m o s e transmite d e g e n e r a c i ó n por M e n d e l en la planta del guisante
en g e n e r a c i ó n la i n f o r m a c i ó n g u a r d a d a en los c r o m o s o - (Pisum sativum) y las dos formas o va-
m a s (a través del p r o c e s o de división c e l u l a r d e n o m i n a d o riantes de cada uno de ellos.
meiosis), así c o m o c u á l es su naturaleza y las característi-
c a s q u e determinan las importantes propiedades del A D N .
p r o g e n i t o r e s . U n a v e z c o n t r o l a d o este a s p e c t o , M e n -
d e l p o d í a l l e v a r a c a b o la fecundación cruzada e n t r e
LAS LEYES DE M E N D E L varias líneas puras, es decir, c o l o c a r sobre el estigma
d e las flores d e u n a l í n e a p u r a , e l p o l e n d e otra. E l l o
Gregorio M e n d e l fue un paciente m o n j e austríaco le permitió obtener un c o n j u n t o de resultados q u e p u -
c u y o éxito e n e l c a m p o d e l o q u e l u e g o s e c o n o c e r í a sieron de manifiesto q u e la herencia biológica seguía
c o m o G e n é t i c a no sólo fue d e b i d o a esa c u a l i d a d sino unas leyes. V e a m o s cuáles son.
t a m b i é n a la t o m a de a f o r t u n a d a s d e c i s i o n e s a la hora
d e d i s e ñ a r y a n a l i z a r sus e x p e r i m e n t o s , c o m o l a s e l e c -
c i ó n d e u n a p l a n t a c o n c r e t a y d e c i e r t o s d e sus carac- Ley de la U n i f o r m i d a d
teres discretos ( F i g . 2 . 1 ) , l o q u e q u i e r e d e c i r q u e s o n
rasgos q u e t i e n e n u n a v a r i a c i ó n d i s c o n t i n u a , c u a l i t a - A u n q u e M e n d e l l l e v ó a c a b o sus e x p e r i m e n t o s a n a -
tiva, c o m o es el c a s o d e l c o l o r de la flor o la textura de l i z a n d o c a d a u n o de los c a r a c t e r e s o rasgos s e ñ a l a d o s
las s e m i l l a s de la p l a n t a . T o d o e l l o le p e r m i t i ó seguir la en la Figura 2 . 1 , a q u í se d e s c r i b i r á n s ó l o los referentes a
h e r e n c i a d e los m i s m o s c o n m á s f a c i l i d a d . un carácter, en este c a s o el c o l o r de la flor, el c u a l p u e d e
M e n d e l v i g i l ó q u e las p l a n t a s f u e s e n líneas puras tener d o s v a r i a n t e s o fenotipos: c o l o r v i o l e t a o b l a n c o .
p a r a los c a r a c t e r e s e s t u d i a d o s , esto e s q u e las s u c e s i - M e n d e l cruzó plantas de dos líneas puras, la d e n o m i -
v a s g e n e r a c i o n e s o b t e n i d a s p o r autofecundación (el n a d a generación parental (P), las q u e t e n í a n las flores de
p o l e n d e los e s t a m b r e s f e c u n d a a l ó v u l o d e l a m i s m a c o l o r v i o l e t a , c o n otras q u e las p r e s e n t a b a n b l a n c a s (Fig.
p l a n t a ) s i e m p r e f u e r a n c o n s t a n t e s y s e m e j a n t e s a los 2.2). L a d e s c e n d e n c i a o b t e n i d a d e estos c r u c e s f u e , e n
BASES CELULARES Y MOLECULARES DE LA HERENCIA
c a r á c t e r , t o d o s los i n d i v i d u o s de la F 2 p r e s e n t a n el
mismo fenotipo, independientemente de la dirección
de cruce.
Ley de la S e g r e g a c i ó n
Tras o b t e n e r l a F 1 ; M e n d e l d e j ó q u e las p l a n t a s d e
AUTOFECUNDACIÓN esta g e n e r a c i ó n , los h í b r i d o s , s e a u t o f e c u n d a s e n , o b t e -
n i e n d o l a s e g u n d a g e n e r a c i ó n filial ( F ) , d o n d e a p a r e -
2
d u c i r á n d o s t i p o s , u n o s c o n el a l e l o A y otros c o n el
a l e l o a (Figuras 2.4 y 2 . 5 ) .
T e n i e n d o e n c u e n t a estos d a t o s , s e c o m p r u e b a fá-
c i l m e n t e q u e l a p r o p o r c i ó n f e n o t í p i c a 3 : 1 , o b t e n i d a por
M e n d e l en la F , es consecuencia de una proporción
2
g e n o t í p i c a 1 : 2 : 1 , q u e c o r r e s p o n d e a los h o m o c i g o t o s
d o m i n a n t e s , los h e t e r o c i g o t o s y los h o m o c i g o t o s r e c e -
s i v o s , r e s p e c t i v a m e n t e (Figuras 2.4 y 2 . 5 ) .
De t o d o e l l o M e n d e l extrajo la ley de la segregación
(segunda ley de Mendel): las v a r i a n t e s r e c e s i v a s e n m a s -
caradas en la F 1 h e t e r o c i g o t a , resultante d e l c r u c e e n t r e
d o s l í n e a s p u r a s ( h o m o c i g o t a s , p o r tanto), r e a p a r e c e n
e n l a s e g u n d a g e n e r a c i ó n filial e n u n a p r o p o r c i ó n 3 : 1 ,
d e b i d o a q u e los m i e m b r o s d e l a p a r e j a a l é l i c a d e l h e -
GAMETOS
M e n d e l s e ñ a l ó q u e d u r a n t e l a f o r m a c i ó n d e los g a -
El cuadrado o tablero de Punnett* es un medio útil y claro de
metos los a l e l o s se s e p a r a n (segregan), de tal f o r m a , q u e representar los cruces mendelianos. Sólo tenemos que colo-
c a d a gameto recibe un solo alelo. Al juntarse dos ga- car los correspondientes gametos de cada progenitor en cada
metos se restablece en el n u e v o individuo la dotación una de las entradas de la tabla, en este caso 2 x 2, y rellenar
d o b l e h a b i t u a l para c a d a c a r á c t e r (Figs. 2.3 y 2 . 4 ) . las correspondientes intersecciones. A, cruce de la generación
La c o n s t i t u c i ó n g e n é t i c a en r e l a c i ó n a un c a r á c t e r o parental (AA x aa) y la primera generación filial F resultante. 1
GAMETOS
GAMETOS
f e n o t i p o q u e r e m o s probar, c o n i n d i v i d u o s h o m o c i g o t o s
r e c e s i v o s . C o m o éstos ú l t i m o s s ó l o p r o d u c e n g a m e t o s
c o n el alelo recesivo, el fenotipo de la descendencia d e - La a u t o f e c u n d a c i ó n de las p l a n t a s d e l a F 1 propor-
p e n d e r á ú n i c a m e n t e d e l g e n o t i p o del otro pr ogenitor cionó una generación F 2 c o n s t i t u i d a p o r las c u a t r o
(Fig. 2.6). c o m b i n a c i o n e s p o s i b l e s para los c a r a c t e r e s e s t u d i a d o s :
s e m i l l a s a m a r i l l a s y lisas, a m a r i l l a s y r ugosas, v e r d e s y
lisas, y v e r d e s y rugosas, c o n unas p r o p o r c i o n e s r e s p e c -
Ley de la C o m b i n a c i ó n Independiente tivas d e 9:3:3:1 ( F i g . 2 . 7 ) . C o n s i d e r a d o s d e f o r m a i n d e -
p e n d i e n t e , c a d a c a r á c t e r seguía p r e s e n t á n d o s e e n u n a
U n a v e z c o m p r o b a d o c ó m o s e h e r e d a n las v a r i a b l e s p r o p o r c i ó n 3 : 1 , e s decir, s e c u m p l í a l a ley d e l a s e g r e -
de un sólo carácter, M e n d e l estudió la herencia simul- g a c i ó n . Por otro l a d o , e n l a F 2 habían aparecido c o m -
t á n e a d e d o s c a r a c t e r e s d i f e r e n t e s , tales c o m o e l c o l o r b i n a c i o n e s q u e n o e s t a b a n presentes n i e n l a g e n e r a -
de la semilla, q u e tiene dos variantes, amarilla o verde, c i ó n p a r e n t a l ni en la F 1 es decir, p l a n t a s c o n s e m i l l a s
y el a s p e c t o de ésta, c u y a s v a r i a n t e s s o n lisa y rugosa. a m a r i l l a s y rugosas y plantas c o n s e m i l l a s v e r d e s y lisas,
Para e l l o c r u z ó d o s l í n e a s p u r a s , u n a d e p l a n t a s c o n s e - lo c u a l i m p l i c a b a , q u e los c a r a c t e r e s c o l o r y a s p e c t o de
m i l l a s a m a r i l l a s y lisas y otra c u y a s s e m i l l a s e r a n v e r d e s la semilla se habían transmitido de forma i n d e p e n -
y rugosas ( F i g . 2 . 7 ) . L a s p l a n t a s o b t e n i d a s e n l a F 1 pre- d i e n t e . D e estos r e s u l t a d o s M e n d e l e x t r a j o s u t e r c e r
s e n t a b a n t o d a s s e m i l l a s a m a r i l l a s y lisas. L a p r i m e r a p r i n c i p i o , la ley de la combinación independiente: los
ley s e g u í a c u m p l i é n d o s e p a r a c a d a rasgo, y a q u e t o d o s m i e m b r o s de p a r e j a s a l é l i c a s diferentes se s e g r e g a n o
los i n d i v i d u o s d e l a F 1 t e n í a n e l m i s m o f e n o t i p o . Por c o m b i n a n i n d e p e n d i e n t e m e n t e u n o s d e otros c u a n d o
otro l a d o , los resultados i n d i c a b a n q u e tanto la v a r i a n t e se f o r m a n los g a m e t o s .
a m a r i l l a c o m o l a lisa e r a n d o m i n a n t e s , m i e n t r a s q u e l a
v e r d e y la rugosa e r a n r e c e s i v a s .
32 FUNDAMENTOS DE PSICOBIOLOGÍA
ya q u e en la naturaleza, tal y c o m o v e r e m o s a c o n t i n u a -
c i ó n , las leyes q u e rigen la transmisión de la i n f o r m a c i ó n
genética no s i e m p r e son f á c i l m e n t e discernibles. Los fe-
nómenos de codominancia, dominancia intermedia,
pleiotropismo y epistasia, representan e j e m p l o s en los q u e
Gametos
las leyes de M e n d e l no a p a r e c e n tan f á c i l m e n t e a la luz.
Codominancia
En los distintos grupos sanguíneo del sistema A B O son consecuencia de la desigual composición antigénica de la membrana de
los góbulos rojos. Cada grupo sanguíneo, además de estar caracterizado por la presencia de un antígeno u otro, también está
asociado con la presencia en el plasma de anticuerpos contra los antígenos que no están presentes en sus eritrocitos. Así, las
personas del grupo A, llevan en su plasma anticuerpos contra el antígeno B, las del grupo B, anticuerpos contra el antígenos A,
las del grupo O, anticuerpos contra los antígenos A y B, mientras que las del grupo AB no presentan ningún anticuerpo.
En la figura se muestran todas las posibles combinaciones genotípicas y fenotípicas (en color) que pueden aparecer en relación
con los sistemas sanguíneos A B O y Rh. Localice su grupo sanguíneo y averigüe el posible genotipo de sus padres.
BASES CELULARES Y MOLECULARES DE LA HERENCIA
Dominancia Intermedia
las p l a n t a s p r e s e n t a n e l m i s m o f e n o t i p o , tal y c o m o s e -
ñ a l a l a p r i m e r a ley d e M e n d e l , sin e m b a r g o , e n c o n t r a
de lo previsto t a m b i é n por ese principio, el fenotipo no
e s s i m i l a r a l d e n i n g u n a d e las p l a n t a s p r o g e n i t o r a s ,
sino intermedio. Si seguimos c o n el experimento y d e -
j a m o s q u e e n las p l a n t a s d e l a F s e l l e v e a c a b o l a a u -
1
ner d o s a l e l o s A p r o d u c e m á s p i g m e n t o rojo q u e e l h e -
1
terocigoto (A A ),
1 2 q u e s ó l o t i e n e un a l e l o A 1 y, p o r
t a n t o , p r e s e n t a la m i t a d de p i g m e n t o y sus flores a p a -
r e c e n d e c o l o r rosa. P o r e l m i s m o m o t i v o , las p l a n t a s
con genotipo A 2 A,
2 son d e c o l o r b l a n c o (sin pig-
mento).
Pleiotropismo
por un alelo recesivo q u e i m p i d e la p i g m e n t a c i ó n del vez de la 3 : 1 , habitual en los casos de dominancia completa.
36 FUNDAMENTOS DE PSICOBIOLOGÍA
p r o b ó q u e los p r i m e r o s o b t e n í a n p u n t u a c i o n e s d e a c t i -
v i d a d más bajas y puntuaciones de defecaciones más
altas (esto e s , e r a n m á s e m o c i o n a l e s o reactivos) q u e los
ratones p i g m e n t a d o s . E s decir, e l g r a d o d e e m o c i o n a l i -
d a d d e los ratones a l b i n o s era m a y o r q u e e l d e los p i g -
m e n t a d o s . Por tanto, e l a l e l o r e s p o n s a b l e del a l b i n i s m o ,
a d e m á s d e c a u s a r u n a falta d e p i g m e n t a c i ó n e n e l
cuerpo de animal tenía simultáneamente un efecto
( p l e i o t r ó p i c o ) s o b r e s u e m o c i o n a l i d a d ( a lgo q u e p a r e c e
ser c o n s e c u e n c i a d e l a a f e c t a c i ó n d e l sistema v i s u a l d e
los a n i m a l e s a l b i n o s ) .
Epistasia
S i r e c o r d a m o s , l a t e r c e r a ley d e M e n d e l p o n e d e
En ratas y ratones, el gen del albinismo tiene un efecto pleio- manifiesto q u e c u a n d o a n a l i z a m o s la herencia simul-
trópico sobre la conducta emocional. Esta conducta se evalúa tánea de dos caracteres, la segregación 9:3:3:1 obte-
mediante el test de Campo Abierto, que consiste en analizar nida en la F es c o n s e c u e n c i a de la c o m b i n a c i ó n inde-
2
las respuestas dadas por el animal al ser colocado en un re- p e n d i e n t e d e los a l e l o s d e los g e n e s r e s p o n s a b l e s d e
cinto fuertemente iluminado. La emocionalidad se relaciona e s o s d o s c a r a c t e r e s . S i n e m b a r g o , existen c a s o s e n los
directamente con el número de defecaciones e inversamente
que la proporción fenotípica obtenida en la F 2 parece
con la actividad desplegada dentro del recinto. En el experi-
c o n t r a d e c i r l a m e n c i o n a d a ley. L a c a u s a d e esa falta d e
mento, los animales pigmentados atraviesan el recinto inves-
c o n c o r d a n c i a entre la proporción fenotípica esperada
tigándolo sin apenas defecaciones. Los animales albinos,
y la o b t e n i d a c u a n d o a n a l i z a m o s la h e r e n c i a de d o s c a -
como el de la fotografía, sin embargo, se mueven muy poco,
permanecen en contacto con las paredes del recinto y defe- racteres s i m u l t á n e a m e n t e e s d e b i d a a l f e n ó m e n o d e n o -
can cuantiosamente. Fotografía cedida por Alberto Marcos. m i n a d o epistasia. Éste c o n s i s t e en la i n t e r a c c i ó n e n t r e
g e n e s q u e d e t e r m i n a n distintos rasgos d e tal f o r m a q u e
u n g e n e n m a s c a r a e l e f e c t o d e otro. Por e j e m p l o , e n l a
c u e r p o d e a n i m a l . U n e s t u d i o l l e v a d o a c a b o por J . C . s o r d e r a c o n g é n i t a h u m a n a están i n v o l u c r a d o s d o s g e -
D e Fries, e n 1 9 6 6 , p u s o d e m a n i f i e s t o q u e e l a l e l o res- nes (a y b) q u e p r e s e n t a n c a d a u n o d o s a l e l o s . Si u n o
p o n s a b l e d e l a l b i n i s m o no s ó l o a f e c t a b a a la c o l o r a c i ó n d e e l l o s a p a r e c e e n h o m o c i g o s i s r e c e s i v a , l a sordera s e
d e l a n i m a l s ino t a m b i é n a l g r a d o d e e m o c i o n a l i d a d d e l manifestará c o n i n d e p e n d e n c i a d e q u é alelos presente
m i s m o . Ésta e s u n a c a r a c t e r í s t i c a c o m p l e j a q u e p u e d e e l otro; p e r o s i a p a r e c e , a l m e n o s u n a l e l o d o m i n a n t e
e v a l u a r s e en a n i m a l e s c o m o el ratón o la rata a través de c a d a g e n , la sordera no se manifestará. Es decir,
del test d e C a m p o A b i e r t o . Este test c o n s i s t e e n a n a l i z a r cualquiera de los s i g u i e n t e s g e n o t i p o s : AAbb; Aabb;
la c o n d u c t a q u e despliega el animal al introducirle en aabb; aaBB o aaBb, c o n d u c i r á a q u e la p e r s o n a q u e lo
test a r a t o n e s a l b i n o s y a r a t o n e s p i g m e n t a d o s , c o m - p e d i r á l a a p a r i c i ó n d e l a sordera c o n g é n i t a .
RESUMEN
C u a n d o s e c r u z a n p l a n t a s d e d o s l í n e a s p u r a s ( g e n e r a c i ó n p a r e n t a l ) q u e d i f i e r e n e n las v a r i a n t e s d e u n c a -
rácter, su f e n o t i p o , t o d a la d e s c e n d e n c i a presenta el m i s m o f e n o t i p o q u e , a su v e z , es s i m i l a r al de u n o de los
p r o g e n i t o r e s . E l f e n o t i p o q u e s e m a n i f i e s t a e n los h í b r i d o s d e l a F 1 se d e n o m i n a d o m i n a n t e , mientras q u e el
a
q u e n o s e manifiesta e n l a s e l l a m a r e c e s i v o . L a 1 ley d e M e n d e l o ley d e l a u n i f o r m i d a d i n d i c a q u e c u a n d o
s e c r u z a n d o s l í n e a s puras q u e d i f i e r e n e n las v a r i a n t e s d e u n d e t e r m i n a d o c a r á c t e r , t o d o s los i n d i v i d u o s d e l a
F 1 p r e s e n t a n e l m i s m o f e n o t i p o , i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l a d i r e c c i ó n d e c r u c e . L a s e g u n d a ley d e M e n d e l o
ley d e l a s e g r e g a c i ó n s e ñ a l a q u e las v a r i a n t e s r e c e s i v a s e n m a s c a r a d a s e n l a F 1 h e t e r o c i g o t a , resultante d e l c r u -
BASES CELULARES Y MOLECULARES DE LA HERENCIA
z a m i e n t o e n t r e d o s l í n e a s p u r a s , r e a p a r e c e n e n l a s e g u n d a g e n e r a c i ó n filial e n u n a p r o p o r c i ó n 3 : 1 , d e b i d o a
q u e los m i e m b r o s d e l a p a r e j a a l é l i c a d e l h e t e r o c i g o t o s e s e p a r a n sin e x p e r i m e n t a r a l t e r a c i ó n a l g u n a d u r a n t e
l a f o r m a c i ó n d e los g a m e t o s . L a tercera ley d e M e n d e l o ley d e l a c o m b i n a c i ó n i n d e p e n d i e n t e s e ñ a l a q u e los
m i e m b r o s d e p a r e j a s a l é l i c a s diferentes s e s e g r e g a n o c o m b i n a n i n d e p e n d i e n t e m e n t e u n o s d e otros c u a n d o
s e f o r m a n los g a m e t o s . E n a l g u n o s c a s o s las l e y e s d e M e n d e l n o s o n tan e v i d e n t e s d e b i d o a distintos f e n ó m e -
n o s , tales c o m o la c o d o m i n a n c i a , la d o m i n a n c i a i n t e r m e d i a , el p l e i o t r o p i s m o y la epistasia.
El cariotipo se puede ordenar agrupando las parejas de cromosomas homólogos formando un ídiograma. Aquí se representan
dos, el de arriba corresponde a un varón y el de abajo a una mujer. Apréciese, en el cariotipo del varón, la diferencia entre los
cromosomas sexuales X e Y.
38 FUNDAMENTOS DE PSICOBIOLOGÍA
2 3 ) , c o m o e s e l c a s o d e nuestra e s p e c i e , l a d o t a c i ó n d e e m b a r g o , p u e d e n formar g a m e t o s q u e c o n t i e n e n e l c r o -
c u a l q u i e r otra c é l u l a q u e no sea un g a m e t o será 2n = m o s o m a s X y otros q u e l l e v a n el Y, r a z ó n por la c u a l el
46 cromosomas. d e los v a r o n e s t a m b i é n r e c i b e e l n o m b r e d e sexo hete-
A l c o n j u n t o d e t o d o s los c r o m o s o m a s d e u n a c é l u l a rogamético.
s e l e d e n o m i n a cariotipo ( F i g . 2 . 1 4 ) . L a s d o t a c i o n e s C o m o s e h a c o m e n t a d o , c a d a m i e m b r o d e l par d e
c r o m o s ó m i c a s d e las distintas e s p e c i e s d e o r g a n i s m o s h o m ó l o g o s p u e d e llevar iguales o diferentes a l e l o s p a r a
e s m u y v a r i a d a , p u d i e n d o i r d e los d o s c r o m o s o m a s un d e t e r m i n a d o l o c u s ; p o d r á ser, por tanto, h o m o c i g o t o
q u e p r e s e n t a n las c é l u l a s d i p l o i d e s d e l a l o m b r i z intes- o heterocigoto para ese locus. Sin e m b a r g o , el h e c h o
tinal d e l g é n e r o Ascaris, a los 1.260 q u e t i e n e n las c é - d e q u e e n e l v a r ó n los c r o m o s o m a s s e x u a l e s n o s e a n
lulas del helecho indio Ophioglossum reticulatum. h o m ó l o g o s h a c e q u e los l o c i s i t u a d o s e n los c r o m o s o -
En c a d a c r o m o s o m a se halla un n ú m e r o concreto m a s X e Y no se p u e d a n presentar ni en h o m o c i g o s i s ni
de genes q u e guarda la información acerca de determi- e n h e t e r o c i g o s i s . L o s v a r o n e s s ó l o p u e d e n t ener u n o d e
n a d a s c a r a c t e r í s t i c a s . Por tanto, e n e l c o n j u n t o d e c r o - los a l e l o s p o s i b l e s p a r a los l o c i s i t u a d o s e n los c r o m o -
mosomas de c a d a célula se encuentra recogida toda la s o m a s s e x u a l e s A esta s i t u a c i ó n se le l l a m a hemicigosis
i n f o r m a c i ó n a c e r c a d e t o d a s las c a r a c t e r í s t i c a s d e l or- y e s l a c a u s a , c o m o s e v e r á m á s a d e l a n t e , d e q u e los
g a n i s m o , d e s d e e l c o l o r d e s u p i e l , hasta los tipos d e v a r o n e s p r e s e n t e n m a y o r i n c i d e n c i a d e c i e r t a s enfer-
e s t í m u l o s a los q u e p u e d e responder. En los o r g a n i s m o s m e d a d e s r e l a c i o n a d a s c o n los g e n e s situados e n e l c r o -
d i p l o i d e s , a l h a b e r d o s j u e g o s d e c r o m o s o m a s , los g e - mosomas X.
nes están d u p l i c a d o s . H a c i e n d o u n s í m i l , c a d a c r o m o -
s o m a v i e n e a ser c o m o c a d a u n o d e los libros d e u n a
b i b l i o t e c a . E n c a d a t o m o e s t a r á n las « i n s t r u c c i o n e s » Meiosis
p a r a p o n e r d e m a n i f i e s t o diferentes a s p e c t o s a n a t ó m i -
cos y fisiológicos del organismo. D e c a d a libro h a b r á C o m o s e h a i n d i c a d o , u n o d e los f a c t o r e s q u e c o n -
d o s c o p i a s o d o s j u e g o s , los c r o m o s o m a s h o m ó l o g o s . t r i b u y e r o n de m a n e r a d e c i s i v a a v a l o r a r y e n t e n d e r el
D o s v e r s i o n e s d e l m i s m o libro q u e d i f i e r e n e n a l g u n o s significado del trabajo de M e n d e l fue el peculiar c o m -
a s p e c t o s . Por e j e m p l o , e n u n a p a r e j a d e estos libros s e p o r t a m i e n t o q u e m o s t r a b a n los c r o m o s o m a s d e las c é -
tratará e l t e m a d e l c o l o r d e p e l o d e l i n d i v i d u o , p e r o e n lulas situadas e n las g ó n a d a s q u e d a n lugar a los g a m e -
u n a v e r s i ó n las « i n s t r u c c i o n e s » c o n d u c i r á n a q u e u n a tos, c u a n d o e n t r a n e n u n t i p o p a r t i c u l a r d e d i v i s i ó n
p e r s o n a t e n g a el p e l o c a s t a ñ o y en la otra r u b i o . L ó g i - c e l u l a r d e n o m i n a d o meiosis. E x c e p t u a n d o a las g o n a -
c a m e n t e n o e n t o d o s los a s p e c t o s los d o s libros diferi- d a l e s , e l resto d e c é l u l a s d e l o r g a n i s m o s e d i v i d e n p a r a
r á n . E l g r a d o d e d i v e r g e n c i a n o será otro q u e e l g r a d o f o r m a r d o s c é l u l a s s e m e j a n t e s p o r otro tipo d e d i v i s i ó n
d e h e t e r o c i g o s i s q u e p r e s e n t e n los l o c i d e l par c r o m o - c e l u l a r l l a m a d o mitosis, la c u a l se l l e v a a c a b o d u r a n t e
sómico en cuestión. la f o r m a c i ó n y m a n t e n i m i e n t o de los tejidos de un or-
g a n i s m o p l u r i c e l u l a r ( y t a m b i é n e n los o r g a n i s m o s u n i -
celulares).
C r o m o s o m a s Sexuales L a r e p r o d u c c i ó n s e x u a l representa i m p o r t a n t e s v e n -
tajas d e c a r a a l a v a r i a b i l i d a d g e n é t i c a , c o m o v e r e m o s
Los d o s j u e g o s d e c r o m o s o m a s d e las c é l u l a s d i p l o i - e n c a p í t u l o s posteriores p e r o s u puesta e n p r á c t i c a c o n -
d e s están f o r m a d o s p o r p a r e j a s q u e t i e n e n e l m i s m o a s - l l e v a l a r e s o l u c i ó n d e a l g u n o s p r o b l e m a s q u e e l orga-
p e c t o , sin e m b a r g o , e n m u c h a s e s p e c i e s h a y e x c e p c i o - n i s m o d e b e s o l v e n t a r p r e v i a m e n t e . Este tipo d e r e p r o -
nes a esta regla. En la nuestra, al igual q u e en m u c h a s d u c c i ó n implica la unión de dos células procedentes
otras q u e p r e s e n t a n r e p r o d u c c i ó n s e x u a l , h a y u n a p a - d e d o s i n d i v i d u o s d e distinto s e x o . Esas c é l u l a s s o n los
reja e n l a q u e los c r o m o s o m a s q u e l a f o r m a n difieren g a m e t o s ; s i l a d o t a c i ó n c r o m o s ó m i c a d e éstos fuera d ¡ -
m o r f o l ó g i c a m e n t e y en su c o n s t i t u c i ó n g é n i c a . Esta p a - p l o i d e (2n), el i n d i v i d u o f o r m a d o sería tetraploide (4n),
reja c r o m o s ó m i c a está a s o c i a d a al s e x o d e l i n d i v i d u o y es decir, tendría cuatro juegos de c r o m o s o m a s . Por
c o m o p u e d e a p r e c i a r s e e n l a Figura 2 . 1 4 , los c r o m o s o - tanto, si no existiese un p r o c e s o q u e r e d u j e s e a la m i t a d
m a s s e x u a l e s X e Y son m u y diferentes. C o m o ya h e m o s e l n ú m e r o d e c r o m o s o m a s d e los g a m e t o s , l a r e p r o d u c -
d i c h o , a l resto d e c r o m o s o m a s s e les l l a m a a u t o s o m a s c i ó n sexual no podría llevarse a c a b o , d a d o q u e se d u -
(en nuestra e s p e c i e son 2 2 los p a r e s d e c r o m o s o m a s d e plicaría la dotación c r o m o s ó m i c a en c a d a generación
este tipo). Las m u j e r e s p r e s e n t a n d o s c r o m o s o m a s X y y e l l o sería i n v i a b l e . E l h e c h o d e q u e las e s p e c i e s q u e
los v a r o n e s un c r o m o s o m a X y otro Y. D a d o q u e las m u - s e r e p r o d u c e n s e x u a l m e n t e sigan m a n t e n i e n d o , g e n e -
jeres sólo producen gametos q u e contienen el mismo r a c i ó n tras g e n e r a c i ó n , s u d o t a c i ó n c r o m o s ó m i c a d i -
c r o m o s o m a s e x u a l , e l X , a l sexo f e m e n i n o s e l e d e n o - ploide, p o n e de relieve q u e el p r o b l e m a fue resuelto
m i n a t a m b i é n sexo homogamético. L o s v a r o n e s , sin p o r l a n a t u r a l e z a . L a s o l u c i ó n n o e s otra q u e l a c o n s e -
BASES CELULARES Y MOLECULARES DE LA HERENCIA
MEIOSIS I M E I O S I S II
P R O F A S E II
PROFASE I
M E T A F A S E II
A N A F A S E II Y
METAFASE I
T E L O F A S E II
ANAFASE
Y TELOFASE I GAMETOS
TÉTRADAS
O
BIVALENTES
E l d e s c u b r i m i e n t o d e estos h e c h o s f u e l o q u e per-
m i t i ó a p r i n c i p i o s d e l siglo xx p o n e r de m a n i f i e s t o q u e
RESUMEN
Transmisión A u t o s ó m i c a Recesiva
Descendencia esperada de diversos cruces, en relación a un carácter dominante, En color crema se indican los descendientes
afectados y en verde los no afectados.
BASES CELULARES Y MOLECULARES DE LA HERENCIA 45
Descendencia esperada de diversos cruces, en relación a un carácter recesivo. En color crema se muestran los descendientes
afectados y en verde los no afectados.
Descendencia esperada de diversos cruces, en relación a un carácter recesivo ligado al cromosoma X. En color crema se muestran
los descendientes afectados y en verde los no afectados.
E l p r i m e r a n á l i s i s c i e n t í f i c o d e esta e n f e r m e d a d l o e m b a r g o , su o j o s f u e r o n c o n s e r v a d o s y r e c i e n t e m e n t e ,
l l e v ó a c a b o J o h n D a l t o n ( 1 7 6 6 - 1 8 4 4 ) , q u í m i c o britá- e l e q u i p o del británico D a v i d Hunt, anal i z a n d o e l A D N
n i c o q u e s e interesó p o r e l l a p r e c i s a m e n t e p o r q u e l a presente en ellos, han confirmado q u e si bien J o h n D a l -
p a d e c í a . P o r este m o t i v o , la c e g u e r a a los c o l o r e s t a m - ton no d e s c u b r i ó la c a u s a de la e n f e r m e d a d sí era un
b i é n e s c o n o c i d a c o m o daltonismo. D a l t o n a v e n t u r ó e n f e r m o de la m i s m a , c o n c r e t a m e n t e era i n c a p a z de
u n a hipótesis s o b r e la c a u s a de su e n f e r m e d a d y d a d o distinguir e l c o l o r v e r d e (era, por tanto, d e u t e r a n o p o ) .
q u e e l c o r r o b o r a r l a p a s a b a por l a d i s e c c i ó n d e sus o j o s , La hemofilia A es otro e j e m p l o de e n f e r m e d a d r e c e -
o r d e n ó q u e tras su m u e r t e se los e x t r a j e r a n y se e v a - siva ligada al c r o m o s o m a X. El a l e l o r e s p o n s a b l e de la
l u a s e si era cierta o falsa su e x p l i c a c i ó n . L o s resultados e n f e r m e d a d c a u s a u n a d e f i c i e n c i a e n e l factor V I I I q u e
i n d i c a r o n q u e sus s u p o s i c i o n e s n o e r a n c o r r e c t a s . S i n i m p i d e q u e l a sangre c o a g u l e n o r m a l m e n t e (Fig. 2.24).
El pedigrí de la figura corresponde a la incidencia de la hemofilia en el árbol genealógico de la reina Victoria de Inglaterra.
RESUMEN
A) Bases púricas y pirimidínicas de los ácidos nucleicos. En el A D N están presentes las bases adenina, guanina, citosina y
timina. El uracilo se halla sólo en el A R N y lo está en lugar de la timina. B) Los nucleótidos se unen mediante un enlace fosfo-
diéster entre en los carbonos de posición 3'y 5 ' , ello c onduce a que el ácido nucleico formado tenga un extremo 5'-fosfato y
un extremo 3'-h¡droxilo.
Enlaces por puentes de hidrógeno entre las bases púricas y pirimidínicas. La adenina se aparea, mediante dos enlaces de hidró-
geno, únicamente con la timina, mientras que la citosina, a través de tres puentes de hidrógeno, sólo lo hace con la guanina.
BASES CELULARES Y MOLECULARES DE LA HERENCIA 51
RESUMEN
El á c i d o d e s o x i r r i b o n u c l e i c o ( A D N ) es la m o l é c u l a que guarda la i n f o r m a c i ó n hereditaria q u e se trasmite
de g e n e r a c i ó n en g e n e r a c i ó n . Su estructura permite c o p i a r fielmente d i c h a i n f o r m a c i ó n y posibilita cierta c a -
p a c i d a d de c a m b i o . Está formado por dos c a d e n a s de nucleótidos, c a d a una de las c u a l e s está dispuesta en
e s p i r a l , e n r o s c a d a u n a sobre otra f o r m a n d o u n a doble h é l i c e . Esta c o n f o r m a c i ó n se c o n s i g u e gracias a u n a
d i s p o s i c i ó n c o n c r e t a de las m o l é c u l a s q u e forman c a d a nucleótido del A D N . La unión entre las dos c a d e n a s
de nucleótidos que forman el A D N se lleva a c a b o a través de puentes de hidrógeno que se establecen entre
las bases púricas de u n a c a d e n a y las p i r i m i d í n i c a s de la otra. Estas uniones siguen un p r i n c i p i o de c o m p l e -
mentariedad que h a c e que la a d e n i n a se a p a r e e ú n i c a m e n t e c o n la t i m i n a , y que la citosina lo haga sólo c o n
la g u a n i n a . La c o n s e c u e n c i a de ello es que las dos hebras del A D N son c o m p l e m e n t a r i a s entre sí y que existe
u n a r e l a c i ó n 1:1 entre las bases p ú r i c a s y p i r i m i d í n i c a s .
Para averiguar la manera en que se replica el A D N , Meselson y Stahl diseñaron un elegante experimento. Se trataba de saber si la
molécula de A D N se copiaba en su integridad, es decir, si se sintetizaba una molécula de A D N enteramente nueva conservándose
la original inalterada (hipótesis conservativa) o bien, si a partir de la molécula original se obtenían dos copias cada una de las cuales
conservaba una de las hebras del A D N original (hipótesis semiconservativa). Para ello cultivaron bacterias Escherichia coli en un
1 5
medio en el que se había añadido un isótopo pesado de nitrógeno, N . Con ello todas las bases nitrogenadas que se formasen de
15
nuevo llevarían incorporado este isótopo, con lo cual el A D N que se sintetizase en ese medio portaría el N en las bases de sus
15
nucleótidos. El que todos los nucleótidos llevasen este N o fuesen la mitad de ellos los que lo portasen dependería de qué hipótesis
15 14
fuese la verdadera acerca de la replicación del A D N . Como las moléculas con N son más densas que las normales ( N) los pro-
ductos de nueva síntesis se podrían diferenciar de los antiguos por su densidad. Tras varias generaciones en este medio, las bacterias
15
presentaron un A D N con una densidad equivalente al de un A D N con N (1). A continuación, pasaron estas bacterias a un medio
14
de cultivo con nitrógeno normal ( N). La primera generación obtenida tras el cambio presentó un A D N con una densidad intermedia
15 14
entre la correspondiente al A D N con N y la del A D N con N (2). La segunda generación presentó dos tipos de A D N , uno con
una densidad similar a la de la anterior generación y otro con la densidad de un A D N normal (3). Si la replicación hubiese sido
15
conservativa, en ambas generaciones se habrían encontrado dos bandas, una correspondiente al A D N con el N y otra al A D N
1 4
con N . Sin embargo, como hemos visto, eso no ocurrió. Los datos corroboraron claramente la hipótesis semiconservativa.
52 FUNDAMENTOS DE PSICOBIOLOGÍA
La replicación del A D N es llevada a cabo por un complejo enzimático en el que actúan numerosas enzimas, cada una de las
cuales tiene una tarea concreta (algunas de ellas se representan en la figura, aunque el complejo como tal no). Comienza en
un punto en el que, con la participación de la enzima helicasa, las bases nitrogenadas son separadas y el A D N desenrollado
formándose la horquilla de replicación. La elongación de las nuevas hebras complementarias es catalizada por una A D N poli-
merasa. Esta enzima sólo puede leer la hebra molde en la dirección 3'—>5' por lo que la nueva cadena (en verde) sólo puede
crecer en la dirección 5 ' - > 3 ' mediante la incorporación de los nuevos nucleótidos a su extremo 3 ' . Esta circunstancia tiene
como consecuencia que, al avanzar el complejo enzimático en una dirección, sólo una de las cadenas puede ser leída en la
dirección adecuada para la A D N polimerasa, 3'—>5' (la situada en la parte superior del gráfico), mientras que la otra, por ser
antiparalela, tiene una orientación 5'—>3' en la dirección de avance del complejo enzimático y no puede ser leída directamente.
Esto hace que la duplicación de esta hebra vaya retrasada con respecto a la otra (cadena adelantada) ya que su construcción se
debe ir haciendo a cortos tramos (denominados segmentos de Okazaki en honor a su descubridor) a medida que avanza el
complejo enzimático. Estos segmentos se construyen gracias a que conforme se va abriendo la horquilla de replicación, la en-
zima primasa inserta un cebador sobre el que actúa la A D N polimerasa. Los tramos más antiguos son los que quedan más ale-
jados de la punta de la horquilla de replicación y sirven de «tope» a los más recientes que al contactar con ellos son unidos por
otra enzima del complejo de duplicación.
RESUMEN
La d u p l i c a c i ó n del A D N es el proceso mediante el c u a l se forman dos c o p i a s idénticas a la m o l é c u l a ori-
g i n a l . L a r e p l i c a c i ó n del A D N e s s e m i c o n s e r v a t i v a , c o n ello s e quiere indicar q u e c a d a u n a de las m o l é c u l a s
obtenidas tras el proceso porta u n a hebra del A D N que se ha d u p l i c a d o . El proceso es c a t a l i z a d o por la a c c i ó n
de un c o n j u n t o de e n z i m a s que f o r m a n el c o m p l e j o e n z i m á t i c o de d u p l i c a c i ó n ; u n a de estas e n z i m a s es la
A D N polimerasa que utiliza de m o l d e u n a de las hebras del A D N original y va construyendo las nuevas hebras
incorporando los nucleótidos según la regla de la c o m p l e m e n t a r i e d a d de bases. C a d a u n a de estas m o l é c u l a s
d e A D N constituirá, respectivamente, c a d a u n a d e las cromátidas del c r o m o s o m a metafásico.
BASES CELULARES Y MOLECULARES DE LA HERENCIA 53
A) El dogma central de la biología propuesto por F. Crick, en 1970. B) Flujo de la información genética teniendo en cuenta los
mecanismos de replicación y expresión génica en algunos virus que portan la información en forma de A R N . Un tipo de ellos,
mediante una enzima denominada transcriptasa inversa, puede copiar la información desde el ARN a una molécula de A D N
para, desde ésta, seguir los pasos mostrados en A. Otros virus son capaces de duplicar su A R N , a través de una A R N replicasa,
y expresarlo sin necesidad de copiar la información en una molécula de A D N .
FUNDAMENTOS DE PSICOBIOLOGÍA
El proceso de transcripción es catalizado por la enzima A R N polimerasa. Para ello, esta enzima se asocia a una región deno-
minada promotor, que es un segmento de A D N , rico en nucleótidos de timina y adenina, situado antes de la secuencia de nu-
cleotides que va a ser transcrita. El promotor sirve para la unión de la enzima al A D N y es la zona en la que se separan las dos
hebras del A D N para que la información pueda ser transcrita. Una vez abierta la molécula de A D N , comienza la transcripción
que, como en el caso de la replicación del A D N , avanza en la dirección 5'—>3' mediante la adición de nucleótidos a la cadena
de A R N en crecimiento.
2
Los virus de este tipo de llaman retrovirus para diferenciarlos
de los adenovirus, que son los virus que portan su información ge-
nética en una molécula de ADN.
BASES CELULARES Y MOLECULARES DE LA HERENCIA
Procesamiento del ARNm. Además de la eliminación de los intrones, el ARNm maduro porta también pequeñas modificaciones
en sus dos extremos, el 5'y 3 ' , que parecen estar relacionadas con la fijación del ARNm al ribosoma en el momento de la tra-
ducción y con su protección contra la degradación enzimática.
56 FUNDAMENTOS DE PSICOBIOLOGÍA
Los ARNm maduros pueden experimentar distintos tipos de procesamiento. En este caso se muestra el diferencial procesamiento
que experimenta un transcrito primario dependiendo de que haya sido transcrito en células del tiroides o del encéfalo. Estas di-
ferencias vienen marcadas, como luego veremos, por procesos de regulación de la expresión génica.
2
ción lineal de aminoácidos de los polipéptidos. Es sabido cuatro bases de dos en dos, se podrían formar 4 c o m -
que son 20 los distintos a m i n o á c i d o s que pueden formar b i n a c i o n e s posi b l e s , e s decir, e l A D N p o d r í a guardar
parte de la s e c u e n c i a de un polipéptido y que unos po- información acerca de 16 aminoácidos, número de
lipéptidos se diferencian de otros por el orden en que es- n u e v o insuficiente. Si c o m b i n a m o s esas «letras» de tres
3
tén unidos los a m i n o á c i d o s que los constituyen. en tres, se podrán formar 64 «palabras» distintas ( 4 ) ,
El A D N contiene la información a c e r c a de las secuen- n ú m e r o más que suficiente, y a que c o n 2 0 hubiese bas-
cias de aminoácidos de todos los polipéptidos del orga- tado, pero c o m o v e r e m o s más adelante, las «palabras»
nismo. D a d o que la naturaleza del A D N y la de los poli- sobrantes t am bié n tienen un significado.
péptidos es distinta, esa información debe ser guardada Durante los primeros años de la década de los sesenta,
de forma cifrada de acuerdo con un código. El A D N tiene los datos experimentales aportados por los grupos de tra-
cuatro tipos de nucleótidos, es decir, la información que bajo dirigidos por Marshall Nirenberg, Severo O c h o a y
porta utiliza un alfabeto de cuatro letras. Sin embargo, H. G o b i n d Khorana, corroboraron esta hipótesis. La base
los polipéptidos utilizan 20 y c a b e preguntarse c ó m o es del código genético es el triplete (en el A D N ) o codón
posible que con las 4 letras del A D N se pueda a l m a c e n a r ( c u a n d o nos referimos a ese triplete en el A R N m ) . Está
información a c e r c a de las 20 de los polipéptidos. constituido por una s e c u e n c i a cualquiera de los tres n u -
Para encontrar la s o l u c i ó n a esta pregunta, los c i e n - cleótidos de los cuatro posibles (de adenina, guanina, c ¡ -
tíficos e m p l e a r o n c o m o primera a p r o x i m a c i ó n la lógica tosina y timina, o uracilo, si nos referimos al codón). Las
de las t é c n i c a s criptográficas para proponer u n a hipó- distintas ordenaciones en que pueden aparecer los nucle-
tesis. E l A D N debe c o d i f i c a r l a i n f o r m a c i ó n mediante ótidos en el triplete, sirven para especificar los diferentes
la c o m b i n a c i ó n de sus cuatro tipos de nuc leótidos. Si aminoácidos de un polipéptido. Por tanto, un triplete es-
t o m a m o s de u n a en u n a las cuatro bases, sólo podre- pecifica un aminoácido. La equivalencia entre todos los
mos formar cuatro «palabras» distintas, es decir, el A D N codones posibles y los distintos aminoácidos que forman
sólo podría guardar i n f o r m a c i ó n a c e r c a d e cuatro a m i - parte de los polipéptidos se recoge en la Tabla 2 . 1 . El c ó -
noácidos. Si el código se estableciese c o m b i n a n d o esas digo genético, además, tiene las siguientes propiedades:
Ala: alanina; Asn: asparagina; Asp: aspartato; Cys: cisteína; G l u : glutamato;Phe: fenilalanina; Gly: glicina; His: histidina;
I n i c : iniciación; lie: ¡soleucina;Lys: lisina; Leu: leucina; Met: metionina; Asn: asparagina; Pro: prolina; G l n : glutamina;
Arg: arginina; Ser: serina: Thr: treonina; Val: valina; Term.: terminación;Trp: triptófano; Tyr: tirosina.
FUNDAMENTOS DE PSICOBIOLOGÍA
a) es redundante o degenerado: lo que quiere decir del código genético, al alfabeto de 20 letras de los po-
q u e un a m i n o á c i d o p u e d e ser c o d i f i c a d o por lipéptidos se le d e n o m i n a traducción.
más de un c o d ó n . Ello es c o n s e c u e n c i a del he- L a síntesis del polipéptido c u y a s e c u e n c i a lleva c i -
c h o señalado anteriormente de que la c o m b i n a - frada el A R N m se i n i c i a en los ribosomas. A través de
c i ó n , de tres en tres, de los cuatro diferentes n u - un p r o c e s o e n z i m á t i c o , los á c i d o s r i b o n u c l e i c o s de
cleótidos que forman e l A D N puede originar 6 4 transferencia ( A R N t s ) (Fig. 2 . 3 5 ) v a n incorporando los
tripletes distintos. No todos los tripletes codifican correspondientes a m i n o á c i d o s e s p e c i f i c a d o s por la se -
distintos a m i n o á c i d o s o, lo que es lo m i s m o , un
m i s m o a m i n o á c i d o es c o d i f i c a d o por varios tri-
pletes distintos, es decir, en el código genético extremo 3'
hay «sinónimos». Por ejemplo, el a m i n o á c i d o ar-
g i n i n a es c o d i f i c a d o , tanto por el c o d ó n A G A ,
c o m o por e l A G G . A d e m á s , algunos c o d o n e s n o
c o d i f i c a n a m i n o á c i d o s sino que son señales de extremo 5
paro que h a c e n finalizar la traducción. Es el c a s o
d e los c o d o n e s U A A , U A G y U G A .
b) es un código sin superposición: esto s i g n i f i c a
que un nucleótido sólo pertenece a un c o d ó n y
no a varios. Por e j e m p l o , en la s e c u e n c i a A U G -
C A U A - A G , los c o d o n e s s e r í a n : A U G , C A U , A A G
y n o U G C , A U A , G C A o U A A . E s decir, que e l
n u c l e ó t i d o de g u a n i n a del primer c o d ó n , por
e j e m p l o , sólo puede pertenecer a ese c o d ó n y
no a c u a l q u i e r otro que formemos c o n los n u c l e -
ótidos adyacentes.
c) la lectura es lineal y sin comas: c o n ello se in-
d i c a que l a lectura del A R N m s e i n i c i a e n u n
punto y a v a n z a de c o d ó n en c o d ó n , sin separa-
c i ó n entre ellos (comas).
d) es universal: es decir, que p r á c t i c a m e n t e todos
los seres v i v o s , desde u n a bacteria a un m a m í -
fero, pasando por las plantas o los hongos, utili-
z a n el mismo código para traducir el mensaje del
3
A D N a polipéptidos . Esta propiedad apunta c l a - Anticodón
ramente h a c i a u n a relación de parentesco entre
todos los seres v i v o s , cuestión que se discutirá
en el C a p í t u l o 4.
Los ARN de transferencia transportan los aminoácidos para
la síntesis de proteínas. Son pequeñas hebras mono-catena-
rias de ácido ribonucleico, de unos 80 restos nucleotídicos,
La Traducción que se pliega tridimensionalmente adquiriendo una forma
precisa (aquí se muestra su estructura bidimensional en forma
De la m i s m a f o r m a que en este libro la s u c e s i ó n de en hoja de trébol). En uno de los bucles, el inferior de la fi-
palabras c o d i f i c a d a s en un lenguaje no tiene otra f i n a - gura, se encuentra el anticodón, secuencia de tres nucleóti-
lidad que la expresión de u n a i n f o r m a c i ó n , el objetivo dos complementaria del codón del A R N m . En el extremo 3'
de todos los procesos descritos hasta a q u í es que la in- se une el aminoácido. Una enzima específica se encarga de
f o r m a c i ó n c o d i f i c a d a en el A D N se e x p r e s e a través de que cada ARNt lleve el aminoácido que se corresponde con
la f o r m a c i ó n de las proteínas. Al proceso mediante el su anticodón. Hay al menos un ARNt específico para cada
c u a l la información contenida en el A R N m , en un alfa- aminoácido, algunos aminoácidos tienen dos y otros más de
dos ARNt específicos. Las bacteria Escherichia coli, por ejem-
beto de cuatro letras, es convertida, siguiendo las reglas
plo, tiene 50 ARNt distintos.
3
Como siempre en Biología, es difícil no encontrar excepcio- vaduras y en algunas especies del género Paramecium, existen pe-
nes. Con respecto a la universalidad del código debemos señalar queñas variaciones (dialectos) al código genético mostrado en la ta-
que en las mitocondrias (que tienen su propio ADN), en algunas le- bla 2.1.
BASES CELULARES Y MOLECULARES DE LA HERENCIA
RESUMEN
La e x p r e s i ó n g é n i c a es el proceso mediante el c u a l se extrae la información recogida en el A D N . Esta in-
formación se guarda en segmentos discretos de A D N que se d e n o m i n a n genes. Por tanto, un gen es la s e c u e n c i a
de nucleótidos del A D N en el que se h a l l a c o d i f i c a d a la n a t u r a l e z a y el orden en el que se e n s a m b l a n los a m i -
noácidos de un polipéptido. Estos son los genes estructurales. Otros segmentos de A D N recogen la información
de la s e c u e n c i a de nucleótidos de los distintos ácidos r i b o n u c l e i c o s que están presentes en la c é l u l a . El dogma
central de la Biología establece el flujo que sigue la i n f o r m a c i ó n genética. La transcripción es el proceso me-
diante el c u a l la i n f o r m a c i ó n recogida en un gen es c o p i a d a en un A R N m . En el transcrito primario están pre-
sentes los segmentos q u e no c o n t i e n e n i n f o r m a c i ó n , los intrones, y las s e c u e n c i a s que sí guardan i n f o r m a c i ó n ,
los e x o n e s . El código genético es el c o n j u n t o de reglas mediante las c u a l e s se establece la relación entre la or-
d e n a c i ó n lineal de nucleótidos de la m o l é c u l a de A D N y la o r d e n a c i ó n lineal de a m i n o á c i d o s de los polipép-
tidos. La base del código genético es el triplete o c o d ó n , constituido por u n a s e c u e n c i a c u a l q u i e r a de tres n u -
cleótidos de los cuatro posibles. Las distintas o r d e n a c i o n e s en q u e p u e d e n a p a r e c e r los n u c l e ó t i d o s en el
triplete sirven para e s p e c i f i c a r los diferentes a m i n o á c i d o s de un polipéptido. El código genético, a d e m á s c u m -
ple u n a serie de propiedades: es redundante; no tiene s u p e r p o s i c i o n e s ; es de lectura lineal y, por último, es
u n i v e r s a l . La t r a d u c c i ó n es el proceso mediante el c u a l la información c o n t e n i d a en el A R N m , en un alfabeto
de cuatro letras, es c o n v e r t i d a , siguiendo las reglas del código genético al alfabeto de 20 letras de los polipép-
tidos. En este proceso participan los ribosomas, el A R N m , los A R N t s y el aparato e n z i m á t i c o que c a t a l i z a la
f o r m a c i ó n del correspondiente polipéptido.
LOS ERRORES QUE NOS MATAN Y NOS Las mutaciones se producen al a z a r y son general-
HACEN EVOLUCIONAR; LA MUTACIÓN mente perjudiciales, a u n q u e también en ocasiones o c u -
rren mutaciones beneficiosas que confieren alguna v e n -
La larga historia de la v i d a demuestra claramente la taja a las c é l u l a s en las que a p a r e c e n . En c u a l q u i e r
c a p a c i d a d del material genético para guardar y transmitir c a s o , generan la v a r i a b i l i d a d n e c e s a r i a para que, c o m o
fielmente la información génica. Para ello, existe un c o m - v e r e m o s en capítulos posteriores, la s e l e c c i ó n natural
plicado conjunto de sistemas encargados de asegurar la actúe. La m u t a c i ó n , por tanto, pone de manifiesto que
integridad de la m o l é c u l a de A D N con el fin de preservar el A D N también c u m p l e la última propiedad que, c o m o
la información hereditaria y reparar la mayor parte de las se i n d i c ó al principio, debe poseer la m o l é c u l a c a n d i -
alteraciones que pueda experimentar. Sin embargo, la data a ser el material hereditario, la de permitir cierta
propia historia de la v i d a también pone de manifiesto que capacidad de cambio.
en o c a s i o n e s esos m e c a n i s m o s fallan y, a p r o x i m a d a - U n a fuente de mutación es la propia r e p l i c a c i ó n del
mente, uno de c a d a mil errores no es corregido, por lo A D N , proceso en el que se c a l c u l a que se produce la
que esa información se ve alterada de una generación a inserción d e u n nucleótido erróneo u n a v e z c a d a 1 0 1 0
RESUMEN
U n a m u t a c i ó n es c u a l q u i e r c a m b i o p e r m a n e n t e en el material g é n i c o no d e b i d o a la segregación inde-
pendiente de los c r o m o s o m a s o a la r e c o m b i n a c i ó n que o c u r r e durante el proceso de meiosis. Las m ut ac iones
4
Las radiaciones ionizantes son aquellas que son capaces de cuerpo. Por tanto, si durante el período embrionario temprano una
arrancar electrones de los átomos de las moléculas que atraviesan. célula de, por ejemplo, la capa ectodérmica experimenta una muta-
5
Sabemos que tras la creación del cigoto, los tejidos y órganos ción, el daño puede afectar a todo el tejido nervioso, dado que éste
de los seres pluricelulares se forman por mitosis sucesivas de la célula procede de la capa ectodérmica. Sin embargo, si esa mutación afecta
originada tras la fecundación, pasándose de una célula a dos, des- a una neurona de un individuo adulto, la mutación se circunscribirá
pués a cuatro, luego a ocho y así hasta alcanzar cifras del orden de única y exclusivamente a esa neurona dado que estas células no se
13
10 , que es el número de células que presenta, por ejemplo, nuestro dividen una vez diferenciadas.
BASES CELULARES Y MOLECULARES DE LA HERENCIA
o c u r r e n al a z a r y son g e n e r a l m e n t e p e r j u d i c i a l e s , a u n q u e t a m b i é n en o c a s i o n e s p u e d e n ser b e n e f i c i o s a s . Se
p r o d u c e n de f o r m a natural durante la r e p l i c a c i ó n del A D N y a c a u s a de agentes mutágenos, c o m o las radia-
c i o n e s ionizantes o diversos c o m p u e s t o s q u í m i c o s . C u a n d o las m u t a c i o n e s afectan a las c é l u l a s g e r m i n a l e s
son transmitidas a los d e s c e n d i e n t e s y t i e n e n u n a gran i m p o r t a n c i a para la e v o l u c i ó n de las e s p e c i e s . Las
m u t a c i o n e s s o m á t i c a s son las que afectan al resto de c é l u l a s y el c a m b i o se transmitirá a las c é l u l a s hijas
pero no a los individuos de la siguiente g e n e r a c i ó n . Las m u t a c i o n e s somáticas son la c a u s a del e n v e j e c i m i e n t o
y del m o s a i c i s m o s o m á t i c o , es decir, de la a p a r i c i ó n en un i n d i v i d u o de dos líneas c e l u l a r e s q u e difieren ge-
n é t i c a m e n t e . Las m u t a c i o n e s p u e d e n ser: g e n ó m i c a s , c u a n d o afectan a c r o m o s o m a s c o m p l e t o s ; c r o m o s ó -
m i c a s si o c u r r e n en u n a parte del c r o m o s o m a e i n v o l u c r a a varios genes, y g é n i c a s , al m o d i f i c a r a un solo
gen.
densación no son bien c o n o c i d o s . En c u a l q u i e r c a s o , Los centrómeros están implicados en el movimiento de los cro-
mosomas durante la reproducción celular. Los telómeros son secuencias
posteriores enrollamientos de estas fibras de 30 nm, posi- situadas en los extremos de los cromosomas que marcan el final de éste,
blemente sobre un eje proteico no histónico, proporcio- le ayudan a estabilizarse y protegen sus extremos evitando con ello su
nan el grado final de condensación del A D N (Fig. 2 . 3 8 ) . tendencia a adherirse y que sean degradados por exonucleasas (enzimas
que degradan el A D N desde un extremo de la molécula, en contrapo-
C o m o se ha indicado, la c o n d e n s a c i ó n del A D N a lo
sición con las endonucleasas que lo hacen desde el interior de la mo-
largo del c i c l o celular varía desde el estado de cromatina lécula). Todos los telómeros son secuencias repetidas de unas pocas ba-
al de c r o m o s o m a metafásico. Sin embargo, la cromatina ses. En nuestra especie, esa secuencia es T T A G G G , repetida entre 250
tampoco presenta un estado homogéneo de c o m p a c t a - y 1.000 veces. Las secuencias t e l o m é r i c a s parecen ser añadidas al
ción y se distinguen, a este respecto, dos tipos de cro- final de la replicación del A D N por una enzima llamada telomerasa re-
lacionada recientemente con el envejecimiento celular (la ausencia de
m a t i n a , la eucromatina, que presenta un e m p a q u e t a - esta enzima o su falta de efectividad parece que es la causa de que los
miento menor, y la heterocromatina, que es la porción telómeros sean cada vez más pequeños, disminuyendo, con ello, su
de cromatina más c o n d e n s a d a . C o m o veremos a la hora protección del cromosoma y de la información en él contenida).
BASES CELULARES Y MOLECULARES DE LA HERENCIA
Distintos niveles de organización del material hereditario. Los nucleosomas se colocan, a modo de cuentas de rosario, formando
la cromatina menos condensada. Posteriores disposiciones de ésta incrementan el grado de condensación del A D N , siendo el
cromosoma metafásico su máximo exponente.
RESUMEN
El término c r o m o s o m a ha experimentado distintas acepciones a lo largo de la historia. Actualmente es la mo-
lécula de ácido nucleico que actúa c o m o portadora de la información hereditaria. Es, por tanto, el A R N de algunos
virus, la m o l é c u l a de A D N de procariotas y c a d a una de las que se encuentran en el núcleo de la c é l u l a eucariota.
FUNDAMENTOS DE PSICOBIOLOGÍA
El A D N es la mayor de las moléculas que portan los seres vivos. A lo largo del c i c l o celular experimenta distintos
grados de condensación. El menor es el que presenta la eucromatina y el m á x i m o es el del cromosoma metafásico,
pasando por el de la heterocromatina. El nivel de or ganización más elemental se a l c a n z a a través de la unión del
A D N a unas proteínas denominadas histonas. Esta unión da lugar a una estructura llamada nucleosoma y repre-
senta la unidad básica de condensación del A D N . Los sucesivos niveles se consiguen gracias a posteriores enro-
llamientos que proporcionan el grado final de c o n d e n s a c i ó n representado en el c r o m o s o m a metafásico.
E l c r o m o s o m a e u c a r i ó t i c o está formado por A D N d e diferente n a t u r a l e z a . U n 1 0 % está constituido por
A D N altamente repetitivo. Su f u n c i ó n no es c o n o c i d a y no hay pruebas de que se transcriba. O t r o 2 0 % lo
f o r m a e l A D N m o d e r a d a m e n t e repetitivo, r e l a c i o n a d o c o n z o n a s d e r e c o n o c i m i e n t o para l a a c t u a c i ó n d e de-
terminadas e n z i m a s , c o n genes que se encuentran en múltiples c o p i a s tales c o m o las del A R N r o los de las
histonas y c o n los genes de los anticuerpos. El 70 % restante son s e c u e n c i a s de c o p i a ú n i c a o e s c a s a m e n t e re-
petitivas, en su m a y o r í a genes estructurales. No obstante, de este 7 0 % la mayor parte está constituido por in-
trones, por lo que se estima q u e realmente sólo entre un 1 - 5 % del A D N es transcrito y traducido a c a d e n a s
polipeptídicas. El c o n j u n t o de todos los genes de un i n d i v i d u o constituyen su g e n o m a . En nuestra e s p e c i e está
f o r m a d o por unos 2 5 . 0 0 0 - 3 0 . 0 0 0 genes. Las s e c u e n c i a s reguladoras son segmentos no codificantes r e l a c i o -
nados c o n : el punto de c o m i e n z o de la r e p l i c a c i ó n ; los puntos de i n i c i o de la r e c o m b i n a c i ó n del A D N ; el
i n i c i o y final de la transcripción de los genes estructurales y la regulación de la e x p r e s i ó n g é n i c a .
Diferentes niveles a los que se realiza la regulación de la expresión génica (Adaptado de Alberts y cols., 1998)
BASES CELULARES Y MOLECULARES DE LA HERENCIA
En la regulación de la expresión génica a nivel de transcripción intervienen unas proteínas denominadas proteínas reguladoras de
genes. La conformación espacial que adoptan estas proteínas es complementaria de la que presentan determinados segmentos de
A D N , encajando en ellos como una llave en una cerradura. Generalmente esa conformación espacial se ve afectada cuando a
las proteínas reguladoras se les unen otras moléculas (los correpresores y los inductores), alterando con ello la actividad de estas
proteínas. A) La unión de un correpresor permite que la proteína reguladora adopte la conformación espacial idónea para acoplarse
al A D N e impedir con ello la expresión génica. B) En otras proteínas reguladoras, sin embargo, su conformación espacial les per-
mite unirse espontáneamente al A D N . En estos casos, es necesaria la participación del denominado inductor para que se produzca
el cambio conformacional en la proteína reguladora que rompa su asociación con el A D N y que, con ello, la expresión génica
pueda tener lugar. (Adaptado de Alberts y cols., 1998).
8
De hecho los núcleos celulares son totipotentes, es decir, la extraemos el núcleo de una célula y lo introducimos en un ovocito
información contenida en ellos es similar y es susceptible de volver al que se le ha eliminado el suyo, es decir, su información genética,
a expresarse de nuevo. En esta circunstancia se encuentra la base el desarrollo de esa nueva célula originará un individuo genética-
de los experimentos de clonación. Puesto que en cualquier célula mente idéntico al donador del núcleo transplantado, esto es, un
de un organismo está toda la información genética del mismo, si clon.
FUNDAMENTOS DE PSICOBIOLOGÍA
nas reguladoras o factores de transcripción, los c u a l e s guladora no está unida a ese correpresor, su conforma-
impiden la expresión de los genes estructurales. Para ello c i ó n espacial no es la a d e c u a d a para interaccionar c o n
se unen de forma selectiva a u n a región e s p e c í f i c a del el A D N e impedir la expresión g é n i c a (Fig. 2 . 4 0 A ) .
9
A D N situada al inicio de los genes estructurales, la se- Un caso especial de correpresores parece constituirlo
cuencia reguladora, impidiendo la unión de la A R N po- el denominado A R N de interferencia ( A R N i ) , de gran im-
limerasa y, por tanto, la expresión del gen estructural. portancia actual para la investigación b i o m é d i c a y c u y o
Las proteínas reguladoras se unen e s p e c í f i c a m e n t e descubrimiento por Craig M e l l o y A n d r e w Fire fue mere-
a esas regiones del A D N porque las estructuras tridi- cedor del Premio Nobel en 2 0 0 6 . El A R N i bloquea la e x -
m e n s i o n a l e s de unas y otras son c o m p l e m e n t a r i a s , e n - presión de genes c o n una extraordinaria especificidad y
c a j a n d o c o m o u n a llave en u n a c e r r a d u r a . En algunos se ha visto que desempeña una función esencial en la re-
c a s o s , la c o n f o r m a c i ó n e s p a c i a l a d e c u a d a para que la gulación del desarrollo y plasticidad neuronales, por lo
p r o t e í n a p u e d a u n i r s e a la s e c u e n c i a r e g u l a d o r a d e - que se está explorando su utilidad terapéutica en enfer-
pende de la interacción que e s t a b l e z c a c o n otras m o - medades neurodegenerativas c o m o la corea de Hunting-
l é c u l a s d e n o m i n a d a s correpresores e inductores. ton, el Parkinson o la enfermedad de Alzheimer. El efecto
Los correpresores son m o l é c u l a s a las que necesitan represor del A R N i se ejerce principalmente por la a c c i ó n
acoplarse algunas proteínas reguladoras para adoptar la conjunta de un A R N de doble hebra o A R N d h (anterior-
c o n f o r m a c i ó n e s p a c i a l a d e c u a d a que les permita unirse mente hemos dicho que el A R N suele ser monocatenario,
a u na s e c u e n c i a reguladora concreta del A D N e impedir es decir, c o n una sola hebra) y la formación de un c o m -
(reprimir) la expresión de un gen. C u a n d o la proteína re- plejo multiproteico que tiene c o m o resultado final la in-
Lactosa
9
La especificidad de ese segmento de A D N se la da la secuencia fieren cierto grado de variación en la conformación espacial de la
concreta de nucleótidos pues, aunque en general la estructura del molécula de A D N que sirven como señales de reconocimiento para
A D N es homogénea, determinadas secuencias de nucleótidos con- otras moléculas (en este caso las proteínas reguladoras).
BASES CELULARES Y MOLECULARES DE LA HERENCIA 67
hibición del proceso de traducción del A R N m al que se se ha conseguido generar A R N d h sintéticos que se e m -
haya a c o p l a d o el A R N d h . Este A R N de doble hebra es plean hoy día rutinariamente para explorar posibles nue-
transcrito a partir de unos pequeños genes denominados vas mejoras terapéuticas de patologías hasta ahora i n c u -
microARN ( m i A R N ) que se encuentran generalmente en rables c o m o las enfermedades neurodegenerativas citadas
regiones no codificadoras del genoma. En el laboratorio o el cáncer.
El modelo del operón es un buen ejemplo de regulación de la expresión génica en procariotas. En este caso se trata de la regulación
de la transcripción del operón lac constituido por los genes de las enzimas que se encargan de romper la molécula de lactosa para
producir glucosa y galactosa. Estas enzimas son tres, la (3-galactosidasa (codificada por el gen lac Z), encargada directamente de
romper la molécula de lactosa, la p-galactósido permeasa (codificada por el gen lac Y), que regula la concentración de lactosa en la
célula y la p-galactósido acetiltransferasa (codificada por el gen lac A), que impide que la p-galactosidasa actúe sobre otros compuestos
que porten galactosa. Los genes están colocados consecutivamente a lo largo del cromosoma bacteriano y se transcriben en un
mismo ARNm que es traducido posteriormente en las tres enzimas. Cuando no hay lactosa el represor (proteína reguladora) codificado
por el gen regulador, se une al operador (secuencia reguladora) impidiendo que la ARN polimerasa se pueda unir al promotor e
iniciar la transcripción de los genes lac. Cuando entra lactosa en la célula, un metabolito de ésta actúa como inductor ya que se une
al represor haciendo que éste se separe del promotor. De esta forma, los genes lac se pueden transcribir y traducir en las correspon-
dientes enzimas. Cuando la lactosa haya sido degradada por estas enzimas no habrá inductor y, con ello, el represor producido por
el gen regulador se unirá de nuevo al operador dejándose de sintetizar las enzimas (al no haber lactosa, ya no son necesarias).
68 FUNDAMENTOS DE PSICOBIOLOGÍA
A diferencia de los correpresores, los inductores son lac. De esa f o r m a la c é l u l a e c o n o m i z a recursos y ener-
m o l é c u l a s que al unirse a las proteínas reguladoras h a - gía, y sólo c u a n d o haya lactosa se c r e a r á la m a q u i n a r i a
c e n que éstas experimenten un c a m b i o en su estructura e n z i m á t i c a para el metabolismo de esta m o l é c u l a .
t r i d i m e n s i o n a l q u e les i m p i d e unirse a l A D N , permi-
tiendo (induciendo) c o n ello que el gen pueda ser trans-
crito. La s e p a r a c i ó n del inductor de la proteína regula- Regulación de la Expresión Génica
dora h a c e que la unión c o n el A D N se pueda establecer a Largo Plazo
y c o n ello la represión de la expresión g é n i c a (Fig. 2 . 4 0
B ) . Tanto en procariotas c o m o en eucariotas se ha des- Los p r o c e s o s c i t a d o s a n t e r i o r m e n t e i m p i d e n de
crito este tipo de procesos de regulación de la e x p r e - f o r m a transitoria la e x p r e s i ó n de determinados genes.
sión g é n i c a . El modelo del operón, propuesto en 1961 Sin e m b a r g o , l a d i f e r e n c i a c i ó n c e l u l a r junto c o n l a
por F r a n c o i s J a c o b y J a c q u e s M o n o d , es un e j e m p l o c o m p l e j a o r g a n i z a c i ó n p l u r i c e l u l a r que da lugar a los
s e n c i l l o que nos puede ayudar a entender este tipo de distintos órganos del c u e r p o y h a c e que éste adopte su
regulación de la expresión g é n i c a . En c o n c r e t o , la de forma tridimensional típica es c o n s e c u e n c i a de los pro-
los genes de las e n z i m a s que intervienen en el metabo- cesos de regulación g é n i c a a largo p l a z o . Los m e c a n i s -
lismo de la lactosa, denominados de forma genérica ge- mos i m p l i c a d o s no se c o n o c e n bien, a u n q u e hay bas-
nes lac. tantes datos al respecto q u e a p u n t a n a c o m p l e j a s
La bacteria Escherichia coli p u e d e utilizar c o m o interacciones entre diferentes grupos de genes y distin-
fuente de energía el d i s a c á r i d o lactosa. La e n z i m a (3- tos tipos de m o l é c u l a s durante el desarrollo e m b r i o n a -
galactosidasa se e n c a r g a de degradarla a g l u c o s a y ga- rio. Entre estos genes se e n c u e n t r a n los d e n o m i n a d o s
lactosa, bien directamente o transformando primero la homeogenes. Éstos j u e g a n un papel m u y importante en
lactosa en alolactosa (producto que, c o m o luego v e r e - la d i f e r e n c i a c i ó n de las estructuras corporales. Se e n -
mos, es de gran i m p o r t a n c i a en la regulación de esta cuentran en todos los a n i m a l e s , desde la m o s c a de la
e n z i m a ) (Fig. 2 . 4 1 ) . La cantidad de m o l é c u l a s de esta fruta al hombre. El desarrollo y d i f e r e n c i a c i ó n del sis-
e n z i m a está r e l a c i o n a d a directamente c o n la cant idad t e m a nervioso h u m a n o d e p e n d e de estos genes.
de lactosa en el m e d i o . A s í , el i n c r e m e n t o de lactosa En la d i f e r e n c i a c i ó n c e l u l a r están i n v o l u c r a d o s t a m -
i n d u c e su síntesis a través del i n c r e m e n t o en la e x p r e - bién otros m e c a n i s m o s de i n a c t i v a c i ó n g é n i c a perma-
sión del gen estructural q u e c o d i f i c a la s e c u e n c i a de nente, c o m o la metilación y la condensación del A D N .
e s a e n z i m a , d e n o m i n a d o lac Z (junto c o n la de otros L a metilación del A D N e s u n a r e a c c i ó n c a t a l i z a d a e n -
genes q u e c o d i f i c a n la i n f o r m a c i ó n de otras e n z i m a s z i m á t i c a m e n t e m e d i a n t e la c u a l se inserta un grupo
que intervienen indirectamente en esa degradación, los metilo ( - C H ) en la base nitrogenada de los nucleótidos
3
RESUMEN
Los procesos de regulación de la e x p r e s i ó n g é n i c a son aquellos que h a c e n que las c é l u l a s de un individuo
se diferencien morfológica y fisiológicamente (diferenciación c e l u l a r ) , y a d q u i e r a n c o n f o r m a c i o n e s e s p a c i a l e s
particulares d a n d o origen a órganos y otras estructuras corporales (organogénesis y morfogénesis). T a m b i é n
son los responsables de que los distintos polipéptidos de u n a c é l u l a se sinteticen sólo en los momentos en
que son necesarios. La regulación de la e x p r e s i ó n g é n i c a en u n a c é l u l a se lleva a c a b o a corto y a largo p l a z o .
La r e a l i z a d a a corto p l a z o está r e l a c i o n a d a , en general, c o n el metabolismo celular. En e l l a intervienen genes
reguladores que c o d i f i c a n a proteínas reguladoras. Existen m o l é c u l a s llamadas inductores que, al unirse a cier-
tas proteínas reguladoras, permiten la transcripción de los genes estructurales que b l o q u e a b a n . Los correpre-
sores, sin embargo, son m o l é c u l a s que al unirse a las proteínas reguladoras impiden la transcripción de los
correspondientes genes estructurales. El m o d e l o del operón representa un e j e m p l o de c ó m o se r e a l i z a la re-
g u l a c i ó n de la ex pres ión g é n i c a a corto p l a z o en los procariotas. Entre los m e c a n i s m o s que impiden de forma
p e r m a n e n t e la t r a n s c r i p c i ó n , p o d e m o s destacar la m e t i l a c i ó n y la c o n d e n s a c i ó n del A D N . A m b a s están im pli-
c a d a s en la d i f e r e n c i a c i ó n celular. Un e j e m p l o de c o n d e n s a c i ó n lo representa el f e n ó m e n o de i n a c t i v a c i ó n
del c r o m o s o m a X de las hembras de mamíferos. En ellas, todas sus c é l u l a s presentan uno de los c r o m o s o m a s
X c o n d e n s a d o , inactivado, formando lo que se d e n o m i n a la c r o m a t i n a s e x u a l o c o r p ú s c u l o de Barr. Por este
motivo, los genes situados sobre el c r o m o s o m a inactivado no pueden e x p r e s a r s e . Ello h a c e que c u a n d o un
determinado locus del c r o m o s o m a X se presenta en heterocigosis, las c é l u l a s manifestarán un fenotipo u otro
para ese locus, d e p e n d i e n d o del alelo que esté inactivado en ellas. A este f e n ó m e n o se le l l a m a m o s a i c i s m o .