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EXECELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DO

TRABALHO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ DO ESTADO DE SANTA CATARINA.

Processo nº 0010050-20.2018.512.0001

Reclamante: PEDRO LEMOS

Reclamada: FUNDAÇÃO DE TECNOLOGIA DO ESTADO DE SANTA


CATARINA.

PEDRO LEMOS, brasileiro, casado, técnico em informática,


inscrito no CPF nº 123.456.789-00, residente e domiciliado na Avenida Brasil,
nº100, bairro Pioneiros, Balneário Camboriú/SC, CEP: 74.000-000, através de
seu procurador, devidamente constituída, que ao final subscrevem e recebem
intimações e notificações no escritório profissional à Rua xxx, xxx, Centro,
Balneário Camboriú, Santa Catarina, de CEP 74.000-000, inconformado com a
respeitável sentença de folhas ___, vem, tempestiva e respeitosamente á
presença de Vossa Excelência, interpor

RECURSO ORDINÁRIO

com base no artigo 895, alínea "a" da CLT, de acordo com a


razões em anexo as quais requer que sejam recebidas e remetidas ao Egrégio
Tribunal Regional da ___ Região.

Termos em que,
Pede deferimento.

Balneário Camboriú/SC, xx de Abril de 2018.

NOME DO ADVOGADO.

NÚMERO DA OAB.
COLENDO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA ..... REGIÃO

Recorrente: PEDRO LEMOS

Recorrido: FUNDAÇÃO DE TECNOLOGIA DO ESTADO DE SANTA


CATARINA

Processo nº 0010050-20.2018.512.0001

PEDRO LEMOS, brasileiro, casado, técnico em informática,


inscrito no CPF nº 123.456.789-00, residente e domiciliado na Avenida Brasil,
nº100, bairro Pioneiros, Balneário Camboriú/SC, CEP: 74.000-000, através de
seu procurador, devidamente constituída, que ao final subscrevem e recebem
intimações e notificações no escritório profissional à Rua xxx, xxx, Centro,
Balneário Camboriú, Santa Catarina, de CEP 74.000-000, vem, com base no
art. 847 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), c/c com o art. 336 e 341
do Código de Processo Civil (CPC/15), respeitosa e tempestivamente, perante
Vossa Excelência, apresentar sua resposta em forma de

RECURSO ORDINÁRIO

pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

RAZÕES DO RECURSO

EGRÉGIA CORTE,

Necessária a reforma do julgado “a quo” com relação as matérias


abaixo abordadas, vez que nestes aspectos a referida decisão inobservou os
elementos probatórios constantes dos autos e os dispositivos legais pertinentes
à matéria.

I – PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE

Importante salientar que o presente Recurso Ordinário é


tempestivo, haja vista que a r, sentença foi pública no Diário Eletrônico em
05/10/2018, assim, considerando o prazo para apresentação de recurso é de
até 8 (oito) dias segundo o Art. 895 da CLT, pelo o que, o termo final do prazo
recursal é o dia 15/10/2018.

Por fim, vale ressaltar que as custas processuais foram dispensadas,


face à concessão do benefício da justiça gratuita.

DA INSUSTENTABILIDADE DA SENTENÇA RECORRIDA

Sabe-se que no sistema processual brasileiro vige o princípio da livre


convicção motivada, prevista no art. 371 do NCPC, o Juiz é livre na formação
da sua convicção desde que se atenha aos fatos e circunstâncias constantes
nos autos, isto é, tem que se ater a prova produzida nos autos e decidir de
forma motivada, justificando, pautando nas provas dos autos a sua forma de
decidir.

O Nobre Julgador a quo, contrariando a prova produzida nos autos,


Julgou improcedente os pedidos da reclamatória proposta pelo recorrente ao
fundamento de que durante todo o pacto laboral,tal decisão não se sustenta
conforme demonstração a seguir:

DO MERITO

DA MULTA DO ART . 477 , § 8 º, DA CLT

A sentença indeferiu ao trabalhador a multa do art. 477, § 8º, da CLT,


ao fundamento ao fundamento de que houve atraso na entrega dos
documentos rescisórios. A reclamada, em sede de defesa, assevera que a
entrega de tais documentos se deu em 09/03/2018, ou seja, no prazo legal.
Todavia, sido entregues em 16/03/2018.

O reclamante requer a condenação da reclamada ao pagamento da


multa constante no art. 477, §8º, da CLT, ao fundamento de que houve atraso
na entrega dos documentos rescisórios.

No art. 818 o ônus da prova incumbe ao reclamado, quanto à existência


de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante senão
vejamos:

Art. 818. O ônus da prova incumbe: (Redação dada


pela Lei nº 13.467, de 2017)
[]
II - ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo
ou extintivo do direito do reclamante. (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017)
§ 1o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da
causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de
cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à maior facilidade de
obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da
prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada,
caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do
ônus que lhe foi atribuído. (Incluído pela Lei nº 13.467,
de 2017)

§ 2o A decisão referida no § 1o deste artigo deverá ser proferida


antes da abertura da instrução e, a requerimento da parte, implicará o
adiamento da audiência e possibilitará provar os fatos por qualquer
meio em direito admitido. (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017)

§ 3o A decisão referida no § 1o deste artigo não pode gerar situação


em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou
excessivamente difícil. (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017)

Neste sentido a reforma merece ser acolhida.

AVISO PRÉVIO

A controvérsia referente ao aviso prévio resume-se à sua


proporcionalidade, ou seja, se na hipótese dele ser de mais de 30 (trinta) dias,
como no caso em comento, o trabalhador tem que laborar por todos os dias
referentes ao aviso prévio proporcional ou se trabalha apenas durante os 30
(trinta) dias originais e recebe como indenização o restante.

No caso em tela, o reclamante requer justamente o pagamento dos 03


(três) dias referentes à proporcionalidade do aviso prévio.

Com a devida vênia, razão não lhe assiste.

A previsão do art. 7º, inciso XXI, da Constituição Federal de 1988, é de


"aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias,
nos termos da lei". Esta proporcionalidade somente foi regulamentada pela Lei
nº 12.506/2011, que prevê 03 (três) dias a mais de aviso prévio, além dos 30
(trinta) dias a que todos têm direito, a cada ano trabalhado.

Neste sentido merece ser acolhido conforme Art. 487.

Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo
motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua
resolução com a antecedência mínima de:
I - 3 dias, se o empregado receber, diariamente, o seu salário;

I - oito dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo


inferior; (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951)

II - 8 dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior;

II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que


tenham mais de 12 (doze) meses de serviço na empresa.
(Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951)

§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao


empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso,
garantida sempre a integração desse período no seu tempo de
serviço.

§ 2º - A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao


empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao
prazo respectivo.

§ 3º - Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo,


para os efeitos dos parágrafos anteriores, será feito de acordo com a
média dos últimos 12 (doze) meses de serviço.

§ 4º - É devido o aviso prévio na despedida indireta.


(Parágrafo incluído pela Lei nº 7.108, de 5.7.1983)

§ 5o O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio


indenizado. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.218, de
11.4.2001)

§ 6o O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso


prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que
tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao
período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os
efeitos legais. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.218,
de 11.4.2001)

DESPESAS COM INTERNET

O pleito do reclamante de pagamento de R$ 100,00 (cem reais) por mês


para custear a internet utilizada no teletrabalho merece ser acolhido conforme
art 75d da CLT.

Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição,


manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da
infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto,
bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado,
serão previstas em contrato escrito. (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017) (Vigência)

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
A Lei nº, 13.467/17 acrescentou na CLT o art. 791-A, que prevê o
pagamento de honorários advocatícios, mesmo quando for concedida a
assistência judiciária gratuita (§4º).

Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão


devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5%
(cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor
que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido
ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da
causa. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

§ 1o Os honorários são devidos também nas ações contra a


Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou
substituída pelo sindicato de sua categoria. (Incluído
pela Lei nº 13.467, de 2017)

§ 2o Ao fixar os honorários, o juízo observará: (Incluído


pela Lei nº 13.467, de 2017)

I - o grau de zelo do profissional; (Incluído pela Lei nº


13.467, de 2017)

II - o lugar de prestação do serviço; (Incluído pela Lei nº


13.467, de 2017)

III - a natureza e a importância da causa; (Incluído


pela Lei nº 13.467, de 2017)

IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu


serviço. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

§ 3o Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários


de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os
honorários. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

§ 4o Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha


obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de
suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência
ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão
ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em
julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou
de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a
concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais
obrigações do beneficiário. (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017)

§ 5o São devidos honorários de sucumbência na reconvenção.


(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)

Ou seja neste caso o pedido merece ser acolhido.

DA PROVA PRODUZIDA NOS AUTOS

Trazer todas as provas produzidas nos autos, para que não reste
duvidas quanto ao pedido de revisão da decisão proferida pelo Juízo anterior.
CONCLUSÃO

Isto posto, requer que o presente Recurso Ordinário seja conhecido e


provido, nos termos destas razões, para, reconhecendo no principal,
acrescidos das atualizações. Ainda que o Reclamado seja condenado ao ônus
da sucumbência, inclusive em honorários advocatícios, segundo os termos do
§1º, do art. 11 da Lei nº. 1.060/50 ou, sucessivamente, a indenização
substitutiva na forma da fundamentação ante a regra entabulada pelo novo
código por ser medida da mais lídima justiça.

Nestes termos,

Pede e espera deferimento.

Balneário Camboriú/SC, xx de Abril de 2018.

NOME DO ADVOGADO.

NÚMERO DA OAB.

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