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Intensivo I

Mediunidade
POR QUE É NECESSÁRIO
ESTUDAR A MEDIUNIDADE

◼ 1 - Evitar dificuldades e desenganos relativos ao


desconhecimento do assunto.

◼ 2 - Educar médiuns de forma correta e


equilibrada.

◼ Allan Kardec: O Livro dos Médiuns. Introdução


POR QUE É NECESSÁRIO
ESTUDAR A MEDIUNIDADE
◼ Conhecer obstáculos e desafios relacionados : à
manifestação dos Espíritos e ao diálogo com
Entidades sofredoras; à obtenção de boas
comunicações mediúnicas e à neutralização de
atos oriundos de Espíritos moralmente
inferiores. Allan Kardec: O Livro dos Médiuns. Introdução
Médiuns Despreparados
◼ Não assumem o “talento” com responsabilidade

◼ Não se esforçam para viver com retidão moral

◼ A disciplina mediúnica é falha ou ausente

◼ Fogem das responsabilidades familiares e sociais

◼ Julgam-se mensageiros especiais

◼ Ausentam-se do estudo
Emmanuel: Seara dos Médiuns. Item: no campo doutrinário
Médiuns Despreparados
◼ Abraçam práticas exóticas

◼ Não aceitam advertências

◼ Transformam-se em instrumentos das sombras

◼ Acreditam conhecer o passado e o futuro

◼ Profetizam e Pontificam.

Emmanuel: Seara dos Médiuns. Item: no campo doutrinário


Palavras de Allan Kardec
◼ Muito mais do que se pensa têm contribuído a
ignorância e a leviandade de vários médiuns. (...)
Presentemente [o Espiritismo] já não é um
espetáculo: é uma doutrina de que não mais riem
os que zombavam das mesas girantes (...).

◼ Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, Introdução..


Parte 1
A Missão do Médium
Introdução
◼ O Médium é um ser em eterno aprendizado, quando
falamos de mediunidade nos referimos a faculdade
humana, pela qual se estabelecem as relações entre os
homens e os Espíritos.

◼ Não é um poder oculto que se possa desenvolver


através de práticas rituais ou pelo poder misterioso de
algum guru. Desenvolve-se naturalmente nas pessoas
de maior sensibilidade para a captação mental e
sensorial de coisas e fatos do mundo espiritual que nos
cerca e nos afeta com suas vibrações afetivas e
psíquicas.
◼ Como Servidores da obra divina, precisamos ter
consciência dos objetivos claros do médium que
se dispõe a cumprir com seus compromissos
assumidos na pátria espiritual, perguntamos qual
a missão do médium? Muitas respostas vem a
nossa mente: fazer o bem, ajudar o próximo,
pregar o evangelho e etc. Mas qual é realmente a
missão do médium, a sua tarefa principal?
Sensibilidade Mediúnica
◼ A literatura espírita nos informa que a mediunidade é
biologicamente presente no ser humano, pois se a
palavra mediunidade representa a mediação entre os
dois planos (físico e espiritual), logo é necessário que
todos os encarnados possuem tal faculdade, pois como
poderia ouvir as orientações de seu mentor espiritual
sem essa ligação mediúnica? No entanto, esta definição
“todos são médiuns, o que difere é o grau” está
incompleta e dependendo da interpretação literal,
equivocada.
◼ Existe uma grande diferença entre médiuns e sensitivo, pois este
segundo possui uma sensibilidade a mais intrínseca em todos, ai
sim o que difere é o grau, quando falamos de sensibilidade,
dizemos sobre a capacidade de o encarnado captar informações
do mundo espiritual, ele recebe a mensagem, mas não interage
com ela, ou seja, ele não se comunica com o outro plano, apenas
o percebe.

◼ Diferente do médium que além de captar, se comunica com o


plano etéreo. Logo chegamos a conclusão que nem todo
sensitivo é médium, mas todo médium é primeiramente um
sensitivo, a essa qualidade Emanuel designa as formas primitivas
de mediunidade que fundamentam as crenças e religiões
primitivas. definiu como mediunismo.

◼ O que os estudiosos denominaram como mediunidade biológica


presente em todos, na verdade podemos definir apenas como
sensibilidade mediúnica.
Classificação da Mediunidade
◼ Quanto a sua natureza (origem).
Mediunidade Natural
◼ À medida que evolui e se moraliza; o indivíduo adquire
faculdades psíquicas e aumenta, conseqüentemente, sua
percepção espiritual. A isso denominamos -
MEDIUNIDADE NATURAL.

◼ Condição ideal a atingir por todos os homens no


Tempo e a intuição é a sua forma mais avançada e
perfeita. Permite o conhecimento das coisas e o
intercâmbio com as entidades espirituais sem
necessidade do trabalho mediúnico obrigatório.
Mediunidade de Prova ou Tarefa

◼ A muitos, entretanto, ainda que atrasados em sua


evolução e moralmente incapazes, são concedidas
faculdades psíquicas como graça. Não as conquistaram,
mas receberam-nas de empréstimo, por antecipação,
numa posse precária que fica dependendo do modo
como forem utilizadas, da forma pela qual o indivíduo
cumprir a tarefa cujo compromisso assumiu, nos planos
espirituais ao recebê-la. A isso denominamos —
MEDIUNIDADE DE PROVA OU TAREFA.
◼ É uma tarefa individualizada, recebida em determinadas
condições para utilização imediata, e importa na prática
mediúnica como cooperação compulsória.

◼ Vale então termos a consciência de que a mediunidade


presente em grande parte dos médiuns foi apenas um
don concedido por empréstimos, ou seja, através da
graça divina para acelerar nosso progresso moral, uma
faculdade que vem com o nosso nascimento e que
pouco a pouco nos estágios da vida carnal se expressa,
nos direcionando para buscar um entendimento sobre o
que esta acontecendo, levando-nos para o caminho do
estudo, da caridade e do melhoramento.
◼ Ao prepararmos nossa encarnação assumimos esse
compromisso como forma de arrependimento as
nossas faltas e como ferramenta para os resgates de
nossas dividas..

◼ A “missão” não é uma exclusividade mediúnica, visto


que todos encarnados possuem além de suas provas e
expiações, missão que nem sempre vem acompanhada
de uma mediunidade. Alguns nascem com a missão de
através das artes modificar a consciência humana,
outros o desenvolvimento tecnológico e muito mais.
Mas, qual a missão do médium?
◼ A primeira missão do médium é se melhorar! Recebemos esse
dom, para marchamos no curso do progresso moral, alguns
médiuns se envolvem nos propósitos elevados de se dedicarem
ao progresso do nosso irmão, promove caridades e palestras
evangélicas, mas se esquece de cumprir o primeiro propósito do
médium, se melhorar.
◼ “ amar o próximo como ama a ti mesmo”.
◼ Pois através de nosso melhoramento iremos melhorar o
próximo, através de um testemunho de vida, através de uma
mudança de comportamento perante as falhas alheias.
◼ Logo chegamos a segunda missão do médium: Auxiliar no
avanço moral da humanidade.
Como é hoje a sociedade terrestre?
◼ A segunda missão do médium é através de seu
melhoramento, auxiliar a humanidade a
encontrar uma nova consciência espiritual, que
promova seu progresso moral.
Categorias de Mundos Habitados

◼ * Mundos Primitivos
◼ * Mundos de Expiação e Prova
◼ * Mundos de Regeneração
◼ * Mundos Felizes
◼ * Mundos Celestes ou Divinos
A Transformação da Terra
◼ Informam, os Espíritos superiores, que são chegados os
tempos marcados pela Divindade, em que grandes
acontecimentos se vão dar para regeneração da
humanidade.
◼ O nosso globo, como tudo o que existe, está submetido
à lei do progresso. Progride fisicamente, pela
transformação dos elementos que o compõe e,
moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e
desencarnados que o povoam.
Sinais Sugestivos de Transformação da Terra

Fundação de instituições protetoras, civilizadoras e emancipadoras

• Leis penais impregnadas de sentimentos mais humanos

• Enfraquecimento dos preconceitos

• Supressão de barreiras que separam os povos

• Repulsão às idéias materialistas


O Papel do Brasil
◼ O Brasil, segundo informam os benfeitores espirituais,
especialmente Humberto de Campos [Brasil, Coração
do Mundo e Pátria do Evangelho], foi o país
determinado por Jesus para sustentar espiritualmente
essa transformação. Será o berço moral da humanidade;
a base educativa para todos os povos. O cristianismo
redivivo através do Espiritismo, partirá do Brasil em
direção aos outros povos convidando-os a
"permanecerem" na Terra através da reformulação
interior.
A Nova Geração
◼ Desde os anos 70, aproximadamente, psicólogos,
psicoterapeutas e pedagogos começaram a notar a
presença de uma geração estranha, muito peculiar.
Tratava-se de crianças rebeldes, hiperativas que foram
imediatamente catalogadas como crianças
patologicamente necessitadas de apoio médico. Mais
tarde, com as observações de outros psicólogos
chegou-se à conclusão de que se trata de uma nova
geração. Uma geração espiritual e especial, para este
momento de grande transição de mundo de provas e de
expiações que irá alcançar o nível de mundo de
regeneração.
Parte 2
A Sensibilidade Individual
Intercâmbio
◼ Já falamos da sensibilidade de um modo geral e agora
vamos estudá-la mais particularizadamente e de um
ponto de vista mais científico. Existem o mundo físico
e o mundo Hiper Físico, Extra Físico ou etéreo, que se
entrelaçam harmoniosamente, formando um todo uno
e indivisível. Quando as vibrações entre os dois mundos
se equilibram, se sintonizam, ligações íntimas se
estabelecem, em maior ou menor ressonância. E essa
sintonia, quando se verifica entre habitantes desses
mundos, permite, como é natural, intercâmbio entre
essas entidades.
Mediunidade
◼ Pois, a faculdade de oferecer tal sintonização é
que constitui o que chamamos mediunidade.
◼ Todos nós oferecemos essa possibilidade, que
tanto mais ampla e perfeita se torna quanto mais
alto subimos e disso se conclui, portanto, que a
faculdade mediúnica é espiritual e não material.

◼ A mediunidade é fenômeno orgânico.


André Luiz
◼ “mediunidade não é disposição da carne
transitória e sim expressão do espírito imortal”.
Admitindo-se, porém, que a sede dessas
faculdades não está situada no corpo físico mas,
sim, no corpo etéreo isto é, que não se exercem
pelos órgãos dos sentidos físicos mas, sim, pelos
órgãos dos sentidos psíquicos, fica-se com o
assunto desde logo esclarecido.
◼ Ora, se todos somos médiuns, sensíveis porém
em maior ou menor grau a vibrações de outros
planos, o primeiro sintoma, vamos dizer assim,
dessa faculdade será a sensibilidade individual. a
qual demonstra a ligação, e sintonia que a todo
instante estamos com o mundo hiperfísico, seja
através de vibrações elevadas ou inferiores.
◼ A sensibilidade é pois o prenúncio da
mediunidade e todos os indivíduos que a
apresentam devem ir se aproximando do campo
da vida espiritual, fornecendo ao seu próprio
espírito o alimento sazonado e puro de que ele
carece para desenvolver-se, fortificar-se e tornar-
se digno do grandioso trabalho que o espera na
seara da espiritualidade.
◼ A evolução dessa sensibilidade leva a graus cada
vez mais aprimorado, no caso da intuição, onde
o espírito encarnado não precisa mais da
faculdade incorporativa para acessar com clareza
a percepção da consciência divina.
◼ MEDIUNIDADE: Desenvolvimento normal
das glândulas cerebrais.

◼ FUNDO MEDIÚNICO: Forçamento por


entidades inferiores por um desenvolvimento
das glândulas cerebrais.
Mas o qual o propósito de acessarmos a
Consciência de Deus?
◼ Atingirmos um estado evolutivo de resgate a nossa
natureza criadora, ou seja, a essência da fonte a qual
fomos parte um dia e através do aprendizado da
evolução, poderemos retornar com a consciência clara
do valor da infinita bondade e justiça de Deus. Para que
tenhamos o discernimento do quanto é bom e
maravilhoso o amor incondicional e através desta
consciência sermos parte deste amor, a centelha divina
a qual chamamos de espírito se torna a chama viva de
um sentimento indescritível e eterno.
Como podemos desenvolver
nossa Sensibilidade?
◼ Através do exercício da reforma íntima e a
prática da mediunidade e da caridade plena.

◼ O médium tem a sua disposição faculdades


especificas para a tarefa mediúnica, é preciso
apenas que tenha conhecimento sobre as
faculdades a qual precisa aprimorar.
Divisão da Mediunidade
◼ Quanto à natureza:
◼ em natural e de prova.

◼ Quanto ao fenômeno:
◼ em lucidez, incorporação e efeitos físicos.

◼ Quanto ao médium em:


◼ consciente, semi-consciente e inconsciente.
A Incorporação
◼ Esta forma de mediunidade se caracteriza pela transmissão, oral
ou escrita, da comunicação do Espírito e pode ser parcial ou
total.

◼ Consideramos a incorporação uma das formas mais interessantes


de mediunidade e das mais úteis porque não só nos faculta
entendimento direto e pessoal com os Espíritos, como também a
possibilidade de doutrinarmos e esclarecermos os Espíritos
inconscientes, imersos em escuridão mental, bem como os
maldosos, realizando assim um ato de verdadeira caridade
espiritual e cooperando com os companheiros que dirigem as
organizações assistenciais do Espaço, dedicados a esse trabalho.
Divisão Quanto ao Médium
A Incorporação Consciente
◼ O médium tem consciência do que se passa ao redor e
lembra do que foi dito.
◼ O Espírito comunicante se aproxima do médium, não
mantém contato perispiritual e telepaticamente lança as
idéias que deseja enunciar.
◼ Lançada a idéia não pode interferir. O médium é quem
verbaliza.
◼ Mediunidade dos tribunos, pregadores, e na forma
escrita, dos poetas e dos escritores.
Pode não haver a comunicação:
◼ 1. O médium tem receio de falar;
◼ 2. O espírito lança a idéia que é elevada para o
médium;
◼ 3. O médium é mais culto que o espírito.

◼ Kardec informa que: os espíritos dão preferência


a médiuns com cérebro povoado de
conhecimentos latentes, de vidas anteriores.
A Incorporação Semi-Consciente
◼ É preciso haver afinidade fluídica
◼ As manifestações são reguladas pela lei da afinidade
fluídica.
◼ O médium não pode servir de instrumento a todos
Espíritos indistintamente.
◼ Espírito comunicante entra em contato com o
perispírito do médium e atua sobre o corpo físico – o
órgão vocal do médium fica sob o controle do espírito
comunicante, sem o espírito do médium precisar se
afastar.
◼ O médium sob a influência do espírito não pode se
furtar, salvo não queira dar passividade,
deliberadamente.
A Incorporação Inconsciente
◼ Afinidade fluídica – há exteriorização total do perispírito.
◼ Dá maior segurança à transmissão.
◼ Não haverá comunicação quando o espírito não encontrar afinidade fluídica.
◼ Afinidade fluídica - Afinidade moral
◼ Entre um determinado espírito e um médium pode haver afinidade fluídica e
não ter afinidade moral e vice-versa.
◼ O médium se desdobra em Transe sonambúlico (anda, fala, com o corpo do
médium) ou em Transe Letárgico (fala, mas o corpo do médium fica imóvel,
com rigidez ou não)
◼ Transmissão é mais fiel, porque o Espírito usa suas idéias, ele mesmo fala com
sua palavra, sem alteração que há na telepatia.
◼ Quem promove o afastamento é o Espírito comunicante por processo
magnéticos, afastamento mais suave quanto mais afins as vibrações fluídicas
de ambos.
◼ > IMPORTANTE: Superior dirige o inferior.
TRANSFIGURAÇÃO
◼ O espírito pode assumir o aspecto físico, voz, maneiras, e revelar
detalhes da personalidade de vidas anteriores e manifestar no
momento. Observa-se neste fenômeno:
◼ 1. O espírito operante adormece e desliga momentaneamente o
espírito do médium fazendo um relaxamento nos centros
nervosos e dos tecidos.
◼ 2. Interpõe-se entre o perispírito desligado e assume o comando
◼ dos conjuntos dos órgãos.
◼ 3. Com sua vontade age fortemente, atraindo ao seu próprio
perispírito que passa a servir de molde temporário. Os tecidos
relaxados vão se adaptando ao novo molde dando características
do espírito operante.
Incorporação Parcial - Psicografia
◼ O Espírito comunicante utiliza-se do braço e das
mãos do médium previamente em condições.
◼ Geralmente o médium fica em estado consciente
ou semi consciente.
◼ A psicografia possibilita as belezas da literatura
espiritual
Incorporação Parcial -
Transmentação
◼ O Espírito sobrepõe sua mente a do médium.
◼ Médiuns Especiais, sensibilidade apurada, perfeito
equilíbrio psíquico:
◼ 1. Não há transmissão telepática.
◼ 2. Não há incorporação
◼ 3. Médium não perde faculdades ambulatórias.
◼ 4. Usado por espíritos superiores com alta capacidade
mental.
◼ 5. Usam energias cósmicas.
◼ 6. Lançam seus pensamentos através do espaço.
Animismo e Mistificação
◼ Animismo é a interferência dos fatores
subconscientes do médium.
◼ Utilidade do animismo Médium é obrigado a
usar todos os elementos que possui no campo
mental para cumprir sua tarefa, o que não
desmerece sua atuação, pois não se pode afirmar
onde termina a Influência do espírito e começa a
do médium.
◼ Mistificação: São as escolhas mais desagradáveis da
prática espírita; mas há um meio de evitá-los, o de não
pedires ao espiritismo nada mais do que ele pode e deve
dar-vos; seu objetivo é o aperfeiçoamento moral da
humanidade.
◼ Desde que, não vos afasteis disso, jamais sereis
enganados, pois não há duas maneiras de compreender
a verdadeira moral, aquela de que todo homem de bom
senso pode admitir; mesmo que o homem nada peça,
nem que evoque, sofre mistificações, se aceitarem o que
dizem os espíritos mistificadores.
Outro grande engano é confundir
Animismo com Mistificação.
Estados da Consciência:
Sub Consciente - Consciente - Supra
Consciente
Sub-Consciente
◼ Conjunto de conhecimentos e experiências
anteriormente adquiridos e que vão se armazenando
aos poucos nessa zona obscura e que, por efeito de
repetições insistentes, acabam por se tornarem
espontâneos e instintivos, estabelecendo, para suas
manifestações, um regime de harmonioso automatismo.
A maioria dos atos de nossa vida comum pertence a
esse setor que, aliás, é dos mais perfeitos no seu
funcionamento em razão das referidas repetições, que
operam em uma verdadeira seleção nos valores que
devem ser arquivados.
Consciente
◼ Conjunto das atividades do presente, do que está
sendo vivido, experimentado, compreendido e
assimilado no “agora”, sob o controle e
superintendência da Razão; atividades que se
processam em uma zona lúcida e dependente da
Vontade.
Supra-Consciente
◼ Um estado de expectativa, de anseios, aspirações e esperanças; de
idealizações e de fé em coisas que hão de vir e todas contidas em
gérmen nos produtos atuais da Razão, do consciente.

◼ Diremos que, de uma certa forma o sub-consciente é o passado;


o consciente é o presente e o supra-consciente é o futuro. Vemos
então que a todo instante em que o indivíduo formula um
pensamento ele ativa esses 3 estados de consciência. Numa
situação qualquer ele busca referência em informações
constituídas no passado para decidir a melhor reação, avalia essa
informação com base na situação atual e cria uma expectativa
futura baseado nas probabilidade de resultados conseqüente a
sua decisão.
Faculdades do Consciente
◼ O médium precisa conhecer suas interações com o
consciente e procurar distanciar-se através de algumas
faculdades do consciente, em cada estágio que ele
aprender a se colocar facilita a sua absorção no
momento da incorporação. Segundo outro campo de
vista e descendo a maior particularização,
acrescentamos que as faculdades do Consciente são
diversas se bem que para o nosso estudo somente nos
interessam as quatro seguintes: Atenção -
Concentração - Meditação - Êxtase
a) Atenção:
◼ Ato mediante o qual a mente, em estado receptivo e vigilante,
volta-se para dado objeto, assunto ou acontecimento, no sentido
de receber impressões sobre eles; é uma janela que a mente abre
para fora, para saber o que se passa no exterior, utilizando-se dos
sentidos físicos que são órgãos de relação com o meio ambiente.

◼ Desviada que seja a faculdade, mesmo que por breves


momentos, do ponto de interesse, formam-se hiatos, lacunas,
soluções de continuidade, que prejudicam o conhecimento
mental a ele referente. A Atenção, portanto, é um ato passivo, de
recepção de impressões ambientes.
b) Concentração:
◼ Ao contrário do precedente, a concentração é um ato
mental intensamente ativo, mediante o qual focamos a
mente sobre dado ponto de interesse, com a idéia
deliberada de obter determinado efeito, atingir
determinado fim.

◼ Diferentemente da Atenção, a Concentração fecha as


portas da mente para o mundo exterior, corta as
ligações sensoriais com o ambiente externo, passando
então a atuar inteiramente na intimidade da zona
psíquica.
c) Meditação:
◼ Ato psíquico segundo o qual a mente, inicialmente
concentrada em dado ponto de interesse, entra-lhe na
intimidade pela sucessão contínua de análises parciais,
remontando de efeitos a causas, de antecedentes a
conseqüentes, para afinal obter conclusões gerais,
percepções e conhecimentos de caráter integral.

◼ A mente segue uma esteira de análises parciais, sem


objetivo marcado, numa harmoniosa associação de
idéias, atingindo por fim um resultado desconhecido,
não previsto ou concebido previamente.
d) Êxtase:
◼ Finalmente, estado quase sempre seqüente a
concentrações ou meditações (conforme a flexibilidade
mental do operador) que leva o espírito a se derramar,
fora do seu corpo, em beatitude ou abstração, ligando-
se a coisas do mundo etéreo, mediante desprendimento
do mundo físico; rapto psíquico que leva muitas vezes o
espírito a regiões elevadas do mundo invisível;
exteriorização ou desdobramento espiritual que pode
durar tempo às vezes considerável.
◼ Resumindo: a Atenção abre as portas da mente
para o mundo físico, enquanto a Concentração
as fecha abrindo-as para o psíquico; a Meditação
penetra no âmago das coisas pela análise, quase
sempre introspectiva, enquanto que o Êxtase
desprende o Espírito do mundo material e o
arroja no campo do invisível.
Parte 3
Percepção Extra-Sensorial
Introdução
◼ Allan Kardec, assevera: "Os Espíritos exercem sobre o mundo
uma ação incessante. Agem sobre a matéria e sobre o
pensamento e constituem uma das forças da natureza, causa
eficiente de uma multidão de fenômenos até agora inexplicados
ou mal explicados, que não encontram solução racional. Com os
homens, as relações dos Espíritos são constantes. Os bons
Espíritos nos convidam ao bem, nos sustentam nas provas da
vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação; os
maus nos convidam ao mal: é para eles um prazer ver-nos
sucumbir e cair no seu estado."

◼ Examinando a forma de atuação dos Espíritos, Kardec vai dizer


que as comunicações podem ser ostensivas ou ocultas.
◼ As comunicações ostensivas realizam-se por meio da
escrita, da palavra ou de outras manifestações materiais,
na maioria das vezes através de médiuns que lhes
servem de instrumento, como já observamos no
capítulo anterior a incorporação.

◼ As comunicações ocultas verificam-se pela influência


boa ou má que eles exercem sobre nós, sem o
sabermos, utilizando-se do nosso pensamento.
Lucidez
◼ Lucidez é a faculdade mediante a qual os médiuns podem ver,
ouvir e conhecer além dos sentidos comuns e dos limites
vibratórios da luz e do som, naturais ao mundo físico, sem a
indução de um espírito comunicador.

◼ Não vêem nem ouvem, é claro, com os sentidos físicos mas com
outros mais elevados, abertos no plano hiperfísico onde esses
sentidos, por outro lado, não se localizam em órgãos, pois
sabemos que se ouve e que se vê por todo o perispírito; e não
percebem ou aquilatam com a Razão mas por meio de um
sentido interno, de grande poder e amplitude, ainda pouco
desenvolvido no homem atual.
Telepatia
◼ Faculdade mediante a qual o médium recebe
impressões mentais — idéias e pensamentos —
provindos de um emissor encarnado ou
desencarnado.

◼ Estas impressões permanecem no campo da


atividade perispiritual.
Vidência
◼ Também chamada clarividência, é a visão
hiperfísica.

◼ Podemos dividi-la em:


◼ Vidência ambiente ou local.
◼ Vidência no espaço.
◼ Vidência no tempo.
Vidência Ambiente ou Local
◼ É aquela que se opera no ambiente em que se encontra
o médium, atingindo fatos que ali mesmo se
desenrolam e pode ser considerada como sendo a
faculdade em seus primeiros estágios.

◼ O médium pode ver Espíritos presentes, cores, luzes,


formas. Pode ver também sinais, quadros e símbolos
projetados mentalmente pelos instrutores invisíveis, ou
qualquer Espírito, no seu campo de visão.
Vidência no Espaço
◼ É aquela em que o médium vê cenas, quadros, sinais ou
símbolos, em pontos distantes do local do trabalho.
Esta visão é obtida, comumente, por dois modos:

◼ 1º) pela formação do tubo astral.

◼ 2º) pelo desdobramento, mediante o qual, o Espírito do


médium, abandonando momentaneamente seu corpo
físico ou melhor dizendo, exteriorizando-se, é levado ao
local da cena a observar, então diretamente, sendo que,
neste caso, a visão é muito mais nítida e completa.
Vidência no Tempo
◼ É aquela em que o médium vê cenas representando fatos a
ocorrer ou já ocorridos em outros tempos. Ele está no Tempo,
que é a sucessão interminável dos eventos.

◼ Como se compreende, de coisas do passado, a visão é


rememorativa e de coisas do futuro, é profética.

◼ Há ainda a observar que, neste caso de visão no tempo, tanto


pode o médium ser transportado em desdobramento à região ou
ponto onde se encontram os clichês astrais, como podem ser
estes projetados, pelos Espíritos instrutores, no ambiente em que
se encontra o médium.
Psicometria
◼ Esta forma especial de vidência se caracteriza pela
circunstância de desenvolver-se no campo mediúnico
uma série de visões de coisas passadas desde que seja
posto em presença do vidente um objeto qualquer
ligado àquelas cenas.

◼ Apresentando-se, por exemplo, ao vidente um pedaço


de madeira poderá ele ver de onde ela proveio, onde foi
a madeira cortada, por quem foi trabalhada, de que
construção fez parte e tudo o mais que com ela se
relacione.
Informação
◼ Uma forma também muito interessante de lucidez é aquela em que o Espírito do
médium, exteriorizado, abandona sua “mente menor” (aquela que usa na vida comum,
a que trouxe para as provas da presente encarnação) e penetra na “mente maior”, na
“mente total”, (a que se liga a todos os fatos de sua evolução, a que contém todas as
reminiscências do seu passado) e, integrado momentaneamente nela, revive
determinadas cenas e fatos, ali indelevelmente registrados. Isto, aliás, é o que sucede
após cada encarnação, sistematicamente e de forma natural, quando o Espírito retorna
ao Espaço. Neste caso de que estamos tratando, de reintegração momentânea na
mente maior, o processo é nitidamente sonambúlico, não do sonambulismo clássico,
em que há sujeição forçada a um hipnotizador encarnado, mas de desdobramento
natural, consciente, em que o médium vive de novo os fatos, os vê e os sente e, ao
mesmo tempo, os vai descrevendo verbalmente ou por escrito, gozando ou sofrendo
novamente tudo aquilo que já se passou há muito tempo, há milênios talvez.
Normalmente, quando o Espírito encarna, a mente se reduz, para esquecer o passado
e recapitular determinadas experiências e, quando desencarna ela se expande, se
integra, para relembrar e retomar a posse de si mesma. Extraordinariamente, nos casos
de lucidez mediúnica, a expansão mental é momentânea, restrita.
Audição
◼ É a faculdade mediante a qual o médium ouve vozes
proferidas pelos Espíritos e sons produzidos por estes,
bem como outros, ligados à própria vida da Natureza.

◼ Quase sempre a audição desperta no médium que já


manifestou vidência, visto serem faculdades que
mutuamente se completam. As vozes e os sons reboam
às vezes dentro do cérebro do médium e outras vezes
são ouvidas exteriormente, de mais longe ou de mais
perto, segundo a capacidade de audição que o médium
manifestar.
Intuição
◼ No esforço da evolução o homem veio do instinto,
adquiriu mais tarde a razão e caminha agora para a
intuição, que, todavia, apenas se vislumbra no
horizonte.

◼ O momento que vivemos, em sentido geral, é de pleno


domínio da razão, em que as forças intelectivas
preponderam: porém alguns homens há, mais
evoluídos, que já se governam, mais ou menos
conscientemente, pelo uso desta faculdade mais
perfeita.
◼ A intuição é a percepção da verdade universal, total, e qualquer
vislumbre que dela se tenha é uma partícula dessa verdade
inteiriça, muito embora quando manifestada em relação a um
caso particular ou isolado.

◼ A obediência às manifestações da intuição é uma das condições


fundamentais do desenvolvimento e ampliação dessa faculdade
no indivíduo. Um conhecimento mental pode ser adquirido pelo
estudo, pela aplicação, pelo raciocínio, pela observação, pela
experimentação; a intuição, porém, não depende de nada disso: é
unicamente um conhecimento infuso, ou melhor, é um
discernimento espontâneo de uma verdade pacífica e única.
◼ As mulheres em geral são mais intuitivas que os
homens, porque se deixam governar mais pelo
sentimento que pela razão e a intuição não é um
produto da razão, mas do sentimento; é mesmo
um sentimento que se tem em certos momentos
e circunstâncias, de determinado assunto, ou
determinada situação, e quanto mais aflitiva ou
imperiosa e urgente for a situação, mais alto e
rápida falará a intuição, apontando o verdadeiro
caminho ou a verdadeira solução.
Mas, o que é intuição e donde vem ela?

◼ É uma voz interior que fala e que deve ser obedecida sem
vacilações; é um sentimento íntimo que temos a respeito de certa
coisa ou assunto; é a verdade cósmica, divina, existente em nosso
Eu, em forma potencial, porque Deus é a verdade única e eterna
e ele está derramado em toda a criação universal, da qual somos
uma partícula viva, operante e sensível.

◼ A intuição é a nossa ligação direta e original com Deus assim


como a Razão é a nossa ligação com o mundo. O homem é um
ser limitado pelos seus corpos orgânico e fluídico; mas o ponto
que não atinge com o braço, atinge-o com a inteligência e onde a
inteligência não alcança, alcança a intuição. Como Espírito, pois,
possui ele vastos poderes.
Faculdade do Homem do Futuro
◼ O homem funciona em três planos a saber: o físico, o mental e o
espiritual, que correspondem respectivamente ao instinto, à razão
e à intuição; mas a verdade total, essencial, divina, só é percebida
pelo homem de intuição.

◼ O homem do futuro, isto é, o homem renovado, que se venceu a


si mesmo, vencendo a dominação da matéria grosseira, será um
homem de intuição. Amor, fé e intuição, eis pois as características
sublimadas do homem espiritual. O homem de intuição resolve
seus problemas com elementos que obtém do plano divino, ao
passo que o da razão os resolve segundo os recursos da própria
inteligência humana ligada às coisas do mundo..
Sonos e Sonhos
◼ Chama-se emancipação da alma o desprendimento do Espírito
encarnado, possibilitando-lhe afastar-se momentaneamente do
corpo físico que anima.

◼ Que é sono? É o estado em que cessam as atividades motoras e


sensoriais e o corpo repousa. Há o refazimento das forças físicas.
Mas o sono tem uma significação muito mais profunda e
conseqüências muito mais amplas. Enquanto o corpo repousa,
mantendo-se adormecido, não necessitando da presença do
Espírito para comunicar-lhe atividades físicas ou mentais, este se
liberta, afasta-se do corpo, reintegra-se em suas faculdades
perceptivas e ativas, passando a agir a distância do instrumento
físico.
Classificação dos Sonhos
◼ Sonhos Comuns: Seriam as lembranças dos
quadros que permanecem impressos em nossas
própria mente. Estão relacionados com o nosso
cotidiano. Muitas vezes, ficamos presos ao corpo
pelas preocupações materiais, idéias fixas,
aspirações comuns e nos ligamos ao que mais
nos preocupa ou fascina. São muito freqüentes,
dada à nossa condição espiritual.
Classificação dos Sonhos
◼ Sonhos Reflexivos: São aqueles em que o
desprendimento ou emancipação da alma permite um
mergulho mais profundo em nossos registros
perispirituais, recuperando imagens, cenas de vidas
passadas.

◼ Estas imagens são coerentes e se apresentam mais


nítidas, como cenas de um filme. Os sonhos reflexivos
podem ser conseqüentes, algumas vezes, a determinado
fato de nossa vida real que nos leva a vivenciar cenas do
pretérito, ou ainda, poderão ser induzidos por Espíritos
desencarnados superiores ou inferiores.
Classificação dos Sonhos
◼ Sonhos Espíritas: São lembranças de nossa
vivência real no mundo dos Espíritos. São
recordações de encontros, estudos que
participamos, conversas, tarefas que
desenvolvemos, etc. Podem ocorrer também,
perseguições e acontecimentos desagradáveis,
sempre em função de nossa sintonia espiritual.
Influência dos Espíritos em Atos e
Pensamentos
◼ A influência dos Espíritos sobre os nossos
pensamentos e atos é tão grande que "muito
freqüentemente são eles que vos dirigem." [LE-qst 459]

◼ Esta influência pode ser boa ou má, fugaz ou


duradoura e se estabelece através de uma corrente
mental. O Espírito identifica o seu pensamento com o
nosso e vai introduzindo em nosso campo mental as
suas idéias, sugestões e emoções. É fundamental a
compreensão de que esta influenciação só se concretiza
através da sintonia mental, estando o Espírito e o
encarnado em condições morais equivalentes.
Parte 4
Efeitos Físicos
Introdução
◼ Nesta modalidade o médium não é agente, não é produtor de
fenômenos mas unicamente um elemento que fornece parte dos
fluidos necessários à produção dos fenômenos; e dizemos parte
dos fluidos porque há também necessidade de outros fluidos que
o médium não possuem e que são retirados de outras fontes.

◼ Esta forma de mediunidade em que fenômenos objetivos se


revelam, envolvendo elementos materiais pesados e permitindo
exame direto, do ponto de vista científico. Nestas manifestações
o médium pode permanecer em transe ou completamente
desperto, caso este em que então se coloca na posição de mero
espectador.
Os fenômenos podem se dar:
◼ No campo da matéria densa de natureza objetiva
constatação direta sob o ponto de vista
científico. Ectoplasma.

◼ No campo da matéria rarefeita, natureza


subjetiva de constatação indireta. Fluidos
Curadores e sutis.
Fenômenos de Matéria Densa
◼ Levitação: Erguimento de objetos e pessoas,
contrariando a lei da gravidade.

◼ Transporte: Entrada e saída de objetos e Fluidos de


recintos hermeticamente fechados.

◼ Tiptologia: linguagem das pancadas.

◼ Materialização: De objetos ou Espíritos.


◼ Voz Direta: Vozes do espírito que soa no
ambiente independente do médium, através de
uma garganta ectoplásmica.

◼ Escrita Direta: Mão fluídica materializada


escreve sem a participação do médium, só com
os fluidos.
Fenômenos Correlatos / Matéria Sutil

◼ Desdobramento: é um processo de
exteriorização do perispírito e abandona o corpo
carnal ao qual, todavia, como sempre sucede
nestes casos, permanece ligado pelo cordão
umbilical fluídico.
1 - Desdobramentos Inconscientes
◼ Operadores Encarnados: Iniciam o processo com passes
longitudinais desligando o perispirito dos centros da atividade
sensorial (plexus, nervos); com isto apagam as percepções do
Espírito com o corpo físico e com o mundo exterior, conquanto
ele permaneça semi-consciente como no sonho.
◼ Prosseguem intensificando a ação dos passes e mergulhando o
Espírito em sono sonambúlico durante o qual este perde a
consciência e a capacidade volitiva, passando a ser instrumento
obediente às influências mentais dos operadores que podem
impulsioná-lo na direção que desejarem Esta é uma prática
perigosa porque, na maioria das vezes não se pode confiar no
critério ou penetrar nas intenções dos operadores, que,
comumente, agem com finalidades subalternas.
1 - Desdobramentos Inconscientes
◼ Operadores Desencarnados: Podem ser: benfeitores
espirituais, que provocam a exteriorização com fins
educativos, ou para a obtenção de efeitos morais,
permitindo visitas e contatos benéficos, dos quais o
paciente regressa reconfortado e esclarecido;

◼ obsessores e vampiros, que agem com intuitos de


vingança, dominação ou perversão, e que conduzem o
paciente a lugares maus e contatos impuros, dos quais
regressa em estado de terror ou de perturbação.
2 - Desdobramentos Conscientes
◼ Ou também chamados “voluntários” são os
provocados pelos próprios interessados, no
exercício de práticas de auto-realização psíquica.
Bilocação
◼ Fenômeno mediante o qual se constata a presença de um mesmo
Espírito encarnado em dois lugares, aparentemente ao mesmo
tempo. Aparentemente, porque os Espíritos, conquanto possam
irradiar seus pensamentos para muitos lugares ao mesmo tempo
— os superiores, bem entendido — não possuem realmente o
dom de ubiqüidade.

◼ A bilocação não é uma faculdade mediúnica mas um fato que se


verifica em determinadas circunstâncias e que decorre do
desdobramento, porque para encarnados não se pode dar
bilocação sem exteriorização do Espírito.
Bicorporeidade
◼ Projeção ideoplástica. Caracterização
Dupla Personalidade
◼ Alteração profunda de personalidade.
◼ Decepção, desilusão, aborrecimentos.
Regressão de Memória
◼ Recuo da mente sob a influência de uma força
externa.
Mediunidade Curadora
◼ É a capacidade possuída por certos médiuns de, por si mesmos,
provocarem reações reparadoras de tecidos e órgãos do corpo
humano. Assim como há médiuns que emitem fluidos próprios à
produção de efeitos físicos concretos (ectoplasmia) há-os
igualmente para a emissão daqueles que operam as reparações
acima referidas.

◼ O fluído, em essência, é sempre o mesmo: substância cósmica


fundamental, mas suas propriedades e efeitos variam
imensamente, segundo a natureza da fonte geradora imediata, da
vibração específica e, em muitos casos, como por exemplo este,
de cura, segundo o sentimento que presidiu ao ato da emissão.
Parte 5
Leis da Comunicação Espírita
Introdução
◼ As manifestações são reguladas pela lei da Afinidade:
Fluídica e Vibratória. Para que um espírito se
comunique, é essencial que se estabeleça a sintonia do
perispírito do encarnado com o perispírito do
desencarnado.

◼ É necessário que ocorra o ajuste mental entre médium-


espírito para que ambos passem a emitir vibrações
equivalentes, ou seja, que ambos se graduem na mesma
faixa vibratória. Esse é o mecanismo básico das
comunicações espíritas.
Sintonia
◼ Significa em definição mais ampla, entendimento,
harmonia, compreensão, ressonância ou equivalência.
Sintonia é um fenômeno de harmonia psíquica e de
sentimentos, funcionando, naturalmente à base de
vibrações.

◼ Duas pessoas sintonizadas estarão evidentemente, com


as mentes perfeitamente entrosadas, havendo entre elas,
uma ponte magnética a vinculá-las, imantando-as
profundamente. Estarão respirando na mesma faixa
intimamente associadas.
Lei da Afinidade
◼ Afinidade Fluídica: Depende da constituição do
organismo espiritual do médium e a do espírito.

◼ Sintonia Vibratória (Afinidade Moral):


Fundamenta-se que para um espírito assimilar o
pensamento do outro necessita estar emitindo
ondas mentais na mesma freqüência
(Assimilação das correntes mentais)
Atmosfera Fluídica
◼ Ao comunicar-se com o médium o espírito o faz por
intermédio da combinação de fluidos perispiriticos dos
dois seres (médium e espírito) formando que uma
atmosfera fluídico-energética-espiritual comum às duas
individualidades.

◼ Atmosfera esta que torna favorável a transmissão do


pensamento, que se faz assim, de espírito para alma, e
esta, pela ação que exerce sobre o corpo, exterioriza o
conteúdo desse pensamento pelos diferentes tipos de
faculdades (intuição, psicofonia, etc)
Leis das Atrações e Correspondências

◼ Atraímos espíritos que se afinizam conosco, tanto quanto somos


Por ele atraídos. As vibrações, atraem vibrações semelhantes,
dessa forma se aproximam e vinculam os que tem pensamentos e
sentimentos semelhantes. Nossos maus pensamentos e
sentimentos criam em torno de nós uma atmosfera fluídica
impura, favorável às influencias da mesma ordem. Por outro
lado, as vibrações nobres atraem vibrações sadias.

◼ A alma do médium, ou como denominamos cientificamente o


fluído magnético, exerce uma atração ou repulsão com o fluído
magnético do espírito, conforme o grau de semelhança de
pensamentos e sentimentos que há entre eles.
Harmonização das Vibrações e
Pensamentos
◼ Quando um espírito precisa se comunicar conosco e não há
sintonia, é necessário harmonizar as vibrações dos pensamentos
e ajustar a constituição dos organismos para que ocorra a
manifestação mediúnica.

◼ Cada espírito livre ou encarnado, possui conforme o seu grau de


adiantamento e de pureza, uma irradiação cada vez mais rápida,
mais rápida, mais intensa, mais luminosa.

◼ Quanto mais evoluído o ser, mais acelerado é o estado vibratório.


O que o cérebro humano emite sob forma de ondas de vibrações
vagarosas, o cérebro fluídico do espírito projeta sob forma de
ondas mais extensas, de radiações que vibram com mais largo e
poderoso ritmo.
◼ Se não houver harmonização não haverá comunicação.
A harmonia não se pode estabelecer entre eles senão
quando se igualam suas ondas vibratórias, como
acontece com os diapasões idênticos ou com placas
telefônicas ou estações de rádios.

◼ Um cérebro de lentas e débeis excitações não pode


comunicar-se com outros cujos átomos são animados
de um movimento rapidíssimo.
Redução e Aumento das Vibrações
◼ É na combinação das forças psíquicas entre o médium e o
espírito, que reside inteiramente a lei das manifestações. Assim
sendo, em face das constantes modificações vibratórias, verificar-
se-á sempre em quase todas as comunicações há necessidade da
redução ou do aumento das vibrações para que elas aconteçam.

◼ Para comunicar conosco o espírito deverá amortecer a


intensidade de suas vibrações, ao mesmo tempo que ativará as
nossas para poder comunicar-se conosco. Os espíritos, cujas
vibrações se processam aceleradamente devido à sua evolução,
graduam o pensamento e densificam o perispírito. Portanto, os
espíritos superiores baixam o seu teor vibratório, aproximando-o
do nosso, envolvendo-se com os fluidos grosseiros de nosso
ambiente, tornando-se assim mais acessíveis.
◼ O médium em transe, por sua vez, se eleva através do preparo
antecipado e da disciplina dos recursos mediúnicos, podendo,
então, dar-se a interação entre os dois psiquismos – o do
desencarnado e o do médium, criando-se a condição para a
comunicação. Uma baixa e o outro sobe vibratóriamente,
podendo dar-se a comunicação.

◼ Portanto, médiuns com boa capacidade vibratória poderão baixar


suas vibrações para servirem de instrumentos a entidades
inferiores, a fim de que estas sejam esclarecidas e orientadas.
Uma vez terminada a tarefa o médium retornará ao seu padrão
vibratório normal não lhe ficando sensações desagradáveis
próprias do espírito comunicante, mas sim o bem-estar de ter
cumprido o seu dever cristão.
Condições Favoráveis à Experimentação
Mediúnica
◼ a) Quando os médiuns e os espíritos formam
um grupo harmônico;
◼ b) Vibrações e pensamentos em uníssono de
médiuns e espíritos;

◼ É na combinação das forças psíquicas


(pensamentos) entre os médiuns e os espíritos
que reside inteiramente a lei das comunicações.
O que pode ocorrer quando estas condições
não existem?
◼ a) Os pensamentos emitidos e as forças exteriorizadas
se embaraçam e se anulam reciprocamente.
◼ b) Em meio dessas correntes contrárias, o médium
experimenta uma opressão, um mal-estar indefinível.
◼ c) Em certos casos o médium sente-se como que
paralisado, sucumbido.
◼ d) É necessário, então, uma poderosa intervenção
oculta para produzir o mínimo fenômeno.
Leis da comunicação e o ambiente espiritual
da casa espírita
◼ No ambiente da casa espírita há um outro
ambiente interexistente, o ambiente espiritual.

◼ O salão de reuniões se amplia para além das


paredes de alvenaria onde se tem outro auditório
acoplado, este é destinado a receber os espíritos
desencarnados que serão assistidos.
Halo de Luz Protetor
◼ Este núcleo de serviço fica envolto por um halo de luz protetor.
Este halo de luz, diz respeito as vibrações do ambiente.

◼ O pensamento é vida e as atitudes mentais das pessoas são


exteriorizadas, plasmando o ambiente espiritual que lhes
correspondia às inclinações.

◼ O clima de paz, as emanações saudáveis e as luminosidades que


envolvem a casa espírita, são resultantes do trabalho edificante,
das orações, do pensamento retilíneo e da mensagem
consoladora.
Equipamentos de Defesa
◼ Existem também muitos equipamentos utilizados para a
vigilância e defesa da instituição. Muitos espíritos, empedemidos
no mal e que desejam prejudicar estes núcleos de evangelização
na Terra, programam investidas contra as fileiras do bem.

◼ Para evitar que espíritos totalmente materializados e ainda não


preparados para a necessária auto transformação venham invadir
o ambiente interno da Casa Espírita, os companheiros do bem se
utilizam de aparelhos de defesa. Instalando um sistema de defesa
à nível de eletrochoques ou explosões de energia condensada a
fim de dispersá-los para que a ordem e a harmonia sejam
mantidas. Tais recursos não devem ser interpretados como de
armamento e violência. São ainda recursos indispensáveis no
trato com esses irmãos, cegos para a luz da verdade.
O Serviço de Seleção
◼ O halo luminoso que cerca toda a instituição protege-a dos
espíritos empedemidos no mal, ainda não preparados para a auto
transformação. No local de acesso às instituições, os seareiros do
setor de vigilância instalam aparelhos que abrem a passagem para
a entrada dos espíritos desencarnados. É um verdadeiro serviço
de seleção.

◼ Os seareiros da vigilância selecionam aqueles que se candidatam


à recuperação. Alguns deles, encontram-se aptos ao atendimento;
muitos, porém, ainda preferem o clima de revolta, do ódio e da
vingança. Estes se admitidos, trariam a desordem e o alvoroço
que, naturalmente, perturbariam tanto aos encarnados quanto
aos desencarnados.
Capacitador Vibracional
◼ Para esta seleção é utilizado um aparelho denominado
de “capacitador Vibracional”, que identifica os espíritos
sofredores, cujas vibrações demonstram sincero
arrependimento e verdadeiro desejo de renovação.
Nenhum espírito deve entrar na Casa Espírita sem
permissão.

◼ Aqueles que vão comunicar-se através dos médiuns tem


de ser aprovados e orientados de como proceder
durante a manifestação mediúnica, se concordam com
as condições são liberados, se ao concordam, não tem
permissão de adentrar.
◼ Os espíritos aprovados são encaminhados ao interior da
instituição na companhia dos vigilantes, onde são
informados da necessidade do auto equilíbrio,
recebendo igualmente o primeiros socorros da equipe
de enfermagem.

◼ Os espíritos que continuam sustentando pensamentos


desequilibrantes, quando reprovados no teste de seleção
investem enlouquecidos contra os seguidores da luz, daí
a necessidade de diversos dispositivos de defesa que
dispersam esses infelizes.
Os que Dormem Durante a Reunião ou Possuem
Atitudes Negativas

◼ Há irmãos que dormem durante a reunia por estarem cansados


fisicamente ou por estarem sob influencias espiritual negativa.
Afirmam ser muito difícil acompanhar o raciocínio do orador,
porem, são capazes de assistir com interesse, durante horas a fio,
a um filme de difícil interpretação.

◼ Existem também irmãos que constantemente demonstram


atitudes incoerentes com a energia do halo de luz, sendo
portadores de ações negativas a harmonia do grupo. Nos dois
casos estão sofrendo de obsessão, embora presentes à reunião,
sofrem influenciação espiritual negativa à distancia, visto que
seus agressores não conseguem entrar.
Os Médiuns Que Tem Vícios
◼ A tela mental de quem fuma ou bebe é toda “furadinha”, e por
estes furos os espíritos colocam bacilos, vírus nocivos ou
colocam plugs de equipamentos perturbadores. Para trabalhar
como médium a pessoa precisa qualificar suas energias,
abandonando os vícios, se não seus fluidos serão nocivos e
fracos.

◼ O médium que tem vícios ao dar passagem psicofonica sugará a


energia do espírito comunicante. Idem para qualquer outro tipo
de mediunidade. Mágoas, más paixões, egoísmo, orgulho,
vaidade, desonestidade, adultério e etc, também causam
deficiência energética vital.
Importância do Equilíbrio Moral do Médium

◼ O espírito somente recebe permissão para adentrar a casa


espírita para manifestar-se através dos médiuns, quando aceita
todas as condições necessárias numa comunicação de respeito e
comportamento.

◼ Em seguida o espírito recebe uma carga de energia positiva, que


o deixa de certa forma imobilizado para realizar os transtornos
que desejava, por isso reclama muito de que esta amarrado, que
não o deixam fazer o que ele quer, que não queria estar ali, que
foi obrigado a vir, etc. Isto não é verdade, ele sabia o que iria
acontecer quando lhe foram colocadas as condições, a
reclamação é para impressionar a nós encarnados e por causa do
seu orgulho.
◼ Após esta fase de energização espiritual, os espíritos auxiliares
aproximam o espírito que irá se manifestar e fazem a ligação da
sua mente perispiritual ao órgão sensório do médium.

◼ Se o médium é moralmente equilibrado irá manter o domínio


energético sobre o espírito durante o transcorrer da
manifestação, mas se o médium não se mantém moralmente
equilibrado, irá passar energia negativa que ira fortalecer o
espírito e o médium perderá o domínio energético
proporcionando ao espírito o domínio sobre a manifestação,
ocasionando comunicações muito desagradáveis de natureza
grosseiras ou frívolas.
Harmonia Vibracional no Grupo
Mediúnico
◼ Os participantes do grupo mediúnico devem se manter
um clima de fraternidade e harmonia permanente.

◼ Os médiuns não devem se desequilibrar antes da


reunião, porque se isto ocorrer, com certeza o
andamento da reunião irá ter um prejuízo energético
muito grande e os resultados irão ser danosos, os
participantes não irão se sentir bem durante e após a
reunião, as manifestações serão difíceis de ser
orientadas, etc.
Grau de Sensitividade Mediúnica e
Ação Intermediaria
◼ O médium, além de harmonizar as suas ondas
vibratórias com as do espírito comunicante, sofre as
interferências dos assistentes encarnados ou
desencarnados.

◼ Não basta o desejo de se comunicar com determinado


espírito para que o fenômeno se verifique, são
necessárias outras condições determinadas pelas Leis
das Vibrações. As vezes o espírito também deseja fazê-
lo, mas não o consegue, recorre-se então a uma ação
intermediária, onde basicamente podem ocorrer quatro
condições:
1- Redução das Vibrações
◼ O espírito vibra em demasiada velocidade para
que o médium o possa perceber, então o espírito
procura imprimir às suas vibrações um
movimento mais lento.

◼ Para isso é preciso conhecimento desta técnica,


como nem todos os espíritos a conhecem, varia
a possibilidade de êxito. Havendo falhas na
tentativa da comunicação se torna impossível.
2 – Interprete espiritual

◼ O espírito poderá então recorrer a outro espírito mais


forte e mais hábil à transmissão de seus ditados. Isso
ocorre com freqüência nas manifestações em que
supomos receber o pensamento de um amigo,
entretanto ele, nos chega graças ao auxilio de um
intermediário espiritual.

◼ Daí ocorrem certas inexatidões ou obscuridades,


atribuídas ao transmissor que nos deixam chocados,
enquanto que a comunicação, em seu conjunto,
apresenta todas as características de autenticidade.
3 – O médium ideal

◼ O espírito para manifestar-se terá que procurar um médium cujo


cérebro apresente condições de harmonizar os movimentos
vibratórios com o seu. Devido as condições de evolução dos
encarnados, o espírito terá que contentar-se com o instrumento
menos impróprio ao resultado que deseja.

◼ Quando os mentores espirituais encontram um médium em


desenvolvimento, dedica-se a auxiliá-lo no aprimoramento de
suas qualidades receptivas; o que poderá ser conseguido em
pouco tempo; algumas vezes, porém são necessários meses e até
anos para conduzir o médium ao requerido grau de sensibilidade.
Daí surge a necessidade do médium cultivar ao mesmo tempo a
paciência, a perseverança, a continuidade, a regularidade de
esforços.
4 – Médium inconsciente

◼ Pode acontecer ainda que se sentindo impotente para


ativar em grau suficiente as vibrações do cérebro do
médium no estado de vigília, recorra o espírito ao
“transe” e, torne-o inconsciente.

◼ O perispírito deste, então se exterioriza; as suas


irradiações aumentam, e dilatam: a transmissão se faz
possível; o médium exprime o pensamento do espírito.
Porém ao despertar não conserva lembrança alguma do
ocorrido e pelos outros é que saberá o que falou.
Atração Generalizada
◼ Pela orientação e persistência de nossos pensamentos, podemos modificar as
influencias que nos rodeiam e entrar em relação com inteligências e forças
similares. Não é necessário acreditar no mundo dos espíritos e querer
conhecê-lo para sentir seus efeitos. A lei da atração é irresistível, tudo no
homem lhe está subordinado. O nosso estado mental é como uma brecha por
onde amigos ou inimigos podem penetrar em nós. Todos os planos espirituais
se ligam entre si. O universo inteiro vibra o pensamento de Deus.

◼ Na mediunidade, não podemos esquecer o problema da sintonia. A mente é a


base de todas as manifestações mediúnicas. É imprescindível enriquecer o
pensamento, incorporando-lhe os tesouros morais e intelectuais.
◼ A frivolidade atraí espíritos levianos, a pureza de sentimentos atraí bons
espíritos. Atraímos os espíritos que se afinizam conosco, tanto quanto somos
por eles atraídos. “Se é verdade que cada um de nós somente pode dar o que
tem, é indiscutível que cada um recebe de acordo com o que dá” Leon Deniz
Parte 6
A Comunicação Espírita
Introdução
◼ Os benfeitores espirituais nos fazem ver que os fenômenos
mediúnicos também são regidos por leis severas , inflexíveis, qual
ocorre com as demais e que se não submetem as nossas
vontades. Allan Kardec orienta que "Para se comunicar, o
Espírito desencarnado se identifica com o Espírito do médium."
Esta identificação não se pode verificar, se não houver entre um
e outro, simpatia, e, se assim é lícito dizer-se, afinidade. A alma
exerce sobre o Espírito livre uma espécie de atração ou de
repulsão, conforme o grau de semelhança existente entre eles.
Esta afinidade ou simpatia apresenta duas condições distintas:

◼ • afinidade fluídica;
◼ • sintonia vibratória (afinidade moral).
Influência Moral do Médium e do Meio

◼ a) Afinidade Fluídica: é de natureza estrutural, uma disposição


inata do organismo, não dependendo dos valores morais, gostos,
tendências do Espírito e médium. A facilidade das comunicações
depende da categoria de semelhança existente entre os dois
fluidos, que também vai estabelecer a intensidade da assimilação
fluídica e a maior ou menor impressão causada ao médium.
Assim, determinado médium pode ser um bom instrumento para
um Espírito e mau para outro.

◼ Disso resulta que de dois médiuns igualmente bem dotados e


postos um do lado do outro, um Espírito que se dispõe à
comunicação mediúnica se manifestará por meio de um, e não
do outro médium, aonde não encontra a aptidão orgânica
necessária.
Influência Moral do Médium e do Meio

◼ b) Sintonia Vibratória (Afinidade Moral): pessoas de moral


idêntica se atraem e de moral contrária se repelem. Fundamenta-
se esta lei no princípio de que para um Espírito assimilar os
pensamentos de outro, necessita estar emitindo ondas mentais na
mesma freqüência vibratória.

◼ A afinidade moral depende inteiramente das condições éticas,


que se referem à conduta humana, suscetível de qualificação do
ponto de vista do bem e do mal. Através da afinidade moral, o
Espírito comunicante e o médium se fundem na unidade psico-
afetiva da comunicação. O Espírito aproxima-se do médium e o
envolve nas suas vibrações espirituais.
O Médium na Reunião Mediúnica
◼ Procuremos examinar de que forma os esforços
que o medianeiro empreende em seu
crescimento íntimo - os seus dotes morais -
estarão influenciando nos labores mediúnicos.
a) Na Autenticidade da
Comunicação
◼ a autenticidade de uma comunicação é um dos maiores
escolhos à prática mediúnica. Não a autenticidade no
sentido de se saber quem é o Espírito comunicante,
mas no sentido de saber o que é o Espírito. Se é um
Espírito sério ou zombeteiro, leviano ou interessado em
aprender, bondoso ou irresponsável.

◼ E só existe uma forma de se reconhecer a natureza de


um Espírito: através da impressão que os seus fluidos
causam no medianeiro. Isto porque os Espíritos podem
falsear a sua aparência, a sua voz, o seu estilo, mas
jamais poderão falsificar os seus fluidos.
b) Na Comunicação de Espíritos Superiores
◼ Para que um Espírito se comunique em uma reunião
mediúnica, precisa encontrar um médium que se ache
em sintonia com as suas vibrações mentais. Do
contrário, o intermediário não conseguirá assimilar suas
idéias e seus pensamentos.

◼ Os Espíritos superiores vibram em uma freqüência


mental muito alta, daí a necessidade de médiuns bem
equilibrados, sadios eticamente para que possam
permitir a sintonia vibratória e a comunicação torne-se
uma realidade.
◼ Muitas vezes os bondosos mentores de nossos grupos
mediúnicos desejam dar uma mensagem de incentivo,
de estímulo, mas não conseguem encontrar um médium
em condições morais que permita a comunicação.

◼ Algumas vezes, quando estas mensagens são muito


importantes, o Espírito superior pode atuar a distância,
tendo como intermediário um outro Espírito em
condições vibratórias menos elevadas.
◼ Denomina-se este processo de Telemediunidade:
c) Na Qualidade da Comunicação
◼ Vamos então verificar que a moralidade do médium, seus
recursos intelectuais, sua cultura, são elementos que terão uma
participação efetiva nas comunicações espirituais.

◼ Sabemos que os Espíritos se utilizam dos valores do médium na


elaboração de sua mensagem. Assim sendo, quanto mais
aproximados forem esses recursos, mais facilidade vai encontrar
o Espírito. Se foi possível a concretização das obras notáveis de
André Luiz, Emmanuel e outros, isto se deve à condição moral
de Chico Xavier que deu condições espirituais para que os livros
fossem ditados.
d) No Estado Geral do Médium
◼ O estado físico-psíquico do médium durante a
comunicação mediúnica e, principalmente, ao término
da comunicação, depende, também, intimamente dos
esforços empreendidos por ele em seu progresso
espiritual.

◼ A sensação de mal estar, de medo, de angústia, as


emoções desagradáveis que acompanham a
comunicação, surgem em função da absorção de fluidos
deletérios emitidos pela entidade em sofrimento. Só
existe uma forma de dissolver os fluidos ruins:
antepondo-lhes fluidos bons.
e) Na Doação de Fluidos Salutares
◼ Quando uma entidade sofredora é levada a uma reunião de
labores mediúnicos, deseja-se, obviamente, que ela seja orientada
e esclarecida pelos doutrinadores. No entanto, deseja-se também
que esta entidade venha a receber energias boas, fluidos salutares
do grupo mediúnico, mas, principalmente, do médium.

◼ Denomina-se este encontro Espírito sofredor + fluidos do


médium de choque anímico. Essas energias sadias absorvidas
pela entidade durante a comunicação, terão um papel
fundamental em sua recuperação espiritual "limpando" os seus
centros de força e revigorando suas forças combalidas pelos
pensamentos deprimentes. Todavia, para que o medianeiro passa
doar fluidos bons, é preciso que tenha fluidos bons, e, só tem
fluidos bons, quem vive bem.
f) Na Obsessão
◼ A obsessão é um problema que o médium vai se defrontar
durante toda a sua vida. Médiuns notáveis, portadores de
faculdade mediúnicas extraordinárias e que vieram a cair
drasticamente por influenciação obsessiva. Só existe uma forma
de precatar-se de um processo obsessivo: vivendo de tal forma
que os Espíritos da sombra não possam atuar em nossos campos
mentais.

◼ A atitude mental superior, a prática constante do bem, o


combate às viciações estarão elevando as nossas vibrações
espirituais e nos colocando fora da faixa de influência dos
Espíritos obsessivos. Divaldo Franco assim se manifesta: "Nosso
caráter é a nossa defesa."
Parte 7
As Comunicações Mediúnicas
Introdução
◼ O Codificador, desde as horas iniciais, percebeu que
muito cuidado deveria ser tomado por todos aqueles
que passassem a se dedicar ao mister mediúnico, no
sentido de tentarem identificar a natureza das diversas
mensagens dos desencarnados.

◼ Kardec afirmava que, depois da obsessão, a


identificação da natureza dos Espíritos comunicantes
era o maior escolho da prática espírita. Além disso,
vários outros aspectos deveriam ser levados em
consideração no intercâmbio com os Espíritos
desencarnados.
A Natureza das Comunicações
◼ a) Grosseiras: São aquelas comunicações que contêm
expressões que ferem o decoro ou agridem os
princípios da moral. Repugnam a toda pessoa que tenha
um mínimo de sensibilidade.

◼ São, às vezes, obscenas, insolentes ou arrogantes; quase


sempre malévolas, denotando a presença de uma
entidade de natureza inferior, Espíritos viciosos ou
vingativos. São comunicações de fácil identificação.
◼ b) Frívolas: Estas comunicações não são de Espíritos
necessariamente maus, mas de Espíritos vadios,
levianos, inconseqüentes. São comunicações que versam
sobre assuntos insignificantes, vazios, inúteis,
vinculados às puerilidades do dia a dia.

◼ Algumas vezes, são entidades espirituosas, engraçadas, e


que por terem uma conversação divertida, agradam às
pessoas, tomando o tempo da reunião. O certo é que
nada acrescentam de útil, pois partem de entidades que
nada têm a nos ensinar e nada querem aprender.
◼ c) Instrutivas: As comunicações instrutivas são aquelas
que têm por finalidade veicular ensinamentos. São
comunicações de almas elevadas, dotadas de altos
valores morais e intelectuais e versam sobre temas
científicos, filosóficos ou morais.

◼ Lembra Allan Kardec que, para uma mensagem ser


considerada Instrutiva, é imperioso que ela seja
verdadeira, vincule pensamentos corretos e, de alguma
forma, objetive o crescimento das pessoas ou da
sociedade.
◼ d) Sérias: São as comunicações que tratam de assuntos
graves e de maneira ponderada. Excluindo-se as
comunicações grosseiras, as frívolas e as instrutivas,
todas as outras poderiam ser incluídas nesta categoria.

◼ É importante frisar que nem toda comunicação séria é


necessariamente verdadeira, pois, muitas vezes,
Espíritos mistificadores se utilizam de um estilo grave,
sério e ponderado para veicularem mentiras e
discórdias, gerando embaraço para as pessoas e as
reuniões.
Da Identidade dos Espíritos
◼ a) A linguagem dos Espíritos superiores é sempre digna, elevada, nobre e sem
qualquer mistura de trivialidade;

◼ b) Os Espíritos bons só ensinam o bem. Todo conselho que não for


estritamente conforme a mais pura caridade evangélica não pode provir de
Espíritos bons;

◼ c) Os Espíritos bons jamais se ofendem, somente os maus se melindram;

◼ d) Os Espíritos bons só dão conselhos racionais. Toda recomendação que se


afaste da linha reta do bom senso ou das Leis imutáveis da Natureza acusa a
presença de um Espírito estreito. Toda heresia científica notória, todo
princípio que choque o bom senso revela a fraude;
◼ e) Os Espíritos levianos são reconhecidos pela facilidade com que predizem o
futuro. Todo anúncio de acontecimento para uma época certa é indício de
mistificação;

◼ f) Os Espíritos superiores se exprimem de maneira simples, sem prolixidade,


eles possuem a arte de dizer muito em poucas palavras;

◼ g) Os Espíritos bons jamais dão ordens: não querem impor-se, apenas


aconselham e se não forem ouvidos se retiram. Os maus são autoritários, dão
ordens, querem ser obedecidos e não se afastam facilmente;

◼ h) Os Espíritos bons não fazem lisonjas. Os maus exageram nos elogios,


excitam o orgulho e a vaidade e procuram exaltar a importância pessoal
daqueles que desejam conquistar;

◼ i) Desconfiai das comunicações que revelam um caráter místico e estranho ou


que prescrevem cerimônias e práticas bizarras. Há sempre nesses casos
legítimo motivo de suspeita;

◼ j) Os Espíritos nobres dizem tudo com simplicidade e modéstia; nunca se


vangloriam, não fazem jamais exibição do seu saber nem de sua posição entre
os demais.
Perguntas aos Espíritos
◼ Quando nos dirigimos a algum Espírito para perguntar-lhe algo,
dois fatos importantes devem estar em nossa mente para que a a
comunicação seja eficiente. O primeiro deve ser a forma pela
qual interrogamos. Esta forma deve obedecer uma clareza e uma
precisão; quando vamos responder a uma pergunta,
respondemos melhor se tivermos entendido claramente a
pergunta.

◼ Outro aspecto também importante na forma, é obedecer a uma


ORDEM lógica, quando estudamos os livros da codificação, nos
encantamos com a ordem das perguntas colocadas por Allan
Kardec, facilitando-nos a compreensão dos fatos. Além da
forma, o fundamento da questão é o outro fato importante. A
natureza da pergunta pode provocar uma resposta exata ou falsa.
◼ Devemos nos lembrar que existem perguntas
que os Espíritos não podem responder, por três
motivos principais:
◼ 1) não sabem a resposta;
◼ 2) não querem responder;
◼ 3) não têm permissão para responder.
◼ Quando insistimos nestas perguntas, os Espíritos sérios
se afastam e os Espíritos inferiores podem, às vezes,
responder. Vamos analisar alguns pontos importantes,
colocados por Allan Kardec:
◼ a) Os Espíritos sérios respondem de bom grado às
perguntas que têm por objetivo o nosso progresso e o
bem da Humanidade, os Espíritos infelizes respondem
a tudo.
◼ b) Uma pergunta séria não nos dará a certeza de uma
resposta também séria.
Perguntas Sobre o Futuro:
◼ a) em princípio, o futuro é sempre oculto ao Homem;
excepcionalmente permite Deus seja ele revelado;
◼ b) o conhecimento do futuro pode ser extremamente prejudicial
ao Homem;
◼ c) o futuro depende forçosamente de nosso presente, e nosso
presente não é fruto do acaso, mas sim da utilização de nosso
livre arbítrio.
◼ São características das predições falsas: feitas a toda hora e em
qualquer local, feitas sempre que solicitadas, marcam o momento
exato dos acontecimentos previstos, respondem a solicitações
pueris.c) Não é a pergunta que afasta o Espírito leviano, mas o
caráter moral daquele que pergunta.
Outras Perguntas:

◼ Perguntas sobre Existências Passadas:


◼ Perguntas sobre a Sorte dos Espíritos:
◼ Perguntas Sobre a Saúde:
Evocações:
◼ Vários fatores podem impedir a manifestação de
um Espírito, tais como:
◼ • falta de afinidade e/ou sintonia vibratória entre
o Espírito desencarnado e o médium;
◼ • falta de permissão da espiritualidade superior
para tal (época inoportuna, falta de motivo útil,
falta de preparo do Espírito comunicante, etc.);
◼ • favorecimento das mistificações, etc.
A Caridade no Intercâmbio com os
Espíritos Desencarnados
◼ Nas reuniões mediúnicas, os Espíritos
desencarnados em sofrimento, doentes,
revoltados, se comunicam buscando consolo,
esclarecimento e carinho.

◼ Assim, analisemos alguns aspectos necessários


de serem obedecidos nas reuniões mediúnicas:
◼ 1) Afastar a curiosidade no intercâmbio com os
Espíritos desencarnados. Estamos reunidos para
auxiliar, curiosidade não trará qualquer benefício;

◼ 2) Manter respeito em todos os intercâmbios. Todos


nós estamos situados no local característico de nossa
evolução; o que nos parece absurdo hoje, era aceitável
ontem e o que nos parece certo hoje, poderá ser motivo
de arrependimento no futuro. Os Espíritos, muitas
vezes, nos vêem como juízes; devemos fazê-los ver que
somos, na verdade, irmãos e que também carregamos
muitos erros e defeitos;
◼ 3) Ter paciência, pois necessitamos de tempo
para mudar situações alicerçadas por passado
longínquo;

◼ 4) Estudar sempre. O conhecimento doutrinário


nos permite usar a palavra certa no momento
adequado. Dedicação constante no estudo
aumentará muito a nossa possibilidade de
auxílio;
◼ 5) Valorizar o trabalho em grupo. Seremos mais fortes, mais
eficientes, quando somarmos nossas forças. A reunião mediúnica
é um grupo de trabalhadores em constante sintonia;

◼ 6) Lembrar que mais importante no intercâmbio com as pessoas,


sejam elas encarnadas ou desencarnadas, é o trabalho com
AMOR. A palavra consola, o conhecimento esclarece, mas é o
amor que realmente conquista o Espírito necessitado,
estimulando-o à reforma. Algumas vezes, diante do Espírito em
grande sofrimento, as palavras e argumentos não serão
suficientes. Nestes casos, só a vibração do amor verdadeiro
poderá operar verdadeiros prodígios de consolo e de
transformação espiritual, fazendo brilhar a luz do amor de Jesus
no mais escuro dos corações.
Fraudes, Mistificações, Contradições
◼ Fraudes: A significação do termo é burla, logro,
engano. Pressupõe uma atitude pensada
previamente com a finalidade de fazer parecer
verdadeira uma coisa que é falsa.

◼ Mistificações: Mistificar significa enganar, burlar,


ludibriar, abusar da credulidade dos outros.
◼ Contradições: São pontos de atrito, de
divergências nos ensinos dos Espíritos. As
contradições podem ser:

◼ • Devidas aos homens;


◼ • Em virtude de ensinos dos Espíritos.
Parte 8
Responsabilidade Mediúnica
Introdução
◼ Conquanto se possa, dentro de limites razoáveis, exercer controle
sobre os médiuns, desde o início do desenvolvimento,
orientando-os moralmente, esclarecendo-os sobre a maneira
mais perfeita de exercerem as faculdades que possuam, ou,
noutro sentido, impedindo ou reduzindo ao mínimo as
possibilidades de mistificação, de quedas e fracassos, já o mesmo
não sucede em relação às faculdades em si mesmas, porque seu
domínio nos escapa.

◼ Não há processo algum que se possa empregar, de forma


sistemática e ao alcance de todos, que realmente inspire
confiança e represente segurança para enfrentar os múltiplos e
complexos aspectos que a mediunidade constantemente nos
apresenta na prática.
Influência Moral do Médium e do Meio

◼ A mediunidade é uma função neutra, como um sentido (o sexto


sentido, na expressão de Charles Richet); por si só, a faculdade
mediúnica não depende da moral, da inteligência e da cultura, e
isto ocorre, porque ela é orgânica, radicada no organismo físico
do intermediário.

◼ No entanto, o que se pode conseguir com a mediunidade, os


efeitos dela decorrentes, irão sofrer uma influência decisiva dos
valores éticos do medianeiro. Quando perguntaram ao benfeitor
Emmanuel qual era a maior necessidade do médium, ele disse:
"A primeira necessidade do médium é evangelizar-se a si
mesmo." e "vence nos labores mediúnicos o médium que detiver
a maior carga de sentimento."
A Educação dos Médiuns
◼ Educação é orientar, aprender a controlar e
compreender todos os aspectos que englobam o
uso da mediunidade, para utilizá-la de maneira
ética e coerente.
Mediunidade na Infância
◼ Outro perigo e inconveniente da mediunidade é
estimulá-la nas crianças.

◼ Aquelas crianças que manifestarem espontaneamente a


faculdade, devem ser cercada de cuidados especiais,
procurando, por todos os meios, evitar seu incentivo,
buscando instruí-las e formar sua personalidade.

◼ Somente depois que elas venham a amadurecer


orgânica e psicologicamente é que se deve orientar o
seu desenvolvimento mediúnico propriamente dito.
Dos Fracassos e das Quedas
◼ Fracasso: O maior fator é a falta de
responsabilidade.

◼ Quedas: Desprezo da mediunidade, Mau


procedimento, Vaidade, Suscetibilidade,
Leviandade, Presunção, Orgulho e exploração.
Abusos no Exercício da
Mediunidade
◼ Sabemos que os objetivos da Faculdade
Mediúnica são:
◼ a) Progresso moral da humanidade;
◼ b) Ensejo de evolução e resgate do próprio
médium;
◼ c) Prática do bem desinteressado.
◼ Para atender a tão nobres objetivos, o médium deverá ter um
comportamento moral elevado buscando sua reforma íntima e
adequar-se ao exercício de sua faculdade com esclarecimentos
constantes e estudo sério e metódico. São as seguintes as
características de quem abusa do exercício mediúnico:

◼ • Acreditar-se privilegiado;
◼ • Não estudar a Doutrina Espírita;
◼ • Achar que o guia sabe tudo;
◼ • Não ter horário para trabalhar mediunicamente;
◼ • Fazer trabalhos mediúnicos, habitualmente, em casa domiciliar;
◼ • Cobrar monetária ou moralmente pelos bens que
eventualmente possa obter através da faculdade mediúnica.
Amadurecimento Mediúnico
◼ Circunstância do meio
◼ Época em que vive
◼ Conforme o efeito que se precisa obter por seu
intermédio
◼ Campo social
Parte 9
Segurança Mediúnica
Introdução
◼ A mediunidade não depende de qualidades humanas para existir
na sua função natural. No entanto, há leis que asseguram a sua
posição, no campo em que opera. O médium pode transmitir
mensagens de alto teor educativo e científico, em favor da
humanidade, como também servir de canal para Espíritos
zombeteiros ou pseudo-sábios.

◼ Essa variação está na dependência de como o médium leva a


vida, seus sentimentos e as condições espirituais que vibram em
seu coração. Para tanto, não basta somente boa vontade. É
necessário ter compreensão do objetivo do seu mandato e trilhar
os caminhos que a ordem e a moralidade impõem, numa vida
pautada nas diretrizes da luz espiritual.
O Desenvolvimento Natural
◼ Se a mediunidade é fato natural no ser humano,
a razão adverte-nos de que o seu
desenvolvimento não pode desobedecer à
seqüência da naturalidade.

◼ Toda violência, nesse campo, tem como resposta


o desastre e o desequilíbrio psicossomático.
Tela de Proteção
◼ Essa tela etérica, serve de barreira à comunicação
constante entre os dois mundos, permitindo tão
somente o intercâmbio com os Espíritos superiores, já
que essa tela dá passagem aos fluidos puríssimos que
provêm das altas esferas.

◼ Assim como o filtro de um lar dá passagem facilmente


à água já pura, sem ceder lugar ao líquido poluído, o
mesmo se passa no campo do Espírito. Todavia, é
interessante saber que essa tela etérica pode romper-se.
E isso acontece com freqüência.
Iniciação
◼ Passado pois o período preparatório; obedecidas todas as recomendações já
expostas; estando o médium mais ou menos equilibrado física e
psiquicamente; possuindo já, sobre si mesmo e sobre o ambiente que lhe for
próprio, relativo domínio: e. principalmente, apresentando-se o campo
mediúnico em condições favoráveis de influenciação, poderão então ser
iniciados os trabalhos do desenvolvimento propriamente dito.

◼ O médium sentirá, desde os primeiros contatos, as influências ambientes, que


tanto podem provir do magnético humano da base, como serem impressões
telepáticas dos presentes, fluidos pesados de Espíritos inferiores que
aproximem, radiações longínquas de Espíritos evoluidos, impressões de seu
próprio sub-consciente, como atuações, enfim, diversas e complexas, de
outras forças e entidades astrais.
Costumes do Médium
◼ A vaidade, nos círculos mediúnicos, é fato comum. Os melindres
ainda não deixaram de existir entre os companheiros que nos
servem de instrumentos. Essas inferioridades são sutis, difíceis
de serem registradas por seus possuidores, mas a reforma nunca
é impossível, desde que a educação e a disciplina sejam
constantes.

◼ Compete a cada criatura, na posição em que se encontra dentro


da sociedade, como médium que já compreendeu seus deveres
ante o próximo, trabalhar na sua iluminação interior, corrigindo
velhos hábitos e esquecendo-se de inúmeros vícios, arraigados
como conduta, que empanam os valores do Espírito.
Cultura do Médium
◼ A fase de mero instrumento já passou, agora o médium
é mais do que nunca co-participador de todas as
manifestações dos espíritos, logo passamos a
compreender que todos os fenômenos são anímicos, ou
seja, a comunicação dos espíritos se complementam na
base moral/intelectual do médium, a tarefa da caridade
se faz de duas mãos, oferecendo assim ao médium a sua
grande importância no processo mediúnicos.

◼ A bagagem de conhecimento e compreensão permite


um trabalho mais aprimorado e fluidico dos espíritos.
Passividade Mediúnica
◼ Sabemos que há médiuns extremamente passivos e
faculdades que, por si mesmas, obrigam a essa
passividade como, por exemplo, a incorporação
inconsciente e os efeitos físicos.

◼ Estes são os casos em que os médiuns realmente


representam. para as forças e entidades do plano
invisível, um “aparelho”, um “instrumento” como se
costuma dizer, porque então, estão elas inteiramente à
disposição dessas entidades e em quase nada intervêm,
na ocorrência dos fenômenos.
◼ A passividade funcional, todavia, mesmo nos primeiros
casos citados, somente deve ocorrer no período da ação
mediúnica voluntária, fora da qual os médiuns devem
conservar e utilizar seus atributos psíquicos normais,
livres de qualquer influência exterior.

◼ Natural, pois, e mesmo necessário, que haja passividade


no ato funcional mediúnico e atividade e consciência
plenas fora desse ato, não só para o selecionamento do
ambiente do trabalho, como para a escolha de
colaboradores, de processos, tudo visando a perfeita
realização da tarefa individual.
◼ A passividade cega entrega os médiuns à
influência de forças e entidades de todas as
classes e esferas, indiscriminadamente e isso é
altamente nocivo: não só representa um
abastardamento do fruto do seu trabalho como
traz a possibilidade do desvirtuamento de suas
faculdades, que podem ser desviadaspara o mal,
quando utilizadas por Espíritos ignorantes,
inconscientes ou maldosos. Sem espiritualisação
a mediunidade não evolue.
Cooperação
◼ Não basta pois sentar a uma mesa e concentrar-se: é
preciso estudo, boa vontade, critério, inteligência e
recíproco espírito de cooperação entre médiuns e
instrutor.

◼ O médium, nestas circunstâncias, é como um aluno que


precisa acomodar-se às regras, às ordens, à disciplina, ao
regimento da classe em que está; confiar e obedecer
criteriosamente aos instrutores.
Harmonia entre os Planos
◼ São, pois, indispensáveis bons elementos
individuais nos dois planos e somente assim as
forças superiores podem descer sobre eles,
assegurando o referido progresso; caso contrário
estabelece-se um ambiente refratário a essas
forças e, além disso, surgem vibrações negativas,
de baixa qualidade, que a todos prejudicam e
abrem as portas a forças e entidades de planos
inferiores, sempre prontas a intervir, desde que
se lhes forneça oportunidade.
Bloqueios da Insegurança
◼ Outra recomendação a fazer aos médiuns em
desenvolvimento, é falarem com desembaraço e
confiança, desde o princípio.

◼ Os de incorporação consciente e semi-consciente,


sobretudo. são os que mais recalcam em si mesmos
essas possibilidades porque estão sempre mais ou
menos despertos e usam palavras próprias para traduzir
as idéias telepáticamente recebidas dos Espiritos
comunicantes; e isso lhes cria uma situação de
verdadeiro constrangimento.
O Médium Agitado
◼ A agitação, no sentido em que aqui é abordada, é a
pressa exagerada de fazer as coisas e de responder aos
outros sem pensar no que vais falar.

◼ Daí é que as portas para as sombras se abrem e passam


a ser médium de Espíritos desequilibrados. Existem
também demagogos no plano espiritual, e como
existem! A agitação em tudo é mostra do desequilíbrio
da alma, que às vezes tem desejos de paz, mas ainda
não a alcançou, por lhe faltar o tempo necessário no
serviço do bem comum.
◼ Como é saudável o médium que já conquistou a
serenidade, cujos pensamentos e boca trabalham
no ritmo divino! Isso é o que entendemos pela
função medíúnica da luz, porque o médium
agitado é instrumento, muitas vezes ingênuo, das
sombras do mal.

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