Anda di halaman 1dari 50
BT/PEF-9006 A ORIGEM DAS FUNGGES DE BESSEL COM ALGUMAS APLICAGGES EM PROBLEMAS ESTRUTURAIS Augusto Carlos de Vasconcelos (recebido em 09/04/90) EDITOR CHEFE L.A.C.Diogo COMISSAO EDITORIAL - Dina@mica e Estabilidade das Estruturas C.E.N.Mazzilli - Engenharia de Solos W.Hachich - Estruturas de Concreto, Metalicas, de Madeira P.B.Fusco - Interag&o Solo-Estrutura C.E.M.Maffei - Mec&nica Aplicada P.M.Pimenta - Métodos Numéricos J.C.André - Pontes e Grandes Estruturas D.Zagottis - Teoria das Estruturas V.M.Souza Lima BT/PEF-9006 A ORIGEM DAS FUNGGES DE BESSEL COM ALGUMAS APLICAGOES EM PROBLEMAS ESTRUTURATS Augusto Carlos de Vasconcelos (recebido em 09/04/90) EDITOR CHEFE L.A.C Diogo COMISSAO EDITORIAL ~ Din@mica e Estabilidade das Estruturas C.E.N.Mazzilli - Engenharia de Solos W.Hachich - Estruturas de Concreto, Met@licas, de Madeira P.B.Fusco - Interagao Solo-Estrutura C.E.M.Maffei ~ Mec@nica Aplicada P.M.Pimenta ~ Métodos Numéricos J.C. André - Pontes e Grandes Estruturas D.Zagottis - Teoria das Estruturas V.M,Souza Lima 1, Gerag&io de funges por meio de equagSes diferenciais Um dos meios mais fecundos para gerag&o de funcdes é a definig&o por meio de equacSes diferenciais.Desde o curso secund& rio nos habstuanos con o uso de fungBes ropresentadas por un con- junto finito de operagSes algébricas executadas sobre varidveis denoninadas "independentes".0 resultado desses opetagSes fomnece um conjunto de valores que representa una fungdo daquelas varia _vele indopendentes.dutra menéira de‘geraciio de una funglo con= siste em estabelecer relagdes geonétricas ben definidas.Un exem- plo tfpico 6 0 da relago entre os catetos de un triangulo retan gulo que d4 origem a uma fung&o que se convencionou chamar de “tan gente"de um dos @ngulos agudos do triangulo.Percebeu-se tambem que esta fungi "tangente” esté intimanente relecionada con un efreulo, Juntamente com outras relagBes geonétrices e constitul um caso par- ticular do que se denominou "fungBes circulares".Surgiran entfo ou- tras fungdes como "seno" © "coseno! que tanben eran definidas por relagées entre lados do triangulo retangulo cuja hipetenusa era un aio do circulo.Nlo fot poss{vel encontrar nenhuna expresso, algé- price cepaz de representar ésses fung8és circulares.Sua representa g&o analitica sé foi possivel mediante o uso de séries de potencia. As fungies mais usadas, gerainente so os zeros de una e- quagdo aigébrica com coeficientes variéveis.Por isso receberan a de nominagdo de "fungSes algébricas'.cutras fung8es,cono as J& nencto- nadas fungdes circulares s%0 chamadas "fungSes transcendentes" .Es- tas sé poden ser avaliadas numericamente por meio de desenvolvimen tos em série.H& entretanto outra categoria de funcdes cuja origen est& na solug%o de uma equacio diferencial. Muitos problemas da fisica so resolvidos mediante uma formutagdo matematica que conduz a uma equagSo diferencial.A osci- lag&o de um ponto num movimento harménico ‘simples,sem amortecimer tovcom putsagto «) 6 caracterizada pela equapto aiferenctal fe. wry so que tem as duas soluces particulares independentes senwx e cos Ux. 2 Una das maneiras de definir estas fungdes seno e coseno & justamente como solugao daquela equagao diferencial com # =1, © equitferio de uma corrente de peso g por unidade de com prinento,fixada nas extremidades com uma forga horizontal H,é regi- do pela equagdo diferencial que tem a soluciio particular a BX cosh Be y que representa uma curva denominada catenaria.Quando H/g = 1,resulta, a fungaio y = cosh x denominada "coseno hiperbélico",nome derivado de uma interpretagao geométrica desta fungao relacionada com a hipérbole.Esta fungao sé Pode ser avaliada numericamente mediante o uso de séries de potencia. Um tipo especial de equacdo diferencial,dependente de um parametro p,que surge na solugao de numerosos problemas de mec&nica, elasticidade,estabilidade elastica,circuitos elétricos,fluxo de ca- lor,hidrodinamica,etc.,é.a seguinte: Hie. 6 B)y.0 : que resolvida por meio de-séries de potencias,permite definir uma no va categoria de fungdes que receberdm a denominagao de "fungoes de Bessel" Como estas fungdes ocorrem com relativa frequencia na solu- g&o de problemas de engenharia,elas foram detalhadamente estudadas e foram preparadas tabelas para facilitar a solugdo numérica daqueles problemas,da mesma maneira como Ja haviam sido publicadas "taboas de logaritmos" para facilitar operagées de multiplicagio,divisio e ex- ponenciagio. Destes estudos minuctosos percedeu-se que as fungdes de Bessel gozan de propriedades especificas de um tipo mate geral de fungdes: as "fungdes cllindricas".A propriedade que caracteriza as fungdes cilindricas & expressa por duas formulas de recorrencia que relactonam os valores numéricos das fungdes,no mesmo ponto (isto é, para um mesmo valor da variavel independente),para 3 valores conse- cutivos do pardmetro p.Muitas propriedades das fungSes de Bessel po dem ser estudades sem conhecimento do valor numérico da funglo e até 3 mesmo sem conhecimento do andamento da curva representativa da fun- gdo.f por exemplo 0 caso dos estudos dos zeros da fungao,dos maximos e minimos,do entrelagamento das curvas representativas,da validade de sua aplicacZo para variavel complexa. i 2. A origem A familia de cientistes suissos Sernoulli,de Basiléia,deu tmensas contribuigdes para o desenvolvimento da matendtica.Um deles era o médico Daniel Bernoulli,filho de outro matenatico,Johann Ber= noulli,Daniel resolveu 0 problema da oscilagio de uma corrente pesa- da,suspensa verticalmente por uma extremidade.Sua solugo consistia na resolugio de uma equagio diferencial por meio de séries de poten- cta.Isto aconteceu em 1732,cerca de 50 anos antes do nascimento de Bessel.Sua solucdo era um caso particular daquilo que veto postefior mente a se chanar "fung&o de Bessel de 1% espécie". Leonhard Euler,outro matematico de dasileia,tanbem anterior @ Bessel (faleceu um ano antes do nascimento de Bessel),ao resolver um problema de flambagem,deparou-se com una equacdo-diferencial que 86 pode resolver por meio de séries de potencia.A solugdo era entao © que posteriormente veio’a se chanar fungi de Bessel. Friedrich Wilhelm BESSEL foi um astrénono e matematico ale ndo,nascido em 1784.Viveu apenas 62 anos,mas deu uma contribuigéo no- tavel para a matenatica. Ao estudar a chamada "anonalia excéntrica” do planeta Urano ,chegou 4 famosa equagdo diferencial,que podia ser conduzida & forma classica j& mencionada.Isto aconteceu mais ou menos 100 anos apés 0 estudo de Daniel Bernoulli da oseilagao de una corren te pesada.Foi porém Bessel quem percebeu o alcance deste tipo de equa glo e das funcdes definidas por meio desta equacdo.Bessel faleceu em 1846 sem saber que foi glorificado com seu none ligado a tais fungées. ‘A Alemanha homenageia Bessel com a emissdo de um selo comend rativo.0 curtoso entretanto é que na Alemanha essas fungdes sdo mais conhecidas pela denominagio de fungdes cilindricas.Hoje acredita-se que as fungdes de Bessel constituem um caso particular daquelas. 3. Resumo biografico Bessel nasceu na cidade de Minden,perto de Hannover na West- falia,mas trabalhou a maior parte de sua vida em Kénigsberg,na Prussia Oriental (hoje Polonia),onde faleceu em 1846.Foi portanto contempora, neo de Beethoven,Brahms,Hayén,para citar apenas alguns de seus 1lus- tres compatriotas.0s famosos matematicos ja citados,Euler e os Ber- noulli,faleceram antes de Bessel nascer: Desde cedo Bessel manifestou pronunciado pendor por nime- ros e oJeriza por latim,.Esta predilegdo levou-o a procurar uma car- reira comercial antes dos 25 anos.Suas andangas pelo mar entretanto levaram-no a efetuar observagdes astrondmicas que muito o entusiasma ram pelo seu sucesso,modificando 0 curso de sua vida.Em 1810,com ape nas 26 anos ja era professor de astronomia em KUnigsberg, tendo calcu lado a érbita do cometa Halley a partir de observacdes feitas em 1607. Em K&nigsberg,dirigiu 0 observatério astronémico até sua morte.Ali i- Raugurou a era da astronomia posicional de precisio. Entre 1621 ¢ 1833 aunentou o niimero de estrelas observadas até a 92 grandeza,para 50.000! No mesmo periodo dirigiu os trabalnos de medida de um arco do meridiano terrestre na Prussia Oriental.Outro trabalho importante relacionado com a Terra foi a determinacdo da e- Lipticidade de 1/299 de nosso planeta, Pouco antes de sua morte descobriu irregularidades no movi- mento do planeta Urano e provavelmente teria descoverto a partir des- sas perturbagdes,o planeta Neptuno.Isto entretanto sd foi feito apés sua morte por outros pesquisadores,que se, basearam nas observagdes de Bessel. 0s avangos matematicos que conseguiu sio decorrentes de cal culos de érbitas,desenvolvidos com grande desembarago. As fungdes que hoje levam seu nome foram usadas por ele em 1817 no estudo do proble- ma de Kepler.Apés 7 anos aplicou-as nas perturbagées planetarias com trabalhos publicados nos "Transactions" da Academia de Berlim. Fig. 1 -Selo comemorativo em homenagem aos 200 anos do nasci mento de Bessel & $ a a a iz 5 2 a = a é 5 FAI DRICH WILHELM BESSEL 3 Sed Astronom und Mathematiker 1846 2 4, Um problema corriqueiro Para melhor compreender como podem aparecer novas fungdes com a resolucdo de equagdes diferenciaié por meio de séries,estudemos © caso representado na Fig.2,da flanbagen de um pilar isolado. © equilfortc do trecho BC do pi. lar que recebe uma jinica carga P no topo, deve ser estudado na situagdo deformada. 0s eixos x ¢ y indicados na Fig.2 foram escolhidos,para maior comodidade dos re~ sultados,conforme indicado,com a origem no ponte extremo B. © equilfbrio é obtide igualan- do num ponto intermediario qualquer ¢ og momentos externo e interno: _— . : . 1g.2 1 Pilar solictteds uy -devees 3 por una nica for ga vertical P no topo com notagdes conhecidas por todo engenhetro.Da igualdade destes dois momentos resulta com P/EJ = k*: . oY ewyeo A configuracao deformada y(x) procurada é tal que deve sa- tisfazer a esta equacdo.Sabe-se que duas solugdes particulares desta equacéo sao Y, = sen kx © y, = cos kx que G0 facilmente encon- tradas pelos processos Usuais de resolug&o de equagdes diferenciais. Procuremos entretanto estas solugées pelo ugo de séries de potencia: red ree ax ax? 5 r ye ax Os coeficientes a, s%o determinados Impondo a condig&o de que a substituicao desta eungito y(x) na equagio diferencial forneca um resultado identicamente nulo para qualquer’ valor de x.Resulta en do que os coeficientes de cada potencia de x $80 nulos,isto 6+ a.r(r-1) = 0 a(rea)r = 0 ag(r2)(rel) + Wa, = 0 As duas primeiras equagGes fornecem: aj=O ou r=0 e a=0 ou r=0 S : Se se adotar a, = a, = 0 todos os demais a, serdo nulos © a soluciio que dai resulta y(x) = 0 no interessa.Portanto,a, ¢ a, devem permanecer arbitrarios © todos 0s demais coefictentes sero co locados em fungdo destes dois,sempre com r = 0,Resulta a solugdo: wet xt hs8 ae e y(x) = a ~ Tt A.sen kx + B.cos kx pois as expressdes entre paréntesis sio justanente as representagées dos desenvolvimentos de sen kx © de cos kx em séries de potencta. A solugdo do problema proposto, conduziu,dentro da simplift cago imposta . ae & ; ro ax & curva elastica y(x) da deformada do pilar com carga concentrada no topo.Outros tipos de carregamento conduziriam a curvas diferentes. 0 problema da instabilidade do equilforio elastico resulta imediatamente da aplicagiio da ‘solugdo encontrada com as"condicées de eontorno"de problema que permitan determinar as constantes A e'B. 5, Um problema mais complicado f a Apliquemos 0 mesmo procedimento 1 na resolugdo do problema da Fig.3.A Gntea diferenga com o caso anterior é a varia~ | glo da lergura do pilar,com espessurae =” | constante.Como a flambagem vai ocorrer no plano perpendicular ao da figura,re- sulta com Je at ex Miia? Ua . Fig.3-Pilar de largura ey, variavel solicita- ox por ume Gnica for~ ga P no topo. 7 Para resolver esta equacio diferencial é necessario efetu- ar una mudanca de vardvel independente’para leva-la a una forma fa~ ctlmente reconhecivel.A eagbiha da nova variavel 6 uma questio ae sensibilidade,de tentativas,de exame © comparagdes de casos mais ge Pais previamente estudados.Isto seré mostrado mais adiante.Por en- quanto devemos nos contentar com a sugestiio (t=nova variavel): eets Sx b a ca ae te ¥ = Ph? dg, onde ae te he rahe Para conduzir esta equag&o & forma da equagdo de Bessel ja mencionada no item 1 @ necessério fazer novas mdangas de variavel: de variavel indepencente uu = 2xt!/? : 1/2 de variavel dependente yrae Nova solugio: 2 = 2(u) Nova equago: @z Lae, ( - 1), au’ * udu curse =o que é a equagdo de Bessel com parametro p= 1. A solug&o por série de potencia pode ser aplicada direta- mente a esta equagdo,como se fez no item 3. Usando a série de, potencia: r ret ree zeauhs aus aut? az ea Cee ret, Ge craguh + (wendayul + (re2)aul ‘ gz ret ro p, er(etaguh? + r(renjayu™ + (r42)(retasu ees. . Por substituigiio: * PH? Cat) ata uh (et ayaguh? 4 ren) tay {l(rsar-1) © primeiro coeficiente igualado a zero denomina-se “equagdo indictal" pois permite determinar na série que define 2 a potencia do primeiro termo.No caso presente esta equacio é (* -1)a, = 0 Como a, no pode ser nulo pois a série deve comegar com al gum termo,resultam as dues raizes reel oe r--2 Podemos escolher qualquer uma das solugées.Ndo é dificil mostrar que a segunda solugdo leva a um valor proporeional de ze a solugio no sera linearmente independente da primeira,ndo interes- sando para a solucdo da equagdo diferencial. Escolhido r=+l,os demais coeficientes igualados a zero fornecem os valores de a, em funcio de a;.Verifica-se que para indi ces impares, todos os a, so nulos.Para indice par is2n resulta ay = (ot) ance an Casi)? = formula de recorrencia que permite colocar a), em fungéo de a,.co- mo a, @ arbitrario costuma-se escolner o valor 1/2 resultando a 18 solugdo particular s+en 2 = nay 92 corgi © segundo valor de r ndo pode ser usado para encontrar a 2% solugdo particular pois conduziria a al Jy) = aya (a) ayy A 2% solugdo particular 2, deve ser encontrada por outro md, todo.Uma das mangiras possiveis consiste em aproveitar a solugdo conhe cida 2, © fazer evs net sendo v uma func&o a determinar.f um processo inteiramente geral que permite abaixar a ordem de uma equagio diferencial quando se conhece uma solugdo particular.Qutra maneira consiste em nao resolver a equa- go indictal e substituir os a, em fungdo de r e usando somente i par como anteriormente.Ao substituir na equacdo de partida resulta o se- gundo membro nfo nulo,fungfo de r.Derivando‘tudo em relago ar che- 9 ga-se a uma equacdo que,para os valores de r detérminados anterior— mente,8 identica & equagdo diferencial de partida.Desta forma levan tacse a singularidade na origen.Varias formas tém sido propostas pa ra esta 28 solugdo particular,sendo as mais conhecidas a de Neumann © a de Weber,geraimente designadas pela expresso Y,(u). A express algo complexa de Y,(u) segundo a forma de We- ber é: os ey 2 a 23 yp a WW) 9 (to tou 3) ~ - B Be " Se) (a) = 2(141/2 41/3 #e.e41/m) + A/(n4t) — y=0,5772... (Buler) As formas de Neumann e de Weber ‘se convertem uma na outra mediante combinagSes lineares com J,(u). A solugdo geral da equacdo dizerencial é Be Az + Biz, = Ad, (u) + BLY, (u) As constantes de integrag’io Ae B sao 'determinadas a partir das condigdes de contorno que regem o problema particular em estudo. Como Y,(u) tende para infinito quando u se aproxima de zero,resultam valores muito elevados de z que ndo correspondem ao problema fisico. Deve-se ter portanto B=0.A solugdo é portanto 3/2 1/2 z= AT a) ony = Atl? Ly Cont’ ) ) deve resultar ys0.Para que isto aconte- Quando x=0 (ou ga devemos ter J, (2k) = 0 Os zeros de J, determinam a solugdo do problema.0 1% zero de J, corresponde a uma solugdo do problema de estabilidade: 2k = 38,8317 ++ Conhecido k,a carga correspondente P= B.(5,- Jy)? ok? /dy ah? representa a 1% carga de flambagem. 0s zeros sucessivos de J, fornecem as diversas cargas de flambagem,que j4 nfo possuem interesse para as aplicagdes. A procura da mudanga de variaveis que permita conduzir uma equagio diferencial a uma forma facilmente reconhecivel como equagdo de Bessel pode ser um problema complicado.No ANEXO 3 mostram-se algu mas transformagées que simplifican essa procura. 10 6. Outras fungdes de Bessel Una grande quantidade de problemas de engenharia e da fi- sica matemtica pode resultar na solugdo de uma equagdo que,com apro priada transformagdo,recai no tipo padrao SEH -F)y-0 onde p representa um nimero real qualquer,positivo ou negativo. Pode-se demonstrar que a solugdo desta equagdo pode ser co locada sob a forma y AT 0) + BAY (x) Po apeen 2 <, FRA (pend sendo: 2 (ay Jy) (LZ € a chamada "funcfo Gama" que para argumento inteiro se con cos pid (x) - J_ (x) funde com a fun- clo fatorial) Yo(x) = e sen pv 4,(%) & denominada "fungdo de Bessel de 14 espécie,ordem yo (x) " " “fungdo de Bessel de 24 espécie,ordem p" Quando p for inteiro a expresso de Y,; torna-se indeternina 4a com a forma 0/0,Pode-se entao substituir ¥, pelo valor limite cal- culado pelos processos usuais (por ex.,regra de 1'Hopital).Tambem se pode usar a expressio equivalente LY = AGO + Bad (x) onde apenas as constantes de integraciio’se alteram para as mesmas con- 4igBes ‘de contorno. ¥, tanbem pode ser expressa por meio de uma expresso anélo~ ga Aquela indicada para Y,. Quando na equaco diferencial de partida for mudado 0 sinal do termo 1.y,seguindo procedimento identico,encontram-se séries dife rentes para a solugio: = ATA (8) + BAK Ce) onde I e K.. s&o fungdes reais do parametro real p chamadas"fungdes nocificadas de Bessel" respectivamente de 18 © de 29 espécies.Para se chegar a estas fungdes é necessario substituir na equagdo diferencial an inicial,que-deu origen as funcdes J, ¢ ¥, x por ix ox por idx A solug&o da nova equag’o (que possui apenas o termo 1.y com sinal trocado !) é entdo Y= AT OO + BK Oc po (x) onde as constantes A e B podem incorporar os termos imaginérios. Para ordem p inteira demonstra-se que x) = Py (ax 1,00 Jyh Lap. 4 x) = 3 (-0)P, Sr Ko = 3 OP. Sa = 1) Certos problemas de f{sica que envolvem duas componentes que ndo se misturam mas que coexistem fisicamente,por exemplo,pres s&0 do som nos alto-falantes (pressio resistiva ou coimponente de carga em fase com a velocidade das particulas de ar e a componente de inercia em quadratura),podem ser resolvidos mediante fungdes do tipo HLOd Spx) + YG Hp(x) = U(x) - 164,08) que sao denominadas respectivamente HY = fungdo de Hankel de 11 especie,ordem p (ou fungdo de Béssel de 34 especie) HW) = fingdo de Hankel de 24 especie,ordem p (idem) As fungdes I, ¢ K, com ps0 podem ser aplicadas tanben com argunento imaginario na teoria das correrites alternadas.fazendo-se a substi tuicéo x por if? ig nas séries de potencia que definen I, e K, resultam 1,(11/?.0) = ber + t-bet V2), K(1'/? x) = ker + iked As fungdes ber (Bessel real),bei (Bessel imaginaria),ker (Kelvin real),kei (Kelvin imaginarta) so solugdes da equacdo dife- [vt coe +e ly=0 rencial de 48 orden onde D indica simbolicamente a diferenciagao em relacao a x. 12 7, Representagdo grafica. As propriedades das fungées de Bessel so estudadas indepen derlitente do conhecimento de seu valor numérico ou de sua representa so grafica.0 fanoso livro "oder Analysis" de Whittaker & Watson dedica 30 paginas ao estudo das fungdes de Bessel sem nencionar va~ lores numéricos € sem incluir figuras.0 volumoso tratado de Watson, "Theory of Bessel functions" née cbstante conter’90 paginas de tabe- las no mostra em suas 800 paginas um ‘nico grafico sequer. Para o engenheiro & entretanto importante uma visualizacio da variacgao dessas fungdes com o argumento x e tambem com a ordem Ps positiva ou negativa, inteira ou fracionaria.é importante mostrar que © carater dessas fungdes é oscilante,lenbrando a variacdo das funges Seno © coseno,sem entretanto apresentar um perfodo ou méximos ¢ mini- mos constantes. Usando no plano horizontal os eixos x (positive para a di- reita) e p,perpendicular a x (positivo para a frente do desenho), a superficie 7 yep 2(qy) za 3x) Possul a forma de una “onda anortectda" na regife y O.Neste caso 86 existe descontinuidade na origem.Para x = 0 a Gnica cota ndo nula cor responde a p = 0. Entretanto para yO .na diversas descontinuidades Para pequenos valores de x onde J_(0) saita de - oo para +ca, Um panorama ilustrativo 6 apresentado nas figuras 4 e 5,ex- traidas de Jahnke & Emde (Tables of functions ~ Ed, B.G.Teubner,Leip- zig e Berlin 1938). moth Yipes YT DypD ig Ly Eig. 4 ~ Grafico de J,(x) para x>0.¢ p>o As curvas no®plano (x,py) so 0s zeros de Jp 13 Nota-se que,a medida que a ordem p vai aunentando,a funcdo I demora'mais para se "desgrudar" do plano (x,p) e comegar a ondu- lar.tdo existe entretanta un "periodo" constante de oscilagéo,o qual entretanto,para x erescente se aproxima de JT .Para p< 1/2 esse pseu do perfodo tende a 7 “por baixo"; para p>1/2 tende a7 "por cim: Para p= 1/2 existe realmente um periodo igual a JT. A figura 5 representa a variagao de Jy para p<0.Nota-se que para grandes valores de x 0 comportamento & andlogo ao da figura 4lpara pequenos valores de x ha entretanto enormes, diferencas.Ao in- vés da fungdo apresentar valores proximos de zero, medida que o médu lo de p aumenta,o primeiro zero de J, (p<0) se aproxima ce x = O.En~ tre dois zeros consecutivos de J, a fungdo aseume valores muito gran des,alternadanente positives e negativos,existindo a tendencia para oscilar entre tose -a5. Fig. 5 - Grafico de J\(x) para x70 e p 920) A projecdo dos momentos MN, © M, sobre a tangente em planta, fornece o momento de torodo T 16.10 r M,.cosy + M,.seny gy as 1 sony = cegy = T= Ply-y,) SE - Pix F Ply-y,) ~ Pox ax Ed, oh sendo = engulo de torgio ane R | Derivando novamente em relagdo a x e substiuindo T: a pt que é a equagio diferencial que resolve o problema,através da deter minag&o do angulo de torcdo . ee Na solug&o aparecerdo constantes arbitrarias que devem ser analizadas pelas condigées de contorno.A imposiglo de solugdo n&o nula conduz 4 carga de flambagem procurada. A equacio obtida é uma equagdo de Riecati,que pode ser reconduzida & forma padrfio da equagdo de Bessel com apropriada mu danga de variavel . A equacdo pode ser escrita sob a forma (71) do ANEXO 4 com = 1/2 y= 2 Pls PY/AGI.EI, pesuitande a solugdo 3/2. * aye : = BNET ACB) + Ba I gC B oe) 1/4 onde A e B so constantes arbitrarias Gondigdes de contornio Na extremidade,onde x = 0,ndo hé momento de torofio apli- cade e portanto =0 ax A derivada de @ pode ser calculada pelas formulas: a] pa. | aux(itP)at x a | Joo P 1 pa Jpn (Be) @_[-pa, a (i-p)aca a ox * Jp Pox HI fea.x par Pe) con as2 pel/4 (wv. item 8) ag a/2 - 3/2 : Be ABP Sg ibn! = BB 22/235) ax) Como a série de J_y/4 Possut um terme constante (independen te de x),ndo pode ser nula.Portant Azo os a 3/2 2 Se. ape Soya PX) Para x= L resulta @ ase : on BF .s CBU) As tabelds de Jahnke & Emde fornecem para p +-1/4 0 18 zero de J_4,, que vale : 2,0031 Gov = 20083. tygy = O'valor Limite do vao em balanco,para se atingir a carga de flanbagem P vale L,,_. A carga de flambagem para um véo qualquer L vale: 23 P. fos = cr Na formila de Euler (P_, = 01? .EU/4L?) 0 coefietente a é substituide por 4,0062 e o produto de rigidez 4 flexdo Ey 6 subs- tituido pela média geométrica de GJ, = produto de rigidez & torgdo e Bs" " "" flexdio no plano horizontal 12, A corrente osctlante (Bernoulli) Este & o problema que Daniel Bernoulli,médico de Basiléia, resolveu SO anos antes do nascimento de Bessel, tendo chegado ao.mes~ Mo tipo de equagdo que mais tarde recebeu o nome "equacdo de Bessel", Historicamente é importante mencionar o problema para mostrar co- € mo apareceran as fungdes de Bessel pe 0 1a prineira véa,em 1792. Considere-se a corrente fle i xivel,isto é,sem rigides A flekio,re- ¥ . h presentada na figura 12,suspensa pela MN extremidade superior 0.8 corrente pos ¥ to).Sendo L o comprimento total,o pe- 0 da corrente & p.g.t. © ponto A da corrente esta KTesy, caracterizado pelo conprimento s de al T corrente,contade a partir de 0,esco- Unido cono origem dos eixos x,y.Dis~ pr, 42 tante ds de A esta o ponto B da cor- rente.A forga de tragdo T em A vale T = 0-8: (L-s) Como a corrente nfo resiste a flexdo esta forea 06 pode ser tangente & corrente em sua posigdo deformada.T forma com 0 ek x0 vertical Ox o angulo Pe portanto possui as componentes 24 X = T.cos P Y = T.senY A variagio de Y quando se passa de A para B é: 2¥. 45 2 Tesenw 2 on By ay = ae ds —s Ist-Z Jds Como a componente horizontal ¥ é a dnica forca que prove, ca a oscilacic da massa. p.ds ,temos: = BZ (2.22) -¢0 = Be By] ay = By (Shree = SS [e-sc-sS sds © a equago que rege o movimento oscilatério é: exe 3 fp-on Ze] “0 movimento oscilatério é caracterizado por uma fungdo pe riddica sen(wt +%) ou cos(wt +04) modificada por um fator-u(s). v(t) = uls).cos(eat +04) nu(s).Wisen( wt +04) BY a y = -ula) a" ccos(u't +u,) BE Boosie +) 2_f, av] 2] a Fae Z| a [prercostede sopycener] = Pesrcos(we eio[comtte - a| Substituindo’na equag&o acima resulta: ay au lah, Gro GP - B Bylo que & a equagdo diferencial que resolve o problema, E necessario fazer uma série de transformagdes para condy zir esta equagdo a uma forma facilmente identificdvel como equacao de Bessel.com L-s =z ¢ com kt =w*/g “resulta woe +e +z <0 que deve ser comparada com a expressdo'geral (7!) do ANEXO 4.Resulta ew, Lge dv? v dv + - Sew =0 25, com as novas variaveis A solugdo geral da nova equagdo & wy) = Ado) + BAY (v) oe é ou ulz) = Ae 3,68 28) + Bz ( Boe") sendo,por comparagfo com (7! )+ «=0 y= 1/2 pro B= tax . © portanto . I 12 ulz) = Ad (2Kz'/?) + Bax (2k2t!/®) com gek-s y= uls).cos(w t +0) Condigdes de contorno Para pequenas oscilagdes y deve ser pequeno na extremida- de (s-L ou z=0).Como ¥, = oo deve ser B= 0: No ponto de suspensio 0 deve-se ter y = 0 e portanto u=0 para s=0 (ouz=L) ulz) = Ad (2k2!/?) u(L) Aud (2un?/2) 20 e entdo akt'/? deve un zero de 3, Os primetros zeros de J, .sio os seguinte 2,405 5,52 | 8,654 11,782 14,981 Para cada um destes zeros reculta um valor para ce Oe BP mete A frequencia propria fundamental de oscilagao da corrente () = frequencia de oscilagio) é entao 2 we at? 1? 2,408 : 6 yg 208, of * aa yl 0,831.27 5 1 ar ft Coneiuso: A osciiagie de una corrente pesada independe da densidade P do material da corrente.o perfodo de oseilagio natural vale 89,1% do perfcdo de uma massa qualquer suspensa por fio inextensivel L. 26 13, Estabilidade global de pérticos © problema da estabilidade global de pérticos reticulares de. e~ diffcios pode ser reolvido mediante © estudo do equilibrio elastics de um portico como o representado na figura 13. Bach e Kénig estudaram es- te problema e publicaram os resulta- dos na revi! Beton. und Stahlbe ton bau de Janeiro e Fevereiro de 1967. © equilibrio deve ser estu dado na posico deformada cob a agdo concomitante de cargas verticais P 1 nos pilares enrigecedores,das cargas verticais V, nos pilares escorados e FIG. 13 das forgas horizontais W, (vento, de- saprumo,excentricidade) aplicadas nos nés em cada pavimento.Beck K8nig estudaram 0 caso em que as alturas a, dos pavimentos sic cong tantes © infinitamente pequenas em relago as denais dimensdes (tée nica do meio continuo).As cargas verticais P, e V, so entdo substi tuidas por cargas uniformemente dtetribusdes p © v ao longo dos pi- lares.Verifica-se na solugig do problema que sé aparece a soma piv n&o interessando a distribuic&o entre os pilares.As forgas horizon taie siio tambem supostas uniformemente distribusdas com o valor w. A estrutura global é substituida por dois pilares P, © Py respectivamente pilar DURO (enrigecedor) e pilar MOLE (escorado). As vigas que unem os pilares entre si so bi-articuladas © tambem supostas uniformemente distribuldas em altura. samente © equil{brio estudado na posiglo deformada,minue’ deduzido por Beck e Kénig,é expresso pela equacao diferencial: Fe) +026) ¥G).5 |" = ee com e «1 usando 2 variivel adimensional 5= 2/L © o.produto de rigides ET de P 27 A reviolugo da equagdo diferencial conduz ao uso das fun gies ce Bessel de 1* espécie,de ordens +1/3 @ -1/9. A prineira mudanga ¢e variavel a ser introdvaide é y(6) =a a . a" +e? .fa'.5 + a) watt Er reaultando uma solucdo particular desta equac&o linear de coeficien tes variaveis @ watt 7 4 = rtgtp = const (q'= a" = 0) Chamando sag tres solucdes Linearmente independen- hamando 4444y+q tudes Linearmente independ tes da equag&o homogénea correspondentejresulta a solugdo geral ACG) = Cy.ay(5) + 6,.a,(5) + 05.0,G) 1 o Solugio da equagiio homogénea a" sat .(q'.5+ a) = 0 o ou ro otf ag.d] - Integrando ambos os membros: " +ot.a.G # 6, Esta é uma equagiio nfo homogénea. Se forem conhecidas du- as solugdes 9, (5) © a3(4) da equagao noe 5 a ¢ut.aG = 0 sua solugdo geral sera . a(S) ="c, @ a solugdo da equagao completa é aC5) = Cy.a) + Cyea, + ag onde q, 6 uma solucdo particular da equacio.completa.Esta solugéo pode ser faciimente encontrada aplicando o processo de Lagrange pe 1o qual se supSe que as constantes C, eC, se tornen funcdes C, (5) eC, (4) a determinar.Se q, ¢ 4, sdo solugSes da equagdio homogénea a3(5) = 0,G)-a, + 0,8).a, deverd ser solugdo da equacéo completa mediante determinadas impo- Sigdes a serem feitas.Derivando resulta 28 + Ca} + Cla, + C39, Imposto qe Substituindo em resulta o sistema: + Cha, = 0, ao Este sistema possui solugdo pois o determinante dos coeti cientes & (+) = “ajay = const, (4 0) representa o wronskiano da equaciio diferencial hémogénea da qual a, ¢ a, sdo,por hipétese,solugSes independentes. Resolvendo o sistema: ‘A solugdo procurada da equagio conpleta sera g wafer (eee A solugdo geral sera 7 até) = 6,.0,0) + ¢,.4,05) + col ee [us - of onde ©,,0,,0, silo verdadeiras constantes arbitrarias. 2 (*) Demonstra-se que W = const substituindo q, ¢ q, na equagiio de partida (honogénea),multiplicando a 14 por q, e @ 24 por a, e subtraindo uma da outra.Obtem-se qii.q, - aq) = 0 ou a aR95% - G92) = 0 = afa, = const. 29 Determinacao de a, © a, A equacto a" tata = 0 pode ser reconduzida facilmente 4 forma padrao da equacgdo de Bessel. Comparacio com (7+) do ANEXO 4 fornece cuja solugdo & > 3 B * Es Yon Gx" S(B.x) + Cyax® Gx) ou y oye 5, (6x8) + cox? oP axt) a segunda expresso sé se aplicando quando p nao for inteiro.Feita a conparagio obtén-se : d-1/2 y= 3/2 fe2ose pet +73 P sendo fracionario pode-se aplicar a segunda expressio: Condigées de contorno Considere-se como exemplo apenas a carga horizontal -de vento.agdes horizontais de desaprumo ¢ excentricidade sio tratadas de modo andlogo.As tres condigdes que permitem determinar 0, ,C,,C, sho as seguintes: 1) Forca cortante nula no topo: v(0) = (0) = y (0) 2) Momento fletor nulo no topo: ¥(0) = y"(0) = q'(6) = 0 8) Tangente vertical (engastanento perfeito) A linha e~ (9) lastica y na base (= 1): y'Q) = qQ1) = 0 As expressées ce q, q', q" sao dadas a seguir: = 2.4.73/2 = ol? 7 2 z= B05 a (B= 3 yjgl®) —> 9, C= Jy (G00) a,(0) = 0 vga! (1), Bed (2) eal 9} ()=% 5-5_pjg(2) aj (0) 30 Jyj_(2) = a(o)= 0 | 1/3 2 a (d_y (Go) ay(0)=1,08.~1/8 ©) —e 4(0) =0 =o —= a3(0) Aplicando as condigdes de contorno: 3) a0) = 0 = C,.0 + 6,.0 + 6, 0-0 ~ Faen Z cy = 0 2) qo) = 0 6,.0,77.08/2 4 05.0 +0 ° 2 wet 1 3) 9 (1) = 08 Od, (G00 aE * 3 Japs3% € @ solugdo completa é 4 1 . . wt Lye 2yr9!2, a] yu aG) = - Se Bey 4 aasaS0G) = 1) = 1G) Jap3'G~ que satisfaz a todas as condigdes de contorno do problema (*) Utilizando as séries que definem J ha, #9. arses ae oh an al/3 2/3 gig 29.44 qle) = Zr 20,99 239 279.9 2 ,q 2g 70,50 r() r@ ee in ° 1 OMP a yj. 0,98 2/3 = 31 Resultam tambem: any) ants) Forgas de confinamento Beck e Kénig deduzem a seguinte expressdo que permite cal cular a carga de confinanento h(): : ng) = - ee lov] sendo y'(5) = a() Substituindo as expressées anteriormente deduzidas, tem-se ye i (2) = ge? dy jgl2) 3/2 egy ww |S ess Mes | con 2 Fays( 3%) A partir desta expressdo,usando as tabelas de Jahnke # En de @ possivel avaliar,para cada valor de {,as cargas de confinamen to n(Z) ao Longo da altura do edificio. Efetuando 0 cdleulo de 1* orden do edificio carregado com a carga total w (vento) +h (confinariento) o resultado inclui os e- feitos de 2% ordem dentro da hipotese da técnica do meio continuo. CAleulo das flechas horizontais y Como y'= q ,a determinagaio de y é apenas um problema de simples quadratura envolvendo a tungfo de Bessel J_y,,-Nio é 0b -1/3 jetivo deste trabalho entrar no problema de integracdo das fungdes de Bessel. ANEXO 1 32 PUNGOES CIRCULARES,FUNGOES HIPERBOLICAS Procura-se esclarecer aqui a origem dos nomes de funcdes circulares e de funcSes hiperbélicas dados as fungSes conhecidas em todo © mundo por sen,cos, tg,senh,cosh, teh. Fagamos primeiramente qa ys sent © ponte P(x,y) desereve uma circunferencia de raio a= 1 (a = distancia da interseco da circunferencia com o' eixolx & origem) pois de cos*t + sen’t = 1 resulta xosye el que é @ equagdo de uma circunferencta de raio unitario. As equagdes (1) sfio portanto as equagdes paramétricas de uma circunferencia,sendo t o parfmetro,cuja interpretagao geométri- zada.A cada valor do parametro t corresponde um ponto ca sera an P(cos tisen t) da eireunferencia, Ja se tem portanto uma idéia da origen do nome de "fungdes circulares" dado as fungdes definidas pela equagdo diferencial oy yy ax * ¥ 7° cuja primitiva 6 y = A.sen x + B.cos x A representagdo geonétrica pefmite obter um significado pa- ra o pardmetro t.Calculemos na Fig. 1 as 4reas,medidas cono positivas quando 0 contorno 6 percorride no sentido dextrorso: OPAP'O, OPP'O & PaP'P (P! é 0 eimétrico ‘de P em relagiio a Ox). OPP'0 = + x.y = cos t.sen t a PAP YP = 2.BPAB ef vite = f sent t.dt = t - gen t.cos t OPAP'0 = OPP'G + PAP'P t © parAmetro t representa portanto a area hachurada da Fig.1 Convencionou-se medir o Angulo % pela drea hachurada (me~ dida do Angulo em radianos).Para o circulo completo a 4rea sera o do- bro da area do circulo ( J’.1*) e¢ o angulo mediraé 22 radianos. A definicao: = sent oy went. Sly, tat cee Tt te conduz geometricamente interpretacdo “da relacdo entre catetos do tridngulo retangulo OBP.Analogamente surgem as interpretagdes geo- métricas das fungdes seno e coseno. ys Fagamos egora x = cosh 't y = senh t (2) © ponto P{x,y) descreve uma hipérbole sinétrica em rela~ Gao aos eixos Ox e Oy,caracterizada por a= 1 (a = distancia da in tersegio da hipérbole com 0 eixo Ox a origem).A cada valor do para metro t corresponde um ponte P(cosh tisenh t) da hipérvole. Do mesmo modo que paiva as fungdes seno 3 coseno fice jus tificado o nome de "fungdes hiperbdlicas" pois ‘de cosh’ t-senh? tel resulta: . xy 1 que 6 a equacéio de uma hipérbole com As equagdes (2) sdo as equagdes paramétricas de uma hipér bole,sendo t © parfimetro. As funcdes hiperbélicas sdo definidas pela equagic diferen cial cuja primitiva é y = A.senh x + Bycosh x Novamente’é possivel encontrar “a representac&o geonétrica do pardmetro t.iia Fig.2 calculamos as mesmas areas,designadas pelas mesmas letras,como foi feito na Fig.i;agora entretanto é necessario fazer a troca de um sinal por causa do sentido de percurso sinistror so de uma das areas. 34 OPAP'O = OPP'O ~ APP'A OPP'O = + x.y = cosh t.senh & x t ° APP'A= 2] y.dx = 2 senh’ t.dt = cosh t.senh t - t OPAP'O = t © parfmetro t representa novamente uma drea,a Area hachu- rada da Fig.2. A definigao: -senh_t_ fen t= Cosh t conduz novanente & interpretagiio do angulo O¢ medido em radianos. De fato: ted =H SOO EL igh t mas agora no se pode dizer que X= t ! Em ambos os casos parfmetro t pode variar de - oa +su As areas hachuradas possuem sinal de acSrdo com o sentido de pereurso do contorno.Assim sendo,quando a 4rea passa a ccupar a regido de x negativo,ela sera percorrida em sentido contrario ¢ en to deve mudar de sinal.As expresséee apresentadas tém portante vé- Ldade em todo 0 canpo real. Os conceitos foram estendidos tanbem para o campo conple- Xo © que entretanto escapa de nossas cogitagdes. ANEXO 2° 3 EQUAGGES DIFERENCIAIS DEPENDENTES DE UM PARAMETRO p No ANEXO 1 foram vistas equagSes diferenciais que peraiten definir as fungdes circulares ¢ hiperbélicas.Procurenos agora intro- duzir um coetictente constante naquelas equagSes diferenciais © ana Lizar as consequencias. A equagio diferencial em aprego é SY. py =0 a que possui a primitiva y = Assen px + B.cos px Fisicamente o pardnetro p representa,por exempio,a "pulsa~ cio" da oscilagio definida pela funcdo y(x). Procura-se a formula de recorrencia a ser obedectde pela fungio y,(x) dependente do pardnetro p.Procurenos relacionar entre si os valores de y para tres valores consecutivos de p: p-1, By pil. Separenos as fungdes seno © coseno,fazendo na expresso ge- ral de y os coeficientes Ae B iguais ade 1. Indiquenos por enalogia com 0 que se faz com outros tipos de fungao sen px =I & Pp That sen (p+1)x = sen px.cos x + cos px.sen x T,.1 = Sen (p-1)x = sen px.cos x - cos px.sen x a gen x = Bot > lea * Tpet cos x = Bat * “pet a pip Para eliminar sen x e cos x basta usar sen*x + cos*x = Procedendo de maneira andloga com cos px = K, %p ue 36 encontra-se facilmente: (kK, + Ki)? KK, i pod * “pet”, pepo pet? rm] e P e que @ a mesma condic&o a ser obedecida pela fungio sen px. A passagem inversa,isto é,se uma fungiio satisfac a condigao (2) ela deve satisfazer tambem a equagdo diferencial (1) ndo é demons travel ¢ no deve ser obrigatoriamente verdadeira.No caso de se conse guir essa demonstracao,poderemos estabelecer uma nova definicéo "Qualquer fungdo da varidvel independente x e de um pardmetro p,que satisfaga 4 éondi- eGo de recorrencia (2) e que portanto deve satisfazer tambem a equagdo diferencial (1) @ denominada funcao circular". Estabelecida esta definic&o,tesulta que uma fungdo ciroular ser qualquer combinagdo linear das fungSes seno e coseno. Partindo da equacao diferencial SF - ty =0 «@) que possui a primitiva y = A.senh px + B.cosh px resulta analogamente com = senh px.= L Yp = senh px = Ly (hoy - aay”? ~ pp—Pil_pet_ ng (4) Le p expressiio que tambem vale para y, = cosh px Note-se que (4) & idéntica a (2) com excego de-um sinal. ANEXO 3 Sy RESOLUGAO DE EQUAGOES POR MEIO DE SERIES Propde-se resolver as equagdes (1) e (3) do ANEXO 2 sem conhecimento da existencia das fungées circulares e hiperbélicas. A equacio diferencial @&y . ge Git ply =0 @ pode ser resolvida por meio de uma série de potencias do tipo r ret ree yO) = ages ax 5 ane? 5 1 2 (2) Esta série satisfax todas as condigSes de convergencia u- niforme e absoluta e de derivagiio termo a termo e nfo se deseja en- trar em pormenores a este respeito.Sobre este assunto pode ser con- sultada a obra maravilhosa do Prof. Mauro Picone: “Lezioni sulle serie" , ed. Libreria Eredi Virgilio Veschi,Roma 1945, . rol ye? ret NG) = apex he ay(ret x” + ag(reada™ Pe. " rend 2g a (readre™ ? 4 a, (e2) (rer )x® + y"(x) = agr(e-2) a (re) (P42) (red) Substituindo em (1): agr(e-t)x™ Ps ay (ret dre 4 pha, + agine2)(ret) xP + . ret + pha, + ag(rea)(rea) x ° ar(e-t) =o (3) alrite = 0 (4) Bla, + a,(re2i(ret) = 0 ) Bla, + aj(r+a)(re2) = 0 cS) =o 2) Pha, + a,(rs4)(r43) Como a, ndo pode ser nulo,pois a série deve comecar com algum termo,resilta de (3),que ¢ chamada "equagdo indicial" reo | ou rel mostrando que existem duas solugdes independentes. 18 soLugko: r= 0 Pela (3),a, permanece arbitrario.com r 0 resulta das equagdes (4),(6), 38 Sé comparecem na série (2)-0s termos com potencia par : yoo) = a, + age? + art vf fe Uma solucdo particular dé (1) vbtem-se fazendo a.» 1: SF phe. = 22 souugko: r=1 Pela (3),a, permanece arbitrario.com r= 1 resulta das e- quagdes (4),(6),... Sd comparecem na série (2) os termos com potencia impar : y(x) = age + ax’ + Uma solugdo particular de (1) obtem-se fazendo a.= p : 1 . (1 a 1)? 5 -1) 7 20) = pe + SO (yey? + SE (o98 ¢ SO cay <2 ko (Bit SOLUGRO.GERAL: — y(x) = Avy, (x) + Buy, (x) pois y, © y, so linearmente independentes,o.que resulta das poten- cias diferentes em todos os termos das duas séries. 39 Acontece que as sérics que representam y, © y, silo justa- 2 mente as fungBes circulares: ¥, 00) = 008 Bx yo(x) = sen px que podem ser introduzidas desta maneira na matenatica,do mesmo mo Ge que no vexto,foran introdusidas as fungSes de Bessel J_(x).Cono se vera no ANEXO 4,a equagfo (1) constiui um caso Particular das fungSes de Bessel com p = 1/2 @ py = ke De maneira inteiramente andloga,pode-se resolver a equagao aiferencial : a 2 #Y pty eo ax? ° ay por meio da série (2). A equagdo indicial é a mesma e portanto as solucdes serdo tamben r= Oe r= 1, As equagdes que permitem determinar os coeficientes sao e- xatamente as mesmas porém colocando-se ~p! no lugar de pf. Resultam as soluges: 2k So 2k a Taye (Po) com ax yt 2 EE oat Com rele a, k=0 SOLUGRO GERAL: — y(x) = A.yg(x) + Bay,(x) Pois y, ¢ y4 sdio 1inearmente: independentes. As series que representam y, e y, so as fungdes hiperbé- licas: ¥g(x) = cosh px q(x) = senh px que podem ser assim introduzidas na matematica,do mesmo modo que no texto foran introdusidas as fungdes de Bessel modificadas I, (x).No ANEXO 4 ser& mostrado que as fungSes hiperbélicas consti tuen na ver dade un caso particular das fungdes I, com p = 1/2 e p, = k. ANEXO 4 rr DETECGAO DA FORMA PADRKO DA EQUAGAO DE BESSEL Ao se resolver um problema de-engenharia,raramente a equa go reduitante surge numa forma de facil percepgio de se tratar dé uma equagdo de Bessel.Sendo de ordem mais elevada do que 2 sera ne- cessario reduzir a ordem mediante conhecimento de alguma solugdo par ticular,até se recair numa equagiio de ordem 2. Para que se tenha uma equagdo de Bessel a ordem deve ser 2 @ a equacio deve ser linear com coeficientes variaveis.A equagdo de- ve ser tal que,mediante transformagées de variaveis dependentes ou independentes (ou ambas),seja possivel obter a forma padrao fy. ly eh #286. B)y.0 a) A mudanga de variavel dependente de y para 2 mediante a relagao conduz 4 equagdo ae az x, GPs (ep +i) Ge te = 0 (2) que frequenteménte é usada como definic&o da equacdo de Bessel. A solugao de (1) é a fungéo de Bessel de 1# especie,ordem p oo ey Peer 2 (ah & 2 Fyn) “2 at para p inteiro. Quando p= n® real qualquer,positivo ou ‘negativo,os fatori- ais devem ser substituidos pela funcdo gama: rie TD (rs1) (p+ r)i Pperet) que coincidem para argumentos inteiros positivos. Diversas formas “camufladas" da equagdo de Bessel n gy, lig 2 _ Bt) 2 + 2, “ a s+ acs kK ¥) y=0 (3) Com a mudanga de variavel indépendente se transforma em (1): 2 2) wax SELL ML take Sy.i ML -Blyso y= AS (t) + BY (t) = ALT (ex) + BLY (lex pe PB BP pf 2) 2 g a.m, ‘i S262 -Benyso “ Mudanga de variavel dependente: y @z, sep de, |, (oddpep! ax x # que se reduz @ anterior quando a+2pei (isto é Para reduzir forma padrao se: a solucdo sera ADB ox) + BAY,(IB ox) weooye APD x) + Bix? ([B ax) 3) 7 & (2) + oxty=0 (s) Mudanga de variavel independente eye eat ite Seer? ay (mot )+1 ay 2 4 wt e ae tex = 0 Ca") que é igual & (4) com a= of(mi) +4 b= cot A solugao é y=? Ad (tooe() + Bux, (tol) com dra | Hi-m) | i= m_ Pao s-m+2 Lhe be ek [ages SOE) + BAY, x 5] 4) ay oe ty 0 (6) Esta equacdo,aparentemente singela,recai em (5) se m=0 s=1 e=1 1 resultando Q=2/3 a= 1/3 p= 1/3 p/oe = 1/2 42 5) eh. - 20x. (phgt Foe pty dy = 0 (7) Mudanga de variavel independente "mm dependente @z 1 ae / ae tt “ae *(t- cuja solugio é ze AT Ce + Beye) =A Oy 4 ax” xt ou Y =A.x “Spl x d+ 3B. “YRC ) Para p no inteiro: usar J_, no lugar de ¥, 6) Grande niimero de casos reduz-se @ forma (7),como por exemplo fy. wl ge, ax x ax * Ot ay = 0 que corresponde a a1 Besse yee Bt) + Betyg Ged eo MES Gl 1/42 Ha casos naturalmente,em que a mudanga necessaria de varia veis ndo é téo aparente,exigindo uma certa perspicdcia para sua adi- vinhagio.Com bastante treino,algumas das midangas ocorrerdo com natu ralidade,prinespainente depois de comparar as solugdes de diversos problemas praticos como os apresentados no texto. . 7) Argumento imaginario Aplicando (3) com -k* no lugar de k* resulta My iw, (ig Be ax * x “ax Bry =0 (an) Fazendo a mudanca de variavel x = i.t resulta a equaca dy 2 oR ee oF eGb+ ck -B te o cuja solucio & y Ad (cit) BLY, (leit) P i que se converte em = ALT (ki)+ BLK, (loo) ¥ pki) is onde I, ¢ K, slo fungdes reais de varidvel real,chamadas fungées de Bessel modificadas. 43 i] SY wy = 0 (3) Comparando com a expresso (7) reaulta,com a mudanca ae varsavess t= pid ye x%e a expressao PSY oe Gee - x TH + on + Ux - oy = 0 © portanto,por equivalencia wei get Pex pate 1/2 72 1 tev ARPS Gee) + Bex Sabe-se entretanto que a solugo da equagdo dada & Y =Ay-sen Wx 4B, .008 kx donde se conelut que “2/2 5) ex) & proporetonal a A, .sén kx + B,.cos kx Fy jp6kX) & prop 7" 1-00 2/2 Sg 9K) " " Ayssen kx + B).cos kx 9) Analogamente & expresso (7),mudando 0 sinal do ,coefi- eiente n&o constante de y,resulta xt ra + (2 = 20x 4 (=f YE XS 402 -pRg? Dy = 0 (7") Mudanga de variavel independente: t . px dependente : y = x%z (a-B)ene cuja solugdo é AV, (t) + BAKE (t) eno. t é oo yaa (6x) + Bie K(x) Para p no inteiro pode-se escrever: » 4, « YAR TCE) ¢ BOT px 44 10) a 2 we Ky=0 (9) Comparando com a expresso geral (7') resulta,com a mudanga de variaveis a expresso . PEE on We (eat - SH + one (i oly =-0 e portanto,por equivalencia 1-2-0 = 1/2 24-2 gen pat ww p= a? - py? <0 p-2%y -taye : ae aa sey AMP rte) + Boel F ir (kx) Sabe-se entretanto que a solugdo da equagao dada é ¥ = Ay.senh kx + B,-cosh kx donde se conclui que x1/2 1, | .(ex) & proporeional a Aj -senh kx + B,.cosh kx 1/2 27S pase) é " Ayssenh kx + By .cosh kx ‘ANEXO 5 “8 AS FUNGOES BER,BEI,KER,KEI,HER,HET No item 6 foram mencionadas algumas fungdes relacionadas com as fungdes de Bessel.A maioria destas funcdes 80 apresenta in- teresse matematico.Algumas entretento aparecem em problemas da fi- sica relacionados com a trensmissao do calor e com a distribuigio éa corrente elétrica na segao transversal de um condutor. Ja foi visto que na equagao diferencial a xoax? q@) fa solucdo geral pode ser colocada como combinag&o linear de duas solugdes partioulares J,(x) © ¥,(x) chanadas respectivanente fun- Ses de Bessel de 14 espécie © de 2% espécie: AWS (x) + BLY, yx pi) pi) As constantes erbitréries A e B podem ser nimeros reais ou complexos.Fazendo A=1 © Bei resulta a fungo de Hankel de 1" es- piete: .y Ho) = Ig) + 16¥, 00) Com A=i e Ba-i resulta a de 2" espécie: HOC) = Ix) "= 14) Evidentenente,estas fungdes de Hankel tanbem obedecem & equagéo diferencial (1) de Bessel. Retomando a equagéo (1) com p=0,seja feita a mudanga de variavel independente x=t/i .Resulta a nova equagéo e+e E-v-0 (2) A diferenga com (1) & que o sinal do termo em y 6 nega~ a. as tivo.Como j& visto no texto,item 6,a solugao geral de (2) YT ALIA(x) + BAK (x) com x = tiF onde I, é a fungiio de B e1 modificada de 14 espécie e K, (Kelvin) a fungio de Bessel modificada de 2% espécie. Seja lembrado aqui (v. ANEXO 1) que a mudanga de sinal na equagdo diferencial tem a mesma consequencia que se observa na passagem das fungdes circulares para as fungdes hiperbélic a per da do carater oscilante. 46 © meano procedimento de resolugée de equacdes por séries de potencias apresentado no ANEXO 3 pode ser aplicado aqui ,obtendo-se: sx)?» <025x)4 I(x) = 1 +(0,5x)? + iy te com x = t/t rc 4 8 a 6 10 (0, 5t)*| (0,5¢) 2 _(0,5¢)® (0,56): T(t De AACE + ACh meee | + (0,88) Se Ca —___ Tg pe - ber t (sBessel Real) bei t (=Bessé1 Inaginaria) Fazendo t-0 result ber 0 = 1 bet 0 = 0 Derivando temo a terme (o que & pemmitido pots se demons tra que as séries edo absolutamente convergentes), resulta: a : (0,5t)? (o,5t)” Soper t= pert t= 2 ASE | 4 Mabe), tebert te - 4 GSE, 9 LO.) sy (0,58)? |, (0,5¢)4* tabet t = 2(0,5t)? - 2 (St), 2 MOSK) (a (St) t 4 f tebet tadt = = tiber! t (a) = t Analogenente: f tiber t.dt = + tebed! t «) 0 Do mesmo modo que se fez para determinar ¥, em (1) pode-se proceder para determinar K (t) em (2).Sendo x= t/i obten-se na série que define K,(t),uma parte real,designada por ker t,e uma par te imaginaria,designada por kei t.Resulti K,(tyf) = ker t + t.ket & £ curtoso observar que as séries ber tibet tyker t,kel t so absolutamente convergentes para qualquer valor de t.Além disso, ber t e bef t possuem carater oscilante.O grafico dessas fungées. @ 0 apresentado na figura 17 |1/. Analogamente,partindo da funclo de Hankel (18 espécie e 2 her t © hei t (1# espécie © 28 cle) @ poseivel encontrar,seguindo o mesmo caminho as fungoes écie),que sdo combinagdes des 4 fungdee anteriores ja desoritas. Como aplicac&o dessas funcdes pode ser citado o caso da determinagéo da distribuigao da densidade de corrente elétrica alte: 47 nada num condutor macigo de raio c.Sabe-se que para {requencia alta @ corrente tende a se concentrar na periferia do condutor,sendo pra ticamente nula na parte interna. o que se chama de “efeito pele" ou “efeito corda".A densidade de corrente (corrente por unidade de area de segao transversal do condutor) na borda é dada por 7 7 tw Cg = Oe! ber (Ke) + tedet (ee) | of? HH? sendo © = rato do condutor constante de proporcionalidade (a ser determinada nas con digSes perticulares do problena) Ww @ puleagio da corrente elétriza Q = taser K's valor proporeional a 1 A Anelus&o do termo em i na expressdo da densidade de cor rente faz parte da deconposigdo da corrente em duas diregdes, sendo as duas componentes separadas através da representagao por meio de nimeros complexos,equivalente & representagao por meio de vetores girantes. Fig. 17 Ql (al (3] [4] (s] (6) (7] 48 BIBLIOGRAFIA RELTON,F.E. - "Applied Bessel Functions",Blackie & Son Limited Londres 1946 Mc LACHLAN,M.W. - "Bessel Functions for Engineers",Oxford Uni- versity Press, Nova forque 1934 KARMAn & BIOT - "Mathematical Methods in Engineering",Ne Graw Hi11,1940 JAHNKE,E. -EMDE,F. - "Tables of Functions", B.G.Teubner,Lipsia 1933 WATSON,G.N. - “Theory of Bessel Functions",Cambridge University Press,Londres 1922 BECK,H. - KONIG,G. - “Haltekréfte im Skelettbau",Beton- u.Stahl betonbau 1967,Jan. e Fev. SANTOS Sydney M.G.-"aplicagdes das fungGes de Bessel no caleulo estrutural" revista Estrutura 1 @ 2,1957,0ut.Nov.

Anda mungkin juga menyukai