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MODELOS/ESTRUTURA DA QUEIXA-CRIME OFERECIDA PERANTE OS
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS

QUEIXA OFERECIDA PELA PRÓPRIA VÍTIMA PERANTE OS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS, APÓS A AUDIÊNCIA
PRELIMINAR:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO ___ JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA _____

NOME DA VÍTIMA, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº ____, inscrito no CPF
sob o nº ___, residência e domicílio, por seu advogado abaixo assinado, conforme procuração com poderes especiais em anexo,
em conformidade com o art. 44 do Código de Processo Penal, vem a Vossa Excelência, na forma dos artigos 30 e 41 do Código
de Processo Penal, e art. 100, § 2º do Código Penal, oferecer

QUEIXA CRIME

em face de ______, brasileiro, estado civil _____, profissão ________, identidade número ___, inscrito no CPF sob o nº __,
residência e domicílio, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.

DOS FATOS
(Apresentar os fatos indicados no enunciado da questão, motivadores da ação penal privada).

DO DIREITO
(Indicar as razões jurídicas que justificam a tipificação da conduta).

DO PEDIDO
DIANTE DO EXPOSTO, requer o querelante seja recebida a presente, citado o querelado para responder aos termos da ação
penal e, ao final, julgado procedente o pedido para condenar o querelado como incurso nas penas do art. ….
Requer também sejam fixados os valores de reparação do dano de que trata o artigo 387, IV, CPP.
Requer ainda sejam intimadas as testemunhas abaixo arroladas.

Nestes termos,
Espera deferimento.

Comarca, data.
Advogado, OAB.

Rol de testemunhas:
1)
2)
3)

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QUEIXA OFERECIDA PELA VÍTIMA INCAPAZ, ATRAVÉS DE SEU REPRESENTANTE LEGAL, PERANTE OS JUIZADOS
ESPECIAIS CRIMINAIS, APÓS A AUDIÊNCIA PRELIMINAR:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO ___ JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA _____

NOME DA VÍTIMA, menor ou incapaz, neste ato representada por NOME DO REPRESENTANTE LEGAL, nacionali-
dade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº ___, inscrito no CPF sob o nº ___, residência e domicílio, por
seu advogado abaixo assinado, conforme procuração com poderes especiais em anexo, em conformidade com o art. 44 do
Código de Processo Penal, vem a Vossa Excelência, na forma artigos 30 e 41 do Código de Processo Penal, e art. 100, § 2º do
Código Penal, oferecer

QUEIXA CRIME

em face de ______, nacionalidade, estado civil, profissão, identidade número ___, inscrito no CPF sob o n°__, residência e
domicílio, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.

DOS FATOS
(Apresentar os fatos indicados no enunciado da questão, motivadores da ação penal privada).

DO DIREITO
(Indicar as razões jurídicas que justificam a tipificação da conduta).

DO PEDIDO
DIANTE DO EXPOSTO, requer o querelante seja recebida a presente, citado o querelado para responder aos termos da ação
penal e, ao final, julgado procedente o pedido para condenar o querelado como incurso nas penas do art. ….
Requer também sejam fixados os valores de que tratam o art. 387, IV do CPP.
Requer ainda sejam intimadas as testemunhas abaixo arroladas.

Nestes termos,
Espera deferimento.

Comarca, data.
Advogado, OAB.

Rol de testemunhas:
1)
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3)

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QUEIXA OFERECIDA PELO SUCESSOR DA VÍTIMA FALECIDA, PERANTE OS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS, APÓS
A AUDIÊNCIA PRELIMINAR:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO ___ JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA _____

NOME DO SUCESSOR, nacionalidade, estado civil, portador da carteira de identidade nº ___, inscrito no CPF sob o nº
___, residência e domicílio, por seu advogado abaixo assinado, conforme procuração com poderes especiais em anexo, em
conformidade com o art. 44 do Código de Processo Penal, vem a Vossa Excelência, na forma do art. 31 do Código de Processo
Penal, na forma dos artigos 30 e 41 do Código de Processo Penal, e art. 100, § 4º do Código Penal, oferecer

QUEIXA CRIME

em face de ______, nacionalidade, estado civil, profissão, identidade número ___, inscrito no CPF sob o n°__, residência e
domicílio, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.

PRELIMINARMENTE
Cabe ressaltar que, em verdade a vítima dos fatos objeto da presente, NOME DA VÍTIMA, faleceu na data ________, não
havendo tempo hábil para o exercício do seu direito de queixa, motivo pelo qual o querelante, _________ (indicar se cônjuge ou
companheiro, ascendente, descendente ou irmão) oferece a queixa na forma do art. 31 do Código de Processo Penal.

DOS FATOS
(Apresentar os fatos indicados no enunciado da questão, motivadores da ação penal privada).

DO DIREITO
(Indicar as razões jurídicas que justificam a tipificação da conduta).

DO PEDIDO

DIANTE DO EXPOSTO, requer o querelante seja recebida a presente, citado o querelado para responder aos termos da ação
penal e, ao final, julgado procedente o pedido para condenar o querelado como incurso nas penas do art. ….
Requer também sejam fixados os valores de que tratam o art. 387, IV do CPP.
Requer ainda sejam intimadas as testemunhas abaixo arroladas.

Nestes termos,
Espera deferimento.

Comarca, data.
Advogado, OAB.

Rol de testemunhas:
1)
2)
3)

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QUEIXA OFERECIDA PELA PRÓPRIA VÍTIMA PERANTE OS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS, ANTES DA AUDIÊNCIA
PRELIMINAR:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO ___ JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA _____

NOME DA VÍTIMA, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº ____, inscrito no CPF
sob o nº ___, residência e domicílio, por seu advogado abaixo assinado, conforme procuração com poderes especiais em anexo,
em conformidade com o art. 44 do Código de Processo Penal, vem a Vossa Excelência, na forma artigos 30 e 41 do Código de
Processo Penal, e art. 100, § 2º do Código Penal, oferecer

QUEIXA CRIME

em face de ______, nacionalidade, estado civil, profissão, identidade número ___, inscrito no CPF sob o n°__, residência e
domicílio, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.

DOS FATOS
Apresentar os fatos indicados no enunciado da questão, motivadores da ação penal privada.

DO DIREITO
Indicar as razões jurídicas que justificam a tipificação da conduta.

DO PEDIDO
DIANTE DO EXPOSTO, requer o querelante seja designada audiência preliminar, na forma do artigo 72 da Lei 9.099/95, e, em
caso de impossibilidade de conciliação, requer seja recebida a presente, citado o querelado para responder aos termos da ação
penal e, ao final, julgado procedente o pedido para condenar o querelado como incurso nas penas do art. ….

Requer também sejam fixados os valores de que tratam o art. 387, IV do CPP.
Requer ainda sejam intimadas as testemunhas abaixo arroladas.

Nestes termos,
Espera deferimento.

Comarca, data.
Advogado, OAB.

Rol de testemunhas:
1)
2)
3)

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QUEIXA OFERECIDA PELA VÍTIMA INCAPAZ, ATRAVÉS DE SEU REPRESENTANTE LEGAL, PERANTE OS JUIZADOS
ESPECIAIS CRIMINAIS, ANTES DA AUDIÊNCIA PRELIMINAR:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO ___ JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA _____

NOME DA VÍTIMA, menor ou incapaz, neste ato representada por NOME DO REPRESENTANTE LEGAL, nacionali-
dade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº ___, inscrito no CPF sob o nº ___, residência e domicílio, por
seu advogado abaixo assinado, conforme procuração com poderes especiais em anexo, em conformidade com o art. 44 do
Código de Processo Penal, vem a Vossa Excelência, na forma artigos 30 e 41 do Código de Processo Penal, e art. 100, § 2º do
Código Penal, oferecer

QUEIXA CRIME

em face de ______, nacionalidade, estado civil, profissão, identidade número ___, inscrito no CPF sob o n°__, residência e
domicílio, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.

DOS FATOS
Apresentar os fatos indicados no enunciado da questão, motivadores da ação penal privada.

DO DIREITO
Indicar as razões jurídicas que justificam a tipificação da conduta.

DO PEDIDO
DIANTE DO EXPOSTO, requer o querelante seja designada audiência preliminar, na forma do artigo 72 da Lei 9.099/95, e, em
caso de impossibilidade de conciliação, requer seja recebida a presente, citado o querelado para responder aos termos da ação
penal e, ao final, julgado procedente o pedido para condenar o querelado como incurso nas penas do art. ….
Requer também sejam fixados os valores de que tratam o art. 387, IV do CPP.
Requer ainda sejam intimadas as testemunhas abaixo arroladas.

Nestes termos,
Espera deferimento.

Comarca, data.
Advogado, OAB.

Rol de testemunhas:
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2)
3)

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QUEIXA OFERECIDA PELO SUCESSOR DA VÍTIMA FALECIDA, PERANTE OS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS, ANTES
DA AUDIÊNCIA PRELIMINAR:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO ___ JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA _____

NOME DO SUCESSOR, nacionalidade, estado civil, portador da carteira de identidade nº ___, inscrito no CPF sob o nº
___, residência e domicílio, por seu advogado abaixo assinado, conforme procuração com poderes especiais em anexo, em
conformidade com o art. 44 do Código de Processo Penal, vem a Vossa Excelência, na forma do art. 31 do Código de Processo
Penal, na forma dos artigos 30 e 41 do Código de Processo Penal, e art. 100, § 2º do Código Penal, oferecer

QUEIXA CRIME

em face de ______, nacionalidade, estado civil, profissão, identidade número ___, inscrito no CPF sob o n°__, residência e
domicílio, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.

PRELIMINARMENTE
Cabe ressaltar que, em verdade a vítima dos fatos objeto da presente, NOME DA VÍTIMA, faleceu na data ________, não
havendo tempo hábil para o exercício do seu direito de queixa, motivo pelo qual o querelante, _________ (indicar se cônjuge ou
companheiro, ascendente, descendente ou irmão) oferece a queixa na forma do art. 31 do Código de Processo Penal.

DOS FATOS
Apresentar os fatos indicados no enunciado da questão, motivadores da ação penal privada.

DO DIREITO
Indicar as razões jurídicas que justificam a tipificação da conduta.

DO PEDIDO
DIANTE DO EXPOSTO, requer o querelante seja designada audiência preliminar, na forma do artigo 72 da Lei 9.099/95, e, em
caso de impossibilidade de conciliação, requer seja recebida a presente, citado o querelado para responder aos termos da ação
penal e, ao final, julgado procedente o pedido para condenar o querelado como incurso nas penas do art. ….
Requer também sejam fixados os valores de que tratam o art. 387, IV do CPP.
Requer ainda sejam intimadas as testemunhas abaixo arroladas.

Nestes termos,
Espera deferimento.

Comarca, data.
Advogado, OAB.

Rol de testemunhas:
1)
2)
3)

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MODELOS/ESTRUTURA DE HABEAS CORPUS PARA GARANTIR O DIREITO À TRANSAÇÃO PENAL
A QUEIXA-CRIME OFERECIDA PERANTE OS
JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PRESIDENTE DA _____ TURMA RECURSAL CRIMINAL DO ESTADO
____________

(NOME DO IMPETRANTE), nacionalidade, identidade, CPF, profissão, residente e domiciliado no _______, (por
seu advogado formalmente constituído que esta subscreve, procuração em anexo) (se for o caso), vem respeitosamente à
presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 5º., LXVIII, da Constituição Federal, e no art. 647 e seguintes, em
especial no art. 648, inc. ___, todos do Código de Processo Penal, impetrar
HABEAS CORPUS
com pedido de liminar
em favor do paciente (NOME DO PACIENTE), que se encontra indevidamente ameaçado em sua liberdade por ordem do MM>
Juízo do ____ Juizado Especial Criminal da Comarca ______________, ora apontado como autoridade coatora.

1. Dos Fatos
Fazer um resumo dos fatos que ensejam a impetração do habeas corpus, ou seja, após narrativa dos fatos que
justificam o procedimento em sede do Juizado Especial Criminal, indicar que, embora presentes todos os requisitos elencados
no art. 76 da Lei 9.099/95, o Promotor de Justiça não ofereceu a proposta de transação penal ao paciente, da mesma forma que
deixou o juízo ora apontado como autoridade coatora de aplicar, conforme recomenda o entendimento dominante, o art. 28 do
CPP.
Assim, a ausência da proposta de transação penal, benefício ao qual o paciente faz jus, caracteriza grave ameaça
ao direito de liberdade do paciente, ensejando o presente habeas corpus.

2. Do Direito
Ressaltar o direito do paciente à proposta de transação penal, apontando o preenchimento dos requisitos neces-
sários ao benefício (correlacionar aos documentos que irá anexar).

3. Da presença dos pressupostos à concessão liminar da ordem


Indicar encontrarem-se presentes o fumus boni iuris, caracterizado evidente ameaça ao direito de liberdade do
paciente, e também o periculum in mora, que reside no fato de que o benefício da transação penal tem por finalidade evitar o
processo. Assim, eventual demora na concessão da liminar e/ou, principalmente, no julgamento o writ, diante da celeridade de
que se reveste o procedimento sumaríssimo aplicável aos Juizados Especiais, demandará, necessariamente, prejuízo ao objeto
do habeas corpus, ou ainda, na nulidade de todos os atos processuais praticados, em evidente prejuízo ao Judiciário.

4. Do Pedido
Indicar a necessidade de concessão da ordem liminarmente, bem como seja oficiada a autoridade coatora para
que preste as informações necessárias, e intimação do Ministério Público.

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Ao final, deve-se fazer o pedido pleiteando a consequente concessão definitiva da ordem de habeas corpus, na
forma do art. 5º., LXVIII, da Constituição Federal, e art. 647 e seguintes do Código de Processo Penal, para ... , com consequente
expedição do alvará de soltura (se for o caso).
Termos em que,
Pede deferimento.

Comarca, data.
Advogado, OAB (se for o caso)

O mesmo modelo pode ser utilizado em casos em que negada a proposta de suspensão condicional do processo (art. 89 da
Lei 9.099/95), lembrando que, para a hipótese temos o reforço da Súmula 696 do STF.
Reiteramos ainda que os tribunais vêm entendendo cabível o benefício do art. 89 da Lei 9.099/95 em casos em que, inobs-
tante a pena mínima privativa de liberdade prevista em lei, prevista alternativamente a pena de multa.
Neste sentido, segue trechos do HC 83926-6, julgado pelo STF e parâmetro jurisprudencial a ser apresentado em caso de HC
na hipótese, se necessário:

EMENTA: AÇÃO PENAL. Crime contra relações de consumo. Pena. Previsão alternativa de multa. Suspensão condi-
cional do processo. Admissibilidade. Recusa de proposta pelo Ministério Público. Constrangimento ilegal ca-
racterizado. HC concedido para que o MP examine os demais requisitos da medida. Interpretação do art. 89 da Lei nº
9.099/95. Quando para o crime seja prevista, alternativamente, pena de multa, que é menos gravosa do que
qualquer pena privativa de liberdade ou restritiva de direito, tem-se por satisfeito um dos requisitos legais para
a suspensão condicional do processo.
(STF, HC 83926-6, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Segunda Turma, julgado em 07/08/2007, PUBLIC 14-09-2007)

“Para a suspensão condicional do processo, a Lei 9.099/95 exige que a infração imputada ao réu tenha mínima comi-
nada igual ou inferior a 1 (um) ano.
Entendo que entra no âmbito de admissibilidade da suspensão condicional a imputação de delito que comine pena de
multa de forma alternativa à privativa de liberdade, ainda que esta tenha limite mínimo superior a 1 (um) ano.
Nesses casos, a pena mínima cominada, parece-me óbvio, é a de multa, em tudo e por tudo, menor em escala
e menos gravosa do que qualquer pena privativa de liberdade ou restritiva de direito. É o que se tira ao art. 32 do
Código Penal, onde as penas privativas de liberdade, restritivas de direitos e de multa são capituladas na ordem de-
crescente de gravidade.
Por isso, se prevista, alternativamente, pena de multa, tem-se por satisfeito um dos requisitos legais para a
admissibilidade de suspensão condicional do processo.
É o que convém ao caso.”
(STF, HC 83926-6, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Segunda Turma, julgado em 07/08/2007, PUBLIC 14-09-2007 –
trecho extraído do voto do relator)

Trecho do parecer da Procuradoria-Geral da República no mesmo HC 83926-6, acima colacionado:

“5. A impetração, no que lhe assiste razão, insiste na tese do cabimento da suspensão condicional do processo. Com
efeito, para os delitos do artigo 7º da Lei 8.137/90 são cominadas as penas alternativas de reclusão, de 2 a 5 anos, ou
multa. Tais as circunstâncias, bem demonstram a esmerada petição que, para fins de aplicação do artigo 89 da Lei
9.099/95, a pena mínima a ser considerada é a de multa que, em tese, pode ser a única aplicada.

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[...]
6. Tal o quadro, resulta caracterizado o constrangimento ilegal decorrente do ato da Procuradoria-Geral de Justiça que,
incorretamente, afirmou a impossibilidade jurídica da suspensão condicional do processo.
7. Isso posto, retificando-me a manifestação anterior, opino pelo deferimento da ordem, com extensão de ofício ao co-
réu, para que, reconhecida em tese a possibilidade de suspensão condicional do processo cuja proposta foi indevida-
mente recusada, gerando ameaça à liberdade do paciente, retornem os autos ao Ministério Público estadual para ma-
nifestação fundamentada do Promotor de Justiça sobre a oportunidade ou não da proposta de suspensão do processo”

Nos tribunais inferiores também encontramos decisões no mesmo sentido, como se vê abaixo em decisão do Tribunal de Justiça
do Estado do Rio de Janeiro::

APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO NA MODALIDADE CULPOSA. VENDA DE


PRODUTOS FORA DO PRAZO DE VALIDADE E IMPRÓPRIOS PARA O CONSUMO. DESEJO RECURSAL DE AB-
SOLVIÇÃO POR DEFICIÊNCIA PROBATÓRIA, COM PLEITO ALTERNATIVO DE MITIGAÇÃO DO QUANTUM FI-
XADO POR OCASIÃO DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS.
O art. 89, da Lei 9.099/95, é explícito ao proporcionar, se preenchidos os demais requisitos, a possibilidade de suspen-
são condicional do processo nos crimes em que a pena mínima cominada seja igual ou inferior a 1 (um) ano. Ocorre
que nos delitos previstos no art. 7º, da Lei n.º 8.137/90, embora a pena privativa de liberdade de detenção mínima seja
de 2 anos, a multa que lhe segue não é imposta em termos cumulativos, mas de forma alternativa. Isto leva à inegável
conclusão de que a pena mínima em tais crimes não é a de detenção, mas a de multa, que pode ser aplicada
independente e autonomamente, sem a aplicação da pena privativa de liberdade, o que implica no necessário
reconhecimento da possibilidade de aplicação do sursis processual em tais hipóteses. Não observada essa fase
do procedimento, com possibilidade de oferta da proposta, deve a sentença ser rescindida, volvendo-se os autos à
primeira instância, com abertura de vistas ao Ministério Público. RECURSO CONHECIDO E, DE OFÍCIO, RESCINDIDA
A SENTENÇA CONDENATÓRIA.
(TJRJ, Apelação nº 0007313-55.2007.8.19.0036 (2009.050.02479), Oitava Câmara Criminal, Des. Gilmar Augusto Tei-
xeira, Julgamento: 19/08/2009)

Doutrinariamente, o entendimento pelo cabimento da suspensão condicional do processo aos crimes com pena alternativa de
multa, ainda que a pena mínima ultrapasse 1 (um) ano, também prevalece. Vejamos:

“Nas hipóteses em que penas diversas vêm cominadas alternativamente (prisão mínima acima de um ano ou multa, ad
exemplum, artigo 4º, 5º e 7º da Lei 8.137/90), nos parece muito evidente o cabimento da suspensão do processo,
pela seguinte razão: a pena mínima cominada é a de multa. Se a lei (art. 89) autoriza a suspensão condicional do
processo em caso de pena privativa de liberdade mínima até um ano, a fortiori, conclui-se que, quando a pena mínima
cominada é a multa, também cabe tal instituto. Pouco importa que a multa seja, no caso, alternativa. Se o legislador
previu tal pena como alternativa possível é porque, no seu entender, o delito não é daqueles que necessariamente
devam ser punidos com pena de prisão. Se, para os efeitos de prevenção geral, contentou-se a lei, em nível de comi-
nação abstrata, com a multa alternativa, é porque, conforme seu entendimento, não se trata de delito de alta reprova-
bilidade. Sendo assim, entra no amplo espectro da sua nova política criminal de priorizar a ressocialização do infrator
por outras vias, que não a prisional. Na essência da suspensão condicional, ademais, outros interesses estão presentes:
reparação da vítima, desburocratização da Justiça etc. Para os crimes de média gravidade (e dentro desse conceito
entram evidentemente os delitos punidos em abstrato com pena – alternativa — de prisão ou multa) a resposta estadual
adequada é a de que acaba de ser descrita.”
(GRINOVER, Ada Pellegrini, GOMES FILHOS, Antonio Magalhães; FERNANDES, Antonio Scarance; GOMES, Luiz
Flavio. Juizados especiais criminais. 4 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002, p. 255-265.)

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