BAURU/SP
Engenharia Civil
Bauru/SP
2019
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Autores
Bauru/SP
2019
3
4
AGRADECIMENTOS
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
8
Sumário
1. 10
9
2. 12
2.1 Localização da Barragem 20
3. 13
3.1 13
3.1.1 16
3.1.2 18
3.1.3 19
3.1.4 20
3.1.5 22
4. 23
4.1 23
5. 24
5.1 24
5.1.1 28
5.1.2 30
5.1.3 31
5.1.4 32
5.1.5 34
5.1.6 36
5.1.7 37
5.1.8 37
5.1.9 38
5.1.10 39
5.1.11 39
5.1.12 40
5.2 40
5.2.1 40
5.3 48
5.3.1 48
5.3.2 49
5.3.3 51
5.3.4 52
5.3.5 53
6. 55
7. 58
8. 61
10
1. INTRODUÇÃO
11
2. ESTUDO TOPOGRÁFICO
3. DEFINIÇÃO DO LOCAL
Importante conhecer a origem das rochas, para que se tenha uma melhor
compreensão deste projeto.
3.1.2 Arenito
3.1.3 Quartzito
Um quartzito pode ter como, protólito arenitos quartzosos porém (origem mais
comum), tufos e riolitos silicosos e chert silicoso. Bolsões (pods) ou veios de quartzo,
normalmente os produtos de segregação metamórfica, são muitas vezes
retrabalhados por cataclase e metamorfismo dando origem a quartzitos semelhantes
aos de origem sedimentar.
3.1.4 Filito
Rocha com grau metamórfico um pouco maior que a ardósia. É constituída por
quartzo, muscovita, clorita ou biotita em plaquetas bem definidas. Apresenta
superfície de foliação sedosa e brilhante.
3.1.5 Fósseis
Logo, para que um organismo seja fossilizado, os restos devem ser cobertos por
sedimentos o mais rápido possível.
controle das obras. O que não significa que não seja necessário se preocupar com a
qualidade e a durabilidade das obras de barragens em construção ou em fase de
planejamento em nosso país.
Muito pelo contrário. Neste período de transição por que passa o setor elétrico
brasileiro, muita coisa aconteceu e continua acontecendo, inclusive alguns acidentes
e incidentes. Sem entrar em detalhes ou no mérito das causas de tais eventos
negativos, é um fato que a maneira de implantar e gerenciar as obras de barragens
e usinas hidrelétricas mudou consideravelmente no Brasil nesses últimos 10 ou 15
anos.
É inevitável, portanto, e mesmo natural, relacionar os acidentes e incidentes
com as mudanças ocorridas neste mesmo período, em que novas empresas
entraram no mercado e empresas antigas mudaram a maneira de trabalhar ou
assumiram novas responsabilidades. Somando-se a isto o fato de que o mercado de
construção de obras de geração de energia ficou mais competitivo, forçando os
preços para baixo, observa-se que foi criado um ambiente no mínimo mais propenso
à ocorrência de problemas de qualidade, durabilidade e segurança das obras.
Neste momento de transição, torna-se necessário que todos os agentes
envolvidos com a implantação de barragens e usinas hidrelétricas atuem no sentido
de que prevaleça a tradição brasileira conquistada nos últimos 50 anos, de
implantação de obras seguras e de alta qualidade.
com base na limitação das aberturas de fissuras, como estabelecido por diversas
normas, passa a ser, no mínimo, passível de discussão. O mesmo se aplica aos
critérios para reparos de fissuras por meio de injeções, com base na abertura das
fissuras verificadas. Este critério tem sido utilizado com certa freqüência nas obras
de barragens construídas no Brasil.
Para finalizar a discussão do problema da corrosão das armaduras, é
interessante citar mais uma vez o pesquisador Neville [7], que acredita que é muito
provável que as armaduras de aço não serão empregadas por muito tempo mais,
acabando com o que ele chama de vexaminoso problema da corrosão. Conforme
mencionado anteriormente, ele acha que novos materiais, como polímeros, fibras e
outros materiais passarão a ser empregados, no futuro, na fabricação do concreto,
como forma de incrementar a sua durabilidade.
5.1.3.2 Cavitação
A erosão por cavitação é um fenômeno dinâmico que está associado à criação
súbito colapso de cavidades de baixas pressões, provocando o aparecimento de
elevadas tensões e resultando na extração de pedaços sólidos do agregado ou da
argamassa do concreto [9].
De um modo geral, a maioria das indicações apresentadas no item anterior
para melhoria da resistência à abrasão é aplicável também para melhorar o
desempenho do concreto sob a ação da cavitação, especialmente a baixa relação
A/C e o emprego de agregados com dimensão máxima de 25mm, já que a cavitação
tende a remover os agregados maiores.
Normalmente, é especificada relação A/C máxima de 0,45 para os concretos
sujeitos à ação da cavitação. No caso de emprego de sílica ativa no concreto, este
critério foi flexibilizado em algumas obras de barragens construídas no Brasil nos
últimos anos, em virtude das melhorias propiciadas ao concreto pela adição deste
material, especialmente no que se refere à resistência, compacidade e melhoria das
características da interface pasta-agregado. Entretanto, tem havido,
ultimamente, em algumas obras recentes, certa propensão ao aumento da relação
A/C do concreto aplicado em estruturas com fluxo de água em velocidade, mesmo
nos casos em que não se faz uso de sílica ativa ou de outros materiais especiais e
sema realização de estudos específicos que corroborem tal prática. Logicamente,
cada obra pode estar sujeita a uma condição peculiar, quanto às condições do fluxo
de água nas estruturas extravasoras. De qualquer forma, julga-se conveniente que a
elevação da relação A/C para tais superfícies, se permitida, seja baseada em
pesquisas de laboratório que comprovem a adequação desta medida.
Por outro lado, em certos ambientes contendo ácidos, a vida útil, mesmo do
melhor concreto, será pequena, a menos que sejam empregadas barreiras de
proteção, como a aplicação de membranas ou pinturas especiais.
Segundo o ACI 201.2R-92 [2], o concreto raramente é atacado por substâncias
sólidas e secas. Para produzir ataque significativo ao concreto, as substâncias
agressivas têm que estar em solução e acima de uma determinada concentração
mínima. Quando tais soluções apresentam-se sob pressão de um dos lados da
estrutura, como é o caso das barragens, esta fica mais vulnerável ao ataque, já que
a pressão tende a forçar os agentes agressivos para o interior do concreto.
Diferentes partes de uma estrutura estão sujeitas a diferentes condições de
exposição, tais como contato com a rocha de fundação, com a água do reservatório
ou sujeita ao efeito de molhagem e secagem. Deste modo, para cada parte de uma
estrutura é necessário um tipo de concreto diferente. As classes de concreto a
serem empregadas nas diferentes partes das estruturas devem ser definidas não
apenas em função dos níveis de solicitação mecânica, mas também de acordo com
as condições de exposição.
Os responsáveis pelo projeto, construção e controle das estruturas de concreto
dispõem de inúmeras normas e códigos editados em diversos países, inclusive no
Brasil. Tais documentos, entretanto, devem ser utilizados com cautela, tendo em
vista as diferentes abordagens apresentadas, muitas vezes discrepantes entre si e,
não raro, apresentando erros conceituais.
Um dos aspectos que merece cuidado, ao se especificar o concreto para uma
obra de barragem, refere-se à relação A/C dos concretos. A maioria das normas,
códigos e procedimentos estabelecem valores mínimos para as relações A/C do
concreto, para diversas condições de exposição. Por outro lado, os grandes volumes
de concreto presentes nas obras de barragens levam à necessidade de controle da
fissuração térmica do concreto. Assim, tradicionalmente, o consumo de materiais
cimentícios nas obras de barragens tem sido estabelecido de forma que seja o
mínimo possível. Tal critério, a despeito de não obter respaldo em diversas normas e
códigos atuais, deve continuar sendo adotado nas obras de barragens, já que de
nada adianta ter um concreto durável e impermeável, pela adoção de uma baixa
relação A/C, mas com a estrutura apresentando fissuras decorrentes do elevado
consumo de materiais cimentícios.
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A este respeito, cabe citar uma crítica de Mehta e Burrows [3] em relação ao
código ACI-318, que foi revisado em 1989, segundo tais pesquisadores, para
enfatizar que, quando a durabilidade é um requisito importante, este aspecto deve
governar o proporcionamento das misturas de concreto. No entanto, segundo Mehta
e Burrows, apesar das boas intenções, a prática recomendada pelo código ACI-318
para atingir este objetivo tornou-se contraproducente, já que a fixação da relação
A/C máxima de 0,40 para algumas situações levou a consumos de cimento muito
elevados para que seja possível obter estruturas duráveis, livres de fissuras.
Conforme citado por Pimenta e outros [10], um dos aspectos mais importantes
na elaboração das especificações técnicas para construção de uma obra refere-se
aos níveis de autonomia e de restrição que serão adotados em relação ao
construtor, já que esta questão pode ter importantes implicações técnicas e
econômicas durante a implantação da obra.
O projetista deve desenvolver o projeto e especificar o concreto. Entretanto, as
propriedades e características dos materiais utilizados na produção do concreto,
assim como alguns requisitos quanto às propriedades do concreto, podem ser
bastante variáveis e não é correto restringi-los desnecessariamente.
É importante que se procure atingir o ponto de equilíbrio entre o que tem que
ser especificado obrigatoriamente, de modo a resguardar a qualidade e a segurança
das estruturas, e o que pode ser deixado a cargo do construtor, dando a este último
a liberdade para escolher a maneira mais conveniente de executar a obra, desde
que ele atenda aos desenhos de projeto e às especificações técnicas.
Em resumo, ao se elaborar a especificação técnica para construção de uma
obra de concreto, o projetista deve ter experiência e capacidade para estabelecer os
aspectos onde tal documento deva ser prescritivo e os aspectos onde ele deve
basear-se na performance do concreto, ou seja, especificando-se os limites para as
propriedades desejadas e os métodos para se determinar tais propriedades,
deixando-se, em aberto, porém, os caminhos que serão empregados pelo construtor
para atender ao especificado.
Para satisfazer à exigência especificada, o construtor, por sua vez, precisa
estar familiarizado não apenas com os métodos de ensaios estabelecidos, mas
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5.1.10 Resistência
Nos dias de hoje, é mais do que sabido que resistência não é sinônimo de
durabilidade. Principalmente quando a resistência é obtida a custo da elevação do
consumo de cimento, o que pode levar à fissuração. Assim, a fixação da resistência
de projeto deve ser efetuada de modo criterioso, considerando-se que o concreto
precisa não só de resistência, mas também de durabilidade.
Considerando-se apenas os aspectos estruturais, a resistência mecânica do
concreto deve ser a mínima necessária para atender às solicitações a que a
estrutura estará submetida, embora muitas vezes, em função de outros aspectos
ligados à durabilidade, a resistência do concreto acabe por superar o valor de
projeto. Deve-se evitar o estabelecimento de resistências excessivas, pois o seu
atendimento levará a consumos mais elevados de cimento, o que implicará em
maiores custos e maior probabilidade de fissuração.
Por outro lado, para estruturas de gravidade, os níveis de resistência
necessários para o concreto são bem reduzidos, havendo exemplos de barragens
de CCR com resistência especificada de 6MPa ou até menos. Esta é uma situação
de certa forma perigosa, não em termos de garantia teórica da estabilidade da
barragem, mas porque, com níveis de resistência tão baixos, eventuais variações na
produção do concreto podem comprometer seriamente a homogeneidade e
qualidade do material. Uma coisa é se trabalhar com resistência especificada de
10MPa, por exemplo, e, devido a variações na produção do concreto, se obter, em
algumas betonadas, resistências de 7MPa. Uma outra coisa bem diferente é se
trabalhar com resistência especificada de 5MPa, e, devido às variações na produção
do concreto, se obter resistências de 2MPa.
5.1.12 Permeabilidade
Consumo de Aglomerante:
• Cimento: 80 a 110 kg/m³
• Pozolana 20 kg/m³
Camadas de 30 cm
Como ocorre na fase pasta do concreto, para uma dada resistência, se forem
empregados concretos com menor volume de pasta, o seu efeito sera minimizado.
Como vimos, grande parte das questões de segurança e durabilidade de uma
barragem de concreto deve-se a cuidados especiais da área de tecnologia do
concreto, sobretudo de dosagem, cujo tema já foi abordado.
compensada, de modo que esses tipos nao podem concorrer com os outros, o que
restringe sua aplicacao a casos especiais.
6. ESTUDO HIDROLÓGICO
− O peso da barragem;
b) Esforços horizontais:
Além destas, quando for o caso, existem outras ações que também podem
atuar em uma barragem como as provocadas pelo gelo formado na superfície da
água, as cargas acidentais (pessoas/veículos), os efeitos dinâmicos (frenagem,
impacto), as sobrecargas, os ventos, etc.
A consideração e intensidade dessas variam conforme particularidades de
cada projeto e apesar de não serem as principais ações, quando existentes, devem
ser consideradas. Ademais, existem eventos excepcionais (eventos de duração
56
7. CONCLUSÃO
8. REFERÊNCIAS
ECO, Umberto. Como se faz uma tese em ciências humanas. 5. ed. Lisboa,
Editorial Presença, 1991. 174 p.
Execucao grafica de TAB Marketing Editorial, Foz do Iguacu: Itaipu Binacional, 2009.