SP FAZ ESCOLA CADERNO DO PROFESSOR LINGUAGENS – Ensino Fundamental & Médio 3o BIMESTRE
CADERNO DO PROFESSOR
LINGUAGENS
Ensino Fundamental & Médio
SP FAZ ESCOLA
CADERNO DO PROFESSOR
LINGUAGENS
Ensino Fundamental & Médio
3o BIMESTRE
Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretário Executivo
Haroldo Corrêa Rocha
Chefe de Gabinete
Renilda Peres de Lima
LINGUAGENS
ENSINO FUNDAMENTAL
Arte........................................................................................ 9
6o Ano............................................................................................9
7o Ano..........................................................................................27
8o Ano..........................................................................................44
9o Ano..........................................................................................65
Língua Portuguesa................................................................ 87
6o Ano..........................................................................................87
7o Ano..........................................................................................97
8o Ano........................................................................................118
9o Ano........................................................................................127
ENSINO MÉDIO
Arte.................................................................................... 213
1a Série......................................................................................213
2a Série......................................................................................229
3a Série......................................................................................243
LÍNGUA ESTRANGEIRA
EDUCAÇÃO FÍSICA
LINGUAGENS
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 9
ARTE
6o Ano – Ensino Fundamental
Prezado professor,
Dando continuidade ao trabalho que você recebeu digitalizado no 1º semestre, esse material
visa colaborar com o planejamento das aulas de Arte neste 3º bimestre, com o intuito de viabilizar
a utilização das quatro linguagens de forma híbrida e pautada tanto no Currículo Paulista versão 2,
perpassando pela BNCC e pelas matrizes de referência do SAEB.
Como dito anteriormente, todas as atividades sugerem caminhos para que o aluno possa
encontrar mais informações a respeito do assunto abordado. Dessa forma, é imprescindível que
você, professor, confira os links previamente; separe os materiais que serão utilizados; enriqueça
a aula com novas informações ou até mesmo inclua atividades intermediárias. Vale lembrar que
o Currículo Oficial do Estado de São Paulo continua vigente e você poderá consultar as ativida-
des presentes nele, por meio do uso do Caderno do Professor, assim como todas as demais
sugestões de vídeos e DVD’s, que fazem parte do acervo da escola ou disponíveis na internet.
Neste material não definimos a quantidade de aulas, que utilizará para o desenvolvimento
de cada atividade, pois caberá a você adequar em seu Plano de Ensino o número de aulas ne-
cessárias; considerando o perfil de cada turma e o calendário escolar de sua Unidade. O ideal é
que você estude todo o material, atendendo às linguagens apresentadas para cada ano/série e,
se for necessário, amplie as atividades colocando informações que julgue pertinentes ao mo-
mento estudado.
Para a EJA, solicitamos que utilize as atividades, atendendo o público e tempo dedicado a
esse segmento. Para os alunos com deficiência, o foco não é priorizar a deficiência e sim identificar
as potencialidades que apresentam.
MOMENTO I
Página 65 no Caderno do Aluno
Apreciação: Para gerar um momento de atenção especial, será interessante que você peça
aos alunos que observem, com calma, as imagens das cinco produções artísticas de épocas dis-
tintas, que apresentam cinco modos diversos de trabalhar com a luz. Peça que não leiam as in-
formações sobre elas. Logo depois, organize uma roda de conversa, sem recorrer novamente às
imagens, pergunte o que eles sentiram ao vê-las. Conversar sobre elas, sem olhá-las, pode au-
mentar a curiosidade e a percepção do jogo de sombra e luz, de transparência e luminosidade
em cada época em que foram realizadas as obras.
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3 4
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 11
Figura 1 – Albrecht Durer. Autorretrato,1498. 52 x 41 cm. Óleo sobre tela. Domínio Público 2019
Figura 2 – Marilia Marcondes Torres. Pantocrator, 2003. Escultura pedra sabão.
Figura 3 – Djalma Novaes. A Busca, 1998. Gravura. Água forte e Água Tinta.
Figura 4 – Vincent van Gogh. Par de Sapatos, 1886. Óleo sobre. Domínio público.
Figura 5 – Cláudio Torres. Vitral. 2005 Capela da Ressurreição do Cemitério Gethsêmani 9,90 x 2,20m – São Paulo.
Figura 6 – Madalena Ponce Rodrigues. Vitral na Escadaria, 2019. Fotografia. EE Cardoso de Almeida, Botucatu.
Solicite aos alunos que registrem, em seus cadernos, as respostas para as questões a
seguir:
1. Na época de Albrecht Durer não havia luz elétrica. Isso poderia ser a causa de seu modo
de usar a luz?
2. O espaço, nos trabalhos tridimensionais, também sofre a influência da luz? Por que Marília
Marcondes Torres terá dado o título Pantocrator à sua obra?
6. A luz é linha nas obras de Cláudio Torres e Madalena Ponce Rodrigues. Quais sensações
as obras provocam?
7. O que você percebe no jogo de claro e escuro, de sombra e luz na obra “A Busca” do
artista Djalma Novaes?
MOMENTO II
Página 68 no Caderno do Aluno
Ação Expressiva. Solicite aos alunos que realizem uma pesquisa iconográfica, em revis-
tas, jornais e outros materiais (calendários, paisagens ou imagens de ambientes fechados), de
diversos momentos históricos e nas diferentes modalidades artísticas (como o desenho, a gra-
vura, a fotografia, cartazes etc., diferentes das que vimos aqui), onde a luz seja tratada de
modo expressivo, criando atmosferas e significações. Deverão criar um painel com o material
pesquisado.
Para uma conversa sobre o tratamento expressivo e dimensão simbólica da luz, pergunte:
MOMENTO III
Página 68 no Caderno do Aluno
Atividade para casa: Os alunos deverão fazer uma pesquisa e apreciação da luz, a partir
da escolha de um objeto qualquer. Colocá-lo perto de uma janela, observar e registrar em
seus cadernos: em que parte do objeto fica mais claro (lado esquerdo, direito, em cima etc),
qual a parte mais escura e em qual parte havia uma transição entre a iluminada e a escura.
Peça a eles que façam um desenho, do processo de observação do objeto.
Caso seja necessário, sugerimos outras obras para pesquisa e ampliação do entendimen-
to sobre a luz nas produções artísticas.
• Johannes Vermeer: Moça com brinco de pérola, 1665. Óleo sobre tela.
• Pablo Picasso: Cabeça de mulher (Fernande),1909. Escultura. Bronze.
• Umberto Boccioni: Dinamismo de um jogador de futebol, 1913. Óleo sobre tela.
• Marc Chagall: Série vermelha e azul (detalhe), 1960. Vitral, dimensões variadas. Cate-
dral gótica de St. Etienne, Metz, França.
• Carmela Gross: Uma casa, 2007. Instalação. Lâmpadas fluorescentes e tripés metáli-
cos, Aurora, 2007. Instalação. Lâmpadas fluorescentes e estrutura de ferro.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 13
der outra. Criar um tom, uma emoção, ou colorir o espaço. Uma das primeiras bailarinas da
dança moderna a usar os conceitos de iluminação em seu trabalho foi Loie Fuller. Ela desco-
briu, por acaso, que seu figurino, uma grande túnica branca, poderia ser uma espécie de tela
para os projetores de luz. Ela ainda aumentava os braços com bastões escondidos pela vesti-
menta, o que transformava os efeitos visuais da cena por conta das projeções. Uma das fun-
ções da iluminação é delimitar o espaço cênico. Quando um foco de luz incide sobre um de-
terminado ponto do palco, isso indica que ali a ação se desenrolará naquele momento. Neste
bimestre, vamos explorar a função estética e expressiva da luz na dança.
Professor, para compreender a Luz como suporte, ferramenta e matéria pulsante na Arte,
os alunos, com a sua orientação, irão desenvolver algumas proposições que resultarão na con-
fecção de um cartaz e uma experimentação de produção artística. Para realização destas pro-
posições solicite, previamente, que o aluno pesquise e traga de casa imagens de espetáculos
de dança em que seja possível observar a iluminação da cena e materiais como: lanternas,
diferentes cores de papel-celofane, pedaços de papelão, pedaços de papel-cartão, tesouras,
cartolina, lápis de cor, cordões e fitas adesivas.
MOMENTO I
Apreciação
Página 69 no Caderno do Aluno
Para realizar uma sondagem e ampliar o conhecimento dos alunos, sobre o conteúdo
proposto, traga para a sala de aula algumas imagens de espetáculos de dança e palcos (você
pode utilizar o DVD Iconografia) com foco na iluminação, apresentando as questões abaixo:
2. Observe nas imagens o foco da luz. Como você imagina que a luz pode influenciar no que
é mostrado no espetáculo?
3. Será que a luz interfere no olhar do espectador, quando ele vê o mesmo dançarino, objeto,
corpo ou espaço cênico iluminados de formas diferentes?
MOMENTO II
Pesquisa em grupo
Página 69 no Caderno do Aluno
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 15
MOMENTO III
Ação Expressiva
Página 70 no Caderno do Aluno
Nesta proposição, para que os alunos possam perceber a função estética e expressiva da
luz, aproveite o grupo já formado, para orientar a criação de “equipamentos de luz” e criação
de formas com os materiais solicitados anteriormente.
É importante incentivá-los a pesquisarem diferentes comportamentos da luz e conversar
sobre as descobertas dos “efeitos” da luz na parede, no chão, no teto, nos corpos e nos obje-
tos e nas formas criadas. A sala de aula pode ser escurecida, fixando-se sacos de lixo pretos
nas janelas. Peça que tragam: lanternas, diferentes cores de papel-celofane, pedaços de pa-
pelão, pedaços de papel-cartão, tesouras, cartolina, lápis de cor, cordões e fitas adesivas, para
realizar duas atividades:
As lanternas projetarão a luz, o que criará efeitos interessantes. Os alunos podem balan-
çar de um lado para o outro ou fazer as lanternas piscarem em diferentes velocidades. Sugira
também que experimentem outros efeitos da luz como:
16 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
MOMENTO IV
Criação de um espetáculo de luz em movimento
Página 70 no Caderno do Aluno
1. Grupos 1 e 2: Cada grupo será responsável pela criação de um pequeno projeto de ilumi-
nação de uma cena qualquer, onde deve constar o “comportamento” das luzes e suas
respectivas intensidades, das cores do papel-celofane a ser utilizadas e a velocidade de
entrada e saída dos diversos efeitos criados.
2. Grupos 3 e 4: Cada grupo será responsável por desenvolver um roteiro para a criação de
uma pequena cena coreográfica, que acontecerá em diálogo com roteiro da iluminação
elaborado pelos grupos 1 e 2.
Sugerimos que todos os materiais produzidos pelos alunos sejam utilizados em uma ex-
posição no espaço escolar.
OBSERVAÇÃO
Caso necessite, consulte o Caderno do Professor disponível na Intranet e procure,
em sua unidade escolar, os CDs e DVDs encaminhados pela SEE.
Tema: •O
perar a luz como elemen- (EF06AR21) (EF69AR16)
• L uz: Suporte, ferramenta e to, ferramenta e matéria Conhecer, pesquisar e ex- Analisar criticamente, por
matéria pulsante na Arte. presente nas diferentes lin- plorar fontes e materiais so- meio da apreciação musical,
guagens artísticas; noros em práticas de apre- usos e funções da música em
Conteúdos: ciação musical, percebendo seus contextos de produção
•O
claro e o escuro, a som- • Identificar a dimensão sim- timbres e características de e circulação, relacionando as
bra e a luz, o foco e a at- bólica da luz como gerado- instrumentos musicais di- práticas musicais às diferen-
mosfera, na construção de ra de sentido e de múltiplas versos. tes dimensões da vida social,
sentido; significações na Arte. cultural, política, histórica,
(EF06AR19) econômica, estética e ética.
•R econhecer luz e sombra
•O
som em diferentes espa- como qualidade estética Conhecer e analisar diferen- (EF69AR19)
ços, estereofonia e grava- e expressiva na obra de tes gêneros musicais, contex-
ção bináurea. arte. tualizando-os no tempo e no Identificar e analisar diferen-
espaço, de modo a aprimo- tes estilos musicais, contextu-
•D istinguir a sonoridade rar a apreciação musical. alizando-os no tempo e no
provocada por fontes dis- espaço, de modo a aprimo-
tintas. rar a capacidade de aprecia-
ção da estética musical. Ele-
mentos da linguagem
(EF69AR20)
Explorar e analisar elemen-
tos constitutivos da música
(altura, intensidade, timbre,
melodia, ritmo etc.), por
meio de recursos tecnológi-
cos (games e plataformas
digitais), jogos, canções e
práticas diversas de compo-
sição/criação, execução e
apreciação musicais. Mate-
rialidades
(EF69AR21)
Explorar e analisar fontes e
materiais sonoros em prá-
ticas de composição/cria-
ção, execução e aprecia-
ção musical, reconhecendo
timbres e características
de instrumentos musicais
diversos. Notação e regis-
tro musical.
18 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
MOMENTO I
Pesquisando o comportamento dos sons - Pesquisa de campo
Página 71 no Caderno do Aluno
Inicie uma conversa dizendo aos alunos que o som é modificado por objetos e espaços. Ele
se comporta de maneira diferente, dependendo das dimensões do espaço onde é executado.
Além disso, o formato da sala, o material de revestimento, os objetos, pessoas e tudo mais que
estiver em seu interior influenciará nas características do evento sonoro. A sala de aula também
é diferente quando há ou não, alguém dentro dela. A voz parece repercutir melhor quando não
há ninguém, e isso não se dá somente por causa do ruído produzido por eles, mas pela presen-
ça de seus corpos, que agem como obstáculos para a propagação do som.
Propomos uma experiência que pode ser realizada com seus alunos. Para isso, será neces-
sário que eles tragam objetos sonoros para a sala de aula (por exemplo: par de colheres, pan-
deiro, caixinha de fósforo vazia, pedaços de madeira, apito ou qualquer equipamento produtor
de som: o aparelho de som portátil da escola, o celular, gravador etc.).
Para a utilização dos objetos sonoros será necessário que sejam orientados sobre a forma
de como irão utilizá-los, porque, diferentemente dos aparelhos eletrônicos, esses podem ter a
emissão do som modificado, independentemente da vontade do aluno. Isso quer dizer que,
quem escolher tocar a caixa de fósforos deverá fazê-lo do mesmo modo, com a mesma intensi-
dade, timbre e sonoridade (forma de tocar) em todas as etapas da pesquisa. Oriente-os para
que se organizem e elaborem um pequeno roteiro sonoro, o qual deverá ser executado com os
materiais trazidos por eles (sempre da mesma maneira), (ou uma música, definida ou não por
você, que será reproduzida em um aparelho de som) em diferentes espaços da escola (pátio,
sala de aula, corredor, escada etc.). Devem registrar, em seus cadernos, como perceberam o
comportamento do som nos diferentes ambientes.
OBSERVAÇÃO
Os dados coletados serão compartilhados com o grupo em outro momento.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 19
2. É possível perceber se o som fica mais agudo ou mais grave, mais nítido ou mais confuso,
com maior ou menor reverberação, de acordo com o espaço?
4. Fazer uma concha com as mãos ao redor da saída de som do celular ou do gravador me-
lhora ou piora a clareza, a qualidade e a definição da escuta?
7. E se nos colocarmos de costas para a quina da parede com o aparelho à frente, o som
muda?
Reforce que todas essas experiências devem ser registradas no caderno do aluno. Com isso,
trabalhará com os dados coletados, comparando-os, classificando-os, organizando-os. Ele poderá
observar e refletir sobre aspectos relativos ao som no espaço, (vazios e cheios; abertos e fechados;
pequenos e grandes, revestidos ou não) como os lugares em que o som ficou forte ou fraco, em
quais tipos de revestimento o som ficou mais brilhante ou cavernoso, embolado ou limpo, pontu-
do ou aveludado, ou qualquer outro adjetivo que se considere pertinente para descrever as sen-
sações sinestésicas da escuta. O aluno poderá, também, estudar as diferenças sonoras obtidas
com a mudança de posicionamento da fonte sonora, comparando as experiências com ou sem
anteparos (Os materiais diversos modificam os sons? Como se comporta o som de acordo com a
posição do objeto sonoro - na quina da parede, no alto, mais próximo ao chão etc.?)
MOMENTO II
Movendo Apreciação - Separando o que a tecnologia uniu
Página 71 no Caderno do Aluno
em nossa sala tocando ao vivo, dando-nos uma sensação de solidez. Nesse sentido, podemos
pensar em correlacionar a luz, estudada nas outras linguagens da arte, e a propagação do som
na linguagem musical.
Para compreender como se forma essa sensação de tridimensionalidade, você vai apresen-
tar a faixa 1 do CD Educação em Arte: música, vol. 3, que contém somente as informações en-
viadas para a caixa direita do aparelho de som. Depois, apresentará a faixa 2, que contém as
informações sonoras da caixa esquerda.
Converse com seus alunos sobre:
1. O que escutaram?
4. Quais instrumentos musicais ouvem com mais clareza na escuta da faixa 1? E na escuta da
faixa 2?
Em seguida, você pode mostrar aos alunos a faixa 3, que contém as informações das caixas
direita e esquerda. Eles notam as diferenças existentes entre essa emissão e as anteriores? Em
que constituem essas diferenças?
Depois, poderão escutar a versão da faixa 4, que tem a mesma música gravada em sistema
mono. Pergunte se foi possível sentir a diferença na sensação de profundidade sonora. Diga que
isso só acontece porque a estereofonia imita a configuração do sistema auditivo humano.
Para reforçar a experiência perceptiva dos alunos, oriente que pesquisem, na internet, um
vídeo chamado “O barbeiro virtual”. É um vídeo fácil de encontrar e deve ser assistido com fo-
nes de ouvido. Peça a eles que registrem suas descobertas, em seus cadernos.
O som tem várias características. Ele pode ser modificado pelo espaço, mas também pode
modificar a sensação de espaço em que nos encontramos (experiência do salão do barbeiro
virtual). Por meio do som, podemos ir à praia, estar em meio a uma nevasca, viajar de avião sem
sair do lugar. Como o som é matéria-prima da música, podemos dizer que a música possui os
mesmos atributos: é modificada pelo espaço (como foi dito anteriormente) e nos lança para
outros espaços e tempos. Vale ressaltar que uma qualidade da música, entre outras, é oferecer
experiências exclusivas para cada ouvinte. Não, necessariamente, escutaremos o que o compo-
sitor desejou que sua música dissesse, tampouco, ela pode nos transportar para os mesmos lu-
gares aos quais o próprio compositor desejou levar seus ouvintes. Tudo vai depender das expe-
riências sonoras e de vida de cada um.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 21
Após as escutas, peça que registrem, em seus cadernos, as respostas para as perguntas
que constam no material do aluno.
Sugestão de escuta 1: DVD Samwaad – rua do encontro. Direção: Ivaldo Bertazzo. São
Paulo, 2004.
Apresente aos alunos uma faixa escolhida por você do DVD Samwaad.
5. Localizam no tempo?
8. Reconhecem a Índia?
2. Localizam no tempo?
Sugestão de escuta 3: CD As quatro estações (The four seasons), de Antonio Vivaldi. Gra-
vadora Movieplay. Faixa 6 – Presto / Autumn (Outono).
Repita as perguntas feitas anteriormente.
Solicite que pesquisem outras músicas, preferencialmente instrumentais (sem letra), que
possam oferecer a sensação de “teletransporte”, ou seja, na qual a mente é levada para outros
22 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
lugares, ambientes, de outros tempos, que carreguem outros cheiros e gostos. Solicite que so-
cializem suas pesquisas. Será que essas experiências levarão todos aos mesmos lugares?
Peça que registrem, em seus cadernos, suas reações posteriores à experiência e, também,
relatem o que vivenciaram a partir da proposta elaborada pelos seus colegas. Motive os estu-
dantes a trocar os registros entre si e a refletir sobre as questões a seguir:
A relação entre luz e música também pode ser percebida. Quando falamos que uma músi-
ca é “brilhante”, o que queremos dizer sobre ela? E quando falamos que é “sombria”? E se é
“clara”? E “escura”? Geralmente, essas qualificações não têm um parâmetro preestabelecido.
Não é possível medir a intensidade dessa luminosidade, o ouvinte simplesmente sente. Mas há
uma forma de ajudar a percebê-la, que é prestando atenção ao timbre do conjunto dos instru-
mentos musicais. Não há uma regra, apenas a sensação: instrumentos como prato, flauta trans-
versal, trompete, usualmente são tidos como de sonoridade “brilhante”; e clarone, violoncelo,
bumbo, como instrumentos de som “escuro”. Contudo, esse não é o único elemento de com-
paração; o andamento pode influenciar nessa sensação: uma música mais rápida pode trazer a
sensação de “claridade”, enquanto uma música lenta pode trazer uma sensação de “escuri-
dão”, ou vice-versa. Tudo vai depender do caráter da música. Pesquise e apresente a eles algu-
mas músicas, preferencialmente instrumentais, que apresentem as características citadas acima.
Os parâmetros são pessoais, não há como medi-los de modo isento, distanciado, científi-
co. É necessário apreciar vários tipos de música e tentar perceber quais as sugestões perceptivas
de “luminosidade” que essas músicas podem oferecer ao ouvinte, pois há uma singularidade na
escuta musical. O interessante é torná-los conscientes e sensíveis a essas qualidades.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 23
Tema: •O
perar a luz como elemen- (EF06AR25) (EF69AR25) Identificar e
• L uz: Suporte, ferramenta e to, ferramenta e matéria Conhecer e analisar diferen- analisar diferentes estilos
matéria pulsante na arte presente nas diferentes lin- tes gêneros teatrais, presen- cênicos, contextualizando-
guagens artísticas. tes em diferentes tempos e -os no tempo e no espaço
Conteúdos: espaços, aprimorando a de modo a aprimorar a ca-
•O
claro e o escuro, a som- • Identificar a dimensão sim- apreciação da estética tea- pacidade de apreciação da
bra e a luz, o foco, a atmos- bólica da luz como gerado- tral. estética teatral.
fera e a luz na construção ra de sentido e de múltiplas
de sentido significações na Arte.
(EF06AR27) (EF69AR26) Explorar diferen-
•R econhecer luz e sombra Conhecer, pesquisar e explo- tes elementos envolvidos na
• A luz e a contraluz nas artes composição dos aconteci-
visuais como qualidade estética e rar dramaturgias e espaços
expressiva na obra de arte. cênicos para o acontecimen- mentos cênicos (figurinos,
adereços, cenário, ilumina-
•A
s relações entre luz e cor; to teatral, em diálogo com o ção e sonoplastia) e reconhe-
a dimensão simbólica da teatro contemporâneo. cer seus vocabulários.
luz e da cor
•A
materialidade da luz nas (EF06AR29) (EF69AR30) Compor improvi-
linguagens artísticas Compreender a expressivi- sações e acontecimentos cê-
dade da gestualidade e das nicos com base em textos
construções corporais e vo- dramáticos ou outros estímu-
cais, explorando a improvisa- los (música, imagens, objetos
ção e o jogo teatral, como etc.), caracterizando perso-
fonte para construir narrati- nagens (com figurinos e ade-
vas criativas. reços), cenário, iluminação e
sonoplastia e considerando a
(EF06AR30) relação com o espectador
Elaborar e executar improvi-
sações e acontecimentos cê-
nicos com base em textos
dramáticos, caracterizando
personagens e, consideran-
do a relação com o especta-
dor.
Luz e sombra sempre provocaram fascínio nos seres humanos. Luz e sombra no palco pro-
vocam sensações e poesia em cena. A invenção da lâmpada elétrica, em 1879, deu aos profissio-
nais envolvidos com o teatro maior poder de controlar a luz e, com ela, fazer aparecer e desapa-
recer cenas em um piscar de olhos.
24 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
A luz na encenação tem uma função estética e expressiva. Ela possibilita recortar objetos
no espaço, isolar atores, diminuir ou aumentar áreas no palco, revelar a altura, o perfil, os con-
tornos e a profundidade, conduzindo e costurando os percursos do espetáculo.
MOMENTO I
Movendo a apreciação – Luz do abajur para iluminar a cena
Página 74 no Caderno do Aluno
Professor, para aproximar os alunos da luz em espetáculos teatrais, apresente a eles ima-
gens do espetáculo “Arrufos”, com montagem do Grupo XIX de teatro (DVD Iconografia).
Para a apreciação das imagens, alguns aspectos são focalizados para mover a conversa
com os alunos: O que você lembra observando a luz desse espetáculo? Ao olharmos as imagens
percebemos que a iluminação do espetáculo Arrufos é feita apenas com abajures? Qualquer
espetáculo pode ter a iluminação assim? Que sensações a luz de abajur pode provocar em nós?
Que atmosfera você imagina que a luz de abajur cria nesse espetáculo?
Diga-lhes que toda a iluminação do espetáculo vem dos abajures e, que a apresentação
acontece em um galpão. Retome o nome do espetáculo e encoraje-os a falar abertamente suas
hipóteses sobre o significado. (Arrufos: é o nome de um quadro feito por Belmiro de Almeida,
em 1887. Explique que arrufo significa, nesse contexto, ressentimento passageiro entre pessoas
que se querem bem, ou, também, pequenas brigas de amor.). Apresente a imagem do quadro
“Arrufos” (DVD Iconografia).
Para instigar uma conversa sobre o processo de criação da iluminação do espetáculo, per-
gunte a eles: Por que o iluminador optou por usar apenas abajures? Haveria alguma relação
entre essa escolha e o quadro Arrufos, de Belmiro de Almeida?
Depois que os alunos expressarem suas ideias, é interessante chamar a atenção para a luz
como um dos elementos teatrais que participam da construção de sentido da cena, ou seja,
como elemento de comunicação e expressão. A criação e a manipulação da luz são trabalhos
artísticos, baseados em experimentações. É um trabalho poético, uma vez que a luz age na per-
cepção do espectador. A necessidade de se entender a luz como elemento sensível é importan-
te, uma vez que “pensar” a luz de um espetáculo contribui para a encenação e, igualmente, para
a arte cênica no contexto geral.
Na sequência apresente um fragmento da peça teatral “A Bruxinha que era Boa” – Repú-
blica Ativa de Teatro – acessado em: 20/02/2019
Link: https://www.youtube.com/watch?v=5rs6Ktch7cM
Para instigar a conversa sobre o processo de criação da iluminação dessa peça, pergunte a
eles: Pensando sobre o trabalho do iluminador, para você, em que esse trabalho é diferente da
peça Arrufos?
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 25
Link: https://www.youtube.com/watch?v=DHpnK1tR7tk
OBSERVAÇÃO
A música What a Wonderful Word é interpretada por Louis Armstrong e não Stevie
Wonder.
Depois de assistirem ao fragmento, verifique com eles se perceberam que o mesmo revela
aspectos interessantes para compreender o processo de criação do teatro de sombras.
Após ouvir os comentários dos alunos, outro modo de apreciar o teatro de sombras pode
ser sobre a lenda que narra o seu nascimento na China.
Diz a lenda: O Imperador Wu Ti, da dinastia Han, governava com sabedoria e juízo o Império
Celeste. Seu reinado de 20 anos era um dos mais gloriosos. Supersticioso, acreditava nas artes
mágicas. Desgostoso com a morte de sua dançarina predileta, ele exigiu que o mágico da corte
fizesse voltar a linda defunta do país das sombras. Amedrontado pela pena de morte, o mágico
arquitetou um plano: cuidadosamente preparou uma pele de peixe, tornando-a macia e transpa-
rente, e nela recortou a silhueta da dançarina. Mandou esticar uma cortina branca em uma varanda
do palácio imperial, em frente a um campo aberto. Com a luz do sol filtrada pela cortina, diante de
toda a corte reunida na varanda, a sombra da dançarina ao som da flauta se fez presente. A seme-
lhança dos gestos delicados e da fluidez de sua dança deixou todos alucinados.
Depois de contar a lenda, converse com os alunos. Eles percebem que a lenda revela as-
pectos interessantes para compreender o processo de criação do teatro de sombras? Este é um
bom momento para conversar sobre as imagens do teatro no Camboja.
MOMENTO II
Ação Expressiva – Foco de Luz para clarear as sombras
Página 75 no Caderno do Aluno
OBSERVAÇÃO
Nesta etapa criamos uma produção abstrata, só com linhas, e usamos também a
Linguagem Musical.
2ª Etapa: Produção Figurativa – Agora, o aluno fará uma criação utilizando a produção re-
alizada na primeira etapa. Solicite a eles que procurem encontrar formas figurativas (animais,
aves, flores, pessoas etc.) nos desenhos feitos na folha de papel pardo. Diga que irão fazer a
pintura das figuras, em várias cores. Você pode colocar um fundo musical para estimular a pintu-
ra. Terminada a pintura, devem recortar as figuras e fazer uma exposição das produções na sala
de aula.
OBSERVAÇÃO
Vivenciamos neste momento a Linguagem Visual.
ARTE
7o Ano – Ensino Fundamental
Tema/Conteúdo Habilidades do
Habilidades do Currículo do Base Nacional Comum
Currículo do Estado Currículo Paulista –
Estado de São Paulo Curricular (BNCC)
de São Paulo Versão 2
Professor, neste bimestre, o tema a ser trabalhado será o “trans-formar” matérico em ma-
terialidade na Arte. Que materiais ou ferramentas os alunos já utilizaram nos estudos feitos até
agora? Uma conversa inicial a partir das questões sugeridas no Momento I pode gerar pesquisas
sobre matérias, ferramentas e suportes. Dentre inúmeras possibilidades, sugerimos a colagem e
a assemblage como modalidades para a exploração da materialidade.
MOMENTO I
Sondagem e Apreciação – Parte 1 - Colagens
Página 65 no Caderno do Aluno
É importante conhecer o repertório e levantar as hipóteses iniciais dos alunos a respeito do
que é colagem e assemblage. Nesta sondagem, pergunte a eles quais materiais já utilizaram até
hoje nas representações de artes visuais. Para isso faça algumas perguntas iniciais sobre as obras:
1. O que eles imaginam sobre a obra nomeada Sem Título, de Gilberto Mattos?
4. Pensam que pode não ser uma máquina, mas uma pintura, uma escultura?
6. Um título não diz muito sobre qual a linguagem artística da obra em questão.
Os alunos concordam com essa afirmação?
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 29
8. Quais materiais e suportes foram usados para realizar as obras das Figuras 2 e 3?
Figura 2- Hans Christian Andersen. Mulher de Saia Preta, 1836. Recorte de papel. Domínio Público/2019.
Figuras 4, 5 e 6 - Carlos Povinha. Detalhes fotográficos da obra “Coletivo” de Cássio Vasconcellos - Assemblage, 2018.
Fotografia – São Paulo.
30 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
3. Quais os formatos?
Na figura 3 - Fotografia de Carlos Povinha - foi registrada uma modalidade artística chama-
da Lambe-Lambe, de uma colagem pública urbana de autoria anônima.
Solicite que pesquisem sobre colagem, assemblage e Lambe-Lambe para socialização dos
conceitos, num outro momento escolhido por você.
MOMENTO II
Ação expressiva
Página 68 no Caderno do Aluno
Solicitar que realizem, em seus cadernos de desenho (ou outros suportes), uma colagem ou
assemblage, utilizando diferentes materiais, escolhas temáticas, formatos e composições.
Organize com eles uma exposição dos trabalhos e faça uma análise das produções. Per-
gunte se as imagens guiaram o ato de colar; se havia uma ideia inicial que foi sendo construída
ou as imagens foram sendo justapostas aleatoriamente; se as imagens ficaram todas soltas,
como em um álbum de figurinhas, ou formaram um todo?
MOMENTO III
Curadoria educativa
Página 69 no Caderno do Aluno
Agora, a partir das produções realizadas no momento anterior, solicite que façam colabo-
rativamente uma curadoria por temas, para montar uma nova exposição.
Realize uma roda de conversa, perguntando porque numa ação expressiva em Artes Visu-
ais se pode utilizar materiais e ferramentas diferenciadas? Perceberam diferenças e semelhanças
nas obras produzidas? Quais materiais e ferramentas utilizaram em suas obras e como se senti-
ram ao realizá-las? Solicite que registrem suas respostas, em seus cadernos.
Atividade para casa: Peça para que pesquisem as seguintes obras e artistas:
• O violino, 1913, óleo sobre tela, Juan Gris;
• Dança macabra, 1986, escultura cinética, Jean Tinguely;
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 31
Tema/Conteúdo Habilidades do
Habilidades do Currículo Base Nacional Comum
Currículo do Estado Currículo do Estado
Paulista – Versão 2 Curricular (BNCC)
de São Paulo de São Paulo
(EF07AR14) (EF69AR12)
Conhecer e experimentar al- Investigar e experimentar proce-
guns elementos e espaços con- dimentos de improvisação e cria-
vencionais que compõem o ção do movimento como fonte
universo cênico da dança, ela- para a construção de vocabulá-
borando composições cênicas rios e repertórios próprios.
e apresentações coreográficas.
(EF07AR15)
Dialogar sobre a dança experi-
mentada coletivamente, em
diferentes contextos, identifi-
cando e problematizando este-
reótipos e preconceitos.
32 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
MOMENTO I
Roda de Conversa
Página 70 no Caderno do Aluno
Professor, realize uma sondagem com os alunos, a partir dos questionamentos abaixo.
Com base nas respostas, faça uma listagem na lousa com os nomes dos estilos e tipos de danças
que eles lembrarem. Você pode acrescentar o que não for mencionado por eles. Para aprofun-
dar, sugerimos comentar sobre as danças populares e folclóricas de uma determinada região do
país e também conversar sobre a dança acadêmica, ou dança cênica, que se divide em três
grandes estilos: dança clássica, moderna e contemporânea. Solicite que registrem, em seus ca-
dernos, as respostas para as questões abaixo:
4. O que há em comum nas formas de dança que foram lembradas por você e pelo grupo da
classe?
MOMENTO II
Apreciação
Página 70 no Caderno do Aluno
MOMENTO III
Ação expressiva
Página 70 no Caderno do Aluno
Peça para que a turma se organize em 6 grupos. Proponha a cada um deles uma das sequ-
ências de ações, abaixo, reservando de 5 a 10 minutos para que eles possam organizá-las corpo-
ralmente.
Sugerimos para essas proposições as músicas que estão no CD Educação em Arte: músi-
ca, vol. 3. A música, na realização das atividades, possibilitará um diálogo entre tempo e ações.
Nesse caso, a música escolhida marcará o tempo e o ritmo da sequência.
OBSERVAÇÃO
Caso necessite, consulte o Caderno do Professor, disponível na Intranet e, procure,
em sua unidade escolar, os CDs e DVDs encaminhados pela SEE.
Tema/Conteúdo Habilidades do
Habilidades do Currículo do Base Nacional Comum
Currículo do Estado Currículo Paulista –
Estado de São Paulo Curricular (BNCC)
de São Paulo Versão 2
MOMENTO I
Ouvindo, escutando, procurando identidades
Página 71 no Caderno do Aluno
Proponha a seus alunos que façam um “minuto de silêncio”. Nesse período, deverão
anotar, em seus cadernos, a maior quantidade possível de sons que conseguirem ouvir. De-
pois, você pode listar, na lousa, os sons escutados por eles. Vale tudo o que foi ouvido de fato.
Conte quantos sons de timbres diferentes a classe, de modo geral, conseguiu anotar.
A partir desse material, você e os alunos podem classificar as diferentes fontes e timbres
desses sons. Quantos são os timbres de fonte humana (respiração, tosse, engolir saliva, fricção
dos dedos, entre outros)? E os timbres da natureza (cachorro, gato, pássaros, folhas de uma
árvore, vento, cavalo, entre outros)? E os de máquinas (ventilador, avião, motocicleta, carros,
entre outros)? E os produzidos perto do nosso corpo? E os produzidos longe de nosso corpo?
Quais outras classificações podem ser elaboradas com os alunos?
Enquanto digitamos ou navegamos pela internet, ouvimos o ruído de um pequeno ven-
tilador, chamado “cooler”, tão necessário para evitar o superaquecimento do PC. Contudo,
após alguns minutos de escuta, esse ruído não nos incomoda mais, porque naturalmente pas-
samos a ignorá-lo. Essa é a diferença entre a escuta e a audição. Para aprofundar seus conhe-
cimentos sugerimos o Caderno do Professor 7º ano Vol. 2 pg. 15, disponível na Intranet.
MOMENTO II
Ação expressiva: Construindo identidades
Página 71 no Caderno do Aluno
Após reunir os copos trazidos, pode-se agrupá-los por material, a fim de pesquisar os dife-
rentes timbres. Ao tocá-los com as baquetas, os estudantes deverão observar e fazer o registro
no caderno.
Os timbres diferem de acordo com o material do copo? E da baqueta?
Quais outros tipos de baqueta você poderia utilizar? Quais foram as baquetas mais macias
que conseguiu encontrar? E as mais duras? Como fica o som quando você usa umas ou outras?
Para que esse conjunto de sonoridades se torne um carrilhão, os alunos precisarão ordená-
-lo segundo a altura (grave e agudo).
Proponha-lhes experiências, até que consigam organizar os diferentes copos de cada ma-
terial, indo dos que produzem os sons mais graves aos que produzem os sons mais agudos.
É importante que o trabalho de cada grupo seja assistido pelos demais; se possível, as
criações podem ser gravadas e apreciadas em seguida.
MOMENTO III
Movendo apreciação de outras identidades
Página 72 no Caderno do Aluno
Agora você pode promover a escuta de músicos como Hermeto Pascoal, Marco Scarassatti e
Fernando Sardo. Hermeto Pascoal é conhecido por fazer música a partir de qualquer objeto, de
uma chaleira à sua própria barba. Peça aos alunos que escutem a música Sax e aplausos (faixa 5
do CD Hermeto Pascoal – ao vivo em Montreux Jazz Festival) ou a música Tiruliruli (faixa 3 do CD
Lagoa da Canoa, município de Arapiraca. Disponível em: http://www.discosdobrasil.com.br
Acessado em: 09/03/2019. Na capa do site, é necessário clicar no botão “discos”, que está dentro
do desenho do LP, e digitar o nome do CD desejado).
Também poderão escutar as músicas Movimento Pendular (faixa 6), de Marco Scarassatti, e
Passarada (faixa 7), de Fernando Sardo, ambas do CD Educação em Arte: música, vol. 3. De Fer-
nando Sardo, devem assistir ao vídeo que mostra o processo de trabalho do artista. Disponível
em: www. fernandosardo.com.br/filmes/filmes.html. Acessado em: 09/03/2019.
Após a audição das músicas, converse com seus alunos, tendo como base os seguintes
questionamentos:
1. Nessas músicas, há somente instrumentos convencionais?
2. As sonoridades são as mesmas?
3. De que matérias são obtidos esses sons?
4. Pode-se fazer música com um instrumento musical não convencional? E com a sonoridade
de objetos do cotidiano?
5. Os músicos utilizam apenas instrumentos musicais criados por eles? Utilizam os instrumen-
tos convencionais de modo convencional?
Em seguida, solicite que registrem suas impressões, em seus cadernos.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 37
MOMENTO IV
O que penso sobre música?
Página 72 no Caderno do Aluno
Vimos que o timbre é um parâmetro sonoro que indica a identidade de um som. Ao mesmo
tempo, vimos que ele também pode identificar as pessoas, a partir de suas vozes. Percebemos
que a identidade possui personalidades, ou seja, cada timbre tem suas nuanças tímbricas.
1. Todas essas informações e experiências podem nos levar a escutar os sons de forma dife-
rente?
2. Poderemos escutar uma música sem tentar perceber suas múltiplas identidades e perso-
nalidades?
Que pensamentos revelam a questão: Para você, qual a diferença entre ouvir e escutar?
Tema/Conteúdo Habilidades do
Habilidades do Currículo do Base Nacional Comum
Currículo do Estado Currículo Paulista –
Estado de São Paulo Curricular (BNCC)
de São Paulo Versão 2
Tema: (EF07AR25)
• Produzir trabalhos partindo de (EF69AR26)
•O
“Trans-formar” ma- diálogos exploratórios entre Conhecer, identificar e Explorar diferentes elementos
térico em materialida- matérias, ferramentas e lin- analisar diferentes gêne- envolvidos na composição dos
de na arte guagens artísticas ros teatrais, contextuali- acontecimentos cênicos (figuri-
zando-os no tempo e no nos, adereços, cenário, ilumina-
Conteúdos: • Investigar matérias e ferra- espaço de modo a apri- ção e sonoplastia) e reconhecer
•A
apropriação de maté- mentas em obras de artistas, morar a capacidade de seus vocabulários.
ria e ferramentas no fa- de várias modalidades artísti- apreciação da estética
zer arte cas, em tempos diversos teatral. (EF69AR27)
Pesquisar e criar formas de dra-
s objetos do cotidiano; • Reconhecer e utilizar a matéria
•O maturgias e espaços cênicos
as relações entre maté- e as ferramentas na constru- (EF07AR27) para o acontecimento teatral, em
ria, forma simbólica e ção poética como materialida- Conhecer, pesquisar e diálogo com o teatro contempo-
imaginário poético no de da obra de arte explorar dramaturgias e râneo.
teatro de objetos espaços cênicos para o
• Operar com diferentes mate- acontecimento teatral, (EF69AR29)
•A
s linguagens da arte: rialidades, fazendo relações em diálogo com o teatro Experimentar a gestualidade e
ampliações de referên- entre forma e imaginário poé- contemporâneo. as construções corporais e vo-
cias a partir do diálogo tico cais de maneira imaginativa na
com a materialidade improvisação teatral e no jogo
cênico.
38 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Tema/Conteúdo Habilidades do
Habilidades do Currículo do Base Nacional Comum
Currículo do Estado Currículo Paulista –
Estado de São Paulo Curricular (BNCC)
de São Paulo Versão 2
(EF07AR29) (EF69AR30)
Compreender a expres- Compor improvisações e aconte-
sividade da gestualidade cimentos cênicos com base em
e das construções cor- textos dramáticos ou outros estí-
porais e vocais, explo- mulos (música, imagens, objetos
rando a improvisação e o etc.), caracterizando persona-
jogo teatral, como fonte gens (com figurinos e adereços),
para construir narrativas cenário, iluminação e sonoplastia
criativas. e considerando a relação com o
espectador
(EF07AR30A)
Elaborar e executar im-
provisações e aconteci-
mentos cênicos com
base em textos dramáti-
cos e/ou estímulos musi-
cais, considerando a re-
lação com o espectador.
(EF07AR30B)
Caracterizar persona-
gens, explorando a rela-
ção entre figurinos, ade-
reços e o texto.
MOMENTO I
Movendo a apreciação
Página 73 no Caderno do Aluno
Professor, de certo modo, é comum que as crianças já tenham ouvido ou visto a encenação
de histórias contadas por bonecos vestidos nas mãos, pendurados em fios, nas pontas das varas
ou sentados em mesas iluminadas ou, ainda, com outros cenários atrás deles.
Figuras assim, como o boneco Cobra Norato, que os alunos conheceram no bimestre pas-
sado, pertencem ao repertório do teatro de animação. Além dos bonecos, também integram
este tipo de teatro as máscaras e os objetos, que se apresentam como protagonistas na luz ne-
gra das caixas pretas dos teatros. Na trilha do teatro de animação, a materialidade é tema de
investigação neste 3º bimestre. Para esse estudo, a escolha recai sobre o teatro de objetos. Este
gênero se constitui como linguagem pelas formas animadas, manipuladas no palco pelos atores.
As formas animadas são, portanto, resultado da performance do ator e das transformações de
objetos cotidianos em objetos poéticos, criados por associação de ideias. O estudo em teatro
pretende leva-los à experimentação cênica a partir de uma temática gerada pela construção de
figuras cênicas animadas.
Professor, você irá propor algumas situações de jogos para o seu aluno:
2. Dinâmica de Exercício com Bastão de Madeira: para esta dinâmica é necessário pro-
videnciar um bastão de 60 cm. Você pode utilizar a mesma organização da primeira dinâmica.
Peça que cada aluno explore um pouco o objeto, percebendo diferentes possibilidades de
uso. Por meio da manipulação e dimensão do objeto (bastão) será possível imaginar e criar vá-
rios outros, ex.: enxada, espada, bengala, remo, etc. Solicite que cada aluno, ao demonstrar a
função que imaginou para o objeto, caso seja necessário, utilize sons para reforçar a ação cênica.
Peça que registrem, em seus cadernos, suas impressões.
3. Dinâmica Jogo das Cadeiras: uma cadeira deverá ser transformada, segundo a imagi-
nação e a criatividade, em outros objetos ou seres vivos com os quais os participantes se imagi-
nem contracenando; ele deverá fazer com que a transformação da cadeira se torne evidente.
Peça para registrarem as suas impressões no caderno.
40 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
MOMENTO II
Apreciação
Página 73 no Caderno do Aluno
Depois dessa conversa, apresente mais uma leitura das imagens: (DVD Iconografia)
2. Cia. das Coisas. Boneco preparado com objetos domésticos pelo ator Claudio Saltini, em
espetáculo no Teatro Alfa, em São Paulo, SP, 2006.
3. Cia. Mariza Basso. Teatro de Formas Animadas. Personagens do espetáculo Sítio dos obje-
tos. Técnica: manipulação de objetos. a) Galinha. b) Galo. c) O Caipira. d) Porcos. e) Pato.)
MOMENTO III
Pesquisa em grupo - Materializando um
imaginário simbólico e poético
Página 74 no Caderno do Aluno
Professor, seus alunos conhecem o conto “O Patinho Feio”, de Hans Christian Andersen?
Apresente imagens da montagem realizada pelo Grupo Gats. Você pode utilizar as imagens
que constam no DVD Iconografia, no Caderno do Professor, ou no blog do Grupo Gats
(https://teatrogats.wordpress.com/). Nessa animação do Grupo Gats, como eles percebem, a
partir das imagens, que os diversos bichos que compõem a narrativa deste conto foram mate-
rializados? Qual material foi utilizado para dar corporalidade aos bichos?
Neste espetáculo, a antiga história de Andersen ganha novos ares ao fundir realidade com
ficção. Sem nenhum cenário, sem nenhum texto, acompanhados de boa música instrumental ao
vivo, despojados de qualquer artifício cênico e utilizando apenas as mãos e sacolas plásticas, os
personagens magicamente se materializam diante dos olhos do espectador.
Há realmente um toque mágico nas transformações da matéria operadas no teatro de ob-
jetos. A renovada surpresa das invenções em cena com os objetos reside na extrema simplicida-
de dos “achados”, no ajuste perfeito entre matéria, materiais e manipulação do ator, oferecen-
do uma poética singular aos objetos do cotidiano, acionando em nós, espectadores, um
aguçado imaginário simbólico e poético.
O que eles pensam quando objetos, coisas do cotidiano, são utilizados para fins poéticos,
na composição de personagens? A leitura das imagens aguçou a imaginação deles?
Após ampliar o repertório dos alunos por meio da leitura das imagens, a próxima proposta
é sugerir uma atividade para transformar objetos do cotidiano em objetos-personagens.
42 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
MOMENTO IV
Ação Expressiva – Improvisando com o teatro
de objetos e o universo dos contos infantis
Página 74 no Caderno do Aluno
Professor, diga aos alunos, que se no cotidiano o objeto é funcional, no teatro de objetos
eles passam para o mundo das formas dos signos, dos símbolos e do imaginário poético. Assim,
um saca-rolha pode vir a ser um pai de família, uma panela de pipoca pode vir a ser uma mãe, e
uma colher de pau, uma filha. Petecas, funis, espanadores, leques, luvas, garfos, espremedores
de frutas, escorredores de arroz, escovas, baldes, vassouras, desentupidores de pia, tecidos e
outros utensílios domésticos podem se transformar em divertidos personagens. A união de um
espanador e de uma roldana pode dar vida à bailarina equilibrista em uma perigosa travessia de
uma trena. É assim que cada objeto manipulado vai se transformando em força simbólica, esti-
mulando nossa imaginação poética.
Diga também que esse trabalho com objetos do cotidiano parte dos significados possíveis
de um objeto, transformando-os em outros significantes, gerando novos significados (um espre-
medor de frutas vira o bico de uma galinha, por exemplo). Esse, portanto, não é um trabalho
decorativo e não resulta em objetos estanques. O objeto-personagem cria-se na ação do ator,
ou seja, em um jogo simbólico, assim como quando a criança transforma um cabo de vassoura
em cavalinho simplesmente porque “monta nele”, “sai galopando” e fazendo “pocotó, pocotó,
pocotó”.
A proposta, portanto, é provocar nos alunos um exercício criador de olhar o mundo, perce-
ber as coisas, escolher, apropriar, transformar, criar e inventar a partir de objetos, de coisas, da
materialidade das coisas. Desse modo, busca-se estimular o processo criativo, a invenção e a
criação de novos referenciais imaginários, a partir dos seguintes momentos:
• 1º momento: Cada aluno deve levar para a sala de aula três objetos do cotidiano, entre
os seguintes: objetos de cozinha; objetos de banheiro; objetos naturais (galhos, folhas, pedras);
objetos de escritório; bexigas...
Além dos objetos, devem trazer também tecidos, cordão, arame, fios, tinta preta, fita crepe
etc.;
• 3º momento: Para elaborar uma proposta de transformação dos objetos, cada grupo é
estimulado a criar os personagens pela combinação de objetos. Em seguida, agrupados em
duplas ou trios, improvisarem uma pequena cena do conto escolhido com os bonecos criados;
• 4º momento: Das cenas criadas, o grupo escolhe os bonecos que acreditam terem po-
tencial para serem transformados em objetos-personagens, seja pelo aspecto físico ou visual,
associando-os a outros objetos, seja acrescentando-lhes outros elementos para camuflá-los;
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 43
• 5º momento: Estudo dos movimentos e sons que os bonecos são capazes de produzir;
Ao finalizar cada apresentação, proponha a eles, uma conversa e destaque, entre outras
questões, como o objeto-personagem é percebido; o modo de transformação do objeto-coti-
diano em forma de objeto-personagem; se o grupo tomou partido da forma, da cor do objeto-
-cotidiano; a diferença entre o objeto-personagem quando estático e em movimento.
MOMENTO V
O que penso sobre Arte?
Página 74 no Caderno do Aluno
Professor, peça para os alunos escreverem um texto explicando qual a diferença entre o
teatro de objetos e as outras formas de teatro que conhecem.
Para fechar os trabalhos do bimestre, além do que já foi registrado na leitura das imagens
e no fazer do objeto-personagem, como reflexão a ser incorporada, solicite a eles que escrevam
um texto registrando quais personagens criaram, descrevendo quais objetos do cotidiano foram
utilizados, como foi a construção gestual, quais soluções foram mais interessantes e por quê.
Finalizando, observe se seus alunos em “O que eu aprendi”, foram capazes de relatar o
que e como aprenderam.
44 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
ARTE
8o Ano – Ensino Fundamental
Tema/Conteúdo Currículo
Habilidades do Currículo Habilidades do Currículo Base Nacional Comum
do Estado
do Estado de São Paulo Paulista – Versão 2 Curricular (BNCC)
de São Paulo
Professor, em cada uma das proposições há um foco para o olhar sensível, pensante, per-
guntador. A análise, as múltiplas leituras socializadas e as conversas que delas nascem ampliam
o olhar de cada um, enriquecido pelo olhar pensante de todos.
MOMENTO 1
Sondagem
Página 65 no Caderno do Aluno
Professor, é necessário fazer análise das obras, contextualizar as épocas em que foram rea-
lizadas, os momentos históricos, para que o aluno entenda as diferentes maneiras de represen-
tação e como a forma-conteúdo mostra o que os artistas queriam comunicar.
Oriente o aluno a observar as imagens e registrar, em seu caderno, suas respostas para as
questões a seguir:
3. Dar um nome ou título pode ser uma maneira facilitadora de entender uma obra? Por quê?
A leitura da obra sem conhecimento do título pode aumentar a curiosidade sobre ela,
como, por exemplo as obras: Sem Título e A Virgem, o Menino Jesus e Santa Ana.
Figura 1 - Marília Marcondes Torres. Sem título, 2002. Técnica mista sobre papel canson.
O título da obra de Leonardo Da Vinci remete à arte sacra, nela estão presentes a avó, a
mãe e o filho, juntos numa cena cotidiana.
Figura 2-Leonardo Da Vinci. A Virgem, o Menino Jesus e Santa Ana, 1513. Óleo sobre madeira. Domínio Público/2019.
7. E se o título de mais de uma dessas obras fosse Sem título, isso mudaria sua leitura?
Figura 3- Maurício Nascimento. Borboleta, 2004. Gravura sobre papel. Domínio Público/2019.
Comparando as quatro primeiras obras com a de Johann Moritz Rugendas, o que você
pode dizer sobre:
4. Esse triângulo de luz traz significações para a nossa leitura, assim como outros elementos?
A obra de Rugendas mostra um momento típico da vida no século XIX, onde as pessoas
dançavam em torno de uma fogueira.
Figura 5 - Santos Dumont. Aeronave Demoiselle, 1909. Fotografia. Anônimo. Domínio público 2019.
2. Você sabe o que quer dizer Demoiselle, está escrito em qual idioma?
MOMENTO II
Ação expressiva: reflexos e reflexões
Página 68 no Caderno do Aluno
São várias e múltiplas as temáticas presentes nas artes visuais. Apresente esta afirmação e
solicite aos alunos que respondam, em seus cadernos, as seguintes questões:
1. Quais temáticas estão presentes nas obras apreciadas?
2. Quais temáticas de outras obras você lembra de ter visto?
O aluno, individualmente ou em grupos, deve elaborar uma obra visual, a partir das refle-
xões realizadas a partir das respostas registradas e sobre diferentes aspectos da vida cotidiana.
As temáticas comuns, sociais, culturais, políticas, econômicas, religiosas podem agregar indiví-
duos revelando modos diferentes de compor as obras que podem ser: fotografia, pintura, gra-
vura, instalação, arte objeto, colagem, recorte.
Antes de mostrar suas produções, solicite que cada aluno ou representante do grupo, nar-
re aos demais o processo vivido, abordando como nasceram as idéias, como elas foram transfor-
madas ao longo do processo, isto é, o modo específico de pensar e construir suas obras, conec-
tados aos repertórios pessoais, inseridos em seu tempo e em seu contexto.
MOMENTO III
Curadoria Educativa
Página 69 no Caderno do Aluno
Depois de realizada a observação de tudo o que foi criado pelos alunos, fale com a turma
sobre como fazer a curadoria por temas e modalidades, se é fotografia, ou desenho, ou instala-
ção e monte uma exposição.
Atividade para casa. Solicite uma pesquisa sobre diferentes temas, formas e conteúdos
para construir a sua poética em arte visual. Sugerimos:
• Ernesto Neto. Com o corpo com templo o tempo, 2002. Poliamido, polistireno, arroz,
pedras e lavanda.
• Rosana Paulino. Bastidores (detalhe), 1997. Xerox.
• José Rufino, Plasmatio, 2002. Instalação. Móveis e caixas de madeira, têmpera.
• Nelson Leiner. A lot (e), 2006, Instalaçao sobre papel, madeira, borracha, tecido, plástico,
metal, gesso e lã sobre bases de fórmica.
• Eugène Delacroix. Liberdade guiando o povo, 1830. Óleo sobre tela.
• Anish Kapoor. Coud gate, 2004, 110 toneladas de aço inoxidável. Chicago.
2. A vida penetra na obra com matizes que se conectam com a poética de cada artista, com
seu modo singular de viver a vida, de estar no mundo? Justifique.
3. Títulos podem ser brechas de acesso à arte, mas a ideia, o conceito, a criação, o diálogo
com a matéria fazem nascer forma-conteúdo em mútua relação? Por quê?
4. O que você percebe sobre o ato de ler obras de arte? Quais temáticas estão presentes nas
obras apreciadas?
Finalizando, observe se seus alunos em “O que eu aprendi?”, foram capazes de perceber
maneiras diferentes de compor, temáticas e poéticas individuais, e relatar o que e como aprenderam.
MOMENTO I
Roda de Conversa - Conversando sobre dança
Página 70 no Caderno do Aluno
O que é dançar? Talvez essa seja uma pergunta que dê início a processos de criação em
dança, gerando uma forma espacial de movimentos, imbuída de conteúdo, carregada de signi-
ficados. Durante muito tempo, a narrativa foi o principal conceito que guiou as estruturações
coreográficas das danças clássica e moderna, sendo a ideia central desenvolvida com começo,
meio e fim. A dança contemporânea, por sua vez, quebra esse conceito de narrativa.
O que é dançar e de onde partir pode ter início em uma ideia, em um tema, já existente
antes de se começar a criação. Ou um tema, uma ideia, talvez se manifeste por meio da impro-
visação de movimentos. Ou, ainda, imagens visuais, música ou mesmo experimentações espa-
ciais podem desencadear uma ideia, um tema, para inventar o que é dançar. Observamos, na
contemporaneidade, que as manifestações que se utilizam da linguagem da dança trazem qua-
se sempre, no cerne de sua escrita, as histórias de determinado grupo de pessoas, ou mesmo
de um indivíduo que, por sua vez, poderão ter pontos comuns com as histórias de vida de várias
pessoas. É a arte relacionando-se diretamente com fatos e situações da vida.
O movimento dançado, aliado à trilha sonora aparece expressando sentimentos, emoções
e trocas que podem inúmeras vezes, metaforicamente, ser vistos como se estivessem escritos
em papel. A coreografia apresenta uma corrente de imagens dançadas, que fluem cenicamente,
lembrando a história que está sendo contada. Os movimentos corporais podem ser associados
a palavras.
1. Você já leu algum livro ou assistiu a algum filme, espetáculo de dança ou peça teatral so-
bre a biografia de uma pessoa ou sobre um episódio histórico? Quais?
2. Que acontecimentos da sua vida você acha que pode ter em comum, com a história de
vida de outras pessoas?
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 51
3. Para você, a própria história de vida dos dançarinos pode ser tema para a criação na
dança? Por quê?
Professor, para contextualizar essa roda de conversa, neste momento, você poderá apre-
sentar aos alunos imagens do espetáculo Briefwechsel (DVD Iconografia), criado em Essen, na
Alemanha, no ano 2000. O título significa “troca de cartas” ou “correspondência”, em língua
alemã. A coreografia foi criada a partir da ideia da correspondência, da distância, de situações
ditas e sentidas ao longo do tempo, por duas dançarinas e coreógrafas brasileiras – Simone Ro-
rato e Sayonara.
1. Você percebe algum gestual ou ação realizada pelas bailarinas, algo que sugere relação
com a ideia de correspondência?
2. Pode descrevê-lo?
4. Para você, qualquer tipo de “correspondência” pode vir a ser tema para a dança?
O viés biográfico, como temática, pode possibilitar mais caminhos para a investigação dos
alunos sobre a relação forma-conteúdo em dança.
MOMENTO II
Apreciação
Página 71 no Caderno do Aluno
Professor, apresente as imagens abaixo e converse sobre elas. As imagens têm viés biográ-
fico como temática e pode possibilitar mais caminhos, para a sua investigação sobre a relação
forma-conteúdo em dança.
As imagens, a seguir, são da apresentação do projeto “Sentiver”, da professora Carmem
Machado, na EE Professor Benedito Leme Vieira Neto, em Salto de Pirapora/SP, com alunos dos
anos finais do Ensino Fundamental, em 2013.
52 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Com um guarda-chuva na mão, equilibram-se, fazendo de folhas secas uma corda bamba.
Cada passo é concentrado, como se antecedesse uma longa jornada. Munidos de fotos da in-
fância, eles avançam em direção da plateia e juntos relembram episódios marcantes. O mergu-
lho em tantas histórias embala, com um sentimento de nostalgia, o restante da apresentação da
peça teatral.
Observamos, na contemporaneidade, que as manifestações que se utilizam da linguagem
da dança trazem quase sempre, as histórias de determinado grupo de pessoas, ou mesmo de
um indivíduo que, por sua vez, poderão ter pontos comuns com as histórias de vida de várias
pessoas. É a arte relacionando-se diretamente com fatos e situações da vida. Observaremos,
frequentemente, que o artista-autor apresenta ao público, as experiências vividas ao longo de
sua trajetória, que o marcaram e o influenciaram transformadas em imagens poéticas. Estas ima-
gens têm viés biográfico como temática e pode possibilitar mais caminhos, para a sua investiga-
ção sobre a relação forma-conteúdo em dança.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 53
MOMENTO III
Pesquisa em grupo
Página 72 no Caderno do Aluno
Para que você e seus alunos possam ampliar o diálogo em torno dessas questões, organize
grupos e solicite que pesquisem em livros, revistas, jornais e internet informações e imagens
sobre algumas das personagens da dança cênica do Brasil (Ady Addor, Ismael Guiser, Ivonice
Satie, Marilena Ansaldi, Penha de Souza, Antonio Carlos Cardoso, Hulda Bittencourt, Luis Arrie-
ta, Ruth Rachou, Tatiana Leskova, Angel Vianna, Carlos Moraes, Márcia Haydée, Décio Otero,
Sônia Mota, Célia Gouvêa, Ana Botafogo, Ismael Ivo, Lia Robatto, Marilene Martins, Edson Cla-
ro, Cecília Kerche, J. C. Violla, Eva Schul, Hugo Travers e Janice Vieira, Paulo Pederneiras, Mara
Borba, Eliana Caminada e Jair Moraes), e também sobre o Teatro de Dança Galpão, Ballet do
Theatro Municipal do Rio de Janeiro e o Balé do Teatro Castro Alves.
Marque com eles uma data para socialização e apresentação das pesquisas, aproveite para
orientar um debate e reflexão sobre a temática da dança popular e dança cênica.
MOMENTO IV
Ação expressiva
Página 72 no Caderno do Aluno
Esta proposta apresenta uma ação expressiva de um processo de criação dividido em qua-
tro etapas, a partir da temática correspondência.
1. Ideias-tema Em movimento
Para os alunos começarem a gerar ideias, divida-os em grupos de 6 integrantes. Em grupo,
cada um apresentará suas ideias sobre o que significa estabelecer correspondência com uma
pessoa e qual a sua forma preferida de se corresponder, justificando sua escolha. Peça para que
eles escrevam uma síntese dessa conversa, em seu caderno.
2. Ideias-tema De movimento
A proposta é que cada integrante do grupo, separadamente, pesquise corporalmente
uma combinação gestual que revele sua maneira preferida de se corresponder. É importante
marcar um tempo para essa pesquisa. Um tempo curto que pode ser de 5 minutos. Talvez pa-
reça pouco, mas o tempo curto estimula à criação. Depois que tiverem inventado sua combi-
nação gestual, cada um se apresentará aos outros integrantes do seu grupo, os quais farão
uma leitura da combinação gestual apresentada. Nessa leitura, podem dizer se a combinação
teve uma forma que expressou adequadamente o conteúdo, significando o modo preferido
de se corresponder de quem atuou. O movimento criado será o movimento característico da-
quele determinado aluno.
54 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
OBSERVAÇÃO
Caso necessite, consulte o Caderno do Professor, disponível na Intranet e procure,
em sua unidade escolar, os CDs e DVDs encaminhados pela SEE.
Tema/Conteúdo Currículo
Habilidades do Currículo Habilidades do Currículo Base Nacional Comum
do Estado
do Estado de São Paulo Paulista – Versão 2 Curricular (BNCC)
de São Paulo
A paisagem que forma a imagem, a imagem que forma a música, a música que forma a
dança, a dança que forma a cena, a cena que forma a poesia, a poesia que forma a música...
MOMENTO I
Movendo a apreciação e transformando elementos visuais em sonoros
A Melodia da montanha
Página 73 no Caderno do Aluno
O compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos tem seu nome gravado na história brasileira não
somente por ter sido um grande compositor, mas porque tinha um sonho: fazer o Brasil cantar.
C / DO
B / SI
A# / LA#
A / LA
G# / SOL#
G / SOL
F# / FA#
F / FA
E / MI
D# / RE#
D / RE
C# / DO
C / DO
B / SI
A# / LA#
A / LA
G# / SOL#
G / SOL
F# / FA#
F / FA
E / MI
D# / RE#
D / RE
C# / DO#
C / DO
B / SI
A# / LA#
A / LA
Uma das músicas utilizadas no movimento Canto Orfeônico, era a Melodia da montanha.
Ela nasceu da observação dos contornos das montanhas da Serra da Piedade, em Belo Horizon-
te (MG). Esse olhar virou um desenho, que sofreu uma redução de traçados, resultando em con-
tornos simples e sintéticos.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 57
Pela utilização desse procedimento, a música seria uma transposição sonora da imagem,
que, por sua vez, é uma forma de capturar a paisagem. O processo de composição do músico
pode ser considerado um trabalho de “abstração”, no qual tudo o que é concreto passa a ser
incorpóreo, como o éter.
MOMENTO II
Fazendo soar uma paisagem
Página 74 no Caderno do Aluno
Para experimentar esse recurso utilizado por Villa-Lobos com os alunos, que tal promover
uma caça à paisagem? A proposta é compor uma melodia a partir de uma forma ou perfil de
uma paisagem, utilizando o procedimento composicional de Villa-Lobos. Os alunos podem
transpor sonoramente (ou traduzir sonoramente, ou criar uma melodia a partir de) uma paisa-
gem ou algo próximo, como objetos (estojo, caderno, colher, bola, brinquedo, entre outros); li-
nhas retiradas da arquitetura de construções (contorno de uma casa, da escola, dos prédios do
centro da cidade, da porta do banheiro, da fachada de uma loja, entre outros) e perfis (dos co-
legas, da família, de um personagem de história em quadrinhos, de um animal, entre outros).
Eles podem compor a “Melodia dos cabelos de Renato”, a “Melodia do boné desbotado”, ou
muitas outras.
Para isso, devem reproduzir graficamente a “paisagem”, o objeto ou o assunto, determi-
nando e traçando o contorno que gostariam de fazer soar, passando o desenho para um espaço
quadriculado no caderno, a fim de determinar as alturas dos sons. Para que o trabalho seja vo-
calmente viável, recomendamos que os contornos sejam feitos dentro da extensão de uma oita-
va, ou seja, de Dó 3b a Dó 4, compreendendo as notas (C = dó, D = ré, E = mi, F = fá, G = sol,
A = lá, B = si, C = dó). Caso você sinta que a classe pode trabalhar em uma extensão maior,
amplie-a, segundo seu julgamento.
58 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Para ouvir como seriam essas melodias, eles podem usar a voz, as sonoridades produzidas
com o corpo, flauta de êmbolo, xilofone, metalofone, carrilhão, piano, teclado, celular (alguns
aparelhos vêm com um recurso de composição do toque de chamada) ou um teclado virtual,
disponível em: http://www.primaryre sources.co.uk/music/music.htm (acessado em: 21 fev.
2019). Selecione “Online Piano”, em versão flash ou para download. Para utilizar o teclado, cli-
que sobre o botão “notes”: cada nome de nota ficará aparente sobre a tecla correspondente.
Se houver possibilidade, a partitura criada pelo aluno, a partir do contorno melódico da
paisagem, pode ser lida vocalmente sem alturas definidas, tendo como base a regra de que
tudo o que está desenhado, próximo à base do papel, deve soar grave e tudo o que está dese-
nhado no topo deve ser agudo.
MOMENTO III
Vestígios da vida na obra de arte - Pesquisa em grupo
Página 74 no Caderno do Aluno
Solicite aos alunos que realizem uma pesquisa, a partir dos seguintes questionamentos:
1. Quais outras músicas poderiam ter nascido assim, de observações sensíveis, olhares, situ-
ações, sentimentos e movimentos?
MOMENTO IV
Ação expressiva - Vestígios da vida
Página 74 no Caderno do Aluno
Após apresentação das pesquisas realizadas, a proposta é que os alunos elaborem uma
composição musical. Como forma de estimular o pensamento, pergunte:
Tema/Conteúdo Currículo
Habilidades do Currículo Habilidades do Currículo Base Nacional Comum
do Estado
do Estado de São Paulo Paulista – Versão 2 Curricular (BNCC)
de São Paulo
MOMENTO I
Sondagem
Página 75 no Caderno do Aluno
1. Dinâmica da Apresentação
Professor, dialogue com seus alunos sobre Teatro - um lugar para olhar as coisas de um
ponto de vista onde – de onde, por onde se olha, se observa a vida humana, as condutas huma-
nas, seus gestos e vozes. Por ser o teatro a arte do grupo, ele oferece a possibilidade de reunir
pessoas, as que fazem e as que assistem, para juntas, percorrerem um trajeto. Para as pessoas
que assistem, o teatro é um encontro com a vida; mas se não houver diferença entre a vida lá fora
e a vida em cena, o teatro não terá sentido. Para as pessoas que o fazem, cada assunto da vida
possui uma teatralidade que lhe é própria. Encontrar isso é que “são elas”, pois não basta dizer,
mostrar coisas novas. É preciso dizê-las, mostrá-las de outra forma, buscando uma poética cêni-
ca. Para isso, talvez a pergunta que mova as pessoas que fazem teatro seja: como conhecer as
coisas senão sendo-as?
Neste 3º bimestre, para estudo da forma e do conteúdo na teatralidade sobre assuntos da
vida humana, a ideia é lançar os alunos em experimentos cênicos por meio da observação e da
representação de corporeidades na criação de figuras cênicas.
ATENÇÃO!
O jogo move os jogadores à observação, à imitação e a fluência de movimentos.
Durante o jogo, oriente os jogadores a espelharem o que veem, não o que pensam
que veem.
Finalizado o jogo com o grupo, proponha uma conversa sobre o que viram, a partir
da pergunta: O que viram no jogo? Os jogadores conseguiram se expressar? Segui-
ram o comando do jogo, se expressando exageradamente?
Após as observações, os jogadores falam sobre a experiência da imitação de cor-
poreidade do outro.
Explorando diferentes articulações do corpo com imitações variadas.
62 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
MOMENTO II
Movendo a Apreciação
Página 75 no Caderno do Aluno
Professor, partindo do tema “A fome”, o foco desta atividade é a transposição para o corpo
de uma imagem observada ou das ações físicas por ela sugeridas. A imagem não é para ser in-
terpretada, apenas observada, pois é um recurso visual para a composição da forma-gesto.
De início, proponha uma conversa com os alunos a partir da pergunta: O que acham que
seja a fome? Nesse caso, seria interessante consultar um dicionário para conhecer o significado
dessa palavra, escrevendo-o na lousa. Em seguida, continue a conversa e pergunte se é possível
ver a fome, e de que modo e em qual parte do corpo ela seria vista.
Durante a conversa, é importante não julgar ou censurar as respostas dos alunos, pois a in-
tenção é provocar pensamentos sobre o assunto, antes da observação das imagens.
1. Imagem: Obra de Arte “Retirantes”, 1944 de Cândido Portinari - acessado em: 20/02/2019
Link: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra3329/retirantes
Professor apresente a reprodução da pintura de Portinari sobre os retirantes. Peça aos alu-
nos que observem a imagem detalhadamente, em um tempo significativo para isso. Em segui-
da, individualmente e sem olhar a imagem, eles deverão fazer uma descrição da pintura.
Link: https://www.culturagenial.com/quadro-retirantes-de-candido-portinari/ - Acessa-
do em: 21/02/2019
Pergunte: Como percebem as descrições feitas? Todos descreveram detalhadamente a
pintura? Pergunte-lhes por que alguns conseguem fazer uma descrição mais detalhada que a de
outros? Há relação com a observação atenta? Como a fome está expressa nessa pintura?
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 63
2. Imagem: Obra de Arte “Criança Morta”, 1944 de Cândido Portinari - Acessado em:
20/02/2019
Link: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra3327/crianca-morta
Link: http://virusdaarte.net/portinari-crianca-morta - acessado em: 21/02/2019
3. Imagem: Obra de Arte “Enterro na Rede”, 1944 de Cândido Portinari - Acessado em:
20/02/2019
Link: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra3331/enterro-na-rede
Link: http://virusdaarte.net/portinari-enterro-na-rede
MOMENTO III
Ação Expressiva -
Explorando as imagens para trazer a forma-conteúdo para o corpo
Página 76 no Caderno do Aluno
1ª etapa - Fruição: neste momento os grupos deverão fazer uma análise e apreciação mais
profunda da obra de arte;
MOMENTO IV
O que penso sobre teatro?
Página 76 no Caderno do Aluno
Professor, para finalizar esse estudo sobre a construção da forma de figuras cênicas com a
temática “Fome”, proponha aos alunos que confeccionem um dicionário no caderno, escreven-
do palavras que tenham relação com a experiência vivida. Algumas que não podem faltar no
dicionário são: observação / imitação / corpo / corporeidade / figura cênica / fome / gesto /
postura / imagem / teatro / ação física / vício.
Quais outras palavras podem estar no dicionário?
ARTE
9o Ano – Ensino Fundamental
Tema/Conteúdo Currículo
Habilidades do Currículo Habilidades do Currículo Base Nacional Comum
do Estado
do Estado de São Paulo Paulista – Versão 2 Curricular (BNCC)
de São Paulo
Tema: •A
nalisar o modo como se (EF09AR01) (EF69AR01)
•F
usão, mescla de lingua- fundem e se contaminam Conhecer, pesquisar, apreciar Pesquisar, apreciar e analisar
gens. as linguagens da Arte, ori- e analisar obras de arte de formas distintas das artes vi-
ginando hibridismos nas diferentes modalidades das suais tradicionais e contem-
Conteúdos: artes visuais. artes visuais, autores, épocas porâneas, em obras de artis-
•D
esign, moda, mobiliário, e culturas, ampliando a expe- tas brasileiros e estrangeiros
desenho industrial •E
xperimentar procedimen- riência com diferentes con- de diferentes épocas e em
tos artísticos para gerar textos e práticas artístico-vi- diferentes matrizes estéticas
•H
ibridismo das relações linguagens híbridas. suais, cultivando a percepção, e culturais, de modo a am-
entre forma-conteúdo nas o imaginário, a capacidade pliar a experiência com dife-
várias linguagens; elemen- • O perar, na leitura de obras de simbolizar e o repertório rentes contextos e práticas
tos básicos da visualidade e de arte e no fazer artístico, imagético. artístico-visuais e cultivar a
suas ampliações no design; com a ideia de obra de percepção, o imaginário, a
elementos básicos da lin- arte sem a rigidez dos câ- (EF09AR02) capacidade de simbolizar e
guagem híbrida do cinema nones e definições tradi- Conhecer, pesquisar, analisar o repertório imagético.
e elementos básicos das cionais. e explorar diferentes modali-
linguagens do teatro, da dades das artes visuais, con- (EF69AR03)
dança e da música •R
econhecer as múltiplas textualizando obras de auto- Analisar situações nas quais
formas híbridas da lingua- res, épocas e culturas as linguagens das artes visu-
gem da Arte. distintas, comparando-as à ais se integram às lingua-
produção artística contem- gens audiovisuais (cinema,
porânea e ao seu contexto animações, vídeos etc.), grá-
sociocultural. ficas (capas de livros, ilustra-
ções de textos diversos etc.),
(EF09AR04) cenográficas, coreográficas,
Conhecer, analisar e elaborar musicais etc.
hipóteses sobre os significa-
dos dos elementos constitu- (EF69AR05)
tivos das artes visuais, perce- Experimentar e analisar dife-
bendo e apreciando suas rentes formas de expressão
relações expressivas na for- artística (desenho, pintura,
ma-conteúdo de diferentes colagem, quadrinhos, do-
produções artísticas. bradura, escultura, modela-
gem, instalação, vídeo, foto-
(EF09AR08) grafia, performance etc.).
Conhecer e caracterizar o de-
signer enquanto categoria (EF69AR07)
profissional, estabelecendo Dialogar com princípios con-
relações com outros profis- ceituais, proposições temáti-
sionais do sistema das artes cas, repertórios imagéticos e
visuais. processos de criação nas
suas produções visuais.
66 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
As divisões das linguagens artísticas não encontram hoje contornos seguros. As linguagens
expandem-se, somando modos de pensar e de viver a arte, ao mesmo tempo em que a tradição
dos códigos artísticos é também ressignificada. As linguagens fundem-se e mesclam-se.
A arte concentra os campos afins do design (moda, publicidade e designs gráfico, têxtil, de
interiores, de mobiliário, de joias), hoje o que é popular amanhã pode não ser, ou também pode
retornar à moda num futuro um pouco mais distante. O Hibridismo está presente na arte, na vida
do artista e no cotidiano das pessoas que a fruem.
O ser humano sempre inventou suas ferramentas, objetos utilitários, adornos... As cerâmi-
cas, por exemplo, não eram apenas úteis, os desenhos e formatos, as descobertas da queima e
dos pigmentos ainda hoje causam admiração pela grande beleza das peças. Atualmente, há
pessoas especialistas em criar objetos para uso cotidiano observando além da utilidade, tam-
bém a sua estética. Essas pessoas são designers profissionais.
Para ampliar esse olhar, proposições são oferecidas aqui como ideias para serem desenvol-
vidas.
MOMENTO I
Sondagem
Página 65 no Caderno do Aluno
Professor, é importante que os alunos percebam o que faz um designer, para tanto, convide
a observarem os próprios celulares, e peça que respondam:
Após as reflexões, solicite que colem no caderno de desenho uma fotografia de um celular
que consideram ter um bom design.
O design está em tudo: une arte e indústria na criação de produtos que possam melhorar
a vida das pessoas, levando em consideração questões tecnológicas e estéticas. A ergonomia,
ciência desenvolvida justamente para projetar e avaliar tarefas, produtos, ambientes e sistemas,
tornando-os compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas, também
tem sido uma preocupação dos designers como, por exemplo, nas obras de Marília Marcondes
Torres, Cláudio Torres e Djalma Novaes.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 67
Figura 1- Marília Marcondes Torres. Lumem, 2018. Borrão Português. Cerâmica baixo esmalte.
Professor, solicite que seus alunos observem a sala de aula e selecionem um objeto, que
possa ganhar um novo design e questione:
2. Em grupo, peça-lhes que escolham um dos objetos da sala de aula para o qual gostariam
de propor um novo design.
Solicite ao aluno que elabore no caderno de desenho um novo design para o objeto esco-
lhido pelos componentes de cada grupo. Antes disso é interessante que levantem a história
desse objeto, outros designs e com que materiais foram produzidos.
Peça que apresentem seus esboços para toda turma. É possível perceber diferenças ou
semelhanças, sobre design, depois da apreciação dos projetos desenvolvidos por todos os gru-
pos?
Estas são algumas questões que envolvem o designer durante a criação e a execução de
um produto. Comparar os projetos e as respostas de cada grupo pode ampliar a compreensão
sobre design e designer, que também será provocada pela leitura de imagens da proposição
que se segue.
MOMENTO II
Apreciação
Página 66 no Caderno do Aluno
Figura 5- Marília Marcondes Torres. Toucador, 2019. Fotografia. Guia das Noivas 1954.
Álbum nº 6. Ano 1954. Acervo Próprio.
8. Até que ponto o aluno se sente seduzido pelas marcas presentes nas culturas juvenis?
Bons designs perpetuam-se. Outros tantos aspectos poderiam ser ainda estudados, pois o
design está em tudo o que nos cerca, unindo conceitos de arte e indústria na criação de produ-
tos, nem sempre com apuros tecnológico e estético necessários a um bom design. Além disso,
ele lida com vários campos de conhecimento, como a arquitetura, as artes visuais, a música, as
artes do corpo, a engenharia, a publicidade, o marketing, a tecnologia etc.
Solicite que registrem o que ficou de significativo para cada um deles em relação a todas
essas conversas.
MOMENTO III
O design na formatura?
Página 69 no Caderno do Aluno
9º ano – Conclusão de um curso. Rito de passagem para outra etapa de estudos, que
merece ser comemorado. Os alunos podem aproveitar esse momento para criar uma marca da
turma para celebrar a formatura. Quais ideias podem ser pensadas?
Inicie uma chuva de ideias e depois peça que pesquisem os setores em que designers po-
dem trabalhar e escolham dois que admiram, dois que pouco conhecem e três que poderiam
contribuir para a celebração da formatura. Em seus cadernos, devem listar os setores escolhidos
e colar imagens de exemplos, um para cada setor. E a partir da conversa sobre os setores e os
exemplos, podem surgir interesses e projetos de design para a formatura.
Criar um logo da turma, uma camiseta, uma mochila especial, uma decoração diferente para
a festa são algumas possibilidades. Os primeiros esboços de um projeto podem ser amadurecidos
por estudos, pesquisas, definição de funções, pesquisa de materiais, de referências, desencadean-
do trabalhos para os próximos estudos como, por exemplo: Design sobre: Mobiliário (móveis
adaptados para escritório, lugares públicos, decoração...); Vestuário (sapatos, uniformes, luvas…);
Campismo (barracas, fogareiros, colchões…); Instrumentos de medida (balanças e termômetros);
Jogos e brinquedos didáticos (ao ar livre, eletrônicos); Museus e exposições (estrutura, iluminação
e sinalização); Paisagismo (Projeto, iluminação, irrigação, bancos); Idosos (projetos de ambientes,
aparelhos ortopédicos…); Paginação (diagramação e fontes); Sinalização (interna e externa); Web
design; Automóveis, aparelhos de som, de uso doméstico, com suas linhas de montagem; Cinema
e televisão; Impressão; Tapeçarias (tecidos diversos para mobiliário, bancos de automóvel); Mosai-
cos; azulejos, pisos; Vitrines; Acessórios; Identidade visual (logotipo); Embalagens; Iluminação; Ati-
vidade editorial. A partir daí, peça para que apresentem suas ideias e pesquisas para a turma e
registrem, em seus cadernos, seus esboços para a formatura.
Atividade para casa: Para a ampliação do conhecimento solicite uma pesquisa sobre os
seguintes artistas e suas obras: Le Corbusier, Pierre Jeanneret e Charlotte Perriand. Cadeira es-
preguiçadeira, 1928. Irmãos Campana, Cadeira Multidão, 2002. Mesa Tatoo, 199. Jum Nakao,
Vestido em Papel, 2005 e apresente esta afirmativa: “Em Artes Visuais a ação expressiva pode
ser realizada a partir de várias inspirações e que é possível criar obras que dialogam com as lin-
guagens gráficas (capas de livros, ilustrações de textos diversos etc.) e com o design como ex-
pressão artística dos objetos de uso cotidiano”. Peça que realizem o registro de seus aponta-
mentos, em seus cadernos, para posterior discussão em sala de aula.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 71
O que eu aprendi? Em Artes Visuais a ação expressiva pode ser realizada, a partir de várias
inspirações e é possível criar obras que dialogam com as linguagens gráficas (capas de livros,
ilustrações de textos diversos etc.) e com o design, como expressão artística dos objetos de uso
cotidiano. Peça que expliquem esta afirmativa.
Tema/Conteúdo Currículo
Habilidades do Currículo Habilidades do Currículo Base Nacional Comum
do Estado
do Estado de São Paulo Paulista – Versão 2 Curricular (BNCC)
de São Paulo
MOMENTO I
Apreciação
Página 70 no Caderno do Aluno
1. Quais as semelhanças e diferenças que você percebe nas imagens? Elas mostram alguma
dança que você conhece?
2. Como estão posicionados os pés, as mãos, o tronco e as pernas dos dançarinos? Há dife-
renças na expressão corporal dos dançarinos?
6. Quais movimentos gestuais dos bailarinos podem ser associados a “movimentos cotidia-
nos”?
MOMENTO II
Pesquisa em grupo
Página 70 no Caderno do Aluno
Para ampliar o repertório dos alunos sobre o percurso histórico da dança no contexto eu-
ropeu, separe a sala em grupos de até seis alunos. Os grupos deverão pesquisar sobre os se-
guintes temas:
• Balés de repertório – Século XIX;
• Pioneiros na dança moderna − Século XX;
• Dança teatral.
Você pode sugerir que, dentro dos temas escolhidos pelos grupos, foquem a pesquisa nos
seguintes questionamentos:
• Como os balés de repertório eram montados? Neste caso, escolherão um dos balés de
repertório para pesquisar, podendo inclusive trazer a música do balé ou um vídeo com
sua coreografia.
• Como os pioneiros da dança moderna desenvolveram suas atividades? Neste caso, os
estudantes escolherão um dos pioneiros da dança moderna, podendo também trazer
a música ou o vídeo de uma de suas coreografias.
• Como é desenvolvida a linguagem da dança teatral? Neste caso, devem pesquisar
quais são os princípios desta linguagem. Que grupos brasileiros desenvolvem pesquisa
valendo-se dela?
Oriente os grupos sobre a forma de apresentação da pesquisa, que pode ser em forma de
jornal escrito, jornal televisivo, painel, linha de tempo visual, exposição de imagens sobre dança,
projeção de vídeos ou qualquer outro modo que considerem interessante.
OBSERVAÇÃO
Caso necessite, consulte o Caderno do Professor disponível na Intranet e, procure,
em sua unidade escolar, os CDs e DVDs encaminhados pela SEE.
MOMENTO III
Apresentação das pesquisas realizadas em grupo.
Página 71 no Caderno do Aluno
Neste momento cada grupo deverá apresentar a pesquisa, procure valorizar os trabalhos
apresentados e traga sua pesquisa sobre os temas também, para que assim, possa ampliar e
74 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
complementar os conhecimentos trazidos por eles. Será interessante, nesta aula, a disponibili-
dade de um projetor de imagens ou televisão para que possam assistir aos vídeos de cada perí-
odo da História da Dança. Você pode selecionar alguns vídeos ou imagens para apresentar, caso
as apresentações das pesquisas não contemplem momentos de apreciação de imagens.
Estimule nos alunos a prática do registro sobre a História da dança, refletindo sobre as se-
guintes questões: Quais temas pesquisados você achou mais interessantes? O que você apren-
deu neste estudo sobre a história da dança, que ainda não sabia?
Habilidades do
Tema/Conteúdo
Currículo do Habilidades do Currículo Paulista – Base Nacional Comum
Currículo do Estado
Estado de São Versão 2 Curricular (BNCC)
de São Paulo
Paulo
Tema: •A
nalisar o modo (EF09AR19) (EF69AR19)
•F
usão, mistura, con- como se fundem e Conhecer, analisar e identificar diferentes gê- Identificar e analisar dife-
taminação de lingua- se contaminam as neros musicais, explorando, identificando e rentes estilos musicais,
gens linguagens da contextualizando, no tempo e no espaço, contextualizando-os no
Arte, originando sua variedade de formas, de modo a aprimo- tempo e no espaço, de
Conteúdos: hibridismos na mú- rar a apreciação musical. modo a aprimorar a capa-
•M
úsica de cinema; sica cidade de apreciação da
som sincronizado; (EF09AR20) estética musical.
som fabricado •E
xperimentar pro- Conhecer, analisar e explorar elementos
cedimentos artísti- constitutivos da música, explorando jogos, (EF69AR20)
•H
ibridismo das rela- cos para gerar lin- canções, recursos tecnológicos e práticas di- Explorar e analisar elemen-
ções entre forma-con- guagens híbridas versas de composição/criação, execução e tos constitutivos da música
teúdo nas várias lin- apreciação musicais. (altura, intensidade, tim-
guagens; elementos • O perar, na leitura bre, melodia, ritmo etc.),
básicos da visualida- de obras de arte e (EF09AR21) por meio de recursos tec-
de e suas ampliações no fazer artístico, Conhecer, pesquisar e classificar fontes e ma- nológicos (games e plata-
no design; elementos com a ideia de teriais sonoros, em práticas de apreciação e formas digitais), jogos,
básicos da linguagem obra de arte sem a composição/criação musical, identificando canções e práticas diversas
híbrida do cinema e rigidez dos câno- timbres e características de instrumentos de composição/criação,
elementos básicos nes e definições musicais convencionais e não convencionais. execução e apreciação
das linguagens do te- tradicionais musicais.
atro, da dança e da (EF15AR22)
música •R
econhecer as Conhecer, pesquisar e explorar formas de (EF69AR23)
múltiplas formas notação musical convencional e não conven- Explorar e criar improvisa-
híbridas da lingua- cional, equipamentos, procedimentos e téc- ções, composições, arran-
gem da Arte nicas de registro de áudio e audiovisual. jos, jingles, trilhas sonoras,
entre outros, utilizando vo-
(EF15AR23A) zes, sons corporais e/ou
Conhecer e explorar alguns elementos e re- instrumentos acústicos ou
cursos processuais de diferentes linguagens eletrônicos, convencionais
artísticas. ou não convencionais, ex-
pressando ideias musicais
(EF15AR23B) de maneira individual, co-
Conhecer o conceito de projeto temático de letiva e colaborativa.
arte.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 75
MOMENTO I
Na trilha do som
Página 72 no Caderno do Aluno
Professor, apresente aos alunos a imagem abaixo e peça para que registrem, no caderno,
algumas questões para ajudá-los a pensar sobre o uso da música no cinema: Imagem fornecida
por Eliana Florindo. Recorte de fragmento de edição no Windows Movie Maker faixa de áudio/Vi-
cent Van Gogh - Flyng fox. http://www.dominiopublico.gov.br/download/imagem/go000023.jpg
- Acessado em 26/02/2019.
3. Você sabia que o termo ‘‘trilha sonora’’ surgiu exatamente dessa ferramenta do cinema, ou
seja, pista, banda ou trilha de som?
4. Como você acha que a trilha sonora acontecia na época do “cinema mudo”? A música
fazia parte da projeção? Como? Por quê?
76 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
6. Qual é o papel da música no cinema? Serve para criar o “clima”? Ser o tema romântico de
um casal?
8. De quais efeitos de som em filmes você se lembra? Como você acha que eles foram pro-
duzidos? De que modo influem na sensação que a cena oferece?
Sugerimos que você utilize o material: Caderno do Professor - 9º ano - vol. 2 pág. 34. 35, 36,
ou que para ampliar a pesquisa sejam utilizados os DVDs de filmes do Projeto Cinema vai à Es-
cola, que foi encaminhado para o acervo de sua escola.
MOMENTO II
Pesquisa em grupo: Jogos no computador
Página 73 no Caderno do Aluno
3. Depois da pesquisa, quais jogos com boas trilhas sonoras você recomendaria a seus colegas?
MOMENTO III
Ação Expressiva – Efeitos de som
Página 73 no Caderno do Aluno
Será importante que percebam se há, ou não, a diversidade dos tipos de produção sonora
encontrados pelos grupos, fazendo suas anotações em seus cadernos.
Para orientar essas anotações, os alunos encontram os seguintes questionamentos:
Depois que todos os grupos apresentaram suas criações, ao vivo ou por meio de gravação,
mapeie a seguir as sensações provocadas nos ouvintes, os recursos utilizados por outros grupos
que você considera interessantes e outras ideias que surgiram após essa experiência.
Para comemorar sua formatura, o que poderia ser feito em relação à música? Por que não
aproveitar este momento para criar uma marca sonora da turma para celebrar a formatura?
Quais outras ideias podem ser pensadas?
Finalizando, observe se seus alunos em “O que eu aprendi?”, foram capazes de relatar o
que e como aprenderam.
Tema/Conteúdo Habilidades do
Habilidades do Currículo Base Nacional Comum
Currículo do Estado Currículo do Estado de
Paulista – Versão 2 Curricular (BNCC)
de São Paulo São Paulo
MOMENTO I
Sondagem – O que penso sobre teatro?
Página 74 no Caderno do Aluno
MOMENTO II
Movendo a apreciação
Página 75 no Caderno do Aluno
1. O rastro do cinema na narrativa cênica
Professor, a documentação fotográfica de espetáculos é uma forma de oferecer uma visão
sobre uma obra de arte, ao fornecer diferentes referências sobre o espaço, o gestual de ator, os
objetos em cena, a cenografia, a iluminação, o figurino, a maquiagem.
Para mostrar aos estudantes uma referência sobre a contaminação entre as linguagens teatral
e cinematográfica, foram escolhidas imagens do espetáculo “Memória Afetiva de um Amor Es-
quecido”, do grupo carioca Os Dezequilibrados. Essa não é uma escolha aleatória, porque uma
das características deste grupo é trazer para o teatro a linguagem cinematográfica. Isso se dá não
só com a utilização de elementos como slides, imagens ao vivo e câmeras de projeção, mas tam-
bém pela teatralização de procedimentos cinematográficos: um foco, uma pose, um travelling.
MOMENTO III
Pesquisa em grupo
Página 76 no Caderno do Aluno
6. O que mudou para você em relação ao modo como conhecia o teatro e o cinema?
MOMENTO IV
Ação Expressiva – Improvisando com a linguagem
de fotos, efeitos sonoros e mímica
Página 76 no Caderno do Aluno
Após a leitura das imagens e a pesquisa, provocar experiências do fazer teatral pode ajudar
os estudantes a dimensionar o conceito de hibridismo na poética do palco. Para isso, alguns
jogos teatrais problematizam para os estudantes modos de atuação na improvisação, tendo
como referência suas vivências do cotidiano e suas pesquisas.
1. Jogo das fotos: o professor se transforma em um fotógrafo e sugere situações e poses
que devem ser criadas instantaneamente pelo grupo (ou grupos). O grupo sai andando descon-
traído, ou em câmara lenta, e a um sinal do professor, deverá posar nas diferentes situações que
ele sugerir: foto de casamento, foto de gol do time “tal”, de criança da pré-escola brincando...
2. Foto Instantânea – Foto em grupo: dividir a sala em 3 ou mais grupos, o professor indi-
cará o tema para a pose, onde a equipe indicada deverá ir ao local proposto anteriormente e
fazer a pose e congelar, não podem ficar arrumando a cena; devem tomar cuidado para que a
cena fique equilibrada. Temas: Espectador de um filme: comédia, terror, drama e suspense; foto
de álbum de família: time de futebol; formatura da Pré-Escola, formatura do 9º Ano; Concurso
de Miss; Desfile Manequim etc.
3. Sonoplastia em grupo – Efeitos sonoros: dividir a sala em 4 grupos, para cada grupo o
professor sugere um tema em segredo (floresta, noite no campo, casa mal-assombrada, cidade
barulhenta etc.), onde dará um tempo para a equipe fazer sua criação individual. Os participan-
tes deverão se expressar por meio de seus vocais ou feitos pelo próprio corpo, e, na sequência,
na hora de se apresentarem, uma equipe irá sentar no centro da sala, com os olhos fechados, e
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 85
a outra equipe irá fazer a sonoplastia e sentará em volta dos colegas e executarão os sons cria-
dos. Terminada a apresentação, a equipe que estava no centro deverá adivinhar qual era o tema
proposto, e assim, sucessivamente, seguem as apresentações trocando as equipes para adivi-
nharem qual o tema proposto.
4. Mímica – Improvisação dirigida: Divida a turma em duas linhas paralelas frente a frente.
Você, professor ficará no meio, dirigindo a improvisação, indicando qual lado encenará com
mímica, a parte do texto relatado por você. Siga alternando os lados, onde no final culminará
com a integração dos blocos e fazendo a última cena.
Finalizando, observe se seus alunos em “O que eu aprendi sobre Fusão, mescla de lin-
guagens?” foram capazes de relatar o que e como aprenderam?
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL 87
LÍNGUA PORTUGUESA
6o Ano – Ensino Fundamental
Tema/
conteúdo currículo Habilidades do
Habilidades alinhadas à BNCC
Objeto de conhecimento Currículo (2008-2019)
6° ano 3º Bimestre
(EF67LP28A)
Compreender, por meio de estratégias de leitu-
ra, diferentes objetivos e características dos gê-
neros.
(EF67LP28B)
Ler textos literários e multissemióticos de forma
autônoma.
(EF67LP28C)
Selecionar procedimentos e estratégias de lei-
tura adequados a diferentes objetivos, a carac-
terísticas dos gêneros e ao suporte.
(EF06LP01A)
Identificar diferentes graus de (im)parcialidade
advindos de escolhas linguístico-discursivas fei-
tas pelo autor.
(EF06LP01B)
Desenvolver atitude crítica frente aos textos jor-
nalísticos.
88 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Tema/
conteúdo currículo Habilidades do
Habilidades alinhadas à BNCC
Objeto de conhecimento Currículo (2008-2019)
6° ano 3º Bimestre
(EF67LP31)
Criar poemas compostos por versos livres e de
forma fixa (como quadras e sonetos), utilizando
recursos visuais, semânticos e sonoros, tais
como cadências, ritmos e rimas, e poemas visu-
ais e vídeopoemas, explorando as relações en-
tre imagem e texto verbal, a distribuição da
mancha gráfica (poema visual) e outros recursos
visuais e sonoros.
(EF69LP51)
Engajar-se ativamente nos processos de plane-
jamento, textualização, revisão/ edição e rees-
crita, tendo em vista as restrições temáticas,
composicionais e estilísticas dos textos preten-
didos e as configurações da situação de produ-
ção – o leitor pretendido, o suporte, o contexto
de circulação do texto, as finalidades etc. – e
considerando a imaginação, a estesia e a veros-
similhança próprias ao texto literário.
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL 89
Tema/
conteúdo currículo Habilidades do
Habilidades alinhadas à BNCC
Objeto de conhecimento Currículo (2008-2019)
6° ano 3º Bimestre
(EF69LP46)
Participar de práticas de compartilhamento de
leitura/recepção de obras literárias/ manifesta-
ções artísticas, tecendo, quando possível, co-
mentários de ordem estética e afetiva.
(EF67LP23A)
Respeitar os turnos de fala, na participação em
conversações e em discussões ou atividades co-
letivas.
(EF67LP23B)
Formular perguntas coerentes e adequadas em
momentos oportunos em situações de aulas,
apresentação oral, seminário etc.
90 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Tema/
conteúdo currículo Habilidades do
Habilidades alinhadas à BNCC
Objeto de conhecimento Currículo (2008-2019)
6° ano 3º Bimestre
PRÁTICAS DE LEITURA
(EF06LP01A) (EF06LP01B) (EF06LP05B) (EF67LP27) (EF67LP28A) (EF67LP28B)
(EF67LP28C)
1
Disponível em: <https://www.academia.edu/18097159/A_Prática_de_Leitura_coletânia_de_materiais_
teóricos_e_práticos>. Acesso em: 22 fev. 2019.
92 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Em um segundo quadro, pode-se pedir anotações dos elementos principais da história lida.
Nome da história
Personagens
PRÁTICA DE ESCRITA
(EF06LP01C) (EF67LP30) (EF67LP31) (EF69LP51)
A escrita, como uma das práticas sociais de linguagem, precisa levar em conta o contexto
de produção (público a quem se destina, produtor, estrutura do gênero, veículo de circulação).
Sugere-se também a produção escrita de um gênero que apresente as características do narrar.
O conto trabalhado é um bom exemplo, para que se possa pensar nos elementos constitutivos
de uma história.
O quadro da atividade anterior, contendo anotações da história lida, pode ser utilizado
com a finalidade de planejar a produção escrita de uma história.
Segundo Passarelli (2012, p.43), é importante considerar o ato de escrever como complexo.
A escrita envolve planejamento aliado ao conhecimento de mundo e ao conhecimento linguís-
tico. Na atividade em questão, sugere-se o seguinte:
1. Discussão do tema para alimentação temática e repertório;
2. Definição dos elementos que comporão a história;
3. Primeira escrita do texto;
4. Revisão do texto feita em dupla seguindo critérios abaixo (ver tabela);
5. Reescrita do texto.
94 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
PRÁTICA DE ORALIDADE
(EF69LP53) (EF69LP46) (EF67LP23A) (EF67LP23B)
Segundo Dolz e Schneuwly (2004), a linguagem oral, apesar de presente na sala de aula,
nem sempre recebe a valorização devida.
A organização de atividades que envolvem essa prática de linguagem deve propiciar a in-
teração dos estudantes dentro de um processo de fala organizada em que se respeite a partici-
pação em conversas e discussões coletivas, em que se considere a leitura em voz alta estando
atento a recursos linguísticos e paralinguísticos necessários aos efeitos de sentido etc. Reco-
mendações foram feitas acima quando se orientou a leitura expressiva do conto e o comparti-
lhamento de leituras, por meio de uma roda de conversa. Outra sugestão é possibilitar uma roda
de leitura de poemas a começar por um - Vista da janela – que está presente nas atividades do
aluno. Poemas podem ser selecionados na sala de leitura da escola com a ajuda do professor
responsável.
A análise linguística deve permear toda a prática que envolva leitura, oralidade e escrita
tendo como referência a reflexão sobre a língua. Dessa forma, as atividades devem auxiliar os
estudantes a reconhecer, utilizar e analisar recursos linguísticos e gramaticais, visando à reflexão
e à adequação ao contexto de produção.
Sugere-se que o professor pense as atividades, a partir de demandas observadas nas escri-
tas dos alunos. A correção coletiva de textos, conduzida pelo professor, por meio de perguntas
que ajudam a refletir determinadas adequações, colabora muito para o aprendizado dos aspec-
tos linguísticos. Dessa forma, recomenda-se aproveitar a produção escrita da história sugerida
na prática de escrita, assim como a produção dos poemas.
Trabalhos que levem em conta a função de adjetivos, substantivos e verbos continuam
sendo necessários. Esses itens gramaticais já foram citados na prática de escrita, no momento
de construção dos elementos da narrativa - Caderno do Aluno, atividade quatro. A atividade
favorece o trabalho com as classes gramaticais mencionadas, quando se propõe o planejamento
do texto, por meio do quadro, com os elementos principais da história e em seguida a textuali-
zação e, também, quando se pede a atenção dada aos critérios de revisão apresentados no
exercício seis. Para o estudo de pronomes, sugere-se apresentá-lo ao discutir a coesão referen-
cial na análise de textos, assim como a escolha de determinados vocábulos que conferem ao
texto determinados efeitos de sentidos. Há exemplos de atividades que permitem análises lin-
guísticas como essas, no decorrer do material do aluno, ao propor a construção do sentido dos
textos ali sugeridos.
96 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Para aprofundamento dos estudos de contexto de produção para a prática de escrita e de análise
linguística, sugerimos como leitura:
DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernand. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mer-
cado de Letras, 2004. 278 p. (Tradução e organização: Roxane Rojo; Glaís Sales Cordeiro).
PASSARELLI, Lílian Maria Ghiuro. Ensino e correção de textos escolares. 1. ed. São Paulo: Telos,
2012.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. As práticas sociais de leitura e de escrita na escola.
In: Programa Ler e Escrever – Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – Professor -
4º ano, Volume único, 2015. p 19-20.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Sabores da Leitura. Autora: Cilza BIGNOTTO.
Ilustrador: Leonardo Gibran Câncio. 2012.
SITES PESQUISADOS
<https://www.escrevendoofuturo.org.br/conteudo/biblioteca/nossas-publicacoes/revista/
artigos/artigo/2264/analise-linguistica-e-producao-de-textos-reflexao-em-busca-de-auto-
ria>. Acesso em: 27 fev. 2019.
OBSERVAÇÃO
Para acessar a videoconferência, colocar na busca a data indicada acima e na
relação dos vídeos, procurar pelo título: Mediação e Linguagem – Ensino de
produção textual investindo no projeto de dizer do estudante.
<https://editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/TRABALHO_EV057_MD1_SA21_
ID2852_09092016120634.pdf>.
Acesso em: 05 abr. 2019.
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL 97
LÍNGUA PORTUGUESA
7o Ano – Ensino Fundamental
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
Tema/conteúdo/Objetos de
Habilidades do Currículo Habilidades do Currículo Paulista
conhecimento
1- Prática de Leitura • Ler enunciados, depreen- (EF07LP01) Identificar os recursos utilizados para im-
dendo deles informações e pactar/chocar o leitor que podem comprometer uma
• Leitura dramática orientações para a escrita. análise crítica da notícia e do fato noticiado, difundidos
pelas diferentes propostas editoriais de cunho sensa-
• Leitura em voz alta • Identificar sequências lógi- cionalista, jornalismo investigativo.
cas de enunciados.
• Inferência (EF67LP03A) Comparar informações sobre um mesmo
• Fruir esteticamente objetos fato divulgado em diferentes veículos e mídias.
• Fruição culturais.
(EF67LP03B) Analisar as informações comparadas em
• Interpretação de textos • Reconhecer o processo de diferentes meios de veiculação.
literário e não literário composição textual como (EF67LP03C) Avaliar a confiabilidade das informações
um conjunto de ações in- veiculadas.
terligadas.
(EF67LP04) Distinguir, em segmentos descontínuos de
• Compreender textos escri- textos, fato da opinião enunciada em relação a esse
tos por meio de retomada mesmo fato.
dos tópicos do texto.
(EF67LP16A) Explorar espaços de reclamação de direi-
tos e de envio de solicitações, bem como de textos
pertencentes a gêneros que circulam nesses espaços.
Tema/conteúdo/
Habilidades do
Objetos de Habilidades do Currículo Paulista
Currículo
conhecimento
2- Prática de Escrita • Utilizar conhecimentos (EF07LP12) Reconhecer recursos de coesão referencial em dife-
sobre a língua e sobre rentes gêneros.
• Coerência gêneros textuais para a
elaboração e produção (EF67LP09) Planejar notícia impressa e para circulação em outras
• Coesão de textos coletivos. mídias (rádio ou TV/vídeo), tendo em vista as condições de produ-
• Informatividade ção, do texto – objetivo, leitores/espectadores, veículos e mídia
• Produzir textos escritos de circulação etc. –, a partir da escolha do fato a ser noticiado, do
de acordo com a situa- levantamento de dados e informações sobre o fato.
• Etapas de elabora-
ção comunicativa e o
ção e revisão da
contexto no qual se in- (EF67LP10A) Produzir notícia impressa e para TV, rádio e internet
escrita
serem. tendo em vista características do gênero, o estabelecimento ade-
• Paragrafação quado de coesão, os recursos de mídias disponíveis.
Tema/conteúdo/Objetos Habilidades do
Habilidades do Currículo Paulista
de conhecimento Currículo
• Concordâncias nominal
e verbal
• Sujeito e predicado
• Variedades linguísticas
100 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Para que o aluno compreenda a construção e a utilização de um gênero, é necessário que
o professor apresente situações que evidenciem as práticas sociais.
Com esse intuito, a sequência de atividades, neste guia, foi elaborada com textos perten-
centes à esfera jornalística-midiática. Inicia-se com leitura e análise de notícias impressas, culmi-
nando na construção, pelos estudantes, de uma notícia que veiculará num telejornal.
A Atividade 1 “Construindo caminhos para a notícia explora a diferença entre duas notí-
cias: uma investigativa e a outra sensacionalista, levando o estudante a
• identificar os recursos utilizados para impactar/chocar o leitor, os quais podem compro-
meter uma análise crítica da notícia e do fato noticiado;
• perceber que a linguagem não é neutra, consequentemente, o jornalismo também não.
Isso se torna evidente quando se compara às informações sobre um mesmo fato divulgado
em diferentes veículos e mídias.
Sugerimos ao professor propor aos estudantes a leitura dos dois textos, possibilitando a
participação de todos nas interações. Para tanto, o docente poderá organizar os alunos em gru-
pos, com quatro ou cinco participantes, propondo que apresentem suas opiniões sobre a vera-
cidade dos fatos veiculados, verificando a composição textual das notícias. Dessa forma, é uma
oportunidade de levá-los a refletir sobre as notícias veiculadas diariamente nas diversas mídias,
assim como os recursos utilizados (os linguísticos: pontuação, tipografia e os recursos semióti-
cos). Além disso, o docente, pela mediação, levará os alunos a compreender a diferenciação de
fato e de opinião por meio da análise das marcas deixadas pelo autor, como por exemplo, a
subjetividade, marcada pelo uso de adjetivos, advérbios entre outros.
Para auxiliar o professor no aprofundamento do tema sugerimos o link: <https://www.
significados.com.br/sensacionalismo/>. (Acesso em: 22 mar. 2019), que trata da história do
sensacionalismo, seu conceito, suas características e exemplificações.
Após o percurso de comparações entre as notícias de cunho investigativo e sensacionalis-
ta, chega o momento da produção de uma notícia, pelos estudantes. A sequência de atividades
propõe a construção do texto, planejado a partir de um roteiro.
Concluída a atividade, o professor, para ampliar o repertório do estudante e iniciar a etapa
que culminará na apresentação da notícia em um telejornal, poderá apresentar como recurso o
podcast (uma mídia de transmissão de informações). Para conhecer um pouco mais sobre o
podcast sugerimos o link: <https://mundopodcast.com.br/artigos/o-que-e-podcast/>. Aces-
so em: 22 mar. 2019.
O professor poderá escolher uma notícia curta para que os estudantes, após a escuta, con-
sigam reproduzi-la por meio de uma produção escrita a partir do relato coletivo.
Nesse momento, é importante que o professor escreva na lousa o que foi trazido pelos estu-
dantes, pois essa atividade tem por finalidade a revisão coletiva do texto. Para tanto, é importante
que se mostre o uso adequado da concordância nominal e verbal, de acordo com a norma-padrão
articulada ao contexto de uso; dos recursos de coesão referencial (substituição pronominal); do
emprego de pontuação adequada ao gênero proposto. Além disso, ao final da atividade é impor-
tante que o aluno também reconheça as características do gênero apresentado.
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL 101
A Atividade III - Relação entre textos tem o objetivo de levar o estudante a refletir sobre
a construção do gênero crônica, a partir de uma notícia veiculada na mídia. Além disso, refletir
sobre as escolhas do tema, da pessoa do discurso, do tempo verbal predominante, da variedade
linguística.
Ao final dessa atividade, o estudante produzirá o gênero crônica, partindo de seu conheci-
mento prévio sobre produção de narrativas, seguindo as indicações feitas.
ATIVIDADE 1
Construindo caminhos para a notícia
1 Leia as notícias a seguir.
NOTÍCIA 1
Neymar Júnior é atropelado em Osasco
Por Kátia Cruz, Neusa Schonherr, Tatiana Balli
Onde vamos parar minha gente!!! Hoje, na Avenida da Segurança, em Vila do Sossego,
Neymar Júnior foi atingido por um carro em alta velocidade. Uma tragédia! Um absur-
do! O motorista fugiu sem prestar socorro, causando revolta, muita revolta na popula-
ção local. Moradores assustados correram para tentar reanimá-lo, prestando os primei-
ros socorros. “Ele tá muito ruim, nós precisa fazer alguma coisa”, disse um dos
presentes. Com a chegada dos socorristas, Neymar foi levado ao hospital. Para compli-
car, não havia leitos disponíveis. Neymar teve que esperar por horas. Onde vamos parar
minha gente! Neymar ficou sem assistência médica! Finalmente, ele foi atendido e ope-
rado. No momento, o cão Neymar passa bem e aguarda a chegada de seu dono.
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL 103
NOTÍCIA 2
Neymar volta aos campos
Jogador deixa seus fãs animados
Por Kátia Cruz, Neusa Schonherr, Tatiana Balli
Durante a leitura, grife as informações mais importantes de cada parágrafo. O professor, então,
verifica se os alunos identificaram os recursos utilizados para impactar/chocar o leitor, os quais
podem comprometer uma análise crítica da notícia e do fato noticiado, difundidos pelas dife-
rentes propostas editoriais de cunho sensacionalista, jornalismo investigativo.
Sugere-se que o professor leia, novamente, a frase fazendo a entonação de voz ou peça a um
aluno que faça a leitura e corrija, caso necessário, a entonação.
3 Na notícia 1: “Onde vamos parar minha gente!”, o uso da pontuação tem a intenção de
indicar
a) uma pergunta.
b) uma indignação.
c) uma surpresa.
d) uma afirmação.
5 Qual meio de circulação/suporte (TV, rádio, internet, jornal impresso, revista etc.) podem
ser veiculadas as notícias que você leu?
NOTÍCIA 1 NOTÍCIA 2
8 Agora é a sua vez de escrever uma notícia. Para isso, escolha um assunto que considere
importante e elabore um planejamento, seguindo o roteiro abaixo:
ROTEIRO
9 Com base no roteiro, escreva a notícia e, após a revisão, combine com seus colegas e
professor o local em que a produção será exposta. É importante que os textos produzidos
pela turma sejam disponibilizados para leitura dos colegas de sala e do público em geral.
106 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
10 Após a escrita e a divulgação da notícia produzida, vamos explorar o telejornal. Esse tra-
balho pode ser feito em grupo. Para isso, é importante:
- escolher duas ou mais notícias que a turma produziu.
- fazer de conta que vocês são apresentadores do telejornal da noite. Verificar quem serão
os atores.
- montar uma bancada e posicionar os apresentadores.
- se for possível, após breve ensaio, gravar as cenas utilizando celulares. Se a gravação for
efetuada, a turma pode combinar uma data para a apresentação dos vídeos ou utilizar
outra forma para que mais pessoas conheçam os trabalhos.
11 Nos textos encenados, que linguagem foi utilizada (formal ou informal)? Houve variação
entre linguagens? Justifique.
Linguagem formal
ATIVIDADE 2
Comparando textos
(Exercícios 1 e 2) Página 84 no Caderno do Aluno
Sugere-se que o professor inicie a atividade, perguntando aos estudantes se já tiveram vontade
de reclamar de algum produto que compraram e estava quebrado. Se sim, a reclamação foi
feita? De que forma? Foram atendidos na reivindicação?
1 Você sabia que há um espaço no jornal destinado ao leitor para que ele possa emitir sua
opinião sobre reclamações, elogios, defesa do consumidor e denúncias, dentre outras?
Leia abaixo as cartas de reclamação de dois jovens estudantes, que foram encaminhadas
ao jornal, após as diversas tentativas para resolver o problema.
CARTA 1
Ao Jornal Diário de Laranjeiras,
Pô, eu escrevo pro jornal porque não aguento mais escreve pro gerente do shoppy.
Perdi minha bike e o culpado foram eles. O shoppy que não cuida das árvores. Eu fui no cinema deixei
a minha magrela, lá em baixo da árvore, quando sai do cinema ela estava detonada, a árvore caiu em
cima dela.
Já fui falar com o responsável no shoppy e ele está me enrolando.
Preciso de uma bike nova pra trabalha e ir estuda.
Também quero que corte as árvores e me de a nova bike. Assim, não cairá em ninguém, nem bike, nem
carro.
Tá demorando para resolver, por isso peço ajuda de voceis.
Texto de Neuza M.L.Schonherr, produzido especialmente para este material.
108 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
CARTA 2
Ao Jornal Diário de Laranjeiras,
Senhor editor, lhe envio uma cópia da carta encaminhada ao Shopping, após tentativas de resolver o
problema, e até agora sem resposta:
Prezados responsáveis.
Meu nome é Jorge Alberto, no último dia 10 de fevereiro, deixei minha bicicleta nova, presente de ani-
versário, no estacionamento do Shopping Limão, sob a sombra de uma árvore. Fiquei tranquilo, pois o
shopping é novo, aparenta ser bem cuidado, inclusive as árvores. Mas, as aparências enganam. Após as-
sistir a um filme, retornei para pegar minha bicicleta, e não gostei do que vi!!!! Uma árvore tinha caído
sobre ela, que ficou reduzida a um monte de metal. Como o shopping informa que dispõe de seguro para
veículos, aguardo ansiosamente pela minha bicicleta, afinal é meu meio de diversão e trabalho.
Sem mais,
Jorge Alberto
Texto de Neuza M. L. Schonherr, produzido especialmente para este material.
Após ler os textos comparando a linguagem utilizada em ambos, preencher o quadro abaixo,
verificando as diferenças encontradas nas duas formas de escrita. Sugere-se que o professor
apresente aos alunos a linguagem culta e a coloquial, dando alguns exemplos além do texto,
contextualizando o cotidiano dos discentes. Chamar a atenção do aluno sobre a função social
da carta de reclamação.
A carta de reclamação é um meio formal de demonstrar sua insatisfação com algum produto
ou serviço. É utilizada quando o remetente descreve um problema a um destinatário que
pode resolvê-lo. É considerado um texto persuasivo, pois o emissor tenta convencer o recep-
tor da mensagem a encontrar uma solução para o fato apontado na carta.
Para saber mais a respeito, visite: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/carta-recla-
macao.htm (Acesso em: 03 abr. 2019).
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL 109
GÊNERO CARTA
CARTA 1 CARTA 2
DE RECLAMAÇÃO
Assunto
Emissor
Receptor
Linguagem (formal ou
informal)
Argumentos
8 Nas orações “[...] quando sai do cinema ela estava detonada, a árvore caiu em cima dela”,
os pronomes destacados se referem a que palavra do texto?
9 Elabore uma carta de reclamação. Para isso, pense em algo que você gostaria de reclamar.
Para auxiliá-lo, apresentamos, a seguir, alguns itens que não poderão faltar.
TEXTO 1
Tempestade derruba casas
Após fortes tempestades, moradores ficaram desabrigados
Lina Melo
Mesmo diante de tanta tragédia, após ter perdido sua casa e seus pertences, o morador,
senhor João Queiroz, de 94 anos, lamentou a queda da Jabuticabeira.
Texto de Kátia Alexandra Amancio Cruz, produzido especialmente para este material.
TEXTO 2
O elefante e a jabuticabeira
Eliana Macie
Um dia, não lembro se era manhã ou tarde, ouvi um grande alarido na rua. Abrindo a
janela, notei que um cortejo alegre se aproximava: o desfile de um circo que se instalava
na cidade. Peguei meu filho no colo, sentei-o sobre a janela e, segurando firmemente
seu tronco, pus-me a olhar e a mostrar para ele as personagens. Na carroceria aberta de
um caminhão, homens e mulheres com roupas coloridas rodopiavam, dançavam, exi-
biam cartolas de lantejoulas e fraques de brocado. Os palhaços acenaram para nós e
meu pequeno filho estendeu sua mãozinha para cumprimentá-los. A música circense
transformava a rua quase tranquila num picadeiro. Eu e meu filho ficamos ali, absortos.
O último carro se aproximou. Era uma carreta que puxava uma enorme jaula. Lá dentro,
um elefante, de orelhas baixas e olhos tristes. (Sempre são tristes os olhos enjaulados!)
Apontei-o para meu filho, repetindo o nome do animal para que memorizasse. Neste
momento, o semáforo lá embaixo passou de verde a vermelho. O cortejo todo parou
sob as jabuticabeiras.
Em um breve instante, flagrei o inusitado: o elefante deslizou a tromba por entre as bar-
ras da jaula e, sem nenhuma cerimônia, enlaçou um dos galhos de uma jabuticabeira
desavisada. O sinal abriu, a jaula escorregou pela rua e o galho se soltou da árvore. O
elefante, incontinenti, engoliu-o. E pronto! O cortejo seguiu caminho. Poucos segundos
depois, a rua era a mesma. Menos por um fato: um elefante vindo sabe-se lá de onde
(África? Ásia?) alimentou-se de um galho de uma jabuticabeira brasileirinha do fundo do
quintal de um casarão colonial do centro de Guaratinguetá. Nenhum “flash” registrou o
momento. Exceto os meus olhos e os do meu filho que, de tão novos, não guardam
lembranças.
Anteontem, passei pela Rua Henrique Dias. Derrubaram o casarão. Derrubaram as jabu-
ticabeiras. Decerto uma enorme máquina as foi deitando ao chão, folhas sob as rodas,
raízes expostas. Uma máquina com a mesma falta de cerimônia e sem a mesma inocên-
cia do elefante. O operador da máquina decerto nem soube da sombra das jabuticabei-
ras na calçada e na textura da casca de seus frutos. Nem sabia do desejo de uma moça
grávida ou do abraço de um elefante.
Vão construir um prédio. “Dois ou três dormitórios”, diz o anúncio. “Varanda ‘gour-
met’”. Interessante. Lembra-me Fernando Pessoa:
TEXTOS 1 2
Tema
Pessoa do discurso
(1ª ou 3ª pessoa)
2 No trecho “Mesmo diante de tanta tragédia, após ter perdido sua casa e seus pertences,
o morador, senhor João Queiroz, de 94 anos, lamentou a queda da Jabuticabeira” (Texto
I), o termo destacado refere-se
a) à perda da casa.
d) às fortes tempestades.
e) à queda da Jabuticabeira.
c) Qual dos textos poderia ser colocado em um livro de literatura? Por quê?
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL 115
O professor pode perguntar aos alunos sobre questões relacionadas às entrevistas, se:
• já foram entrevistados por alguém;
• já fizeram alguma entrevista;
• gostam de ver programas de entrevistas.
O exercício 1 traz perguntas sobre alguma entrevista vivenciada pelos estudantes.
Onde?
116 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
O professor pode fazer a leitura novamente dos textos com os alunos para rememorá-las e, em
seguida, construir o planejamento de uma entrevista com o senhor João Queiroz (Texto 1), ou
com a moça (Texto 2). Para isso, há uma sugestão de roteiro.
2 Agora, você vai planejar uma entrevista com o senhor João Queiroz (do Texto 1) ou com a
moça do Texto 2, na qual você será o entrevistador. Preencha o roteiro. (Essa atividade
poderá ser feita em grupo).
Qual é o título?
Quem é o entrevistado?
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL 117
Quem é o entrevistador?
Após revisarem o texto, o professor pode pedir aos alunos para apresentarem suas entrevistas,
socializando-as com todos da sala de aula.
SITES PESQUISADOS
LÍNGUA PORTUGUESA
8o Ano – Ensino Fundamental
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
Tema/conteúdo/
Habilidades do
Objetos de Habilidades do Currículo Paulista
Currículo
conhecimento
Prática de Leitura: • Analisar a norma-pa- (EF69LP04) Identificar e analisar os efeitos de sentido que fortale-
drão em funcionamen- cem a persuasão nos textos publicitários, relacionando as estraté-
• -Estudo do gênero to no texto. gias de persuasão e apelo ao consumo com os recursos linguísti-
prescritivo e notícia co-discursivos utilizados, como imagens, tempo verbal, jogos de
• Selecionar e escolher palavras, figuras de linguagem etc., com vistas a fomentar práticas
• -Interpretação de anúncios publicitários de consumo conscientes.
textos literário e não de acordo com orien-
literário tações dadas. (EF69LP07) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando
sua adequação ao contexto produção e circulação – os enuncia-
• -Inferência • Comparar anúncios,
dores envolvidos, os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação -,
tendo em vista diferen-
• -Fruição ao modo (escrito ou oral; imagem estática ou em movimento etc.),
tes públicos-alvo.
à variedade linguística e/ou semiótica apropriada a esse contexto,
• -Situacionalidade • Pesquisar objetos cul- à construção da textualidade relacionada às propriedades textu-
turais a partir de tema ais e do gênero), utilizando estratégias de planejamento, elabora-
• -Leitura dramática ção, revisão, edição, reescrita/redesign e avaliação de textos,
e público-alvo.
para, com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, cor-
• -Leitura em voz alta
• Selecionar objetos cul- rigir e aprimorar as produções realizadas, fazendo cortes, acrésci-
• -Informatividade turais coerentes com mos, reformulações, correções de concordância, ortografia, pon-
tema e público-alvo. tuação em textos e editando imagens, arquivos sonoros, fazendo
• -Leitura oral: ritmo, cortes, acréscimos, ajustes, acrescentando/alterando efeitos, or-
entonação, respira- • Construir estratégia denamentos etc.
ção, qualidade da publicitária pertinente
voz, elocução e ao público-alvo. (EF69LP09) Planejar uma campanha publicitária sobre questões/
pausa problemas, temas, causas significativas para a escola e/ou comu-
• Identificar e reconhe- nidade, a partir de um levantamento de material sobre o tema ou
• -Leitura, escrita e cer a produção de tex- evento, da definição do público-alvo, do texto ou peça a ser pro-
escuta intertextual e to como processo em duzido – cartaz, banner, folheto, panfleto, anúncio impresso e
interdiscursiva de etapas de reelabora- para internet, spot, propaganda de rádio, TV etc. –, da ferramenta
gêneros prescritivos ção. de edição de texto, áudio ou vídeo que será utilizada, do recorte
articulados por e enfoque a ser dado, das estratégias de persuasão que serão
• Produzir versão final de
projeto publicitário utilizadas etc.
um texto, com marcas
de intervenção.
(EF69LP10) Produzir notícias para rádios, TV ou vídeos, podcasts
• Apresentar análises noticiosos e de opinião, entrevistas, comentários, vlogs, jornais
orais de anúncios pu- radiofônicos e televisivos, dentre outros possíveis, relativos a fato
blicitários. e temas de interesse pessoal, local ou global e textos orais de
apreciação e opinião – podcasts e vlogs noticiosos, culturais e de
• Apresentar oralmente opinião, orientando-se por roteiro ou texto, considerando o con-
os resultados de uma texto de produção e demonstrando domínio dos gêneros.
análise de grupo.
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL 119
Tema/conteúdo/
Habilidades do
Objetos de Habilidades do Currículo Paulista
Currículo
conhecimento
(EF69LP17) Perceber e analisar os recursos estilísticos e semióticos
dos gêneros jornalísticos e publicitários, os aspectos relativos ao
tratamento da informação em notícias, como a ordenação dos
eventos, as escolhas lexicais, o efeito de imparcialidade do relato,
a morfologia do verbo, em textos noticiosos e argumentativos,
reconhecendo marcas de pessoa, número, tempo, modo, a distri-
buição dos verbos nos gêneros textuais (por exemplo, as formas
de pretérito em relatos; as formas de presente e futuro em gêne-
ros argumentativos; as formas de imperativo em gêneros publici-
tários), o uso de recursos persuasivos em textos argumentativos
diversos (como a elaboração do título, escolhas lexicais, constru-
ções metafóricas, a explicitação ou a ocultação de fontes de infor-
mação) e as estratégias de persuasão e apelo ao consumo com os
recursos linguístico-discursivos utilizados (tempo verbal, jogos de
palavras, metáforas, imagens).
Antes de iniciar a sequência de atividades, sugere-se realizar uma roda de conversa com
os alunos no intuito de promover uma sondagem. Pode-se partir dos seguintes questiona-
mentos:
• Você já ouviu falar em Fake News ?
• Por que não se deve compartilhar Fake News?
• Você conhece alguém que já compartilhou Fake News?
Com relação à Atividade 1, leia o anúncio publicitário e faça com os alunos uma análise
sobre o tema abordado para responder aos questionamentos.
3. Você já foi vítima de Fake News ou sabe de alguém que foi? Relate.
Após essa atividade, solicite aos alunos uma pesquisa, em um dicionário on-line, com a
definição das palavras. Caso não haja a possibilidade do uso on-line, reserve alguns dicionários
e leve-os à sala de aula. Outro mecanismo de busca disponibilizado para que os alunos realizem
essa pesquisa é o link: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compila-
do.htm> (disponibilizado no Material do aluno).
122 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Para subsidiar o trabalho com essas habilidades, propomos que o professor explore os
gêneros textuais normativos e legais. Disponível em: <https://novaescola.org.br/plano-de-
-aula/3193/a-estrutura-organizacional-de-textos-normativos-e-legais>. Acesso em: 06 jun.
2019.
Para o trabalho com as habilidades, desta sequência, sugerimos que o professor faça um
levantamento prévio com os alunos quanto ao gênero notícia, que inicia toda a sequência de
atividades. Desse modo, antes da leitura da notícia “Menino mente e causa tumulto na escola”,
é preciso resgatar com a turma do que eles se lembram a respeito da constituição do gênero, de
sua estrutura básica, identificando, assim, seu caráter informativo. Nesse sentido, pode-se fazer
perguntas como:
Vocês conhecem pessoas que ouvem notícias pelo rádio?
É mais comum conhecer as notícias pelo jornal impresso, pelo digital, pela TV ou pelo
rádio?
Quais jornais vocês conhecem?
Quais as características de uma notícia?
Qual a sua finalidade?
Qual a diferença entre uma notícia e uma reportagem?
Para subsidiar o trabalho com essas habilidades, sugerimos como material de apoio:
• Portal do professor. “Notícias de jornal: como trabalhar”. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23177>.
Acesso em: 10 jun. 2019.
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2725/apresentando-a-noticia-em-sala-de-aula>.
<
Acesso em: 10 jun. 2019.
Após essas discussões, sugere-se fazer a leitura em voz alta da notícia a fim de que, ao final
da leitura, fique claro para os alunos, num primeiro momento, as características estruturais da
notícia como título, manchete, o fato ocorrido, o nome dos envolvidos, o lugar do ocorrido,
quando ocorreu, que relações podem ser feitas com esse texto (“Menino mente e causa tumulto
na escola”) e o anúncio de Fake News.
Espera-se que eles consigam estabelecer as semelhanças entre os dois textos, percebendo
que a temática gira em torno da mentira e suas consequências, e que, por esse motivo, uma
mentira não deve ser compartilhada. Trata-se de dois textos diferentes na forma composicional,
mas que dialogam entre si na temática, buscando, acima de tudo, a fidedignidade da informa-
ção e a credibilidade da fonte.
Para o aprofundamento do trabalho com o gênero notícia, há um estudo denominado
“Viés” que demonstra que, mesmo quando se relata dados objetivos, um produtor de texto
pode ser tendencioso e, mesmo sem estar mentindo, insinua seu julgamento pessoal pela esco-
lha dos fatos que está reproduzindo. Esse trabalho está disponível em:
PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto. Leitura e redação. 15. ed. São Paulo: Ática,
1999, p. 251.
Tendo em vista que o ponto fulcral da sequência é o Fake News, o professor pode discutir
com os alunos, após o término da notícia, sobre a confiabilidade da fonte, perguntando-lhes se
sempre devemos confiar em tudo que ouvimos ou lemos.
Para o trabalho com a oralidade, sugere-se a pré-seleção de alguns acontecimentos atuais,
políticos e/ou econômicos (mediados pelo professor) para a checagem da fonte. Segue a indi-
cação do link chamado, também, de checador de fake como sugestão: <https://piaui.folha.uol.
com.br/lupa/>. Acesso em: 09 jun. 2019.
Reiteramos a importância dos agrupamentos colaborativos durante a aula, pois há diferen-
tes tempos de aprendizagem. Nesse sentido, a correção das atividades assume a parte mais
significativa da aula, sendo necessário atentar para os dêiticos presentes na notícia, marcadores
de lugar, advérbios, os elementos de coesão.
A partir de uma primeira análise dos elementos constitutivos do gênero notícia, estudado
na sequência, o professor pode propor um trabalho em grupos, com foco na análise linguística,
para que os alunos consigam perceber, a presença dos recursos expressivos utilizados pelo jor-
nalista, no que se refere à linguagem, ao lead, à escolha lexical, ao peso das palavras, ao viés
jornalístico.
Para aprofundar o trabalho com habilidades relativas a dêiticos e pronomes anafóricos,
indicamos os links abaixo.
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23522>. Acesso
em: 09 jun. 2019.
Há também o material de consultoria intitulado “Blog do professor Juscelino Pernambuco”,
contendo desde análises musicais até conteúdos para palestras em faculdades, passando por gra-
máticas, redação e literatura. <http://www.professorjuscelino.com.br/literatura/>. Acesso em:
09 jun. 2019.
124 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Para o professor desenvolver a atividade de leitura do gênero notícia, entre outros gêneros
textuais, é importante conhecer as estratégias de leitura que são técnicas ou métodos que os
leitores usam para adquirir a informação, ou ainda procedimentos ou atividades escolhidas para
facilitar o processo de compreensão em leitura. No link abaixo, você pode saber mais sobre o
assunto:
• Estratégias de leitura. Disponível em: <https://novaescola.org.br/tag/1181/estrate-
gias-de-leitura>. Acesso em: 10 jun. 2019.
• BRÄKLING, Kátia Lomba. SOBRE LEITURA E A FORMAÇÃO DE LEITORES: QUAL É
A CHAVE QUE SE ESPERA? Disponível em: <https://www.escrevendoofuturo.org.br/
EscrevendoFuturo/arquivos/912/040720121E-_Leitura__Formacao_de_Leitores.
pdf>. Acesso em: 10 jun. 2019.
• SOLÉ, Isabel. A leitura exige motivação, objetivos claros e estratégias. Disponível
em: <https://novaescola.org.br/conteudo/304/para-isabel-sole-a-leitura-exige-mo-
tivacao-objetivos-claros-e-estrategias>. Acesso em: 10 jun. 2019.
• É possível desfrutar da leitura na escola? Disponível em: <https://novaescola.org.br/
conteudo/12163/e-possivel-desfrutar-da-leitura-na-escola>. Acesso em: 10 jun.
2019.
(EF69LP17) E (EF69LP04).
1
Essa ação pode ser trabalhada na recuperação contínua.
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL 125
(EF08LP04) E (EF69LP07).
Salientamos que, para o planejamento das aulas, o professor reserve um material de con-
sulta para que os alunos façam uma pesquisa referente às normas da nova ortografia. Sugerimos
a elaboração de uma pequena campanha publicitária para divulgar as regras da nova ortografia,
lembrando que se estabeleça com os alunos os critérios de avaliação, além de considerar a cria-
tividade empregada na elaboração da campanha.
No link abaixo você pode saber mais sobre o assunto.
<https://www.escrevendoofuturo.org.br/EscrevendoFuturo/arquivos/188/Guia_Re-
forma_Ortografica_CP.pdf>. Acesso em: 06 jun. 2019.
Para a etapa de produção de texto, as habilidades aqui reunidas supõem um trabalho com
elementos da língua, fazendo referência ao uso de conhecimentos linguísticos e gramaticais
estudados anteriormente. Sabe-se que a escrita é algo processual, e, de modo geral, contempla
diversas etapas como planejamento, elaboração, revisão, reescrita e avaliação. Todas essas fases
precisam ser contextualizadas para o aluno, ou seja, há uma condição de produção de texto que
o justifica, daí a sua função social.
Indicamos que, depois de corrigidas, as produções sejam devolvidas para os alunos faze-
rem as devidas adequações, a fim de entenderem como se dá o fenômeno da textualização.
Para aprofundar a dinâmica da atividade de produção textual, pode-se realizar com os alu-
nos a checagem da notícia produzida, a partir do site: <https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/>.
Acesso em: 09 jun. 2019.
Para apoiar o trabalho com a revisão de textos, sugere-se ao professor a leitura do texto de
Kátia Bräkling: Revisão e Correção: variações sobre o mesmo tema?, disponível em: <https://
w w w. a c a d e m i a . e d u / 1 8 1 0 0 7 0 5 / R e v i s % C 3 % A 3 o _ e _ C o r re % C 3 % A 7 % C 3 % A 3 o _
varia%C3%A7%C3%B5es_sobre_o_mesmo_tema>. Acesso em: 09 jun. 2019.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto. Leitura e redação. 15. ed. São Paulo: Ática, 1999,
p. 251.
SITES PESQUISADOS
<https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/>.
Acesso em: 10 jun. 2019.
<https://www.akatu.org.br/videos/>.
Acesso em: 06 jun. 2019.
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm>.
Acesso em: 06 jun. 2019.
126 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
<https://super.abril.com.br/comportamento/qual-a-diferenca-entre-calunia-injuria-e-difa-
macao/>. Acesso em: 14 abr. 2019.
<https://novaescola.org.br/
plano-de-aula/3193/a-estrutura-organizacional-de-textos-normativos-e-legais>.
Acesso em: 06 jun. 2019.
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23177>.
Acesso em: 10 jun. 2019.
<https://novaescola.org.br/conteudo/324/leitura-de-jornal-na-sala-de-aula>.
Acesso em: 10 jun. 2018.
<https://novaescola.org.br/plano-de-aula/2725/apresentando-a-noticia-em-sala-de-aula>.
Acesso em: 10 jun. 2018.
<https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/>.
Acesso em: 09 jun. 2019.
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23522>.
Acesso em: 09 jun. 2019.
<http://www.professorjuscelino.com.br/literatura/>.
Acesso em: 09 jun. 2019.
<https://novaescola.org.br/tag/1181/estrategias-de-leitura>.
Acesso em: 10 jun. 2019.
<https://www.escrevendoofuturo.org.br/EscrevendoFuturo/arquivos/912/040720121E-_
Leitura__Formacao_de_Leitores.pdf>.
Acesso em: 10 jun. 2019.
<https://novaescola.org.br/conteudo/304/para-isabel-sole-a-leitura-exige-motivacao-obje-
tivos-claros-e-estrategias>.
Acesso em: 10 jun. 2019.
<https://novaescola.org.br/conteudo/12163/e-possivel-desfrutar-da-leitura-na-escola>.
Acesso em: 10 jun. 2019.
<https://guiadoestudante.abril.com.br/>.
Acesso em: 28 mar. 2019.
<https://novaescola.org.br/conteudo/2134/desconstruindo-os-anuncios-publicitarios>.
Acesso em: 28 mar. 2019.
<https://www.escrevendoofuturo.org.br/EscrevendoFuturo/arquivos/188/Guia_Reforma_
Ortografica_CP.pdf>.
Acesso em: 06 jun. 2019.
<https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/>.
Acesso em: 09 jun. 2019.
<https://www.academia.edu/18100705/Revis%C3%A3o_e_Corre%C3%A7%C3%A3o_
varia%C3%A7%C3%B5es_sobre_o_mesmo_tema>.
Acesso em: 09 jun. 2019.
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL 127
LÍNGUA PORTUGUESA
9o Ano – Ensino Fundamental
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
Tema/conteúdo/
Habilidades do
Objetos de Habilidades do Currículo Paulista
Currículo
conhecimento
Prática de Leitura: • Fruir esteticamente ob- (EF89LP33A) Ler, de forma autônoma, textos de gêneros variados.
jetos culturais.
• Estudo de tipologia (EF89LP33C) Analisar as características dos gêneros textuais e su-
e gêneros argumen- • Analisar imagens sob o portes.
tativos articulados ponto de vista de seu
por projetos caráter político e social.
• Discurso político:
diferentes formas de
representação
• Conteúdo de leitura,
escrita e oralidade
• Leitura, escrita e
escuta intertextual e
interdiscursiva de
gêneros argumenta-
tivos e expositivos
articulados por
projeto político
• Interpretação de
textos literário e não
literário
• Inferência
• Fruição
• Situacionalidade
• Informatividade
• Variedades linguísti-
cas
128 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Tema/conteúdo/Objetos Habilidades do
Habilidades do Currículo Paulista
de conhecimento Currículo
Prática de Escrita • Identificar, escolher (EF09LP03A) Escrever artigos de opinião de acordo com o con-
• Construção de projeto e classificar argu- texto de produção dado.
político mentos que sejam a
favor ou contrários à (EF09LP03B) Assumir posição diante de tema polêmico.
• Conteúdo de leitura, defesa de um ponto
escrita e oralidade de vista. (EF89LP26) Produzir resenhas, a partir das notas e/ou esquemas
feitos, com o manejo adequado das vozes envolvidas (do rese-
• Leitura, escrita e escuta • Identificar e reconhe- nhador, do autor da obra e, se for o caso, também dos autores
intertextual e interdiscur- cer a produção de um citados na obra resenhada), por meio do uso de paráfrases,
siva de gêneros argumen- texto como processo marcas do discurso reportado e citações.
tativos e expositivos em etapas de reela-
articulados por projeto boração. (EF09LP03C) Argumentar de acordo com a estrutura própria de
político um artigo de opinião.
•Produzir versão final
•E tapas de elaboração e de um texto com mar-
(EF09LP03D) Utilizar diferentes tipos de argumentos – de auto-
revisão da escrita cas de intervenção.
ridade, comprovação, exemplificação, princípio etc.
• Paragrafação • Construir ponto de
vista que represente (EF89LP15) Utilizar operadores argumentativos que marcam a
• Coerência o interesse do grupo defesa de ideia e de diálogo com a tese do outro.
majoritário.
• Coesão (EF69LP16B) Utilizar as formas de composição dos gêneros tex-
• Construir opinião tuais do campo jornalístico.
crítica a partir de in-
formações e análises
apresentadas.
Análise Linguística Analisar a norma- (EF09LP04C) Escrever textos, de acordo com a norma-padrão
•
• Regências verbal e -padrão em funcio- gramatical, que respeitem as estruturas sintáticas complexas no
nominal namento no texto. nível da oração e do período.
• Período composto por
subordinação (EF09LP04C) Escrever textos, de acordo com a norma-padrão
gramatical, que respeitem as estruturas sintáticas complexas no
• Conjunção
nível da oração e do período.
• Preposição
• Anafóricos (EF09LP04A) Compreender o uso de períodos compostos por
• Pontuação orações coordenadas e subordinadas, de acordo com a norma-
-padrão gramatical, em funcionamento no texto.
• Período composto
• Coerência (EF09LP11) Inferir efeitos de sentidos decorrentes do uso de re-
• Coesão cursos de coesão sequencial (conjunções e articuladores textu-
• Variedades linguísticas ais), em diferentes gêneros (oral e escrito).
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL 129
Na sequência, sugere-se que seja realizada uma roda de conversa com o intuito de promover a
participação de todos e a compreensão do gênero resenha.
Fiquei empolgado em ler a publicação de Jack Thorne, principalmente após ler When
you cure me, um belíssimo texto no qual o autor discorre sobre a experiência de estar
apaixonado muito jovem. Pena não ter sido ainda traduzido para o português. Fica a
dica para os editores.
O livro Harry Potter e a Criança Amaldiçoada é considerado o oitavo da série criada por J.
K. Rowling. Isso gerou um certo desconforto por parte significativa dos fãs, assunto que
retomo ao final do texto. A edição do livro é muito bem realizada, trazendo todos os deta-
lhes da encenação da peça. E esse foi um dos pontos que mais me agradou na leitura, pois
foi um dos poucos livros que trazem enredos de peças de teatro com tanto cuidado e, em
minha opinião, deixa evidente o talento para adaptações dos autores.
130 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
A história desenvolve-se dezenove anos após os eventos do último livro da série, Harry
Potter e as Relíquias da Morte. Harry, agora adulto, tenta reorganizar sua vida na tenta-
tiva de se tornar um bom marido e pai, principalmente em relação a Alvo, seu filho do
meio, que tem muitas dificuldades em conviver com a pressão de descender de quem
sobreviveu a Voldemort. Harry casou-se com Gina Weasley e tem três filhos. Ocupa um
cargo importante no Ministério da Magia.
O livro continua a história de Harry e seus amigos, mas também apresenta novos perso-
nagens, principalmente Alvo e seu melhor amigo, Escórpio, filho de um grande desafe-
to de Harry na série original, Draco Malfoy.
O enredo tem como foco os relacionamentos, principalmente familiares. Cabe lembrar
de que se trata do roteiro da peça. O livro, portanto, não segue o modelo narrativo
comum à literatura fantástica, o que pode provocar certo estranhamento em alguns fãs.
O que é central na história é a maneira como os relacionamentos são construídos no
desenvolvimento da peça. Muitas emoções e sentimentos não explorados nos livros
anteriores à saga são desnudados, enfatizando as relações cotidianas, o que é algo
esperado, já que trata da maioridade dos personagens.
J.K.Rowling assina o projeto da peça que deu base ao livro. O roteiro foi escrito e de-
senvolvido pelo dramaturgo Jack Thorne em parceria com o diretor teatral John Tiffany.
Uma leitura que certamente agradará aos fãs e, também, aos neófitos do universo de
Harry Potter.
No entanto, citei um certo desconforto em dar ao livro e à peça a nomenclatura de
continuação da obra. Muitos fãs consideram que um texto que não tenha sido escrito
pela autora aproxima-se muito mais de uma fanfic, portanto não poderia dar sequência
ao legado criado por ela.
Controvérsias à parte, já existem especulações sobre uma eventual adaptação para os
cinemas.
Finalizando, trata-se de uma leitura agradável, diria até mesmo visceral para os fãs e
que demonstra que o universo mágico criado por J.K. Rowling ainda tem o poder de
exercer grande fascínio entre o público leitor. Vale a leitura, vale a nostalgia em ver a
evolução de personagens tão queridos pelos fãs.
THORNE, Jack; TIFFANY, John. Harry Potter e a Criança Amaldiçoada – Partes um e dois.
Tradução Anna Vicentini. São Paulo: Rocco, 2016. 352 p. Título original: Harry Potter and the Cursed Child – parts one and two.
1 O texto que você leu é uma resenha. O que você sabe a respeito desse gênero textual?
A resenha é um gênero textual por meio do qual se faz uma avaliação crítica sobre
acontecimentos culturais, tais como: filmes, livros, espetáculos, apresentações tea-
trais, entre outros. A resenha crítica tem por objetivo apresentar ao leitor/especta-
dor a obra resenhada, trazendo a opinião do resenhista.
1 Pode-se dizer que o texto lido é uma resenha crítica? Por quê? Explique.
3 O que levou a resenhista a se interessar em ler o roteiro da peça escrita por Jack Thorne?
5 Leia e dê sua opinião sobre o trecho: “No entanto, citei um certo desconforto em dar ao
livro e à peça a nomenclatura de continuação da obra. Muitos fãs consideram que um tex-
to que não tenha sido escrito pela autora aproxima-se muito mais de uma fanfic, portanto,
não poderia dar sequência ao legado criado por ela.”
O termo fanfic é uma abreviação de fan fiction (ou fanfiction), e se refere à ficção
criada por fãs, sem caráter comercial ou lucrativo, a partir de uma determinada his-
tória criada por outra pessoa.
132 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
7 A resenha crítica deve trazer a opinião do resenhista. Na resenha lida, a opinião é favorável
ou não ao livro? Justifique com trechos do texto.
8 Você considera que o gênero resenha auxilia ou estimula a leitura de livros? Por quê?
9 Leia o trecho: “Finalizando, trata-se de uma leitura agradável, diria até mesmo visceral
para os fãs e que demonstra que o universo mágico criado por JK Rowling ainda tem o
poder de exercer grande fascínio entre o público leitor”. Pesquise o significado da palavra
em negrito. Por que o resenhista utilizou a palavra visceral para caracterizar a leitura? Que
efeito essa palavra pode provocar no leitor?
[...] E esse foi um dos pontos que mais me agradou na leitura, pois foi um dos poucos livros
que trazem enredos de peças de teatro com tanto cuidado e, em minha opinião, deixa
evidente o talento para adaptações dos autores [...]
Para a Atividade 3, sugere-se que o aluno explore outras resenhas em blogs especializados
para maior apropriação do gênero e práticas de fruição. Por meio da leitura de resenhas, es-
pera-se incentivar o aluno a ler as obras indicadas, para assim estimular a competência leitora.
Para ler outras resenhas, sugerimos que você explore o blog Quem Lê Sabe Porquê,
disponível em: <http://www.quemlesabeporque.com/>. Acesso em: 08 abr. 2019.
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL 133
Para a Produção Escrita “Resenha”, propõe-se a leitura de uma outra resenha para ampliar o
repertório de leitura do aluno. O objetivo da leitura dessa resenha é fazer com que o aluno per-
ceba que é possível resenhar qualquer objeto cultural, seja ele filme, livro, espetáculo e outros.
Durante a leitura do texto “A Interminável Chapeuzinho, de Ângela Lago. Uma história sem
fim?”, oriente os alunos a realizarem procedimentos de leitura como grifos no texto, puxar setas,
fazer observações acerca das informações importantes do texto para que possam confirmar hi-
póteses e sanar possíveis dúvidas.
Depois das leituras feitas, é o momento de os alunos produzirem sua resenha. Orienta-se que os
alunos realizem a leitura do quadro informativo como subsídio para a produção do texto.
Bem ao gosto do público infantil, essa interessante obra torna-se atraente para esses leitores
por referir-se a uma conhecida história infantil, por possibilitar a interação com as persona-
gens do conto, pelo colorido das cenas e imagens e por disponibilizar, também, ao professor
um trabalho diferenciado com a garotada, explorando novas e outras formas de ler.
Vale a pena conferir!
A autora
A escritora e ilustradora Angela Lago, mineira de BH, já publicou cerca de trinta livros no
Brasil e no exterior, além de ter ilustrado mais de quinze títulos de outros autores. Sua
preferência são os livros infantis. Neste excelente trabalho, disponível no site www.ange-
la-lago.com.br, ela explora os recursos da leitura hipermidiática, que diferentemente da
leitura impressa, exige um perfil de leitor interativo e curioso, crítico e múltiplo.
Martha Wassif Salloume Garcia
2 Na sua vida escolar, você já deve ter lido alguns livros ou assistido a alguns filmes. Nessa
atividade, você fará o papel de um resenhista. Para escrever a resenha, você escolherá um
livro ou filme de que gostou.
Fique atento a algumas informações que não podem faltar em sua resenha:
• Identificação da obra: coloque o nome do livro ou do filme, do autor, entre outras
possibilidades.
• Apresentação da obra: apresente, em poucas linhas, o conteúdo do texto a ser rese-
nhado.
• Descrição do conteúdo: descreva o texto, falando sobre a história lida ou assistida.
• Análise crítica: dê sua opinião sobre o livro ou o filme. Use argumentos para embasar
e explicar sua opinião.
• Recomendação da obra: recomende (ou não) o livro ou o filme, analisando para quem
o texto deve ser indicado.
• Identificação do autor do livro, do diretor do filme: fale brevemente da vida e de ou-
tras obras já produzidas.
• Identificação do resenhista: escreva seu nome, como autor da resenha.
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL 135
Sabe-se que o processo de produzir um texto não se encerra em si mesmo. É importante que,
depois de escrever o texto, ocorra a revisão, momento no qual o autor percebe se há ajustes a
serem feitos.
Para isso, propõe-se a atividade “Revisando sua produção”. Orienta-se que o quadro com os
critérios de revisão seja lido e discutido com os alunos, para que eles compreendam os critérios
e realizem a revisão de seu texto, aprimorando-o, se necessário.
Se possível, realize a revisão de um texto cedido por um aluno, de modo anônimo ou não,
coletivamente, como modelização, para que os alunos levem esses procedimentos para suas
próximas produções.
O título corresponde ao
livro ou filme resenhado?
A resenha traz as princi-
pais informações do livro lido ou
filme assistido (enredo)?
O texto apresenta pala-
vras e/ou expressões que avaliam
o livro ou filme resenhado?
Considera que seu texto
atingiu o objetivo de apresentar
e avaliar o livro ou filme que você
escolheu para resenhar?
O texto apresenta uma
linguagem adequada ao público-
-alvo (outros alunos) e ao supor-
te em que será veiculado (Jornal
Mural da escola)?
Utilizou adequadamente
a norma-padrão?
Concluída essa etapa, propõe-se que o aluno faça a reescrita de seu texto, atendendo aos crité-
rios de forma satisfatória.
136 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Por meio dessa atividade, realizada coletivamente, o professor, em conjunto com a classe, vai
problematizando o texto, apresentando questões que levem os alunos a mobilizarem as habili-
dades de leitura em foco. Para maior entendimento dessa prática de leitura, sugere-se o estu-
do do texto “Sobre leitura e a formação de leitores: qual é a chave que se espera?”, de Kátia
Lomba Bräkling, disponível em <https://www.escrevendoofuturo.org.br/EscrevendoFuturo/
arquivos/912/040720121E-_Leitura__Formacao_de_Leitores.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2019.
Antes de iniciar a leitura, é importante realizar a sondagem para ativação de repertório dos
alunos sobre seus conhecimentos acerca de tema, gênero, autor e obra. Esses conhecimentos
possibilitarão os alunos a anteciparem inferências sobre:
c) Quais os argumentos possíveis de serem utilizados pelo autor, quando se tratar de texto
organizado em gênero da ordem do argumentar, entre outros aspectos?
Durante a realização da leitura do texto, que deverá ser realizada em conjunto, professor e
alunos, faz-se necessário a recuperação dos sentidos do texto e a identificação das marcas e
recursos linguísticos.
Após a realização da leitura integral do texto, objetiva-se o trabalho com a verificação de hi-
póteses levantadas; a identificação de valores veiculados no texto (morais, éticos, estéticos,
afetivos); o estabelecimento de relações intertextuais ou interdiscursivas entre o texto lido e
outros; o posicionamento do leitor diante do que foi apresentado no texto.
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL 137
TEXTO 1
O direito de votar: instrumento de transformação social
Fala-se muito na importância do voto. Todos os anos, veem-se inúmeras campanhas pela
conscientização de eleitores, na tentativa de se estabelecer um processo democrático fi-
dedigno e consciente. Mas, excluída a visão do ato reducionista de votar, será que todos
entendem a sua real importância? Será que todos, ou pelo menos a maioria dos brasilei-
ros compreendem como utilizar esse momento de democracia para realizar transforma-
ções sociais? Talvez não, talvez poucos saibam. É necessário então, mudar esse quadro. E
a mudança dá-se através de duas ferramentas: educação cívica e transformação cultural.
Educação cívica é a compreensão dos direitos e deveres individuais em relação ao bem
público. Nesse sentido, o voto é mais um integrante desse contexto. Nele, votar signi-
fica eleger representantes que estão em sintonia com as demandas da sociedade, e
impedir que meros populistas enganem o povo com falsas promessas e compras de
votos. Grupos escolares, ONGs e associações de bairro são importantes canais de edu-
cação cívica, por atuarem junto às pessoas, próximos de suas realidades. Com eles, re-
aliza-se o primeiro passo na resolução das questões iniciais deste texto.
O segundo passo, que é a transformação cultural, é o mais difícil. O que se tem de tra-
balhar aqui é a mudança de visão do eleitor. Este pensa que o voto é a sua única arma
política para mudar a sociedade, mas na verdade não é. O voto é uma parte de um
todo, de um processo de cidadania que envolve cobranças pós-eleições, acompanha-
mento dos candidatos eleitos e da tramitação das leis e projetos. Ou seja: participação
ativa na política e na vida pública de sua cidade, do estado, do país.
Novamente, os grupos citados anteriormente são extremamente úteis nessa tarefa; o
maior exemplo disso é a expulsão de velhas oligarquias mandonistas de uma cidade
paulista pelo trabalho de alguns ativistas políticos. Com sua ação e seu voto, eles trans-
formaram as velhas bases sociais de sua cidade, como todos os eleitores devem e po-
dem fazer, se tiverem força e vontade política.
O que se pode inferir de tudo isso é que, através desse aparente simples direito de
votar, podemos mudar o país, diminuir a desigualdade social, promover crescimento
econômico. Uma vez que se vota, participa-se de uma democracia. E esta é o poder do
povo e para o povo. Logo, todos são governantes da nação, responsáveis por seu rumo.
Por isso, votar não quer dizer apenas eleger: quer dizer governar e transformar.
Disponível em:<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me0000123.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2019.
138 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
TEXTO 2
O desastre de Brumadinho e a mídia nebulosa
Marcos Rodrigues Ferreira
O município de Brumadinho fica próximo à antiga Vila de Brumado Velho, nome que o
local recebeu devido à grande incidência de brumas, pelo período da manhã1. A pala-
vra bruma, para quem desconhece, significa nevoeiro, nebulosidade.
Nebulosas também são as razões pelas quais o circo de horrores instaurado pela minerado-
ra Vale, que incorreu em mais um desastre ambiental, utiliza para justificar, ou tentar ao
menos, as razões que acabaram provocando a catástrofe que vem tomando conta das re-
des sociais, mobilizando debates, discussões, solidariedade e questionamentos. Alguns
desses envolvendo a cobertura desastrosa que muitos meios de comunicação têm feito.
É notório que grandes catástrofes têm o poder de mobilizar audiências, em tempos de
internet e circulação rápida de notícias, torna-se assunto corriqueiro, viralizando ima-
gens e dados com grande velocidade. Isso provoca naqueles que possuem o poder de
veicular as informações, uma corrida para entrevistar sobreviventes, buscar as imagens
com os ângulos mais inusitados, na tentativa de colocar-se à frente da concorrência.
Na ânsia de buscar informações novas e alcançar notoriedade na cobertura, muitos re-
pórteres deixam-se levar pela exploração da dor humana sem preocupar-se, efetiva-
mente, com o mínimo respeito pelo entrevistado. Perguntas que exaltam a intensidade
de emoções que o outro está vivenciando, como por exemplo o que significa o desa-
parecimento de um ente querido ou ainda se é difícil conter as lágrimas diante da con-
firmação de uma morte, demonstram um claro despreparo para lidar com questões
sensíveis em situações de crise.
A imprensa necessariamente precisa cumprir seu papel de levar a informação do modo
mais claro e isento possível, no entanto os limites éticos precisam ser respeitados no
que se refere ao trato com o sofrimento alheio.
Susan Sontag2, em seu livro Diante da dor dos outros salienta que as pessoas que acompa-
nhavam o noticiário, no caso referindo-se a Sarajevo3, pouco entendiam sobre a guerra.
Não há substituto para a experiência, e essa observação originou as reflexões do seu livro.
Retomando essa ideia, nada pode explicar ou mesmo demonstrar a experiência de dor
que o outro vive. Podemos, entretanto, ter empatia. Mostrar o que ocorre buscando uma
aproximação com o entrevistado de forma correta, ética, para que o público a ser atingi-
do compreenda que, mesmo diante de uma dor que não pode mensurar, é possível ser
capaz de indignar-se a ponto de querer uma efetiva retratação de quem cometeu o erro.
Tese
Argumento(s)
Finalização
140 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Por meio dessa atividade, o professor, em conjunto com a classe, vai problematizando o tex-
to, apresentando questões que levem os alunos a mobilizarem as habilidades de leitura em
foco. Para estudo do professor, sugere-se a leitura dos textos: “O que é tese?” disponível
em <https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-tese.htm> e “Tipos de ar-
gumento”, disponível em <https://www.escrevendoofuturo.org.br/caderno_virtual/etapa/
tipos-de-argumento/>. Acesso em: 05 jun. 2019.
(EF09LP11) (EF09LP04A)
A atividade ainda prevê o estudo sobre o conceito de Período Simples e Composto, a partir de
exemplo dado. E solicita-se a construção de orações que contemplem o Período Simples e o
Composto, versando sobre a temática do voto.
A atividade não tem a pretensão de esgotar o estudo dos aspectos gramaticais em questão.
Cabe ao professor aprofundar o estudo da gramática em funcionamento no texto, por meio de
outros materiais, tais como o livro didático adotado para o ano.
Articuladores
2 O que você percebeu com a ausência desses articuladores, no trecho acima? Explique.
Conjunção é palavra que não sofre variação e tem por função ligar orações ou termos
de mesmo valor gramatical.
“[...] Este pensa que o voto é a sua única arma política para mudar a sociedade, mas
na verdade não é. [...]”
3 Qual é o sentido que a palavra mas traz a esse período? Se substituirmos essa palavra por
e, o sentido permanece?
Agora, no trecho a seguir, verifique quais são as palavras responsáveis pela articulação das
ideias.
“Este pensa que o voto é a sua única arma política para mudar a sociedade, mas na
verdade não é. O voto é uma parte de um todo, de um processo de cidadania que
envolve cobranças pós-eleições, acompanhamento dos candidatos eleitos e da tra-
mitação das leis e projetos [...]”
142 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Sugere-se que sejam apresentados aos alunos ou que eles pesquisem e tragam para classe
outros textos de opinião, com temas atuais, que fomentem a discussão e possibilitem formas
de posicionamento crítico.
Importante: No final desse caderno, há uma tabela com critérios de correção. An-
tes de iniciar a escrita do texto, verifique quais são esses critérios.
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL 143
CRITÉRIOS
Seu texto foi escrito respeitando as normas gramaticais da Língua Portuguesa?
Seu texto atendeu ao tema da proposta de redação?
Seu texto apresenta introdução, exemplos, defesa do tema e conclusão da ideia?
Você selecionou argumentos e os desenvolveu de forma articulada para a defesa de
seu ponto de vista?
Seu texto está coeso? Há elementos de articulação, como conjunções, preposições,
pronomes relativos, entre outros, para articular os parágrafos?
Você propôs uma possibilidade de solução para o problema apresentado no tema,
respeitando os direitos humanos?
Para apoiar o trabalho com a revisão de textos, sugere-se ao professor a leitura do texto de
Kátia Bräkling: Revisão e Correção: variações sobre o mesmo tema?, disponível em:
https://www.academia.edu/18100705/Revis%C3%A3o_e_Corre%C3%A7%C3%A3o_
varia%C3%A7%C3%B5es_sobre_o_mesmo_tema. Acesso em: 05 jun. 2019.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SONTAG, Susan. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
THORNE, Jack; TIFFANY, John. Harry Potter e a criança amaldiçoada – Partes um e dois. Tradu-
ção Anna Vicentini. São Paulo: Rocco, 2016. 352 p. Título original: Harry Potter and the cursed
child – parts one and two.
SITES PESQUISADOS
https://www.lendo.org/como-fazer-uma-resenha/.
Acesso em: 05 jun. 2019.
http://www.quemlesabeporque.com/>.
Acesso em: 08 abr. 2019.
<https://www.escrevendoofuturo.org.br/EscrevendoFuturo/arquivos/912/040720121E-_
Leitura__Formacao_de_Leitores.pdf>.
Acesso em: 05 jun. 2019.
144 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
https://drive.google.com/file/d/1JQGo6bqLuEpMTzH0ld8CX2sPnuSVgYS-/
view?usp=sharing. Acesso em: 05 jun. 2019.
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me0000123.pdf>.
Acesso em: 28 de fev. 2019
<http://cidadeshistoricasdeminas.com.br/cidade/brumadinho/historia/>.
Acesso em: 29 jan. 2019.
https://www.academia.edu/18100705/Revis%C3%A3o_e_Corre%C3%A7%C3%A3o_
varia%C3%A7%C3%B5es_sobre_o_mesmo_tema.
Acesso em: 05 jun. 2019.
<https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-tese.htm>.
Acesso em: 05 jun. 2019.
<https://www.escrevendoofuturo.org.br/caderno_virtual/etapa/tipos-de-argumento/>.
Acesso em 05 jun. 2019.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO FUNDAMENTAL 145
LÍNGUA ESTRANGEIRA
6o Ano – Ensino Fundamental
ACTIVITY 1
1. You can see an excerpt from a dictionary with the definition of the word community. Read it
carefully and discuss it with your friends about it. What does the word community mean to
you?
COM·MU·NI·TY
1. a group of people living in the same place or having a particular characteristic in
common.
2. a feeling of fellowship with others, as a result of sharing common attitudes, interests, and
goals.
146 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
2. Scan the text and circle 15 or more cognate words. Write them on
your notebook:
✓✓ Article 1: All human beings are born free and equal in dignity and rights. They are en-
dowed with reason and conscience and should act towards one another in a spirit of
brotherhood.
✓✓ Article 6: Everyone has the right to recognition everywhere as a person before the law.
✓✓ Article 7: All are equal before the law and are entitled without any discrimination to
equal protection of the law. All are entitled to equal protection against any discrimina-
tion in violation of this Declaration and against any incitement to such discrimination.
✓✓ Article 19: Everyone has the right to freedom of opinion and expression; this right inclu-
des freedom to hold opinions without interference and to seek, receive and impart infor-
mation and ideas through any media and regardless of frontiers.
http://www.un.org/en/universal-declaration-human-rights/, acesso em: 24 de abril de 2019.
3. Now, in groups of three, with the help of your teacher, choose an article from the text, dis-
cuss about it and prepare a paper with pictures to present to the class.
4. How can you relate the Declaration of Human Rights articles to the definition of the word
community? Discuss it with the whole group.
Orientações pedagógicas:
Caro(a) professor(a), nesta atividade sugere-se que haja um levantamento dos conhecimentos
prévios do aluno acerca do tema (Direitos e Deveres), como também a identificação de traços
da língua materna com a Língua Inglesa. Orienta-se, ainda, a construção de atividades
interdisciplinares com os componentes curriculares de História e Geografia. Vale ressaltar que
o livro didático reforça o conteúdo bimestral, assim como o desenvolvimento dos temas e
conteúdos gramaticais previstos para esta atividade.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO FUNDAMENTAL 147
ACTIVITY 2
2. Write and discuss the impressions that these places represent to you:
Home
148 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
School
Street
Orientações pedagógicas:
Caro(a) professor(a), nesta atividade sugere-se que haja um levantamento dos conhecimentos
prévios do aluno sobre o tema, relacionando-o ao ambiente em que ele vive. Cabe ressaltar
que o livro didático reforça o tema bimestral previsto.
ACTIVITY 3
In pairs
1. Read the text, circle the words you know and underline five words you do not know, then
use the dictionary and write each meaning on your notebook.
Living in a community means to understand and respect the ones who share that space with
you. Love and friendship are intrinsically connected to the day-to-day reality. It requires trust and
care to form the partnership needed to promote empathy. The protagonism begins when the
student starts to be autonomous and change his/her environment and community.
2. What does “living in a community” involve? Discuss it with your partner and present it to
the class.
3. Unscramble the words from the text related to the sense of community. Write them on your
notebook.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO FUNDAMENTAL 149
a) O-E-V-L f) E-R-C-A
b) U-C-I-N-M-Y-T-O-M g) U-S-T-R-T
c) O-G-S-P-I-A-N-R-O-T-M h) Y-P-E-A-M-H-T
d) N-I-E-H-R-P-I-S-D-F i) R-S-E-T-C-E-P
e) H-P-P-S-I-R-E-T-R-A-N j) E-R-H-S-A
Orientações pedagógicas:
Caro(a) professor(a), nesta atividade sugere-se que haja um levantamento dos conhecimentos
prévios do aluno sobre o tema, por meio de um brainstorm, colocando em questionamento
a diversidade presente na comunidade onde o aluno vive. O registro deverá ser feito pelo(a)
professor(a), na lousa, de forma interativa e colaborativa. Vale ressaltar que o livro didático
reforça o tema bimestral previsto.
ACTIVITY 4
My name is Jamil and I’m 15 years old. I live in a community in the city of São Paulo, Bra-
zil. My house has two floors, like most of my neighbors’ houses. They are built with bricks,
woods and recycled material. It’s not a big house, but it’s cozy and good. There is a kitchen, a
living room and a bathroom, the three rooms are small. There are also two small bedrooms,
one of them, I share it with my two twin brothers, Jaime and Jose, they are 5 years old.
Text prepared by FERREIRA, T. Abreu (março, 2019)
2. Now read the text again and complete the table with the required information:
Questions
How old is he ?
Orientações pedagógicas:
Caro(a) professor(a), esta atividade tem como objetivo trabalhar o texto descritivo, bem como
os verbos no presente, comuns a esse gênero. Sugere-se ao (à) professor(a) uma pesquisa
prévia das comunidades apresentadas nos textos. Com relação à atividade três, orienta-se
atenção ao tipo de informação ou dificuldades apresentadas pelo aluno, ressaltando a
importância do livro didático para reforçar o tema gramatical pertinente.
(EF06LI12) Interessar-se pelo texto lido, compartilhando suas ideias sobre o que o
texto informa/comunica.
ACTIVITY 5
1. Now that you know what a community is, how about creating with your classmates and with
the help of your teacher, a set of rules for the class and your community as well.
Orientações pedagógicas:
Caro(a) Professor(a), sugere-se estimular o aluno a refletir e listar ações para uma boa convivência
em comunidade. É importante ressaltar a importância do livro didático e dicionários (on-line e
físico).
SELF-ASSESSMENT
Dear student,
It is your time to evaluate what you have learned so far. Write it on the table below:
LÍNGUA ESTRANGEIRA
7o Ano – Ensino Fundamental
ACTIVITY 1
Why don’t more girls choose to pursue a science career? (PISA in Focus N°93)
When new PISA data are published, many researchers around the world analyse them
with the aim of shedding light on all sorts of questions. One question in search of an answer:
why are women under-represented in science, technology, engineering and mathematics
(STEM) professions? Using data from the Program for International Student Assessment (PISA),
Gijsbert Stoet and David Geary examined the nature of the gender gap in STEM fields. The
authors analysed data from 67 countries and economies participating in the 2015 cycle of PISA;
these data were supplemented by country-level indicators on gender equality (the Global
Gender Equality Index) and the proportion of women graduating in a STEM field. Their analysis
yielded an interesting result.
Source: http://www.oecd-ilibrary.org/education, Acesso: 24 de abril 2019
Orientações pedagógicas:
Caro(a) Professor(a), para esta atividade orienta-se a escrita de textos em função do contexto.
Vale ressaltar que o livro didático serve para subsidiar as atividades gramaticais.
154 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
ACTIVITY 2
(EF07LI01) Interagir em situações de intercâmbio oral para realizar as atividades em sala de aula
de forma respeitosa e colaborativa, trocando ideias e engajando-se em brincadeiras e jogos.
(EF07LI11) Participar de troca de opiniões e informações sobre textos lidos na sala de aula
ou em outros ambientes.
(EF07LI14) produzir textos diversos sobre fatos, acontecimentos e personalidades do passa-
do (linha do tempo/ timelines, biografias, verbetes de enciclopédias, blogues, entre outros).
1 What do you think about education in other countries? Discuss with the whole group.
2 Now, pay attention to the Infographic below and answer the following questions on your
notebook.
https://www.visualistan.com/2014/03/education-around-world-infographic.html
http://ubuntumail.com/our-schools/
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO FUNDAMENTAL 155
a) 61 million of children are out of school. Why do you think it happens? Discuss with the
whole group and your teacher.
b) Do you know children in this situation?
c) In groups, think about the importance to be present in school. Write positive and negative
words about it.
POSITIVE NEGATIVE
3. What do you know about the history of you school? Make a research to discover about it.
Interview your teachers, family, community and others. Take notes and share them with the
whole class. We suggest these questions to help you.
Orientações pedagógicas:
Caro(a) Professor(a), esta aula requer que seu (sua) aluno(a) se sinta pertencente ao ambiente
escolar. Orienta-se que, após mediar à atividade, monitore as ações propostas, subsidiando os
alunos nas suas pesquisas.
É possível expandir a temática desta aula para textos ou trabalhos escritos, como, por exemplo,
pequenos textos biográficos em consonância com o desenvolvimento das habilidades. Vale
ressaltar o uso do livro didático para trabalhar o conteúdo bimestral, assim como o
desenvolvimento dos conteúdos gramaticais previstos para estas atividades, especificamente
os verbos no passado, regulares e irregulares.
156 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
ACTIVITY 3
Do you know what a quote is? According to the Oxford Dictionary, quote is repeat or copy out
words (from a text or speech written or spoken by another person).
1. Read the quotes of famous people. Have you heard about them? Discuss it with the whole
group.
2. With the help of your teacher read the sentences and write your impressions in your note-
book. Then discuss their meanings.
b) “Education is our passport to the future. For tomorrow belongs to the people who prepare
it today.” Malcolm X
c) “In some parts of the world, students are going to school every day. It’s their normal life. But
in other parts of the world, we are starving for education…it’s like a precious gift. It’s like a
diamond.” Malala Yousafzai
d) “Everybody is a genius. But if you judge a fish by its ability to climb a tree, it will live its who-
le life believing that it is stupid.” (presumed) Albert Einstein
e) “Education is the most powerful weapon which you can use to change the world.” Nelson
Mandela
3. Choose the quote that you identify most and express your feelings about it. You can draw,
write or make a collage using magazines and present it to the class.
Orientações pedagógicas:
Caro(a) Professor(a), esta atividade possui dois momentos: o primeiro, a compreensão das
citações e no segundo, o significado destas citações no cotidiano do aluno, o que elas
expressam em suas vidas. Para trabalhar o conteúdo gramatical relacionado à habilidade
EF07LI15, sugere-se o uso do livro didático.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO FUNDAMENTAL 157
ACTIVITY 4
See the following table, and in pairs answer the following questions
2. Look at the table below. Has the number of students decreased or increased? Justify your
answer.
2018 Brasil Total Total 23,1 21,6 20,0 20,9 21,9 22,5 22,9 26,6 26,8 26,7 26,4 26,3
2018 Brasil Urbana Total 24,4 22,3 20,7 21,5 22,6 23,2 23,7 27,7 27,8 27,8 27,6 27,7
2018 Brasil Rural Total 17,4 17,1 15,3 16,4 17,2 18,2 18,1 19,9 21,3 20,4 19,3 18,1
2018 Brasil Total Federal 24,9 23,2 19,3 23,1 24,4 24,3 24,9 25,8 26,1 25,5 25,7 25,9
2018 Brasil Urbana Federal 25,0 23,4 19,5 23,3 24,6 24,4 25,0 25,9 26,2 25,6 25,8 26,0
2018 Brasil Rural Federal 14,0 14,0 11,0 16,0 14,0 14,0 15,0 14,0 18,0 11,0 14,0 13,0
2018 Brasil Total Estadual 26,4 23,4 22,3 22,9 23,6 23,8 24,2 28,4 28,3 28,3 28,4 28,6
2018 Brasil Urbana Estadual 27,5 24,3 23,2 23,7 24,5 24,6 25,0 29,2 29,1 29,1 29,2 29,5
2018 Brasil Rural Estadual 15,9 13,9 12,7 13,4 13,9 14,5 14,9 18,5 19,1 18,8 18,3 17,7
2018 Brasil Total Municipal 22,9 22,7 20,8 21,9 22,9 23,7 24,0 26,0 26,8 26,5 25,5 24,8
2018 Brasil Urbana Municipal 25,1 23,9 22,0 22,9 24,2 24,9 25,5 28,1 28,6 28,5 27,7 27,4
2018 Brasil Rural Municipal 17,5 17,4 15,6 16,7 17,5 18,6 18,4 20,2 21,8 20,8 19,5 18,2
2018 Brasil Total Privada 19,8 17,8 17,0 17,5 18,0 18,4 18,6 23,7 23,7 23,5 23,8 24,0
2018 Brasil Urbana Privada 19,8 17,9 17,0 17,5 18,0 18,4 18,6 23,8 23,7 23,6 23,8 24,0
2018 Brasil Rural Privada 17,9 16,5 14,8 16,3 16,6 17,6 17,5 21,2 21,5 21,1 21,7 20,7
2018 Brasil Total Pública 23,9 22,8 21,1 22,0 23,0 23,7 24,0 27,2 27,5 27,3 26,9 26,8
2018 Brasil Urbana Pública 25,9 24,0 22,2 23,1 24,3 24,8 25,4 28,7 28,8 28,8 28,5 28,6
2018 Brasil Rural Pública 17,4 17,1 15,3 16,4 17,2 18,2 18,1 19,8 21,3 20,4 19,2 18,1
http://portal.inep.gov.br/web/guest/indicadores-educacionais
http://portal.inep.gov.br/artigo/-/asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/dados-do-censo-escolar-ensino-medio-
-brasileiro-tem-media-de-30-alunos-por-sala/21206
158 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Orientações pedagógicas:
Caro(a) professor(a), esta atividade propõe a análise e compreensão do texto não verbal
(tabela), a pesquisa de campo e a construção de dados. Sugere-se a interdisciplinaridade com
o componente curricular de matemática na elaboração do gráfico.
Vale ressaltar que o livro didático serve para subsidiar as atividades gramaticais.
ACTIVITY 5
% At least a few times per month At least a few times per year
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Any type Other students Other I am threatened Other students I get hit or Other students
of bullying act leave me out of students by other take away pushed around spread nasty
things make fun of me students or destroy by other rumours
on purpose things that students about me
belong to me
https://www.oecd.org/pisa/PISA-in-Focus-No-71-Are-students-happy.pdf
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO FUNDAMENTAL 159
1 Do you agree with the information presented on the graph above? Do you think the
percentage can be higher? Why? Why not?
Orientações pedagógicas:
Caro(a) Professor(a), para esta atividade orienta-se trabalhar a importância do pertencimento
do(a) aluno(a) em relação à comunidade escolar.
SELF-ASSESSMENT
Dear student,
It is your time to evaluate what you have learned so far. Write it on the table below:
LÍNGUA ESTRANGEIRA
8o Ano – Ensino Fundamental
ACTIVITY 1
TV History
Television arrived in Brazil in the 1950s. The first channel was TV Tupi. It mainly exhibited
programs of auditorium (such as Faustão), american western movie, (adapted soap operas of
radio), among other programs. At that time all programming was in black and white.
Color TV only emerged in the early 1970s, and with it the sophistication of TV sets. Today
there is a wide variety of models, sizes and features. These characteristics added to high qua-
lity signals and sharp images make the devices attractive.
3. Use the text to create a timeline of the television over the centuries.
4. How can you imagine television in the future? Discuss with your partner and write some
sentences of the possibilities on your notebook.
6. Do you agree? The TV of the future will have machine learning, 3D, hologram and 100%
mobile? Justify your answer.
TELEVISION IN 10 YEARS
POSITIVE NEGATIVE
Orientações pedagógicas:
Caro(a) Professor(a), esta aula requer que seus (suas) alunos(as) compreendam o texto por meio
da busca de informações explícitas e implícitas, e façam previsões e expectativas futuras,
trabalhando assim a criticidade. Vale ressaltar o uso do livro didático para trabalhar o conteúdo
dos verbos no futuro para previsões.
ACTIVITY 2
(EF08LI09) Avaliar a produção escrita e oral dos colegas, com base no contexto de
comunicação (finalidade e adequação ao público, conteúdo a ser comunicado, or-
ganização textual, legibilidade, estrutura de frases).
162 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
2. How many hours a day do you spend in front of the TV set? What kind of program do you
and your family like most?
4. Now, make a power point presentation or a paper to show your classmates the influences
of TV on your house.
Orientações pedagógicas:
Caro(a) Professor(a), esta aula requer uma roda de conversa sobre a influência da TV, bem
como pesquisas sobre o tema. Sugere-se o uso da tecnologia para a apresentação da produção
final. Vale ressaltar o uso do livro didático para trabalhar os conteúdos.
ACTIVITY 3
ADDICTED TO SERIES
2. ead the text about the creation of one of the most famous in the world. Have you heard
R
about it?
The Simpsons™, an American animated sitcom, was created by Matt Groening for the Fox
Broadcasting Company™. It was about a satirical depiction of working-class life, epitomized by
the Simpson family. The show is set in the fictional town of Springfield.
Source: adapted by Leonardo C.A.Moreira
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO FUNDAMENTAL 163
3. What kind of series do you like most? Draw a smile face next to the genre you like.
GENRE DRAWING
DRAMA
COMEDY
HORROR
THRILLER
DOCUMENTARY
FICTION
Orientações pedagógicas:
Caro(a) Professor(a), esta aula requer que seu (sua) aluno(a) faça uso de estratégias de escrita
(planejamento, produção de rascunho, revisão e edição final) e oralidade. Vale ressaltar o uso
do livro didático para trabalhar o conteúdo gramatical.
ACTIVITY 4
DEATH
1. What do you understand about the title and the image? Discuss it with the whole group:
2. Read the following text carefully and circle the words you don’t know and find their meanin-
gs on the dictionary:
TV is dying... 41% of millennials aged 14-25 watch television on a computer. 16% watch it
either on a tablet or on a smartphone. Most young adults, 47%, do not rely on television sets to
follow their favorite program. What is happening to TV? Most people say that television is no
longer a relevant part of our lives. Why does this matter?
Source: adapted by Leonardo C. A. Moreira
4. Find more information about it and compare your findings with the text above.
Orientações pedagógicas:
Caro(a) Professor(a), esta aula requer que seu (sua) aluno(a) faça inferência de informações
explícitas e implícitas, iniciando pela análise do título que remete à morte da TV. Sugere-se
propiciar um momento de discussão sobre o tema. Orienta-se que a produção textual
contemple introdução, desenvolvimento e conclusão. Vale ressaltar o uso do livro didático
para trabalhar o conteúdo gramatical.
SELF-ASSESSMENT
Dear student,
It is your time to evaluate what you have learned so far. Fill in the table below:
LÍNGUA ESTRANGEIRA
9o Ano – Ensino Fundamental
Habilidades
(EF09LI01) Fazer uso da língua inglesa para expor pontos de vista, argumentos e contra-
argumentos, considerando o contexto e os recursos linguísticos voltados para a eficácia da
comunicação.
(EF09LI02) Compilar as ideias- chave de textos por meio de tomada de notas.
(EF09LI09) Compartilhar, com os colegas, a leitura dos textos escritos pelo grupo, valorizando os
diferentes pontos de vista defendidos, com ética e respeito.
(EF09LI11) Utilizar recursos verbais e não-verbais para construção da persuasão em textos da
esfera publicitária, de forma adequada ao contexto de circulação (produção e compreensão).
(EF09LI14) Utilizar conectores indicadores de adição, condição, oposição, contraste, conclusão e
síntese como auxiliares na construção da argumentação e intencionalidade discursiva.
ACTIVITY 1
Foto – autor Leonardo C. A. Moreira – local: Muro da Escola Estadual Miss Browne (15/03/2019)
166 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
1.1 What is the meaning the artist tries to convey using this image? Write on your notebook.
1.2 With the orientation of your teacher, discuss with your group, what is to be ethical?
ETHICAL
2. Associate the words Ethics to Respect and write your ideas on your notebook.
Orientações pedagógicas:
Caro(a) professor(a), nesta atividade orienta-se que se discuta sobre o que é Ética. Salientem-
se a revisão e explicação das linking words, apoiado no livro didático. Sugerem-se atividades
interdisciplinares com os componentes de História e Geografia, bem como junto aos
colegiados.
ACTIVITY 2
2 Do you know what the Red Cross or the Red Crescent are? After reading the text, write a
summary about this NGO work around the world.
3 Have you ever been in contact with a NGO? How was your experience with it?
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO FUNDAMENTAL 167
4 Are there volunteer work where you live? (Associations, religious groups, institutions, NGOs,
etc). What do you know about their work? Write about it on your notebook.
(EF09LI10) Propor potenciais argumentos para expor e defender ponto de vista em texto
escrito, refletindo sobre o tema proposto e pesquisando dados, evidências e exemplos para
sustentar os argumentos, organizando-os em sequência lógica.
(EF09LI15) Empregar, de modo inteligível, as formas verbais e as orações condicionais dos
tipos 1 e 2 (If-clauses).
(EF09LI19) Discutir a comunicação intercultural, por meio da língua inglesa, como mecanis-
mo de valorização pessoal e de construção de identidades no mundo globalizado.
Orientações pedagógicas:
Caro(a) professor(a), nesta atividade orienta-se que se propicie um ambiente para pesquisas
acerca das ONGs e grupos voluntários, que fazem parte de sua comunidade. O objetivo é
despertar o protagonismo no(a) aluno(a) sobre temas de interesse social e coletivo. Salienta-se
a retomada das orações condicionais do tipo 1 apoiado no livro didático.
168 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
ACTIVITY 3
1. Have you ever heard about volunteer work? What do you think about it? In pairs, write your
impressions on the board and discuss them with the class.
Positive Negative
Volunteer work
In Brazil, voluntary work is regulated by Law 9.608, of 1998, which considers it as actions, which
have cultural, educational, scientific, recreational or assistance purposes.
Volunteers can take part in various professional fields, such as health, education, civil cons-
truction, among others. However, this work demands a profile, not only professional, but also ethi-
cal, solidarity and compassion.
According to IBGE, it shows that in 2016, approximately 6.5 million people volunteer in Brazil.
This action has been growing all over the world, through voluntary programs, internships abroad,
exchanges, among other possibilities.
According to the professionals who work in voluntary work, they affirm that the personal satis-
faction of accomplishing them is immense, and that it is good to share our knowledge, contribute
to promote human rights, protect the environment, reduce the number of illiterates, etc. We belie-
ve that these procedures contribute to a more egalitarian society. Volunteering differentiates us
from other people, in order to take responsibility and commitment to social development progra-
ms, whether in our country or in a foreign land.
There are a number of voluntary organizations, including the United Nations (UN).
Written by FERREIRA, T. Abreu (2019)
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO FUNDAMENTAL 169
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20618-cerca-de-6-5-mi-
lhoes-de-pessoas-fazem-trabalho-voluntario-no-pais Acesso em 06/08/2019
2. If you could choose one of the opportunities in the text, to volunteer, what will you choose
and why? Write it down on you notebook and then socialize with your groups.
3. With the help of your teacher, choose one of the following areas: Healthcare, Childcare,
Teaching, Conservation, Construction, Wildlife and Animal Care. Research and make a pre-
sentation to the class on the volunteer work in the area you have chosen.
Orientações pedagógicas:
Caro(a) professor(a) nesta atividade orienta-se que se apresentem contextos prévios, imagens,
vídeos e textos sobre o trabalho voluntário. O foco é o despertar da curiosidade e do
protagonismo no(a) aluno(a) sobre a participação e elaboração de atividades voluntárias.
(EF09LI04) Expor resultados de pesquisa ou estudo com o apoio de recursos, tais como
notas, gráficos, tabelas, entre outros, adequando as estratégias de construção do texto oral
aos objetivos de comunicação e ao contexto.
(EF09LI08) Explorar ambientes virtuais de informação e socialização, analisando a qualida-
de e a validade das informações veiculadas.
(EF09LI09) Compartilhar, com os colegas, a leitura dos textos escritos pelo grupo, valorizan-
do os diferentes pontos de vista defendidos, com ética e respeito.
(EF09LI16) Empregar, de modo inteligível, os verbos should, must, have to, may e might
para indicar recomendação, necessidade ou obrigação e probabilidade.
170 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
ACTIVITY 5
1. As a group, develop a volunteer project which will bring benefits to your community or your
school. Here are some items to help you with this activity.
General Ideas for voluntary work:
Orientações pedagógicas:
Caro(a) professor(a) nesta atividade orienta-se que se apresentem contextos diversificados das
múltiplas realidades do aluno, por meio de rodas de conversa e análise de cenários,
contemplando um olhar sobre as necessidades escolares e comunitárias. Busca-se despertar a
curiosidade e o protagonismo do(a) aluno(a) sobre o envolvimento e elaboração de atividades
voluntárias, voltadas para seu contexto social.
SELF-ASSESSMENT
Dear student,
It is your time to evaluate what you have learned so far. Fill in the table below.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Material do (a) Professor (a) Educação Física
Caro (a) Professor (a), esse volume traz orientações referente às atividades propostas na revis-
ta do aluno, orientando sobre a aplicação das mesmas.
No 1o e 2o bimestres para os Anos Finais do Ensino Fundamental propomos atividades para
o desenvolvimento das habilidades presentes no currículo vigente, associadas a habilidades da
Versão 2 do Currículo Paulista, essa associação foi feita por meio dos objetos de conhecimento,
associadas ao desenvolvimento de algumas habilidades da matriz do SAEB.
Para o Ensino Médio foram propostas atividades tendo como foco o desenvolvimento de
algumas habilidades presentes no currículo oficial, associadas às competências da Base Nacional
Comum Curricular, e a algumas habilidades da Matriz do SAEB.
Todas as habilidades estão destacadas na Revista do Aluno, portanto é necessário atentar-se
as habilidades previstas no Currículo Vigente - que não foram contempladas nas atividades - e
prever atividades que as desenvolvam.
Neste momento vale ressaltar que as habilidades da V2, do Currículo Paulista, trazem proces-
sos cognitivos (verbo), que complementam as habilidades previstas no currículo vigente. Outro
ponto relevante é a questão do modificador presente na habilidade, que se refere ao “para quê”,
aquele assunto que está sendo abordado, conforme exemplo abaixo:
Na habilidade “Experimentar e fruir esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combina-
tórios, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo. (EF06EF03)”, os verbos experimentar e
fruir significam o processo cognitivo; esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios
são os objetos de conhecimento, ou seja, o assunto que será abordado; valorizando o trabalho
coletivo e o protagonismo, são os modificadores, o para quê os alunos irão experimentar e fruir
esses esportes, para valorizar aspectos que contribuem para o trabalho coletivo e valorizar ações
que contribuem para o protagonismo nos diferentes esportes.
EDUCAÇÃO FÍSICA
6o Ano – Ensino Fundamental
Caro (a) professor (a) é importante que no início das atividades seja feita a apresentação dos
assuntos que serão abordados neste bimestre, bem como as habilidades conforme segue abaixo:
Unidade Temática: Esporte Técnico-Combinatório – Ginástica Artística
Objeto de Conhecimento: Dança de Salão - Zouk
EDUCAÇÃO FÍSICA 103
EDUCAÇÃO FÍSICA
e aparelhos obrigatórios; Reconhecer a importância de condutas colaborativas na execução
dos movimentos da GA (ou GR) e recorrer a elas; Identificar as próprias estruturas corporais
utilizadas na GR; Experimentar e fruir esportes de marca, precisão, invasão e técnico-
combinatórios valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo; Localizar informações
explícitas em “Ser
um texto (SAEB); Identificar
protagonista é também a finalidade
gerenciar de textos de
a própria diferentes gêneros. (SAEB)
aprendizagem”.
Fique ligado (a)! Nesta Unidade Temática espera-se que você aprenda:
Professor (a), este é o momento de iniciar o diagnóstico do que os alunos conhecem da
Identificar e relacionar diferentes movimentos do cotidiano com a GA (ou GR); iden-
Unidade Temática
tificar eanomear
ser estudada,
os gestos no
e oscaso, o esporte
movimentos da GAtécnico- combinatório
(ou GR), associando-os aosGinástica
exer- Artística
- G.A., após acícios
leitura do trecho
e aparelhos inicial da reconhecer
obrigatórios; introduçãoa importância
da unidadedetemática, levante com os alunos
condutas colaborati-
as percepções vassobre
na execução dos movimentos
a modalidade. da GA converse
Para iniciar, (ou GR) e recorrer
com seusa elas; identificar
alunos sobreaso que conhe-
próprias estruturas corporais utilizadas na GR; experimentar e fruir esportes de mar-
cem da Ginástica Artística, se praticam ou já praticaram esta modalidade esportiva ou se assisti-
ca, precisão, invasão e técnicos combinatórios, valorizando o trabalho coletivo e o
ram pela televisão uma competição.
protagonismo; (Saeb) localizar informações explícitas em um texto; (Saeb) identifi-
car a finalidade de textos de diferentes gêneros.
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL 173
Brincadeira:
Na minha cidade: Um aluno é definido como o prefeito da cidade e fica no círculo central.
Os demais atrás da linha de fundo de um dos lados da quadra. O prefeito explica que na
cidade dele ninguém pode dormir, então quando ele disser: “Todo mundo dorme” todos
devem sair correndo até chegar a outra linha de fundo da quadra e ele passa a ser pegador.
Os alunos que ele pegar vão ajudá-lo no círculo central. Porém, antes de falar a frase o pre-
feito poderá recomendar vários movimentos que os moradores devem executar.
Exemplo:
Na minha cidade todo mundo salta; (alunos se locomovem até a outra linha de fundo
saltando)
1. Na minha cidade todo mundo gira;
2. Na minha cidade todo mundo anda de “cadeirinha”;
3. Na minha cidade todo mundo pula em um pé só;
4. Na minha cidade todo mundo anda de carriola;
5. Na minha cidade todo mundo dorme (todos devem correr até a próxima linha de
fundo tentando fugir do prefeito);
6. Na minha cidade todo mundo faz pula sela.......
O (A) professor (a) pode mediar as ações dos alunos, porém os mesmos precisam ter auto-
nomia em suas escolhas.
Professor (a), após a brincadeira realize uma roda de conversa e questione-os sobre os mo-
vimentos realizados, quais as dificuldades encontradas, em que momentos do dia a dia realizam
os mesmos movimentos. Peça para registrarem no quadro proposto. Você pode questionar ou-
tros movimentos que não forem mencionados.
Solicite que os alunos respondam à questão: O que sabemos sobre a ginástica artística.?
Como é uma atividade diagnóstica, neste momento considere todas as respostas! Apenas tente
buscar com os alunos movimentos e gestos que não foram citados, por meio de questões que
os levem104à reflexão. SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO ALUNO
1ª ATIVIDADE:
O QUE SABEMOS SOBRE A GINÁSTICA ARTÍSTICA?
2ª ATIVIDADE:
(RE) CONHECENDO MOVIMENTOS E GESTOS DA GINÁSTICA ARTÍSTICA
A Ginástica Artística
A Ginástica Artística é um dos esportes mais populares, famosos e modernos dentre os es-
portes olímpicos. Mais conhecida como Ginástica Olímpica, o esporte apresenta uma combinação
emocionante de ousadia e graça. Os ginastas executam elementos desafiadores em diferentes
aparelhos com ênfase em agilidade, habilidade artística, flexibilidade, poder e estilo. No feminino
são realizados em 4 (quatro) aparelhos, enquanto no masculino em 6 (seis) aparelhos, que exigem
muito desempenho dos atletas.
As apresentações acontecem de maneira individual, individual geral e individual por apa-
relho, possuem o tempo aproximado de trinta a noventa segundos de duração.
Em todos os eventos, os ginastas são julgados pela dificuldade do exercício, execução,
juntamente com a dinâmica, incluindo altura e distância do aparelho, devem mostrar força, fle-
xibilidade, equilíbrio e rítmica.
Sua estreia nos Jogos Olímpicos aconteceu em 1896 e no decorrer dos anos o aparato
evoluiu, o esporte foi transformado por gerações sucessivas de ginastas, empurrando ainda mais
os limites da física, seguindo para sempre o credo olímpico de Citius, Altius, Fortius (“Mais rápi-
do, mais alto e mais forte”) e competindo entre si para criar movimentos.
O Brasil vem crescendo no esporte, hoje conta com grandes nomes reconhecidos interna-
cionalmente.
Agora é hora de descobrir um pouco mais desta modalidade esportiva.
Professor (a),Pesquisa
para aem leitura
grupo:do
Emtexto
grupo,“Ginástica
pesquise umArtística”
pouco maisfaça
sobreuso
essa de procedimentos de
modalida-
leitura como, porde exemplo,
esportiva. oVocê
grifo.
podePor meio em
procurar da imagens,
leitura compartilhada ou leitura em voz alta, a
vídeos e/ ou textos.
cada pergunta feita por você e resposta dada pelo aluno, solicite que justifiquem essa resposta
apontando no texto trechos que os permitiram a chegar à resposta.
Perguntas norteadoras:
• Como a Ginástica Artística é conhecida?
• Como são os movimentos executados pelos ginastas?
• É uma modalidade apenas para mulheres?
• Quantos são os aparelhos?
• Qual o tempo de apresentação dos ginastas?
• Quais capacidades físicas precisam desenvolver os ginastas?
• É uma modalidade esportiva olímpica?
• Finalize questionando qual a finalidade do texto lido.
(espera-se que o aluno possa identificar que o mesmo se trata de um texto dissertativo
expositivo, pois apresenta informações sobre a G.A.)
Para finalizar, solicite aos alunos que tragam na próxima aula imagens da Ginástica Artística
e de seu cotidiano e representem as seguintes posições: Carpado, Afastado, Grupado, Esten-
dido, Apoiado e Suspenso.
O objetivo é que os alunos levem para a aula imagens que possam ser demonstradas aos
colegas e experimentadas na prática, para que compreendam como estão presentes em dife-
rentes situações do cotidiano e na G.A. Para tanto, após a análise das imagens e a construção
do mural , proporcione aos alunos nas próximas aulas situações práticas de movimentos e ges-
tos de: Saltos, giros, rolamentos, corridas (circuito/jogo de estafetas); Equilíbrio (movimentos
e gestos na linha da quadra, pega-pega na linha, andar no banco sueco); Parada de dois e três
apoios (estrelinha, bananeira na parede); Suspensão (cadeirinha).
Durante a realização das atividades peça aos alunos para que realizem conforme a pesqui-
sa (carpado, estendido, grupado e afastado)
Após a experimentação dos diversos movimentos da Ginástica Artística, solicite que
os alunos realizem o Desafio em Família, apesar desta atividade ser parecida com a ante-
rior, o objetivo é que eles compartilhem com seus familiares o que aprenderam, buscando
novas imagens dos movimentos da Ginástica Artística: Estendido, Grupado, Carpado,
Afastado e Selado. Na próxima aula em roda de conversa, peça que compartilhem as ima-
gens com seus colegas, e relatem sobre os movimentos que tiveram mais dificuldade ou
facilidade para realizar.
Chegou o momento dos alunos colocarem em prática o que aprenderam. Explique a eles
que o trabalho colaborativo faz parte da G.A. e que juntos deverão elaborar uma sequência de
movimentos e gestos da modalidade, conforme orientações. Sua mediação na construção é
muito importante quanto aos espaços disponíveis, bem como para os movimentos a serem exe-
cutados com segurança. Procure montar os grupos de forma que contemple alunos com habili-
176 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
dades diversas. Você pode se basear na atividade proposta no vídeo “Aprenda a Ensinar: gi-
nástica artística - Transforma Rio 2016”. Disponível no Link: https://www.youtube.com/
watch?v=_Z-jjO0Pumw. A discussão entre os grupos, após a apresentação, é um momento im-
portante para que compreendam as dificuldades enfrentadas e o que pode ser melhorado.
3a106
ATIVIDADE Página 106 no Caderno doSÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO ALUNO
Aluno
106 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO ALUNO
3ª ATIVIDADE:
3ª ATIVIDADE:
GIRAR, SALTAR, ROLAR.... MONTAR UMA SEQUÊNCIA DA G.A!
GIRAR, SALTAR, ROLAR.... MONTAR UMA SEQUÊNCIA DA G.A!
Durante as aulas você constatou o quanto a Ginástica Artística está presente nas atividades
Durante
do seu as aulas
dia a dia. você constatou
Aprendeu o quanto
os movimentos a Ginástica
e gestos Artística
da G.A. está que
Percebeu presente nasassociadas
quando atividades
do
aosseu dia a dia.
exercícios Aprendeuososresultados
e aparelhos movimentossãoebelíssimas
gestos daapresentações.
G.A. Percebeu que quando
Chegou associadas
o momento de
aos
vocêexercícios e aparelhos
e seus colegas os resultados
trabalharem são ebelíssimas
em equipe colaborarapresentações.
uns com os outros,Chegou o momento
elaborem de
uma série
você e seus colegas
de movimentos trabalharem
e gestos em equipe
da Ginástica e colaborar
Artística, discutamuns com ostudo
e reflitam outros, elaborem
o que uma série
aprenderam. Al-
de movimentos
gumas regras sãoe gestos da Ginástica Artística, discutam e reflitam tudo o que aprenderam. Al-
importantes:
gumas• regras são importantes:
A sequência precisa ter no mínimo 5 movimentos característicos da G.A.;
•• A
Ossequência precisa
movimentos devemter contemplar
no mínimo 5algumas
movimentos característicos
das posições da da
corporais G.A.;
G.A. (estendido,
• Os movimentos
carpado, devem
grupado, contemplar algumas das posições corporais da G.A. (estendido,
afastado);
• carpado, grupado,
O grupo deverá afastado);
dividir-se em árbitro, atleta, técnico e torcida: o árbitro julgará a série e
• O grupo deverá
atribuirá notas; odividir-se emaárbitro,
atleta fará atleta, técnico
apresentação e torcida:
da série; o técnicoo árbitro
dará asjulgará a sérieao
orientações e
atribuirá
atleta e anotas;
torcidao apreciará
atleta faráa a apresentaçãoÉ da
apresentação. série; o técnico
importante, dentrodará as orientações
do possível, que todosao
atleta
passem e apor
torcida
todasapreciará a apresentação. É importante, dentro do possível, que todos
as funções.
passem por todas as funções.
Ao final das apresentações, de todos os grupos da turma, discuta com seus colegas: Qual
a dificuldade queapresentações,
Ao final das encontraram na derealização da tarefa?
todos os grupos Conseguiram
da turma, elaborar
discuta com seus atividades, de
colegas: Qual
Ao final
aacordo
das apresentações,
com asque
dificuldade características
encontraram
de todos
dana
G.A.?
os grupos
Qual ada
realização
da turma,
importância
proponha
da participação
tarefa? Conseguiram
momentos
de todos
elaborar
em que os
do grupo
atividades, de
alunos possam discutir
no desenvolvimento
acordo comdaseus colegas
atividade?
com as características sobre:
da G.A.? Qual a importância da participação de todos do grupo
Quais as dificuldades que encontraram na realização da tarefa? Conseguiram elaborar
no desenvolvimento da atividade?
atividades, de acordo com as características da G.A.? Qual a importância da participação de
todos do grupo no desenvolvimento da atividade?
É importante, neste momento, realizar intervenções sobre a importância da colaboração de
todos no processo, do saber ouvir e respeitar as individualidades de cada um na elaboração da co-
reografia, chegando a um objetivo em comum que respeite as opiniões do grupo e não individuais.
O que aprendi.
O que aprendi.
Com base no que você aprendeu no decorrer desta Unidade Temática, responda às situa-
ções Com base no que você aprendeu no decorrer desta Unidade Temática, responda às situa-
abaixo.
ções abaixo.
1 − Ao sentar, esticar as pernas e tocar a ponta dos pés com as mãos, o corpo assume a posi-
− Ao
Para1 Finalizar a Unidade
çãosentar, esticar asTemática,
carpado. proponha
pernas e tocar a ponta que os alunos
dos pés o corpo “O
respondam
com as mãos, quea eu
assume aprendi”,
posi-
caso ção
ainda fiquem carpado.
com dúvidas, oriente-os
( ) Verdadeiro a perguntarem.
( )Falso
( ) Verdadeiro ( )Falso
Neste momento espera-se que os alunos possam resolver situações-problemas contextua-
2 − Durante o intervalo, Ana e suas amigas ficaram dando “estrelinha” no pátio. Para realiza-
lizadas com
2 − Duranteas atividades
o intervalo,
rem a brincadeira, apresentadas
Ana e suas
precisaram amigas
ficar e vivenciadas
ficaram
apoiadas nosdando anteriormente.
braços.“estrelinha” no pátio. Para realiza-
Espera-se
rem que
a exista
brincadeira,
( ) Verdadeiro um momento
precisaram ficar de devolutiva,
apoiadas
( ) Falso nos propiciando
braços. um espaço de discussão
sobre as( respostas.
) Verdadeiro ( ) Falso
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL 177
Professor (a), você poderá retomar o tema capacidades físicas desenvolvidos com os alu-
nos nos bimestres anteriores, levantando o que eles já sabem sobre as capacidades físicas.
1ª ATIVIDADE:
O QUE VOCÊ SABE?
Quem sou eu?
Se pudéssemos tirar um Raio X do nosso corpo, agora ... Como será que pareceríamos?
Será que aparecem nossas veias? Nossos músculos? Os sistemas que compõem nosso corpo?
Não .... Vai aparecer quem? Será que consegue adivinhar?
Minha função é proteger os órgãos vitais! Eu que consigo fazer com que você fique em
pé, ou seja, auxilio na sustentação do seu corpo!
Ainda não conseguiu adivinhar? No dia das bruxas, ou dia dos mortos.... muitos gostam
de se vestir como eu!!!! Eu gosto que se vistam... pois adoro assustar!!!! Mas não entendo o
porquê do medo, se todos me têm dentro de si.
Se eu tivesse um inimigo, ah, com certeza seria o cachorro... imagino sua felicidade. Ao
me ver pensaria: Uau, vejo comida para muitas semanas!
Vou te dar mais pistas... ajudo você a se movimentar em parceria com os músculos, pro-
duzo determinadas células do sangue, como a hematopoese... Sabe o que é? O que deve ser
isso? Daria outra história, mas não é essa que quero contar!
Você, de tão esperto, já deve ter descoberto quem eu sou! Alguns dizem que nos adultos têm
206 (duzentos e seis) partes minhas, e nos bebês 300 (trezentos) partes.... Nossa, como sou complexo!
Eu nada mais sou ... que o seu .... ahh, pensou que eu iria contar, advinha?
Sandra Pereira Mendes, Thaisa Pedrosa Silva Nunes.
Após a leitura do texto, responda às questões:
Agora utilize a leitura do texto para despertar a curiosidade sobre o assunto “esqueleto” e
caso sua escola possua um exemplar você poderá leva-lo até a sala de aula, gerando assim um
maior impacto na apresentação do tema.
Quais informações o texto apresenta para sabermos de quem ele está falando?
178 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Utilize algumas estratégias para leitura do texto (leitura compartilhada, em duplas, leitura
em voz alta).
Após a Leitura:
Questione sobre o principal personagem do texto?
Qual gênero textual ele se refere? Conto.
Se o texto tivesse outro final qual poderia ser?
Para que os alunos realizem a 3a ATIVIDADE, deve-se propor um jogo para que
consigam vivenciar e compreender como as diferentes características físicas in-
fluenciam nos batimentos cardíacos, na respiração, na velocidade, na agilidade
e em possíveis vantagens e desvantagens para realizar as tarefas dos jogos/
brincadeiras. Página 110 no Caderno do Aluno
Para isso sugerimos o PIQUE PRANCHA atividade que possibilita além da vivência lúdica
da brincadeira de PEGA-PEGA, experimentar movimentos utilizados na ginástica (apoio e apoio
invertido), podendo assim utilizar a modalidade em destaque no bimestre para contextualizar
novas vivências e discussões.
Confira o jogo acessando: https://www.youtube.com/watch?v=_Z-jjO0Pumw
Pode-se sugerir ainda realizar diferentes movimentos ginásticos aprendidos anteriormente:
Estrela, cambalhotas, rolamentos, vela e outras.
é hora de pensar: Se todas as pessoas possuem o mesmo aparelho locomotor, é possível que
tenham o mesmo desempenho nas atividades? Você já notou, que as pessoas possuem diferen-
tes características? Quem é o mais alto da sua turma? E o mais rápido?
EDUCAÇÃO FÍSICA
Neste –momento,
ENSINO FUNDAMENTAL
participe, seguindo as orientações do (a) seu (sua) professor (a), de um 179
jogo em que todos possam se envolver, tente observar para depois discutir com os colegas:
Lembre-se
a) Como deestá
pedir aos alunos
o batimento queda
cardíaco respondam às mais
turma? Alguns questões referentes
acelerados aos
do que de batimentos car-
outros?
díacos e b)
respiração, peçaquem
E a respiração, para ficou
registrarem as respostas
mais ofegante durante o no caderno e no final da atividade reali-
jogo?
ze uma roda
c) de conversa,
Quem a fim
obteve mais de quenoas
vantagem diferentes
jogo? respostas
O mais ágil? possam
O mais veloz? seralto?
O mais compartilhadas.
finalAs
Ao d) características
solicite que osdealunos
uma pessoa podem influenciar
respondam no jogo?
às alternativas:
e) É possível desenvolver essas características? Como?
Nas4ª
situações-problema
ATIVIDADE: apresentadas o aluno deverá analisá-las e associá-las aos músculos,
ossos, articulações
SITUAÇÃOe PROBLEMA
capacidades físicas predominantes no movimento. O aluno precisa iden
tificar que, ao se levantar da cadeira, está acionando a articulação do quadril e a capacidade
física de forçaDurante a Unidadeinferiores.
nos membros Temática Ginástica você experimentou, vivenciou e aprendeu exercí-
cios físicos. Aprendeu que para se mover, nosso corpo solicita diferentes capacidades físicas.
Vamos agora colocar isso em prática. Siga as instruções abaixo e depois apresente e discuta
com sua turma.
Professor (a), os alunos construíram, por meio de pesquisas, vivências e análise
de situações-problema, conhecimentos sobre o Aparelho Locomotor e as capa-
cidades físicas solicitadas nos movimentos. Agora o momento é de retomar,
discutir e pensar outras situações. Peça para realizarem a 4a ATIVIDADE e que
sigam o roteiro apresentado no material. Você pode reproduzir na lousa ou
expor em forma de mural. Página 110 no Caderno do Aluno
A proposta é que o aluno registre no caderno, porém outras formas podem ser sugeridas
(cartolina, folhas de sulfite, PPT) para enriquecer a apresentação aos colegas.
Professor (a), estamos finalizando mais uma Unidade Temática. Peça ao aluno que registre
tudo que aprendeu no caderno. Estimule para que escrevam suas dificuldades, como foi traba-
lhar em grupo, o que mais gostaram de realizar e por quê. Promova um momento para que
compartilhem suas respostas com os colegas. Você também pode levar informações do que os
alunos aprenderam e o que é preciso retomar.
180 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
O que aprendi
Essa Unidade Temática está chegando ao fim, portanto é o momento de você registrar
no seu caderno tudo que aprendeu! Aproveite, deixe registrado o que você mais gostou de
aprender e por quê.
EDUCAÇÃO FÍSICA
7o Ano – Ensino Fundamental
EDUCAÇÃO FÍSICA
Neste volume serão desenvolvidas as Unidades Temáticas: Esportes (técnico-combinató-
101
rio) - Ginástica Rítmica e Ginásticas - Ginástica Geral. Os procedimentos adotados em cada
temática atendem a uma sequência comum, uma vez que todos apresentam em seu início uma
atividade de caráter diagnóstico, duas ou mais de conhecimento/aprofundamento do tema, e
EDUCAÇÃO FÍSICA
uma atividade final para investigar os conhecimentos adquiridos ao longo deste processo. O
objetivo por meio das propostas apresentadas é oferecer instrumentos de apoio ao seu traba-
lho, assim como, no aprendizado dos (as) alunos (as) e não restringir a sua criatividade e autono-
mia. Vamos dar início aos estudos. Bom trabalho!
UNIDADE
“Ser protagonista TEMÁTICA:
é também ESPORTE
gerenciar a própria aprendizagem”.
OBJETO DE CONHECIMENTO: ESPORTE TÉCNICO-COMBINATÓRIO
Neste bimestre iremos aprender:
MODALIDADE: GINÁSTICA RÍTMICA (G.R)
Unidade Temática: Esporte
A proposta é possibilitar aos alunos experiências nas quais percebam as diferenças e rela-
Objeto de conhecimento: Esporte técnico combinatório
ções entre os gestos técnicos e as regras específicas da Ginástica
Modalidade: Ginástica RítmicaRítmica.
Unidade Temática: Ginástica
UNIDADE TEMÁTICA: ESPORTE
UNIDADE
Habilidades: Identificar diferentes TEMÁTICA:
possibilidades ESPORTEda GR, identificar os prin
de movimento
cipais gestos técnicos e relacioná-los com as regras específicas da GR, reconhecer os gestos
técnicos e relacioná-los
FIQUE LIGADO(A)! com os Unidade
Nesta aparelhos específicos
Temática espera-se que davocê
GR,aprenda:
identificar os dife-
Identificar diferentes ele
mentos que rentes
constituem os esportes
possibilidades técnico-combinatórios,
de movimento valorizando
da GR, identificar os principais o trabalho
gestos técnicos e rela- coletivo e
cioná-los com as regras específicas da GR, reconhecer os gestos técnicos e relacioná-los
o protagonismo.
com os aparelhos específicos da GR, identificar os diferentes elementos que constituem os
esportes técnico-combinatórios, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
A Ginástica faz parte das diferentes manifestações humanas como saltar e correr. Neste
Professor, neste momento sugere-se uma leitura calma, realizando inferências sobre o con-
sentido, a Ginástica Rítmica deve ser desmistificada e amplamente divulgada no âmbito escolar,
ceito de já
esporte,
que não com o comum
é muito intuito sua
de aparição
elucidarnaao aluno
mídia o motivo
brasileira. Outraespecífico da desta
particularidade G.R. estar
modali-classifica-
da comodade
esporte técnico-combinatório.
que contribui para sua ausência nos meios televisivos, é o fato de, competitivamente, ser
praticada exclusivamente por mulheres. Vale ressaltar que, em alguns países como o Japão, a
GR. são comumente praticadas pelos homens.
esportes técnico-combinatórios, valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
182 Habitualmente, quando falamos em Esporte, nem sempre pensamos na Ginástica Rítmica de
SÃO PAULO
imediato. Isto se deve ao fato do termo “Ginástica” FAZ ESCOLA
ser confundido com a – CADERNO DO
nomenclatura PROFESSOR
da Uni-
dade Temática. Anteriormente, as Ginásticas faziam parte dos Esportes Individuais e indiretamen-
te, quando pensamos no sentido da palavra Ginástica, ela nos leva a pensar em um Tema, mas ao
Logo após, apresentamos
estudarmos esta modalidade,um textoque
veremos inicial sobre
se trata de umGinástica Rítmica,
Esporte Técnico- a fim de desmistificar o
combinatório.
esporte.
TÉCNICO-COMBINATÓRIO: reúne modalidades onde há a comparação de desempenho,
Professor: solicite aos alunos a leitura do trecho abaixo, com enfoque para a questão do
de acordo com a dimensão estética e acrobática do movimento, obedecendo determinados
gênero predominante neste esporte.
padrões ou critérios (ginástica artística, ginástica rítmica etc.)
A Ginástica faz parte das diferentes manifestações humanas como saltar e correr. Neste
sentido, a Ginástica Rítmica deve ser desmistificada e amplamente divulgada no âmbito escolar,
já que não é muito comum sua aparição na mídia brasileira. Outra particularidade desta modali-
dade que contribui para sua ausência nos meios televisivos, é o fato de, competitivamente, ser
praticada exclusivamente por mulheres. Vale ressaltar que, em alguns países como o Japão, a
GR. são comumente praticadas pelos homens.
102 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO ALUNO
Você Agora que você já sabe que a Ginástica Rítmica faz parte dos Esportes técnico-combina-
já praticou algum tipo de ginástica? Qual?
tórios, vamos explorar alguns conhecimentos adquiridos acerca deste Tema, ao longo de sua
Em quais
vivência locais
escolar você
e/ou praticou asPara
na comunidade. modalidades de ginástica?
isto, você deverá Com
registrar em seu quem?
caderno as respos-
tas de acordo com as questões norteadoras abaixo:
m algum momento da sua vida você realizou movimentos envolvendo: equilíbrio, sal-
E
Vocêacrobáticos,
tos, giros, já praticou algum
comtipo
oude ginástica?
sem o uso Qual?
de materiais?
Em quais
ocê tem
V locais você
lembrança de praticou as modalidades alguma
ter experimentado de ginástica? Com quem?
vivência coreográfica? Conte mais
sobre isso.
Em algum momento da sua vida você realizou movimentos envolvendo: equilíbrio, sal-
tos, giros, acrobáticos,
Quais qualidades com julga
físicas você ou semser
o uso de materiais?
necessária para a prática da Ginástica Rítmica?
Você tem lembrança de ter experimentado alguma vivência coreográfica? Conte mais
Professor sobre
(a), através
isso. desta atividade, espera-se que o aluno traga vivência a respeito da
G.R. realizadas em etapas anteriores, dentro ou fora da escola. O objetivo é partir do contexto
dos alunos. Os Quais qualidades físicas você julga ser necessária para a prática da Ginástica Rítmica?
relatos serão importantes para repertoriar as próximas atividades.
EXPERIMENTANDO A G.R
Agora que você já retomou suas experiências motoras referente ao Esporte Ginástica
Rítmica, vamos experimentar alguns movimentos?
Em uma roda de conversa, reflitam sobre as principais respostas de seus colegas. No mo-
mento em que cada aluno(a) relata uma experiência, seu (sua) professor (a) irá solicitar que a
classe realize alguns movimentos já experimentados anteriormente. Enquanto o seu (sua) colega
realiza um movimento, a sala toda também poderá se apropriar e ser desafiada a realizá-lo!
DICA: Procure lembrar-se dos movimentos de: equilíbrio, giros, saltos, acrobáticos, arre-
Professor (a) durante a roda de conversa e a realização dos movimentos, pelos alunos, você
messos, lançamentos já vividos anteriormente.
deverá realizar intervenções destacando os tipos de movimentos; coreografias e tipos de ginás-
CURIOSIDADE: A ginástica rítmica, assim como o nado sincronizado, abriga somente mu-
tica e características da sua
lheres desde G.Rinclusão
trazidas alunos no questionamento da 1a ATIVIDADE.
pelosOlímpicos.
nos jogos
DICA: Procure lembrar-se dos movimentos de: equilíbrio, giros, saltos, acrobáticos,
arremessos, lançamentos já vividos anteriormente.
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL 183
Na atividade anterior, foi possível relembrar as experiências motoras dos alunos sobre a
G.R. Agora a ideia é a realização de uma pesquisa sobre este esporte. Para isto, faz-se necessá-
rio a divisão de grupos mistos, será interessante nortear os grupos de trabalho organizando os
Temas. Cada grupo deverá escolher sobre um tema de sua preferência, a fim de somar as expe-
riências e estudos. A pesquisa deverá conter textos, imagens e até desenhos sobre o esporte.
No material do aluno encontra-se um Roteiro.
Após a realização da pesquisa, os alunos deverão ser orientados a realizarem a exposição dos
principais resultados. Na sequência, solicite que elaborem a montagem de um painel contendo
os principais conhecimentos adquiridos por intermédio: dos textos, imagens e desenhos. O painel
poderá ser fixado em local de evidência da escola a fim de compartilhar as informações!
3ª ATIVIDADE:
DESFRUTANDO DA G.R
Por meio das atividades anteriores, foi possível identificar diferentes possibilidades de mo-
vimento da GR e identificar os principais gestos técnicos, bem como suas regras específicas.
Agora, você terá a oportunidade de reconhecer os gestos técnicos e relacioná-los com os apa-
relhos específicos. Para isto, sugerimos a apreciação de alguns vídeos em sala de aula:
1 “OURO” BRA Final Ginástica Rítmica / Final Rhythmic Gymnastics - Toronto 2015 Pan Am
18.07.2015 [HD]- https://www.youtube.com/watch?v=8rpS__7Bexw [07:25s]. Acesso em
20/02/2019
2 Ginastica Rítmica Aparelhos - https://www.youtube.com/watch?v=Fs4eKRu7-Io [04:48s]
Após a apreciação dos vídeos, vamos ler o texto abaixo, sugerimos, neste momento, a re-
alização de procedimentos de leitura do poema abaixo:
A proposta desta atividade é fazer com que os alunos façam a apreciação de diversos tex-
tos verbais e não
Faça asverbais,
anotações:por meiodas
resumo de: vídeos,
principais imagem
ideias, grifar noetexto,
poesia, com
anotar o objetivo
palavras-chave, de reconhecer
rea-
os principais lizar
gestos técnicos
a 1º leitura inicial,da GR e articulá-los
ininterruptamente, e logo às regras
depois específicas
realizar da pausas,
a 2ª leitura com competição desta
destacando ideias, entendendo o significado das palavras.
modalidade. Faça uma primeira leitura, ininterruptamente; grife no texto as palavras-chave. Logo depois,
realize a 2ª leitura, com pausas, destacando ideias principais e entendendo o significado das
palavras. Finalmente, resuma as principais ideias do texto.
Após a exibição dos vídeos, e do texto de apoio (poema), reflita com seus colegas de clas-
se: Qual a relação entre os textos (vídeos e poema)? Do que trata o Tema abordado?
• Os textos (verbais e não verbais) possuem o mesmo objetivo? Qual?
O professor deverá propiciar para esta atividade a reflexão dos alunos acerca das principais
ideias dos vídeos, imagem e poesia, relacionados aos gestos e regras da GR.
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL 185
4ª ATIVIDADE
CONFECCIONANDO OS APARELHOS
Faça uma pesquisa sobre as possibilidades de confecção dos aparelhos que compõem a
G.R. Para isto, a sala deverá se organizar em 5 grupos, onde cada equipe criará pelo menos dois
aparelhos obrigatórios. Uma dica é a utilização de materiais recicláveis, tais como: cabo de vas-
soura, garrafas pet com areia, fitas de cetim, papel crepom, bolas de borracha decoradas arte-
sanalmente, bambolês decorados, palitos de churrasco sem ponta etc... Nesta atividade vale
soltar a criatividade! Este momento será oportuno para apropriação dos estudos anteriores e de
colocar em prática (experimentar) a G.R.
A seguir trazemos uma figura com os nomes dos 5 (cinco) aparelhos para relembrá-lo(a).
Maças Fitas
Bolas
Arco
Corda
Professor (a) nesta atividade estimule o aluno a soltar a criatividade! Incentive-os a pesquisa-
5ª ATIVIDADE:
rem na internet as possibilidades de confecção dos elementos que compõe a G.R. O momento
VIVENCIANDO A GINÁSTICA
é oportuno para a sua apropriação RÍTMICA
dos estudos anteriores e para a vivência da Ginástica Rítmica.
Após a confecção dos materiais com seu grupo, agora é o momento de realizarmos um
Professor
Festival de(a), iniciaremos
Ginástica a 5a ATIVIDADE,
Rítmica. Neste momento, vocêdenominada: “Vivenciando
e seus colegas terão a G.R.”
a oportunidade de
realizar de maneira autônoma
Página 105 no Caderno do Aluno uma prática corporal com os movimentos da G.R. Além de des-
frutar e vivenciar a prática, haverá a oportunidade de apreciar as apresentações de outros
grupos. Vale ressaltar que tal Festival servirá para que você reflita sobre os conhecimentos
Após a construção e confecção dos materiais pelos alunos, agora será o momento de realizar-
observados e analisados nas vivências corporais dos outros (BRASIL, 2017). O Roteiro abaixo
mos um Festival
irá auxiliarde Ginástica
o seu grupo a Rítmica.
analisar e A proposta
atuar é fazer
como júri com
durante que os estudantes
a apresentação tenham
dos colegas. Lem-a oportu-
nidade de realizarem,
brando de maneira
que o Festival autônoma,
não será uma
avaliado pela prática do
realização corporal com osmas
gesto técnico, movimentos da G.R.
sim, pela criati-
Além de desfrutar e vivenciar a prática, esta atividade irá permitir ao aluno uma eoportuni-
vidade, pelo trabalho em grupo, pela resolução de problemas, pela observação dos colegas
pelo protagonismo.
dade de apreciar as apresentações de outros grupos.
Vale ressaltar que tal festival servirá para que o aluno reflita sobre os conhecimentos
observados e analisados nas vivências corporais dos demais colegas.
O material do aluno possui um Roteiro, que tem por objetivo auxiliar o grupo de alunos na
análise e na atuação como júri, durante a apresentação dos colegas.
186 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Professor (a) destaque que o Festival não será avaliado pela realização do gesto técnico,
mas sim, da criatividade, do trabalho em grupo, da resolução de problemas, da observação dos
colegas e106
do protagonismo. SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO ALUNO
Roteiro do Festival
Regras
Movimentos Criatividade Atitudes Pontuação / nota
(exigências)
Tempo mínimo
Delicados,
e máximo Na confecção dos Nas soluções de Cada critério vale
graciosos, ágeis,
estabelecido para aparelhos. problemas. 0,5 pontos.
plásticos, belos.
cada coreografia.
Professor
Seu(a) realize
(sua) um (a)
professor sorteio para
realizará um decidir a ordem
sorteio. Será das que
importante apresentações. Será importante
alguém faça a filmagem
das apresentações,
que alguém faça a filmagem para que
dasdepois vocês possam
apresentações, apreciar
para queadepois
própria apresentação.
todos possam apreciar a pró-
pria apresentação.
O QUE APRENDI
Página 107 no Caderno do Aluno
Professor (a), essa Unidade Temática está chegando ao fim. Neste momento, peça que os
alunos registrem todo o processo de aprendizado ao longo do percurso e por meio das vivên-
cias realizadas com o esporte técnico-combinatório: G.R. Oriente os alunos a destacarem as suas
principais características da Ginástica Rítmica; os gestos e regras.
SITUAÇÃO 1 – Nicolas é aluno de uma escola estadual e pratica há um tempo a arte do circo em
um Projeto social. Como este aluno poderia auxiliar o seu grupo na criação dos movimentos core-
ográficos da GR?
SITUAÇÃO 2 – Marta é aluna do sétimo ano e possui muitas habilidades no futsal, com o uso da
bola. Como ela poderia se destacar na produção e apresentação do Festival de G.R?
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL 187
SITUAÇÃO 3 – Isaac é aluno em uma unidade escolar e devido sua deficiência física faz uso de
cadeira de rodas. Como seria possível a sua participação e experimentação na vivência da G.R?
Como ele poderia contribuir com o grupo de colegas da sala?
DICA: Se permanecerem dúvidas sobre o tema, converse com seu (sua) professor (a).
Professor (a), após o registro proponha para os alunos uma reflexão a partir de algumas
situações-problema envolvendo o ambiente escolar e conhecimentos adquiridos anteriormente
sobre a G.R.
Professor (a), para iniciar a 1a ATIVIDADE, é importante que você estimule os estudantes a
refletirem sobre a seletividade, presentes em algumas práticas corporais. Para isso, proponha
algumas questões.
ocê já experimentou alguma prática que visa o prazer de todos os envolvidos, cujo obje-
V
tivo não seja a vitória ou a derrota?
ocê acredita ser possível que uma mesma turma, semelhante à sua (com habilidades di-
V
ferentes), possa participar de uma coreografia coletiva?
Estimule os (as) alunos (as) a compartilharem suas opiniões, esse momento é importante
para conhecer um pouco mais sobre os colegas de sala e suas experiências pessoais.
Roteiro de exigências
Acrobático
Professor (a) reproduza para a classe as gravações da aula anterior, é importante que se
estabeleça algumas questões, como as elencadas a seguir:
Peça que a turma realize esta atividade individualmente, uma vez que as considerações
possam ser divergentes.
Professor (a) nesta atividade os alunos irão realizar uma pesquisa com foco nas diferenças
entre as ginásticas esportivas e as ginásticas de participação, elencando aspectos como: acesso
à prática, vestimentas, materiais etc. Após a pesquisa, sugerimos que os estudantes apresentem
um seminário.
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL 189
Vamos
DICA! experimentar
Para que não novas formas de eleja
fique repetitivo, organização? Paraalunos
alguns (mas) que fique mais desafiador
(as) expor seus ma- este
momento, serão apresentadas
teriais e informações. algumas formações coletivas que envolvem uma quantidade
maior de pessoas. Lembre-se: esses são alguns dos muitos exemplos possíveis, o interessante é
que você e sua turma criem arranjos.
Após observar as imagens abaixo, auxilie seu(sua) professor(a) no sorteio das cartas com o
Professor (a), chegamos à 5a ATIVIDADE “Desafio coletivo” Página 111 no Caderno
número de pessoas necessário para organizar os agrupamentos coletivos. Após a comanda da
do Aluno
carta escolhida, sua turma deve planejar e projetar um agrupamento que envolva a quantidade
de alunos
Apóssorteada. É indispensável
a apresentação que todosdos
sobre a diferença participem, mesmo que
tipos de ginásticas assumamediferentes
(esportivas fun-
de participa-
ções,
ção), tais como:
chegou na estratégia
o momento para formação,
de propor suporte,a segurança
aos estudantes dos colegas
experimentação. Reflitaetc.
com O os
objetivo
alunos,é
que
qualcada
é maisvezadequada
mais alunos
parasejam incluídos! Quem
ser desenvolvida sabe levando
na escola, a classe inteira consiga estar
em consideração uma única
a quantidade
formação contemplando todos os estudantes?
e diversidade de alunos presentes. Em seguida, mostre o quadro abaixo para ilustrar as diferen-
tes formas de agrupamentos (a título de exemplo).
Explique que existem outras formações coletivas possíveis e que o indispensável é que
todos estejam envolvidos de alguma forma. A fim de encorajá-los a experimentar novas possibi-
lidades de agrupamentos, utilize cartas numeradas, na qual cada número obtido seja represen-
tado pela quantidade de alunos envolvidos nas formações.
Diferentes funções podem ser exercidas pela turma, enriquecendo a aprendizagem.
DICA! Como um desafio final, proponha que todos tentem realizar uma pirâmide
humana.
190 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
DICA! Organize comissões, assim cada grupo de alunos (as) fica responsável por
uma função.
O QUE APRENDI
Página 112 no Caderno do Aluno
Professor (a), essa Unidade Temática está chegando ao fim. Neste momento, a proposta é
fazer com que os alunos registrem todo o processo de aprendizado sobre a Ginástica Geral.
A proposta final desta Unidade Temática irá proporcionar aos alunos uma reflexão, a
partir de algumas situações-problema envolvendo o ambiente escolar e conhecimentos adqui-
ridos anteriormente sobre a G.G.
SITUAÇÃO 1 – O 7o ano B, de uma Escola Estadual está aprendendo sobre a ginástica. Por conhe-
cer somente a ginástica divulgada pela mídia, a esportiva, Francisco ficou entristecido. Sua reação
se deve ao fato dele apresentar movimentos reduzidos em decorrência de sua doença física. Qual
tipo de ginástica seria mais adequado à sua particularidade?
SITUAÇÃO 2 – Cíntia não tem hábito de praticar exercícios físicos, pois possui pouca disposição
para tal e reduzida flexibilidade para realizar os movimentos. A ginástica de participação seria uma
boa forma de despertar seu interesse? Por quê?
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL 191
101
EDUCAÇÃO FÍSICA
8oEDUCAÇÃO
Ano – Ensino Fundamental
FÍSICA
Caro (a) Professor (a),
Este material
“Ser foi elaborado é
protagonista com a finalidade
também de subsidiá-lo
gerenciar no trabalho pedagógico com
a própria aprendizagem”.
os alunos do 8o Ano do Ensino Fundamental - Anos Finais.
ParaNeste
quebimestre
esses temas
iremosse desenvolvam, será necessário você possibilitar para que os alunos
aprender:
diversifiquem, sistematizem e aprofundem suas experiências por meio das vivências, das intera-
ções com os colegas, da socialização, do desenvolvimento das atividades, dos registros e pes-
Unidade Temática: Dança
Objeto de Conhecimento: Dança de Salão - Zouk
quisas, para que o trabalho em equipe aconteça de maneira eficiente e inclusiva.
Unidade Temática: Ginástica e Corpo, Movimento
Unidade Temática: Dança e Saúde;
Objeto de Conhecimento: Ginástica Princípios
Objeto de Conhecimento: Dança de Salão - Zouk físico.
do treinamento
Unidade Temática: Ginástica e Corpo, Movimento e Saúde
Objeto de Conhecimento: Ginástica Princípios do treinamento físico
UNIDADE TEMÁTICA: DANÇAS
DANÇAS
UNIDADE DE SALÃO: ZOUK
TEMÁTICA: DANÇAS
DANÇAS DE SALÃO: ZOUK
Você provavelmente já vivenciou vários estilos de dança no seu cotidiano, assistindo filmes
com coreografias e videoclipes de danças. Agora vamos conhecer um pouco mais sobre as
Página 101 no Caderno do Aluno
danças, especialmente as danças de salão.
Professor (a), é importante que você faça, com seus alunos, a retomada sobre as danças
estudadas nos anos anteriores, para auxiliá-los no desenvolvimento das atividades relacionadas
às danças de salão. Posteriormente, converse com os seus alunos para saber o que conhecem,
se compreendem a evolução, se praticam ou apenas conhecem pela mídia, a modalidade de
dança de salão Zouk.
A proposta é possibilitar aos alunos experiências, nas quais possam identificar a dança en-
quanto movimento natural do ser humano. Destacamos a importância da dança como contribui-
ção para um cidadão autônomo, responsável, crítico e com espírito democrático. Desta forma,
se faz necessário que a construção das atividades propostas seja conjunta, bem como nos pro-
cessos coreográficos, com possibilidades de improvisação e reconstrução, dando sentido e sig-
nificado aos movimentos.
192 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Destacamos que não é necessário priorizar a execução de movimentos perfeitos e sim, par-
tindo do pressuposto de que o movimento é uma forma de expressão e comunicação do aluno,
para que102
as respostas deles superem as dificuldades
SÃOem relação
PAULO à aprendizagem
FAZ ESCOLA sobre
– CADERNO DO o Zouk.
ALUNO
Para início de conversa, faça o diagnóstico do que os alunos conhecem sobre danças, se-
guindo o roteiro ao lado, podendo incluir mais questionamentos sobre a Temática. Neste mo-
mento considere todas as respostas.
2ª ATIVIDADE:
(RE) CONHECENDO AS DANÇAS DE SALÃO - ZOUK
2ª ATIVIDADE:
Em grupo, pesquise assuntos que possam fornecer mais informações sobre a História da
(RE) CONHECENDO
dança ASgrupo
de sala e do Zouk. Cada DANÇAS DE SALÃO
ficará responsável - ZOUK
por um dos temas abaixo. Na internet,
você poderá encontrar textos, imagens e vídeos relacionados à história da dança de salão e do
Zouk,Em
os movimentos do Zouk,
grupo, pesquise o ritmo
assuntos e curiosidades
que que ampliará
possam fornecer os conhecimentos
mais informações sobre esta
sobre a História da
forma
dança de
de manifestação cultural.
sala e do Zouk. Cada Anote
grupoas informações
ficará encontradas
responsável para
por um dos socializar
temas comNa
abaixo. a turma.
internet,
você poderá encontrar textos, imagens e vídeos relacionados à história da dança de salão e do
Zouk, os movimentos do Zouk, o ritmo e curiosidades que ampliará os conhecimentos sobre esta
forma de manifestação cultural. Anote as informações encontradas para socializar com a turma.
1. História da dança de salão do Zouk 2. Principais movimentos
3. Vestimentas 4. Curiosidades
Professor (a), nesta atividade crie um roteiro para que os alunos possam realizar a pesquisa
sobre o Zouk. Poderão ser formados oito grupos para que cada tema ao lado seja pesquisado
por dois grupos.
Na aula seguinte, peça que os grupos apresentem os resultados da pesquisa comparando
e registrando as informações mais relevantes.
Faça a apresentação da pesquisa que realizaram, durante a socialização de cada tema,
registre as informações mais relevantes que os outros grupos trouxeram.
Professor (a), na 3a ATIVIDADE é a hora de dançar Zouk. Assista aos vídeos com
os alunos e em seguida proponha que os mesmos experimentem e reproduzam
os passos que assistiram nos vídeos, deixe fluir a criatividade e o ritmo. Página
103 no Caderno do Aluno
3ª ATIVIDADE:
JÁ CONHECEMOS UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA DO ZOUK
E SUAS CARACTERÍSTICAS, QUE TAL PARTICIPAR DE ATIVIDADES
QUE SEU (SUA) PROFESSOR (A) IRÁ PROPOR:
Agora, é hora de dançar! Sugerimos alguns vídeos abaixo, após assistir aos vídeos tente
desenvolver com os seus colegas de turma os passos básicos do Zouk.
Professor (a) nesta 4a ATIVIDADE separe os alunos em grupos e peça que mon-
tem uma coreografia de Zouk, com os conhecimentos adquiridos, após todo o
processo de aprendizagem, sua mediação será muito importante para extrair
ao máximo o potencial dos alunos. Página 104 no Caderno do Aluno
104 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO ALUNO
4ª ATIVIDADE:
VAMOS MONTAR A NOSSA COREOGRAFIA?
Após vivenciar os passos básicos da dança de salão Zouk, em grupos mistos, os compo-
nentes do grupo deverão escolher uma música, elaborar movimentos baseados nos passos do
Zouk, montando uma coreografia. Em seguida apresente para os demais colegas a coreografia
elaborada.
Para1.finalizar,
Comocoloque
você avalia
osaalunos
apresentação
em rodade seu grupo? E dos
de conversa demais
para grupos?
avaliar Justifique.
todo o processo e a participa-
ção deles, no material do aluno tem um roteiro com algumas perguntas para nortear essa conversa.
2. A música que seu grupo apresentou fala sobre o quê?
3. Qual estilo de música que você e seu grupo mais gostaram? Por quê?
Essa Unidade Temática chegou ao fim, então é o momento de você registrar tudo que apren-
deu! Através das vivências, experiências, interação com os colegas, socialização, desenvolvi-
mento das atividades, pesquisas e estudos realizados sobre essa Unidade Temática.
194 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Professor(a) para finalizar essa unidade temática, solicite que os alunos registrem tudo que
aprenderam.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Essa Unidade Temática chegou ao fim, então é o momento de você registrar tudo que apren-
deu! Através das vivências, experiências, interação com os colegas, socialização, desenvolvi-
mento das atividades, pesquisas e estudos realizados sobre essa Unidade Temática.
Ao longo dos anos anteriores, em vários momentos você aprendeu sobre as capacidades
físicas, relacione as atividades que você faz na Academia às capacidades físicas que você recor-
da. Caso não pratique atividade física, relacione as capacidades físicas às ginásticas de Academia
que você conhece. Em seguida socialize com sua turma a relação que conseguiu estabelecer.
2ª ATIVIDADE:
AGORA QUE VOCÊ RELEMBROU AS CAPACIDADES E ASSOCIOU
AS GINÁSTICAS DE ACADEMIA, PROPORMOS UM DESAFIO,
ELABORE UMA SEQUÊNCIA DE MOVIMENTOS QUE CONTEMPLE
AS CAPACIDADES FÍSICAS DA
2ª ATIVIDADE: GINÁSTICA.
AGORA QUE VOCÊ RELEMBROU AS CAPACIDADES E ASSOCIOU
Essa sequência de movimentos poderá ser elaborada em grupo, e após ser experimentada.
AS GINÁSTICAS DE ACADEMIA, PROPORMOS UM DESAFIO,
ELABORE UMA SEQUÊNCIA DE MOVIMENTOS QUE CONTEMPLE
AS CAPACIDADES FÍSICAS DA GINÁSTICA.
196 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
3ª ATIVIDADE:
ANALISE AS IMAGENS ABAIXO, APONTANDO QUAIS CAPACIDADES
FÍSICAS ESTÃO SENDO DESENVOLVIDAS E QUE TIPO DE GINÁSTICA
ESSAS ATIVIDADES SE REFEREM:
Imagem 1: https://pixabay.com/pt/vectors/silhueta-a-constru%C3%A7%C3%A3o-do-corpo-3276824/
Imagem 2: https://pixabay.com/pt/photos/mulher-pilates-ioga-menina-trecho-2093816/
Imagem 3: https://pixabay.com/pt/photos/desporto-fitness-forma%C3%A7%C3%A3o-2262083/
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL 197
Para a 4a ATIVIDADE, sugerimos que seja feita uma pesquisa em casa. Página 108
no Caderno do Aluno
108 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO ALUNO
Lição de casa
4ª ATIVIDADE:
EM GRUPO, PESQUISE ASSUNTOS QUE POSSAM FORNECER MAIS
INFORMAÇÕES SOBRE OS PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO E SUA
RELAÇÃO COM A MANUTENÇÃO DAS CAPACIDADES FÍSICAS.
Cada grupo ficará responsável por um dos temas abaixo. Na internet, você poderá encon-
trar textos, imagens e vídeos relacionados aos temas. Anote as informações encontradas para
socializar com a turma.
Professor (a), peça que os alunos façam uma apresentação do que foi pesquisado.
1. Principio da Individualidade Biológica 2. Principio da Adaptação
Após a pesquisa e socialização, descreva os princípios de treinamento e qual a sua impor-
tância de cada um na manutenção das capacidades físicas? Faça uma apresentação, que poderá
ser uma palestra, um PPT com explanação e/ou um vídeo, para apresentar para sua turma.
Professor (a), proponha aos alunos o Desafio, no qual eles precisam aplicar uma ginástica de
Após a pesquisa
academia enfatizando e socialização, físicas
quais capacidades descreva os princípios
estão de treinamento eApós
sendo desenvolvidas. qual aa sua impor- de cada
aplicação
tância na manutenção das capacidades Físicas? Faça uma apresentação, que poderá ser uma
grupo, proponha
EDUCAÇÃOaFÍSICA
discussão sobre os efeitos do treinamento físico em seus diferentes aspectos.
palestra, um PPT com explanação e/ou um vídeo, para apresentar para sua turma. A apresenta-
ção poderá ser feita em grupo.
5ª ATIVIDADE:
DESAFIO
Em grupo, vocês irão apresentar e aplicar para sua turma uma ginástica de academia, fa-
zendo relação e explanando durante a aplicação quais capacidades físicas estão sendo desen-
volvidas. Combine com seu (sua) professor (a) a disponibilidade dos materiais necessários.
Professor (a), para finalizar, propomos que os alunos façam um estudo referente à prática
de ginástica de academia na escola.
Após a pesquisa, os alunos deverão elaborar um gráfico com: quantidade de pessoas que
responderam à pesquisa; quantidade de pessoas que não praticam atividade física; quantidade
de pessoas que praticam atividade física; principais atividades praticadas por essas pessoas;
principais motivos que levam essas pessoas a praticarem atividade física. Após a elaboração do
gráfico, discuta com sua turma como está a prática de atividades físicas, e quais os principais
motivos que levaram as pessoas a praticar.
Você deverá apresentar um roteiro aos alunos, para facilitar a pesquisa, conforme segue:
ROTEIRO PARA PESQUISA:
4 Você prática alguma ginástica de academia?
4 Qual tipo de ginastica você pratica?
4 Por que você fez a escolha de praticar ginástica de academia?
4 Você acredita que ao praticar esse tipo de ginástica você possa melhorar no seu dia a dia?
Professor (a), o Professor (a) de Matemática poderá ser um grande parceiro (a) no trabalho
com os gráficos.
O foco da interpretação dos dados é verificar como está a prática de atividade física e ana-
lisar os motivos que levam as pessoas a praticarem alguma atividade.
7ª ATIVIDADE:
Estamos chegando ao fim desta Unidade Temática, e como proposta final será necessário
que você retome tudo que aprendeu sobre ginástica de academia, exercícios físicos e seus be-
nefícios, e pesquise diversos anúncios sobre a ginástica de academia. Leve os anúncios para
discutir com a turma.
Inicialmente você deve associar os discursos da ginástica de academia a busca de padrões
de beleza.
Após a discussão e registro, você deve estabelecer relação entre as ginásticas de acade-
mia, a busca de padrões de beleza corporal e os parâmetros de saúde.
Redija um texto, seu (sua) professor irá definir o gênero textual, onde o principal
assunto seja a relação entre a ginástica de academia, a busca de padrões de beleza
corporal e os parâmetros de saúde.
O (a) professor (a) de Língua Portuguesa será um (a) grande parceiro (a) nessa produção,
não se esqueça de deixar claro o gênero textual da produção de texto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Material de Apoio ao Currículo do Estado de São Paulo. Caderno do Aluno de Educação Física
Ensino Fundamental. Anos Finais 7a Série/8o Ano. Volume 2. Nova Edição. 2014-2017. São
Paulo/SP.
BARBANTI, Valdir José (1979). Teoria e prática do treinamento esportivo. São Paulo: Edgard Blücher
LTDA.
Tubino, M.J.G. & MACEDO, M.M. Qualidades Físicas em Educação Física e Desportos. Editora
Shape, RJ, 2006.
EDUCAÇÃO FÍSICA
9o Ano – Ensino Fundamental
Caro Professor(a),
Este material foi elaborado com a finalidade de subsidiá-lo no trabalho pedagógico com
os alunos do 9º ano dos Anos Finais do Ensino Fundamental. Para auxiliá-lo, faz-se necessário
abordar neste volume as orientações didáticas para a realização das atividades propostas.
Neste volume será desenvolvida a
Unidade Temática: Esporte
Objeto de Conhecimento: Esporte de campo e taco-beisebol
A criação do Beisebol
Após a prática dos jogos (taco e rebatida), chegou a hora de conhecermos mais sobre o
Beisebol. Vamos explorar a sua história, seu processo de criação e desenvolvimento, suas carac-
terísticas e regras, e sua chegada ao Brasil.
Logo de cara, já é possível perceber que a grafia utilizada aqui no Brasil é Beisebol, dife-
rente de outros países, que em sua grande maioria, utilizam a grafia de origem inglesa, Baseball.
A palavra Baseball, por si só, em tradução livre, seria algo relacionado à bola e às bases,
indicando os possíveis caminhos para um dos seus maiores objetivos: rebater a bola e correr
pelas bases localizadas no campo.
A sua origem é nebulosa. Não é possível afirmar com exatidão o período e nem o local
exato de sua criação, porém existem alguns documentos franceses do século XIV, que apresen-
tam um jogo parecido com o beisebol, já acontecendo na França naquele período.
Também existem referências do Reino Unido, datadas de 1744, que relatam um jogo similar
ao beisebol, nos países da Inglaterra e Irlanda, que poderia ter sido levado aos Estados Unidos
por imigrantes ingleses.
Outros documentos da América do Norte, datados da segunda metade do século XVIII,
apontam o americano Abner Doubleday como criador do esporte, na cidade de Cooperstown,
estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, em 1839.
O Beisebol no Mundo
O beisebol é um esporte muito conhecido e praticado na América do Norte, principal-
mente nos Estados Unidos, onde existe uma liga profissional, conhecida como Major League
Baseball (MLB). Também é extremamente praticado em alguns outros países da América Cen-
tral, da região do Caribe, como Cuba e Porto Rico, em países da América do Sul, como Vene-
zuela e Brasil, e também na Ásia Oriental, no Japão.
Apesar de ser um esporte popular em vários países do mundo, somente no ano de
2016 o beisebol foi aprovado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) como modalidade
olímpica e fará parte do rol de modalidades dos Jogos Olímpicos de 2020, que será reali-
zada no Japão.
4ªATIVIDADE:
PESQUISA: O BEISEBOL NO BRASIL
202 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
4ªATIVIDADE:
PESQUISA: O BEISEBOL NO BRASIL
Com seus colegas, organizando um grupo com três ou quatro integrantes, realize uma
pesquisa sobre a chegada do Beisebol no Brasil e o seu desenvolvimento no país.
Para auxiliá-los nessa pesquisa, sugerimos um roteiro para a busca de algumas informações
importantes, porém, fique à vontade para buscar mais dados além das indicações.
Na próxima aula, compartilhe com seu (sua) professor (a) e colegas os resultados da pesquisa.
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL 203
O esporte chegou ao Brasil por volta de 1850, trazido por funcionários america-
nos que trabalhavam no Rio de Janeiro em empresas como a companhia telefônica, em
outra chamada Light, em um frigorífico chamado Armour e, por funcionários do Consulado
Americano, que o praticavam nos finais de semana, em momentos de lazer.
Apesar dos americanos terem apresentado o beisebol aos brasileiros, foram os japo-
neses os grandes responsáveis pela difusão da modalidade aqui no Brasil. Em 1908, com o
início da chegada de imigrantes japoneses em alguns estados brasileiros, como São Pau-
lo e Paraná (que mais tarde tornaram-se estados com grandes colônias japonesas), o beise-
bol foi apresentado e promovido pelos praticantes orientais aos brasileiros.
A prática do esporte ocorria nas regiões agrícolas, nas zonas rurais, em que não ha-
viam as condições necessárias para o seu desenvolvimento, o que levou os praticantes
a improvisar os implementos, como as luvas, bolas e bastões.
Somente a partir de 1950 é que o beisebol passou a percorrer outros caminhos e che-
gar às grandes cidades, por meio das linhas férreas criadas para facilitar a produção do café,
partindo principalmente de São Paulo para os demais estados da federação.
No período entre as décadas de 1970 e 1990, o Brasil passava por um momento de
muitas instabilidades econômicas, que gerou grandes consequências à prática do beisebol.
Os incentivos e os patrocínios às equipes semiprofissionais e seus atletas foram extrema-
mente diminuídos, quase nulos e, desta forma, alguns jogadores se viram obrigados a en-
cerrarem suas carreiras e buscarem trabalho em outras áreas. Assim, o número de prati-
cantes do beisebol caiu drasticamente.
Outro fator que contribuiu para o agravamento da crise foi a grande migração de
descendentes japoneses ao Japão, em busca de melhores empregos e condições de tra-
balho, além de novas oportunidades.
Superada a crise econômica, o beisebol voltou a ser praticado e acompanhado pelos
brasileiros com o auxílio da grande mídia esportiva televisiva que passou a transmitir os
jogos das ligas internacionais, divulgando o esporte para um público que ainda tinha um
conhecimento raso ou buscava mais informações a seu respeito. Com a melhoria das con-
dições de acesso à internet e o crescimento das mídias sociais, foi possível verificar um
aumento do interesse do brasileiro pelo esporte, buscando cada vez mais informações so-
bre as regras da modalidade, os atletas, as várias equipes e as competições pelo mundo.
A partir de 2012, a chegada de brasileiros em equipes que disputam as ligas america-
nas (Major League Baseball – MLB e Minor League Baseball - MiLB) contribuiu com o cres-
cimento do beisebol no Brasil. Os jogadores Yan Gomes, Paulo Orlando e André Rien-
zo conseguiram muita exposição com ótimas participações em grandes equipes, abrindo
espaço para a chegada de outros brasileiros, como Thyago Vieira, Eric Pardinho, Luiz Go-
hara, entre outros.
Nabil José Awad e Diego Diaz Sanchez
204 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
IMPORTANTE!
1 – Assista ao vídeo antes de apresentá-lo para a sua turma. Certifique-se de que
não possui dúvidas quanto ao funcionamento do jogo e as devidas regras para
poder auxiliar os alunos;
2 – Prepare a sala de aula (ou sala de vídeo) com antecedência, certificando-se de
que todo o equipamento necessário está em ordem e funcionando corretamente;
3 – Propicie momentos de discussão sobre as regras entre a turma e procure sanar
possíveis dúvidas;
4 – Após as discussões, elabore um texto de maneira colaborativa com sua turma.
Desafie seus alunos a elencarem as regras estudadas, anotando na lousa tudo o que
for levantado por eles.
Após o estudo prévio das regras, por meio do vídeo e da discussão entre a turma, é o mo-
mento de propor para os alunos o jogo Base 4.
Para motivar e preparar os alunos para a abordagem do jogo, é de suma importância que
seja feito o levantamento dos conhecimentos a respeito do jogo proposto (Base 4). Propicie o
espaço necessário aos alunos para que apresentem os seus conhecimentos e vivências anterio-
res. Anote no quadro as informações, potencializando o aprendizado de sua turma.
Quando todos estiverem satisfeitos sobre as suas contribuições, formalize as informações
apresentadas e, caso seja necessário, acrescente algum conhecimento que não tenha sido apon-
tado pelos alunos, para depois, dirigir-se à quadra para a prática do jogo.
Sugerimos o acesso ao site a seguir para conferir o desenvolvimento do jogo Base 4:
http://media.folha.uol.com.br/mapadobrincar/2011/12/09/como_se_brinca.pdf
Primeiramente, propicie o jogo com os pés (conforme indicado no site acima), utilizando
bolas de futsal.
Depois, utilize uma bola menor (se possível, uma bola de tênis ou de borracha) e imple-
mentos que possam ser usados como bastão ou taco (como garrafas pet ou cabos de vassoura).
Combine com os seus alunos para que sejam utilizadas somente as mãos, durante a prática do
jogo. Sendo assim, a bola deverá ser arremessada da base central e rebatida para longe com o
auxílio do bastão ou taco.
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL 205
IMPORTANTE!
Neste momento, será proposta uma nova pesquisa com alguns termos em inglês utiliza-
dos no jogo para nomear as divisões e áreas do campo de jogo, as posições e funções dos par-
ticipantes, as jogadas e pontuações, os tipos de arremessos e os nomes de alguns dos imple-
mentos utilizados. Caso seja necessário, acrescente outros termos à tabela.
Os alunos deverão se organizar para produzir em casa, formando grupos de três ou
quatro integrantes, e o objetivo da atividade é buscar os termos equivalentes aos indicados
(em inglês) na tabela e que são utilizados no beisebol praticado aqui no Brasil.
Ao abordarmos alguns termos em inglês utilizados no beisebol, é possível identificar a
oportunidade do trabalho interdisciplinar em parceria com o(a) Professor(a) de LEM. Planeje
com este(a) professor(a) a potencialização deste conhecimento nas aulas dos dois componen-
tes curriculares.
Proponha que os alunos compartilhem o resultado de sua pesquisa.
8a106
ATIVIDADE Página 106 no Caderno doSÃO
Aluno
PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO ALUNO
8ª ATIVIDADE:
PRINCIPAIS OBJETIVOS (ATAQUE E DEFESA) E OS ASPECTOS
TÁTICOS E TÉCNICOS DO BEISEBOL:
O maior objetivo
Para apresentar do jogador
e discutir atacante é rebater
o aprofundamento a bola o mais
dos aspectos longeepossível
táticos técnicosdentro
comdo os alunos,
foram sugeridos alguns vídeos. Propicie aos seus alunos o contato com estes objetos as-
território válido do campo, dificultando a captura da bola pelos jogadores defensores, para digitais de
sim, conseguir avançar por todas as bases.
aprendizagem (ODA) e lembre-se de respeitar as individualidades e tempos de aprendizagem da
Após a rebatida, o atacante deverá seguir no sentido anti-horário, partindo da base princi-
sua turma. Acompanhe e dê suporte aos alunos, em seu percurso de aprendizagem.
pal, seguindo para direita no sentido da primeira base, depois para a segunda base e em segui-
• Explicando o ataque: https://www.youtube.com/watch?v=_uP8i0MsWiE (Acesso em: 21/02/2019).
da para a terceira base, para finalmente retornar à base principal e marcar o ponto.
• Explicando a defesa:
Já para a equipe defensora, o seu maior objetivo é evitar que a equipe(Acesso
https://www.youtube.com/watch?v=ZXKCyL-Cn84 atacanteem: 21/02/2019).
marque
• Os mais
pontos, longos “Home
das seguintes Runs” da Major League de Baseball: https://www.youtube.com/
formas:
watch?v=a8_7V4Mtzi8
(Acesso
Eliminar o jogador em:(rebatedor).
atacante 19/02/2019).
Para isso, o arremessador precisa lançar a bola
• As melhores capturas de bola da MLBo2013:
de maneira que dificulte a rebatida. Assim, https://www.youtube.com/watch?v=lQpbCVS
arremessador e o receptor podem combinar os ti-
pos de arremessos, sendo:
dLGM (Acesso em: 21/02/2019). as bolas rápidas (arremessos com maior velocidade), bolas lentas
(arremessos que buscam enganar o rebatedor com a perda de velocidade da bola ao final da
trajetória) e bolas de efeito ou com efeito (arremessos em que os jogadores imprimem efeitos
IMPORTANTE!
no momento do lançamento da bola, podendo gerar curvas ou diferentes mudanças de direção
1 –durante
Assistaa aos vídeos
trajetória antes de apresentá-los para a sua turma. Certifique-se de que
da bola);
não possui dúvidas quanto ao funcionamento
Após três tentativas frustradas de rebatida, odo jogoatacante
jogador e as devidas movimentações
é eliminado (strike-out)
dase equipes de ataque e defesa
um novo rebatedor tomará o seu lugar; para poder auxiliar seus alunos;
2 – Prepare
a sala de aula
O arremessador, (ou sala
o receptor e os de vídeo)
demais com antecedência,
defensores precisam trabalharcertificando-se
juntos para elimi- de
quenartodo o equipamento
três rebatedores necessário
da equipe atacante, oestá em ordem
que encerra e funcionando
a rodada corretamente;
e promove a troca das funções
3 –das equipes:momentos
Propicie a equipe que defendia passa a atacar
de discussão sobree os
a equipe que atacava
aspectos passa
táticos a defender;entre a
e técnicos
turma e Caso um rebatedor
procure tenha conseguido
sanar possíveis rebater a bola e avance para uma das bases (trans-
as dúvidas;
forma-se em um corredor), os jogadores
4 – Após as discussões, formalize o conhecimento, da defesa também precisam estar
elaborando um atentos
texto deparamanei-
não
deixar este atacante avançar mais bases e completar as quatro bases, para marcar o ponto. Para
ra colaborativa com sua turma. Desafie seus alunos a elencarem as principais técni-
isso, são realizadas jogadas para a sua eliminação.
cas e táticas, anotando na lousa tudo o que for levantado por eles.
Assista aos vídeos abaixo para compreender melhor as jogadas de ataque e a marcação
dos pontos e as jogadas da defesa para eliminar os rebatedores e corredores:
• Explicando o ataque: https://www.youtube.com/watch?v=_uP8i0MsWiE (Acesso em
21/02/2019).
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL 207
Esteja atento para facilitar a dinâmica do jogo, auxiliando os alunos na indicação dos cami-
nhos para solucionarem os problemas que possam surgir durante a atividade, no que diz respei-
to às regras, posicionamentos,
EDUCAÇÃO FÍSICA deslocamentos, ao encerramento da rodada e à107 troca das fun-
ções (ataque e defesa), entre outros.
9ª ATIVIDADE:
IMPORTANTE!
O JOGO DE BEISEBOL
1 – Durante a prática do jogo, faça as conexões necessárias entre a teoria e a prá-
tica deDepois
todo o conhecimento abordado anteriormente nas aulas, assim, o aprendi-
de estudarmos as movimentações das equipes de ataque e defesa, além de reco-
zado dos alunos será fortalecido;
nhecermos a importância das funções de cada jogador, compreendendo a dinâmica presente no
2 –jogo
Após
de beisebol, que tal em
as atividades quadra,para
retornarmos lembre-se de que
a quadra para é muitoalgumas
vivenciarmos importante que
partidas? Va- os
alunos sistematizem o que foi aprendido. Para facilitar este momento, crie uma
mos nessa?
roda de conversa estimulando os alunos a discutirem e apontarem as situações
Desafiando
ocorridas nos nossos
jogos. conhecimentos
Depois de experimentarmos o jogo de beisebol e vivenciarmos alguns jogos com caracte-
Proponha em sala para
rísticas semelhantes, vocêque organizados,
me acompanha em umem grupos com três ou quatro integrantes, os
desafio?
alunos respondam às questões
Junto com norteadoras,
os seus colegas, organize umanalisando as informações
grupo com três e realizem
ou quatro integrantes umascompara-
e analise
tivo entreinformações do quadro abaixo,
os jogos vivenciados e tudorealizando
o que oestudamos
comparativosobre
entre os jogos vivenciados e o que
o Beisebol.
estudamos sobre o Beisebol.
Com quantas
equipes e quantos
jogadores?
Qual é o objetivo do
jogo?
Quais os tipos de
equipamentos
utilizados?
Qual a vestimenta
utilizada no jogo?
Precisa de árbitro?
IMPORTANTE!
1 – Propicie momentos de discussão sobre as questões propostas, entre a turma, e
procure sanar possíveis as dúvidas;
2 – Após as discussões, desenhe um quadro similar na lousa, para o preenchimen-
to do mesmo, de maneira colaborativa com sua turma. Desafie seus alunos a irem
até a lousa para compartilharem seus conhecimentos e preencherem o quadro com
as informações solicitadas.
10ª ATIVIDADE:
O QUE EU APRENDI?
Com os seus colegas, organize um grupo com até cinco integrantes para discutir e solucio-
nar a situação problema proposta abaixo:
“Em uma determinada escola, o professor propôs aos alunos do 9º ano que organizassem
uma partida de Beisebol, que deveria acontecer na próxima aula, levando em consideração os
aspectos táticos e técnicos estudados anteriormente.
Infelizmente, no dia anterior choveu muito durante a noite e, no dia da aula prática, somen-
te 19 alunos compareceram à aula:
Carla: participa ativamente das aulas e representa a escola na competição de atletismo dos
Jogos Escolares do Estado de São Paulo (JEESP);
Luís, Augusto e Carlos: participam sempre das atividades práticas propostas nas aulas
pelo(a) professor(a), mas são sedentários e não praticam atividades físicas fora da escola;
Renata e Pedro: praticam Tênis em uma escolinha do bairro;
Thaís: havia machucado o seu joelho em uma brincadeira na rua de sua casa, com seus
colegas;
João, Larissa, Aline, Renata, Sandra e Fernando: alunos que gostam de participar das
aulas práticas e participam de aulas em escolinhas de futsal do bairro;
Isabela, Flávia, João, Clarice e Andréia: alunos que gostam de participar das aulas práti-
cas e participam de aulas em escolinhas de voleibol do bairro;
Felipe: aluno cadeirante, que gosta muito de participar das aulas práticas.”
Analisando as informações acima, e sabendo que todos devem participar do jogo, quais
seriam as melhores posições para cada um desses alunos? Quais foram as suas considerações
para determinar as funções e posições dos jogadores em cada equipe? Explique.
ATENÇÃO: Leve em consideração que é preciso haver um árbitro (deve ter revezamento desta
função entre os participantes) e que será preciso dividir a turma em duas equipes com nove
jogadores.
Árbitros:
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL 209
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OI, Célia Abe (Org.). Beisebol: histórias de uma paixão. São Paulo: Federação Paulista de Beise-
bol e Softbol, 1996.
RUBIO, Kátia. Tradição, família e prática esportiva: a cultura japonesa e o beisebol no Brasil.
Movimento. Porto Alegre, v. 6, n. 12, p. 37- 44, jul. 2000. Disponível em: http://www.seer.ufrgs.
br/index.php/Movimento/article/view/2498/1142 (Acesso em: 20/02/2019).
ARTE
LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO MÉDIO
LÍNGUA ESTRANGEIRA
EDUCAÇÃO FÍSICA
LINGUAGENS
212 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
ARTE – ENSINO MÉDIO 213
ARTE
1a Série – Ensino Médio
QUADRO DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR – ARTES VISUAIS – 1ª Série
Habilidades do Currículo do
Temas/Conteúdos Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
Estado de São Paulo
Tema: • Inferir, com base em imagens, 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações ar-
• In[ter]venção na escola: arte e processos de intervenção em tísticas e culturais, das locais às mundiais, e tam-
ação arte. bém participar de práticas diversificadas da pro-
dução artístico-cultural.
Conteúdo: • Identificar, com base em regis-
• Suportes, ferramentas e proce- tros de projetos, ideias de in- 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou
dimentos técnicos e inventivos. tervenção em artes visuais, visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
dança, música e teatro. visual, sonora e digital –, bem como conheci-
•
O corpo como suporte físico mentos das linguagens artística, matemática e
na dança e no teatro. • Reconhecer a expressividade científica, para se expressar e partilhar informa-
no corpo, na sonoridade e na ções, experiências, ideias e sentimentos em di-
• O corpo do teatro; o corpo do
matéria. ferentes contextos e produzir sentidos que le-
ator/atriz em expressão cênica.
• Distinguir o corpo em estado vem ao entendimento mútuo
• Matéria sonora e significação;
cênico do corpo cotidiano. 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências
o som da palavra; música coral;
culturais e apropriar-se de conhecimentos e ex-
o som dos textos e das bandas • Distinguir espaço cênico con-
periências que lhe possibilitem entender as re-
na escola; parâmetros sonoros, vencional e não convencional.
lações próprias do mundo do trabalho e fazer
timbre.
escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e
•
Corpo espetacular; interven- ao seu projeto de vida, com liberdade, autono-
ção em espaços não conven- mia, consciência crítica e responsabilidade
cionais; texto/escritura/temas 10. Agir pessoal e coletivamente com autono-
de intervenção cênica. mia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência
• Visualidade da forma-conteúdo e determinação, tomando decisões com base
em conexão com a materialida- em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
de e os processos de criação. sustentáveis e solidários.
Para mobilizar os conhecimentos dos alunos sobre o tema do bimestre, iniciamos o bimes-
tre com a seguinte reflexão:
214 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
“Imagine dois ou mais intérpretes1 de dança de rua ou outro estilo, uma apresentação mu-
sical conduzida por um Dj ou um músico tocando seu instrumento ao vivo, vídeos sendo proje-
tados nas paredes ou objetos artísticos interferindo no espaço da cidade. Agora imagine essas
ações acontecendo enquanto você espera o ônibus ou está andando na praça central de sua
cidade! Este tipo de intervenção artística tem o poder de modificar o movimento, o espaço e a
percepção do tempo das pessoas que estão transitando no espaço público da cidade. Entre as
calçadas das cidades, a Arte tem inspirado muitas pessoas.”
O objetivo do 3º bimestre é possibilitar ao aluno agir como produtor cultural, pensando,
planejando e executando um projeto cultural de intervenção artística na escola. Você deverá
aguçar a percepção, imaginação e inventividade dos alunos, construindo ações que potenciali-
zem a importância da elaboração de projetos culturais.
Professor, você deverá provocar nos alunos o olhar sensível e a percepção. Para que isso
ocorra, orientamos a realização de uma mediação educativa, ou seja, uma proposta de análise
de objetos artísticos – imagens de intervenções artísticas, textos, vídeos – para ampliar o reper-
tório deles para a elaboração do projeto.
MOMENTO I
Movendo a Apreciação
Página 113 no Caderno do Aluno
Ao iniciar o momento de leitura dos vídeos, organize a sala, solicite ao aluno que analise
atentamente as imagens, falas e as diversas linguagens e modalidades de Arte apresentados.
Seguem, abaixo, sugestões de vídeos. (Outros materiais podem ser selecionados por você
desde que apresentem “Intervenções” artísticas ou urbanas.)
Intervenção urbana
https://www.youtube.com/watch?v=BJQPtK2u1tk Acessado em 26/02/2019
1 Optamos pela utilização do termo intérprete, conforme proposto pela professora Lenira Peral Rangel no artigo
“Ler a dança com todos os sentidos” de 2008, “O Intérprete – é a pessoa que dança, sua biografia, sua postura
física, seu “jeito” singular, seu corpo, sua personalidade, sua criatividade, suas habilidades e limitações. Em uma
obra contemporânea, o intérprete, usualmente, usa de recursos teatrais, a voz ou o canto, a interpretação. Por
isso o uso do termo intérprete, para dar conta de alguém que não é apenas dançarino ou bailarino (quem faz só
o balé). Mas, é claro que o intérprete pode ser apenas dançarino”
ARTE – ENSINO MÉDIO 215
Arte salva
https://www.youtube.com/watch?v=RZ7erstEBgw Acessado em 26/02/2019
Solicite aos alunos que no decorrer das apresentações façam anotações. Caso seja neces-
sário, faça pausas para comentar sobre conceitos e conteúdos estéticos e artísticos. Incentive-os
a falar sobre o que observam. Após a apreciação realize uma roda de conversa e faça as seguin-
tes indagações:
2. Quais são os elementos, os objetos, as matérias que compõem as obras de arte nestas
imagens?
6. Pela observação da obra, quais objetos podem se transformar em matéria para as inter-
venções?
7. Quais materiais descartados pela sociedade poderiam ser usados em obras e construções
para materializar ideias expressivas?
8. O que precisaria ser pesquisado para a elaboração de um projeto tendo como referência
os artistas apresentados?
10. Que ideias estas imagens suscitam em você em relação ao seu projeto de intervenção?
MOMENTO II
Pesquisa de campo
Página 115 no Caderno do Aluno
No processo de pesquisa dê voz aos alunos, para que sejam os pesquisadores e protago-
nistas de suas escolhas, apresentando seu repertório pessoal.
Solicite pesquisas em grupos, sobre “Intervenções Urbanas” (Para isso, você pode agendar
a utilização da sala de informática). Oriente-os para que, ao final, realizem a apresentação e con-
textualização da pesquisa.
Sugerimos:
• Pesquisar pessoas da comunidade que desenvolvam atividades artísticas relacionadas
a “Intervenções Urbanas”.
• Organizar os textos, imagens e vídeos, numa apresentação em Power Point;
• O tempo da apresentação deve ser combinado.
Durante as apresentações realize momentos de análise e discussão ou se preferir faça a
roda de conversa, após o término de todos. Professor contextualize, tire dúvidas, fale sobre o
que não foi dito e avalie o processo.
MOMENTO III
Ação Expressiva
Página 115 no Caderno do Aluno
“Às vezes, estamos tão imersos no cotidiano enquanto transeuntes, que nosso olhar não
consegue mais ver.”
Esse trabalho pode ser individual ou em grupo. Solicite aos alunos que, caminhem pela
escola, com olhos bem atentos, analisem cada cantinho da escola e fotografem os espaços es-
colhendo o melhor ângulo.
Professor para subsidiar seu trabalho com a linguagem fotográfica, sugerimos o uso do
caderno do professor da 2ª série do Ensino Médio vol. 1 e o vídeo do Fotógrafo Cristiano Mas-
caro https://www.youtube.com/watch?v=u5OWamndAV0&t=57s .
Fotografias tiradas, os alunos devem criar um ou mais espaços de exposição das fotos,
pode ser um mural ou nas redes sociais com a seguinte frase: “Estas são fotos de minha escola,
o que você sente ao ver essas imagens?” Atenção, pensem em um espaço, no qual os visitantes
possam fazer intervenções, deixando mensagens (recados).
Professor não se esqueça das autorizações da gestão escolar, para a realização desta ação
poética nos espaços da escola e de uso de imagem, se houver pessoas fotografadas.
Atenção: Professor, neste momento o objetivo é estimular nos alunos um olhar atento,
sensível/crítico por meio de registros fotográficos dos espaços da escola, tiradas pelos alunos.
Levando-os a pensar quais ambientes podem servir de suporte para a realização da Intervenção
Artística, pois este será foco da elaboração do Projeto Artístico ao final deste bimestre. Para isso,
sugerimos uma atividade de apreciação das fotografias seguidas de questionamentos como:
ARTE – ENSINO MÉDIO 217
• Como eles imaginam que poderiam fazer uma intervenção, que provoque o olhar das
pessoas sobre o aspecto observado daquele espaço e que gostariam de modificar?
• Qual será a intenção de uma intervenção?
• Nos espaços da escola, são possíveis intervenções de imagens poéticas – visuais, sono-
ras, corporais – sem aviso prévio? Quem autoriza? Entre outras questões.
Todas essas reflexões devem ser registradas e guardadas para serem usadas no final deste
processo que culminará na produção de um projeto de intervenção individual ou em grupo.
Habilidades do Currículo do
Temas/Conteúdos Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
Estado de São Paulo
Tema: • Inferir, com base em imagens, 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações ar-
• In[ter]venção na escola: arte e processos de intervenção em tísticas e culturais, das locais às mundiais, e tam-
ação arte. bém participar de práticas diversificadas da pro-
dução artístico-cultural.
Conteúdo: • Identificar, com base em regis-
• Suportes, ferramentas e proce- tros de projetos, ideias de in- 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou
dimentos técnicos e inventivos. tervenção em artes visuais, visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
dança, música e teatro. visual, sonora e digital –, bem como conheci-
• O corpo como suporte físico na mentos das linguagens artística, matemática e
dança e no teatro. • Reconhecer a expressividade científica, para se expressar e partilhar informa-
no corpo, na sonoridade e na ções, experiências, ideias e sentimentos em di-
• O corpo do teatro; o corpo do
matéria. ferentes contextos e produzir sentidos que le-
ator/atriz em expressão cênica.
• Distinguir o corpo em estado vem ao entendimento mútuo
• Matéria sonora e significação; o
cênico do corpo cotidiano. 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências
som da palavra; música coral; o
culturais e apropriar-se de conhecimentos e ex-
som dos textos e das bandas na • Distinguir espaço cênico con-
periências que lhe possibilitem entender as re-
escola; parâmetros sonoros, vencional e não convencional.
lações próprias do mundo do trabalho e fazer
timbre.
. escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e
• Corpo espetacular; intervenção ao seu projeto de vida, com liberdade, autono-
em espaços não convencionais; mia, consciência crítica e responsabilidade
texto/escritura/temas de inter- 10. Agir pessoal e coletivamente com autono-
venção cênica. mia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência
• Visualidade da forma-conteúdo e determinação, tomando decisões com base
em conexão com a materialida- em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
de e os processos de criação. sustentáveis e solidários.
MOMENTO I
Movendo a Apreciação
Página 116 no Caderno do Aluno
Para ampliação de repertório sugerimos apresentação do movimento artístico Flash Mob, o sig-
nificado do termo e um momento de apreciação de vídeos sobre esse tipo de intervenção em dança.
O termo flash mob é usado para se referir a um grande grupo de pessoas que se juntam
repentinamente em um local público para fazer alguma ação e rapidamente saírem do local
(flash= instantâneo e Mob = grupo de pessoas). Geralmente, esse tipo de ação é organizado,
combinado e coordenado por meio de redes sociais, e-mails ou outros meios. Quem participa
de um evento desse é chamado de flash mobber. Quando nos referimos à ação, como um todo,
usamos o termo flash mobbing.
O primeiro flash mob foi organizado via e-mail, pelo jornalista Bill Wasik, em Manhattan. Man-
dando o e-mail para 40 ou 50 amigos (de maneira que eles não soubessem que o evento fora plane-
jado pelo próprio jornalista), Bill convidou as pessoas a aparecerem em frente à loja de acessórios
femininos Claire’s Acessories. Segundo ele, “A ideia era de que as próprias pessoas se tornassem o
show e que, apenas respondendo a este e-mail aleatório, essas pessoas criassem algo” em um en-
contro anônimo e sem liderança. A palavra MOB pode ser entendida como encontro de pessoas ou
grupo de pessoas. No entanto, a loja foi avisada antes do acontecimento e a polícia foi acionada,
evitando que as pessoas ficassem na frente da loja, frustrando os planos do primeiro mob.
O segundo mob aconteceu em 3 de junho de 2003, na loja de departamentos Macy’s. Wa-
sik e amigos distribuíram flyers para pessoas que passavam nas ruas, indicando quatro bares em
Manhattan, onde elas receberam instruções adicionais sobre o caráter e o lugar do evento, mi-
nutos antes do seu início – para evitar o mesmo problema que ocorreu com o primeiro.
Mais de 100 pessoas juntaram-se no 9º andar de tapetes da loja de departamento, reunindo-se
em volta de um tapete caro. Qualquer um que fosse abordado por um vendedor deveria dizer que
as pessoas reunidas no andar viviam juntas em um depósito nos arredores de Nova York, e que esta-
vam procurando por um “tapete do amor”, e que todos faziam suas decisões de compra em grupo.
MOMENTO II
Ação expressiva
Página 117 no Caderno do Aluno
MOMENTO III
Pesquisa em dupla
Página 117 no Caderno do Aluno
Professor, para que seus alunos tenham mais elementos para a elaboração de um projeto de
intervenção artística em dança, proponha, neste momento, uma pesquisa na internet sobre diferen-
tes projetos de intervenção artística, em dança, existentes; e a elaboração de um seminário ou uma
apresentação para o compartilhamento dos conhecimentos construídos durante a pesquisa. Sugeri-
mos como referência, o grupo “Es.Tra.DA II - ESpaços TRAnsitórios de Dança” na Faculdade de Artes
do Paraná (FAP) criou o projeto “quandonde intervenções urbanas em arte” no ano de 2013.
220 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
MOMENTO IV
Seminário
Página 117 no Caderno do Aluno
Habilidades do Currículo do
Temas/Conteúdos Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
Estado de São Paulo
Tema: • Inferir, com base em imagens, 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações ar-
• In[ter]venção na escola: arte e processos de intervenção em tísticas e culturais, das locais às mundiais, e tam-
ação arte. bém participar de práticas diversificadas da pro-
dução artístico-cultural.
Conteúdo: • Identificar, com base em regis-
• Suportes, ferramentas e proce- tros de projetos, ideias de in- 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou
dimentos técnicos e inventivos. tervenção em artes visuais, visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
dança, música e teatro. visual, sonora e digital –, bem como conheci-
• O corpo como suporte físico na mentos das linguagens artística, matemática e
dança e no teatro. • Reconhecer a expressividade científica, para se expressar e partilhar informa-
no corpo, na sonoridade e na ções, experiências, ideias e sentimentos em di-
• O corpo do teatro; o corpo do
matéria. ferentes contextos e produzir sentidos que le-
ator/atriz em expressão cênica.
• Distinguir o corpo em estado vem ao entendimento mútuo
• Matéria sonora e significação; o
cênico do corpo cotidiano. 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências
som da palavra; música coral; o
culturais e apropriar-se de conhecimentos e ex-
som dos textos e das bandas na • Distinguir espaço cênico con-
periências que lhe possibilitem entender as re-
escola; parâmetros sonoros, vencional e não convencional.
lações próprias do mundo do trabalho e fazer
timbre.
escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e
• Corpo espetacular; intervenção ao seu projeto de vida, com liberdade, autono-
em espaços não convencionais; . mia, consciência crítica e responsabilidade
texto/escritura/temas de inter- 10. Agir pessoal e coletivamente com autono-
venção cênica. mia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência
• Visualidade da forma-conteúdo e determinação, tomando decisões com base
em conexão com a materialida- em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
de e os processos de criação. sustentáveis e solidários.
Neste bimestre, daremos continuidade ao canto coral como uma dessas possibilidades.
Esse tipo de canto é uma das formas mais democráticas de fazer música: exige um instrumento
que já faz parte de nossas vidas: a voz; requer muita responsabilidade dos participantes, que
precisam cantar juntos, buscando o equilíbrio e a homogeneidade dos timbres, a integração das
características e das intensidades vocais individuais em um conjunto sonoro único.
MOMENTO I
Ação Expressiva
Página 118 no Caderno do Aluno
John Paynter, educador musical inglês, tem uma proposta de pesquisa e de experimenta-
ção da materialidade do som que “caminha” pelas palavras. É possível buscar experiências co-
rais em qualquer texto, inclusive em placas e em avisos da escola.
Como poderiam soar os textos da escola? Uma possibilidade de encaminhamento seria
escolher um texto qualquer, o que estiver mais próximo de cada aluno. Não precisa ser o mes-
mo texto para todos. Com esse material, podem ser realizadas ações sonoras, o que necessitará
de um regente – função que pode ser ocupada, inicialmente pelo professor e depois, por um
aluno diferente a cada vez. Antes dessa experiência, eles poderiam iniciar a atividade com voca-
lises para aquecer a voz. Começarão juntos, sob a indicação do regente, que não deverá falar,
mas mostrar com um gesto de mão o início da leitura e seu fim. O gesto pode ser, por exemplo,
mostrar a palma da mão para o início e, para o fim, fechá-la.
Vocalise: é um exercício vocal que consiste em cantar uma ou mais vogais, em diferentes li-
nhas melódicas com notas especificamente arranjadas como prática didática. Também é a parte
vocal sem palavras da música polifônica do Século XIII e XIV, quando a música não possuía texto.
Algumas possibilidades:
• ler um trecho do texto cujo tamanho pode ser determinado pela quantidade de pala-
vras lidas em dez segundos ou pela repetição de uma palavra – caso o texto escolhido
seja de um aviso –, ou ainda estabelecer que será lida apenas uma frase;
• ler o mais rapidamente possível ou o mais lentamente possível; fazer gradações dessas
velocidades de acordo com a regência do aluno;
• ler o mais forte ou o mais levemente possível; fazer gradações dessas intensidades de
acordo com a regência do aluno;
• ler somente as vogais; ler somente as consoantes (fazendo sua sonoridade); ler somen-
te as primeiras e as últimas sílabas das palavras;
• ler com a mão sobre a boca ou sussurrando;
• ler procurando outras formas de leitura;
• ler procurando outras posições de leitura: sentado, em pé, andando, deitado, girando,
tremendo;
• ler fazendo combinações entre as possibilidades anteriormente citadas.
222 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Seria muito importante que os alunos prestassem atenção nas sonoridades produzidas ao
mesmo tempo. Percebem a estreita relação entre matéria sonora e significação? A expressão
sonora das palavras pode gerar diferentes interpretações a partir do modo como ela é dita, can-
tada, gritada etc.? A partir do material produzido nessa experimentação, qual seria a música-
-coral elaborada? Que intervenções inventariam a partir dela?
Solicite que, depois de fazer o exercício e conversar sobre ele, registrem suas impressões
sobre essa experiência desenhando, escrevendo, sonorizando, listando palavras-chave.
MOMENTO II
Apreciação
Página 119 no Caderno do Aluno
Contextualizando: Vários compositores atuais realizam esse tipo de pesquisa sobre o som
vocal e as sonoridades possíveis de serem retiradas de um texto. Podemos lembrar também as
bandas. Há bandas na escola? Quais são as sonoridades dessas bandas? Elas têm preocupações
com a experimentação e a pesquisa? Procuram romper tradições ou caminham com elas? Quais
outras bandas seus alunos conhecem? Como trabalham a organização de timbres (fazem substi-
tuição de instrumentos)? Essa substituição acontece por necessidade (falta de um instrumentis-
ta) ou por experimentação? Seria possível montar uma grande banda composta de mais de uma
bateria e instrumentos inusitados como por exemplo panelas de cozinha? Seria possível formar
uma banda somente de baterias? Que outros instrumentos tradicionais ou inusitados poderiam
fazer parte de uma banda?
A banda inglesa Genesis ficou conhecida no mundo do rock pela sobreposição de duas
baterias. Como seria um coro de baterias? Como organizá-las de modo a não produzir o caos?
A bateria é o coração pulsante da música; sua função é conduzir o tempo, a velocidade em que
os demais instrumentistas realizarão a execução musical. Como seria possível trabalhar com vá-
rios relógios (várias pulsações) ao mesmo tempo? A formação instrumental e a pesquisa vocal
são elementos-chave para a transformação do conteúdo sonoro de uma banda de um coro, de
um conjunto sinfônico ou de qualquer outro agrupamento. Serão esses elementos que transfor-
marão os timbres resultantes das músicas, exigindo um repertório diferente do padrão. Solicite
aos alunos que façam registros, sobre o que foi conversado, em seus cadernos, e reflitam sobre:
O que esta conversa pode gerar para o planejamento de uma intervenção sonora?
Finalizando, observe se seus alunos em “O que eu aprendi?”, foram capazes de relatar o
que e como aprenderam.
ARTE – ENSINO MÉDIO 223
Habilidades do Currículo do
Temas/Conteúdos Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
Estado de São Paulo
Tema: • Inferir, com base em imagens, 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações ar-
• In[ter]venção na escola: arte e processos de intervenção em tísticas e culturais, das locais às mundiais, e tam-
ação arte. bém participar de práticas diversificadas da pro-
dução artístico-cultural.
Conteúdos: • Identificar, com base em regis-
• Suportes, ferramentas e proce- tros de projetos, ideias de in- 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou
dimentos técnicos e inventivos. tervenção em artes visuais, visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
dança, música e teatro. visual, sonora e digital –, bem como conheci-
• O corpo como suporte físico na
mentos das linguagens artística, matemática e
dança e no teatro. • Reconhecer a expressividade
científica, para se expressar e partilhar informa-
no corpo, na sonoridade e na
• O corpo do teatro; o corpo do ções, experiências, ideias e sentimentos em di-
matéria.
ator/atriz em expressão cênica. ferentes contextos e produzir sentidos que le-
• Distinguir o corpo em estado vem ao entendimento mútuo
• Matéria sonora e significação; o
cênico do corpo cotidiano.
som da palavra; música coral; o 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências
som dos textos e das bandas na • Distinguir espaço cênico con- culturais e apropriar-se de conhecimentos e ex-
escola; parâmetros sonoros, vencional e não convencional. periências que lhe possibilitem entender as re-
timbre. lações próprias do mundo do trabalho e fazer
escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e
• Corpo espetacular; intervenção
ao seu projeto de vida, com liberdade, autono-
em espaços não convencionais;
mia, consciência crítica e responsabilidade
texto/escritura/temas de inter-
venção cênica. 10. Agir pessoal e coletivamente com autono-
mia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência
• Visualidade da forma-conteúdo
e determinação, tomando decisões com base
em conexão com a materialida-
em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
de e os processos de criação.
sustentáveis e solidários.
MOMENTO I
Ação expressiva
Página 120 no Caderno do Aluno
Professor, pensando no objetivo deste caderno que é “possibilitar ao aluno agir como pro-
dutor cultural, pensando, planejando e executando um projeto de intervenção na escola”, con-
vide-os a usar o corpo para sentir e analisar os espaços. Comece com um aquecimento na sala
de aula, na sequência um caminhar pela escola, usando todos os sentidos, ora olfato, ora tato,
ora audição, ora visão. Proporcionar momentos de paradas para olhar, paradas para sentir, sem-
pre em silêncio, prestando muita atenção nos movimentos.
Professor faça sensibilizações/provocações que achar necessárias. Uma sugestão é passar
a comanda para um ou mais alunos guiarem a turma, neste percurso pela escolha. (Se possível
explorar diferentes sons e músicas, neste andarilhar pela escola, respeitando é claro as demais
salas de aula). (Não se esqueça de avisar a coordenação sobre o uso dos espaços da escola).
Ao retornar para a sala de aula solicite que façam uma lista com as impressões sobre a ex-
periência vivenciada.
MOMENTO II
Apreciação
Página 120 no Caderno do Aluno
Professor, como vamos elaborar um projeto cultural precisamos conhecer o material “Ras-
tros de um projeto colaborativo” para ampliação de repertório.
Este Documentário apresenta o percurso de criação compartilhada do processo colabora-
tivo na encenação contemporânea, a partir do depoimento de Izabel Teixeira e Cibele Forjaz, do
espetáculo [Rainha (s)] – duas atrizes em busca de um coração; atores e direção do espetáculo
Kastelo, do grupo Teatro da Vertigem e seu diretor Antonio Araujo. O aqui-e-agora do processo
colaborativo é revelado em imagens na sala de ensaio, aproximando o espectador desse modo
de criação cênica.
Por Trás da Cena é uma coleção que busca provocar o encontro entre educadores e estu-
dantes com aqueles que têm o prazer de estar em cena e de trabalhar no coletivo cultivando a
amizade, a determinação, o respeito, a experiência estética.
https://projetoportrasdacena.wordpress.com/apresentacao/
Até o final do século XIX, os elementos constituintes da cena teatral – personagem, objetos
do cenário, figurino, adereços, sons, iluminação -, eram concebidos com o único intuito de tor-
nar verossímil o universo ficcional proposto pelo texto. A cena teatral era concebida em função
da peça dramática, servindo ao texto, que ocupava um lugar central. A partir das primeiras dé-
cadas do século XX, os elementos da cena vão assumindo novas dinâmicas na construção do
discurso teatral, o que faz com que a arte da encenação se estabeleça com vigor nunca antes
imaginado e viabiliza que o palco conquiste a possibilidade de “falar” a partir de variadas e di-
ferentes “vozes, valendo-se da expressão particular a cada um dos diferentes elementos de lin-
guagem. A cena moderna tira, assim, a peça dramática de uma posição hegemônica, de modo
que a escritura teatral passa a ser compreendida como uma prática artística não mais necessa-
riamente comandada pela lógica do texto escrito, pois os variados elementos de linguagem
conquistam total independência na configuração de um palco polifônico.”
Professor faça roda de conversa e ouça seus alunos. Na sequência contextualizar as cenas
apresentadas. Conforme texto: O que ficou da conversa? Solicite que escrevam os pontos mais
interessantes de toda conversa sobre teatro a partir dos seguintes questionamentos:
1. Você identifica quem é o ator e quem é o público? Justifique.
2. O que você percebe que diferencia o corpo do ator do corpo do público?
3. Quando o corpo do ator está em estado cênico realizando uma ação, será que ele usa uma
quantidade de esforço e de energia maior ou menor que a de seu corpo, fazendo a mesma
ação no cotididano?
4. Em qual espaço está acontecendo o evento teatral?
5. Espaço cênico é tradicional ou não convencional?
6. De que maneira o espaço altera o corpo do ator e nele interfere?
226 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
MOMENTO III
Ação expressiva
Página 121 no Caderno do Aluno
Agora vamos elaborar nosso projeto Cultural? Vamos planejar uma intervenção na escola?
MOMENTO I
Ação expressiva
Página 122 no Caderno do Aluno
Professor converse com seus alunos sobre o que é um projeto cultural e a importância de
um bom planejamento de uma ação artística. Organize os grupos e estimule a reflexão sobre
quais linguagens gostariam de projetar uma intervenção artística na escola, em qual espaço,
tema, quais materiais serão necessários etc. Oriente-os a pesquisar mais sobre o assunto e, re-
gistrar, em seus cadernos, suas reflexões sobre:
ARTE – ENSINO MÉDIO 227
1. Em qual linguagem da arte será seu projeto de intervenção? Artes Visuais, Dança, Música
ou Teatro?
• Observe e escolha um espaço que poderia ser “palco” para seu projeto de interven-
ção. Quais são as possibilidades de intervenção neste espaço? Há diferentes planos no
espaço? Escada? Rampa? Há sonoridades no espaço? Há elementos que podem ser
utilizados na intervenção? Colunas? Postes? Árvores? Lixeira? Orelhão? Portão?
MOMENTO II
Projetando a intervenção
Página 123 no Caderno do Aluno
Faz parte do processo criativo desta intervenção escrever sobre a proposta artística que se
quer realizar. A partir da experimentação realizada, da conversa sobre ela e do que ficou decidi-
do no planejamento, os alunos retomam a escrita do projeto de intervenção a ser realizado, fu-
turamente. Para socializar os projetos junto à classe, após finalizada a escrita, podem fazer uma
leitura em voz alta. Seguem orientações específicas e aspectos gerais a serem considerados na
escrita do projeto.
Projetando a intervenção em teatro – o tema; o espaço físico onde vai acontecer a inter-
venção; o texto, as cenas e a divisão do texto entre os alunos; os elementos sonoros e os figuri-
228 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
nos que serão usados nas cenas; o roteiro da sequência das cenas; o som para início da interven-
ção (o som de um bumbo, de um apito, de uma sirene, de uma música ou de uma voz); a(s)
data(s) para a realização da intervenção.
Projetando a intervenção em dança – o tema; o espaço físico onde vai acontecer; as for-
mas de dança; os figurinos e o cenário; o modo de realização: várias intervenções no mesmo dia,
em lugares diferentes da escola; durante alguns dias; todos os dias da semana; sempre no mes-
mo dia da semana etc.; a(s) data(s) para a realização da intervenção.
Projetando a intervenção em artes visuais – o tema; o espaço físico onde vai acontecer;
as formas de produções em artes visuais; o modo de realização, que vai depender da modalida-
de das artes visuais escolhidas etc.; a(s) data(s) para a realização da intervenção.
A partir da socialização das respostas e da leitura do projeto, você pode avaliar como os
alunos: Compreenderam a intervenção em arte? Perceberam a materialidade em arte e suas
possibilidades em processos de criação e forma-conteúdo nas linguagens artes visuais, dança,
música ou teatro? Investigaram os processos já realizados como modo de leitura-sondagem
para a continuidade dos projetos de intervenção? Operaram com outras ideias de intervenção
em artes visuais, dança, música ou teatro na escola por meio de projetos individuais ou colabo-
rativos?
ARTE – ENSINO MÉDIO 229
ARTE
2a Série – Ensino Médio
QUADRO DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR – ARTES VISUAIS – 2ª Série
Habilidades do Currículo do
Temas/Conteúdos Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
Estado de São Paulo
Tema: •
Analisar a materialidade em 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações ar-
•
Tempo de fazer, gerando o Arte e utilizar suas possibilida- tísticas e culturais, das locais às mundiais, e tam-
mostrar. des em processos de criação e bém participar de práticas diversificadas da pro-
forma-conteúdo nas lingua- dução artístico-cultural.
Conteúdos:
gens das artes visuais, da músi-
• O desenho de animação. 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou
ca, do teatro ou da dança.
visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
• O festival e o salão como modo
• Operar com diferentes proce- visual, sonora e digital –, bem como conheci-
de mostrar a produção.
dimentos artísticos na criação mentos das linguagens artística, matemática e
de poéticas pessoais ou de científica, para se expressar e partilhar informa-
processos colaborativos ções, experiências, ideias e sentimentos em di-
ferentes contextos e produzir sentidos que le-
•
Pesquisar festivais e salões
vem ao entendimento mútuo.
como formas de mostrar a pro-
dução artística. 7. Argumentar com base em fatos, dados e in-
formações confiáveis, para formular, negociar
•
Analisar processos já realiza-
e defender ideias, pontos de vista e decisões
dos nos bimestres anteriores
comuns que respeitem e promovam os direi-
para dar continuidade aos pro-
tos humanos, a consciência socioambiental e o
jetos individuais ou colaborati-
consumo responsável em âmbito local, regio-
vos.
nal e global, com posicionamento ético em
relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e
do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saú-
de física e emocional, compreendendo-se na
diversidade humana e reconhecendo suas
emoções e as dos outros, com autocrítica e ca-
pacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução
de conflitos e a cooperação, fazendo-se respei-
tar e promovendo o respeito ao outro e aos di-
reitos humanos, com acolhimento e valorização
da diversidade de indivíduos e de grupos so-
ciais, seus saberes, identidades, culturas e po-
tencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autono-
mia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência
e determinação, tomando decisões com base
em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
230 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
MOMENTO I
Sondagem
Página 113 no Caderno do Aluno
Professor, para esse primeiro momento de sondagem questione os alunos sobre o que eles
conhecem por animação?
Animação: o processo original de animação consiste em organizar uma série de imagens (fo-
togramas), desenhadas, fotografadas, ou produzidas por qualquer outro meio físico ou digital.
Storyboard: Roteiro com todos os desenhos em ordem cronológica referentes às cenas de um
filme ou de uma história a ser contada, similar a uma história em quadrinhos, mas sem os balões.
A função do storyboard é mostrar as partes mais importantes de um projeto de animação,
e também, demonstrar e verificar, antecipadamente, qualquer detalhe que possa dificultar sua
execução.
Eles sabem como são produzidas? Quais e quantos profissionais são necessários para rea-
lizar esse trabalho? De onde surgem as ideias para criar cenários, histórias, personagens tão di-
ferentes e cativantes? Já fizeram algum tipo de vídeo com animação? Procure saber, quais recur-
sos e programas, que trabalham com edição de imagens, estão disponíveis na sala de
informática da sua escola, e quais recursos e programas conhecem ou fazem uso a partir de seus
equipamentos pessoais (celulares, tablets etc).
MOMENTO II
Apreciação
Página 114 no Caderno do Aluno
3. Você pode imaginar a cena de um filme de cinema mudo de 1902 que narra a história de
uma viagem à Lua?
4. Com quais referências teria o diretor Georges Méliès criado o foguete para uma viagem à
Lua?
Questione os alunos sobre as diferenças e semelhanças destas produções: o que mais cha-
mou a atenção? Quais as hipóteses deles sobre as técnicas utilizadas? Que procedimentos e
equipamentos eles consideram necessários para cada produção? Solicite que registrem, em
seus cadernos, o que ficou da conversa.
MOMENTO III
Ação Expressiva
Página 115 no Caderno do Aluno
Antes de iniciar a animação propriamente dita, sugerimos uma experiência inicial: a criação
de duas imagens estáticas. Uma das possibilidades sugerir a eles que optem por formas simples
(uma estrela, um quadrado, um pequeno círculo etc.).
Oriente os alunos a utilizar uma tira de papel na medida de 7 cm de largura, por 29,5 cm de
comprimento, dobrada ao meio, no sentido do comprimento. Cada um dos desenhos deve es-
tar sobreposto ao outro, sendo que o desenho debaixo deve ter uma pequena diferença (de
forma, tamanho, cor etc.) em relação ao desenho de cima, para que o movimento da folha, faça
surgir a sensação de “movimento”.
Figura 1
Figura 2
MOMENTO IV
Ação Expressiva – Parte 1
Página 116 no Caderno do Aluno
Professor organize os alunos em grupos para que produzam um roteiro, que pode ter como
ponto de partida uma história que já conheçam, mas, que seja contada por outro personagem,
ARTE – ENSINO MÉDIO 233
por exemplo, qual seria a versão do Lobo Mau na história da Chapeuzinho? E a versão do caça-
dor? A proposta é que o aluno entenda (e respeite) os diferentes pontos de vista de uma mesma
história.
Uma outra sugestão sobre filmes que abordam diferentes pontos de vista dos personagens
é o filme “Ponto de Vista”, do diretor Pete Travis - 2008. Esse filme não é uma animação, mas a
história é contada a partir do ponto de vista de cada personagem, revelando várias formas de se
abordar um mesmo caso.
MOMENTO V
Ação Expressiva – Storyboard
Página 117 no Caderno do Aluno
MOMENTO VI
Ação Expressiva - Parte 2
Página 117 no Caderno do Aluno
Após a criação do roteiro, solicite que eles produzam uma animação, tendo como sugestão
a técnica utilizada por Émile Cohl - desenho com giz na lousa.
Você pode, também, apresentar outras técnicas, como a Draw my life, que é uma forma de
se produzir animação, na qual se conta a história desenhando no quadro branco, apagando ou
criando a sequência de cenas, o flip-book ou a utilização de massa de modelar ou bonecos,
brinquedos e outros objetos.
Dicas de como utilizar a técnica Draw my life:
http://nespol.com.br/blog/como-fazer-video-draw-my-life-mesmo-sem-saber-desenhar/
Para o aluno editar as animações, utilize o programa Movie Maker que é um editor de ima-
gens muito simples e está disponível gratuitamente nos computadores da rede estadual. Caso
você conheça outro programa de edição que seja mais adequado para trabalhar com os alunos,
sinta-se livre para utilizá-lo.
No link abaixo, segue um tutorial bem didático de como utilizar o Movie Maker, disponível
no link: https://www.youtube.com/watch?v=1H_2_Q8akuA
234 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
MOMENTO VII
Avaliação do processo criativo
Página 117 no Caderno do Aluno
Para finalizar esse trabalho organize um momento para que os grupos possam socializar
seus processos de criação e execução das comandas. Para esse momento, utilizarão a animação
produzida e os registros feitos durante todo o processo.
Verifique se seus alunos em “O que eu aprendi?”, foram capazes de relatar o que e como
aprenderam, além da descrição de como elaboraram suas animações.
Habilidades do Currículo do
Temas/Conteúdos Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
Estado de São Paulo
Tema: •
Analisar a materialidade em 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações ar-
•
Tempo de fazer, gerando o Arte e utilizar suas possibilida- tísticas e culturais, das locais às mundiais, e tam-
mostrar. des em processos de criação e bém participar de práticas diversificadas da pro-
forma-conteúdo nas lingua- dução artístico-cultural.
Conteúdo:
gens das artes visuais, da músi- 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou
• A dança e suas modalidades.
ca, do teatro ou da dança. visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
• O festival e o salão como modo visual, sonora e digital –, bem como conheci-
• Operar com diferentes proce-
de mostrar a produção. mentos das linguagens artística, matemática e
dimentos artísticos na criação
de poéticas pessoais ou de científica, para se expressar e partilhar informa-
processos colaborativos ções, experiências, ideias e sentimentos em di-
ferentes contextos e produzir sentidos que le-
•
Pesquisar festivais e salões vem ao entendimento mútuo.
como formas de mostrar a pro-
7. Argumentar com base em fatos, dados e infor-
dução artística.
mações confiáveis, para formular, negociar e de-
Analisar processos já realiza- fender ideias, pontos de vista e decisões comuns
•
dos nos bimestres anteriores que respeitem e promovam os direitos humanos,
para dar continuidade aos pro- a consciência socioambiental e o consumo res-
jetos individuais ou colaborati- ponsável em âmbito local, regional e global, com
vos. posicionamento ético em relação ao cuidado de
si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saú-
de física e emocional, compreendendo-se na
diversidade humana e reconhecendo suas
emoções e as dos outros, com autocrítica e ca-
pacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e
promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da di-
versidade de indivíduos e de grupos sociais,
seus saberes, identidades, culturas e potenciali-
dades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autono-
mia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência
e determinação, tomando decisões com base
em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
ARTE – ENSINO MÉDIO 235
MOMENTO I
Sondagem
Página 118 no Caderno do Aluno
Professor comece a proposta de dança com uma roda de conversa sobre dança, pesquise
junto aos alunos quais tipos de dança conhecem. Tente instigá-los com perguntas que possam
levantar questionamentos sobre as diferenças culturais, de uso social da dança e dos espaços
conquistados pelos gêneros. Converse também sobre como rótulos e preconceitos estão per-
dendo espaço no cenário atual, valorize as contribuições e reforce a existência de diferentes
passos e ritmos: tango, bolero, samba, hip hop, rock, funk etc.
Solicite que registrem, em seus cadernos, o que ficou da conversa.
MOMENTO II
Apreciação
Página 118 no Caderno do Aluno
Ao longo da história do cinema, muitos filmes tiveram como tema principal a dança. A par-
tir do repertório dos alunos faça uma lista de filmes que tiveram como tema principal a dança, se
necessário amplie a lista com referências clássicas de diferentes épocas do cinema. Personagens
que dançam ou que descobrem a dança como vocação e paixão aparecem com frequência nes-
ses filmes. Reforce com eles sobre a importância de notar que nestes filmes, homens, mulheres
e crianças dançam naturalmente, demonstrando que a dança não está associada a um só tipo de
pessoa, faixa etária ou cultura. A dança é uma atividade muito democrática e todos são bem-
-vindos para participar e contribuir.
Professor consulte o Caderno do Professor Volume 2, do Programa São Paulo Faz Escola,
disponível na Intranet, nesse material há uma lista de filmes relacionados à dança. O acervo do
Projeto “O Cinema Vai à Escola” também traz títulos interessantes para este momento.
236 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Lembre-se de que a utilização dos filmes tem a intenção de gerar uma releitura das
cenas de dança presentes neles. Portanto, é importante que você assista antes e selecione
cenas para exibir aos alunos. Não há necessidade de exibir o filme todo. Caso haja interesse
pela história, agende a exibição para outros momentos. Conversem bastante sobre o que foi
visto e solicite que registrem, em seus cadernos, o que ficou da conversa.
MOMENTO III
Ação Expressiva
Página 118 no Caderno do Aluno
Organize a turma em grupos e faça a encomenda da Ação Expressiva de Dança: cada gru-
po deverá escolher uma coreografia, de um dos filmes listados anteriormente, e executá-la.
Lembre aos alunos que precisarão de ensaios e de algumas adaptações para apresentarem as
coreografias.
Acompanhe o processo de construção das apresentações, auxiliando-os na adaptação de
cenários, figurinos e acessórios.
É importante orientá-los sobre o registro de todas as etapas do processo, esse registro
pode acontecer por meio de relatórios, fotos ou vídeos, que serão utilizados para a avaliação
final dos grupos.
Sugerimos que você assista aos vídeos produzidos pelo ator francês Alex Ramirès:
https://www.youtube.com/channel/UCp_CBY2rEWs_CPI3HaC6tbg
O artista faz releituras de musicais utilizando materiais simples, porém, deixam a apresen-
tação mais divertida. Caso decida apresentar esses vídeos aos alunos, reforce que apesar de
parecer improvisado, há muito estudo e pesquisa para que todas as cenas estejam de acordo
com o filme/musical original.
MOMENTO IV
Avaliação do processo criativo
Página 119 no Caderno do Aluno
Para finalizar esse bimestre de trabalho retome a roda de conversa para que os grupos
possam socializar seus processos de criação e execução das atividades. Para esse momento
utilizarão os registros feitos durante todo o processo. Verifique se seus alunos, foram capazes de
relatar o que e como aprenderam.
ARTE – ENSINO MÉDIO 237
Habilidades do Currículo do
Temas/Conteúdos Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
Estado de São Paulo
Tema: •
Analisar a materialidade em 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações ar-
•
Tempo de fazer, gerando o Arte e utilizar suas possibilida- tísticas e culturais, das locais às mundiais, e tam-
mostrar. des em processos de criação e bém participar de práticas diversificadas da pro-
forma-conteúdo nas lingua- dução artístico-cultural.
Conteúdo:
gens das artes visuais, da músi- 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou
• A construção de jingles.
ca, do teatro ou da dança. visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
• O festival e o salão como modo visual, sonora e digital –, bem como conheci-
• Operar com diferentes proce-
de mostrar a produção. mentos das linguagens artística, matemática e
dimentos artísticos na criação
de poéticas pessoais ou de científica, para se expressar e partilhar informa-
processos colaborativos ções, experiências, ideias e sentimentos em di-
ferentes contextos e produzir sentidos que le-
•
Pesquisar festivais e salões vem ao entendimento mútuo.
como formas de mostrar a pro-
7. Argumentar com base em fatos, dados e in-
dução artística.
formações confiáveis, para formular, negociar
Analisar processos já realiza- e defender ideias, pontos de vista e decisões
•
dos nos bimestres anteriores comuns que respeitem e promovam os direi-
para dar continuidade aos pro- tos humanos, a consciência socioambiental e o
jetos individuais ou colaborati- consumo responsável em âmbito local, regio-
vos. nal e global, com posicionamento ético em
relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e
do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saú-
de física e emocional, compreendendo-se na
diversidade humana e reconhecendo suas
emoções e as dos outros, com autocrítica e ca-
pacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e
promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da di-
versidade de indivíduos e de grupos sociais,
seus saberes, identidades, culturas e potenciali-
dades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autono-
mia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência
e determinação, tomando decisões com base
em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
MOMENTO I
Sondagem
Página 119 no Caderno do Aluno
Professor, para iniciar essa proposta de música, sugerimos que você planeje uma aula so-
bre os diversos usos sociais da música, e que reforce o uso da tecnologia associada à música nos
dias atuais. Após sua apresentação pergunte aos alunos se conhecem música promocional, se
sabem o que é um jingle ou se lembram de algum jingle famoso.
Contextualize o que é um jingle e para que serve, deixe claro que um jingle é uma mensa-
gem publicitária musicada, que consiste em um refrão simples e de curta duração, próprio para
ser lembrado e cantarolado com facilidade. É importante que saibam identificar a diferença en-
tre o jingle e a paródia, e que possam conversar sobre a ocorrência do plágio.
Paródia, pode ser uma peça ou fragmento que transforma ironicamente um texto preexis-
tente, zombando dele por toda espécie de efeito cômico. É aparentada à sátira e apresenta um
metadiscurso crítico sobre o texto original.
• https://www.youtube.com/watch?v=Vu6xWCdmEOY
• https://www.youtube.com/watch?v=x3cg5wNzsp0&index=3&list=PLzTZiJV3KGQz_
QHaq6_DgohiwuCrtfLWR
• https://www.youtube.com/watch?v=tL-LJdX9Ur8&list=PLzTZiJV3KGQz_QHaq6_
DgohiwuCrtfLWR&index=10
• https://www.youtube.com/watch?v=iDocol3-GaM
• https://www.youtube.com/watch?v=YHzkSVZ2rxA
• https://www.youtube.com/watch?v=IotjsY_4Yxk
MOMENTO II
Pesquisa
Página 120 no Caderno do Aluno
Após a audição dos jingles, converse com os alunos sobre os pontos chaves na sua cons-
trução dessa peça publicitária. Deixe que digam quais aspectos consideram como mais impor-
tantes para a construção de um jingle. Solicite que pesquisem jingles famosos e tragam, pelo
menos um, para socializar com os colegas. Consulte o Caderno do Professor– 2ª Série – volume
2 – páginas 13 a 15.
Peça que organizem, em seus cadernos, o resultado dessa pesquisa para consultas poste-
riores.
MOMENTO III
Ação Expressiva
Página 120 no Caderno do Aluno
Agora, organize a turma em duplas e solicite que elaborem um jingle para um produto in-
ventado por eles. Recorde os pontos essenciais para essa produção.
Antecipadamente, programe o uso dos recursos de multimídia e informática disponíveis na
sua escola, assim como os equipamentos pessoais dos alunos (celulares, tablets etc…). Sugeri-
mos a utilização do programa Audacity para edição de sons, o programa é uma ferramenta que
ajuda na edição e mixagem de músicas. Saiba um pouco mais sobre ele em:
• https://www.tecmundo.com.br/audacity/623-como-usar-o-audacity.htm
Se possível, solicite aos alunos a produção de um vídeo do comercial desse produto, dan-
do destaque ao jingle produzido por eles.
Oriente-os para que realizem o registro das etapas do processo de criação.
MOMENTO IV
Avaliação do processo criativo
Página 121 no Caderno do Aluno
Habilidades do Currículo do
Temas/Conteúdos Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
Estado de São Paulo
Tema: •
Analisar a materialidade em 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artís-
•
Tempo de fazer, gerando o Arte e utilizar suas possibilida- ticas e culturais, das locais às mundiais, e tam-
mostrar. des em processos de criação e bém participar de práticas diversificadas da pro-
forma-conteúdo nas lingua- dução artístico-cultural.
Conteúdos:
gens das artes visuais, da mú- 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou
• Improvisação teatral.
sica, do teatro ou da dança. visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
• O festival e o salão como modo visual, sonora e digital –, bem como conheci-
• Operar com diferentes proce-
de mostrar a produção. mentos das linguagens artística, matemática e
dimentos artísticos na criação
de poéticas pessoais ou de científica, para se expressar e partilhar informa-
processos colaborativos ções, experiências, ideias e sentimentos em dife-
rentes contextos e produzir sentidos que levem
•
Pesquisar festivais e salões ao entendimento mútuo.
como formas de mostrar a
7. Argumentar com base em fatos, dados e in-
produção artística.
formações confiáveis, para formular, negociar
Analisar processos já realiza- e defender ideias, pontos de vista e decisões
•
dos nos bimestres anteriores comuns que respeitem e promovam os direi-
para dar continuidade aos tos humanos, a consciência socioambiental e o
projetos individuais ou cola- consumo responsável em âmbito local, regio-
borativos. nal e global, com posicionamento ético em
relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e
do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saú-
de física e emocional, compreendendo-se na di-
versidade humana e reconhecendo suas emo-
ções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e
promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da di-
versidade de indivíduos e de grupos sociais, seus
saberes, identidades, culturas e potencialidades,
sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autono-
mia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e
determinação, tomando decisões com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sus-
tentáveis e solidários.
MOMENTO I
Sondagem
Página 121 no Caderno do Aluno
Professor, antes de iniciar a aula sobre improvisação teatral, sugerimos que você leia essa
matéria da revista Info Escola, disponível no link:
https://www.infoescola.com/teatro/teatro-de-improvisacao/
Atualmente, muitos grupos de teatro utilizam a improvisação como forma de criação dos
seus espetáculos, incluindo a participação do público.
Pergunte quais as referências já possuem sobre improvisação teatral: sabem o que é uma
improvisação? Conhecem algum grupo ou pessoa, que faça apresentações de improviso?
Professor, contextualize o que é improvisação e qual sua ligação com os Jogos Teatrais.
O Jogo Teatral é a base para a composição do repertório dos atores que se dedicam ao
improviso, por isso é importante que os participantes estejam atentos o tempo todo, quando
estão como jogadores de palco e, também, quando são jogadores de plateia.
Improvisação – técnica baseada na interpretação não preparada, aquela que é espontâ-
nea.
Solicite que o aluno, registre, em seu caderno, o que ficou dessa conversa.
MOMENTO II
Apreciação
Página 122 no Caderno do Aluno
Apresente os grupos: Barbixas e Jogando no Quintal como exemplos desse tipo de teatro,
no qual as cenas são criadas a partir de temas sugeridos pela plateia:
Para consolidar essa apreciação, solicite que, individualmente ou em grupo, realizem pes-
quisas de outros grupos de teatro e jogos teatrais que utilizam ações de improvisação, seja nos
ensaios, seja na própria atuação. Organize a apresentação das pesquisas.
242 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
MOMENTO III
Ação Expressiva
Página 122 no Caderno do Aluno
Agora, escolha três ou quatro jogos, e organize uma sequência de aulas para que possam
experimentar esses jogos teatrais. Antes de começar a jogar é importante definir quem serão os
responsáveis pela elaboração do relatório, que será lido no início da próxima aula, para embasar
os próximos jogos. O relatório poderá ser elaborado a partir das seguintes perguntas: como foi
criar sem um planejamento anterior? Quais os dificultadores e os facilitadores encontrados na
execução dos jogos? Recorde com a turma sobre a questão da improvisação discutida na ativi-
dade de dança, após o vídeo de Alex Ramirès, onde toda improvisação também requer estudo
e dedicação.
O que eu aprendi?
Para finalizar esse processo de trabalho organize uma roda de conversa para que os grupos
possam socializar suas vivências, impressões e seus relatórios. Para esse momento os alunos
utilizarão os relatórios produzidos durante todo o processo. Verifique se seus alunos foram capa-
zes de relatar o que e como aprenderam.
ARTE – ENSINO MÉDIO 243
ARTE
3a Série – Ensino Médio
Habilidades (Orientações
Curriculares e Didáticas de Competências Gerais da Base Nacional
Temas/Conteúdos
Arte para a 3ª série Comum Curricular - BNCC
do Ensino Médio):
Produção • Investigar e reconhecer, por 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artís-
•
Execução de um projeto de meio da experimentação as ticas e culturais, das locais às mundiais, e tam-
evento artístico; possibilidades do uso das tec- bém participar de práticas diversificadas da pro-
nologias nas linguagens artís- dução artístico-cultural.
•
Organização de trabalho em ticas;
equipe; 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou
• Compreender e relacionar as visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
•
Organização de atividades diversas linguagens artísticas visual, sonora e digital –, bem como conheci-
complementares ao projeto de forma integrada; mentos das linguagens artística, matemática e
científica, para se expressar e partilhar informa-
• Analisar e resolver situações- ções, experiências, ideias e sentimentos em dife-
-problema de trabalho em rentes contextos e produzir sentidos que levem
grupo. ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias di-
gitais de informação e comunicação de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diver-
sas práticas sociais (incluindo as escolares)
para se comunicar, acessar e disseminar infor-
mações, produzir conhecimentos, resolver
problemas e exercer protagonismo e autoria
na vida pessoal e coletiva.
MÚSICA
Professor, neste bimestre, propomos o trabalho com a linguagem musical, numa interfa-
ce com recursos tecnológicos, relacionada com o campo das artes visuais, no contexto de hi-
bridismo. Assim, como utilizado no 2º bimestre, trazemos as fichas (disponíveis na Intranet -
Orientações Curriculares e Didáticas de Arte - 3a. série do Ensino Médio) para auxiliar esse
processo.
244 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
MOMENTO I
Apreciação
Página 113 no Caderno do Aluno
Para esse primeiro momento, você deve iniciar uma conversa com os alunos a respeito do
que pensam sobre como surgem as composições musicais. Quais são os motivos que levam um
compositor a criar músicas, cantadas ou instrumentais. É importante que você registre no qua-
dro as hipóteses elencadas pelos alunos. Muitos motivos podem gerar a inspiração do artista:
emoções, paixões, relacionamentos, elementos da natureza, pessoas e experiências.
Explique que temas do cotidiano, aparentemente simples, podem gerar grandes ideias e
produções de arte.
Para este momento, é importante que você apresente aos alunos os vídeos “HEITOR VILLA
LOBOS - O Trenzinho do Caipira”e “Kraftwerk - Trans Europe Express (Original Video)”, por
meio dos links abaixo, disponíveis no YouTube.
O foco desta apreciação está na exploração por parte dos compositores do tema “Trem”.
Villa-Lobos compôs, em 1931, uma música chamada “O Trenzinho do Caipira”, que faz parte
da peça musical “Bachianas Brasileiras n.º 2”. Ele se inspirou ao viajar por 54 cidades do interior
paulista, de trem. A música tem como principal característica imitar o som do trem, desde a partida
da estação até a chegada em outra, utilizando somente os instrumentos da orquestra.
Segue a música “O Trenzinho do Caipira”:
Link: https://www.youtube.com/watch?v=DC8oFe5bkeY
Professor estimule seus alunos a ouvir a música de olhos fechados e tentar imaginar o que
Villa-Lobos observou em suas viagens pelo interior.
Instigue-os para que tentem descobrir quais instrumentos da orquestra foram utilizados
para imitar o som do trem.
Para saber mais sobre o compositor Heitor Villa-Lobos, você pode consultar:
Link: http://www.abmusica.org.br/academico.php?id=2&n=heitor-villa-lobos
Para saber mais sobre o grupo alemão Kraftwerk, você pode consultar:
Link: http://www.kraftwerk.com/
Para saber mais, sugira que pesquisem outros vídeos sobre a banda Kraftwerk e o compo-
sitor Heitor Villa-Lobos e veja se é possível identificar outros sons do cotidiano em suas obras.
ARTE – ENSINO MÉDIO 245
OBSERVAÇÃO
Caso você necessite, sugerimos outra possibilidade: utilize o material “Cancioneiro
Jobim”, que faz parte do acervo de sua escola, para citar o exemplo de Tom Jobim,
que a partir da construção de sua casa num sítio da região serrana do Rio de Janei-
ro e dos prenúncios de chuva, criou a canção “Águas de Março”, considerada a
melhor música brasileira da história, de acordo com enquete realizada pelo caderno
Ilustrada do jornal Folha de São Paulo, junto a 214 pessoas de faixas etárias diver-
sas, entre personalidades do meio musical e cultural e jornalistas.
MOMENTO II
Planejando a ação expressiva
Página 114 no Caderno do Aluno
Professor retome com seus alunos a questão dos temas do cotidiano que podem gerar
interessantes obras musicais.
O cotidiano é repleto de sons, ou seja, sequências de ruídos e silêncios que estão presen-
tes em todos os momentos do nosso dia. A grande maioria de objetos e situações geram sons
de diversos tipos: os toques e notificações dos smartphones, os ruídos dos carros e outros veí-
culos, dos objetos manipulados pelas pessoas etc.
Numa roda de conversa, pergunte aos alunos:
2. Você é capaz de captar, dentre tantos ruídos, algum som mais específico ou mais atrativo?
3. Durante o momento em que você está ouvindo música com seu fone, você identifica sons
externos? Quais tipos de sons lhe chamam mais a atenção?
Após a participação dos alunos neste diálogo, divida a turma em grupos. Nos grupos, con-
versarão sobre suas impressões e preferências sonoras. A ideia para este momento é que esco-
lham um tema ou situação do cotidiano que possa ser fonte de inspiração para uma composição
musical eletrônica, para cada grupo.
Depois de escolhidos os temas, deverão relacionar os diferentes tipos de sons que, juntos,
poderiam fazer parte desta composição. Para este momento, reserve um tempo para que pos-
sam fazer suas pesquisas sonoras, preferencialmente na Sala de Informática de sua escola.
No material do aluno, é possível encontrar a Ficha de registro de manifestação artística 1
que será seu diário de bordo das discussões, para produção das atividades. Essa ficha ainda será
utilizada durante todo o processo de produção do grupo.
246 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
NOME DO GRUPO:
TEMA:
TÍTULO:
Anotações/Observações Responsáveis
COLETA DE SONS
PROGRAMA/
APLICATIVO UTILIZADO
EQUIPAMENTOS
DURAÇÃO DA
APRESENTAÇÃO (em seg/min)
MOMENTO III
Ação expressiva
Página 115 no Caderno do Aluno
Agora, em duplas ou trios, os alunos coletarão sons, que podem ser os produzidos durante
o intervalo, sons da sala de aula, e se o tema escolhido pelo grupo se referir a algo externo ao
ambiente escolar, podem pesquisar em trilhas brancas (livres de direitos autorais) na Internet.
Após a coleta, organizarão esses sons produzindo uma sequência musical. Para esta organização
sequencial dos sons, você deverá orientá-los, para o uso do software Audacity, para se trabalhar
manipulação e a edição musical de modo fácil e acessível.
Antecipadamente, programe o uso da sala de informática da sua escola e confirme se o
programa Audacity para edição de sons está instalado nas máquinas. Caso não esteja, providen-
cie isso com o responsável pela sala. Ele é uma ferramenta que ajuda na edição e mixagem de
músicas. Saiba um pouco mais sobre ele em:
Link: https://www.tecmundo.com.br/audacity/623-como-usar-o-audacity.htm
Link: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000013570.pdf
Além do Audacity, existem alguns aplicativos no smartphone que permitem a criação se-
quencial de sons que reproduzem instrumentos musicais e sintéticos, semelhantes aos utilizados
pelo grupo Kraftwerk. O aplicativo Walkband ou similar poderão ser utilizados para este fim.
ARTE – ENSINO MÉDIO 247
Para que fique mais claro a proposta de criar uma sequência melódica, apresente a intro-
dução da música “The Man-Machine”, que é um bom exemplo de uma sequência organizada
de sons digitais que formam, de maneira harmônica, referência a homem máquina do título.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=cQe9eK_4U0U
Após a etapa digital, se os grupos desejarem, poderão incluir sons produzidos pelos cole-
gas (por exemplo, marcando o ritmo com palmas, outros sons corporais, onomatopeias) no mo-
mento da apresentação para enriquecer a produção e propiciar a interação entre a obra de arte
e o público. Para que esta ideia fique mais clara, apresente primeiramente a ficha 2 - Manifesta-
ção Artística (disponível na Intranet - Orientações Curriculares e Didáticas de Arte - 3a. série do
Ensino Médio, página 22) e após sua leitura mostre a eles o vídeo Boing Boom Tschak, do Kraf-
twerk, onde as onomatopeias determinam o andamento da música.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=jYMIkq3NIgE
Entende-se manifestação artística como uma ação organizada, por um grupo de pessoas, para apre-
sentar publicamente os sentimentos e pensamentos sobre um determinado assunto. Porém, no con-
texto deste projeto, tais sentimentos serão apresentados por meio da linguagem específica da arte,
envolvendo o corpo, as imagens, os sons, a tecnologia, e o espaço num processo criativo, no qual esses
elementos criem um diálogo.
Esses elementos todos podem ser encontrados em muitas apresentações artísticas, mas nem sempre
dialogando e interagindo entre eles. Muitas vezes, são várias equipes ou indivíduos onde cada um cuida
de uma parte, sem passar por um processo criativo coletivo, apenas somando-se partes. Em alguns víde-
os pode-se ver imagens e sons que apenas coexistem, sem muita relação entre si; já em outros, é possível
observar que as imagens criam uma interação com o som, dialogando com os ritmos, por meio da mon-
tagem das imagens na edição. A tecnologia digital permite interações antes impossíveis.
Como produção final para esse projeto – Manifestação Artística –, pode-se pensar em:
Uma apresentação musical, explorando a atuação corporal dos músicos na cenografia e esta interagin-
do com a projeção de imagens;
Um vídeo sobre algum aspecto da escola ou região, misturando ficção com representação cênica dos
alunos e entrevistas e/ou depoimentos de outras pessoas – da comunidade, por exemplo;
Um vídeo de uma performance individual ou grupal que dialogue com as imagens, sons, o espaço e o
próprio sistema de vídeo;
Uma dança em que o corpo esteja presente fisicamente ou não;
Uma videodança explorando os sons, o espaço e dialogando com a própria linguagem do vídeo;
Uma peça de teatro onde sons, imagens e cenografia estão presentes por meio da tecnologia, explo-
rando seus recursos com projeções, usos de vídeo, celulares e dispositivos tecnológicos em geral, ao
mesmo tempo em que os movimentos dialogam com o som e com as imagens; que explore as imagens
não apenas como paisagem de fundo e os sons não só como trilha sonora, mas dialogando com a
atuação dos corpos num espaço pensado para isso;
Manifestações culturais com danças e folguedos populares, hip hop –culturas que se integram hoje ao
uso da tecnologia e que podem ser manifestações artísticas.
Enfim, o importante é explorar todas as linguagens artísticas de forma integrada, explorando/usando
os recursos tecnológicos no processo e no produto final.
Ressalta-se a importância de diferenciar a forma da linguagem artística, da forma de outras linguagens,
pois embora cada qual, ao seu modo, pode tratar do mesmo assunto, cada uma possui sua especifici-
dade, seja do ponto de vista jornalístico, sociológico, psicológico etc.
248 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Lembramos que para o uso dos aplicativos e recursos dos smartphones, seu professor e a dire-
ção da escola devem ser consultados, para que estejam de acordo com as regras internas e que
se faça o agendamento para o uso dos mesmos.
Finalizando, observe se seus alunos em “O que eu aprendi?”, foram capazes de relatar o
que e como aprenderam.
MOMENTO IV
Ação expressiva
Página 117 no Caderno do Aluno
Professor, para este novo momento, apresente aos alunos a Ficha 3 - Assunto/Tema/Título
(disponível na Intranet - Orientações Curriculares e Didáticas de Arte - 3a. série do Ensino Médio,
página 24) para que a ficha seja uma facilitadora para a escolha do título da produção musical
dos grupos.
FICHA 3 - ASSUNTO/TEMA/TÍTULO
Assunto, Tema e Título são termos com significados diferentes, que causam muita confusão, principal-
mente no contexto de uma redação.
O Assunto é mais amplo, uma referência geral a um fato.
O Tema está contido no assunto, possibilitando uma discussão específica, podendo existir vários temas
dentro de um mesmo assunto. Dentro do assunto Futebol, é possível discutir vários temas, como: Cam-
peonato Paulista, Campeonato Brasileiro, A demissão de tal técnico etc. Em uma produção artística,
pode-se entender o tema como a preocupação inicial do artista, ou sobre o que tratava a referência
inicial, que deu origem à obra.
O Título é uma síntese, uma sugestão, um enigma e precisa ser criativo, sem ser trivial. O título pode
ser uma simples palavra que faça parte do conteúdo da obra, um termo poético de algum detalhe da
obra. No contexto artístico os títulos são geralmente poéticos, sem intenção descritiva ou literal para
explicar a obra. Muitas vezes encontra-se na etiqueta informativa de uma obra a descrição “Sem Títu-
lo”, isso ocorre quando o artista não deseja fazer a relação da obra com um elemento verbal, não de-
seja dar um título à obra. O nome do título funciona como uma montagem na mente do público, uma
vez que além dos elementos materiais presentes na obra, que detonam uma série de sentimentos e
pensamentos, acrescenta-se uma palavra ou frase, que também traz outras informações, relacionando-
-se com as informações visuais, sonoras, táteis e outras da obra. De certa maneira o título pode influen-
ciar a interpretação da obra.
A Manifestação Artística a ser produzida, durante o processo de execução do projeto, deverá ter um
assunto, um contexto sobre algum fato da vida pessoal, coletiva ou do mundo, onde será trabalhado
um tema, alguma especificidade desse assunto.
O tema na arte está presente na obra de forma explícita ou implícita. Quando a obra é interessante, o
tema tratado parece ampliar-se para vários temas, tornando-se uma obra aberta e permitindo várias
interpretações.
Por exemplo, dentro do assunto “A Falta de água em São Paulo”, um fato genérico do qual poderiam
surgir várias discussões, poderia ser tratado como tema “Os reflexos dessa situação no cotidiano de
uma família”. Esse tema no contexto do jornalismo, já não poderia ter várias interpretações, pois o
objetivo seria informar ao público dados verdadeiros sobre o fato, em uma linguagem clara e objetiva.
ARTE – ENSINO MÉDIO 249
Professor, essa ficha de apoio foi criada para facilitar o trabalho com a ferramenta do Movie
Maker e também está disponível no material enviado aos alunos.
1. Abrir o programa Movie Maker (obs.: ele apresenta duas versões – a diferença entre elas está no
layout, mas o procedimento é o mesmo, ok?!)
2. Clicar em adicionar vídeos e fotos. Escolher na sua pasta as fotos que deverão ser adicionadas.
Não importa a sequência, pois na tela do programa é possível mudar a posição das fotos, basta
clicar na foto e arrastar para o local que ela deverá ficar. Caso queira repetir a cena, só copiar e
colar. Se for excluir, clicar na foto e clicar em deletar. Porém, é importante que todas as imagens,
sons, vídeos que for utilizar neste projeto estejam todos na mesma pasta.
3. No ícone Iniciar – clicar em título e créditos, para adicionar as informações do projeto. Caso quei-
ra mudar a cor de fundo, letra ou fonte, também é possível... No ícone Ferramentas de vídeo é
possível marcar o tempo de passagem da foto, assim como a forma que o texto vai aparecer –
tanto no início, legenda ou créditos – se vai surgir pela lateral, vai deslizar na tela etc... (eu uso o
tempo entre 3 a 4 segundos... depende do que se quer mostrar) caso tenha texto, a imagem e
texto devem ter o mesmo tempo, para isso, no ícone Ferramentas de texto, você terá as opções
para adequar o tempo também.
4. Para colocar música, clicar em Adicionar uma música, escolher um arquivo de música da sua pas-
ta. No ícone Ferramentas de música, você encontra opções de definição quando a música co-
meça ou termina, por exemplo, ou mesmo adicionar fade in ou fade out para como a música
começa ou termina.
250 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
5. No ícone Animações, é possível adicionar como um slide passa para o outro – tipo cascata, por
exemplo. Escolher o que mais agrada e clicar em Aplicar a todos.
6. No ícone Efeitos Visuais é possível brincar com as cores e brilho das fotos.
7. No ícone Projeto, é possível realçar música, narração, entre outras coisas.
8. No ícone Exibir, apresenta formas de zoom da tela, layout das ondas da música.
9. Ao iniciar um projeto, clicar em Salvar projeto – pois dessa forma você pode mexer no vídeo à
vontade.
10. Ao terminar, clicar em Salvar filme. A partir desse momento, não será possível mexer nesse novo
arquivo, pois ele será gravado em formato de vídeo, para depois postar no youtube, por exemplo.
Porém, como você terá o arquivo no formato movie maker, esse sim, você poderá mudar quantas
vezes quiser.
11. Após o filme pronto, salvo na sua pasta do computador, entrar na sua conta do Gmail e clicar em
Google Apps, clicar em Youtube – Meu canal – Enviar ou Upload.
12. Selecione o arquivo de vídeo que você gravou o filme... (obs.: cuidado para não confundir com o
arquivo salvo em formato movie maker).
13. Faça o upload, coloque um nome e descrição e aguarde o processamento. Após isso, é só clicar
em Publicar e divulgar seu vídeo para que todos vejam sua produção.
Solicite aos alunos que utilizem a Ficha de registro de manifestação artística 2 para planejar
e organizar as ideias do grupo na produção do videoclipe.
ARTE – ENSINO MÉDIO 251
NOME DO GRUPO:
TEMA:
TÍTULO:
Anotações/ Observações Responsável
COLETA DE IMAGENS
PROGRAMA/
APLICATIVO UTILIZADO
PARA EDIÇÃO
EQUIPAMENTOS
DURAÇÃO DA
APRESENTAÇÃO (min)
OUTRAS OBSERVAÇÕES
Na Sala de Informática, solicite aos alunos que coletem imagens livres de direitos autorais,
disponíveis na Internet, para criar sequências para o videoclipe. Caso queiram utilizar fotos pro-
duzidas dentro da escola, lembre-se que devem pedir autorização de uso de imagem para todos
que apareçam nelas. Assim, se os grupos desejarem, poderão publicar os vídeos no YouTube
sem problemas.
Na Internet você encontrará modelos de autorização de uso de imagens para mostrar aos
alunos.
É importante que os grupos apresentem o trabalho final para toda escola. Se a escola pos-
suir uma rádio que funcione durante o intervalo, sugira aos responsáveis que divulguem as pro-
duções dos alunos.
Após as produções, propicie a socialização numa roda de conversa de como foi a experiência
do exercício de produção musical de seus alunos. Solicite que registrem nos seus cadernos o que
aprenderam sobre a linguagem da música.
LÍNGUA PORTUGUESA
1a Série – Ensino Médio
1ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO – 3º BIMESTRE
Habilidades:
• Reconhecer em contos, entrevistas e poemas, marcas linguísticas que singularizam os
diferentes gêneros;
• Identificar os efeitos de sentido resultantes do uso de determinados recursos expressivos,
em contos, entrevistas e poemas;
• Reconhecer características básicas do poema lírico;
• Analisar, em um texto, os mecanismos linguísticos utilizados na sua construção;
• Analisar os efeitos semânticos e expressivos produzidos pelo uso das diferentes classes
morfológicas e discursivas: verbos e conectores.
ORIENTAÇÕES E SUGESTÕES
Professor,
Antes de iniciar a sequência de atividades, sugerimos organizar uma roda de conversa, na
qual os alunos possam utilizar os seus conhecimentos prévios, associando música e literatura
(poesia). A finalidade é contextualizar a música e texto atuais com as produções artísticas do
período medieval, mostrando características semelhantes existentes entre elas como o ritmo,
a rima, entre outros.
254 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
1 De acordo com a História, a Idade Média se posiciona entre os séculos V e XV. Foi nesse
período que o Trovadorismo (movimento literário) se desenvolveu. Nesse contexto, é co-
mum nos depararmos com termos como: música, instrumentos musicais (viola, lira, flauta
e harpa), vassalagem, cavalaria, feudalismo, subjetividade, cristianismo, cancioneiros.
Além desses termos, a literatura trovadoresca nos apresenta as cantigas, que se classificam
em: cantigas de amor, de amigo, de escárnio e de maldizer. Vamos analisar uma delas:
d) Com base nas rimas, é possível verificar a musicalidade presente no poema. O que isso
tem, portanto, a ver com cantiga? O que é uma cantiga?
O aluno deve notar que as rimas favorecem o ritmo (na pronúncia) e que o gênero cantiga,
assim como o gênero música, utilizam a mesma técnica de composição. O aluno, também, pre-
cisa definir cantiga e trazer algumas características do gênero.
e) Você diria que essa cantiga é de escárnio ou de maldizer? Por quê? (Se necessário, faça
uma pesquisa para diferenciá-las)
Espera-se que o aluno identifique, por meio das características do gênero, que se trata de uma
cantiga de escárnio, visto que a crítica é indireta, diferente das cantigas de maldizer, em que o
alvo da crítica é citado diretamente no texto.
3 Encontre, na cantiga “Ai dona fea, fostes-vos queixar”, o termo “loar” e responda:
c) A repetição do termo, em diferentes formas, indica uma ironia, que é uma característica da
Cantiga de Escárnio. Justifique esta afirmação.
O aluno deve perceber que o verbo “loar” é um recurso estilístico do autor e que confere
uma ironia, repetir o verbo é um reforço para chamar a atenção para o uso de um adjetivo
pejorativo.
4 Analise a cantiga “Ai dona fea, foste-vos queixar” e indique características estruturais co-
muns entre elas e o gênero poema.
Espera-se que o aluno aponte a estrutura em verso, bem como o sistema métrico comum ao
gênero poema (rimas, ritmo e figuras de linguagem).
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO MÉDIO 257
5 O texto a seguir é uma adaptação da Cantiga “Ai dona fea, foste-vos queixar”, de Joan
Garcia de Guilhade. Veja:
Aí, mina chavosa, você foi me encher Ai dona fea, fostes-vos queixar
que nunca falo de tu nas minha rima; que vos nunca louv’en[o] meu cantar;
mais agora vo manda uns verso mais ora quero fazer um cantar
em que vo fala de um jeito cabuloso; em que vos loarei todavia;
e se liga como quero mandar a letra: e vedes como vos quero loar:
lacrou, mitou, meu crush! dona fea, velha e sandia!
E aí bebê, vem de zap!
Que elementos (versos, rimas, estrutura, linguagem, entre outros) aproximam os textos
CantiRap e Ai dona fea, fostes-vos queixar?
O aluno deve ser capaz de associar aspectos estruturais da composição do gênero poema, em
ambos os textos, e explicar que certos aspectos, ao mesmo tempo, se aproximam e se distan-
ciam.
A intenção pretendida (elogio ou xingamento) é uma das diferenças entre os textos. Sendo
assim, explique essa diferença.
Espera-se que o aluno perceba que na última parte do texto CantiRap das Trova a intenciona-
lidade muda, o que era sarcasmo e xingamento na cantiga se torna elogio e até uma forma de
paquera.
Habilidades:
• Elaborar estratégias de produção de textos diversos respeitando as suas diferentes
características de gênero e os procedimentos de coesão e coerência textuais.
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO MÉDIO 259
Orientações e sugestões
Professor,
Nesta atividade é importante que os alunos já conheçam as características de uma cantiga, bem
como os seus tipos, para que iniciem sua própria produção textual com base nestes saberes.
Maiores informações do conteúdo sobre o Trovadorismo e as Cantigas:
Cantigas trovadorescas. Disponível em:<https://www.todamateria.com.br/cantigas-trovadores-
cas/>. Acesso em: 12 jun. 2019.
Habilidades:
• Posicionar-se criticamente diante do texto do outro, defendendo um ponto de vista
coerente a partir de argumentos;
• Analisar, em um texto, os mecanismos linguísticos utilizados na sua construção.
Orientações e sugestões
Professor,
Nesta atividade é necessário revisar as características do texto de opinião e seus gêneros, res-
saltando a importância da argumentação na sociedade atual. Sugerimos o conteúdo no link a
seguir, como proposta:
Disponível em: <https://www.infoescola.com/redacao/argumentacao/>. Acesso em: 12 jun. 2019.
260 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
1 Retome a cantiga de Guilhade. Você considera que esse texto, hoje, seria caracterizado
como Bullying? Por quê?
PREÂMBULO
Nós, representantes das mulheres brasileiras, reunidas em Assembleia Nacional para insti-
tuir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais
das mulheres, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça
como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na
harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das
controvérsias, promulgamos a seguinte DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA MULHER
TÍTULO A
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS INDIVIDUAIS DAS MULHERES
Art.1º A – Todas as mulheres são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se às brasileiras e às estrangeiras residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
A – todas as mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Declaração;
B – nenhuma mulher será obrigada a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtu-
de de lei;
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO MÉDIO 261
c) A estrutura de ‘Declaração dos Direitos da Mulher” é própria de que gênero textual? Qual
é sua função social?
Espera-se que os alunos reconheçam as características do texto injuntivo-prescritivo, o qual
trata de normas ou regras sociais, e o texto precisa obedecer às regras da norma culta, visto
que é de caráter universal.
d) Para que a “Declaração dos Direitos da Mulher” seja extensivo a todas as pessoas, que
termos e símbolos do texto precisariam ser substituídos. Localize-os (no próprio texto) e
indique, acima desses termos, quais deveriam substituí-los.
Os alunos precisam ser capazes de associar imagem e texto (multisemiose), encontrar símbolos
que representem o todo e não apenas um grupo como está sugerido na “Declaração dos Direi-
tos da Mulher”, também devem identificar palavras e expressões que substituam àquelas que
se referem apenas a mulher, passando assim a representar a todos.
262 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Habilidades:
• Reconhecer diferentes elementos internos e externos que estruturam uma entrevista,
apropriando-se deles no processo de construção do sentido.
Orientações e sugestões
Professor,
Nesta sequência de atividades é importante incentivar e promover o autoconhecimento por
intermédio da leitura e da pesquisa, utilizando os conhecimentos prévios aprendidos nas ativi-
dades anteriores, aliados às novas informações fornecidas a seguir e/ou retiradas da pesquisa.
Também é igualmente importante uma orientação para a pesquisa, sobre o gênero textual
Entrevista, bem como explicar o que é, como funciona um Sarau e incentivar o trabalho em
equipe para a divulgação das produções.
Sugerimos a apresentação dos vídeos, a seguir, para que os alunos assistam às performances de:
• Repente:
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Qwz3DnUVkDY>. Acesso em: 12 jun. 2019.
• Slam:
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=XyZyrLugcBI>. Acesso em: 12 jun. 2019.
O repente, muito comum na região Nordeste, é reconhecido como uma batalha de versos, um de-
safio cantado. Tem esse nome devido ao processo de criação dos versos, que ocorre “de repente”.
Um movimento parecido ocorre nas periferias, o chamado slam, no qual jovens recitam versos de
forma teatral, em batalhas. Tanto o repente como o slam são presenças comuns em saraus que se dão
em vários lugares, inclusive em São Paulo.
Organize pesquisas a respeito desses dois meios de performance poética. Você pode co-
meçar procurando definições em dicionários físicos ou on line (saber conceituar é o primeiro
passo), logo após, vem a escolha: sua pesquisa pode ser direcionada para a produção de uma
entrevista ou localização de vídeos que exemplifiquem essas demonstrações.
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO MÉDIO 263
A entrevista é um gênero jornalístico e, como tal, utiliza-se de linguagem clara e objetiva, as pergun-
tas devem ser curtas e as respostas não podem fugir do assunto.
• Definir grupos (quem fará entrevistas relativas ao repente e quem fará sobre o slam).
• Escolher pessoas que tenham envolvimento com a cultura nordestina e com a cultura hip
hop, por exemplo.
• Elaborar uma lista de perguntas relacionadas aos temas (repente e slam): o que é, origens,
onde ocorrem, como são organizados? Dentre outras informações importantes.
• Gravar a entrevista e depois transcrever as respostas (não se esqueça de observar a estrutura
de uma entrevista).
Tema:
Entrevistado:
Perguntas:
Professor, explique aos alunos que turnos de fala em uma entrevista compreendem qualquer
intervenção do interlocutor na conversação e não veiculam uma informação. Mais informações:
Divulgação
• Após esse processo, organize (com a turma) as apresentações:
das entrevistas (por escrito, em um mural, por exemplo, ou oralmente, simulando um diálogo
entre entrevistador e entrevistado).
dos vídeos, com o objetivo de mostrar as diferenças e semelhanças entre repentes e slams.
• Outra possibilidade: a turma poderá promover uma batalha de versos entre colegas.
Repentistas são os poetas populares que a partir de um mote (uma proposta) elaboram uma poesia
de improviso.
Slammers são os poetas que participam de desafios de Slam com poemas originais previamente
preparados ou elaborados de improviso.
Habilidades:
• Reconhecer marcas da alteridade do coenunciador presentes no texto;
• Identificar e explicar as diferenças entre comédia e tragédia;
• Construir um conceito de Literatura a partir de sua dimensão semiótica; compreendendo-o
como sistema intersemiótico.
Outro recurso que envolve a oralidade e que, ainda hoje é usado, é o coro. Coro, no teatro
grego clássico, era basicamente, um conjunto de artistas que dizia suas falas em uníssono e, por
vezes, dançavam, cantavam e usavam máscaras.
Com base nesse conceito, organize-se com os colegas e, em grupo, leiam em voz alta o
texto a seguir. Antes da leitura audível, aconselha-se a leitura silenciosa, para que a linguagem,
as personagens, os turnos de fala, as rubricas e o contexto (entre outros aspectos) sejam conhe-
cidos.
266 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Cena II
Coro
Calamidades, ei-las por cá: pestes, moléstias, tudo aqui há. O fim do ano por cá nos traz.
Somos, senhores, só coisas más.
BEDEL - A Seca?
A SECA - Pronto (Acompanhada de seus horrores.)
Quando aos homens faço guerra,
andam desgraças aos molhos,
secam-se as fontes da Terra,
abrem-se as fontes dos olhos.
BEDEL - A Inundação?
INUNDAÇÃO - Presente.
São horrorosos meus feitos.
Ai! que tragédias! que dramas!
os rios saltam dos leitos
e os homens saltam das camas.
BEDEL - A City Improvements?
CITY - Presente. (Todos tapam os narizes.)
Eu cá não sou de modéstias,
do que as primeiras sou mais.
Sou mãe de muitas moléstias
e filhas doutras que tais.
BEDEL - O Boato?
BOATO - Presente! (Vem à boca de cena e canta em falsete.)
Vocês me conhecem? Qual!
Sou o boato, a mofina;
Tenho mil nomes: verrina,
apedido e etecetra e tal!
BEDEL - O Capoeira?
CAPOEIRA - Rente! (Ameaça cabeçada noutros personagens.)
Eu sou Capoeira
não m’assustam, não!
Passo uma rasteira,
tudo vai ao chão.
Puxo uma navalha,
sei desafiar.
Se isto trabalha (Puxa a navalha.)
é aí que pinto o sete.
Mato dezessete,
guardo o canivete
e vou descansar.
BEDEL - A Subscrição?
SUBSCRIÇÃO - Eis-me aqui.
Eu sou a Subscrição,
mas sem a caridade benfazeja,
a grande amolação
que tão somente almeja
a condecoração!
BEDEL - A Conferência?
268 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Naturalizei-me brasileiro e firmei a minha residência na terra de Gonçalves Dias. Gosto muito do
Nordeste, e decididamente não saio de lá. Ainda não passei da Bahia. Não faço casa da corte.
2019.
Após a leitura do texto de Artur Azevedo, responda:
a) Quem é o líder?
Espera-se que o aluno perceba que quem lidera é a Política, que consiga fazer uma associação
entre o tempo do texto e o tempo atual em relação à sociedade e política.
k) É possível depreender do texto que o BERIBÉRI é uma doença social e racial? Justifique.
Espera-se que os alunos identifiquem que a personagem Beribéri é uma enfermidade que
acomete pessoas socialmente vulneráveis em regiões pobres do País, mais especificamente na
Bahia e demais regiões do nordeste.
p) Nas falas da SECA e INUNDAÇÃO, há a presença de figuras de linguagem, quais são elas?
Os alunos devem utilizar seus conhecimentos sobre figuras de linguagem para identificar me-
táfora e metonímia, em outras partes do texto também é possível encontrar personificação,
ironia, antítese, dentre outras.
272 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
LÍNGUA PORTUGUESA
2a Série – Ensino Médio
2ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO – 3º BIMESTRE
• às estratégias para ler textos literários e não literários, conforme objetivos de leitura
estabelecidos;
• aos procedimentos para produção, análise e revisão de texto;
• ao emprego de elementos gramaticais, bem como seus efeitos de sentido no texto;
• à participação em atividades orais em diferentes contextos, considerando a intenciona-
lidade comunicativa;
• à relação de intertextualidade entre os textos e a reflexão sobre o modo como tal rela-
ção acontece em diferentes gêneros;
• à ampliação de repertório cultural por meio do contato com obras literárias, conside-
rando seu contexto de produção e sua relação com a atualidade.
274 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Além do que se propõe no material do aluno, para aprofundar o estudo sobre reportagem,
de forma concreta, é importante levar para a sala de aula uma diversidade de jornais impressos
e revistas, se possível de instituições diferentes, para que os alunos observem os aspectos estu-
dados até aqui e identifiquem as características do gênero. Se possível, é válido levá-los a co-
nhecer portais de notícias, apresentando-lhes também o jornal no ambiente virtual. É importan-
te atentar para que os alunos façam suas buscas em fontes confiáveis, orientando-os
devidamente, caso se deparem com notícias falsas, as famosas “Fake News”.
Os alunos podem escolher uma reportagem e o professor realizar uma roda de conversa
mediando a leitura, para que a turma observe os aspectos do suporte em que a reportagem está
inserida, seguindo o roteiro abaixo:
1. Observe a imagem que acompanha a reportagem. Ela anuncia o fato a ser tratado? Qual?
2. Por que motivo você acha que esse acontecimento/pessoa presente na foto se tornou
assunto para a reportagem?
3. Em que jornal/revista essa reportagem foi publicada? Por que foi dada importância a esse
assunto?
5. Como o texto foi organizado? Há utilização de recursos para comprovar a veracidade do fato?
Sistematização - Após ter feito a conversa, o professor pode propor aos alunos o preen-
chimento do quadro abaixo, a respeito das características que a reportagem apresenta.
CARACTERÍSTICAS DA REPORTAGEM
A)
B)
C)
A respeito das manchetes apresentadas, é importante chamar a atenção dos alunos para
as escolhas linguísticas feitas pelo autor e as marcas de intencionalidade que elas imprimem,
conferindo ao texto um determinado tom (sensacionalista, dramático, argumentativo). Dessa
forma, podem-se levantar alguns questionamentos:
• Em qual destes títulos você percebe um tom sensacionalista?
• Ainda ao que se refere à intencionalidade do gênero, é possível reconhecer o tom
dado pelo autor às manchetes (sensacionalista, dramático, argumentativo)?
• Pesquise manchetes, em diferentes reportagens a respeito do mesmo assunto, nas
quais é possível reconhecer o tom dado pelo autor, mediante escolhas lexicais, sintáti-
cas etc. Comente.
Para ampliar o estudo sobre a relação entre os textos, foram selecionados exemplos em
que ela ocorre em diferentes gêneros:
• Anúncio publicitário – Muitos anúncios fazem referência a outros textos. Sugerimos
dois:
Uma campanha publicitária de uma rede de cosméticos que estabelece diálogo com o
conto de fadas Cinderela.
Disponível em: <https://textosdahora.wordpress.com/2015/05/21/analise-publicitaria-o-boti-
cario-2/>. Acesso em: 09 abr. 2019.
3 Batalha de poesia, na qual o participante declama ou lê um poema, utilizando como recursos apenas a própria
voz e movimento corporal e é avaliado pela sua performance. Para saber mais: Slam: uma nova forma de fazer
poesia. Disponível em: <https://www.educacao.estadao.com.br/blogs/instituto-singularidades/slam-
poesia>. Acesso em: 05 jun. 2019. Plano de aula: slam, poesia falada.Disponível em: <https://www.institutone-
tclaroembratel.org.br/educacao/para-ensinar/plano-de-aula-slam-poesia-falada/>. Acesso em: 05 jun.
2019.
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO MÉDIO 279
Realismo
Para esse momento, é importante que seja feita uma breve contextualização sobre o Rea-
lismo, a fim de favorecer a compreensão da leitura do capítulo 17 - Do trapézio e outras coisas,
extraído da obra de Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas, publicado em 1881,
marcando o início desse estilo literário no Brasil.
Há, no material do aluno, uma sequência de exercícios a respeito do referido capítulo. No
exercício 1, o estudante deverá ler pequenos textos sobre o contexto do período e o autor. Por-
tanto, poderá ser solicitada uma leitura com marcações para destaque de informações que favo-
recerão uma leitura contextualizada. No exercício 2, é importante que a leitura do capítulo 17 seja
feita em voz alta pelo professor e acompanhada pelos alunos. Para realização do exercício 3, há
informações relevantes que resumem a obra, favorecendo aos alunos a compreensão do texto
para responder às questões. No que se refere ao item “b” desse exercício, o trecho abaixo con-
tribui para o entendimento do item:
“Ficando a sós, derramei todo o desespero de meu coração; disse-lhe que ela era um
monstro, que jamais me tivera amor, que me deixara descer a tudo, sem ter ao menos a desculpa
da sinceridade; chamei-lhe muitos nomes feios, fazendo muitos gestos descompostos. Marcela
deixara-se estar sentada, a estalar as unhas nos dentes, fria como um pedaço de mármore. Tive
ímpetos de a estrangular; de a humilhar ao menos, subjugando-a a meus pés. Ia talvez fazê-lo;
mas a ação trocou-se noutra; fui eu que me atirei aos pés dela, contrito e súplice; beijei-lhos, re-
cordei aqueles meses da nossa felicidade solitária, repeti-lhe os nomes queridos de outro tempo,
sentado no chão, com a cabeça entre os joelhos dela, apertando-lhe muito as mãos; ofegante
desvairado, pedi-lhe com lágrimas que me não desamparasse... Marcela esteve alguns instantes
a olhar para mim, calados ambos, até que brandamente me desviou e, com um ar enfastiado:
— Não me aborreça, disse.”
Além das atividades propostas no material do aluno, referentes ao capítulo 17 (Do Trapézio
e outras coisas), o professor pode chamar a atenção para outras questões presentes no texto:
• Figura de linguagem4 – ironia, exemplificada na frase: “Marcela amou-me durante
quinze meses e onze contos de réis; nada menos.”
4 Para aprofundamento dos estudos sobre Figuras de linguagem: Disponível em: <https://geekiegames.ge-
ekie.com.br/blog/figuras-de-linguagem/>. Acesso em: 22 mar. 2019 e Oficinas 6 Sentido próprio e figurado
e 7 Comparação, metáfora e personificação, constantes do fascículo Poetas da Escola, disponíveis em: <https://
www.escrevendofuturo.org.br/caderno_virtual/caderno/poema/index.html>. Acesso em: 22 mar. 2019.
280 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
OBSERVAÇÕES
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Além das atividades propostas no material do aluno e das orientações contidas nesse Guia,
também seguem atividades complementares, as quais podem ser trabalhadas para iniciar um
assunto; utilizadas em situações de recuperação, de avaliação ou, ainda, de aprofundamento.
I. Após a realização dos exercícios de 6 a 10, indicados no material do aluno para exploração
do texto de Aluísio Azevedo “O Cortiço”, pode-se propor a leitura dos três primeiros ca-
pítulos da obra, para tratar sobre a moral e a sexualidade.
A partir dessa leitura, recomendamos outras atividades:
c) Intertextualidade:
Após a leitura e a pesquisa, caso haja possibilidade, realizar a exibição de alguns trechos do
filme “Cidade de Deus”, para enriquecer as discussões, bem como fomentar o reconhecimento
das relações de intertextualidade e, ainda, estudar a linguagem literária e a cinematográfica.
5 Filme: CIDADE de Deus. Direção de Fernando Meirelles. Rio de Janeiro: Globo Filmes, 2002. 1 DVD (130 min.).
6 A
lguns ativistas de grupos sociais preferem o uso do termo “comunidade” no lugar de “favela”. O uso da palavra
“favela” e seu significado pode ser tema de pesquisa e discussão, também, caso o professor considere pertinente
e em consonância com os saberes que os alunos já possuem sobre o assunto..
282 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
III. Tanto nos textos literários, como nos não literários, os recursos linguísticos, são essenciais
para garantir coesão e coerência textuais. A preposição e os conectivos, por exemplo, têm
papéis importantes nestes aspectos.
Após a realização das leituras sugeridas a seguir (texto 1 e texto 2), é indicada uma breve
conversa a respeito destes textos, de modo que sejam comentadas as escolhas feitas pelos auto-
res, respectivamente: predomínio do substantivo, escolha semântica (ideia de indeterminação) e
sonoridade.
Assim, verifica-se que a intencionalidade comunicativa ocorreu por meio do emprego da
preposição e conectivos. Para sistematizar o estudo, a respeito dessas classes de palavras, o
uso do livro didático pode contribuir com atividades complementares.
Leia um trecho do conto “Um fim de semana”, observando como o autor empregou repe-
tidas vezes a preposição.
Texto 1
Um fim de semana
Sábado
O sábado deveria ser o dia do vinho, da cerveja, do cinema, do filme caseiro, do teatro, dos amigos,
do sexo, da família, da pizza, da música que quis ouvir a semana inteira, de colocar aquela velha ideia
no papel, de escalar aquela montanha que se vê da janela, de ler aquele livro esquecido na cabeceira,
de ligar pra alguém que não dá pra ver, do futebol, de escrever uma carta de amor, de pedir desculpas,
de passear com o cachorro, de sair pra revelar algumas fotos, de lamentar daquela viagem não feita,
de levantar tarde, de levantar cedo pra arrumar as malas pra viagem, de receber visitas... [...]
(RODRIGUES, Jurandir. Um fim de semana. In: Tessituras. Guaratinguetá, SP: Penalux, 2013).
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO MÉDIO 283
Expressão/frase
Preposição Conectivos Ideia expressa
em que houve a ocorrência
Texto 2
Domingo é dia
Domingo é dia
De calmaria
De cafuné
De pé com pé
De sapequice
No disse que disse
Ficar de pijama
Até tarde na cama
Com quem se ama.
(MORAES, Maristela de. In: Da quietude do ser e outros silêncios. Guaratinguetá, SP: Penalux, 2015.).
7. Sobre o modo como a autora elenca expressões para definir o dia de domingo, o que se
pode inferir a respeito do significado desse dia para ela?
284 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Em que tempo os verbos foram empregados? Que efeito de sentido o emprego dos verbos,
em cada situação, atribui aos respectivos textos?
9. Ao comparar os textos 1 e 2, pode-se afirmar que eles, de alguma forma, tratam sobre a
vida? Em que sentido? Comente.
10. É possível afirmar que o poema “dialoga” com o trecho do conto Um fim de semana, que
você leu acima, apresentando uma relação de intertextualidade? Comente.
V. Apresentamos, ainda, sugestões para o trabalho com perfil biográfico, gênero do campo
jornalístico/midiático.
Observe o mosaico construído por fotos e pense a respeito das pessoas que o compõem.
1. Quem seriam essas pessoas? Elas expressam algum tipo de sentimento? Podem ser pessoas
comuns?
2. E quanto a sua história? Você gostaria de contar algum fato marcante sobre sua vida, que
possa compor um perfil biográfico?
A proposta, agora, já que o professor ampliou o repertório dos alunos, é de que produzam
um perfil biográfico para compor um mural criativo, expondo os perfis da 2ª série. Eles podem
explorar uso de desenhos e colagens para enriquecer o texto.
LÍNGUA PORTUGUESA
3a Série – Ensino Médio
3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO – 3º BIMESTRE
Estratégias de pós-leitura
• Intencionalidade comunicativa
• Organização da informação e utilização das habilida-
des desenvolvidas em novos contextos de leitura
Construção da textualidade
• coesão
• coerência
• intencionalidade
• aceitabilidade
• informatividade
• intertextualidade
• situacionalidade
286 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Textos literários
• Análise crítica de texto literário
• A prosa, a poesia, a paródia, a modernidade e o mun-
do atual
A partir da pesquisa realizada sobre o universo literário lusófono, sugerimos uma produção
textual escrita em grupo apresentando algumas considerações a respeito das Literaturas Africa-
nas de Língua Portuguesa: Angolana, Caboverdiana, Moçambicana, Guineense, Santomense.
Cada grupo ficará responsável por uma das literaturas. Caberá ao professor realizar essa divisão,
bem como os critérios organizacionais. A produção dos alunos deverá contemplar a seguinte
estrutura:
• O contexto sócio-histórico.
• Os períodos e suas características (autores, principais obras etc.).
• As influências sociais, artísticas, entre outras.
• A escolha e a análise de um fragmento (em poema ou em prosa).
• Conclusão.
• Referências Bibliográficas.
Nessa atividade de produção textual escrita, os critérios de avaliação podem ser discutidos
com os alunos.
OBSERVAÇÃO
É importante salientar que em uma resenha pode haver também pontos negativos
mencionados pelo resenhista.
Brainstorm ou Brainstorming
Essa estratégia pode ser utilizada para introduzir um determinado tema. A partir de
questionamentos pré-elaborados pelo professor, realizados no início do assunto, exploram-
-se habilidades, potencialidades e o processo de criação dos alunos, de acordo com o obje-
to de estudo.
As perguntas devem ser respondidas oralmente, baseadas em aulas já dadas e nos co-
nhecimentos adquiridos ao longo de estudos anteriores. O professor anota as ideias na lou-
sa, enquanto cada palavra registrada é usada como referência do conhecimento do conteú-
do a ser estudado.
Durante as anotações, considerar toda e qualquer frase e palavra, bem como a partici-
pação irrestrita de todos, expondo opiniões fundamentais, mesmo que tenha pouca ou ne-
nhuma ligação com o estudo.
Após este primeiro momento, o professor faz as devidas observações e considerações,
com base no que está no quadro, alinhando com o que se pretende para a continuidade do
estudo. É de suma importância, que não se formem comentários que incitem competição,
que gerem elogios e/ou constrangimento.
Além de fazer com que o aluno resgate os principais pontos do assunto estudado, tam-
bém é importante que ele reflita sobre o respeito ao colega e exercite a prática da fala e da
escuta.
Texto elaborado especialmente para esta atividade.
Se assim entender necessário, a segunda parte da questão 1, também pode ser precedida
da estratégia sugerida anteriormente.
O quadro a seguir, presente no Material do Aluno, orienta sobre a presença da “questão
polêmica” ou “questão controversa”.
292 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
O texto “És tu” considera alguns exemplos ligados à vivência de um estudante durante seu
período de escola básica (Anos Finais e Ensino Médio) e projeta algumas ideias para o que virá
depois. Antes da leitura, questione os alunos sobre vivências próprias. Para desenvolver esta
atividade, as questões presentes no Caderno de Atividades do Aluno podem ser utilizadas como
roteiro de discussão prévia:
b) Quais são suas expectativas e desejos com relação a seus estudos? Por que essas ideias
atraem você?
c) Com base nessas expectativas, quais encaminhamentos você planeja para buscar uma
colocação profissional?
Importante:
• seu texto deve conter entre 15 e 30 linhas escritas e ser redigido na modalidade pa-
drão da Língua Portuguesa.
LÍNGUA ESTRANGEIRA
1a Série – Ensino Médio
Habilidades
• Reconhecer o uso do Presente Simples em textos informativos.
• Usar formas verbais do Presente Simples e do Passado Simples em um texto informativo.
ACTIVITY 1
“Whenever you go out to paint, try to forget what objects you have in front of you – a tree,
a house, a field or whatever. Merely think, here is a little squeeze of blue, here an oblong of pink,
here a streak of yellow, and paint it just as it looks to you, until it gives your own naïve impression
of the scene in front of you.” – Claude Monet
https://www.brainyquote.com/quotes/claude_monet_802617 Acesso em 06/08/2019
a) ( ) give an advice
b) ( ) give instructions
c) ( ) make predictions
4. Identify sentences from the quotation that confirms your previous answer and write
them on your notebook.
“Try to forget what objects you have before you – a tree, a house, a field or whatever. Me-
rely think, here is a little square of blue, here an oblong of pink, here a streak of yellow, and paint
it just as it looks to you, until it gives you your own impression of the scene before you.” –
Claude Monet
https://www.brainyquote.com/quotes/claude_monet_802617 (acesso em 27/05/2019)
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO MÉDIO 295
Habilidades
• Utilizar os conhecimentos de língua e de gênero para participar de projeto de
montagem de portfólio.
• Inferir o significado de expressões apoiando-se em pistas presentes no texto.
ACTIVITY 2
Look at the table below match the image to its meaning.
1) ( ) Taste
2) ( ) Hearing
3) ( ) Smell
4) ( ) Sight
5) ( ) Touch
Smell _______________________________________________________________________________
Taste _______________________________________________________________________________
Touch _______________________________________________________________________________
Hearing _____________________________________________________________________________
Visuals are important, but don’t neglect the other senses. Offering a full range of sensory
information will enhance your descriptive writing. Herman Melville, describes the chowder for
the ship’s crew in Moby Dick: “small juicy clams, scarcely bigger than hazel nuts, mixed with
pounded ship biscuits and salted pork cut up into little flakes.” Such descriptions are deft,
specific, and brilliantly atmospheric. Where else but on board a nineteenth century American
whaler would you get such a meal? By picking out those details, Melville makes his setting feel
vibrantly alive. These non-visual references matter so much because sight alone can feel a little
distant, a little empty. By forcing the reader’s taste buds to image Melville’s clams, it’s almost as
though the writers are hauling the readers’ entire body into their scenes.
MELVILLE, Herman. Moby Dick. Ed. Macmillan, 2008
Adapted from the book Moby Dick by Leonardo C.A. Moreira (Março 2019)
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO MÉDIO 297
1. Think about the memories of your childhood. What are the feelings that come from your
mind in relation to each sense? Describe them on the chart.
SIGHT
TOUCH
TASTE
SMELL
HEARING
2. Make a research on magazines, the internet, and other sources of pictures that represent
the feelings that you have listed on the previous exercise write a brief text and make a
portfolio to present to the class.
3. According to the sentences in bold, write about what you think the author wanted the
readers to feel.
Orientações pedagógicas:
Caro (a) professor (a), o objetivo dessa atividade é explorar os cinco sentidos, durante o ato da
escrita. Para tal, orienta-se uma instrução sobre o vocabulário pertinente, como estratégia de
escrita. Observa-se ainda a possibilidade de adaptação curricular e inclusão do aluno com
necessidades especiais. Recomendam-se atividades interdisciplinares com outras disciplinas.
298 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Habilidades
• Reconhecer e utilizar os pronomes interrogativos.
• Identificar um dos elementos que estruturem o texto narrativo: personagem,
adjetivação na caracterização de personagem.
ACTIVITY 3
a) What is the author trying to say on the last sentence? Discuss it with your classmate and
register on your notebook.
b) Have you ever felt invisible? How did you feel about it? Take notes on your notebook.
In human society, in various situations man is treated in an invisible way, either because he has
no financial resources, because of the color of his skin, because of the religion he follows, etc. Why
that? If we are all born of a woman, our body is made up of flesh, bones, fibers and liquids, and
even a thinking brain. Often, we are invisible by the prejudices borne by other men, who in turn do
not carry respect for differences, and refuse to look, and only see the reflection of a reality.
Written by FERREIRA, T. Abreu inspired by the book Invisible Man. ELLISON, Ralph, Editor: Dover Publications;
Edition Reprint, 1992
I. Scent
II. Skin
III. Aura
IV. Movement
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO MÉDIO 299
Describing your character in an innovative way will help retain the reader’s interest. You
want your reader to be asking questions about this character, to not only learn something about
them but to create mystery. What made them like this? How long have they been this way? Is
there someone currently after them or is this paranoia because of a past experience? Questions
like these are what keeps the reader reading.
Not only physical descriptions are needed. Consider: “How is this person viewed by another
character?” Do they seem dangerous, alluring, secretive, suspicious? The way another character
views someone else gives insight about them as well. Are they attracted? Repulsed? Curious?
Another thing to take notice of is the type of person they are, despite their appearance.
3. What kind of person are you, despite your appearance? Answer the questions on the
last paragraph.Take notes on your notebook.
Orientações pedagógicas:
Caro (a) professor (a), a atividade busca compreender o texto, relacionando-o com a imagem.
Sugerem-se atividades interdisciplinares em prol do projeto de vida do aluno.
Habilidades
• Reconhecer o uso de formas comparativas dos adjetivos.
• Reconhecer e usar os graus do adjetivo.
ACTIVITY 4
EXPANDING VOCABULARY
According to the Cambridge Dictionary, Adjective is a class of word that expresses quality
or characteristic of people or objects. Usually, the adjective agrees in number and degree with
the noun to which it is attached. There are several types of adjectives. (see the following link).
https://dictionary.cambridge.org/dictionary/english/adjective?q=adjectives
300 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Types of Adjectives
There are eight basic types of adjectives in modern writing:
1. Descriptive adjective
2. Demonstrative adjective
3. Possessive adjective
4. Interrogative adjective
5. Predictive adjective
6. Superlative adjective
7. Comparative adjective
8. Personal title adjective
1. Choose four from those types of adjectives and write each one inside the balloon.
We have listed eight types of adjectives, choose a few and write sentences using the type of
adjective you chose in the previous exercise.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO MÉDIO 301
Orientações pedagógicas:
Caro (a) professor (a), vale ressaltar a importância do livro didático para reforçar o tema bimestral,
assim como o desenvolvimento dos conteúdos gramaticais previstos para todas as atividades.
Habilidades
• Reconhecer e utilizar os pronomes interrogativos.
• Utilizar os conhecimentos de língua e de gênero para participar de projeto de
montagem de texto.
2. Now use everything you learn and create a vivid description of a fictional or real place. It can
be your school, community, city or an imaginary place. Answer the following script to help
you:
I. Which place is it?
ACTIVITY 5
Orientações pedagógicas:
Caro (a) professor (a), a atividade busca instruir acerca da construção de cenário, considerando
seus elementos, incentivando o aluno a criar o seu próprio roteiro. Vale ressaltar a importância
do livro didático para reforçar o tema bimestral, assim como o desenvolvimento dos conteúdos
gramaticais previstos para esta atividade.
SELF-ASSESSMENT
Dear student,
It is your time to evaluate what have you have learned so far. Fill in the table below:
LÍNGUA ESTRANGEIRA
2a Série – Ensino Médio
Habilidades
• Reconhecer estereótipos sociais e preconceitos em textos.
• Inferir o significado de palavras por meio da análise de sua estrutura
e de comparação com a língua portuguesa.
ACTIVITY 1
2. Research and discuss the definition of prejudice and stereotype. In pairs look at the diffe-
rent forms of prejudice on the table and discuss them with a classmate.
SEXISM RACISM
HOMOPHOBIA CLASSICISM
NATIONALISM
RELIGIOUS
PREJUDICE
AGEISM
XENOPHOBIA
304 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
3. Now that you have already discussed the different types of prejudices, think about the di-
fferences between prejudice and stereotype and write them on your notebook.
4. In groups, think about the most common stereotype where you live and make a list of them.
Share your ideas with the class.
5. In the same group, make a research about teenager’s social groups and their characteris-
tics. Discuss if they are positive or negative and present them to the whole class.
Orientações pedagógicas:
Caro(a) professor(a), a atividade busca trabalhar as diferenças entre estereótipos e preconceitos
por meio da conscientização com trabalhos de pesquisa interdisciplinares. Vale ressaltar a
importância do livro didático para reforçar o tema bimestral, assim como o desenvolvimento
dos conteúdos gramaticais previstos para esta atividade.
Habilidades
• Identificar conjunções (contraste, adição, conclusão e concessão) e marcadores
sequenciais.
• Reconhecer o processo de formação de palavras: prefixação e sufixação.
ACTIVITY 2
1. Depression is considered the most common disease of the 21th century. What do you know
about this? Discuss it with the whole class.
Those are six labels or stereotypes given to people who have depression, research and write
their definitions
Lazy
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO MÉDIO 305
Selfish
Ungrateful
Downer
Attention-Seeking
Unmotivated
Orientações pedagógicas:
Caro (a) professor (a), a atividade busca a sensibilização, reflexão e argumentação do aluno
sobre o tema em foco. Vale ressaltar a importância do livro didático para reforçar o tema
bimestral, assim como o desenvolvimento dos conteúdos gramaticais previstos para esta
atividade. Sugerem-se atividades interdisciplinares com outros componentes curriculares.
Habilidades
• Comparar conteúdos em gêneros diferentes.
• Reconhecer estereótipos sociais e preconceitos em textos.
• Localizar e interpretar informações em um texto para apresentar uma opinião
e construir argumentação.
ACTIVITY 3
2. On your notebook, research and write a small summary about the theme inequality, its me-
aning, importance, numbers around the world and others. You can use dictionaries (printed
or online). Socialize with your classmates.
3. Keeping the discussion in mind, which of the words below do you associate with the theme
Inequality between men and women? Explain your choices.
4. Finally, create a presentation about Inequality between men and women. You can use tech-
nological resources, notebook, cardboards and others.
Orientações pedagógicas:
Caro (a) professor (a), a atividade busca a compreensão de diferentes gêneros textuais, no
caso, pesquisa e argumentação. Vale ressaltar a importância do livro didático para reforçar o
tema bimestral, assim como o desenvolvimento dos conteúdos gramaticais previstos para esta
atividade. Sugerem-se atividades com o componente Matemática.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO MÉDIO 307
Habilidades
• Comparar gêneros de textos distintos, identificando suas características.
• Localizar e interpretar informações em um texto para apresentar uma opinião
e construir argumentação.
ACTIVITY 4
1. Do you know the meaning of the word Favela? Do a brief discussion about the origin of the
word and them research about it.
2. Do you believe that individuals who live in a favela suffer from stereotypes? Which ones and
why?
3. Research about the following favelas and make a presentation on one of them:
Five Points in 1879 – New York City, USA
Kibera in 2019 – Nairobi, Kenya
Cidade de Deus in 1970 – Rio de Janeiro, Brazil
Warsaw Ghetto in 1941 – Warsaw, Poland
Whitechapel in 1889 – London, England
Gaza Strip 2008 – Palestinian disputed territories
Orientações pedagógicas:
Caro (a) professor (a), a atividade busca a compreensão dos diferentes gêneros textuais,
pesquisa e argumentação. Orienta-se uma sondagem sobre o tema por meio de rodas de
conversa Vale ressaltar a importância do livro didático para reforçar o conteúdo bimestral,
assim como o desenvolvimento dos conteúdos gramaticais previstos para esta atividade.
Habilidades
• Reconhecer estereótipos sociais e preconceitos em textos.
• Comparar conteúdos em gêneros diferentes.
• Localizar e interpretar informações em um texto para apresentar uma opinião
e construir argumentação.
• Identificar as situações de uso de verbos modais should, must e might.
308 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
ACTIVITY 5
1. Research the words stigma, discrimination and bias then write their definitions.
Stigma
Discrimination
Bias
2. Have you ever seen or lived on one of these situations? How do you feel about it? What kind
of feelings does it bring to you?
4. Do you believe that stereotypes can show the way people are? Are they a false and preju-
diced idea? Discuss these questions in small groups, giving your opinion and examples.
After that, present your conclusions to the class.
• I think that…
• In my opinion…
• In my point of view…
• I believe that…
Orientações pedagógicas:
Caro (a) professor (a), a atividade busca auxiliar o aluno na produção textual e a dialogar sobre
o preconceito e a discriminação. Orienta-se, uma atividade de conscientização junto aos
colegiados escolares bem como à comunidade. Vale ressaltar a importância do livro didático
para reforçar o tema bimestral, assim como o desenvolvimento dos conteúdos gramaticais
previstos para esta atividade.
310 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
SELF-ASSESSMENT
Dear student,
It is your time to evaluate what have you have learned so far. Fill in the table below:
LÍNGUA ESTRANGEIRA
3a Série – Ensino Médio
Habilidades:
• Localizar e interpretar informações em um texto para apresentar uma opinião e
construir argumentação.
• Identificar o significado de verbos característicos de anúncios de emprego, categorizá-
los e usá-los em contexto.
• Reconhecer e usar verbos que indicam diferentes habilidades.
ACTIVITY 1
1. Complete the last three lines of the board: You and your friend have become micro-entre-
preneurs, and to market the software you have created, you need:
Ability to communicate.
4. Present them to the whole class while your teacher registers on the board.
Orientações pedagógicas:
Caro(a) Professor(a), a atividade busca auxiliar o(a) aluno(a) a reconhecer suas potencialidades,
tendo em vista o mercado de trabalho. Vale ressaltar a importância do livro didático para
reforçar o tema bimestral, assim como o desenvolvimento dos conteúdos gramaticais previstos
para esta atividade.
Habilidades:
• Ler, compreender, analisar e interpreter.
• Identificar as situações de uso de diferentes tempos verbais.
ACTIVITY 2
1. Look at the picture and the title. What do you think the text is about?
TEAMWORK
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO MÉDIO 313
Have you ever tried looking at things from an ant’s perspective? If you were the ant, will you
have lifted a huge crumb to hell your colony out or will you just back away and give all sorts of
reason like “It’s way too heavy” or “I don’t want to dirty my ant hands” just so I won’t have to
carry it? In any case, what became clear is that there are a lot of things that we can learn from
ants. Ants have a lot of traits that, when we apply to our business and leadership skills, will sure-
ly yield dramatic results. What kind of traits we are talking about?
adapted by Leonardo C.A. Moreira of text: Are Ants Intelligent? – source:
https://dengarden.com/pest-control/Intelligent_Ants
6. Now, after reading the text carefully, try to find one example of each verb tense and write
them on the table below.
PRESENT
PAST
FUTURE
PERFECT
314 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
7. Discuss about the theme of the text and in small groups, giving your opinion and exam-
ples. You can use the verb tenses of exercise 6.
• I think that…
• In my opinion…
• In my point of view…
• I believe that…
Orientações pedagógicas:
Caro(a) professor(a), a atividade busca auxiliar o(a) aluno(a) na compreensão, reflexão e
argumentação da produção textual. Vale ressaltar a importância do livro didático para reforçar
o tema bimestral, assim como o desenvolvimento dos conteúdos gramaticais previstos para
esta atividade.
Habilidades:
• Ler, compreender, analisar e interpretar: anúncios, boletins informativos, guias de
orientação, piadas, adivinhas e diálogos, inferindo seus traços característicos, bem
como suas finalidades e usos sociais.
• Comparar gêneros de textos distintos, identificando suas características.
ACTIVITY 3
3. Find the definition of “empathy” in the dictionary (printed or online). Compare it with your
opinion and take notes on your notebook.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO MÉDIO 315
Hear? See?
What friends say Environment
What Influences say Friends
What the Market wants
Pain Gain
Fears Wants/Needs
Frustrations Measure of success
Obstacles Obstacles
4. With the help of you classmate, do your own empathy map and present it to the class.
Follow the model as in the text:
Orientações pedagógicas:
Caro(a) professor(a), a atividade busca o trabalho com as competências socioemocionais do
aluno. Vale ressaltar a importância do livro didático para reforçar o tema bimestral, assim como
o desenvolvimento dos conteúdos gramaticais previstos para esta atividade.
Habilidades:
• Ler, compreender, analisar e interpretar: anúncios, boletins informativos, guias de
orientação, piadas, adivinhas e diálogos, inferindo seus traços característicos, bem
como suas finalidades e usos sociais.
• Comparar gêneros de textos distintos, identificando suas características.
316 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
ACTIVITY 4
1. Look at the picture and identify the competences.
( ) Effectively manage stress, control impulses, and motivate yourself to set and achieve
goal.
( ) Know your strengths and limitations, with a well-grounded sense of confidence, optimism,
and a “growth mindset.”
( )
Communicate clearly, listen well, cooperate with others, resist inappropriate social
pressure, negotiate conflict constructively, and seek and offer help when needed.
( ) Make constructive choices about personal behavior and social interactions based on
ethical standards, safety, and social norms.
Orientações pedagógicas:
Caro(a) professor(a), a atividade busca o trabalho com as competências socioemociaonais do
aluno. Vale ressaltar a importância do livro didático para reforçar o tema bimestral, assim como
o desenvolvimento dos conteúdos gramaticais previstos para esta atividade.
Habilidades:
• Produzir depoimento pessoal sobre planos profissionais para o futuro, compreendendo
a produção como um processo em etapas de elaboração e reelaboração.
• Trocar informações pessoais.
ACTIVITY 5
WHEEL OF LIFE
2. The wheel shows the aspects of life. Considering your life, how are these aspects?
4. Observe the points that need attention and register on your notebook.
5. Make predictions about your future. Use verbs and expressions from the box, if you like.
318 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
• Buy a new…
• Meet someone new…
• Go to a lot of parties…
• Find a job in…
• Get married…
6. Now, make an action plan to achieve your goals for the future.
Orientações pedagógicas:
Caro(a) Professor(a), a atividade busca o trabalho em favor do projeto de vida do aluno. Vale
ressaltar a importância do livro didático para reforçar o tema bimestral, assim como o
desenvolvimento dos conteúdos gramaticais previstos para esta atividade.
SELF-ASSESSMENT
Dear student,
It is your time to evaluate what have you have learned so far. Fill in the table below:
EDUCAÇÃO FÍSICA
1a Série – Ensino Médio
EDUCAÇÃO FÍSICA 151
Professor (a), trataremos de duas modalidades reconhecidas pela forma em que o contato
físico se apresenta dentro das regras. Além de interceptar a bola os defensores têm a possibili-
dade de bloquear os adversários.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Unidade Temática: Esportes
Objeto de conhecimento: esporte de invasão – Rugbi e Futebol Americano.
Tema: Corpo, Saúde e Beleza
“Ser protagonista é também gerenciar a própria aprendizagem”.
As habilidades da matriz do SAEB aqui propostas serão utilizadas durante as leituras dos
alunos e naNeste
realização
Bimestredo croqui
vamos de jogadas, cabendo durante as leituras nas aulas fazer
aprender:
direcionamentos referentes
UnidadeaTemática:
estas habilidades.
Esportes
Objeto de conhecimento: esporte de invasão – Rugbi e Futebol Americano.
Tema: Corpo, Saúde e Beleza
Nesta unidade temática você irá conhecer dois esportes que não são tão populares em
nosso país, mas com certeza você já deve ter ouvido alguém comentar ou ter visto algum filme
Inicie a proposta pedindo aos um
sobre eles, alunos
delesque leiamnos
foi incluído a introdução dade
jogos Olímpicos Unidade te-
2016. Esta-
mática esporte e, após, mos realizem a primeira
falando Rugby (Rúgbi em português)
a
ATIVIDADE.
parte dae1o Futebol Americano Página
(FA:
151 no Caderno do Aluno abreviação), que possuem regras e dinâmicas de jogo bastante dife-
renciadas, se comparadas com esportes como basquete, o vôlei e
Nesta sondagem faça mediação até mesmo o Futebol.
para as açõesNestes
de esportes, a ação
jogo, como é ofensiva
o inícioalmeja fugir
da partida, como
do contato físico para pontuar, enquanto que para defender, o con-
será adaptado o contato físico, as formas de pontuar, número de jogadores devido ao espaço,
tato físico se torna o principal meio para impedir o avanço do porta-
regras de passe e ações específicas dos jogadores,
dor da bola. Mesmo parecidosquando mudapontos,
em alguns a posse de bola,
o Rúgbi e o FAentre
são outros
pontos que considere importante para a prática.
bem diferentes, mas calma, ao longo do bimestre você irá perceber
Em seguida, proponha estas umadiferenças
experimentação (com duração
com mais clareza. Os tackles determinada
(bloqueios feitos pelo
pelos nível de
assimilação do jogo pelos alunos), acrescente mais regras gradualmente tanto no para
defensores) são técnicas que requerem muito tempo de treinamento que se refe-
que sejam executadas com segurança pelos atletas. Em nossas aulas vamos
re às regras, como nas técnicas táticas e a própria dinâmica do jogo, de acordo a assimilação
focar nas ações táticas de ataque e defesa destas modalidades.
da turma.
Imagem 1: https://pixabay.com/pt/
Coletes encaixados na cintura, tiras de TNT ou qualquer outro material que possa ser pu-
quarterback-futebol-americano-73614/
xado e utilizado como uma flag. É importante que tenham um bom comprimento para facilitar a
ação defensiva.
Imagem 2: https://pixabay.com/pt/
homem-captura-desporto-bola-1581147/
320 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
1a ATIVIDADE
Conhecendo na prática!
Etapa 1 Mesmo que seja somente o formato da bola, compartilhe o que já sabe sobre o FA com os
152 demaisSÃO PAULOagregando
alunos, FAZ ESCOLAa –fala
CADERNO DOaluno
de cada ALUNOe
com a mediação do professor, você terá uma noção
básica sobre o jogo para já tentar um touchdown!
1a ATIVIDADE Etapa 2 Após ter experimentado um pouco na prática,
Conhecendo na prática! socialize seu ponto de vista frente à organização
dos jogadores. Em seguida, em grupos/times você
Mesmo que seja somente o formato da bola, compartilhe o que já sabe sobre o FA com os
irá pensar em uma melhor forma de se posicionar
demais alunos, agregando a fala de cada aluno e
em defesa para evitar a ação ofensiva e criar pelo
com a mediação do professor, você terá uma noção
menos uma jogada de ataque podendo ser terres-
básica sobre o jogo para já tentar um touchdown!
tre ou aérea.
Imagem 3: https://pixabay.com/pt/futebol-americana- Após ter experimentado um pouco na prática,
linha-de-scrimmage-557206/
socialize seu ponto de vista frente à organização
dos jogadores. Em seguida, em grupos/times você
Após a experimentação, proponha um momento para
irá pensar em umaque os alunos
melhor forma depossam socializar seu
se posicionar
ponto de vista frente à organização dos jogadores. Em seguida, organize-oseem
em defesa para evitar a ação ofensiva criargrupos/times
pelo
menos uma jogada de ataque podendo ser terres-
para pensar em uma melhor forma de se posicionar em defesa para evitar a ação ofensiva e criar,
tre ou aérea.
pelo menos,
Imagemuma jogada de ataque podendo ser terrestre ou aérea. Dê oportunidade dos alu-
3: https://pixabay.com/pt/futebol-americana-
nos vivenciarem as novas estratégias elaboradas.
linha-de-scrimmage-557206/
Para o próximo momento, faça uma pesquisa sobre o Flag Football podendo trazer impres-
so ou anotado em seu caderno de registro. Nesta pesquisa, procure saber as regras desta mo-
dalidade e as diferenças nas ações táticas ofensivas e defensivas frente ao FA.
Dica: Ao pesquisar na internet, não utilize apenas uma referência, busque em outras fon-
tes para ter mais confiança nos conteúdos pesquisados e, outro ponto, buscar em sites
confiáveis.
Para o próximo momento, faça uma pesquisa sobre o Flag Football podendo trazer impres-
so ou anotado em seu caderno de registro. Nesta pesquisa, procure saber as regras desta mo-
dalidade e as diferenças nas ações táticas ofensivas e defensivas frente ao FA.
Dica: Ao pesquisar na internet, não utilize apenas uma referência, busque em outras fon-
tes para ter mais confiança nos conteúdos pesquisados e, outro ponto, buscar em sites
48655005 SPFE_1a serie EM_MIOLO COMPLETO.indb 152 31/05/2019 18:31
confiáveis.
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO 321
Para finalizar proponha que os alunos façam em casa a pesquisa sobre o Flag Football,
podendo trazer impressa ou anotada no caderno.
Feita a pesquisa, proponha que os alunos socializem. Nesta mediação procure ressaltar os
pontos mais importantes, no que diz respeito às táticas de jogo, questione e compare as pesqui-
sas, as fontes pesquisadas. Na lousa, sintetize as contribuições dos alunos definindo assim a
forma em que a prática se dará. Para esta atividade acrescente o nome das principais funções
posições e retome o croqui das jogadas, buscando otimizar as ações defensivas e ofensivas.
2a ATIVIDADE
Flag Football
Com várias características do FA, Flag Football também se apresenta como uma prática
alternativa para adeptos da modalidade que não possuem tanta afinidade com o tipo de Con-
tato físico apresentado no FA. Será que to-
dos os alunos conseguiram identificar na
pesquisa as diferenças táticas entre as mo-
dalidades? Agora, com a pesquisa em
mãos e os dados na cabeça, será feita uma
discussão a respeito destas diferenças e
das adaptações das regras cabíveis para
colocar a modalidade em prática.
Já percebeu que diferentemente de
outros esportes, avançar e conquistar o ter-
ritório (meta) se torna peça fundamental
para realizar o touchdown (objetivo)?
Pensando nisso, e somando as táticas
Imagem 4: https://pixabay.com/pt/photos/flag-football-futebol-
pavilh%C3%A3o-551566/
de defesa apreciadas até o momento, se-
rão realizadas partidas de Flag Football. Se possível, defina as funções de cada jogador de sua
equipe, tanto para ações defensivas quanto para as ofensivas.
3 ATIVIDADE
a
Professor (a), propomos que agora seja realizado o “jogo dos 10 passes” e posteriormen-
Um jogouma
te se acrescente de “Ogros”
regra em praticado por Cavalheiros
que a equipe defensora além de interceptar o passe também
possa pegar o portador da bola, que
Para praticar um esporte em que poderá se esquivar e/ou passar a bola para dar continuida-
de. Tendo 3 tentativas
você ou perdendo
usa velocidade, agilidade eaforça
posse de bola, assim que o portador da bola for pego.
Parasuperando
a Execução do Try, indicamos
as tentativas do adversáriouma atividade em que as equipes espalhadas pelo es-
de barrar
paço, tentarão a suao passagem
fazer Try (apoiar é necessário
a bola no chão) em 5 áreas de pontuação comum a todos, que
que os praticantes tenham o mínimo de
também respeito,
estarão disciplina,
espalhadas pelo espaço (podendo utilizar bambolês ou desenhar círculos com
integridade, soli-
o giz), dependendo da assimilação
dariedade e paixão, estes são edos alunos, pode-se usar a mesma dinâmica das atividades
os va-
anteriores e acrescentar
lores que, ao
do Rúgbi, sendo ser pego três (03) vezes, a equipe perde a posse de bola.
considerados
para aalguns
Passar bolacomo uma filosofia
somente para trásde Vida.
(em direção da própria defesa) é uma ação diferente da
Sem Capacetes,
maioria dos esportes popularesShoulder Pad por isso este momento precisa de um pouco mais de
no Brasil,
(ombreiras) etc. o Rúgbi é praticado com
explicação. Determine a área de pontuação (ingoal), realize situações de 2x1, 3x1 e 5x2, com o
poucas pausas se comparado ao FA, re-
objetivo sultando
de fazerassim,
o try.em uma partida mais di- Imagem 5: https://pixabay.com/pt/rugby-tackle-concorr%C3%AAncia-
atleta-1310897/
nâmica. No Rúgbi, o contato físico só é
permitido no jogador com posse de bola e em algumas situações específicas. A bola só pode
ser passada para trás, dando um “nó” no cérebro de quem está aprendendo. Por isso, vamos
Já percebeu que diferentemente de
outros esportes, avançar e conquistar o ter-
ritório (meta) se torna peça fundamental
322 SÃO PAULO FAZ ESCOLA
para realizar – CADERNO
o touchdown DO PROFESSOR
(objetivo)?
Pensando nisso, e somando as táticas
Imagem 4: https://pixabay.com/pt/photos/flag-football-futebol-
pavilh%C3%A3o-551566/
de defesa apreciadas até o momento, se-
rão realizadas partidas de Flag Football. Se possível, defina as funções de cada jogador de sua
3aequipe,
ATIVIDADE
tanto paraPágina 153 no quanto
ações defensivas Caderno parado Aluno
as ofensivas.
3a ATIVIDADE
Um jogo de “Ogros” praticado por Cavalheiros
Para praticar um esporte em que
você usa velocidade, agilidade e força
superando as tentativas do adversário
de barrar a sua passagem é necessário
que os praticantes tenham o mínimo de
respeito, disciplina, integridade, soli-
dariedade e paixão, estes são e os va-
lores do Rúgbi, sendo considerados
para alguns como uma filosofia de Vida.
Sem Capacetes, Shoulder Pad
(ombreiras) etc. o Rúgbi é praticado com
poucas pausas se comparado ao FA, re-
Imagem 5: https://pixabay.com/pt/rugby-tackle-concorr%C3%AAncia-
sultando assim, em uma partida mais di- atleta-1310897/
nâmica. No Rúgbi, o contato físico só é
permitido no jogador com posse de bola e em algumas situações específicas. A bola só pode
ser passada para trás, dando um “nó” no cérebro de quem está aprendendo. Por isso, vamos
aos poucos.
- O primeiro apresenta ex-praticantes falando dos valores do Rugby e sua influência em suas
vidas; o segundo mostra uma partida de Rugby Sevens (Olímpico).
VALORES DO RUGBY - por 3 lendas do Rugby brasileiro - https://www.youtube.com/
watch?time_continue=18&v=vWroEoSETcE
Super Desafio BRA 2015 - Barueri (BRA) : Brasil 26 X 14 Fiji - https://www.youtube.com/
watch?v=_YyHqMLG9r8
(ao passar este vídeo, sugerimos algumas pausas pedagógicas para o entendimento das
táticas de jogo, identificando o Ruck. Para a prática do Rugby sem contato sugerimos o
Touch Rugby, que não utiliza nenhum material, tendo o contato simulado com um toque
(touch) Acessando este link você poderá conferir as regras do jogo - https://issuu.com/
curitibatouchrugby/docs/basicrules_hires
- Veja o vídeo de um jogo de Touch Rugby e se possível passe alguns trechos para os alunos:
Touch World Cup Final 2015 | Australia VS NZ https://www.youtube.com/watch?v=87nizkI2ahw
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO 323
Neste momento, você irá experimentar uma série de atividades que irão facilitar a assimi-
Página 154
lação das no táticas
ações Caderno do Aluno
no Rúgbi. Depois da experimentação, registre na tabela abaixo com suas
palavras, como são realizadas as seguintes ações:
Ação Explicação
Passe
Tackle (touch)
Try
Formado o
ruck, surgem Muitas
duas linhas de jogadas
impedimento surgem a
que são fixadas partir do
no pé do último ruck, assim
jogador. como, após
envolvido no um maul,
ruck, e só scrum e line
acaba quando out.
a bola é
tirada.
A cada ruck, uma nova fase e a cada fase uma situação diferente. Cada
situação proporciona diversas possibilidades de ação dependendo de onde
aconteceu, por exemplo, no meio de campo, no canto do campo próximo à
área de pontuação etc.
Para o próximo momento, procure saber sobre o Touch Rugby e traga as regras de jogo.
4a ATIVIDADE
Utilize, para esta pesquisa, a mesma mediação feita na pesquisa do Flag Football.
O Touch Rugby
Criado para auxiliar na iniciação no Rúgbi, o Touch Rugby proíbe o contato físico da manei-
324 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
4a ATIVIDADE Página
Para o próximo 155
momento, no Caderno
procure saber sobredo Aluno
o Touch Rugby e traga as regras de jogo.
4a ATIVIDADE
O Touch Rugby
Criado para auxiliar na iniciação no Rúgbi, o Touch Rugby proíbe o contato físico da manei-
ra que é feito na modalidade tradicional, mas mantém presente algumas ações do esporte,
como a corrida com bola, a finta, o passe e o try. O Touch
(“tocar” em inglês) é utilizado para substituir o tackle e o
ruck, e é realizado pelo simples toque no portador da bola,
sendo necessário que o defensor diga “touch”, no mo-
mento que tocar o portador da bola.
Refletindo sobre os aspectos táticos no Rúgbi, de
que forma seria possível planejar um ataque, visto que a
bola não pode ser lançada com as mãos para frente?
Quando é feito um “touch” contamos como uma fase do
jogo. Às vezes, faz parte dos planos da equipe atacante
construir uma fase em um momento específico para que
em seguida seja possível avançar mais. Qual seria o motivo
para esta ação?
R: ____________________________________________
Imagem 7: https://pixabay.com/pt/photos/
______________________________________________
rugby-tag-mulheres-de-rugby-1059948/ ______________________________________________
Para sua prática do Touch Rugby ficar mais interessante, socialize as regras pesquisadas
com os demais colegas e juntamente com o(a) professor(a) adapte o que for necessário para a
prática na quadra ou espaço alternativo da sua escola. Depois de organizados, seu(sua)
professor(a) irá formar equipes podendo ser mistas, e durante as partidas poderá fazer pausas
pedagógicas, que auxiliarão você na interpretação das situações táticas.
Pontos de reflexão:
Pontos de reflexão:
Imagem 8: https://pixabay.com/pt/photos/esporte-
rugby-humor-jogador-1049898/
Para finalizar esta atividade, peça aos alunos que respondam às questões re-
ferente à leitura de imagem. Página 156 no Caderno do Aluno
156 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO ALUNO
5a ATIVIDADE
Entendendo bem, que mal tem?
Tendo em vista todas as vivências e conceitos aprendidos até aqui, você já consegue reco-
nhecer as diferenças entre o Rúgbi e o Futebol Americano. Na tabela abaixo, coloque as diferen-
ças entre os esportes estudados para cada tópico, explicando os aspectos táticos nas situações
típicas de cada modalidade:
2 Bloqueios (tackles)
Dinâmica de jogo (como funciona
3
o jogo)
4 Formas de pontuar
1 Na imagem 9, que tipo de jogada está sendo realizada? O que os defensores tentaram
fazer nesta situação tática?
2 Na imagem 10, o que pode ter ocorrido para se chegar nesta situação? Quem está atacan-
do? Qual a melhor saída para esta situação tática?
Imagem 10: https://pixabay.com/pt/vectors/
326 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
FIQUE LIGADO (A)! Nesta Unidade Temática espera-se que você aprenda:
Habilidades do currículo:
• Identificar e diferenciar atividade física e exercício;
• Diferenciar saúde individual de saúde coletiva,
• Identificar a relação entre condições socioeconômicas e acesso a programas e espaços para
TEMA:
TEMA: CORPO,
a exercitação física. CORPO, SAÚDE
SAÚDE E
E BELEZA
BELEZA
Habilidades do SAEB:
FIQUE
•FIQUE LIGADO
Interpretar
LIGADO (A)!
texto Nesta
(A)! com Unidade
Nestaauxílio de Temática
Unidade material espera-se
Temática que
que você
gráfico diverso
espera-se aprenda:
(propagandas,
você aprenda: quadrinhos, foto
etc.),
Habilidades do currículo:
Habilidades uma do currículo:implícita em um texto.
••• Inferir
Identificar informação
Identificar ee diferenciar
diferenciar atividade
atividade física
física e
e exercício;
exercício;
•• Diferenciar saúde individual de saúde coletiva,
Diferenciar saúde individual de saúde coletiva,
•• Identificar
Assistindo à aatelevisão,
Identificar relação
relação entre condições
na internet,
entre socioeconômicas
condiçõesrevistas e jornaise
socioeconômicas eoacesso a
a programas
discurso
acesso e
e espaços
veiculado
programas para
pela mídia
espaços para sobre
Professor (a),a exercitação
exercitação física.
para o física.
desenvolvimento deste tema, o aluno deverá refletir sobre a qualida-
saúde é repleto de padrões de beleza, estilos de vida e dietas contemporâneas. Frequentemen-
a
de de vida, identificar
Habilidades
te, ouvimos e diferenciar
falar do
Habilidades que
do é importanteatividade
SAEB:
SAEB: cuidarmos física
da nossae exercício
saúde. Masfísico, ter aentende
o que você consciência
sobre de sua
•• Segundo
Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto
responsabilidade
saúde? na saúde
Interpretar
etc.),
texto individual
Organização Mundiale material
com auxílio de sua participação
de Saúdegráfico diversona
(OMS) “é um saúde coletiva.
estado de
(propagandas, completo Relacionar
quadrinhos, bem-estar
foto as con-
físico, mental,
etc.), social ao
dições socioeconômicas e espiritual,
acesso eanão somente a e
programas ausência
espaçosde doenças
para a ou enfermidades”.
prática de atividades.
• Inferir uma informação implícita em um texto.
• Inferir uma informação implícita em um texto.
E você, como está sua disposição? No seu dia a dia, prevalece uma vida ativa ou sedentária?
Assistindo
Assistindo àà televisão,
televisão, na
na internet,
internet, revistas
revistas e
e jornais
jornais o
o discurso
discurso veiculado
veiculado pela
pela mídia
mídia sobre
sobre
saúde
saúde é
é repleto
repleto de
de padrões
padrões de
de beleza,
beleza, estilos
estilos de
de vida
vida e
e dietas
dietas contemporâneas.
contemporâneas. Frequentemen-
Frequentemen-
1
te,a
ATIVIDADE
te, ouvimos
ouvimos falar
falar que
que éé importante
importante cuidarmos
cuidarmos dada nossa
nossa saúde.
saúde. Mas
Mas o
o que
que você
você entende
entende sobre
sobre
saúde? Segundo
saúde? com
Segundo Organização
Organização Mundial de Saúde (OMS) “é um estado de completo bem-estar
Mundial de Saúde (OMS) “é um estado de completo bem-estar
Viver
físico,
disposição!!!
físico, mental,
mental, social
social e
e espiritual,
espiritual, e
e não
não somente
somente a a ausência
ausência de
de doenças
doenças ou
ou enfermidades”.
enfermidades”.
E
E você,
Você já como
você, está
está sua
se perguntou
como disposição?
sua como No
tem sido
disposição? seu
seu dia
No sua a
a dia,
dia, prevalece
disposição
dia durante uma
prevalece vida
o dia?
uma Àsativa
vida ou
vezes,
ativa sedentária?
oufazemos es-
sedentária?
colhas pensando na praticidade, evitando ao máximo nos movimentarmos, já refletiu nas conse-
quências(a),
Professor para sua saúde?
neste momento,Vida saudável
faça umestá relacionada a sobre
levantamento algum hábito
o quealimentar,
os alunos atividades
já sabem sobre
físicas e exercícios físicos. É preciso levar em conta todos os aspectos envolvidos na formação
saúde, direcionando
1 a ATIVIDADE
a para uma discussão de como chegar ao estado completo de bem-estar fí-
1 ATIVIDADE
de hábitos e atitudes, que acontecem no dia a dia para ser saudável.
sico, mental, social e espiritual.
Viver
Viver com
com disposição!!!
disposição!!!
Trabalho
Você jáem grupo: QUIZ
se perguntou como tem sido sua disposição durante o dia? Às vezes, fazemos es-
Você já se perguntou como tem sido sua disposição durante o dia? Às vezes, fazemos es-
colhas
colhasapensando
pensando na praticidade, evitando ao
ao máximo nos movimentarmos, já
já refletiu
refletiu nas
nasasconse-
Após discussão nacompraticidade, evitando
o(a) professor (a) e seusmáximo
colegasnos movimentarmos,
responda o quiz, identificando conse-
práti-
quências
quências para sua saúde? Vida saudável está
está relacionada a algum hábito alimentar, atividades
relacionada a algum hábito alimentar,
cas como para sua saúde?
atividade Vida
física ou saudável
exercício físico. atividades
físicas
físicas e
e exercícios
exercícios físicos.
físicos. ÉÉ preciso
preciso levar
levar em
em conta
conta todos
todos os
os aspectos
aspectos envolvidos
envolvidos na na formação
formação
de
1 hábitos e
Fernanda atitudes,
mora háque acontecem
1(um) km da no dia
escola, a dia
vai para ser
caminhando
de hábitos e atitudes, que acontecem no dia a dia para ser saudável.saudável.
todos os dias, durante seu percur-
so encontra com os amigos, sua caminhada é lenta.
Trabalho em grupo:
grupo: QUIZ
ParaTrabalho emdiscussão,
auxiliar na QUIZ
sugerimos a conceituação abaixo.
Para2Após
saber
Após a mais:
a discussão
discussão
Juliana Qual
com
com
vai ao a diferença
o(a)
o(a)
parque professor
professor
todos (a)entre
(a)
os dias, e seusatividade
seus colegas
e caminha
colegas física
responda
responda
3(três) km evelocidade
numao
o exercício
quiz,
quiz, físico.
identificando
identificando
média Disponível
as
as práti-
práti-
e constan- em:
cas
cas como atividade física
física ou
ou exercício
<http://www.youtube.com/watch?v=ez3KGX4GQ7U>
como atividade exercício físico.
físico. duração 3’02”. Acesso em:
te. Seu objetivo agora é começar a correr, para isso, tem intercalado sua caminhada com 27/02/2019
corridas.
1
1Fernanda
Fernanda mora
mora há
há 1(um)
1(um) km
km da
da escola,
escola, vai
vai caminhando
caminhando todos
todos os
os dias,
dias, durante
durante seu
seu percur-
percur-
EXERCÍCIO
so FÍSICO
encontra é uma
com os formasua
amigos, de caminhada
ati- é ATIVIDADE FÍSICA é todo movimento
lenta.
so encontra com os amigos, sua caminhada é lenta.
vidade planejada, estruturada, orientada voluntário (produzido pela musculatura
que objetiva a melhora de alguns com- esquelética) resultando num gesto caló-
ponentes
2 da
Juliana aptidão
vai ao física, do condicio- ricokmacima dos níveis de repouso, carac-
2
namento Juliana
físico ao parque
parque todos
vairelacionada todos
à
os
os dias,
saúde.dias, caminha
caminha 3(três)
3(três) km numa
terizado numa velocidade
velocidade
pelas
média
média
atividades
e
e constan-
constan-
cotidianas, es-
te. Seu objetivo
objetivo agora é
é começar
começar aa correr,
correr, para
para isso,
isso, tem
tem intercalado
intercalado sua
sua caminhada
caminhada com
48655005 SPFE_1a seriete. Seu COMPLETO.indb
EM_MIOLO agora
157 com31/05/2019 18:31
corridas. portes e exercícios.
corridas.
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO 327
Professor (a) após a discussão, divida os alunos em grupos, com máximo 7 integrantes, e
peça que respondam ao QUIZ anotando as respostas no caderno. Essa atividade será utilizada,
posteriormente, na quadra.
1 Fernanda mora há 1(um) km da escola, vai caminhando todos os dias, durante seu percur-
so encontra com os amigos, sua caminhada é lenta.
2 Juliana vai ao parque todos os dias, caminha 3(três) km numa velocidade média e constan-
te. Seu objetivo agora é começar a correr, para isso, tem intercalado sua caminhada com
corridas.
3 Gabriel adora nadar, sempre que volta da escola e se o clima estiver agradável, entra na
piscina.
4 Fabiano faz musculação na academia, todos os dias, intercalando seu treino: (tórax, mem-
bros superiores e membros inferiores, glúteos e abdômen).
5 Débora ajuda sua mãe com os afazeres da casa, mora no 4º andar e seu prédio não tem
elevador, todos sobem e descem pelas escadas.
6 Silvana ama dançar, não perde um fim de semana para sair e dançar muito!
7 Hugo quer ser jogador profissional de voleibol, hoje representa a equipe de sua cidade,
treina todos os dias, com foco no seu objetivo.
5 Débora ajuda sua mãe com os afazeres da casa, mora no 4º andar e seu prédio não tem
328 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
elevador, todos sobem e descem pelas escadas.
Professor
6 (a), na
Silvana quadra,
ama os mesmos
dançar, não perde um grupos que responderam
fim de semana aomuito!
para sair e dançar quiz, elaborarão 5 exercí-
cios sem uso de material, lembrando que será necessário relacionar a uma capacidade física.
7 Hugo quer ser jogador profissional de voleibol, hoje representa a equipe de sua cidade,
treina(a),
Professor todos os dias,
para com foco no
a organizar seu objetivo.
a experimentação da 2a ATIVIDADE sugerimos:
Página 158 no Caderno do Aluno
2a ATIVIDADE
Vamos nos movimentar!!!
O grupo agora elaborará alguns exercícios sem uso de material, relacionando com as ca-
pacidades físicas (resistência, força, flexibilidade e agilidade) que possam ser realizadas poste-
riormente na quadra, junto com o quiz.
Os grupos estarão em colunas, o objetivo é acertarem a resposta do quiz que o Professor (a)
fará. Mas
48655005 para
SPFE_1a poder
serie EM_MIOLO responder,
COMPLETO.indb 158 o grupo precisará passar por uma gincana. Um membro
31/05/2019será
18:31
escolhido, sendo que o mesmo não poderá correr duas vezes. O aluno quicará a bola até o cone,
equilibrando-a em cima e retornará correndo de costas até o final da coluna.
Professor (a), é apenas uma sugestão, pode fazer outros jogos, o importante é que
seus alunos vivenciem e experimentem os exercícios criados por eles na prática.
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO 329
Professor (a), nesta atividade será proposta uma pesquisa sobre a pirâmide de atividades
físicas. Como sugestão, solicite aos alunos que construam uma pirâmide em cartaz informativo
e deixe no mural da escola.
3a ATIVIDADE
Pirâmide de atividades físicas!!!
Pesquise sobre a pirâmide de atividades físicas e responda às questões:
3
c) a ATIVIDADE
Para quem se encontra no topo da pirâmide, qual a recomendação?
Pirâmide de atividades físicas!!!
d) Após analisar e verificar a pirâmide qual sua conclusão em relação às suas práticas diárias.
Pesquise sobre a pirâmide de atividades físicas e responda às questões:
4
a)a ATIVIDADE
Analisando o seu dia a dia, você encontra-se em que pilar?
4aSaúdeNo Individual
b)ATIVIDADE e Saúde
pilar de exercícios
Página Coletiva
aeróbicos,
159 quais sãodo
no Caderno as atividades
Aluno e as recomendações?
c) Para
VOCÊ quem se encontra no topo da pirâmide, qual a recomendação?
SABIA:
ProfessorA (a), nessadaatividade
promoção o aluno
saúde individual se faz precisa diferenciar
por meio da saúde
adoção de estilos de individual e coletiva,
vida saudáveis, do refletir
desenvolvimento
sobre seud) papel
Apóscomo de aptidões
cidadão
analisar eimportância
capacidades
eaapirâmide
e verificar qualindividuais
suadaparticipação.
deconclusão
sua produção de umàs
em relação ambiente saudável.
suas práticas diárias.
Saúde coletiva está estreitamente vinculada à eficácia da sociedade em garantir a implantação
de políticas públicas voltadas para a qualidade de vida, ao desenvolvimento da capacidade de
analisar criticamente a realidade e promover a transformação positiva dos fatores determinantes
4a ATIVIDADE
da condição de saúde.
VOCÊ SABIA:
A promoção da saúde individual se faz por meio da adoção de estilos de vida saudáveis, do
desenvolvimento de aptidões e capacidades individuais da produção de um ambiente saudável.
Saúde coletiva está estreitamente vinculada à eficácia da sociedade em garantir a implantação
de políticas públicas voltadas para a qualidade de vida, ao desenvolvimento da capacidade de
analisar criticamente a realidade e promover a transformação positiva dos fatores determinantes
da condição de saúde.
PESQUISA DE CAMPO
Professor (a), para finalizar este tema, proponha a pesquisa de campo, sugerimos que a sala
proponha uma ação para reverter ou melhorar a situação da prática de atividades.
Após a realização da pesquisa, oriente os alunos a construírem um gráfico com as respostas
da entrevista. Oriente sobre a apresentação para a turma, poderá ser em forma de slides, ou em
forma de reportagem (PowerPoint ou moviemaker).
160 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO ALUNO
Roteiro da entrevista:
Nome: ______________________________________________________________________
Idade: ____________ Sexo: ______________ Profissão: ____________________________
1. No seu bairro há possibilidades de realizar alguma atividade física? Sim ( ) Não ( )
2. Sua jornada de trabalho permite lhe algum tipo de lazer? Sim ( ) Não ( )
3. No seu bairro, há espaços públicos que ofereçam atividades orientadas por profissionais?
Sim ( ) Não ( )
4. Você pratica algum exercício físico? Sim ( ) Não ( )
5. Se sim, responda às seguintes questões:
5.1 Pratica mais de um exercício físico? Sim ( ) Não ( )
5.2 Qual tipo de exercício físico você pratica? _________________________________
5.3 Quantas vezes por semana? ____________________________________________
5.4 Qual a duração do exercício físico que pratica? _____________________________
6. Se não, qual o motivo de não praticar exercício físico?
( ) não tenho tempo. ( ) não gosto. ( ) problemas de saúde que impedem. ( ) não tenho
condições socioeconômicas.
7. Considera importante a prática de algum exercício físico? Por quê? _____________________
_________________________________________________
8. Em relação à atividade física você se considera uma pessoa ativa ou sedentária? Por quê? __
____________________________________________________________________
9. Qual (is) atividade(s) física(s) você faz? __________________________________________
10. Quantas horas de duração? ____________________________________________________
11. Quantas vezes na semana? ________________________________________________
12. Você considera importante fazer atividades físicas? Por quê? ___________________________
___________________________________________
13. Qual a sua maior dificuldade para o acesso à saúde coletiva? ___________________________
___________________________________________
14. Qual a sua opinião em relação à saúde coletiva na sua comunidade? ____________________
_______________________________________________________
Com as respostas da entrevista, construa um gráfico com todas as respostas dos entrevistados.
Em seguida apresente à turma, sua apresentação poderá ser em forma de slides, ou em forma de
reportagem (PowerPoint ou moviemaker). Lembre-se que deve ter argumentos para: a não prática
de atividade física ou exercício físico dos entrevistados; os benefícios da prática de atividades físicas
ou exercício físico dos entrevistados; as condições socioeconômicas interferem no acesso às práticas
de atividades; há limitações na sua comunidade para prática de atividade física e exercício físico;
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO 331
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
2a Série – Ensino Médio
Caro professor (a) é importante que no início das atividades seja feita a apresentação dos
assuntos que serão abordados neste bimestre, bem como as habilidades conforme segue
abaixo:
Unidade Temática:
EDUCAÇÃO FÍSICA Esporte, 151
Objeto de conhecimento: Tchoukball.
Tema: Corpo, saúde e beleza
EDUCAÇÃO FÍSICA
Habilidades: Reconhecer a dinâmica básica da modalidade Tchoukball; identificar e vivenciar
diversas possibilidades dos sistemas de jogo e táticas da modalidade trabalhada no bimestre;
(Saeb) localizar informações explícitas em um texto; (Saeb) inferir uma informação implícita
em um texto; (Saeb) inferir o sentido de uma palavra ou expressão; (Saeb) distinguir um fato
da opinião relativa a esse fato; (Saeb) identificar a localização/movimentação de objeto em
mapas, croquis e outras
“Ser representações
protagonista é também gráficas.
gerenciar a própria aprendizagem”.
1ª ATIVIDADE
Professor (a) levante o que os alunos já sabem sobre a modalidade esportiva a ser trabalha-
da no bimestre:ParaTchoukball.
iniciar vamos experimentar um novonão
Neste momento, esporte o Tchoukball,
é necessário queentender sobresaibam
os alunos a dinâmica
ou respon-
da movimentação por meio de pequenos jogos em quadra reduzida. Vamos à prática! Seu(sua)
dam seus questionamentos. O conhecimento será construído durante o desenvolvimento das
professor(a) apresentará algumas regras.
atividades. Crie expectativa! Proponha uma vivência em meia quadra. Sugerimos que demarque
a área restritiva
1 e use
Após um alvo
a vivência você para queidentificar
consegue a bola seja arremessada.
porque Coloque algumas
o Tchoukball é considerado ‘esporte daregras
paz’? básicas
sobre a dinâmica do jogo.
FIQUE LIGADO(A)! Neste momento espera-se que você aprenda: Reconhecer a dinâmica bási-
ca da modalidade Tchoukball; identificar e vivenciar diversas possibilidades dos sistemas de jogo
1ª ATIVIDADE
e táticas da modalidade trabalhada no bimestre; (Saeb) localizar informações explícitas em um
texto; (Saeb) inferir uma informação implícita em um texto; (Saeb) inferir o sentido de uma pala-
Para
vra ouiniciar vamos(Saeb)
expressão; experimentar umfato
distinguir um novodaesporte
opinião o Tchoukball,
relativa entender
a esse fato; (Saeb)sobre a dinâmica
identificar a
da movimentação
localização/movimentação de objeto em mapas, croquis e outras representações gráficas. Seu(sua)
por meio de pequenos jogos em quadra reduzida. Vamos à prática!
professor(a) apresentará algumas regras.
1 Após a vivência você consegue identificar porque o Tchoukball é considerado ‘esporte da paz’?
1ª ATIVIDADE
Para iniciar vamos experimentar um novo esporte o Tchoukball, entender sobre a dinâmica
da movimentação por meio de pequenos jogos em quadra reduzida. Vamos à prática! Seu(sua)
Professor, para
professor(a) esta atividade
apresentará algumaséregras.
importante que os alunos façam inferência sobre o signifi-
cado do termo ‘esporte da paz’. Esta é uma habilidade necessária para a proficiência leitora.
1 Como
Auxilie-os a usar
seajoga
Após Tchoukball
vivência
argumentos você consegue identificar
na resposta, queporque o Tchoukball
justifique é considerado
o termo. ‘esporte daaprofunde
Na sequência, paz’? os
O jogo de Tchoukball tem como objetivo marcar mais pontos que o adversário, fazendo um
conhecimentos teóricos apresentando e pedindo que leiam os quadros abaixo.
arremesso para um dos quadros e depois da bola rebater nele, cair no chão, fora da área res-
tritiva, dentro da área de jogo sem que seja apanhada pela equipe adversária. Se depois do
rebote a bola cair na quadra antes que o adversário a agarre, o ponto é a favor. Senão, o jogo
continua e o papel das duas equipes se alterna.
Disponível em: https://sportsregras.com/tchoukball-historia-regras/ . Acesso em 20/02/2019
Como se joga Tchoukball
O jogo de Tchoukball tem como objetivo marcar mais pontos que o adversário, fazendo um
arremesso para um dos quadros e depois da bola rebater nele, cair no chão, fora da área res-
tritiva, dentro da área de jogo sem que seja apanhada pela equipe adversária. Se depois do
rebote a bola cair na quadra antes que o adversário a agarre, o ponto é a favor. Senão, o jogo
continua e o papel das duas equipes se alterna.
Disponível em: https://sportsregras.com/tchoukball-historia-regras/ . Acesso em 20/02/2019
334 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Professor (a), na sequência, você pode usar o caderno do aluno: ‘História do Tchoukball’,
‘Como se joga e Conhecendo um pouco mais’. A estratégia de uso deste material fica a seu
critério, porém como estratégia de leitura, sugerimos orientar os alunos a grifarem as palavras
que não conhecem, e após procurarem possíveis significados, pensando no contexto em que a
152inserida.
palavra está SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO ALUNO
Ampliando conhecimento
História do Tchoukball
O Tchoukball nasceu da observação do Dr. Hermann Brandt durante os anos 1960. No decorrer de seu
trabalho, este médico de Genebra se deparou com um grande número de atletas que se lesionavam
durante a prática esportiva. Ele percebeu, entre outras coisas, que esses traumas se deviam aos movi-
mentos que não eram adaptados à fisiologia humana ou as várias formas de agressividade encontradas
em certos esportes. Esta realidade diária aumentou suas preocupações a respeito do valor educativo
dos esportes modernos. Portanto, temendo os abusos dos esportes, o Dr. Brandt decidiu criar, por
meio do Tchoukball, um esporte que permitisse ao indivíduo adquirir e manter um duradouro equilíbrio
físico, mental e social. Destacando-se por sua abordagem puramente educativa, o Tchoukball procura
tornar possível o sonho do Dr. Brandt, ou seja, que o esporte deva “contribuir para a construção de
uma sociedade humana digna”. Considerado ‘o esporte da paz’, ele une regras de três modalidades,
o handebol, voleibol e a pelota basca.
Para conhecer um pouco mais sobre o Tchoukball assista ao vídeo no link, observe as quatro regras básicas:
Você conhece o Tchoukball: https://www.youtube.com/watch?v=YoV8X00IGc0
2ª ATIVIDADE
Professor (a), para a 2a ATIVIDADE sugerimos que os alunos façam uma pes-
quisa.Certamente
Página 152
váriasno Caderno
dúvidas do Aluno
surgiram após os jogos! Você poderá pesquisar em casa para
descobrir as respostas. Anote todas as dúvidas e respostas encontradas. Vamos discutir com a
turma na próxima aula. Sugerimos os links abaixo para pesquisa, entre outros!
Indicamos algumas fontes de Pesquisa, dentre outras que poderão ser realizadas:
1 Pesquisa: Tchoukball no Brasil: http://www.tchoukball.esp.br/page.php?tipo=12
1 Pesquisa: Tchoukball
Acesso no Brasil: http://www.tchoukball.esp.br/page.php?tipo=12
em 21/02/2019
Acesso Como
em 21/02/2019
se joga o Tchoukball: http://www.tchoukball.esp.br/page.php?tipo=13
Como se jogaem
Acesso o Tchoukball:
21/02/2019 http://www.tchoukball.esp.br/page.php?tipo=13
Acesso em 21/02/2019
Regras do Tchoukball: https://sportsregras.com/tchoukball-historia-regras/
egras Acesso
R em 21/02/2019
do Tchoukball: https://sportsregras.com/tchoukball-historia-regras/
Acesso
2 em 21/02/2019
Com as respostas em mãos é hora de compartilhar o conhecimento, tirar as dúvidas e
montar uma boa tática de jogo. Bom jogo!
Professor (a), após os alunos retornarem com as pesquisas sugeridas, faça questionamen-
tos para verificar o entendimento sobre o jogo. Provoque a interação e socialização das informa-
ções. Ao final e antes de irem para a quadra praticar, apresente o vídeo https://www.youtube.
com/watch?v=0DOqu1gXPhY para estimular a participação.
Tática de jogo
Para um melhor aproveitamento tático existem três tipos de posição pré-determinadas, os alas
(AE - Ala Esquerda e AD - Ala Direita), os pivôs de quadro (PQ) e o pivô central (PC). De modo geral os
alas fazem a maior parte dos ataques e são responsáveis pela primeira linha de defesa junto com o pivô
de quadro no “seu” lado da quadra e colaboram na 2º e 3º linha de defesa quando o ataque adversário
está do “outro” lado da quadra. Existem situações em que os pivôs (PQ e PC) executam ataques, mas
sua função primária é a defesa.
Disponível em: http://www.tchoukball.esp.br/page.php?tipo=13
Regras básicas
• Cada rodada do Quiz, um integrante diferente de cada equipe participa, a ordem pode ser
previamente definida pelo (a) professor (a).
• O aluno, na sua vez de responder, pode assim fazer, individualmente, valendo 10 pontos,
ou solicitar ajuda dos colegas da equipe, valendo 5 pontos em caso de acerto.
Figura de Quadra para Tchoukball e esquema tático
336 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Caro (a) professor (a), esta Unidade temática está chegando ao fim, para realizar a 3a ativi-
dade, organize a turma em grupos, indique sites, vídeos em que os alunos possam levantar in-
formações para responder às perguntas do Quiz. Discuta as regras da realização: No dia da rea-
lização do Quiz organize a sala acomodando os grupos separadamente. Uma cadeira ao centro,
para o participante que irá responder. Sugere-se que o (a) professor (a) baixe algumas músicas
de suspense e crie um clima de competição, entusiasmo e expectativa. Se possível, use o Da-
tashow para apresentar as questões.
Para acessar o Quiz clique no link: ..\Quiz Tchoukball.odp
Criação e Produção: PCNP Janaína Pazeto Domingos
Não se esqueça de tirar as respostas dos slides. Diretoria de Ensino Região Sul 3
3ª ATIVIDADE
Para avaliar os seus conhecimentos e finalizar essa Unidade Temática, vamos participar de um
154 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO ALUNO
Quiz. Estude para ter sucesso! As regras básicas estão abaixo. Discuta outras que se fizerem ne-
cessárias para o sucesso do Quiz.
• A comunicação entre os participantes é estritamente proibida, sendo permitida somente
quando o(a) aluno(a)
Regras básicasque está respondendo assim solicitar.
Ao final rodada
• Cada das questões, vence
do Quiz, a equipe que
um integrante obtiver
diferente deocada
maiorequipe
número de pontos.
participa, a ordem pode ser
previamente definida pelo (a) professor (a).
154 Para conhecer
• O aluno, mais:
na sua Tchoukball
vez só se pode
de responder, joga na SÃOfazer,
PAULO
quadra?
assim FAZ ESCOLA – CADERNO
individualmente, DOpontos,
valendo 10 ALUNO
ou solicitar ajuda dos colegas da equipe, valendo 5 pontos em caso de acerto.
• A comunicação
Tchoukball de areia entre os participantes é estritamente proibida, sendo permitida somente
quando o(a) aluno(a) que está respondendo assim solicitar.
Essa versão do Tchoukball foi criada no início da década de 1990, no Brasil, expandindo-se posteriormen-
Ao resto
te pelo final das questões,
do mundo. vencedo
O campo a equipe quedeobtiver
Tchoukball o maior
areia tem de 11 número de de
a 13 metros pontos.
largura por 21 a 23
metros de comprimento. A partida é realizada com cinco jogadores em cada equipe, com dois reservas,
e a recomendação
Para conheceré mais:
de trêsTchoukball
tempos de só 12 minutos
se joga cada um. As regras são semelhantes às do Tchoukball
na quadra?
TEMA: CORPO SAÚDE E BELEZA
de quadra, determinadas pela Federação Internacional de Tchoukball.
Nos bimestres anteriores estudamos as relações entre os níveis de atividades físicas e do exercício no
1ªdesenvolvimento
ATIVIDADEdas capacidades físicas. Vocês realizaram testes para, após sessões de treinos, fazer
DOENÇAS HIPOCINÉTICAS
os comparativos. Construímos circuitos para que soubessem organizar os treinos e melhorar sua per-
formance. Nesta Unidade temática vamos aprofundar sobre as doenças hipocinéticas. Você sabe do
que estamos falando?
Nos bimestres anteriores estudamos as relações entre os níveis de atividades físicas e do exercício no
desenvolvimento das capacidades físicas. Vocês realizaram testes para, após sessões de treinos, fazer
EDUCAÇÃOosFÍSICA – ENSINO
comparativos. MÉDIOcircuitos para que soubessem organizar os treinos e melhorar sua per-
Construímos 337
formance. Nesta Unidade temática vamos aprofundar sobre as doenças hipocinéticas. Você sabe do
que estamos falando?
Professor (a) para a 1a ATIVIDADE, peça aos alunos que respondam à questão.
Página 154 no Caderno do Aluno
1ª ATIVIDADE
DOENÇAS HIPOCINÉTICAS
Você já ouviu falar sobre as doenças hipocinéticas, suas causas e consequências? Registre o que
sabe?
Professor (a), para a realização da 2a atividade, sugerimos uma pesquisa. Abaixo, apresen-
tamos alguns vídeos e textos para subsidiar a pesquisa.
Para análise dos vídeos será necessário que os alunos tenham em mãos um roteiro de ob-
servação.2ª ATIVIDADE
FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS
Você sabe como identificar as doenças hipocinéticas? Como prevenir? Faça uma pesquisa
Página 155 doenças.
sobre essas no Caderno
Você do Aluno
pode pesquisar nos links abaixo ou em outras fontes. Fica mais fácil
com um roteiro de observação. Anote tudo, inclusive se usou outras fontes de pesquisas:
Sedentarismo, exercício físico e doenças crônica. Gualano, Bruno. Tinucci, Taís. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rbefe/v25nspe/05.pdf. Acesso em 27/02/2019
Sedentarismo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=nrWnNO95UmI&feature=you
tu.be . Acesso em 27/02/2019
Diabetes tipo 2 e sedentarismo - Dicas de Saúde. Disponível em: https://www.youtube.com/wa
tch?v=bH1itLcmxWQ&feature=youtu.be. Acesso em 27/02/2019
Osteoporose. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YnjC6mZGQwA. Acesso em
27/02/2019
Sarcopenia. Disponível em: https://youtu.be/i3usYPfQJgE . Acesso em 27/02/2019
Diferença entre Arteriosclerose e Aterosclerose. Disponível em https://www.youtube.com/
watch?v=-BchM-bxYLc . Acesso em 27/02/2019
néticas. Responda
3. Pesquise na sua usando
família se o quadro
tem alguémabaixo. Página
com doenças 156 no Caderno
hipocinéticas. Responda do Aluno
usando o
quadro abaixo.
Apresente o IPAQ para os alunos e tire as dúvidas. Deixe claro o que são consideradas
atividades vigorosas e moderadas. Leve-os para experimentar, na quadra, um jogo ou brincadei-
ra moderada e outra vigorosa para que tenham clareza.
3ª ATIVIDADE
EU E MEUS HÁBITOS DE VIDA!
Nós estamos interessados em saber que tipos de atividade física as pessoas fazem como parte
do seu dia a dia. Este projeto faz parte de um grande estudo que está sendo feito em diferentes
países ao redor do mundo. Suas respostas nos ajudarão a entender que tão ativos nós somos em
relação às pessoas de outros países. As perguntas estão relacionadas ao tempo que você gasta
fazendo atividade física na ÚLTIMA semana. As perguntas incluem as atividades que você faz no
trabalho, para ir de um lugar a outro, por lazer, por esporte, por exercício ou como parte das suas
atividades em casa ou no jardim. Suas respostas são MUITO importantes. Por favor responda
cada questão mesmo que considere que não seja ativo. Obrigado pela sua participação!
Para responder as questões lembre-se que:
1. atividades físicas VIGOROSAS são aquelas que precisam de um grande esforço físico e
que fazem respirar MUITO mais forte que o normal
2. atividades físicas MODERADAS são aquelas que precisam de algum esforço físico e que
fazem respirar UM POUCO mais forte que o normal
Para responder as perguntas pense somente nas atividades que você realiza por pelo menos
10 minutos contínuos de cada vez.
1a em quantos dias da última semana você CAMINHOU por pelo menos 10 minutos contí-
nuos em casa ou no trabalho, como forma de transporte para ir de um lugar para outro, por
lazer, por prazer ou como forma de exercício?
dias _____________ por SEMANA ( ) Nenhum
1b nos dias em que você caminhou por pelo menos 10 minutos contínuos quanto tempo no
total você gastou caminhando por dia?
horas: _____________ Minutos:
2a. Em quantos dias da última semana, você realizou atividades MODERADAS por pelo menos
10 minutos contínuos, como por exemplo pedalar leve na bicicleta, nadar, dançar, fazer ginás-
_________ horas _________ minutos
4b. Quanto tempo no total você gasta sentado durante em um dia de final de semana?
340 _________ horas _________ minutos SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Fonte: CENTRO COORDENADOR DO IPAQ NO BRASIL– CELAFISCS
F = Frequência – D = Duração
2. Após comparar sua rotina da semana com a tabela acima você está classificado como
_________________________.
Para finalizar, solicite que respondam às questões:
3. Caro(a) aluno(a) construa um gráfico: com a quantidade de alunos muito ativos, ativos,
irregularmente ativos e sedentários. Tracem metas, identificando quantos alunos precisam
1. Após comparar sua rotina da semana com a tabela acima você está classificado como _________
melhorar sua rotina diária para que não haja sedentários e pouco ativos nesta turma?
2. Caro (a) aluno (a) construa um gráfico: com a quantidade de alunos muito ativos, ativos,
irregularmente
4ª ATIVIDADEativos e sedentários. Tracem metas, identificando quantos alunos precisam
melhorar sua rotina diária para que não haja sedentários e pouco ativos nesta turma?
MUDANDO HÁBITOS E CONSCIENTIZANDO A COMUNIDADE ESCOLAR
1. Praticar atividades físicas é uma escolha muito importante. Elas nos ajudam a conquistar
uma vida melhor e muito mais saudável, além de evitar a obesidade e as doenças hipoci-
néticas. Sendo assim, é importante escolher atividades físicas que sejam prazerosas, que
não representem um estresse adicional à sua vida. Já pensamos sobre os hábitos que fa-
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO 341
CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA IPAQ
• D2.
edicar-se ao lazer não-sedentário, baseado em ações que envolvam atividade esportiva,
Após comparar sua rotina da semana com a tabela acima você está classificado como
hobbies ou trabalho voluntário.
_________________________.
3. Caro(a) aluno(a) construa um gráfico: com a quantidade de alunos muito ativos, ativos,
irregularmente ativos e sedentários. Tracem metas, identificando quantos alunos precisam
4 a
ATIVIDADE Página 159 no Caderno do Aluno
melhorar sua rotina diária para que não haja sedentários e pouco ativos nesta turma?
4ª ATIVIDADE
MUDANDO HÁBITOS E CONSCIENTIZANDO A COMUNIDADE ESCOLAR
1. Praticar atividades físicas é uma escolha muito importante. Elas nos ajudam a conquistar
uma vida melhor e muito mais saudável, além de evitar a obesidade e as doenças hipoci-
néticas. Sendo assim, é importante escolher atividades físicas que sejam prazerosas, que
não representem um estresse adicional à sua vida. Já pensamos sobre os hábitos que fa-
vorecem nossa saúde e os que são prejudiciais. Sabemos que a atividade física tem gran-
Para finalizar este tema, peça que os alunos façam uma apresentação com foco na mudan-
ça de hábitos e conscientização da comunidade. Se possível organize uma palestra para a comu-
nidade, os alunos que farão a apresentação.
342 160 SÃOSÃO PAULO
PAULO FAZESCOLA
FAZ ESCOLA ––CADERNO
CADERNODODO
ALUNO
PROFESSOR
NARGUILÉ
“O narguilé é um objeto usado para fumar tabaco e outras substâncias, o uso do artefato tem efeitos
prejudiciais sobre o sistema respiratório, o sistema cardiovascular, a cavidade bucal inclusive os dentes.
Com o passar do tempo o fumante terá incidência de doenças pulmonares. Já foi comprovado que a
fumaça emitida diretamente do narguilé contém substâncias tóxicas. Normalmente a queima do carvão
é usada como fonte de calor nos narguilés, e a fumaça contém produtos tóxicos, emitidos tanto pelo
carvão quanto pelo produto de tabaco, incluindo os aromatizantes. Assim, a composição do carvão e a
do tabaco pode influenciar o conteúdo tóxico da fumaça. Estudos laboratoriais realizados durante a úl-
tima década, com uso de modernos métodos analíticos e máquinas confiáveis de geração de fumaça e
protocolos de amostragem, começaram a elucidar o conteúdo tóxico da fumaça do narguilé. Foram
identificados diversos carcinógenos e substâncias tóxicas. Outros fatores que influenciam o conteúdo
tóxico da fumaça de narguilé são a topografia das tragadas (ou seja, o número de tragadas dadas, o
volume da tragada, a duração das tragadas e o intervalo entre as tragadas consecutivas) de evidências
mostra que o consumo de tabaco em narguilé talvez esteja associado aos cânceres bucais, de esôfago
e de pulmão e, provavelmente, aos cânceres gástricos e de bexiga. Também existem evidências de as-
sociações com doença respiratória, doença cardiovascular, doença periodôntica, baixo peso ao nascer,
rinite perene, infertilidade masculina, refluxo gastresofágico e danos à saúde mental”. Uso de narguilé:
efeitos sobre a saúde, necessidades de pesquisa e ações recomendadas para legisladores Uso de nar-
guilé: efeitos sobre a saúde, necessidades de pesquisa e ações recomendadas para legisladores.
Fonte: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/161991/9789241508469-por.pdf;jsessionid=1F4BEBDAFB3C8F72042A
CDBEB3243C6F?sequence=5 acesso em 26/02/2019
ÁLCOOL
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está entre os países que mais consomem
bebidas alcoólicas na América Latina. Os adolescentes são uma grande vítima desse problema, com
o passar dos anos, tanto os meninos como as meninas começam a beber mais cedo.
Álcool de drogas na adolescência:
“O álcool na adolescência é extremamente desaconselhável porque o sistema nervoso central do jo-
vem ainda está se desenvolvendo, também pela possibilidade de atrapalhar seu amadurecimento
normal, causar alterações no desenvolvimento da personalidade e prejudicar funções como memória
e atenção. Por sua vez, estes prejuízos podem levar a dificuldade de aprendizagem e piora no desem-
penho escolar. De acordo com um recente estudo realizado da Finlândia, adolescentes que bebem
em excesso tendem a ter menos massa cinzenta no cérebro, que é a estrutura responsável pela me-
mória, tomada de decisões e autocontrole.”
Fonte: http://brasil.planetasaber.com/theworld/monographics/seccions/cards/default.asp?pk=3389&art=39
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO 343
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GONÇALVES, Aguinaldo. 2004. “Em busca do diálogo do controle social sobre o estilo de vida”.
In: VILARTA, Roberto (org.). Qualidade de Vida e políticas públicas: saúde, lazer e atividade
física. Campinas, IPES, p. 17-26.
Uso de narguilé: efeitos sobre a saúde, necessidades de pesquisa e ações recomendadas para
legisladores. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/161991/978924
1508469-por.pdf;jsessionid=1F4BEBDAFB3C8F72042ACDBEB3243C6F?sequence=5 .
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – 2. ed. – Rio de Janeiro: INCA, 2017. 49
p.: il. Color Acesso em: 27/02/2019
Qual o impacto - biológico e socioeconômico - da inatividade física na saúde dos indivíduos? Dis-
ponível em: https://www.efdeportes.com/efd131/o-ipaq-como-indicador-de- pratica-de-ativida-
de-fisica.htm . Acesso em: 27/02/2019
344 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
EDUCAÇÃO FÍSICA
3a Série – Ensino Médio
EDUCAÇÃO FÍSICA 149
Caro professor (a) é importante que no início das atividades seja feita a apresentação dos
assuntos que serão abordados neste bimestre, bem como as habilidades conforme segue abaixo:
EDUCAÇÃO FÍSICA
Objeto de conhecimento: Samba
Tema: Lazer e Trabalho
Tema: Contemporaneidade
Habilidades do currículo:
• Reconhecer“Ser protagonista
etapas é também
do processo gerenciar
histórico a própria aprendizagem”.
do desenvolvimento do samba, com destaque
para as diferentes regiões brasileiras;
• Identificar as características
Neste do samba de roda, gestos e movimentos;
bimestre iremos aprender:
• Identificar os diferentes instrumentos característicos do samba de roda.
Unidade Temática: Dança
Objeto conhecimento: Samba
Habilidade do SAEB: Tema: Lazer e Trabalho
• D6- Identificar o tema de um texto; Tema: Contemporaneidade
• D1- localizar informações explícitas em um texto.
Habilidades do currículo:
Professor, sugerimos
• Reconhecer quedofaça
etapas um resgate
processo dodesenvolvimento
histórico do conhecimento do dos alunos
samba, acerca das Danças
com destaque
para as diferentes regiões brasileiras;
que eles conhecem, de cada Região do Brasil. Seria interessante anotar a resposta, no quadro,
• Identificar as características do samba de roda, gestos e movimentos;
para que possam visualizar
• Identificar cominstrumentos
os diferentes mais facilidade as diversas
característicos manifestações
do samba de roda. trazidas por eles.
Após, solicite que façam
Habilidade a leitura da introdução da unidade temática.
do SAEB
• D6- Identificar o tema de um texto;
• D1- localizar informações explícitas em um texto.
4a ATIVIDADE Página 149 no Caderno do Aluno
Professor, para a 1a ATIVIDADE: Vai dar samba... propomos que nesse mo-
mento contextualize o tema “samba”, evidenciando sua origem e principais
características. No caderno do aluno há citações que ajudarão nesta tarefa.
Após, desafie os alunos a pesquisarem os estilos de samba existentes. Página
150 no Caderno do Aluno
150 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO ALUNO
1a ATIVIDADE:
Vai dar samba...
O termo
EDUCAÇÃO “samba” tem sua origem associada à expressão angolana “semba”, que designa
FÍSICA 151
um ritmo religioso. O primeiro samba gravado em disco, intitulado pelo telefone, foi registrado
pelo cantor e compositor Donga. Assim, o samba refere-se a um estilo musical e a uma forma de
dança, ao identificar
Samba de partidoseus
altovários subgêneros, percebe-se
Samba rock uma ligação direta com os instrumen-
Samba-reggae
tos musicais utilizados.
A forte influência do samba pode ser percebida predominantemente em alguns estados
brasileiros, como na Bahia, no Rio de Janeiro e em São Paulo, locais em que a presença da mão
de obra negra escravizada foi mais acentuada nos engenhos e nas fazendas. Nesse sentido,
tanto o samba baiano como o carioca remetem ao samba de roda. É provável que o samba de
roda seja uma ramificação original da Bahia, presente nas rodas de capoeira, em forma de dan-
ça. A cantoria acompanhada por palmas é essencial nessa manifestação. (São Paulo, Caderno do
Professor, Educação Física 2014).
Neste momento desafiamos você a buscar em revistas, internet, jornais, livros ou até mes-
mo ilustrar os estilos de samba existentes, de acordo com o quadro abaixo:
2a ATIVIDADE:
Vamos mergulhar? Na roda de samba...
No samba de roda destacam-se os instrumentos como a viola, o pandeiro, o chocalho, o
atabaque, o ganzá, o reco-reco, o agogô e o berimbau. Tocado por um grupo de músicos e
acompanhado por palmas das pessoas presentes. Forma-se uma roda e uma pessoa de cada
vez entra nela para dançar. Normalmente são as mulheres que entram na roda, enquanto os
homens cantam, batem palma e tocam os instrumentos.
Músicas do samba de roda: O repertório do samba de roda é muito extenso. Diversos
músicos brasileiros foram responsáveis por popularizarem o ritmo.
Para completar esse momento pesquise vários tipos de sambas. Ouça a melodia, a batida,
a evolução histórica e mudanças, verifique as letras; do que tratavam, que histórias traziam. Essa
pesquisa dará suporte para próxima atividade.
be.com/watch?time_continue=249&v=z42pA3xaegk , acesso em 20/02/2019
3a ATIVIDADE:
Não deixe o samba morrer ...
Agora que já “mergulhamos” nesse universo, convida-
mos você a criar uma música, expressando suas sensações so-
bre a temática trabalhada. Você utilizará essa tarefa para a pró-
xima atividade. Boa construção!!! Essa atividade poderá ser
https://pixabay.com/pt/illustrations/
realizada em grupo. pandeiro-m%C3%BAsica-jogo-
ferramenta-3372251/
Professor ouça com seus alunos músicas dos diferentes estilos de samba, ou, ainda, solicite
que tragam várias músicas e, peça que construam uma melodia sobre o samba.
4a ATIVIDADE:
Experimente!!!
Como você conheceu um pouco mais sobre o samba, que tal experimentar as várias possi-
bilidades que ele nos apresenta. Dividam-se em quatro grupos, cada grupo deverá escolher o
estilo de samba que mais gostou, faça uma apresentação deste estilo. Seja criativo, você pode
montar um bloco de carnaval, customizar um abadá, criar uma marchinha ou utilizar o samba que
você já criou na atividade anterior, utilizando os instrumentos característicos do samba que po-
dem ser confeccionados por você. Aproveite as inúmeras possibilidades que o samba oferece.
Agora é o momento dos alunos vivenciarem, em grupos, irão escolher o tipo de samba que
4a ATIVIDADE:
mais gostaram, e escolherem uma das tarefas propostas.
Experimente!!!
PáginaComo
153 você
no Caderno do pouco
conheceu um Alunomais sobre o samba, que tal experimentar as várias possi-
bilidades que ele nos apresenta. Dividam-se em quatro grupos, cada grupo deverá escolher o
estiloEssa
de samba queTemática
Unidade mais gostou, faça uma apresentação
está chegando ao fim, então deste estilo. Seja
é o momento de criativo, você pode
você registrar tudo
montar um bloco
que aprendeu! de carnaval, customizar um abadá, criar uma marchinha ou utilizar o samba que
você já criou na atividade anterior, utilizando os instrumentos característicos do samba que po-
dem ser confeccionados por você. Aproveite as inúmeras possibilidades que o samba oferece.
O que aprendi...
Por meio das vivências realizadas com os diferentes estilos de samba, da discussão sobre
suas origens e suas características, expressem seus pensamentos e suas sensações durante esse
percurso.
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO 347
Para finalizar, peça que façam O que eu aprendi, anotando tudo o que aprenderam e
como se sentiram com a realização das atividades.
Por meio das vivências realizadas com os diferentes estilos de samba, da discussão sobre
suas origens e suas características, expressem seus pensamentos e suas sensações durante esse
percurso.
Apresente para os alunos o que se espera que eles aprendam com este tema:
Habilidades:
• C onstruir argumentos sobre a importância do lazer
• Identificar possibilidades de lazer nas atividades de cultura de movimento
• Identificar diferenças e semelhanças de valores, interesses e recompensas nas situações
de lazer e trabalho.
• Identificar e reconhecer as dificuldades/facilidades para o acesso ao lazerto.
O lazer e o trabalho
• O que é lazer?
• Quais são suas atividades de lazer?
• Você frequenta espaços públicos e/ou privados de lazer?
• O que poderia ser feito na região onde você mora para valorizar as atividades de lazer?
• A quadra da escola também é utilizada pela comunidade aos finais de semana?
Professor levante o que os alunos já sabem a respeito do lazer, após leia com seus alunos
os conceitos de lazer, antes de começar a atividade.
• O que é lazer?
348 •
•
Quais são suas atividades de lazer?
SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Você frequenta espaços públicos e/ou privados de lazer?
• O que poderia ser feito na região onde você mora para valorizar as atividades de lazer?
• A quadra Página
1a ATIVIDADE da escola154
também é utilizada do
no Caderno pelaAluno
comunidade aos finais de semana?
1a ATIVIDADE:
“Tour do conhecimento”
Nesse momento, você pesquisará as facilidades e dificuldades ao acesso de espaços para
a prática do lazer em seu bairro. Sugerimos que faça um “tour” pela comunidade para conhe-
cermos as condições de lazer da região onde você mora.
A tarefa é a seguinte: Dividam-se em grupos, e construam um mural interativo para identi-
ficação dos espaços de lazer.
Professor, este é o momento dos alunos pesquisarem em seu bairro o acesso aos espaços
de lazer, se possível proponha um tour pelo bairro, e ao final eles deverão construir um mural
para visualizar e identificar esses espaços.
2a ATIVIDADE
Vamos trocar ideias?
2a ATIVIDADE
Baseado nos levantamentos de dados realizado por você e seus colegas argumente suas
impressões e expresse sua criticidade acerca do lazer presente na sua comunidade.
VamosReflitatrocar
sobre: ideias?
Baseado
• Existem nosespaços
levantamentos
de lazer de dados realizado
suficientes por você e seus colegas argumente suas
em sua comunidade?
impressões e expresse sua criticidade acerca do lazer presente na sua comunidade.
• O que tem nesses espaços de lazer?
Reflita sobre:
• Qual o estado de conservação destes locais?
• Existem espaços de lazer suficientes em sua comunidade?
• Como você aluno(a) pode contribuir com estes espaços de lazer?
• O que tem nesses espaços de lazer?
• Quais os pontos positivos e o que precisa melhorar diante de suas impressões?
• Qual o estado de conservação destes locais?
• Quais as alternativas para que a comunidade tenha espaços de lazer em seu bairro?
• Como você aluno(a) pode contribuir com estes espaços de lazer?
• Quais os pontos positivos e o que precisa melhorar diante de suas impressões?
A ideia é que osDESAFIO:
alunos discutam possíveis
VAMOS FAZER alternativas
UMA CAMPANHA EMpara
PROLaDO
prática
LAZER?de lazer em seu bairro.
• Quais as alternativas para que a comunidade tenha espaços de lazer em seu bairro?
Em grupo, pense em um tipo de campanha que pode ser feita para a comunidade, des-
tacando a importância do lazer. Pode ser uma palestra, uma caminhada, um mural ou um
vídeo, a escolha é de vocês! Porém tem que ficar evidente a importância do lazer e quais
DESAFIO:
os caminhos VAMOS
necessários paraFAZER UMAtenham
que todos CAMPANHA
acesso EM PROL DO LAZER?
ao lazer.
Em grupo, pense em um tipo de campanha que pode ser feita para a comunidade, des-
tacando a importância do lazer. Pode ser uma palestra, uma caminhada, um mural ou um
vídeo, a escolha é de vocês! Porém tem que ficar evidente a importância do lazer e quais
os caminhos necessários para que todos tenham acesso ao lazer.
TEMA CONTEMPORANEIDADE: JOGOS VIRTUAIS
E O USO DA TECNOLOGIA
Professor proponha que os alunos façam uma campanha em prol do lazer, sobre sua impor-
tância e quaisTEMA CONTEMPORANEIDADE:
ações podem JOGOS
ser feitas, para que todos tenham acessoVIRTUAIS
ao lazer.
Habilidades: E O USO DA TECNOLOGIA
• Identificar a influência das mídias (jogos virtuais) na vida cotidiana.
• Elaborar estratégias cooperativas e competitivas para os jogos virtuais
impressões e expresse sua criticidade acerca do lazer presente na sua comunidade.
Reflita sobre:
• Existem
EDUCAÇÃO FÍSICA espaços
– ENSINO de lazer suficientes em sua comunidade?
MÉDIO 349
• O que tem nesses espaços de lazer?
• Qual o estado de conservação destes locais?
TEMA CONTEMPORANEIDADE:
• Como JOGOS
você aluno(a) pode contribuir com estes espaços de lazer? VIRTUAIS
EO
• Quais os pontos USO
positivos DA
e o que TECNOLOGIA
precisa melhorar diante de suas impressões?
• Páginas 155,
Quais as alternativas 156a e
para que 157 no Caderno
comunidade do de
tenha espaços Aluno
lazer em seu bairro?
Apresente para os alunos o que se espera que eles aprendam com este tema:
DESAFIO: VAMOS FAZER UMA CAMPANHA EM PROL DO LAZER?
Em grupo, pense em um tipo de campanha que pode ser feita para a comunidade, des-
Habilidades: tacando a importância do lazer. Pode ser uma palestra, uma caminhada, um mural ou um
• Identificar avídeo,
influência
a escolhadas
é de mídias (jogos
vocês! Porém virtuais)
tem que na vida
ficar evidente cotidiana.
a importância do lazer e quais
• Elaborar estratégias cooperativas e competitivas para os jogos virtuais
os caminhos necessários para que todos tenham acesso ao lazer.
Professor inicie o trabalho deste tema, trazendo aos alunos informações sobre o que são
jogos virtuais, quais os tipos de jogos virtuais que seus alunos conhecem e suas principais carac-
terísticas.
TEMA CONTEMPORANEIDADE: JOGOS VIRTUAIS
E O USO DA TECNOLOGIA
Professor, neste momento, você poderá trazer jogos diferenciados para troca de ideias
com os alunos, possibilitando a ampliação do repertório do seu aluno.
Habilidades:
Cabe ressaltar ainda a importância de discutir sobre influência da mídia dentro da temática
• Identificar a influência das mídias (jogos virtuais) na vida cotidiana.
de jogos virtuais e games. Após, peça para os alunos realizarem a pesquisa referente ao percur-
• Elaborar estratégias cooperativas e competitivas para os jogos virtuais
so histórico dos videogames, conforme consta no caderno do aluno.
1a ATIVIDADE:
Túnel do tempo ... o desafio ...
Neste momento você irá buscar diferentes imagens que representem o percurso histórico
dos videogames. Selecione uma imagem que represente cada ano e descreva os jogos mais
populares de cada um deles. A seguir apresentamos um exemplo do percurso histórico que
deverá ser elaborado, e este deve continuar até os dias de hoje.
350 1 - Por que os videogames surgiram? SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
2 - Quais foram as principais mudanças nos videogames desde que surgiram?
EDUCAÇÃO
3 - PorFÍSICA
que os videogames sofreram diversas transformações ao longo do tempo? 157
4 - Em relação ao movimento ocorreu alguma mudança na maneira de se jogar? Quais?
ATIVIDADES 2 E 3 Página 157 no Caderno do Aluno
Após a pesquisa discuta com a turma:
1 - Por que os videogames surgiram?
2 - Quais foram as principais mudanças nos videogames desde que surgiram?
2a ATIVIDADE:
3 - Por que os videogames sofreram diversas transformações ao longo do tempo?
“Aperte o play”
4 - Em relação ao movimento ocorreu alguma mudança na maneira de se jogar? Quais?
(fonte: https://pixabay.com/pt/bot%C3%A3o-come%C3%A7o-play-2218364/, acesso 21/02/2019)
2a ATIVIDADE:
Essa é a “fase” que vocês utilizarão a criatividade para participarem de um “duelo”.
“Aperte o play”
A tarefa é a seguinte: A sala será dividida em duas turmas:
(fonte: https://pixabay.com/pt/bot%C3%A3o-come%C3%A7o-play-2218364/, acesso 21/02/2019)
1ª Turma - Grupo dos “games”
EDUCAÇÃO
Os Jogos eletrônicos e seu impacto na sociedade. Disponível em https://www.selectgame.
FÍSICA – ENSINO MÉDIO
com.br/os-jogos-eletronicos-e-seus-impactos-na-sociedade/ . Acesso em 11/03/2019.
351
Participe da socialização, com argumentos baseado na vivência e na leitura que realizou.
Após a socialização redija um texto, seu (sua) professor (a) definirá o gênero textual, enfati-
4azeATIVIDADE
neste texto os benefícios
Página 158e malefícios dos jogos
no Caderno dovirtuais.
Aluno
4a ATIVIDADE:
Da para cooperar nos jogos virtuais?
Será que nos jogos virtuais existe a cooperação? Se sim, escreva em linhas gerais quais foram as
estratégias utilizadas no campo da cooperação e da competição.
Nesta proposta, os alunos deverão discutir sobre os aspectos da cooperação presentes nos
jogos virtuais. Após a discussão faça uma roda de conversa, para que compartilhem as estraté-
gias adotadas pela equipe referente à cooperação e à competição.
Para finalizar este tema proponha que eles façam O que eu aprendi.
5a ATIVIDADE:
O que eu aprendi.
Esse Tema está chegando ao fim, então é o momento de você registrar tudo que aprendeu!
Por meio das vivências e pesquisas realizadas, com as atividades de lazer e com o videogame,
das discussões sobre suas origens e suas características, expressem seus pensamentos e suas
sensações durante esse percurso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sugerimos que após, façam um círculo para a troca dessas informações.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: Secretaria de Educação Fun-
damental, MEC/SEF, 1998.
SÂO PAULO. Currículo Estadual de São Paulo. Material de apoio ao Professor: Educação Física.
3a série do Ensino Médio, volume 2. Secretaria Estadual de Educação, 2014.
EQUIPE DE ELABORAÇÃO – ENSINO FUNDAMENTAL
SP FAZ ESCOLA CADERNO DO PROFESSOR LINGUAGENS – Ensino Fundamental & Médio 3o BIMESTRE
CADERNO DO PROFESSOR
LINGUAGENS
Ensino Fundamental & Médio