SETOR DE TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
1
Universidade Federal do Paraná
Departamento de Construção Civil
TC 036 - Professor José Lucas Marques
𝑁
𝑑𝑢 = 𝑑𝑥
𝐸 𝐴
Parâmetro de rigidez axial da barra
Martha, 2010
𝑀 1 𝑀
𝑑𝜃 = 𝑑𝑥 → =
𝐸 𝐼 𝜌 𝐸 𝐼
Parâmetro de rigidez à flexão da barra
Martha, 2010
4
2
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TC 036 - Professor José Lucas Marques
𝑄
𝑑ℎ = χ 𝑑𝑥
𝐺 𝐴
Martha, 2010
𝑇
𝑑𝜑 = 𝑑𝑥
Martha, 2010
𝐺 𝐽
Parâmetro de rigidez à torção da barra
3
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Departamento de Construção Civil
TC 036 - Professor José Lucas Marques
DESLOCAMENTOS
Por que calcular deslocamentos:
• Verificar se não são ultrapassados os limites
normalizados ou desejáveis;
• Comparar com deslocamentos medidos nas provas de
carga;
• Determinar as incógnitas hiperestáticas do Método
dos Esforços.
DESLOCAMENTOS
Métodos de cálculo de deslocamentos:
• Trabalho de deformação virtual (PTV aplicado a corpos
elásticos);
• Integração da equação diferencial da linha elástica;
• Trabalho de deformação real (teorema de Castigliano);
• Diagrama dos momentos reduzidos (teorema de
Mohr);
• Gráfico de Williot.
4
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TC 036 - Professor José Lucas Marques
DESLOCAMENTOS
Métodos de cálculo de deslocamentos:
• Trabalho de deformação virtual (PTV aplicado a corpos
elásticos);
• Integração da equação diferencial da linha elástica;
• Trabalho de deformação real (teorema de Castigliano);
• Diagrama dos momentos reduzidos (teorema de
Mohr);
• Gráfico de Williot.
Métodos de Energia
1. Introdução
2. Conceitos
3. Energia de deformação Interna
4. Teoremas de Energia
5. Princípio dos Trabalhos Virtuais
5
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Métodos de Energia
Métodos de Energia
• Sistemas Mecânicos tem em geral 2 tipos de energia
• Energia Cinética – A energia cinética é o tipo de energia
associado ao movimento. Portanto, se um corpo possui
velocidade, dizemos que ele possui energia cinética. Essa
energia manifesta-se em um corpo quando sobre ele atua uma
força capaz de realizar trabalho, fornecendo-lhe energia. Assim
sendo, podemos afirmar que só há energia cinética se o corpo
estiver submetido à ação de uma força capaz de gerar
movimento.
• Energia Potencial - Energia potencial é uma forma de energia
que pode ser armazenada por um corpo e que depende
da posição desse corpo. Toda energia potencial pode ser
transformada em outras formas de energias potenciais ou
em energia cinética por meio da aplicação de uma força sobre
o corpo.
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Energia de Deformação
Interna
13
Métodos de Energia
“De uma forma geral, o objetivo da análise estrutural é determinar
esforços internos e externos (cargas e reações de apoio) e as
correspondentes tensões resultantes, bem como a determinação
dos deslocamentos e deformações da estrutura.
Dentro desta definição, também é importante compreender os
conceitos de trabalho e energia, para que então o estudo possa ser
aprofundado no trabalho virtual, na energia de deformação, na
energia potencial e na energia complementar, visto que esses
conceitos permitem que o comportamento das estruturas seja mais
bem compreendido.”
14
7
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TC 036 - Professor José Lucas Marques
Métodos de Energia
Quando um sistema estrutural é submetido a cargas surgem esforços e tensões
internas
Conceitos
TRABALHO:
• Trabalho é capacidade de alteração estado;
• Trabalho é uma grandeza física relacionada a transferência de
energia devido a atuação de uma força. Realizamos um
trabalho quando aplicamos uma força em um corpo e este
sofre um deslocamento.
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Energia de Deformação
Interna
Energia é a capacidade de um sistema realizar trabalho.
A B B’
P
D
• As forças externas realizam trabalho (W) sobre a deformação
das estruturas – O corpo se deforma e a energia do trabalho
é usada, ou transformada em:
K - Cinética – a estrutura vibra ou entra em
movimento 𝑾=𝑼+𝑲
U- Potencial – potencial interna da estrutura
deformada
Energia de Deformação
Interna
Se a carga é aplicada lentamente, a velocidade é muito
pequena e a energia cinética é desprezível – Processo
de carregamento estático ou quase estático – O
equilíbrio do corpo é permanente e estático.
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Energia de Deformação
Interna
A B B’
P
D
Qual é o trabalho realizado por P num material que
elástico?
𝑾 = 𝐏. 𝐃? Não, porque a
P força P não é constante
até que o deslocamento
chegue a ser D
D
Energia de Deformação
Interna
• A energia de deformação interna “U” é utilizada no
principio da conservação de energia.
Carregamento deve ser aplicado lentamente;
Só é armazenada energia de deformação elástica,
considera-se que não existe perda de energia em forma de
calor, ruído, etc;
Energia de deformação por efeito cortante é desprezada;
Estrutura tem comportamento elástico-linear.
O corpo se deforma e a
energia do trabalho é
usada, ou transformada em
energia potencial!
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Energia de Deformação
Interna
• Quando uma estrutura é carregada, seus elementos
tensionados se deformam. À medida que essas deformações
ocorrem, a estrutura muda de aspecto e pontos dela se
deslocam. Em uma estrutura bem projetada, os
deslocamentos são pequenos.
21
Energia de Deformação
Interna
• Os métodos de trabalho-energia fornecem a base de vários
procedimentos utilizados para calcular deslocamentos. Servem para o
cálculo de deflexões porque os deslocamentos desconhecidos podem
ser diretamente incorporados na expressão do trabalho — o produto
de uma força por um deslocamento.
22
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PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DE
ENERGIA
Energia de Deformação
Interna
Martha, 2010
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Energia de Deformação
Interna
𝑈 =𝑈 +𝑈 +𝑈 + 𝑈
1 1 1 1
∴𝑈 = 𝜎 𝜀 + 𝜎 𝜀 + 𝜏 𝛾 + 𝜏 𝛾
2 2 2 2
Energia de Deformação
Interna
U= 𝑈 𝑑𝑣
1 1 1
U= 𝜎 𝜀 𝑑𝑉 + 𝜎 𝜀 𝑑𝑉 + 𝜎 𝜀 𝑑𝑉
2 2 2
Pode ser representado a nível de
seção transversal
U= 𝑈 𝑑𝐴 + 𝑈 𝑑𝐴 + 𝑈 𝑑𝐴 𝑑𝑥
∴U= 𝑑𝑈 + 𝑑𝑈 + 𝑑𝑈
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Energia de Deformação
Interna
1 𝑑𝑢 1
𝑑𝑈 = 𝜎 𝑑𝐴 𝑑𝑥 = 𝑁 𝑑𝑢
2 𝑑𝑥 2
1 𝑑𝜃 1
𝑑𝑈 = 𝜎 − 𝑦 𝑑𝐴 𝑑𝑥 = 𝑀 𝑑𝜃
2 𝑑𝑥 2
1 𝑑ℎ 1
𝑑𝑈 = 𝜏 𝑑𝐴 𝑑𝑥 = = 𝑄 𝑑h
2 𝑑𝑥 2
1
𝑑𝑈 = 𝑇 𝑑𝜑
2
DESLOCAMENTOS
Por que calcular deslocamentos:
• Verificar se não são ultrapassados os limites
normalizados ou desejáveis;
• Comparar com deslocamentos medidos nas provas de
carga;
• Determinar as incógnitas hiperestáticas do Método
dos Esforços.
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ENERGIA DE DEFORMAÇÃO
INTERNA
• Principio da conservação de energia
Trabalho realizado pelas forças externas
𝑊 = 𝑈 Energia de deformação interna
quando a estrutura de deforma
Energia de flexão
Martha, 2010
𝑊 𝑃 𝐷 e U = ∫ 𝑑𝑈 = ∫ 𝑀 𝑑𝜃 = ∫ 𝑀 𝑑𝑥
1 𝑀 𝑃 𝑙
𝑈 = 𝑑𝑥 𝑊 =𝑈 𝐷 =
2 𝐸 𝐼 48 𝐸 𝐼
Energia de Deformação
Interna
• De forma análoga para a energia axial temos:
1 1 𝑁
U= 𝑑𝑈 = 𝑁 𝑑𝑢 = 𝑁 𝑑𝑥
2 2 𝐸 𝐴
1 𝑁
𝑈 = 𝑑𝑥
2 𝐸 𝐴
𝑑x 𝑑𝑢
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Energia de Deformação
Interna
• De forma análoga para a energia de cisalhamento temos:
dh 𝜏 𝛾 – ângulo de distorção
𝛾 =
𝐺 G – Módulo de deformação transversal
𝑑ℎ 𝑑ℎ
tan 𝛾 = ∴𝛾 =
𝑑𝑥 𝑑𝑥
dx
1 1 𝑄
U= 𝑑𝑈 = 𝑄 𝑑ℎ = χ 𝑄 𝑑𝑥
2 2 𝐺 𝐴
1 𝑄
𝑈 = χ 𝑑𝑥
2 𝐺 𝐴
Energia de Deformação
Interna
Energia de Torção:
𝛾 – distorção por efeito de torção
𝑑𝜑
𝛾 = 𝑟 r – raio que define posição do elemt.
𝑑𝑥
𝑑𝜑 – rotação relativa por torção
T
dx
1 1 𝑇
U= 𝑑𝑈 = 𝑇 𝑑𝜑 = 𝑇 𝑑𝑥
dφ 2 2 𝐺 𝐽
1 𝑇
𝑈 = 𝑑𝑥
2 𝐺 𝐽
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Energia de Deformação
Interna
• Na situação em que todos os esforços estão
atuando sobre um elemento estrutural temos:
1 𝑁 𝑀 𝑄 𝑇
U= + +χ + 𝑑𝑥
2 𝐸 𝐴 𝐸 𝐼 𝐺 𝐴 𝐺 𝐽
Exercício 1.4
Calcule a energia interna de deformação para o
pórtico plano abaixo:
P
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Exercício 1.4
Calcule a energia interna de deformação para o
pórtico plano abaixo:
Pl
Pl M
l
P l
Pl
Exercício 1.4
Calcule a energia interna de deformação para o
pórtico plano abaixo:
Q
l
P l
Pl
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Exercício 1.4
Calcule a energia interna de deformação para o
pórtico plano abaixo:
N
l
T=0
-P
P l
Pl
Exercício 1.4
Calcule a energia interna de deformação para o
pórtico plano abaixo:
Seção transversal Propriedades da seção transversal
a
a4
A a2; I ; X 1,2
a 12
E E
G Se n=0, G
21 2
1 1 1 1 2𝑃 𝑙
𝑈 = 𝑃 𝑙 𝑑𝑦 + 𝑃 𝑥 𝑑𝑥 𝑈 =
2 𝐸 𝐼 2 𝐸 𝐼 3 𝐸 𝐼
1 𝑃 χ 𝑃 𝑙 1 −𝑃 𝑃 𝑙
𝑈 =0+ χ 𝑑𝑥 = 𝑈 = 𝑑𝑦 + 0 =
2 𝐺 𝐴 𝐺 𝐴 2 𝐸 𝐴 2 𝐸 𝐴
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Exercício 1.4
Qual é o efeito mais importante?
a4
A a2; I ; c 1,2
E E 12
G Se n=0, G
21 2
Considerando:
a 0,20m; l 1,0m
2 P 2l 3
UM A energia do Cortante é desprezível
3 EI2 166,67
UQ cPl frente à energia de flexão
2 GA
UM
400 A energia do Normal é desprezível
UN frente à energia de flexão
PRINCIPIO DA CONSERVAÇÃO
DE ENERGIA
O trabalho realizado por uma força externa F sobre um
deslocamento de uma estrutura é igual a energia de
deformação interna dessa estrutura sob ação deste
mesmo carregamento.
Exercícios 1.1-1.3
20
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Exercício 1.1
Calcule a energia interna de deformação de uma
barra de aço: a) devido ao próprio peso; b)
considerando também uma força externa P
A A
l l
z
P
Exercício 1.1
a) devido ao próprio peso
1 𝑁
𝑈 = 𝑑𝑧 𝑁=𝛾 𝐴 z
2 𝐸 𝐴
A
1 𝛾 𝐴 z 1 𝛾 𝐴
l
𝑈 = 𝑑𝑧 = 𝑧 𝑑𝑧
2 𝐸 𝐴 2 𝐸 𝐴
1 𝛾 𝐴 𝑧 1 𝛾 𝐴 𝑙
𝑈 = →𝑈 =
z 2 𝐸 3 6 𝐸
21
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Exercício 1.1
b) considerando também uma força externa P;
1 𝑁
𝑈 = 𝑑𝑧 𝑁 =𝛾 𝐴 𝑧+𝑃
2 𝐸 𝐴
A
1 𝛾 𝐴 z +𝑃
l 𝑈 = 𝑑𝑧
2 𝐸 𝐴
1 𝛾 𝐴 𝑙 1 𝑃 𝑙 1 𝑃 𝛾 𝑙
𝑈 = + +
z 6 𝐸 2 𝐸 𝐴 2 𝐸
P
Para energia não vale superposição dos
efeitos – não é linear!
Exercício 1.2
Calcular o deslocamento do Nó B da treliça abaixo,
desprezando-se o peso próprio.
a a
H
B
P
22
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Exercício 1.2
Calcular o deslocamento do Nó B da treliça abaixo,
desprezando-se o peso próprio.
H
l
cos a
a N1 N2
H a
B
P
B
P
Equilíbrio F x 0 N1sena N 2 sena 0 N1 N 2
P
F y 0 N1 cos a N 2 cos a P 2 N1 cos a P N1 N 2
2 cos a
Exercício 1.2
Calcular o deslocamento do Nó B da treliça abaixo,
desprezando-se o peso próprio.
1 1 𝑁
𝑊= 𝑃 𝐷 𝑈= 𝑑𝑥
2 2 𝐸 𝐴
1 𝑁 𝑙 1 𝑁 𝑙 𝑁 𝑙
𝑈= + =
2 𝐸 𝐴 2 𝐸 𝐴 𝐸 𝐴
1 𝑁 𝑙 2 𝑁 𝑙 P H
𝑃 𝐷 = ∴𝐷 = N1 e l
2 𝐸 𝐴 𝑃 𝐸 𝐴 2 cos a cos a
2 𝑃 𝐻 𝑃 𝐻
𝐷 = =
4 𝑐𝑜𝑠 𝛼 𝑃 𝐸 𝐴 𝑐𝑜𝑠𝛼 2 𝐸 𝐴 𝑐𝑜𝑠 𝛼
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PRINCIPIO DA CONSERVAÇÃO
DE ENERGIA
A energia devido ao esforço cortante é sempre
desprezível.
PRINCIPIO DA CONSERVAÇÃO
DE ENERGIA
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TEOREMAS DE ENERGIA
• Teorema de Clayperon;
• Teorema de Maxwell;
• Teorema de Betti;
• Teoremas de Castigliano.
TEOREMAS DE ENERGIA
1. Teorema de Clayperon
Considere um corpo
P1 deformável qualquer.
Aplicando um sistema de
D1
n forças externas
P2
generalizadas {Pi}.
Pi i 1,...,n
D2
O corpo se deforma.
Dn
Pn Surgem um conjunto de
deslocamentos
generalizados {Di},
associados ao sistema {Pi}.
Di i 1,...,n
25
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TEOREMAS DE ENERGIA
1. Teorema de Clayperon O trabalho realizado por
kPi 0 k 1 P1
{Pi} independe da ordem
de aplicação das forças e
D1 depende apenas do valor
P2 final de Pi.
TEOREMAS DE ENERGIA
1. Teorema de Clayperon
Se a força sofre um
P1 incremento:
D1 kPi k dk Pi
P2
O deslocamento sofre um
D2 incremento (na direção
de Pi):
Dn
kDi kDi dkDi
Pn O incremento de trabalho:
n n
dW kPi Di dk Pi Di kdk
i 1 i 1
n n
W dW Pi Di k dk P D k dk
1 1
i i
0
i 1 i 1
0
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TEOREMAS DE ENERGIA
1. Teorema de Clayperon
P1
1
n n
k 2
W Pi Di k dk Pi Di
1
D1
i 1
0
i 1 2 0
P2
D2 1 n
W Pi Di
2 i 1
Dn 1 n
Pn U W Pi Di
2 i 1
TEOREMAS DE ENERGIA
1. Teorema de Clayperon
1 n
U W Pi Di
2 i 1
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TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell Considere a viga:
P1 P2 Consideremos que o
v1 v2 carregamento foi
feito em duas fases:
1 1
U 1 W1 P1 P1d11 P12d11
1xP1 P1x d12 2 2
v1P1x d11
TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell
P1 P2d 21 1
P2 P2d 22
2 Por que não tem ½?:
P1 permanece constante enquanto d21 se desenvolve
1 2
U 2 W2 P2 d 22 P1 P2d 21
2
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TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell
TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell
29
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TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell
1 2
U 2* P1 d11 P2 P1d12
2
TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell
30
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TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell
U* U 1 2 1 1 1
P1 d11 P22d 22 P1 P2d 21 P22d 22 P12d11 P2 P1d12
2 2 2 2
d 21 d12
TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell
d 21 d12
31
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TEOREMAS DE ENERGIA
2. Teorema de Maxwell
63
TEOREMAS DE ENERGIA
3. Teorema de Betti
32
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TEOREMAS DE ENERGIA
4. Teorema de Castigliano
Considere um corpo
P1 deformável qualquer.
D1 Aplicando um sistema de
P2 n forças externas
generalizadas {Pi}.
Di i 1,...,n
D2
Dn A energia total
Pn armazenada depende de
{Pi}.
U f P1 , P2 ,..., Pn
TEOREMAS DE ENERGIA
4. Teorema de Castigliano
Se incrementalmente uma das forças, Pi for aumentada de
dPi, o incremento na Energia pode ser escrito como:
33
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TEOREMAS DE ENERGIA
4. Teorema de Castigliano
Se não existisse dPi, a energia seria igual a U, mas dPi
realiza um trabalho sobre o Di causado por {Pi} (sem ½) :
1
U 2 U dPi dDi dPi Di
2
Como a energia final independe da ordem de carregamento:
U1 U 2
U 1
U dPi U dPi dDi dPi Di
Pi 2
TEOREMAS DE ENERGIA
1º Teorema de Castigliano
U
Pi
Di
34
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TEOREMAS DE ENERGIA
2º Teorema de Castigliano
U
Di
Pi
Linhas de influência
35
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71
𝑊 =𝑈
em equilíbrio
𝑊 =𝑈→ 𝐹 𝐷 = 𝜎 𝜀
compatíveis
𝑊 = ∑ 𝐹 𝐷 trabalho virtual das forças externas 𝐹 com os correspondentes
deslocamentos 𝐷
𝑈 = ∫𝜎 𝜀 energia de deformação interna virtual armazenada em uma
estrutura, combinando tensões internas 𝜎 com os correspondentes deformadas 𝜀
72
36
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em equilíbrio
𝑊 =𝑈→ 𝐹 𝐷 = 𝑓 𝑑
compatíveis
𝑊 =𝑈→ 𝐹 𝐷 = 𝑓 𝑑
compatíveis
74
37
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P1 Considere um corpo
deformável qualquer
A submetido a um sistema de
P2
forças {Pi}
38
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Aplica-se um deslocamento
P1
virtual, dv em A.
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40
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𝑊= 𝑁 𝑑𝑢 + 𝑀 𝑑𝜃 + 𝑄 𝑑ℎ + 𝑇 𝑑ℎ
𝑊 =𝑈→ 𝑃 𝐷 = 𝑀 𝑑𝜃
1 𝑀
∴𝐷 = 𝑀 𝑑𝑥
𝑃 𝐸 𝐼 82
41
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UTIIZAÇÃO DE TABELAS!!!!!
83
Martha, 2010
42
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1
∆= 𝑁 𝑑𝑢 + 𝑀 𝑑𝜃 + 𝑄 𝑑ℎ
𝑃
Os deslocamentos infinitesimais du, dv, dq e df são produzidos pelos
esforços internos provocados pelo carregamento real.
No caso de grelhas:
1
∆= 𝑀 𝑑𝑢 + 𝑇 𝑑𝜑 + 𝑄 𝑑ℎ
𝑃
85
43
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87
RECALQUES DE FUNDAÇÃO
H
Martha, 2010
𝑉
• Quadro sofreu um movimento de corpo rígido barras
permanecem retas (isostática)
Energia de deformação interna
∴ 𝑈=0
Logo temos que o trabalho virtual das forças externa é:
𝑊 =𝑃 ∆+𝑉 𝜌
1
𝑊 = 𝑈 → ∆= − 𝑉 𝜌 ∆= − 𝑅 𝜌
𝑃 88
44
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VARIAÇÃO DE
TEMPERATURA
• A variação de temperatura causa um deslocamento da
estrutura (compressão ou tração)
90
45
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VARIAÇÃO DE
TEMPERATURA
• Deslocamento relativos interno provocados por variação de
temperatura
1. Aquecimento uniforme
𝑑𝑢 = 𝛼 ∆𝑇 𝑑𝑥
Martha, 2010
2. Variação de temperatura qualquer
𝛼 ∆𝑇 − ∆𝑇 𝑑𝑥
𝑑𝜃 =
ℎ
91
Martha, 2010
VARIAÇÃO DE
TEMPERATURA
H 𝑉
Martha, 2010
1
∆= 𝑁 𝑑𝑢 + 𝑀 𝑑𝜃
𝑃
• Substituindo os valores dos deslocamentos relativos internos temos:
1 𝛼 ∆𝑇 − ∆𝑇 𝑑𝑥
∆= 𝑁 𝛼 ∆𝑇 𝑑𝑥 + 𝑀
𝑃 ℎ
1 𝛼 ∆𝑇 − ∆𝑇
∆= 𝛼 ∆𝑇 𝑁 𝑑𝑥 + 𝑀 𝑑𝑥
𝑃 ℎ
92
46
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VARIAÇÃO DE
TEMPERATURA
Terceira Aplicação – Variação de Temperatura
1 𝛼 ∆𝑇 − ∆𝑇
∆= 𝛼 ∆𝑇 𝑁 𝑑𝑥 + 𝑀 𝑑𝑥
𝑃 ℎ
Convenção:
Tração N+
Fibra interna tracionada M+
Dti>Dte Dt>0
Torção e cisalhamento não afetam deslocamentos
por efeitos de temperatura
47
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RESUMO
Definição e tipos de energia
RESUMO
Princípio dos trabalhos virtuais
48