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Introdugao — O Conceito de Tensao Esta capitulo ¢ dedicado ao estudo das tensées que ocorrem em muitos dos elementos contidos nesta escavadeira, como, por exemplo, elementos de barra, sixos, parafusos e pinos, 2 Resiatincia dee Materaia 1.4. INTRODUGKO © objetivo principal do estudo da mecdnica dos materials € proporcionar ao fu- turo engenheiro os meios para analisar e projetar vérias méquinas e estruturas de apoio de carga. Tanto @ anélise quanto o projeto de uma dada estrutura envolvem a determinagio das tenses e deformarbes. Este primeiro capftulo & dedicado ao conceito de tensa, A Seco 1.2 apresenta um répido exame dos métodos basicos de estética e sua Aaplicagio na determinagao das forgas nas componenies de uma estrutura simples con- sistindo em componentes conectadas por pinos. A Seglo 1.3 apresentard o conceito de tensdo em wma componente de uma estrutura ¢ mostrard como aquela tensio pode ser determinada a partir da forca na componente. Ap6s uma breve discussio da anzlise € projeto de engenharia (Seco 1.4), voce estudard sucessivamente as tensées nor: ‘mais ema uma componente sob carga axial (Segao 1.5), as tensdes de cisalhamento originadas pela aplicagao de forcas transversais iguais e opostas (Sega0 1.6), © as tensdes de esmagamento criadas por parafusos © pinos nas componentes que eles cconectam (Segio 1.7). Esses varios conceitos sero aplicados na Seco 1.8 para a de- ‘erminago das tenses em componentes da estrutura simples considerada anterior- ‘mente na Segéo 1.2. ‘A primeira parte do capitulo termina com uma descrigo do método que voce deverd usar na solugéo de determinado problema (Segio 1.9) e com uma diseussao da preciso numérica apropriada nos eéleulos de engenkaria (Secio 1.10). Na Seefo 1.11, em que examinamos novamente um elemento de barra sob carga axial, seré observado que as tenses em um plano oblfquo inclui as tensdes normal e de cisathamento, enquanto na Seco 1.12 voce notard que sao necessétias seis com- ‘Ponentes para descrever 0 estado de tensio em um ponto em um corpo, sob as con- \digdes mais generalizadas de carga. Finalmente, a Seco 1.13 serd dedicada & determinagio do limite de resisténcia de um material ¢ ab uso do coeficiente de seguranca no célculo da carga admisstvel ‘Para uma componente estrutural feito com aquele material 1.2, UM BREVE EXAME DOS METODOS DA ESTATICA [Nesta segio vocé examinard os métodos bésicos da estética enquanto determina as forgas nos elementos de uma estrutura simples. Considere a estruture mostrada na Fig. 1, projetada para suportar uma carga de 30 KN, Ela consiste em uma barra AB com uma sesdo transversal retangular de i ae Fig. 1.1 (ap. Intreduéo 0 Conceit da Tonsto 3 30 x 50 mm ¢ uma barra BC com uma segéo transversal circular com dimetro ¢ de 20 mim, As duas barras esto conectadas por um pino em B e so suportadas por pinos e suportes em A e C, respectivamente. Nosso primeiro passo ser trarar tum diagrama de corpo livre da estruture, separando-a de seus suportes em A & Ce mostrando as reagdes que esses suportes exercem na estrutura (Fig. 1.2) Note que o croqui da estrutura foi simplificado omitindo-se todos os detalhes desnecessérios. Muitos de voc8s devem ter reconhecido neste ponto que AB e BC sao barras simples, Para aqueles que nao perceberam, vamos proceder & nossa anélise ignorando tal fato e assumindo que as diregdes das reagées em A e C so desconhecidas. Cada uma dessas reagSes, portanto, seré representada por duas componentes, A, e A, emA, eC, C, em C Escrevemos as trés equagdes de equilorio a seguir +E Me = 0: {0.6 m) ~ (30 KNX0.8 m) = 0 A, = +40 KN ay A+ C,=0 “A, C,= —40kN a2 +tBK A, +C,~30kN=0 A, + C,= +30 KN (1.3) Encontramos duas das quatro inc6gnitas, mas no podemos determinar as outras dduas a partir dessas equagGes, e ndo pode ser obtida nenhuma equagio indepen- dente adicional a partir do diagrama de corpo livre da estrutura. Precisamos agora desmembrar a estrutura. Considerando o diagrama de corpo livre da barra AB ain (Fig. 1.3), escrevemos a seguinte equagio de equilforio: Fig. 13 +42 My = 0: -Af08m)=0 A, =0 a4) Substituindo A, de (1.4) em (1.3), obtemos C, = +30 KN. Expressando os te- sultados obtidos para as reagdes em Ae C na forma vetoral, temos A=40KN> = C,=40kKN<,C, = 30KNT Notamos que 2 reago em A é dirigida ao longo do eixo da barra AB c causa compressio naguela componente, Observando que as componentes C, eC, da reagio em C sio, respectivamente, proporcionais &s componentes horizontal € vertical da distancia de B a C, concluimos que a reago em C é igual a 50 KN, 6 dirigida ao longo do eixo da barra BC, ¢ provoca tragio naquela componente. Esses resultados poderiam ter sido previstos reconhecendo que AB e BC io barras simples, ou seja, componentes que estdo submetidas a forgas apenas em dois pontos, sendo esses dois pontos A ¢ B para o componente AB, Be C para a componente BC, Sem davida, para uma barra simples as linhas de ago das resultantes das forgas agindo em cada um dos dois pontos so iguais fopostas e passam através de ambos os pontos. Usando essa propriedade, @ o poderfamos ter obtido uma solugdo mais simples considerando o diagrama de corpo livre do pino B. As forgas no pino B sio as forgas Fag © Fpc exercidas, respectivamente, pelas componentes AB e BC, ¢ a carga de 30kN (Fig. 14a). Podemos expressar que 0 pino B est4 em equilforio tracando o trigngulo de Forgas correspondente (Fig. 1.40). Como a forca Pye esti dirigida ao longo da componente BC, sua inclinagao amesma de BC, ou seja, 3/4. Eni podemos eserever a proporeao Fa _ Foc _ 30KN 5 8 da qual obtemos Fyg=40KN Foc = SOKN As forgas F’49 € F’gc exercidas pelo pino B, respectivamente, na barra AB e haste BC sto iguais ¢ oposias & Fyy © Fyc (Fig. 1.5). 4 esietncia dos Materia Fig. 16 Fig. 1.8 Conhecendo as forgas nas extremidades de cada uma das componen- tes, podemos agora determinar suas forgas interaas. Cortando a barra BC em algum ponto arbitrario D, obtemos daas partes BD © CD (Fig. 1.6). Como forgas de 50 KN devem set aplicadas em D, ambas as partes da barta, para manté-las em equilfbrio, concluimos que uma forga interna de 50 KN é pro- dduzida na barra BC quando uma carga de 30 kN 6 aplicada em B. Verificamos ainda, pelas diregdes das forgas Fyc ¢ F’gc na Fig. 1.6, quc a barra esta sob tragio. Um procedimento similar nos permitisia determinar que a forga in- terme na barra AB é 49 KN c que a barra esté sob compressio. 1.3. TENSOES NOS ELEMENTOS DE UMA ESTRUTURA Embora os resultados obtides na se¢do anterior representem uma primeira e necessétia etapa na andlise da estrutura apresentada, eles nfo nos dizem se aquela carga pode ser suportada com seguranca. Se a burra BC, por exemplo, vai se que- brar-ou ndo sob essa carga, depende nfo somente do valor encontrado para a forca interna Fyc, mas também da grea da segao transversal da barra e do mate- rial do qual ela € feita. Sem divida, a forga intema Fp realmente representa a resultante das forcas elementares distribuidas sobre toda a frea A da seco trans- versal (Fig. 1.7), ¢ a intensidade média dessas forgas distribuidas 6 igual a forga Por unidade de frea, Fyo/A, na sogdo. Se a barra vai ou nio se quebrar sob 0 efeito dessa carga, depende da capacidade do material em tesistir ao valor cor- respondente Fyo/A da intensidade das forgas intemnas distribuidas. Tudo depende fentio da forga Fyo, da érea A da seco transversal e do material da barra ‘A forga por unidade de dea, ou intensidade das forgas distribuidas sobre uma dada seco, € chamada de tensto naquela seedo e & representada pela letra tega o (sigma). A tensio em uma componente de dea de segdo transversal A submetida a uma carga axial P (Fig. 1.8) € obtida dividindo-se o valor da carga P pela érea A: as) Ser usado um sinal positivo para indicar uma tens de tragdo (componente sob tragGo) e um sinal negative para indicar tensdo de compressio (componcn- te em compressio). Como nessa discussio sifo usadas as unidades métrices do Sistema Intema- cional (SI), com P expressa em newtons (N) © A em metros quadrados (m’), a tensio o seré expressa em N/m?. Essa unidade € chamada de pascal (Pa). No enianto, considerando-se que o pascal 6 um valor extremaniente pequeno, na Drética deverto ser usados muttiplos dessa unidade, ou se, © quilopascal (KPa), ‘© megapascal (MPs) e o gigapascal (GPa). Temos 1 kPa = 10° Pa = 10° Nim? 1 MPa = 10° Pa = 10° Nim? 1.GPa = 10° Pa = 10? N/m? Quando sfio usadas as unidades inglesas, a forga P geralmente é expressa em libras (Ib) on quilolibras (Vip), © = area ds sega transversal A em ps uadradas (in). A tensfo or sera 2x0 expressa em libras por polegeda gus (psi) ou quilolibras por polegad quadrada (ksi). ‘As ptincpais unidades ST usaas zm moctnica slo Ustadas em tabelas na eapa frontal interns Asse loro Na abc do Tao co, nots que I psi ésproximadamente igual a7 kPa © | Ish sproximadarnent igial a7 HP 1.4, ANALISE E PROJETO Considerando novamente a estrutura da Fig. 1.1, vamos supor que a barra BC seja feita de aco com uma tenstio maxima admissivel y,= 165 MPa. A barra BC pode suportar com seguranca a carga a qual ela esti submetida? O valor dda forga Fac na barra ja foi calculada como 50 KN. Lembrando que o dime- ‘uo da haste é 20 mm, usamos a Equacio (1.5) para determinar a tensgo criada 1a haste pela carga. Temos P = Foc = +50KN = +50 x 10°N Anar= o(2zey = n(10 x 10m)? = 314 x 10-%m? P_ _+50X10°N = 2 = SOCAN, = +159 x 108Pa = +159.MPa ‘Como 0 valor cbtido para o- € menor do, que o valor da tensio admissivel do 3g0 utilizado yy, concluimos que a barra BC pode suportar seguramente a carga a qual ela esté submetida, Para completar, nossa anslise daquela estrutura tam- bém deverd incluir a determinacdo da tensio de compressio na barra AB, bem como uma investigacdo das tenses produzidas nos pinos e seus mancais. [sso ser discutido mais adiante neste capitulo. Deveremos determinar também se as doformagdes produzidas pela carga sio accitaveis. O estudo das deformagées sob cargas axiais serd discutido no Capitulo 2. Uma consideragio adicional, necesséria para componentes em compressdo, envolve a estabilidade da componente, ou sea, sua capacidade para suportar uma dada carga sem apresentar uma mudanga brus- ‘ca na sua configuragao. Isso sera discutido no Capitulo 10. (© papel do engenheiro nao esté Timitado 2 andlise das estruturas e méquinas cexistentes sujeitas a uma dada condieao da carga, Mais importante ainda para 0 cengenheiro é 0 projeto de novas estruturas ¢ méquinas, ou seja, a selegdo de com- pponentes apropriadas para executar tuma tarefa. Como exemplo de projeto, v2- ‘mos voltar & estrutura da Fig. 1.1 e supor que seré usado o aluminio, gue tem uma tensdo admissivel Cue, = 100 MPa. Como a forga na barra BC ainda seré P = Fac = 50 kN sob a carga dada, devemos ter entZo, da Equaco (1.5), Peet P__ 90x 10°N eT. wid 100 X 10° Pa = 500 x 10° m? © como A = ar, 2 Vi: (500 x 10° m? d= 2 =25,2mm 12,62 X 10" m = 12,62 mm. Concluimos que uma barra de alumfnio com 26 mm ou mais de difmetro ser adequada, 1.5. CARGA AXIAL E TENSAO NORMAL ‘Conforme jé indicamos, a componente BC do exemplo considerado na segio anterior é uma barra simples e, portanto, as forgas Rgc ¢ F'zc atuando em suas extremidades B ¢ C (Fig. 1.5) estio dirigidas a0 longo do eixo da componente BC. Dizemos que a componente esté sob carga axial. Um exemplo real das com- ponentes estruturais sob carga axial é dado pelas componentes da ponte em tro- liga mostrada na Fig. 1.9. ‘Cop. 1 Inveduede ~ 0 Concste co Tenaio E 6 Pecisténcia dos Materials Fig. 1.10 Fig. 1.9 Essa ponte em treliga consisio om barras simples que podem ‘slar sob tragdo ou compressao. Retomando & barra BC da Fig. 1.5, lembramos que o corte que tragamos através da segiio da barra para determina a forga interna na barra e a tensio cor- respondente era perpendicular ao eixo da barra; a forca interna era portanto normal 2o plano da seco (Fig. 1.7) e a tensfo correspondente é descrita como tensiéo normal. Assim, a f6nmula (1.5) nos dé a tensfio normal em uma compo- rnente sob carga axial: as) Devemos notar também que, na férmula (1.5), 6 & obtido dividindo-se a in- tensidade P da resultante das forgas internas distribufdas sobre a sesdo transver- sal pela érea A da seca transversal; ela (a tenséo «representa, portanto, 0 valor ‘médio da tensio sobre a seco transversal, ¢ nfo a tenso em um ponto espect- fico da segao transversal. Para definirmos a tenséo em um dato ponto Q da seco transversal, deve- ‘mos considerar uma pequena érea AA (Fig. 1.10). Dividindo a intensidade de AF por AA, obtemos 0 valor médio da tensdo sobre AA. Fazendo AA eproximar-se e zero, obtemes a tensio no ponto Q: AF @= Jim or a6) Em geral, 0 valor obtido para a tensio o em um dedo ponto Q da sego ‘diferente do valor da tensio média dada pela férmula (1.5), ¢ observa-se que c varia através da segHo. Em uma barra delgada submetida a cargas concentradas P cP’ iguais e de sentidos opostos (Fig. 1.11), essa variaglo € pequena em uma seqdio distante dos pontos de aplicacdo das earges concentrades (Fig. LL1¢), mas € bastante significativa nas vizinnangas desses pontos (Fig. 1.114 ¢ d). Pela Equagio (1,6), vé-se que a intensidade da resnltante das forges inter- nas distribuidas & Jer= [oa Mas as condigdes de equilbio de cada uma das partss da barra mosttods na Fig. L.11 exigem que essa intensidade seje igual intensidade P das cargas ‘oncentradas, Temos, portanto, = fo as an © que significa que a resultante sob cada uma das superficies de tensfio na Fig. 11 deve ser igual & intensidade P das cargas. Essa, no entanto, é a tnica infor- ‘macdo que a estitica nos fornece, relatva 8 distribuigdo das tenses normais nas vvérias sogdes da barra. A distribuigto real das tenses em uma dada seg € esta- ticamente indeterminada, Paca saber mais sobre essa dstibuicio, 6 necessério con- siderar as deformagOes resultantes do modo particular de aplicagéo das cargas nas ‘extremidades da barra, Isso seré discutido mais no Capitulo 2. [Na prética, consideraremos que a distribuigo das tenses normais em uma componente sob carga axial € uniforme, exceto nas vizinhancas imediatas dos pontos de aplicagio das cargas. O valor fda tensEo é entfo igual a oyyq € pode ser obtido pela férmula (1.5). No entanto, devemos perceber que, quando assumni- ‘mos uma distibuigdo uniforme das tensbes na seco, ou seja, quando assumimos ‘que as forgas internas estéo distribuidas uniformemente através da seg, segue- se da estitica elementar} que a resultante P das forgas intemas deve ser aplicada xno centréide C da segdo (Fig. 1.12) Isso significa que uma distribuigdo uniforme da tensdo é possivel somente se a linha de agdo das cargas concentradas Pe P! pasar através do centréide da sega considerada (Fig. 1.13). Esse tipo de car- egamento € chamado de carga centrada consideraremos que ele ocorre em to- dos os clementos de barra tetos encontrados em treligas e estrumuras conectadas por pinos, como aquela da Fig. 1.1. No entanto, se ura elemento de batraestiver carregado axialmente, mas excentricamente como mostra a Fig. 1.14a, percebe- ‘mos pelas condiodes de equilforio da parte da componente mostrada na Fig, 1.145 que as forgas intemas em uma dade segio devem ser equivalentes a una forga P aplicada no centréide da seco e um conjugado M, cuja intensidade & dada ‘pelo momento M = Pd. A distribuigao das Forgas, bem como a distribuigao corres- Pondente das tensbes, ndo pode ser uniforme. E também a distibuicéo de ten- Bes no pode ser simétrica como mostra a Fig. 1.11. Esse aso serd discutido em detalhe no Capitulo 4. 1.6. TENSAO DE CISALHAMENTO As forgas internas e as tensOes correspondentes discutidas nas Sees 1.2 € 1.3 eram normais a segdo considerada. Um tipo muito diferente de tensio € obtido quando forgas transversais P e P’ so aplicadas & componente AB (Fig. 1.15). Passando um corte na segdo transversal C entre os pontos de aplicagao das dias forgss (Fig. 1.16a), obtemos o diagrama da parte AC mostrada na Fig. 1,165, Concluimos que devem existir forgas internas no plano da segio, e que a resul- tante dessas forgas ¢ igual a P, Essas forgas intemas elementares so chamadas de forgas de cisalhamento, e « intensidade P de sua resultante é a forga cortante na sega. Dividindo a forga cortante P pela érea A da segdo transversal, obtemos a tensdo média de cisalhamento na sego. Indicando a tenstio de cisalhamento pela letra grega 7 (tau), escrovemos 18) Taat = Deve-se enfatizar que o valor obtido & um valor médio da tonsio de cisalhe- mento sobre a seg toda, Contrério 20 que dissemos antes para a3 tens6es nor- mais, a distribuigto da tensio de cisalhamento através da segio Zo pode ser considerada uniforme. Conforme veremos no Capitulo 6, o vaior real r da ton- sfo de cisalhamento varia desc zero na superficie da componente até um valor ‘Axio tye, qUe pote ser muito maior que o valor mEdiO aes oe BEER, Feninand P © JOHNSTON IR, =, Rusel,echontes or Engineer, 4. ed. Me- (Gus, ova York, 1967, ou, ambém dos mesmo auores, Mactnies Yeional para Engesheiros, 6.ed, McGraw-Hill, Sto Paulo, 2006, (Cap. + Intocugso ~0 Conceito de Tenso 7 8 Reietncia doa Matos Fig. 1.15, Fig. 1.17 Vista om corte de uma conoxo ‘com um parafuso om cisalhamento Fig. 1.18 Tenses de cisalhamento so encontradas comumente em parafusos, pinos ¢ rebites usados para conectar vérios componentes estruturais ¢ de méquinas (Fig. 1.17), Considere as duas placas A e B, conectadas por um perafuso CD (Fig, 1.18). Se as placas estiverem submetidas « forgas de tragio de intensidade F, serio desenvolvidas tensGes na seedo do parafuso correspondendo ao plano EE’ Desenhando os diagramas do parafuso ¢ da parte localizada acima do plano EE’ (Fig. 1.19), conclufmos que a forga cortante P na segio é igual a F. A ten- ‘fio de cisalhamento média na seedo é obtida de acardo com a férmula (1.8), dividindo-se a forga cortante P = F pela rea A da segGo transversal: PLE taut GG as) 5 _# : : : Fig. 1.19 Dizemos que 0 parafuso que acabamos de considerar encontra-se em eisa- Uhamento simples. No entanto, podem ocorrer diferentes situagées de carga. Por ‘exemplo, se forem usadas chapas de ligagto C e D para conectar as placas A e B (Fig, 1.20), 0 cisalhamento ocorrerd no parafuso H/ em cada um dos dois panos KK’ ¢ LL’ (¢ similarmente no parafuso EG). Dizemos que os parafusos esto na condicao de cisalhamento duplo. Para determiner a tensio de cisa- hamento méiia em cada plano, desenhamos os diagramas de corpo livre do pa- tafuso HJ e da parte do parafuso localizada entre os dois planos (Fig. 1.21). Observando que a forga cortante P em cada uma das segdes € P = F/2, con- cluimos que a tensdo média de cisalhamento & aoe ra= Gor 2.10) » 1.7. TENSAO DE ESMAGAMENTO EM GONEXOES Parafusos, pinos e rebites criam tensiies nos componentes aos quais eles se conectam, ao longo da superficie de esmagamento, ou superticie de contato. Por exemplo, considere novamente as duas placas A e B conectadas por um para- fuso CD que discutimos na seggo anterior (Fig. 1.18). © parafuso exerce na placa A uma forga P igual e oposta a forea F exercida pela placa no parafuso Gig. 1.22). A forca P representa a resultante das forgas elementares distibui- das na superficie intema de um meio-cilindto de diametro d e de comprimento + igual A espessura da placa, Como a distribuigdo dessas forcas ¢ as tensGes cor- respondentes € muito complicada, usa-se na pratica um valor nominal médio o, ‘para a tenséo, chamado de tensao de esmagamento, obtido dividindo-se a carga P pela drea do retingulo que representa a projego do parafuso sobre a se¢i0 da placa (Fig. 1.23). Como essa érea igual a td, onde 1 € a espessura da placa ed 0 difmetro do parafuso, temos P a ain 1.8. APLICAGAO A ANALISE E PROJETO DE ESTRUTURAS SIMPLES Estamos agora em condigGes de determinar as tenses em componentes ¢ ‘conexGes de varias estruturas simples bidimensionais e, portanto, em condigbes de projetar essas estruturas. Como exemplo, vamos voltar & estrutura da Fig. 1.1 que consideramos na ‘Segio 1.2 e vamos especificar os suportes e conexGes em A, B, ¢ C. Como mostra a Fig. 1.24, a barra BC com diametro de 20 mm tem extremidades achatadas Ae Ne Baremiddle ‘clgiada VISTA SUPERIOR DABARRABC a= 20mm 600 mm VISTA DA EXTREMIDADE T0 men 20 mn a ‘cap. Invedusdo ~© Concelto do Tonsdo 9 Fig. 1.22 10 Resistncia dos Materile com sega transversal retangular de 20 x 40 mm, enquanto a barra AB tem uma sogiio transversal retangular de 30 X 50 mm e est4 presa com uma articulag30 na extremidade B. Ambos os componentes so conectados em B por um pino a partir do qual é suspensa a carga de 30 KN, por meio de um suporte em forma de U. A barra AB é suportada em A por um pino preso em um suporte duplo, cenguanto a barra BC est4 conectada em C a um suporte simples, Todos os pinos tm 25 mm de diametro. 2. Determinagao da Tensao Normal nas Barras ABe BC. Conforme determinamos nas SegGes 1.2 e 1.4, a forga na barra BC & Fac = 50 KN (tragio) a drea de sua segio transversal circular € A = 314 x 10~® m? a tens nor- ‘mal média correspondente € ogc = +159 MPa. No entanto, as partes achatadas {da barra também esto sob tragdo, e na segio mais estreita, onde esta locelizado uum fur, temos A= (20 mm)(40 mm — 25 mm) (0 valor médio correspondente da tensfo é, portanto, 50x 10°'N 300 x 10° m? Note que esse € um valor médio; préximo 20 furo, a tensto realmente ter um valor muito maior, como veremos na Segdo 2.18. Esté claro que, sob uma carga crescente, a barra falhar préximo de um dos furos e nfo na sua parte cilindrica; seu projeto, portanto, poderia ser methorado aumentando-se # largura ou a es- pessura das extremidades achatadas da barra, ‘Voltando nossa atengdo agora para a barra AB, recordamos da Seyfio 1.2 que a {orga na barra é Fay = 40 KN (compressio), Como @ fea da seco transversal re- ‘angular da bana €A = 30mm x 50 mm = 1,5 x 10m, 0 valor médio da ten- sio normal na parte principal da barra, entre 0s pinos A B é 40 x 10° ween = 2 T5510 ai 7 726.7 X 10*Pa = ~26.7 MPa Cun = Observe que as segbes de drea minima em A e B nfo esto sob tensto, pois a barra std em compressio e, portanto, empurra os pinos (em vez. de puxd-los como faz.a barra BC), b. Determinacao da Tensao de Cisathamento em Vérias Conexdes. Para determinarmos a tensio de cisalhamento em uma conexio, por exemplo um ‘parafuso, pino ou rebite, primeiro mostramos claramente as forgas aplicadas pelas, virias componentes que cla conecta. Assim, no caso do pino C em nosso ‘exemplo (Fig. 1.25a), desenhamos a Fig, 1.258, mostrando a forca de 50 kN apli- cada pela componente BC sobre o pino, a forga igual e oposta aplicada pelo su- porte, Desenhando agora 0 diagrama da parte do pino localizada abaixo do plano DD' onde ocorrem as tensBes de cisalhamento (Fig, 1.25¢), concluimos que a forga cortante naquele plano & P = SO KN. Como a drea da seco transversal do pear fees) (12,5 x 107% my? = 491 x 10° m? ‘coustuimos que o valor médio da tensfio de cisalhamento ao pino C6 P_ S0x1GN A Bix 10m 102 MPa

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