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Ribeirinhos

As populações ribeirinhas vivem nas beiras dos rios próximos ou não das cidades. As
comunidades ribeirinhas da Amazônia possuem como forma de moradia principal as
palafitas, casas de madeira de geralmente um cômodo, erguidas nas beiras dos rios. As
principais atividades desempenhadas pela população ribeirinha são a pesca, caça,
agricultura, pecuária, artesanato e o extrativismo vegetal e animal.
A vida das populações ribeirinhas é controlada pelo ciclo dos rios, que é sempre
imprevisível, causando anos de grandes cheias e de grandes secas. Durante seis meses
cultivam a mandioca e a criação de animais na época de seca e os outros seis meses
permanecem em suas casas e barcos devido a cheia dos rios.
Os ribeirinhos são formados principalmente por descendentes das populações nativas da
Amazônia, como também de imigrantes nordestinos que migraram para trabalhar nos
seringais. Possuem sua própria cultura, muito arraigada ao catolicismo, mas sem perder
o contato com o conhecimento tradicional da região amazônica.
No que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de trabalho dos ribeirinhos, elas
se fundamentam no desenvolvimento de técnicas simples e apropriadas ao atendimento
de suas necessidades prioritárias. Os ribeirinhos também prezam pelo trabalho coletivo
ao executar suas atividades e prezam muito pela natureza, de onde retiram todo seu
sustento e sobrevivência.
Seus principais conflitos são com a própria natureza, pois depende de seus ciclos para
viver, como a reprodução e migração da fauna, a influência da lua nas atividades de corte
da madeira, da pesca, do roçado, os sistemas de manejo dos recursos naturais, utilizando
tais informações no seu dia a dia.
Também na sua dependência de comércio com os regatões, comerciantes fluviais que
comercializam a base do escambo com essas comunidades, porém geralmente realizando
trocas desleais devido essa ser a única oportunidade de comércio das comunidades mais
distantes de centros urbanos, e finalmente com os latifundiários, grandes proprietários de
terras, que ameaçam a posse das terras pelos ribeirinhos.
Fontes:
O ribeirinho e seu território tradicional: regularização fundiária em terras da União /
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Secretaria do Patrimônio da União. – Brasília:
Ipea, 2016. 30 p.: il. Color.
DE MELO LIRA, Talita; CHAVES, Maria do Perpétuo Socorro Rodrigues.
Comunidades ribeirinhas na Amazônia: organização sociocultural e política. Interações
(Campo Grande), v. 17, n. 1, 2016.

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