Gestão da Qualidade
2014
Conceito geral de qualidade
Kaoru Ishikawa:
Joseph Juran:
“Satisfação dos
“Adequação à
requisitos dos
utilização
Edward Deming: consumidores”.
pretendida”.
“Depende do sujeito
que julga o produto
ou serviço”.
ONA
“Promover a implementação de um processo permanente de
avaliação e certificação da qualidade dos Serviços de Saúde,
promovendo a melhoria contínua dos serviços em busca de assegurar
a qualidade da atenção aos cidadãos em todas as organizações de
saúde e em todo o País.”
FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
GARANTIA DA
QUALIDADE
CONTROLE
ESTATÍSTICO DO
PROCESSO
CONTROLE DA
QUALIDADE
CONTROLE
ESTATÍSTICO
FINAL
INSPEÇÃO
AUTOCONTROLE
C
MANTENDO A
QUALIDADE
FLEXIBILIDADE
AGILIDADE NA
PERCEPÇÃO DAS
MUDANÇAS
NECESSÁRIAS
Dimensões da qualidade de um automóvel
Segurança
Conforto
Desempenho
Baixo
consumo
Design
Dimensões da Qualidade
Atenção
Oportunidade
Segurança Efetividade Centrada no Eficiência Equidade
/ Acesso
Paciente
Fontes:
Institute of Medicine (IOM), 2001.
Organização Mundial da Saúde (OMS), 2006
Prof. Gama, ZAS
Dimensões da Qualidade
Atenção
Oportunidade
Segurança Efetividade Centrada no Eficiência Equidade
/ Acesso
Paciente
Fontes:
Institute of Medicine (IOM), 2001.
Organização Mundial da Saúde (OMS), 2006
Prof. Gama, ZAS
Níveis do Conceito de Qualidade
Mamografia
Atenção a tuberculose
Prevenção de infecções
Gravidez, parto e puerpéreo,
cirurgias seguras
Adaptado de: Saturno PJ. Master en Gestión de la Calidad em los Servicios de Salud. Universidad de
Murcia, Espanha.
Prof. Gama, ZAS
QUALIDADE
• Qualidade sinônimo de qualidade tecnico-
ciêntifica contém pelo menos dois componentes
◦ Tecnico-ciêntifica: compreende a aplicação dos
conhecimentos científicos
Fazer certo a coisa certa
1. Tomar decisões certas no cuidado ao paciente;
2. Ter habilidade, precisão e oportunidade na execução (tempo).
Qualidade /desempenho
Citado
3535
vezes
3. INTEGRAR AS ATIVIDADES DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS.
6. APRENDER E COMPARTILHAR O
APRENDIZADO SOBRE SEGURANÇA
Distribuídas em 7 GRUPOS:
1. Promover a Cultura de
Segurança.
2. Consentimento informado,
tratamento a pacientes
terminais, divulgação,
atenção aos profissionais que
erram.
3. Adequar a capacidade do
serviço às necessidades.
4. Informação adequada e
comunicação clara.
5. Gestão da Medicação.
6. Prevenção de infecções.
7. Nove específicas: UPP,
quedas, tromboembolismo,
anticoagulação, cirurgia
errada, etc.
Segurança do Paciente em Serviços
de Saúde – CIRURGIA SEGURA
PROJETO ANVISA
SEGUNDO DESAFIO GLOBAL
CENÁRIO ATUAL
• 234 milhões de cirurgias (1 cirurgia para cada 25 pessoas)1
1.OMS. Segundo desafio global para a segurança do paciente: Manual - cirurgias seguras salvam vidas. Organização Pan-Americana
da Saúde ; Ministério da Saúde ; Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2009
CENÁRIO ATUAL
Fatores relacionados
1
à ocorrência de eventos adversos (EAs) em países em
desenvolvimento:
◦ Infraestrutura deficiente e falta de equipamentos
◦ Problemas quanto ao suprimento de medicamentos
◦ Falta de material cirúrgico
◦ Falhas na gestão dos serviços de saúde
◦ Falhas no controle de infecção
◦ Desempenho insatisfatório dos profissionais devido à baixa motivação ou à
deficiência na capacitação técnica
◦ Falhas no diagnóstico pré-operatório
◦ Deficiências na consulta pré-anestésica
◦ Subfinanciamento dos custos operacionais dos serviços de saúde
1.OMS. Segundo desafio global para a segurança do paciente: Manual - cirurgias seguras salvam vidas. Organização Pan-Americana da Saúde ;
Ministério da Saúde ; Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2009
CENÁRIO ATUAL
• Guia de Implantação
• Cartazes
REJEITOS
RETRABALHO
COBERTURA DE GARANTIAS
TEMPO DE GERENCIAMENTO
TEMPO DE PROJETO
PROBLEMAS DE EXPEDIÇÃO
PERDAS DE CONTRATO
O IMPACTO DO BOCA-A-BOCA
CLIENTE SATISFEITO CLIENTE INSATISFEITO
BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ
BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ
BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ
Metodologia do Processo de Acreditação
Tipos de Certificação
ISO
(International Organization for Standardization)
ONA
(Organização Nacional de Acreditação)
Joint Commission
CQH
(Compromisso com a Qualidade Hospitalar)
Vantagens
• Desconhecimento do processo.
• Envolvimento da Direção.
• Capacitação do corpo funcional.
• Custos.
• Política de investimentos.
• Estruturas físicas antigas.
Referência para o processo de
preparação
Diagnóstico
Organizacional
Desenvolvimento
Comitê de Coordenação de
Sensibilização
Representantes da: Multiplicadores
- Palestra de
- Direção Formação de
sensibilização
- Acesso a - Áreas técnicas finalísticas multiplicadores
- Áreas administrativas e internos
Documentação
de apoio
Referência para o processo de preparação
CERTIFICAÇÃO
Visita de
Checagem dos Avaliação
Resultados Avaliação Interna
Planejamento - Reuniões sistemáticas - Acompanhamento
- Definir prioridades para a análise crítica do das áreas
de implantação processo de implantação, - Auto-avaliação com
- Criar grupos de trabalho com monitoramento dos base no Manual
para os ajustes das não planos e cumprimento dos
conformidades prazos de execução.
OS NÍVEIS E
SEUS PRINCÍPIOS
PADRÕES E ITENS DE ORIENTAÇÃO
ESTRUTURA
PROCESSO
RESULTADO
PROCESSO DE ACREDITAÇÃO
Nível 1: SEGURANÇA
Nível 2: ORGANIZAÇÃO
Nível 1: ACREDITADO
MANUAL DA
QUALIDADE
NÍVEL 2: GERAL
QUEM?
O QUE? PROCEDIMENTOS
QUANDO?
NÍVEL 3: ESPECÍFICO
COMO ?
NÍVEL 4:
EVIDÊNCIAS
PLAN DO
PLANEJAMENTO E EXECUTAR ATIVIDADES
ESTABELECIMENTO DOS CONFORME
DOCUMENTOS CORRETOS DOCUMENTAÇÃO
ACT CHECK
AGIR CORRETIVAMENTE / CONTROLAR A
PREVENTIVAMENTE SOBRE CONFORMIDADE
AS CAUSAS DE NÃO-
OPORTUNIDADE DE
CONFORMIDADE OU
SIM MELHORIA? NÃO
IMPLEMENTAR MELHORIA
5w 2H (1S)
e Boas Práticas de Fabricação
BPF – estrutural: prevenção, documentação e infra-estrutura
.......
5W2H:
Há literaturas que indicam
◦ O que é feito (What) ?
◦ Por que deve ser feito (Why)? o 1S como segurança (safe)
◦ Quando deve ser feito (When)?
◦ Onde deve ser feito? (were)?
◦ Quem deve fazê-lo (Who)?
◦ Como deve ser feito (How)?
◦ Quanto custa (How much)?
◦ Como monitorar / demonstrar resultados (Show me)?
INFORMAÇÕES
INDICADORES
PARÂMETROS
PADRÕES
Informações em saúde
O grande desafio não é somente ter
acesso à informação
http://www.cqh.org.br/portal/pag/inicial.php
Exemplos de indicadores do CQH
• Taxa de ocupação Hospitalar; tempo médio de permanência;
índice de rotatividade de leito; índice de intervalo de substituição;
• Taxa de mortalidade institucional; mortalidade operatória
• Taxa de cirurgias suspensas; taxa de reinternação não
programada e de reingresso na unidade de terapia intensiva
• Taxa de cesáreas, cesáreas em primíparas, índice de apgar
• Taxa de infecção hospitalar, distribuição das infecções
hospitalares por clínica e por localização topográfica; agentes
microbianos nas infecções hospitalares
• Percentual de médicos com título de especialistas, relação
enfermeiro/leito, enfermagem/leito e pessoal/leito; absenteísmo,
rotatividade dos recursos humanos, número de acidentes de
trabalho, indice de treinamento e atividades de treinamentos por
setores
• Índice de exames diagnósticos e laboratórios por paciente dia
• Custo do quilo da roupa lavada e da refeição servida ao paciente
• Avaliação do usuário : taxa de preenchimento
Painel de Indicadores: Fichas
Nome do indicador
Fórmula (maneira de expressão, dependendo do
tipo)
Tipo (taxa, coeficiente, índice, percentual,
número absoluto, fato)
Fonte de informação (local de onde será extraída
a informação)
Método (retrospectivo, prospectivo, transversal)
Amostra
Responsável (pela elaboração)
Freqüência (número de vezes que será medido
em determinado período)
Objetivo/meta (motivo, valor, tempo, prazo do
item que se quer medir)
Secretaria de Estado da Saúde
Coordenadoria de Serviços de Saúde
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia
Divisão de Enfermagem – Serviço de Educação Continuada
INDICADORES
ASSISTENCIAIS
EXTRAVASAMENTO DE CONTRASTE
Obstrução.