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Sistemas de Avaliação

Gestão da Qualidade

Christiane Pereira Martins Casteli


Disciplina: Gestão em Enfermagem

2014
Conceito geral de qualidade
Kaoru Ishikawa:
Joseph Juran:
“Satisfação dos
“Adequação à
requisitos dos
utilização
Edward Deming: consumidores”.
pretendida”.
“Depende do sujeito
que julga o produto
ou serviço”.

Prof. Gama, ZAS


Conceito Qualidade

Novaes e Paganini (1992)


“ é o procedimento de avaliação dos Recursos
Institucionais, voluntário, periódico e reservado,
que tende a garantir a qualidade da assistência
através de padrões previamente aceitos. Os
padrões podem ser mínimos ou mais
elaborados e exigentes, definindo diferentes
níveis de satisfação.”
Conceito
Qualidade

ISO 8402 / 1994 - 9004 versão 2000


“A totalidade de características de uma entidade
(produto, serviço, processo, atividade,
organização, etc.) que lhe confere a capacidade
de satisfazer as necessidades explícitas e
implícitas.”
Conceito
Qualidade em saúde
Donabedian, 2003
“Qualidade é a obtenção dos maiores benefícios, com
os menores riscos (e custos) para os pacientes,
benefícios estes que, por sua vez, se definem em
função do alcançável de acordo com os recursos
disponíveis e os valores sociais existentes.”
Conceito
Qualidade em saúde

Joint Commission International


“Grau no qual os serviços prestados ao paciente
aumentam a probabilidade de resultados favoráveis
e diminuem a probabilidade de resultados
desfavoráveis, dado o presente estado da arte.”
Conceito
Qualidade em saúde

“O grau pelo qual os serviços de saúde AUMENTAM, para indivíduos e


populações, a probabilidade de resultados de saúde desejados, e que
são consistentes com o atual conhecimento profissional”.
Instituto de Medicina, 1994 (EUA)

ONA
“Promover a implementação de um processo permanente de
avaliação e certificação da qualidade dos Serviços de Saúde,
promovendo a melhoria contínua dos serviços em busca de assegurar
a qualidade da atenção aos cidadãos em todas as organizações de
saúde e em todo o País.”
FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS

 Pilares da Qualidade (A. Donabedian)


 Eficácia: Habilidade da ciência e da arte da assistência médica
em oferecer melhorias na saúde e no bem estar.
 Efetividade: Relação entre o benefício real oferecido pelo sistema
de saúde ou assistência e o potencial esperado (ou ideal do
mesmo).
 Eficiência: Relação entre o benefício oferecido pelo sistema de
saúde ou assistência médica e seu custo econômico.
 Adequação: Estabelecimento do ponto de equilíbrio relativo, em
que o benefício é elevado ao máximo em relação ao seu custo
econômico.
 Conformidade: Adaptação dos cuidados médicos e da atenção à
saúde, às expectativas, aos desejos e valores dos pacientes e
familiares.
 Legitimidade: Possibilidade de adaptar satisfatoriamente um
serviço à comunidade ou à sociedade como um todo.
 Eqüidade: Determinação da adequada e justa distribuição dos
serviços e benefícios para a comunidade, população ou sociedade.
Dimensões da Qualidade
Brook & Williams Donabedian 1980 Logan 1985, Holland Donabedian 1990 IOM
(1977) 1980 Sistema saúde
seculo 21
(2001)
Componente técnico Acessibilidade e Eficiência Eficácia Segurança
1. Processo disponibilidade Efetividade
diagnostico Efetividade Eficiência Efetividade
2. Processo Qualidade técnico- Otimização
terapêutico científica Aceitabilidade Centralidade no
“Arte” do cuidado Relações interpessoais • Acessibilidade paciente
1. Interação médico • Relação médico
e paciente Continuidade paciente Oportunidade
• Amenidades
• Conformidade Eficiência
com as
preferências dos Equidade
pacientes -
cuidado e custo
Legitimidade
Equidade
EVOLUÇÃO DA QUALIDADE
GESTÃO DA
QUALIDADE

GARANTIA DA
QUALIDADE

CONTROLE
ESTATÍSTICO DO
PROCESSO

CONTROLE DA
QUALIDADE

CONTROLE
ESTATÍSTICO
FINAL

INSPEÇÃO

AUTOCONTROLE

1900 1920 1940 1960 1980 TEMPO


COMPETITIVIDADE (C)
FAZER MAIS EM
SATISFAÇÃO DAS
MENOS TEMPO
NECESSIDADES E
QUALIDADE PRODUTIVI- COM MENOS
EXPECTATIVAS DADE RECURSOS E
DOS CLIENTES

C
MANTENDO A
QUALIDADE

FLEXIBILIDADE

AGILIDADE NA
PERCEPÇÃO DAS
MUDANÇAS
NECESSÁRIAS
Dimensões da qualidade de um automóvel

Segurança

Conforto
Desempenho

Baixo
consumo
Design
Dimensões da Qualidade

Atenção
Oportunidade
Segurança Efetividade Centrada no Eficiência Equidade
/ Acesso
Paciente

QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE

Fontes:
Institute of Medicine (IOM), 2001.
Organização Mundial da Saúde (OMS), 2006
Prof. Gama, ZAS
Dimensões da Qualidade

Atenção
Oportunidade
Segurança Efetividade Centrada no Eficiência Equidade
/ Acesso
Paciente

QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE

Fontes:
Institute of Medicine (IOM), 2001.
Organização Mundial da Saúde (OMS), 2006
Prof. Gama, ZAS
Níveis do Conceito de Qualidade

Mamografia
Atenção a tuberculose
Prevenção de infecções
Gravidez, parto e puerpéreo,
cirurgias seguras

Adaptado de: Saturno PJ. Master en Gestión de la Calidad em los Servicios de Salud. Universidad de
Murcia, Espanha.
Prof. Gama, ZAS
QUALIDADE
• Qualidade sinônimo de qualidade tecnico-
ciêntifica contém pelo menos dois componentes
◦ Tecnico-ciêntifica: compreende a aplicação dos
conhecimentos científicos
Fazer certo a coisa certa
1. Tomar decisões certas no cuidado ao paciente;
2. Ter habilidade, precisão e oportunidade na execução (tempo).

◦ Relação Interpessoal: qualidade da relação individual


entre profissional e paciente
1. Respeito ao Paciente
2. Capacidade de comunicação
3. Habilidade do Profissional/Confiança do Paciente
4. Garantir a participação destes nas decisões sobre seu
tratamento.
Elemento essenciais para
avaliar qualidade/desempenho
clínico

 Indicadores validos (medidas)


 Método de ajuste de risco
 Dados confiáveis
Indicadores válidos

 Validade é atributo essencial da qualidade dos


indicadores desempenho
 A construção da medida representa adequadamente
aquilo que se quer medir.
 Validade causal (relação processo-resultado)

 Os valores produzidos pelo indicador distinguem


a boa da má qualidade nas diferentes
dimensões .
Qualidade dos indicadores - modelo

 Principal atributo da qualidade dos


indicadores: capacidade de medir diretamente
o impacto do cuidado no estado de saúde do
paciente.
 Critérios para seleção de medidas/indicadores
para a prestação de contas:
◦ (i) ser baseada em sólida evidência científica;
◦ (ii) capturar com acurácia se o cuidado baseado em
evidência foi prestado;
◦ (iii) medir etapa do processo de cuidado próxima ao
resultado desejado -mínimo de processos
intervenientes;
◦ (iv) ausência de consequências adversas
indesejadas.
Fonte: Chassin, MR; Loeb, JM; Schmaltz, SP. Accountability measures - using measurement to
promote quality improvement N Engl J Med;2010 Jun 23
Relevância do tema
Linha do Tempo – cenário internacional

Qualidade /desempenho

Acreditação Auditoria Médica Garantia de


Hospitalar Qualidade Melhoria dos Segurança
(Revisão de Casos)Qualidade Total processos do Paciente
Gestão

1950 1960 1970 1980 1990 2000


•Publicação do
Criação •AHCPR (AHRQ) lança Errar é Humano
Joint •OTA (1972)– •AHCPR (1989) - IOM – EUA
atual AHRQ –
programa para
Commissi Congresso dos EUA
responsável pela desenvolver diretrizes •The world health
on EUA (eliminado em 1995)
Canadá pesquisa em clínicas baseadas em report 2000 - Health
•Primeiras publicações serviços de evidências. systems: improving
de Avedis Dinabedian saúde do performance
Governo dos •Colaboração Cochrane •AHRQ – quality
•Variações na prática EUA measures
- Revisões
médica – Wennberg
•Rand Sistemáticas •Aliança para a
corporation – (1992 – Oxford - Seguridade do
estudos sobre Inglaterra) Paciente” (OMS,
inadequação 2004)
procedimentos •Lei da Efetividade
médicos Comparada EUA,
2009
Avaliação comparativa do desempenho; cuidado •Patient protection
hospitalar (1986) PSI- segurança and affordable
care (10)
Relevância do tema

Citado
3535
vezes

Resultado: 3,7 efeitos adversos Mortalidade por erros


por 100 pacientes atendidos, médicos era maior que
sendo que 1/3 poderia ter sido a dos acidentes de
evitado. trânsito, câncer de
mama, ou a AIDS
BRASIL

Acreditação Auditoria Médica Garantia de Qualidade Melhoria dos Segurança


Hospitalar (Revisão de Casos) Qualidade Total processos do Paciente
Gestão
2000s
1950 1960 1970s 1980 1990s •Acreditaçao

s •Comissão Nacional de •Qualisus –


•Auditoria Médica Qualidade e Produtividade em SAMU
(fraude e adesão às Saúde (1994) pelo Programa
Brasileiro de Qualidade e •Programa
normas de certificação)
Produtividade Humanização
•Normas para •Diretrizes da Estratégia •The world health
licenciamento de de Garantia de report 2000 - Health
Unidades de Saúde; Qualidade: systems: improving
•Normas federais para •Indicadores de resultados performance
•Programa Nacional de •Hospitais
controle de infecção; Sentinela -
Acreditação
•Normas e padrões de •Ênfase na Qualidade Total e ANVISA
prática estabelecidas Melhoria Contínua da Qualidade
•PRO-ADESS
por Sociedades Médicas •Estabelecimento de Diretrizes
•Adesão do MS
* Clínicas por Sociedades às iniciativas da
Médicas* OMS:
“Higienização das
•RIPSA Mãos” e “Cirurgia
Segura Salva
•REFORSUS - infraestrutura Vidas”

* Fonte: Noronha & Pereira, Journal of Quality Improvement, 1998 •PROQUALIS


OMS
7 PASSOS PARA A SEGURANÇA DO
PACIENTE
(NPSA, Reino Unido)
1. PROMOVER UMA CULTURA DE
SEGURANÇA.

2. LIDERAR E APOIAR A EQUIPE


ASSISTENCIAL

3. INTEGRAR AS ATIVIDADES DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS.

4. PROMOVER A NOTIFICAÇÃO DOS


INCIDENTES DE SEGURANÇA

5. COMUNICAR-SE COM OS PACIENTES E


ENVOLVÊ-LOS NO PROCESSO

6. APRENDER E COMPARTILHAR O
APRENDIZADO SOBRE SEGURANÇA

7. IMPLEMENTAR PRÁTICAS QUE


PREVINEM DANOS AOS PACIENTES
34 Práticas Seguras com
ALTA PRIORIDADE DE IMPLANTAÇÃO

Distribuídas em 7 GRUPOS:
1. Promover a Cultura de
Segurança.
2. Consentimento informado,
tratamento a pacientes
terminais, divulgação,
atenção aos profissionais que
erram.
3. Adequar a capacidade do
serviço às necessidades.
4. Informação adequada e
comunicação clara.
5. Gestão da Medicação.
6. Prevenção de infecções.
7. Nove específicas: UPP,
quedas, tromboembolismo,
anticoagulação, cirurgia
errada, etc.
Segurança do Paciente em Serviços
de Saúde – CIRURGIA SEGURA

PROJETO ANVISA
SEGUNDO DESAFIO GLOBAL
CENÁRIO ATUAL
• 234 milhões de cirurgias (1 cirurgia para cada 25 pessoas)1

• Complicações (países desenvolvidos) ocorrem em 3 - 16% dos


procedimentos cirúrgicos realizados em pacientes internados,
com taxa de mortalidade de 0,4 - 0,8%1

• Estudos (países em desenvolvimento) estimam taxa de


mortalidade de 5 a 10% em pacientes submetidos à cirurgia de
maior porte1

1.OMS. Segundo desafio global para a segurança do paciente: Manual - cirurgias seguras salvam vidas. Organização Pan-Americana
da Saúde ; Ministério da Saúde ; Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2009
CENÁRIO ATUAL

 Fatores relacionados
1
à ocorrência de eventos adversos (EAs) em países em
desenvolvimento:
◦ Infraestrutura deficiente e falta de equipamentos
◦ Problemas quanto ao suprimento de medicamentos
◦ Falta de material cirúrgico
◦ Falhas na gestão dos serviços de saúde
◦ Falhas no controle de infecção
◦ Desempenho insatisfatório dos profissionais devido à baixa motivação ou à
deficiência na capacitação técnica
◦ Falhas no diagnóstico pré-operatório
◦ Deficiências na consulta pré-anestésica
◦ Subfinanciamento dos custos operacionais dos serviços de saúde

1.OMS. Segundo desafio global para a segurança do paciente: Manual - cirurgias seguras salvam vidas. Organização Pan-Americana da Saúde ;
Ministério da Saúde ; Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2009
CENÁRIO ATUAL

 48% dos EAs estão relacionados às cirurgias e


procedimentos anestésicos

 30 a 50% dos casos estes eventos é reconhecidamente


evitável1,2

1.Leape et al. N Engl J Med, v. 324, p.370-6, 1991.


2.Fragata &Martins. O erro em medicina, 2004.
CENÁRIO ATUAL

 Infecção do sítio cirúrgico (ISC)


◦ 2-26% (10%)
◦ Técnica cirúrgica deficiente
◦ Quebra na técnica asséptica
◦ Profilaxia antimicrobiana inadequada
◦ ATM ministrados até 60 minutos antes da incisão
◦ Nunca administrados por mais de 24-48 h
CIRURGIAS SEGURAS SALVAM VIDAS
Ferramentas da OMS

• Manual Cirurgias Seguras Salvam Vidas

• Guia de Implantação

• Cartazes

• Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica


CUSTOS DA MÁ QUALIDADE

REJEITOS
RETRABALHO
COBERTURA DE GARANTIAS

TEMPO DE GERENCIAMENTO

TEMPO DE PROJETO

INATIVIDADE DE MÁQUINAS E SISTEMAS

AUMENTO DE ESTOQUES E DE MATERIAL EM PROCESSO

PROBLEMAS DE EXPEDIÇÃO

PERDAS DE CONTRATO
O IMPACTO DO BOCA-A-BOCA
CLIENTE SATISFEITO CLIENTE INSATISFEITO
BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ
BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ
BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ
Metodologia do Processo de Acreditação

Tipos de Certificação

ISO
(International Organization for Standardization)
ONA
(Organização Nacional de Acreditação)
Joint Commission
CQH
(Compromisso com a Qualidade Hospitalar)
Vantagens

• Caminho para melhoria contínua.


• Qualidade da assistência.
• Construção de equipe e função educativa.
• Segurança para os pacientes e profissionais.
• Critérios e objetivos concretos, adaptados à
realidade brasileira.
• Útil instrumento de gerenciamento.
Principais dificuldades

• Desconhecimento do processo.
• Envolvimento da Direção.
• Capacitação do corpo funcional.
• Custos.
• Política de investimentos.
• Estruturas físicas antigas.
Referência para o processo de
preparação

Diagnóstico
Organizacional
Desenvolvimento
Comitê de Coordenação de
Sensibilização
Representantes da: Multiplicadores
- Palestra de
- Direção Formação de
sensibilização
- Acesso a - Áreas técnicas finalísticas multiplicadores
- Áreas administrativas e internos
Documentação
de apoio
Referência para o processo de preparação

CERTIFICAÇÃO

Visita de
Checagem dos Avaliação
Resultados Avaliação Interna
Planejamento - Reuniões sistemáticas - Acompanhamento
- Definir prioridades para a análise crítica do das áreas
de implantação processo de implantação, - Auto-avaliação com
- Criar grupos de trabalho com monitoramento dos base no Manual
para os ajustes das não planos e cumprimento dos
conformidades prazos de execução.
OS NÍVEIS E
SEUS PRINCÍPIOS
PADRÕES E ITENS DE ORIENTAÇÃO

 ESTRUTURA

 PROCESSO

 RESULTADO
PROCESSO DE ACREDITAÇÃO

 Nível 1: SEGURANÇA

 Nível 2: ORGANIZAÇÃO

 Nível 3: GESTÃO E QUALIDADE


RESULTADOS DO PROCESSO DE
ACREDITAÇÃO

 Nível 1: ACREDITADO

 Nível 2: ACREDITADO PLENO

 Nível 3: ACREDITADO COM EXCELÊNCIA


4ª Edição – Versão 2011

Seção I: Padrões com Foco no Paciente


• Foco Paciente
•Acesso e continuidade do cuidado
•Cuidado ao paciente
•Anestesia e cirurgia

Seção II: Padrões de Administração de Instituições de Saúde


• Melhoria da Qualidade e Segurança do Paciente
• Biblioteca Internacional de Indicadores – JCI (guidelines)
• Educação e Qualificação dos Profissionais
• Gerenciamento da Comunicação e da Informação
4ª Edição – Versão 2011

Rastreador : identificar quebras no( s) sistema( s)


ISO:
ISO: ESTRUTURA DA DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA DA
QUALIDADE

NÍVEL 1: PARA ORIENTAÇÃO POLÍTICA DA PLANOS DA


QUALIDADE QUALIDADE

MANUAL DA
QUALIDADE

NÍVEL 2: GERAL
QUEM?
O QUE? PROCEDIMENTOS
QUANDO?

NÍVEL 3: ESPECÍFICO
COMO ?

INSTRUÇÕES MÉTODOS DE MÉTODOS DE OUTROS


AFERIÇÃO/ ESPECIFICAÇÕES DOCUMENTOS
OPERACIONAIS ANÁLISE CALIBRAÇÃO ESPECÍFICOS

NÍVEL 4:
EVIDÊNCIAS

REGISTROS RESULTADOS DE REGISTROS DE ORDENS DE OUTROS


AFERIÇÃO/ REGISTROS DA
OPERACIONAIS ANÁLISES CALIBRAÇÃO COMPRA QUALIDADE
Preparando a estrutura do sistema PDCA e 5w 2H (1S)

PLAN DO
PLANEJAMENTO E EXECUTAR ATIVIDADES
ESTABELECIMENTO DOS CONFORME
DOCUMENTOS CORRETOS DOCUMENTAÇÃO

ACT CHECK
AGIR CORRETIVAMENTE / CONTROLAR A
PREVENTIVAMENTE SOBRE CONFORMIDADE
AS CAUSAS DE NÃO-
OPORTUNIDADE DE
CONFORMIDADE OU
SIM MELHORIA? NÃO
IMPLEMENTAR MELHORIA
5w 2H (1S)
e Boas Práticas de Fabricação
BPF – estrutural: prevenção, documentação e infra-estrutura
.......
5W2H:
Há literaturas que indicam
◦ O que é feito (What) ?
◦ Por que deve ser feito (Why)? o 1S como segurança (safe)
◦ Quando deve ser feito (When)?
◦ Onde deve ser feito? (were)?
◦ Quem deve fazê-lo (Who)?
◦ Como deve ser feito (How)?
◦ Quanto custa (How much)?
◦ Como monitorar / demonstrar resultados (Show me)?

1S – Show me Quantificação, melhoria contínua; evolução do


sistema.
Pode se afirmar que as BPF derivam do 5W2H; Porque ela
foi oficializada?
FATOS DADOS

INFORMAÇÕES

INDICADORES

PARÂMETROS
PADRÕES
Informações em saúde
 O grande desafio não é somente ter
acesso à informação

 É preciso como fazer uso dessa


informação

 Buscamos as respostas capazes de


subsidiar, com o menor grau de incerteza
possível.
Informação
 Conhecimento: a informação torna-se conhecimento
científico e tecnológico somente depois de articulada
em algum marco de referência conceitual.
 Informação: é produzida a partir da análise de
dados: organização, indexação, classificação,
condensação e interpretação de dados, com o objetivo
de identificar dimensões, atributos, predicados e
propriedades comuns entre casos individuais.
 Parâmetros: “valores ideais” de uma dada dimensão
ou propriedade “quantificável” do objeto concreto sob
investigação.
 Indicadores: medidas-síntese que contêm informação
sobre determinados atributos e dimensões relativos a
eventos de interesse para a saúde
O que é um indicador?
 Indicador é uma medida de uma atividade
 Dados são expressos como indicadores no
sentido de que indicam parâmetros ou
propriedades
 Pode ser usada como um guia para monitorar e
avaliar a qualidade de cuidados providos ao
paciente e as atividades de apoio.
 Não é uma medida direta de qualidade.
 Identifica ou dirige a atenção para assuntos
específicos de resultados, dentro de uma
organização de saúde.
 Taxa ou coeficientes, índices, número absoluto
ou fatos.
Atributos dos indicadores
 Validade – o grau no qual o indicador
cumpre o propósito de identificação de
situações nas quais as qualidades dos
cuidados devem ser melhoradas.
 Sensibilidade – o grau no qual o indicador é
capaz de identificar todos casos de cuidados
nos quais existem problemas na atual
qualidade dos cuidados.
 Especificidade – o grau no qual o indicador
é capaz de identificar somente aqueles casos
nos quais existem problemas na qualidade
atual dos cuidados.
Atributos dos indicadores
 Simplicidade – quanto mais simples de
buscar, calcular e analisar, maiores são as
chances e oportunidades de utilização.
 Objetividade – todo indicador deve ter
um objetivo claro, aumentando a
fidedignidade do que se busca.
 Baixo custo – indicadores cujo valor
financeiro é alto inviabilizam sua
utilização rotineira, sendo deixados de
lado.
Referencial: CQH

 http://www.cqh.org.br/portal/pag/inicial.php
Exemplos de indicadores do CQH
• Taxa de ocupação Hospitalar; tempo médio de permanência;
índice de rotatividade de leito; índice de intervalo de substituição;
• Taxa de mortalidade institucional; mortalidade operatória
• Taxa de cirurgias suspensas; taxa de reinternação não
programada e de reingresso na unidade de terapia intensiva
• Taxa de cesáreas, cesáreas em primíparas, índice de apgar
• Taxa de infecção hospitalar, distribuição das infecções
hospitalares por clínica e por localização topográfica; agentes
microbianos nas infecções hospitalares
• Percentual de médicos com título de especialistas, relação
enfermeiro/leito, enfermagem/leito e pessoal/leito; absenteísmo,
rotatividade dos recursos humanos, número de acidentes de
trabalho, indice de treinamento e atividades de treinamentos por
setores
• Índice de exames diagnósticos e laboratórios por paciente dia
• Custo do quilo da roupa lavada e da refeição servida ao paciente
• Avaliação do usuário : taxa de preenchimento
Painel de Indicadores: Fichas
 Nome do indicador
 Fórmula (maneira de expressão, dependendo do
tipo)
 Tipo (taxa, coeficiente, índice, percentual,
número absoluto, fato)
 Fonte de informação (local de onde será extraída
a informação)
 Método (retrospectivo, prospectivo, transversal)
 Amostra
 Responsável (pela elaboração)
 Freqüência (número de vezes que será medido
em determinado período)
 Objetivo/meta (motivo, valor, tempo, prazo do
item que se quer medir)
Secretaria de Estado da Saúde
Coordenadoria de Serviços de Saúde
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia
Divisão de Enfermagem – Serviço de Educação Continuada

INDICADORES
ASSISTENCIAIS
EXTRAVASAMENTO DE CONTRASTE

Definição: relação entre o número de casos de


Extravasamento de Contraste e o número de
pacientes que receberam contraste endovenoso no
período, multiplicado por 100.

Equação para cálculo:


ORIENTAÇÕES
O extravasamento é a administração
inadvertida de uma solução vesicante em
tecidos adjacentes do acesso venoso.

Meios de Contraste são substâncias


radiodensas capazes de melhorar a definição
radiográfica das imagens obtidas em exames
radiológicos.

Este indicador somente será mensurado em


Unidades de Diagnóstico por Imagem que
administram o contraste por via endovenosa
(TC e RNM).
PERDA DE CATETER CENTRAL DE
INSERÇÃO PERIFÉRICA - PICC
Definição: relação entre o número de Perda de
Cateter Central de Inserção Periférica e o número
de pacientes/ dia com Cateter Central de Inserção
Periférica no período, multiplicado por 100.

Equação para cálculo:


ORIENTAÇÕES

Deverá ser notificada a perda decorrente da


manipulação pela equipe de enfermagem e por
outros profissionais. Neste caso, o campo
“outros” deverá conter a especificação do
motivo da ocorrência.
Considerar perda acidental
decorrente de:
Retirada pelo próprio paciente.

Perda do cateter por ocasião de manipulação


ou transporte.

Obstrução.

Perda do cateter por problemas relacionados ao


material:rompimento, perfuração, material de
curativo e fixação inadequados.
Outros indicadores
• Qualidade da informação
• Serviço de Atenção ao usuário
• Comissões: Infecção Hospitalar, Óbitos,
Prontuários
• Informe de alta
• Farmacovigilância
• Controle de origem de pacientes
• Pesquisa de satisfação
• Custos de medicamentos
• Sistema de custos hospitalares

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