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INSTITUTO SUPERIOR DOM BOSCO

DIDÁCTICA II -2018

TIPOS DE AVALIAÇÃO

De acordo com os estudos de Bloom (1993) a avaliação do processo ensino-aprendizagem,


apresenta três tipos de funções: diagnóstica (analítica), formativa (controladora) e somativa
(classificatória).

A avaliação diagnóstica é adequada para o início do período lectivo, pois permite conhecer a
realidade na qual o processo de ensino-aprendizagem vai acontecer. O professor tem como
principal objectivo verificar o conhecimento prévio de cada aluno, tendo como finalidade de
constatar os pré-requisitos necessários de conhecimento ou habilidades imprescindíveis de que os
estudantes possuem para o preparo de uma nova etapa de aprendizagem. A avaliação diagnóstica
não se propõe e nem existe de uma forma solta isolada".

Esta forma de avaliação é utilizada tendo em vista pré-determinar a maneira pela qual o educador
deverá encaminhar, através da planificação, a sua acção educativa. Terá como função estabelecer
os limites para tornar o processo de aprendizagem mais eficiente e eficaz. É considerada como o
ponto de partida para todo trabalho a ser desenvolvido durante o ano pelo educador.

É possível observar que a avaliação diagnóstica possui três objectivos. O primeiro é identificar a
realidade de cada aluno que irá participar do processo. O segundo é verificar se o aluno apresenta
ou não habilidades e pré-requisitos para o processo. O terceiro objectivo está relacionado com a
identificação das causas, de dificuldades recorrentes na aprendizagem. Assim é possível rever a
acção educativa para sanar os problemas.

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Docente: Itelvina Andrade
A avaliação formativa (controladora) é aquela que tem como função controlar, devendo ser
realizada durante todo o período lectivo, com o intuito de verificar se os estudantes estão a alcançar
os objectivos propostos anteriormente. Esta função da avaliação visa, basicamente, avaliar se o
aluno domina gradativamente e hierarquicamente cada etapa da aprendizagem, antes de avançar
para outra etapa subsequente de ensino-aprendizagem.

É com a avaliação formativa que o aluno toma conhecimento dos seus erros e acertos e encontra
estímulo para continuar os estudos de forma sistemática. Para que esta forma de avaliação ocorra
é necessário que seja controlada, porque orienta o estudo do aluno ao trabalho do professor,
também podemos dizer que é motivadora porque evita as tensões causadas pela avaliação
tradicional.

A avaliação formativa permite ao professor detectar e identificar deficiências na forma de ensinar,


auxiliando na reformulação do seu trabalho didáctico, visando aperfeiçoá-lo. Para que seja
realizada com eficiência, ela deve ser planejada em função de todos os objectivos, deste modo o
professor continuará seu trabalho ou irá direccionar de modo que os alunos alcancem plenamente
todos os objectivos propostos.

Por depender mais da sensibilidade e do olhar técnico do educador, este tipo de avaliação fornece
mais informações que permitem a realização do trabalho do professor com base nas necessidades
de cada aluno. Nesse sentido a avaliação é um instrumento de controlo da qualidade, tendo como
maior objectivo um ensino de excelência em todos os níveis.

A avaliação somativa (classificatória), tem como função básica a classificação dos alunos, sendo
realizada ao final de um curso ou unidade de ensino. Classificando os estudantes de acordo com
os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos.

Actualmente a classificação dos estudantes se processa segundo o rendimento alcançado, tendo


por base os objectivos previstos. A avaliação somativa visa avaliar de maneira geral o grau em que
os resultados mais amplos têm sido alcançados ao longo e final de um curso".

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Docente: Itelvina Andrade
É através deste tipo de avaliação que são fornecidos aos estudantes os chamados feedback que
informa o nível de aprendizagem alcançado, se este for o objectivo central da avaliação formativa;
e presta-se à comparação de resultados obtidos, visando também a atribuição de notas.

Essas três funções da avaliação devem ser vinculadas ou conjugadas para se garantir a eficiência
e eficácia do sistema de avaliação e assim tendo como resultado final a excelência do processo
ensino-aprendizagem. Por outro lado, é importante lembrar, que é necessário em todos os casos
levar em conta a realidade administrativa da instituição como, por exemplo, o número de alunos,
objectivos, conhecimento técnico do professor, materiais, etc.

Em suma, na nova visão da avaliação escolar, os alunos passam a contribuir para o


desenvolvimento da aprendizagem, que passa a assumir novos papeis buscando identificar as
competências desenvolvidas ao longo no PEA, bem como as dificuldades que cada educando vem
apresentar.

A avaliação escolar fornece informações muito importantes para o educador, pois a partir das
respostas dadas pelos alunos o professor consegue reavaliar alguns conceitos e muitas vezes
repensar a sua didáctica de trabalho, para que assim haja um maior aproveitamento da turma e uma
troca de conhecimentos entre colegas e educadores.

Bibliografia
Haidt, R. C. C. (2006). Curso de Didáctica Geral. 7ª edição. São Paulo. Editora Ática.
Libâneo, J. C. (1994). Didáctica. São Paulo: Cortez

“Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas.


Pessoas transformam o mundo.”

Paulo Freire

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Docente: Itelvina Andrade

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