Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 06 CONTEC - Subcomissão Autora.
Eletricidade As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 Escopo
1.1 A presente norma estabelece os requisitos mínimos necessários que devem ser atendidos para o
fornecimento de sistemas ininterruptos de energia (“Uninterruptible Power Systems” - UPS) para
instalações da PETROBRAS conforme normas nacionais, internacionais e estrangeiras.
1.2 Esta norma se aplica ao UPS de uso industrial com potências superiores a 3 kVA.
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR IEC 60439-1 - Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão - Parte 2:
Requisitos Particulares para Linhas Elétricas Pré-Fabricadas (Sistemas de Barramentos
Blindados);
ABNT NBR IEC 60529 - Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos
(Código IP);
ASTM G21 - Standard Practice for Determining Resistance of Synthetic Polymeric Materials
to Fungi;
IEC 60068-2-6 - Environmental Testing - Part 2-6: Tests - Test FC: Vibration (Sinusoidal);
IEC 60068-2-27 - Environmental testing - Part 2-27: Tests - Test Ea and guidance: Shoc;
IEC 61086-1 - Coatings for Laded Printed Wire Boards (Conformal Coatings) - Part 1:
Definitions, Classification and General Requirements;
2
-PÚBLICO-
IEC 62040-3 - Uninterruptible Power Systems (UPS) - Part 3: Method of Specifying the
Performance and Test Requirements;
IEC CISPR 16-1-1 - Specification for Radio Disturbance and Immunity Measuring Apparatus
and Methods - Part 1-1: Radio Disturbance and Immunity Measuring Apparatus - Measuring
Apparatus;
IEC CISPR 16-1-2 - Specification for Radio Disturbance and Immunity Measuring Apparatus
and Methods - Part 1-2: Radio Disturbance and Immunity Measuring Apparatus - Ancillary
Equipment - Conducted Disturbances;
IEC CISPR 16-1-3 - Specification for Radio Disturbance and Immunity Measuring Apparatus
and Methods - Part 1-3: Radio Disturbance and Immunity Measuring Apparatus - Ancillary
Equipment - Disturbance Power;
IEC CISPR 16-1-4 - Specification for Radio Disturbance and Immunity Measuring Apparatus
and Methods - Part 1-4: Radio Disturbance and Immunity Measuring Apparatus - Antennas
and Test Sites For Radiated Disturbance Measurements;
IEC CISPR 16-1-5 - Specification for Radio Disturbance and Immunity Measuring Apparatus
and Methods - Part 1-5: Radio Disturbance and Immunity Measuring Apparatus -
Specifications and Validation Procedures for Calts and Refts from 30 Mhz to 1 000 Mhz;
IEEE STD 485 - Recommended Practice for Sizing Lead-Acid Batteries for Stationary
Applications;
IEEE STD 1115a - Recommended Practice for Sizing Nickel-Cadmium Batteries for
Stationary Applications.
3 Termos e Definições
3.1
barramento seguro CA (Corrente Alternada)
barramento alimentado pela saída do UPS com tensão e freqüência controlados que permanece
energizado mesmo com a deterioração da fonte principal CA
3.2
blindagem eletrostática
utilizada para diminuir a interferência entre enrolamentos primários e secundários (acoplamento
capacitivo), proporcionando uma isolação galvânica adequada. É especialmente indicada onde há
necessidade de baixas correntes de fuga entre enrolamentos, como em situações onde há ruído
elétrico presente na rede ou no equipamento. Essa blindagem é formada por uma camada condutiva
entre enrolamentos primários e secundários, a qual deve ser conectada ao aterramento do circuito
e/ou da rede
3.3
capacidade de sobrecarga
capacidade da corrente de saída do UPS acima da corrente nominal em um dado tempo, com a
tensão de saída estando dentro da faixa especificada, em modo normal ou de energia armazenada
3.4
carga 100 % desbalanceada (ou desequilibrada)
carga em que 2 fases devem operar com carga linear e corrente nominal entre fases ou de
fase-neutro (se existente), e a terceira fase sem carga
3
-PÚBLICO-
3.5
carga linear
carga que apresenta forma de onda senoidal e fator de crista igual a raiz quadrada de 2 ou carga cuja
corrente é definida segundo a relação: I = V/Z, onde I é a corrente na carga, V é a tensão de
alimentação e Z é a impedância da carga (constante em função do tempo e da tensão)
3.6
carga não linear
carga que não apresenta forma de onda senoidal ou seu fator de crista igual difere da raiz quadrada
de 2 ou carga onde a impedância Z não é constante em função do tempo ou da tensão
3.7
chave de transferência
chave mecânica usada para conectar / isolar o UPS da carga, ou ativar / desativar o circuito da fonte
alternativa
3.8
chave estática
dispositivo eletrônico consistindo de uma ou mais chaves usadas para transferir a potência do
inversor para a fonte alternativa
3.9
fonte alternativa
segunda fonte de energia que alimenta o UPS por um ramo alternativo ou “by-pass”
3.10
fonte principal
Fonte de energia que está normalmente disponível em caráter contínuo e que é usualmente fornecida
por uma concessionária de energia, mas algumas vezes pelo uso de geração própria
3.11
IMO
sigla em inglês que significa “Organização Marítima Internacional” que é uma agência especializada
das Nações Unidas responsável por aperfeiçoar a segurança marítima e prevenir a poluição
proveniente dos navios
3.12
Interface Homem Máquina (IHM)
equipamento responsável pela recepção e tratamento dos dados oriundos do UPS
3.13
“link” CC (Corrente Contínua)
barramento de corrente contínua entre retificador e a entrada do inversor
3.14
modo de operação em energia armazenada ou bateria em operação
é o modo de operação do UPS quando alimentado sob as condições abaixo:
4
-PÚBLICO-
3.15
modo de operação pelo ramo alternativo
estado de operação do UPS quando supre a carga somente via o ramo alternativo
3.16
modo normal de operação
é o modo de operação estável em que o UPS atinge quando alimentado sob as condições abaixo
3.17
“modu code”
sigla em inglês que significa “código para construção e equipamentos para unidade móvel de
perfuração costeira”, trata-se de um conjunto de requisitos que visam garantir padrões mínimos de
segurança operacional compatível com as características de plataformas de perfuração
3.18
ramo alternativo
circuito pelo qual a energia da fonte alternativa alimenta a chave estática ou o barramento seguro do
UPS através da chave de transferência.
3.19
TAC
Teste de Aceitação de Campo
3.20
TAF
Teste de Aceitação de Fábrica
3.21
tropicalização
processo industrial de tratamento contra degradação de componentes eletrônicos e mecânicos, tais
como: aparecimento de fungos ou oxidação devido aos altos índices de umidade relativa do ar, com o
objetivo de assegurar o seu correto desempenho funcional, quando sujeitos às condições ambientais
características de regiões com clima tropical
3.22
UPS
sigla em Inglês que significa Sistema Ininterrupto de Energia (“Uninterruptible Power System”). Este
sistema é constituído de uma combinação de conversores, chaves e dispositivos de armazenamento
de energia (bateria de acumuladores, por exemplo), com a finalidade de manter a continuidade de
alimentação para a carga no caso de falha da alimentação principal
3.23
THC
sigla em inglês “Total Harmonic Distortion”
5
-PÚBLICO-
3.24
rms
sigla em inglês “Root Meter Square”
3.25
RFI
sigla em inglês “Radio Frequency Interference”
4 Condições Específicas
4.1 Quando houver divergência entre a Folha de Dados do Anexo B e esta Norma, prevalecem às
informações contidas na Norma.
4.2 O UPS deve ser projetado para ser um equipamento estacionário, fixo e integrado a ser instalado
em local de acesso restrito, feito exclusivamente por pessoal qualificado.
4.4 A operação normal do UPS deve ser caracterizada pela alimentação da carga pelo inversor,
sincronizado com a rede e com as baterias em flutuação. Na ocorrência de condições anormais da
rede principal, as baterias devem assumir a carga. No caso de esgotamento das baterias, pane no
inversor, sobrecarga ou curto-circuito no barramento seguro, a carga deve ser transferida para o ramo
alternativo através da chave estática.
5 Condições Gerais
5.1 O projeto do UPS deve ter sido vendido para aplicações semelhantes e com pelo menos 3 anos
de operação bem sucedida. Este histórico deve ser testemunhado pelos usuários. Protótipos ou
equipamentos não comprovados não são aceitos.
5.2 As características específicas do UPS são as indicadas na Folha de Dados do Anexo B, a qual,
juntamente com esta Norma, faz parte integrante da Requisição de Material (RM).
5.3 O fornecedor deve preencher todos os itens em branco da Folha de Dados (dados técnicos,
relação de normas usadas no projeto, na fabricação e nos ensaios bem como a relação dos ensaios)
e devolvê-la à PETROBRAS devidamente autenticada.
5.4 As características específicas de cada UPS estão indicadas nas suas respectivas Folhas de
Dados, as quais são numeradas conforme cada projeto. O formulário (em branco) destas Folhas de
Dados é padronizado pelo Anexo B desta Norma.
5.5 O UPS deve ser projetado, fabricado e ensaiado em conformidade com as prescrições descritas
nesta Norma e com as recomendações das publicações citadas na Seção 2 desta Norma.
6
-PÚBLICO-
5.8 Caso não sejam mencionados “desvios ou alternativas”, considera-se que o fornecimento do
fabricante está em completa conformidade com as especificações.
5.9 Quaisquer conflitos que possam ocorrer entre o requerido nesta Norma e aqueles relacionados
nas especificações, códigos ou normas de referência, pedidos de compra ou outros documentos de
projeto devem ser levados ao conhecimento da PETROBRAS. Nestes casos, nenhuma ação deve ser
tomada antes de um parecer por escrito da PETROBRAS seja emitido.
5.10 Quando o UPS for instalado em unidades marítimas de produção deve atender as
recomendações das sociedades classificadoras. Em caso de unidade marítima do tipo flutuante, os
requisitos de inclinação previstos no IMO e “Modu Code” devem também ser atendidos.
5.11 O UPS deve ser projetado para prover um mínimo tempo médio entre falhas (TMEF - Tempo
Médio Entre Falhas) de pelo menos 180 000 horas e um máximo tempo médio para reparo de falha
(TMPR - Tempo Médio Para Reparo), considerando o pessoal qualificado para reparo ao lado do
equipamento com sobressalentes, não superior a 4 horas.
5.12 O fabricante deve ser responsável pelo fornecimento do conjunto UPS com todos os
componentes conforme definido nesta Norma.
5.13 O UPS deve operar dentro das condições da rede estabelecidas abaixo ou mais severas, no
modo normal de operação conforme a IEC 62040-3:
5.14 A especificação do sistema UPS deve ser feita em conjunto com a PETROBRAS N-329,
Acumuladores para Uso Industrial, uma vez que o dimensionamento da bateria de acumuladores e o
tempo de recarga são essenciais para dimensionamento do retificador do UPS.
6 Condições Ambientais
6.2 Os circuitos impressos dos módulos eletrônicos do equipamento devem possuir tratamento para
proteção contra ambiente agressivo sujeito a salinidade (tropicalização) e gases corrosivos (ex. gases
contendo enxofre ou cloro). Os tratamentos devem consistir, no mínimo, de aplicação de resina de
proteção reforçada Classe 2 de acordo com IEC 61086-1 e à prova de fungos de acordo com a
ASTM G21. O fabricante deve informar em sua proposta os processos utilizados para esta proteção,
sujeitos à aprovação pela PETROBRAS.
7
-PÚBLICO-
6.3 A faixa de temperatura ambiente é de 0 ºC a 40 ºC. Nesta faixa de temperatura o UPS deve
operar com potência nominal. Acima dessa faixa, o UPS deve continuar operacional permitindo-se
uma redução na potência de saída
6.5 A altitude máxima é de até 1 000 m, salvo indicado o contrário na Folha de Dados do Anexo B.
7 Características Construtivas
7.1.1 O UPS especificado por esta Norma deve ser do tipo VFI-S conforme norma IEC 62040-3.
7.1.2 A fabricação do UPS e de suas partes e componentes devem estar de acordo com as
recomendações das normas mencionadas em 2.
7.1.3 Em sistema isolado IT (ver sistema de aterramento conforme ABNT NBR 5410), caso o painel
de distribuição de cargas seja definido no escopo de fornecimento conforme 11 deve conter sistema
de monitoração de isolamento capaz de identificar o ramal da carga com baixa isolação com mais de
duas falhas simultâneas.
7.1.5 Os componentes e sistemas do UPS devem ser projetados para funcionamento contínuo, sob
condição nominal de potência de saída, considerando inclusive os ciclos de sobrecarga admissíveis
do UPS, sem redução de capacidade do sistema.
7.1.6 O projeto dos circuitos de força e controle deve ser feito de modo que uma falha em um
determinado componente ou placa de circuito impresso não se propague em cascata ou induza outra
falha nos demais componentes ou placas de circuito impresso.
7.1.7 O UPS deve ser imune ao acúmulo de cargas eletrostáticas, transientes de tensão,
afundamentos de tensão e ruídos elétricos provocados por curto-circuito no sistema elétrico,
chaveamento de banco de capacitores, rádios de comunicação, partida de motores elétricos, e por
descargas atmosféricas, conforme requisitos essenciais de imunidade e compatibilidade
eletromagnética, conforme a IEC 62040-2.
7.1.8 Os isoladores das barras, suportes e peças de junção devem ser de material não higroscópico
e não inflamável.
7.1.9 Quando indicado na Folha de Dados, o UPS deve ser provido de resistores de aquecimento,
alimentados em 120 Vca, um para cada seção vertical ou compartimento. Esses resistores são
alimentados por fonte externa o UPS. Devem ser protegidos por disjuntor termomagnético e
controlados automaticamente por meio de termostato com faixa de graduação máxima em 60 °C.
8
-PÚBLICO-
7.1.11 Não é admitido o uso de autotransformadores para adaptação de tensão de entrada, saída ou
do ramo alternativo do UPS.
7.1.15 No modo normal de operação, o UPS deve permanecer em operação sem a bateria de
acumuladores.
7.1.16 A parametrização de ajustes internos do UPS deve ter permissão de alteração pelo usuário,
sendo instruções específicas incluídas no manual de instalação, de operação ou de manutenção.
7.1.17 O circuito alimentado pela fonte alternativa deve conter um transformador conforme definido
em 16.
Deve ser previsto sistema de ventilação forçada redundante para manter os semicondutores de
potência dentro de seus limites admissíveis de temperatura de operação. Os ventiladores do sistema
de ventilação forçada devem ser monitorados quanto ao seu funcionamento. O ventilador deve poder
ser substituído sem necessidade de desenergização do UPS, sem perda das funcionalidades do UPS
e sem por em risco o equipamento, instalações e pessoas. Na eventualidade de indisponibilidade de
um dos ventiladores devem ser atuados alarmes conforme 12.7.
7.3 Invólucro
7.3.1 O UPS deve apresentar grau de proteção indicado na Folha de Dados, conforme
ABNT NBR IEC 60529.
7.3.2 O UPS deve ser resistente à corrosão causada pela atmosfera característica do ambiente da
instalação, conforme indicado na Folha de Dados do Anexo B.
7.3.3 O esquema de tratamento e pintura das chapas metálicas do UPS deve apresentar elevado
desempenho para as condições ambientais indicadas nesta Norma e na Folha de Dados. O
fabricante deve apresentar, juntamente com a proposta, o seu esquema de tratamento e pintura.
9
-PÚBLICO-
7.3.4 A cor final de acabamento deve estar de acordo com o especificado na Folha de Dados.
Quando não especificada, deve ser usada a cor cinza clara correspondente ao código 0065 da
PETROBRAS N-1219.
7.3.5 O UPS deve ser montado em painel auto-suportado. (ver Seção 9 desta Norma).
7.3.6 As partes metálicas que compõem o UPS, não previstas para condução de corrente, devem
possuir continuidade elétrica e serem ligadas ao barramento de terra do UPS. As portas devem
possuir continuidade elétrica com a estrutura metálica do UPS através de cordoalha flexível de cobre.
7.3.7 Deve existir um barramento de terra, correndo por toda a sua extensão e deve possuir um
conector de compressão, adequado para a ligação de um cabo de aterramento de cobre nu,
encordoado, com seção nominal conforme indicado na Folha de Dados do Anexo B.
7.4 Identificação
7.4.1 Os componentes internos e blocos de terminais devem ser identificados. A fiação deve ser
identificada de acordo com os respectivos diagramas de fiação.
7.4.2 A placa de identificação do UPS deve ser fixada do lado externo do UPS-CA e deve ser feita
aço inoxidável da série AISI 300. Esta placa deve conter, no mínimo, os seguintes dados:
7.4.3 O painel deve ser dotado de uma placa de identificação suplementar de aço inoxidável AISI
série 300 contendo, no mínimo, os seguintes dados:
7.5.1 Os componentes das placas de circuito impresso devem possuir nível industrial de qualidade.
As placas, circuitos e seus componentes devem ser protegidos, de forma a evitar o aparecimento de
fungos ou a ocorrência de danos devido à umidade do ambiente, salinidade, cloro e enxofre.
10
-PÚBLICO-
7.6.1 A isolação dos cabos internos, tanto de força como de controle, deve ser de composição
química não-propagante de chama.
7.6.2 Devem ser funcionalmente identificados dentro do UPS, em cada régua de bornes terminais ou
conexão de força, todos os pontos da fiação para conexão externa (circuitos de entrada e saída),
incluindo os cabos de força, aterramento, comandos e alarmes.
7.7.1 O UPS deve ser provido, na sua parte frontal, de um painel digital de controle local, para
permitir a interface homem/máquina. Esse painel deve conter, no mínimo, os seguintes dispositivos
para atuação e para monitoração:
a) tecla de “liga”;
b) tecla de “desliga”;
c) tecla para seleção de parâmetros;
d) teclas para programação dos parâmetros e ajustes;
e) tecla para incremento de funções ou valores de controle;
f) tecla para decremento de funções ou valores de controle;
g) “led” indicador de equipamento energizado;
h) display digital alfanumérico para indicação das variáveis descritas conforme Seção 12;
i) sinótico do UPS, para indicação do status de operação do sistema conforme Seção 12.
7.7.3 Os dados do painel digital de controle local devem ser armazenados em memória não volátil,
de forma a permitir recuperação das parametrizações, alarmes, e os registros de eventos mesmo
após a desenergização completa do UPS.
Devem ser disponibilizadas interfaces para conexão entre UPS e IHM conforme Folha de Dados do
Anexo B.
O UPS deve se comunicar com a IHM através do protocolo MODBUS, ou caso especificado o
contrário na Folha de Dados.
11
-PÚBLICO-
7.9 Configuração
7.9.1 Os UPS devem permitir à PETROBRAS configuração e acesso a todos os parâmetros através
da sua IHM, constituída conforme definido em 7.7 e 12.9.
7.9.2 Qualquer software necessário à configuração deve ser fornecido para a PETROBRAS junto
com o UPS, sem ônus. O software de configuração deve ser compatível com sistema operacional
Windows®1).
7.9.3 A UPS deve ter a possibilidade de ser configurada em operação, através da porta serial, sem
interrupção da alimentação do barramento seguro CA.
7.9.4 Todos os ajustes de configuração devem ser implementados no UPS em memória não volátil.
7.9.5 Os acessos para modificação na configuração e para limpeza de dados de registro, usando
qualquer meio, devem ser protegidos por senha configurável disponível para a PETROBRAS. A
leitura de dados do UPS deve poder ser liberada de senha.
7.11.1 Caso solicitado na folha de dados do Anexo B, o UPS a ser fornecido deve possuir arquitetura
paralela redundante e apresentar os requisitos de desempenho conforme abaixo:
7.11.1.1 A carga deve ser distribuída automaticamente por igual entre os UPS.
7.11.1.2 Caso ocorra falha em uma dos UPS redundantes, a carga deve ser distribuída
automaticamente entre as demais.
7.11.1.3 Não deve haver um ponto único de falha do sistema de sincronismo que afete os demais
UPS. Não é permitido que haja um módulo centralizado de controle de divisão de carga e sincronismo
externo aos UPS redundantes.
7.11.1.4 A tecnologia deve ser capaz de operar com no mínimo 5 UPS em paralelo com divisão ativa
de carga. Para o acréscimo de UPS em paralelo não é permitido acréscimo de hardware nos demais
UPS, a não ser a interligação por meios de comunicação entre os UPS.
7.11.1.5 O sistema redundante com mais de um UPS em paralelo deve realizar compartilhamento
ativo de corrente da carga e fornecimento igual de tensão.
7.11.1.6 A configuração da chave estática deve ser conforme opções definida na IEC 62040-3 e
estabelecida conforme folha de dados entre UPS com chave estática comum ou distribuída.
1)
Windows® é o nome comercial de um produto da Microsoft Corporation. Esta informação é dada para facilitar
aos usuários desta Norma e não constitui um endosso por parte da PETROBRAS ao produto citado. Podem ser
utilizados produtos equivalentes, desde que conduzam aos mesmos resultados.
12
-PÚBLICO-
7.11.1.7 A quantidade total de UPS paralelo redundante e a divisão de cargas é igual a "N + R" e
deve ser definido conforme folha de dados, onde N é a quantidade de unidades UPS individuais
necessários para suportar a carga e R é a quantidade de unidades UPS redundantes.
Chave de
transferência
Ramo manual
alternativo
"Bypass"
teste
Chave auto
estática
Retificador 1 Inversor 1
Fonte
principal 1
Bateria de
acumuladores 1
Retificador 2 Inversor 2
Fonte
principal 2
Bateria de
acumuladores 2
NOTA 1 Uma configuração típica, onde 2 unidades em configuração paralela redundante devem suportar cada
uma 100 % da carga é N = 1 e R = 1.
NOTA 2 Outro exemplo de configuração, onde várias unidades redundantes somam o necessário para suportar
a carga, por exemplo, 4 UPS em paralelo e há uma unidade redundante é N = 4 e R = 1. Neste caso
são 5 UPS em paralelo contando com a unidade redundante. Nesta configuração, cada uma
das 5 unidades está dimensionada para suportar 25 % da carga.
NOTA 3 A figura 1 apresenta uma configuração típica de escopo de fornecimento de UPS paralelo redundante
N = 1 e R = 1 e não estabelece um padrão de fornecimento. A aplicação em um projeto deve ser
criteriosamente estudada a fim de adequar a configuração do equipamento em aquisição aos padrões
locais e às necessidades de instalação.
8.1 O UPS deve atender aos requisitos da rede conforme item 5.13, salvo indicado o contrário na
Folha de Dados do Anexo B.
13
-PÚBLICO-
8.2 Ao menos que indicado ao contrário na folha de dados do anexo B, a alimentação de entrada
deve ser trifásica a 4 fios.
8.4 O nível de curto-circuito no painel alimentador do UPS deve ser conforme Folha de Dados do
Anexo B.
9.1 A carga alimentada pelo UPS possui característica não linear com fator de crista mínimo de 3,
composta tipicamente de fontes chaveadas, com fator de potência tipicamente entre 0,6 e 1.
9.2 O UPS deve ser dimensionado para suprir de forma contínua à carga de 100 % da potência
aparente nominal.
10 Características de Saída
10.1 A tensão de saída deve ser conforme especificado na Folha de Dados do Anexo B.
10.2 A freqüência deve ser de 60 Hz ± 3 Hz sincronizada com a fonte alternativa ou ± 0,05 Hz por
oscilador interno a cristal.
10.3 O inversor deve limitar a distorção harmônica total da tensão de saída para menos de 3 % do
total RMS com 100 % de carga linear ou inferior a 5 % RMS com 100 % de carga não linear. A
distorção harmônica individual não deve ultrapassar 3 %. No modo de operação pelo ramo alternativo
a distorção harmônica deve ser menor ou igual à distorção de tensão da alimentação de entrada.
10.4 O UPS deve ter característica de tensão de saída sob condições de mudança de modo de
operação (normal / energia armazenada / ramo alternativo) e sob condições de aplicação de aumento
ou decréscimo de carga, devendo atender os itens 10.4.1 e 10.4.2.
10.4.1 A regulação estática de tensão deve ser melhor que ± 1 % da tensão nominal eficaz, sob
quaisquer condições normais de operação.
10.4.2 A menos que especificado o contrario em folha de dados, as curvas de desempenho dinâmico
tensão de saída do UPS deve permanecer conforme IEC 62040-3 dentro dos limites CCC igual a 111
para mudança de modo de operação, degrau de carga linear e degrau de carga não linear.
10.5 O UPS deve suportar sobrecargas temporárias de 150 % da corrente nominal por um período
de 1 minuto, e de 125 % da corrente nominal por um período de 10 minutos. Esta condição de
sobrecarga deve ser testada considerando-se o UPS fornecendo potência nominal e com temperatura
interna estabilizada, no modo de operação normal e de energia acumulada.
10.6 O UPS, quando especificado trifásico, deve fornecer ângulo de fase entre tensões de 120º ± 1º
para cargas balanceadas, e 120º ± 3º para cargas 100 % desbalanceadas, no modo de operação
normal e de energia acumulada.
14
-PÚBLICO-
10.7 O UPS, quando especificado trifásico, deve suportar 100 % de desbalanço de carga em regime
contínuo, mantendo um desbalanço da tensão de saída de no máximo ± 5 %, no modo de operação
normal e de energia acumulada.
Caso estabelecido na folha de dados do Anexo B o fabricante do UPS deve ser responsável pelo
fornecimento do painel de distribuição de cargas. A descrição, desenhos e requisitos são definidos
em especificação a parte a ser fornecida pela PETROBRAS.
12.1 A proteção nas entradas do UPS deve atuar para curto circuito, sobretensão e sobrecorrente.
12.2 O UPS deve inibir o retificador por tensão contínua alta, ou por curto-circuito na saída do
retificador.
12.3 O UPS deve desconectar o banco de baterias quando atuado por ajuste de tensão final de
descarga da bateria. Caso as baterias atinjam o limite de descarga recomendado pelo fabricante, a
chave estática deve comutar para a fonte alternativa desde que as condições de sincronismo sejam
atendidas. Caso contrário o fornecimento para a carga deve ser interrompido.
12.4 O UPS deve inibir o inversor por tensão contínua fora dos limites, por sobrecarga e por falha do
inversor. O inversor deve limitar a corrente aos valores de sobrecarga, sendo que ultrapassado o
tempo especificado, deve transferir para a fonte alternativa, quando sincronizada, e dentro dos limites
de tensão especificados.
12.5 O UPS deve inibir a transferência por perda de sincronismo com a fonte alternativa, passando a
freqüência para referência do oscilador interno.
12.6 O UPS deve conter display digital alfanumérico para indicação de variáveis de tensão,
freqüência, corrente, registro histórico de falhas, exibição de alarmes locais, valores de parâmetros de
ajuste:
12.7 As falhas diagnosticadas abaixo devem estar disponíveis em memória acessível via
comunicação digital descrita em 7.8 e devem estar contidos no sumário de alarmes:
15
-PÚBLICO-
j) fora de sincronismo;
k) chave estática anormal / bloqueada;
l) inversor anormal;
m) sobrecarga do inversor;
n) sub tensão da saída do inversor;
o) sobre tensão da saída do inversor;
p) detecção de falha de auto-supervisão;
q) bateria desconectada;
r) bateria em descarga;
s) chave estática comutada para fonte alternativa;
t) comutação manual para fonte alternativa;
u) fuga a terra no link CC; (opcional folha de dados);
v) fuga a terra no barramento seguro dos consumidores (opcional folha de dados);
w) falha de ventilação do UPS;
x) inibição da recarga por detecção de gás na sala de baterias (opcional folha de dados).
12.8 O UPS deve guardar em memória não volátil, no mínimo, o registro histórico dos últimos
50 eventos. A interface homem-máquina deve possibilitar a leitura das falhas e eventos descritas
em 12.
12.9 O UPS deve possuir um sinótico para representar a operação do sistema, no mínimo, das
seguintes indicações:
12.10 O UPS deve possuir um disjuntor para entrada da fonte principal e um para entrada da fonte
alternativa.
12.11 O UPS deve possuir comando manual da chave estática no frontal do armário do UPS, para
permitir selecionar a fonte alternativa ou a saída do inversor. Estando o UPS sincronizado com a
fonte alternativa, deve promover a transferência sem interrupção de energia para as cargas.
12.12 O UPS deve possuir chave de transferência com comando único do tipo “make before break”
ou composta por chaves simples para permitir a retirada do UPS para manutenção conforme definido
na folha de dados do Anexo B. Estando o UPS sincronizado com a fonte alternativa, o acionamento
da chave com comando único não pode provocar interrupção de energia para as cargas. Quando
indicado na Folha de Dados do Anexo B, a chave com comando único deve possuir posição de teste
intermediária entre as posições normal e alternativa, de forma a alimentar o barramento seguro CA e
a entrada da chave estática pela fonte alternativa. Quando definida chave de transferência do tipo
composta na folha de dados do Anexo B, esta deve ser constituída por chaves simples conforme
Figura.
16
-PÚBLICO-
Fonte
alternativa
Chave de
Ramo transferência
alternativo composta
Compartimento
do UPS Chave de
transferência
composta
Barramento seguro
Fonte
alternativa
Chave de
transferência
composta
12.13 O UPS deve possuir, no mínimo, os alarmes remotos de bateria alimentando a carga, carga
alimentada pela fonte alternativa e sumário de falhas. Estes alarmes devem ser disponibilizados
através de contatos secos SPDT livre de tensão com capacidade de 0,5 A, 250 Vca / 125 Vcc, com
carga indutiva (L/R = 0,04 s).
12.14 Caso o fabricante do UPS seja responsável pelo fornecimento do painel de distribuição de
cargas conforme estabelecido na Seção 11, este deve ser responsável também pela coordenação da
proteção de todo o sistema fornecido.
13 Chave Estática
13.1 A chave estática do UPS deve efetuar a transferência imediata do inversor para a fonte
alternativa sem interrupção em casos de sobrecarga, tensão fora dos limites, proteção da bateria por
tensão mínima ou pelo comando de operação manual. A transferência em sincronismo deve ocorrer
com tempo menor ou igual a 4 ms por falha ou sobrecarga do inversor. Fora de sincronismo, o tempo
de transferência deve ser no mínimo de 1 ciclo (16,66 ms).
13.2 A chave estática do UPS deve efetuar a transferência em até 4 ms da fonte alternativa para o
inversor, para retorno às condições normais ou pela operação manual, sem que haja interrupção no
fornecimento às cargas, nas situações em que a tensão da fonte alternativa e do UPS estiverem
normais e em sincronismo.
13.3 A chave estática deve ser dimensionada para suportar continuamente uma corrente de
sobrecarga de 125 % da corrente nominal do UPS. Deve também suportar uma sobrecarga de 200 %
da corrente nominal do UPS por 30 s e suportar por 100 ms o valor de corrente 1 000 % da corrente
nominal.
14 Retificador
17
-PÚBLICO-
15 Inversor
15.1 A ponte inversora ou o estágio inversor deve ser comutado em alta freqüência através de
modulação por largura de pulso utilizando semicondutores apropriados.
15.2 O inversor deve permitir ajuste na tensão de saída de ±5% da tensão nominal.
16 Transformadores
16.2 Os transformadores devem ser do tipo seco e os terminais devem ser do tipo parafuso e olhal.
16.4 O transformador da fonte alternativa deve possuir “taps” de acordo com a folha de dados e
possuir blindagem eletrostática aterrada e sistema de amortecimento de modo a minimizar a
transmissão de vibração para o UPS. Caso a saída do UPS seja trifásica o transformador do lado da
chave estática deve ter o primário em delta.
17 Documentação Técnica
17.1.1 Deve ser fornecida a memória de cálculo detalhada de acordo com as IEEE STD 485 e
STD 1115a, justificando a bateria selecionada em função do perfil de descarga apresentado na Folha
de Dados do Anexo B pela PETROBRAS.
17.1.2 Deve ser informada a máxima dissipação de calor para o ambiente do conjunto de
equipamentos e componentes nas diversas possibilidades de operação com carga nominal (modo
normal, com bateria em recarga; ou modo energia armazenada, ou modo de alimentação pela fonte
alternativa).
17.1.3 Devem ser informados os ciclos de recargas das baterias sob a forma de curvas a 25 ºC.
17.1.4 Deve ser informada a característica de tensão versus corrente do circuito limitador de corrente
das baterias.
18
-PÚBLICO-
17.1.7 Desenhos dimensionais das vistas frontal, lateral e seção transversal do UPS, com as
dimensões aproximadas.
17.1.8 Relação de normas técnicas aplicáveis ao projeto, fabricação e ensaios, referentes ao país de
origem da tecnologia seguida pelo fabricante, que complementem a relação de normas técnicas da
Seção 2 desta Norma.
17.1.9 A Folha de Dados do Anexo B totalmente preenchida e autenticada pelo fabricante, inclusive
os campos referentes às normas aplicáveis ao projeto, fabricação e ensaios do UPS.
17.1.10 Plano do controle de qualidade a ser executado, contendo no mínimo, os testes e ensaios
requeridos nesta Norma, complementados pelos ensaios propostos pelo fabricante.
NOTA Este plano de ensaios deve ser detalhado, contendo todas as fases e procedimentos a
serem seguidos e executados durante a construção do UPS, com as indicações das normas
de referência utilizadas e seus respectivos itens.
17.1.11 Lista de peças sobressalentes conforme requerido na RM, com discriminação dos
respectivos códigos (“part-number”) e preços unitários.
17.1.12 Esquema completo e detalhado do tratamento e pintura das chapas, incluindo os índices de
performances químicas e físicas.
17.1.15 Caso solicitado na folha de dados do Anexo B, o fabricante do UPS deve apresentar lista de
fornecimento de equipamentos similares com operação mínima de 3 anos. Protótipos e equipamentos
não testados não são aceitos.
17.1.16 O fabricante do UPS deve apresentar cópia dos Ensaios de Tipo exigidos conforme
estabelecido na Folha de Dados ou conforme estabelecido em 18.
Documentação técnica que deve ser enviada para aprovação ou conhecimento contendo, no mínimo,
as informações dos itens a seguir:
a) desenhos dimensionais das vistas e cortes, incluindo a área livre para entrada e saída
dos cabos de força e aterramento, valor da dissipação térmica e peso do UPS;
b) desenhos de locação, dimensões e tipos de dispositivo de fixação do UPS;
c) esquemas funcionais de comando e de fiação (interligação), indicando todas as réguas
de bornes terminais, inclusive aquelas destinadas à interligação com outros
equipamentos ou sistemas, fora do fornecimento do fabricante, mostrando claramente a
identificação dos bornes;
d) desenhos das réguas de bornes de entrada e de saída dos circuitos de força e comando;
e) lista de todos os componentes do UPS, indicando, no mínimo, a descrição, quantidade e
a codificação completa do fabricante;
f) esquema unifilar de força;
19
-PÚBLICO-
17.3.1 Após a aprovação final de todos os documentos citados no item anterior, o fabricante deve
enviar a documentação a seguir especificada em mídia óptica e com cópia em papel, também sujeita
a comentários. Os manuais devem ser redigidos em Português e Inglês e organizados de acordo com
o critério indicado a seguir:
17.3.2 Deve enviar manual de operação em Português, em mídia óptica e com cópia em papel,
contendo, no mínimo, as seguintes informações:
a) descrição do UPS;
b) fundamentos teóricos;
c) instruções de comissionamento;
d) procedimentos de implementação de funções de ajustes e parametrização;
e) lista das mensagens de erro, condições de ocorrência e respectivas ações corretivas;
f) procedimentos operacionais em eventos de falhas e de desligamento por atuação da
proteção (“trip”).
17.3.3 Deve enviar manual de manutenção preventiva e corretiva em Português, em mídia óptica e
com cópia em papel, contendo, no mínimo, as seguintes informações:
20
-PÚBLICO-
Os documentos, desenhos e manuais devem ser elaborados tamanho mínimo 210 mm x 297 mm,
legíveis, contendo cada um, no mínimo, as seguintes informações:
NOTA Em cada desenho ou documento, do lado direito da folha, próximo e acima do carimbo do
fabricante, deve ser deixado “em branco”, um retângulo de dimensões 15 cm x 4 cm para
posterior preenchimento pela PETROBRAS.
18 Ensaios
Os ensaios aplicáveis a UPS-CA estão listados na Tabela 1 e a descrição dos ensaios deve ser
consultado o Anexo A, Definição dos Ensaios. Os ensaios de tipo, TAF e TAC a serem apresentados
estão marcados conforme folha de dados do anexo B ou conforme abaixo.
21
-PÚBLICO-
22
-PÚBLICO-
A.1.1 Os ensaios definidos neste Anexo devem ser realizados em cada unidade do conjunto UPS.
Somente nos ensaios de divisão de corrente em paralelo ou em paralelo redundante e falha de uma
das unidades do sistema paralelo redundante deve utilizar mais de um conjunto UPS.
A.1.2 Carga linear a ser utilizada em todos os ensaios descritos deve ser resistiva, com tolerância de
5 % e fator de potência ≥ 98 %. A carga deve possuir uma resposta dinâmica menor
que 20 ms ± 5 %, após a estabilização da temperatura.
A.1.4 O instrumento registrador (Ex.: Osciloscópio com memória ou oscilógrafo) deve possuir no
mínimo 4 canais isolados galvanicamente, CAT III (600 Vca), com pontas x10, x100 de tensão,
pontas de corrente para 10 /100 /1000 A, precisão 0,2% e exatidão 3,5 dígitos.
A.2 Ensaios
Os ensaios descritos nesta subseção devem ser realizados de forma a verificar a correta montagem
do equipamento antes dos testes principais.
A operação das indicações e sinais deve ser verificada em todos os ensaios realizados. Devem ser
realizados ensaios de aferição em todos os equipamentos de medição do UPS, incluindo os
componentes para medição remota através de redes industriais. O fabricante deve fornecer meios de
realizar essas medições.
O teste deve ser realizado após a conexão das unidades funcionais que formam o UPS completo.
Este teste deve ser realizado em fábrica e no local da instalação se houver desmontagem do
equipamento para transporte. O documento utilizado para verificar as conexões deve ser anexado a
documentação de teste.
23
-PÚBLICO-
Este teste deve ser realizado para verificar se o UPS está corretamente conectado e todas as
funções estão operativas. Os testes abaixo devem ser realizados com e sem a entrada CA.
O UPS deve estar em modo de operação normal, com carga em potência ativa de saída nominal. A
alimentação de entrada deve vir de um gerador de tensão/freqüência variáveis, cuja impedância de
saída deva ser capaz de manter a forma de onda de tensão dentro dos limites da IEC 61000-2-2. Nos
ensaios onde não é necessária a variação de freqüência, o UPS pode ser alimentado pela rede de
energia elétrica.
Com o UPS em modo de operação normal e freqüência de entrada nominal, a tensão de entrada
deve ser ajustada aos valores mínimo e máximo da faixa de tolerância especificada pelas
IEC 62040-3 e este Norma (± 10 % da tensão nominal), até a estabilização do UPS.
A.2.2.1.2.1 Deve-se medir a tensão de saída e registrar sua tolerância, nas tensões de entrada
mínima e máxima.
A.2.2.1.2.2 Onde o projeto do UPS impede o modo de operação normal acima de ±10 % da
tensão nominal de alimentação mudando o modo de operação para energia armazenada, o valor
registrado deve ser a tensão anterior a mudança de modo.
24
-PÚBLICO-
A.2.2.2.1.1 Ajustar a freqüência do gerador que está alimentando o UPS em 60 Hz, manter um
instrumento registrador na saída do UPS de modo a registrar os valores de entrada e saída de
sincronismo do oscilador com a rede (gerador).
A.2.2.2.1.2 Variar lentamente (1 Hz/s) até abaixo de 57 Hz e observar que ao atingir os 57 Hz deve
ocorrer à desconexão do sincronismo com a rede e o UPS vai operar pelo seu oscilador local
mantendo a saída em 60 Hz ± 0,05 Hz.
A.2.2.2.1.3 Retornar lentamente (1 Hz/s) até 57 Hz observar o sincronismo do inversor com a rede
(Gerador), registrar com oscilógrafo, continuar elevando a freqüência lentamente (1 Hz/s) até atingir
mais de 63 Hz e observar que ao atingir os 63 Hz deve ocorrer à desconexão do sincronismo com a
rede e o UPS vai operar pelo seu oscilador locar mantendo a saída em 60 Hz ± 0,05 Hz.
A.2.2.2.1.4 O teste do A.2.2.1 deve ser repetido com a freqüência da tensão de entrada ajustada aos
limites especificados (± 5 % da freqüência nominal) em conjunto com as variações de tensão de
entrada.
NOTA Considera-se que um decréscimo na freqüência não coincida com um acréscimo na tensão
de linha e vice-versa.
Quando a freqüência da tensão de saída do UPS for sincronizada com a freqüência da tensão de
entrada, a faixa de sincronismo deve ser verificada. A freqüência “free running” deve ser registrada
para condições não síncronas. Deve ser verificado o momento onde ocorre a perda de sincronismo
com a rede, quando o inversor passa a funcionar pelo oscilador local do inversor.
NOTA A faixa de tolerância da freqüência de saída deve ser verificada no ensaio de elevação de
temperatura, para a faixa de variação da tensão de entrada especificada e a faixa de
variação da carga especificada. Quando a freqüência é determinada apenas pelo oscilador
interno, essa faixa pode ser verificada para o equipamento de controle (oscilador) em toda a
faixa de temperatura.
Dentro da faixa estabelecida de sincronismo o UPS não deve transferir para o ramo alternativo.
Quando a faixa total de freqüência de entrada exceder a faixa estabelecida de sincronismo, a saída
do UPS deve reverter para operação “free running” oscilador interno.
A.2.2.3.1.1 O ensaio de corrente de “inrush” deve ser realizado sob duas condições de falta de
tensão de entrada:
25
-PÚBLICO-
A.2.2.3.1.3 O UPS deve ser energizado 10 vezes de forma assíncrona, aleatória, para cada condição
de falta de tensão, de forma a se determinar a condição de pior caso da corrente de “inrush”:
A.2.2.3.1.4 Para este ensaio, surtos iniciais de corrente atribuídos à energização de capacitores RFI
em filtros de entrada com uma duração menor que 1ms devem ser ignorados.
A.2.2.3.1.5 Devem ser usados transformadores de corrente de alta freqüência para o registro
oscilográfico.
A.2.2.3.1.6 É considerado para esse ensaio o UPS completo de linha padrão do fabricante,
excluindo-se transformadores adaptadores de tensão solicitados para uso específico.
A corrente de “inrush” rms máximo não deve ser maior que 15x Inominal, e a duração não deve ser
maior que 2 ciclos.
O UPS operando em modo normal de operação, sem carga e com tensão e freqüência nominais de
entrada.
26
-PÚBLICO-
A.2.3.1.3.1 Tensão de saída: <= 10 % (sincronizado com a rede) e ± 1 % (sem sincronismo com a
rede) da tensão nominal.
O UPS operando em modo normal de operação, com 100 % de carga ativa nominal e com tensão e
freqüência nominais de entrada.
27
-PÚBLICO-
Aplicar uma carga resistiva igual a 100 % da potência ativa nominal do UPS na saída.
A.2.3.4.2.2 Registrar a tensão de saída sem carga e com carga total, verificar regulação.
A.2.3.4.2.3 Observar os parâmetros acima até UPS desligar por subtensão de bateria.
NOTA Para UPS com baterias com tempo de armazenamento menor que 10 minutos, é permitido
conectar uma bateria adicional para manter o ensaio estável e permitir a medição. Este
ensaio requer instrumentação com varredura de tempo suficiente para observar o
decaimento da tensão com o tempo da bateria.
28
-PÚBLICO-
A.2.3.5.1 O desequilíbrio de tensão de saída em UPS de saída trifásica deve ser verificado sob
condições de carga com potência ativa nominal equilibrada, e também sob condições de carga 100 %
desequilibrada.
Devem ser observadas e registradas as tensões de saída entre fases, e de fase para neutro (se o
neutro existir). O desequilíbrio de tensão deve ser dado em índice de desequilíbrio de tensão, ou em
fator de desequilíbrio de tensão conforme IEC 60146-2. Desvios de ângulo de fase devem ser
determinados por cálculo a partir dos valores das tensões entre fases, e de fase para neutro.
O resultado deve estar dentro das especificações de tolerância de tensão e ângulo especificados sem
perder o sincronismo com a rede alternativa e sem comutar para chave estática. O UPS deve
suportar 100 % de desbalanço de carga em regime contínuo, mantendo um desbalanço da tensão de
saída de no máximo ± 5 %. O UPS deve fornecer ângulo de fase entre tensões de 120º ± 1º para
cargas balanceadas, e 120º ± 3º para cargas 100 % desbalanceadas.
O UPS operando em modo normal de operação, sem carga e com tensão e freqüência nominais de
entrada. Caso a saída do UPS seja trifásica deve-se medir a componente de seqüencia zero dessa
tensão.
Deve ser realizado registro oscilográfico das tensões de saída entre fases, e de fase para neutro (se
o neutro existir).
O componente CC da tensão de saída deve ser menor que 0,1% do valor CA rms. Quando o neutro
existir, não deve haver componente de seqüencia zero na tensão de saída.
29
-PÚBLICO-
O UPS deve fornecer potência ativa nominal e com temperatura interna estabilizada, no modo de
operação normal. A chave estática deve estar bloqueada para transferência. O teste deve ser
considerado em cada inversor. Aplicar sobrecarga de 150 % da corrente nominal por um período
de 1 minuto, e de 125 % da corrente nominal por um período de 10 minutos.
— tensão de saída;
— freqüência;
— corrente da saída;
— alarmes local e remoto de “sobrecarga no inversor”;
— “log” de eventos do UPS.
Alarme local e remoto, indicando “sobrecarga no inversor”, porém a tensão e a freqüência de saída
devem permanecer dentro da faixa nominal (manter regulação estática da tensão e regulação de
±0,05 Hz freqüência) pelo tempo mínimo indicado acima. A UPS não deve sofrer nenhum dano, nem
desligamento do equipamento por sobreaquecimento. O evento deve ser memorizado permitindo
somente o rearme manual do alarme.
O UPS deve fornecer potência ativa nominal e com temperatura interna estabilizada, no modo de
operação energia acumulada. A chave estática deve estar bloqueada para transferência. O teste
deve ser considerado em cada inversor. Aplicar sobrecarga de 150 % da corrente nominal por um
período de 1 minuto, e de 125 % da corrente nominal por um período de 10 minutos.
— tensão de saída;
— freqüência;
— corrente da saída;
— alarmes local e remoto de “sobrecarga no inversor”;
— “log” de eventos do UPS.
Alarme local e remoto, indicando “sobrecarga no inversor”, porém a tensão e a freqüência de saída
devem permanecer dentro da faixa nominal (manter regulação estática da tensão e regulação de
±0,05 Hz freqüência) pelo tempo mínimo indicado acima. A UPS não deve sofrer nenhum dano, nem
desligamento do equipamento por sobreaquecimento. O evento deve ser memorizado permitindo
somente o rearme manual do alarme.
30
-PÚBLICO-
A.2.3.9 Distorção da Saída com Carga Não-Linear de Referência - Modo Normal e Modo
Energia Acumulada (IEC 62040-3)
Com o UPS operando no modo de operação normal (“Normal Mode”, entrada de CA presente),
aplicar à saída do UPS um conjunto de carga não-linear de referência de forma a obter a potência
aparente de saída para o UPS sob teste. Depois de realizadas as medidas, repetir o ensaio
interrompendo a alimentação de entrada do retificador de modo a forçar uma transição para o modo
de operação de energia acumulada.
Os valores da forma de onda da tensão de saída, sua fundamental e seu conteúdo harmônico para as
duas condições de ensaio não devem exceder os valores estabelecidos (THD ≤ 5 %).
Adicionalmente, a tensão CC do capacitor da carga não linear de referencia deve ser medida para
assegurar que seu valor deve permanecer dentro dos limites calculados pela fórmula da IEC 62040-3
para o parâmetro Uc.
A.2.4 Curto-Circuito
A.2.4.1 Curto-Circuito - Sem Transferência para Chave Estática e sem Eliminação do Curto
(IEC 62040-3)
A.2.4.1.1.1 UPS fornecendo potência ativa nominal e com temperatura interna estabilizada, no
modo de operação normal, não havendo a disponibilidade da Chave Estática para transferir a
carga para outra fonte de alimentação.
A.2.4.1.1.3 Aplicar curto-circuito pleno na saída CA do UPS por tempo indeterminado. Para UPS
com saída trifásica deve ser aplicado curto circuito fase-fase ou fase-neutro se o neutro for
disponível.
A.2.4.1.1.4 O teste dever ser integralmente repetido simulando energia acumulada, com a bateria
plenamente carregada e deve apresentar os mesmos resultados.
31
-PÚBLICO-
A.2.4.2 Curto-Circuito - Com Transferência para Chave Estática e com Eliminação do Curto
(IEC 62040-3)
A.2.4.2.1.1 O UPS fornecendo potência ativa nominal e com temperatura interna estabilizada, no
modo de operação normal, havendo a disponibilidade da Chave Estática para transferir a carga
para outra fonte de alimentação.
A.2.4.2.1.3 Aplicar curto-circuito pleno na saída CA do UPS por tempo determinado por fusível ou
disjuntor. O dimensionamento do fusível ou disjuntor deve ser tal que o tempo de abertura do
fusível ou disjuntor na corrente de curto circuito do inversor, seja maior que o tempo de
transferência para o ramo alternativo.
A.2.4.2.1.4 Aplicar conforme Figura A.1. Para UPS com saída trifásica deve ser aplicado curto
fase-fase. Para UPS com saída trifásica-terra deve ser aplicado curto fase-terra.
A.2.4.2.1.5 O referido teste dever ser integralmente repetido no modo energia acumulada, com a
bateria plenamente carregada e deve apresentar os mesmos resultados.
UPS
32
-PÚBLICO-
A.2.5.1.1 Mudança do Modo de Operação - Normal para Energia Acumulada - Carga Linear
(IEC 62040-3)
— os testes descritos nesta subseção devem ser realizados com o auxílio de um gerador
de tensão variável, conectado na entrada trifásica do retificador do UPS;
— os testes descritos nesta subseção devem ser realizados em 0 %, 50 % e 100 % da
potência ativa nominal do UPS, nas condições de tensão mínima e máxima de entrada
do retificador e da fonte alternativa. Estes testes devem ser realizados dentro das
condições descritas em A.2.5.1.1.1.1 a A.2.5.1.1.1.3.
O retificador do UPS deve operar normalmente, mantendo o barramento CC dentro das condições
normais de operação, quando a tensão de entrada do retificador variar dentro da faixa de tensão de
pelo menos ± 10 % do valor nominal especificado. Fora da faixa (mínimo ± 10 % ou maior
especificado pelo fabricante), o retificador deve permanecer inibido, ficando o barramento CC
(baterias), responsável pelo fornecimento de energia ao inversor e à saída respectivamente.
A carga deve estar originalmente sendo alimentado pelo ramo inversor. A chave estática deve operar
normalmente dentro da faixa admissível de variação da fonte alternativa. O valor da faixa de variação
é de ±5 % de tensão. Duas observações devem ser realizadas. A primeira é uma variação dentro da
faixa admissível onde a chave estática deve operar normalmente sem indicar falha e sem realizar
qualquer transferência. A segunda é uma variação da tensão alternativa fora da faixa especificada.
Neste caso deve ocorrer o alarme de defeito, o inversor deve sair de sincronismo e nenhuma
transferência deve ocorrer na chave estática.
33
-PÚBLICO-
Na falha dos ramos CA do retificador e da entrada alternativa, a saída do inversor deve alimentar a
saída sem nenhuma variação de tensão ou freqüência. Os respectivos alarmes de falha devem ser
acionados e a energia das baterias (ou fonte CC) deve suprir a carga neste momento. O inversor
deve retornar à freqüência nominal a uma taxa máxima de 1 Hz/s.
A tensão e a freqüência de saída devem permanecer dentro dos limites especificados. Nenhum
dano deve ocorrer ao UPS.
A.2.5.1.2 Mudança do Modo de Operação - Energia Acumulada para Modo Normal - Carga
Linear (IEC 62040-3)
A.2.5.1.3 Mudança do Modo de Operação - Normal para o Modo Ramo Alternativo - Carga
Linear (IEC 62040-3)
O UPS trabalhando no modo de operação normal, aplicar uma sobrecarga na mesma conforme os
testes A.2.3.7 e A.2.3.8, sem a inibição do ramo alternativo conforme testes citados, e verificar a
transferência do modo de operação pelo inversor para o modo de operação pelo ramo alternativo. Os
testes devem ser repetidos dentro das faixas de variações de tensão e freqüência informada pelo
fabricante para mudança automática do modo de operação.
Registro oscilográfico das tensões, correntes e freqüência de entrada e saída do UPS no momento da
aplicação da sobre carga até a estabilização da tensão e corrente pelo ramo alternativo.
34
-PÚBLICO-
Alarme local e remoto, indicando “sobrecarga no inversor”, a tensão e a freqüência de saída deve
permanecer dentro da faixa nominal (± 5 % da Tensão e ± 0,05 Hz freqüência). A UPS não deve
sofrer nenhum dano, nem sobre aquecimento. O evento deve ser memorizado, permitindo somente o
rearme manual do alarme. A interrupção máxima aceitável da tensão de saída na mudança do modo
de operação deve ser de 4 ms. Em toda a faixa de tolerância indicada pelo fabricante para variação
de tensão e freqüência de entrada, deve ocorrer a mudança de modo de operação.
Com o UPS operando sob as condições do A.2.3.1 (Saída - modo normal - sem carga), aplicar um
degrau de carga resistiva igual a 100 % de potência ativa de saída.
A.2.5.1.5 Mudança do Modo de Operação - Normal para o Modo Ramo Alternativo e Retorno
para o Modo Normal - Carga Linear. (IEC 62040-3)
Estando a UPS funcionando normalmente (rede CA presente e operando pelo inversor e carga ativa
nominal de 100 % da capacidade), realizar comando de transferência da carga para o ramo
alternativo. Em seguida cortar alimentação do ramo alternativo.
Registrar forma de onda, em cima da carga, durante transferência de retorno da mesma à saída do
inversor.
NOTA Para realização deste teste o UPS deve possuir esta facilidade.
35
-PÚBLICO-
A.2.5.2.1 Mudança do Modo de Operação - Normal para Modo Energia Acumulada - Carga
Não-Linear de Referência (IEC 62040-3)
Os testes descritos nesta subseção devem ser realizados com o auxílio de um gerador de tensão
variável, conectado na entrada trifásica do retificador do UPS. Os testes descritos nesta subseção
devem ser realizados em 0 %, 50 % e 100 % da potência nominal do UPS, nas condições de tensão
mínima e máxima de entrada do retificador e da fonte alternativa. Estes testes devem ser realizados
dentro das condições descritas em A.2.5.2.1.1.1 a A.2.5.1.1.3.
O retificador do UPS deve operar normalmente, mantendo o barramento CC dentro das condições
normais de operação, quando a tensão de entrada do retificador variar dentro da faixa de tensão
de pelo menos ± 10 % do valor nominal especificado. Fora da faixa (mínimo ± 10 % ou maior
especificado pelo fabricante), o retificador deve permanecer inibido, ficando o barramento CC
(baterias), responsável pelo fornecimento de energia ao inversor e à saída respectivamente.
a) a carga deve estar originalmente sendo alimentado pelo ramo inversor. A chave estática
deve operar normalmente dentro da faixa admissível de variação da fonte alternativa. O
valor da faixa de variação é de ± 5 % de tensão;
b) 2 observações devem ser realizadas. A primeira é uma variação dentro da faixa
admissível onde a chave estática deve operar normalmente sem indicar falha e sem
realizar qualquer transferência. A segunda é uma variação da tensão alternativa fora da
faixa especificada. Neste caso deve ocorrer o alarme de defeito, o inversor deve sair de
sincronismo e nenhuma transferência deve ocorrer na chave estática.
A tensão e a freqüência de saída devem permanecer dentro dos limites especificados. Nenhum
dano deve ocorrer ao UPS
36
-PÚBLICO-
A.2.5.2.2 Mudança do Modo de Operação - Modo Energia Acumulada para modo Normal -
Carga Não Linear de Referência (IEC 62040-3)
Repetir o teste de mudança de modo de operação do A.2.5.1.2 utilizando 100 % de carga não linear
de referencia, utilizando as mesmas medições, verificações e critérios de aceitação.
A.2.5.2.3 Degraus de Carga - Modo Normal - Carga Não Linear de Referencia (IEC 62040-3)
A.2.5.2.3.1.2 Com o UPS operando no modo normal de operação, aplicar uma carga não linear
de referencia conforme A.2.3.9, ajustada para obter 33 % da potencia aparente de saída nominal
como carga base.
A.2.5.2.3.1.6 Nas condições de regime permanente, desligar 33 % do degrau de carga não linear
de referencia no momento do pico da forma de onda da tensão de saída. No momento da
desconexão repetir as medições da forma de onda de tensão de saída.
A.2.5.2.4 Degraus de Carga - Modo Energia Armazenada - Carga Não Linear de Referência
(IEC 62040-3)
37
-PÚBLICO-
O UPS não pode transferir para o ramo alternativo e a regulação estática e dinâmica deve
permanecer dentro do estabelecido nesta especificação.
Após ter decorrido o tempo de recarga definido pelo fabricante (10 horas 0,1C10), medir as tensões,
correntes e potências ativas de entrada e saída.
Quando a corrente de entrada atingir o equilíbrio inferior, indica o fim do tempo de restabelecimento
de energia. Deve ser verificada se a corrente fornecida pelo retificador supre 100 % da carga do
inversor bem como manter as baterias em carga até atingir 90 %.
A.2.7.1.1 As condições estáveis de entrada devem ser alcançadas. As seguintes condições de carga
devem ser impostas ao UPS:
A.2.7.1.2 É considerado para esse ensaio o UPS completo de linha padrão do fabricante,
excluindo-se transformadores adaptadores de tensão solicitados para uso específico.
Registrar as seguintes grandezas de entrada e saída para cada condição de carga estabelecida na
condição de teste:
— corrente;
— tensão;
— potência ativa.
38
-PÚBLICO-
A.2.8.1 Definições
A.2.8.1.1 Ambiente
A.2.8.1.1.2 Segundo Ambiente: Ambiente que inclui todas as instalações comerciais e industriais
que não são conectadas a rede publica de baixa tensão usada para fins residenciais.
A.2.8.1.2 Categoria
Categoria C3: Esta categoria inclui UPS com corrente de saída acima de 16 A destinada ao uso
no segundo ambiente. Estes UPS são apropriados para o uso em instalações industriais e
comerciais com a distância mínima de 30 m de edificações classificadas como primeiro ambiente.
UPS categoria C3 devem atender aos limites aos limites de emissão e imunidade conforme
mencionado na IEC 62040-2.
Conforme as definições da IEC 62040-2, os UPS relacionados neste documento são Categoria C3 e
pertencem ao Segundo Ambiente.
A.2.8.2.1.1 Os ensaios devem ser realizados com o UPS nas seguintes condições:
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-PÚBLICO-
A.2.8.2.1.2 As condições do local de instalação não devem causar desvios devido a emissões
pré-existentes no local e a emissões causadas pelo equipamento alimentado pela UPS. As medições
devem ser feitas no modo de operação que produza a maior emissão na faixa de freqüência.
Assegurar que os distúrbios gerados pelo UPS operando normalmente não alcance níveis que
possam atrapalhar outros equipamentos de operar como desejado.
— não deve exceder aos limites estabelecidos na IEC 62040-2, para UPS com mais de
100 A. Para UPS menores, é permitido um acréscimo de + 14 dB nos valores indicados
na IEC 62040-2;
— esses limites se aplicam apenas a UPS em que o comprimento do cabo de saída possa
exceder a 10 m.
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-PÚBLICO-
Tempo de sincronização é o tempo para que o inversor entre em sincronismo com a fonte alternativa.
O teste deve ser realizado estando o inversor ligado, a fonte alternativa desligada com a freqüência e
tensão dentro dos limites aceitáveis (tensão ± 10 % e freqüência ± 5 %). Contar o tempo a partir do
momento em que a fonte alternativa for ligada até obter o sincronismo. Fazer a operação inversa, ou
seja, com a fonte alternativa ligada e o inversor desligado contar o tempo para sincronismo a partir do
comando de liga do inversor.
NOTA Devem ser realizados dez ensaios e deve ser considerado o maior tempo.
Valor máximo = 30 s.
Ângulo de fase é o valor do defasamento em graus entre a saída do inversor e a entrada alternativa.
O teste deve ser realizado com carga na saída desde zero até a potência ativa nominal. O UPS deve
estar operando pelo inversor, sincronizado com a fonte alternativa.
A.2.9.3.1.1 O inversor deve ser capaz de manter-se em sincronismo dentro de uma taxa de variação
da fonte alternativa. Os limites de variação da fonte alternativa, para que o inversor mantenha-se em
sincronismo devem estar compreendidos dentro da faixa admissível de freqüência do sistema elétrico
brasileiro (estatismo de freqüência).
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-PÚBLICO-
A.2.9.3.1.2 O valor utilizado é de ± 5%, portanto os limites ou faixa de funcionamento devem estar
compreendidos entre ± 3 Hz. A taxa de variação para que o inversor permaneça em sincronismo deve
ser definida pelo fabricante. Valor estimado 1 Hz/s.
NOTA Os testes acima devem ser realizados com o auxílio de um gerador de freqüência variável
conectado na entrada de tensão alternativa do UPS.
A.2.10.1.1.1 Este teste visa observar os transitórios (tensão e freqüência) na forma de onda de
saída, no momento em que uma das unidades do sistema paralelo redundante falha. Devem ser
simulados defeitos de baixa e alta impedância conforme IEC 62040-3. Realizar este teste com carga
aparente nominal do UPS.
A.2.10.1.1.2 O teste deve ser conduzido com carga nominal ativa aplicada aos UPSs.
A.2.10.1.3.1 A variação de tensão ou freqüência deve estar dentro da faixa de regulação estática
e dinâmica estabelecida.
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-PÚBLICO-
A.2.10.1.3.2 A(s) unidade(s) sem o defeito inserido deve(m) assumir a carga, enquanto que a
unidade a qual foi inserida a falha deve ser inibida, informando através de alarmes o defeito
inserido.
Este teste é similar ao caso anterior (A.2.10.1), porém a simulação deve ser realizada desligando-se
uma das unidades do sistema paralelo redundante. O teste deve ser conduzido com carga ativa
nominal aplicada aos UPSs.
A.2.10.2.3.1 A variação de tensão ou freqüência deve estar dentro da faixa de regulação estática
e dinâmica.
A.2.10.2.3.2 A(s) unidade(s) remanescente(s) deve(m) assumir a carga, enquanto que a unidade
a qual foi desligada deve informar através de alarmes o defeito inserido.
Estando a saída alimentada pelo ramo inversor, efetuar transferência para o ramo alternativo através
da chave de comando manual. A chave estática deve comutar para o ramo alternativo. Este teste
deve ser realizado em 10 pontos, considerando os dois pontos mais críticos. Realizar este teste para
0 %, 50 % e 100 % da carga nominal linear do UPS.
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-PÚBLICO-
A.2.11.1.3.1 Nenhuma variação freqüência deve ser observada na forma de onda de saída dentro
dos limites estabelecidos.
A.2.11.1.3.3 Em nenhum teste deste item deve haver uma interrupção da tensão de saída
superior a 4 ms.
Estando a saída alimentada pelo ramo inversor, efetuar a transferência para o ramo alternativo
através do desligamento total do inversor. Uma forma de realizar este teste é desligando os
disjuntores das baterias e na seqüência desligar o retificador. Este teste deve ser realizado em
dez pontos, considerando os dois pontos mais críticos. Realizar este teste para 0 %, 50 % e 100 % da
carga nominal linear do UPS.
A.2.11.3 Operação Fora de Sincronismo com a Fonte Alternativa - Operação Manual para
Transferência
A.2.11.3.1.1 Estando o UPS alimentando as cargas através do ramo inversor, efetuar a tentativa de
transferência manual da chave estática para o ramo alternativo.
A.2.11.3.1.2 Em laboratório, este teste deve ser realizado variando-se a freqüência do ramo
alternativo fora da faixa operacional do UPS.
A.2.11.3.1.3 O teste deve ser conduzido com carga nominal ativa aplicada ao UPS.
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A.2.11.4.1.1 As cargas devem estar operando pelo ramo inversor e sem sincronismo entre inversor e
ramo alternativo. O teste deve ser realizado provocando uma falha no ramo inversor (deve-se desligar
a bateria e logo em seguida o retificador).
A.2.11.4.1.2 O teste deve ser realizado com carga ativa nominal de referencia.
A transferência deve ocorrer num tempo determinado de 1 ciclo (16,66 ms). Este tempo é
necessário para que a componente CC dos circuitos consumidores decresça a um valor baixo em
módulo e mesmo na pior situação (180 º) de defasagem entre o inversor e a fonte alternativa, a
comutação não deve gerar degraus de corrente elevados o suficiente para desligar proteções dos
quadros de distribuição de alimentação crítica.
NOTA UPS alimentando cargas motóricas, o tempo morto para comutação da chave estática fora
de sincronismo deve ser especificado em função da variável X/R do sistema.
A.2.12.1.2 Realizar o teste em cada fase e em todas as fases balanceadas, com 100 % de cargas
ativa nominal e repetir com cargas não lineares.
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NOTA Solicitar inclusive os valores máximos de desequilíbrio nas piores condições com carga
linear ou não linear.
Registrar com oscilógrafo as correntes e tensões em todos os módulos a cada vez que é desligado e
ligado um modulo.
O teste deve ser conduzido com carga ativa nominal aplicada ao UPS, com temperatura interna
estabilizada, e com a bateria desconectada. Em UPS trifásicos as fases devem operar com cargas
desbalanceadas 100 %.
A.2.13.3.1 O “ripple” da tensão de saída do retificador não deve exceder 1 % eficaz com a bateria
desconectada.
A.2.13.3.2 O “ripple” de corrente não deve exceder 5 % com a bateria conectada de mesmo valor
de impedância interna da original do equipamento para a capacidade especificada.
A.2.14.1.1 O teste deve ser conduzido com carga nominal linear aplicada ao UPS
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-PÚBLICO-
O teste de elevação de temperatura do UPS deve ser realizado na condição mais crítica para o
equipamento. O UPS a ser testado deve estar com a temperatura estabilizada. A entrada CA para
o retificador deve estar no mínimo valor dentro da faixa admissível de operação normal do
retificador. A tensão do barramento CC deve estar no limite mínimo de operação do inversor
(tensão final de descarga de cada elemento do retificador multiplicado pelo número de elementos).
O teste deve ser conduzido com carga nominal linear aplicada ao UPS.
A tensão de saída deve permanecer dentro da faixa admissível de operação normal conforme
especificação. As condições de temperatura dos cubículos dos UPS devem ser monitoradas.
Devem ser monitorados todos os componentes críticos do UPS (ponte inversora, transformadores,
capacitores eletrolíticos das fontes, ponte retificadora etc.).
A chave não deve sofrer nenhum dano, nem desligamento do equipamento por sobreaquecimento.
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Os ensaios de armazenamento e operacionais sob condições ambientais adversas (frio, calor úmido,
calor seco etc.) devem realizados conforme IEC 62040-3.
Antes do teste devem-se verificar as características elétricas do UPS. Durante a realização do teste o
UPS não deve estar operacional. O UPS deve ser submetido a dois pulsos de choque de meio seno
de 15g com duração nominal de 11 ms, nos 3 planos. Deve ser seguido o método de ensaio indicado
na IEC 60068-2-27. Nenhuma medição deve ser feita durante o ensaio.
Realizar novas medições elétricas conforme IEC 62040-3. Verificar sinais de danos físicos e distorção
de partes de componentes.
A.2.18.3 Teste de Vibração e Choque dos Conectores (IEC 60068-2-6 e IEC 60068-2-27)
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A resistência dos contatos depois de realizado os ensaios deve ser inferior a 150 % da resistência
medida antes do ensaio. Não deve haver uma abertura dos contatos maior que 1 μs.
A.2.19.1.1 As medições devem ser realizadas nos modos de operação normal e energia
armazenada e os valores devem ser determinados em decibéis acústicos (dBA) a 1 metro do
equipamento. A medição deve ser feita com tensão normal de entrada e carga nominal linear em
estado permanente.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
IR 1/1