PERGUNtE
E
RESPONDEREMOS
ON-L1NE
Indice
• • •
NO PROXIMO NOMERO ,
As !enloçÕes d.& Jesus n05 Evongelh05, - O filme «MCldre JOClna dOI
Anios •. _ Um «best·.ellers : «Sob.r envelhecer., - A terro de Israel
em foeo: a c bem.Qvenlúrada Pol.ôo».
E VOLTAREMOS Á FALAR 00 TITULO DA NOSSA REVISTA I
x ---
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS.
Assinatura anual . . .. ' •. •• , •. ,. , .' .• . . ... • . •• , •• ,. . .... . . Cr$ 40.00
Número avul.o de ql,lalquer mês , ..... . .... . , . . ...... . . . Cr$ !5 00
Volumes encadernadol de 1958 e 195~ (preço unltArlo) ... Cr$ 35,00
tndlce Geral de 1957 a 1964 .. . .. .. , . .• • .•... , .•.•..•.. • ,. Cr$ 10.00
EDlrORA LAUDES S. A.
REDAÇXO DE PR ADIUINISTRAÇAO
caixa Postal 2,866 RllA SIo Ratael, 88, ZC-09
.Im 20000 RIo de Janel", (Q"B)
20,000 Rio de l:melro (GB) Tela.: 268-9881 e 268·Z1!111
--
Na OH, à Rua. Real Grandeza 1~ a Ir. M&ria Rosa Porto
tem um depósito do PR e reeebe pedidos de aaslnatura da
revista. TeL, 226·1822.
AINDA A COPA DO MUNDO
A disputa futebolística da Copa do Mundo realizada em
junho/Julho pp. empo1gou mais uma vez os homens de todas
as partes do globo.
Os jogos animaram e excitaram. de múltiplas maneiras.
os espectadores. Também deram Que pensar aos comentaristas
e colunistas do esporte .. , Merece atenção. entre outras, a
cronica de C. A. publicada pelo .cO Gloho» (RIo) de 5/VlI174
com o titulo cA revoluçlo holandesa:.. Em suas duas colunas,.
o articulista pOe em foco algumas caracteristicas que terão sido
o segredo do êxito dos holandeses na X Copa MWldial :
"HA uma profunda eDnaeJfncla proOlllonal por IrfI, de... brilho (ho.
I.ndh). E mod'.Ua. A me.ma moclhUa com qu., num. orqunlf•• OI pro-
' ...orel de móslca .. ",11m da anonlinato par. consUtulr.m .p..... um
organlamo Integro. IndlvalVlI, que , • própria orqu••lra.
O lima d. Holanda' UIftII o,....lIa. E UMa 6fquntr. Ilnf&nlca. Se.
lon •• 10 umpr. lCO","•• ,fi nunca de.aflM. T,m wn nothel lnatrumeno
tI,la, d..taclndo-u ao. d.m.... o "guio • lr6nlco Cruyt,: m.. ... ..
Ilmlt. I anclldu, • melodia cem o ..... 1'1011"0 a ... tll, CIlP:U d.....'PnJend.r
• Clda Inltanto pela capacidade da surgir no proacfrtlO • dlnotv,r-se no
.... ndo cio p.tco •• m qua .a p.rceb.m ..........01 ... V6...
t o renGncl. 10 InI1!Yld.... II.mo .. • "
o cristão que leia. estas linhas, não pode deixar de pensar
ulteriormente sobre elas. Para São Pawo, o esporte era fre-
qüentemente a imagem do tiroc1n1o da vida esplrltual: o he-
roismo abnegado e magnânimo do atleta constitula, para o
Apóstolo, o espelho do que deve ocorrer na luta em prol da
coroa imperecivel reservada aos discípulos de Cristo que tive-
rem porfIado com generosIdade (cf. 1 Cor 9,24-27). se, pois,
relêssemos com olhar pauUno o comentArio esportista acima
transcrito, poderIamos refletir nos seguintes tennos :
Um time de futebol (no caso acima, o comentarista aponta
o da HOlanda) vence, porque consta de multiplicidade 'de ele-
mentos valiosos que, sem perder suas notas próprias, se redu~
zem à unidade de urna slnfonla ou harmonia brilhante, artls--
tlea. . . . stnConla esta que nlo seria possive1 se cada qual dos
jogadores (por mais brilhante que fosse) não se tornasse mo·
desta e humilde. Cada qual deve servir à vitória do conjunto,
e não à projeção Indivlduallsta de 51 mesmo, tal projeção seria
rulna para o conjunto, porque o desmantelaria. e falso brilho
para o indIviduo, porque, se o conjunto se arnúna, também o
Individuo se prejudica. 1; somente perd.endo--se no todo que cada
um dos componentes se reencontra exaltado.
Ora estas sé.blas lições se aplicam exatamente à vida cristã:
- No plano pessoal, cada discípulo de Cristo é um C9njunto
-321-
de múltiplas tendências e valores que hão de ser reduzidos à
unidade de uma sinfoma ou hannonla. mediante renúncia e
autodisciplina. Cada cristão tem que se tornar uma pa1avra.
viva, composta de "muitas letras, muitas sUabas, acentos secun-
dários e um acento principal ... , tudo isso convergindo para
uma s6 grande sinfonia que diga cCRISTO •. ~ somente assim
- configurando--se Q Cristo - Que o cristão se realiza como
personalidade. Na verdade, CrIsto é o Primogênito ao qual o
Pai quis filssemos todos contonnes (cf. Rom 8,29). O ideal de
um cristão é viver em beleza ou harmonia, dando a cada valor
do seu ser a justa expansão, segundo a medida adequada, e
rejeitando dura e austeramente qualquer incoerência ou desafi-
nação. AliAs, o comentarista C. A., pouco antes do trecho atrás
citado, elogiava a cautodisciplina férrea» li. qual tiveram de se
submeter os jogadores holandeses para constlturem a equipe
hannoniosa que surpreendeu o mundo. I
• - O cr1stão, porém, reconhece que ele não luta nem vence
a sós. Está Integrado Dum& comunidade ou num Corpo que é
& Igreja., de ta) modo que é somente nesse corpo que ele obtém
a vitOria. O êxito dele e o do con1unto são inseparãveis um do
outro. É a consciência desta verdade que excita no cristão a
capacIdade de se dar aos irmãos na. Igreja, procurando traba·
lhar com eles em atitude de comunhão e de renúncia a si e
humildade. cCarrega! os fardos uns dos outros, e assim cumpri·
reis a lei de Cr.lsto», diz o Apóstolo (00 6,2; cf. 5,13). Ê esse
_saber carregar os fardos alheios com paciência e humildade
(multas vezes. heróicas)>> que faz de muitos um só povo em
marcha' sob o primado de Cristo Cabeça. :t: essa articulação, em
que cada qual se esquece de si para beneficiar o conjunto, que
pode garantir (humanamente falandC)) o êxito da missão da
S. Igreja.
Se em todos os tempos estas verdades foram válldas, pode-
mos dizer que em nossos dias são mais prementes, visto que
mais complexa e desafiadora do que nunca é a tarefa da
IgreJa .. _. visto também que o próprio Deus parece falar aos
seus fiéis de novo modo, através desse slnal dos tempos que é o
atletIsmo contemporâneo configurado na disputa da Copa do
Mundo-74.
Trabalharemos, pois, em harmonia, em graça e beleza. na
urudade que resulta da multiplicidade, . •. em nosS8$ CQmuni-
dades ecleslals, profissionais e sociais. E _ quiçã - poderemos
ser a surpresa do mundo, dos anjos e dos homens, aos quais nós.
crlstãos, fomos dados em espetáculo! Cf. 1 Cor 4,9.
E.B.
1 Not..... bem: "aulodlsclpllnl "rrea". nl anllga linguagem dOI alia-
tu greg08, dlzll!l-&e "kesl• • ucose.
-322 -
«PERGUHTEE RESPONDEREMOS»
."
, "
-323 -
" ..PERGUNTE E RESPONDEREMOS, 176/1974
1. Quo' mllagro?
1. Na linguagem comum, costwna·se entender por cmDa-
gre, um. Cato maravilhoso ou extraordlDárlo que suscite .amJ.
ra{'io ou espanto (o tenno mlrI.ea..Ium. latino vem da mecna
raiz que a.dmlrarl). Com outras palavras: m1lagre seria mn
fato contrâriO às leis da natureza. e, por Isto, só expUcivel por
especial intervenção do Criador.
Ora em nossos dias os fatos «maravilhosos:» são cada ~
mais elucldados pelas pesquisas clent1flcas, de modo a já Rio
suscitarem admiração. Além disto, as lei! da na.tureza vlo eendo
-324 -
MILAGRES E f MILAGRES, .
•
concebido de nova maneira e os conceitos da nsica se vão al-
terando, de sorte a tornar pálido e dúbio para ptultos estudio-
sos o conceito de dntraçlo das leis da naturezas,
~ este questionamento que leva os teólogos a lembrar algo
da história. do conceito de milagre.
2. Nos Evangelhos, o milagre é considerado, antes do
mal!, como .lnal, isto é, como Palavra de Deus que interpela o
homem e o ajUda a proferir um ato de fé na mensagem tram-
mitlda por Cristo. Quem vê um sinal, é lncitado a crer, •. , a
crer na palavra de Jesus, que tez o sinal.
Tenham-se em vista, entre outros, os seguIntes textos:
.I. 3.1; Olz Nlcodemoa a .leeu': "Nlnllullm pode fazer o. sinais que
faz..... Deu. nlo .. ti com .1.··.
Je 1.11: "E,te foi O primeiro dOi sln.l. de J"UI. Ele o cumpriu em
C.nt da aaUl"a. Manlfe.lou a lua glOrIa e OI .eus dlscrpulos crerlm nere".
Em ",o 11.4, O ólUmo mll.or. de Jesus tembêm , apresenlado como
.Inll : "Eeta doençs nlo 111 mortll; mas 111 p.re a glórIa de OeUl; deve
servIr. glortnceçlo do fIlho ds Deu.",
Em ",o 1',4f.A, os feri .."., .pó. I IWllurrelçlo de LU,ro, d.llberam:
"Ou. faramos' EI•• homem (Jesu.) reallu muItos slnll,. Se o deixarmo.
lolr, todQ$ acredlllrlo nelo".
Em La _.1, IpÓS • pllCI mllegrosa. Padro pT08~ou·.e 10.11 pu do
.....Ir. • excllmou: "Aflstl-t. d. mim, S.nhor. pole sou um pecldor".
Mo 2,"" : "Qu. ,
,lo perdoadol?' ou
mall 'tcll: dizer lO pa,.lIIlco "'.U. pecadOl t.
dller~l1. 'uVllnla-te. loma o teu 'ello • Indl'? Pare
que .a!ba. qUI o FIlho do Homem na lerra t.m o pedir de perdoar OI
pee.dot, (diz JelUl lO plralltlco): ·Levante.le, toma O leu lello e vai para
oaar" .
-325 -
6 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS~ 178/1974
a) um foto real,
b) totalmente inexpllcâvel pela ciência de nossos.dI....
c) realhado em autêntico contexto rel1g1oso, como-.iuaJ
ou resposta de Deus a. esse contexto: . ..
Percorramos cada wn dos elementos deSta ~esen!:io: ,
a) Fnto real ... Antes do mais, requer-se que o epls6dlo
apresentado como posaIve1 m11agre seja um eplsódio ·real; }üa.
MILAGRES E ~MILAG~ 7
Em resposta, dir-se-á:
- há fatos, registrados pelo Evangelho (e por outros do-
cumentos fidedignos) , que a ciencia não explica nem jamais
explicará: tais são a ressurrelçao de um morto, a multiplica!:ão
de alimentos, a transforma~Ao de água em vinho, a sedaçio
Imediata de u~a tempestade violenta, . .
- independentemente desta observação, o conceito de ml·
lagre subsiste desde que a ciêncIa contemporânea ao portento
- 327 -
li cPERGUNTE E ~PONDEREMOS, 176/1914
-328 -
_____________,~ttLA~~G~RES~~E~.~MILA~~G~RES~~>~__________9
2 .1 . Cri'6rlos negativo.
N'ão são reconhecidos como dnals que a apologéUca uWhe
para seus fins
-329 -
10 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS, 17611974
()s espiritos do Além; não se creia isto, dado que tais fatos
podem ser reduzidos à atuação de causas puramente pslcoló·
glcas ou parapsicológ1ças.
A respeito de .. sllgmltlz.eçlo. vellmoS. ultorlores consldorllçC-es em
PR 54/1962. pp. 214-224.
-330 -
MILAGRES E cMILAGRES~ u
2.1 .3 . As moléstios fundoncns
-331-
J.2 cPEROl1NTE E RESPONDEREMOS, 176/1974
-332-
13
-834 -
MILAGRES E «MILAC~ 15
-335-
16 ,PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 176/1974
J" Galot, "11 mlrac% , aegno di Crllto'·, em "La Clvlll! caltollc." 2972,
.20/1V/1 874. pp. 131-142.
L. MonlSen, "Le mlnlcla, al<;ln8 do .alul". Dascll~. da Brouwar 1960.
J. B. Ma~ ''Wuncl.,." em "Mysh"lum Salutla", IV. Frelburg 1.16r.
1889, cols" 1413·1417.
Fr. l6p.rgnltUr, '"La o.fure foncUonnelie du mlracle", am "Nouvollo
Aevu. l'h60IO<;Jlque" 14 (1882). pp. 283-294.
-336-
MILAGRES E cMILACRES, 17
Ed, Ohanl.. "CU·"t-C8 qu'un mlraele1", em "Gregorlanum" 40 (1959),
pp. 201·241.
VArlos, "Mlracolo". em "EnclcIClpe;dla Cettollc." VIII, Clttl dlla VatI-
cano, cols, 1089·1 078.
J. Gultton. "Jnw". Pari. 1956 (em traduçlo brlllUelra' .
R. van der AIII, tlGu'tllons mlracl.lleuSH tI , em "Dlctlonnaln Apolog'"
Uque da la FoI ChréUenna" 11. Parb 1911, cols. "19-438.
PR 6/1 958, pp, 223-226.
PR 59/1902, pp. 4:;0-.402-
PR B8/ 1ge7, pp. HH~,
PR 134/1971, pp. 75011.
PR 135/1971, pp. lD6-115.
PR 1311/ 1971, pp, 181-1N.
PR 1711197", pp. 91-103.
• • •
um (ongresso de lIIosolla
Os nota0. dlUmo. 'a. clcuIOl 11m telmlnado com br..... cr.!lnlca de
"lasem a '.ra,I. Desta vez. porém, Inlarrvmperemos a "lia d.. nBl:aç6ee
Cfonl.ncn p.ara poder dar lugar h hnpr... lln da um cortama g:andloso.
Em . etambto voU.ramol m.nlalmant. li Tarra Sanla.
R..lhI:ou.... em Patr6polb (AJ', da 14 a 20 cf. Julho pp., a 11 Semana
Inleml cloMl eI. filosOfIa promovida p,la Socled.~ Bradlelra de Fll6.ofos
c.c~lc:os. Pod.... dl_r qu • • • • • ncontro foi brilhante como pOUCOll Con-
"reaos de lal ganel'1) am nos.. pilllL
.• . B,llhlnta .~ .... rlot a'plclot. Eram c.rca de IJuenlOl OI um..
"1s1" (dot quais 100 .,Iuclanl .. com lolal grltuldade). Entra OI granel"
,""Iras de r.nom. Im.maclonl l. d •• IDe ....am-te o Prof. André Men:fer, sulço,
flslco le6rlca a m6.ofo, antigo A.llor da Unt,ars!cla(.. da Bems. a .Iua!
Secrall:lo Garll dI Sociedade Int.rnaclonal de' SocJedad" de FIlosofia;
o Prol'. GlOfges Ou.dorf, da U"lvarsldadl de Estrasburgo (França); o Prof.
Ado[o Mulloa Afonso, d. V.n.dolld (Esplnh.); o Prol. Han. Pfen, da B....
boroa (AIemanha); o Pro!. R,osuk. Ha,lkl, da Unlversldad. da Hagoya
("apl o) ; o P ro!. lanell", Puthlldam, d. Kadaltana\ (lndla); o Prol. T.hl.
maJangl Ntumb., da Unl....,.ld.d. Naclonll do Zalf'll (AliJe.) .. , Em .um ..
eram 2:; o. m..l,.. .'lrang,lrol que, }untamonl. com OI nadonela., 10m..
vem parte n.. aUddld •• do Conll,a'lio, aple'Mlendo dl..erte-;6el e preaJ..
dlndo a .... lIes de ••Iudoa.
AI minha. do Congrnlo, d. . . ti . . 12 h, arem dHtlnlda a clllCO
SemIn',1os, qu., em 111.. dl,.rsas, debatiam re'plcllvunanle oa "9ulnt..
(Continua na 3' Capa)
-337 -
Aos olho. da clOnela:
1. Indetanninlsmo da natureza
Em oposIção ao determinismo, que atribui às leis naturais
uma necessidade absoluta de apUcação, alguns cientistas, a par-
tir do inicio deste século, começaram a professar o IndetenlÚ-
-338 -
____________~PO~D~E~HA~VER~~MILA~~G~RES~~'~_________ ~
n1smo ou o contlngentlsmo. Com eleito, dizem, no campo da
F1sJca. infra--atômlca e nuclear jã não se pode admitir a causa-
lidade detennlnada dos eorp11sculos elétricos e da energia cons-
trutiva da matéria; as partIculas lnfra-etõmlca.s se movem e
reagem de tal sorte que não podemos reduzir suas ações e rea-
ções a leis preclsas. Ora. já que o mundo macrosc6pico é a re-
sultante global da ação dos bUhóes de elementos infra-atOmlcos
(microscópicos). 'as leis f1sfcas que regem os corpos no unl-
verso sio leis estaUstlcas. Estas leis se exercem com grande
probabilidade, ~(), pot'ém, com certeza e regularidade. Tal é
a posição de Werner Heisenberg, proposta de maneira expUdta
pela primeira vez em 1927. - Por conseguinte, dizem, não se
deveria julgar que, quando ocorre alguma derrogaçio ao curso
normal da natureza, Deus interveio especialmente. dando um
sinal de si; as cderrogaç6es. se expUC8IÍam pelo fato mesmo
de náo serem constantes as leis da natureza.
_ Em ....posta. observemos os dois segu1ntes pontos :
I} O JndetennJnlsmo ftslco de Helsenberg deve ser en-
tendido em sentido IJUbjetivo, e não obJetlvQ. Com outras pala.-
vras: Heisenberg e sua escola querem dizer que, da.das as pre--
cirias eondicOes de nossos modos de observar a matéria miCl"'OS-
COpies, não podemos ter conhecimento preciso da posição, da
velocidade e da direção dos corpúsculos lnfra-e.tõmk:05,... co--
nhedmento necessàrio para prever as ações e reaç6es de tais
partlculas. Todavia a própria Fislca tende a corrigir- as falhas
eventualmente ocorrentes nos seus processos de observação. a
fim de apreender- com precisão crescente o curso objetivo da
natureza, que é determinado. Na matéria bruta, No existe llvre
al'bltrio ou autodete,nn1nação. Quanto 80 acaso, ê simples nome;
querer expllcar o curso da natureza peJo acaso ~ simplesmente
fugir de qualquer exPlicação, é abdicar- da I'82áo,
São palavras de Max Planck 'U 1947), Prêmio Nobel em
~m~: '
"Nlo • neculllrlo mulllpllear p.l~t.. p.ta hpllcer que a Filie., em
lodos 08 problemas do mundo .1Omleo a molecular, tende I lubs1ltulr as
lelt .. laUIUeu por lell dll\lII'IlelS rloldalllenll caunll ." NHI, ..nlleSo, •
licito dlzor que a Fillct em Iodol OI "UI .. Iore. 10 funda .obre a ... an-
dada da lei di caUlllldade" ("Le oonOKenu dll mondo fIIlco", Torlno
1042, p , 121).
2~ Sugestõo
A sugestão explicaria todos ~ fenOmenos portentosos ...
Já abordamos o assunto às pp. 331s deste fasc ículo. Verifi-
camos a necessidade de se distinguirem doenças funcionais e
d~nças orgânicas. Embora toda moléstiâ seja"psicossomática.
há males somáticos ou orgânicos de tal ordem que são irreveI'-
sivels, mesmo que o paciente se predisponha à curo. pejos mais
variados. recursos psicológioos.
Ma1s ainda : têm-se verificado curas pTodigiO$al? em bebês
e crianças, incapazes de sentir ca fé qúe curaa . Sejam recaI'-
dadas também as pes~as que se dirigem a um santuário (Lour-
des, Fãtima ... ) em atitude de ~ticlsmo, hostilidade, d~
pera ...
A esta altura, porém, dirA alguém: se não "se "devem ex.~
pliear por sugestão os crnUagres católlcosa, também não se
deve recorrer à sugestão para explicar os cmilagres esp[rJt&sa
ou dos curandeiros.
- A propósito, observemos: os fenOmenos que posso.m
ser tidos como mUagrosos no Catolicismo, são aqueles nos quaJs,
desde o ln~cio, se vê que a explicação por sugestão niio "tem
propósito. A apo10gética católica não aceita como possIveis mi-
lagres os casos de doen;as funcionais "e outras em que a su...~·
tão possa ser responsável pela cura. - Ao contrário, as curas
apregoadas pelo espiritismo não costumam ser examinadas
cientificamente, mas, de maneira mais ou menos global e gra-
tuita, são atribu:das ao Além; ora ê evidente que em muitas e
muitas dessas curas a sugestão é o grande fator de restauração
da saúde (na medida em que esta realmente se dã).
- 341 -
Z! .PERGUNTE E RESPONDEREMOS. 176119'74
-342 -
PODE HAVER MILAGRES 1 23
3. O «(absurdo» de Deus
HA pel1sadores que recusam a possib1l1dade do milagre, por
julgarem que derrogaria à perteicAo e à sabedoria de Deus. Este.
pelo milagre, retocaria a sua criação como se tosse defeituosa
ou usarj.a caprichosa e arbitrariamente de seu poder. Seria um
rei volúvel ou t1rAnlco ou um enaenheiro inAbll e perdulár~.
Esta objeção era freqUente nos séculos xvm e XIX. Eis
como Voltoire Cf 1778) a formulava:
"[)eu. nada pode fazer aam motivo. Ora Qua motivo podia lev'·1o a
dasllgu ra r, ainda Que por curto prazo, a lua própria obra? .. Por qua
Deus 'a,la um mllaOre? Par. eumpr1r um certo das/gnlo lobre datarmlnado
viYanlD? Ela dl,la, pol" N'o çonsegul, p.la labrlcaç!o do unfY'lrao, por
meus decreto.s divInos, por alinha. leis ele""", reellzar um certo proleto:
quaru Irocar minha. Id'lu oterna, minhas lais Imu"vals, a 11m da lonla r
execular o que nao pude obter por melo du que 88tlo fim vIgor. Ora tal
.tlluda .8rla uma conllaalo da Iraqu'ete, e nlo do poder, d8 Deus. Evldan--
'emanto em Deu. larlamo. qua admitir a mal. tnconclblvet contradlçlo"
(cf. "Olcllonnalre Ptlllosophlqu.", verbeta "Mllacl.·').
-343 -
24 «P!:RGtlNTE E RESPONDEREMOS-:t 176/1974
-344 -
PODE. MA VER MILAGRES ! 25
-346 -
CTlotlan _ _ :
reavivamentos pentecostals
• • •
Comentário: A corrente pentEcostal protestante, que em
grande parte se concretiza nas chamadas cAssemblélas de
DeUSlt, ê o movimento protestante que mais cresce numerica-
mente no BrasU. Além deste fato, registra-se no selo do Cato-
licismo mn surto de renovação carlsmãt1ca que tem um nexo
(no menos) histórico eom o pcnteeostallsmo protestante. Já
Que esse movimento catóUco multo tem merecido a. atencão
dos f!êis católicos, ê nosso intuito apresentA-lo neste número
de PR com alguma documentação. Todavia, para melhor en-
tendé-Io. proporemos, nas páginas Que se seguem, algo do his-
tórico do penteeostalisrno protestante. Este tem dois aspectos.
que abordaremos sucesslvnrnente: 1) o pent.ecostaUsmo clás-
sico. que compreende as «Assembléias de DeuSa e as multas
denominacões que incluem o adjetivo cpentecostal,. em seus
respectivos titulOSj 2) o neo-pentecostallsmo, que abrange o
movimento penteeostal, oriundo nas antigas Igrejas protes-
tantes (episcopal ou anglicana, luterana, presbiteriana), Igrejas
êas quais os nec>pentccostaJs não se separaram.
-347-
"'PERGUNTE E RESPONDEREMOS~ 17611974
1. Penleeoslallsmo clássico
1. O Pentecostallsmo c1úslco @ uma forma de reavlva-
mento fW1Clamentallsta J do Protestantlsmo norte-americano.
Está ligado com um tipo de reavtvamento metodista 2 cha.-
mado RoRness (Santidade) . que se originou na segunda me-
tade do século passad(!. Os seus mentores julgavam que os
metodistas negligenciavam a. doutrina dI! st!u fundador John
Wesley Cf 1791), concernente à dntelra santificação •. ~do
esta, o cr1stlo que já tivesse feito a experiência da conversão
(necessária para a &alvação), devia aspirar a uma csegunda
bênção», isto é, a wna nova e mais profunda experiência reli-
giosa; esta tomaria o cristAo apto à vida de perfeição moral,
sem sentir perturbacAo proveniente de algum resquicio do pe.-
cado. Tal experiência nova era tida como cbatismo no Esplrlto
Santo» ou também RoliDeu. Esta segunda experiência teria
indole meramente interior e subjetiva, ficando Independente de
qualquer sinal exterior que a denotasse.
-348-
REAVIVAMENiOS · PEN'I'ECOSTAIS 29
-349 -
30 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS. 17G/19'74
-350 -
REAVIVAMEN'TOS PENTECOSTAIS 31
obta; o pastor Manoel de Mello não receia envolver-se em qUe&-
tões s6c1o-poUtlc'as. Ao lado de tal corrente pentecostaJ, tem-se
ainda a Cruzada Nacional de Evangelização, a Cruzada de Nova
Vida, a Igreja da Renovação,"a Igreja da Restauração, o Rea-
vivamento B~blico. o Evangelho Quadrangular Pentecostal, o
Cristo Pentecostal ' da B[blla, "a Igreja Pentecostal Unida, a
Igreja"Evangélica Pênt~, a Igreja Pentecostal Jesus Na-
zareno e outras.
J ã se tem dito Que a. cidade de São Paulo é a capital pen-
tecostal do mundo.
3. E guais seriam as causas dê tão rápida expansão do
PentecostalJ.smo protestante no Brasil ?
- As que abaixo apontaremos, são extraJdas do artlgo
ele Frei Boaventura KJoppenburg. «O fant.ã.stlco crescimento
dns Igrejas Pentecostais no BrasiliJ, em REB 26, set. 1966,
pp. G53-65S. Este autor, por sua vez, se serviu do livro de
Willlam R. RêS.d, «NêW Patterns of Church Growth in Brazih,
MJchigan 19S5 :
a) Caracteristicas raciais: () indIo, o negro e o português
se encontraram em diferentes graus e tempos, constituindo um
fundo racial extraordinariamente aberto às possibilidades reli-
gIosas, emocionais, intelectuais e morais.
b) Netureza emocianaJ do brasUeIro: ele gosta de todas
as tormas de drama e mUsica. Ora os pcntecostais encontra-
ram a expressão adequada para comunicar a sua mensagem.
c) O espiritismo prc-parou grande parte do povo brasileiro )
para aceitar com naturalidade as experiências rellglosas pen-
tecostais.
d) O analfabetismo faz com qUe parte da nossa popula..
ção ainda viva na "superstição e na Ignorância. Ora os pente-
costals oferecem a este povo belas oportunidades de aprender
e de melhorar...se no contato vjvificante com o Evangelho.
e) O Pentecostalismo stgnilica o apelo constante c s1ste-
mitlco a uma vida melhor, livre dos yjcl~ e dos pecados. com
a consciente e alegre aceitação de Cristo como Salvador. Insiste
também na necessidade de uma economia frugal, uma vida
simples, em alto nível espiritual.
t) As reuniões informais e populares do PentecostalIsmo
fazem que a gente simples se sinta em casa; todos ai desempe--
-351-
32 4PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 176/1974
2. O Neo-pentecoltollsmo
Nos últimos dezessete anos tem-se registrado um surto de
pente.costalismo dentro das antigas Igrejas protestantes, prlnd·
palmente nos Estados Unidos, mas também na Inglaterra e na
Alemanha. Com efeito, verificou-se que os membros. dessas
Igrejas, além de assistlr ao culto dominical em seus respectivos.
templos, se puseram a freqüentar em algum. dia da semana,
numa Igreja ou em casa particular, os grupos de oração cujos
membros lã tinham recebido ou aspiravam a receber o cbatis-
mo no Espírito. com o concomitante alnal da gJossolalla. Esta.
passou a ser fortemente enfatizada por tais cristãos neo--pente-
costais, a ponto de se dizer que constltulam o TODgue.s.mOV6-
ment ou «Movimento das línguas.. Alguns pastores ou min1stros
protestantes (luteranos, anglicanos, presbiterianos) abracaram
o novo movimento e o fomentaram entre os seus paroquianos.
Os mentores e dlr:Igentes das Igrejas protestantes nos Es-
tados Unidos se mostraram desfavoráveis ao Neo--pentecosta.
Usmo. O mais explicito nesta atitude foi o bispo episcopallano
Jarnes A. Pike, da diocese da Califórnia, que em Carta Pastoral
datada de 2/V/1963 declarou: «OS avanços e as auto-aflnna·
t6es deste outro sistema pentecostal de pensamento e de aeão
presenteiam a Igreja com uma heresia em embrião:.. E eon·
cluiu : «Não 'haja culto ou reunião em nossas igrejas, em nos~
sa.s casas ou onde quer qUe seja, que tenha por finalidade expri-
mIr ou promover a atividade pentecostaJ ... Não creio que o
nosso clero dirija tais reunIões ou tome parte nelas, sob os aus-
pIclos de quem quer que seja., 1
-352 -
REA VIVAMENTOS PENTECOSTAIS
- 353-
OS carismáti<os na igreja
~
quando um grupo da protMSOres • alurto' da Unl.... rsldad. de Cuqutsna
procurava uma elCperl6ncla doa dons do &plrllo Sanlo .emelhante .. daa
primei,.. comunidade. cll.lb. Duas obra" aulm como • pr... nça de
'crente, neo-penlecollals avivaram MUI' lIéls católicos o da.eJo de lal
graça.
• • •
Comentário: Vai-se difundindo cada vez mais entre os
Movimento dito
"fiéis católicos do Brasil e do mundo inteIro o
«de renovação carismâ.tiCa:t ou, menos proprJamente, .Pente-
'c ostalismo católico• .
-354 -
Suenens. Este, em ma. homilla, declarou: «Creio nas surp~as
do Esp1rito So.nto, uma das quais é · a .que ~tamos vivendo~.
-355 -
aa cPERGUNTE E RESPONDEREMOS. 116/ L974
1. Surto do Movimento
Em 1966 um gnlPO de professores e estudantes da Unlver-
&Idade de Duquesne em Pittsburg (U.5.A.) pôs-se a refletir
sobre a sua vida cristi. Em clima de oração, confrontaram a
sua existência e o seu apostolado com o modelo oferecido peJas
primeiras comunidades descritas pelo livro dos Atos dos Após·
tolos. Sentiam que algo lhes faltava, como se a sua fé estivesse
C!atlS&da ou tolhlda em seu poder de irradiação. Intenslflcaram
então a oração ao Espírito Santo, pedindo que os lIwninasse
como havia llwnlnado 85 antigas comunidades. Ao memto tem-
po, tomaram conheelmento de dois livros escritos por autores
neo-penteeostais: cThe Cross nnd the Sw1tehblade. 1, em que
o pastor D. WUkerson narra o seu apostolado en~ os jovens
dos subúrbios de Nova Iorque, dados à droga e ao furto, e
cThey speak with other tongues. (Eles falam em outras lin-
guas), no qual o jomaUsta J. Sherrill apresentava o desenvol-
vimento das comunidades pentecostals nos Estados Unidos. Im-
pressionados pela semelhança que descobriam entre a Igreja
primitiva e traços do movimento pentecostal, esses fiéis católi-
cos intensificaram suas orações, participando mesmo das reu-
niões de crentes neo-pentecostals nos arredores de Pittsburg.
Em conseqüência, nos primeiros dias de 1967, pediram a lm-
PQslc:ão das mãos e a oratão do grupo pentecostal que freqüen-
tnvàm, para obter o «batismo no Espirlto:t. O Impulso assim
recebido contrlbulu para d1nam1z:ar os primeiros grupos de Pen...
tecostalismo catóUco entre professores e estudantes da Uni-
versidade de Duquesne. Estes não hesitavam em sua proflssão
de fê católica e em aua adesão l Igreja dirlglda por Pedro. De
- 356-
CARISMÁT1COS NA IGREJA
2.2. Aprofundamento da fé
-358 -
CARISMA.TIOOS. NA IGREJA · 39
2 .3. Converslo
,-'.-:359-
2.4. Movlmenlo do IgroJI
-361-
42 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS. 176/1974
-362-
CARISMATICOS NA IGREJA
-363-
44 .. PERGUNTE E RESPONDEREMOS. 116/1974
4. Conclusão
BlbllograDa :
Kevln e Dorollly Ranagl'lan, "CaUJllcos Panlacoslalt". Plndamonhan-
Sllbl 1972,
H, Rahm·M, Llmago, "Sarels ballzadot no Eaplrlto", 510 Paulo 1972.
A. 8arrulll, "11 tlnnovlll11enlo carlamaUco nella Chlasa CeUollc..", em
"La Clvlltil C4Uollca" 2971 , e/lVl197.(, pp. 22--38.
Fr. Sulllvan, "Tha Panlaeostar Movemanl", em "Gregorlanum" 530/2,
1972, pp. 237-265,
J. Gouvernalre, "Les 'charlunallques' u, em "~tudes". Janeiro 1974-
IlP. 123-1040.
A, Woodrow, "Le renouveau charlsmatlque: una notMIlla PanlecOte'i''',
em "Informallons Calhollque, Intemallonales", n9 0448, 15/1/74, pp. 13-20.
AA. W" "La rtnouy'au charlsmallque", em "I.a VI. 5plrlluIII." n9 56,
Jan.-h,Y. 1974, pp. 4-149.
J . Ford, "Sponlaneous Prayer Meellngs", em " 51511t'1 Today" nII 41
(1970) pp, 3420347.
O. Paulo Evarlsto Arns, "Renevaçlo certam'tlça • 'lIda crlstl", em
"O 510 Paulo", 1·7 junho 197.(, p. 7.
ElJtêvilo Bctf:eneourt O. S. B.
• • •
UM CONGRESSO DE FILOSOFIA
(ContJnUlçlo da plog, 337)
.rm,
temae ; FlloaoOa d.1 Educaçlo, F11osona lurfdlCO-loelal, Fllo.olla da rlngu ..
Matan.lca a Fllololla da Relrgllo, Fllesolla d.. Clllnclu • da Ttcnlca.
larda, da. 14 h 30 mln 61 18 " 30 mln, re.llza'lam-H laual' pl.nil1n,
QU, abOrdavam os "\lulnlll ugumlnlot: Fllotolla ar.. O.lra, FilosofIa La-
Uno-Alnerlcana • Mundial, P"qu"a Fllolóllca a Ensino da FlloloOa, FIlo-
solla a CI'ncl..; a"m do qua, faz-aa • eO'lIamorapio do 7'9 Clnlanlrlo da
morte da 5, Tomaz d, "'qulna a 5. lIoa Venlura a do 250f 1111'1111'11"0 do
nuclmento da oEmm.,.ue' 1(...- ' foi outrO~llm Iaomln.gleda a memória do
lluatre PIOf. Pad,. Maurllle Talxelr.LaIl. Penldo, palropoll\ano di nascI-
"",nlo I panudof do lama In!amaclonal.
Mio podarfamOl deixar da destacar ainda a digna OgUr8 d, ConstanUn
Vlrgn Ghaorghlu, IKtlrdola ortoclcxo rumano, que obteve ° Prlm50 Real de
Pai'" da Rum'nl. am 1UO e, Inlre oulr.. notAvel. obras, elCr8YIU "A 25'
~Ol"l", ramllftee qUI 19lra'a da parto OI lrH1endOl IpllÓcOO' provOClldOll
pala gHna da 1931·1145. A. nolta .ram prof.rld.. Confer'nclo 1IU1lraU'tIa
por IImlnan!as personalidades do eantralao.
M · ~fMI ;tetJeJ ......nl~~:. n • . Slmln. · .m ~ úl~lm. a,,6I' ••, re."
. ç _ _ . ·. ,,"portlnela da RIONInl em lodoa DI . lampq. · •• , pIlfUcvl.rmanle,
· Im llÔa.oa dlai. Viardad. ( qUI OI cursOs dI Fllósona (dita "pura F110a0fla'')
:nao· coneam· rnullóa · .luftOl: ni :F.culdadej·· flol • • ·Fllo.cna ril o proporciona
· granda ..c.la" d. .em·pr.goa com camlni ·' ·p,cmcç6ea · 1I \/"lsl.: :ao corilrf,ló,
:. Flloaofla pliraca 'luxcrtmprodUllivo, m.ral_llndO" pell cMII~lo da alnefa
. • . d. 16eA1oL lnIellzmltall, .porim I., . EI.. . . marglnallzaçlo . dI Flloaofla
cauai. .m a,.nd. par1a o ·VIWO•• perplexldact. e ... 1",,0.11. do boml'"
· cORtamporlnao. .. . .
Co~ .11110. Todo homem I.m, alndl qUI a6 .tmpllcllam.nte ~r ve:EM),
um. 11101011. da vida. P.r. mullOl e Multei, .1' 11101001 ClU ubadorla ·'
• di " 'Ieeltarn DeUl!, !Sua Palav,a e · o NU convlta para p.rUclp.r da f.lI·
cidade do próprio DIUI). P.ra oulros, , o malerlallsmo, o positivismo, o
marxl.mo, o ,,"onbmo' (1 "101011. do praur. do 801:0 IlbartJnos) .. . . Todo
· hOlÍlMII· preel"· da ·pontos Clrdt.... ·(M;· 5 .. L; O) plra. Ia ortenear ·na .vlda •
••lêafeCar I 'UI "cII. da valo,... Nlo h.6 qUlm nIo concl"" -as pe,,,~
til: Ouem. sou? Dondl venho? ParI Ondl. vali? Qual o .-ntldo da vida? ..
· d. morl.? "'..,.r' um Além' Por que I(f/rer? Por que ·'rabllhar? Por quI
· ..-.ir1 Por· cfua p,o.cUlr1 - ·S6 ,,10 traz ,aI, Ind.Saç6es qu.m 11m· PI"'o~
nalldade Inorm.' ou defoiril.da. Poli bem; • • FllosolUi que respondI· ·•
.••••• , Imlrrog.ç6I• . lu~amlnllh , 1~I~o .o homlm I p.,ar I ... neUr, I
o""lr e aprendar com • ruJo: ·· ' ... . . . . , _ .. ,
.. . .. , .." ' . . ..
Talvez. pCI~4I.. , .-dlgl algu4",.: ,~flJlI." .UJ:n c,lstio I Filosofia raeJontl
· Rio , . neca"',I. j baillem I " • .• "'''0 ero cClr.çio li P.lavr. C!. Da\lll ~'1
_ Mio penslma. ."Im; • " precll. da um lundlR)lnlo r.clorial, · T.nlto
·quI .••bai · po; que · creiO,: .. ·~or. q.,.. ·clllo. .M!.ta prDpoIlçlo · ii rilo na-
· qUII." .: qUIlJ l i rallçilea ela " com l i ,mlnh.. categorl.. elt pan.am.nlo
lógico . • com 1S . lIpol'• • • lundammlarl ·.cDmUftl • mim I a toda. OI
· homen.·... S. ·.omos· ••.ratI Intel/gani";. noua' 'nlellgancl. ·nlo :pód.. dI"
..r de '1 ~1Ic:., .li eonsliuçlCl da- nossa lJIololla de vIda, alnéli que· inla.
: l/ft flupre;"ti. lmlnel.; a.JI "Iul.a. p.1. ,.; Á· ", •• m emba. am.nto ·raclon.1
ou fIIos6l1co, .nlsee--'I • cld.r ao ,enll~talllmo vulo ou ti rm.glnaçio
· Ixublran'., .tornando-se cra"dlee ou guperatlÇ10 ou Ilnd. ml.UcI C.aa •
· sem búslola. N. · verd.d., I 16 "lo , um· ..·nllmIRlo mtr...,..,'. IIiIbJ~lIvO;
mal ai••dera • VlrdlldH obJellvlI "'" lodos oa homeris; mldllinle o üso
.,
d. Inlellgtncl.,. pod-.n penelnt. • Ilustrar. V.I.·••, IIIH. o que foi dllo •
p, 338 dalte lascfculo. .
Im1lglRllmOl uma estrada rela. Enqulnto o vllJanle per alI· c:.-I,.ha,
.Ia a domina, tendo um horb.Oft'. cl.ro, Digamo., po.-.n, qua· ·no fim d.
rata d . . .Iradl, o vlajor pareebl um. ,Inuosld.da·: ti · . .hldl ·10· curv. a . .,
ngue outro rumo ... Embora o vlandllnte nlo pos•• dizer como continue
• •• tradl d.poll da .lnuo-skSlda (Poli lIa )1 ••c.p. ·. tr.nscand.· 10 ,.1.1
homonle), .'.1 Itomeln . laba q\I. 11 ..trad. nIo tennlnl qu.ndo • IUI v'do
· Ilrmlnl j ~rceba que ai. continua, embora ... niCl I veJa u!tarlormenle ...
-lEatl IlT1.a gam IIUlIf. o plpIl d. ruJo frent. Is verdld" d. ". A razao
• • ellrlda rei. qUI "OI di o . conhecim.nlo d•• ven:lld•• fnos6f1c_ ou
ü:~U;'::"aM:i6~ ~~P~~:Z~:rl~nT. cr:1:!1t'ln~:~!:t:u: !.~:,rddl:lq::n~
·nOllll cap.cld.de rlclonll. Anlm a pr6prI. ·mlo no..... gur. que Ceva
exlaIl num. vida IlMIf"'a' • que ElI nOl poda .. , fal.do por Crlslo, pilO
E.,.ngelho e ptla S.nll Ig.aJL 011 • necI .. ,d.de Imperlo,. ele que ..".,.
b'm OI crtltlos cullhem • 1noaon1i asll OI .jud.r' • IIr m.ls wn. ,.
tundamentad. I convld •.
A próxlml (111) Semana In!am.cIeMI da r:llosolI. tol m.rcad.· p.rl
lulho . dI 11178 em Salvador (BA). ~e I., fl1 ...oa '1010' p.~a que ·al
mutph • • a'tu,a du du .. ant.rle,", de modo. IlIcenllv.r moll e ..."
• nona Conectlncl. de qu. IOIftO. um pov~ a caminho da pl.nltuda crI LIIa:1
E. a: