Abril 2013
Julio Rezende
IUEM
Tolerâncias
É muito difícil executar peças com as medidas
rigorosamente exatas porque todo processo de
fabricação está sujeito a imprecisões.
Sempre acontecem variações ou desvios das
cotas indicadas no desenho.
Entretanto, é necessário que peças
semelhantes, tomadas ao acaso, sejam
intercambiáveis, isto é, possam ser
substituídas entre si, sem que haja necessidade
de reparos e ajustes.
A prática tem demonstrado que as medidas das
peças podem variar, dentro de certos limites,
para mais ou para menos, sem que isto
prejudique a qualidade.
Esses desvios aceitáveis nas medidas das
peças caracterizam o que chamamos de
tolerância dimensional.
Tolerâncias
Tolerância dimensional – Definição
E
Ex. 2
E
Ex. 2
CLASSES DE AJUSTE
CLASSES DE AJUSTE
CLASSES DE AJUSTE
AJUSTE INCERTO
Tolerâncias
Tolerâncias
Tolerâncias
Ajustes Móveis
O diâmetro do furo é sempre maior que o diâmetro do eixo.
Critérios gerais para aplicação:
a) Precisão de locação do eixo;
b) Capacidade de carga do mancal;
c) Suavidade de funcionamento;
d) Temperatura de funcionamento e repouso;
e) Condições de lubrificação e velocidade de deslizamento;
f) Limitação de perdas por atrito.
Tolerâncias
Ajustes Indeterminados
Pode-se ter folga ou interferência, dependendo das dimensões reais
da peça.
Os ajustes indeterminados são utilizados quando é necessário
grande precisão de giro sem que possa existir qualquer
excentricidade devido à folga resultante, ou ainda quando existe
variação de esforço ou de temperatura durante o funcionamento.
O momento de torção deverá ser transmitido por chavetas, pinos,
estrias, etc.
Furos: J, K, M, N
Eixos: j, k, m, n
Os ajustes j e k têm tendência à folga. Os ajustes m e n têm
tendência à interferência.
Tolerâncias
Furo 40 H7 4000,025
Eixo 40 g6 4000,,009
025
Tolerâncias
Dimensão mínima do furo – Dimensão máxima do eixo
40,000 – 39,991 = 0,009 (positivo)
Folga mínima = 0,009 mm
Tolerâncias
Definir o ajuste abaixo:
E
Ex. 4
Tolerâncias
Eixo 70 h6 7000,019
Furo 70 J7 7000,,018
012
Tolerâncias
Dimensão mínima do furo – Dimensão máxima do eixo
69,988 – 70,000 = - 0,012 (negativo)
Interferência máxima = - 0,012 mm
Ajuste incerto
Tolerâncias
Ajustes com interferência
Grau de precisão:
DIN ISO 2768- m
Dimensões Lineares:
Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GERAIS
Dimensões lineares:
Grau de precisão Desvios limites nas faixas de dimensões nominais
Muito
v - ±0,5 ±1,0 ±1,5 ±2,5 ±4,0 ±6,0 ±8,0
grosseiro
1) Nas dimensões nominais inferiores a 0,5 mm os desvios devem ser indicados na própria dimensão.
Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GERAIS
Raios e chanfros:
Dimensões angulares:
Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GERAIS
Tolerâncias de forma e posição
Grau de precisão: DIN ISO 2768- H
Tolerâncias de forma:
Tolerâncias de posição:
Tolerâncias
TOLERÂNCIAS GERAIS
Tolerâncias de forma e posição
Grau de precisão: DIN ISO 2768- H
Simetria:
Batimento:
Tolerâncias
APLICAÇÕES DE TOLERÂNCIAS
Ajuste Exemplo de aplicação Notas
Furo Eixo Lado do furo Lado do eixo
H7 t6 Roda de tração Eixo Ajuste interferente. Montagem com
diferença de temperatura
H7 s6 Bucha de mancal de Eixo Ajuste interferente. Montagem com
deslizamento diferença de temperatura
H7 p6 Engrenagem com chaveta Eixo (baixa rotação, alto Ajuste fixo prensado. Montagem
torque) com diferença de temperatura
H7 m6 Acoplamento e polia com Eixo de motor elétrico Ajuste fixo normal. Montagem e
chaveta Ø> 50 mm desmontagem sem danificar eixo
ou cubo.
Tolerâncias
APLICAÇÕES DE TOLERÂNCIAS
DÚVIDAS ?
PERGUNTAS
Tolerâncias
OBRIGADO
A TODOS.