NOTA DE AULA I
Pressão atmosférica é a razão entre uma força e a área onde ela atua.
F m.g d.A.H.g
P P P P d .H .g
A A A
Basicamente pode-se entender por pressão o efeito de uma determinada força aplicada
em uma área e a expressão matemática pode ser a relação F/A.
A pressão de uma coluna líquida sobre a base do recipiente que a contém é dada pelo
peso da coluna sobre a área da base em questão.
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Mas você observou que existe uma relação diretamente proporcional entre a massa a
densidade e o volume?
Desse modo podemos concluir que a densidade é a razão entre a massa (grandeza
fundamental) e o volume (grandeza derivada) e como resultado temos outra grandeza
derivada.
1.1.3 Força - Agora vamos forçar a mente para entender a força de trabalho.
Pois bem! Essa grandeza é definida como a força que imprime uma aceleração de
1m/s2 à massa de 1 kg. Logo a força é uma grandeza derivada diretamente
proporcional ao produto da força e a massa. Logo, podemos estabelecer a equação:
F m g
Acontece que, em geral, os recipientes com que trabalharemos terão dimensões bem
menores que essa e, assim, a diferença de pressão entre dois pontos quaisquer do gás
será muito pequena, podendo ser desprezada. Portanto, de agora em diante, quando
nos referirmos à pressão de um gás em um recipiente, estaremos supondo que essa
pressão é a mesma em todos os pontos do gás.
Um fluido contido de forma estática em um recipiente, ao sofrer a ação de uma força,
transmite a pressão resultante por todo o recipiente considerado, onde pA - pB = dgh
A pressão é uma grandeza que pode ser medida a partir de qualquer referencial.
Chama-se pressão diferencial à medida tomada entre dois pontos. Quando o
referencial é o zero absoluto chama-se pressão absoluta.
Existem “mano-vacuômetros” que têm escalas calibradas desde o vácuo até um limite
específico. Em verdade, estes aparelhos medem a pressão absoluta com um artifício
na escala para facilitar a visualização.
O pascal é uma unidade muito pequena, na prática são utilizados kPa e MPa.
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IMPORTANTE: Ao se exprimir um valor de pressão, determinar se a pressão é relativa
ou absoluta.
O fato de se omitir esta informação na indústria significa que a maior parte dos
instrumentos medem pressão relativa.
1.1.5.5 Pressão estática - É o peso exercido por um líquido em repouso ou que esteja
fluindo perpendicularmente a tomada de impulso, por unidade de área exercida.
Em uma unidade de processo é comum ouvir o termo normal metro cúbico. Nm 3/h é
uma unidade de medida de vazão volumétrica para gases. Normal refere-se à vazão
dos gases medida nas condições convencionadas como normais, isto é, medida a 0ºC
e 1 atm. de pressão.
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1.1.7 Pressão de gás - Quando estudamos a dilatação dos sólidos e dos líquidos, não
levamos em conta a pressão, pois os sólidos e líquidos são bastante incompressíveis
e, assim, as variações de pressão têm pouca influência sobre o volume. No entanto, no
caso dos gases a situação é diferente, pois, eles possuem grande compressibilidade e
expansibilidade e, assim, mesmo pequenas variações de pressão produzem
significativas variações de volume. Desse modo, ao estudarmos o comportamento de
um gás, teremos que levar em conta a sua pressão.
1.1.7 Gás ideal - A partir de agora vamos estudar o comportamento dos gases levando
em conta as grandezas volume (V), temperatura absoluta (T) e pressão (p) do gás,
grandezas essas denominadas variáveis de estado do gás. Cada conjunto de valores
assumidos por V, T e p caracterizam o que chamamos estado do gás, como veremos
mais adiante, fixados os valores de duas quaisquer dessas grandezas,
automaticamente estará determinado o valor da terceira.
2o) não exercem ação mútua, isto é, não interagem por mais próximas que estejam,
exceto durante as colisões.
O gás real nessa situação se comporta de modo aproximado com o ideal porque,
havendo poucas moléculas em temperatura elevada, a distância média entre as
moléculas é muito grande, sendo pequena a intensidade das forças de interação.
Além disso, como a velocidade de cada molécula é muito alta, é muito pequeno o
intervalo de tempo em que as moléculas se mantêm próximas, quando há cruzamento
entre elas. A pequena quantidade de moléculas faz com que o volume próprio delas
seja desprezível quando comparado com o volume total ocupado pelo gás.
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1.1.8 de Clapeyron - para os gases ideais vale a equação de Clapeyron: p.V=n.R.T
p. V
Da equação de Clapeyron tiramos: R
n.T
( unidade de pressão ).( Unidade de volume )
Portanto: R
mol.kelvin
Na prática, é muito freqüente trabalharmos com a pressão em atmosferas e o volume
atm
em litros; nesse caso verificamos que o valor de R é: R 0,081 ( I)
mol.K
É comum, para indicar o estado normal, usar as siglas TPN (temperatura e pressão
normais) e CNPT (condições normais de pressão e temperatura).
Aplicação - Tem-se 5,0 móls de moléculas de um gás ideal a 27°C e sob pressão de
5,0 atmosferas. Determine o volume ocupado por esse gás. E dada a constante
universal dos gases perfeitos.
São dados os números de mols, n = 5,0, a pressão, p = 5,0 atm, e a temperatura que,
na escala Kelvin, é T = (27± 273)K = 300K. Da aplicação da equação de Clapeyron,
obtemos:
pV nRT V
nRT
V
5,00,082300 V 24,6
p 5,0
1.1.10 Gás e Vapor - Ao estudar um sistema fechado estes conceitos podem se
confundir. Por exemplo, em um vaso de pressão de GLP, existe o gás liqüefeito pela
ação da pressão (estado líquido) e o vapor que preenche o espaço restante devido ao
equilíbrio entre as fases.
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