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TÉCNICO EM MECÂNICA (CAI-TEC) Turma 49578 Data: 02/02/2017

Unidade Curricular : Sistemas Térmicos Docente: Nilson Alves dos Santos

NOTA DE AULA I

1. CONCEITOS E GRANDEZAS FÍSICAS APLICADAS NA OPERAÇÃO DE


MÁQUINAS TÉRMICAS

1.1 PRESSÃO - Medição de pressão é o mais importante padrão de medida, pois as


medidas de vazão, nível, etc. podem ser feitas utilizando-se esse princípio.

1.1.1 Pressão atmosférica

Pressão é definida como uma força atuando em uma unidade de área.

É a pressão exercida pela atmosfera terrestre medida em um barômetro. Ao nível do


mar esta pressão é aproximadamente de 760 mmHg.

Pressão atmosférica é a razão entre uma força e a área onde ela atua.
F m.g d.A.H.g
P  P  P  P  d .H .g
A A A
Basicamente pode-se entender por pressão o efeito de uma determinada força aplicada
em uma área e a expressão matemática pode ser a relação F/A.

A pressão de uma coluna líquida sobre a base do recipiente que a contém é dada pelo
peso da coluna sobre a área da base em questão.

Considerando um cilindro de altura 76cm e seção circular B, contendo mercúrio de


massa específica  = 13g/cm2, sob a ação da gravidade g temos:

patm =dgh  patm =13600 . 9.8 . 0,76  patm 105 N/m2

Fica demonstrado que a pressão depende apenas da massa específica do líquido em


questão e da altura deste, no recipiente. A forma do recipiente de nada importa
considerando a aceleração da gravidade constante.

1.1.2 Densidade - Vamos analisar a questão! A partir da experiência


anterior, substituindo o mesmo volume de água pelo de mercúrio,
verificou-se o ponteiro se deslocou do zero da escala da balança e
parou em 13, 6kg. Isso significa que o mercúrio é 13,6 vezes mais
denso do que a água. Sendo o volume constante (1dm 3) observe que
quando se varia a natureza dos elementos gasolina, ferro, mercúrio, etc.
a massa varia também. Sendo assim podemos afirmar que:
m( kg) m  massa d  densidade V  volume
d  m  d V
V( dm3 )

Sistema Internacional de Unidades (SI)


Grandeza Unidade Nome da unidade Símbolo
Densidade Kilograma por metro cúbico kilograma por metro cúbico kg/m3
Massa quilograma quilograma kg
Volume metro cúbico metro cúbico m3

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Mas você observou que existe uma relação diretamente proporcional entre a massa a
densidade e o volume?

Desse modo surge uma nova grandeza derivada m  d  V  d  m  V  m


(densidade) e como consequência uma unidade V d
derivada.
m kg
Se Substituindo os símbolos das grandezas por símbolos de unidade d   d  3
V m
termos:

Desse modo podemos concluir que a densidade é a razão entre a massa (grandeza
fundamental) e o volume (grandeza derivada) e como resultado temos outra grandeza
derivada.

1.1.3 Força - Agora vamos forçar a mente para entender a força de trabalho.

Com a revolução industrial pela necessidade de aumentar os


recursos de consumo de produtos manufaturados, tornou-se
impossível a dependência de serviços artesanais.

Com o surgimento das primeiras máquinas hidráulicas e a vapor


começou a substituição da força humana pela força da máquina.

Pois bem! Essa grandeza é definida como a força que imprime uma aceleração de
1m/s2 à massa de 1 kg. Logo a força é uma grandeza derivada diretamente
proporcional ao produto da força e a massa. Logo, podemos estabelecer a equação:
F  m g

1.1.4 Pressão interna de um vaso

No Teorema de Stevin, a diferença de pressão entre dois pontos, A e B, no interior de


um fluido (líquido ou gás) em repouso e sob a ação da gravidade, é dada por: pA - pB =
dgh.

Onde d é a densidade do fluido e h é o desnível entre os pontos A e B. Porém, a


densidade dos gases é muito menor que a dos líquidos. Por exemplo, ao nível do mar e
à temperatura de 0ºC, a densidade da água é cerca de 1000 vezes maior que a
densidade do ar e a densidade do mercúrio e cerca de 10 000 vezes maior que a do ar.

Portanto, nessas condições, para termos no ar uma diferença de pressão equivalente a


1 milímetro de mercúrio, teríamos que ter um desnível de aproximadamente 10000
milímetros, isto é, 10 metros.

Acontece que, em geral, os recipientes com que trabalharemos terão dimensões bem
menores que essa e, assim, a diferença de pressão entre dois pontos quaisquer do gás
será muito pequena, podendo ser desprezada. Portanto, de agora em diante, quando
nos referirmos à pressão de um gás em um recipiente, estaremos supondo que essa
pressão é a mesma em todos os pontos do gás.
Um fluido contido de forma estática em um recipiente, ao sofrer a ação de uma força,
transmite a pressão resultante por todo o recipiente considerado, onde pA - pB = dgh

Esta característica é utilizada em dispositivos de acionamento hidráulico ou


pneumático.
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Imaginando dois cilindros de seção circular A1 e A2, ligados
entre si, ao aplicar uma força F1 ao segundo, será
estabelecida uma pressão P2 que será propagada por todo o
P2 F
conjunto:  1
A 2 A1

A camada de ar contida na atmosfera exerce, ao nível do mar, uma pressão


aproximada de 1kgf/cm2. Esta pressão atmosférica deve variar com a umidade e a
temperatura ambiente bem como com a altura. Lembre que a umidade e temperatura
influem na massa específica do ar.

Para medir a pressão atmosférica é usado um barômetro. A pressão atmosférica


padrão é um valor médio tomado ao nível do mar valendo 101.325Pa

1.1.5 Pressão manométrica, pressão relativa e pressão absoluta.

Pressão manométrica - A pressão identificada nos diagramas é a pressão absoluta, a


qual é medida em relação a um referencial fixo, dito absoluto. Desse modo, uma
pressão medida acima da pressão atmosférica local, que é variável (altura em relação
ao nível do mar, clima, etc), possui um valor relação a essa e é chamada de pressão
manométrica. Em relação ao referencial absoluto, essa pressão é dita positiva de
pressão absoluta e é igual a soma da pressão atmosférica com a pressão manométrica
(Pabs=Patm+Pman).

A pressão é uma grandeza que pode ser medida a partir de qualquer referencial.
Chama-se pressão diferencial à medida tomada entre dois pontos. Quando o
referencial é o zero absoluto chama-se pressão absoluta.

Normalmente os manômetros, usados para medição de pressão, o fazem tomando


como referencial a pressão atmosférica e a medida manométrica assim tomada é dita
pressão efetiva.

Os manômetros tipo bourdon e o de coluna líquida são os mais freqüentemente


utilizados para medição de pressão efetiva.

Existem “mano-vacuômetros” que têm escalas calibradas desde o vácuo até um limite
específico. Em verdade, estes aparelhos medem a pressão absoluta com um artifício
na escala para facilitar a visualização.

Usualmente os medidores de pressão são graduadas em kgf/cm 2, lbf/in2 ou psi, bar, e


mmHg. A unidade do SI vem sendo usada como kPa e MPa.

O pascal é uma unidade muito pequena, na prática são utilizados kPa e MPa.

1.1.5.1 Pressão relativa - É a pressão medida em relação à pressão atmosférica,


tomada como unidade de referência.

1.1.5.2 Pressão absoluta - É a soma da pressão relativa e atmosférica, também se diz


que é medida a partir do vácuo absoluto.

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IMPORTANTE: Ao se exprimir um valor de pressão, determinar se a pressão é relativa
ou absoluta.

Exemplo: 3 Kgf/cm2 ABS Pressão Absoluta


4 Kgf/cm2 Pressão Relativa

O fato de se omitir esta informação na indústria significa que a maior parte dos
instrumentos medem pressão relativa.

1.1.5.3 Pressão negativa ou vácuo - É quando um sistema tem pressão relativa


menor que a pressão atmosférica.

1.1.5.4 Pressão diferencial - É a diferença entre 2 pressões, sendo representada pelo


símbolo P (delta P). Essa diferença de pressão normalmente é utilizada para medir
vazão, nível, pressão, etc.

1.1.5.5 Pressão estática - É o peso exercido por um líquido em repouso ou que esteja
fluindo perpendicularmente a tomada de impulso, por unidade de área exercida.

1.1.5.6 Pressão dinâmica ou cinética - É a pressão exercida por um fluído em


movimento. É medida fazendo a tomada de impulso de tal forma que recebe o impacto
do fluxo.

1.1.6 Unidades de pressão


Exemplo:
Como existem muitas unidades de Pressão, é 10 PSI = ______?______ Kgf/cm2
necessário saber a correspondência entre elas, 1 PSI = 0,0703 Kgf/cm2
pois nem sempre na indústria temos De acordo com a tabela
instrumentos padrões com todas as unidades e 10 x 0,0703 = 0,703 Kgf/cm2
para isto é necessário saber fazer a conversão.
2 2
Kg/cm Lbs/pol Bar PolHg PolH2O Atm mmHg mmH2O KPa
2
Kg/cm 1 14,233 0,9807 28,96 393,83 0,9678 735,58 10003 98,07
2
Lbs/pol 0,0703 1 0,0689 2,036 27,689 0,068 51,71 70329 6,895
Bar 1,0197 14,504 1 29,53 401,6 0,98692 750,06 10200 100
PolHg 0,0345 0,4911 0,03396 1 13,599 0,0334 25,399 345,40 3,3863
Pol H2O 0,0025 0,03611 0,00249 0,07353 1 0,00245 1,8677 25,399 0,24901
Atm 1,0332 14,696 1,0133 29,923 406,933 1 760,05 10335 101,332
mmHg 0,00135 0,01933 0,00133 0,03937 0,5354 0,00131 1 13,598 0,13332
mmH2O 0,000099 0,00142 0,000098 0,00289 0,03937 0,00009 0,07363 1 0,0098
KPa 0,01019 0,1450 0,01 0,29529 4,0158 0,00986 7,50056 101,998 1
Tabela para conversão de unidades

Em uma unidade de processo é comum ouvir o termo normal metro cúbico. Nm 3/h é
uma unidade de medida de vazão volumétrica para gases. Normal refere-se à vazão
dos gases medida nas condições convencionadas como normais, isto é, medida a 0ºC
e 1 atm. de pressão.

Exemplo: num processo, a injeção de 25 Nm3/h de N2 significa um volume de 25 m3 de


N2 sendo injetado por hora no sistema em questão com sua medida referida a 0ºC e 1
atm.

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1.1.7 Pressão de gás - Quando estudamos a dilatação dos sólidos e dos líquidos, não
levamos em conta a pressão, pois os sólidos e líquidos são bastante incompressíveis
e, assim, as variações de pressão têm pouca influência sobre o volume. No entanto, no
caso dos gases a situação é diferente, pois, eles possuem grande compressibilidade e
expansibilidade e, assim, mesmo pequenas variações de pressão produzem
significativas variações de volume. Desse modo, ao estudarmos o comportamento de
um gás, teremos que levar em conta a sua pressão.

1.1.7 Gás ideal - A partir de agora vamos estudar o comportamento dos gases levando
em conta as grandezas volume (V), temperatura absoluta (T) e pressão (p) do gás,
grandezas essas denominadas variáveis de estado do gás. Cada conjunto de valores
assumidos por V, T e p caracterizam o que chamamos estado do gás, como veremos
mais adiante, fixados os valores de duas quaisquer dessas grandezas,
automaticamente estará determinado o valor da terceira.

Segundo essa teoria, as moléculas do gás ideal:

1o) movem-se desordenadamente (caos molecular) e, embora apresentem velocidades


variáveis de uma para outra, admite-se que se movimentem com uma mesma
velocidade escalar média.

2o) não exercem ação mútua, isto é, não interagem por mais próximas que estejam,
exceto durante as colisões.

3o) chocam-se elasticamente entre si com as paredes do recipiente, não havendo


portanto perda energética nessas colisões

4o) apresentam volume próprio desprezível, em comparação com o volume ocupado


pelo gás.

A pressão exercida pelo gás é resultado do bombardeio ocasionado pelas moléculas


em seu movimento caótico. Então, à primeira vista parece paradoxal que um gás, em
alta temperatura (alto grau de agitação molecular), exerça baixa pressão, de acordo
com a condição estabelecida para que o gás real tenha comportamento próximo do
ideal. No entanto, a baixa pressão é possível desde que a quantidade de moléculas no
recipiente seja pequena. Em outros termos, podemos dizer que a referida condição
exige que se tenha um gás real rarefeito em alta temperatura.

O gás real nessa situação se comporta de modo aproximado com o ideal porque,
havendo poucas moléculas em temperatura elevada, a distância média entre as
moléculas é muito grande, sendo pequena a intensidade das forças de interação.

Além disso, como a velocidade de cada molécula é muito alta, é muito pequeno o
intervalo de tempo em que as moléculas se mantêm próximas, quando há cruzamento
entre elas. A pequena quantidade de moléculas faz com que o volume próprio delas
seja desprezível quando comparado com o volume total ocupado pelo gás.

Na Termodinâmica, estudaremos a relação entre a velocidade e a energia cinética das


moléculas dos gases ideais com a temperatura.

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1.1.8 de Clapeyron - para os gases ideais vale a equação de Clapeyron: p.V=n.R.T

Nela, n representa o número de mols de moléculas do gás e R é a constante universal


dos gases perfeitos, cujo valor não depende da natureza do gás, mas das unidades
usadas para as variáveis de estado. Veremos agora como se chegou a essa equação.
Por enquanto, vamos apenas usá-la.

p. V
Da equação de Clapeyron tiramos: R 
n.T
( unidade de pressão ).( Unidade de volume )
Portanto: R 
mol.kelvin
Na prática, é muito freqüente trabalharmos com a pressão em atmosferas e o volume
atm
em litros; nesse caso verificamos que o valor de R é: R  0,081 ( I)
mol.K

No Sistema Internacional, a pressão é medida em Pa e o volume em m 3. Lembrando


Pa  m3
que 1 atm =1,01325.l05 Pa e 1ℓ10-3, da igualdade (1) obtemos: R  0,082
mol.K

Mas como mostraremos no próximo capítulo, o produto Pa (N/m 2) é equivalente a um


J
joule (J), assim: R  0,082 ( II )
mol.K
cal
Lembrando ainda que 1 cal 4,185 J, da igualdade (II) obtemos: R  2,0 ( II )
mol.K

1.1.9 Estado normal de um gás - Denomina-se estado normal de um gás o


atm  
caracterizado pelos seguintes valores de pressão e temperatura: R  0,082
mol.K

p = 1 atm = 76 cm Hg T = 273 K (0ºC)

É comum, para indicar o estado normal, usar as siglas TPN (temperatura e pressão
normais) e CNPT (condições normais de pressão e temperatura).

Aplicação - Tem-se 5,0 móls de moléculas de um gás ideal a 27°C e sob pressão de
5,0 atmosferas. Determine o volume ocupado por esse gás. E dada a constante
universal dos gases perfeitos.

São dados os números de mols, n = 5,0, a pressão, p = 5,0 atm, e a temperatura que,
na escala Kelvin, é T = (27± 273)K = 300K. Da aplicação da equação de Clapeyron,
obtemos:

pV  nRT  V 
nRT
V
5,00,082300 V  24,6
p 5,0
1.1.10 Gás e Vapor - Ao estudar um sistema fechado estes conceitos podem se
confundir. Por exemplo, em um vaso de pressão de GLP, existe o gás liqüefeito pela
ação da pressão (estado líquido) e o vapor que preenche o espaço restante devido ao
equilíbrio entre as fases.

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