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29/08/2019 Produtora norueguesa de salmão ameaça suspender compra de soja brasileira - Sustentabilidade - Estadão

Produtora norueguesa de salmão


ameaça suspender compra de soja
brasileira
Maior produtora mundial do pescado disse que cogita buscar novas fontes a menos que a situação
na floresta melhore. 'É importante que nós e todos que compram bens do Brasil digam claramente
que a floresta tropical deve ser preservada e a situação atual é inaceitável'

Reuters, O Estado de S.Paulo


28 de agosto de 2019 | 20h05

A maior produtora mundial de salmão, Mowi ASA (MOWI.OL), poderá parar de comprar soja
brasileira para ser usada na sua produção se o País não coibir o desmatamento. O anúncio foi feito
pela empresa norueguesa nesta quarta-feira, 28. As queimadas na floresta tropical brasileira
aumentaram neste ano, enquanto as proteções ambientais foram cortadas, provocando uma reação
internacional contra o presidente Jair Bolsonaro e a sua administração.

> Grupo que une agronegócio e ambientalistas pede a Bolsonaro controle de


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desmatamento

"O tratamento dado à Amazônia é inaceitável. A Mowi terá que considerar a possibilidade de procurar
outras fontes de matéria-prima a menos que a situação melhore", disse Catarina Martins, diretora de
sustentabilidade da empresa.

A companhia, que espera vender cerca de 430 mil toneladas de salmão neste ano, é também uma
grande produtora de alimento para peixes. "As fontes da Mowi (de soja) vêm de fornecedores
certificados, e podemos garantir que nossos fornecedores não estão ligados a desmatamento ou
violações de direitos humanos", acrescentou Catarina.

"No entanto, é importante que nós e todos que compram bens do Brasil digam claramente que a floresta
tropical deve ser preservada e a situação atual é inaceitável", apontou.

Nesta quarta-feira, chegou a ser divulgado que marcas internacionais como Timberland, Kipling e Vans
teriam intenção de suspender as compras de couro do Brasil. Mais tarde, o presidente do Centro
das das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), José Fernando Bello, negou que a suspensão vá
ocorrer, diferentemente de carta assinada pelo próprio dirigente. A suspensão teria sido aventada por
causa da repercussão internacional das queimadas na Amazônia e da possível associação dos incêndios
com a atividade pecuária na região.

A Noruega também está no centro da polêmica brasileira depois da suspensão da doação de


recursos para o Fundo Amazônia, em razão das mudanças propostas pelo ministro Ricardo Salles.
O ministro disse que o país explora petróleo no Ártico e caça baleia, atribuindo às atividades
passivo ambiental que a descredenciaria como crítica à situação brasileira.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,produtora-norueguesa-de-salmao-ameaca-suspender-compra-de-soja-brasileira,70002986873 1/3

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