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Alexandre Magno Castro

Opções para a reabilitação anterior e posterior em mandibula atrófica: Um relato de


caso clínico.

Universidade Fernando Pessoa

Porto, 2019
Alexandre Magno Castro

Opções para a reabilitação anterior e posterior em mandibula atrófica: Um relato de


caso clínico.

Universidade Fernando Pessoa Porto, 2019


Alexandre Magno Castro

Opções para a reabilitação anterior e posterior em mandibula atrófica: Um relato de


caso clínico.

“Trabalho apresentado à Universidade


Fernando Pessoa como parte dos
requisitos para obtenção do diploma
universitário de implantologia e
reabilitação oral”
______________________________

Universidade Fernando Pessoa

Porto, 2019
Resumo
Abstract
ÍNDICE GERAL
ÍNDICE DE FIGURAS .................................................................................................. IX

ÍNDICE DE TABELAS: ..................................................................................................X

ÍNDICE DE ABREVIATURAS .................................................................................... XI

I. Introdução.............................................................................................................. - 1 -

II. Caso Clínico ...................................................................................................... - 3 -

a. História clínica ...................................................................................................... - 3 -

b. Considerações do caso. ......................................................................................... - 3 -

1. Planeamento cirúrgico .................................................................................................. - 6 -


III. Discussão ........................................................................................................... - 8 -

IV. Conclusões ......................................................................................................... - 9 -

V. Bibliografia geral e específica ......................................................................... - 10 -

VII
VIII
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – A- Fotografia extra-oral frontal em repouso, B - Fotografia extra-oral frontal a sorrir,

C - Fotografia extra-oral de perfil direita, D - Fotografia extra-oral de perfil esquerda. .......... - 4 -

IX
ÍNDICE DE TABELAS:

X
ÍNDICE DE ABREVIATURAS

(ID) – Implantes dentários

XI
XII
I. Introdução.

Os implantes dentários são cada vez mais utilizados para substituir um ou mais elementos
dentários em falta, o protocolo tradicional que contempla a colocação de implantes em
alvéolos cicatrizados possui uma elevada taxa de sucesso (Albrektsson et al.,1896). O
primeiro estudo sobre a osteointegração de implantes, diz-nos que o dispositivo implantar
quando inserido num alvéolo pós-extracional ou em áreas edentulas por um longo período
de tempo. Geralmente, deve-se esperar entre 4 a 6 meses de modo a permitir a carga do
mesmo. (Hammerle et al., 2004).

A cirurgia de colocação de implantes dentários apresenta uma alta taxa de


sucesso (Levin et al., 2008). Contudo, podem ocorrer insucessos e complicações nestes
dois tratamentos no início, durante e no final. Sendo importante estudar os fatores que
potenciam o fracasso na implantologia, tanto associados ao paciente enquanto recetor,
como relacionados com o próprio implante dentário. O sucesso da implantologia definido
por definida por Branemark et al depende grandemente do fenómeno de osteointegração
do implante dentário no osso implantado, como uma conexão funcional e estrutural direta
entre o tecido ósseo vivo e organizado com a superfície de um implante sob carga
funcional. (Branemark et al., 1977).

Nos dias atuais os pacientes possuem mais acesso a informação acerca dos seus problemas
e possíveis soluções, exigindo do profissional de saúde resultados muito próximos da
perfeição. A Implantologia é um dos ramos da Medicina Dentária que mais evoluiu como
resultado das investigações realizadas nos últimos cinquenta anos. O estudo e a
descoberta da osteointegração até á aplicação de implantes intraósseos, representa o que
há de mais avançado no que diz respeito a reabilitação de espaços edêntulos.

Com esta grande evolução tornou a utilização de implantes dentários, com vista a
substituição de dentes naturais, perdidos por cárie, doença periodontal ou trauma, um dos
tratamentos de eleição na medicina dentária.

O clínico tem de saber gerir todos os condicionantes deste tipo de técnica para obter um
tratamento de sucesso e previsível (Zygogiannis et al., 2016).

-1-
-2-
II. Caso Clínico

1. História clínica

Paciente do sexo masculino, 53 anos. A nível da anamnese médica geral não apresenta,
nenhum tipo de patologia relevante e hábitos tabágicos e a sua higiene oral é deficiente.

Motivo da consulta é a substituição de prótese acrílica removível inferior por uma prótese
fixa, pois o mesmo relata não conseguir se adaptar um “aparelho solto em boca”. Quanto
às expectativas do paciente, eram elevadas.

No exame clínico e radiográfico, verificou-se a ausência dos dentes 37, 36, 35, 32, 31,
41, 42, 45, 46, 47.

2. Considerações do caso.

Como se trata de uma reabilitação extensa foi sugerido pelos orientadores que o caso fosse

segmentado, contendo nesse relatório a reabilitação do 4º quadrante.

A reabilitação com prótese fixa necessita de uma avaliação criteriosa da condição dos possíveis
dentes pilares e do espaço desdentado.

1. Estado geral dos dentes pilares: Hígidos.


2. Condição Periodontal dos pilares:
2.1. Dente 3.3 as bolsas variam entre 2 e 3 mm a relação coroa raiz é 1/1.
2.2. Dente 3.4, as bolsas variam de 2 a 3 mm sendo o maior valor a distal a relação coroa
raiz é 1/1.
2.3. Dente 3.7 as bolsas variam de 2 a 4 mm sendo o maior valor a mesial a relação coroa
raiz é 2/3.
2.4. Dente 4.3 as bolsas variavam de 3 a 5 mm sendo o maior valor a mesial a relação coroa
raiz é 1/1,
2.5. Dente 4.4 as bolsas variam entre 2 e 3 mm a relação coroa raiz é 1/1.
2.6. Dente 4.8 as bolsas variavam entre 2 e 3 mm a relação coroa raiz é 2/3.
3. Condição endodôntica dos possíveis dentes pilares – vitais.
4. Condição oclusal – oponentes são dentes naturais e existe uma oclusão estável.
5. Lei de Ante. Na reabilitação do 3º quadrante a área correspondente aos pilares protésicos é de 4,1
mm e a área dos dentes que serão ocupados pelos pônticos e de 6,9mm estando assim negativo. No

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setor anterior a área correspondente aos pilares protésicos é de 3,4 mm e a área dos dentes que serão
ocupados pelos pônticos e de 4,2 também estando negativo.

Fotos extra-orais

Figura 1 – A- Fotografia extra-oral frontal em repouso, B - Fotografia extra-oral frontal a sorrir, C


- Fotografia extra-oral de perfil direita, D - Fotografia extra-oral de perfil esquerda.

Fotos intra-orais

Figura 2 - A – Fotografia intra-oral frontal boca fechada, B - Arcada inferior.

Figura 3 – A - Fotografia intra-oral lado direito boca fechada, B – Fotografia intra-oral lado
esquerdo boca fechada.

-4-
Foram então realizadas impressões pela técnica de Lauritzen á arcada superior e inferior.
Estes moldes foram vazados com gesso pedra tipo IV, na proporção de 100gr para 20ml
de água.

Seguidamente foi feita a montagem do arco facial ao Paciente e registo de relação


cêntrica. Permitindo a montagem dos modelos em articulador semiajustável para
realização de estudo através de encerado de diagnóstico.

Figura 4 – A - Arco facial perfil direito, B - Arco facial frontal , Arco facial perfil esquerdo.

Foram ainda recebidos como exames complementares de diagnóstico, uma tomografia


axial computorizada.

Após análise detalhada dos exames complementares e dos modelos montados em


articulador foi então elaborado um diagnóstico e plano de tratamento.

Este plano foi então apresentado á paciente, que concordou com o mesmo e assinou o
termo de consentimento informado.

Foi então dado início ao tratamento com uma destartarização total das arcadas seguida de
avaliação da viabilidade dos remanescentes dentários. E reabilitação com recurso a
implantes nas posições 3.1, 3.2, 3.5, 3.6, 4.1, 4.2, 4.5, 4.6 e 4.7.

Figura 5 – Vista panorâmica

-5-
3. Planeamento cirúrgico

O caso clínico foi abordado, planeado e estudado como um todo, no entanto, devido ao
tema deste trabalho, apenas nos iremos focar na reabilitação da arca inferior do lado
esquerdo e setor anterior.

Assim sendo, após estudo da tomografia axial computorizada, no setor anterior na posição
do dente 3.2 a altura óssea e de 12,66 de mm com uma largura de crista alveolar de 6,38
mm e na posição do dente 4.2 a altura óssea e de 13,93 mm com uma largura de crista
alveolar de 13,93 mm.

No terceiro quadrante podemos observar, que na posição do dente 3.5 existem cerca de
16,94 mm de altura óssea da crista alveolar ao canal do nervo alveolar inferior. Na posição
do dente 4.7 essa distância ronda os 16,60 mm.

Tendo em conta que a distância de segurança entre o canal do nervo alveolar inferior e a
terminação apical da osteotomia deve ser de 2mm (Ceruso et al., 2017), ficaremos com
14,94 mm na posição do dente 3.5 e com 14,60 mm na posição do dente 3.6, para a
preparação do leito implantar.

Tendo em conta que a distância de segurança entre o canal do nervo alveolar inferior e a
terminação apical da osteotomia deve ser de 2mm (Ceruso et al., 2017), ficaremos com
apenas 9.78mm na posição do dente 4.6 e com 8.71mm na posição do dente 4.7, para a
preparação do leito implantar. Quanto á largura da crista óssea, na posição do dente 4.6 a
crista apresenta uma largura aproximada de 6.91mm e na posição do dente 4.7 uma
largura de 8.21mm.

Figura 6 – Figura A - Corte sagital na posição do dente 4.2, Figura B - Corte sagital na posição do
dente 3.2, Figura C - Corte sagital na posição do dente 3.5, Figura D - Corte sagital na posição do
dente 3.6.

-6-
Dada a boa altura óssea disponível iremos utilizar implantes infra-ósseos, pois estes
devem ficar 2mm abaixo da crista óssea do

4. Protocolo cirúrgico

Figura 7 -

-7-
III. Discussão

Os implantes osteointegrados tornaram-se uma excelente opção de tratamento quando o pilar

natural é considerado de alto risco. (Lewis)

A causa mais comum do insucesso da prótese fixa suportada por dentes são as caries nos

dentes pilares, os dentes restaurados se deterioram com mais frequência enquanto os

abutments dos implantes nunca se deterioram. Como resultado esse pode ser um dos motivos

pelos quais os índices de sobrevida de 10 anos indicam uma taxa de 15% mais alta para as

próteses implanto suportadas, compradas com as de retentores naturais (Carl e Misch)

-8-
IV. Conclusões

-9-
V. Bibliografia geral e específica

Albrektsson T,Zarb G,Worthington P,Eriksson AR.The long term efficacy of currently used

dental implants: a review and proposed criteria of success: int J OralMaxillofac Implants 1986;

1: 11-25

Hammerle CHF,Chen ST,Wilson TG.Cnsensus statements and recommended clinical procedures

regarding the placamento of implants in extraction sockets.Int J Oral Maxillofac

2004;19(suppl):80-82

Levin L. Dealing with dental implant failures. J Appl Oral Sci. 2008;16(3):171–5.

Branemark PI, Hansson BO, Adell R, Breine U, Lindstrom J Hallen O et al.


Osseointegrated implants in the treatment of the edentulous jaw. Experience from a
10-year period. Scand J Plast Reconstr Surg Supp. 1977;16(1):1–132.

Zygogiannis et al. (2016). A Systematic Review on Immediate Loading of Implants Used to

Support Overdentures Opposed by Conventional Prostheses: Factors That Might Influence

Clinical Outcomes. The International Journal of Oral & Maxillofacial Implants. Volume 31,

Number 1.

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