Os Romanos souberam fazer muito bem o uso das técnicas construtivas existentes,
empregando materiais de construção, como os tijolos e o uso da argamassa para erguer muros
e tetos. Além disso, criaram novas técnicas de construções, como o arco e a abóbada18.
Aperfeiçoaram as técnicas de engenharia com a construção de pontes (Alcântara),
reservatórios de água e aquedutos (Pont du Gard), estradas (Via Ápia), os edifícios com
patamares, fachadas e pórticos. Sob o ponto de vista urbanístico, as cidades do Império
Romano foram herdeiras das gregas, das quais tomaram todos os refinamentos técnicos:
esgotos, aquedutos, água corrente, balneários, pavimentos, serviço de incêndio, mercados,
etc.
Quanto as habitações, sabe-se que elas eram basicamente de dois tipos: Domus e
Insulae. Os Domus eram geralmente térreas, destinadas a abrigar uma família e seus
empregados. Alguns Domus são bastante modestos enquanto que outros são verdadeiros
palácios. As Insulae eram edifícios coletivos de vários andares divididos em apartamentos de
aluguel, chegando a atingir seis ou sete andares.
O Fórum era o local de reunião, centro da vida pública e ao mesmo tempo mercado --
era o coração da cidade romana -- e caracterizava-se por ser uma praça rodeada por edifícios
públicos geralmente ligados por colunas inspiradas nos pórticos das Ágoras gregas. Os
equipamentos públicos eram construídos em uma praça especial, geralmente em um lugar
plano, e eram consagrados aos edifícios destinados ao lazer: teatros, circos, anfiteatro, termas.