MANUAL DE SEGURANÇA
PARA LABORATÓRIOS
Deverá haver ampla divulgação deste Manual para os professores, técnico e alunos,
que desenvolvem atividades nos laboratórios do campus.
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CAMPUS NATAL CENTRAL
Setor de Engenharia / Coordenação de Administração da Sede e Manutenção / Diretoria de Administração
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DADOS DA UNIDADE
CNPJ 10.742.006/0002-79
ELABORAÇÃO: APROVAÇÃO:
ABREVIATURAS / SIGLAS
NR – Norma Regulamentadora
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Sumário
1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 5
2. FINALIDADE E APLICAÇÃO .................................................................................................................... 5
3. LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................................... 5
4. RESPONSABILIDADES ........................................................................................................................... 6
5. ACESSO E PERMANENCIA .................................................................................................................... 6
6. RISCOS AMBIENTAIS ............................................................................................................................. 8
7. MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS ............................................................................................................ 8
8. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA .......................................................................................................... 10
9. PLANO DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA ......................................................................................... 12
10. ACIDENTES NO LABORATÓRIO ........................................................................................................ 12
11. PRIMEIROS SOCORROS .................................................................................................................... 13
12. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS......................................................................................... 18
13. GERENCIAMENTO DOS RISCOS ...................................................................................................... 22
14. NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA .................................................................................................. 23
15. NORMAS ESPECIFICAS DE SEGURANÇA ....................................................................................... 25
LABORATÓRIOS COM RISCO QUÍMICO ............................................................................................. 26
LABORATÓRIOS COM RISCO BIOLOGICO ......................................................................................... 32
LABORATÓRIOS COM RISCO DE ACIDENTES (Maquinas, Equipamentos e outros) ........................ 36
LABORATÓRIOS COM RISCO DE ACIDENTES (Eletricidade) ............................................................ 39
16. RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS E RISCOS ASSOCIADOS ........................................................... 46
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1. APRESENTAÇÃO
1.1. Todo e qualquer trabalho a ser desenvolvido dentro de um laboratório apresenta riscos, seja por
material biológico, reagente químico, chama, eletricidade ou imprudência do próprio usuário, que pode
resultar em danos materiais ou acidentes pessoais, podendo acontecer quando menos se espera.
1.2. Nem sempre as pessoas que trabalham nesses ambientes têm total conhecimento das situações de
risco a que estão expostas, podendo sofrer ou provocar um incidente ou acidente.
1.3. Laboratórios são locais de trabalho onde as normas de segurança devem ser rigorosamente
cumpridas, e a negligência não deve fazer parte da rotina.
1.4. As normas aqui descritas envolvem disciplina e responsabilidade e abrangem apenas os riscos mais
comuns em laboratórios de ensino e pesquisa.
1.5. Este manual foi desenvolvido pelo Setor de Engenharia do Campus Natal Central, com o objetivo de
orientar o uso das instalações laboratoriais de forma a assegurar a integridade física dos usuários,
procurando de forma prática e simples sistematizar o uso do ambiente.
1.6. É necessário que haja ampla divulgação deste manual junto à comunidade acadêmica e ainda estar
disponível para consulta nas dependências do respectivo laboratório para que as informações contidas
neste documento sejam conhecidas e seguidas à risca em todas as atividades que utilizem os espaços
físicos e equipamentos.
1.7. O objetivo deste manual é divulgar as informações necessárias para o pleno desempenho das
atividades nos laboratórios do CNAT, buscando garantir a segurança e a proteção a saúde e ao meio
ambiente.
2. FINALIDADE E APLICAÇÃO
2.1. Essa norma determina os requisitos básicos para a proteção da vida e da propriedade nas
dependências dos laboratórios do CNAT.
2.2. Essa norma se aplica a todos os usuários dos laboratórios (servidores, alunos, estagiários,
monitores, bolsistas de iniciação científica e pesquisadores) e também àqueles que não estejam ligadas
ao mesmo, mas que tenham acesso ou permanência autorizada.
2.3. Essas normas gerais se aplicam a todos os laboratórios do CNAT, independentemente da sua
natureza, sem exceção.
2.4. Conforme a natureza das atividades a que pertença o laboratório poderão ser aplicadas também
normas adicionais, denominadas NORMAS ESPECÍFICAS, apresentadas em ANEXO.
3. LEGISLAÇÃO
3.1. Nas atividades de laboratório devem ser seguidos os requisitos previstos na Lei 6514, de 22 de
dezembro de 1977, regulamentados através da Portaria 3214 de 08 de junho de 1978 que estabelece as
Normas Regulamentadoras (NRs), com alterações e aditamentos, do Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE); bem como as Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Normas
Técnicas da Fundacentro e legislação ou códigos municipais e estaduais correlatos.
3.2. O atendimento aos requisitos deste manual não isenta a responsabilidade de atender
obrigatoriamente todas as exigências da legislação vigente federal, estadual e municipal, relativas à
segurança, higiene e saúde do trabalho.
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4. RESPONSABILIDADES
4.1. Todo laboratório deve ter um professor responsável e um técnico responsável, cuja atribuição é
zelar pelo bom funcionamento do mesmo, pela segurança dos seus usuários, pela preservação do seu
patrimônio e pelo atendimento das necessidades das disciplinas usuárias.
4.2. Caberá as Diretorias Acadêmicas do campus indicar os professores e técnicos responsáveis pelos
seus laboratórios.
4.3. Na primeira aula prática da disciplina usuária do laboratório, o professor responsável ou o professor
da turma deverá orientar os alunos em relação ao conteúdo das normas de utilização dos laboratórios
(tanto as gerais quanto as específicas do laboratório em questão), e esclarecer dúvidas dos alunos em
relação aos procedimentos de segurança que deverão ser adotados, registrando em documento
especifico.
4.4. Todos os usuários deverão ter conhecimento prévio acerca das regras de segurança, normas e
procedimentos corretos para utilização e manuseio de equipamentos, ferramentas, máquinas, utensílios,
componentes, materiais e substâncias;
4.7. É tarefa exclusiva dos professores responsáveis pelas disciplinas experimentais o fornecimento
prévio dos métodos e procedimentos para separação, tratamento e descarte dos rejeitos gerados.
4.9. É de responsabilidade de todo o pessoal alocado nos Laboratórios cumprir e fazer cumprir os itens
previstos nestas normas.
5. ACESSO E PERMANENCIA
5.1. Esse capítulo tem por finalidade orientar o controle de todas as pessoas, servidores da instituição ou
não, no tocante à questão do acesso e permanência nos laboratórios, com especial ênfase aos trabalhos
realizados fora do horário administrativo.
5.2. Todas as atividades práticas de laboratório devem ser planejadas com antecedência devendo
constar no planejamento a descrição dos procedimentos de segurança para a atividade.
5.3. As aulas práticas não previstas deverão ser comunicadas ao técnico responsável pelo laboratório
com antecedência mínima de 48 horas.
5.4. O controle das chaves dos laboratórios será de responsabilidade da Coordenação de Laboratórios
(COLAB) e da Coordenação de Comunicações e Segurança (COSEG). Somente poderão fazer o uso
das chaves as pessoas previamente autorizadas pelas respectivas coordenações.
5.5. O uso do laboratório deverá ser registrado em planilha apropriada constando nome do usuário, data,
hora de início e hora de término, nome do responsável por liberar a chave.
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5.6. É proibido trabalhar sozinho nos laboratórios fora do horário administrativo e em finais de semana e
feriados, em atividades que envolvam elevados riscos potenciais. Exceções serão admitidas apenas
mediante autorização prévia e por escrito do professor responsável.
5.7. É proibido o acesso e permanência de pessoas estranhas ao serviço nas áreas de risco dos
laboratórios de pesquisa e ensino.
5.8. O profissional de segurança do trabalho do campus, no exercício de suas funções, tem acesso livre
a todas as dependências dos laboratórios, em qualquer horário.
5.9. Os visitantes somente poderão ter acesso e permanência nas dependências dos laboratórios com a
autorização do professor responsável, e deverão ter a sua identificação e acesso registrados em livro de
controle.
5.10. Todos os itens descritos nesta norma são válidos para os visitantes, sendo que o acesso e
permanência aos laboratórios somente poderão ser efetuados após receberem instrução de segurança
dos responsáveis das respectivas áreas.
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6. RISCOS AMBIENTAIS
6.1. De acordo com a NR-09 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), consideram-se RISCOS
AMBIENTAIS os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em
função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar
danos à saúde do trabalhador. Consideram-se ainda riscos ambientais os agentes ergonômicos e
mecânicos.
6.2. Os riscos ambientais que podem estar presentes durante a execução das atividades, estão divididos
em grupos, conforme tabela baixo:
6.4. O PPRA deverá ser elaborado e atualizado periodicamente pela Equipe de Segurança do Trabalho
do campus.
7.1 O mapa de riscos é a representação gráfica dos riscos de acidentes nos diversos locais de trabalho,
inerentes ou não ao processo produtivo, de fácil visualização e afixada em locais acessíveis no ambiente
de trabalho, para informação e orientação de todos que ali atuam e de outros que eventualmente
transitem pelo local, quanto às principais áreas de risco.
7.2. No mapa de riscos, círculos de cores e tamanhos diferentes mostram os locais e os fatores que
podem gerar situações de perigo pela presença de agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e
mecânicos.
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7.3. O Mapa de Riscos deve ser afixado em locais acessíveis e de fácil visualização no ambiente de
trabalho, com a finalidade de informar e orientar todos os que ali atuam e outros que, eventualmente,
transitem pelo local.
7.4. No Mapa de Riscos, o tamanho do círculo representa o grau do risco. E a cor do círculo representa o
tipo de risco, conforme a Tabela mostrada no item 6. Cada círculo deve ser colocado naquela parte do
mapa que corresponde ao lugar onde existe o problema.
7.6. O Mapa de Riscos deverá ser elaborado e atualizado periodicamente pela Comissão Interna de
Saúde do Servidor Público (CISSP) com assessoria da Equipe de Segurança do Trabalho do campus.
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8. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
8.1. Entende-se por sinalização de segurança aquela sinalização que está relacionada com um objeto,
uma atividade ou uma determinada situação, suscetíveis de provocar determinados perigos para o
trabalhador. Uma sinalização bem planejada e executada é uma forma eficiente de prevenir acidentes no
ambiente de trabalho. O objetivo de uma sinalização é chamar a atenção e comunicar a existência de
uma fonte de risco e de perigo.
8.2. Para sinalizar com objetividade, eficácia e clareza, são utilizados recursos auxiliares de fundamental
importância como pictogramas (sinal ou símbolo) e as cores. Os pictogramas obedecem ao sistema
internacional padronizado de pictogramas, aceitos no mundo inteiro, para comunicar perigos e ações
sem o uso das palavras, facilitando a compreensão e memorização.
8.3. O produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a
segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema
Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização
das Nações Unidas.
8.4. O rótulo de um produto químico é um documento de extrema importância para o seu usuário. As
informações colocadas nos rótulos devem atingir todas as pessoas que usam, manipulam, transportam,
armazenam ou descartam produtos químicos. É composto de um conjunto de elementos com
informações escritas, impressas ou gráficas, relativas a um produto químico, que deve ser afixada,
impressa ou anexada à embalagem que contém o produto, conforme exemplo abaixo:
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8.6. Nela, são utilizados quatro quadrados sobrepostos em cores diferentes (branco, azul, amarelo e
vermelho) que representam os tipos de risco em graus que variam de 0 a 4, cada qual especificado por
uma cor, riscos específicos, risco à saúde, reatividade e inflamabilidade.
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9.1. O PLANO DE CONTROLE DE EMERGÊNCIAS (PCE) tem como objetivo geral, planejar medidas de
contenção de incêndio para o contingente de todas as edificações inseridas no Campus Natal Central do
IFRN, com informações sobre procedimentos a serem seguidos em situações de emergência, visando
proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais dos sinistros e os danos ao
meio ambiente.
9.2. A elaboração do documento tem como referência normativa os requisitos mínimos indicados pela
ABNT NBR 15.219, que trata do plano de emergência contra incêndio.
9.3. No PCE são definidos as informações e os procedimentos básicos de emergência, tais como:
o O mapeamento das áreas de risco e os mecanismos para emissão de alertas para os ocupantes
da edificação, em caso de detecção de incêndio.
o A forma de identificação de um incêndio e a forma de contato para o apoio externo do Corpo de
Bombeiros, seja por meio de um brigadista ou através de contato direto via telefone (193).
o As formas e mecanismos de abandono e isolamento de área em caso de necessidade.
o As formas e mecanismos de combate aos incêndios.
o A composição da Brigada de Incêndio do campus.
o As plantas de emergência das edificações.
9.4. As informações sobre o mapeamento de riscos em cada ambiente e rotas de fuga deverão estar
disponíveis também no Mapa de Riscos elaborados pela Comissão Interna de Saúde do Servidor Público
(CISSP) do campus.
9.5. É importante que para cada laboratório, o usuário esteja ciente de quem é o BRIGADISTA
responsável, além de saber as rotas para evacuação do prédio no caso de incêndio.
9.6. O PCE deverá ser elaborado e atualizado periodicamente pela Equipe de Segurança do Trabalho do
IFRN.
10.1. Em geral, os acidentes nos laboratórios ocorrem por falta de PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES
e não cumprimento das NORMAS DE SEGURANÇA, o que conduz muitas vezes a adaptações de
experimentos, e pela pressa excessiva na conclusão do trabalho e obtenção de resultados.
10.2. Todo aquele que trabalha em laboratório deve ter responsabilidade no seu trabalho e evitar
atitudes que possam ocasionar acidentes e possíveis danos para si e para os demais. Deve prestar
atenção a sua volta e se prevenir contra perigos que possam surgir do trabalho de outros, assim como
do seu próprio.
10.3. O usuário de laboratório deve, portanto, adotar sempre uma atitude atenciosa, cuidadosa e
metódica no que faz. Deve concentrar-se nas atividades e não permitir qualquer distração enquanto
desenvolvem trabalhos no laboratório.
10.4. No caso de ocorrência de acidentes nos laboratórios o professor ou técnico responsável deve
providenciar a Comunicação de Acidente de Trabalho no Serviço Público (CAT/SP) de acordo com as
orientações da NOTA TÈCNICA Nº 11/2015-DIGPE/IFRN que estabelece os procedimentos para a
comunicação de acidentes no IFRN.
Nessa seção são apresentados tópicos para orientar os alunos, técnicos e docentes, no caso da
ocorrência de emergências e acidentes nas dependências dos laboratórios.
É importante conhecer as noções básicas de primeiros socorros para atender a algum acidente numa
emergência, pois poderá ser o fator determinante para a sobrevivência ou a morte.
O socorro às vítimas é uma obrigação moral, e sua omissão é caracterizada como crime, previsto no
código penal brasileiro. Uma pessoa que presencie um acidente deve prestar socorro às vítimas, seja
por habilidade própria, seja pela mobilização de agentes especializados (caso ela não se sinta apta a
prestar os primeiros socorros).
A expressão “Primeiros Socorros” significa o atendimento imediato e provisório, prestado a uma pessoa
vítima de um acidente ou de um mal súbito, geralmente prestado no local do acidente, enquanto o
paciente não pode ser encaminhado para um tratamento médico especializado e definitivo. Quando
aplicados com eficiência, os primeiros socorros significam a diferença entre: a vida e a morte, a
recuperação rápida e a hospitalização longa ou, a invalidez temporária e a invalidez permanente.
Para isso deve‐se agir com rapidez, porém sem precipitação, mantendo‐se a calma e evitando‐se o
pânico. Deve‐se procurar organizar as competências e habilidades das demais pessoas ao redor para
que não ocorra confusão. As vítimas devem ser atendidas de forma coerente, priorizadas pela gravidade
de suas injúrias, de forma a zelar pela vida enquanto os pacientes não podem ser definitivamente
direcionados ou atendidos pelos serviços especializados de emergência (Corpo de Bombeiros ‐ 193,
SAMU ‐ 192 ou Polícia ‐ 190).
Na ocasião de acidentes não tão graves, as vítimas podem ter sofrido escoriações, hematomas, cortes,
contusões e luxações, oriundos de quedas ou outros tipos de incidentes. Nesses casos, além da
comunicação da ocorrência ao responsável (professor ou técnico), devem ser aplicados os primeiros
socorros, envolvendo usualmente a limpeza, imobilização, estancamento, entre outros procedimentos de
conhecimento geral.
Entretanto, deve‐se ressaltar que nos laboratórios didáticos com atividades envolvendo eletricidade (com
equipamentos energizados, partes móveis e superfícies quentes), em função de choques elétricos,
abertura de arcos, faiscamento, derretimento de materiais e outros tipos de incidentes, as injúrias
causadas nas vítimas possuem agravantes, desde a perda dos sentidos, o ofuscamento, até
queimaduras de diversos graus e paradas cardiorrespiratórias. Nesses casos, a conduta apropriada é
importante para a reanimação, a recuperação e para vida da vítima. Esses casos específicos são
tratados a seguir.
11.1.2. QUEIMADURAS
É qualquer ferimento provocado pela ação do calor, frio, eletricidade ou substância química sobre o
organismo. São classificadas em três tipos:
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Deve‐se atentar que nos acidentes com choques elétricos, a identificação preliminar do tipo de
queimadura pode ser dificultada (e o grau da queimadura subestimado), uma vez que a queimadura
pode ter ocorrido internamente nos tecidos e membros da vítima, sem exposição aparente ou maiores
evidências externas.
Em caso de ferimentos cortantes ou perfurantes superficiais, deve-se lavar o local com água abundante
e sabão, até que a vítima seja direcionada ao setor de saúde.
Em caso de lesões mais profundas com hemorragia, deve-se comprimir ou envolver a região acometida
com tecidos, promovendo hemostasia, até que a vítima seja encaminhada ao setor de saúde.
Lembrando que, preferencialmente, a pessoa que fará este socorro imediato deverá estar portando luvas
para sua própria proteção.
Caso a vítima tenha inalado gazes ou vapores tóxicos, deverá ser imediatamente direcionada ao setor
de saúde para avaliar necessidade de inalação de oxigênio ou administração de drogas
broncodilatadoras. Não administrar à vítima água ou alimentos.
Caso a vítima ingira agentes cáusticos ou tóxicos, deverá ser encaminhada imediatamente ao setor de
saúde para avaliação. Não fazer a vítima ingerir água, leite ou qualquer outra substância sem orientação
médica.
No caso específico de paradas cardiorrespiratórias, a urgência e o tempo de atendimento são vitais para
a sobrevivência, recuperação e minimização de sequelas nas vítimas. As chances de salvamento de
uma vítima de choque elétrico com parada cardiorrespiratória diminuem com o passar do tempo.
Por isso, a identificação de uma vítima de choque elétrico que sofreu parada cardiorrespiratória (PCR) é
prioritária, assim como a aplicação dos corretos procedimentos de reanimação.
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Atualmente, as diretrizes recomendam identificar inicialmente a parada cardíaca e, caso presente, deve-
se iniciar imediatamente o procedimento de reanimação com massagem cardiorrespiratória. Tal
procedimento deve ser executado continuamente, até a chegada da equipe médica especializada, ou até
que a pessoa recobre a consciência, com batimentos cardíacos e respiração normais.
Para identificar que o paciente não possui atividade cardíaca, deve‐se checar as seguintes condições:
1. Verificar se a vítima não responde a estímulos externos, tais como o chamar pelo nome, ou a
resposta a pequenos tapas no rosto.
2. Verificar a ausência de batimento cardíaco, seja por auscultação do coração ao encostar o
ouvido no tórax do paciente, através de apalpamento do pulso ou da artéria carótida próximo ao
pomo de adão ou “gó‐gó”, ou através da constatação da ausência de movimentos de contração
da pupila frente às variações de intensidade de luz.
Caso as duas condições acima sejam verificadas (inconsciência e ausência de batimentos cardíacos),
deve‐se proceder IMEDIATAMENTE aos procedimentos de MASSAGEM CARDÍACA E REANIMAÇÃO
COM RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL, além da chamada dos serviços de emergência especializados (Corpo
de Bombeiros ‐ 193, SAMU ‐ 192 ou Polícia ‐ 190).
MASSAGEM CARDÍACA:
1. Esta massagem deve ser aplicada sobre o coração da vítima, que está localizado no centro do
tórax, entre o externo e a coluna vertebral.
2. Colocar as suas duas mãos sobrepostas na metade inferior do externo da vítima.
3. Pressionar, com vigor suficiente, de forma a fazer o centro do tórax da vítima abaixar de 5 a 6
cm. Somente uma parte da mão deve fazer pressão, e os dedos devem ficar levantados do
tórax.
4. A velocidade adequada para as compressões torácicas é de 100 a 120 compressões por minuto.
5. As compressões torácicas devem ser intercaladas com a respiração artificial numa frequência de
30 compressões torácicas, seguidas por 2 respirações. Repetir a operação até a chegada de um
médico.
6. Se estiver cansado, reveze a atividade com outra pessoa.
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RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL:
Para intercalar com as massagens cardíacas, a respiração artificial deve ser realizada da seguinte forma:
1. Reestabeleça uma boa posição para as vias respiratórias, colocando uma mão na nuca do
paciente e a outra na testa, e inclinando a cabeça da vítima para trás.
2. Verifique se não há obstrução das vias aéreas pelo engolimento de dentaduras, aparelhos
dentários e outros artefatos, ou até mesmo pelo enrolamento ou engolimento da língua. Caso
haja obstrução, proceda com o afastamento ou remoção de quaisquer objetos que possam
impedir o fluxo respiratório (realizar este procedimento preferencialmente utilizando luvas).
3. Com o polegar e o indicador aperte e tampe o nariz da vítima, para evitar a saída do ar.
4. Encha os seus pulmões de ar.
5. Cubra a boca da vítima com a sua boca, não deixando o ar escapar, e direcione seu olhar para o
peito da vítima. Se possível, utilize um lenço entre sua boca e a boca da vítima para sua
proteção individual.
6. Sopre até ver o peito da vítima se erguer.
7. Solte as narinas e afaste os seus lábios da boca da vítima para deixar o ar dos pulmões sair
naturalmente.
Em todos os casos que houver necessidade de atendimento médico ou de emergência a vítimas, avalie
a situação e proceda da seguinte forma:
TELEFONES ÚTEIS
193 Corpo de Bombeiros: Atender incêndios e casos de emergências com produtos químicos ou acidentes
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência: Atender casos de emergências clínicas (mal súbito,
192
convulsões, infarto, etc.)
Defesa Civil: prevenir e minimizar os efeitos de desastres, sejam eles naturais ou provocados pelo
199
homem.
0800 771 3733 Centro de Controle de Intoxicação (CCI): Informações e instruções de como agir em casos de acidentes
5012.5311 envolvendo intoxicações (Atendimento 24 horas).
0800 0148110 CEATOX: Informações e instruções por telefone, do como agir em casos de acidentes envolvendo
3069.8571 intoxicações. (Atendimento 24 horas).
116 COSERN: Atendimento da distribuidora de energia elétrica no estado do Rio Grande do Norte.
0800 084 0808 (Atendimento 24 horas).
115 CAERN: Atendimento da empresa de abastecimento de água no estado do Rio Grande do Norte.
0800 084 0195 (Atendimento 24 horas).
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12.1. INCÊNDIOS
Algumas fontes importantes de calor em laboratórios são: o calor produzido pelo atrito de mancais em
máquinas rotativas, reações químicas e o calor produzido pela energia elétrica através do efeito Joule
em condutores e resistências.
A prevenção básica dos incêndios é manter os três elementos (comburente, combustível e fonte de
calor) afastados. Como o controle do comburente (ar) não é possível, a forma mais simples é manter os
materiais combustíveis longe das fontes de calor. O objetivo é evitar que ocorra um princípio de fogo ou
incêndio.
Entretanto, identificado um princípio de fogo, deve‐se evitar que ocorra sua propagação, e a criação da
reação em cadeia responsável por realimentar o processo, gerando mais calor e consumindo cada vez
mais material combustível, fugindo do controle e produzindo um grande incêndio.
o Fumaça e gases.
o Excesso de calor.
o Chamas.
o Degradação ou mudança de estado físico de materiais (derretimento, oxidação rápida ou
formação de cinzas).
Identificado um ou mais desses fatores, deve‐se localizar a natureza do fogo e a classe do incêndio pelo
material que pode estar participando como combustível.
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Os incêndios são classificados de acordo com os materiais envolvidos bem como com a situação em que
se encontram. As classes de incêndio compreendem:
Classe A: são considerados desta classe os materiais combustíveis que queimam em profundidade e
extensão, deixando resíduos. Os materiais que constituem esta classe são: madeira, papel, tecidos,
algodão, borracha, etc.. O agente extintor mais indicado para combater incêndios desta classe é a água,
que tem o poder de penetração e resfriamento.
Classe B: nesta classe de incêndio enquadram os materiais que queimam em extensão e geralmente
não deixam resíduos. São desta classe de incêndio: gasolina, óleos, gases, graxas, tintas, alcoóis,
tinner, etc.. Para os trabalhos de extinção dos incêndios desta classe, são usados pós químicos e
agentes espumantes misturados em água que, ao serem aplicados, formam uma camada isolante que
impede a presença do oxigênio na combustão.
Classe C: Enquadram nesta classe de incêndio os materiais e equipamentos quando energizados, tais
como: motores, fios, transformadores, computadores, eletrodomésticos e qualquer outro material
metálico usado na aplicação de energia elétrica. A característica fundamental para esta classe de
incêndio é a presença da eletricidade no equipamento ou material. Os agentes extintores indicados para
combater incêndios desta classe são os pós químicos e gases com poderes de extinção de incêndios, tal
como CO2.
Classe D: constituem desta classe de incêndio os metais que queimam facilmente quando fundidos,
finamente divididos ou em forma de lâminas, como exemplo, o magnésio, o titânio, o sódio, o potássio,
dentre outros. O comportamento dos materiais enquadrados nesta classe, por ocasião de um incêndio, é
diferente dos demais, visto que durante a combustão forma-se uma reação em cadeia o que dificulta a
sua extinção através de procedimentos convencionais. Sua extinção é feita por pó químico especial à
base do grafite. Nunca devemos usar água para combater incêndio desta classe.
Agente extintor é todo material que provoca uma descontinuidade em um ou mais lados do triângulo do
fogo, alterando as condições para que haja fogo. Eles podem ser encontrados nos estados sólidos,
líquidos ou gasosos.
Existe uma variedade muito grande de agentes extintores, porém os mais empregados são:
o Água
o Espuma (química e mecânica)
o Gás carbônico
o Pó químico seco.
Esses agentes são acondicionados em aparelhos extintores, ou seja, vasilhames fabricados com
dispositivo que possibilitam a aplicação do agente extintor sobre os focos de incêndio. Esses extintores
podem ser portáteis ou sobre rodas.
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Os sistemas de proteção por extintores de incêndio devem estar localizados em ambientes de fácil
acesso e sempre sinalizados para a rápida visualização em caso de emergência, protegidos contra
intempéries e danos físicos em potencial, obedecendo às normas técnicas de segurança.
Os aparelhos extintores são equipamentos fundamentais para combater o incêndio em seu estado inicial.
Para tanto se deve:
o Identificar o que está queimando (classe do incêndio) e escolher o extintor correto de acordo
com a classe.
o Retirar o extintor do suporte, romper o lacre, retirar o pino de segurança e testá-lo.
o Transportar o extintor até o mais próximo possível do fogo e apontar o jato a base das chamas.
o Efetuar com o extintor a varredura de toda a área atingida em “ziguezague” horizontal, nunca
concentrando o jato.
13.1. Este manual não tem a pretensão de esgotar todos os aspectos e riscos relacionados à segurança
de um laboratório. Caso alguma prática não esteja aqui contemplada, a omissão não poderá ser usada
como justificativa para isenção da responsabilidade.
ALUNO, BOLSISTA, E
COORDENADORES DE
ESTAGIÁRIO
LABORATÓRIOS
Reconhecer os riscos e
recomendações de segurança Fiscalizar constantemente o
relacionadas ao laboratório onde ambiente de trabalho e promover
atuará. Responsabilizar-se pelos boas práticas de segurança,
danos pessoais e materiais saúde e meio ambiente.
provocados pelo desrespeito às Controlar o acesso aos
normas de segurança. Informar a laboratórios. Informar a
ocorrência de acidentes e ocorrência de acidentes e
situações de perigo. situações de perigo.
PROFESSORES EQUIPE DE
E TÉCNICOS SEGURANÇA DO
Identificar, minimizar e informar TRABALHO
os riscos e perigos do seu Inspecionar laboratórios. Sugerir
trabalho de pesquisa ou aulas adequações e melhorias. Definir
práticas a todos os envolvidos na os equipamentos de proteção.
atividade. Controlar o acesso aos Ministrar treinamentos. Investigar
laboratórios. Informar a e analisar ocorrências. Elaborar
ocorrência de acidentes e documentos, normas e
situações de perigo. procedimentos.
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14.1. Este capítulo tem por finalidade delinear a forma de conduta e atitudes de todas as pessoas,
docentes, técnicos, alunos e visitantes que frequentam os laboratórios, de forma a minimizar os riscos
das atividades efetuadas e eventuais danos as pessoas e o patrimônio.
14.2. O laboratório deverá ser utilizado, exclusivamente, com atividades para o qual foi designado.
14.3. Deve-se trabalhar com seriedade, evitando qualquer tipo de brincadeira, pois a presença de
substâncias inflamáveis, explosivas, material de vidro e equipamentos, muitas vezes de alto custo,
exigem uma perfeita disciplina no laboratório.
14.4. Deve-se estudar com atenção os experimentos antes de executá-los a fim de que todas as etapas,
do procedimento indicado, sejam assimiladas e compreendidas. Esta conduta não apenas facilitam o
aprendizado mais também à utilização mais racional do tempo destinado as aulas práticas.
14.5. Deve-se procurar conhecer os perigos que envolvem o manuseio dos equipamentos, materiais e
substâncias utilizadas no experimento.
14.6. Deve-se procurar se habituar com o material de segurança (extintores, chuveiros de emergência,
lava-olhos, capelas de exaustão) e porta(s) de emergência.
14.7. Antes de iniciar e após o termino dos experimentos manter sempre limpa a aparelhagem e
bancada de trabalho, deixando os materiais e reagentes de uso comum em seus devidos lugares.
14.8. Informar ao professor sobre a ocorrência de qualquer acidente, mesmo que seja um dano de
pequena importância.
14.9. Usar sempre os Equipamentos de Proteção Individual relacionados a atividade e sempre sob a
orientação do professor.
14.10. É obrigatório o uso de jaleco, calçado fechado e calça comprida nos trabalhos de laboratório,
sendo expressamente proibido o uso de bermudas, chinelos.
14.11. Em casos de cabelos compridos, prendê-los para evitar qualquer tipo de acidente. Não usar
lentes de contatos, joias, anéis, enfeites, crachá, etc.
14.12. É proibido o uso de qualquer aparelho de som e imagem, tais como rádios, aparelhos de MP3,
reprodutores de CDs e DVDs e telefones celulares, entre outros, sem que seja autorizado pelo professor
responsável.
14.14. É proibida a ingestão de qualquer alimento ou bebida nas dependências dos laboratórios e
almoxarifados.
14.16. É proibido o manuseio de lentes de contato nas dependências dos laboratórios e almoxarifados.
14.17.É proibida a circulação de bicicletas, skates, patins e afins pelos corredores dos laboratórios.
14.18. É proibido usar linguagem inadequada ou desrepeitosa com colegas, professores, técnicos ou
qualquer outra pessoa.
14.19. Deve-se evitar trabalhar com roupas folgadas, fios, pulseiras ou outro tipo de adornos que
coloquem em risco a segurança;
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14.20. Só será permitido ao usuário utilizar equipamentos e máquinas na presença e com orientação do
professor ou técnico responsável. Exceções serão admitidas apenas mediante autorização por escrito do
professor responsável.
14.21. Toda atividade que envolver certo grau de periculosidade ou insalubridade exigirá
obrigatoriamente a utilização de EPIs adequados (luvas, óculos, máscaras, avental, etc.).
14.22. Os Equipamentos de Proteção Individual são de uso restrito às dependências do setor laboratorial
e de uso obrigatório para todos no setor;
14.23. Os alunos em aula prática só deverão ter acesso ao laboratório com a presença do professor
responsável, do professor da disciplina usuária ou do técnico responsável, e durante o horário de
expediente; o professor ou técnico deverá permanecer com os alunos durante todo o período de
desenvolvimento das atividades. Exceções serão admitidas apenas mediante autorização por escrito do
professor responsável.
14.24. É obrigatória a comunicação ao Setor de Engenharia do campus sobre reformas e obras nas
dependências dos laboratórios, para que seja efetuado o acompanhamento do cumprimento das normas
de segurança.
14.25. Toda e qualquer alteração ou ocorrência anormal percebida no interior do laboratório deverá ser
comunicada ao professor ou técnico responsável.
14.26. Os usuários não deverão deixar o laboratório sem antes se certificar de que os equipamentos,
bancadas, ferramentas e utensílios estejam em perfeita ordem, limpando-os e guardando-os em seus
devidos lugares, de forma organizada.
14.27. Todo o material deve ser mantido no melhor estado de conservação possível.
14.30. Nas áreas de trabalho com máquinas e equipamentos devem permanecer apenas o operador e
as pessoas autorizadas.
14.31. Utilizar as tomadas elétricas exclusivamente para os fins a que se destinam, verificando se a
tensão disponibilizada é compatível com aquela requerida pelos aparelhos que serão conectados.
14.32. Todo laboratório deve estar equipado e ter sempre a vista uma caixa de primeiros socorros.
14.33. Todo laboratório deve estar equipado com equipamentos de combate a incêndio ou ter fácil
acesso a estes, que deverá estar instalado de acordo com as normas em vigor.
14.36. Durante a permanência no laboratório deve-se evitar passar os dedos na boca, nariz e ouvidos.
Sempre lavar as mãos ao sair do laboratório no término da aula.
14.37. Jamais trabalhar com substâncias das quais não se conheça todas as suas propriedades. Nesse
caso recomenda-se que o aluno consulte o professor sobre os riscos e os cuidados que devem ser
tomados.
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14.38. É indispensável tomar o maior cuidado possível quando se trabalha com ácidos, em particular
com ácido sulfúrico, clorídrico ou acético concentrados.
14.40. Todas as operações nas quais ocorre desprendimento de gases tóxicos devem ser executadas na
capela (como por exemplo: evaporação de soluções ácidas, amoniacais, etc.).
14.41. Rotular sempre qualquer solução que venha a preparar, identificando-a com o nome da
substância química utilizada, a data e o nome de quem a preparou e, se cabível, a sua provável
concentração.
14.42. Não deixar equipamentos elétricos ligados no laboratório, fora do expediente normal, sem avisar
ao professor ou técnico responsável.
14.44. Somente deve-se energizar circuitos elétricos com a aprovação do professor ou do técnico
responsável.
14.45. Antes de energizar o circuito elétrico, verifique se esse procedimento não oferece riscos a outras
pessoas, certifique-se de que os equipamentos de medição estão com o cursor posicionado na escala de
medição adequada à grandeza que será medida. Em seguida, verificar se o cursor está posicionado na
escala de medição adequada ao valor da grandeza que será medido.
14.46. Os circuitos elétricos que alimentam as bancadas de trabalho devem possuir proteção contra
choques elétricos por meio dispositivos diferencial residual.
14.47. Procure aprender a localização do Quadro de Distribuição de energia do laboratório, para que em
um caso de ocorrência de curto-circuito ou choque elétrico o disjuntor seja desligado imediatamente.
14.48. Quando tiver qualquer dúvida sobre a execução do seu trabalho com segurança, procure o
professor ou técnico responsável.
14.49. O professor (responsável pelo laboratório ou pela turma que estiver usando o laboratório) tem
total autonomia para remover do laboratório o usuário que não estiver seguindo estritamente as normas
de utilização (gerais e/ou específicas).
14.50. Os acidentes de trabalho ocorridos com os servidores, alunos, terceirizados e visitantes nas
dependências dos laboratórios devem ser obrigatoriamente comunicados a Equipe de Segurança do
Trabalho.
14.51. Caso, em decorrência de acidente de trabalho, exista lesão física ou perturbação funcional, será
utilizada Comunicação de Acidente de Trabalho no Serviço Público (CAT/SP) para comunicação a
Direção Geral do Campus, conforme procedimentos previstos na NOTA TÈCNICA Nº 11/2015-
DIGPE/RE.
14.52. Estas normas (gerais e específicas) devem ter ampla divulgação junto à comunidade acadêmica e
devem estar afixadas para consulta nas dependências dos respectivos laboratórios.
14.53. Casos não previstos pelas presentes normas serão analisados pela Equipe de Segurança do
Trabalho do campus.
15.1. Apresentamos em ANEXO algumas NORMAS ESPECIFICAS para diversos laboratórios que
apresentam RISCOS ADICIONAIS e que devem ser aplicadas em conjunto com as NORMAS GERAIS
DE SEGURANÇA previstas no item 14.
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1.1. Abrangência
Estas normas se aplicam aos laboratórios que apresentam atividades com exposição a risco QUÍMICO
relacionados ao manuseio e armazenagem de reagentes e outros produtos ou substancias químicas. A
RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS encontra-se ANEXO a este manual.
Poderão ser incluídos novos laboratórios ou serem alterados os riscos associados de acordo com as
informações ou atualizações do PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS do campus.
Em geral, os acidentes ocorrem por falta de planejamento das atividades, o que conduz muitas vezes a
adaptações de experimentos, e pela pressa excessiva na conclusão do trabalho e obtenção de
resultados. Todo aquele que trabalha em laboratório deve ter responsabilidade no seu trabalho e evitar
atitudes ou pressa que possam acarretar acidentes e possíveis danos para si e para os demais. Deve
prestar atenção a sua volta e se prevenir contra perigos que possam surgir do trabalho de outros, assim
como do seu próprio. O usuário de laboratório deve, portanto, adotar sempre uma atitude atenciosa,
cuidadosa e metódica no que faz. Deve, particularmente, concentrar-se no trabalho que faz e não
permitir qualquer distração enquanto trabalha. Da mesma forma não deve distrair os demais enquanto
desenvolvem trabalhos no laboratório.
1.3. Finalidade
Estas normas têm por finalidade delinear procedimentos básicos de segurança nas atividades em
laboratórios envolvendo experimentos com reagentes, produtos ou substancias químicas e demais riscos
relacionados as atividades.
2. NORMAS DE SEGURANÇA
2.4. É obrigatória a inspeção periódica e teste (semanal) do chuveiro de emergência e lava-olhos, que
são de responsabilidade do técnico alocado no laboratório e almoxarifado, e comunicação a equipe de
segurança do trabalho de eventuais irregularidades.
2.5. É obrigatória a inspeção periódica (trimestral) do estado de conservação dos frascos e embalagens
de reagentes estocados nos almoxarifados que é de responsabilidade dos técnicos professores, dando
ênfase aos frascos de metais alcalinos.
2.6. É obrigatório o uso de jaleco, óculos e botas de segurança em áreas de risco do almoxarifado de
reagentes químicos.
2.7. É recomendado, quando do desenvolvimento de tarefas nos laboratórios, fazer uma avaliação da
necessidade do uso da máscara de segurança.
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2.8. É recomendado que, quando da realização de atividades de elevado risco, os demais membros do
laboratório e os vizinhos sejam notificados.
2.9. É obrigatório o uso de luvas de segurança e capela com exaustão para descarte e pré-lavagem de
recipientes com produtos químicos. Em casos da não existência de capela, usar avental de PVC,
protetor facial, e desenvolver a tarefa em local ventilado e seguro.
2.10. É obrigatória a rotulagem de recipientes contendo produtos químicos, que deverá conter a
classificação de riscos dos produtos químicos, de acordo com as normas específicas.
2.11. É recomendado se manter a menor quantidade possível de produtos químicos nos laboratórios,
para esse armazenamento o local mais adequado são os almoxarifados ou sala de reagentes.
2.12. É proibido deixar acumular recipientes, contendo ou não produtos químicos, em bancadas, pias e
capelas.
2.13. É obrigatório o uso de avisos simples e objetivos para sinalização de condição anormal (ex.: obras
no local, rejeitos esperando descarte, instalação de equipamentos, manutenção periódica ou preventiva).
2.14. É obrigatória a comunicação de qualquer acidente ao responsável pelo laboratório que deverá
seguir as orientações da NOTA TÉCNICA 11/2015-IFRN que trata da comunicação de acidente de
trabalho.
2.16. É obrigatório o uso de máscara contra pó no manuseio de sólidos pulverizados nos laboratórios e
almoxarifado.
2.17. Não pipetar produtos com a boca, usar sempre os dispositivos mecânicos.
2.18. É obrigatório o uso de botas de segurança com biqueira de aço no manuseio de objetos pesados.
2.20. É obrigatória a utilização de luvas térmicas no manuseio de superfícies e objetos quentes, e luvas
de raspa de couro no manuseio de ferramentas cortantes e pesadas.
2.22. É obrigatório o uso de jaleco, luvas e óculos de segurança, calçado fechado, calça comprida e
cabelos compridos presos nos trabalhos realizados nos laboratórios.
2.23. É recomendado o uso de máscara de segurança durante a pesagem de produtos tóxicos e/ou
voláteis nas balanças analíticas.
2.24. É obrigatório o uso de luvas térmicas e frascos apropriados no transporte de Nitrogênio líquido nos
laboratórios.
2.25. É proibida a armazenagem de cilindros de gases no interior dos laboratórios, em particular aqueles
contendo gases inflamáveis e GLP.
2.26. Na central de gases é obrigatório manter os cilindros presos e observando a compatibilidade entre
os gases armazenados.
2.27. É recomendado extremo cuidado na utilização de instrumentos que emitam raios-X, laser,
ultravioleta e infravermelho no sentido de se prevenir danos de radiação.
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2.28. É obrigatório o uso de protetor facial e avental de PVC em operações que envolvam o manuseio de
recipientes sob alto vácuo ou aqueles fortemente pressurizados.
2.29. É proibido se alimentar, fumar ou aplicar cosméticos nas dependências dos laboratórios.
2.30.É proibido o uso de lentes de contato no laboratório, pois, estas podem ser danificadas por vapores
de solventes.
2.31. É proibido misturar material de laboratório com objetos pessoais, utilizar vidraria de laboratório
como utensílio doméstico, levar mãos a boca ou aos olhos durante procedimento no laboratório.
o Colocar todo material de vidro inservível no local identificado como sucata de vidro.
o Proteger as mãos quando for necessário manipular peças de vidro que estejam quentes.
o Não deixar frascos quentes sem proteção sobre as bancadas do laboratório (coloque-os sobre
placas de amianto).
3.1. É obrigatório quando utilizar equipamentos ler atentamente às instruções sobre a operação do
equipamento antes de iniciar o trabalho.
3.2. Os equipamentos de proteção individual e coletivo devem estar disponíveis, conforme definido no
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais do campus. São exemplos de tais equipamentos: luvas,
avental, óculos, mascara, chuveiro de emergência, lava-olhos, etc.
o Materiais de vidro inservível devem ser colocados em local identificado como sucata de vidro.
o Não deixar equipamentos elétricos ligados no laboratório, fora do expediente, sem comunicar ao
responsável pelo laboratório.
o Remover frascos inflamáveis das proximidades do local onde será utilizado equipamento elétrico.
o Não tentar remover ou introduzir material na mufla sem utilizar pinças adequadas, protetor facial
e luvas adequadas.
o Não acender o bico de Bunsen sem antes verificar e eliminar os seguintes problemas:
vazamentos; dobra no tubo de gás; ajuste inadequado entre o tubo de gás e suas conexões;
existência de materiais ou produtos inflamáveis ao redor do bico.
o Nunca iniciar um trabalho sem verificar se: o sistema de exaustão está funcionando; o piso e a
janela da capela estejam limpos e se as janelas da capela estejam funcionando perfeitamente.
o Nunca iniciar um trabalho que exija aquecimento sem antes remover os produtos inflamáveis da
capela.
o Deixar na capela apenas o material (equipamentos e reagentes) que será efetivamente utilizado.
o Manter distância de fontes de ignição (aparelhos que gerem calor, tomadas, interruptores,
lâmpadas, etc.).
o Utilizar protetor facial e luvas de couro quando for necessária a agitação de frascos fechados
contendo líquidos inflamáveis e/ou extremamente voláteis.
o Nunca jogar líquidos inflamáveis na pia, guardá-los em recipientes adequados para resíduos
inflamáveis.
o Deve-se ainda redobrar a atenção quando da manipulação de combustíveis com ponto de fulgor
> 70°C, pois estes quando aquecidos acima do ponto de fulgor se comportam como inflamáveis.
o Nunca descartar na pia os resíduos de produtos tóxicos estes devem ser tratados (neutralizados
e diluídos) antes de enviados para o setor de descarte.
o Não descartar no lixo, material contaminado com produtos tóxicos (papel de filtro, papel toalha,
outros).
o Interromper o trabalho imediatamente, caso sinta algum sintoma, como dor de cabeça, náuseas,
tonturas, etc.
o Lembrar sempre que produtos corrosivos podem ocasionar queimaduras de alto grau por ação
química sobre os tecidos vivos e podem também ocasionar incêndios, quando colocados em
contato com material orgânico (madeira) ou outros produtos químicos.
o Não abrir a válvula principal sem antes ter certeza de que a válvula redutora está fechada.
5.2. Rejeitos:
o É obrigatória a observação das regras de compatibilidade nas separações dos rejeitos líquidos
dos laboratórios (solventes orgânicos clorados separados de não clorados).
o É obrigatória a identificação completa dos recipientes contendo rejeitos. Os rótulos devem conter
todos os rejeitos adicionados ao recipiente.
o É proibido acumular materiais sobre bancadas e pias. Todo material que não estiver em uso
deve ser guardado limpo, em lugar apropriado.
6. Os resíduos da limpeza, papel ou materiais impregnados devem ser descartados como resíduos
químicos
7. DESCARTE DE RESÍDUOS
o É obrigatório que os rejeitos oriundos dos laboratórios estejam devidamente identificados. Todos
os frascos deverão conter rótulo, no mínimo com as seguintes informações:
1.1. Abrangência
Estas normas se aplicam aos laboratórios que apresentam atividades com exposição a risco
BIOLOGICO relacionados ao manuseio de microrganismos e materiais biológicos experimentais. A
RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS encontra-se ANEXO a este manual.
Poderão ser incluídos novos laboratórios ou serem alterados os riscos associados de acordo com as
informações ou atualizações do PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS do campus.
Ao contrário dos acidentes envolvendo substâncias químicas, onde a causa e o efeito são prontamente
identificados, é muito difícil, na maioria das vezes, determinar que certa enfermidade infecciosa foi
contraída no laboratório. Materiais que podem causar infecções ou que são tóxicos são sempre
potencialmente perigosos. Quando empregados de maneira incorreta no laboratório podem ser muito
perigosos, não somente para o indivíduo que está trabalhando, mas para os outros que estão próximos,
pois muitas vezes mecanismos de disseminação, como correntes de ar, podem espalhar e distribuir os
agentes patogênicos ou toxinas a grandes distâncias.
Os acidentes em laboratórios com risco biológico, normalmente ocorrem pela formação de aerossóis,
pipetagens incorretas, trabalhos com grandes quantidades e/ou concentrações elevadas de micro-
organismos, infestação por roedores, por insetos e entrada de pessoas não autorizadas. Para evitar a
maior parte destes riscos, devem ser tomados cuidados especiais, desde a concepção geral e instalação
do laboratório.
As infecções por microrganismos em laboratórios podem ocorrer através da pele, das vias digestivas e
mucosa bucal, das vias respiratórias e mucosa nasal e dos olhos e ouvidos.
1.3. Finalidade
As normas de segurança foram elaboradas para os laboratórios com risco biológico com o objetivo de
proteger a saúde do pessoal do laboratório e do público, assim como o meio ambiente, dos riscos
associados à exposição acidental de micro-organismos e materiais biológicos experimentais.
De acordo com as Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material Biológico, elaborado
em 2004 pela Comissão de Biossegurança em Saúde - CBS do Ministério da Saúde, os tipos de agentes
podem ser classificados com base no seu risco biológico em 5 Classes:
Classe de Risco I: escasso risco individual e comunitário – quando o microorganismo tem pouca
probabilidade de provocar enfermidades humanas ou veterinárias. Ex.: Lactobacillus.
Classe de Risco II: risco individual moderado; risco comunitário limitado – a exposição pode provocar
infecções, porém, se dispõe de medidas profiláticas e terapêuticas eficazes, sendo o risco de
propagação limitada. Ex.: Schistosoma mansoni (causador da esquistossomose).
Classe de Risco III: risco individual elevado; risco comunitário limitado – pode causar infecções graves
em humanos e animais; se propagar de uma pessoa para outra, mas existe profilaxia/tratamento
eficazes. Ex.: Bacillus anthracis (causador de carbúnculo ou antrax).
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Classe de Risco IV: elevado risco individual e comunitário – agentes biológicos de fácil propagação e
altamente patogênicos para o homem, animais e meio ambiente, não existindo medidas profiláticas ou
terapêuticas eficientes. Ex.: Vírus Ebola (causa febre hemorrágica).
Nível de Biossegurança 2 - NB-2: exigido para o desenvolvimento de trabalhos com agentes da Classe
de Risco II; são aplicados a laboratórios clínicos e hospitalares de níveis primário de diagnósticos, onde,
além da adoção das BPLs, se faz necessária a contenção através de barreiras físicas primárias (EPIs e
cabines de segurança biológica) e secundárias (projeção adequada do laboratório de acordo com a
legislação vigente).
Nível de Biossegurança 3 - NB-3: destinado ao trabalho com microorganismos da Classe de Risco III e
grandes volumes e altas concentrações de agentes da Classe de Risco II; são exigidas medidas de
contenção física primária e secundária, devendo o laboratório ser projetado e construído de forma
especial para contenção de agentes de alto risco; deve ser mantido sob controle rígido de vigilância,
inspeção e manutenção, e o corpo técnico deve receber treinamento específico sobre biossegurança e
manipulação desses microorganismos.
Nível de Biossegurança 4 - NB-4: nível de segurança máxima para desenvolvimento de trabalhos com
agentes da Classe de Risco IV; essas unidades devem ser projetadas em áreas isoladas e
funcionalmente independentes de outras áreas; requer todas as exigências já citadas além de
procedimentos de segurança especiais.
4. NORMAS DE SEGURANÇA
As normas de segurança são apresentadas nesse manual como forma de minimizar os riscos e
aumentar a segurança dos técnicos, professores, alunos e visitantes que utilizam os laboratórios e
devem ser observadas e seguidas por todos, para sua própria proteção e para o sucesso dos
experimentos desenvolvidos.
4.1. Regras gerais para acesso aos laboratórios por visitantes ou usuários
o Não aplicar cosméticos ou perfumes (maquiagem, cremes, ou outros), nem manusear lentes de
contato;
o Não superlotar o laboratório – respeitar a capacidade máxima de cada laboratório definida pelo
técnico ou professor acompanhante;
o Se comportar de maneira adequada para evitar danos e/ou acidentes dentro do laboratório.
o O material utilizado em sala de aula (livros, cadernos, etc.), bem como as bolsas, devem ser
colocados em bancada livre, e nunca na bancada onde são realizados os procedimentos
práticos;
o É proibido comer, beber, fumar ou aplicar cosméticos (maquiagem, cremes, etc.) nas
dependências do laboratório;
o Não se deve utilizar adereços (brincos, pulseiras, relógios, anéis, dentre outros) durante o
desenvolvimento dos trabalhos práticos;
o Nunca levar nada à boca ou inspirar produtos; a pipetagem deve ser realizada com dispositivo
apropriado, nunca com a boca;
o Óculos protetores deverão ser usados na execução de procedimentos que produzam borrifos de
microorganismos ou de materiais perigosos;
o Não se deve manter plantas ou animais no laboratório, que não sejam objetos de análise;
o A pipetagem deve ser realizada com dispositivo apropriado, nunca com a boca;
o Óculos protetores deverão ser usados na execução de procedimentos que produzam borrifos de
microorganismos ou de materiais perigosos;
o Deve-se sempre tomar cuidado em relação a qualquer objeto cortante, incluindo seringas e
agulhas, lâminas, pipetas, tubos capilares e bisturis;
o Nos laboratórios em que ocorre manipulação de materiais ou substâncias com elevado potencial
de criação de aerossóis ou borrifos infecciosos como centrifugação, trituração, homogeneização,
agitação vigorosa, misturas, ruptura por sonificação, abertura de recipientes contendo materiais
infecciosos, entre outros, deverá ser utilizada cabine de segurança ou capela para tais
procedimentos;
o As superfícies de trabalho devem ser descontaminadas, pelo menos, uma vez ao dia e sempre
depois de qualquer derramamento de material;
o A limpeza da área geral do laboratório deve ser realizada por pessoal treinado e informado sobre
as normas de biossegurança, usando EPI adequado;
o Cada laboratório, de acordo com a classe de risco que apresenta, deve ter sua rotina própria de
higienização.
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1.1. Abrangência
Estas normas se aplicam aos laboratórios que apresentam atividades com exposição a risco de
ACIDENTES relacionados ao uso de máquinas, equipamentos, ferramentas e outras situações.
A RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS encontra-se ANEXO a este manual.
Poderão ser incluídos novos laboratórios ou serem alterados os riscos associados de acordo
com as informações ou atualizações do PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS do campus.
1.3. É obrigatório o uso dos Equipamentos de Proteção Individual nas áreas sinalizadas.
1.4. É proibido o uso de objetos de adorno (anéis, correntinhas, relógios etc) quando estiver
operando máquinas com partes móveis.
1.5. Em casos de cabelos compridos, deve-se prendê-los para evitar qualquer tipo de acidente.
Não usar lentes de contatos, jóias, anéis, enfeites etc.
1.6. E obrigatório o uso de jaleco ou bata de manga curta nos trabalhos de laboratório e
expressamente proibido o uso de bermudas e chinelos.
1.7. Cuidado ao trabalhar com substâncias inflamáveis. Mantenha-as longe das fontes de calor.
1.8. Colocar vestuário, livros e outros objetos de uso pessoal, não necessários ao trabalho
prático, em locais apropriados, nunca nas áreas de trabalho.
1.9. É obrigatório o uso de avisos simples e objetivos para sinalização de condição anormal
(ex.: obras no local, rejeitos esperando descarte, instalação de equipamentos, manutenção
periódica ou preventiva, equipamento em manutenção).
1.10. É obrigatório o uso de botas de segurança com biqueira de aço no manuseio de objetos
pesados.
1.11. Nunca usar o ar comprimido para limpeza corporal ou para limpeza de máquinas (torno,
fresadora, furadeira etc).
1.12. É vetado aos alunos a execução de serviços que não estejam diretamente ligados às
atividades acadêmicas.
1.13. É vetado aos alunos a execução de serviços que resultem em riscos potenciais, sem o
acompanhamento do técnico ou professor responsável que possam orientá-los.
2. ORDEM E LIMPEZA
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2.2. Não depositar nenhum tipo de material no pátio ou em áreas comuns de circulação sem
autorização.
2.4. Recolher e depositar nas lixeiras todo tipo de lixo que porventura venha a produzir durante
a realização de atividades no laboratório.
3.1. Não se aproximar da área de solda sem os EPIs adequados. Não operar o equipamento
sem autorização e acompanhamento.
3.3. Não é permitido brincadeiras de qualquer tipo ou espécie, no ambiente dos laboratórios.
3.5. Deve-se estar informado quanto à localização dos extintores de incêndio, tipo e
procedimento de uso em caso de incêndio.
4.1. A utilização de máquinas operatrizes só deverá ser executada pelo técnico ou pessoas
treinadas para tal.
4.3. Usar somente ferramentas e equipamentos apropriados para cada serviço, verificando
sempre se estão em boas condições.
4.4. Não jogar as ferramentas no chão nem atirar para outras pessoas, isso pode resultar em
quebra ou ferimentos.
4.5. Não colocar as ferramentas nos bolsos de qualquer vestimenta. Estas devem ser a
condicionadas e transportadas em bolsas, maletas ou porta-ferramentas apropriadas.
4.6. Não usar manga longa quando estiver trabalhando em máquinas com partes rotativas
expostas (furadeira, torno etc). Cabelos longos deverão estar devidamente presos.
5.2. Não instalar nem operar equipamentos elétricos sobre superfícies úmidas.
5.4. Não usar equipamentos elétricos sem identificação de voltagem. Solicitar ao departamento
competente que faça a identificação.
5.6. Não deixar equipamentos elétricos ligados no laboratório, fora do expediente normal, sem
avisar ao técnico ou professor responsável.
5.7. Remover frascos de inflamáveis do local onde serão usados equipamentos elétricos ou
fonte de calor.
5.8. Enxugar qualquer líquido derramado no chão antes de operar com equipamentos elétricos.
6.1. Não manusear cilindros de gás comprimido sem autorização prévia do professor ou técnico
responsável pelo laboratório.
6.2. Manter os cilindros instalados sempre presos por correntes e afastados do calor.
6.4. Ao movimentar cilindros de gás comprimido, cheios ou vazios, deve-se utilizar carrinho
apropriado e proteção na válvula (capacete).
6.6. Fazer testes de vazamento, toda vez que forem instaladas válvulas redutoras em cilindros
de gás comprimido.
6.7. Nunca usar óleo lubrificante em válvulas redutoras dos cilindros de gás comprimido, pois
há risco de incêndio e até explosão.
6.8. Não abrir a válvula principal sem antes se certificar de que a válvula redutora está fechada.
1.1. Abrangência
Estas normas se aplicam aos laboratórios que apresentam atividades com exposição a risco de
ACIDENTES relacionados ao uso da eletricidade, máquinas, equipamentos e ferramentas
elétricas. A RELAÇÃO DOS LABORATÓRIOS encontra-se ANEXO a este manual.
Poderão ser incluídos novos laboratórios ou serem alterados os riscos associados de acordo
com as informações ou atualizações do PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS do campus.
O choque elétrico, seja por contato direto ou indireto, é um dos acidentes mais perigosos. O
choque elétrico é causado pela corrente elétrica que atravessa o corpo do ser humano ou de
qualquer outro tipo de animal. Ao passar pelo corpo humano, a corrente elétrica causa um
conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifestam no organismo
animal e humano desde uma ligeira contração superficial até uma violenta contração muscular,
podendo ocasionar morte instantânea. Nesse sentido, as normas de segurança estabelecem
que as pessoas devem ser informadas sobre os riscos a que se expõem, assim como conhecer
os seus efeitos e as medidas de segurança aplicáveis. Além do risco de choque elétrico,
máquinas elétricas em movimento podem causar acidentes traumáticos.
1.4. Finalidade
Estas normas têm por finalidade delinear procedimentos básicos de segurança nas atividades
em laboratórios envolvendo experimentos com eletricidade, máquinas e equipamentos elétricos
e demais riscos relacionados.
2. NORMAS DE SEGURANÇA
Atenção especial deve ser dada aos multímetros quando estão sendo utilizados como:
amperímetro, voltímetro ou ohmímetro.
Ao final da prática deixe a bancada organizada da mesma forma em que estava no início
da montagem. Aparelhos desligados e equipamentos guardados nos caixas e/ou
embalagens.
Não será permitida a entrada do discente no recinto dos laboratórios trajando: sandálias,
saias, bonés, camisetas cavadas ou decotadas, bermudas, shorts.
No laboratório usar sempre algum tipo de calçado que cubra todo o pé e tenha solado de
borracha.
O fogo sempre começa em pequenos focos. Diante deste fato, é importante que algumas
regras básicas sejam observadas para evitar grandes catástrofes:
c) A utilização do equipamento adequado de combate ao fogo deve ser feita somente por
servidor treinado;
I. CUIDADOS GERAIS
Antes de iniciar a montagem dos circuitos elétricos deve‐se verificar o estado geral dos
instrumentos de medição, condutores e terminais de conexão;
Deve‐se proceder com a montagem das conexões elétricas dos circuitos, com o painel de
alimentação desligado;
Visto que nos laboratórios didáticos é usual que haja mais de um valor de tensão
disponível nas bancadas, deve‐se verificar o valor correto da tensão de alimentação dos
circuitos elétricos antes de colocá‐los em funcionamento;
O aluno responsável pela energização dos circuitos elétricos, que integram as montagems
experimentais, deve informar a todos os integrantes da sua equipe o momento em que
pretenda energizá‐los.
Não se deve alterar as conexões dos elementos que compõem os circuitos elétricos
(máquinas, transformadores, etc.) quando esses circuitos estiverem energizados, exceto
sob instrução do professor ou técnico responsável. A manobra de elementos energizados,
que possuem características indutivas, pode produzir sobretensões elevadas;
Não se deve desconectar e/ou conectar terminais de fios condutores dos elementos que
compõem os circuitos elétricos ou dos instrumentos de medida, sob o risco de que esses
terminais permaneçam energizados;
Especificamente para o caso de circuitos com máquinas elétricas rotativas, não se deve
tentar segurar, nem mesmo tocar o eixo mecânico em rotação. Antes de tocar o eixo
deve‐se assegurar de que o mesmo encontra‐se parado e que a máquina encontra‐se
desligada.
Antes de iniciar a medida de tensão elétrica deve‐se verificar se a mesma não ultrapassa a
capacidade máxima do instrumento utilizado;
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Deve‐se selecionar no instrumento o tipo de tensão a ser medida (C.A. ou C.C.), a partir da
chave seletora do voltímetro;
Após a seleção do tipo de tensão a ser medida, deve‐se estimar o seu valor e selecionar a
escala adequada no instrumento. Caso não seja possível efetuar essa estimativa prévia,
deve‐se posicionar a chave seletora do voltímetro no seu valor máximo;
Deve‐se conectar as pontas de prova do instrumento nos pontos do circuito elétrico onde
se deseja efetuar a medição e, com o circuito energizado pode‐se proceder com a leitura.
Antes de iniciar a medida de corrente elétrica deve‐se verificar se a mesma não ultrapassa
a capacidade máxima do instrumento utilizado;
Deve‐se selecionar no instrumento o tipo de corrente a ser medida (C.A. ou C.C.), a partir
da chave seletora do amperímetro;
Após a seleção do tipo de corrente a ser medida, deve‐se estimar o seu valor e selecionar
a escala adequada no instrumento. Caso não seja possível efetuar essa estimativa prévia,
deve‐se posicionar a chave seletora do amperímetro no seu valor máximo;
O procedimento para conexão das pontas de prova do wattímetro de alicate, para medida
de tensão, deve ser orientado pelo professor.
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Para que seja possível efetuar a medida de corrente deve-se proceder com a abertura do
alicate do wattímetro para que o condutor onde se pretende efetuar a medição de corrente
possa ser “abraçado” pelo alicate.
O cabelo comprido deve ficar amarrado, para se evitar que o mesmo entre em contato com
partes energizadas (o cabelo humano é condutor de eletricidade) ou girantes.
Antes de ligar a máquina (no caso, a vazio), certifique-se de que o eixo está livre para
executar o movimento de giro.
Antes de ligar a máquina (no caso, em carga), certifique-se de que a conexão mecânica
esteja em condição segura (sem partes soltas, que poderão ser arremessadas devido à
força centrífuga).
Não deve-se usar camisa de manga comprida, correntes, pulseiras, colares, anéis e outros
objetos que podem prender-se aos eixos girantes.
O cabelo comprido deve ficar amarrado e preso de forma que não haja cabelos soltos (rabo
de cavalo), para se evitar que o mesmo fique preso em algum dispositivo em movimento,
acarretando gravíssimos acidentes.
Nunca tente segurar eixo em rotação e cuidado com efeito estroboscópico (sensação de
que eixo está parado devido à frequência da luminosidade).
Todos os alunos da equipe devem conferir com muita atenção as conexões elétricas dos
circuitos.
6. MITIGAÇÃO DE RISCOS
6.1. Existem formas de diminuir os riscos de ocorrência de acidentes com eletricidade. Muitos
deles dependem da simples informação das pessoas, porém outras podem ser adotadas com o
uso adequado de equipamentos específicos. Algumas são citadas abaixo:
Poderão ser incluídos novos laboratórios ou serem alterados os riscos associados de acordo
com as informações ou atualizações do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais do
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Poderão ser incluídos novos laboratórios ou serem alterados os riscos associados de acordo
com as informações ou atualizações do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais do
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