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Millena Melo Fernandes

A TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS BASICAS NA EXECUÇÃO DO


PROCESSO DE ENFERMAGEM: Revisão de literatura

Palmas - TO
2018
Monografia elaborada para obter o título de bacharel em enfermagem do Centro Universitário Luterano de
Palmas (CEULP/ULBRA).

Orientadora​: ​Profª. Especialista Tatiana Peres Santana Porto Wanderley.

Palmas - TO
2018
Monografia elaborada para obter o título de bacharel em enfermagem do Centro Universitário Luterano de
Palmas (CEULP/ULBRA).

Orientadora: Profª. Especialista Tatiana Peres Santana Porto Wanderley.

Aprovada em / /

BANCA EXAMINADORA

Orientadora: Prof.ª Especialista Tatiana Peres Santana Porto Wanderley.


Centro Universitário Luterano de Palmas

Profª. MsC. Guiomar Virgínia Vilela Assunção de Toledo Batello


Centro Universitário Luterano de Palmas

Profª. Especialista Márcia Pessoa de Sousa Noronha


Centro Universitário Luterano de Palmas

Palmas – TO
2018
de Melo Fernandes por serem meu apoio e minha base durante a graduação.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pelo dom da vida, ter me fortalecido nos momentos difíceis, o
ombro amigo mais presente, ter me dado apoio durante a construção da monografia, e por
estar presente em momentos felizes e tristes
Em especial, a minha família; mãe, pai, irmãos e namorado que sempre investiram
no meu desenvolvimento intelectual independente das circunstâncias. Por ser a minha maior
motivação na busca de ser uma pessoa melhor e uma enfermeira competente.
A minha orientadora, que me conduziu durante a pesquisa, e me motivou a dar
continuidade ao projeto.
“Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a
maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos
ministrou no passado”. (Testimonies, Life Sketches, pág. 196, 1915).
RESUMO
FERNANDES, Millena Melo. ​A utilização da teoria das Necessidades Humanas Básicas para
execução do Processo de Enfermagem: Revisão de Literatura​. 2018. 52 f. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação) - Curso de Enfermagem, Centro Universitário Luterano de
Palmas, Palmas/TO, 2018.

A teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Aguiar Horta pressupõe a satisfação
de necessidades básicas primordiais para a sobrevivência do indivíduo, família, coletividade.
O processo de enfermagem é um instrumento que organiza a assistência de enfermagem.
Juntos permitem elevar a qualidade da assistência e servem de base para todas as ações de
enfermagem. Nesse contexto foi realizado um estudo de revisão narrativa de literatura, com
levantamento de dados no Portal Capes, Biblioteca virtual em Saúde e Lilacs, onde trabalhou-
se com 17 publicações de acordo com a relevância, objetivos de estudo e critérios de inclusão
e exclusão. Os objetivos do estudo foram: evidenciar na literatura em qual nível de atenção à
saúde a teoria das necessidades humanas básicas é mais utilizada para implementação do
Processo de Enfermagem; verificar na revisão literária a percepção dos profissionais quanto à
utilização da teoria das NHB para execução das etapas do Processo de Enfermagem; elucidar
na pesquisa bibliográfica estratégias bem sucedidas de aplicação da teoria das NHB na
execução do processo de enfermagem, descritas pelos autores. Os resultados evidenciaram
que o nível de atenção que mais utilizou essa teoria na execução do processo de enfermagem
foi o terciário, os profissionais percebem que esse referencial teórico proporciona um cuidado
integral e como estratégia bem-sucedida de utilização da mesma, foi evidenciado a elaboração
de planos assistenciais de cuidado. Ao concluir a pesquisa, inferimos que a teoria das
necessidades humanas básicas tem se mostrado um ótimo referencial teórico na
implementação do processo de Enfermagem na organização da assistência em ambientes
públicos e privados.

Palavras-chave: Processo de Enfermagem. Enfermagem. Necessidades Humanas Básicas.


ABSTRACT
FERNANDES, Millena Melo. ​The use of the theory Basic Human Needs to executate the
Nursing Process:literature review​. 2018. 52 f. Course Conclusion Paper (undergraduate
course) – Nursing Course, Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas/TO, 2018.

The theory of Basic Human Needs in Wanda Aguiar Horta's presupposes the satisfaction of
primordial basic necessities for the survival of the individual, family, community. The nursing
process is an instrument that organizes nursing care. Together they increase the quality of care
and serve as the basis for all nursing actions. In this context, a narrative literature review was
performed on the data basis Portal Capes, Virtual Health Library, and Lilacs, seventeen
articles were included in this study according to their relevance, objectives, and including and
excluding criteria of this study. The current study aimed to: to show in the literature in which
level of health care the theory of basic human needs is most used to implement the Nursing
Process; to verify in the literary review the professionals' perception regarding the use of the
NHB theory to perform the stages of the Nursing Process; to elucidate in the bibliographic
research successful strategies of application of the theory of NHB in the execution of the
nursing process, described by the authors. Results portray the level of attention that most used
this theory in the execution of the nursing process was tertiary, the professionals perceive that
this theoretical reference provides an integral care and as a successful strategy of using it, it
was evidenced the elaboration of care plans. We concluded the research, we infer that the
theory of basic human needs has proved to be a good theoretical reference in the
implementation of the Nursing process in the organization of care in public and private
environments.

Keywords: Nursing Process; Nursing; Basic Human Needs


LISTA DE QUADROS
Quadro 1–Demonstrativo em ordem cronológica das produções literárias sobre a utilização da
teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Aguiar Horta na implementação do
Processo de Enfermagem, conforme pesquisa realizada 22
LISTA DE TABELAS
Tabela 1–Distribuição dos artigos segundo o tipo de estudo realizado pelos autores da
amostra 42
Tabela 2- Demonstrativo dos níveis de atenção à saúde que mais utilizaram a teoria das
Necessidades Humanas Básicas de Wanda Aguiar Horta para implementação do Processo de
Enfermagem, segundo pesquisa realizada 43
Tabela 3- Demonstrativo da percepção dos profissionais quanto à utilização da teoria das
NHB para execução das etapas do Processo de Enfermagem, segundo pesquisa realizada 44
Tabela 4- Demonstrativo das estratégias bem-sucedidas de aplicação da teoria das NHB na
execução do processo de enfermagem, segundo pesquisa realizada 46
LISTAS DE ABREVIATURAS E SIGLAS

COFEN Conselho Federal de Enfermagem

CIPE Classificação Internacional para Prática de Enfermagem


NHB Necessidades Humanas Básicas
NIC Classificação das intervenções de enfermagem
PE Processo de Enfermagem
SAE Sistematização da Assistencia de Enfermagem
UTI Unidade de Terapia Intensiva
RN Recém Nascido
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 12
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA 12
1.2 PROBLEMA 13
1.3 JUSTIFICATIVA 13
1.4 OBJETIVOS 14
1.4.1 Objetivo Geral 14
1.4.2 Objetivos Específicos 14
2. REFERENCIAL TEÓRICO 15
2.1 TEORIAS DE ENFERMAGEM 15
2.1.1 Teoria das NHB de Wanda Horta 1​6
2.2 PROCESSO DE ENFERMAGEM. 17
2.3 PENSAMENTO CRÍTICO 18
2.4 IMPORTANCIA DA ASSISTÊNCIA PAUTADA NO PROCESSO DE ENFERMAGEM
..................................................................................................................................................
19
3 MATERIAIS E MÉTODOS 2​1
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 22
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 48
REFERÊNCIAS 49
1  INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA

De acordo com Neves (2006) a teoria de Necessidades Humanas Básicas (NHB) de


Horta se fundamenta na Teoria de Maslow que prevê a busca de forma hierarquizada da
satisfação de necessidades humanas. No contexto da enfermagem permite entender a relação
das NHB com o cuidado. Segundo essa teoria algumas prioridades são mais importantes que
outras e merecem ser atendidas primeiro. Constituem elementos da hierarquia das NHB
alimento, agua, segurança, amor. As necessidades humanas básicas são agrupadas em cinco
níveis: necessidades fisiológicas, segurança e proteção, amor e gregarismo, autoestima, e auto
realização.
Marques; Moreira; Nóbrega (2008), afirmam que o processo de enfermagem (PE)
surgiu da necessidade de um método cientifico que norteasse o trabalho da enfermagem na
prática assistencial ao indivíduo. Esse instrumento científico foi introduzido no Brasil por
Wanda Aguiar Horta em 1970. A mesma considerou a importância da assistência de
enfermagem deixar o cuidado empírico e evoluir para a assistência baseada em método
cientifico, e que a adoção de uma forma de cuidar aumentaria a qualidade da assistência e
nortearia a prática profissional dos enfermeiros. Inicialmente realizou várias palestras sobre o
processo de enfermagem, teoria da NHB e de como deveria ser realizado, na tentativa de
despertar a enfermagem brasileira para o cuidado com o ser humano em vez de patologias.
Regulamentado pela Resolução COFEN (Conselho Federal de Enfermagem) Nº
358/2009 (COFEN, 2009) o processo de enfermagem deve ser executado de forma
sistematizada pelo enfermeiro em ambientes público e privados, com as seguintes etapas:
Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) é o levantamento de dados
construído por meio de entrevista e exame físico; Diagnóstico de Enfermagem consiste na
identificação de necessidades serve para mostrar a área na qual o indivíduo está mais
debilitado e priorizar a assistência; Planejamento de Enfermagem inclui a análise do que o
indivíduo, família ou coletividade necessita; Implementação é um roteiro de cuidados a serem
prestados ao ser humano; Avaliação de Enfermagem engloba a descrição detalhada do estado
biopsicossocial do cliente.
Segundo Neves (2006) a enfermagem tem evoluído como ciência e a assistência
passou a ser baseado em modelos de cuidado. O enfermeiro em seu local de trabalho
encontrará ambientes, cliente, saúde, e profissionais, em circunstâncias variáveis, sendo
essencial adotar um modelo que direcionará a equipe desde o primeiro atendimento de
enfermagem.
As teorias de enfermagem definem o que vem a ser a ciência da enfermagem, as
atividades que devem ser exercidas pelo profissional enfermeiro, sugerir modelos de
assistência, priorizar o restabelecimento do indivíduo e melhorar a adesão ao tratamento de
saúde, demonstrando que o receptor do cuidado deve ter atendimento singular, precisa de
assistência biopsicossocio espiritual. As teorias de enfermagem comumente ensinadas pelas
instituições de formação em enfermagem no Brasil são: teoria das NHB de Wanda Aguiar
Horta; teoria do Déficit do Autocuidado de Dorothea Orem; teoria Transcultural de Madeleine
M. Leininger e teoria da adaptação de Calista Roy. Sendo que as mais utilizadas na prática
assistencial e na produção de pesquisa cientifica na área de enfermagem são a Teoria de
Wanda Aguiar Horta e a de Dorothea Orem (COREN-SP, 2015).
Conforme Pokorski et al., (2009) a execução da metodologia do Processo de
Enfermagem na prática pode encontrar vários empecilhos, tais como a função do enfermeiro
se restringir comumente a burocracias e técnicas, a falta de educação continuada para os
profissionais, desconhecimento das fases do processo, o que impossibilita o desempenho do
mesmo, exame físico com dados pouco mensuráveis para o estabelecimento de assistência,
demanda excessiva. Por outro lado, a não execução do processo de enfermagem gera pouca
qualidade no cuidado, inexistência de organização no trabalho, além de descredito ao serviço
do enfermeiro em ambientes hospitalares.

1.2  PROBLEMA

O que tem produzido na literatura acerca da teoria das Necessidades Humanas


Básicas como norteadora na execução do Processo de Enfermagem?

1.3  JUSTIFICATIVA

As doenças de uma forma geral provocam reações sistêmicas desfavoráveis no corpo


do indivíduo adoecido. Considerando que a assistência de enfermagem deve ser voltada para
necessidades humanas básicas afetadas, os possíveis descuidos das ações de enfermagem no
ordenamento do cuidado pesam na saúde do cliente, corroborando para o estabelecimento de
enfermidades e o agravamento de outras. Nessa perspectiva a teoria das NHB de Wanda de
Aguiar Horta contribui para a cientificidade do cuidado de enfermagem determinando
prioridades no Processo de Enfermagem.
O interesse pelo assunto foi despertado ao longo da faculdade, mas especificamente
no estágio de Módulo de Prática Supervisionada em Semiologia, onde foi possível perceber a
importância de realizar uma assistência de enfermagem voltada para as necessidades humanas
básicas do paciente, e de como a abordagem do enfermeiro afeta na recuperação do paciente.
Acreditamos que a presente pesquisa poderá contribuir para o enriquecimento do
conteúdo científico sobre a utilização da teoria das necessidades humanas básicas na
implementação do Processo de Enfermagem, norteando as ações e consequentemente
diminuindo as complicações e impactos na vida dos pacientes. Os profissionais de
enfermagem serão beneficiados, pois os dados produzidos evidenciarão a impossibilidade de
dissociar processo de enfermagem e uso das teorias, com potencial para sensibilização dos
mesmos e das instituições de saúde, para construir estratégias de fortalecimento e capacitação
das equipes quanto à aplicação prática da teoria de enfermagem de Wanda de Aguiar Horta.

 
1.4 OBJETIVOS

1.4.1  Objetivo Geral

● Analisar a produção de conhecimento científico sobre a utilização da teoria das


Necessidades Humanas Básicas de Wanda Aguiar Horta na implementação do Processo de
Enfermagem.

1.4.2  
Objetivos Específicos

● Evidenciar na literatura em qual nível de atenção a saúde a teoria das


Necessidades Humanas Básicas de Wanda Aguiar Horta é mais utilizada para implementação
do Processo de Enfermagem;
● Verificar na revisão literária a percepção dos profissionais quanto à utilização da
teoria das NHB para execução das etapas do Processo de Enfermagem;
● Elucidar na pesquisa bibliográfica estratégias bem sucedidas de aplicação da
teoria das NHB na execução do processo de enfermagem, descritas pelos autores.
2. REFERENCIAL TEÓRICO

 
2.1 TEORIAS DE ENFERMAGEM

Segundo Hickman (2000) a enfermagem importa-se com quatro abstrações; saúde,


ambiente, pessoa e a enfermagem que formam juntos os metaparadigmas que servirão de
alicerce para o surgimento de outros conceitos e teorias no campo da saúde. Conceito é
definido como a expressão na mente de uma realidade, sendo considerado matéria essencial
no desdobramento de novas teorias no campo da enfermagem. As teorias de enfermagem
basearam-se nesses metaparadigmas. A enfermagem está engajada na busca por uma base de
conhecimento que a defina, e como tal lança mão de teorias de enfermagem que apresentam
toda uma sistemática e definições inter-relacionadas capazes de estruturar a assistência.
Conforme Hickman (2000) as ideias que constituem as teorias de enfermagem são
elaboradas a partir de um fenômeno, o que desencadeará percepção de toda uma problemática
e tentativas de explicar, descrever a forma de ação. As teorias representam uma realidade,
uma forma sugestiva de abordar aquela situação, de ter um desempenho menos oneroso. A
enfermeira é colocada em ambiente que necessita do seu trabalho, nessa perspectiva deve
adotar uma postura que saiba identificar qual referencial deve ser utilizado e como deve ser
desenvolvido, se de forma integral ou parcial na sistematização do cuidado.
Segundo Raimondo et al., (2012) a teoria do Déficit do autocuidado de Orem tem
foco no nível de autocuidado que pode ser executado pelo indivíduo, nesse sentido a
enfermagem exerceria papel de suporte na manutenção da saúde somente quando o
autocuidado estivesse prejudicado, essa teórica valoriza as atividades de autocuidado
realizadas pelo paciente.
As teorias de enfermagem que mais se adaptam à saúde primária seriam: Imogene
King com a teoria do alcance dos objetivos e Rosimarie Parse com a teoria que adota o
sistema de desenvolvimento de percepção, fazendo o cliente chegar as conclusões necessárias
para melhorar a saúde, nesse sentido o enfermeiro age como impulsionador de mudanças. No
nível secundário a Teoria de Horta pressupõe a assistência voltada para as necessidades
humanas básicas do paciente determinando o nível de dependência (COREN-BA, 2016).
A teoria do autocuidado de Orem trata da classificação de dependência no
autocuidado e incentivo daquilo o paciente pode fazer. Peplau aborda na teoria das relações
interpessoais a interação paciente/enfermeiro, enfermeiro/família, através do vínculo, visando
esclarecer aspectos do processo saúde doença e a melhoria no desenvolvimento de estratégias
do cuidado eficazes. No nível terciário de assistência à saúde Calista Roy com sua teoria da
adaptação incentiva a mudança por parte do paciente em relação aos aspectos que afetam a
saúde e o desenvolvimento de mecanismos de adaptação que contribuem positivamente no
restabelecimento da mesma (COREN-BA, 2016).

 2.1.1 Teoria das NHB de Wanda Horta

Em conformidade com Marques; Moreira; Nóbrega (2008) Wanda Aguiar Horta teve
como foco três elementos subjetivos na criação da teoria das NHB; o ser enfermeiro prestador
da assistência; o ser cliente com base no individuo, família e comunidade; o ser enfermagem
responsabilidade. O ser humano está passível a desenvolver desequilíbrios que geram
prejuízos na satisfação das necessidades básicas essenciais para manter o estado de equilíbrio.
No modelo de Wanda Aguiar Horta as necessidades foram definidas a partir de João Mohana
como: necessidades de nível psicobiológico, psicossocial e psicoespiritual.
Segundo Silva; Nóbrega; Macedo (2012) as necessidades psicobiologicas
correspondem a: oxigenação, hidratação, nutrição, eliminação, sono/repouso, atividade física,
mecânica corporal, motilidade/locomoção, sexualidade, cuidado corporal, integridade física e
cutâneo mucosa, regulação térmica, regulação vascular, regulação neurológica, percepção
dolorosa. As Necessidades psicossociais incluem: segurança física e emocional, amor,
aceitação, autorrealização, liberdade e participação, comunicação, educação para a
saúde/aprendizagem, autoestima, autoconfiança, autorespeito, atenção e autoimagem. Já as
Necessidades psicoespirituais tratam da religiosidade, espiritualidade e ética.
Segundo Leopardi (2006) as NHB biológicas são as necessidades fundamentais para
manter a hemodinâmica dos seres humanos e organismos vivos em geral, sendo essenciais e
existenciais que estão estritamente ligadas com a manutenção e continuidade da vida. São
elas: oxigenação, nutrição, eliminação, sono e repouso, mobilidade, sexualidade e aspectos
fisiopatológicos. As NHB sociais estão relacionadas a interação com o outro ou com o meio,
tratando de aspectos de convivência, troca de informações, observação, comunicação, sendo o
convívio em sociedade fundamental, o desenvolvimento perpassa pelo meio social e trazem
consigo diferentes papéis de trabalho, relações familiares, atividades sociais, lazer e aspectos
culturais. As NHB espirituais dizem respeito a crença do indivíduo em Deus ou a descrença,
qualquer dessas manifestações podem afetar o paciente, são elas expressão religiosa, conduta
e conflitos étnicos, bem como restrições religiosas.
Para as autoras a enfermagem atuaria conforme a teoria das NHB ao prestar
assistência ao ser humano; prevenindo desequilíbrios e assistindo nas necessidades básicas. A
hierarquia das NHB privilegia a assistência voltada ao atendimento das prioridades e todo o
trabalho da equipe de enfermagem deve ser baseado em conhecimento cientifico
(MARQUES; MOREIRA; NÓBREGA, 2008).
Horta pauta a teoria das NHB no cuidado ao ser humano, assistir o ser humano nas
necessidades básicas afetadas por meio de práticas assistenciais comprovadas pela ciência e
criar meios de recuperação da saúde para tornar o indivíduo independente do auxílio de
enfermagem (MARQUES; MOREIRA; NÓBREGA, 2008).

2.2  PROCESSO DE ENFERMAGEM

De acordo com Mendes; Bastos (2003) o Processo de Enfermagem (PE) é um


método que oferece planejamento e organização da prática assistencial. Seguir um modelo
assistencial garante uma sequência de ações permanentes individualizadas/coletivas no
serviço. O processo de enfermagem como bússola da pratica do trabalho de enfermagem,
serve de estrutura para a tomada de decisões e desperta no profissional o raciocínio sobre o
que realizar quais fatores analisar e mudanças necessárias.
O Processo de enfermagem pode ser aplicado em diversos ambientes, tais como;
ambulatórios de saúde, hospitais, instituições de ensino, empresa, casa, entre outros, desde
que nesse contexto sejam realizadas observações atentas das necessidades dos indivíduos,
julgamento, aplicação do cuidado e evolução (GARCIA; NÓBREGA, 2009).
Segundo Barros; Lopes (2010) o processo de enfermagem possui cinco etapas:
- Coleta de dados (ou histórico): consiste na implementação de forma sistemática
das técnicas para obtenção de dados plausíveis para intervenção no processo/saúde doença do
indivíduo, família, coletividade, incluindo obtenção detalhada da origem da doença;
- Diagnóstico: primeira tentativa de definir o problema, análise de informações,
verificação de forma reflexiva dos fatores de risco e da causa do agravo a saúde, distinção de
informações relevantes, escolha dos diagnósticos que condizem com a situação vivenciada
pelo indivíduo;
- Planejamento: por meio de conhecimento em enfermagem, hábitos e rotinas serão
definidas as intervenções e resultados esperados capazes de mudar a situação denunciada no
diagnóstico;
- Implementação: consiste em por em prática as intervenções escolhidas no
planejamento de forma a programar e controlar as ações de enfermagem para atingir
resultados;
- Avaliação: verificação quanto à rotina de cuidados estabelecida e sucesso nos
resultados esperados e da necessidade de inovar a forma da realização da assistência e
adequar rotina novamente.
Uma das funções do enfermeiro no ambiente de trabalho é a prescrição de
enfermagem, ou seja, cuidados que deveram ser realizados ao paciente em um período de 24
hs, nas prescrições é necessário conter a descrição do procedimento (material a ser utilizado,
como deve ser feito, soluções), o agente executor e o aprazamento. Na avaliação de
enfermagem é verificado se os diagnósticos e as prescrições tiveram o resultado esperado, que
representa a evolução terapêutica do estado hemodinâmico do paciente, essa evolução refere-
se ao estado de saúde do indivíduo e nem sempre representa melhora, por essa característica
após avaliação o enfermeiro está apto a modificar os diagnósticos e prescrições, entretanto
resultados não alcançados implicam que um diagnóstico deve continuar sendo elaborado até a
resolução do problema (COREN SP, 2015).
O processo de enfermagem favorece a saída dos enfermeiros do estado enrijecido de
cuidar para o de trabalho também intelectual, fazer o enfermeiro pensar criticamente sobre a
saúde do cliente e quais cuidados devem ser implementados, é sem dúvidas uma forma de
enaltecer a ciência de enfermagem e melhorar a qualidade da assistência e segurança do
paciente (COREN BA, 2016).

 
2.3 PENSAMENTO CRÍTICO

O pensamento crítico está presente em todas as etapas do PE e necessita ser


exercitado em todos os profissionais de enfermagem, disso depende a eficácia do histórico de
enfermagem na identificação de dados relevantes para a assistência. O indivíduo é visto em
sua totalidade, mas para organizar o cuidado é necessário um marco inicial (COREN - SP,
2015).
Segundo Crossettiet et al., (2009) a enfermagem tem caráter humanístico e ocupa
uma posição social decisiva em diversas e diferentes situações para o bem do cliente. Cada
indivíduo/família e comunidade requerem atenção singular e isso exige do enfermeiro
exercício de pensamento crítico. O raciocínio crítico unido ao conhecimento prévio do
profissional na área de enfermagem promove ações de saúde fidedignas e elevam a qualidade
da assistência. O pensamento crítico é uma habilidade, portanto deve ser adquirida com
intenso aprimoramento de conhecimentos, capacidade de analisar problemas, proporem
soluções e provar eficácia.
O pensamento crítico é uma característica fundamental para o enfermeiro, a atuação
de gestor do cuidar, o coloca de forma intencional na posição de articulador, definindo o tipo
de cuidado, classificando o paciente e prestando assistência, requerem do enfermeiro o
conhecimento de fisiopatologia e do Processo de Enfermagem (COREN BA, 2016).
Segundo Rosa et al., (2009) existem tropeços que diminuem a aceitabilidade do uso
de teorias como o foco em atividades burocráticas em detrimento do raciocínio crítico sobre
determinadas situações de cuidado constitui um dos elementos que tornam as teorias
inaplicáveis, favorecendo a criação de mitos.
Segundo o COREN - SP (2015) cada teoria de enfermagem tem um foco, mas essa
diversidade não é motivo de descrédito, aliás demostra justamente a ação do enfermeiro em
diferentes contextos de atuação (ambientais/institucionais/paciente), cabe ao profissional por
meio do raciocínio critico decidir qual teoria melhor se adapta, bem como a forma de
proceder na assistência.

2.4  IMPORTANCIA DA ASSISTENCIA PAUTADA NO PROCESSO DE ENFERMAGEM

O processo de enfermagem é importante por ser um instrumento capaz de organizar a


assistência, mesmo que o indivíduo não tenha problemas de saúde a aplicação do PE revela
fatores de risco e de bem-estar. É um instrumento intelectual vinculado a relação
enfermeiro/cliente, enfermeiro/família, enfermeiro/coletividade, todas as etapas do PE são
documentadas, servem de validação do serviço da enfermagem, evidenciando seu trabalho,
avaliando o nível de cuidado e consolidando a enfermagem como ciência (COREN - SP,
2015).
Para Diniz et al., (2015) compete ao enfermeiro viabilizar a prática do processo de
enfermagem previsto na resolução do COFEN em ambientes públicos e privados sendo
procedimento obrigatório. O PE confere a assistência da equipe de enfermagem embasamento
científico, contribui para o estabelecimento de metas e incentivo para melhorar a prática
profissional de enfermagem, conduz o cuidado, respalda de forma documental a assistência,
garante autonomia ao enfermeiro, contribui para o reconhecimento do mérito profissional,
possibilita a criação de rotinas e direciona o cuidado a ser realizado em busca de resultados,
determina a organização dos procedimentos a serem implementados a fim de ter eficácia,
permite a avaliação da assistência, constitui base para administração de gastos e comprova a
assistência em auditorias.
O estabelecimento do cuidado de enfermagem como ciência requer do enfermeiro
práticas assistenciais sustentadas em métodos científicos, basear o cuidado em experiências
passadas que comprovam eficácia da abordagem, é um como fazer uma ação preordenada
para o caso do paciente, para cada necessidade humana básica do indivíduo existem condutas
básicas definidas em estudos (COREN BA, 2016).
O PE é um instrumento que compreende 5 etapas e precisa das teorias de
enfermagem para respaldar a execução de procedimentos seja na área curativa, técnica, de
redução de danos ou promoção da saúde no âmbito assistencial gerenciado pelo enfermeiro.
Todas as teorias de enfermagem têm fundamentação, refletem e abrangem os
metaparadigmas: pessoa, ambiente, saúde e enfermagem. A fim de estabelecer comunicação
do que vem a ser o enfermeiro, e o cuidado que deve ser executado pelo mesmo, as teorias de
enfermagem direcionam o entendimento sobre o assunto (COREN SP, 2015).
Segundo Carvalho; Bachion (2009) a sistematização da assistência de enfermagem
não ocorre somente no PE, sendo que protocolos, rotinas, planos de cuidado também são
formas de sistematização, para cada contexto existe um instrumento de organização. O PE
organiza o cuidado prestado pelo enfermeiro, tem como etapas histórico de enfermagem,
diagnóstico planejamento, implementação, avaliação e contribui para dimensionamento de
pessoal e materiais, além de conduzir a assistência.
3 MATERIAIS E MÉTODOS

Foi realizado um estudo de revisão narrativa da literatura, onde o material relevante


sobre o tema foi buscado em manuais e artigos de periódicos, por meio dos sistemas de
informação de busca eletrônica. A revisão literária constitui a análise de material produzido
em livros e artigos com o intuito de construir um material especializado. É um tipo de trabalho
científico que exige do pesquisador a identificação dos autores pertinentes para o tema
escolhido, abrangendo conhecimentos de formações acadêmicas especializadas. Demanda
leitura e releitura de inúmeros materiais para expressar a ideia do autor original. A revisão
literária reconhece o mérito do escritor, o autor como fonte de referência, evidencia o
conhecimento, une autoridades no assunto, destaca definições, instrumentos, conclusões e
discussões dos autores (CRISTANTE; KFURI, 2010).
Os materiais literários foram coletados através do Portal Capes, Biblioteca Virtual
em Saúde, Lilacs. A coleta de dados foi realizada com a utilização dos seguintes descritores:
Enfermagem; Processo de Enfermagem; Necessidades Humanas Básicas. A população foi
composta por 662 referencias encontradas, sendo: BVS 137, Lilacs 64, Portal Capes 438 e a
amostra foi composta por 17 artigos que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão sendo
BVS 08, Lilacs 1, Portal Capes 08.
A pesquisa ocorreu entre os meses de fevereiro a abril de 2018, com base de dados a
partir de materiais acadêmicos relacionados ao tema. Foram considerados como critérios de
seleção da população do estudo: a) Procedência nacional; b) do período de 2008 até 2018; c)
conteúdo relacionado a NHB e PE; d) idioma português. Excluímos os textos repetidos e os
que não traziam o material na íntegra. Para examinar os materiais literários pesquisados,
primeiro foi realizada uma leitura criteriosa dos textos, e em seguida, procedemos a análise do
conteúdo de cada um deles de forma que permitisse identificar a utilização da teoria das NHB
para execução do PE. Os dados foram compilados e analisados a luz da literatura pertinente e
serão apresentados de forma descritiva, tabular e gráfica, a seguir.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Para dar início a análise da literatura, encontra-se abaixo o quadro com o


demonstrativo da amostra do estudo, autoria, título, periódico, ano e resultados principais.

Quadro 1–Demonstrativo em ordem cronológica das produções literárias sobre a utilização da


teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Aguiar Horta na implementação do
Processo de Enfermagem, conforme pesquisa realizada.
Autor Titulo Periódico Ano Resultados
Para sistematizar
o
cuidado prestado

ao paciente que
faz hemodiálise,
foi proposto
nesse estudo
uma ferramenta
que visa
implantar o
processo de
enfermagem.
Elaboração de Mediante analise
um da literatura
e das
instrumento de percepções dos
Acta
OLIVEIRA et al assistência de 2008 enfermeiros que
Paul lidam com
enfermagem pacientes em
Enfermagem hemodiálise foi
na unidade de
percebido
hemodiálise as principais
necessidades
humanas básicas
dos pacientes, os
diagnósticos
mais frequentes e
as devidas
intervenções. Os
pacientes desse
setor
são
internados
somentepara
fazer
hemodiálise,
sendo assim
a etapa
de
avaliação do
enfermeiro ficou
para o final de
toda semana,
para ser base
para o cuidado
na semana
seguinte. No
início da
implantação
percebeu-se
que os
profissionais
tiveram
resistência por
considerar que
era mais um
trabalho que
tomaria o tempo,
mas
os
pesquisadores
tentaram
demonstrar
por meio
de
pequenos
seminários
a importância
da
sistematização, e
como
um
cuidado
padronizado
melhoraria
a assistência
prestada.
O estudo
Sistematização emprega
a
da assistência
sistematização da
de assistência de
enfermagem
enfermagem
baseada no
AMANTE; ROSSETTO; em unidade de Revista Escola modelo
2009 teórico de horta
seSCHNEIDER terapia de Enfermagem
no
intensiva USP hospital
sustentada pela de Brusque
,assim como
teoria de a
taxonomia
Wanda horta NANDA I, a
fase inicial do
estudo foi feita
por meio de
entrevista para
avaliar o
conhecimento da
equipe
de enfermagem,
a seguir foi
demonstrado o
que era a SAE a
partir
de
palestras,
a terceira fase foi
a elaboração
de
materiais
que continham
informações
pertinentes
a SAE de
cada paciente,
esses dados
correspondiam
ao exame físico,
diagnóstico
e
intervenção de
enfermagem.
Todas as etapas
deveriam estar de
acordo com a
NHB
dos
pacientes da UTI
de adultos. No
final do estudo
uma
das
conclusões foi
que a equipe de
enfermagem
da UTI de
adultos sabia
pouco sobre
SAE, mas
mostrou-se
colaborativa com
o estudo, o que
possibilitou
colocar
em
prática a
Sistematização
da Assistência de
Enfermagem.
Teoria Avaliar se o
RODRIGUES; MARIA Cogitare Enferm 2009 manual de
das
necessidades
humanas
básicas: enfermagem de
conceitos um hospital no
Paraná conduzia
centrais sua assistência
descritos em pautada nos
conceitos da
um manual de teoria
enfermagem escolhida pela
instituição. Esse
hospital
escolheu a teoria
das necessidades
humanas básicas
como norteadora
da prática
assistencial de
enfermagem.
O estudo
comparou os
conceitos
descritos no
manual
de enfermagem
referente a NHB
com os conceitos
apresentados em
materiais
científicos sobre
NHB. Os
conceitos
primordiais
da teoria
foram
confrontados
com o manual.
No fim do estudo
a conclusão foi
que o
manual
contemplava os
conceitos
da teoria.
Diante do
cenário em que a
Protocolo de
população vive
assistência de cada vez mais,
Revista surgiu
SANTOS et al enfermagem a 2010
Baiana de a
idosos em alta necessidade de
Enfermagem fazer
um
complexidade protocolo para o
atendimento do
idoso internado
em UTI, buscou-
se
em
referenciais os
problemas
de enfermagem
que levam o
idoso a ser
internado,
posteriormente
foi feita
a classificação
dos problemas
de acordo
com
a teoria
das necessidades
humanas básicas
de Wanda horta,
para
cada necessidade
afetada, foi
elaborado um
diagnóstico pela
terminologia
CIPE
e
intervenções,
resultados
esperados
não
abrangeram o
estudo por se
tratar
de
particularidade
de cada paciente,
devendo o
enfermeiro
determinar
na
assistência. O
protocolo foi
desenvolvido
com o intuito de
prestar uma
assistência
mais holística ao
idoso internado
em
UTI reduzindo
assim seu tempo
de internação e
contribuindo
para o seu
restabelecimento.
SILVA; SOUZA; Sistematização Revista de O estudo foi
2011
FERREIRA realizado no
da assistência Pesquisa de
hospital de
de Cuidado: emergências
clínicas
enfermagem cuidado
e
aos clientes é fundamental cirúrgicas do Rio
de Janeiro na ala
com
de neurocirurgia.
traumatismo A amostra foi
formada por 09
raquimedular pacientes que se
em uma dispuseram a
participar do
unidade estudo.
de O instrumento
de coleta de
neurocirurgia dados possuía
as
necessidades
humanas básicas
em que o
participante
poderia
marcar aquelas
que se
identificavam
com o
seu quadro
clínico, além de
contar
também
com uma
avaliação do
enfermeiro.
Foi realizado
a
identificação
de problemas
de
enfermagem
e posteriormente
ligação com as
necessidades
humanas básicas
destacando os
níveis
afetados.
Determinou-se as
necessidades
humanas
mais prevalentes
na
apuração dos
dados coletados
sendo
a
psicobiologica
no aspecto
motilidade a de
maior
prevalencia .
Descreveu-se
intervenções
de enfermagem
para essa e
demais
necessidades
afetadas.
O estudo traz
uma
reflexão
sobre a
sistematização da
assistência de
enfermagem,
descrevendo
a história da
SAE, a
legislação que
tornou
obrigatório
a implantação do
processo de
Experiências enfermagem
da em ambientes
sistematização públicos
e privados.
da assistência Revista Alguns dados
CAVALCANTE et al., de Universidade 2011 demonstraram
a dificuldade
enfermagem Federal de Santa que os
no Brasil: um Maria enfermeiros
possuem de
estudo
implementar
bibliográfico todas as etapas
do processo de
enfermagem
e
que a
implementação
do processo de
enfermagem
é mais
frequente na
área
hospitalar, a
utilização da
teoria
das necessidades
humanas básicas
com
maior
prevalência para
subsidiar o
processo de
enfermagem. O
estudo traz dados
percentuais e
discute
cada extremo
avaliando
que muitasvezes
a falha em
relação a SAE
comece
justamente no
ambiente
acadêmico, falta
o
entendimento
que o processo
de enfermagem é
de
implantação
obrigatória com
respaldo em lei,
que as
teorias devem
ser
selecionadas de
acordo com tipo
de cuidado que é
exercido
pela equipe e
não
somente porque a
maioria opta por
determinada
teoria.
O estudo foi
realizado em
unidade básica
de saúde da
família, com a
Saberes de participação de
enfermeiros 12 enfermeiras
assistenciais, por
acerca do Revista de
meio
processo de Pesquisa: de
PEREIRA et al., enfermagem a cuidado é 2012 entrevista foram
obtidas
luz do modelo fundamental as
conceitual do online percepções do
enfermeiro sobre
Wanda Aguiar
cada uma das
cinco fases que
compõe o
processo
de enfermagem,
Horta descrição
dos depoimentos

e posterior
confronto com a
literatura
pertinente. Sendo
o estudo
demonstrou que
cada participante
da pesquisa tem
uma percepção
própria do que
seria o processo
de enfermagem e
sua aplicação
mediante a
teoria
de NHB.
Artigo extraído
das informações
presentes em
uma dissertação
de mestrado. O
estudo foi
realizado na
unidade
de terapia
intensiva UTI
de um
hospital
em Porto
Instrumento de Alegre, Rio
coleta de dados Grande do Sul.A
técnica
para pacientes utilizada foi o
BORDINHAO; críticos Revista Gaúcha grupo focal,
2012 contando com a
ALMEIDA fundamentado de Enfermagem participação de 8
no modelo pessoas
de diferentes
conceitual ocupações.
Horta Por meio
de
discussões do
instrumento do
grupo de estudo
do diagnóstico
de enfermagem e
prescrição
informatizada em
relação
as necessidades
humanas básicas,
foi proposto um
novo
instrumento,
a
partir da
reciclagem do
primeiro, foi
elaborado
um instrumento
considerado
completo.

A
pesquisa consiste
na
elaboração de um
histórico
de enfermagem
que refletisse
as
necessidades
humanas básicas
dos
pacientes
internado
em uma UTI
de adultos em
Elaboração de um hospital
de
um
gestão pública, a
instrumento primeira fase da
para coleta de Revista pesquisa
consistiu
dados de Enfermagem 2012 na
SILVA et al.,
paciente UERJ discussão das
etapas que
crítico:
compõe o
histórico de processo de
enfermagem enfermagem,
a segunda
resultou na
escolha da
teoria
das necessidades
humanas básicas
como norteadora
da criação do
histórico e
a confecção do
histórico, e
depois a
validação
do instrumento.
Esse estudo
possibilitou
a implantação
inicial
da
sistematização da
assistência de
enfermagem na
UTI desse
hospital
e
colaborou para a
melhora das
anotações de
enfermagem e da
organização da
assistência.

O estudo foi
realizado em
Belo Horizonte
na UTI de
adultos, a
amostra foi
composta por 44
prontuários,
procedeu-se
a análise
criteriosa por
enfermeiros de
ações
de enfermagem
utilizadas,
Identificação e posteriormente
mapeamento foram apuradas
das ações de retirando
redundâncias,
enfermagem Revista cada ação
SALGADO et al., prescritas para Brasileira de 2012 de enfermagem
foi
pacientes Enfermagem confrontada com
internados em a teoria
de necessidades
uma UTI de
humanas básicas
adultos e com
a taxonomia
NIC de
intervenções.
Procedeu-se
a validação.
Descreveu-se as
124 ações
de enfermagem
de acordocom
a NHB e
as
intervenções
NIC. O presente
estudo subsidiará
o cuidado
em pacientes
internados
em UTI de
adultos
norteando
as
ações de
enfermagem
mais frequentes.
Melhorar o
instrumento de
exame físico de
puérperas e rns
da ala de
maternidade de
um hospital em
Belo Horizonte,
a teoria
escolhida para
embasar a
Roteiro de confecção do
coleta de dados instrumento foi a
teoria
de das necessidades
Enfermagem humanas básicas
em alojamento de Wanda horta,
Revista Escola
SOUZA et al., Anna Nery 2012 por meio de
conjunto: revisão
contribuições bibliográfica
obteve-se o
da articulação instrumento.
de ensino- Procedeu-se a
validação, a
servico
análise, e a
inserção do
mesmo
como ferramenta

de
trabalho
da instituição,
acompanhamento
da utilização do
roteiro de exame
físico do RN e da
puérpera
para
auxiliar
na implantação .
Percepção da O objetivo do
equipe de estudo foi avaliar
enfermagem o ponto de vista
sobre a Revista de profissionais
2012
OLIVEIRA et al implementação Mineira da equipe de
do processo de enfermagem de
Enfermagem Enfermagem um hospital em
em uma Belo Horizonte,
unidade de um os profissionais
hospital que se
universitário dispuseram a
participar do
estudo
responderam a
questionários
sobre a
sistematização
da assistência de
enfermagem. Na
apuração dos
dados foi
possível notar a
dificuldade que
os profissionais
tiveram de
conceituar
Sistematização
da Assistência de
Enfermagem e
Processo de
Enfermagem,
bem como de
dissociar os dois
conceitos; o
desconhecimento
por alguns da
teoria escolhida,
nesse caso teoria
das necessidades
humanas básicas;
complexidade
para os
enfermeiros
recém formados
na redação das
prescrições de
Enfermagem,
enquanto os
profissionais
mais velhos tem
conhecimento
sobre o perfil do
paciente
atendido na
unidade mas não
sabe
sistematizar. No
estudo foi
considerado que
a equipe
necessita ser
capacitada
quanto a SAE, o
processo de
enfermagem, a
teoria escolhida
pela instituição.
Praticar e
descrever o
processo de
enfermagem em
uma puérpera
portadora de
anemia
internada no
hospital escola
de João pessoa
segundo a teoria
das necessidades
humanas básicas,
em um primeiro
momento foi
Assistência de
abordado
enfermagem a as necessidades
uma puérpera Revista da Rede psicobiológicas,
LEITE et al., 2013 psicossociais,
utilizando a de Enfermagem e
teoria de Horta do Nordeste psicoespirituais.
e a CIPE Os diagnósticos
foram definidos
utilizando
a taxonomia
CIPE, e após
foram feitas
intervenções para
cada necessidade
afetada. Foram
elaborados
diagnósticos,
resultados
esperados
e
intervenções. O
estudo concluiu
com a descrição
de que grande
parte
dos
resultados
esperados
da assistência
foram cumpridos
e que a
assistência de
enfermagem
pautada nas
NHB
proporcionou um
cuidado
efetivo para a
paciente.
O estudo visa
melhorar
o atendimento
aos pacientes
submetidos
ao procedimento
de endoscopia
digestiva
alta,
estabelecendo
Protocolo de um protocolo de
acolhimento e cuidados
antes, durante, e
atenção para
após a realização
usuários do
SELHORST; BUB; submetidos a Revista exame,
2014 norteando
GIRONDI endoscopia Brasileira de as ações da
digestiva alta e Enfermage equipe de
enfermagem. A
seus m teoria
acompanhantes das necessidades
humanas básicas,
foi utilizada para
embasar
a necessidade
do
estabelecimento
e
padronização de
enfermagem
para
necessidades dos
pacientes.
Contempla a
parte técnica,
descreve a ação
do enfermeiro,
da equipe de
enfermagem.
A pesquisa
foi
instrumentada no
centro
endoscópico
do hospital
universitário de.
Polydoro Ernani
São Thiago.
O estudo teve
como objetivo
elaborar uma
proposta
de instrumento
para coleta de
dados a luz
da teoria Horta.
O artigo é
proveniente
da tese:
construção e
validação de
um
instrumento para
implementação
Escolares do processo de
hospitalizados: enfermagem
MARQUES; SILVA; em escolares
proposta de
NÓBREGA hospitalizados.
Revista Gaúcha Do
um
de Enfermagem 2016 estudo
instrumento participaram oito
para coleta de enfermeiras
da clínica
dados a luz da
pediátrica do
teoria de hospital
Horta. universitário
Lauro
Wanderley
(HULM).
Foi
elaborado um
instrumento a
partir da revisão
literária que
evidenciava as
NHB pertinentes
para
o
atendimento
de crianças
internadas
em
hospital. O
instrumento foi
submetido ao
crivo dos
enfermeiros
selecionados. A
versão final do
instrumento
foi elaborada
após
análise.
A pesquisa foi
efetuada em
hospital escola
de
Belo
Horizonte na ala
de hemodiálise, a
amostra foi
composta por 42
Contribuição pacientes
em hemodiálise,
da teoria de procedeu-se
Horta para a
análise
crítica dos Revista de
de prontuários
GUIMARÃES et al., diagnósticos Enfermagem 2016 por enfermeiros
de UFPE online especialistas em
que
enfermagem foram
no paciente em identificadas
necessidades
hemodiálise. humanas básicas
afetadas
psicobiológicas e
psicossociais.
Foram
elaborados
diagnóstico
de
enfermagem
a partir
desses problemas
e
posteriormente,
classificação
a luz das NHB
afetadas.
Subconjunto Determinar
terminológico diagnósticos e
CIPE para
pacientes em intervenções
cuidados Acta Paul Enferm 2016 necessárias para
CASTRO ​et al., paliativos com
melhorar a
feridas
tumorais assistência de
malignas
pacientes com
câncer que
possuem feridas
oriundas do
tumor, a
pesquisa
baseou-se na
busca em
referenciais
teóricos sobre
feridas
cancerígenas, em
que os principais
pontos
abordados foram
selecionados e
convertidos em
diagnósticos de
enfermagem
segundo a CIPE,
posteriormente
cada diagnóstico
foi dividido
segundo os
níveis
psicobiologico,
psicossocial e
psicoespiritual
da Teoria de
Necessidades
Humanas
Básicas de
Wanda Aguiar
Horta, depois
foram elaboradas
intervenções de
enfermagem. O
instrumento de
diagnóstico e
intervenção foi
submetido ao
crivo de peritos,
permanecendo
aqueles que
foram
considerados
mais
contundentes
para o manejo de
pacientes
portadores de
feridas
oncológicas, com
a perspectiva de
conforto e não de
cicatrização,
após as correções
necessárias o
instrumento
ficou apto a ser
usado na
assistência ao
paciente
oncológico.
Fonte: Elaborado pela pesquisadora, 2018.

Segundo Silva et al., (2012) a enfermagem exerce influência sobre o processo saúde
doença na perspectiva do cuidado e na organização da assistência. De tal modo, o enfermeiro
assume papel de gestor, ora agente do cuidado, ora administrador das múltiplas demandas do
serviço. Diversos são os fatores que interferem na saúde do indivíduo, sendo estes individuais,
coletivos e ambientais. Tal situação requer habilidades de coordenação para execução da
assistência individualizada e que abranja aspectos que vão além do ponto de vista
psicobiológico. O processo de enfermagem em conjunto com uma teoria fornece a base para
padronização e organização da assistência, contribuindo para cientificidade do cuidado da
equipe de enfermagem.
Houve um período em que a enfermagem se ocupava de atividades meramente
técnicas, onde o pensamento crítico não existia, com o passar do tempo viu-se a necessidade
de documentar práticas positivas e definir bases teóricas para nortear a assistência. Com esse
pressuposto vários enfermeiros desenvolveram conceitos para orientar as ações da equipe de
enfermagem, as teorias de enfermagem. As teorias unidas ao PE servem para desenvolver
planos assistenciais organizados e passivos de documentação (RODRIGUES; MARIA ,2009).
De acordo com Selhorst; Bub; Girondi (2014) no estabelecimento de métodos que
nortearão a assistência, o ser humano deve ser avaliado e tratado de acordo com as suas
prioridades. Guimarães et al (2016) definem que Horta ao estruturar a teoria das NHB usou o
modelo de João Mohana que percebia o ser humano em sua plenitude na união de três níveis:
psicobiológico, psicossocial e psicoespiritual. Com base nesse modelo teórico o enfermeiro
conseguirá assistir o cliente segundo o estabelecimento de necessidades, esse arranjo tem
como objetivo estruturar a assistência de forma a permitir ações da equipe de enfermagem
mais efetivas.
No Brasil, Wanda Horta foi uma das defensoras do PE e da necessidade de
sistematização da assistência, em meados de 1970, teve início a busca pela melhoria do
cuidado, através da implementação do PE, desde então a enfermagem vem tentando se
estabelecer como ciência e ao mesmo tempo prestar assistência de qualidade dispensando o
cuidado com foco no ser humano (CAVALCANTE et al., 2011).
Tabela 1​–Distribuição dos artigos segundo o tipo de estudo realizado pelos autores da
amostra.
Tipos de estudo n %
Exploratória com abordagem 03 18
qualitativa
Exploratório descritivo com 03 18
abordagem quantitativa
Descritivo
​02 ​11
Revisão integrativa
02 11
Convergente assistencial
01 06
Estudo de caso
01 06
Quanti-qualitativa
01 06
Metodológica
01 06
Descritivo exploratório
01 06
Pesquisa ação
01 06
Longitudinal prospectivo tipo
01 06
coorte

Total 17 100
Fonte: ​Elaborado pela pesquisadora, 2018.
Na tabela 1, temos os tipos de estudos mais utilizados nos artigos que compuseram a
amostra que foram respectivamente: exploratória com abordagem qualitativa 18% (n=3),
exploratório descritivo com abordagem quantitativa 18% (n=3) e descritivo com 11% (n=2)
dos estudos.
De acordo com Fonteless et al (2009) a pesquisa exploratória consiste na
aproximação do pesquisador com o trabalho desenvolvido, possibilitando o maior
entendimento e contextualização do tema a ser pesquisado, favorecendo o entendimento sobre
o tema. Podendo ter abordagem qualitativa ou quantitativa, sendo que a qualitativa parte da
análise aprofundada de um tema sem mensurar termos numéricos, consiste no detalhamento
minucioso, enquanto a quantitativa traz dados estatísticos e utiliza elementos gráficos para
mensuração dos objetivos.
Segundo Gerhardt; Silveira (2009) A pesquisa qualitativa difere da quantitativa. Essa
se pauta na rigidez do método e preza pela coleta e exposição de dados de forma precisa,
somente admite dados objetivos, utiliza instrumentos estatísticos com população e amostra
bem definidos, não trabalha na descrição minuciosa de conceitos. Aquela se ocupa do
aprofundamento do tema e se pauta em dados subjetivos, esmiúça cada conceito, é um tipo de
abordagem que procura novas percepções do objeto pesquisado. As pesquisas exploratórias
envolvem revisão de literatura, estudo de caso e entrevista a fim de situar o pesquisador no
tema e torna-lo conhecedor de seus conceitos.
Tabela 2- Demonstrativo dos níveis de atenção à saúde que mais utilizaram a teoria das
Necessidades Humanas Básicas de Wanda Aguiar Horta para implementação do Processo de
Enfermagem, segundo pesquisa realizada.
Níveis de atenção à saúde n %
Atenção terciaria 14 88
Atenção secundaria 01 06
Atenção primária 01 06

Total 16 100
Fonte: ​Elaborado pela pesquisadora, 2018.
Conforme ilustrado na tabela 2, através da leitura e releitura dos artigos detectou-se
que o uso da Teoria das Necessidades Humanas Básicas para implementação do Processo de
Enfermagem no Brasil está direcionado para o nível de atenção terciária, mais
especificamente para o cuidado no âmbito hospitalar, mostrando uma porcentagem de 88%
(n=14). Ainda assim existem publicações sobre experiências da Teoria das NHB para
implementação do PE no nível secundário e primário, correspondendo ambas respectivamente
a 6% (n=1) cada uma, constando- se assim que no nível secundário e primário o uso da teoria
NHB na aplicação do PE foi pouco citado. Justifica-se o total de 16 nessa tabela em
detrimento da amostra ser composta por 17 artigos pelo fato de um artigo não especificar o
nível de atenção à saúde.
Segundo Cavalcante et al., (2011) há tempos a questão da implementação do
processo de enfermagem em ambientes públicos e privados entrou no cotidiano dos
profissionais de enfermagem do Brasil. Todavia mesmo diante dessa obrigatoriedade, o
processo de enfermagem vem sendo implantado com maior frequência no nível de atenção
terciário. Essa diferença tem razões culturais, não é simples mudar o modelo de assistência, o
desconhecimento somado à grande demanda de pacientes produz no enfermeiro uma visão
pessimista do processo de enfermagem, a implementação depende muito da vontade do
enfermeiro em sistematizar a assistência em qualquer nível de atenção à saúde, garantindo o
cuidado científico.
Os autores citam ainda para a atenção primária a falta de consciência da
obrigatoriedade da sistematização da assistência. O Ministério da Saúde estimula a saída do
padrão hospitaleiro para um de promoção da saúde desde 1994, entretanto o mesmo ainda
prevalece. O PE é o instrumento que organiza a assistência em todos os níveis de atenção,
notamos também que quanto o PE é executado na Atenção primária a maioria dos enfermeiros
se pauta na teoria das NHB de Wanda Horta.
Para Amante; Rossetto; Schneider (2009) é importante que o Processo de
Enfermagem seja usado conjuntamente com uma teoria, essa harmonia favorece a assistência,
reduzindo o tempo de permanência em enfermarias, contribuindo para o cuidado holístico,
com menos gastos econômicos, incentivando ainda o trabalho em equipe, além de ser base
para o atendimento específico e pertinente para o cliente. O Processo de Enfermagem
utilizado na perspectiva de uma teoria concede ao enfermeiro liberdade para ser um propulsor
de transformações na dinâmica do serviço, ser agente ou, mais do que isso, ser capaz de criar,
articular e optar pelo direcionamento da assistência, assim se faz necessário que as fases do
PE sejam amplamente conhecidas pela equipe de enfermagem (OLIVEIRA et al, 2008).
Tabela 3-​ Demonstrativo da percepção dos profissionais quanto à utilização da teoria das
NHB para execução das etapas do Processo de Enfermagem, segundo pesquisa realizada.
Percepção profissional n %
Cuidado integral 10 60
Cuidar técnico científico 03 18
Considera importante 02 11
Prioriza necessidades 02 11

Total 17 100
Fonte: ​Elaborado pela pesquisadora, 2018.
Na tabela 3 constatamos que os profissionais que compõe a equipe de enfermagem
consideram que a teoria das Necessidades Humanas Básicas fornece subsidio para o cuidado
integral na implementação do PE, correspondendo a 60% (n=10) da amostra seguida da
percepção que serve como referencial para o cuidado técnico cientifico citada por 18% (n=3),
sucessivamente os profissionais consideram a teoria importante na implementação do PE e
que a mesma prioriza necessidades determinando a assistência de enfermagem para (n=2) 12
% da amostra.
Em concordância com os resultados da pesquisa Guimarães et al (2016) afirmam
que um dos fatores que motivam o uso da Teoria das Necessidades Humanas Básicas de
Wanda Aguiar Horta é a capacidade de prover referencial científico para o exercício do
cuidado singularizado em que são abordadas os níveis psicobiológicos, psicossocias e
psicoespirituais de forma dinâmica, além de possibilitar a elaboração de planos de cuidado
individual, viabiliza a identificação das necessidades de saúde, define qual nível é mais
atingido em determinado caso e serve de base para intervenções resolutas. A implementação
do PE depende da escolha de uma teoria que demostre a visão da equipe e traduza o tipo de
assistência prestada.
Marques; Silva; Nóbrega (2016) referem que a assistência pautada na teoria das
necessidades humanas básicas permite a visualização do ser humano como um todo nos níveis
psicobiologico, psicossocial, psicoespiritual, onde valoriza-se cada parte da pessoa, para uma
prestação de assistência de enfermagem continua e eficiente, identificando problemas que vão
além do biológico e que afetam diretamente a recuperação. Percebemos que a teoria NHB
constitui um referencial teórico seguido por muitas instituições e profissionais de
enfermagem.
Segundo Leite et al., (2013) a teoria das NHB tem como desígnio o ser humano em
sua universalidade, analisa a dependência do sujeito, sendo condição imprescindível para a
sobrevivência e equilíbrio nos níveis psicobiológico, psicoespiritual e psicossocial, ofertando
meios para o que o paciente consiga dentro do possível exercitar a autonomia e ser agente no
cuidado. Para Guimarães et al., (2016) a escolha da teoria das necessidades humanas básicas
na implementação do Processo de Enfermagem é motivada pela teoria abranger o ser humano
além do ponto de vista biológico. Há muito tempo, a medicina tem tratado o paciente com
foco na patologia apenas, nesse contexto quando a enfermagem traça o plano de cuidado
dando atenção a aspectos holísticos consegue atender uma gama de outros possíveis agentes
lesivos que outrora eram negligenciados.
Tabela 4-​ Demonstrativo das estratégias bem-sucedidas de aplicação da teoria das NHB
na execução do processo de enfermagem, segundo pesquisa realizada.
Estratégias identificadas n %
Plano assistencial PE 08 50
Instrumento coleta de dados 05 32
Protocolo 02 12
Manual 01 06

Total 16 100
Fonte: ​Elaborado pela pesquisadora, 2018.
Na tabela 4 temos as estratégias bem sucedidas de aplicação da teoria das NHB na
execução do processo de enfermagem, sendo que a mais realizada é implantar um plano
assistencial para realizar as fases do processo de enfermagem, identificada em 50% (n=08),
seguida da elaboração de um instrumento para coleta de dados 32% (n= 05), criar um
protocolo para nortear o cuidado ao paciente submetido a um exame invasivo 13% (n=2),
construção de um Manual que especifique a teoria de enfermagem utilizada, correspondendo
a 06% (n=1). Justifica-se o total de 16 em detrimento da amostra ser composta por 17 artigos
pelo fato de que um material não citou nenhuma estratégia.
Corroborando com os resultados da presente pesquisa Rodrigues; Maria (2009)
consideram importante o uso do referencial teórico para basear as ações da equipe de
enfermagem, por contribuir para o uso de registro e padronização da assistência. O processo
de enfermagem se constitui num plano assistencial, por unir o exercício de Enfermagem com
teorias, embarcando os conceitos centrais do cuidado técnico/científico para a vivência da
unidade em que é instrumentalizado. A implementação do PE é tão essencial que é
caracterizado como um cuidado elementar, que deve ser posto em prática onde tiver a
presença do enfermeiro.
Segundo Santos et al., (2010) a elaboração de um protocolo de assistência voltado
para a saúde do idoso em unidade de terapia intensiva foi benéfico por constituir ferramenta
de trabalho necessária para o cuidado individualizado, menos dispendioso e com maior
perícia. Os problemas encontrados foram elencados a luz da teoria de Horta e intervenções de
enfermagem foram padronizadas para cada circunstância.
A teoria das NHB serve de arcabouço teórico para elaboração de instrumento de
coleta de dados, ao descrever o ser humano em sua totalidade, aponta aspectos
hemodinâmicos afetados pela ação da patologia, fornece ao enfermeiro subsídio para o
estabelecimento de conduta. De tal modo que possibilita a prática do cuidado amplo, em que
todas as necessidades do paciente possuem representatividade e devem ser manejadas ao
longo da assistência (LEITE et al.,2013). De acordo com Bordinhao; Almeida (2012) a
utilização da teoria das NHB para a elaboração de um instrumento de coleta de dados é
indicada por permitir a assistência individualizada, favorecer a coleta de dados no exame
físico, facilitar a documentação e a tomada de atitude por parte do enfermeiro na determinação
das fases seguintes que compõe o processo de Enfermagem.
Souza et al (2012) explanaram que num estudo Convergente assistencial cujo
objetivo era melhorar o instrumento de exame físico de puérperas e recém nascidos da ala de
maternidade de um hospital em Belo Horizonte por meio de uma reunião foi escolhido a teoria
das NHB para construção de um instrumento de coleta de dados para a puérpera e para o RN,
nessa perspectiva a equipe de enfermagem optou pela teoria por discriminar os aspectos
biológicos, sociais e espirituais dos pacientes, permitindo um exame físico documentado e
capaz de basear as ações da equipe de enfermagem. Com relação a construção de um manual
citado por 06% (n=1) da amostra, Rodrigues; Maria (2009) explicam que o mesmo deve
conter as conceituações da teoria de Enfermagem escolhida pela instituição, devendo estar
claro para toda a equipe de enfermagem o modelo teórico adotado para condução do
atendimento naquele setor.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao concluir a pesquisa, inferimos que a teoria das necessidades humanas básicas tem
se mostrado um ótimo referencial teórico na implementação do processo de Enfermagem na
organização da assistência em ambientes públicos e privados. O estudo abrangeu uma parte
do que a citada teoria proporciona ao ser utilizado juntamente com o processo, considerando
aspectos que vão desde a percepção dos profissionais, ao nível de atenção que mais utilizam
esse marco conceitual.
Notamos que a elaboração do histórico de enfermagem, diagnósticos e intervenções
de enfermagem a partir da teoria das NHB tem proporcionado a organização da assistência de
enfermagem a partir das necessidades reais dos pacientes, possibilitando o levantamento dos
problemas mais contundentes para determinado paciente, traçando prescrições para problemas
reais e contextualizados. O nível de atenção que mais utilizou essa teoria na execução do
processo de enfermagem foi o terciário, os profissionais percebem que esse referencial teórico
proporciona um cuidado integral e como estratégia bem-sucedida de utilização da mesma, foi
evidenciado a elaboração de planos assistenciais de cuidado.
O Processo de Enfermagem é um método científico que tem caráter dinâmico com
vista a aproximar a assistência técnica da necessidade atual do cliente, organizando o cuidado
com dados coletados a partir do exame físico realizado na admissão e avaliação diária
realizada pelo enfermeiro. Ao ser implementado baseado na teoria NHB contribui
significativamente para o cuidado individualizado e resoluto, ao prover dados para
diagnóstico e intervenções com acurácia e eficácia.
Sugere-se a realização de outras pesquisas com relação a utilização da teoria das
necessidades humanas básicas na implementação do processo de enfermagem, haja vista que o
estudo não abrange todos os conceitos envoltos da teoria e do Processo de Enfermagem.
Espera-se ainda que a pesquisa desperte interesse dos profissionais e acadêmicos quanto a
temática trabalhada, implementando a divulgação de experiências científicas de sua
utilização.
 
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