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ROCHA, Eduardo Gonçalves.

Sujeito de direito e subjetividade: reflexões críticas


sobre o constitucionalismo democrático. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2014.

- “O científico não pode mais ser pensado sem o ingrediente humano e dissociado da
história que o acompanha”(ROCHA, 2014, p. 13).

“Uma das consequências da acepção do senso comum sobre as categorias é mantê-las


estanques, sendo a subjetividade a essência interna e a objetividade a realidade dada.
Inexiste o diálogo entre ambas as dimensões. Como resultado, a interação entre elas é
conflitiva, dando-se por meio da oposição. Para se aprender a objetividade, deve-se
eliminar o subjetivo” (ROCHA, 2014, p. 17).

“Ambas as dimensões constituem-se dialogicamente e transformam as realidades. Falar


que o homem é produtor do mundo e que o mundo produz o homem é dizer que o
afetivo , o oniríco, o fantástico também são elementos do que se chama objetividade. Da
mesma forma, uma realidade que se coloca como objetiva também é um dos elementos
constitutivos do onírico, do fantástico, do afetivo. O ideal de pureza epistemológica que
distancia o real do afetivo é afastado. A subjetividade é histórica, a objetividade também
é subjetiva”. (ROCHA, 2014, p. 20)

“Compreende-se, assim, que isolar o objetivo do subjetivo é um equivoco, pois como


produções humanas são históricas e relacionam-se complexamente. Toda produção
humana tem de levar em conta o corpo que a gera, assim como esse é marcado pela
sociedade em que está inserido. Não à toa, não é apenas precária e paradigmática, mas é
também afetiva, pois é humana.” (ROCHA, 2014, p. 20)

“A razão só se produz quando o corpo fornece o material” (ONFRAY, 1999, p. 30).

ONFRAY, M. A arte de ter prazer: por um materialismo hedonista. Tradução Mônica


Stahel. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

“Se a razão é produção humana, não pode negar a maquina que lhe dá suporte e cria.”
(ROCHA, 2014, p. 20)

“O rigor lógico sempre está imerso nas águas turvas das experiências existenciais, ou
seja, um corpo em guerra, em ebulição, ilógico e volátil que oferece resistência aos
momentos de estabilidade chamados de razão e consciência (MORIN, 2010, p. 559-
563). São as contradições, os afetos que possibilitam o pensar, que se apresenta como
coerência, escondendo sua origem (ONFRAY, 1999, p.49)”.

O pensamento “[...] é um produto da carne que sofre e que registra as menores vibrações
da existência, resulta de um compromisso com forças que dinamizam o organismo com
a finalidade de evitar a fratura, a queda, a loucura, o desequilíbrio” (ONFRAY, 1999, p.
49)
“A subjetividade é constituída é constitutiva do sistema real, cabendo ao conhecimento
mais que a posse do contemplativo, mas também a dimensão do criativo, do novo”
(ROCHA, 2014, p. 23)

Restrepo (1998, p. 36) define o sujeito crítico como aquele que está “[...] disposto a dar
a volta em suas construções simbólicas sem temor de cair no absurdo”.

RESTREPO, L. C. O direito à ternura. Tradução de Lúcia M. Endlich Orth. Rio de


Janeiro: Vozes, 1998.

Bezerra da Silva

A epistemologia moderna dedicou substanciais esforços para produzir um onhecimento


objetivo que não tivesse influência da subjetividade; vale dizer, um sistema de verdades
que não perpassasse o sujeito, que ficasse imune as emoções e o sentir. Este trabalho
defende exatamente o contrário, todo conhecimento é indissociável do subjetivo.

A modernidade vem conseguindo impor-se sobre outras formas de vida tradicional em


razão do grande poder gerado por suas instituições, devendo destacar o estado-nação e a
produção capitalista. Nenhuma outra forma social tem conseguido contestar esse poder.
(GIDDENS, 1991, P. 173)

As consequências da modernidade

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