- “O científico não pode mais ser pensado sem o ingrediente humano e dissociado da
história que o acompanha”(ROCHA, 2014, p. 13).
“Se a razão é produção humana, não pode negar a maquina que lhe dá suporte e cria.”
(ROCHA, 2014, p. 20)
“O rigor lógico sempre está imerso nas águas turvas das experiências existenciais, ou
seja, um corpo em guerra, em ebulição, ilógico e volátil que oferece resistência aos
momentos de estabilidade chamados de razão e consciência (MORIN, 2010, p. 559-
563). São as contradições, os afetos que possibilitam o pensar, que se apresenta como
coerência, escondendo sua origem (ONFRAY, 1999, p.49)”.
O pensamento “[...] é um produto da carne que sofre e que registra as menores vibrações
da existência, resulta de um compromisso com forças que dinamizam o organismo com
a finalidade de evitar a fratura, a queda, a loucura, o desequilíbrio” (ONFRAY, 1999, p.
49)
“A subjetividade é constituída é constitutiva do sistema real, cabendo ao conhecimento
mais que a posse do contemplativo, mas também a dimensão do criativo, do novo”
(ROCHA, 2014, p. 23)
Restrepo (1998, p. 36) define o sujeito crítico como aquele que está “[...] disposto a dar
a volta em suas construções simbólicas sem temor de cair no absurdo”.
Bezerra da Silva
As consequências da modernidade